EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

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ALFENAS, SÁBADO, 01 DE FEVEREIRO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 2952 Esta edição: 16 páginas Opinião....................... 2 e 3 Cidade...................... 3 a 8 Polícia..............................9 e 10 Esporte..........................11 e 12 Variedades...................... 13 Geral ......................... 14 a 16 Editais.............................. 16 Taxistas do ponto da praça Getúlio Vargas re- clamam da falta de árvo- res e consequentemente de sombra. Eles afirmam que desde a retirada das plantas doentes da espécie fícus, não houve replantio. A sugestão é que sejam plantadas mudas já altas, para acelerar o processo de Milhares de alunos voltam às aulas em Alfenas na próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Não houve mudanças significativas na grade curricular, mas em outros setores, sim. A principal foi aceitar a matrícula de crianças nascidas até 30 de junho na série correspondente a esta idade. Na rede municipal o ano letivo começa com alterações na direção de algumas es- colas, volta de especialistas de Educação para as unidades de ensino e reforço na equipe pedagógica. Deverá haver concurso público este ano para professor de nível 1, especialista e auxiliar de desenvolvimento humano. Já estão na cidade também milhares de estudantes universitários que estarão iniciando ou dando continuidade aos cur- sos superiores na UNIFENAS e também na Unifal. CIDADE - PÁG. 4 O nível de água do lago de Furnas, embora bem acima do alcançado no ano passado, está causan- do preocupação aos em- presários com atividades ligadas ao turismo. Em- bora em vários pontos, a queda da cota ainda não seja muito sentida, todos estão assustados porque este nível está descendo todos os dias. Há vários setores que dependem da água do lago. É o caso de hos- pedagem, alimentação, pesca, passeios e esportes náuticos. Alguns turis- tas desistem de ficar na região à simples con- templação do lago seco. Outros ainda não per- ceberam a gravidade da situação, já que há muitos trechos onde a água não parece estar com nível tão baixo. CIDADE - PÁGS. 6 E 7 Nível do lago de Furnas causa preocupação Dia a dia a água do lago vai recuando, afastando os visitantes Aulas começam na segunda-feira Penúltima rodada pode definir classificados para semifinal de Master ESPORTE - PÁG. 11 Copão de Futsal começa na próxima terça-feira Morreu na quinta, dia 30, o engenheiro civil Eduardo Engel (FOTO). Defensor de políticas sociais, ambientais e eco- nômicas para o lago de Furnas, ele integrava vários comitês e asso- ciações. CIDADE - PÁG. 7 Mosconi acerta apoios em Alfenas O deputado estadual Carlos Mosconi se encon- trou com lideranças de di- versos partidos de Alfenas e obteve apoio para sua pré- candidatura a deputado federal. PSDB, DEM, PPS e PP vão apoiá-lo. CIDADE - PÁG. 5 Morre engenheiro Eduardo Engel Venício Scatolino Venício Scatolino Taxistas pedem mais árvores para a praça Nem a cobertura improvisada garante a necessária sombra aos taxistas rearborização. O secretário de Agricul- tura e Meio Ambiente John Strauss afirma que no iní- cio de fevereiro os jardins da praça começarão a ser preparados para receber novas árvores. A espécie ainda não foi escolhida. CIDADE - PÁG. 5 Número de roubos aumenta na cidade CIDADE - PÁG. 9 Venício Scatolino

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*Aulas começam na segunda-feira; *Penúltima rodada pode definir classificados para semifinal de Master; *Copão de Futsal começa na próxima terça-feira; *Nível do lago de Furnas causa preocupação; *Mosconi acerta apoios em Alfenas; *Taxistas pedem mais árvores para a praça; *Morre engenheiro Eduardo Engel; *Número de roubos aumenta na cidade;

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ALFENAS, SÁBADO, 01 DE FEVEREIRO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 2952

Esta edição:16 páginas

Opinião.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 e 3 Cidade... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 a 8Polícia..............................9 e 10Esporte..........................11 e 12Variedades.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13Geral.........................14 a 16Editais..............................16

Taxistas do ponto da

praça Getúlio Vargas re-

clamam da falta de árvo-

res e consequentemente

de sombra. Eles afi rmam

que desde a retirada das

plantas doentes da espécie

fícus, não houve replantio.

A sugestão é que sejam

plantadas mudas já altas,

para acelerar o processo de

Milhares de alunos voltam às aulas em Alfenas na próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Não houve mudanças significativas na grade curricular, mas em outros setores, sim. A principal foi aceitar a matrícula de crianças nascidas até 30 de junho na série correspondente a esta idade.

Na rede municipal o ano letivo começa com alterações na direção de algumas es-colas, volta de especialistas de Educação para as unidades de ensino e reforço na equipe pedagógica. Deverá haver concurso público este ano para professor de nível 1, especialista e auxiliar de desenvolvimento humano.

Já estão na cidade também milhares de estudantes universitários que estarão iniciando ou dando continuidade aos cur-sos superiores na UNIFENAS e também na Unifal. CIDADE - PÁG. 4

O nível de água do lago de Furnas, embora bem acima do alcançado no ano passado, está causan-do preocupação aos em-presários com atividades ligadas ao turismo. Em-bora em vários pontos, a queda da cota ainda não seja muito sentida, todos estão assustados porque este nível está descendo todos os dias.

Há vários setores que dependem da água do lago. É o caso de hos-pedagem, alimentação, pesca, passeios e esportes náuticos. Alguns turis-tas desistem de fi car na região à simples con-templação do lago seco. Outros ainda não per-ceberam a gravidade da situação, já que há muitos trechos onde a água não parece estar com nível tão baixo.

CIDADE - PÁGS. 6 E 7

Nível do lago de Furnas causa preocupação

Dia a dia a água do lago vai recuando, afastando os visitantes

Aulas começam na segunda-feira

Penúltima rodada pode defi nir classifi cados para semifi nal de Master

ESPORTE - PÁG. 11

Copão de Futsal começa na próxima terça-feira

Morreu na quinta, dia 30, o engenheiro civil Eduardo Engel (FOTO). Defensor de políticas sociais, ambientais e eco-nômicas para o lago de Furnas, ele integrava vários comitês e asso-ciações.

CIDADE - PÁG. 7

Mosconi acerta apoios em Alfenas

O deputado estadual Carlos Mosconi se encon-trou com lideranças de di-versos partidos de Alfenas e obteve apoio para sua pré- candidatura a deputado federal. PSDB, DEM, PPS e PP vão apoiá-lo.

CIDADE - PÁG. 5

Morre engenheiroEduardo Engel

Venício Scatolino

Venício Scatolino

Taxistas pedem mais árvores para a praça

Nem a cobertura improvisada garante a necessária sombra aos taxistas

rearborização.

O secretário de Agricul-

tura e Meio Ambiente John

Strauss afi rma que no iní-

cio de fevereiro os jardins

da praça começarão a ser

preparados para receber

novas árvores. A espécie

ainda não foi escolhida.

CIDADE - PÁG. 5

Número de roubos aumenta na cidade

CIDADE - PÁG. 9

Venício Scatolino

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Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

2Editorial

Jornal dos Lagos

Impresso em offset, na Arte Gráfi ca Atenas Ltda

Publicação da UNIFENAS. Órgão ofi cial de publicações de editais do Fórum de Alfenas.

EDITOR: Valdir Cezário - Reg. 6.321 - DRT-MG - EDITORAÇÃO GRÁFICA: Paulo Henrique Corsini. REDAÇÃO E PUBLICIDADE: Rua Bias Fortes, 191 -

Centro - CEP: 37.130-000 - ALFENAS-MG TELEFAX: 35 3299-3878 PUBLICIDADE (fone): 35 3299-3892. Home page: www.jornaldoslagos.com.

br - e-mail: [email protected]

*** As idéias e os conceitos emitidos em artigos assinados

não representam necessariamente a opinião deste jornal,

sendo de exclusiva responsabilidade dos autores ***

RONALDO SABÓIA, Compositor intér-prete e instrumentista - Alfenas – MG

E-mail: [email protected]

PADRE HOMERO HÉLIO DE OLIVEIRA, pároco da paróquia de

Nossa Senhora de Fátima

Em 2014, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB vai pro-mover a Campanha da Fraternidade sobre o tema de tráfico de seres humanos. No mês de julho o Papa esteve na ilha de Lampedusa, onde aportam numerosos prófugos da miséria e da violência, procedentes da África de outras partes do mun-do. Na ocasião o Papa denunciou o tráfico de pessoas como atividade ignóbil, uma vergonha para a socie-dade que se diz civilizada. Diante da indiferença e falta de ação de muitos governos, o Papa conclamou a todos à superação do que ele chamou: “globalização da indiferença”.

O Brasil conviveu durante sécu-los com a escravidão de africanos, traficados e comercializados como “coisa” em um mercado vergonhoso.

Tráfi co de pessoas: ‘globalização da indiferença’

Foram séculos necessários para que

o tráfi co e escravidão fossem abo-

lidos e proibidos. Mas o problema

voltou em uma forma bem con-

temporânea, bem mais difundida

e grave, envolvendo organizações

e redes nacionais e internacionais.

Atualmente o tráfi co de pessoas é

praticado em vista de vários âm-

bitos da economia, como, trabalho

doméstico, exploração sexual, ado-

ção e comercialização de órgãos. As

vítimas geralmente são atraídas por

promessas mirabolantes, através de

hábeis e convincentes aliciadores,

com boa proposta de emprego e

renda. Sobremaneira doloroso é o

tráfi co de criança e adolescentes.Como está sendo enfrentada essa

dolorosa chaga social? Sabemos que

as primeiras iniciativas se deram somente a partir da segunda meta-de do século 20, de modo especial na Organização Internacional do Trabalho e na ONU. Em 1999 foi realizada a Convenção de Palermo contra o crime organizado interna-cionalmente, adotada pelo Brasil somente em 2006. Desde 2008 o Brasil tem o seu Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

A nossa esperança é de que a Campanha da Fraternidade 2014 se-ja uma boa ocasião para uma tomada de consciência mais ampla sobre as dimensões e gravidade do problema.

Que sejam suscitadas iniciativas e decisões para enfrentar essa ver-gonhosa chaga social em nosso País.

Na próxima segunda-feira, dia 3, começa o ano

letivo 2014. São milhares de estudantes de todas

as idades retornando às aulas, desde a educação

infantil até a universidade. É sempre bom ver a

cidade se animar com a energia efervescente dos

estudantes. Eles ocupam não apenas as escolas,

mas as ruas, praças, clubes e outros espaços pú-

blicos também.

A cidade adquire um novo ritmo. Há mais

professores, especialistas e demais profi ssionais

da área circulando pela cidade. O movimento de

um modo geral aumenta consideravelmente. Há

mais gente a pé, de carro, de transporte público,

na cidade e no campo.

As escolas já estão preparadas para iniciar as

aulas. Elas vão recepcionar os alunos e terão muito

o que fazer neste ano especial de Copa do Mundo

de futebol e eleições gerais. Aliás, certamente estes

dois assuntos serão temas de projetos variados em

todos os segmentos de ensino.

Além disso, há a expectativa de um mês inteiro

de férias por causa da Copa do Mundo, entre 11 de

junho e 11 de julho. Professores e demais profi s-

sionais estarão bem ocupados, mas as novidades

tornarão o ano mais instigante para os alunos.

Alunos ainda mais jovens estarão nas escolas.

Trata-se de uma lei aprovada no ano passado, que

permite a entrada no sistema de ensino de pessoas

com aniversário até 30 de junho na série corres-

pondente a idade. Se isto será bom ou ruim para

as crianças, só o tempo dirá, mas não deixa de ser

uma novidade.

Além disso, elimina o drama encenado todos

os anos, em que muitos pais queriam ter a opção

de matricular os fi lhos na série que consideravam

mais adequada, mas para isto muitas vezes tinham

até de recorrer à Justiça.

Para os mais velhos também há oportunida-

des. Nada menos que três escolas municipais vão

novamente oferecer a EJA (Educação de Jovens e

Adultos) no segmento de 6º ao 9º anos. Os que irão

cursar o Ensino Médio nesta modalidade também

poderão fazê-lo na escola estadual Coronel José

Bento.

Há mais salas, mais vagas, mais livros e mais

professores. E tudo isto estará funcionando a partir

da próxima segunda-feira.

Ano letivo 2014

Que o Brasil é o país do modismo, das criações malucas, pirotécnicas e momentâneas com frases, gestos, más ideias que não aspiram e não levam a nada; das febres que poluem gêneros, tradições culturais e costu-mes populares! Isso eu e mais uma leva de pessoas na humanidade já sabíamos. Agora, o que não dá para aguentar, digerir e assistir são os meios de comunicação, principal-mente os televisivos, explorar essas manchas sociais de forma maciça, somente esperando o lucro e nada mais. Sim, preocupando com dinhei-ro onde os lucros contribuem para produções ridículas e miseráveis, alimentando a mente de leigos, transformando-os num bando de imbecis.

Desculpe-me a franqueza, mas sou obrigado a dissertar sobre isso de forma incisiva, franca e fi rme, pois há décadas venho observando o comportamento das pessoas de modo geral, e tenho percebido o mal que essa mídia tendenciosa tem causado a toda a sociedade. Vale dizer que tenho dado maior enfo-que e atenção especial para a classe jovem e confesso que tenho me de-

Até onde vai?cepcionado bastante. Isso, porque vejo, por um lado, jovens com toda energia, cheios de vida e vibrações, buscando razão para todos e, sobre-tudo, querendo mudar as coisas, e se possível parte do universo. Mas, por outro lado, vejo a maioria dos jovens - grande maioria mesmo - de ‘transvirtuados’. Sim, eu disse ‘trans-virtuados numa cibernice sem fi m’. Eu, de forma audaciosa, particular-mente, tomo aqui a ousadia de criar essas palavras, mas esta foi a forma que encontrei para entender o que se passa na cabeça dessa juventude. Isso, numa tomada geral, é o que vejo nos jovens nos dias de hoje. Eles se deixam levar pela era cibernética; tudo que está na internet parece que vira lei e ordem; tudo se resume e se resolve na internet, nos sites virtuais. Por lá já se decide tudo o que fazer: para onde ir, como e com quem se deve ir e por aí vai.

Então, é justamente aí que cabe a pergunta: até onde vai? Até onde vai tanta liberdade misturada com libertinagem. Vejam a última moda na internet, entre jovens, agora, são os tais ‘rolezinhos’. Poxa vida, mas quanta idiotice?! Sim, espero que

quem teve a brilhante ideia de criar essa bobagem de ‘rolezinho’, passeio no shopping, agora tenha o bom sen-so de criar algo que separe o joio do trigo. Se bem que não sei se há joio ou trigo nessa joça de ‘rolezinho’. A verdade é que por onde passa esta onda de ‘rolezinho’ o povo fi ca de cabelo em pé, principalmente os comerciantes, com medo de quebra-deira. Já disseram por aí que o bom seria essa turma do ‘rolé’, durante o passeio, dar uma passadinha em uma banca de sangue e fazer uma doação espontânea, ir a um asilo ou creche fazer uma visita sadia. Dar um ‘ro-lezinho’ fazendo uma campanha de ação social, tipo essas que só vemos no Natal. Sim, porque muita gente pensa que o pobre come, bebe e veste somente no Natal.

Há momentos que parecem que nosso país está mesmo num desgo--verno geral e nos dá uma sensação de que algo muito complicado está por vir. Tenho comigo que essa Copa do Mundo e as eleições deste ano, ainda vão dar muito o que falar. Va-mos aguardar para ver até onde vai! Por hoje é só! Bom fi m de semana, minha gente amiga e de paz!

Motivos para consulta psicológica:

> Desejo de mudanças na vida.> Síndrome de pânico, solidão, estresse.> Ansiedade, depressão, angústia. > Falta de motivação, indecisão.> Difi culdade conjugal, e com os fi lhos.> Baixa estima, infelicidade, desânimo> Fraco desempenho no trabalho e sexual

Psicólogo ComportamentalCRP-MG 04.32025

Dr. MOZAR DE SOUZA

CONTATO COM O PSICÓLOGO: (35) 9924-4547

Consultório:Centro Multiprofi ssional IntrocasoRua Coronel Pedro Corrêa, 445 - centroTels. (35) 3297-2020 // 3292-2899Alfenas - Minas Gerais

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Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

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WALDIR DE LUNA CARNEIROTeatrólogo

Opiniã[email protected]

ILMA MANSO VIEIRA - Bacharel em Filosofi a

MÔNICA NAVES BARCELOS Farmacêutica Bioquímica Mestrado - Universidade Federal de Lavras (UFLA)

[email protected]

O medo da morte nos leva a fugir do assunto, mesmo sabendo que ela é a única certeza absoluta que temos no transcorrer da vida. O medo e o deses-pero acontecem, sobretudo nas culturas ocidentais. Mas é preciso viver a ideia da morte com mais coragem, apesar da angústia que o medo nos provoca quando pensamos na fi nitude da existência.

Perguntamos: de onde vem tal medo? É tão importante nascer como morrer. A morte nos causa tanta tristeza e angústia que nos leva a não pensar nela.

Vamos falar sobre o assunto com a mente voltada para a necessidade de que a morte nos impõe. “É necessário, também, analisar a morte enquanto di-reito de morrer, bem como a sua beleza, o seu potencial e o seu mistério. Vivemos numa sociedade de massa (*) e o que é mais valorizado é a superfi cialidade e o narci-sismo (**).

O medo da morte (ou força da desinte-gração) está em contextos antigos , como na mítica bíblica: “No paraíso, Adão e Eva eram imortais”. “Deus os condenou a morrer porque Adão, o homem, violou o mandamento do pai divino”. Assim fi cou o sentimento de que a morte é uma punição. A nossa limitada existência nos força a encarar a morte como um fato. Ela é um problema genuinamente humano que leva os indivíduos a se protegerem da aniquilação.

A consciência sobre a morte foi diminuindo com o passar dos séculos. Isso se deve, também, ao aumento de expectativa de vida; o que mostra maior

No Paraíso, Adão e Eva eram imortais

segurança; consequentemente, um des-vio da refl exão sobre a fi nitude humana. “O espetáculo da morte não é mais corri-queiro. Ficou mais fácil esquecer a morte no curso da vida”.

A sociedade atual está mais focada na cultura do narcisismo. A vida fi cou mais exigente na conquista do sucesso provocando enormes desgastes, levando os indivíduos a se sentirem obrigados a atingir objetivos idealizados e a ter que ultrapassar a todo custo suas limitações, indo além do que podem. Isso gera uma supervalorização da vida, de tal maneira que, surge a ilusão da beleza eterna e da jovialidade, próprios da sociedade que estamos vivendo. Esta é a cultura do narcisismo.

Para o psicanalista americano Chris-topher Lasch (1932-1994), considerado um grande crítico do modelo de vida próprio da sociedade atual, na sua obra A Cultura do narcisismo, argumenta que existe um desinteresse pelo mundo exterior, exceto à medida que ele serve como fonte de gratifi cação. O narcisis-mo depende de outros para validar sua autoestima. Ele precisa de uma plateia que indique que a sua individualidade depende da aprovação dos outros, por-que o seu mundo interior não tem tanto prestígio. E por quê? “Porque o temor de amadurecer e de fi car velho persegue a nossa sociedade... porque a vida interior não mais oferece qualquer refúgio para os perigos que nos envolvem... assim como o horror à velhice e à morte, restando uma preocupação com a sobrevivência de si”.

E ainda que a sociedade atual esteja desvinculada do passado e do futuro, apenas preocupada no aqui e no agora. E daí os indivíduos se agarram nas pos-sibilidades de serem percebidos, conhe-cidos, famosos. E morrer é não mais ser percebido, donde o desespero frenético por uma identidade segura.

“No mundo da massifi cação nós nos diluímos no todo para fugir da morte”. Massifi camos nossos sonhos narcísicos, sendo eles os sonhos de fama, sonhos de glória, fugindo cada vez mais da realidade fi nita e mortal. Enfi m, nós nos diluímos no todo para que a morte não nos encon-tre. Mas, nós fomos feitos para a morte! Ela faz parte da vida. Carregamos a morte conosco. Ela é tão necessária, tão huma-na, tão nossa.

(*) Sociedade massa = existência indivi-dual que se dilui na coletividade. Ortega Y Gasset, criador do conceito homem massa, diz: “Massa é todo aquele que não atribui a si mesmo um valor - bom ou mal, mas que se sente como todo “mundo” e, certamente, não se angustia com isso, sente-se bem por ser idêntico aos demais”.

(**) O narcisismo é símbolo da vaidade, do individualismo e da insensibilidade. A consciência de Narciso é o espelho, tão externa a ele, tão transparente.

Fonte: Revista Filosofi a, 87 -

“Sobre a necessidade de morrer”.

Durante a gestação, a futura mamãe deve tomar algumas precauções para evitar que sua própria saúde e a do bebê sejam prejudicadas. Por isso, neste ar-tigo, destaco duas dicas que considero fundamentais: o ato de fumar e de se automedicar na gravidez.

Portanto, futura mamãe, não fume, pois, de acordo com o Ministério da Saú-de (MS) e Instituto Nacional de Câncer (INCA), fumar durante a gravidez traz sérios riscos para a saúde da mulher e do feto. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais frequente-mente quando a mulher grávida fuma. A gestante que fuma apresenta mais com-plicações durante o parto e têm o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e menor comprimento, comparando-se com a grávida que não fuma. Tais pro-blemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno. Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular. Assim, é fácil imaginar a extensão dos danos causados ao feto, com o uso regular de cigarros pela gestante. Os riscos para a gravidez, o parto e a criança não decorrem somente do hábito de fumar da mãe. Quando a gestante é obrigada a viver em ambiente poluído pela fumaça do cigarro ela absorve as

Para as futuras mamães!

A automedicação consiste na utili-zação de medicamentos sem a orienta-ção e/ou prescrição médica, podendo ocasionar sérios riscos à saúde. O hábi-to da automedicação é comum em nos-so meio, sendo também utilizado pelas mulheres durante o período de gravi-dez como forma de amenizar situações associadas a alterações transitórias do próprio período gestacional, como crises de náuseas, enjoos, acúmulo de líquido corporal e dores generalizadas. O uso de algumas classes medicamen-tosas durante a gestação pode gerar efeitos teratogênicos, induzindo às malformações congênitas levando até a morte fetal, fato que muitas vezes as gestantes desconhecem. Por isso, consulte o Médico ou o Farmacêu-tico sobre o uso de medicamentos, pois alguns deles devem ser evitados durante todo o período de gestação e de amamentação. Um alerta: cuidado com a “farmacinha caseira” (medica-mentos guardados em sua residência), importante fator que facilita o acesso ao mesmo e, portanto contribui para o uso sem as devidas informações sobre

substâncias tóxicas da fumaça, que pelo sangue passa para o feto. Quando a mãe fuma durante a amamentação, a nicotina passa pelo leite e é absorvida pela criança.

Não se automedi-que!

a posologia, dose e duração do uso. Atenção também deve se voltar

quanto ao consumo de sal e açúcar. Procure o médico para mais informa-ções.

É importante que toda gestante faça o pré-natal para receber o acom-panhamento médico adequado e ga-rantir uma gravidez segura, tranquila e saudável.

Até a próxima semana!

PARTILHA - “Amar e merecer ser amado, crer e com-partilhar sua fé, esperar e comunicar a sua esperança, trabalhar de todo coração com os companheiros por um mundo menos duro, acredito que seja a plenitude da vida, e que na última hora só nos restará no coração o que ti-vermos dado; nada teremos mais para salvar, nada mais que nos salve.” (Jean Cognetes)

MISTÉRIO - “As verdades simples poderão ter efeito se tanto sobre uma dezena de indivíduos, numa nação ou num século, ao passo que o mistério levará pelo nariz milhões de pessoas.” (Bolingbroke)

O INTELECTUAL E O PODER - “A associação do in-telectual com o poder nunca deu certo na História. Platão teve ocasião de se arrepender amargamente de sua cola-boração com o tirano de Siracusa, que acabou vendendo o fi lósofo como escravo. Sêneca o preceptor de Nero foi forçado a suicidar-se por ordem do imperador. Na Idade Média, Guilherme de Ockam ofereceu seus serviços ao imperador Luis da Baviera, em pé de igualdade (“tu me defenderás com a espada, eu te defenderei com a pena”), mas foi reduzido à subserviência. Jean-Paul Sartre de-fendeu o stalinismo até o fi nal, obstinado em sua cegueira voluntária em relação às barbaridades cometidas da União Soviética, e Martin Heidegger, por amor ao poder, se converteu, vergonhosamente, ao nazismo.” (Gilberto de Mello Kujawski)

ADOLESCENTE - “A adolescente mais simples é um ser misterioso de que a mulher mais complicada, porque todas as possibilidades estão reunidas nela, e ela ainda não escolheu.” (Sacha Guitry, ator francês)

IMPOSTO DE RENDA - Fábio Lucas, escritor, crítico literário, nos explica:- “Todo ano, impreterivelmente, nos meses de março e abril, a imprensa, rádio e TV, despertam a nação brasileira para que faça sua declaração do imposto de renda. Todas as sábias vozes do jornalismo repetem a mesma recomendação exaustivamente. Só que ninguém declara imposto. Declara-se a renda (o rendimento) e sobre esta recai o imposto. Para o cidadão, em face dos abusos com que são usados os tributos que oneram o pú-blico, o ato de declarar os seus rendimentos assemelha-se ao condenado à forca que escolhe a qualidade das cordas. Uma espécie de autofl agelação. Todavia, ninguém mesmo, chega a declarar imposto de renda.”

DIVÓRCIO - “É o sacramento do adultério.” (Sophie Arnoult)

INTERNET - É o que mostra a todo momento a nossa ignorância.

FAMÍLIA - Por ela deves fi car em casa a andar pela rua. Prefere-a a todos os seus amigos e mesmo aos fi lhos que ela te deu; ama esses fi lhos por amor dela. Fazei junto as vossas orações. “Aprendei o temor de Deus; todas as ou-tras coisas fl uirão daí como de uma fonte e a vossa família se encherá de inumeráveis bens.” Assim dizia o grego São João Crisóstomo há 1.610 anos. Simone Beauvoir, em nossos dias, desabafou: “Sempre fui contra família, mas não achei nada que pudesse substituí-la.”

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sábado, 01 de fevereiro de 2014 4

Majô de Souza

Reportagem local

O ano letivo de 2014 começa na próxima

segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Milhares de ui-niversitários já chegaram na cidade para as aulas na UNIFENAS e também Uni-fal. As escolas municipais e

Volta às aulasAno letivo começa em todas as escolas do município

estaduais acertam os últi-mos detalhes. Somente na rede municipal são aproxi-madamente 6.200 alunos. A preparação para receber todos eles é essencial. A designação de professores, especialistas e auxiliares de desenvolvimento humano já foi feita pela Secretaria Municipal de Educação e

Cultura. Os chamados vão suprir as vagas existen-tes e não preenchidas por professores efetivos. Na rede estadual, a designação aconteceu nesta semana.

A maior novidade este ano, segundo a secretária Kátia Goyatá, foi a neces-sidade de atender mais alunos de pré-escolar por

Hercílio Paes Leme e Kátia Goyatá: mudanças e adaptações para novo ano letivo

causa da determinação go-vernamental que permite a matrícula dos nascidos até 30 de junho no ano letivo correspondente à idade. Ou seja, quem completar seis anos até esta data, por exemplo, será matriculado no primeiro ano do Fun-damental. Isto acontecerá também em toda a Educa-

Venício Scatolino

ção Infantil. Por isso, hou-ve aumento de demanda por vagas.

Para atender a todos, a Secretaria de Educação alugou uma casa próxima à Escola Tancredo Neves, no Jardim América. Lá vão funcionar oito turmas de pré-escolar de quatro e cinco anos, como anexo da Tancredo Neves. Na escola Raios de Sol, antigo Ca--ensa, uma sala foi adap-tada como sala de aula. A Secretaria de Ação Social também disponibilizou para a Educação três salas do complexo lá existente, caso seja necessário.

Estão em estudo ainda as ampliações das escolas Tancredo Neves e Tereza Paulino, mas por enquanto trata-se de uma proposta apenas. O superintendente administrativo, Hercílio Paes Leme, comemora o processo de designação de pessoal, que foi feito de forma pública na Câmara Municipal e possibilitou aos contratados entrarem de férias já sabendo onde iriam trabalhar em 2014.

MudançasO ano letivo também

começa com alterações na direção de algumas esco-las. Glória Celeste Couto deixa Tancredo Neves e as-sume Tereza Paulino. Até o fechamento desta e-dição ainda não havia decisão sobre sua substituta.

No Caic, Alexandre Flausino será o vice-dire-tor do período noturno. A direção geral da escola fica com Renata de Oli-veira Almeida, que sai da EMEI Bem Querer (Vista Grande). Em seu lugar, assume Inês Pinelli. Kátia Frenham deixa a EMEI Santa Luzia para dirigir a EMEI Dona Vanja. Em seu lugar fi ca Geisiane Apare-cida de Melo, que era da EMEI São Paulo. No lugar dela fica Raquel Barros. A diretora do Graal será Michele Marangão.

As demais unidades continuam com a mes-

ma direção do ano pas-sado. Kátia Goyatá disse que algumas trocas foram apenas ajustes, enquanto outras foi a necessidade de escolher pessoas com o perfi l que o setor quer adotar. A equipe pedagógi-ca da secretaria tem agora oito pessoas, sendo duas para o PIP (Programa de Intervenção Pedagógica), duas para Educação In-fantil, duas para a área de inclusão, uma para o Pré-escolar e uma para o Ensino Fundamental Anos Finais (do 6º ao 9º anos).

Outra medida foi a volta dos especialistas. A se-cretária explica que ha-via muitos professores no papel de coordenadores pedagógicos nas escolas, “fazendo o trabalho do especialista. Isto, além de tirar as vagas destes espe-cialistas, que estudaram especifi camente para isto, ainda onerava os cofres públicos, porque os co-ordenadores tinham um acréscimo no salário para exercer a função.”

Kátia Goyatá comemora ainda a obtenção de va-lores mais baixos para os alimentos a serem servidos aos alunos. Nutricionista e estagiários fi zeram pesqui-sas em toda a cidade. “Com isto, na hora do pregão, apresentamos os valores e conseguimos preços me-lhores.”

ConcursoHercílio Paes Leme

também informa que este ano deverá ser realiza-do concurso público para preenchimento de vagas para professor de nível 1 - aqueles que atuam na Educação Infantil e Anos Iniciais do Fundamental -, especialistas de Educação e auxiliares de desenvolvi-mento humano.

Segundo ele, a equipe pedagógica do Fundepe/UFMG virá a Alfenas para fazer o levantamento geral de vagas, cargos, carreiras e salários. Depois disso, será aberto o edital de concurso.

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Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

5

Da Redação

O deputado estadual Carlos Mosconi con-

seguiu a adesão de polí-ticos de quatro partidos em Alfenas à sua pré-candidatura à Câmara Federal nas eleições de outubro. Presidentes do PSDB, PPS, DEM e PP, mais lideranças políti-cas do município, algu-mas do primeiro escalão da atual administração, mantiveram encontro com o parlamentar esta semana e confirmaram o apoio. O grupo defi niu também apoiar a pré-candidatura de Marcos Dias Duarte (Marcão), do PSDB da cidade, a deputado estadual.

Estiveram no en-contro: Wilson Silvei-ra (PSDB), Henriquito Munhoz (PPS), Gustavo

Mosconi ganha apoio de lideranças de Alfenas para pré-candidatura a deputado federal

Costa (DEM) e os secre-tários municipais Mi-guel Diogo (Fazenda) e Kleuber Rocha (Saúde). Sérgio Coni (PP) não es-teve na reunião, porém, confi rmou apoio aos pré-

O deputado estadual Carlos Mosconi se reuniu com várias lideranças políticas em Alfenas

candidatos. As lideranças avaliam o momento em Alfenas como muito bom para as candidaturas de Mosconi e Marcão, porque ambos têm credibilidade e estão com os nomes em

evidência há muitos anos na política da cidade. Parti-cipou também do encontro, o assessor do deputado Celso Donato.

Wilson Silveira con-fi rma que este ano a si-

tuação em Alfenas está diferente politicamente, com alguns candidatos perdendo nitidamente espaço eleitoral. O lí-der tucano explica que Marcão já foi duas ve-

zes candidato a prefeito na cidade, conseguindo sempre muito boa vota-ção. Segundo ele, o atual pré-candidato deixou o PPS para concorrer a deputado estadual pelo PSDB e continua con-tando com apoio dos membros do antigo par-tido.

Mosconi disse que é um orgulho receber o apoio tão signifi cativo de parti-dos e lideranças represen-tativas “de um município tão importante e que, por isso, recebe tanta atenção do governo de Minas Ge-rais.” O deputado ressaltou ainda a confi ança no resul-tado positivo e a vitória da chapa que conta com as pré-candidaturas de Aécio Neves à Presidência da República, Anastasia para senador e Pimenta da Vei-ga ao governo do Estado.

Reprodução

Majô de Souza

Reportagem local

Os t a x i s t a s d a Getúlio Vargas, que

fi cam o dia todo na pra-ça, sofrem com a falta de sombra no local, causada pela ausência de árvores. Segundo eles, desde que as árvores da espécie fícus fo-ram retiradas, outras não foram plantadas no lugar.

A cobertura improvi-sada por eles com um teto de Kombi não resolve o problema e até piora a situação, pois o material é muito quente. “Não plan-taram árvores nem cons-truíram um abrigo, como prometeram”, afi rmam.

Para eles, o ideal seria plantar mudar maiores, a fi m de que as árvores cres-çam mais rapidamente. Os taxistas acreditam que a espécie fícus “não adian-

Taxistas pedem mais árvores na Getúlio Vargas

ta; elas sempre morrem.”, dizem, apontando para um pau-brasil, que foi planta-do há poucos anos, mas já está com bom tamanho e produzindo sombra no meio de um dos jardins.

Para fugir do sol, cada

Sob sol intenso, taxistas procuram as raras sombras da praçataxista tem no carro um pequeno banco. Quando não estão parados no pon-to, levam este banquinho para onde há alguma som-bra. Somente no canto da praça em que o ponto de taxi fi ca, faltam no mínimo

seis árvores, consideran-do os espaços em que as espécies antigas estavam plantadas.

“Mas não somos só nós, taxistas, que reclamamos. Também passageiros e outros usuários da praça.

Fica uma disputa pelas poucas sombras”, afi rma o taxista Carlos Leonardo Campos. Segundo ele, “a gente vai para várias cida-des pequenas e as praças são bonitas, bem arbori-zadas.”

O secretário de Agri-

cultura e Meio Ambiente

John Strauss afi rma que

nos primeiros dias de fe-

vereiro será colocado cal-

cário nos jardins da praça

para corrigir o solo. Esta-

giários de Agronomia da

UNIFENAS, segundo ele,

vão ajudar neste processo

e também na abertura de

covas adequadas para o

plantio de novas áreas.

Para Strauss, o que falta

é defi nir que espécie será

plantada. “Vamos decidir

se faremos uma consulta

à população ou se acata-

remos a opinião de espe-

cialistas. Tão logo isso seja

feito, começa o plantio.”

O que já é certo é que não

haverá novas tentativas

com a espécie fícus.

Mesmo sem definição

da espécie, o secretário

afi rma que a preferência é

por alguma que atinge até

quatro metros de altura,

copa grande e que não sol-

te muitas fl ores e folhas no

chão. Além disso, a ideia é

plantar mudas com apro-

ximadamente dois metros

de altura, para que a arbo-

rização seja mais rápida.

Venício Scatolino

Da Redação

Contribuintes do INSS em atraso com o paga-

mento das mensalidades podem fazer o acerto de forma mais rápida e menos burocrática. A medida ser-ve para os segurados que estejam com até cinco anos de atraso. A guia de paga-mento pode ser aces-sada

INSS facilita acerto da contribuição previdenciária no site www.previdencia.gov.br para impressão.

Para isto, basta digi-tar os dados solicitados. Não há necessidade de criação de senha para o serviço. O sistema vai gerar uma guia consoli-dada, com valor único de todo o débito. Após o pagamento dessa guia, os sistemas corporati-

vos inserem automa-ticamente os valores correspondentes a cada competência, o que tor-na dispensável a ida do contribuinte a uma agência do INSS.

Quem t iver dúvi-das, deve procurar uma agência da Previdência para se informar ade-quadamente antes de

começar a contribuir por conta própria.

Existem casos de se-gurados que começam a pagar as contribuições com valores mais baixos, relativas a modalidades em que não se enqua-dram por lei, o que pode atrasar a concessão do benefício e ainda gerar valores a serem pagos.

Page 6: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

sábado, 01 de fevereiro de 2014 6

Majô de Souza

Reportagem local

Embora o baixo nível de água do lago de Fur-

nas ainda não esteja com-prometendo as atividades ligadas ao turismo - como hospedagem e alimentação - em grande escala, o rebai-xamento de um centímetro em média por dia preo-cupa, pois historicamente janeiro é uma época em que a água começa a subir.

Com a cota em 760,55 metros em relação ao nível do mar no dia 27 de janeiro, a água está longe do nível máximo, de 768 metros. Em alguns pontos, o recuo da água é mais facilmente notado, por causa de alguns fatores. Um deles é a topo-grafia do terreno. Locais mais planos mostram mais o nível baixo.

Outro fator são os ater-ros. Onde eles existem, a água fica mais represada e o nível parece maior. Os mais antigos citam ainda o que chamam de canal do rio ou cabeceira. Nestes locais há mais água, como em Fama e perto da ponte das Amoras. Já nos lugares próximos a braços de rios, a água parece estar num nível mais baixo. É o caso dos estabelecimentos que fi cam à margem direita da BR 491, sentido Alfenas/Areado, como a Pousada do Porto, por exemplo.

Seja como for, o fato é que a água vai recuando dia a dia. E isto acontece periodicamente. Entra ano, sai ano, a história vai se repetindo. Além da falta de chuvas regulares e constan-tes, do tipo que encharca o solo e faz com que a água suba, há a operação do sistema elétrico brasileiro.

O Jornal dos Lagos já publicou várias matérias sobre o assunto. Basta ve-rifi car o site do ONS (Ope-rador Nacional do Sistema Elétrico) para perceber que a quantidade de água que entra diariamente no lago é menor que o volume utilizado para gerar energia elétrica. Desta forma, o único resultado é mesmo o esvaziamento do lago.

Os municípios lindeiros que integram a Alago (As-sociação dos Municípios do Lago de Furnas) defendem há anos que seja mantida uma cota mínima para o lago, a 762 metros. Apesar dos vários pedidos neste sentido, nunca foram aten-didos. Uma nova reunião entre prefeitos, lideranças e Furnas para tratar do as-

Lago de Furnas

Baixo nível de água causa temor a esunto estava agendada para janeiro, mas foi adiada para fevereiro.

Alta demandaHá uma grande deman-

da por energia elétrica, o consumo aumentou e o nível do lago já estava baixo desde o ano passado, o que difi culta ainda mais sua re-cuperação. Saber disso não faz com que a região esteja perto de alguma solução.

Segundo o secretário executivo da Alago, Fausto Costa, as perspectivas para o nível do lago dependem muito da operação do sis-tema. “A demanda por energia é muito grande, o consumo aumentou mui-to. Com isso, a região está mais uma vez sofrendo os prejuízos sociais, econômi-cos e fi nanceiros.”

A energia gerada por hi-drelétrica é das mais baratas, de forma que difi cilmente o sistema abrirá mão de usá-la até o limite para atender a demanda. O custo da gera-ção e transmissão de uma térmica, por exemplo, é mui-to mais alto. Se elas tiverem de fi car ligadas, a conta virá para o consumidor. Outras formas de geração ainda são inexpressivas no Brasil.

Com isto, o prejuízo é para quem explora comer-cialmente o lago, principal-mente pousadas e restau-rantes. Apesar da beleza da região com ou sem água, a maioria dos turistas faz questão do espelho d´água do lago para descansar, pas-sear e pescar. Tanto que muitos chegam, observam o baixo nível da água e vão embora.

Perigo à tonaO professor Antônio Car-

los Mendonça Nunes, capi-tão amador, confi rma que em alguns locais, há condi-ções de navegação. “Já em outros, a água está apenas nos leitos dos rios. Por aqui acredito que não seja de conhecimento de muitos a questão da batimetria, que trata da profundidade, mas visualmente, em vários pon-tos a situação, dá para saber que ainda se pode navegar.”

Também para ele, nesta época do ano o lago já de-veria estar ensaiando uma subida de nível, “mas não temos visto isto. De qualquer forma, o nível mais baixo já começa a prejudicar as ati-vidades ligadas ao turismo.”

O capitão amador aler-ta para riscos que podem estar sob as águas e que au-mentam a possibilidade de acidentes com o nível mais

baixo. “Existem pontes e árvores nunca retirados do lago e isto pode causar acidentes. É preciso tomar cuidado. É claro que de-pende da embarcação, do calado e do número de pes-soas a bordo, mas há vários perigos”, resume.

Para orientar navega-dores e outros usuários do lago, ele compartilha no facebook nauticaminas informações sobre o lago e dicas de navegação. “Co-nhecimento e bom senso são o que evitam aciden-tes.”

As principais ativida-

des econômicas da vizinha

cidade de Fama (a 15km

de Alfenas) relacionam-se

ao turismo. Hospedagem,

alimentação, passeios e

pesca, entre outros, exis-

tem no município em fun-

ção do lago. Até agora,

dizem os comerciantes,

não há grandes prejuízos,

já que “ainda há bastante

água.” E enquanto lanchas

e outras embarcações pu-

derem navegar, estas ati-

vidades estão garantidas.

Mesmo assim, a preo-

cupação é grande, pois se

a estiagem se prolongar,

a água vai se afastar cada

vez mais. Para João Luiz

de Souza, proprietário do

bar e restaurante PJ, “por

enquanto, a maioria das

lanchas ainda consegue

navegar. Isto garante boa

parte do movimento aqui.

Quem vem de carro, tam-

bém é perto e ainda dá

para ver muita água.”

Mas, ressalta, os cos-

tumeiros visitantes de

Varginha, que vinham

pela água, não aparecem

mais, já que na cidade

deles está difícil navegar.

Para PJ, as chuvas fortes,

mas rápidas, que vêm

ocorrendo, “só apagam

a poeira. Não enchem o

lago. Seria preciso chover

vários dias”, afirma. O

comerciante lamenta que

“o lago nem se recuperou

do ano passado. Subiu um

pouco e já começou a cair

de novo.”

Mesmo assim, ele não

reclama. Apesar da dimi-

nuição dos frequentado-

res do bar e restaurante,

ainda há movimento. Vá-

rias pessoas aproveitam as

margens agora ampliadas

para se divertir. “Acho que

seria uma boa hora para

se fazer uma prainha em

alguns pontos. Se o mato

fosse cortado, se o terreno

fosse acertado, um pouco

de areia resolveria. En-

quanto a água não volta,

as pessoas poderiam se

divertir”, acredita.

Ele também faz um

alerta para que os do-

nos de embarcações te-

nham cuidado, pois há

muitos tocos de árvores

no lago. “Quem conhece,

sabe como se desviar, mas

quem não está acostuma-

do precisa tomar cuidado.

É perigoso”, avisa.

Nos meios de hospe-

dagem Náutico e Recanto

das Águas, a ocupação

também está normal, mas

Em Fama

A água já está bem longe do trampolim de Fama

Toda a estrutura do PJ está fora da águaque, em tempos de cheia, cobre a escada

João Luiz: lago não se recuperou

as gerências sabem que o

recuo da água vai prejudi-

car os negócios mais cedo

ou mais tarde.

Alguns visitantes nem

notaram que o nível está

baixo. Mas os mais ex-

perientes já começam a

reclamar, porque não só

a pesca, mas também a

contemplação da bela pai-

sagem do lago.

Fotos: Venício Scatolino

Palanques de pesca na terra seca mostram baixo nível do lago

Antônio Carlos Nunes: perigo sob as águas

Fausto Costa: perspectivas não são nada animadoras

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sábado, 01 de fevereiro de 2014 7

empresários de turismo

A Pousada Bom Retiro fica bem perto da ponte das Amoras. Lá, a água não parece tão longe. “Aqui a gente está no canal do rio; então não parece que a água está muito baixa”, ensina o proprietário José Vicente dos Reis. Mas, alerta, se o lago continuar se esvaziando como vem acontecendo, “vai zerar o número de visitantes que recebemos. Foi o que aconteceu no ano passado. Zerou.”

Segundo ele, se fosse determinada uma cota para o lago, ainda que não fosse muito alta, “a gente se acostumaria e trabalharia de acordo com isto.” Para ele, o problema é a incerteza, o vai e vem da água.

Por enquanto, a pou-sada continua com mui-tas reservas, já que pode acomodar até 30 pessoas. Já o restaurante, que fun-ciona somente nos finais de semana, chega a rece-ber 400 pessoas por dia. “Mas o pessoal vem cedo. Passeia a pé ou de barco, pesca e depois almoça”, informa a esposa, Eunice dos Reis.

Realista, José Vicente

Pode piorar

Na ponte das Amoras nível baixo não é bem percebidosabe que não será fácil para que os empresários da beira do lago consigam sensibilizar o operador do sistema a manter uma cota menos oscilante. “O lago é mesmo uma caixa d´água. É uma reserva e, se toda vez que for preci-so, eles usarem e não hou-ver reposição, vai acabar mesmo.” Ele se preocupa também com outro fator. “Todo ano, por mais baixa que esteja a represa, em janeiro ela começa a subir. Este ano está baixando. Nunca vi isso.”

Eunice e José

Vicente temem

que nível baixe ainda mais

A Pousada do Porto, com acesso pela BR

491, existe há quase 30 anos e periodicamente a proprietária Valéria Vieira Barbosa vê a água recuar e em seu lugar nascer o mato. Vê também muitos possíveis hóspedes desis-tirem da estadia ao ver que o nível da água está baixo. No site da pousada há um aviso de que o nível baixou, mas que é possível pescar no rio Cabo Verde. Às ve-zes, o pescador aceita este fato; às vezes, não.

Para a empresária, fal-ta representação política forte na região, capaz de defender os interesses de todos. “Estamos sozinhos. Não há incentivo ao turis-mo. Sempre é o mesmo problema. A água vem e volta, sem que a gente possa fazer nada. Estamos sendo prejudicados faz tempo”, afi rma.

Ela explica que todos os dias ouve de algum pos-sível hóspede “Que pena! Não tem água. E eu digo, pena porquê? O lago é ar-tifi cial, mas o rio está logo ali. Este não muda. Ele é do jeito que Deus nos deu.”

Um dos hóspedes mais frequentes da Pousada do Porto é o corretor de imó-veis José Carlos Joaquim, o Joca. Esta semana está

Por enquanto, José Vi-cente reclama mais é da estrada de acesso à pousa-da e restaurante. Quando não chove, a poeira é alta demais, com perigo até de acidente. Se chove,

vira um barro só”, expli-ca. A esposa ressalta que já pediu que a Prefeitura aguasse a estrada, “mas até agora não fomos aten-didos. É ruim porque vem gente de todo o país.”

Nível baixo

lá com a família e lamenta o baixo nível da água. “Eu pesco no rio, mas no lago seria bem melhor.” Ele pesca em vários pontos do lago e diz que fi ca sem entender como o nível pode baixar tanto e tão rapidamente.

Sempre que chega a um local, coloca um mar-co à margem da represa. “Se chove, posso ver que a água sobe rapidamente entre 20 e 30 centíme-tros. Duas horas depois, já baixou 40 centímetros. Os grandes exploradores do lago ganham muito di-nheiro usando a água, mas

e quem vive disso aqui, os pequenos?”

Para Joca, “o lago está pedindo socorro. Além dessa exploração pelos grandes usuários, há pesca predatória, falta de trata-mento de esgoto e falta de fi scalização.” Ele ressalta

que não é permitido a um micro produtor criar um porco perto da água, mas há cidades inteiras jogan-do esgoto na água. “Quem ganha muito com o lago é que deveria pagar. É o caso das geradoras de energia e de fornecimento de água.”

Do deque do Porto é possível ver o recuo da água

Joca lamenta descaso

sofrido pelo lago

de Furnas

Majô de Souza

Da Redação

O engenheiro c iv i l Eduardo Engel mor-

reu na quinta-feira, dia 30, por volta de 15 horas, em Alfenas. Ele tinha sé-rios problemas cardíacos e estava internado no hospital Imesa. Seu cor-po foi velado na Câmara Municipal e seguiu ontem, sexta-feira, para Vargi-nha, onde seria cremado. Eduardo Engel deixa os filhos Débora, Susana e Daniel, duas netas, duas irmãs e a companheira Gláucia.

Seu maior legado é certamente sua defesa, até intransigente, do lago de Furnas. Defendia ações ambientais, sociais e eco-nômicas para a região do lago, denunciava a po-luição da água e sonhava com o desenvolvimento de empreendimentos li-gados ao turismo.

Foi pensando no lago e em toda a região que criou em 2001 a Assul (Associa-ção dos Usuários do Lago de Furnas), com o objetivo de garantir a quantidade e a qualidade da água do lago. Integrou associa-ções e comitês ligados ao lago e ao desenvolvimento regional, como o CBH Furnas (Comitê de Bacia

Morre um defensordo lago de Furnas

do Entorno do Lago de Furnas). Engel foi por um curto período secretário de Obras do município.

O empresário do ramo imobiliário também ti-nha grandes sonhos para Alfenas. Sonhava cres-cimento sustentável , projetos de mobilidade urbana e planejamento em todas as áreas.

Eduardo Engel era um consultor informal, mas muito frequente, do Jornal dos Lagos. Com mestrado em Re-cursos Hídricos pela Universidade de Stanfor (EUA), era uma auto-ridade frequentemente chamada para analisar a situação do lago de Furnas. Segundo sua filha Susana, “meu pai adorava um bom papo e adorava sair no Jornal dos Lagos.”

Para a filha Débora, “meu pai era um grande homem, carinhoso, pen-sava no bem das pessoas e da cidade. Gostava de planejar, organizar.”

Eduardo Engel era de família alfenense, mas nasceu em São Paulo - onde viveu muitos anos antes de se fixar em Alfe-nas - em 26 de fevereiro de 1950. Faria 64 anos em poucos dias.

Eduardo Engel morreuaos 63 anos de idade

Venício Scatolino

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sábado, 01 de fevereiro de 2014 8

Cláudia Cabral

Reportagem local

A m ã e d o p e q u e n o Kauan de Oliveira

está em campanha para dar continuidade ao trata-mento do menino de sete anos. Fabiana de Oliveira Gomes, por meio de redes sociais, tenta sensibilizar quem possa ajudar a dar um novo sentido à vida do fi lho.

Fabiana acredita que com o tratamento correto o menino possa ter uma vida melhor. O objetivo é encontrar um médico neuropediatra especialista no tratamento de epilepsia que possa atendê-lo. Se-gundo ela, o tratamento só é feito em Ribeirão Preto, Campinas e São Paulo. A mãe já entrou em contato com a Secretaria Munici-pal de Saúde que se dispôs a levar o garoto até o local para tratamento.

O anseio da mãe é rece-ber ajuda em breve, pois, desde dezembro as crises convulsivas vêm aumen-tando gradativamente. Mesmo com todos os cui-dados da família, devido às crises frequentes, o garoto está cheio de hematomas e ferimentos pelo corpo. “Não aguento mais vê-lo

Mãe procura ajuda para tratamento do fi lho

tendo estas crises”, chora a mãe, com o menino nos braços.

Fabiana lembra que ao chegar ao hospital - onde fez o parto de Kauan - já não tinha mais água na bolsa amniótica. Porém, estava sem contração e não tinha dilatação. A en-fermeira de plantão não acreditou no que a mãe estava falando e, por isso, o atendimento foi demo-rado. Somente por meio de um exame ultrassom que se constatou que ela estava falando a verdade. E já havia passado mais de dez horas.

Contudo, Kauan nasceu

como uma criança saudá-vel com mais de três quilos e 49 centímetros. Segundo a mãe, todos os exames feitos no recém-nascido, como o teste do pezinho, não acusaram nenhuma anormalidade.

No dia seguinte, mãe e filho tiveram alta. Po-rém, passados dois dias observou que a boca e a mão do menino estavam arroxeados. Kauan voltou para o hospital e foi diag-nosticado hipoglicemia neonatal. Ficou cinco dias internado e teve uma pa-rada cardíaca.

O sofrimento da mãe e fi lho teve início daí em

Mãe diz que Kauan gosta da cadeirinha só para passear

Alegria no rosto

de Kauan: ele espera tratamento

com um especialista

ReproduçãoVenício Scatolino

diante. Com 13 dias de vida o menino retornou para o hospital onde fi cou in-ternado. Após essa etapa, até os seis meses o garoto não apresentou nenhum problema. Mas Fabiana observou que Kauan não tinha controle do tronco e não sentava como uma criança nesta idade.

Um médico neurope--diatra de Pouso Alegre foi consultado e através de um eletroencefalograma foi diagnosticado que o garoto era compatível para a Síndrome de West que é um tipo raro de epilepsia. Neste caso, as convulsões que a doença apresenta

são chamadas de mioclo-nias e podem ser de fl exão ou de extensão, e afetam geralmente crianças com menos de um ano de idade. São como se, de repente, a criança se assustasse e quisesse agarrar uma bola sobre o seu corpo. Os espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no início que não são notados ou pode--se pensar que originam-se de cólicas. Cada espasmo começa repentinamente e dura menos de alguns segundos.

O médico então enca-minhou o menino para o Hospital das Clínicas de

Ribeirão Preto referên-cia no assunto. Todos os exames solicitados foram feitas e detectou-se que o garoto não tinha a Síndro-me de West, mas sim uma sequela da hipoglicemia neonatal. Agora, a mãe espera encon-trar um médico especialista no assunto para fazer a ci-rurgia para que o fi lho tenha uma melhor qualidade de vida. Quem quiser ajudar e também acompanhar o caso e a evolução do trata-mento pode acessar em ht-tps://www.facebook.com/pages/Kauan-pede-socor-ro/1413661565545853? notif_t=fbpage_fan_invite.

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Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

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Denise Prado

Editoria de Polícia

O número de assaltos a estabelecimentos co-

merciais em Alfenas vem aumentando desde o ano passado. E, mesmo diante do frequente patrulha-mento da Polícia Militar e da instalação de câmeras na maioria dos estabele-cimentos, os ladrões con-tinuam ousados e mais ágeis.

Esta semana, em um único dia (29), foram re-gistrados três assaltos e que, possivelmente, po-dem ter sido praticados pelas mesmas pessoas. Um destes estabelecimentos foi assaltado duas vezes, sendo um deles, praticado há menos de uma semana (veja matéria). Outros dois assaltos foram regis-trados na terça-feira, dia 28, e na quinta-feira, dia 30.

AumentoDe acordo com o co-

mandante do policiamento da cidade, tenente João Elísio de Souza, realmente houve um aumento princi-palmente do roubo a mão armada e, mais uma vez, a participação de adoles-centes nestes crimes tam-bém é maior. Ele lembra que em cinco situações de roubos, em quatro, cons-tatou-se a participação de adolescentes.

Dos três roubos ocorri-dos no mesmo dia, a PM também concluiu que fo-ram realizados por adoles-centes que permanecerão por cinco dias na Unidade Prisional de Alfenas, fato que prejudica o trabalho da polícia, pois após este pequeno período de inter-nação, eles voltam às ruas.

PrevençãoNo que diz respeito à

prevenção, o tenente in-forma que a polícia está fazendo a sua parte, ou seja, realizando aborda-gens, blitze preventivas, realizando levantamentos a partir de informações e denúncias.

As abordagens fre-quentes a motociclistas, segundo o tenente, tem dado resultado positivo. Ele cita, como exemplo, o caso de uma vítima que teve sua moto levada por um ladrão. Antes mesmo de a vítima dar queixa, a moto foi parada em uma

Onda de assaltosLadrões voltam a amedrontar comerciantes

abordagem. Além do rou-bo, a polícia descobriu que um dos autores tinha um mandado de prisão em aberto e o outro havia saído recentemente do presídio de Alfenas.

Outra medida preven-tiva é a de orientar, prin-cipalmente aos comer-ciantes, sobre o modus operandi destes autores e a importância de estarem sempre em alerta e sus-peitarem de pessoas que circulam de moto, mais de uma vez em curto espaço de tempo.

A participação da popu-lação também é de suma importância para a polícia, que já chegou a prender autores de determinados crimes após informações e denúncias. A descrição dos autores por parte das vítimas também é primor-dial. O tenente lembra que duas prisões de autores de roubo foram possíveis graças à descrição (das ví-timas) sobre as tatuagens dos autores.

Sobre as tatuagens, a polícia também alerta para o fato de muitos autores estarem usando blusas de manga comprida para não serem identifi cados. Assim, os comerciantes devem ficar atentos e chamar a polícia quando perceber determinado motociclista circulando várias vezes próximo ao seu estabeleci-mento, usando camisetas ou blusas de manga cum-prida ou de capuz em pleno verão.

Perfi lDe acordo com o tenen-

te, parte dos assaltantes é adolescente e a maioria reincidente. Outra situação encontrada é que os auto-res de agora eram, quando menores, reincidentes no tráfi co.

Sobre esta constatação, o comandante do policia-mento explica que esta migração do tráfi co para o assalto se dá pelo fato de que, “enquanto menores, podiam trafi car à luz do dia e várias vezes, porque eram soltos logo em seguida. Ao completarem 18 anos, se forem fl agrados no tráfi co, fi carão presos e, por isso, optam pelo roubo e/ou furto de veículos, porque demora mais para serem descobertos”.

Indagado sobre o que leva a participação destes adolescentes na crimina-

lidade, o policial acredita que um dos fatores se deve ao não cumprimento de medidas socioeducativas com mais severidade e mais fiscalizada. Outro fator seria a falta de vagas para infratores que cometem crimes mais graves, em es-paços para o cumprimento da medida de internação.

Para o tenenteSouza, medidas socioeducativas

cumpridas com mais severidade e aumento

no número de vagas para a internação de adolescentes

poderiam contribuir na segurança pública

Três estabelecimentos são alvos de ladrõesEditoria de Polícia

Na noite de quarta-fei- ra, dia 29, pelo me-

nos três estabelecimentos comerciais foram alvos de ladrões. Em todos, os autores se encontravam de capacetes e havia uma segunda pessoa de moto, nas imediações, dando co-bertura ao crime.

Segundo uma das víti-mas, os ladrões estão cada vez mais ousados e não se intimidam pelo fato de o estabelecimento possuir câmera. Tanto é que um destes estabelecimentos foi alvo de ladrões por várias oportunidades, sendo duas delas somente neste mês de janeiro.

Desta vez, segundo fun-cionários, o ladrão causou medo entre os que se en-contravam dentro e fora da padaria, localizada no bairro Vila Betânia. Segun-do testemunhas, o rapaz entrou de capacete e, de arma em punho, anunciou o assalto e ainda exigiu que todos deitassem no

chão. Uma pessoa que chegou a ser refém e que se encontrava do lado de fora, chegou a passar mal, assim como uma das fun-

Os ladrões não se intimidam nem mesmo quando o estabelecimento possui câmeras

cionárias. A ação foi rá-pida. Ele fugiu na garupa de uma moto, cujo piloto dava cobertura, levando certa quantia em dinheiro.

As imagens captadas pelo sistema de câmeras já foram disponibilizadas para a polícia, que já tem o nome dos suspeitos. Mas o proprietário de um dos locais assaltados ressalta que a Polícia Militar vem desempenhando um pa-pel importante, mas que a “impunidade ainda é grande” e que “os ladrões têm mais direitos do que a gente”.

Os outros dois assaltos ocorreram em distribui-doras de bebidas, uma delas localizada na Ave-nida Lincoln Westin da Silveira.

Autores presos após assaltoEditoria de Polícia

Logo após um roubo em uma loja de conveniên-

cia no bairro Residencial Oliveira, a Polícia Militar iniciou rastreamento, lo-calizando os autores. Se-gundo informações, três jovens chegaram ao local,

sendo que dois estavam armados com facas e outro com objeto não especifi ca-do pelas vítimas. Um deles pulou para trás do balcão e pegou o dinheiro que es-tava no caixa. Eles fugiram levando pequena quantia em dinheiro.

Durante rastreamento,

os policiais localizaram dois adolescentes e um jo-vem de 24 anos que foram reconhecidos. A PM ressal-ta que “sinais específi cos como tatuagens e piercing foram fundamentais no reconhecimento desses infratores pelas testemu-nhas”.

Venício Scatolino

Venício Scatolino

Page 10: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

10sábado, 01 de fevereiro de 2014

Denise Prado

Editoria de Polícia

A exemplo do que ocor-rreu no Shopping Es-

tação e no Minas Shopping, ambos em Belo Horizonte, bem como nos grandes shoppings da capital pau-lista, no fi nal do ano pas-sado, além dos ocorridos em outras cidades do país, a Polícia Militar de Al-fenas evitou a prática do chama-do “rolezinho”, por uma turma que se concentraria no dia 25, em um centro comercial da cidade.

Neologismo usado para definir a coordenação de encontros entre centenas de pessoas em locais públi-cos como praças, parques e shoppings, o “rolezinho”,

PM evita “rolezinho” emmini shopping de Alfenas

Adolescente de 15 anos estaria fomentando o encontro

em algumas ocasiões, foi o instrumento empregado para difi cultar o ir e vir de pessoas e gerar dano ao patrimônio privado.

De acordo com a PM, por meio de levantamen-tos, a polícia identificou um adolescente de 15 anos que fomentava o encontro, intitulado de “Rolezinho no Mini Shopping de Alfenas”. Este encontro, segundo a polícia, incitava violência, quebradeiras, furtos, dis-criminação racial e outros distúrbios sociais em publi-cações na página pessoal do adolescente, na rede social Facebook.

Além das ações pre-ventivas anteriores, a PM redigiu um Boletim de Ocorrência que apontava

O encontro estava programado para acontecer em estabelecimento localizado no centro de Alfenas

Venício Scatolino

o adolescente como autor de incitação ao crime e realizou contato com a mãe dele que, inclusive, é comerciante em Alfenas. Ela foi orientada dos pro-cedimentos diante do caso.

Após uma hora do tér-mino do registro da Ocor-rência Policial, a página não mais foi localizada no site de relacionamentos. Os comerciantes daquela galeria comercial foram orientados e alimentados com Dicas PM de Seguran-ça, além de ser reforçado o patrulhamento ostensivo na região.

RolezinhosSão encontros marca-

dos por redes sociais que atraem centenas de jovens

a shoppings. Eles entram pacificamente nos locais, mas, normalmente, cos-tumam promover correria assustando lojistas e fre-quentadores.

Os adolescentes se re-únem em grupos de cerca de 20. Nas cidades onde

ocorreram há registro de que eles passam correndo por corredores entoando batidas do funk. Os que vêm atrás se integram aos demais, numa for-mação conhecida como “bonde”. Os participantes alegam que a realização de

‘rolezinho’ tem o intuito de reunir pessoas para a diversão, paquerar e “zoar”. Já os lojistas e a própria polícia acredita que a intenção é tumul-tuar, além de alguns inte-grantes aproveitarem para furtar lojas.

Denise Prado

Editoria de Polícia

Na tarde de quinta-fei- ra, dia 30, houve uma

colisão entre dois veículos na rodovia perimetral, que dá acesso à rodovia BR 491. Uma pessoa fi-cou gravemente ferida e outras duas tiveram feri-mentos leves.

O acidente envolveu um veículo Furgão Du-cato, dirigido por Nélio Aparecido Gonzaga, 32, natural de Alfenas, e o Fiat Pálio por Camilo Roberto Oliveira, 64, também de Al-fenas.

Segundo versão do motorista do Furgão, ele transitava sentido bair-ro Pinheirinho/BR 491, quando repentinamente deparou com o Fiat Pá-

Motorista fi ca gravemente ferido em acidente

Duas equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local paraprestar socorro às vítimas do acidente ocorrido na Perimetral

lio que vinha em sentido contrário e passou para a contramão de direção. A colisão foi frontal.

Duas equipes de resga-te do Corpo de Bombeiros estiveram no local. O mo-torista e a passageira do

Furgão tiveram ferimentos leves. Já o motorista do Pálio fi cou preso às ferra-gens, sendo retirado pelos bombeiros e encaminhado ao hospital Alzira Velano, com fraturas nas pernas e tórax, um possível trauma

de crânio, além de diversas escoriações. Segundo o Corpo de Bombeiros, para retirar a vítima presa às ferragens foi necessário o uso de equipamentos para cortar as partes que pren-diam o condutor.

Corpo de Bombeiros

Denise Prado

Da Redação

Na manhã de sexta-

feira, dia 31, o sar-

gento Ricardo Passatuto

Caselato, do Grupamento

da Polícia Rodoviária de

Alfenas, ministrou palestra

sobre Direção Defensiva

aos motoristas efetivos e

contratados pela prefei-

tura e que trabalham no

transporte escolar urbano

e zona rural. Cerca de 40

profissionais estiveram

presentes.

Segundo o sargento,

durante a palestra foi abor-

dado temas como direção

defensiva, manutenção de

veículos, Lei Seca e, em

Polícia Rodoviária ministra palestras a motoristasseguida, respondeu a algu-

mas dúvidas por parte do

público participante.

Durante a palestra, o

sargento Ricardo repassou

várias informações que po-

dem evitar os acidentes de

trânsito e uma das orienta-

ções é a de que os motoris-

tas devem transitar sempre

com os faróis acesos nas

rodovias, mesmo durante o

dia, pois a utilização dos fa-

róis aumenta a visibilidade

do veículo e ajuda prevenir

acidentes.

DicasA utilização de telefone

celular deve ser evitada

com o veículo em movi-

mento, pois, além de ser

A palestra sobre direção defensiva aconteceu na Casa de Cultura

infração de trânsito punida

com perda de 4 pontos na

habilitação, provoca perda

de atenção no motorista e

pode causar acidentes;

Nunca dirija depois de

ter ingerido bebida alcoó-

lica, pois além do grande

risco de envolvimento em

acidente, o condutor que

for fl agrado dirigindo al-

coolizado será multado

em R$ 1.915,40, terá o

documento de habilitação

recolhido e poderá respon-

der na justiça pela prática

do crime descrito no artigo

306 do CTB;

Também é muito impor-

tante a utilização do cinto

de segurança por todos os

ocupantes do veículo. Para

o transporte de crianças

com idade entre 0 e 1 ano

o bebê conforto, para crian-

ças com idade entre 1 e 4

anos a cadeirinha e para

aquelas com idade entre 4

e 7 anos o assento de eleva-

ção. As crianças com idade

entre 7 e 10 anos de idade

deverão ser transportadas

no banco traseiro do veí-

culo e utilizando o cinto de

segurança;

Mesmo na rotina do dia-

-a-dia a manutenção pre-

ventiva no veículo, como

verificação dos níveis de

óleo e água, pressão dos

pneus, funcionamento de

faróis e lanternas e do siste-

ma de freios deve ser levada

em consideração, porque

se for necessário fazer uma

viagem que não estava pro-

gramada, o condutor não

terá contratempos por falta

de manutenção no veículo.

Venício Scatolino

Page 11: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

11

Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

Valdir Cezário

Editoria de Esporte

Amanhã, domingo, dia 2 de fevereiro, será

disputada a penúltima rodada da primeira fase do 1º Torneio Indepen-dente de Futebol Master, taça Edson Velano Dozza. Oito equipes, divididas em duas chaves, disputam a competição. Na primeira fase, os times da chave A enfrentam os da B, em turno único e, ao fi nal, os quatro melhores colocados se classifi cam para a fase semifi nal. O torneio é pro-movido e organizado pelo médico Boaventura Passos Vinhas. Por enquanto, os quatro melhores posicio--nados - ABC, Operário, Floricultura e Alfenense - continuam invictos no certame.

A rodada de amanhã poderá ser decisiva para alguns clubes, tanto em termos de classificação como eliminação. Banca da Amizade, PS4 e Point do Som ainda não soma-ram pontos e, caso não consigam vencer na ro-dada de amanhã, estarão fora da disputa por vaga na próxima fase e vão para a última rodada apenas para cumprir tabela. Os jogos do torneio estão sendo disputados sempre aos

Torneio Independente de Futebol Master

Rodada pode defi nir destino de equipes

domingos, no período da manhã (início da tarde) e acontecem nos estádios do Alfenense Futebol Clube e Rachid B. Saliba.

JogosO estádio do Alfenense

será palco de duas im-portantes partidas. Na primeira, às 8h30, a Banca da Amizade/Pinheirense vai enfrentar a Floricultu-ra Jardim do Éden. Com quatro pontos ganhos, a Floricultura do treina-dor Cláudio dos Santos, pode-se considerar numa situação confortável e se conquistar vitória amanhã poderá estar garantindo classificação para a pró-xima fase. Por outro lado, a Banca terá seu último

suspiro no certame, pois ainda não pontuou e, mesmo o empate, poderá afastá-lo da condição de postulante à vaga.

A segunda partida da rodada dupla do Alfenen-se - às 10h30 - será entre o Vaec e o PS4. Com três pontos ganhos e na quin-ta colocação, o Vaec terá de vencer caso queira se manter na briga por vaga. Isso porque clubes que estão à sua frente - ABC, Operário e Alfenense - vão ter confrontos dire-tos e, desta forma, o Vaec poderá se benef ic iar . Então, só os três pontos darão a oportunidade do time do médico Boaven-tura Passos permanecer vivo na competição. Já o

PS4, na sétima posição, e sem pontuação, também tem seu último suspiro e só a vitória lhe interessa.

Outras duas partidas terão como palco o es-tádio Rachid B. Saliba. Na primeira, às 8h30, o líder ABC enfrentará o Point do Som/Vip Pneus. Com seis pontos ganhos, a equipe do treinador Dê-nis de Paula, o Deninho, precisa de mais um para sacramentar sua classifi-cação para a fase semifi-nal. E tem um trunfo no seu ataque: Da Silva, o artilheiro da competição, com oito gols marcados em dois jogos. Já o Point, de Gilberto Silvério, ain-da não pontuou, está na última posição: tem a

pior defesa, pois sofreu dez gols e também res-pira com aparelho; só a vitória o tirará desta condição.

Por fim, encerrando a rodada, um jogo que promete emoções do iní-cio ao fim. Às 10h30, o Alfenense/Dental Minas vai enfrentar o Clube Esportivo Operário. Em segundo lugar com seis pontos - cem por cento de aproveitamento - o time celeste precisa de pelo menos um empate para se tranquilizar ain-da mais na tabela de clas-sificação. Já o Al-fenense tem quatro pontos e é o quarto colocado e se ven-cer estará dando grande salto rumo à conquista

da vaga. As duas equi-pes estão motivadas: o Alfenense vem de vitória difícil sobre o Vaec (4x3), enquanto o Operário não encontrou dificuldade para fazer 3x1 na Banca da Amizade.

A última rodada da primeira fase acontece no dia 9 de fevereiro. Os quatro classificados fa-rão a semifinal no dia 16 e a decisão da Taça Edson Velano Dozza (neto do fundador da UNIFENAS, professor Edson Antônio Velano, homenageado pela organização) está marcada para o dia 23 de fevereiro, no estádio do Alfenense Futebol Clube. Não haverá decisão do terceiro lugar.

Os estádios do Alfenense (esquerda) e Rachid B. Saliba são os palcos dos jogos do Master Independente

Venício Scatolino Otávio Borba

Otávio Borba

Editoria de Esportes

Começa na próxima terça-feira, dia 4, a 12ª

edição da Copa Alfenas de Futsal, o tradicional Copão, promovido e orga-nizado pela Secretaria de Esportes, Lazer e juventu-de. Em reunião realizada na quarta-feira, dia 29, fi caram defi nidos todos os detalhes da competição, como número de inscritos, data de jogos, disposição das chaves, regulamento e também que toda a com-petição será disputada na quadra coberta do Sesi, já que o ginásio poliesportivo Tancredo Neves continua em reformas.

Participaram da reu-nião, na sede da Secretaria, representantes da Paramo-tos (Luciano Assumpção), do Bar do Otávio (Thiago), da Microssul Informática (Flávio Augusto), da Ca-

Copão de Futsal terá jogos só no ginásio do Sesisas Coelho (Juliano San-tos), da Drogaria Renascer (André Albano), além de representantes da Associa-ção Alfenense de Árbitros, Luciano Fernando de Sou-za e Wellington de Souza Ruela.

Na reunião, sob o co-mando da professora Zul-mira Albergaria e de Uarli Christi, foi feita a leitura do regulamento que foi aprovado e assinado por todos os presentes e reali-zado o sorteio das chaves. Segundo informações, os representantes das equi-pes que estiveram ausen-tes perderam o direito de voto nas decisões e devem apenas acatar as decisões tomadas pelos presentes.

SistemaAs nove equipes con-

firmadas na competição foram divididas em duas chaves, sendo que se clas-sificam as três melhores

pontuadas de cada grupo. Na chave A estão: Para-motos, Pinheirense/Óticas Precisão, Fumaça Gesso, Esporte Clube Chapadão/Fênix Bebidas e Depósito de Bebidas do Alemão. Na B, estão: Bar do Otávio/Comida de Boteco, Mi-crossul Informática, Casa Coelho e Drogaria Renas-cer. Na segunda fase, serão classificadas as quatro melhores pontuados para a semifi nal, independente de grupos.

O diretor de Esportes da Secretaria, Thiago Ale-xandre, que também é trei-nador da seleção de futsal de Alfenas, ressalta que esta competição é muito importante e que deverá colaborar e muito para a formação do selecionado de Alfenas, “mesmo por-que, certamente, novos talentos hão de aparecer”.

Segundo Alexandre, em 2013 não ocorreu ne-

nhuma competição de alto nível para que fossem avaliados outros jogado-res. Por isso, optou por uma equipe (Pinheirense) já formada. Neste ano, ressalta, “o Copão servirá como parâmetro para que possamos ou não, reforçar ainda mais a nossa sele-ção”, comenta.

“O Copão é uma com-petição de grande valia e muito tradicional, Não foi realizada em 2013 devido às reformas no ginásio”, afirma o secretário Fa-biano Tamiett. Ele disse ainda que achou viável fazer esta competição no Sesi: “Em parceria com o gerente do Sesi (Ailton Barbudo) fizemos uma acordo de cooperação e tenho fé que todos sai-rão satisfeitos”, ressalta. Os jogos acontecerão às terças, quintas e sextas--feiras, a partir das 19 horas.

JogosNa tarde de quinta-

-feira, dia 30, a Secreta-ria divulgou a tabela do Copão. Na próxima terça--feira, dia 4, será realizada a cerimônia de abertura a partir das 19 horas. Em seguida, às 19h45, jogam Pinheirense/Óticas Preci-são x Depósito de Bebidas do Alemão; em seguinda, fechando a primeira ro-dada, o Fumaça Gesso enfrenta o Esporte Clube Chapadão/Fênix Bebidas.

Na quinta-feira, dia 6, às 19 horas, novamente o Depósito de Bebidas do Alemão volta à quadra e vai enfrentar o Fumaça

Gesso; na segunda partida da noite, prevista para às 20 horas, o Bar do Otávio/Comida de Boteco jogará com a Drogaria Renas-cer. No encerramento da segunda rodada, a Para-motos enfrentará o Cha-padão/Fênix Bebidas.

E na sexta-feira, dia 7, no primeiro confronto da noite, marcado para às 19 horas, o Chapadão vai encarar o Depósito de Bebidas do Alemão; no segundo jogo, a Casa Co-elho enfrenta o Microssul Informática e fechando a terceira rodada, o clássico entre Paramotos x Pinhei-rense.

Page 12: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

sábado, 01 de fevereiro de 2014 12

Batendo bolacom o leitor

(*) Pedro A. Souza

RÁDIO CULTURA AM DE ALFENAS: A RÁDIO DO POVO!

RECOMENDE A RÁDIO CULTURA AOS SEUS AMIGOSE AMIGAS. ESPALHE POR AÍ (AM ou OM = 1180 KHW)

e-mail: [email protected] - Show do Esporte - Rádio Cultura AM. Horários: de segunda a sexta, das 11h às 12 horas. Sába-

do: de 11h às 13 horas.

(*) Cirurgião Dentista e Comentarista Esportivo da Cultura AM

***45ª Copa São Paulo de Juniores

-O Santos foi o legítimo campeão. Merecidamente, de-

vido à boa campanha. O Peixe conquistou seu quarto

título ao vencer, no dia 25 (aniversário de São Paulo), o

Corinthians (2x1).

***Campeonato Mineiro da Primeira Divisão

-A primeira rodada, que começou no dia 26, prosseguiu

no dia 29 e ainda tem um jogo para o dia 25 de fevereiro

(Nacional x Tombense) teve a rede balançada poucas

vezes (seis). Resultados: BOA 2 x 1 Villa Nova; Cruzeiro

1 x 0 URT; Guarani 0 x 0 Caldense; América 1 x 1 Tupi; e

Minas Boca 0 x 0 Atlético. O Nacional é de Nova Serrana,

mas sua sede agora é Muriaé. Lembrando que em Muriaé

temos o Nacional local.

-Segunda rodada: hoje, sábado, dia 1º de fevereiro, 17

horas, Tupi x Minas Boca (em Juiz de Fora); Tombense

x América (em Tombos). Às 19h30, Caldense x Cruzeiro,

em Poços de Caldas. Amanhã, dia 2, 17 horas: Atlético x

Nacional, no Independência, em B H; URT x BOA Esporte,

em Patos de Minas; e Villa Nova x Guarani, em Nova Lima.

***Copa do Brasil:

A CBF divulgou, no dia 22 de janeiro, a tabela da primeira

rodada. A competição contará com os times da Liberta-

dores a partir das oitavas de fi nal e será realizada para-

lelamente ao campeonato brasileiro. A primeira rodada

será dia 12 de março. América, Tombense, Caldense, Tupi

e Villa Nova representarão o Estado de Minas Gerais na

primeira fase. Nesta fase, serão 40 confrontos (80 clubes),

com o time que joga fora a primeira (sempre o de melhor

ranking) podendo eliminar a volta em caso de vitória por

dois ou mais gols de saldo, na casa do adversário.

***Copa Regional de Futebol Amador:

No dia 11 de janeiro, em Varginha, marcaram presença no

congresso e estão praticamente certos no certame: Grêmio

Anchieta (Santa Rita do Sapucaí); EC São Jorge (Juruaia);

EC Chapadão (Alfenas); Alterosense EC (Alterosa); TAC

(Três Pontas); Coqueirense (Coqueiral); Campo-meense

(Campo do Meio); Santo Antônio do Amparo; Machado

EC; Nepomuceno; Ipiranga (Cruzília); Campos Gerais e

Atlhetic (São João del Rey).

MENSAGEM:“O afeto conduz a alma como os pés conduzem o corpo”. (Catarina de Sena)

O melhor meio de mudarmos o coração de uma outra pessoa é

sendo gentil e carinhoso com ela. Ao fazê-lo, transformamo-nos em

refl exo do verdadeiro Deus que ela busca”.

Desejo aos amigos leitores um abençoado fi nal de sema-

na. PA, ESPERANÇA e BONS pensamentos são os meus

desejos. Um abraço a todos os leitores. Conte aos amigos,

espalhe por aí o Jornal dos Lagos.

LEMBRETES:-O muito sem Deus é pouco e o pouco com Deus é muito.

-A palavra possui um duplo poder: pode ser a mais mortal

das armas ou o mais suave bálsamo vitalizador.

-Falar mal dos outros é desrespeitar a Deus.

-A bondade alheia sempre chega trazendo na mão o bem

que você fez antes.

Otávio Borba

Editoria de Esporte

O bairro Jardim Pri-

mavera volta a ser

movimentado pela realiza-

ção de mais um torneio de

futsal. O vereador Antônio

Carlos da Silva, o Batata,

organiza mais uma com-

petição Sub-15 (a quarta

edição) envolvendo atletas

do bairro. De acordo com

ele, apenas quatro equipe

foram inscritas, totalizan-

do a soma de 28 jogadores.

Em relação a patrocínios,

Batata afi rma que apenas

a Prefeitura local cedeu

as redes e duas bolas para

esta competição.

O regulamento consiste

em dois turnos corridos e

as duas equipes que mais

pontuaram vão fazer a

grande fi nal que está pre-

vista para amanhã, do-

mingo, dia 2, a partir das

9 horas. Haverá premiação

em troféus e medalhas

para o primeiro e segundo

lugares.

Após a partida fi nal, ha-

verá uma confraternização

entre os garotos, em gesto

de agradecimento ao cida-

dão José Carlos Caetano,

mais conhecido no bairro

Futsal voltar a movimentar o Primavera

por Zé Roxinho, uma vez

que a taça leva o seu nome.

De acordo com infor-

mações prestadas pelo or-

ganizador Antônio Carlos a

fi nal está entre as equipes

do Bahiinha, Flamengão

do Primavera e Juventude.

Os artilheiros da compe-

tição até o momento são

os garotos Talysson Reis e

Fabrício, do Bahiinha, com

onze e nove gols, respecti-

vamente.

FLAMENGÃO - Em pé, da esquerda

para a direita: Luan, Daniel (Badão),

Pedro Matos, Guilherminho.

Agachados, na mesma ordem: João

Rafael, Leo Matos e Carneirinho. O

goleiro é Patrick e ele não está na foto

BAHIINHA: Felipe (goleiro), Yan,

Talysson Reis, João Paulo e Fabrício

(Fabrício e Felipe são irmãos gêmeos)

Fotos: Reprodução

Denise Prado

Editoria de Esporte

Na tentativa de contri- buir com o projeto

“Mapeamento da Capo-eira em Minas”, que está sendo realizado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional), a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventu-de, está convocando todos os capoeiristas e mestres de Alfenas, a cadastrar seus grupos, o mais rápido possível.

Segundo a superinten-dente de Esporte, Zulmira

Albergaria, a secretaria está apenas servindo de ponte entre os profi ssio-nais e o instituto. “Mas, aqueles que quiserem, podem fazer o próprio cadastro; porém, é bom que a secretaria também tenha estas informações”, explica a superintendente.

O projeto é desenvolvi-do pelo Iphan e realizado pelo Minas Cidades Con--sultoria em Patrimônio Histórico e Cultural, uti-lizando a metodologia do Inventário Nacional de Referências Culturais, na sua primeira etapa. O Ma-

Capoeiristas devem se cadastrar em projeto do Iphanpeamento visa auxiliar na elaboração das ações para a política relativa à salva-guarda deste Bem Cultural no Estado.

Entre os objetivos es-tão:Produzir conhecimento e documentação sobre os mestres, grupos e/ou pra-ticantes de Capoeira exis-tentes em Minas Gerais;-Realizar um mapeamento dos mestres, grupos e pra-ticantes de Capoeira em Minas Gerais, com vistas ao auxílio na elaboração das ações para a política

relativa à salvaguarda des-te Bem Cultural no Estado;-Levantar informações que subsidie na mobili-zação de representantes da ca-poeira de todo o Estado de Minas Gerais com vistas à elaboração coletiva do Plano de Salvaguarda da Capoeira.

Os interessados devem se dirigir a Secretaria de Esportes, na rua Fran-cisco Mariano, 253, no horário de 9 às 12 horas e de 14 às 16 horas, até o dia 5 de fevereiro. Mais informações com Zulmira Albergaria.

Otávio Borba

Editoria de Esportes

Adolescentes com ida- de entre 14 e 17 anos

estão participando de mais uma competição de futsal entre vários bair-ros da cidade de Alfenas. É o torneio interbairros que a Secretaria de Es-

Futsal interbairros movimenta novos talentosportes, Lazer e Juventu-de implantou juntamente com o projeto Trilhas Educativas. Para atletas com idade entre 12 e 13 anos, a competição já se encerrou na sua primeira fase.

De acordo com Edval-do Cavalcanti, coordena-dor de futebol da SELJ,

sete equipes já estão clas-sificadas para a segunda fase: Pinheirinho, Jar-dim Primavera, Chapada, Santa Rita, Vila Formosa, Caensa e Por do Sol.

Hoje, sábado, dia 1º, os jogos acontecem na região do bairro Jardim São Carlos, na quadra da Escola Municipal Dona

Zinica. A segunda fase será

Municipal, com os cru-zamentos das equipes campeãs em datas a se-rem definidas, conforme explica Cavalcanti.

Os jogos de futsal in-terbairros começaram em janeiro e a previsão para o término é o mês de junho.

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Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

13

Cláudia Cabral

Reportagem local

No período de 20 a 23 de janeiro aconteceu

na Fazenda Espigão, zona rural de Alfenas, um curso sobre aplicação de agro-tóxicos. O treinamento foi promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/Minas), em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais do município. Doze partici-pantes acompanharam as instruções repassadas pelo engenheiro agrônomo Már-cio Daud. De acordo com ele, o treinamento é exigido pelo Ministério do Traba-lho e visa atender à Norma Regulamentadora nº 31 que tem o objetivo evitar problemas de intoxicações pelo agrotóxico.

De acordo com a Norma Regulamentadora 31, os trabalhadores em exposição direta são os que manipu-lam os agrotóxicos, adju-vantes e produtos afi ns, em qualquer uma das etapas de armazenamento, trans-porte, preparo, aplicação, descarte e descontaminação de equipamentos e vesti-

Curso de Aplicação de Agrotóxico do Senar ajuda a reduzir contaminação de produtos

mentas.Conforme o Senar, para

realização de uma boa apli-cação é necessário não só co-nhecer os agrotóxicos, mas também fazer a utilização correta do equipamento de proteção individual (EPI), além de saber aspectos so-bre o uso dos produtos e do pulverizador. Para tanto, é de suma importância a ca-pacitação de mão-de-obra.

O conteúdo do curso é dividido entre teórico e prá-tico. Os participantes apren-dem os fundamentos da aplicação dos agrotóxicos,

Engenheiro agrônomo enfatiza que o curso faz parte de exigências feitas pelo Ministério do Trabalho Doze funcionários da fazenda participaram do curso

Reis Elias Pereira

aprendeu como

utilizar com cuidado o

equipamento

uso correto para manusear os equipamentos, noções básicas de preservação da saúde, manutenção das fer-ramentas de aplicação e uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), além de respeitarem as re-comendações do período de carência entre a aplicação do agrotóxico e a colheita dos alimentos e o descarte cor-reto das embalagens vazias dos produtos. Além disso, são repassados noções de primeiros socorros e trata-mentos de emergência, entre outros quesitos necessários

para a saúde do trabalhador.O trabalhador Reis Elias

Pereira, 47 anos, funcionário da fazenda há mais de 20 anos, ressalta a importância do curso. Sobretudo, com relação ao cuidado com os equipamentos utilizados na aplicação dos agrotóxicos e no seu preparo. Lembra que assim que começou a trabalhar nesta atividade não havia um cuidado tão minucioso como agora e com o treinamento pode obter melhor resultado com segurança garantindo sua saúde.

Fotos: Venício Scatolino

FALECIMENTOS17/01 - INDALÉCIO ROCHA JÚNIOR, 60 anos, casado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Luiz Alves Corrêa, 597, em Alfenas-MG.

17/01 - JOSÉ CÁSSIO DE SOUZA, 50 anos, casado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Prudente de Moraes, nº 158, bairro Santa Edwiges, em Alfenas-MG.

17/01 - GUILHERMINA TEODORO DOS REIS, 83 anos, casada, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Martins Alfenas, 1616, centro, em Alfenas-MG.

18/01 - LEILA DE OLIVEIRA PRADO, 69 anos, viúvo, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Dr. Mo-rato, 1414, Piracibaca-SP.

18/01 - CLAUDETE RICCI RAMOS GENEROSO, 46 anos, casada, natural de Alfenas-MG. Residia na Avenida Lincoln Westin da Silveira, 1067, em Alfenas--MG.

18/01 - JOÃO DOS REIS NOVAIS, 48 anos, divor-ciado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Carlos Drummond de Andrade, 338, em Alfenas-MG.

18/01 - EDNEIA LOPES DE FARIA, 41 anos, soltei-ro, natural de Faxinal-PR. Residia na Rua Plínio Leite da Silva, 1667, bairro Jardim Alvorada, em Alfenas-MG.

18/01 - EDERSON VIEIRA, 25 anos, solteiro, natu-ral de Alfenas-MG. Residia na Rua Ana Neri, 381, em Alfenas-MG.

19/01 - MARCO AURÉLIO CAMILO, 30 anos, amasiado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua das Orquídeas, 37, bairro Vila Promessa, em Alfenas-MG.18/01 - GLEISON HENRIQUE DA COSTA, 19

anos, solteiro, natural de Alfenas-MG. Residia na Ala-meda Flamboyant, 107, bairro Jardim Primavera, em Alfenas-MG.

20/01 - FRANCISCO SEBASTIÃO DE CARVA-LHO, 69 anos, casado, natural de Campos Gerais-MG. Residia na Rua Raimundo Corrêa, 1234, bairro Jardim São Carlos, em Alfenas-MG.

21/01 - ELISA VILELA DE MOURA LEITE, 95 anos, viúva, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Manoel Pedro Rodrigues, 167, centro, em Alfenas-MG.

22/01 - DEMAIR CABRAL, 38 anos, divorciada, natural de Alfenas-MG. Residia na Alameda das Sibipu-runas, 202, bairro Jardim Primavera, em Alfenas-MG.

23/01 - APARECIDA BERNARDES QUEIROGA, 88 anos, viúva, natural de Carmo do Rio Claro-MG. Residia na Rua Artur Bernardes, 656, centro, em Alfenas-MG.

25/01 - NATIMORTO. De Alfenas-MG. Filho de Ta-mires Rodrigues da Silva. Residência: Rua Raimundo Corrêa, bloco 5, apartamento 12, em Alfenas-MG.

27/01 - LUIZ DE SOUZA NETTO, 94 anos, casado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Antônio Pedro de Oliveira, 976, bairro Vila Betânia, em Alfenas-MG.

28/01 - HELENA MARIA DA SILVA, 53 anos, ca-sada, natural de Alfenas-MG. Residia no bairro rural Bárbaras, Alfenas-MG.

Gentileza: Funerárias São José, São Pedro e Municipal

Da Redação

Funcionários da Copasa pertencentes ao Dis-

trito do Médio Rio Gran-de, com sede em Alfenas, fizeram doação à organi-zação não-governamental Dias Melhores. O valor arrecadado foi oriundo do programa Confia em 6%, oferecido pela empresa.

O programa foi criado em dezembro de 2005 pela Copasa e incentiva os em-pregados a transformarem parte do seu imposto de renda devido em doação para o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), que é destinado ao fi nan-ciamento das políticas pú-blicas de atendimento à população infanto-juvenil.

Segundo a empresa, o programa Confia em 6% viabiliza o exercício da cidadania aos empregados da Copasa e possibilita a melhoria da qualidade de vida de crianças e adoles-centes no Estado de Minas Gerais, “o que só acontece

Empregados da Copasa fazem doação para ONG Dias Melhores

devido ao engajamento dos copasianos nas causas sociais.”

Grande parte dos fun-cionários aderiu, segundo a gerente da Divisão de Responsabilidade Social, Luciana Barbosa Silveira. Para fazer a doação, o em-pregado indica o valor e a cidade para onde deseja encaminhar a sua doação e a Copasa deposita o recurso na conta do FIA da cidade a ser benefi ciada.

Na campanha de 2013, os empregados do DTMG que aderiram ao progra-ma optaram por destinar os recursos à ONG Dias Melhores, de Alfenas. A entidade é uma fundação privada sem fins lucrati-vos, que promove a defesa dos direitos, o exercício da cidadania e oferece o de-senvolvimento de trabalhos para a promoção social de crianças, mulheres e ado-lescentes. Com a iniciativa, cerca de R$ 5,2 mil foram doados à associação.

Page 14: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

Alfenas, sábado,01 de fevereiro de 2014

14DR. HÉLIO MOREIRA

(*) O autor é alfenense, nasceu em Gaspar Lopes e reside em Goiânia; é membro da Academia Goiana de Letras; da Academia Goiana de

Medicina; Instituto Histórico e Geográfi co de Goiás [email protected]

www.heliomoreira.blogspot.comwww.academiagoianadeletras.org

BAÚ LITERÁRIO - DEIXE-ME CONTAR ENQUANTO ME LEMBRO!

CLOVIS PEREIRA, Alfenense e professor em São Paulo-SP

PÉROLAS DO CLOVIS

Nossa vida é cheia de mistérios. Nascemos chorando, ca-

reca, desdentado e, às vezes, entregamos a rapadura nas mes-

mas condições. Durante a jornada terrena, envelhecemos em

constantes desenganos. Passando por muitos golpes forjados

pelos amigos - da onça -, nunca estamos descartados sobre

empréstimos em dinheiro - se tiver -, abono em casa bancária,

testemunha em briga de casal, briga em botequim com direito

a tiros, balas perdidas e encontradas, esbarrões ao transitar

pela feira livre, ser fi ador de aluguel e ‘chiar’ com os meses em

que o inquilino mudou para um lugar ignorado, incerto e não

sabido (tremenda redundância aplicada em editais forenses);

apenas ignorado já mata a charada, pô, além de outros percal-

ços como recomendar alguém para a fi rma onde somos um

dos empregados, ajudar empurrar carro velho com bateria

descarregada em dia de chuva até que o motor resolva pegar,

passar a noite em velório com a garrafa térmica de café sem

café,visitar doente hospitalizado com direito a dois ‘cartões

amarelos’ e aproveitando o tempo,visitar um recém-nascido

fi lho de um ex-colega, além de ensinar receita culinária etc.

Vou tentar dissertá-los:

- Empréstimo de dinheiro: você perde o dinheiro e o amigo

e, se cobrado, poderá ser alvo de algum 38, 39 ou ‘ponto 40’ e

ser atingido através de arma branca e a coisa fi ca preta.

- Abono em casa bancária, o ritual é idêntico: o cabra dá no

pé e o gerente força a barra para saldar a dívida, caso contrário,

seu nome vai pro Serasa. O negócio é pagar e não chiar!

-Testemunha de briga de casal: há casais que brigam mais

que elementos de torcida organizada ou desorganizada. Gato e

cachorro atualmente não são brigões e vivem em comunidade.

Quando notar uma briga de casal, fuja logo ou jogue pela janela

da casa um 38 carregado e aguarde os acontecimentos. Pelo

menos aquele casal não entrará mais em litígio!

- Briga em botequim: quando a coisa esquentar, pague a

conta, pegue o boné e, sem condições físicas para chegar em

casa, vá de táxi e após explicações à fera, vá dormir!

-Esbarrões em feira livre: peça desculpa e saia de fi ninho.

Caso o ‘esbarrado’ portar caixas de ovos terá que ressarcir o

prejuízo causado. Palavrões à parte vire a esquina e dê no pé!

- Fiador de aluguel: outra mancada. O inquilino muda na

calada da noite e você fi ca com a brasa na mão. Terá que pagar

os meses atrasados, consertar os estragos e servirá como lição!

- Arranjar ‘trampo’ na fi rma em que você é considerado: o

malandro dana pedir dinheiro emprestado, falta ao trabalho

indo pescar e apresenta receita médica alegando doença.

- Ajudar empurrar carro velho pela manhã: indique ao

vizinho uma casa de bateria. O vizinho adquire a peça fi ado,

alegando que o amigo pagará. O revendedor acredita e a barba

cresce!

- Passar uma noite em velório, uma hora demora em média

duas horas para passar! Sem café e ouvindo elogios dirigidos

ao morto que não era ‘fl or que se cheire’ é dose pra mamute!

Caso a viúva seja aproveitável e detentora de polpuda pensão

do INSS, um garanhão durante a missa de sétimo dia entra com

‘jogo bruto’ colocando ao seu dispor um amigo advogado. Se

a viúva resistir à tentação, conte-lhe os ‘podres’ do fi nado que

será tiro certeiro; ela cederá!

- Visitar doente em fase terminal não resolve nada! O mé-

dico deu mostras de que o Pedrão está rondando aquela casa

de saúde - ou de doença - e o correto é pensar na briga sobre

os bens que o fi nado deixará, além das costumeiras brigas no

formal de partilha. Confi ram.

- Visita a recém-nascido. Leve um presente signifi cativo e

diga: “Que lindo (a), parece com o pai! Fixando a visão, o ‘baby’

se parece com o farmacêutico da praça, mas cala-te boca!

- Redeitas culinárias é bobagem; poucos experimentam e

ninguém copia. Esses e outros são os ‘doces mistérios da vida’,

durante a vida de quem com vida, leva a vida, não sendo levado

pela vida! ... A morte a tudo encerra com cenas reais! Estamos

conversados!

O doce mistério da vida!

Não sei bem como foi que a Margari-da foi parar lá em casa, acredito que foi o senhor João Rocha (compadre da mi-nha mãe) quem a levou. O ano também não estou muito certo, parece-me, pela associação de idéias com outros fatos, que deve ter sido no ano de 1949, inicio de 1950; a única coisa de que me lem-bro com certeza é que ela veio para fi car morando conosco, tornando-se com o passar dos anos, minha irmã.

Quando a vi pela primeira vez, lembro-me até com detalhes: - preti-nha, para dizer a verdade até azulava de tão preta, olhos muitos grandes, sobressaindo-se, na silhueta da sua face redonda e magra, grandes olhos negros (este detalhe dos olhos valeu-lhe um apelido que ela abominava: Margarida “Zóio de cobra”); não era feia, tinha uns dentes maravilhosos, cabelos sempre cuidados, com tranças amarradas no alto da cabeça.

Suas vestes, naquela oportunidade, eram muito simples e com muitos re-mendos, deixando inclusive “janelas”, expondo as coxas; era uma criança e, por consequência, não havia a preocu-pação com a aparência pessoal; os pés eram descalços e, ao caminhar, exibia um passo não muito cadenciado e que com o tempo acabou por se tornar um pouco cambaleante. Quando já moça feita, sempre que alguém lhe indagava da razão desta dificuldade em cami-nhar ela afi rmava que o problema era o joelho e realmente exibia-o com certa deformidade.

Praticamente crescemos (eu e meus irmãos) juntos com a Margarida; muito trabalhadeira, esperta nos afazeres do-mésticos, fazia tudo com rapidez incrí-vel, sempre com um sorriso estampado na face e a solicitude a toda prova; aten-dia as nossas, principalmente as minhas solicitações, com alegria: - Margarida, faça uns biscoitos para nós, faça arroz com ovo frito, frita uma linguiça, etc; nas nossas brincadeiras de “pique de esconder” era imbatível, rápida como um azougue, todos queriam fi car do lado dela, era realmente sapeca !

Ajudava minha mãe na cozinha (quando veio não sabia nem esquentar água, segundo a brincadeira que minha mãe fazia com ela) tornou-se uma gran-de cozinheira, de forno e fogão, como diziam.

Arrumava tempo para tudo, preguiça era um nome que ela não conhecia.

Dormíamos no mesmo quarto (enor-me salão com várias camas dispostas uma ao lado das outras) e fi cávamos, muitas vezes, até tarde da noite con-versando sobre os acontecimentos do dia, principalmente sobre as brincadei-ras que fazíamos após o jantar; no dia seguinte era a primeira a se levantar,

Margaridapois tinha que fazer o café com leite que iríamos vender no “Barzinho” que possuíamos na Estação da Rede Mineira de Viação.

Margarida foi crescendo, tornou-se moça, corpo bonito, traços fi sionômicos do rosto perfeitos, pele lisinha e os lábios eram suaves e delicados, porém não era muito afeita a namoros; também minha mãe vigiava-a como se fora uma fi lha, não lhe dando nenhuma chance.

Só me lembro de um namorado que a Margarida arranjou, o Antonio Mar-tins, um pretinho, até bem aparentado, magro, alto e muito trabalhador (era funcionário da cerâmica). Tinha um de-feito, imperdoável pela óptica da minha mãe: - bebia demais, principalmente nos fi nais de semana; parecia-nos que a Margarida estava muito enlevada com ele, porém as resistências da nossa casa acabaram por atrapalhar o romance; acho, hoje, que ela realmente chegou a gostar dele, porém ...

Tínhamos uma pensão, denominada Santo Antonio (homenagem a meu pai) e ali Margarida era muito estimada por todos os hóspedes, tomava liberdade com os mesmos, inclusive colocando--lhes apelidos.

Um dos hóspedes mais assíduos era o Joaquim Marques, compadre dos meus pais, morava em Três Corações e era ma-quinista da estrada de ferro e costumava levar sua mulher, Lia, com os fi lhos, para passearem em nossa casa; este Joaquim Marques era um inferno na vida da Margarida, quando ele chegava ela até estremecia nas bases, sabia que seriam alguns dias de constantes gozações e a que ele repetia com maior insistência e a que ela menos gostava de ouvir, era a respeito da morte do pai dela.

Segundo Joaquim Marques, em uma oportunidade, estava transportando um trem carregado de madeiras, vindo de Harmonia para Gaspar Lopes e um dos empregados encarregados do transporte desta madeira, era o Jorge, irmão mais velho da Margarida.

Quando o trem passava nas imedia-ções da casa da Margarida, o Jorge, todo fagueiro, de pé em cima das madeiras, abanava as mãos para os irmãos que se postavam em cima de um barranco aguardando a hora do trem passar, inclu-sive a Margarida fazia parte deste grupo.

Neste dia, segundo o Joaquim Mar-ques, quando o trem passava, a Margari-da, usando todas as forças armazenadas no peito, deu um grito que ecoou longe.

- Jorge, o pai morreu!- Joorgeee o pai morreuuu! Não há fi lho que suporte uma mensa-

gem com este teor; Jorge não teve dúvida, saltou de cima do vagão em movimento, por sorte quebrando somente uma perna, um braço e meia dúzia de costelas.

Quase que o sepultamento foi duplo!Margarida tinha ódio de ouvir esta

história e o Joaquim Marques, após ter bebido uns tragos, fazia questão de repeti-la várias vezes, imitando os gestos da Margarida e o voo do Jorge.

Não sei se a história era verdadeira, mas que a Margarida tinha uma capa-cidade incrível de gritar alto, isto eu sei que tinha.

Morávamos logo abaixo da estação da estrada de ferro e íamos jogar bola perto da Igreja, na parte alta de Gaspar Lopes, distante da nossa casa, seguramente uns 4 quilômetros.

Se minha mãe precisava de um de nós (meu irmão Henio ou de mim) encarrega-va a Margarida de chamar-nos e ela não tinha dúvida, saia para fora do terreiro, colocava as duas mãos em concha na boca, imitando um gramofone, enchia o peito de ar e soltava um sonoro grito:

- Hélinhooo, Dona Olivia tá te cha-mando!

Não tinha titubeios, abandonava o futebol, descia as ruas numa correria desenfreada e antes que ela desse o ter-ceiro grito já estávamos sendo avistados, Gaspar Lopes inteira conhecia os gritos da Margarida, ela não ligava para as go-zações; era só ser instigada, repetia toda a sequência com a mesma boa vontade.

Margarida não deu certo nos estudos, dizia ela que a “cabeça” não era boa para isto; foi tentado várias vezes colocá-la na escola, porém sempre ela abandonava, com uma variada gama de desculpas.

Sempre me senti protegido por ela, meus “feitos” na escola era motivo de orgulho para ela; dizia que eu estudava o sufi ciente para nós todos de casa, in-clusive para ela.

Margarida viveu conosco muitos anos, acabou mudando para São Paulo, onde se casou e constituiu família; em uma oportunidade consegui com uns parentes dela que fi caram em Harmonia, o seu endereço e fui visitá-la.

Casa muito asseada (como ela sempre foi), modesta, porém muito satisfeita com a vida; não conheci o marido, ela se encarregou de elogiá-lo bastante.

Despedimos com um abraço afetuoso, ela pediu-me licença (imagine se pre-cisava, éramos irmãos!) para beijar-me no rosto.

Senti a quentura das suas lágrimas em contacto com a minha face, despedimo--nos e nunca mais a vi.

LUCIANA SIQUEIRA CARVALHOProfessora de pintura ateliê ‘Fisarte’

blog: lumaosquefazem.blogspot.com

Na primeira carta de São João diz assim:

“Caríssimos, vede que grande presente de amor o Pai nos deu: De

sermos chamados fi lhos de Deus!

E nós o somos! Se o mundo não nos conhece é porque não conheceu

o Pai!”

Como fi lhos de Deus somos facilmente identifi cados como tal, pela

forma como agimos.

Mas, sobretudo, pela forma que tentamos conter e melhorar o que

de “difícil” há em nós.

Principalmente, não julgando, não ofendendo, sufocando nossos

instintos mais primitivos; sobrepondo nossas vontades em prol de

Filhos de Deusum bem maior.

Viver a radicalidade do Evangelho signifi ca domar a si mesmo.

Jesus não veio nos propor o conformismo.

Ele veio nos trazer a felicidade como promoção de paz, vivência da

misericórdia e busca da justiça.

Busque ser a cada dia melhor porque daremos conta de cada palavra

mal colocada.

Existe uma diferença muito grande entre quem você é e quem você

diz que é.

O teu verdadeiro valor está dentro de você.

Seja autêntico!

Page 15: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

sábado, 01 de fevereiro de 2014 15

MALHAÇÃO

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora.Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições - de 03/02 a 08/2/2014

Globo – 17h35EM FAMÍLIAGlobo – 21 h

JOIA RARAGlobo – 18h15 Globo – 19h15

ALÉM DO HORIZONTE

CHIQUITITASSBT -20h30

PECADO MORTALRECORD - 22 horas

ZAPPINGPor Caroline Borges

Segunda (03/02) - Sofi a afi rma a Sid-ney que fará de tudo para recuperar sua imagem na mídia. Raíssa e João Luiz se beijam. Micaela e Martin reatam o namoro. Flaviana tenta se acostumar à sua nova realidade humilde. Maura comenta com Zelândia que nunca gos-tou de Caetano. Anita avisa a todos que Antônio será liberado da instituição. Ben confi dencia a Sidney que visitará Antônio. Madame Cozete diz a Sidney que, para se curar de seu problema, terá de fi car algum tempo longe de mulhe-res. Anita fi ca aliviada com a retirada de seu vídeo com Ben da internet. Antônio se machuca propositalmente e acusa Ben de agressão.

Terça (04/02) - Os guardas da institui-ção detêm Ben, que é ameaçado pelos internos. Anita se envolve em uma briga no colégio por causa de seu vídeo com Ben. Giovana prepara o show que fará para arrecadar fundos para a reforma do casarão. Antônio afi rma que não prestará queixa contra a suposta agres-são de Ben. Sofi a conta a Anita sobre o incidente entre Ben e Antônio e a me-nina acredita na bondade do ex-interno. Zelândia prepara chás afrodisíacos para Maura, que assedia Hernandez. Bernardete e Abelardo visitam Caetano na prisão. Todos se surpreendem com o novo visual obscuro de Anita.

Quarta (05/02) - Anita faz um discurso agressivo e Ben se culpa pelo estado da menina. Caetano diz a Abelardo que precisará de sua ajuda em um esquema na prisão. Hernandez afi rma a Vera e Ronaldo que os médicos liberaram o fi lho para o convívio social. Antônio seduz Anita. Bernardete revela que tem um capital guardado e propõe sociedade a Vera. Antônio fi nge querer recomeçar sua amizade com Ben. Maura afi rma a Hernandez que Antônio pode fi car em sua casa. Guilherme se surpreende com o namoro de João Luiz e Raíssa. Sofi a e Ben se aproximam.

Quinta (06/02) - Ben agradece Sofi a por seus conselhos e a menina o incenti-va a esquecer Anita. Pedro se desespera ao constatar seu amor por Tita. Anita é assediada por dois motoqueiros e Antônio a resgata. Ben desconfi a do ataque a Anita e acredita que seja ar-mação de Antônio. Martin e Micaela perdem a hora namorando e a menina falta a aula. Raíssa afi rma a João Luiz que é capaz de abrir mão de ter um fi lho por Guilherme. Junior lê a poesia de Sidney para Sofi a em voz alta e a menina se ofende. Antônio agradece aos motoqueiros pela encenação com Anita. Sidney garante que fez seu poema pen-sando em Meg e Sofi a se surpreende.

Sexta (07/02) - O pai de Martin cobra um relatório sobre seu trabalho no res-taurante. Martin oferece um emprego de produtora cultural para Luciana. Todos no Grajaú acreditam na mudança de comportamento de Antônio. Giovana pensa em fazer um show na praia, du-rante o campeonato mundial de surfe. Anita discute com Ben e Sofi a defende o rapaz. Luciana tenta produzir um show no restaurante. Antônio convida Anita para meditar no bosque. Sofi a, Sidney e Ben decidem assistir ao cam-peonato de surfe. Sofi a se insinua para Ben. Antônio beija Anita.

Segunda (03/02) - Ernest diz a Pérola, Franz e Amélia que está arrependido de tudo que fez contra eles. Amélia deixa Ernest morar em sua casa no cortiço, para a alegria de Pérola. Ernest toma banho no chuveiro coletivo do cortiço e é alvo dos comentários dos mo-radores. Manfred chega e tripudia do pai, mas é expulso por Mundo. Sonan consegue um emprego em uma farmácia e Jampa, em uma sorveteria. Ernest diz ao delegado que Manfred causou o acidente de Sílvia. Décio marca um encontro com Aurora. Sílvia vê no jornal que Viktor procura uma babá e pede que Bibiana se candidate à vaga. Ernest chega à mansão com o delegado e Manfred queima as provas da morte de Catarina para que ninguém as encontre.

Terça (04/02) - Davi ouve Aurora e Décio conversando e descobre que só conseguiu o emprego no clube por causa dela e termina o casamento. Viktor contrata Bibiana como babá de Heitor. Ernest acusa Manfred na fren-te do delegado, mas ele nega tudo. Tavinho dorme com Gaia e Toni. Os policiais encon-tram papéis queimados no quarto de Manfred, que inventa uma desculpa para eles. Sonan sugere um tratamento natural a um freguês, que acaba não comprando nenhum remédio na farmácia. Jampa distribui sorvetes para crianças que não têm dinheiro para pagar e é demitido. Manfred vai ao cortiço e ameaça Ernest, mas Mundo o defende. Bibiana leva Heitor para ver Sílvia, que se emociona ao pegar o fi lho no colo.

Quarta (05/02) - Hilda visita Mama Fran-cesca e encontra Gaia. Manfred vê Sílvia na rua e, descontrolado, vai para casa chorando, dizendo que viu um fantasma, e se esconde atrás das cortinas. Gertrude se preocupa com a saúde mental do fi lho e desabafa com Venceslau. A pedido de Manfred, Zefi nha rouba um vestido de Amélia do varal do cortiço. Manfred convida Cristina para jantar na mansão e lhe dá o vestido de Amélia e uma peruca. Pérola e Ernest servem o jantar de Amélia, que fi ca constrangida. Volpina e Arlindo se beijam. Viktor estranha ao ver um fi o de cabelo ruivo na manta de Heitor. Gertrude chega à mansão, vê Cristina vestida como Amélia e a manda embora, deixando Manfred furioso.

Quinta (06/02) - Diante do descontrole de Manfred, Gertrude telefona para um psi-quiatra. Bibiana incentiva Sílvia a aparecer para Viktor. O médico diz que vai internar Manfred, mas Gertrude pede para tratá-lo em casa. Manfred apenas fi nge que toma o remédio prescrito pelo médico, mas o joga fora. Aurora procura Davi na pensão e eles se beijam. Zefi nha, Josué e Laerte mentem em seus depoimentos a favor de Manfred. Amé-lia pede que Julieta conte apara o delegado sobre as atitudes violentas de Manfred contra Ernest. Pérola pede que Franz vá à casa de Eufrásio e, lá, ele encontra um anel de Sílvia e recortes de jornal sobre os Hauser. Viktor vê Sílvia na porta da livraria.

Sexta (07/02) - Viktor corre atrás de Sílvia, que foge. Ernest pede que Julieta deponha a seu favor, mas ela fi ca em dúvida. Toni e Hilda fi cam juntos, mas ela diz que, para voltar para casa, ele tem de se afastar de Gaia. Sílvia aparece para Viktor e o beija. Eufrásio vê Franz em sua casa e diz que vai denunciá--lo. Lola e Aurora discutem por causa de Joel. Franz diz a Amélia e Pérola que Sílvia deve mesmo estar viva e conta o que encontrou na casa de Eufrásio. Viktor leva Sílvia para sua casa e tenta convencê-la a se encontrar com Franz. Aurora procura Fabrício no bar e os dois conversam. Viktor leva Sílvia ao hotel de Franz e ela prefere esperar na rua. Manfred sai da fundição e vê Sílvia parada na calçada. Sábado (08/02) - Sílvia foge e Manfred vai atrás dela. Viktor se desespera com o sumiço de Sílvia. Cleo vê Aurora e Fabrício no bar e conta para Joel, que avisa Lola. Manfred se faz de amigo de Sílvia e a leva para a fundi-ção. Lola e Davi vão ao bar dar um fl agrante em Aurora e Fabrício. Manfred manda Pilar ir para a fundição e ela convence Sílvia de que Franz tentou matá-la. Sílvia pega Bibiana e Viktor no ateliê e vai com Manfred para a mansão. Aurora e Lola se desentendem por causa de Fabrício. Miquelina pergunta se Arlindo está apaixonado por Volpina. Viktor conta para o delegado que Sílvia está viva, mas que desapareceu. Benito procura Man-fred na mansão e o chantageia.

Segunda (03/02) - Lili apresenta Heloísa para Angelique, que é forçada a cumprimentá-la. André impede o “motoboy” de perseguir o carro de Oscar. Heloísa e Thomaz tentam convencer Lili a contar o que sabe sobre a Comunidade. André leva William, Celina, Nilson e Sandra para seu apartamento e sur-preende Júlia. LC se enfurece com Kléber e o manda de volta para Tapiré. Thomaz pede para Marlon cuidar de Lili. Keila resolve organizar um concurso para Miss Tapiré. Priscila comenta que Inês pode estar namo-rando e Marcelo fi ca incomodado. Hermes e Tereza tentam se enturmar na prisão. Olívia se declara para André e o beija no momento em que Júlia entra na delegacia. William e Celina se beijam.

Terça (04/02) - William e Celina se descul-pam um com o outro pelo beijo. LC reclama com Angelique da intromissão de Heloísa. Keila convence Kléber a aceitar que o concur-so para Miss Tapiré aconteça. Álvaro passa a noite com Inês. Celina questiona William sobre seus sentimentos. Tereza fala com Her-mes por um celular. LC diz a Angelique que forjará o local do enterro de William. Júlia fi ca tensa ao ver Jéssica e Nilson grafi tando na parede do apartamento de André. Fátima decide se inscrever no concurso depois de saber o prêmio da vencedora. Marlon e Lili levam fl ores para o suposto túmulo de William. André leva William para visitar Tereza. Heloísa e Thomaz se beijam. Tereza se surpreende com a visita de William.

Quarta (05/02) - Tereza mente para William sobre o estado de Lili. William se desespera com a possibilidade de Lili ter entrado na má-quina da felicidade. LC reclama da demora de Marlon nas pesquisas. Marcelo fl agra Álvaro e Inês juntos. Tereza consegue regalias na prisão e provoca irritação nas presas. Hermes agradece a Bigode pela proteção a Tereza. Ál-varo conversa com Thomaz e Marcelo sobre seu envolvimento com Inês. Marlon anima Lili para ir a um luau na Comunidade. André conta para William o que descobriu sobre Lili e Marlon. Bigode entrega a Hermes o número de sua conta bancária. Flávio e Heloísa se beijam. Celina conforta William e os dois acabam fi cando juntos. Marlon beija Lili.

Quinta (06/02) - Lili se afasta de Marlon. Flávio conta para Júlia que beijou Heloísa. Heloísa é indicada a um prêmio. Thomaz e Flávio levam flores para Heloísa. Inês decide fazer um jantar em família para ela, Álvaro, Marcelo e Priscila. Hermes avisa a Tereza que está organizando a fuga dos dois. Fátima se emociona com o vestido que ganha de Vó Tita. Marlon combina de ir com Rafa ao suposto túmulo de William para pegar a lupa que esqueceu na mata. Heloísa convida Flávio para ir com ela à premiação. Inês e Priscila se desentendem durante o jantar em família. Começa o desfi le em Tapiré. Marlon se surpreende com o que encontra no suposto túmulo de William. Sexta (07/02) - Marlon encontra um monte de pedra dentro da cova e se desespera. Inês pensa em se vingar de Heloísa durante a premiação. Selma tropeça durante seu desfi le. Marlon questiona LC sobre o que encontrou na cova de seu irmão. Selma se enfurece ao ver Romildo vibrando por Fátima. Kléber en-trega para Keila seu vestido do desfi le e todos a admiram. Fátima e Keila são as fi nalistas do concurso de Miss Tapiré. William e Celina se beijam. Keila pensa no próximo evento de Tapiré e Kléber se irrita. Kléber e seus capangas interceptam Celina e seu grupo.

Sábado (08/02) - Marlon diz a Rafa que não contará para Lili que William não foi enterra-do. Kléber manda um de seus capangas vigiar a casa de Celina. Fátima decide acompanhar Vó Tita ao Rio de Janeiro. André prende os capangas de Kléber. Flávio confessa a Júlia que está apaixonado por Heloísa. Álvaro se oferece para ajudar Inês em seu divórcio. LC repreende Marlon ao vê-lo falar com os seguranças sobre William. Heloísa se inco-moda com a desenvoltura de Flávio em seu programa. LC disfarça a falta de paciência com Lili. Kléber tenta obrigar Romildo a libertar seus capangas, mas André aparece para enfrentar o vilão.

Segunda (03/02) - Junior diz que gosta muito de Maria Cecília e que ela não precisa esconder que eles estão juntos. Carmen continua a espionar Cintia de sua casa, através da câmara e microfone que estão escondidos na diretoria do orfanato. Carol apresenta Maria no orfanato Raio de Luz como a mais nova chiquitita. Dani tem uma crise de ciúmes ao ver que Maria está abraçada com a boneca Laura e grita que essa boneca é dela. No Café Boutique, José Ricardo assiste à edição fi nal do comercial com Tomás Ferraz e diz que achou o comercial horrível. Ernestina, que na verdade é Matilde, faz a cabeça de Dani e diz que Carol não gosta mais dela. Terça (04/02) - Tomás Ferraz, que na verdade é Tobias disfarçado de cantor português, vai ao SBT para participar de uma gravação do “De Frente Com Gabi”, com Marília Gabriela. No orfanato, Dani faz muita birra e consegue a boneca Laura de volta. Mili entrega sua melhor boneca para Maria, mas não consegue alegrar a pequena. Vivi fi nge um desmaio para que Matias e Ferrashi não entrem no orfanato com ela. Mili diz que é amiga de Maria e que sempre lhe protegerá. Maria Cecília diz para Eduarda que não ligará para Tomás, pois já está namorando outra pessoa.

Quarta (05/02) - No orfanato, Dani joga a boneca Laura em uma caixa antes de subir para dormir no quarto. No meio da noite, sem ninguém ver, Maria desce até a sala e tira a boneca Laura da caixa. Com um passe de mágica, Laura cria vida e reclama que Dani lhe maltrata muito, pois a joga pelos cantos. No dia seguinte, Carmen e Duda convencem Ferrashi e Matias a irem ao orfanato. No Café Boutique, Érica tenta esnobar os amigos e diz que fi cará famosa ao aparecer no comercial. No orfanato, Matias e Ferrashi descobrem que Vivi mora lá e que Carol não é sua mãe e sim apenas funcionária do orfanato. As fãs de Tomás Ferraz tentam descobrir quem é a paixão secreta dele.

Quinta (06/02) - Binho, Rafa e Mosca fazem palhaçadas para tentar animar Maria, mas sem sucesso. Gabi, que s ofre de um grave bloqueio psicológico, fala a segunda palavra em anos. Carmen decide dar uma olhada no que está acontecendo na diretoria do orfanato através da câmara e microfone instalados secretamente no local. Carmen estranha o linguajar de Ernestina, que na verdade é Matilde. Dani deixa Maria fi car com sua boneca durante a refeição e surpreende a todos. Carmen escuta Cintia chamar Ernestina de Matilde e decide investigar. Chico dá 100 reais para Ernestina fazer compras para o almoço das chiquititas. Porém, ela decide comprar tudo do mais barato para pegar o troco das compras para ela.

Sexta (07/02) - Matilde prepara o almoço para as chiquititas com desdém e legumes podres. Mosca chega à conclusão que a zeladora pegou o troco do dinheiro para ela, além de guardar a quantia que Chico está dando para pagar o psicólogo. Clarita e Tobias, que está vestido de Tomás Ferraz, conversam na porta do Café Boutique. Uma fotógrafa registra a cena escondida acreditando que ela é o grande amor de Tomás Ferraz. No Café Boutique, Érica diz para Armando que alguém roubou os doces do Café. No orfanato, Carmen questiona o motivo pelo qual Ernestina está tão diferente. Carmen descobre que ela é a irmã gêmea de Ernestina e que seu nome real é Matilde.

Segunda (03/02) - Chica relembra o batizado de Helena. Laerte convence Helena a fazer um pacto com ele. Ramiro é rude com Chica. Helena se insinua para Virgílio e irrita Laerte. Chica e Selma falam sobre seus fi lhos, sem perceber que eles escutam a conversa. Helena prende o pé em cipós no fundo do lago e Shirley observa seu afogamento sem ajudá--la. Laerte e Virgílio retiram Helena do lago e a levam para o hospital. Marta e Mafalda implicam com Neidinha ao vê-la com um rapaz. Shirley debocha de Virgílio por gostar de Helena. Mafalda discute com Viriato sobre a mala cheia de dinheiro e abre sem querer fazendo todo o dinheiro voar pelos ares. Vir-gílio se entristece ao ver Helena com Laerte. Helena reclama com o primo por brigar com Beto. Há uma passagem de tempo.

Terça (04/02) - Helena discute com Laerte e usa Virgílio para provocar o namorado. Fernando vê, sem querer, Helena sem roupa e Laerte fi ca enfurecido. Juliana anuncia à família que está grávida. Laerte pilota um avião sem autorização e é expulso da escola de aviação. Neidinha decide fazer um curso de enfermagem. Helena entra no carro de Beto e deixa Laerte irritado. Shirley fala mal de Helena para as amigas no colégio. Laerte tenta obrigar Helena a ir embora com ele, mas é impedido por alunos do colégio. Juliana perde o bebê e sofre com Fernando. Shirley leva Laerte para casa. Helena vai à casa de Virgílio e fi ca encantada com as esculturas feitas por ele. Laerte vê Helena chegar com Virgílio em casa.

Quarta (05/02) - Laerte surpreende Helena e eles brigam. Ramiro ouve os gritos da fi lha, mas não encontra o sobrinho no quarto. Helena e Laerte dormem juntos. Chica e Selma passam por uma turbulência no avião e se desesperam. Helena humilha Laerte na frente dos colegas de escola e Shirley a critica. Maria e Neidinha pedem para Virgílio tomar cuidado com Laerte. Helena enfrenta a professora para defender o namorado e Shirley se irrita. Chica conhece Ricardo no avião. Helena exige que Laerte se trate para continuar o relacionamento com ele. Helena se forma na escola normal. Laerte tenta disfarçar o descontentamento ao ver Virgílio arrumado para ir ao baile de formatura com ele e Helena. Quinta (06/02) - Helena diz que gosta de Virgílio e Laerte fi ca furioso. Shirley decide ir sozinha ao baile. Laerte discute com Virgílio e Chica tenta intervir. A família de Shirley chega à festa e a moça foge envergonhada. Ricardo aparece na festa e pede para dançar com Chica. Shirley pede para dançar com Laerte, mas Helena não deixa. Helena sente--se mal durante um passeio com Laerte e pede para ir para casa. Chica comenta com a fi lha sobre o seu descontentamento com o casamento. Helena enfrenta a família e conta que está grávida de Laerte. Virgílio fi ca tenso com a notícia da gravidez de Helena. Ramiro informa que Helena e Laerte devem apressar o casamento.

Sexta (07/02) - Helena reclama de Laerte não ter contado que iria para fora do país. Ana e Mauro observam Virgílio domar um cavalo bravo e vibram com seu desempenho. Selma convence Itamar de que Helena provocou a gravidez para que Laerte não saia do país. Laerte quebra as esculturas de Helena que encontra no quarto de Virgílio. Selma avisa a Chica que não arcará com a responsabilidade fi nanceira do casamento de seu fi lho. Chica tem uma longa conversa com Helena. Helena decide ir para Esperança com Ramiro. Virgí-lio parte com a família para Esperança. Laerte descobre que Helena viajou e vai atrás dela.

Sábado (08/02) - Ramiro discute política com Viriato. Laerte pousa seu avião em Esperança. Shirley provoca Helena, que fi ca desconcertada com a implicância da rival. Helena lembra do pacto que fez com Laerte e se entristece. Neidinha convence Helena a participar do desfi le para Miss Esperança. Laerte e Helena se reconciliam. Shirley vence o concurso de Miss Esperança. Helena volta para Goiânia com Laerte. Laerte vai para a sua despedida de solteiro. Chica percebe Felipe embriagado e se preocupa. Thiago prepara a despedida de solteiro de Laerte e Virgílio fi ca constrangido. Helena afi rma a Chica que acredita que será feliz com Laerte.

Segunda a Sexta - Os capítulos desta se-mana serão um compacto com os melhores momentos desde a estreia da novela.

FlexibilidadeNos últimos anos, a tevê tem sido o principal veículo de José de Abreu. No ar como o vilão Ernest de “Joia Rara”, o ator sente falta de se dedicar ao teatro. Por isso, tenta manter a constância de uma peça a cada três anos. “Não gosto de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. É difícil coordenar as gravações com ensaios e apresentações. Dá um enorme desgaste físico e mental”, explica. Ainda no ar na trama de Thelma Guedes e Duca Rachid, o ator já tem seus compromissos fechados até 2016, com uma minissérie para 2014 e uma novela para 2015. No entanto, ele também pretende voltar aos palcos. “Faço uma peça adulta e, depois, começo a ensaiar uma infantil. Aí, vou tentar fazer a novela e a infantil porque a infantil é só sexta, sábado e domingo. Mas não sei se vai mudar”, planeja.

De volta para casaSamara Felippo está de volta à Globo. Longe da emissora des-de “Dercy de Verdade”, a atriz assinou contrato para a série “O Caçador”, protagonizada por Cauã Reymond. O último trabalho da atriz na tevê foi na minissérie bíblica “José do Egito”, da Record.

OtimismoMesmo sem ter fi nalizado a primeira temporada, a Record está decidida a fazer uma nova leva de episódios de “Milagres de Jesus”. Os roteiristas já foram avisados por Marcelo Silva, número 1 do artístico e da programação, e devem começar a trabalhar nos episódios em breve. No entanto, ainda não se sabe se a emissora irá repetir a parceria com a Academia de Filmes.

RepaginadaA direção da Record está decidida a investir em “O Melhor do Brasil” em 2014. A produção, que não vem conseguindo a vice-liderança nas tardes de domingo, passará por uma re-formulação completa, ganhará novo diretor e estreará novos quadros. Dois formatos comprados devem ir ao ar a partir deste ano. No entanto, as novidades só devem ser exibidos após o Carnaval.

Eterno casalMarco Pigossi e Sophie Charlotte irão trabalhar juntos no-vamente no “remake” de “O Rebu”, próxima novela das 23h. Os atores interpretaram os protagonistas Bento e Amora em “Sangue Bom”. O folhetim, de autoria de George Moura e Sergio Goldemberg, também terá nomes como Tony Ramos e Patrícia Pillar em seu elenco. A trama tem estreia prevista para o fi m do primeiro semestre.

CascavelViviane Pasmanter terá uma companheira de cena bastante exótica na próxima novela das nove, “Em Família”. A intér-prete da vilã Shirley terá uma cobra de estimação. A sugestão partiu da própria atriz e foi aceita pela equipe da novela. A produção já selecionou o animal, que é considerado ‘’dócil’’ e leva o nome de Ritinha.

Milhagem aéreaA próxima novela das nove de Aguinaldo Silva na Globo deverá ter gravações pela América Latina e Europa. O diretor de nú-cleo Rogério Gomes viajará com sua equipe para a Venezuela dentro de dez dias em busca de locações para o folhetim. A ideia é promover gravações em Monte Roraima, próximo à Guiana. Outras externas deverão ocorrer na Suiça, em Zurique, e em Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro.

Troca-trocaA Globo inverterá em toda sua rede o “Vale a Pena Ver de Novo” com a “Sessão da Tarde” a partir de fevereiro. A mudan-ça tem como intuito alavancar a audiência da faixa vespertina e fazer com que “Malhação” seja impulsionada com índices mais expressivos que os atuais. Com a alteração, a faixa de fi lmes da emissora ganha a chance de permanecer na grade por mais tempo.

Só no gogóA equipe de ‘’Malhação” busca atores na faixa dos 18 anos que saibam cantar ou tocar algum instrumento, sendo a última tarefa destinada a apenas um deles. Ao todo, serão escolhidos quatro meninas e quatro meninos para fazer parte do novo núcleo do elenco. A ideia é atrair o público jovem com a música como ocorreu na temporada de 2004 com a fi ctícia Vagabanda, que revelou Marjorie Estiano e Guilherme Berenguer.

Novo diaO novo programa de Sabrina Sato deve estrear aos sábados no Record. Contratada em dezembro, a apresentadora deve ir ao ar na faixa das 21 h, do “Legendários”. Alguns diretores têm medo de que a ex-integrante do “Pânico na Band’’ carregue o peso de “salvadora”.

Tudo do zeroApós alguns percalços iniciais, a Band conseguiu refazer a equipe do “Agora É Tarde”. A emissora vinha encontrando difi culdades para elaborar um novo time, já que Danilo Gentili, ex-apresentador, levou boa parte dos profi ssionais para o SBT. O canal pretende agilizar a reestreia do “talkshow” antes do programa de Danilo Gentili ir ao ar.

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Page 16: EDIÇÃO COMPLETA - JORNAL DOS LAGOS - 1º DE FEVEREIRO 2014

16 sábado, 01 de fevereiro de 2014

JONATHAN DOMINGUES DE SOUZA (TATO)Pastor da Igreja Presbiteriana IndependenteGraduado em Teologia pelo CESUMAR e Graduando em Psicologia pela UNIFENAS

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Assembléia Geral Ordinária.

Convocação: São convocados todos os Senhores proprietários de apartamentos no Condo-minio Edifício Juca Lopes, a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, no dia 15 de fevereiro de 2014 em primeira chamada as 09:30 horas, e em segunda chamada as 10:00 HS. no salão de festa do citado Edifício. Local, Rua: Presidente Artur Bernardes 326 em Alfenas, a fi m de deliberarem a seguinte ordem do dia:

Prestação de contas: a) Discutir cumprimento ata da assembléia anterior, breve retrospectiva.b) Discutir e votar as contas e relatório da administração do ano fi ndo.c) Recisão de contrato da antena da Embratel (Retirada da antena).d) Novo contrato para locação do espaço desocupado.e) Valor de garagem extra e Condominio. f) Discutir o orçamento das despesas e receitas para o ano em curso fi xando fundo de reserva se for necessário.. As decisões tomadas e aprovadas em assembléias serão obrigatorias para os condô-minos dissidentes e ausentes, e serão enviadas copias da ata da assembléia assinada por todos participantes presentes ou atraves de procurações especifi cas. A sua presença e participação e muito importante para todos. Conto com a ilustre presença de todos os proprietários de apartamentos. Alfenas 31 de janeiro de 2014.

____________________________ _______________________________ Condominio Edifício Juca Lopes. Condominio Edifício Juca Lopes. Jaime Moreira Filho - Síndico. Carlos Tadeu Siepiesrki - Subsíndico

Palavras! Como algo tão simples pode ser tão complicado?

É por causa das palavras que ficamos magoados, mas também nos sentimos elogiados. É a palavra que expressa nosso amor, porém é ela que pode nos faz odiar. Palavra que renova a esperança nos dá ale-gria, mas há aquela que acaba até mesmo com a nossa fé.

Palavra de autoajuda de um clinico profissional, palavra do conselheiro, do padre ou do pastor. Palavra do político, do feirante, do amante, do vendedor. Palavra da criança, palavra de esperança e palavra sem sabor. Palavra grande, palavra em alto e bom som e pala-vra sem som. Parece que a natureza tem palavra como do animalzinho

A Palavra da Vidade estimação que num olhar falou tudo.

A palavra comunica, a palavra liga e a palavra liberta. A palavra que precisa de linguista, precisa de bacharéis em letras para nos ajudar a comunicar de forma bela e principalmente de forma que se entenda.

Deus se comunicou conosco através da palavra. Jo 1.1 diz que: No principio era o verbo (pa-lavra) e o verbo era Deus. Deus se comunicou através do seu filho (a Palavra da Vida). Ele é a expres-são do ser de Deus. Ele revelou o Pai em sua glória e majestade.

João 6.68 Pedro disse: Tu tens a palavra de vida eterna. Ele tem, ele é a Palavra da vida. Jesus

disse: Eu sou o caminho a verda-de e a vida, ninguém vai ao Pai se não for por mim.

Jesus expressa, Jesus comunica, Jesus nos liga ao Pai. Ele tem a palavra de conforto, palavra de cura, palavra de libertação. Jesus mostrou a palavra de amor, de amparo e restauração.

Jesus revelou uma palavra mansa, paciente, de fé e esperança. Jesus mos-trou o silêncio que liberta, mas trouxe a palavra da vida.

Quer se comunicar com Deus? Use a palavra da vida, se achegue a Jesus, experimente! Quer se comunicar com as pessoas, fugir de intrigas e palavras que só vão atrapalhar, siga o exemplo da Palavra da Vida. Fale como Jesus e veja o milagre de Deus em seus re-lacionamentos.