Informativo - Edição 149 - julho e agosto/2012

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Universidade José do Rosário Vellano Edição nº 149 Julho e Agosto de 2012 UNIFENAS organiza evento internacional Canadenses e holandeses foram alguns dos palestrantes A UNIFENAS promoveu o 2º Simpósio In- ternacional de Educação Médica. “O Desen- volvimento do Raciocínio Clínico” foi o tema abordado por palestrantes do Brasil, Canadá e Holanda. O evento ocorreu no auditório do CEASC (Centro de Ensino e Atenção à Saúde da Comunidade), na Unidade Itapoã, câmpus de Belo Horizonte. Ele foi voltado para médicos, professores e pesquisadores. Págs. 4 e 5 A vice-reitora da UNIFENAS, Dra. Larissa Araújo Velano Dozza (centro), e demais autoridades do setor de educação médica presentes ao simpósio MEC atribui nota 4 ao curso de Psicologia O curso de Psicologia da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, obteve nota 4 (de uma escala que vai de 1 a 5) da comissão do MEC, que reavaliou a renovação de re- conhecimento. A avaliação considerou as- pectos como a organização didático-peda- gógico, infraestrutura, corpo docente etc. Para o coordenador do curso, professor Márcio Moterani Swerts, a nota 4 é extre- mamente bem-vinda, pois nas avaliações anteriores o curso obteve nota 3. Pág. 7 Especializado em deformidades cranio- faciais, o Centro Pró-Sorriso da UNIFENAS completou duas décadas de fundação. Criado em 1992, o “Centrinho” realiza ci- rurgias (gratuitamente) que elevam a au- toestima dos pacientes. Pág. 10 20 anos em prol da comunidade Soloni Viana

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Universidade José do Rosário Vellano Edição nº 149 Julho e Agosto de 2012

UNIFENAS organiza evento internacionalCanadenses e holandeses foram alguns dos palestrantes

A UNIFENAS promoveu o 2º Simpósio In-ternacional de Educação Médica. “O Desen-volvimento do Raciocínio Clínico” foi o tema abordado por palestrantes do Brasil, Canadá e Holanda. O evento ocorreu no auditório

do CEASC (Centro de Ensino e Atenção à Saúde da Comunidade), na Unidade Itapoã, câmpus de Belo Horizonte. Ele foi voltado para médicos, professores e pesquisadores.

Págs. 4 e 5

A vice-reitora da UNIFENAS, Dra. Larissa Araújo Velano Dozza (centro), e demais autoridades do setor de educação médica presentes ao simpósio

MEC atribui nota 4 ao curso de Psicologia

O curso de Psicologia da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, obteve nota 4 (de uma escala que vai de 1 a 5) da comissão do MEC, que reavaliou a renovação de re-conhecimento. A avaliação considerou as-pectos como a organização didático-peda-gógico, infraestrutura, corpo docente etc. Para o coordenador do curso, professor Márcio Moterani Swerts, a nota 4 é extre-mamente bem-vinda, pois nas avaliações anteriores o curso obteve nota 3. Pág. 7

Especializado em deformidades cranio-faciais, o Centro Pró-Sorriso da UNIFENAS completou duas décadas de fundação. Criado em 1992, o “Centrinho” realiza ci-rurgias (gratuitamente) que elevam a au-toestima dos pacientes. Pág. 10

20 anos em prol da comunidade

Soloni Viana

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2 3Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Publicação da Assessoria de Comunicação Social da UNIFENAS Reitora: Maria do Rosário Araújo VelanoPró-reitora de Administrativo-Financeiro: Larissa Araújo Velano DozzaPró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento: Viviane Araújo Velano CassisProjeto gráfico e diagramação: Agência Interna - UNIFENAS

Jornalista responsável: Everton Marques - MTB: MG 07.736 JP Colaboradores: Everton Marques, Rosângela Fressato, Daniela Rodarte, Klauber Penaforte, Samira Reis, João Batista Cruz e Vinícius Vieira Vignoli Impressão: Atenas Assessoria e Consultoria Ltda. - Arte Gráfica Atenas Assessoria de Comunicação Social: [email protected] / (35) 3299 3107 e 3299 3062

Informativo UNIFENAS

Galvone Oliveira

Projeto é criado com o objetivo de aperfeiçoar o atendimentoColaboradores devem estar de bem consigo mesmos ao recepcionar as visitas

Everton Marques

Com o objetivo de aperfeiçoar o atendi-mento nas secretarias de curso, nas recep-ções e em locais com grande fluxo de alu-nos e visitantes, foi criado o projeto “Ações integradas de relacionamento”. O setor de Marketing e a Diretoria de Graduação da UNIFENAS são responsáveis pela iniciativa, que conta com o apoio da Proplande (Pró--Reitoria de Planejamento e Desenvolvimen-to).

O projeto aborda aspectos relacionados à qualidade no atendimento aos alunos e visi-tantes, dicas para uma comunicação eficaz, melhores maneiras no atendimento telefôni-co, boas iniciativas no trabalho, atendimento interno, relacionamento com outros setores,

projeto “Visita Guiada” e fluxo operacio-nal das visitas. O treinamento, que dura em média 3 horas, também coloca os colabora-dores a par dos projetos desenvolvidos na Universidade.

A primeira ação ocorreu no câmpus de Alfenas, com a participação de aproxima-damente 50 funcionários, divididos em dois grupos. Slides ajudaram na abordagem dos temas e um vídeo motivacional foi apre-sentado. De acordo com Maraisa Marques de Sousa, coordenadora de Marketing, os participantes foram receptivos ao projeto e expuseram suas opiniões e sugestões para a melhoria no atendimento.

Durante o treinamento, os colaborado-res também participaram de uma dinâmi-ca. Thiarleni Lopes da Silva, aluna do 10º

período do curso de Psicologia, propôs aos funcionários que se olhassem no espelho e opinassem sobre eles mesmos. Ela destacou que estarmos bem, ou não, interfere na for-ma com que tratamos os outros. “Quando a gente está motivado, feliz, provavelmente isso vai ser passado para o próximo”, disse a futura psicóloga.

Ao final, todos colaboradores receberam certificado de participação. Segundo os organizadores, a proposta é que o projeto “Ações integradas de relacionamento” tenha desdobramentos e seja desenvolvido mais vezes durante o ano.

A futura psicóloga (blusa preta) com um dos grupos de colaboradores do câmpus de Alfenas

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_644

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4 5Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Samira Reis

Na solenidade de abertura, Dra. Larissa Araújo Velano Dozza, vice-reitora da Uni-versidade e presidente de honra do evento, destacou a importância do simpósio para a instituição. “O simpósio vem mais uma vez solidificar o nome da UNIFENAS em Belo Horizonte. Este é um dos muitos eventos que pretendemos sediar. Tudo isso fruto de um trabalho da direção junto à Universidade como um todo”, diz a pró-reitora.

Para a professora Rosa Malena Delbone de Faria, coordenadora do curso de Medi-

cina e presidente executiva do evento, ter a presença do reitor da “Erasmus Univer-sity” (Rotterdam- Holanda) Henk Schmidt na abertura mostrou a qualidade do Sim-pósio. Além do doutor Henk, o editor chefe da revista “Medical Education”, Kevin Eva, a pesquisadora Silvia Mamede, da “Erasmus University” (Rotterdam-Holanda), os profes-sores Alexandre Moura, da UNIFENAS, câm-pus de Belo Horizonte, e o professor titular emérito da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, Luís Otávio Savassi Rocha, fo-ram os palestrantes dos dias seguintes.

De acordo com Ângela Labanca, docente

na UNIFENAS-BH, a iniciativa foi extrema-mente importante. Tem muito a ver com o sistema de ensino adotado no curso de Me-dicina da Universidade. “A experiência dos palestrantes irá nos ajudar também em sala de aula”, afirma Ângela. “As discussões que tenho visto têm sido relevantes para mim, que sou pesquisadora na área médica. Mi-nha visão enquanto docente mudou”, diz Bruna Carvalho, professora da UNIFENAS.

Samira Reis

O “Desenvolvimento do raciocínio clíni-co” foi o tema do 2º Simpósio Internacional de Educação Médica da UNIFENAS. Foram três dias de discussões e propostas entre palestrantes, professores e alunos. A noite de abertura ficou a cargo do reitor da “Eras-mus University” (Rotterdam-Holanda), Henk Schmidt. O estudioso holandês trouxe pes-quisas sobre o assunto e apontou os obs-táculos na educação médica. “Percebo que os profissionais se esforçam em relação à educação médica. No entanto, acredito que os estudantes precisam ser mais participati-vos. A UNIFENAS tem um bom exemplo ao trabalhar com grupos menores em sala de aula”, explica Henk. O reitor também acredi-ta que os estudantes de Medicina deveriam conhecer a prática com antecedência. “Seria melhor para o estudante ter o contato com o paciente, com a clínica desde cedo, e não tardiamente como fazem muitos cursos”.

O segundo dia foi conduzido por Kevin Eva, professor e editor chefe da revista “Me-dical Education”, uma das publicações mais importantes na área médica. Kevin propôs uma atividade em grupo, em que eles fariam uma reflexão sobre se a experiência clínica estaria relacionada a um melhor desempe-nho. “Esta é minha primeira vez no Brasil. Es-tou bastante impressionado com a estrutura deste Simpósio e do funcionamento do cur-so de Medicina da Universidade”, diz ele. No fim da tarde, foi a vez do doutor Alexandre Moura, professor na UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, falar sobre as experiências brasileiras no que tange ao raciocínio clínico. O professor trouxe um estudo feito com um grupo de alunos da Universidade. “Estamos engatinhando quando se fala em raciocínio clínico; é um assunto novo que aos poucos tem ganhado importância”, aponta Alexan-dre.

O fechamento do 2º Simpósio contou

com a presença da pesquisadora Silvia Ma-mede. A brasileira atua junto a Henk Schmidt na “Erasmus University” (Rotterdam-Holan-da) e também foi uma das colaboradoras na construção do currículo do curso de Medici-na em Belo Horizonte. Ela orientou os gru-pos para discutirem sobre estratégias para desenvolver o raciocínio clínico. “O raciocínio clínico é um assunto relativamente novo. Po-rém esperamos que seja melhor explorado, já que é a base para o exercício do médico”, explica a pesquisadora. O dia terminou com a palestra do professor Luís Otávio Savassi Rocha, titular emérito da faculdade de Me-dicina da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. O tema trabalhado por ele foi “Ser Clínico”. “Um desafio ser médico inter-nista nos tempos atuais, principalmente”, diz o professor da UFMG.

Soloni VianaNayara Macedo

Nayara Macedo

Nayara Macedo

Participantes comentam sobre Simpósio de Educação MédicaEvento foi realizado no Ceasc (Centro de Estudos e Atenção à Saúde da Comunidade)

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_661

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_662

Leia mais na internetAlunos de Medicina participaram da organização

Mais de 60 profissionais mineiros e de outros estados estiveram no Simpósio Internacional de Educação Médica

Autoridades presentes na abertura do simpósio

UNIFENAS promove simpósio internacional no câmpus de BH Profissionais que são referência no mundo falaram sobre a educação médica

Profissionais da UNIFENAS e de outras universidades brasileiras e do exterior estiveram presentes ao evento

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6 Informativo UNIFENAS Julho e Agosto de 2012

Rosângela Fressato

O curso de Psicologia da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, está em festa, pois ele foi reavaliado para renovação de reconhe-cimento, pela comissão do MEC, no mês de agosto, que lhe atribuiu a nota 4 (de uma es-cala que vai de 1 a 5).

A comissão, composta por duas profes-soras do Ministério da Educação e Cultura, esteve na UNIFENAS por quatro dias, fazen-do as observações e análises dos documen-tos do curso, bem como reuniões com pro-fessores e acadêmicos. Os documentos se referem a 3 “dimensões”, denominadas de Organização didático-pedagógica; Corpo Docente e Tutorial; e Infraestrutura.

A primeira se trata dos objetivos do curso, metodologia, conteúdo curricular, estágios. A segunda dimensão engloba os professo-res e suas titulações, pesquisas, tempo que

os mesmos trabalham na instituição, expe-riências que possuem e também sobre o coordenador do curso, ou seja, tempo de dedicação de coordenação, há quanto tem-po o coordenador está no curso etc. “É uma situação de avaliar realmente como o curso está organizado em torno de seus docen-tes”, diz o coordenador do curso, professor Márcio Moterani Swerts. E a Dimensão 3, que se trata da Infraestrutura, isto é, as ins-talações físicas que o curso utiliza dentro do espaço da Universidade (clínica, sala de aula, laboratórios).

Professor Márcio explica que normalmen-te esta avaliação é feita quando a nota do curso no Enade é menor que 3. Entretanto, no caso da UNIFENAS, o curso foi avalia-do por ser oferecido no período noturno. “Tínhamos um reconhecimento quando o curso era oferecido no período da manhã, e

como ele passou para o noturno, a comissão voltou para reconhecê-lo em novo período”.

Para o coordenador de Psicologia, a nota 4 é extremamente bem-vinda, pois nas ava-liações anteriores, o curso obteve nota 3. “Conquistar agora um 4 é para nós um sabor de um 5 muito feliz, e isso significa que esta-mos no caminho certo, que nós fizemos mui-ta coisa para conquistar esta nota. Significa também um movimento muito importante de crescimento do curso de Psicologia”.

Márcio Swerts observa que a nota 4 é atribuída, no Brasil todo, a grandes universi-dades, públicas e particulares, e que por isso as pessoas podem buscar um curso de qua-lidade em Alfenas, não necessitando sair da cidade e da região para estudar.

Everton Marques

No ensino médio, a dúvida sobre o curso superior a ser seguido co-meça a povoar as mentes dos jovens estudantes. Por se tratar do seu futuro profissional, a decisão deve ser tomada com cautela, dizem os especialistas. Na UNIFENAS o projeto “Visita Guiada” tenta contribuir para com esta escolha.

As escolas públicas e privadas, ou simplesmente pessoas interessa-das em conhecer os cursos oferecidos, podem, por meio do projeto, agendar uma visita a qualquer um dos seus cinco câmpus. O agenda-mento é realizado pelo site da Universidade, no link “Visita Guiada”.

Quem tem a oportunidade de conhecer qualquer um dos câmpus fica impressionado com a infraestrutura. Na conversa com os coor-denadores de curso, descobre que, além de laboratórios, bibliotecas, salas de aulas e docentes qualificados, a UNIFENAS, por ser uma uni-versidade, oferece ensino, pesquisa e extensão.

Como afirmou Bruno Santiago, coordenador de Marketing da UNI-FENAS, o projeto criou uma metodologia que organiza as visitas e permite a transferência de conhecimento para um público que está indeciso por qual área seguir.

Rosângela Fressato

Mais 35 jovens estão participando curso “Aprendizagem em Ser-viços Administrativos” do Programa Jovem Aprendiz, um trabalho realizado por meio da parceria entre UNIFENAS, Hospital Universi-tário Alzira Velano (HUAV) e o Serviço Nacional de Aprendizagem – SENAC e que tem por objetivo preparar o jovem para o primeiro emprego.

Lina Cláudia Virga Landi, diretora do Senac Poços de Caldas, co-menta que a finalidade do curso é incluir o jovem no mercado de trabalho com uma formação que inclui teoria e prática. A pessoa é admitida como jovem aprendiz na faixa etária dos 14 aos 24 anos incompletos, com exceção de pessoas portadoras de necessidades especiais.

Dos 35 jovens participantes do Programa, 16 possuem necessida-des especiais e estão alocados nos diversos setores administrativos da UNIFENAS e os outros 19 estão no Hospital Alzira Velano.

Everton Marques

Informativo UNIFENAS Câmpus de Alfenas Julho e Agosto de 2012

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_734

Leia mais na internethttp://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_691

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_687

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Visita ajuda a esclarecer dúvidasAlunos do ensino médio conhecem os cursos oferecidos pela UNIFENAS, com o objetivo de obterem informações que ajudem na decisão por qual área optar

Universidade e Senac preparam jovens para o primeiro trabalhoO programa terá duração de um ano, com práticas na UNIFENAS e no HUAV

Visitantes observam atividade de avaliação física

Galvone Oliveira

Galvone Oliveira

Antes de iniciar o curso, que terá duração de um ano, os jovens receberam instruções sobre o Programa

MEC atribui nota 4 ao curso de Psicologia, câmpus de AlfenasComissão do Ministério da Educação avaliou aspectos físicos e pedagógicos

Curso é oferecido no período noturno

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8 9Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Rosângela Fressato

Os egressos do curso de Farmácia da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, Bruno Agostinho Baldim, Maria Letícia Reis Case-miro e Sandra Mara de Freitas Alves foram contratados pela indústria Medley, situada em Campinas, para atuarem no Laboratório de Controle de Qualidade Físico Químico.

Os ex-alunos contam que, antes de serem contratados, passaram por um processo seletivo para estágio, que ocorreu no perío-do de janeiro a junho de 2012. A efetivação aconteceu recentemente, no mês de julho.

De acordo com Bruno, o processo seleti-vo para o estágio foi feito por meio de cur-rículos, seguido de dinâmica de grupo. Em sua opinião, o curso de Farmácia da UNIFE-NAS tem ótimos professores, oferece toda a base necessária para desenvolver o conhe-cimento técnico para concorrer no mercado de igual para igual. “Além disso, os vários trabalhos desenvolvidos no laboratório do curso nos capacitaram bastante”.

Sandra Mara ressalta que aprecia muito o relacionamento entre professor e aluno exis-tente na UNIFENAS. “Acho isso muito bom porque nos ajuda a nos relacionarmos bem com as pessoas lá fora. A UNIFENAS me aju-

dou muito. Eu tenho muito orgulho em dizer que estudei aqui na UNIFENAS.”

Maria Letícia enfatiza que só tem a agra-decer a Universidade, pelos professores, alunos e colaboradores que a ajudaram nas pesquisas. “Acho que com estas conquistas nos tornamos espelhos para os demais aca-dêmicos. Isso é bacana”.

A coordenadora do curso, Maria Tereza Carneiro Paschoal Bernardes, observa que estas contratações são importantes para a confirmação de um trabalho realizado pelo corpo docente. “Normalmente, os acadêmi-cos do 9º período que saem para estagiar re-cebem propostas para trabalhar, conseguin-do seu primeiro emprego, pois aplicam na prática os seus conhecimentos, mostrando aptos a enfrentar o mercado de trabalho”.

Há aproximadamente 15 egressos de tur-mas anteriores da UNIFENAS contratados pela Medley e das 30 vagas que a indústria ofereceu aos estudantes do Brasil, no início de 2012, nove são ex-alunos da UNIFENAS, câmpus de Alfenas.

Everton Marques

Trabalhadores rurais do Distrito do Bar-ranco Alto, em Alfenas, participaram do “Dia Sem Agrotóxico”. A proposta foi verificar se há ou não casos de intoxicação a partir da exposição ao agrotóxico usado na lavoura. A iniciativa integra o projeto “Plantando e Colhendo Saúde”, criado pela Emater, de-senvolvido em parceria com a UNIFENAS e apoiado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Alunos de Medicina, Farmácia e Biome-dicina participam do projeto, que é consi-derado atividade de extensão universitária. Supervisionados por professores da UNIFE-NAS, eles realizam a triagem clínica e coleta-ram o sangue para o exame de colinesterase. Segundo a professora Alessandra Cristina Pupin Silvério, coordenadora do trabalho, o exame é completo. “A partir de alguns cri-térios nós o encaminhamos ao ambulatório para que a médica possa acabar de fazer a triagem clínica e, se houver necessidade, o tratamento e mais exames”, disse.

Alice Soares, representante da Emater e coordenadora técnica do projeto, afirma que há um grande número de pessoas contami-nadas pelo uso incorreto dos agrotóxicos. O que se pretende com o “Plantando e Co-lhendo Saúde” é exatamente contribuir para a saúde dos trabalhadores rurais. No projeto, a Emater é responsável pelo contado com as pessoas e as orientações de como utilizar

os agrotóxicos de maneira preventiva ao seu bem-estar.

O “Dia Sem Agrotóxico”, em Barranco Alto, também contou com a participação de alunos e professores do curso de Enfer-magem. Eles vacinaram os trabalhadores e

realizaram teste de glicemia. Iniciativas se-melhantes serão desenvolvidas em outras comunidades rurais.

Rosângela Fressato

Os acadêmicos de Medicina, Matheus de Carvalho Bassani e Renan Martins (foto), ambos membros da Liga de Oncologia, ex-planaram sobre as patologias da próstata, especialmente sobre o câncer de próstata aos funcionários da Copasa.

O intuito do trabalho foi informar e cons-cientizar os colaboradores sobre a importân-cia da prevenção do câncer, principalmente com o exame de toque.

Matheus, que é o presidente da Liga, re-lata que há muita resistência ao exame de toque, por preconceitos, mas que é funda-mental para o prognóstico e diagnóstico da doença.

Os estudantes abordaram ainda aspec-tos sobre a Hiperplasia prostática benigna (HPB) e a prostatite.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_674

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_636

Veja o vídeo

*Liga do curso de Medicina UNIFENAS, câmpus de Alfenas

Pronto para parar de fumar?

Liga de Pneumologia e Alergia*

A razão pela qual a maioria das pessoas ficam viciadas no cigarro é uma substância química denomi-nada nicotina, que é encontrada no tabaco. A adição de nicotina é o mo-tivo pelo qual tantos fumantes conti-nuam fumando mesmo quando gos-tariam de parar.

Quando você fuma, a fumaça vai para seus pulmões e a nicotina chega rapidamente ao sangue, atingindo o cérebro em cerca de 10 segundos, provocando alterações químicas que afetam a maneira como você age e suas sensações.

A cada 6,5 segundos, uma pessoa morre de alguma doença relacio-nada ao uso de tabaco, causando 5 milhões de mortes a cada ano. É esperado que 50% das pessoas que começam a fumar na adolescência percam a vida em decorrência do consumo de tabaco. Ataques cardí-acos fatais são 4 vezes mais comuns em jovens que fumam. Uma entre cada três mortes por câncer é rela-cionada ao tabagismo.

Todo mundo sabe que fumar faz mal à saúde. A boa notícia é que pa-rar de fumar pode reverter os efei-tos. Após parar de fumar, em 20 mi-nutos, a frequência cardíaca começa a ficar próxima do normal; de duas semanas até 3 meses, há melhora da circulação, e os pulmões conseguem funcionar melhor; em 1 ano, ocorre queda de 50% no risco de sofrer do-enças cardíacas e melhora da falta de ar e tosse; em 10-15 anos, ocor-re queda de 50% no risco de câncer de pulmão e o risco de sofrer doen-ças cardíacas torna-se praticamente igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

Se você tornou-se dependente do cigarro e tem vontade de parar, pode precisar de ajuda para conseguir. É importante que você converse com o seu médico sobre como conseguir o auxílio necessário. Acredite, você é capaz de parar de fumar!

ARTIGO

Bruno A. Baldim, Maria Letícia R. Casemiro e Sandra Mara de F. Alves

reprodução

Medley contrata ex-alunos de FarmáciaOs egressos, do câmpus de Alfenas, passaram no processo seletivo para estágio e foram efetivados

Liga profere palestra na CopasaOs alunos de Medicina falaram sobre o câncer de próstata e outras patologias

Projeto de extensão beneficiará trabalhadores rurais de AlfenasIniciativa da Emater e da UNIFENAS pretende realizar exame de colinesterase

Alunos da Universidade realizam coleta de sangue para o exame

Galvone Oliveira

Rosângela Fressato

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_642

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10 11Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Pró-Sorriso completa 20 anos de trabalho na UniversidadeA clínica realiza cirurgias em pessoas portadoras de deformidades craniofaciais

Rosângela Fressato

Doação de Sangue foi o “Momento Soli-dário” realizado pelos calouros do curso de Medicina, câmpus de Alfenas, neste segun-do semestre de 2012. A presidente da Liga de Humanização em Saúde, Isabela Cristina Semensato Carloni, enfatiza que o Banco de Sangue do Hospital Universitário Alzira Ve-lano está precisando de sangue, por isso a

escolha deste projeto.Os cursos de Administração, Direito e

Odontologia também participaram do “Mo-mento Solidário”. Acadêmicos de Adminis-tração doaram material de higiene pessoal, que será entregue ao Grupo Arco Íris; Direi-to arrecadou fraldas geriátricas para o asilo da cidade de Serrania; e os estudantes de Odontologia doaram leite, que será destina-do a Pastoral da Saúde, de Serrania.

Rosângela Fressato

A UNIFENAS iniciou suas aulas do 2º se-mestre em agosto. Os veteranos voltaram das férias com bastante ânimo e garra para continuar os estudos.

Em Alfenas, os calouros dos cursos de Medicina, Odontologia, Administração e Di-reito foram recepcionados pelos seus coor-denadores, na Sala de Eventos I e no Salão Azul da Biblioteca Central da UNIFENAS, onde lhes foram passados um vídeo institu-cional, informações sobre a estrutura admi-nistrativa da universidade e também sobre os cursos. Cada aluno recebeu um calendá-rio acadêmico e uma cartilha com as ativi-dades complementares (Manual do Aluno).

O curso de Medicina teve como tema da aula inaugural “A ética na graduação dos acadêmicos do curso de Medicina” (Dra. Vera Lúcia Helena Cerávolo de Oliveira); o curso de Odontologia ministrou os temas “Anatomia Bucal” (Prof. Ronaldo dos Anjos) e “Anatomia e escultura dental” (Prof. Jou-bert Afonso Barbosa); “Acesso à Justiça” foi o nome da aula magna do curso de Direito, pelo Juiz de Direito da Comarca de Macha-do, Cláudio Hesketh.

“É muito bom ter este contato caloroso com quem está entrando agora”, diz Gabrie-la Rabelo, caloura de Direito.

Rosângela Fressato

Uma pesquisa realizada na UNIFENAS, câmpus de Alfenas, teve grande destaque na mídia nacional: rádio Jovem Pan de São Paulo, Jornal Hoje (Rede Globo) e diversos sites.

O trabalho, denominado “Efeitos do alcoolismo e da desintoxica-ção alcoólica sobre o reparo e biomecânica óssea”, foi desenvolvido pelo egresso do curso de Enfermagem Renato de Oliveira Horvath, sob a orientação da professora Dra. Evelise Aline Soares.

De acordo com a professora, já são abordados na literatura cientí-fica os efeitos do etanol sobre o tecido ósseo, porém em concentra-ções altas, em torno de 30, 40%. A proposta do trabalho foi testar o efeito do álcool com concentração a 15% e também avaliar o efeito da desintoxicação alcoólica. O artigo é inédito e foi publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

A pesquisa, realizada com ratos, mostrou que o paciente alcoolista, eliminando o hábito de ingerir bebida alcoólica antes de um procedi-mento cirúrgico, poderá esperar melhoras no osso, na biomecânica e na reparação óssea.

Evelise ressaltou que o trabalho é na verdade de iniciação científi-ca, apresentado como TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), o que reforça sua importância na graduação.

Rosângela Fressato

Dentistas, psicólogos, enfermeiros, fono-audiólogos, cirurgiões-plásticos, pediatras, neurologistas, otorrinolaringologistas, nutri-cionistas e fisioterapeutas compõem a equi-pe de profissionais que trabalham no Centro Pró-Sorriso da UNIFENAS, que completou 20 anos de fundação no dia 19 de agosto.

Professor Julian Orsi Júnior, coordenador do “Centrinho”, como é carinhosamente chamado, explica que o setor é um centro de referência em alta complexidade para tratamento de pessoas com deformidades craniofaciais, que incluem aqueles com fis-suras labiopalatais, prótese de orelha, de olho e de nariz, atendidas gratuitamente. Esta clínica faz parte do complexo hospita-lar do Hospital Universitário Alzira Velano e está ligada ao Centinho de Bauru-USP, com o qual mantém convênios e parcerias, entre elas o Ministério da Saúde, através do SUS; a Secretaria do Estado da Saúde, a Prefeitura de Alfenas e a Smile Train (ONG americana que fornece todo o respaldo financeiro para cada cirurgia realizada). “Hoje somos apro-ximadamente 70 profissionais trabalhando para atingir o maior objetivo do Centro, que é dar mais qualidade de vida ao paciente e promover sua integração social”.

Julian esclarece que o tratamento dura de 18 a 21 anos, dependendo do tempo em que o Centro é procurado. Para o coordenador, as maiores conquistas do Centro Pró-Sorriso são: evidenciar a UNIFENAS no Brasil todo,

por meio de palestras de seus profissionais; reabilitação de paciente e sua reintegração na sociedade; e também pelos prêmios que recebeu, como o Prêmio Assis Chate-aubriand de Responsabilidade Social, em 2008. Também foi considerado pelo Conse-lho Regional de Odontologia (CRO) como Trabalho Social do ano de 2010. “Contam--se ainda os agradecimentos e carinhos que

recebemos dos pais, dos alunos, ex-alunos e da sociedade como um todo”. Emocionado, Julian enfatiza que estes 20 anos de trabalho no Centrinho representa “o filho que eu não tive; para mim, representa tudo”.

Galvone Oliveira

Galvone Oliveira

Pesquisa de docente e egresso tem destaque na mídia nacionalO trabalho verificou que a bebida alcoólica é prejudicial à recuperação óssea

Pesquisa foi publicada na Revista Brasileira de Ortopediahttp://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_639

Veja o vídeo

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_649

Veja o vídeo

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_711

Veja o vídeo

Calouros doam sangue ao HUAVDireito, Odontologia e Administração também realizaram o “Momento Solidário”

Alunos são recepcionados por coordenadores da UniversidadeNo primeiro dia de aula, os estudantes receberam orientações sobre os cursos

Recepção na Sala de Eventos I

Galvone Oliveira

Centro Pró-Sorriso: há 20 anos devolvendo a alegria de viver a pais e filhos

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12 13Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Everton Marques

Por meio de alunos do curso de Educação Física, a UNIFENAS apoiou o “Sacode o SESI” e o “Circuito Sul-Mineiro de Corrida de Rua SESI”, organizados pela EPTV e o SESI/FIEMG. O primeiro evento proporcionou um dia de lazer e prestação de serviço para a popu-lação, enquanto que a competição classificou atletas para a “Corrida Integração”, que ocorre em Campinas.

Egressos e 22 alunos da universidade foram responsáveis por monitorar as crianças nos brinquedos infláveis, cama-elástica, touro--mecânico e atividades de pintura. Na corrida coube a eles auxiliar os competidores nos postos de saúde e na indicação do caminho cor-reto. Para Guilherme Cândido Viana Gonçalves, aluno de Educação Física e estagiário do SESI, a participação dos universitários foi “im-portante, pois proporcionou a troca de experiências com o pessoal já formado”.

De acordo com Ailton Barbudo Soares Júnior, gerente da unidade do SESI em Alfenas, “Sacode” é realizado há 7 anos.

Everton Marques

Os dias 25 e 26 de junho foram de decisão no Centro Esportivo da UNIFENAS. Houve, respectivamente, as finais dos Intercursos de Futsal e de Futebol Society. O título das duas competições ficou com equipes do curso de Medicina.

O Intercurso de Futsal foi decido entre as equipes da Medicina (3º e 6º períodos) e da Educação Física (3º e 4º períodos). A torcida dos dois times compareceu à decisão. O placar ficou em 3 a 1 para a Medicina.

No dia 26, a final do Intercurso de Futebol Society ficou entre a Medicina (5º período) e a Odontologia (7º período). Superior em campo, a Medicina sagrou-se campeã por 4 a 0.

As duas competições foram organizadas pelos professores Rob-son Fonseca Dias, José Reinaldo de Figueiredo e Angélica Munhoz Leite Alves, do departamento de Educação Física da UNIFENAS.

Rosângela Fressato

Alunos do 5º período do curso de Pedagogia mostraram os seus trabalhos práticos dentro das Atividades Integradoras. Carmem Oli-veira Swerts, professora das disciplinas de Metodologia de Ensino de Ciências Sociais e Metodologia de Ensino de Ciências Naturais, propôs aos acadêmicos que desenvolvessem uma situação que pode ocorrer na sala de aula com crianças da educação infantil e do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

Os estudantes foram divididos em cinco equipes, cada uma traba-lhando um tema relacionado ao arco-íris, à integração da criança, à Lei Áurea, às catástrofes ambientais e à poluição. “O objetivo é que os estudantes trabalhem essas situações desafiadoras. Eles foram avalia-dos pela forma criativa sobre como será passado isso para os alunos se eles tivessem com as crianças na escola”, observa Carmem.

Na opinião de Carmem Oliveira, as atividades integradoras vieram para ajudar alunos e professores a fortalecerem o seu trabalho, “nos ajudar a ver que há formas diferentes de se trabalhar”.

A aluna Paula Cristina Terra Martins ressalta que o trabalho foi muito proveitoso. “Ele traz um aprendizado muito grande”.

Da redação

Pablo Viana (foto), professor do curso de Direito da UNIFENAS, e Tatiana Cardoso Teixeira Viana, egressa do curso de Direito, ambos do câmpus de Alfenas, apresenta-ram trabalho intitulado “A implementação judicial das políticas públicas de saúde e a intervenção nas finanças do estado: estudo dos casos de tratamento de retinonose pig-mentária em Cuba” como parte integrante do 2º Seminário de Pesquisa em Direito Ad-ministrativo da Faculdade de Direito da USP, em Ribeirão Preto, realizado nos dias 23 e 24 de agosto.

O trabalho trata, de maneira técnica e abrangente, de um assunto contemporâneo e polêmico: a jusdicialização da saúde.

Os autores analisam de forma imparcial o caso de pacientes portadores de retinose pigmentaria (doença que pode levar à ce-gueira completa,conhecida popularmente como cegueira noturna) que fizeram trata-mento em Cuba, custeados pelo Ministério da Saúde, pelo SUS, em cumprimento de decisões judiciais.

Professor de Ciência Política, Teoria Geral do Estado e Direitos Humanos, o advogado Pablo Viana é especialista em Ciências Jurí-dico-Políticas e mestre em Direito do Estado pela Universidade de Coimbra e doutorando em Direito Constitucional pela PUC de SP.

Galvone Oliveira

Galvone Oliveira

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_688

Leia mais na internethttp://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_600

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_635

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Everton Marques

Galvone Oliveira

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_616

Veja o vídeo

Estudantes vivenciam situações que poderão enfrentar no futuroO trabalho faz parte das Atividades Integradoras do curso de Pedagogia

Os trabalhos foram apresentados no Salão Azul

Professor de Direito e egressa apresentam trabalho na USP O estudo é sobre a jusdicialização da saúde e foi divulgado em Ribeirão Preto - SP

Curso de Educação Física apoia evento do SESI/FIEMG e EPTVColaboração ocorreu por meio de alunos e egressos do câmpus de Alfenas

Alunos contribuíram para a realização do “Sacode o SESI” e o “Circuito Sul Mineiro de Corrida de Rua”

Equipe da Medicina, campeã do Intercurso de Society

Equipes de Medicina vencem Intercursos de Futsal e SocietyOs jogos ocorreram no Centro Esportivo da UNIFENAS, câmpus de Alfenas

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14 15Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Liga de Geriatria

Membros da Liga de Geriatria da UNIFENAS, câmpus de Alfenas, reali-zaram uma animada Festa Junina no Lar São Vicente de Paulo da cidade de Serrania.

Na oportunidade, os estudantes entregaram aos internos agasalhos ar-recadados por alunos, professores e pela população de Alfenas durante uma campanha. A Liga promove visitas semanais ao asilo, levando-lhe di-versas atividades.

Liga de Pneumologia e Alergia

A Liga de Pneumologia e Alergia esteve visitando os fumantes da cidade de Divisa Nova, em comemoração ao dia Nacional de Combate ao Fumo (28 de agosto). O objetivo das visitas, segundo o presidente da Liga, Fran-cisco Magalhães, foi realizar investigações de risco da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em pacientes tabagistas, por meio de questio-nários.

Liga da Plástica

Dia 10 de agosto, a Liga da Plástica promoveu seu 4º Simpósio, quando foram proferidas as palestras “Reconstrução de mandíbula” (Professor Luis Carlos Ishida – USP); “Queimaduras” (Dr. Cássio Vilhena – Guaxupé); e “Pró-tese mamária” (Dr. Hudson Almeida – UNIFENAS). Através de uma cartilha, a Liga pretende fazer um trabalho junto à comunidade sobre queimaduras.

Liga de Oncologia

Nos dias 23 e 24 de agosto, membros da Liga de Oncologia promove-ram o 6º Simpósio, que ocorreu na Sala de Eventos I da Universidade. Na oportunidade, foram expostos os temas “Linfoma”, “Emergências Oncoló-gicas”, “Uro-oncologia”, “Carcinógenos” e “Cuidados Paliativos na Oncolo-gia”. Todos os palestrantes pertencem ao corpo clínico da UNIFENAS e do HUAV.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_604

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_677

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_655

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_671

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Galvone Oliveira

Ligas apresentam simpósios e projetos feitos na comunidadeUma das suas finalidades é apresentar temas atuais aos alunos da UNIFENAS

Notícias que foram destaque no Hospital Alzira Velano

Soloni Viana

ANESTESIOLOGIAEm março, Dr. Roberto Salvador de Souza

Guimarães, anestesiologista do Alzira Velano e o ex- residente de Nefrologia, formado pela UNIFENAS, Samy Zenun, estiveram presentes no Congresso Mundial de Anestesiologia (WCA 2012) que aconteceu em Buenos Aires, Argenti-na. Com a presença de mais de 9.000 médicos anestesiologistas e 1.000 expositores o evento foi excelente oportunidade de atualização.

MENÇÃO HONROSAA fisioterapeuta Christiane B. Abrão dos

Santos (foto) apresentou dois trabalhos intitu-lados “estudo comparativo da atividade ele-tromiográfica em bebês pré-termo e a termo” e “recrutamento neuromotor do quadríceps com biofeedback eletromigráfico em pacientes neurológicos”,realizados no Alzira Velano - La-boratório de Biofeedback da UNIFENAS, no 2º Congresso Brasileiro de Eletromiografia e Ciné-siologia na FOP – UNICAMP em Piracicaba – SP, nos dias 19 a 22 de abril, 2012. Um dos trabalhos recebeu menção honrosa entre os 400 inscritos.

ATUALIZAÇÃOO UpToDate, sistema de suporte à decisão clí-

nica, com informação médico - científica baseada em evidência está a disposição dos médicos do

Alzira Velano. São mais de 8.500 tópicos, 4 mil autores, 90 mil páginas de conteúdo nas áreas de: Clínica Médica, Medicina de Família, Obstetrí-cia e Ginecologia, Cardiologia, Nefrologia, Pedia-tria, Oncologia, Pneumologia, Psiquiatria, Derma-tologia, Medicina Intensiva, Emergência (adultos e crianças), Medicina Hospitalar, Alergia e Imu-nologia, Endocrinologia e diabetes, Gastroente-rologia, Hepatologia, Hematologia, Doenças In-fecciosas, Drogas, Neurologia, Medicina do Sono, Reumatologia e Cirurgia. http://www.uptodate.com/contents/search.

HUMANIZAÇÃOA tradicional festa junina na Central de He-

modiálise do Alzira Velano animou pacientes e funcionários,nos dias 19 e 20 de junho. Foram momentos de alegria, descontração e amizade que geraram felicidade, contribuindo para me-lhorar a qualidade de vida e o bem estar de to-dos.

ACOLHIMENTOO Alzira Velano está reimplantando no seu

Pronto Socorro, o Acolhimento com Classifica-ção de Risco, uma nova modalidade de atendi-mento que faz parte da política de humanização do atendimento hospitalar, o HUMANIZA SUS, do Ministério da Saúde. A nova tecnologia muda os critérios que definem quem deve ser atendido em 1º lugar no Pronto Socorro. O atendimento não é mais pela ordem de chegada e sim pela gravidade do estado de saúde da pessoa. Quem precisa mais é atendido primeiro.

RECURSOS HUMANOSAs gerentes Márcia Esteves e Mitzi Donato do

Hospital Alzira Velano; Silvia Nami e Consuelo Reis, da UNIFENAS Alfenas; Glaucia Bom Con-selho e Juliana Moreira da UNIFENAS-BH (foto), participaram do 35º encontro Sul Americano de Recursos Humanos, em Gramado-RS, de 21 a 23 de maio,no Centro de Eventos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). O evento teve como objetivo aperfeiçoar os conhe-cimentos e apresentar novidades e tendências. Com o tema “VITALIDADE ORGANIZACIONAL”, enfocou no lema: “ Inspirar para não Expirar”, par-tindo da crença de que a mudança e inovação or-ganizacional são caminhos imprescindíveis para transformações realizadoras.

GESTÃO HOSPITALARDolores Viana Pacheco, gerente do setor fi-

nanceiro, terminou mais uma especialização na área de saúde. Ela que tem MBA em gestão de saúde pela FGV, concluiu gestão hospitalar pela parceria PRO-HOSP, Escola de Saúde Pública de Minas Gerais e UNIFAL.

SERVIÇO SOCIALMoisés da Silva e Souza (foto), assistente so-

cial do Alzira Velano, participou em março do Seminário Estadual de Serviço Social na Educa-ção em Belo Horizonte, promovido pelo CRESS – Conselho Regional de Serviço Social, no audi-tório da UMA, que reuniu 200 assistentes sociais do Estado. Ele participou também, em abril, do VI CONASS - Congresso Nacional de Serviço Social e do IX- Simpósio de Serviço Social em Saúde, no Parque Tecnológico de São José dos Campos, SP, com o tema: “MÚLTIPLAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA SAÚDE”.

DESTAQUEDaniel Hiroshi, médico formado pela UNIFE-

NAS-Alfenas, terminou residência médica em Clí-nica Cirúrgica no hospital Alzira Velano foi apro-vado em cirurgia cardíaca em cinco hospitais de renome em São Paulo. Optou pelo INCOR.

ENFERMAGEMO enfermeiro Denis de Paula Noqueira, da

Central de Hemodiálise, participou em 20 de abril do V Forum de enfermagem, em São Paulo com o tema nefrointensivismo. As enfermeiras Renata Maiolini, Dagmar da Costa Esteves Chagas, Gisele Rodriques, Helineia Bastos e Daniela Gonçalves participaram do V Forum de Enfermagem em São Paulo que abordou os diversos cuidados ne-cessários com pacientes intensivos. As enfermei-ras Kelly Cristina, Luciana de Almeida, Ariela de Souza, Daniela Oliveira, Renata Maiolini, Rosange-la Fagundes e Neiva Maria Texeira fizeram a capa-citação em acolhimento de risco de acordo com o protocolo Manchester pelo Ministério da Saúde.

AVENTURA: Ortopedistas se reuniram na Serra da Canastra em Delfinópolis, em encontro pro-movido pelo Dr. Adauto Soares

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16 Informativo UNIFENAS Julho e Agosto de 2012

o estudante acha que não vai dar conta, além de sofrer pres-são familiar. O aluno precisa amadurecer e perceber que sua aprendizagem agora é ativa, ou seja, ele é sujeito da aprendiza-gem e isso implica mudanças de hábitos, pois a aprendiza-gem de formação universitária é contínua e não mais somente para as provas. Outros alunos deprimem-se, perdem o inte-resse, sentem-se desmotivados, pensam em abandonar o curso.

Em quantas sessões são so-lucionadas estas questões?

Quando o aluno procura o SOP, eu realizo a primeira entrevista e, nesse encontro, fazemos um contrato de aten-dimento. Faço uma avaliação das questões apresentadas e iniciamos o acompanhamento. No caso da psicoterapia breve, o contrato é de quinze sessões (50) minutos cada) e, se for ne-cessário o aluno continuar um aprofundamento, ele já sabe que será encaminhado para outro profissional que o aluno escolhe. As sessões são sema-nais, com duração de 50 minu-tos.

Este trabalho é um requisito necessário nas universidades?

É fundamental. Estudiosos da área confirmam o contexto de vulnerabilidade do sofrimen-to psicológico dos alunos. As pesquisas revelam que há baixo aproveitamento e grande nú-mero evasão e retenção.

Como os interessados de-vem proceder, caso queiram ser atendidos no SOP? É feita uma inscrição, triagem ou algo do tipo?

Não precisa fazer inscrição, nem passam por triagem. To-dos os alunos são atendidos, cada um com suas particulari-dades. Podem agendar a ses-são por telefone (3299-3000), pedir o ramal do SOP, ou, pes-soalmente, na sala do SOP, que se localiza no corredor da Pirâ-mide Azul, bloco 4, em frente à cantina.

Rosângela Fressato

Apoiar o estudante em seu desenvolvimento acadêmico, pessoal, social e profissional ao longo de sua trajetória na uni-versidade é a missão do SOP (Serviço de Orientação Psico-pedagógico), órgão que existe na UNIFENAS desde 2010.

A suas funções são orienta-ções, aconselhamentos e psi-coterapia breve. Para falar mais sobre este departamento da UNIFENAS, convidamos a psi-cóloga Marilane Carvalho, pro-fissional responsável por este trabalho.

Qual a grande finalidade do SOP?

Acolher, atender, orientar, esclarecer dúvidas de ques-tões acadêmicas e pessoais, apoiando os alunos para o pleno desenvolvimento do ser universitário; colaborar com os coordenadores na orientação de estudantes de seu curso; acolher os pais que se interes-sam e desejam conhecer mais a universidade, para melhor acompanhar os seus filhos, na condição de estudantes univer-sitários. Sua importância reside no fato de que a universidade é considerada um ponto interme-diário entre a juventude e a vida adulta. Os primeiros anos de universidade caracterizam-se como uma combinação entre dessocialização – pressão para desaprender certas atitudes, va-lores, crenças e comportamen-tos, e socialização – pressão para aprender novas atitudes, valores e crenças e participar de uma nova cultura e ordem social, como bem definem Pas-carella e Terenzini.

Como é realizado o traba-lho?

O trabalho pressupõe que o aluno identifique algum sofri-mento e procure atendimen-to. O professor também pode perceber mudanças comporta-mentais no aluno (faltas, de-sinteresse, baixo rendimento) e encaminhá-lo ao SOP. Outros alunos vêm encaminhados pelo coordenador do curso ou pelos próprios colegas que às vezes já

ENTREVISTA Marilane Carvalho, psicóloga do Serviço de Orientação Psicopedagógico da UNIFENAS

Galvone Oliveira

Psicóloga fala sobre apoio psicopedagógico em Alfenas

“o objetivo do trabalho SOP é auxiliar os alunos em questões acadêmicas, vocacionais e pessoais, mas pressupõe que o aluno identifique algum sofrimento e procure atendimento”, diz Marilane

fez acompanhamento e o suge-rem ao colega.

Que tipo de problemas, questões, conflitos os pacien-tes/alunos mais levam? Isso pode refletir nos estudos?

São diversas as questões que podem interferir no rendimento do aluno. Algumas questões mais presentes são dificuldade

de mudanças de hábitos, prin-cipalmente para os estudos. Ainda iniciam o curso pensan-do em estudar só para as pro-vas com faziam anteriormente até o ensino médio. Quando começam as primeiras provas e o aluno recebe as notas, vêm as decepções. Ansiedade é umas das características mar-cantes nesse período, porque http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_675

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Samira Reis

O livro “Tratado de Medicina de Família e Comunidade” reuniu centenas de profissio-nais para a conclusão dessa importante obra para a Medicina. Entre os autores, seis são professores do curso de Medicina da UNI-FENAS, câmpus de Belo Horizonte. Chris-tian Morato de Castilho, Fabiano Gonçalves Guimarães, Guilherme Bruno de Lima Jr., Gustavo Araújo Porto Landsberg, Henrique de Martins e Barros e Ruth Borges Dias con-tribuíram para esse livro que contempla uma abordagem ampla sobre atenção primária à saúde.

Para celebrar mais esta conquista do cur-so de Medicina, uma solenidade foi realizada na biblioteca do câmpus. Segundo a profes-sora Rosa Malena, coordenadora do curso, a obra será de grande importância para a gra-

de curricular dos alunos. “Esse livro preen-che uma lacuna, na literatura médica nacio-nal, que é um olhar voltado pra Medicina de Família e Comunidade. Os cursos de gradu-ação de Medicina, em sua maioria, buscam formar um médico generalista. E esse mé-dico generalista, se você olhar o especialista que mais se aproxima dele, é o médico de família. Então pra nós, aqui no Brasil, aqui na Universidade em Belo Horizonte, é uma hon-ra muito grande ter seis professores dentre os autores”, explica a coordenadora.

A proposta da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade era fa-zer uma obra que fosse escrita por médicos de família do Brasil inteiro. Mais de trezentos profissionais se envolveram nesse projeto. “Acho gratificante ver a obra pronta. Saber do peso que isso vai ter, da utilidade para os

estudos. Assim como é muito gratificante ver o quanto a escola em que a gente traba-lha valoriza nosso trabalho e nos apoia nes-sa obra”, diz o professor Fabiano Gonçalves Guimarães, um dos professores participan-tes.

A noite de lançamento também contou com a presença do supervisor geral do câm-pus de Belo Horizonte, Fuad Haddad. “É um ganho muito importante, porque demonstra a qualidade do grupo de professores que o nosso curso de Medicina tem aqui em Belo Horizonte. São profissionais de alto gabarito, titulados e dedicados à pesquisa científica”, ressalta ele.

Universidade José do Rosário Vellano Câmpus de Belo Horizonte Julho e Agosto de 2012

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_610

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Docentes do curso de Medicina têm artigos publicados em livro“Tratado de Medicina de Família e Comunidade” contou com diversos autores

Samira Reis

Os professores Henrique de Martins e Barros, Cristian Morato, Ruty Borges, Guilherme Bruno e Fabiano Guimarães

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18 19Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Samira Reis

A transmissão de Doença de Chagas por meio do açaí indevidamente higienizado foi o assunto do trabalho de conclusão de cur-so de três egressas da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte. A ideia era desenvolver um trabalho envolvendo intoxicação. Cíntia Aparecida Venturatto Ferreira, Nathany Niag de Carvalho e Taciana Camila Paixão se de-dicaram durante nove meses para a conclu-são da pesquisa.

“Em maio de 2011, eu participei de uma jornada acadêmica de Toxicologia e me in-teressei muito pelo assunto. Pensei em de-senvolver o TCC (trabalho de conclusão de curso) sobre algum tipo de intoxicação. Em

uma conversa informal com a Professora Carla, que viria a ser a nossa orientadora, falei sobre minha ‘paixão’ pela toxicologia e, juntas, pensamos no açaí como veículo de intoxicação”, explica Cíntia.

O entusiasmo pela aprovação não ficou somente entre as alunas. A orientadora do projeto, professora Carla Barreto se mos-trou satisfeita com o resultado. “Apesar de ser um tema ainda pouco divulgado, elas conseguiram fazer um excelente TCC. Fiquei muito orgulhosa de ser a orientadora desse projeto. Ficará na minha história como pro-fessora”, afirma Carla.

Anderson Thomaz junto à professora Rosa Malena

Samira Reis

O diretório acadêmico do curso de Medicina da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, convocou os alunos para uma assem-bleia geral. O intuito foi trazer a coordenação e demais setores im-portantes da Universidade para um diálogo junto aos estudantes, a fim de esclarecer dúvidas e propor sugestões para a graduação.

Segundo o presente do diretório Anderson Thomaz, que cursa o 7° período, as reuniões serão semestrais. “A participação dos es-tudantes em assembleias como esta é fundamental. A intenção é que elas aconteçam todo semestre”, afirma ele.

Para Matheus Soares dos Santos, aluno do 7º período de Medi-cina, a presença da coordenação mostra o interesse em ouvir as propostas dos graduandos. “O diretório acadêmico tem sido im-portante para trazer melhorias para o curso. Vejo também que a participação da coordenação do curso nessas reuniões demonstra que é possível um diálogo em conjunto”.

Samira Reis

Desde o início da graduação, Wiglen Soa-res de Oliveira já tinha como meta fazer um concurso público. Para isso, ele se dedicou integralmente aos estudos e se inscreveu no concurso da Prefeitura de Belo Horizonte.

O egresso da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, foi um dos 40 aprovados, e con-seguiu uma vaga no Programa Saúde da Fa-mília. “É uma área pela qual tenho interesse, pois mostra a realidade em que o Brasil vive, permite ajudar a solucionar os problemas e escutar a comunidade. É uma honra ter essa oportunidade; é o trabalho onde o enfermei-ro é muito reconhecido, consegue obser-var e ver resultados do trabalho prestado”, aponta o enfermeiro.

A grade curricular oferecida no curso de Enfermagem também foi importante para que Wiglen alcançasse a aprovação. “A base oferecida no curso foi muito boa. Durante a graduação, a maioria dos professores traba-lha os protocolos de atendimento da prefei-

tura de Belo Horizonte e os protocolos do Ministério da Saúde, o que facilita o estudo das matérias cobradas no concurso”, afirma.

Formado em junho deste ano, Wiglen também se interessa pelos cuidados palia-tivos (quando o paciente está em estado terminal e requer maior atenção), além de ajudar os familiares nesse processo. Tudo isso faz parte da monografia, muito elogiada pela banca.

O tema “Ações de Enfermagem nos Cui-dados Paliativos no domicílio” foi considera-do a melhor apresentação em quatro anos sobre o tema, e teve repercussão em toda a Universidade. Enquanto não é chamado para ocupar o cargo, Wiglen dá prossegui-mento aos estudos.

Wiglen Soares de Oliveira (foto) fez o concurso público da Prefeitura de Belo Ho-rizonte no ano passado.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_609

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_685

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Curso de Administração

Nayara Macedo

reprodução

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_624

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_607

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Medicina reunida em assembleiaCoordenação, professores e alunos apresentam sugestões para a graduação

Egresso de Enfermagem obtém sucesso em concurso público Wiglen conquistou a 4ª maior nota no concurso realizado em Belo Horizonte

Egressas de Nutrição defendem trabalho que enfoca intoxicaçãoPesquisa investigou a transmissão da Doença de Chagas por meio do açaí

As alunas e a orientadora do projeto

Projetos de pesquisa do curso de Administração são expostosOs trabalhos apresentados foram desenvolvidos pelos alunos do 1º período Samira Reis

Os alunos do 1° período de Administra-ção utilizaram os corredores da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, para expor tra-balhos relacionados a temáticas trabalhadas em sala de aula. A orientação dos grupos ficou a cargo da professora de Metodologia Científica Rosália Gonçalves. O objetivo foi mostrar como é feita a elaboração de um projeto de pesquisa científica.

Quem passava pela exposição, era recep-cionado pelos estudantes, que explicavam sobre os temas. Para o professor e coorde-nador do curso de Administração, a mostra teve boa execução. “As apresentações fo-ram um sucesso”, afirma Ronaldo.

Satisfação que não ficou somente entre a coordenação e os professores. A boa reper-cussão dos trabalhos tem motivado o grupo a concretizar os projetos.

Mais de 30 alunos de Administração participaram da mostra científica

Page 11: Informativo - Edição 149 - julho e agosto/2012

20 21Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Samira Reis

Os calouros de Medicina (foto) foram re-cepcionados pela coordenadora Rosa Ma-lena Delbone de Faria, juntamente com o professor Galileu Bonifácio da Costa Filho, a coordenadora adjunta do curso de Medicina Gláucia Cadar de Freitas Abreu e o super-

visor do câmpus de Belo Horizonte Fuad Haddad. A primeira semana de aula contou com uma programação especial para os in-gressantes. “Falamos sobre o curso, como são as aulas, avaliações. Mas também pro-porcionamos uma semana diferente, com atividades culturais”, diz a coordenadora do curso. Quem também falou aos alunos sobre

os desafios da profissão foi o médico psica-nalista Carlos Barreto.

Para descontrair o primeiro dia da gradu-ação e promover um entrosamento entre a turma, um mapa foi desenhado no quadro e cada aluno falava de si e da cidade de onde veio. Não faltaram gargalhadas e sotaques dos estudantes de norte a sul. A brincadei-ra também demonstrou o trabalho desem-penhado pela UNIFENAS. “São 10 anos de curso em Belo Horizonte. No início tínhamos muitos alunos de outros estados e pouquís-simos candidatos da capital mineira e região. Hoje temos um número significativo de mi-neiros, o que mostra o reconhecimento pe-rante a sociedade e o bom trabalho que a Universidade e o curso tem feito”, afirma a professora Rosa Malena.

Ansiedade e expectativa rondavam os es-tudantes. “Vim da Bahia, e lá a UNIFENAS é muito bem conceituada. Estou muito feliz de ter conseguido ingressar nessa Universida-de”, diz Leonardo Machado Barbosa. Quem também se mostrou bastante empolgada foi Jéssica da Silva Bliacheriene, de Erechim, Rio Grande do Sul. “Estou muito feliz de es-tar aqui. Quero me dedicar ao máximo para este curso”.

Farmacêutica fala sobre as oportunidades da profissão

Samira Reis

Calouros e veteranos da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, foram recebidos no primeiro dia de aula com uma palestra do ad-vogado Raimundo Cândido Júnior. Ele foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais por 4 anos,e atualmente é con-selheiro da OAB federal. O conselheiro falou sobre a profissão e as opções que o mercado tem oferecido nesta área.

De acordo com a coordenadora do curso de Direito, Simone Le-tícia, a palestra do conselheiro da OAB federal agradou os alunos. “Doutor Raimundo falou para os alunos sobre o papel social do advo-gado, salientando que, na atualidade, deve-se valorizar o ser e não o ter. Ele também discorreu sobre vocação”, diz Simone.

Palestra aborda a violência que envolve crianças e adolescentesTema foi apresentado aos alunos do curso de Medicina, câmpus de Belo Horizonte

Samira Reis

Nayara Macedo

Samira Reis

ONG Oficina de Imagens

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_646

Veja o vídeo

Samira Reis

A LIPE (Liga de Pediatria) da UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte, em parceria com a ONG Oficina de Imagens, promoveu pales-tras sobre “Combate ao Abuso e à Explora-ção contra Crianças e Adolescentes”, tendo como público-alvo discentes de Medicina. Além de um encontro acadêmico, o objetivo das palestras proferidas era relatar casos de violência sexual, promover reflexão sobre o assunto, além de capacitar os alunos sobre os procedimentos em casos como esse.

Segundo Frederico Cunha Valim, vice--presidente da LIPE, a exploração do tema se deve à necessidade de uma abordagem mais ampla dentro da graduação. “A Pedia-tria é vista com frequência a partir do 5° perí-odo de Medicina. Com isso, percebemos que

era necessário entender mais esse assunto e a atuação médica”, diz Frederico.

A médica egressa da UNIFENAS-BH Laís de Paula Fiuza Costa foi uma das palestran-tes, juntamente com Elizabeth Vieira e Ro-drigo Correa, integrantes da ONG Oficina de Imagens. Os participantes dessa Organiza-ção Não Governamental explicaram a histó-ria do Dia Nacional de Combate e a Explora-ção Sexual de Crianças e Adolescentes.

Mais de trinta alunos estiveram presentes neste projeto de extensão, que está ligado aos Assuntos Comunitários, tendo em vista a Responsabilidade Social. Os integrantes da LIPE também tiveram apoio da professora Ana Cláudia Queiroz Gomes.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_611

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_599

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_684

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Visita à UNIFENAS ajuda na escolha do curso superiorJovens aprendizes tiveram manhã de bate-papo com professores e coordenadores

Palestra para recepcionar alunosEx-presidente da OAB-MG foi quem esteve com calouros do curso de Direito

A palestra reuniu quase duzentos alunos do curso

Calouros recebem boas-vindas1ª semana de aula, na Medicina, contou com programação especial para os ingressantes

Samira Reis

Quase vinte jovens da ASSPROM (Associação Profissiona-lizante do Menor de Belo Horizonte) estiveram na UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte. A associação tem como objetivo ca-pacitar os aprendizes e inseri-los no mercado de trabalho. Como a maioria do grupo está cursando ou terminou o ensino médio, a visita à Universidade serve como orientação para aqueles que desejam fazer um curso superior.

Antes de conhecer o ambiente acadêmico, houve um encon-tro com professoras e coordenadoras dos cursos de Nutrição, Farmácia, Biomedicina e Enfermagem. Um momento através do qual eles puderam esclarecer dúvidas sobre o curso e áreas de atuação. E foi nesse bate-papo que a aprendiz Caroline Martins Eduardo mudou de ideia sobre a graduação que irá fazer. “Queria fazer Medicina. Mas fiquei entusiasmada com a Enfermagem, me despertou interesse”, diz Caroline.

“Ouvindo a coordenadora, me interessei por farmácia”, disse Rafael Anício de Morais, estudante do 3° ano do ensino médio.

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22 23Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

estudante. Já Nayara se encantou com as armas e com objetos utilizados na culinária. “Uma visita como essa nos permite um pa-ralelo entre o ontem e o hoje. Belo Horizonte

é uma cidade com um mix de culturas muito significativo”, diz ela.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_654Leia mais na internet

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_519

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Calouros conhecem os Doutores Só Risos e visitam museu em BHAtividades fizeram parte da programação especial da primeira semana de aula

Samira Reis

Entre as atividades da primeira semana de aula dos calouros de Medicina da UNI-FENAS, câmpus de Belo Horizonte, houve apresentação de algumas cenas do “Cirque du Chulé”, espetáculo realizado no fim do primeiro semestre de 2012 pelos Douto-res Só Risos. O momento também foi uma oportunidade para mostrar aos ingressantes a história e os objetivos do grupo. Interessa-da, a estudante de Medicina Roberta Duarte Sampaio afirmou: “Admiro muito esse tipo de trabalho. Vendo os Doutores só Risos, fi-quei interessada. Gostaria de fazer parte do grupo, mas sou tímida”.

Os ingressantes também fizeram uma visita ao Museu de Artes e Ofícios, localiza-do na praça da Estação, em Belo Horizon-te. Divididos em três grupos, eles puderam conhecer algumas peças originais dos tipos de trabalho dos séculos 18, 19 e 20, além de roupas e fotografias que retratavam a vida da sociedade daquela época. Para Samir, a visita foi válida. “É interessante conhecer profissões que até mesmo a literatura às vezes não descreve. Também é uma forma de ampliar nosso conhecimento”, afirma o

Acadêmicos do curso de Medicina na praça da Estação, onde fica o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte

Calouros se divertiram com a apresentação dos Doutores Só Risos

Nayara Macedo

Nayara MacedoReprodução

Lipe

Professores participam de pós-graduação nos Estados UnidosEles fizeram o curso à distância e foram selecionados para monitoria de grupos

Samira Reis

Em 2011, os professores Paulo César Pinto Corrêa, pneumologista, e Alexandre Moura, infectologista, fizeram uma pós-graduação à distância pela universidade americana de Harvard, voltada para aprendizado em pes-quisa clínica. Os docentes tiveram o apoio da FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) e atualmente atuam como monitores de grupos de alunos do mesmo curso.

A especialização é realizada via internet, o que faz com que os alunos compareçam uma vez por semana à aula presencial. São três horas divididas em aula diretamente de Harvard seguida de atividades. Nos outros dias da semana, os monitores têm uma hora disponível para tirar dúvidas e orientar os participantes nas atividades. E é aí que entra o trabalho dos docentes da UNIFENAS.

Professor Paulo Corrêa Professor Alexandre Moura

Simpósio sobre saúde da criança e do adolescente é realizadoA responsabilidade do evento foi das ligas de Pediatria e de Saúde da Família

Samira Reis

As Ligas de Pediatria (LIPE) e de Saúde da Família buscaram unir conhecimentos para capacitação dos alunos quanto ao atendimento de crianças e adolescentes. Os encontros mostraram o atendimento do ponto de vista primário e do ponto de vista do especialista em pe-diatria. No primeiro semestre de 2012, o Simpósio ocorreu nos meses de abril, maio e junho. Em cada mês, um caso clínico foi apresentado por alunos escolhidos por professores. Após apresentação, professo-res faziam intervenções sobre o caso. Segundo o presidente da LIPE, Frederico Cunha Valim, o Simpósio alcançou a meta esperada. “Con-seguimos propor a integração entre a atenção primária e secundária a fim de unir os métodos de clínica e abordagem para fundamentar um tratamento adequado à criança”.

Liga de Pediatria já se organiza para o 2º Simpósio

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24 Informativo UNIFENAS Julho e Agosto de 2012

Everton Marques

A professora Christiane Navarra Pimenta, supervisora da UNIFENAS, câmpus de Var-ginha, foi convidada pela PSFN (Procura-doria-Seccional da Fazenda Nacional) para proferir a palestra “Sensibilização para a

qualidade de vida no trabalho”. A exposição do tema integra uma das ações do “Progra-ma de Clima Organizacional”, desenvolvido pela Procuradoria em conjunto com seus co-laboradores. A palestra ocorreu no dia 19 de julho, no auditório do Ministério do Trabalho

de Varginha, e foi também acompanhada pelos servidores do órgão.

Colaboração - Professora Stael Costa*

O curso de Farmácia da UNIFENAS, câm-pus de Varginha, a cada ano que passa, vem demonstrando, por meio de seu corpo do-cente e de seus alunos, grande potencial para o desenvolvimento de pesquisas. Elas desenvolvem no aluno o senso ético, criati-vo, reflexivo, capaz de aprender a aprender, além de se tornar um profissional de quali-dade ímpar.

A pesquisa científica, juntamente com os projetos de extensão e o ensino, garan-te ao aluno uma formação plena, capaz de atingir os objetivos profissionais desejados. Implantada como parte do processo de se aprender permanentemente, associada à extensão, a pesquisa é considerada um dos pilares da educação de qualidade.

O curso de Farmácia de Varginha já de-senvolveu diversos projetos de iniciação científica com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPEMIG (Fundação de Am-paro a Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e UNIFENAS. No último processo seletivo realizado para bolsas PROBIC/UNIFENAS, de 16 bolsas disponíveis para todos os cur-sos e câmpus da UNIFENAS, três (cerca de 20%) foram contempladas por projetos de

iniciação científica do curso de Farmácia, câmpus Varginha.

Há vários outros projetos sendo realiza-dos em decorrência dos Trabalhos de Con-clusão de Curso, os quais o aluno do curso de Farmácia tem que desenvolver.

Em relação à extensão, o projeto “Busca C”, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Varginha, realiza testes rápidos para o diagnóstico da hepatite C. Outro pro-jeto de extensão de destaque do curso de

Farmácia é o Consultório Farmacêutico-Es-cola, que iniciou suas atividades em 2008. Alunos, sob a supervisão da professora Leila da Silva, desenvolvem a Atenção Farmacêu-tica, orientando pacientes a fim de que os mesmos consigam aderir ao tratamento mé-dico, buscando a cura ou controle de suas patologias.

Universidade José do Rosário Vellano Julho e Agosto de 2012

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_630

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_608

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reprodução

ções no campo da educação de profissionais de saúde e es-tratégias educacionais através dos métodos do Grupo Tutorial (GT), do Treinamento de Ha-bilidades Clínicas (TH), entre outros, os quais nos capacitam a cumprir objetivos descritos nas Diretrizes Curriculares Na-cionais de 2001. Desta forma, o PBL baseia-se na mudança do processo de aprendizado, cen-trado no aluno, desenvolvido a partir do melhor conhecimen-to, do modo de aprendizado do adulto e da compreensão do funcionamento da memória humana, de modo que o estu-dante tenha papel ativo e pre-ponderante em sua educação, deixando de ser um elemento passivo, exposto à informação por meio de aulas e passando a buscar o conhecimento para resolução dos problemas que lhe são apresentados ao longo do curso. Adicionalmente, resta apontar que o PBL propõe-se a favorecer a aquisição e estru-turação adequada do estudo médico em um contexto clíni-co, facilitando sua ativação e utilização posterior, sendo que o PBL tende a promover a mo-tivação para o aprendizado e o desenvolvimento de habilida-des para a autoaprendizagem.

Você é professor de Quími-ca e agora faz o curso de Medi-cina. O que o levou a escolher Medicina?

Sou de uma cidadezinha do interior de Minas chamada São José do Jacuri, e quando eu era criança não havia médico na cidade. O médico aparecia - muito raramente - no posto de saúde e era um acontecimento na cidade! Aquilo mexia com a minha curiosidade de menino, perguntas vinham à minha ca-beça e provocavam-me. Resolvi fazer Medicina naquela época, em meio às inquietações de uma criança que se sensibiliza diante do abismo misterioso da tragédia humana e também de suas alegrias. Hoje posso dizer que sou muito feliz por estudar aqui na UNIFENAS-BH.

Samira Reis

Albert Nilo é aluno do 8° pe-ríodo de Medicina da UNIFE-NAS, câmpus de Belo Horizon-te. O interesse pela profissão começou na infância, já que em sua cidade natal, São José do Jacuri, no vale do Rio Doce, a falta de médicos era constante. Essa situação o motivou a ir em busca dos objetivos. O envolvi-mento em pesquisas e congres-sos rendeu um convite. Albert foi convidado pela Associação Brasileira de Educação Médica para dar uma palestra em um congresso anual, realizado em Ouro Preto. Neste Congresso participavam quatro estudan-tes de Medicina, e Albert foi um deles. Além de atuar como médico, ele pretende assumir a sala de aula.

Você foi convidado pela As-sociação Brasileira de Educa-ção Médica para dar uma pa-lestra em um congresso anual, realizado em Ouro Preto. Do que se tratava sua palestra?

No 5º Congresso Mineiro de Educação Médica, realizado em Ouro Preto, fui convidado para compor uma mesa cujo tema era “Construindo competên-cias em diferentes cenários”, juntamente com os professores Francisco Barbosa Neto, da As-sociação Brasileira de Educação Médica (ABEM), e a professora Dra. Iracema Benevides, Mestre em Saúde Pública. Neste even-to apresentei o tema: “Aprendi-zagem Baseada em Problemas: Uma Proposta de Abordagem Educacional Centrada no Estu-dante”. Destaco que o convite sobreveio através do prof. Iure Kalinine, presidente do cole-giado do curso de Medicina da UFOP e professor de Medicina na UNIFENAS, câmpus de Belo Horizonte.

Ao final, vocês fizeram um debate com os outros pales-trantes e seus respectivos te-mas. Houve interação dos pre-sentes nessa discussão?

Ao final das apresentações respondemos às perguntas do público e houve um interesse sobre o currículo adotado em

ENTREVISTA Albert Nilo, aluno do 8° período do curso de MedicinaDivulgação

Acadêmico fala sobre PBL em evento de Educação Médicanossa escola. Ressaltei a impor-tância de currículos modernos, que permitem aos estudantes construírem seu próprio conhe-cimento, baseados no que eles já sabem, e possibilita que eles o utilizem em atividades que requeiram tomadas de decisão, resolução de problemas e dis-cernimento.

Em relação ao PBL (Pro-blem Based Learning), qual sua opinião sobre esse méto-do de ensino?

Quanto à Aprendizagem Baseada em Problemas (Pro-blem-Based Learning/PBL), esclareço que se firmou nas últimas décadas como uma das mais importantes inova- http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_617

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Curso de Farmácia se destaca em pesquisas e na extensãoCâmpus de Varginha forma profissional competente, ético, crítico e criativo

Supervisora profere palestra Convite partiu da Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Varginha

Iniciação científica conta com apoio do CNPq, FAPEMIG e UNIFENAS

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26 27Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Everton Marques

Com o objetivo de ofertar serviços de saúde, artes e atividades lúdicas, a UNIFE-NAS, câmpus de Varginha, participou do “Juventude e saúde”. Acadêmicos dos cur-sos de Enfermagem, Farmácia, Odontologia e Psicologia contribuíram com o evento, que foi realizado pela APEV (Associação de Pas-tores Evangélicos de Varginha). As ativida-des ocorreram no dia 18 de agosto, na Praça do ET, e integraram a programação da “Mar-cha para Jesus”.

Os estudantes da UNIFENAS desenvolve-ram uma série de orientações e dicas de saú-de, relacionadas, por exemplo, à hipertensão,

câncer de mama e de boca, obesidade, me-dicamentos genéricos etc. Eles também fo-ram responsáveis por ações de recreação. “Exercer meus conhecimentos, somados à prática da humanidade e solidariedade, é uma ótima maneira de exercitar a futura pro-fissão e engrandecer o espírito”, destacou Danilo Vergínio, aluno 4º período do curso de Odontologia.

Em depoimento à professora Lydia Maria Braga Foresti, coordenadora de extensão e assuntos comunitários da UNIFENAS, câm-pus de Varginha, o pastor Gedaias Xavier Costa, presidente da APEV, agradeceu a par-ceria da Universidade e ressaltou o papel de

responsabilidade social da instituição, que atraiu a atenção não apenas dos membros das Igrejas Evangélicas, mas também do pú-blico em geral.

O “Juventude e saúde” foi considerado pela professora Lydia como exitoso. Para ela, a participação da instituição em even-tos como esse destaca o fortalecimento das relações entre a UNIFENAS e organizações sociais. Além dos benefícios oferecidos à co-munidade, há a incorporação de novos co-nhecimentos para os acadêmicos.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_669

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_683

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Colégio Batista conclui trabalho em laboratório da UniversidadeA visita foi realizada ao câmpus de Varginha por alunos do ensino fundamentalDa redação

Alunos do 3º ano do ensino fundamental do Colégio Batista, juntamente com suas professoras e a coordenadora pedagógica, visitaram a UNIFENAS, câmpus de Vargi-nha. Eles foram à Universidade para concluir dois trabalhos iniciados no colégio. Na UNI-FENAS, os estudantes que começaram a estudar os “micróbios” puderam, através de experimentos simples, verificar a qualidade de ar atmosférico onde vivem, bem como a importância da lavagem das mãos. Um terceiro experimento foi desenvolvido com os alunos, que puderam constatar como as mãos são capazes de veicular microrganis-mos. Com a experiência, eles comprovaram, na prática, o que estão aprendendo em sala de aula. Para a professora Stael Costa, coor-denadora do curso de Farmácia, a visita deu à UNIFENAS a possibilidade de contribuir com a aprendizagem das crianças. A acadê-mica do curso de Farmácia Jaqueline Lopes Diniz também participou da recepção aos alunos do Colégio Batista.

Os alunos e professores no laboratório do curso de Farmácia da UNIFENAS

Opinião de docente de Varginha é publicada na Farmácia Revista Adriana Freire Junqueira abordou a importância e o crescimento da Fitoterapia

Everton Marques

A Farmácia Revista, uma publicação do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, trouxe em sua edição de nº 29 uma reportagem com o título “A cura que vem da natureza”. Entre os profissionais convi-dados para opinar sobre o assunto está a professora Adriana Freire Junqueira (foto), do curso de Farmácia da UNIFENAS, câm-pus de Varginha. Dentre outras colocações, a professora afirma que “o cenário da Fito-terapia tem crescido muito e o farmacêutico

é o profissional responsável por fazer com que a população entenda que o que é natu-ral também pode trazer riscos”. Adriana tem especialização em “Plantas Medicinais: uso, manejo e manipulação”, pela Universidade Federal de Lavras, e mestrado em “Ciência da Saúde”, pela UNIFENAS. No câmpus de Varginha ela é responsável pelas disciplinas de Farmacobotânica, Farmacognosia e Fito-terapia.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_682

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Cursos da UNIFENAS apoiam evento realizado em VarginhaAções foram desenvolvidas na Praça do ET, com jovens evangélicos da cidade

Alunos de Odontologia e a coordenadora de extensão

Panfletos foram distribuídos pelos alunos de Farmácia

Curso de Enfermagem aferiu a pressão arterial

Futuros psicólogos fizeram pinturas no rosto das crianças

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28 29Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Docente da UNIFENAS participa de obra sobre sinalização celularA professora Kátia Gomes, do câmpus de Divinópolis, é autora de 5 capítulos

Livro “Sinalização de cálcio: Bioquímica e Fisiologia celulares”

Everton Marques

Kátia das Neves Gomes (foto), professo-ra dos cursos de Biomedicina e Farmácia da UNIFENAS, câmpus de Divinópolis, é coau-tora do livro “Sinalização de cálcio: Bioquími-ca e Fisiologia celulares”. Essa obra é a pri-meira na língua portuguesa sobre o assunto. Publicado pela Sarvier Editora, o livro foi lan-çado no “1º Simpósio Brasileiro Sinalização de Cálcio: Bioquímica e Fisiologia Celulares”, realizado nos dias 3, 4 e 5 de outubro, na UFMG, em Belo Horizonte.

Dos 25 capítulos que compõem a publica-ção, a professora é autora de cinco. O nome da UNIFENAS está no livro, pois os textos foram escritos quando ela já era docente na Universidade. De acordo com Kátia, o tema da obra é importante tanto na ciência bá-sica como na clínica de diversas doenças e sistemas fisiológicos. “O livro aborda desde a sinalização do íon cálcio na ocorrência de cânceres e em células tronco até a sinaliza-ção em protozoários e leveduras”, disse.

Os doutores Rodrigo Ribeiro Resende, Síl-via Guatimosim e Maria de Fátima Leite são os coordenadores do livro, que conta ainda com outros coautores. Ele é voltado para alunos de graduação, pós-graduação e pro-

fissionais que queiram aprofundar seus co-nhecimentos na área de sinalização celular.

Kátia afirma que participar do livro foi um grande desafio, “mas também uma alegria, como sempre é o aprender e gerar conheci-mento.” Graduada em Farmácia-Bioquímica, mestre em Ciências Biológicas (área Biolo-gia Molecular), ambos pela UFOP, doutora em Bioquímica pela USP e pós-doutorado pelo Departamento de Física da UFMG, ela é também coautora de mais dois capítulos de livros internacionais e tem outras publi-cações geradas durante o seu mestrado e doutorado.

Lançamento no simpósio O livro foi lançado no “1º Simpósio Bra-

sileiro Sinalização de Cálcio: Bioquímica e Fisiologia Celulares”. A professora Kátia par-ticipa da comissão organizadora do evento, que apresentará “os últimos avanços da ci-ência e tecnologia no estudo da sinalização de cálcio de organismos unicelulares aos multicelulares, passando pelas plantas, leve-duras, protozoários até aos mamíferos”.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_643

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_657

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_678

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Câmpus de Varginha é sede de capacitação para farmacêuticosUNIFENAS deu o suporte necessário para a realização do curso de Farmácia MagistralDa redação

A UNIFENAS, câmpus de Varginha, sediou uma capacitação em Farmácia Magistral. Esta foi a primeira vez que a Anfarmag (Associa-ção Nacional dos Farmacêuticos Magistrais) e o CRF-MG (Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais) promoveram este curso no sul de Minas.

A capacitação foi ministrado pelo Dr. Ivan da Gama Teixeira, 2 º vice-presidente e membro da Diretoria Técnica de Homeopatia da Anfarmag. De acordo com Stael Costa, professora e coordenadora do curso de Farmácia da Unifenas, o evento foi “excelente e todos os par-ticipantes tiveram a oportunidade de aprender aspectos importantes das técnicas que atenuam os possíveis riscos sanitários”.

Mais de 70 pessoas participaram da capacitação e cada uma doou um pacote de fralda pediátrica. O material arrecadado foi destinado para famílias carentes de Varginha.

Esta é a primeira turma do curso de capacitação

Pós-graduação em Análises Clínicas inicia suas atividadesAs aulas são quinzenais (sextas e sábados) e ocorrem no câmpus de Varginha

Da redação

Em agosto começaram as aulas de Pós-Graduação “Lato Sen-su” - Especialização em Análises Clínicas da UNIFENAS, câmpus Varginha. A 1ª turma conta com 29 alunos, que buscam ampliar e aprofundar seus conhecimentos.

O curso tem como objetivo atualizar e aprimorar metodologias e técnicas de exames laboratoriais; capacitar os profissionais de saúde para o diagnóstico laboratorial eficiente, bem como inter-pretação e análise crítica de resultados laboratoriais; ampliar o co-nhecimento relacionado aos processos de organização e controle de qualidade em laboratório de Análises Clínicas.

De acordo com a professora Roberta Ribeiro de Carvalho, coor-denadora do curso, para profissionais que investem em capacita-ção as oportunidades são sempre maiores e melhores, principal-mente no atual mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e exigente.

1ª turma da especialização, que terá duração de 18 meses

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30 31Informativo UNIFENAS Informativo UNIFENASJulho e Agosto de 2012 Julho e Agosto de 2012

Daniela Rodarte

Daniel Limongi Alvarenga Alves (foto), professor de Prática Jurídica, Direito Penal, História do Direito e Direitos Humanos, do curso de Direito da UNIFENAS, câmpus de Campo Belo, acaba de lançar o livro “O Di-reito Penal e suas faces: da modernidade ao neoconstitucionalismo”.

A obra, publicada pela Editora CRV, de Curitiva – PR, é voltada a todos os operado-res do Direito. Ela conta com diversos coau-tores e é organizada pelo Prof. Edson Vieira da Silva Filho (Pós-Doutorando pela UNISI-NOS/RS).

O lançamento aconteceu no dia 25 de agosto em Pouso Alegre - MG.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_672

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_622

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Daniela Rodarte

Professor de Campo Belo lança livro voltado para o Direito PenalObra, lançada em agosto, é voltada para todos os profissionais da área jurídica

Da redação

A aluna Milana Isabel Aparecida Dias, do 8º período do curso de Farmácia da UNI-FENAS, câmpus de Divinópolis, é autora de trabalho publicado no 22º ERBOT(Encontro Regional de Botânicos de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo). O evento, promo-vido pela diretoria regional da Sociedade Botânica do Brasil, contribui para divulgar os resultados de pesquisas e de novas tec-nologias de ensino na área de Botânica. Ele ocorreu entre os dias 24 e 27 de julho, em Uberlândia - MG.

O estudo de Milana buscou identificar as Estruturas foliares de Pitanga (“Eugenia uniflora L.”) “Myrtaceae” e sua relação com a prospecção de substâncias com potencial

medicinal. Através de cortes realizados a mão livre, e com auxílio do uso de corantes, foram evidenciadas as estruturas respon-sáveis pela secreção de óleos essenciais na espécie.

A próxima etapa do trabalho será a ex-tração de óleos essenciais da espécie e o seu teste em placas contaminadas para comprovar sua eficácia como agente anti-microbiano. São coautores da pesquisa o pós-doutorando Guilherme Araújo Lacerda, ex-docente da Universidade, e a coordena-dora do curso de Biomedicina Cínthia Silva Moura.

http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_658

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http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_690

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Futura farmacêutica apresenta trabalho em evento de BotânicaEla representou o câmpus de Divinópolis no encontro realizado em Uberlândia - MG

Milana Isabel Aparecida Dias

UNIFENAS presente no DIA VCâmpus de Divinópolis foi representado no evento realizado pelo SESI/FIEMGKlauber Penaforte

Os acadêmicos dos cursos de Farmácia e Biomedicina do câmpus de Divinópolis es-tiveram presentes em mais um dia dedica-do às ações voluntárias (Dia V), projeto que ocorre anualmente com total apoio do siste-ma SESI/FIEMG. O projeto aconteceu no dia 26 de agosto, na Praça da Estação, no bairro Esplanada, onde foram realizadas diversas atividades sociais junto aos moradores do bairro.

Os estudantes realizaram aferição da pressão arterial, dosagem de glicemia ca-pilar, tipagem sanguínea, cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) e prestaram, ain-da, informações sobre bons hábitos de vida, prática de exercícios físicos, alimentação e uso racional de medicamentos.

Além da UNIFENAS, estiveram presen-tes também representantes da Associação de moradores do bairro Esplanada, os quais viabilizaram a montagem de pula-pula e a distribuição de pipoca.

Professores e alunos participantes do evento

Pesquisa é selecionada para ser apresentada na ArgentinaTrabalho foi produzido pelo curso de Serviço Social do câmpus de Campo Belo

Daniela Rodarte

O curso de Serviço Social da UNIFENAS será representado em Córdoba, na Argentina, em setembro, pela coordenadora acadêmi-ca professora Jeovana Nunes Ribeiro, que teve o artigo “AS PESSO-AS COM DEFICIÊNCIA (PCDs) NO MERCADO DE TRABALHO: UM LABORATÓRIO SOCIAL” aprovado para o “20º Seminário Latinoa-mericano de Escuelas de Trabajo Social”.

O artigo foi extraído do projeto de iniciação científica do curso de Serviço Social, do câmpus de Campo Belo, desenvolvido pela profa. Jeovana, juntamente com os alunos do 7º período do curso Gleizi-mar Afonso Tavares, Thaís Caroline Ferreira, Weslley Julio Gomes, Hermellis Messias Tirado de Campos.

Este trabalho, além de ser fruto da base de iniciação científica da UNIFENAS, é produto do doutoramento da profa. Jeovana, em Ser-viço Social da UNESP/Franca-SP.

O projeto será apresentado na semana de 24 a 27 de setembro, em Córdoba, na Argentina.

Professora Jeovana e os alunos do 7º período

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32 Informativo UNIFENAS Julho e Agosto de 2012

Do primeiro simpósio, partici-param maciçamente a comuni-dade e as entidades de Campo Belo e região. Neste primeiro encontro, foi construído o pilar do Plano de Enfrentamento ao uso de Crack e outras Drogas. Após o simpósio, o comitê ges-tor trabalhou as propostas do plano, culminando com a reali-zação da Audiência Pública, em dezembro de 2011, e no início de 2012, da aprovação deste plano em forma de lei.

“O poder público tem o papel de incen-tivar e apoiar a busca de soluções para este grave problema, mas o resultado positivo deste trabalho depen-de de toda a socieda-de.”

O que o senhor buscou com a realização deste segundo simpósio?

Trabalhamos em rede a con-cretização deste plano. Para isso dividimos os convidados em sete grupos operativos: Educa-ção; Assistência Social; Saúde; Segurança Pública; Geral; Mídia e divulgação; e Espiritualida-de. Do acompanhamento das ações desses sete grupos, em dois anos, buscar-se-á um ba-lanço positivo no combate ao uso de álcool e drogas.

Qual o papel do poder pú-blico para enfrentar o proble-ma do avanço das drogas?

O poder público tem o papel de incentivar e apoiar a busca de soluções para este grave problema, mas o resultado po-sitivo deste trabalho depende de toda a sociedade de seu envolvimento e de sua aten-ção para o problema. O poder público isoladamente não tem condições de nada ou muito pouco fazer.

Daniela Rodarte

O aumento do número de pessoas com envolvimento com algum tipo de drogas e álcool assusta a todos e supera todas as estatísticas feitas por estudiosos da área no país e no mundo. Podemos hoje falar em “epidemia” quando levantamos números e cruzamos dados sobre crianças, adolescentes e jovens que estão em contato com algum tipo de droga.

No Brasil os números já atin-giram índices alarmantes. Nes-se cenário, o Crack é apontado como a droga mais letal e a que mais se dissemina rapidamente em todos os níveis da socieda-de. Não existe raça, credo ou classe social para ele. Diante dessa incontestável realidade, a UNIFENAS, em parceria com a Prefeitura Municipal de Cam-po Belo, realizou nos dias 30 e 31 de agosto o “2º Simpósio de enfrentamento ao uso de crack e outras drogas”.

O primeiro simpósio foi rea-lizado em maio de 2011 e teve como objetivo iniciar a discus-são e trazer à tona sugestões para enfrentar o problema no município. Desse primeiro en-contro nasceu um “Plano de Enfrentamento”, que foi enca-minhado ao executivo munici-pal e posteriormente enviado à Câmara dos Vereadores como projeto de lei, o qual já foi apro-vado pela câmara e deverá ser sancionado pelo Executivo em breve.

Para sabermos mais sobre esta importante empreitada, o Informativo da UNIFENAS es-teve com o professor Márcio Antonio Ferreira, supervisor do câmpus da UNIFENAS de Cam-po Belo e coordenador deste projeto que coloca a Universi-dade e o município de Campo Belo à frente de muitas outras cidades, ao levantar a questão e buscar alternativas para a so-lução deste problema.

“Vamos trabalhar em rede a concretiza-ção deste plano.”

ENTREVISTA Márcio Antonio Ferreira, supervisor do câmpus de Campo Belo

Instituições de Campo Belo debatem o uso de drogas

Professor Márcio, o que o levou a lançar este desafio e desenvolver este trabalho?

Ao ter acesso aos resultados de pesquisas realizadas sobre o uso de drogas e a espirituali-dade e também ao desenvolver junto com alunos da UNIFENAS –Campo Belo o Projeto de Ex-tensão Coríntios 12, que trata da prevenção ao uso de drogas e

álcool por meio da espirituali-dade.

Qual o papel da UNIFENAS neste projeto?

A UNIFENAS é a iniciadora de tudo isso e também a gran-de incentivadora, com o apoio do município

Faça um balanço do primei-ro simpósio. http://www.unifenas.br/noticia.asp?note=uni_670

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