Edição Agosto de 2012

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Agosto de 2012 Ano 3 • Edição 29 Invenção brasileira Conheça a lâmpada ecológica 5 Fala Cidadão Cliente elogia atendimento 10 Lei Maria da Penha INSS cobrará agressores 10 Parreira doméstica As vantagens de ter uma parreira em casa 9 Ecologia Reflorestamento como uma ativi - dade econômica 8 3 Entrevista Professores falam do Instituto Farroupilha

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Page 1: Edição Agosto de 2012

DISTRIBUIÇÃO GRATUITASANTA ROSA• Agosto de 2012 Ano 3 • Edição 29

Invenção brasileiraConheça a lâmpada ecológica

5

Fala CidadãoCliente elogia atendimento

10

Lei Maria da PenhaINSS cobrará agressores

10

Parreira domésticaAs vantagens de ter uma parreira em casa

9

EcologiaReflorestamento como uma ativi-dade econômica

8

3 EntrevistaProfessores falam do Instituto Farroupilha

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SANTA ROSA • Agosto de 20122 Geral

Em Brasília, 24 horas Carlos Leite de Oliveira (Zé)[email protected], trabalha em Brasília.

Alexandre Luis Thiele dos Santos [email protected]

Advogado especialista em Direito Civil Lato SensuOAB/RS 71.791

CONCURSOS PÚBLICOS: O direito do portador de surdez unilateral de concorrer às vagas

destinadas aos portadores de deficiência

A Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso VIII prevê que a “a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”. Embora várias deficiências sejam reconhecidas como critério hábil a concorrer a tais vagas, a surdez unilateral ainda encontra barreiras em exames médicos de vários concursos. Do mesmo modo que aos detentores de visão monocular foi certificado o direito de concorrer às vagas de portadores de deficiência - tendo o Superior Tribunal de Justiça - STJ lançado a Súmula nº 377, cujo texto expressa que “o portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes” – entende-se pela extensão desse direito, também, aos portadores de surdez em apenas um dos ouvidos.

Insta ressaltar que aqui no estado do RS o centro da discussão se encontra na interpretação do Decreto Estadual nº 44.300/2006, que em seu art. 3º, inciso II, considera deficiência auditiva a “perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500 hz, 2.000 hz e 3.000 hz”. Com efeito, entende-se perfazer-se inconstitucional o critério adotado pela norma estadual, isto porque a natureza da deficiência não é elidida em razão da unilateralidade. Seja a surdez bilateral ou unilateral, a deficiência é existente, pois normais condições auditivas não são encontradas na pessoa, carecendo a mesma da normalidade do sentido. Ou seja, a unilateralidade não afasta a caracterização de surdez e, surdez, perfaz-se uma deficiência, seja em um ou em ambos os ouvidos.

A simplicidade interpretativa que confere a nuance de inconstitucionalidade interna ao inciso II do art. 3º emana do critério lógico de que não possuir o pleno sentido (audição nos dois ouvidos) já se consubstancia em uma DEFICIÊNCIA, sendo impossível concluir que um candidato detentor de surdez, ainda que unilateral, seja pessoa desprovida de tal gravame.

Atenta-se que o ponto nodal localiza-se sobre o critério de “UNILATERALIDADE”, que em nada diverge em se tratando de “visão” ou “audição”. Assim, consubstanciando-se em deficiência o fato de “visão monocular” (diga-se, cegueira de um dos olhos), subentendida está, automaticamente, a acertada aplicação de tal para os casos de “audição unilateral”, porquanto a superada divergência interpretativa de caracterização de deficiência, repisa-se, trata-se de “UNILATERALIDADE”, a qual é presente em ambos os casos. Não se distingue o critério interpretativo em razão do sentido (audição-visão). D’outro prisma, poder-se-ia comparar com concursando com ausência de um dos membros superiores, com o que inconstitucional e ilegal seria a exigência da

ausência de ambos os membros superiores para lhe conhecer tal qualidade.

Dentre os vários fundamentos jurídicos favoráveis ao portador de surdez unilateral, tem-se a destacar não ser juridicamente aceitável que, para enquadrar-se na condição de portador de deficiência, deva ser o portador detentor de condição mais gravosa que a própria deficiência que lhe afeta. E, não cabe à lei impor tal exigência, pois não se presta a norma a impor critério mais gravoso, pelo que neste caso já se tem a discriminação propriamente dita. E, o intuito constitucional é o de propiciar a inclusão social àqueles cuja condição é desfavorecida. Ademais, não cabe à norma hierarquicamente inferior (decreto estadual) restringir direito já amplamente previsto em normas superiores (constitucional e Lei Federal nº 7.853/89).

A sustentar o todo, ressalta a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Nova York - 30/03/2007). Norma de caráter constitucional (por tratado internacional que é - e do qual o Brasil é signatário), estabeleceu nova ótica de leitura para a própria Constituição e aos critérios de determinação de deficiência elencados nas mais diversas leis. Seu objeto veio reformar antigas disposições constitucionais, sobretudo invalidar erga omnes as de ordem infraconstitucional contrárias ou incompatíveis às suas disposições, estendendo seus efeitos em controle difuso para todos os âmbitos. Dentre seus princípios gerais, determinou como obrigações a “não-discriminação”, a “plena e efetiva participação e inclusão na sociedade”, a “igualdade de oportunidades” e a “acessibilidade” dos portadores de deficiência de qualquer gênero. E, mais: dada sua natureza, com aplicabilidade imediata, revogando os critérios de concursos públicos, cujos editais pautam-se no decreto estadual nº 44.300/2006.

Sob a ótica administrativa, elementar que administração pública, na realização de concursos, deve pautar-se, dentre outros, pelos ditames da proporcionalidade, isonomia e legalidade, sob pena de nulidade de seus atos e, no caso, infringir critérios rigorosos de ordem constitucional.

Vários tribunais de justiça estaduais, inclusive do Distrito Federal, já aplicam em suas decisões a nova interpretação, paralelando o direito dos portadores de visão monocular, também, aos que possuem surdez unilateral. Tudo pautado em precedentes diversos, sobretudo, do STJ.

Diante da resistência da administração pública em aderir ao entendimento dos tribunais, as medidas judiciais (mandados de segurança e ações declaratórias - com pedidos liminares para reserva da vaga, em sendo o caso) têm sido o meio para a efetividade do direito aos concursandos portadores de surdez unilateral. No aguardo de, num futuro próximo, tais obstáculos à pacífica inserção social sejam dirimidos.

Cruzeiro, de fundamento!

* Como é bom rever nossa terra natal! Passei os últimos dias em Cruzeiro visitando familiares e amigos. Um passeio no presen-te e reminiscências de uma in-fância e juventude que marca-ram nossa passagem por esses pagos. Como sempre falamos, Cruzeiro é de fundamento!

Bombando

* Uma simples caminhada e um andar de carro pelo bairro podemos anotar as profundas diferenças nos locais por onde passamos. Nos últimos 36 me-ses Cruzeiro mudou de cara. As edificações na avenida Flores da Cunha demonstram a pujança econômica que tomou conta do local. Prédios novos como o su-permercado Cotrirosa, agência Sicredi, Lojas Becker, entre ou-tros. Banco do Brasil em obras ao lado do posto do Nenê. Pe-queno comércio aquecido ao longo da Flores da Cunha.

Habitação

* A construção civil no bairro me impressionou. São dezenas de moradias do programa fe-deral Minha Casa, Minha Vida, em parceria com a Prefeitura. Em lugares onde havia alguns anos apenas mato ou casebres, hoje existem residências que acolhem famílias com digni-dade. De fato, Cruzeiro não é mais o mesmo. As pessoas não estão mais jogadas dentro de gaiolas de madeira com frestas por todo o lado, como outrora. Isso chama-se política pública qualificada e humanizada, rea-lizada por gestores eficientes.

Educação

* Impressiona igualmente a qualidade e a quantidade in-vestida em educação em nosso bairro. Basta ver a nova escola municipal Pedro Speroni. Fi-quei feliz em saber que o pro-jeto do educandário é obra de

um cruzeirense, o arquiteto Cristiano Dall’Agnol. Outra edificação que deixa feliz qual-quer cidadão que mora longe e vem passear por essas plagas é a Escola de Educação Infan-til Criança Feliz, na vila Júlio de Oliveira. São mais de 120 crianças atendidas em turno integral, as quais recebem aten-ção especial das educadoras da creche.

Praça

* Outra obra do governo federal em parceria com a administra-ção municipal, que já está em curso em Cruzeiro, é a Praça de Esporte e Cultura (PEC), que le-vará o nome do nosso saudoso pai Apolônio Leite de Oliveira. No local haverá espaço para la-zer, cultura e entretenimento. Sem dúvida, um investimen-to que resultará em bem-estar para toda a comunidade.

Caminhão

* Com o passar do tempo, os caminhoneiros verão quão im-portante é a redução da jornada de trabalho e melhores condi-ções de trabalho. A lei que hoje causa furor na categoria, já é velha na Europa, por exemplo. Claro que ajustes são necessá-rios. Mas não querer mudar é muita teimosia. Principalmen-te quando se perde produção de alimentos com caminhões parados, sem contar com a vio-lência praticada contra colegas que não desejam aderir ao mo-vimento.

Eleição

* Ao que tudo indica, Santa Rosa terá um pleito relativa-mente tranquilo. Claro que as campanhas eleitorais ganham fôlego a partir do começo da propaganda no rádio e na tevê. O importante é que a popu-lação se engaje e participe do processo eleitoral, uma vez que os vereadores e prefeito eleitos serão os futuros mandatários do município.

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SANTA ROSA • Agosto de 2012 3Entrevista

A vocação do Instituto Farroupilha

Professores Raquel Canova e Antônio Miragem

Os professores An-tonio Miragem e Ra-quel Canova falam do IFET – Instituto Federal Farroupilha – sua área de atua-ção e de pesquisa.

Ao Cruzeiro, rela-tam o atual estágio das pesquisas de sua área – Meio Ambien-te – e os planos que o Instituto tem para colocar em prática os resultados obti-dos. Também falam da modalidade de curso à distância e explicam como fun-ciona esta modalida-de de ensino.

Professor Antonio Mi-ragem, é o coordenador do grupo de pesquisas de poluentes persisten-tes do Instituto Federal Farroupilha. Com dou-torado em Ciências Bio-lógicas com ênfase na saúde humana.

Professora Raquel Ca-nova é formada em quí-mica, tem bacharelado em Gestão Ambiental e está fazendo o mestrado em Geografia na área de Educação Ambiental.

Trabalhando na coor-denação do eixo tecno-lógico Ambiente- Saúde--Segurança que agrega vários cursos, os pro-fessores atuam no cur-so de Técnico em Meio Ambiente. Está previsto a abertura de curso de Técnico em Meio Am-biente na modalidade EAD – Ensino a Distân-cia – com centralização em Santa Rosa e pólos distribuídos em diver-sas cidades, entre elas Santo Cristo e Giruá, já

para o ano de 2013.O ensino a distância

é feito basicamente via internet, mas ocasional-mente o aluno deverá cumprir alguns requi-sitos pessoalmente, de-vendo estar presente no pólo mais perto de onde mora para prestar pro-vas ou cumprir alguma exigência do curso.

O IFET é uma insti-tuição pública de nível federal e o ensino é gra-tuito.

Pesquisa.

Miragem explica que uma instituição de edu-cação, ciência e tecno-logia precisa necessa-riamente praticar estes três pilares desenvol-vendo a educação atra-vés de cursos, a ciência através de estudos e pesquisas e a tecnolo-gia através da aplicação prática das ciências e es-tudos desenvolvidos no instituto. “Esta é a razão de ser do IEF”, explica.

A pesquisa que o eixo tecnológico está desen-volvendo é um estudo a respeito dos poluentes persistentes.

Poluentes persistentes são elementos jogados na natureza, como re-síduos de fármacos, de agrotóxicos, resíduos in-dustriais de tintas entre outros. São chamados de resistentes devido à sua resistência à degra-dação. “Não são facil-mente biodegradáveis”, ressaltam os profes-sores, persistindo por muito tempo na nature-za, atingindo e poluindo o meio-ambiente.

“Por serem extrema-mente nocivos à saúde humana, o grupo de professores resolveu de-senvolver um estudo in-vestigatório do grau de poluição com poluentes persistente na região de Santa Rosa”. Estão envolvidos no projeto profissionais da área de ciências biológicas, de

química e de engenharia ambiental.

“Dentre as várias frentes de pesquisa o primeiro que motivou o grupo foi a pesquisa de avaliação de resídu-os de agrotóxicos em alimentos”, explica Mi-ragem. Os Poluentes Persistentes resistem às transformações pe-

los quais os alimentos passam nas indústrias, ou seja, mesmo que um grão passe por vários processos industriais até ser transformado no produto final de consu-mo, os Poluentes Per-sistentes continuarão presentes no produto final, não serão modifi-cados ou eliminados, e como não são visíveis e não têm gosto, o consu-midor não percebe sua presença. Somente com equipamentos de alta tecnologia é possível de-tectar a presença destes elementos nos alimen-tos.

“O projeto que desen-volvemos atualmente é o de análise de resíduos em alimentos vegetais, mas já temos encami-nhados os projetos para análise de resíduos em alimentos de origem animal, e resíduos na água. A princípio, o pro-jeto estava direcionado à pesquisa com alimen-tos de origem vegetal”, dizem os professores, ‘’mas o grupo entendeu que deveríamos esten-der os estudos e abran-ger também os alimen-tos de origem animal, e outras matrizes disponí-veis na natureza como a água e o solo, elementos estes que têm relação di-reta com a produção de alimentos.”

A maneira de se fa-zer esta investigação é determinando, pri-meiramente, quais os elementos que se quer encontrar. “Nosso foco são os agrotóxicos”, re-latam os professores, “de diferentes marcas e

substâncias e que mui-tas vezes são usados em conjunto.

Um dos equipamen-tos usados para detec-tar estes elementos é o Cromatógrafo Líquido de Alta Eficiência (foto) que consegue separar os elementos e identificá--los por cores.”

Miragem e Raquel res-saltam também a cola-boração entre os vários institutos de pesquisa “os pesquisadores de vários órgãos trocam in-formações em busca de melhor desenvolver seu trabalho”.

Resultado prático das pesquisas

Os estudos científicos não podem ficar escon-didos dentro das insti-tuições, seus resultados e conclusões devem ser divulgados. “Ganhamos todos com estes traba-lhos” afirmam os pro-fessores. ”O enfoque é a melhoria da qualida-de de vida. A população deve ser informada e também deve ter acesso aos serviços que a ins-tituição oferece a partir do conhecimento adqui-rido.”

“Uma das metas que temos é prestar vários serviços como o forneci-mento de diagnósticos, a certificação de quali-dade de determinados produtos. O laboratório usado para pesquisa de-verá também prestar es-tes serviços.”

Os primeiros resulta-dos deste projeto que foi iniciado em 2011 deve-rão sair até o final deste ano.

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SANTA ROSA • Agosto de 20124 Educação

8ª Feira do Livro, 2ª edição do Concurso de Contos

Feira do livro de Santa Rosa fará a 2ª edição do Concurso de Contos. A fei-ra será nos dias 7 a10 de Novembro de 2012.

Veja o edital do concurso.A Comissão Central organizadora da 8ª

Feira do Livro de Santa Rosa, com a fina-lidade de estimular a produção literária local, e o intercâmbio com escritores bra-sileiros e de outros países institui edital que regulamenta a 2ª edição do Concurso Internacional de Contos VICENTE CAR-DOSO.

1- Poderão participar escritores, maio-res de 18 anos.

2- O tema será: contos de fantasia e/ou ficção científica.

3- Os textos deverão ser em língua por-tuguesa - digitados em Word ou BrOffice – fonte Arial – tamanho 12 – espaçamen-to simples – justificado – máximo de 4 laudas.

4- Os textos serão enviados para o ende-reço eletrônico [email protected] no campo assunto virá “Concurso Internacional de Contos Vicente Cardoso” com arquivo em anexo nomeado “Texto” constando o texto sem identificação do autor, apenas pseudôni-mo. Também um outro arquivo nomeado “DadosPseudonimo” sendo que no lugar de Pseudônimo virá o pseudônimo esco-lhido. Por exemplo, se o pseudônimo for “Adalio” o arquivo será nomeado “Dado-sAdalio”. Neste arquivo constarão: pseu-dônimo, nome real, endereço, endereço eletrônico, telefone e breve currículo do autor. Poderão ser enviados até 2(dois) textos por participante. A cada e-mail corresponderá apenas 1(um) texto ane-xo. Portanto quem desejar inscrever-se no concurso com dois textos deverá en-viar 2(dois) e-mails.

5- Os textos devem ser inéditos de pu-blicação em livro na mídia papel. Publica-ção em livro sem registro ISBN ou e-book não quebram o ineditismo da obra.

6- Aos cinco primeiro colocados serão entregues:

1º colocado: diploma constando coloca-ção, 15 exemplares da coletânea com os textos premiados no concurso e uma ces-ta de livros de escritores santa-rosenses;

2º colocado: diploma constando coloca-ção, 10 exemplares da coletânea com os textos premiados no concurso e uma ces-ta de livros de escritores santa-rosenses;

3º colocado: diploma constando coloca-ção e 9 exemplares da coletânea com os textos premiados no concurso.

4º colocado: diploma constando coloca-ção e 8 exemplares da coletânea com os textos premiados no concurso.

5º colocado: diploma constando coloca-ção e 7 exemplares da coletânea com os textos premiados no concurso.

7- Todos os autores que tiverem textos selecionados para participar da coletâ-nea receberão diploma com esta menção.

8- A coletânea terá registro ISBN e será lançada na 8ª Feira do Livro de Santa Rosa que acontecerá de 7 a 10 de Novem-bro de 2012 na Praça da Bandeira e Cen-tro Cultural.

9- Ao enviar seus textos os autores estarão cedendo os direitos autorais da obra enviada para publicação em livro, e-book, áudio livro e PDF a comissão or-ganizadora da 8ª Feira do Livro de Santa Rosa.

10- Os textos poderão ser enviados até 10 de Setembro de 2012 exclusivamente via internet conforme consta no artigo 4º deste regulamento.

11- Esta vedada a participação de inte-grantes ou familiares dos integrantes da comissão central da 8ª Feira do Livro de Santa Rosa e de familiares dos membros da comissão julgadora deste concurso.

12- Os contos serão julgados por uma comissão de alto nível literário, indicada pela Comissão Central da 8ª Feira do Li-vro de Santa Rosa, cuja decisão será so-berana, à qual não cabem recursos sobre o resultado do concurso.

13- As inscrições fora das normas do concurso não serão aceitas.

14- É de responsabilidade exclusiva do concorrente a observância e regulariza-ção de toda e qualquer questão relativa a direitos autorais sobre a obra inscrita.

15-Este edital atende ao disposto na Lei Federal nº 9.610 de 12/02/1998 so-bre direitos autorais.

16-Os premiados concordam e permi-tem a divulgação de seu nome e imagem para a divulgação do concurso, sem qual-quer ônus para os realizadores.

17-Os participantes declaram estar cientes e de acordo com este regulamen-to.

18-Os casos omissos neste regulamen-to serão resolvidos pela Comissão Cen-tral da 8ª Feira do Livro de Santa Rosa.

ADEFISA 26 anos de atividade.No último dia 10 de agosto, a ADEFISA-Associação dos Deficientes Físicos de

Santa Rosa, completou 26 anos de fundação. Considerando o último censo do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatísticas, realizado em 2010, que registrou números assustadores sobre as pessoas com deficiências, que apontou o aumento de 85% em nosso país em 10 anos, devido aos acidentes de trânsito, acidente de trabalho, doenças e violências.

Trata-se de uma entidade necessária e importante para o município pois sua finalidade, entre outras, visa desenvolver ações de conscientização sobre motivos que provocam a deficiência física e fomentar a efetivação dos diretos que lhes assistem.

Diante das necessidades, os associados defendem com ardor os interesses da Associação, uma vez que as dificuldades são grandes e os recurso pequenos, porém mesmo assim é realizado um trabalho digno de respeito e elogios a ponto de colocar a cidade de Santa Rosa em destaque na região.

Acredito que a maior necessidade da ADEFISA no momento é de pessoas destituídas de interesses egoístas e mesquinhos, pessoas que venham até a entidade com espírito de ajuda, de fraternidade, e que estejam dispostas a construir uma ADEFISA fortalecida aponto de desempenhar toda a capacidade de atendimento, inclusive com campanhas de prevenção de acidentes.

Parabéns ADEFISA e conte sempre conosco.Paulo, Sandra e Willian da Veiga.

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SANTA ROSA • Agosto de 2012 5Geral

Lâmpada ecológica de garrafa pet

Alfredo Moser é um mecânico mineiro que, com a notícia do risco de apagão, teve a lu-minosa ideia de usar garrafas pet cheias de água para iluminar a casa e a oficina duran-te o dia.

Através de buracos abertos no telhado, onde se encaixa cada garrafa, a luz refracio-na na garrafa e se es-palha pelo ambiente. O resultado é de uma iluminação que chega a equivaler a uma lâmpa-da entre 40 e 60 watts.

Simples e barata, a ideia ultrapassou os limites de Uberaba, ci-dade onde foi inventa-da, e ganhou o mundo, chegando à África e à Ásia. A ONU estima que um quinto da po-pulação mundial ainda viva sem eletricidade.

Moser adaptou a ideia de uma conversa que tivera em seu tra-balho, anos antes.

Um avião havia caído e eles comentavam so-bre o que fariam caso precisassem de resga-te. “Nosso chefe, na época, disse para colo-car água num vidro e colocar na direção do sol. O calor colocaria fogo no capim, fazen-do sinal”, relembrou.

Com essa “lente im-provisada” na cabeça, o mecânico teve a chance de usar a dica na práti-ca, mais de duas dé-cadas depois, quando surgiu o risco de um apagão no Brasil.

“Fiquei apavorado

com aquela notícia. Daí resolvi usar mi-nha ideia, mas com garrafas de plástico. Adicionei água limpa, duas tampinhas de água sanitária, peguei um pedaço de filme de máquina fotográfica para proteger a tampi-nha da garrafa do sol, coloquei no telhado, e pronto”, disse.

Segundo o inventor, as lâmpadas são ide-ais para serem usadas durante o dia nos cô-modos menos ilumina-dos. “Em um corredor que é escuro ou um banheiro, nem precisa acender a luz. Acende e apaga sozinha”, disse.

Os vizinhos adota-ram a ideia também. Até um supermercado do bairro usa garrafas plásticas para ilumi-nar o ambiente. Além de ajudar o meio am-biente, a iniciativa gera economia para o usuá-rio.

A ideia de Moser foi adotada pela My-Shelter Foundation,

que preten-de chegar à marca de 1 milhão das lâmpadas de Moser ins-taladas nas Filipinas. So-mente na ca-pital daquele país, Manila, a organiza-ção estima que haja 3 milhões de casas sem

energia elétrica.Por depender da luz

solar, o dispositivo não ilumina à noite. Mas para famílias pobres, das quais muitas vi-vem em favelas em que um barraco está gruda-do em outro, sem jane-

las, ter mais luz duran-te o dia já é de grande ajuda.

Outro lugar distan-te onde a invenção de Moser está servindo para iluminar casas de famílias carentes é Nairóbi, no Quênia. Em Korogocho, uma região de favela, uma organização está insta-lando as garrafas desde o ano passado.

Foi um morador des-

sa área, o jovem Ma-tayo Korogocho, quem viu no YouTube um vídeo que mostra a in-venção do mecânico mineiro. Ele cresceu numa casa em que não havia dinheiro sequer para comprar querose-ne para iluminação.

Novo modelo – Ape-sar de não ter o apoio que queria – Alfredo Moser disse que já pro-curou órgãos públicos e privados para inves-tir na ideia das garra-fas pet – o mecânico afirmou que está aper-feiçoando o projeto. “Vou melhorar a lâm-pada para clarear ainda mais e para ter condi-ções de colocar na laje, no forro”, explica.

O objetivo de Alfredo

é ajudar principal-mente as p e s s o a s que não têm con-d i ç õ e s de pa-gar pela e n e r g i a . “O pesso-

al está precisando de luz. Meu ganho é pou-co, não posso cobrar muito porque é gente carente e faço um pre-ço bom também para ajudar. Mas a manu-tenção é barata, não gasta fio de luz e você vai tê-la para o resto da vida. No meu gal-pão, as lâmpadas estão há mais de 10 anos e nunca troquei água de nenhuma”, conta.

Atendimento ao cliente é tema da palestra com funcionários da rede Super Cotrirosa

Funcionários dos su-permercados da Cotrirosa participaram nesta sema-na, 13 e 15, de duas im-portantes palestras sobre atendimento ao cliente. As palestras, ministradas pelo Prof. da Unijuí, Lu-ciano Zamberlan, acon-teceram no auditório do campus da Universidade, em Santa Rosa.

O palestrante abordou vários aspectos relaciona-dos às ações estratégicas que podem ser adotadas para fortalecer a relação entre funcionário e clien-te, com foco na impor-tância de atender bem, a contribuição do marke-

ting pessoal para o aten-dimento e fortalecimento da Cooperativa, bem como o gerenciamento do aten-dimento ao cliente, com exemplos práticos do co-tidiano.

Para o presidente da Cotrirosa, Eduino Wi-lkomm, a busca constante pela qualificação dos fun-cionários da rede Super Cotrirosa tem levado a Cooperativa a investir em cursos e palestras, através da parceria com o Sesco-op (Serviço Nacional de Aprendizagem do Coope-rativismo). “ É preciso pre-parar nossos funcionários para atender cada vez me-

lhor, porque hoje o cliente está levando em conside-ração primeiro o atendi-mento, seguido da orga-nização e preço, na hora de escolher o lugar onde vai fazer suas compras”,

destaca Wilkomm. A rede Super Cotrirosa conta hoje com aproximadamente 270 funcionários.

Por: Zélia Savoldi As-sessora de Comunicação e Educação Cotrirosa

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SANTA ROSA • Agosto de 20126 Especial

Estar certo ou ser feliz? Um caminho para o não julgamento.

Olá, estimado leitor. Ser feliz é um desejo subjacente de todas as pessoas. Quanto a isto, todos concordam. Mas a discordância inicia quando se começa a definir o que é a felici-dade. É comum ocorrer confusão entre o que é felicidade e o que é dor. Grande parte dos «ma-les» deste mundo tem seu princípio oriundo desta confusão.

Muitos, embora queiram a felicidade e acreditem estarem buscando-a, fazem exatamente o oposto: Agem e pensam de for-ma a se afastarem cada vez mais da felicidade, e se afundam cada vez mais em tristezas e dor. Um exemplo clás-sico disso podem ser as drogas. Contudo gostaria de dissertar hoje sobre uma forma muito mais sutil e fre-qüente de se boicotar a felicidade. Trata-se do julgamento! É claro que não conseguiría-mos viver sem julga-mento algum, pois se assim o fizéssemos, não poderíamos se-quer atravessar a rua em segurança, para ci-tar um exemplo. Mas não é deste tipo de julgamento que estou falando. Estou falando do julgamento que sur-ge após sermos con-frontados com alguma palavra, idéia ou ação de outra pessoa. Um julgamento que aponta para outra pessoa ou situação e a culpa pela nossa infelicidade. Ou até mesmo quando jul-gamos a nós mesmos, chegando ao mesmo resultado. E quando damos de cara com o resultado que não queremos, pensamos que não temos outra escolha, pois quem ou o que está sendo jul-gado é o culpado por nos sentirmos desta forma. E assim, acre-ditamos que estamos certos. Certos? Talvez, porém não felizes! E este é o enorme «pre-ço» que pagamos pelo direito ao julgamento: a nossa felicidade. E é um preço realmente

alto demais, tendo em vista que leva embora o maior «tesouro» que se possa ter: a paz e a felicidade.

A verdadeira felici-dade não é a alegria momentânea que sen-timos ao comprar ou fazer algo; e sim, um estado de espírito que emerge do mais ínti-mo do nosso ser, um estado de paz que não tem opostos, um sen-timento que nos ele-va, e que trás como conseqüência um bem estar em forma de es-tado de graça. E este estado é nossa essên-cia natural, nos dada pelo nosso Criador. Para experienciá-lo, é preciso aquietar nossa mente, deixar de lado nossos próprios pensa-mentos, e permitir que um pensamento muito mais completo e inteli-gente venha a nós, de dentro para fora. É o pensamento da Inspi-ração Divina (ou Espí-rito Santo) que está em cada um, aguardando que seja nossa vonta-de que Ele se manifes-te e nos inspire. Pois o Espírito Santo não pode nos impor o Seu pensamento, ou não seríamos livres. Assim, Ele aguarda pelo nos-so convite, que nada mais é do que a mente em estado de pronti-dão para receber o Seu julgamento. E Ele jul-ga por nós, se assim o permitirmos.

Nós, sozinhos, não conseguimos fazer nenhum julgamento, pois não temos o al-cance total para saber de todas as partes en-volvidas e, portanto, não saberíamos o que é melhor para todos. Só quem conhece o todo pode ter este dis-cernimento. Assim, só o Espírito Santo pode julgar verdadeiramen-te. E no Seu julga-mento, sempre haverá cura, pois Ele sempre julga de modo a trazer o Amor de Deus a nós. Julgarmos por nossa própria conta e risco tira esta feliz ferra-menta do nosso alcan-ce, nos deixando à de-

riva, com um terrível sentimento de inade-quação (culpa, medo, remorso, raiva, angús-tia, mal estar).

Julgar pode trazer tudo isto? Pode e trás! O julgamento nos apri-siona dentro do nosso próprio pensamento, impedindo-nos de al-cançar a consciência da verdadeira felicidade. Portanto, abrir mão do julgamento é abrir mão de «estar certo». Mas também é a esco-lha por «ser feliz». Não é possível «estar certo» e «ser feliz» ao mesmo tempo, pois ambos são mutuamente exclu-dentes. Se quero estar certo, julgarei por mim mesmo, e assim de-sistirei do meu estado natural, que é ser feliz. Porém se escolho por ser feliz, preciso abrir mão do meu próprio julgamento a favor do julgamento do Espíri-to Santo, que só julga em prol da verdadeira felicidade. Assim, de-sistindo de estar certo, posso ser feliz.

Para chegar a maes-tria da escolha pela felicidade que nos é dada optando pelo pensamento do Espíri-to Santo, é necessário uma mente treinada; pois só uma mente treinada pode lembrar de fazer esta escolha, no momento em que é confrontada com as situações do dia a dia. Portanto, é preciso ter vigilância sobre o próprio pensamento, para saber identificar cada situação e saber responder a cada ten-tação de «estar certo” com a escolha de «ser feliz». isto requer, da nossa parte, o ato consciente de «parar» o próprio pensamento

julgador, dar uma pau-sa, e pedir ao Espírito Santo que assuma o controle do nosso pen-samento. E Ele certa-mente o fará, pois esta é a Sua função. A nos-sa função é entregar a Ele nossas questões, e Ele nos inspirará em como pensar ou agir. E na Sua resposta sem-pre haverá paz. Só com

treinos constantes no dia a dia é que se pode alcançar o hábito des-ta entrega.

Em suma, o verdadei-ro instrutor (Espírito Santo) está em cada um de nós, sempre pronto a ajudar. Para isso, Ele requer da dis-ponibilidade de nossa parte em aceitá-lo, e o não julgamento é uma

condição desta dispo-nibilidade. Abrir mão de estar certo a favor de ser feliz é o caminho para o não julgamento. Colocando em prática estes preceitos, estare-mos trilhando por um caminho de verdadeira felicidade e paz.

Paz e felicidade a to-dos,

Aprendiz Feliz.

Não somos vítimasArceli WolaninTerapeuta HolísticaA riqueza existe den-

tro e fora em cada um de nós, temos que acreditar e manifestar pensamentos próspe-ros, harmoniosos com o universo. A vida dá chances iguais para to-dos se trabalharmos com amor e respeito com nossa profissão e com nossos seme-lhantes, sendo cole-gas, empregados ou empregadores, não devemos trabalhar achando que somos eternas vitimas e que somos explorados. Se isso vocês trazem em seus pensamentos, está na hora de mudar, ser grato seja pelas pe-quenas oportunidades. Enquanto o indivíduo estiver se sentindo vi-tima das circunstân-cias, da sociedade, não conseguirá se promo-ver. Quando reagimos com atitudes positivas, tudo é conquista, aí vêm as oportunidades. Vamos ter pensamen-tos positivos e boas ati-tudes para a formação do nosso caráter, tudo é energia e com isso constituímos  um uni-verso cheio de mereci-mento e paz.

O universo é a perfei-ção divina, vamos agir de acordo com a lei de DEUS, sem cobiça, mas amando, respeitando e tendo humildade de ver em nosso centro interior a essência que somos, seguindo o bom senso ou o senso do bem.

A humildade inde-pende da condição fi-nanceira. Ser humilde é saber observar as coisas, sem ilusão. Ver a real visão. Portanto devemos ouvir a voz do coração, seguir a nossa vontade e não as dos outros. Não devemos permitir que apaguem nosso brilho ou mani-pulem as nossas idéias, que vão contra ao nosso caráter. Ser digno, e é com essa dignidade que podemos direcionar

a nossa vida rumo ao sucesso e a prosperida-de. O tempo é sempre presente, o aqui agora, portanto  o poder de mudar seus pensamen-tos e atitudes, a opor-tunidade está no agora.

Acredite, você tem o poder de escolha e de conduzir sua vida. Não há vitimas nem injustiçados, mas sim o que cada um faz com o poder de escolha. Deve-mos fazer escolhas com o coração puro, sem a mente, pois a mente é prisioneira dos egos, então começamos ver e ouvir com dons divi-nos e assim podemos chegar na fonte do todo que é tudo DEUS\PAI E MÃE.

O universo tem tudo em abundância, basta ter fé.

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SANTA ROSA • Agosto de 2012 7Especial

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SANTA ROSA • Agosto de 20128 Ecologia

Reflorestamento como uma atividade econômica.

No dia 24 de julho ocor-reu o 3º Seminário Re-gional de Agrofloresta-sem Dr. Maurício Car-doso. O Técnico Agrícola Pedro Fabrício participou e entrevistou dois pales-trantes sobre a agroflo-resta, o plantio comercial de árvores como Pinus e Eucaliptus. É o reflores-tamento como uma ativi-dade econômica.

Entrevista com pales-trante Engenheiro Agrô-nomo Renato Juliani, Secretário Municipal de Agricultura e Meio Am-biente de Dr. Mauricio Cardoso.

Pedro Fabrício - Qual na tua opinião sobre a área mínima comercial para viabilizar a explora-ção de agrofloresta? Renato Juliani - Nós trabalhamos com área comercial não inferior a meio hectare e sem limi-te de área acima disto, pois o agricultor além de estar usando mudas clo-nadas de alta qualidade, tem que fazer um bom preparo de solo, comba-te a formigas cortadeiras com antecedência, fazer posteriormente o raleio, a desrama, sobrando no final 30% das árvores com alto valor comercial e que serão destinadas ao setor moveleiro.

Pedro Fabrício - Qual é a área atual de eucalipto e pinus no Município de Dr. Mauricio Cardoso? Renato Juliani - Após a implantação do pro-grama de agrofloresta estamos com uma área de 233 ha dentro de uma técnica de plantio com mudas clonadas de alta qualidade, com espaça-mento adequado, com manejo adequado. Além disto temos áreas não

computadas implantadas anteriormente num sis-tema convencional, com mudas de baixa qualida-de, e automaticamente com madeira sem quali-dade para uso no indús-tria moveleira.

Pedro Fabrício - Com este trabalho de fomen-to ao plantio de agro-floresta que vem sendo desenvolvido pela Secre-taria de Agricultura, em conjunto com a Planflora Mudas Florestais, Coper--Rio, Emater, qual a pers-

Renato JulianiA demanda por madeira é Maior

que a oferta

pectiva de plantio em Dr. Mauricio Cardoso e região? Renato Juliani - Quan-do se fala em região o plantio de mudas para o próximo ano deverá do-brar, além disto nós te-mos um incentivo a mais que é a habilitação dos municípios para para li-cenciar na parte florestal até 5 hectares. Nas pe-quenas propriedades da nossa região o agricultor consegue a licença am-

biental e com ela finan-ciamento nos bancos. Isto vai estimular muito daqui para frente o inves-timento em plantio de eucaliptos transforman-do assim a nossa área de florestas para uso move-leiro em área bem maior.

Pedro Fabrício - Qual o uso principal dado a ma-deira produzida hoje aqui em Dr. Mauricio Cardoso e região? Renato Juliani - É para a indústria moveleira. Os galhos são vendidos

para lenha, e o restan-te mais nobre é vendido para a indústria move-leira, sendo insuficiente para atender a demanda regional. Os agricultores que investiram em flores-tas num passado recente, apesar da menor qualida-de da madeira consegui-ram comercializá-la com várias empresas que vie-ram até aqui para avaliar suas florestas e oferecer boas propostas de negó-cios, mostrando que não

existe a preocupação de onde vender a madeira, e que existe mais demanda do que oferta.

Pedro Fabrício - Neste contexto geral de flores-tamento e exploração de florestas existe alguma ação ou preocupação com a preservação dos ma-nancias, das fontes , ver-tentes, sangas? Quais os critérios usados?Renato Juliani - Incen-tivamos via lei municipal o plantio de árvores nati-vas. A cada 1000 mudas plantadas de pinus ou eucaliptos o agricultor deve plantar 30 mudas de árvores nativas, com vistoria feita anterior-mente, tendo que deixar as distâncias regulamen-tares de mananciais de água, como fontes e ver-tentes e já sendo indica-dos os locais de plantios das nativas. O agricultor terá novo beneficio do programa quando as ár-vores nativas já estive-rem pegas e desenvolvi-das.

Entrevista com Roberto M. Ferron, diretor do De-partamento de Florestas e Áreas Protegidas – DE-FAP-POA.

Pedro Fabrício - Na ex-ploração comercial de florestamentos qual o procedimento junto ao Defap para extração de madeira? Roberto Ferron - No caso de florestas planta-das com espécies exóti-cas são de livre extração. Se forem espécies nativas como pinheiro brasileiro, cedro, louro, etc, tem que encaminhar um licencia-mento em um formulário bem simples. No caso de florestas plantadas há uma exigência de se fa-zer um cadastramento

junto a Fepam. Quando o proprietário for fazer o plantio comercial de Florestas com espécies exóticas tem que buscar o licenciamento ambien-tal desta atividade. Esta é uma resolução do con-selho estadual de meio ambiente de 2008 que passou a valer nesta data e que está em discussão novamente dentro do conselho estadual mas ele tem validade e qual-quer atividade com espé-cies exóticas tem que ter o licenciamento ambien-

Roberto FerronAs áreas de reserva legal são passí-

veis de exploração sustentável

tal na Fepam.Pedro Fabrício - O que existe de verdade em o eucalipto ser um vilão com relação ao consumo de água? Roberto Ferron - Con-forme as pesquisas exis-tentes isto não é verda-deiro. Como o eucalipto tem uma raiz pivotante, maior do que outras es-pécies, e na média o sis-tema radicular atinge até dois metros e meio de profundidade, quando o

agricultor planta ele em banhados, lugares úmi-dos, em volta de verten-tes, ocorre a perfuração do solo, com isso o len-çol rebaixa e a água fica mais profunda, correndo mais abaixo como se fos-se em um dreno e aquela vertente que aflorava ali surge a quinhentos ou mil metros adiante. Se plantarmos duas mil ár-vores por hectare, equi-vale a colocarmos duas mil brocas perfurando o chão. Por isso o eucalipto não é recomendado para

se plantar em banhados, em volta de vertentes, de pequenos riachos, porque ele vai rebaixar o lençol freático e a água aparentemente vai sumir da superfície, no entanto ela está correndo mais lá por baixo e conforme as pesquisas ele consome a mesma quantia de água que uma floresta nativa ou lavoura de produção de grãos como milho, feijão e outras. Este é um falso conceito que se

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SANTA ROSA • Agosto de 2012 Ecologia/Saúde 9criou porque os agricul-tores receberam muitas informações equivoca-das, sem bases científi-cas, fazendo plantios em banhados que causaram este efeito de rebaixa-mento do lençol. O euca-lipto jamais pode ser con-siderado uma vilão, bem ao contrário pois não se tivéssemos plantios de eucalipto haveria mais cortes de árvores nativas.Temos que considerar que em nossa região há grande demanda de ma-deira para a secagem de grãos e outras atividades como a produção de ener-gia para as fábricas, pada-rias, olarias, frigoríficos, ervateiras, curtumes, fá-bricas de balas, que têm sua base energética na lenha de eucalipto e ele supriu esta necessidade muito grande, e com isso nós preservamos imen-sas áreas de mata nativa.

Pedro Fabrício - Com este novo código florestal como vai se tratar APPS (áreas de preservação permanente) e reserva legal, o agricultor vai po-der explorar estas áreas?Roberto Ferron - Sim, sem dúvida, o novo códi-go florestal diferencia a pequena propriedade até quatro módulos fiscais das outras propriedades chamadas de regime es-

pecial. Nos dois casos o agricultor deverá nas áreas de APP plantar es-pécies frutíferas nativas como guajuviras, pinhei-ro brasileiro, pitangas, cerejas, uvaias, cedro, erva, e outras sempre mesclando onde o agri-cultor poderá extrair fru-tos, as folhas. Na região de Passo Fundo já temos agroindústrias familia-res produzindo geléias, sucos de butiá, sucos de pitanga, schmier, sor-vetes, doces, picolés de frutas nativas. O Esta-do do Rio Grande do Sul através do DEFAP (De-partamento de Florestas e Áreas Protegidas) está estimulando a recompo-sição das APPs e reser-va legal com as espécies nativas para a obtenção de ganhos econômicos em cima destas áreas. As áreas consolidadas onde existem pastagens, cons-truções, até uma floresta de eucalipto, inclusive nas APPs, vão poder ser exploradas sem destruir ou desmatar área total. O proprietário deverá ter o compromisso de prote-ger a vegetação, melho-rar a capacidade do solo, proteger os rios, e mes-mo com a atividade atual consolidada, se isto de-gradar vai ter que recom-por, seja mata ou campo, conforme a região. Nas

áreas de reserva legal são passíveis de explora-ção sustentável, onde o produtor poderá ter um pomar, um erval, plantio de videiras, eucaliptos, mas deverá também ter uma parte de mata nati-va que, se for plantada, poderá no futuro ser ma-nejada.

Pedro Fabrício - E as áreas de PRV (pastoreio racional Voisin) poderia fazer parte da reserva legal? Roberto Ferron - sim e até nas APPs ser for área consolidada. Acima de quatro módulos os pro-prietários terão que re-compor boa parte destas APPs e reserva legal, en-quadradas no chamado regime especial.

Pedro Fabrício - As áre-as de preservação per-manente poderão ficar dentro da área de reserva legal? Roberto Ferron - Den-tro das pequenas pro-priedades rurais as APPs poderão ser incorpora-das dentro dos 20% de reserva legal, não exce-dendo 25% da área da total da propriedade, só para as propriedades até quatro módulos rurais, que equivalem a no má-ximo 100 hectares.

Produção caseira de uvas é só vantagem.

FrutasUma riquíssima fonte de energia e saúdeVictória NardesTrofóloga CRT 44565A trofologia mostra

que as frutas sempre fo-ram excelentes fontes de vitaminas e minerais, e por uma razão muito simples, pelo sabor e a facilidade de digestão. Nos dias atuais, as frutas são valorizadas por seu valor nutricional. Diver-sos estudos demonstram que quem consome uma grande quantidade de frutas (entre 5 e 6 por dia) podem diminuir a incidência de infartos e derrames e outras doen-ças cardíacas, e que suas vitaminas protegem con-tra uma série de outras enfermidades.

As frutas cítricas são as fontes mais ricas de vita-mina C, juntamente com melão cantalupo, kiwi, morangos, framboesas, mangas, mamões e goia-ba. Frutas coloridas são ricas em betacaroteno que o organismo conver-te em vitamina A.

As frutas vermelhas contêm o Licopeno. As uvas fornecem a querce-tina que também é uma

Para acompanhar o lan-che matinal, escolha um suco de frutas com baixo índice glicêmico. Evite abacaxi, melão, melancia e laranja. Prefira maçã, banana, mamão entre outros. Quem estiver dis-posto a fazer algo melhor ainda para vitalizar sua “máquina”, aconselho a fazer o que chamo de “suco detoxificante”

Maçã – 1 unidade (Rica em pectina – retira metais pesados do organismo)

Couve – 3 Folhas (Cloro-fila – Desintoxicante e rico em minerais)

Gengibre Cru – 1 Rodela (Anti-inflamatório, An-tifugno, Antibacteriano natural)

Semente de linhaça – uma colher de sopa

1 Copo de ÁguaBater tudo no Liquidifi-

cadorNão coarBeber em jejumModo de PreparoComplete com um pou-

co de água filtrada. Bata tudo no liquidificador e

não coe para preservar toda a fibra. Veja a impor-tância de cada componen-te deste suco:

Maçã É rica em uma fibra

chamada pictina, que tem grande poder de se ligar a metais pesados e retirá-los do nosso corpo.

Clorofila (couve ou espinafre)

É a energia que as plantas produzem a partir do sol. Elas possuem um alto poder de desintoxicação e são ricas em minerais.

Gengibre Antiinflamatório, an-

tifúngico, antibiótico na-tural dos mais potentes. Aproveite!

Semente de Linhaça Contém a proporção

das duas gorduras essen-ciais, aquelas que o nosso organismo não consegue sintetizar. A partir delas nosso organismo pode produzir todas as outras necessárias. São o ômega 3 e o ômega 6. Quando as gorduras boas estão

em quantidade adequada, nosso corpo produz mais hormônios antiinflama-tórios, antitrombóticos (prevenindo infarto e der-rame) e antitumorais ( que previnem o câncer). As lignanas, que compõem a linhaça, são substâncias antioxidantes, úteis como repositores hormonais se-xuais naturais. 

Benefícios do SucoMuitas pessoas sentem-

-se completamente satis-feitas com 2 copos desse suco e preferem deixar o sanduíche, iogurte natu-ral ou fruta de baixo índi-ce glicêmico para o lanche das 10 horas da manhã. Outro aspecto importan-te é que logo após duas ou três semanas depois do início do suco-tratamen-to, os pacientes passam a apresentar uma nova vitalidade, mais energia e disposição para os afaze-res diários, além de per-derem lentamente quilos em excesso, melhorando os índices de triglicérides, colesterol e diabetes.

Pedro Fabrício.Técnico Agrícola -

CREA 67003

Os benefícios de se ter uma parreira caseira são muitos. Além de produ-zir uvas para consumo da família, também se pode usufruir de uma bela área de lazer com grama e sombra de boa qualidade durante todo o verão.

Alguns cuidados inte-ressantes:

- Escolher local enso-larado

- Planejar com ante-cedência o pergolado ( suporte horizontal da videira)

- Fazer proteção do vento sul (frio), poden-do usar para isso som-brite vermelho, cipreste etc.

- Escolher uvas rústi-cas como: Bordô – usada para consumo in natura e sucos, Niágara Branca e rosa – usada para con-

sumo in natura, Ghoe-te (rosada) usada para consumo in natura e Francesa ou Concord – usada para geléias, su-cos

Manejos:- Mantenha uma área

de 70x70cm livre de qualquer vegetação ao redor do pé da videira.

- Retire a casca dos ramos da videira para evitar pragas como co-chonilha.

- O restante da área é importante adubar com produto de composta-gem orgânica para que quando for plantada a grama a terra esteja fér-til. É aconselhável dei-xar a videira ter um bom desenvolvimento para depois plantar a grama.

- Priorize produtos orgânicos para o com-bate de pragas, como a calda sulfocálcica que só é usada no inverno e a calda bordaleza no verão, pois ambos são

produtos orgânicos en-contradas facilmente no comércio.

- Quanto à poda da vi-deira o manejo correto é a poda anual. Após a poda faça a amarração dos galhos que irão pro-duzir, sempre cuidando para não haver quebra dos brotos.

- É indicada a aplica-ção de calda bordaleza após a poda e durante o desenvolvimento da videira, evitando assim doenças fúngicas, como também caldas nutriti-vas como Super Magro, que é produto orgânico.

Este é um sistema de produção natural, sem uso de agrotóxicos e ecologicamente correto, além de que a saúde de sua família é um bem imensurável.

Qualquer dúvida o leitor poderá procurar orientação técnica na secretaria de agropecu-ária da prefeitura.

fonte protetora do co-ração. Muitas delas são ricas em potássio, um elemento essencial para a manutenção do equilí-brio dos líquidos no cor-po e também um contro-lador da hipertensão.

A maioria das frutas são ricas em fibras e pobres em calorias e por isso são ideais para pessoas com excesso de peso. Maçãs e peras contém pectina, uma fibra solúvel que re-gula os níveis de coleste-rol no sangue, encontra-dos também nas frutas silvestres e frutas secas.

As frutas consumidas de maneira e quantidade

corretas são indicadas para todas as idades. Po-dem ser usadas cruas, co-zidas, assadas, em forma de passas ou em calda. Serve para acompanhar todos os tipos de refei-ções, lanches e devem ser companheira inseparável das lancheiras escolares.

Mas devemos lembrar que as mesmas devem ser consumidas maduras e bem lavadas. Coma fru-tas todos os dias e con-quiste muito mais quali-dade de vida.

A vida, a saúde e a edu-cação começam na ali-mentação.

Suco Verde Desintoxicante

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SANTA ROSA • Agosto de 201210 Geral

Lei Maria da Penha Ministério Público poderá denunciar agressor quando vítima desistir da acusação.

INSS começa a cobrar dos agressores custos da violência contra mulher

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu au-torizar o Ministério Pú-blico a denunciar agres-sores de mulheres no ambiente familiar, mes-mo que elas não queiram queixa. Por 10 votos a 1, os ministros decidiram nesta quinta-feira (9) que o Ministério Público pode entrar com a ação penal, em casos de vio-lência doméstica, mes-mo que a mulher decida voltar atrás na acusação contra seu companheiro.

Segundo a Procurado-ria-Geral da República (PGR), a violência do-méstica cometida pelo companheiro ocorre em pelo menos 90% dos ca-sos.

O STF julgou uma ação de inconstitucionalidade de autoria do Ministério Público. A instituição pe-dia que, nos trechos em que a Lei Maria da Pe-nha condiciona a denún-

cia por agressões leves à vontade da vítima, o STF desse a interpreta-ção para que o Ministério Público passasse a ter a prerrogativa de atuar. A ideia é que o Estado proteja a vítima quando ela se mostra incapaz de fazê-lo.

A maioria acompanhou o voto do relator, minis-tro Marco Aurélio Mello. “Aos 65 anos, eu não acredito mais em Papai Noel. Sem proteção, as mulheres desistem de processar seus agresso-res”, disse o ministro. O ministro Luiz Fux afir-mou que a ideia da altera-ção é intimidar os agres-sores, já que, agora, eles saberão que a ação judi-cial continuará indepen-dentemente da vontade da mulher.

O único voto contrá-rio foi o do presidente da Casa, ministro Cezar Peluso. No seu entendi-

mento, a alteração pode ser um retrocesso à pro-teção da mulher, já que ela pode desistir de de-nunciar seu companhei-ro à polícia na medida em que a lei não permite que ela abra mão de uma ação contra ele na Justiça. Para Peluso, hoje, muitas mulheres levam os casos de agressão ao conheci-mento da polícia porque sabem que poderão vol-tar atrás mais à frente.

Peluso defendeu que o legislador foi consciente ao determinar que a víti-ma deve dar seu aval para a abertura de ação. “O ser humano se caracteri-za por ser sujeito da sua história, pela capacidade que ele tem de decidir por um caminho, e isso parece que transpareceu quando a lei foi elabora-da”.

Apesar de ter votado a favor da maioria, o ministro Gilmar Men-

des fez ressalva no mes-mo sentido de Peluso. “As consequências vêm depois. Aí, podemos nos deparar com essa forma. Querendo fazer o bem, acabamos fazendo o mal. Mas não disponho de dados para seguir na outra alternativa dese-nhada”, disse Mendes, referindo-se à possível redução no número de denúncias se a ação na Justiça deixar de ser prerrogativa da vítima.

Mendes disse que só votou com a maioria por-que acredita que o STF poderá voltar atrás em algum caso concreto pos-terior que prove que a in-tervenção do Ministério Público é prejudicial. 

INSS começa a cobrar dos agressores custos da violência contra mulher.

Instituto Nacional de

Seguridade Social (INSS) anunciou que a partir desta terça-feira (7) pas-sará a processar judicial-mente os agressores de mulheres para cobrar o ressarcimento dos va-lores pagos pelo órgão governamental relacio-nados com os atos de vio-lência doméstica contra as mulheres.

O Ministério da Previ-dência Social, do qual o INSS faz parte, informou que o órgão também exi-girá nos tribunais uma reparação equivalente às despesas por previdência derivadas dessas agres-sões, sejam por invalidez ou, inclusive, por assassi-nato.

A iniciativa foi anuncia-da no sexto aniversário da promulgação da lei “Maria da Penha”, nome designado em homena-gem a uma mulher que fi-cou paraplégica devido às agressões que sofria de

seu marido. No primeiro semestre de 2012, foram registrados 388,9 mil atendimentos, dos quais 56,6% (47,5 mil) foram relatos de violência físi-ca. A violência psicoló-gica aparece em 27,2% (12,9 mil) dos registros no período. Foram 5,7 mil chamadas relacio-nadas à violência moral (12%), 915 sexual (2%) e 750 patrimonial (1%). Os dados revelam ainda que em 66% dos casos os fi-lhos presenciam as agres-sões contra as mães.  Os companheiros e cônju-ges continuam sendo os principais agressores (70% das denúncias nes-te ano).   Outra medida anunciada é a de incenti-var a notificação de casos de violência contra mu-lheres e promover ações de vigilância e prevenção. Para isso, o Ministério da Saúde vai destinar R$ 31 milhões às secretarias es-taduais e municipais de todo o país. 

FALA CIDADÃOAtendimento de qualidade.Como é bom ser atendido por uma

pessoa que tem interesse em resolver nosso problema.

Meu caso em particular trata de uma conta telefônica cujos problemas começaram a partir do momento em que fiz opção por um plano mais vantajoso que a operadora oferecia.

Depois do pagamento da primeira conta, as seguintes não vieram corretas e embora eu as quitasse a operadora insistia em dizer que havia valores em aberto.

Inúmeras vezes consultei, em uma lotérica, os débitos pendentes do meu

telefone e o resultado era sempre o mesmo: não havia débitos.

Por fim meu plano foi cancelado sem que recebesse qualquer comunicação sobre isso.

Já sem saber o que fazer, a funcionária Jenifer Alvanoz, do escritório local da operadora interferiu positivamente buscando esclarecer todo o ocorrido.

Senti-me amparada com seu trabalho e voltei a confiar novamente na operadora, devido ao zelo, eficiência e atenção que esta funcionária dedica ao seu trabalho e aos clientes.

Obrigado Jenifer, é o agradecimento de um cliente satisfeito.

Líderes realizam debate sobre atividades externas de cargos em comissão

Reunião de líderes teve como objetivo iniciar as discussões a fim de definir um pos-sível regramento para o trabalho de cargos em comissão (CCs) em locais externos ao Palácio Farroupilha. A reunião foi coorde-nada pelo presidente do Legislativo, depu-tado Alexandre Pos-tal (PMDB), na sala da Presidência.  

Conforme Postal, o entendimento en-tre os parlamentares sobre o assunto tem avançado. “Nos pró-ximos dias, nós esta-remos dando uma po-sição oficial de todo o regramento para esses cargos, dos CCs que trabalham tan-to fora da Casa como nos diretórios”, afir-mou.  

Em reunião na últi-

ma terça-feira (14), a Mesa Diretora da Casa aprovou resolu-ção que limita a quan-tidade de cargos em comissão para atua-ção fora da sede do Parlamento. Foi es-tabelecido o máximo de seis servidores por gabinete para esse tipo de assessora-mento parlamentar.

Fonte. Agência de Notícias ALRS

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SANTA ROSA • Agosto de 2012 11Geral

PEC que prioriza a Consulta Popular no Orçamento

segue para plenário

Bayer lança em Santa Rosa vacina contra pneumonia enzoótica

A Bayer desenvolveu nova vacina recomendada para uso em todas as raças de suínos.

No dia 25 de julho, a Bayer – Unidade Aves, Suínos e Aquacultura – realizou o lançamen-to da Resprotek One Shot, nova vacina con-tra pneumonia enzoó-tica, em Santa Rosa.

O evento reuniu pro-dutores de suínos da região, que assistiram à palestra sobre o pro-duto ministrada pela coordenadora técnica da Bayer, Dra. Eliana Dantas. A Resprotek One Shot é uma vacina de dose única e muito fácil de ser aplicada. É recomendado que se administre a vacina aos 14 dias de vida do lei-tão, aplicação indicada para todas as raças de suínos, com o objetivo de auxiliar na redução das lesões pulmonares provocadas pela pneu-monia enzoótica su-ína, que por sua vez é causada por Mycoplas-ma hyopneumoniae.

“Resprotek One Shot é mais um investi-mento que favorecerá maior rentabilidade para o suinocultor, com suíno pesado e saudável. A Dra. Eliana em sua palestra res-saltou a importância da vacinação, manejo correto,da boa higiene e ambiente favorável com boa ventilação se-

gundo ela, estes cuida-dos na fase de mater-nidade da criação dos suínos são primordiais para que os animais desempenhem seu po-tencial genético máxi-mo.

“Resprotek One Shot é mais um investimen-to que favorecerá a obtenção da rentabi-lidade que o produtor gosta: suíno pesado e saudável”, declara Jo-siédi Pires, gerente de vendas da unidade de negócios Bayer Aves, Suínos e Aquacultura.Segundo ele, com este lançamento a empre-sa pretende aumentar sua participação na fase de maternidade da criação dos suínos. “Os cuidados nesta fase são primordiais para que os animais desem-

penhem seu potencial genético máximo, ou seja, a performance de produtividade do suíno terminado está diretamente ligada aos reflexos do bom manejo que este ani-mal recebeu na fase de maternidade”, explica. Josiédi informa que protocolos de campo desenvolvidos tanto no exterior como no Brasil, demonstraram que Resprotek One Shot é uma vacina alta-mente eficaz. “Preten-demos cada vez mais levar ao produtor final de suínos um portfólio completo de soluções com a garantia da qua-lidade Bayer”, conclui. Assessoria de Impren-sa Bayer Saúde Animal – Unidade Aves, Suí-nos e Aquacultura

Classmann entrega ao presidente da AL pedido de criação da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Suinocultura

O líder da bancada do PTB, deputado Aloísio Classmann, entregou ao presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal (PMDB), o pedido de instalação da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Suinocultura. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (15/8), quando Class-mann destacou o obje-tivo da iniciativa, que é unir o Legislativo e a so-ciedade civil na busca de soluções para uma das mais graves crises viven-ciadas pelo setor. “Será o compromisso dos de-putados, independente

do partido político, com as 176 mil famílias que vivem desta atividade, no nosso Estado”, afirma Classmann, autor da Lei 13.410/2010, que coloca a carne de porco na me-renda das escolas estadu-ais.

Segundo o líder pete-bista, os suinocultores enfrentam um elevado endividamento, causado pelo custo de produção, embargos realizados por países importadores e o baixo valor pago pelo produto. “O prejuízo ge-rado chega a R$ 1,00 por quilo, no que se refere ao custo-produção”, alerta.

Entre as medidas pro-postas por Classmann para reverter a situação, está a prorrogação das dívidas de investimento e custeio pecuário dos pro-dutores, além da criação de um fundo de crédito para empréstimos e fi-nanciamentos, itens pro-postos pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos. Além disso, destaca iniciativas como a inclusão da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos do go-verno federal, bem como o leilão de milho Centro--Oeste para os estados da região Sul.

Os deputados da Co-missão de Finanças, Planejamento, Fisca-lização e Controle vo-taram na manhã desta quinta-feira (16) pare-cer favorável do depu-tado Miki Breier (PSB) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 223/2011, proposta pelo deputado Erna-ni Polo (PP) e mais 34 parlamentares. A ma-téria recebeu cinco votos favoráveis e três contrários, não tendo recebido, portanto, número de votos sufi-cientes (sete) para sua aprovação ou reprova-ção. Ela segue agora para apreciação em plenário, em atenção ao art. 200 do Regi-mento Interno da Casa.

A proposição trata da execução preferencial dos recursos alocados no Orçamento do Es-tado em investimentos elencados na Consulta Popular. Segundo o de-putado Raul Pont (PT), se aprovada em plená-rio, a PEC deve gerar uma ação de inconsti-tucionalidade, já que a prerrogativa da execu-ção orçamentária é do Poder Executivo e não do Legislativo. A ma-téria foi originalmente apresentada pelo en-tão deputado Chicão Gorski, falecido no ano passado.

A Comissão aprovou parecer do deputado Carlos Gomes (PRB) ao Projeto de Resolução 18/2011, de autoria da deputada Marisa Formolo (PT), que dis-põe sobre o Prêmio de Reconhecimento pela Atuação para a Sus-tentabilidade Socioam-biental.

A PEC 219/2011, pro-

posta pelo deputado Ronaldo Santini (PTB) e mais 36 parlamentares, que trata da previdên-cia social complemen-tar para os servidores públicos estaduais, foi retirada pelo relator, deputado Valdeci Oli-veira (PT), para reexa-me. Já o Projeto de Lei 227/2011, proposto pelo deputado Luciano Azevedo (PPS) e relata-do pela deputada Julia-na Brizola (PDT), que determina a publica-ção das declarações de bens e rendas de agen-tes públicos, recebeu pedido de vista. Dois requerimentos que constavam na Ordem do Dia ficaram para ser votados na próxima

reunião ordinária.Os deputados tam-

bém decidiram não realizar a reunião or-dinária na próxima quinta-feira (30) para que os parlamentares possam participar das atividades da Expoin-ter, em Esteio.

Estiveram presen-tes na reunião da Co-missão de Finanças a presidente, deputada Maria Helena Sartori (PMDB), os deputados Raul Pont (PT), Valde-ci Oliveira (PT), Carlos Gomes (PRB), Juliana Brizola (PDT), Cassiá Carpes (PTB), Zilá Brei-tenbach (PSDB) e Pe-dro Wesphalen (PP).

Fonte : Agência da Notícias ALRS

Deputado Miki Breier, fala durante sessão plenária

Page 12: Edição Agosto de 2012

SANTA ROSA • Agosto de 2012Geral

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