Edição 7 - Revista Sobre Rodas
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revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 1
2 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 3
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ÍNDICE...
Promoção Curtindo a Vida Sobre Rodas Promoção Curtindo a Vida Sobre Rodas ................................................................11................................................................11
Renault Duster é a nova pedida entre os Renault Duster é a nova pedida entre os utilitários esportivos...............................16utilitários esportivos...............................16
Hyundai i30 é o carro mais querido por seus Hyundai i30 é o carro mais querido por seus donos, segundo pesquisas......................18donos, segundo pesquisas......................18
Lançamento: Honda Civic chega mais Lançamento: Honda Civic chega mais espetacular e tecnológico.......................20espetacular e tecnológico.......................20
IPVA 2012 - Fique atento às mundançasIPVA 2012 - Fique atento às mundanças...............................................................24...............................................................24
Carro elétrico; o desafio de superaçãoCarro elétrico; o desafio de superação...............................................................28...............................................................28
Entrevista: Roni Temp fala sobre Entrevista: Roni Temp fala sobre empresariado, empreendedorismo e paixão empresariado, empreendedorismo e paixão por carros ..............................................32por carros ..............................................32
Aventura: Motopangea: de Foz a Cuba sobre Aventura: Motopangea: de Foz a Cuba sobre duas rodas .............................................38duas rodas .............................................38
Motocross: Velocidade e ousadia na terra Motocross: Velocidade e ousadia na terra ...............................................................42...............................................................42
Contran prorroga prazo para exigência Contran prorroga prazo para exigência de placas refletivas ............................46de placas refletivas ............................46
Ushuaia, Terra do Fogo: 21 dias de Ushuaia, Terra do Fogo: 21 dias de viagem e uma lembrança para sempre viagem e uma lembrança para sempre .............................................................48.............................................................48
Turismo: Quer dirigir um carro elétrico? Turismo: Quer dirigir um carro elétrico? Visite Itaipu ........................................52Visite Itaipu ........................................52
Desenvolvimento: 2012: o ano do novo Desenvolvimento: 2012: o ano do novo aeroporto ...........................................56aeroporto ...........................................56
Conectar as pessoas e fomentar o Conectar as pessoas e fomentar o desenvolvimento são prioridades, desenvolvimento são prioridades, por Paulo Bernardo, Ministro das por Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações.....................................59Comunicações.....................................59
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 5
QUEM ESTÁ “SOBRE RODAS”
Diretora Geral: Abilene Rodrigues – MTB: 6980 – PR
Edição e Reportagem: Abilene Rodrigues e Daniela
Valiente
Arte: Rogger Sotti
Fotografias: Alexandre Marchetti, Antônio Lopes,
Caio Coronel, Christian Rizzi, Garon Piceli, Kiko
Sierich e Nilton Rolin
Revisão: Douglas Furiatti
Colaboradores: Cláudio Dalla Benetta, Douglas
Furiatti, Gustavo Martins, Jean Sobroza, Omar
Ellakkis, Paulo Bernardo Silva, Quésia Cristina da
Silva Dias e Zé Rui.
Departamento Administrativo: Samuel Félix
Anuncie: www.revistasobrerodas.com.br ou e-mail
para [email protected]
Rua: Ypacarai, 74, Vila Paraguaia
Foz do Iguaçu – Paraná
(45) 3025-6024 ou (45) 9123-5461
A Sobre Rodas é uma publicação periódica mensal
produzida pela Abilene Comunicações e Edições
LTDA. Todos os direitos devem ser reservados.
Artigos assinados são de responsabilidade de seus
respectivos autores.
Tiragem desta edição: 3.000 exemplares
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8 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
EditorialFeliz 2012 à Tríplice Fronteira, ao Brasil e ao mundo
A revista Sobre Rodas inicia 2012 na sétima edição, trazendo informações relativas ao mercado automobilístico e motociclístico em geral. Lançamentos, avaliações de veículos, informações tecnológicas, e também as competições setoriais. Mas uma revista sediada em Foz do Iguaçu não poderia deixar de olhar às grandes e às pequenas questões próprias de nossa cidade e região, incluindo os nossos vizinhos de fronteira no Paraguai e na Argentina.
Nossa torcida é a favor do desenvolvimento econômico e social do Brasil e dos nossos vizinhos, e para que esse avanço seja inclusivo, beneficiando todas as regiões e, claro, a nossa. Em 2011, tivemos um ano relativamente bom. Enquanto a crise internacional maltrata duramente vários países e suas populações, especialmente na Europa, aqui tivemos crescimento econômico. Embora em menor dimensão do que em 2010, o primeiro ano do Brasil sob o governo da presidenta Dilma Rousseff foi de crescimento, de geração de empregos e de manutenção da renda das famílias.
O comércio experimentou aumento de 12% nas suas vendas, conforme projeções divulgadas pelas entidades representativas do setor. Nossa indústria teve um ano mais duro, devido ao câmbio e à entrada maciça de produtos baratos, vindos principalmente da China, inclusive os automóveis. Mas setores da indústria foram bem, a exemplo da construção civil, beneficiada pelo aumento de renda dos trabalhadores nos últimos anos e pela facilidade de financiamento.
Com crédito facilitado no país, o setor imobiliário foi destaque, com 46% a mais do que em 2010. O agronegócio teve um bom ano, com demanda crescente tanto nas exportações quanto no consumo interno. Dentro desse quadro geral, destacou-se a geração de emprego. O índice de desemprego atingiu 5,2% em novembro, sua menor taxa histórica.
Nossa expectativa é de um ano melhor para o Brasil e para nossa região. Temos divulgado, e continuaremos a fazê-lo, informações acerca do número de turistas que nos visitam, do desempenho do comércio fronteiriço, sobre os nossos projetos estratégicos, tais como a ampliação do aeroporto de Foz, com a liberação de R$ 68 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento; o projeto de iluminação da Ponte da Amizade; a construção da segunda ponte; o desempenho de Itaipu. E queremos discutir os problemas municipais neste ano de eleições para prefeitos e vereadores.
Agradecemos todos os nossos leitores e apoiadores, que acreditam num projeto iniciante e nos ajudam. Feliz 2012!
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Para mulheresExcelente a última edição da Revista. Formato atraente para mulheres como eu que não dominam o assunto, mas adoram um possante. Parabéns, vocês de fato estão fazendo a diferença, Maria Auxiliadora Santos, jornalista.
.........Bela aulaNão entendo nada de carro, mas depois da Sobre Rodas pretendo me especializar no assunto. Afinal a equipe da revista está dando uma bela aula em cada edição . Conceição Ariano Moi
.........Feita em Foz?É impressionante como meus clientes adoram a revista. Deixo em cima da mesa e todos querem levar. Alguns nem acreditam que um material tão bom é produzido em Foz. Tudo é de qualidade, desde o material até as reportagens. Ernesto, da Pneu Car.
.........Como as nacionaisA Sobre Rodas não perde em nada para as grandes publicações de automóveis. Tudo o que tem nas revistas de circulação nacional, também está na Sobre Rodas, Ivan Pias, do Despachante Parachoque.
.........Matéria das moedasCada edição da Sobre Rodas é uma surpresa legal, mas a matéria que mais gostei foi publicada em setembro, “Um carro e mais de mil moedas”. É uma lição de vida. Levei para casa e dei para a minha filha de sete anos ler. Ela adorou. Pediu para eu comprar um cofre e já começou a guardar moedas. Quer comprar uma TV de LCD para colocar
no quarto. Ela me disse: “Pai se a mulher conseguiu comprar um carro com moedas, também consigo comprar uma TV?”.André Guedes, funcionário público
.........Ao colunista Cláudio Dalla BenettaSou leitora da Sobre Rodas, estou escrevendo para elogiar seu trabalho e dizer que adoro suas matérias. O senhor tem uma forma inteligente e muito criativa de escrever, sou fã da revista no geral, mas suas matérias são sempre as primeiras que leio. Parabéns pelo trabalho. Janaina Barroco, recepcionista da Open Renault
Leitor
COISA DE TRILHEIRO, enviada por Bruno Resente, da BR Veículos
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Vitrine
Placas Refletivas, a partir de R$ 70,00, só
na Nossa Placa
Aro Viper 18, R$ 190,00 o par, na
Bonfante
Bota, a partir de R$ 560,00 é na Pico Motos
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Uma campanha pra lá de criativa,
na qual a montadora pede que
os motoristas conheçam o carro
antes de comprar qualquer outro, para
não chorarem depois. Desde que foi
apresentado ao público em Foz do Iguaçu,
no início de outubro, o Renault Duster
tem sido a grande pedida entre os SUVs
(Sports Utilities Vehicles).
Não é para menos, o automóvel
reúne um grande leque de acessórios
somado a um preço acessível, a partir de
R$ 49.990,00.
“Agora é a hora dos utilitários
Não chore depois
Renault Duster é a nova pedida entre os utilitários esportivos
esportivos. Todo mundo quer um jipinho,
e o Duster tem agradado o público, pois
reúne robustez, imponência e resistência.
A concorrência está começando a se
espertar, pois o Duster é, sem dúvida,
um grande SUV”, afirmou Carlos Fedato,
gerente da Open, concessionária Renault
em Foz do Iguaçu.
EstiloO veículo esbanja robustez em
seus faróis, grade e para-lamas. Além de
retrovisores cromados, farol de neblina e
rodas de liga-leve aro 16.
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 17
O amplo espaço interno também
chama a atenção, pois proporciona mais
conforto para cinco ocupantes. Ou seja, é
ideal para aproveitar cada minuto de uma
viagem ou passeio em família.
Algumas versões do Renault Duster
possuem bancos traseiros bipartidos que
permitem carregar até 1.640 litros. No
porta-malas, são 475 litros que podem
levar tudo para qualquer lugar.
A característica de SUV está
presente no Duster. A altura em relação ao
solo é de 210mm, com ângulos de ataque
de 30º e de saída de 35º, o que facilita a
condução em trechos com obstáculos.
Em terrenos alagados, o veículo enfrenta
até 400mm de nível de água. Também é
uma ótima pedida para o dia a dia nas
grandes cidades.
Na versão 4x4 possui a primeira
marcha reduzida, facilitando arranques
em encostas íngremes e progresso lento
em caminhos ásperos. E para deixar a
viagem mais confortável ao motorista,
motor e câmbio se adaptam ao seu perfil
de condução. O conforto para cinco
ocupantes inclui conexão Bluetooth, USB
e iPod. Assim, é possível viajar ouvindo as
músicas preferidas.
ModelosO Duster é equipado com motores
1.6 16V e 2.0 16V Hi-Flex. No primeiro
caso, o câmbio é manual de cinco
marchas, enquanto a segunda opção
é acompanhada por uma transmissão
manual de seis velocidades, ou por uma
automática de quatro. Há também uma
opção de tração 4x4, disponível para os
modelos com motorização 2.0.
Quanto às versões, são assim
divididas: 1.6 16V; Expression 1.6 16V;
Dynamique (1.6 ou 2.0); Dynamique
automático; e Dynamique 4x4. O carro
mede 4m34 de comprimento por 1m83 de
largura. Todas as opções contam com ar-
condicionado e direção hidráulica.
Visite a Open Renault em Foz do Iguaçu e conheça o Duster. Rua
Nelson da Cunha Júnior, 300. Se preferir, agende um test-drive
pelo telefone (45) 3576-5000.
18 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
O Hyundai i30 recebeu em dezembro
o título de carro mais querido
por seus donos, conforme a
pesquisa “Os eleitos”, realizada pela revista
Quatro Rodas, a maior do segmento de
automóveis, em parceria com o Instituto
GFK. Ele também venceu na categoria
Hatch Médio.
Foram entrevistadas 2.931 pessoas
de todo o Brasil, que avaliaram 23 itens,
divididos em nove categorias: custos,
O Eleito
Hyundai i30 é o carro mais querido por seus donos, segundo pesquisas
confiança na marca, cobertura da rede,
design/modelo, desempenho, segurança,
dirigibilidade, conforto e manutenção.
A maioria dos entrevistados deu
nota acima de 100 pontos ao i30, ou
seja, encontrou no carro mais do que
o proprietário precisa ou mais do que
ele esperava. As médias foram de 115,2
pontos para o porta-malas, 108,4 para
espaço interno, 108,4 para acesso aos
comandos, 104,7 para visibilidade, e 105,5
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 19
para rapidez no arranque.
No geral, o i30 foi o melhor em
15 dos 23 atributos avaliados. No final,
conquistou 101,4 pontos. É o maior entre
todos os carros avaliados dentro de
diferentes segmentos. Esta foi a primeira
vez que um modelo importado recebeu
nota tão alta.
Com essa pontuação, o i30
apresentou um crescimento de 1,8 ponto
percentual em relação a 2010, quando
estreou na pesquisa. Seus concorrentes
atingiram a seguinte pontuação: Ford
Focus, 98,4 pontos (queda de 2,3 pontos);
e Chevrolet Astra, com 98,2 pontos.
Segundo os pesquisadores, foi
uma vitória fácil sobre os concorrentes.
Difícil mesmo foi achar defeitos, segundo a
opinião de seus donos.
Seguro e econômico Gerson Braschi tem um i30 há
um ano. “Embora já tenha rodado 32 mil
quilômetros com ele, o aspecto é de novo.
É como se eu tivesse saído da loja ontem”,
contou.
Para ele, além da durabilidade do
carro, outros itens que chamam a atenção
são a estabilidade na pista e a economia.
Na cidade, chegou a fazer nove quilômetros
com um litro de combustível. Na estrada,
o consumo é ainda menor. “Quando viajo
com minhas filhas, mantendo a velocidade
permitida, chego a fazer 17 quilômetros por
litro”, relatou.
Segundo Braschi, só pretende
trocar o automóvel daqui mais um ano. E a
pedida será outro carro da marca. “Adoro o
i30 e só troco se for por um Veloster”, disse.
Para fazer um test-drive no i30, basta visitar a Slavel, concessionária
Hyundai em Foz. Avenida Costa e Silva, 1065. É possível, ainda, agendá-
lo pelo telefone (45) 3520-9700
20 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
Tsunami no Japão no início de 2011 atrasou o projeto, mas não impediu que a Honda lançasse a nona versão de um dos carros mais vendidos no mundo
Um dos sedãs mais desejados, o
Honda Civic, depois de um atraso
provocado pelo tsunami no Japão
no início de 2011, foi lançado no Brasil.
A reportagem da Sobre Rodas conferiu
bem de perto as novidades que deixaram
o carro – que já era considerado o máximo
– ainda melhor.
Semelhante à versão anterior,
que chamava a atenção por seu design
moderno, somado à potência e à
estabilidade, a atual será comercializada
em três versões: LXS, LXL e EXS, com
valores a partir de R$ 69.700,00.
Embora esteja com novo visual,
mantém a identidade lançada pela geração
Lançamento
Honda Civic chega mais Honda Civic chega mais espetacular e tecnológicoespetacular e tecnológico
anterior, mas pequenos detalhes deixam o
veículo ainda mais atraente. O capô ficou
maior e ganhou vincos marcantes, uma
nova grade cromada foi projetada para
frente, e de perfil permanece com o teto
na forma de arco.
O para-choque dianteiro também
tem novo desenho, enquanto os faróis
são mais finos, sobressalentes e
multirrefletores. Uma novidade é o farol
baixo com projetores do tipo canhão. Nas
versões LXL e EXS, o modelo também
conta com acendimento automático.
Faróis de neblina com molduras cromadas
são itens de série na EXS.
Na traseira, para-choque, lanternas
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 21
e tampa do porta-malas possuem novo
desenho. Um diferencial em relação ao
modelo vendido na América do Norte é a
adoção de refletores, que simulam uma
extensão das lanternas ao invadir a tampa
do porta-malas.
Os vidros das portas dianteiras do
Honda Civic 2012 ganharam novo formato
e ficaram maiores, reduzindo os pontos
cegos, e as portas traseiras também
cresceram para facilitar o acesso dos
passageiros.
O Civic também cresceu,
passando de 4.489mm para 4.525mm
em seu comprimento. Outra novidade é o
tanque de combustível, que ficou maior:
de 50 para 57 litros. O porta-malas, antes
considerado pequeno por muitos donos,
e item de comparação pela concorrência,
ganhou espaço: de 340 litros passou
para 449 litros. Agora, sim, o Civic tem
porta-malas de sedã e a abertura feita
exclusivamente pelo botão na chave ou
pela alavanca no interior do veículo, sem
fechadura à mostra.
AcessóriosO painel, que já era moderno, ficou
ainda mais interessante. Em comum,
as três versões receberam uma inédita
central de informações denominada i-MID,
que exibe em uma tela de LCD colorida,
de cinco polegadas, diversas informações
e opera como interface para customização
do carro.
Uma grande vantagem apontada
pela montadora é o baixo consumo. O
Civic 2012 tem o modo ECON, que quando
acionado configura o carro para uma
condução mais econômica. O sedã ainda
possui câmera de ré e ar-condicionado
automático digital. As rodas são de liga
leve de 16 polegadas. Na versão EXS,
mais completa, o desenho é diferente, e a
superfície tem acabamento polido.
O Civic EXS vem também com um
sistema de navegação via satélite que
pode ser acessado em uma tela touch
screen de 6,5 polegadas do sistema
multimídia. Conta ainda com o sistema MA-
EPS (Motion Adaptative Electronic Power
Steering), o qual trabalha em conjunto
com o VSA (Sistema de Assistência à
Estabilidade) e fornece um auxílio ao
comando de direção para o controle mais
preciso e rápido da estabilidade.
No volante, comando extra que
aciona a conexão bluetooth e airbags. Para
deixar o sedã um pouco mais esportivo,
uma das novidades é o teto-solar.
Mais potente e estável O motor do Novo Civic 2012
continua potente. É o i-VTEC 1.8l SOHC
Flex, que produz 140cv a 6.500rpm,
com a utilização de álcool, e 139cv
também a 6.500rpm quando abastecido
22 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
com gasolina. Seu torque é 17,5kgf.m
a 4.500rpm (gasolina) ou 17,7kgf.m a
4.500rpm (álcool).
Entretanto, a montadora
japonesa fez algumas mudanças. A
Honda aprimorou a tecnologia i-VTEC e
incorporou melhorias nos componentes
do motor do Civic, o que resultou em
mais elasticidade - torque alto a partir de
baixas rotações, mantendo-se alto até as
rotações próximas ao limite máximo.
Embora siga as linhas do atual
modelo, o novo Civic é um carro distinto.
De acordo com a Honda, 95% das peças
foram trocadas. Além das evoluções no
motor e no câmbio, mexeu-se também
na plataforma. Graças a um subchassi
(que sustenta a suspensão dianteira) mais
flexível, há mais estabilidade.
Além de mais estável, está
sensivelmente mais macio, absorvendo
melhor as irregularidades do piso. E
o desempenho continua adequado às
intenções de um sedã médio.
Cores O modelo tem três anos de garantia
e está disponível nas seguintes cores:
novo cinza-iridium metálico, branca-tafetá,
cinza-paladium metálico, dourada-poente
metálica, prata-global metálica, e preta-
cristal perolizada.
Conheça o Civic 2012. Visite a Honda
Enjin, na Rua José Maria de Brito,
890. Telefone (45) 2105-3100
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 23
24 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
Com o fim das férias aproximando-se, o cotidiano começa a ser retomado, inclusive com a chegada das contas. Entre os compromissos para fevereiro está o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). E algumas alterações serão repassadas aos donos de veículos este ano.
Entre as mudanças está a alteração de dez para cinco o número de parcelas de débitos pendentes de anos anteriores. A proposta inicial também aumenta de 125cv para 155cv a potência do motor de veículos sujeitos à isenção para os portadores de deficiência física, ampliando a quantidade de modelos que pode ser adquirida por eles.
Para este ano, ocorre a dispensa
IPVA 2012
Fique atento às mudanças!
de pagamento dos débitos tributários decorrentes de fatos geradores do IPVA ocorridos até 31 de dezembro de 2006, ajuizados ou não, não autorizando a restituição ou compensação de importâncias já recolhidas, em face da necessidade de regularização das pendências daquele exercício. A justificativa do governo é que os débitos pendentes não compensam os custos com inscrições em dívida ativa. O percentual de inadimplência de 2011 foi de 1,09%.
Como pagarO imposto pode ser pago em
qualquer agência da rede bancária, ou suas autorizadas, utilizando a ficha de compensação para pagamento do IPVA. Os documentos “GR-PR” e “ficha
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 25
de compensação” estão disponíveis no portal da Secretaria de Estado da Fazenda (www.fazenda.pr.gov.br), em qualquer das opções IPVA, devendo ser informado o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), escrito no documento do veículo.
A taxa deverá ser quitada nas datas estabelecidas no calendário de pagamento, por final de placa (veja abaixo), com desconto de 5% em fevereiro; sem desconto – em cota única – em março, ou ainda em cinco parcelas, com vencimento de março a julho, até a data-limite conforme cada final de placa.
Vale lembrar que na compra de veículos novos ou primeira aquisição não é possível parcelar ou ter o desconto para pagamento à vista, devido a uma previsão legal. Os documentos para pedido de restituição do IPVA devem ser originais,
Prazos de pagamento
Bonifi cação 5%Fevereiro
Sem Bonifi caçãoou 1ª Parcela / Março Veículo Automotor
14/2/2012 14/3/2012 Placa Final – 115/2/2012 15/3/2012 Placa Final – 216/2/2012 16/3/2012 Placa Final – 317/2/2012 17/3/2012 Placa Final – 418/2/2012 18/3/2012 Placa Final – 521/2/2012 21/3/2012 Placa Final – 622/2/2012 22/3/2012 Placa Final – 723/2/2012 23/3/2012 Placa Final – 824/2/2012 24/3/2012 Placa Final – 925/2/2012 25/3/2012 Placa Final – 0
e os demais podem ser apresentados em fotocópia simples ou originais.
Os débitos de exercícios anteriores pendentes e não inscritos em dívida ativa podem ser parcelados pela internet, no portal da Secretaria de Estado da Fazenda. Basta acessar o menu IPVA, informar o número do Renavam e digitar a
imagem de controle. Embaixo da discriminação dos débitos de exercícios anteriores está o link “Clique aqui e saiba como parcelar o IPVA de exercícios anteriores”.
Selecione todos os exercícios que deseja parcelar, preencha os dados
do solicitante, a quantidade de parcelas desejadas, e conclua. Em seguida imprima a GR-PR da primeira parcela.
Não há necessidade de apresentar documentos. Considera-se formalizado o parcelamento com o pagamento da primeira parcela.
26 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
Cláudio Dalla Benettaé jornalista.E-mail: [email protected]
Quando os sheiks do petróleo nadavam em dinheiro – alguns ainda nadam, mas a ostensividade diminuiu –, um príncipe herdeiro encomendou um superesportivo, daqueles que fazem de 0 a 100 em menos de quatro segundos. Ansioso, esperou no aeroporto a chegada do cargueiro com sua máquina.
Mal o carro pôs as rodas em terra, o herdeiro do sheik se aboletou e, ainda sem apertar o cinto de segurança ou mesmo verificar qualquer detalhe do carrão, ligou o som, depois o motor, acelerou, acelerou de novo para testar o ronco e, depois, ali mesmo na pista do aeroporto, soltou o pé da embreagem com o pé no fundo do acelerador. A arrancada foi tão violenta que seu pescoço, mal-acomodado no assento, não aguentou e se quebrou como graveto.
A história parece lenda, mas dizem que é real. E tem tudo para ser. O uso de uma supermáquina requer no mínimo uma habilitação especial. Ou pelo menos uma inteligência acima da média.
Poucos minutos atrás, o noticiário das emissoras de tevê mostrou um acidente em São Paulo envolvendo – mais um – carro de luxo. No caso, não era um superesportivo, mas um respeitável esportivo BMW. Desta vez, o acidente não foi tão grave e não teve mortes, como em tantos outros casos Brasil afora.
O motorista e suas três passageiras, todos muito jovens, foram salvos pelos air-bags. O condutor não estava embriagado de álcool, só de adrenalina do prazer de dirigir o seu possante. Na velocidade em que vinha, numa avenida de São Paulo, mostrou-se inábil para fazer uma curva e foi parar num muro.
Para ele, como ninguém se feriu gravemente, pode ser mais uma aventura a contar para os amigos. Uma leve repreensão dos pais, quem sabe, e a proibição de dirigir por alguns meses, se tanto.
Um motorista de táxi de São Paulo, velho amigo da família, tem uma tese interessante. Com base nos inúmeros acidentes envolvendo importados, ele diz que o governo se preocupa demais com o perigo que representam motoristas embriagados ao volante.
Segundo ele, deveria haver obrigatoriedade de cursos especiais para quem vai dirigir um carro possante. Porque a velocidade que eles atingem torna esses carros semelhantes a balas perdidas nos confrontos de nossas urbes. Saia da frente quem puder.
Opinião
O pescoço do príncipe e o brasileiro veloz
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 27
O mesmo motorista que por anos a fio dirigiu um pacato hatch ou sedan, com a tranquilidade de quem sabe que alta velocidade é um fim inatingível, de repente, com o enriquecimento progressivo da classe média brasileira, tem acesso a um carro que compete com o vento – e ganha, porque um vendaval raramente chega aos 150km por hora. E eis o pacato cidadão transformado num monstro adrenalizado.
Pior ainda é quando este cidadão que subiu na vida decide dar um mimo ao filhote que passou no vestibular e extrapola: – Escolha, filhão, entre a Mercedes, o BMW, o Porsche ou o Camaro...
E lá vai o garoto, feliz, para a sua primeira festa como aluno de curso superior...
É claro que qualquer motorista pode cometer imprudências e que o álcool torna todo mundo irresponsável, e não só no trânsito. Mas junte imprudência com a exagerada autoconfiança do jovem, somando-se isso aos excessos típicos da juventude, e eis ingredientes explosivos.
Mas o leitor poderá perguntar. Ora, e é diferente nos países que produzem esses carrões? Bom, a diferença começa na condição das estradas, passa pelas exigências para se conseguir a carteira de motorista e – por último, mas não menos importante, – pela legislação severa e aplicação de fato das leis.
Um pouco diferente daqui, onde reina a impunidade, e onde a justiça, tão lenta, bem que poderia andar num superesportivo ou num esportivo qualquer, para tentar alcançar a cada vez mais rápida transgressão.
Os carros importados de luxo, quase todos, são para rodar em boas estradas, nas mãos de motoristas habilidosos ou ao menos cuidadosos, sob o olhar atento das autoridades de trânsito.
Para que tudo termine bem, e não em cenas de latas e corpos retorcidos.
28 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
Carro elétrico circulando aos montes pelas ruas do Brasil? Ainda vai demorar um pouco. Pelo menos essa é a avaliação nada animadora de quem produz o veículo no país. A falta de incentivos fiscais, os altos impostos e a necessidade de importar peças caras ainda são os principais entraves para a tecnologia, que já está bastante presente na Europa e Ásia.
Durante um evento realizado na Usina de Itaipu, os fabricantes da tecnologia do veículo elétrico encontraram-se para discutir sobre os desafios da fabricação e de como o país pode se tornar membro desse grupo que encontrou na energia limpa uma maneira de melhorar o meio ambiente.
Quem quer ter um carro elétrico hoje é só pedir. Algumas marcas já
Ainda vai demorar
Carro elétrico; o desafio de superação
providenciaram a fabricação de carros híbridos – o que ajuda a baratear os custos, mas mesmo assim os valores ainda continuam bem salgados.
Hoje para se ter um modelo inteiramente movido a energia é preciso desembolsar de R$ 150 mil a R$ 200 mil. Claro que o bem feito ao meio ambiente não tem preço, mas ainda assim a intenção de vê-lo circulando pelas ruas existe em muitas montadoras.
O encarecimento da tecnologia deve-se a componentes fabricados fora do país; a problemas como alta no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que chega, no caso do carro elétrico, a 25% – em carros normais é de 7%; e à falta de incentivos.
Durante o 1º Congresso Paranaense
Encontro de produtores de veículos elétricos reúne fabricantes em Foz e revela que investimentos privados devem chegar ao setor em peso
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de Veículo Elétrico, representantes de algumas marcas que já desenvolvem protótipos ecologicamente corretos apresentaram metas, trocaram informações e avaliações para o que chamam de “um futuro não muito distante”.
US$ 2,3 trilhõesO coordenador brasileiro do Projeto
VE da Itaipu Binacional, Celso Novais, acredita que conhecendo a realidade em outros países o Brasil também estará inserido no contexto evolutivo do carro elétrico, já bastante adiantado nos Estados Unidos, China e Japão.
De acordo com ele, além dos US$ 2,3 trilhões de investimento privado até 2020, a expectativa é que, até 2030, um em cada quatro empregos no mundo estará ligado à economia verde – incluindo os veículos elétricos.
“E como atrair parte desses recursos, desses novos empregos, para o Brasil? O país que estiver mais estruturado, com a pesquisa mais avançada, com mais profissionais capacitados, terá mais condições de receber os investimentos”, comentou.
ImpressõesNo encontro foi possível conhecer
de perto protótipos de veículos elétricos da Fiat, Nissan-Renault, Iveco, Mitsubishi, Edra, Tink e Mascarello.
30 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
“A viabilidade do carro elétrico no país ainda não é realidade. Mas isso deve mudar em curto espaço de tempo, e países que saírem na frente com investimento e pesquisa tirarão proveito disso”, confirmou.
Apesar dos entraves, o Brasil ocupa a sexta colocação na captação de recursos para a produção do VE.
A nacionalização dos componentes tem sido uma luta dos fabricantes, que assim como a Fiat apostam na produção do VE. Segundo Leonardo Cavalieri, da Fiat Group, a nacionalização de componentes tem sido um desafio para a equipe.
“Num arco de alguns anos teremos componentes nacionais para fazer o carro. Hoje a produção é artesanal.” Hoje a Fiat e a Itaipu representam uma das maiores parceiras na produção de carros elétricos. No total a parceria já rendeu a produção de 60 veículos elétricos.
A CPFL Energia, concessionária de energia de São Paulo, desenvolve projetos paralelos na produção do VE. O primeiro modelo foi trazido da Noruega, e o segundo, um pequeno caminhão, projetado no Brasil, com algumas peças importadas.
De acordo com o coordenador do projeto, Marcelo Soares, o caminho para a produção ainda é longo. “Como o IPI de um carro elétrico e o preço da bateria do VE que ainda representa 40% do valor do veículo. O que estamos fazendo é tentando montar aqui no Brasil uma bateria de lítio.”
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Douglas Furiatti é jornalista e autor do blogue Papo Entre Nós (www.papoentrenos.blogspot.com). E-mail: [email protected].
O Brasil é autossuficiente em produção de petróleo e possui reservas na camada pré-sal que ainda nem começaram a ser exploradas, entretanto os combustíveis são caros no país. Que
contradição! Na Venezuela, por exemplo, o litro de gasolina custa o equivalente a quatro centavos de real.
Abastecer é um dos gastos mensais inevitáveis dos donos de veículos automotores, por isso é necessário saber como dirigir e economizar no fim do mês. Para quem valoriza seu dinheiro, apresento algumas dicas de como rodar mais consumindo menos.
Em primeiro lugar está a forma mais adequada de arrancar o veículo. A aceleração deve ser gradual, e não abrupta. A troca de marchas não pode ocorrer “no limite” do motor, ou seja, em altas rotações. Também evite reduzir a marcha sem necessidade.
Outro ponto importante é realizar a calibragem correta dos pneus. Dê preferência, faça uma por semana e respeite a quantidade de libras recomendada pelo fabricante. Transitar com os pneus murchos aumenta o contato com o solo, gerando mais consumo.
Planejar um trajeto no qual a velocidade permaneça constante por mais tempo, mesmo sendo mais longo, colabora com seu bolso. Ao arrancar e parar com frequência, como em congestionamentos ou em vias com mais semáforos, a queima é maior. Esse é um dos porquês nas rodovias o consumo é menor.
Se o seu automóvel tem injeção eletrônica, esqueça aquele hábito antigo de aproveitar a “banguela” nas descidas. Isso só é válido para os carros carburados. Para poupar petróleo ou etanol nos com injeção, basta tirar o pé do acelerador com a marcha engatada, deixando o veículo “ir no embalo”.
Outro procedimento que consome combustível à toa é “segurar” o automóvel com um pé na embreagem e outro no acelerador nas paradas em aclive. Da mesma forma, manter alguma janela aberta com o ar-condicionado ligado.
E nos veículos automáticos ou automatizados, selecionar a opção N (neutro) em paradas prolongadas é uma boa dica.
Ao adotar essas atitudes ao dirigir, você provavelmente notará
uma melhora na relação de quilômetros rodados por litro de combustível. Vale a pena fazer o teste. Até a próxima edição.
Papo Entre Nós
Motorista, você sabe economizar combustível?
32 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
EntrevistaRoni Temp fala sobre empresariado, empreendedorismo e paixão por carros
Nas páginas especiais da SobreRodas, empresário revela como se apaixonou por Jipe e sua ligação com carrinhos elétricos
O empresário Roni Temp, eleito
presidente da Associação
Comercial e Industrial de Foz
do Iguaçu (ACIFI), fala à reportagem
da Sobre Rodas sobre os desafios de
mercado, integração do empresariado
com a comunidade e de uma grande
paixão pelos Jipes.
Temp, 48, nascido em Sobradinho,
no Rio Grande do Sul, onde cursou
Engenharia Elétrica na Universidade
Federal de Santa Maria, recebeu a
reportagem em seu escritório na Enerluz,
sua empresa que veio de Cascavel para
Foz na década de 90. No local, as estantes
e paredes guardam lembranças e troféus
conquistados ao longo dos anos em que
ele integra o Clube dos Jipeiros na cidade.
Seu feeling para negócios permitiu
que enfrentasse diferentes oscilações
na economia local e finalmente se
estabelecesse. Da empresa criada na sala
de casa com a esposa, hoje conta com 35
funcionários, mais outros terceirizados, e
acredita que ainda é possível investir em
Foz.
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 33
Acompanhe os melhores momentos desse encontro.
SR: Quando você fala na cidade, nota-se um otimismo...
RT: Até hoje vejo muita opção de abrir muitos negócios aqui. É só atender bem as pessoas. Hoje, mais que na época em que viemos, a economia está estabilizada. Enxergo lá na frente e vislumbro o que está acontecendo, vejo na energia das pessoas o que está ocorrendo. Basta ver que a maioria dos hotéis está em reforma. Antes era comum desligar energia, e hoje acontece exatamente o contrário. O parque hoteleiro, o turismo em alta, a eleição das Cataratas como uma das Sete Maravilhas do Mundo, tudo ajuda. Otimista? Sempre fui!
SR: Ao assumir a ACIFI grandes desafios o aguardam. Qual o maior deles?
RT: A ACIFI é lembrada para tudo. Faz tempo que está muito expressiva. Mas a missão é proteger seus associados e ter responsabilidade social, mas como se destaca somos chamados para tudo. Sem dúvida esse é um dos focos principais, participar, mas também precisamos desenvolver o associativismo, para que mais pessoas se associem. Depois participar de movimentos importantes para a cidade como ampliação da 277, construção da segunda ponte, implantação do curso de Medicina, construção e trincheiras, dentre outros.
SR: Nisso tudo há também pontos bastante críticos.
RT: Há uns que enxergam diferente esse papel da ACIFI. O pequeno empresário, por exemplo, não se vê nesse movimento da ACIFI e acha que a associação teria que fazer mais por ele. Estamos fazendo um trabalho estratégico para mudar a mensagem, entretanto muitos ainda não se enxergam na associação, mas acho que com os pequenos ainda falta comunicação. A ACIFI não é elitista, queremos que isso mude, não somos somente os grandes. Vamos atrás desses pequenos, essa é uma das metas.
SR: As bandeiras mais polêmicas levantadas pela ACIFI foram unanimidade entre associados? Como, por exemplo, o
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não aumento do número de vereadores?RT: Essa foi uma luta que apareceu agora,
pois já participamos antes do movimento “O Paraná que queremos” com uma passeata, e aí começou, pois fomos o segundo maior movimento do estado. O pessoal se sentiu motivado, e a gente precisa fazer a nossa parte como cidadão. Deu certo. Foi bom, e mudanças aconteceram. Depois disso as mudanças iam acontecer em nossa casa, e ninguém ia falar nada? O aumento de vereadores viria, e ninguém discutiria? Ninguém chamou a gente para conversar.
SR: Manter essas bandeiras também rende alguma dor de cabeça?
RT: A ação arrecada coisas boas e ruins, mesmo porque temos este ano as eleições. Estou há 12 anos na ACIFI e sempre vejo que muitos têm posturas diferentes, mas a forma como a associação atua é decidida por um conselho com 36 membros, e há pessoas de todos os ramos.
A ACIFI tem como missão ser apolítica e evitar conflitos, como já houve no passado. Quando tomamos uma posição e, inequivocadamente, alguém associa que tomou tendência, a gente perde o associado; nossa postura é profissional. Estamos fazendo o que dá, vamos continuar questionando. Uma das ferramentas mais interessantes que temos é o Observatório
Social, um órgão multidisciplinar que trabalha com ética, pedindo informações e mostrando a realidade.
Fico preocupado porque muita gente interpreta mal. Não tenho partido, se tomo postura dentro da ACIFI, muitas portas se fecham, e queremos abrir muitas portas. Militar em partido não é minha postura. A ACIFI está aberta a todos os candidatos, e vamos levantar bandeiras assim com fizemos com deputados.
SR: E como está o atendimento às 18 intenções entregues na carta aos deputados?
RT: Devagar [risos]. Ainda escutamos de quem ficou de fora e perdeu as eleições que foi a ACIFI a culpada, mas não há decisão tomada em interesse próprio. O grupo não deixa.
Paixão por JipeSR: Como surgiu a paixão por Jipes?RT: É um grupo de amigos que frequento
desde 2001. Existia o Jipe Clube, que rachou, e nasceram outros dois grupos. Um deles é a Equipe Foz 4x4, que faço parte. No grupo há mais essa vontade pela aventura. Hoje são mais de 40 pessoas.
Em 2001, adquiri um Jipe 1951, mas aprendi a dirigir num Jipe lá no Rio Grande do Sul. Hoje vou para vários lugares com ele, inclusive trabalhar. Meus filhos já sabem que esse é um tesouro que vai ter que ficar na família.
SR: Como é a rotina de participação no grupo?
RT: Tem profissionais de todas as áreas, é um relax. Em 2002, cada cidade fazia prova de regularidade, ganhava planilha na largada, e o objetivo era passar no trecho no melhor tempo, e não no menor. No final
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quem faz a prova mais regular marca os pontos.
Foi criada a Copa Iguaçu de Jipe Ride, que envolve sete cidades: Francisco Beltrão, Pato Branco, Guarapuava, Cascavel, Palotina, Toledo e Foz; isso há nove anos. Participamos para descontrair, levamos os Jipes de cegonha até o local e realizamos as provas. Mas agora a turma está mudando o foco, e vamos buscar mais passeios diferentes em outros estados como Mato Grosso e Santa Catarina.
SR: Você mesmo cuida da mecânica de seu Jipe?
RT: Tenho mecânico de confiança, mas no dia a dia tem que saber cuidar. Para os problemas mais graves levo no mecânico. Já desmontei uma vez ele inteirinho e remontei, mas sobraram peças e tive que pedir socorro para o mecânico [risos]. Não tem jeito, o Jipe é um carro robusto e valente, não troco. Até tenho outro carro, mas o meu preferido é o Jipe.
SR: E onde entra a paixão por carrinhos elétricos? Foi influência do seu filho?
RT: Foi um sonho realizado ver meu filho, que faz Engenharia Elétrica, conquistar a premiação. Montamos o carrinho aqui na Enerluz. Competição de ciências energéticas em São Paulo, competição nacional, e insisti. Doei cabos de PVC com chassi, com
tecnologia e software. O concurso dá três rodinhas de bicicleta e uma bateria, o resto é por conta de cada um. Foi feito teste do carrinho aqui na frente, e botei o patrocínio da loja.
Há três anos ganharam terceiro lugar; ano passado ficaram em segundo e quarto lugares; e agora este ano [2011], em terceiro elétrico, segundo no a gasolina, e primeiro no carro a álcool. Eles ganharam dois carros zero da Fiat e três motores, e ganharam também, de melhor projeto socioambiental, carenagem com provas e banco de palha de coqueiro.
36 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
José Ruy Alexandre é bacharel em [email protected]
Por conta de não ter obtido a pretensão satisfeita quando do recurso da Defesa Prévia, é certo que o pretendente receberá outra notificação – desta vez com a aplicação da penalidade. Cabe lembrar que esta notificação é muito semelhante a da autuação, diferindo desta ao trazer o valor imposto para pagamento, inclusive com código de barras para pagamento.
Se inconformado com o indeferimento, caberá recurso à JARI, mormente conhecida como Junta Administrativa de Recursos de Infrações. Todo município onde há órgão executivo de trânsito tem de contar com uma JARI – em Foz do Iguaçu, o órgão responsável é o Foztrans.
A JARI estende a ampla defesa e o contraditório aos casos de infração de trânsito, de tal sorte a possibilitar a satisfação da pretensão quanto ao cancelamento da penalidade imposta.
Diferentemente da instância anterior, qual seja, a Defesa Prévia, na qual seu pedido fora analisado apenas por uma pessoa, nesta será avaliada por uma junta formada pelo mínimo de três integrantes nomeados para este fim.
Ela atenderá aos seguintes requisitos: um integrante com conhecimento na área de trânsito com, no mínimo, nível médio de escolaridade; um representante servidor do órgão ou entidade que impôs a penalidade; um representante de entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito.
Frise-se que ao optar por este recurso não haverá necessidade de efetuar o pagamento, o que não significa dizer que não o possa fazê-lo, e se assim pretender poderá pagar apenas 80%. Se o seu pedido for deferido, será ressarcido com correção; caso contrário, se não efetuou pagamento algum e sua pretensão for indeferida, restará a obrigação de pagamento integral.
Vale lembrar que a tese utilizada para seu pedido não pode distanciar-se daquela utilizada na Defesa Prévia, sendo admitida anexação de novas provas quando for o caso.
Persistindo o indeferimento junto à JARI, terá em última instância administrativa a possibilidade de recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), tendo desta vez a obrigatoriedade do pagamento da multa para acolhimento do recurso.
Estes recursos estão disponíveis a qualquer nível, sendo que os aqui esmiuçados são das esferas municipais e estaduais. Na esfera federal os recursos são praticamente os mesmos, distinguindo apenas quanto ao último recurso administrativo – que deverá ser direcionado ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Zé Ruy
JARI - Por que não?
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38 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
A bordo de uma motocicleta e muitos ideais no coração, um jovem partiu para uma viagem pela América
Latina. Já ouviu a história ou assistiu ao filme? Pois bem, a saga de Diego Che Guevara ainda inspira muita gente, principalmente três acadêmicos que decidiram repetir a façanha e enfrentar 10 mil quilômetros de Foz do Iguaçu à Havana em Cuba a bordo de Intruders 125 cc da Suzuki.
Ary da Silva Franco Neto, Renan Carlos Peixoto Souza e Alexandre de Oliveira Martins, estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), uniram vontades e ideais para montar o projeto Motopangeaque prevê a participação dos estudantes no 8º Congresso Internacional de Educação Superior, que será realizado
Aventura
Motopangea: de Foz a Cuba sobre duas rodas
em fevereiro de 2012 em Havana. A viagem que deve durar dois
meses já tem seu roteiro traçado partindo daqui seguem pela Argentina, Chile, Equador, Colombia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, México e Cuba. O caminho é longo e os preparativos duraram cinco meses, até a partida em dezembro de 2011.
Para a viagem eram necessários R$14mil. Desses R$9 foram arrecadados com a ajuda de amigos e trabalhos extras que incluíram desde a venda de alfajores a corte grama. O valor parcial permitiu que duas motos fossem compradas, ambas 125 cilindradas. “A idéia era 225 cilindradas, mas não tínhamos dinheiro, então optamos pela 125”, revela Ary Neto. Para evitar que problemas comuns nas motocicletas, o grupoestá fazendo a
Revivendo aventura de ícone CheGuevara, estudantes vão percorrer 10 mil quilômetros de moto
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viagem intercalando os dias com muitas paradas. No total estão previstas 31 paradas, das quais 15 já foram garantidas através de contatos pelas redes sociais, Couchsurfing e Hospitalityclub.
Minutos antes de sair de Foz, dia 15 de dezembro perto do meio-dia, Neto conversou com a reportagem e confirmou que o apoio dado através das redes tem sido essencial. “As pessoas se conectam e contam umas com as outras, isso é o que precisamos”. Pouco antes de sair o grupo havia conseguido fechar contato em San Ignácio. “Foi muita sorte”.
Na bagagemDos três aventureiros apenas
dois estão habilitados para dirigir as motocicletas. Na bagagem um bauleto de 33 litros, uma mochila de acampamento de 20 quilos e uma mochila pequena de 4 quilos.
Neto,o único a fazer uma viagem longa de moto – percorreu 4 mil quilômetros de São Paulo ao Rio Grande do Norte – revela que o grupo precisará de paciência e estratégia. “Tem que ter calma e saber a hora de parar e continuar”.
IntençõesAlém de conhecer cada pedaço dos
países por onde devem cruzar caminho até Cuba, o grupo ainda vai produzir vídeos para elaboração de um documentário, mostrando a vontade de integração.
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“Partindo disto, pretendemos realizar um documentário que colherá informações sobre as condições da educação (não só educação superior) em nosso longo e diverso percurso. Assim, pretendemos fazer com que nossa participação no congresso de Havana não se dê num formato clássico fundamentado numa viagem de avião apenas. Viajaremos por terra, queremos ver. Dialogaremos com as pessoas, queremos ouvir. Refletiremos diante das nossas sensibilidades afloradas pela viagem, queremos sentir”, relata Neto no blog já criado especialmente para a expedição (http://motopangea.blogspot.com). Nele é possível acompanhar passo a passo do projeto e conhecer as dificuldades de quem tem uma ideia de viagem na cabeça e vai atrás para conquistá-la.
Além de levantar o dinheiro (veja
links das contas abaixo) a burocracia para a retirada de documentos também exigiu esforço e boa vontade dos aventureiros de primeira viagem. Um dos desafios foi conseguir a Permissão Internacional para Dirigir, que substitui o porte da Carteira Nacional de Habilitação em mais de 100 países. Outro problema é que o grupo ainda não tem visto para entrar em Cuba. “Já estamos cuidando disso e vamos tentar. Sabemos que entrar de moto em Cuba vai ser quase impossível, mas vamos tentar”, disse Neto. Por aqui fica todo mundo na torcida. (Colaborou Mariana Serafini)
Quer ajudar? Então ajude doando
qualquer quantia pelas contas:
Banco do Brasil - (Ary da Silva Franco Neto)
Ag: 0140-6 / CC: 68832-0
Santander - (Alexandre de Oliveira Martins)
Ag:0771 / CC: 01.001586-2
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42 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
O final de 2011 foi movimentado em Foz do Iguaçu. Mesmo com o intenso calor, pilotos do Paraná, da
Argentina e do Paraguai se enfrentaram na primeira etapa do Brasileiro de Motocross e na final do Paranaense da modalidade, na pista do Terminal Turístico de Três Lagoas.
Com a realização dos campeonatos, a expectativa é que a cidade passe, definitivamente, a integrar uma das principais sedes para realização de eventos esportivos. Na final foram mais de 200 competidores inscritos, além do
Motocross
Velocidade e ousadia na terra
show de para-quedismo, manobras de bikers, e o desafio Brasil-Paraguai. Para 2012 já está confirmado o Campeonato Brasileiro de Motociclismo na modalidade Freestyle.
O campeonato estadual de motocross de 2011 contou com nove etapas, uma a mais que nos anos anteriores. De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Motociclismo, Gilberto Rosa, o encerramento da competição em Foz do Iguaçu foi uma escolha estratégica.
“Todo mundo gosta de vir para
Em 2012, o Campeonato Brasileiro de Motociclismo será na modalidade Freestyle
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 43
cá, pela pista que é fantástica, a estrutura do local, e ainda a possibilidade das pessoas fazerem o turismo de compras no Paraguai e na Argentina. Acredito que estamos fechando o ano com chave de ouro mesmo.”
Outra estratégia da federação é dar atenção especial às categorias menores, com pilotos cada vez mais jovens disputando campeonatos, a exemplo de crianças com idades de 4 a 9 anos; de 9 a 12; e a classe de 1985 até 15 anos. Depois
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disso, eles disputam a categoria Superior, se profissionalizando e disputando a MX 1 e MX 2.
Um dos pilotos revelados nestas categorias menores, Jean Ramos viajou para os Estados Unidos, onde foi representar o Brasil no Campeonato Americano de Super Cross nos meses de janeiro e fevereiro.
Para 2012, o presidente também confirmou a vontade de realizar algumas etapas em Foz. “Estamos negociando
com o prefeito e queremos realizar três eventos grandes em 2012: uma etapa do Campeonato Brasileiro, que já é tradicional; uma etapa do Latino-Americano; e a Copa das Federações, no final do ano, reunindo as 25 federações do país, cada uma trazendo quatro pilotos, e a realização de duas baterias de 30 minutos. Deverá ser a melhor prova do ano, disputada pelos melhores pilotos de todo os estados brasileiros.”
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 45
46 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deu mais três meses para os motoristas paranaenses e paulistas se adaptarem à Resolução 231/07, que exige o uso de placas refletivas em todos os veículos. Nos outros estados, quem fizer o primeiro emplacamento ou trocar de município será obrigado a adquirir o novo modelo.
A decisão do Contran visa a oferecer mais segurança, pois a placa refletiva proporciona melhor visibilidade de um veículo, principalmente em situações adversas como chuva, neblina e no período noturno. Por outro lado, facilita para a polícia no momento de aplicar multas, pois auxilia na visualização
Segurança
Contran prorroga prazo para exigência de placas refletivas
Embora tenham
custo maior, novas
placas oferecem
mais segurança e
visibilidade; elas
serão obrigatórias
a partir de abril
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por parte dos agentes de trânsito e de radares.
“As placas têm uma película que possibilita uma melhor visualização. É uma opção pela segurança”, explicou o gerente da Comércio de Placas Nossa Placa, Rodrigo Wilde.
Embora este modelo venha sendo vendido há vários meses, a procura ainda é pequena devido ao valor. Ela pode custar o dobro da convencional. Enquanto um par da comum custa, no máximo, R$ 70, o da refletiva é vendido por R$ 100 a R$ 150.
Independentemente da escolha, Wilde alerta que o produto escolhido deve ser de qualidade. “Por isso é interessante buscar casas especializadas, pois há um padrão de letras e números a ser seguido, também determinado pelo Contran.”
O alerta fica por conta dos
cuidados com a manutenção. “Como é um adesivo é importante ter cuidado no momento da lavagem. A durabilidade dessas placas é de, no mínimo, três a cinco anos, pois são de qualidade aprovada pelo Denatran.”
MotosOutra mudança aprovada é o
aumento da placa de motocicletas, triciclos e motonetas, para facilitar a identificação. De acordo com as novas regras, o tamanho atual, de 136mm de altura e 187mm de comprimento, passará para 170mm de altura e 200mm de comprimento. Assim, os caracteres terão 53mm de altura (na placa antiga têm 42mm).
A obrigatoriedade do uso da placa refletiva já está em vigor desde 2008 para as motocicletas.
48 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
Em 2005 fui ao Uruguai; em 2008,
ao Deserto do Atacama e Chile; e
em 2009 a Machu Picchu, Peru. Em
2011, o planejamento consistia em irmos
– eu Carlos e minha esposa, Joceli, de
Suzuki V-Strom 1000, e mais meu amigo
Jairo, também de V-Strom 1000 – até
Ushuaia, passando por alguns pontos
Curtindo a Vida SobreRodas
Ushuaia, Terra do Fogo: 21 dias de viagem e uma lembrança para sempre
Carlos Sem Destino, como é conhecido; a mulher, Joceli; e o amigo Jairo saíram de Foz do Iguaçu e rodaram sobre suas motos por mais de dez mil quilômetros com destino à Terra do Fogo: Ushuaia. A cidade é capital da província (estado) da Terra do Fogo e conhecida como “La ciudad más austral del mundo ou La ciudad del Fin Del Mundo”. Agora, os aventureiros compartilham parte da experiência com os leitores da Sobre Rodas. Para eles foram 21 dias de viagem e lembranças que vão ficar na memória para sempre. Confira o relato:
turísticos, como a Pingüinera, na Península
Valdez, na cidade de Puerto Madryn; o
Glacial Perito Moreno, em El Calafate; o
Estreito de Magalhães; e outros 21 dias de
viagem, que farão parte de nossas vidas
para sempre.
Rodamos um total de 10.245
quilômetros, pernoitamos em 14 cidades
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 49
diferentes, adentramos três parques
nacionais argentinos, vimos inúmeros
animais que não fazem parte da fauna
brasileira, como focas, leões-marinhos,
pinguins, guanacos, etc., andamos em
cima de um glacial, nos deparamos com
sensações térmicas muito abaixo de 0ºC
junto com ventos fortíssimos, e chegamos
à cidade mais austral do mundo.
Eu coloco três momentos como
sendo os inesquecíveis nesta viagem.
O primeiro foi encontrar no local menos
provável a melhor hospedagem e comida
de toda a viagem. Isso foi em Cerro
Sombrero (Chile), a 4.719 quilômetros de
50 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
Foz do Iguaçu. Não é possível enquadrar
esse local como cidadezinha, é apenas
um povoado.
Ficamos no hostel Cruz del Sur, que
pertence a uma senhora chamada Maria
Nelly. Local com aquecimento, confortável
e aconchegante. Ela nos serviu uma janta
maravilhosa, com arroz, purê de batatas e
peixe, ao preço de P$ 15,00/pessoa (R$
7,50 na época), embalados ao som de
Bee Gees, Eric Clapton e outros; músicas
essas que ela tinha no seu computador. A
sobremesa foi uma espécie de flan de uma
fruta típica da região, chamada lucuman.
O segundo momento foi o passeio
no Glacial Perito Moreno. Passeio de um
dia todo, sendo que de manhã andamos
nas passarelas, de frente para o imponente
e maravilhoso glacial. Ouvimos várias
vezes o gelo se desprendendo e caindo no
rio, com um som semelhante a um trovão.
Na parte da tarde, fizemos uma bela
caminhada em cima do glacial. Para esta
caminhada no gelo, os guias colocaram
grampões nos sapatos de todos, para
evitar que alguém escorregasse ao andar
sobre o gelo.
É uma espécie de solado metálico,
cheio de pontas e fixado por tiras nos
calçados dos turistas. O passeio em si é
algo deslumbrante, inigualável, fascinante.
Valeu cada peso e quilômetro até aqui. No
final do passeio, fizemos um brinde com
uísque e gelo do próprio glacial. Segundo
o guia, uísque 512 anos (12 anos do
uísque e mais 500 do glacial).
O terceiro e último momento foi
conseguir chegar ao final da Ruta 3,
depois de 5.178 quilômetros rodados.
Isso sempre foi uma meta pra mim, chegar
aonde poucos chegaram, mas muitos
almejam.
Houve também momentos de
apreensão, motivados pelos temidos e
fortíssimos ventos que encontramos pelo
caminho, que segundo relatos são capazes
de tombar um caminhão em certas épocas
do ano. Rodar, por exemplo, mais de 500
quilômetros com a moto praticamente
deitada, como se estivesse fazendo uma
curva sem fim. Em Caleta Olivia, as motos
estavam paradas na frente de um hotel em
que pretendíamos ficar e quase foram ao
chão, por causa desses ventos.
Encontramos curiosidades como,
na cidade de Lujan, um argentino muito
bravo com seu próprio povo, apaixonado
pelo Brasil e pela praia de Canasvieiras,
em Santa Catarina. Em outro momento,
andamos quase juntos com um bando
de ingleses que desembarcaram de avião
em Buenos Aires, pegaram suas motos,
iam até Ushuaia para depois subirem ao
Alaska, tudo de moto.
revistasobrerodas.com.br - janeiro de 2012 - 51
Em Ushuaia, visitamos um museu
que anteriormente era um presídio, que
em seus tempos de glória era comparado
à famosa prisão de Alcatraz, nos Estados
Unidos. Ainda em Ushuaia, conhecemos o
Canal de Beagle e seu farol.
Enfim, foi uma viagem inesquecível,
na qual o cuidado com o planejamento,
equipamentos, conforto e a segurança
tornou a viagem um sucesso para todos.
Mais informações, como os relatos
mais detalhados, custos, fotos, mapas,
coordenadas de GPS, e outros, é só
acessar meu site: htt p://carlos.semdesti no.
sites.uol.com.br/semdesti no.htm.
Você também é um aventureiro? Adora curtir a vida sobre rodas? Compartilhe suas histórias com nossos leitores. Envie-nos um e-mail: [email protected].
52 - janeiro de 2012 - revistasobrerodas.com.br
A partir de 20 de janeiro, o test-drive com o carro elétrico será disponibilizado na usina. O passeio
terá um circuito de 20,4 quilômetros, saindo do Centro de Recepção de Visitantes (CRV) e passando pelo Canal da Piracema, Mirante do Vertedouro, Mirante Central, Cota 144 (ao lado dos condutos forçados) e Cota 225 (no alto da barragem). A duração do passeio será de uma hora, com três paradas.
Para fazer o test-drive, o turista deverá portar Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro do prazo de validade, e assinar um termo de
Turismo
Quer dirigir um carro elétrico? Visite Itaipu
responsabilidade. Um monitor vai acompanhar toda a visita, dando orientações sobre a condução do veículo, normas de segurança, e também sobre Itaipu, o Projeto VE e as ações ambientais promovidas pela usina.
A tarifa será de R$ 150 por saída, mas até o dia 29 de fevereiro haverá desconto promocional de 50%. No passeio, poderão embarcar no veículo o condutor, que assinará o termo de responsabilidade, e até três convidados. O valor será o mesmo, independentemente do número de passageiros.
Inicialmente, serão três protótipos
Se você nunca chegou nem perto de um veículo elétrico e gostaria de saber como é dirigir uma dessas máquinas, agora a Itaipu Binacional vai realizar seus desejos.
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do Projeto Veículo Elétrico (VE) destacados para a nova ação, todos modelos Fiat Palio Weekend elétrico. Os veículos, com adesivagem exclusiva, ficarão estacionados em espaço do CRV, em local visível, e conectados a uma fonte de energia elétrica. As visitas sairão às 9h, 10h, 14h e 15h (os horários poderão ser ampliados, conforme a demanda). Mas é importante agendar com antecedência o passeio, pelo telefone 0800-645-4645.
“É um projeto que traz a marca da inovação tecnológica”, destacou o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, que preside o
Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu - o Fundo Iguaçu. “Esperamos que se torne uma nova marca para Foz do Iguaçu”, completou.
Para Celso Novais, coordenador do Projeto VE, o test-drive dará maior visibilidade ao Projeto VE - desenvolvido por Itaipu, a empresa suíça KWO, a Fiat e outros parceiros. Segundo o engenheiro, a cidade também será beneficiada. “Eu sei a emoção que é dirigir um veículo elétrico, e agora o turista vai poder ter a mesma sensação. Esse projeto vai agregar valor ao turismo de Foz do Iguaçu”, afirmou. (Assessoria)
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Jean Sobroza é consultor de vendas da Mitsubishi e um apaixonado por carros E-mail: [email protected]
Ano novo, vida nova, muitos de carro novo! Chegada a hora de colocar em prática os planos que foram feitos para 2012, alguns ainda sem saber como fazer isso, outros com tudo planejado, e há até quem já terminou 2011 com alguns projetos em andamento para conclusão este ano.
No ramo automotivo, estas ações também são desenvolvidas da mesma maneira que as pessoas planejam. Algumas marcas já lançaram os veículos que acreditam fazer frente ao mercado, outras pretendem lançar durante o ano, e há ainda aquelas que no decorrer do ano farão mudanças em suas linhas atuais para se manter competitivas.
Neste contexto podemos incluir também a revista Sobre Rodas, lançada em meados de 2011, que já tem ideia do que apresentar em 2012 e que a cada edição conquista mais adeptos e leitores assíduos, inclusive aqueles que fazem questão de ter todas as edições na mão.
Nesta coluna, por exemplo, pretendo continuar apresentando alguns lançamentos do setor automotivo, mas não deixarei de tratar alguns assuntos, como segurança no trânsito, comportamento e concorrência no mercado.
Em relação ao mercado, como foi dito na edição passada, este deve continuar apresentando crescimento, pois o consumidor está disposto a trocar ou comprar um novo carro, e o setor continua incentivando, já que teremos vários lançamentos, inclusive em uma fatia de mercado na qual os veículos são mais acessíveis e, consequentemente, o volume de vendas é maior.
Para os veículos importados, que sofreram aumento de IPI, e que tiveram aumento significativo nos valores de venda, teremos de aguardar a reação do consumidor para saber qual será a demanda.
Para os veículos das marcas mais tradicionais e com qualidade já comprovada, acredito que os consumidores não deixarão de comprar, não irão abrir mão da qualidade superior e até mesmo da conquista de um sonho em razão de um pouco a menos de dinheiro no bolso – já que esta diferença no preço final será de alguma maneira subsidiada pelas montadoras, seja com menos juros ou até mesmo elevando os preços de tabela moderadamente.
Enfim, teremos em 2012 um ano com muitas expectativas para o setor e, devido a isto, teremos de estar atentos a tudo o que pode acontecer.
Quero aproveitar para desejar a todos um excelente ano!
Coluna do Jean
Ano novo, vida nova, carro novo....
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Com a proximidade de grandes
eventos, como a Copa de 2014,
e o aumento na demanda, a
preocupação em preparar o Aeroporto
Internacional Foz do Iguaçu/Cataratas para
receber turistas é cada vez mais visível.
No final de 2011, com a movimentação
recorde de passageiros, a necessidade
de ampliação do espaço reservado ao
estacionamento se tornou evidente.
A abertura de licitações deve
ocorrer ainda no primeiro trimestre deste
ano. Previstas no Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC 2), as obras –
orçadas em R$ 68 milhões – devem
contemplar ampliação do terminal e
melhorias na pista, além de ampliação das
salas de embarque e desembarque (para
Desenvolvimento
2012: o ano do novo aeroporto
voos domésticos e internacionais).
A construção de um prédio ao
lado do aeroporto para atender empresas
terceirizadas (contratadas), climatização
de todo o terminal aéreo, reforma dos
pisos, pintura e um novo layout também
estão previstos.
O estacionamento ficou fora, mas
medidas alternativas, como a ocupação
de um espaço específico ao lado do
aeroporto, já foram adotadas. Ainda no
final de 2011, a Infraero – estatal que
administra o aeroporto – anunciou que
três empresas disputam o processo de
seleção.
A expectativa da Secretaria de
Aviação Civil é que a Infraero conclua
o processo licitatório ainda este mês.
Ao que tudo indica, obras orçadas em R$ 68 milhões para ampliação e melhorias sairão do papel este ano
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O prazo para execução das obras está
estimado em 18 meses, ou seja, até junho
de 2013.
Milhões de passageirosO ano fechou dentro da previsão.
Pelo aeroporto passaram 1,7 milhão
de passageiros. Com o investimento, a
capacidade do terminal será para quatro
milhões de pessoas ao ano. A previsão
da empresa e da secretaria é que a
demanda em 2014 seja de 2,6 milhões de
passageiros.
Hoje, o aeroporto recebe 29 voos
diários, sendo dois deles internacionais.
A revitalização deve atender não somente
a mais voos, mas principalmente à maior
demanda, ofertando mais conforto aos
passageiros que escolhem a cidade como
destino. A última reforma foi há 23 anos.
“O movimento na cidade vem
aumentando muito devido aos intensos
esforços da gestão integrada do turismo,
e não estávamos mais dando conta da
demanda. A reforma vem em boa hora”,
disse a superintendente do Aeroporto
Internacional das Cataratas, Maria do
Perpétuo Socorro Pinheiro.
Ao longo de 2010, dezesseis
entidades representativas do Destino
Iguaçu produziram um documento que foi
enviado ao então presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, à então ministra da Casa Civil
Dilma Rousseff, e para outros ministros e
autoridades, elencando os pontos mais
importantes do aeroporto.
Com o apoio da senadora e atual
ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o
projeto passou a fazer parte do Programa
de Aceleração do Crescimento – Fase
2 (PAC 2), do governo federal. Em 2011,
um grupo de empresários e lideranças
políticas participou de uma audiência com
a Ministra, em Brasília.
“Essas obras vêm dar um fôlego
extra para o aeroporto, até que o projeto
maior, que está sendo coordenado
pelo Fundo Iguaçu, seja viabilizado”.
avaliou Gilmar Piolla, superintendente
de Comunicação Social da Itaipu e
presidente do Fundo Iguaçu, que
coordena as articulações para a melhoria
das condições do aeroporto.
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O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é uma das grandes prioridades do governo
da presidenta Dilma Rousseff. Sua execução está a cargo do Ministério das Comunicações. Se fosse descrever de forma rápida e resumida os objetivos do PNBL, diria que pretendemos impulsionar a oferta de internet no país, aumentar a velocidade das conexões e reduzir os preços cobrados dos usuários, pessoas físicas ou jurídicas.
Uma das medidas do PNBL já beneficia 544 municípios em 23 estados (as exceções são Amapá, Amazonas,
Banda LargaConectar as pessoas e fomentar o desenvolvimento são prioridades
Distrito Federal e Rio Grande do Norte), onde os moradores podem contratar serviços com velocidade de 1 Mbps por R$ 35 mensais. Em estados nos quais o governo local abriu mão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o preço é de até R$ 29,90.
Em 2011, o número de conexões ativas de internet cresceu 68% em relação a 2010, atingindo 58 milhões de usuários. Nossa expectativa é avançar mais rapidamente nos próximos três anos de governo da presidenta Dilma. No Brasil, diferentemente do que ocorre nos países onde a atual crise econômica é mais forte,
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o mercado está em crescimento, por vários motivos, sendo o principal deles o aumento da classe média, que ganhou cerca de 35 milhões de pessoas nos últimos oito anos.
Com poder aquisitivo crescente, essas pessoas chegam ao mercado de consumo querendo usufruir bens que antes eram apenas um desejo remoto. Além disso, o governo Lula tirou os impostos federais cobrados na venda de computadores, fazendo com que os preços baixassem muito, facilitando o acesso. No governo Dilma, desoneramos os tablets e nos preparamos para fazer o mesmo com os smartphones, celulares que podem acessar a internet.
Queremos atingir, ao término do governo Dilma, uma taxa de 70% dos domicílios conectados à internet. Esse é um desafio importante. Ao dispor de uma conexão de internet, as pessoas crescem do ponto de vista individual, podem melhorar seu acesso a informações referentes à educação, à cultura, ou à simples comunicação com outras pessoas.
Mas a economia do país será muito beneficiada porque o comércio tende a aumentar muito. Além disso, a produtividade cresce à medida que as pessoas são mais informadas. Há estatísticas internacionais mostrando que, a cada 10% a mais de pessoas com acesso à internet, gera-se um crescimento potencial da economia de mais 1,3%.
Para 2012, temos várias ações que
deverão dar impulso à banda larga no Brasil. Em primeiro lugar, sairá em março o regulamento da nova lei de televisão por assinatura, que ajudará a aumentar bastante a oferta desse serviço, quase sempre associado à banda larga. Em abril, a Anatel deverá fazer a licitação para o celular de quarta geração, serviço com velocidades muito mais altas do que os serviços atualmente disponíveis.
E, também em abril, teremos licitação para definir a empresa ou as empresas que prestarão serviços de telefonia e internet para a área rural. Neste caso, iremos cobrir uma lacuna muito grande que é a ausência de serviço de telefonia celular e de internet em todo o campo brasileiro. Atividades de assistência técnica, previsão do tempo, negócios em bolsa, sistemas de bancos on-line e muitas outras facilidades chegarão ao homem do campo e serão incorporados à sua rotina, tal como acontece nas grandes cidades.
Com essas iniciativas, todas integrantes do PNBL, e a continuidade do bom desempenho de nossa economia, chegaremos ao final de 2014 em situação de igualdade de condições com os principais países do mundo também no volume e na qualidade de acesso à banda larga, fator imprescindível para o desenvolvimento de uma nação na atualidade.
Paulo Bernardo é ministro das Comunicações
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Quando eu era adolescente, sempre que via um sujeito com uma mulher bonita rodando de carro por aí me vinham dois pensamentos: “com um carrão desses até eu” e “quando eu tiver o meu carro vai ser moleza”.
Cresci e vi que a coisa não é tão simples. Mas teve uma ocasião que o carro me facilitou tudo. O caso é que naquela temporada o bar da moda da praia ficava a uns seis quilômetros do centro. Eu era jovem e tinha carro, emprestado da mãe, mas estava na mão.
Era fim de tarde, eu papeava com meu tio do interior de São Paulo na frente de casa quando aparece o Pedrão com a Roberta. Ela não era bonita, era LINDA em toda vulnerabilidade dos seus 16 aninhos. Pedrão, o namorado, tinha os mesmos 19 que a maioria do pessoal da turma. Era um conhecido que a gente só encontrava na praia.
Pois o Pedrão disse que ela estava a fim de sair à noite e perguntou se eu não poderia fazer o favor de levar, pois ele estava com uma indisposição gastrintestinal. Óbvio que eu disse sim, e combinamos a hora em que eu pegaria a sereia. Enquanto isso meu tio dava cabeçadas na porta da casa, incrédulo com o que tinha acabado de presenciar.
Não vou entrar no mérito do que aconteceu na noite, pois cavalheiro não conta vantagem, mas o problema é que ela gostou, queria mais e resolveu que ia confessar tudo para o Pedrão — o detalhe é que o “ão” não era de graça, o rapaz passava de um metro e noventa. O instinto de sobrevivência falou mais alto e achei melhor evitar o casal no resto da temporada.
ContoTem hora que facilitam demais as coisas
Gustavo Martins é escritor, músico e carregador de pedras. Nasceu em Lins, interior de São Paulo, mas vive desde “piá” em Curitiba. Autor do livro MiniContos Perversos & Outras Licenciosidades.
Gostou do conto? Compre o livro:- pelo blog minicontosperversos.blogspot.com- pelo telefone da Editora Inverso 41-3022-7915
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Viro-me na cama,
os enigmas da madrugada
perseguem minh’alma em chamas:
Nem sei se estou acordado ou ferido,
as lágrimas derretem o homem de barro,
o choro de desespero é um grito mudo
ou no máximo um soluço.
Súbito acordar, efêmera consciência dos fatos,
segue novo coma no leito das lembranças.
É hora de levantar
e ver o sol queimar minha solidão.
Poesia
Omar Ellakkis é médico e [email protected]
Noite de DanteNoite de Dante
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Quésia Dias é psicóloga CRP: 08 [email protected]
Quem consegue um melhor resultado em vendas não o consegue por que: participou do melhor treinamento; conhece o comportamento do seu cliente; tem o site mais bonito; seus vendedores têm um bom desempenho; ou sua loja é a mais atraente e confortável.
Está em tudo isso somada a valorização, o reconhecimento e a sensibilidade de harmonização com o cliente. E esta “mente” é possível com o conhecimento de algumas técnicas poderosas que você acompanhará mês a mês no nosso “Papo-Cabeça”.
Muito mais que oferecer dicas, queremos criar com você um canal direto para tirar suas dúvidas corporativas e/ou sugerir temas do seu interesse, pois parece simples pensar em inovações, acreditar no sucesso, conhecer técnicas, entre outros; porém o segredo está justamente em como aplicar seus conhecimentos na prática. Mais do que simples palavras, essas técnicas são as chaves que, se usadas de maneira correta, abrem as portas para o sucesso.
Na atualidade, com a capacidade de difusão de propaganda e marketing, o cliente é bombardeado com um volume enorme de ofertas e informações, fato que leva este consumidor a cada vez mais se envolver apenas por empresas e vendedores que possuem capacidade de ser congruentes com seus interesses de consumo.
As vendas na atualidade são de competição acirrada, exigindo equipes disciplinadas com muita motivação, criatividade e interatividade. Do profissional de vendas, exige muito mais que gostar de vender; ele precisa necessariamente sentir TESÃO pelo que faz, e sua busca precisa ser incansável pela excelência.
Nos nossos próximos encontros falaremos, então, dos seguintes temas:
Além do PreçoComunicaçãoFocoGestão de PessoasLei da AtraçãoMarketing pessoalParceriasSaber OuvirSoluções ConjuntasTransparência nas RelaçõesVisão do Cliente.Excelência é esgotar seu potencial usando criatividade
e superando todas as expectativas. Atualmente fazer parte do mundo corporativo é um privilégio para poucos, mas poucos são privilegiados!
Papo-Cabeça
Mais ideias, mais vendas
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