Edição 786 - 06/06/2013

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Página 2 “É cada vez mais nor- mal que as crianças prefiram joguinhos na internet a brinca- deiras que atraves- saram gerações”. Karla Kachuba. Tecnologia Os fatos devem ser apurados e sancionados de maneira a melhor condizer com a ver- dade, punindo a quem se responsabilizar”. Lu- cas Souza. Justiça O que fazem os estu- dantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Flávia Brito. Por onde anda? lona.redeteia.com Mais informações: www.simepar.br Quinta-feira,06 de junho de 2013 Muitas nuvens Mín. Máx. 9ºC 21°C Curitiba Colunas “Enquanto temos um excesso de espetáculos em algumas regiões, há uma escassez em outras”, Larissa Mayra. Teatro Moda Na coluna Moda por aí de hoje, Elana Borri explica a diferença entre moda conceitual e não conceitu- al. Página 5 Em comemoração ao Dia Internacional do Meio Ambiente, estudantes do curso de Design de Produto da Universidade Positivo expuseram trabalhos realizados com materiais reciclados. A sustentabilidade foi de- batida no evento não só pelos alunos, mas também pelos humoristas Fagner Zadra e Kadu Scheffer, além de empresas que trabalham com o tema. Página 3 Ano XIV Edição 7864 Notícia Antiga Saiba mais sobre a maior operação militar aeronaval da história, o chamado Dia D. Página 6 Assembleia Legislativa: agricultura versus sustentabili- dade Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacio- nal traz para Curitiba discussão sobre a necessidade de adotar práti- cas sustentáveis na atividade agrícola. A audiência pública, realizada nesta segunda-feira (3), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, contou com a presença de vários expositores, entre eles o deputa- do André Zacharow (PMDB), a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta e o senador Sérgio Souza (PMDB). O eixo central do debate foi a agricultura voltada para a realidade paranaense. Página 4 Onde os ilustres e desconhecidos têm espaço IV Encontro de Cultura e Comunicação do Instituto Federal do Paraná traz para Curi- tiba a discussão do Jornalismo Comunitário na capital. Quatro jornalistas participaram do bate-papo que ressaltou a importância da definição do público-alvo na seleção das ma- térias. As denúncias da população só viram reportagens, se for constatado que a grande parte da audiência se interessará por aquele caso. Página 3 Produtos de alunos da UP têm enfoque no desenvolvimento sustentável João Lemos Yoshua García Divulgação

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Página 2

“É cada vez mais nor-mal que as crianças prefiram joguinhos na internet a brinca-deiras que atraves-saram gerações”. Karla Kachuba.

Tecnologia

“Os fatos devem ser apurados e sancionados de maneira a melhor condizer com a ver-dade, punindo a quem se responsabilizar”. Lu-cas Souza.

Justiça

O que fazem os estu-dantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Flávia Brito.

Por onde anda?

lona.redeteia.com

Mais informações: www.simepar.br

Quinta-feira,06 de junho de 2013

Muitas nuvens

Mín. Máx.

9ºC21°C

Curitiba

Colunas

“Enquanto temos um excesso de espetáculos em algumas regiões, há uma escassez em outras”, Larissa Mayra.

TeatroModa

Na coluna Moda por aí de hoje, Elana Borri explica a diferença entre moda conceitual e não conceitu-al.

Página 5

Em comemoração ao Dia Internacional do Meio Ambiente, estudantes do curso de Design de Produto da Universidade Positivo expuseram trabalhos realizados com materiais reciclados. A sustentabilidade foi de-batida no evento não só pelos alunos, mas também pelos humoristas Fagner Zadra e Kadu Scheffer, além de empresas que trabalham com o tema.

Página 3

Ano XIVEdição 7864

Notícia Antiga Saiba mais sobre a maior operação militar aeronaval da história, o chamado Dia D.

Página 6

Assembleia Legislativa: agricultura versus sustentabili-dade

Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacio-nal traz para Curitiba discussão sobre a necessidade de adotar práti-cas sustentáveis na atividade agrícola. A audiência pública, realizada nesta segunda-feira (3), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, contou com a presença de vários expositores, entre eles o deputa-do André Zacharow (PMDB), a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta e o senador Sérgio Souza (PMDB). O eixo central do debate foi a agricultura voltada para a realidade paranaense.

Página 4

Onde os ilustres e desconhecidos têm espaço

IV Encontro de Cultura e Comunicação do Instituto Federal do Paraná traz para Curi-tiba a discussão do Jornalismo Comunitário na capital. Quatro jornalistas participaram do bate-papo que ressaltou a importância da definição do público-alvo na seleção das ma-térias. As denúncias da população só viram reportagens, se for constatado que a grande parte da audiência se interessará por aquele caso.

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Produtos de alunos da UP têm enfoque no desenvolvimento sustentável

João Lemos

Yoshua García

Divulgação

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P2 Quinta

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo

Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador

Ana Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positi-vo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

EditorialCoitado do acarajé

junho, 2013

Por Onde Anda?

Lucas Patrick C. S. Souza

Flávia Brito

No ano passado, quando foi noticiada a proibição da venda de acarajés na cidade de Salvador, du-rante os jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, era difícil acreditar que um órgão estrangeiro, que trata de futebol, introm-etesse-se de maneira tão autoritária em algo cul-tural e típico do Brasil, mais especificamente da Bahia. Foi no começo de outubro de 2012 que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) viu nas baianas do

acarajé uma espécie de concorrência ao fast food amplamente permiti-do naqueles jogos. Por ser caracterizado como comida típica, a iguaria baiana simplesmente foi proibida. Em entrevis-ta ao site Portal 2014, a presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (Abam) falou sobre a importância da especialidade. “O acarajé não é apenas uma comida típica, é um patrimônio imaterial do Brasil. Não entendo por que tanto desrespeito da Fifa com a

cultura do nosso país e da Bahia”.Desrespeito. É exata-mente essa a palavra que resume a atitude da FIFA. Felizmente, depois de muitos protestos (inclu-sive um deles realizado durante a inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador), ontem foi lib-erada a venda de acarajé no entorno do estádio. Ainda não há informa-ções sobre distância, preço ou se o bolinho poderá ser levado para dentro do estádio. No entanto, é uma prova de

que protestos são válidos e que, quando organiza-dos, trabalhadores de qualquer área conseguem reverter decisões autori-tárias e sem sentido. Assim como em outras deliberações, a FIFA tem se mostrado extrema-mente ditatorial em re-lação à Copa do Mundo no Brasil. A possibilidade de flexibilização de de-terminadas leis brasilei-ras, a proibição de meia-entrada para estudantes e a venda de bebidas alcoólicas nos estádios foram outros pontos

polêmicos (alguns ainda sem solução) nos quais a FIFA se envolveu. A pos-sibilidade de realizar uma Copa do Mundo no Bra-sil é, para muitos, uma ótima chance de esta-belecer mudanças dura-douras nas cidades-sede além de dar visibilidade internacional ao país. No entanto, a que preço isso tem acontecido? Se levadas em consideração as arbitrariedades a que a FIFA tem submetido o Brasil, esse preço tem sido muito, muito caro.

Acervo Pessoal

Emoções Judiciárias

Foi determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) nesta última quar-ta-feira (29) o alvará de soltura dos indiciados pelo incêndio na boate Kiss, que deixou 242 mortos e 600 pessoas fe-ridas, na madrugada de 27 de janeiro deste ano, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.Aos olhos de Túlio Mar-tins, mesmo desembar-gador que ordenou a prisão dos dois integran-tes da banda Gurizada Fandangueira e dos dois

donos da boate, não há motivos para man-ter a reclusão, pois, se a desculpa anteriormente era a de “manutenção da ordem pública”, esta já tinha sido restaurada. Ou não. Apoiados pelo Ministério Público (MP-RS) - que analisa recor-rer ao STJ-, pais, amigos e familiares protestam deste então em praça pública e em frente à Delegacia Regional de Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), entregando

pizzas e se caracteri-zando de palhaços. Sem dúvidas, os órgãos de defesa devem frisar o princípio da democra-cia, no qual não se per-cebe ato intencional por parte dos responsáveis, porém, é observado o ato de nociva irrespon-sabilidade na utiliza-ção de um sinalizador em ambiente fechado e a não fiscalização do show por parte dos or-ganizadores. Em consequên-cia, o apelo público e midiático em cima

deste ocorrido é ta-manho e, sim, influen-cia as decisões tomadas pelo Tribunal, como ocorreu quatro meses atrás quando foram ho-mologadas as prisões preventivas. Porém, a morte de 242 jovens não será reparada. Tampou-co a dor e a saudade de quem sente será amor-tecida. O apelo por “justiça” será sem-pre enérgico, contudo, crendo na racionaliza-ção e na utilização da informação por meio da

razão, o Supremo Tri-bunal de Justiça segue a linha de Aristóteles: “A razão é a ideia de dis-tinção de certo e errado, consciência humana”. Por mais que doa nos corações o sentimento de impunidade, os fatos devem ser apurados e sancionados de maneira a melhor condizir com a verdade, punindo a quem se responsabilizar. Doendo a quem doer, a ordem e o progresso.

O tempo passa com uma rapidez absurda e quando você se dá conta já foram dez anos. Pa-rece que foi ontem que eu ainda fre-quentava a facul-dade de jornalismo sem muita ideia de como seria o meu futuro profissional. Naquela época, ja-mais imaginei que

seria proprietária de um negócio próprio. Mas a vida adora nos surpreender e, em 2009, abri, junto com uma amiga jor-nalista, a Vogal Es-túdio de Conteúdo. Hoje, mais do que nunca, é o conteú-do que me atrai, me fascina e me susten-ta, literalmente.

Karla KachubaAs crianças e a tecnologia

As crianças da atuali-dade nasceram imer-sas em um mundo tecnológico. Diferente de alguns pais e avós. Por esse motivo, é co-mum que, desde cedo, elas aprendam a li-dar com os apetrechos tecnológicos e que se acostumem com a tec-nologia. As crianças têm facilidade de lidar com coisas novas e por isso se adaptam rapi-damente ao mundo que as rodeia. Na edu-cação, atualmente te-mos o uso dos tablets, que tem a função de auxiliar no aprendiza-do e no desenvolvim-ento da criança. O que

antes era utilizado em algumas escolas, ape-nas para adolescentes, agora é aplicado com crianças do maternal e pré-escola.

O uso da tecnologia desde cedo é comum e tem vantagens, mas também tem desvanta-gens e pode ser preju-dicial para as crianças. Apesar de elas terem nascido nesse mundo, terem se desenvolvi-do tecnologicamente e serem acostumadas com a tecnologia em tudo a sua volta, elas precisam viver em um mundo fora dos computadores e tab-

lets. Precisam brincar, imaginar, criar de ma-neira que elas mesmas possam ter contato com a criação. É claro que o mundo digital é vantajoso, mas várias pessoas se educaram com caneta, lápis e ca-derno. Folhas de papel não são relíquias e es-ses pequenos precisam usar os sentidos e ir além do simples toque na tela.

É cada vez mais nor-mal que as crianças prefiram joguinhos na internet a brincadei-ras que atravessaram gerações. Porém, isso acaba fazendo com que

a criança perca alguns momentos da infância, se envolvida em um mundo virtual. Tudo tem um lado bom e um lado ruim. Nesse caso, os bebês terem esse contato imediato pode deixá-los ainda mais dependentes da tec-nologia quando forem maiores. Não tem como fugir dela, mas tem como usá-la de maneira saudável sem prejudicar a infância e de forma que se possa usar em paralelo com a vida real. Essa atitude deve partir dos pais, eles têm o dever de educar as crianças des-de bebês, o que pode e

o que não pode fazer, controlar o tempo que os filhos ficam na in-ternet. Brincar com outras crianças e com brinquedos reais tam-bém é importante para o crescimento e amad-urecimento delas. Não acho que a tecnologia seja um mal, pelo con-trário, concordo que seja um grande bene-fício. Mas acho que as crianças precisam sair um pouco do mundo tecnológico e se en-volver no mundo real que tem muitas coisas boas para oferecer.

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GERALQUINTA06 JUNHO, 2013P3

“Todo jornalista adora fazer matéria para puxar a orelha do poder público”, afirma repórter Marc Souza

ISAdORA NICASTRO

O jornalismo comunitário parte de denúncias feitas pela população, que buscam nas mídias “uma voz” que ajude a solucionar os problemas. Os repórteres, por sua vez, agarra-ram essa oportunidade de fa-zer valer o grande papel de sua profissão: promover mudanças no mundo. “Todo jornalista adora fazer matéria para puxar a orelha do poder público”, afir-ma o repórter da BandNews Marc Sousa, sobre as matérias de denúncia. O grande desafio dos jornalistas é fazer com que um problema e a força de von-tade do repórter tenham o per-fil que o veículo precisa para uma reportagem ir ao ar.

Essa questão foi debatida no IV Encontro de Cultura e Co-municação do Instituto Federal do Paraná, que, em dois blocos, apresentou diferentes formas de fazer esse jornalismo volta-do à comunidade. O evento re-uniu nesta quarta-feira quatro jornalistas que participaram de um bate-papo com estudantes e comentaram de que maneira é feita essa integração de um jornal com o público.

A repórter Malu Mazza e a

coordenadora de reportagem da RPC TV, Suzana Possamai, participaram do primeiro blo-co do debate e comentaram o processo de transformação da denúncia em notícia na emis-sora. Suzana conta que todos os dias cerca de dois mil e--mails são recebidos pela reda-ção da RPC. Eles passam por uma seleção de acordo com os critérios de interesse público e são escolhidos a partir do le-vantamento dos resultados que podem ser obtidos com aquele problema. A RPCTV transmi-te seu jornal diário para um público de aproximadamente um milhão e duzentos mil te-lespectadores, para Curitiba e Região Metropolitana e, para que uma matéria de denúncia chame atenção desse público, precisa ter grande abrangência. “Precisamos pensar primei-ro: o que vai fazer alguém que more do outro lado da cidade se interessar pelo problema do buraco da rua da dona Maria?”, conta Malu Mazza.

A repórter ainda admite que o jornal paranaense é conser-vador, tanto o televisivo quan-to o impresso, mas que a RPC procura não explorar o lado

sensacionalista como outros veículos. “Não gostamos do sensacionalismo. Nosso crité-rio é a relevância”, afirma Malu.

Um dos principais destaques da emissora que presta esse serviço à comunidade é o “Ca-lendário”. Esse bloco denuncia, fiscaliza e cobra das instituições soluções e ações para as críticas da população. “Quando sai a primeira matéria do Calendá-rio com alguma denúncia, a prefeitura e as empresas já fi-cam de cabelo em pé!”, contou Suzana explica que, após uma matéria ser veiculada, os repór-teres e produtores ligam cons-tantemente para cobrar ações que resolvam de forma rápida e eficiente a questão. Para elas, isso é o jornalismo comunitá-rio, porque busca mudanças concretas.

Já a Rádio BandNews tem uma postura um pouco di-ferente em relação ao atendi-mento à população. A diretora de jornalismo da rádio Band-News, Marcela Mendes, e o âncora e repórter, Marc Souza, comentaram no segundo bloco do evento seu único programa voltado à comunidade: o Giro

nas Ruas. O programa é reali-zado por um repórter, que vai até uma rua da cidade e conta a história desse local, suas carac-terísticas e curiosidades. Nesse bloco, muitas vezes surgem denúncias. Segundo Marcela, “É onde os ilustres e desconhe-cidos têm espaço.” Além desse programa, as reportagens den-tro da comunidade não são tão comuns. Alguns temas entram como comentários, entre os grandes assuntos da política re-gional e brasileira. Entretanto, a falta dessas matérias tem moti-vo: a própria falta de procura da rádio BandNews pelos ou-vintes. “A rádio tem um perfil muito político, conversa muito com esse setor da sociedade. A gente também ouve muito as pessoas que vão lá reclamar da rua, sem esgoto. Mas a de-manda é menor até porque o nosso público é diferenciado. Esse público mais comunitá-rio, vamos dizer assim, procura mais a rádio AM, que fica mais tempo ali perto deles”, afirmou o âncora.

A saída encontrada pela rádio nessa questão é implantar duas formas em que o jornalista en-tre em contato com o cidadão:

notícias de trânsito e notícias leves e culturais. “Um dia, esta-va fazendo o jornal e não falei a agenda cultural. Tinha gente ligando lá na rádio cobrando. Nosso público consome a cul-tura e quer isso”, conta Souza, ao afirmar que esse jornalismo de serviço também é muito importante. A diretora de jor-nalismo afirma que, quando o jornal está muito pesado, é esse tipo de notícia que vai ao ar. “Ninguém aguenta um jor-nal inteiro de polêmica, notí-cia ruim. Essa notícias entram para deixar mais leve. Ontem mesmo, um repórter foi até a inauguração da maior suíte de motel em Curitiba. Tivemos uma grande resposta do pú-blico sobre essa matéria”, con-ta a diretora.

Nesta quinta-feira ainda acontecem debates para a dis-cussão da comunicação e da cultura em Curitiba. A partir das 19h, o presidente da Fun-dação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, e o elenco do canal do youtube “Tesão Piá”, estarão no auditório da IFPR para mais um bate-pa-po.

O jornalista participou do IV Encontro de Cultura e Comunicação do Instituto Federal do Paraná e admitiu falta de procu-ra da comunidade pela rádio BandNews

Na última quarta-feira, em comemoração ao Dia Internacional do Meio Ambiente, um evento foi realizado na Universidade Positivo, para divulgar atividades de alunos do curso de Design e produ-tos de empresas, além de conteúdo da própria Universidade sobre a im-portância da melhoria e o respeito ao Meio Am-biente. Além disso, con-tou com a participação especial dos humoristas Fagner Zadra e Marcio Ramos do “Tesão Piá”. Os alunos do curso de Design de Produto de-senvolveram banners e produtos ressaltando a importância da sustent-abilidade e mostrando que nem tudo precisa ser descartado, diversos materiais podem ser re-utilizados. Alguns dos exemplos foram uma mesinha de centro feita a partir de um pneu, uma churrasqueira a partir de latas de tinta ou uma prateleira para pendurar coisas a partir da madeira de um skate. Segundo Karla Preussler, supervisora ambiental do comitê do SGA (Sistema de Gestão Ambiental), a UP está prestes a receber a certificação internacional ISO 14.001 (o que deve acontecer em dezem-

bro desse ano). Caso isso aconteça, a Universidade Positivo será a segunda do país a receber a certifi-cação, sendo que a Unisi-nos do Rio Grande do Sul foi a primeira.Preussler, porém, explixa que, para que o projeto funcione, é necessária a colaboração de todos. “A universidade pode ser comparada a uma peque-na cidade, por onde pas-sam em média 13 mil pessoas por dia, que con-somem energia, água e produzem lixo. A gente tem que manejar isso de uma maneira adequada e fazer uma gestão adequa-da desses elementos”, ex-plica Karla. O evento contou com a participação de Mauri-cio Ramos, que abriu o pequeno show com um stand-up que misturava humor do cotidiano com críticas em relação às pes-soas que não respeitam o

meio ambiente. O diálo-go vinha acompanhado de uma caracterização satírica. Uma vez acaba-do o pequeno monólogo, chegou a vez de Fagner Zadra, que falou de suas peculiaridades e vida. Para Marcio Ramos, é ne-cessário que as pessoas entendam que as ações vão além de uma data comemorativa. “Através de uma propaganda, al-gum anúncio, um comen-tário, faz ela [a pessoa] pensar realmente sobre o efeito que vai dar uma atitude consciente em re-lação ao meio ambiente, para as gerações futuras, essa data é legal por isso”, comenta. “É claro que a consciência tem que ser constante, mas essa data é importante para parar, re-fletir e rever os conceitos do meio ambiente, como que eu estou agindo nas pequenas atitudes, lá na minha casa, que vai im-

Produtos sustentáveis recebem destaque no Dia Internacional do Meio Ambiente

A divulgação do trabalho dos alunos de design de Produto da UP teve o enfoque em produtos sustentáveis mostrando diversas formas de reaproveitamento de objetos

YOSHUA GARCíA

pactar no mundo todo”. O comediante Fagner Zadra alega que em qual-quer trabalho é possível colocar em prática coisas que beneficiem a socie-dade e, principalmente no humor, isto é essen-cial. “O humor pode ser qualquer coisa, inclusive engraçado, ou seja, no humor você pode colocar todo tipo de crítica, de un monte de coisas, e fa-lar sobre meio ambiente é fundamental”, comenta o humorista.A supervisora ambien-tal Karla Preussler diz que, dentro do ambiente universitário, os alunos e trabalhadores podem ter práticas mais susten-táveis como coleta sele-tiva, separação do lixo, desligar os monitores dos laboratórios quando a gente terminar de utilizá-los, desligar a luz quando saímos da sala ou usar as escadas em vez do eleva-

dor. Todos podem ajudar e fazer diversas ações que colaboram com o sistema de gestão. “Está vindo uma nova ação na lixeira de sala de aula, vai ser para plástico, metal e vidro”, comenta Karla Preussler, sobre a implantação de novas práticas sustentáveis na universidade. “A gente até fez um estudo preliminar e a gente viu que os alu-nos consomem muito, acabam lanchando muitas vezes dentro da sala, então dentro da sala vai ser só para plástico, metal e vidro. Estão chegando uns adesi-vos para serem colocados nas lixeiras e se o aluno gerou algum papel ou tem algum resíduo orgânico [...], ele deve se dirigir à lixeira mais próxima da sua sala e não misturar tudo [...] va-mos ter que mudar nossos hábitos no nosso dia a dia para que as coisas funcio-nem”, conclui.

Yoshua García

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QUINTA06 JUNHO, 2013

P4 Política

Discussão da Assembleia conclui que convívio entre sustentabilidade a agropecuária é possível

Do debate trazido pela Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congres-so Nacional para a As-sembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta se-gunda-feira, concluiu-se que há como desenvolver atividades agrícolas pau-tadas na preservação am-biental. Entre as autori-dades presentes no evento esteve o senador Sérgio Souza (PMDB/PR), que integra, ao mesmo tempo, comissões sobre sustent-abilidade e agropecuária. Segundo ele, não há ne-nhum contrassenso nisso, uma vez que os dois temas se complementam.

Apesar de acreditar ser natural que as discussões sobre sustentabilidade pendam negativamente sempre para o “lado mais fraco”, o dos agricultores, o diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), João Luiz Rodrigues Biscaia, diz não ser “inimigo de nin-guém” nos debates sobre o meio ambiente e defender a atividade econômica do agricultor, um dos tri-pés da sustentabilidade. “Acredito, sim, na agri-cultura sustentável, ainda mais quando há pesquisa e difusão de conhecimen-tos científicos”, afirma.

A audiência foi aberta pela presidente da CMMC, Vanessa Grazziotin, que apresentou a importância da Comissão para o país, tendo em vista os sérios problemas que o mundo enfrenta em consequência da devastação da nature-za. Conforme ela explica, apesar de as políticas in-ternacionais não exigirem de nações emergentes a redução das emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, o Brasil segue essa conduta em lei, e a CMMC é uma das formas de acompanhar o desem-penho dos estados nessa tarefa.

“Somos uma das comissões mais jovens do Congresso e temos um plano nacional de mudan-ças climáticas, que, a cada ano, emite um relatório de suas ações”, diz. O dep-utado Rasca Rodrigues (PV), outro membro da CMMC, reforça as pala-vras de Grazziotin, afir-mando que as metas do Brasil são arrojadas e que reuniões sobre o tema são bastante interessantes, pois possibilitam a abor-dagem de questões pouco discutidas, como o se-questro de carbono.

Para a deputada federal Rosane Ferreira (PV),

os debates da Comissão são importantes sobre-tudo porque envolvem duas atividades que nem sempre estão de acordo: a produção agrícola e a preservação ambiental. Ela, que em 2010 ainda ocupava o cargo de dep-utada estadual, diz que passou a conhecer o sig-nificado e a importância do agronegócio só em Brasília. “Descobri que precisávamos produzir preservando e preservar produzindo com foco no agronegócio”, completa.

A parlamentar, que já re-alizou uma série de tra-balhos na Amazônia, também atenta para a necessidade de preservar a maior reserva florestal do mundo como forma de manter os índices de produtividade. Como se sabe, tudo o que acontece nessa região em termos de depredação interfere neg-ativamente no clima do país como um todo. Para Rosane, no entanto, é preciso cui-dar não só da árvore, mas tam-bém do povo que lá vive.

Paraná

De acordo com o IBGE, o Paraná é responsável por cerca de 20% da produção de grãos do país. Daí a importância, segundo Grazziotin, de trazer para a capital do Estado a Comissão Mista sobre Mudanças Climáti-cas. Levando em conta o histórico da região, mar-cado pela substituição de florestas por atividades mercantis, o deputado André Zacharow (PMDB) acredita que o Paraná tem muito a contribuir para as discussões sobre mudan-ças climáticas. “Já passa-

mos pela experiência da devastação ambiental”, conta.

Além da audiência pública organizada pela CMMC, outras ações do parla-mento nacional no que se refere à preservação da natureza já foram realiza-das no Paraná. O senador Sérgio Souza (PMDB/PR) cita duas delas: o debate sobre o impacto nega-tivo das hidroelétricas ao meio ambiente, realizada no ano passado, em Foz do Iguaçu, e a reunião sobre o Código Florestal, que aconteceu na própria Assembleia no mês pas-sado.

Segundo o educador am-biental Paulo Roberto Castella, que na reunião representava o secre-tário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Luiz Eduardo Cheida, o Paraná tem propiciado uma política de incentivo ao setor flo-

restal, que representa 3,5% do PIB brasileiro. Além disso, ele afirma que cursos de agronomia de várias universidades estaduais já recebem in-vestimentos firmes em pesquisa e tecnologia e que o Cadastro Ambien-tal Rural, o pagamento por serviços ambientais e a restauração da Reserva Legal e áreas de preser-vação permanente são outras ações importantes desenvolvidas pelo gover-

no. “O arcabouço legal do estado do Paraná sobre o tema está sendo bem in-stituído”, observa Castella.

Mesmo assim, ele recon-hece que ainda há grande necessidade de se olhar com preocupação para as mudanças climáticas e de dar atenção à proteção à natureza. Desse modo, ele traça um desafio para os próximos anos: desen-volver mecanismos mais eficientes para uma agri-cultura sustentável. Para isso, Castella destaca a Política Nacional de Inte-gração Lavoura-Pecuária-Floresta, que, em seu obje-tivo 3º, prevê a ampliação da educação ambiental, por meio do estímulo a atividades de pesquisa e inovação tecnológica.Embrapa

Entre as organizações presentes na audiência es-teve a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que é con-

hecida por realizar estudos sobre ag-ricultura tropical. Conforme explica uma de suas pes-quisadoras, Josileia Acordi Zanatta, a Embrapa desen-volve, por exemplo, macro programas que visam a apre-sentar algumas soluções de nível social. Sobre as mu-danças climáticas, especificamente, a empresa tem um portfólio que con-

tém relações com o siste-ma produtivo agrícola.

Além disso, ela destaca que a instituição segue três vertentes de estudo que incluem trabalhos experimentais. Verificou-se nessas trabalhos, por exemplo, que a cultura de eucalipto reage posi-tivamente a um aumento da concentração de gás carbônico no organismo da planta e é prejudicada com períodos prolonga-

dos de seca. O estudo ai-nda apontou a retirada de estruturas de conser-vação do solo no interior do Paraná como um dos principais responsáveis pelo aumento das secas. “Isso representa um ret-rocesso no cuidado com a conservação desse [o solo] recurso natural”, classifica Zanatta.

Agricultura X Sustent-abilidade

Estudos realizados em 2001 pela Organização para Cooperação e De-senvolvimento Econômi-co (OCDE) indicam que o agronegócio é um dos principais pilares da eco-nomia do país, contri-buindo com 22,3% do PIB brasileiro. Em con-trapartida, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) clas-sifica a agricultura como uma das principais fontes de emissão de poluentes na atmosfera.

Para o engenheiro agrônomo da Ocepar, Sí-lvio Krinski, o “produzir conservando” é ainda um grande desafio a ser cum-prido. De acordo com ele, o cooperativismo ligado ao setor agropecuário é uma das alternativas para a sustentabilidade. “Esse sistema promove o cresci-mento econômico sem se esquecer de seus coopera-dos”, diz.

Ao fim da audiência públi-ca, a senadora Vanessa Grazziotin avaliou o de-bate como “extremamente proveitoso”, enaltecendo a qualidade da argumenta-ção dos expositores. Além disso, ela diz que o tema continuará a ser discutido e que nos dias 16 e 17 de outubro acontecerá, em Brasília, nova reunião so-bre o meio ambiente, mas com foco nas legislações estaduais e brasileira.

JOÃO LEMOS

Questões da Comissão sobre mudanças climáticas concentraram-se no embate entre interesses do agronegócio e prio-ridades ambientais

“É natural que as discussões sobre sustentabilidade pendam negativa-mente sempre para o lado mais fraco: o dos agricultores”

João Lemos

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Certo dia, eu estava conversando com uma colega que chegou re-centemente em Curi-tiba e que antes residia na cidade de Três Ma-rias, em Minas Gerais. A conversa, obvia-mente, foi sobre teatro. Do curto diálogo, o que me fez pensar foi um comentário sobre a sua cidade, pois ela me contou que, apesar de Três Marias ter aproxi-madamente 25 mil ha-bitantes, o município não possui nenhum teatro. Tudo bem, se considerarmos apenas Três Marias, mas com uma pesquisa rápida qualquer um pode constatar que essa é a realidade da maioria das cidades.No Paraná, apenas 32,58% dos municípios declararam ter salas de espetáculos e 48,05%

do total de 77 teatros estão concentrados em Curitiba. Estranho, se considerarmos que o estado possui 10,4 milhões de habi-tantes, sendo que 1,7 milhão de habitantes es-tão localizados em Curitiba.Os índices do país são ainda piores. So-mente 21,20% dos mu-nicípios pos-suem teatros e isso é lamen-tável. Significa que a possibili-dade de ir a um es-petáculo não é direito de acesso à cultura, mas sim uma dádiva por você ter nascido em um local que está dentro dos miseráveis 21,20%.Com a falta de espa-

ços para o teatro e outras artes, o acesso

à cultura f ica restri-to à televisão, que nem sempre cumpre

esta função. Mes-m o

com a democratização da internet, o vácuo con-tinua vazio. Quando assistimos a um vídeo de uma peça ou filme, aquilo é apenas uma forma de apresentar o

espetáculo e a diferen-ça da experiência através da web para o “ao vivo” é indescritível.Enquanto temos um

excesso de espe-táculos em algu-mas regiões, há uma escassez em outras. É n e c e s s á r i a

a distri-

buição, a formação de novos

públicos e o distan-ciamento dos traços de um Brasil Colônia, no qual somente a no-breza obtinha acesso aos teatros . S e isso não ocorrer, a pos-s ibi l idade de assistir a espetáculos só será possível se as pessoas, assim como minha co-lega, migrarem para a

“capital”.

Larissa Mayra

Não tem teatro, não!

A coluna de hoje vai ser um texto explicativo: a diferença entre moda conceitual e não con-ceitual. Tem gente que assiste a algum desfile de moda conceitual e que diz: eu nunca usaria essa roupa! Olha esse corte, o tamanho dessa calça, o cai-mento dessa blusa. Como que alguém pode usar isso? Mas nem mesmo os estilistas querem que você use isso! Eles pretendem que você use e abuse do conceito, a ideia básica daquela coleção, como as cores, os tecidos, alguns cortes, maquiagem, ca-belo etc. Elas têm a inten-ção de despertar um olhar crítico para as tendências que estão por vir. Desfiles de marcas mais luxuosas, como Prada, Dolce & Gabanna e Chanel, usam e abusam deste recurso, para chamar a atenção da mídia do mundo fashion para as extravagâncias e irreverências que normal-mente aparecem. Mas nada disso impede que algumas peças não sejam fabricadas exata-mente como estão nas passarelas: esta é a moda não conceitual. Geral-

mente as marcas voltadas para o público da classe média ou média-alta, como a Triton, Velvet Un-derwear, Chocolateria, Erre Nove, e Mariana Alves mostram peças que, com toda certeza, usaría-mos para ir pra faculdade, sair com os amigos, ir para o trabalho. Essas são as roupas dos estilistas que usam as ideias-base dos modelos conceituais e as aplicam naquelas que usamos todos os dias. Entretanto, durante a 3ª e a 4ª Semana de Moda de Curitiba, que acon-teceram no ano passado e as quais fui cobrir pelo Positivo Fashion, pude notar que moda con-ceitual e não conceitual vêm se misturando no mesmo desfile. Várias marcas apostam no look principal da coleção uma peça conceitual, mas as outras do desfile se mostram totalmente usáveis para uma pessoa normal fora das passare-las. Acho que os estilistas estão percebendo que, quando há um foco no material “usável”, os cli-entes se interessam mais e se imaginam no lugar dos

modelos, usando aquelas mesmas peças. Pude per-ceber também que, quan-do um desfile conceitual terminava, muita gente não expressava emoção, saíam caladas como se não tivessem entendido o que tinha acabado de acontecer. Mas, quando o desfile era não conceitu-al, era possível ver a rea-ção das pessoas durante a apresentação da marca. Muitos abriam a boca (de espanto ou apreciação), comentavam com a pes-soa ao lado, e saiam do local dizendo: Eu quero aquela calça, e aquela blusa, e aquela bolsa, e aquele sapato...Todo esse contempla-mento, sem dúvida ne-nhuma, atrai cada vez mais clientes para as marcas, que conseguem satisfazer os dois lados da balança: ao mesmo tempo os clientes ficam encantados pelas peças e a mídia fashion con-segue fazer um aprofun-damento maior daquele desfile, já que normal-mente há muita reper-cussão após o evento.

Elana Borri Moda por aí

Moda Conceitual x Moda Não Conceitual

QUINTA06 JUNHO, 2013

COLUNISTASP5

Falo de Teatro

Desfile da Velvet Underwear: Moda não conceitual

Elana Borri

Page 6: Edição 786 - 06/06/2013

AGENDAQUINTA06 JUNHO, 2013

NOTÍCIANTIGA

P6

FEIRAS LIVRESFeira do Ahú – R.Colombo – das 7h às 11h30.Feira do Batel – R.D.Pedro II – das 7h às 11h30.Feira do Boqueirão – R.Gabriel Corisco Domingos – das 7h às 11h00.Feira de Sta.Quitéria – R.Prof. Fábio de Souza – das 7h às 11h00.Feira do Bairro Alto – R.Adílio Ramos – das 7h às 11h00.Noturnas:Feira do Água Verde – R. Prof.Brasílio Ovídio da Costa – das 17h00 às 22h00.Feira do S. Francisco – Pç.Garibaldi – das 17h00 às 22h00.

O Dia D e o Fim da Segunda Guerra Mundial

No dia 6 de junho do ano de 1944, aconte-ceu a maior operação militar aeronaval da história, o chamado Dia D. Foi o dia deci-sivo em que os aliados ocidentais desembar-caram na Normandia, perto do noroeste da França, sendo con-siderada a data mais importante na opin-ião de historiad-ores, pois teria sido o marco do f inal da Segunda Guer-ra Mundial. Nessa

data, cerca de 155 mil homens dos exércitos dos Estado Unidos, Grã-Bretanha, Ca-nadá, França (parte livre), Polônia, Aus-trália, Bélgica, Nova Zelândia, Holanda e Noruega abriram um fronte no ocidente para ajudar a contra-balancear a pressão exercida pelo exér-cito alemão no ter-ritório russo, região que sofria pelo forte domínio nazista. Os Aliados usaram senhas e informações falsas, fato que cola-borou para que as tro-pas alemãs ficassem

confusas durante o ataque.

Esse período foi mar-cado pelo colapso fi-nal do III Reich, pelo qual foram expulsos diversos nazistas que se encontravam em solo soviético. Após os combates, a operação funcionou, e os Alia-dos saíram como vence-dores das duras batalhas. No ano de 1945, todas as ações militares já haviam sido suspensas, colo-cando um ponto final em uma das maiores e piores guerras que a humanidade já havia presenciado.

Teatro Mágico traz novo espetáculo ao Curitiba Master Hall

No dia 14 de junho, o público da capi-tal paranaense poderá acompanhar o novo espetáculo da trupe. Os ingressos estão à venda.

SERVIÇO:Teatro Mágico lança em Curitiba o DVD “Recombinando Atos”Quando: 14 de junhoLocal: Curitiba Master Hall (R. Itajubá, 143)Horários: Abertura da Casa: 22hClassificação etária: 16 anosInformações para o público: (41) 3315-0808 Ingressos: Pista meia-entrada 2º Lote (R$40,00 + Tx. Adm.R$5,00) - R$ 45,00 / Pista Inteira 2º Lote (R$80,00 + Tx. Adm.R$5,00) - R$ 85,00.

O que fazer em Curitiba?

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