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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 1 FOTO: ELISIARIO E. COUTO / INSERT

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2 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

REDE VIDA

A fonoaudióloga Maria do Carmo

Oliveira Carrasco participou, no dia 21de outubro, do Programa Tribuna Inde-pendente, veiculado pela Rede Vida de

Televisão, abordando o tema “Comuni-cação Corporativa e FonoaudiologiaEmpresarial”, apontando perspectivas e

novas oportunidades de atuação do fo-noaudiólogo no contexto e ambientecorporativo, assim como o desenvolvi-

mento de tarefas de consultoria, asses-soria e treinamento na gestão empresa-rial e RH na área de comunicação. O pro-

grama foi transmitido ao vivo e teve aparticipação de telespectadores.

SISTEMA CLUBE DE COMUNICAÇÃO

Rede coligada a TV Bandeirantes,o Sistema Clube de Comunicação, de Ri-

beirão Preto (SP) contemplou a Fonoau-diologia duplamente no dia 20 de outu-bro. Às 13 horas, no Programa Clube

Verdade, a fga. Thelma Costa abordou oPrograma de Saúde Auditiva estabeleci-do pela portaria do Ministério da Saúde

587/04 e as ações que o Conselho Regi-onal de Fonoaudiologia desenvolvecomo órgão fiscalizador, na região de

Ribeirão Preto. No mesmo dia, às 15horas, no Jornal Regional estes temasforam retomados, ao lado de questões

específicas da Audiologia.

EPTV CAMPINAS

Afiliada da Rede Globo, a EPTV

de Campinas entrevistou a fga. Cláu-dia Cotes, da ONG Vez da Voz, no dia3 de dezembro, por ocasião do evento

“Somos Todos Brasileiros”, desenvol-vido no parque temático Hopi Hari.Foram também entrevistados o ator

Marcos Frota (criador e dirigente doGrande Circo Popular do Brasil) e o de-senhista Maurício de Sousa.

A TRIBUNA EDIÁRIO OFICIAL DE SANTOS

A programação desenvolvida pelaSecretaria Municipal de Saúde de San-tos, com o apoio da Delegacia do CRFa

2ª Região na cidade, em comemoraçãoao Dia do Fonoaudiólogo, obteve cober-tura dos jornais A Tribuna, que divulgou

a programação e do Diário Oficial deSantos, que – além de divulgar a progra-mação – noticiou nos dias 9 e 10 de de-

zembro a apresentação do coral dascrianças inseridas no atendimento fo-noaudiológico nos Centros de Valoriza-

ção da Criança Orla, Centro e Zona No-roeste e o Seminário Fonoaudiologiapara Todos, quando foram apresentados

os resultados dos Programas desenvol-vidos pelas fonoaudiólogas na Secreta-ria de Saúde. A TV Tribuna entrevistou

no dia 5 de dezembro as fgas. Simone

Carvalho de Oliveira e Glaucia Mazon

Cagnin, abordando os temas apresenta-dos na manhã desse dia a pais de crian-ças inseridas em creches e EMEIs do

município.

A TRIBUNA

No Dia do Fonoaudiólogo, o jor-

nal A Tribuna, de Santos, publicou naseção Ponto de Vista artigo da fga. Ma-ria Cristina Jabbur, ex-delegada do CRFa

2ª. Região em Santos. Com o título “Fo-noaudiólogo, profissional do presente”,a profissional relata, como espectadora

e protagonista, a construção da profis-são e as conquistas alcançadas, “ganhan-do a confiança da população e garantin-

do a sua participação em equipes de saú-de pública, promovendo saúde, fazendoliteratura científica e formando novas

gerações de profissionais”.

JORNAL DA TARDE

As características da gagueira foi

o tema abordado pela fonoaudiólogaIgnês Maia Ribeiro em reportagem pu-blicada pelo Jornal da Tarde, de São Pau-

lo, em 17 de dezembro. Em outra repor-tagem, com o título “A gagueira que nãotem graça”, a fonoaudióloga abordou os

preconceitos ainda existentes, que tor-nam a pessoa que gagueja motivo de cha-cota, quando existe possibilidade de re-

missão para todos os casos.

SAIU NA IMPRENSA

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 3

Conselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de Fonoaudiologiado Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Região

7º Colegiado7º Colegiado7º Colegiado7º Colegiado7º Colegiado

PresidentePresidentePresidentePresidentePresidenteSílvia Tavares de Oliveira

Vice-PresldenteVice-PresldenteVice-PresldenteVice-PresldenteVice-PresldenteAnamy CecÍlia César Vizeu

Diretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaSandra Maria Vieira Tristão de Almeida

Diretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraAna Léia Safro Berenstein

ConselheirosConselheirosConselheirosConselheirosConselheiros• Ana Léia Safro Berenstein • Anamy Cecília César Vizeu •Andrea Wander Bonamigo • Claudia Aparecida Ragusa •Cristina Lemos Barbosa Furia • Diva Esteves • Dulcirene SouzaReggi • Fernando Caggiano Júnior • Lica Arakawa Sugueno •Luciana Pereira dos Santos • Márcia Regina da Silva • MariaCecília Greco • Mônica Petit Madrid • Roberta Alvarenga Reis •Sandra Maria Rodrigues Pereira de Oliveira • Sandra MariaVieira Tristão de Almeida • Silvia Regina Pierotti • Silvia Tavaresde Oliveira • Thelma Regina da Silva Costa • Yara AparecidaBohlsen •

Rua Dona Germaine Burchard, 331CEP 05002-061 - São PauloFone/Fax: (011) 3873-3788

Site: www.fonosp.org.br

Delegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaRua Mato Grosso, 380 – cj. 01

CEP 11055-010 - SantosFone: (13) 3221-4647 - Fax (13) 3224-4908E-mail: [email protected]

Delegada: Isabel Gonçalves

Delegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaRua Bahia, 165 - 4o. andar, sala 43

CEP 17501-080 MaríliaFone/fax: (14) 3413-6417

E-mail: [email protected]: Fabiana Martins

Delegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 1001 - cj. 1303

CEP 14015-130 - Ribeirão PretoFone: (16) 632-2555 / Fax: (16) 3941-4220E-mail. [email protected]

Delegada: Ana Camilla Bianchi Pizarro

Departamentos:Departamentos:Departamentos:Departamentos:Departamentos:Geral: [email protected]/perfil: [email protected] Pessoal: [email protected]: [email protected]: [email protected]ção: [email protected]ídico: [email protected]/Tesouraria: [email protected]: [email protected]ão: [email protected]

Comissões:Comissões:Comissões:Comissões:Comissões:Divulgação: [email protected]ção: [email protected]Ética: [email protected]ção e Normas: legislaçã[email protected]ção: [email protected]: [email protected]úde: [email protected]ênios Médicos: convê[email protected] de Contas: [email protected]

REVISTA DAREVISTA DAREVISTA DAREVISTA DAREVISTA DA

N° 65 – JANEIRO/FEVEREIRO 2006

ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048

Tiragem: 12.200 exemplares

Comissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoMárcia Regina da Silva - PresidenteDiva EstevesRoberta Alvarenga ReisCristina Lemos Barbosa FuriaLuciana Pereira dos SantosSandra Maria Rodrigues P. de Oliveira

Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Elisiario Emanuel do CoutoMTb 8.226

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As opiniões emitidas em textos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus autores. O conteúdo desta ediçãopoderá ser reproduzido, desde que mencionada a fonte, excetoartigos,fotos ou ilustrações com identificação de autoria, quenecessitam de autorização dos detentores desses direitos.

Silvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraPresidente do CRFa 2a Região

EDITORIAL

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No último dia 9 de dezembro, comemoramos 24 anos de regulamentação da

profissão de Fonoaudiólogo. Pouco tempo, quando comparado a outras profis-

sões. E, em tão pouco tempo, quantos avanços e conquistas a Fonoaudiologia

obteve! Quantos novos mercados de trabalho se abriram, e quanto somos

respeitados hoje por outros profissionais e pela comunidade! Com certeza, para

que a Fonoaudiologia chegasse ao patamar em que se encontra hoje, contou com

a colaboração dos fonoaudiólogos, que utilizaram o seu conhecimento adquirido

e a sua competência para projetar a nossa profissão pelo país afora, e fora dele

também. Na solenidade realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo, no dia

8 de dezembro, o Conselho premiou, pelo segundo ano consecutivo, um profis-

sional de destaque, que simboliza todos aqueles que tanto fazem em prol da

nossa profissão. Este ano, a grande homenageada, eleita pelos colegas, foi a fga.

dra. Irene Marchesan, por toda uma vida dedicada ao engrandecimento da

Fonoaudiologia.

Muitos fonoaudiólogos participaram das atividades promovidas pelo

Conselho e por outras Instituições no Brasil inteiro, por ocasião do Dia do

Fonoaudiólogo. Ficamos felizes de perceber que, a cada ano que passa, mais

fonoaudiólogos vêm comemorar conosco. O ano que vem estaremos comemoran-

do novamente, e a data deve estar anotada na nossa agenda desde já, para que

nenhum outro compromisso seja mais importante que a comemoração deste dia.

Volto a agradecer a parceria que o Conselho tem recebido das nossas

entidades de classe: Conselho Federal de Fonoaudiologia, Sociedade Brasileira de

Fonoaudiologia, ABA, Sindicatos e Associações. É através desta parceria que

podemos ser cada vez mais fortes.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que estiveram junto

conosco no ano de 2005, auxiliando de qualquer forma. Neste ano, obtivemos

muitos ganhos para a Fonoaudiologia, que todos têm acompanhado através da

nossa Revista. Esperamos contar com todos novamente no próximo ano. O ano

de 2006 é um ano de eleições para o Conselho, e desde já, o fonoaudiólogo deve

se organizar para fazer parte desta Instituição tão importante para a Fonoaudio-

logia. É muito gratificante e motivador trabalhar por objetivos nos quais

acreditamos.

Desejo um ótimo ano para todos, repleto de acontecimentos que nos

tornem melhores como profissionais e, principal-

mente, como seres humanos. Estamos em um

momento no qual as relações humanas estão

sendo altamente valorizadas. Portanto, vamos ao

encontro deste princípio humanitário, valorizan-

do e respeitando o nosso semelhante. Com

certeza, desta forma nós e a nossa profissão

seremos ainda mais valorizados.

Feliz 2006!

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4 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

A fonoaudióloga Irene Marche-

san foi a escolhida pelos profissionais

fonoaudiólogos, em votação realizada

pela Internet, como “Destaque da

Fonoaudiologia 2005”. A revelação do

resultado foi o ponto alto das come-

morações do Dia do Fonoaudiólogo,

realizado em São Paulo, no auditório

da Assembléia Legislativa do Estado,

na noite de 8 de dezembro. Além da

fga. Irene Marchesan também foram

homenageadas as fonoaudiólogas

Maria Teresa Pereira Cavalheiro e

Léslie Piccolotto Ferreira, que na

votação obtiveram o segundo e o

terceiro lugar, respectivamente.

O objetivo deste prêmio, criado

pelo Conselho Regional de Fonoaudio-

logia 2ª Região em 2004, é o de

valorizar profissionais que desenvolve-

ram ações marcantes na divulgação da

profissão; que criaram, estimularam

ou participaram de ações sociais em

benefício da população; que estiveram

envolvidos em atuações políticas no

reconhecimento da Fonoaudiologia ou

ainda que participaram de atividades

Premiação aos Dmarca Dia do Fonoa

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pioneiras relevantes ou têm desempe-

nhado papel importante na história da

Fonoaudiologia.

Dez nomes participaram da

votação . Além de Irene Marchesan,

Maria Teresa Cavalheiro e Léslie

Piccolotto Ferreira também estiveram

entre os profissionais destacados na

etapa final as fonoaudiólogas Célia

Maria Giachetti, Fernanda Papaterra

Limongi, Heliana Campanatti, Ieda

Russo, Márcia Tiveron de Souza,

Maria Martha Brant da S. Carvalho e

Teresa Momensohn dos Santos.

Destaques do Anooaudiólogo em 2005

A mesa que dirigiu o evento comemo-

rativo dos 24 anos de regulamentação

da profissão foi composta pela

deputada Maria Lúcia Prandi; pela

presidente da Sociedade Brasileira de

Fonoaudiologia, fga. Débora Maria

Befi-Lopes; pela vice-presidente do

Sindicato dos Fonoaudiólogos de São

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Paulo, fga. Mônica Sasso; pela presi-

dente do Sindicato dos Fonoaudiólo-

gos da Baixada Santista, Litoral Sul e

Vale do Ribeira, fga. Sandra Murat;

pela presidente da Academia Brasileira

de Audiologia, fga. Elaine Schochat e,

representando o CFFa, pela fga. Mara

Behlau. Também compôs a mesa José

Waldir Gregio, representante da

Secretaria de Educação do município

de São Paulo. A mestre de cerimônias

foi a fga. Sandra Oliveira.

“Temos que ter paixão pela

Fonoaudiologia. Precisamos estar

apaixonados pelo que fazemos”. Com

este apelo em seu pronunciamento, a

presidente do CRFa 2ª. Região, fga.

Silva Tavares de Oliveira, agradeceu a

presença de mais de 150 fonoaudiólo-

A comemoração do Dia do Fonoaudiólogo, realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo em 8 de outubro, foi viabilizada com oapoio da deputada Maria Lúcia Prandi e de empresas que acreditam na Fonoaudiologia. O CRFa 2ª. Região expressa

seu agradecimento a estas empresas que patrocinaram oficialmente o evento. São elas:

Apoio ao Dia do Fonoaudiólogo

particularmente com a abertura de

novos campos de atuação. Na ocasião

agradeceu o envolvimento de inúme-

ros parceiros nessas conquistas. “Não

apenas estes que comigo dividem a

mesa nesta comemoração, que certa-

mente foram essenciais para este

avanço, mas também todos os fonoau-

diólogos que, anonimamente, desbra-

vam novos caminhos em busca da

união e da valorização que todos dese-

jam para a profissão. Vamos continuar

motivados para que a nossa profissão

cresça cada vez mais e este encontro

seja o ponto inicial dessa motivação”.

A deputada estadual Maria Lúcia

Prandi, que há longo tempo vem se

envolvendo com as questões da

profissão e foi uma das artífices para

que a comemoração novamente

ocorresse no local mais tradicional de

São Paulo – a Assembléia Legislativa -

parabenizou os profissionais, desta-

cando o trabalho que vem sendo

realizado pelo CRFa 2a. Região,

“consolidando com luta, estudo e,

acima de tudo, com participação, esta

profissão tão expressiva”.

Bonés e pins comemorativos

foram distribuídos aos fonoaudiólogos

presentes à cerimônia e livros sobre

Fonoaudiologia foram sorteados.

Painéis, cartazes e mensa-gens. Na capital paulista, além das

comemorações do Dia do Fonoaudió-

logo na Assembléia Legislativa, foram

O Conselho Regional de Fonoaudiologia também agradece o apoio recebido das editoras PRO-FONO e PULSO EDITORIALpela doação de livros, sorteados entre os presentes à comemoração de 2005.

gos ao ato comemorativo e destacou

ter sido 2005 um ano de grandes

conquistas para a Fonoaudiologia,

Deputada Maria Lúcia Prandi

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Impossibilitado de comparecer à solenidade comemorativa

do Dia do Fonoaudiólogo na capital paulista, o governador do

Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, encaminhou correspon-

dência à presidente do CRFa 2ª. Região, em que agradeceu o

convite e transmitiu os cumprimentos, extensivos aos demais

fonoaudiólogos de nosso Estado. Aproveitou a ocasião para

felicitar os profissionais de destaque de 2005 e para cumpri-

mentar as autoridades presentes, expressando votos de uma

noite agradável a todos e de sucesso crescente em 2006.

A Cãmara Municipal de São Paulo aprovou requerimento

em 22 de novembro, por iniciativa do vereador Wadih Mutran e

outros, em que consignou nos anais daquela casa voto de júbilo e

congratulações com o Conselho Regional de Fonoaudiologia 2ª.

Região, pela passagem do Dia do Fonoaudiólogo.

Cumprimentos pelo Dia do Fonoaudiólogo

contratadas inserções em painéis

eletrônicos localizados na av. Rubem

Berta, Bandeirantes, Paulista e

Consolação, alertando a população

para o papel do fonoaudiólogo nas

questões da comunicação. Foram cerca

de 400 inserções durante todo o dia,

repetidas a cada três minutos. Cem

cartazes foram também afixados nos

terminais de ônibus de toda a capital e

mensagens colocadas nos extratos

bancários do Banco do Brasil e da

Caixa Econômica Federal.

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A presidente do CRFa 2a. Região, fga. Silvia Tavares de Oliveira, destacou as conquistas obtidas em 2005

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8 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Fga. Irene Marchesan é DestaF

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 9

taque da Fonoaudiologia 2005“Instituído em 2004, o prêmio

‘Destaque da Fonoaudiologia’ tem o

objetivo de homenagear os fonoaudió-

logos que criaram, desenvolveram,

participaram ou estimularam ações

marcantes em benefício da população,

em atuações políticas no reconheci-

mento da Fonoaudiologia ou em

atividades pioneiras e relevantes da

história da Fonoaudiologia. Uma

profissional preencheu todos esses

requisitos: Irene Marchesan”.

Os aplausos demorados e

entusiasmados da platéia que a

homenageou em pé, corroboraram a

apresentação da fga. Sandra Oliveira,

mestre de cerimônias das comemora-

ções do Dia do Fonoaudiólogo em São

Paulo. A fga. Thelma Costa foi incum-

bida de apresentar, com a utilização de

fotos garimpadas discretamente nos

arquivos da homenageada, o perfil de

Irene Marchesan.

No total foram 10 as indicações.

Além da vencedora do ano, as fgas.

Maria Teresa Pereira Cavalheiro e

Léslie Piccolotto Ferreira, que na

votação obtiveram o segundo e o

terceiro lugar, respectivamente foram

também destacadas nas homenagens.

O processo de escolha partiu dos

próprios profissionais. Foram inseri-

dos no site do CRFa 2ª. Região todos

os nomes indicados, para que cada

fonoaudiólogo pudesse se manifestar

sobre as indicações, em um processo

de votação única, controlada pelos

números de identificação (IP) dos

computadores utilizados, com a

eliminação de duplicidades.

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10 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Formada pelaPUC-SP, com pós-graduação nos Estados Unidos,ministra cursos sobre afasia e gagueira e é umas dasfundadoras e diretora da ONG Ser em Cena, quedesenvolve trabalho voltado para a reintegração deafásicos e parkinsonianos através da arte.

Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Mestre em Lingüísticapela USP, é sócia da Pró-Fono e diretora do Núcleo deComunicação Científica da Fonoaudiologia Brasileira(NCCFBe) do Núcleo de Comunicação Científica deCirurgia da Universidade Federal de São Paulo

Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Com doutorado emestrado em Distúrbios da Comunicação Humana pelaUNIFESP, implantou o primeiro serviço sistemático deFonogenética no Brasil, no Hospital de Reabilitação deAnomalias Craniofaciais-HRAC-USP, em Bauru (SP),onde atualmente é pesquisadora associada.

IreneMarchesanFormada pela PUC-SP em 1977,

quando a profissão ainda não era

reconhecida, a história de vida profis-

sional de Irene Marchesan se confunde

com a história da profissão: participou

ativamente da ABF - Associação

Brasileira de Fonoaudiologia (fez parte

de sua diretoria durante seis anos),

assim como da atual Sociedade Brasilei-

ra de Fonoaudiologia – SBFa, por outros

seis anos. Foi presidente do Conselho

Regional 2ª. Região (em sua gestão foi

criada a Casa do Fonoaudiólogo) e

atualmente é presidente do Comitê de

Motricidade Oral da SBFa e fundadora e

vice-presidente da ALDE – Academia

Latino Americana de Disfunções

Estomatognáticas.

Irene defendeu seu mestrado

na PUC de São Paulo em 1989 e, nove

Destaque da Fonoaudiologia 2005: as participantes

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Ieda Russo. Ieda Russo. Ieda Russo. Ieda Russo. Ieda Russo. Doutora em Distúrbios daComunicação Humana pela UNIFESP/EPM, é docentedo Departamento de Clínica Fonoaudiológica e doPrograma de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiolo-gia da PUC-SP, diretora e professora do Centro deEstudos dos Distúrbios da Audição – CEDIAU erepresentante no Brasil de importantes associações daárea da Audiologia.....

Márcia TMárcia TMárcia TMárcia TMárcia Tiveron de Souza iveron de Souza iveron de Souza iveron de Souza iveron de Souza (ausente). . . . . Doutoraem Saúde Ambiental pela USP e mestre em Distúrbiosda Comunicação pela PUC, atua há 15 anos, comofonoaudióloga do CEREST - Centro de Referência emSaúde do Trabalhador, da Secretaria de Estado daSaúde de São Paulo.

Maria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. Carvalho. valho. valho. valho. valho. Fundadorae Vice Presidente da Associação X Frágil do Brasil, épresidente da Aliança Brasileira de Genética erepresentante da Genetic Alliance para Américado Sul.....

TTTTTeresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. Com douto-rado em Distúrbios da Comunicação Humana pelaUNIFESP, é professora titular dos cursos de Graduação ePós Graduação em Fonoaudiologia da PUC-SP e diretorado IEAA – Instituto de Estudos Avançados da Audição.

anos depois, em 1998, seu doutorado na

Unicamp. Participou (e continua

participando) de inúmeros simpósios,

congressos, encontros e acumula

invejáveis 435 apresentações nesses

eventos, entre mesas redondas,

conferências e cursos de curta duração.

Ainda em relação às questões científicas,

outros números dão a grandeza deste

seu envolvimento: já participou de sete

grupos de pesquisa, publicou 14 artigos

científicos, 17 livros (vários deles

traduzidos para o espanhol), 26

capítulos de livros, 11 textos em jornais

e revistas e é consultora ad hoc em várias

revistas da área.

Em 1978 uniu-se a outros

profissionais para criar o CEFAC -

Centro de Especialização em Fonoaudio-

logia Clínica, embora ainda sem esse

nome. A fga. Thelma Costa lembrou, em

sua apresentação, que Irene Marchesan

caminhava por todo o Brasil para

divulgar a profissão e, nesse périplo, a

Motricidade Oral passou a ser reconhe-

cida internacionalmente. “Irene não se

conformava só com as tendências

brasileiras e levava seus discípulos para

a Universidade da Florida, para Portugal

e realizava cursos de especialização na

Venezuela (e depois no Peru), com o

intuito de que os profissionais desses

países obtivessem o tão desejado título

de graduação, como nós brasileiros”.

Irene Marchesan conquistou o

registro número um, quando foi criado

o título de especialista em Motricida-

de Oral, em 1995. É a especialidade

com o maior número de profissionais,

graças ao trabalho por ela desenvolvi-

do. Hoje são 1.032 especialistas no

país, mais da metade formada pelo

CEFAC.

Preocupada com o atendimento da

população carente, decidiu em 1999

criar a ONG Cefaquinho, que hoje conta

com a colaboração de 24 profissionais,

fixos e voluntários, além dos alunos dos

cursos de pós-graduação.

Há 28 anos Irene Marchesan

trabalha para que a Motricidade

Orofacial tenha o devido valor no

Brasil e também em outros países da

América Latina. Em congressos

apresenta sempre inovações na área e

ministra cursos para fonoaudiólogos e

ortodontistas em praticamente todo o

Brasil. A partir das aulas e de suas

publicações, mostra a sinergia entre a

Fonoaudiologia, a Ortodontia e a

Ortopedia Funcional. Um prêmio

pelos seus trabalhos e avanços na área

de MO foi concedido em 2005 pelo

IAOM – International Association of

Orofacial Myology.

“Aquariana, guerreira, à frente

de seu tempo é realmente uma

profissional de destaque por suas

ações marcantes na divulgação da

Fonoaudiologia, tanto nacional como

internacionalmente, por sua participa-

ção em ações sociais, por seu envolvi-

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12 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

mento em atividades políticas no

reconhecimento da Fonoaudiologia,

por sua participação em atividades

pioneiras”, concluiu a fga. Thelma

Costa a sua apresentação.

Irene, em seu agradecimento,

destacou a mudança que vem ocorren-

do nos últimos tempos, com as

homenagens que o Conselho Regional

de Fonoaudiologia e também a

Sociedade Brasileira de Fonoaudiolo-

gia instituíram, “valorizando o nosso

colega que faz alguma coisa pela

profissão que é de todos nós. Estamos

dando crédito e valorizando a quem se

destaca e isto é um marco para a

profissão. Com isso todos nós estamos

ganhando e muito...”.

Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005. Da esquerda para a direita, fgas. Maria Martha Brant S. Carvalho, Irene Marchesan, Léslie Piccolotto Ferreira, Ieda Russo,Maria Teresa Pereira Cavalheiro, Célia Maria Giachetti, Fernanda Papaterra Limongi e Teresa Momensohn. Também foram indicadas, mas não aparecem na foto, asfgas. Heliane Campanatti e Márcia Tiveron de Souza.

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 13

Maria TeresaPereira Cavalheiro

Apresentada pela conselheira

Roberta Alvarenga, a fga. Maria Teresa

Pereira Cavalheiro – a “Bibi”, como é

conhecida por todos os seus companhei-

ros de profissão - é mestre em Psicolo-

gia Clínica, especialista em Saúde

Pública, presidente da Comissão

Interdisciplinar de Aleitamento Mater-

no da PUC – Campinas, representante

do curso de Fonoaudiologia da PUC -

Campinas no Pólo de Educação Perma-

nente em Saúde do Leste Paulista,

gerente da UBS-Escola Jardim Ipausura-

ma (em Campinas, SP), fundadora e

presidente do Comitê de Saúde Pública

da SBFa no período 2001-2003 e

autora de vários artigos e capítulos de

livros sobre saúde pública e educação.

A fga. Roberta Alvarenga lembrou

a semeadura persistente de Maria

Teresa para a inserção da Fonoaudiolo-

gia nas políticas públicas, sempre

rebatendo críticas contrárias à inserção

dos profissionais de saúde nas escolas e

buscando novos campos de atuação,

como o atendimento nas UBS. Em sua

apresentação, destacou a atuação no

serviço público em Bragança Paulista e

em Mogi Mirim, destacando a sensibili-

zação dos gestores quanto à importância

da equipe de Fonoaudiologia.

“Como docente, Bibi é uma

profissional sempre atualizada e

disponível, que transmite com simplici-

dade os conteúdos mais complexos de

sua área de atuação, a saúde pública, e

que tem proporcionado a integração dos

fonoaudiólogos e o reconhecimento da

profissão por parte dos usuários. Ela

sempre incentivou a atuação política do

fonoaudiólogo e o empreendedorismo

na defesa da Fonoaudiologia no SUS,

com um olhar não apenas na promoção

e prevenção de saúde, mas também na

integralidade e na resolutividade, com a

quebra dos paradigmas instituídos”.

Léslie PiccolottoFerreira

Apresentada pela conselheira

Ana Léia Safro Berenstein, que fez

questão de salientar ser uma das

grandes vozes da profissão em nosso

país, a fga. Léslie Piccolotto Ferreira é

mestre em Lingüística Aplicada a

Línguas pela PUC-SP e doutora em

Distúrbios da Comunicação Humana

pela UNIFESP- EPM, coordenadora e

docente do Curso de Especialização de

Voz da COGEAE-PUC/SP e do GT-Voz

da PUC-SP. É a responsável pela

formação de graduados desde 1973

e, nesse período, formou 35 alunos

em iniciação científica e 52 mestres.

Ministra ainda aulas nos cursos de

especialização da UNIFOR- CE e do

C-PAL no Peru.

A fga. Léslie é diretora do

Comitê de Voz da SBFa, ex-presidente

da SBFa de 2002 a 2003 e do CRFa 2ª.

Região de 1989 a 1992. Ganhadora do

Prêmio Mérito Fonoaudiológico

Mauro Spinelli de 2005, entregue no

13º. Congresso Brasileiro de Fonoau-

diologia, a fga. Léslie é uma das

pioneiras nos estudo da voz. Escreveu

e organizou 16 livros sobre essa

temática, 27 capítulos e vários artigos

científicos nessa área, além de ter

promovido inúmeras ações relativas à

Fonoaudiologia junto à sociedade (a

mais recente delas, a participação na

elaboração do documento Distúrbio de

Voz Relacionado ao Trabalho).

Fga. Maria Teresa Pereira Cavalheiro

Fga. Léslie Piccolotto Ferreira (à esquerda), emcompanhia da fga. Ana Léia Safro Berenstein

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14 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Em Santos, para marcar o Dia do

Fonoaudiólogo, o seminário Fonoaudio-

logia para Todos reuniu no dia 9 de

dezembro os profissionais da região

para a apresentação dos programas

desenvolvidos pelas fonoaudiólogas da

Secretaria Municipal de Saúde de

Santos: Programa de Saúde da Comuni-

cação, Programa de Saúde Vocal do

Professor, Projeto Voz, Saúde Educação,

Centro de Referência em Saúde Auditiva

e Serfis em Ativa-Idade – Por um

Envelhecimento Saudável. Nessa mesma

ocasião foram apresentadas propostas

de atuação para o próximo ano.

Este seminário marcou o encerra-

mento da Semana do Fonoaudiólogo

organizada pelo Fórum de Fonoaudiolo-

gia da Secretaria Municipal de Saúde

com o apoio da Delegacia de Santos do

Conselho Regional de Fonoaudiologia

da 2ª. Região.

A fga. Gláucia Mazon Cagnin, do

Fórum de Fonoaudiologia, relata que o

objetivo desta programação foi o de

valorizar os equipamentos da Prefeitura

e todo o trabalho da Secretaria Munici-

pal de Saúde junto com as fonoaudiólo-

gas. Ela foi iniciada no dia 5 de dezem-

bro, com palestra para 30 pais de

crianças inseridas nas EMEIs e creches

do município. No dia seguinte foi

realizada a confraternização de Natal

nos Centros de Valorização da Criança

(Orla, Centro e Zona Noroeste) e

Triagem Vocal (20 avaliações foram

realizadas no Ambesp/Centro).

No dia 7 de dezembro foi realizada

triagem auditiva no Centro de Referên-

cia em Saúde Auditiva. Nessa ocasião,

99 pessoas foram avaliadas. Os resulta-

dos dessa avaliação apontaram altera-

ções auditivas em 62% dos pacientes

(em sua maioria na faixa etária de 61 a

80 anos), justificando mais uma vez a

importância da atuação do fonoaudiólo-

go nessas questões.

Um coral (foto acima) formado por

crianças em tratamento fonoaudiológico

(70 ouvintes e 10 com deficiência

auditiva) marcou a programação no

dia 8 . Nessa apresentação foi utilizada

a Linguagem Brasileira de Sinais

(Libras).

Em comemoração ao Dia do

Fonoaudiólogo, a delegacia de Marília

do CRFa 2ª. Região realizou, em

parceria com a Secretaria de Higiene e

Saúde, uma semana de palestras

informativas sobre a Fonoaudiologia

para funcionários das Unidades

Básicas de Saúde e Unidades de Saúde

da Família do municipio, além de

orientações gerais à população.

Outro momento importante

para a divulgação da profissão e

também em comemoração ao Dia do

Fonoaudiólogo, foi a realização de

Happy Hour Cultural, que contou com a

presença do Secretário da Saúde de

Marília, dr. Júlio Zorzeto e palestra

com a fonoaudióloga Viviane de

Castro, sobre Disfunção Velofaríngea.

Semana de atividadesSANTOS

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de palestras

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 15

RIBEIRÃO PRETODebate sobre

Empreendedorismoe Marketing emFonoaudiologiaEm comemoração ao Dia do

Fonoaudiólogo e aos 24 anos de

regulamentação da profissão, a

Delegacia de Ribeirão Preto patrocinou

palestra no dia 9 de dezembro sobre

Empreendorismo e Marketing em

Fonoaudiologia, ministrada pela fga.

Ana Carolina Carlini. A palestra foi

realizada no Centro de Convenções

Ribeirão Preto, seguida de happy-hour

no próprio local. O tema foi seleciona-

do em resposta à solicitação de

profissionais e docentes da região

atendida pela Delegacia, que abrange

231 municípios e 1200 profissionais.

Estiveram presentes 96 profis-

sionais e estudantes que, além de

comemorar e encontrar colegas,

tiveram oportunidade de refletir e

discutir sobre a inserção do profissio-

nal no mercado, as estratégias de

marketing e o posicionamento do

fonoaudiólogo como profissional

empreendedor.

O evento foi viabilizado graças ao

patrocínio das empresas Bernafon –

Aparelhos Auditivos, CAS Produtos

Médicos/Siemens, Centro Auditivo

Trivox eHotel Portucali e dos cursos de

Fonoaudiologia da Fundação Educacio-

nal de Fernandópolis, Uniara e

Unifran.

Com o mesmo tema – “Fonoaudiologia: Ciência da Comunicação Humana”

– e dois enfoques distintos – um voltado para formadores de opinião do

município de Santa Isabel e outro para agentes comunitários de Saúde – o dia do

Fonoaudiólogo foi comemorado na Secretaria Municipal de Saúde de Santa

Isabel, nas dependências da UBS I. As duas palestras foram apresentadas pela

fga. Cláudia Lima de Oliveira, no dia 9 de dezembro.

Na primeira compareceram os secretários de Educação e de Saúde do

município, o presidente do Conselho Tutelar, integrantes da Comissão Munici-

pal de Saúde, vereadores, gestores de saúde, professores e diretores da rede

municipal e estadual de ensino.

A tônica da palestra girou em torno das possibilidades de atuação do

fonoaudiólogo na Saúde Pública e sua inserção nos programas desenvolvidos no

município. Hoje a prefeitura conta com fonoaudiólogos atuando em ambulató-

rios, em Unidades Básicas de Saúde, na Educação – inclusive a Especial – e na

Saúde Mental.

A segunda palestra, direcionada para agentes comunitários de saúde, teve

o objetivo de esclarecer o papel do fonoaudiólogo nas ações de promoção e

prevenção da Saúde relacionadas aos distúrbios da comunicação. Aberta para

perguntas, muitas das dúvidas apresentadas relacionaram-se com as patologias

atendidas pela Fonoaudiologia.

No intervalo entre as duas palestras foi montado um plantão de orienta-

ção à população sobre as questões fonoaudiológicas, na entrada da Unidade

Básica de Saúde, com distribuição de material informativo fornecido pelo CRFa.

Palestras e orientaçõesmarcam Dia do Fonoaudiólogo

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16 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

O CFFa revogou a Recomendação 01/1999 que

dispõe sobre a utilização do Título de Doutor pelos

profissionais fonoaudiólogos.

Conforme a referida recomendação, o título de

Doutor só deveria ser utilizado por profissionais

que tivessem realizado Curso de Doutorado. Porém,

após ampla discussão e pesquisa realizada em

Conselhos de outras profissões, o CFFa decidiu

permitir o uso de Doutor antes do nome do Fono-

audiólogo, no uso comercial e corriqueiro relaciona-

do ao âmbito profissional.

O Doutor é um termo comumente utilizado

pelo povo brasileiro para aquele que está acima, que

sabe mais, que é instruído. Segundo Dicionário de

Língua Portuguesa Aurélio, Doutor não é só aquele

que completou o Doutorado, é também aquele se

diplomou numa universidade, é um homem muito

douto, sábio, erudito.

O uso do título de Doutor na Medicina e na

Odontologia é uma praxe comum, onde observamos

um enaltecimento da capacidade técnica-científica

do profissional perante a sociedade.

Em 1993 o Conselho de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional editou a Decisão 04/93 onde recomen-

da que seus profissionais usem o título de Doutor

por se tratar de um direito legítimo e incontestável.

Seguindo a mesma posição, com a Resolução

256/2001, o Conselho de Enfermagem autoriza o

uso de Título de Doutor pelos enfermeiros.

Podemos observar que a utilização da expres-

são Doutor não fere nenhum preceito ético, haja

vista que não caracteriza uso indevido de titulação

que o profissional não possui. O Código de Ética da

Fonoaudiologia é claro quando em seu Art. 7º. diz

que consiste infração ética: utilizar títulos acadê-

micos que não possua ou de especialidades para as

quais não esteja habilitado. Ou seja, para a utiliza-

ção do título de Professor Doutor é necessário o

Curso de Doutorado.

Portanto, está autorizado o uso da terminolo-

gia Doutor, de forma social, antes do nome do

Fonoaudiólogo!

Permitido uso de “Doutor”antes do nome do fonoaudiólogo!

COMISSÃO DE ÉTICACOMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZÇÃO

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 17

A fonoaudióloga Daniela C.S.

Pereira foi selecionada para efetuar

a adequação do espaço físico, a

escolha da equipe a ser contratada e

a sistematização do programa para

a prestação de serviços na área de

Saúde e Educação do Centro de

Equoterapia Santa Albertina, uma

ONG em implantação no Haras

Santa Albertina, no município de

Buri, na região sul do estado de

S.Paulo. De acordo com seu relato,

esta é uma ONG pioneira na área de

equoterapia no Brasil.

“Inicialmente, acreditei que

seria um centro simples - relata a

fonoaudióloga – mas, com alguns

dias de trabalho, pude verificar a

grandiosidade do projeto, que

incluirá, além do espaço da equotera-

pia, também um setting equoterápi-

co, a ‘bichoterapia’, a hortoterapia e

um espaço de esportes da natureza,

que compreende a prática de técnicas

verticais, acqua-raid e caminhada

em trilhas adaptadas para deficien-

tes”. Além de Buri, o projeto entusi-

asmou as prefeituras e APAEs de

quatro cidades vizinhas - Paranapa-

nema, Capão Bonito, Angatuba e

Campina do Monte Alegre - que

já aderiram ao programa ou estão

em processo de negociação de

parcerias.

“Estamos trabalhando muito,

com o intuito de projetar um espaço

agradável e funcional para deficien-

tes, tendo como objetivo principal o

tratamento terapêutico e peda-

gógico”.

Para a fga. Daniela sua contra-

tação reforça o potencial dos fonoau-

diólogos para criar, dirigir e implan-

tar novos projetos, em complemento

ao tratamento das patologias de voz,

fala, linguagem e audição. “Temos o

poder da comunicação, que está

presente em todos os projetos que

visem o bem estar do indivíduo e da

coletividade a qual ele pertence”.

ONG voltada à equoterapia contratafonoaudióloga para sua implantação

Seguridade aprovaequoterapia parausuários do SUS

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de

Lei 5499/05, do Senado Federal, que inclui a equoterapia entre os

serviços especializados oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O método terapêutico utiliza a equitação no tratamento de portadores

de deficiências físicas e mentais.

A relatora da matéria, deputada Maninha (PSOL-DF), argumentou

que o método possui base científica “e torná-lo disponível como

instrumento terapêutico pelo SUS é um importante avanço na busca da

reabilitação e da integração da pessoa portadora de deficiência”. O PL

5499 modifica a Lei 7853/89, que assegura direitos às pessoas portado-

ras de deficiência.

SÉTIMAREPORTAGEM

DE UMASÉRIE

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18 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Nos últimos anos, duas descobertas sobre o

mecanismo da morte celular por exposição ao ruído

mudaram a forma como as pesquisas passaram a ser

desenvolvidas.

A primeira foi a de que a perda auditiva é causada

por radicais livres que lesam a orelha interna e a segun-

da, de que as células morrem de uma forma programada

- apoptose.

O interesse em descobrir ou conhecer melhor a

forma como o ruído provoca alterações auditivas tem

sido objeto de pesquisas há muitos anos. Um dos pesqui-

sadores que mais intensamente tem se dedicado a esses

estudos é o canadense Donald Henderson, da Universida-

de de Buffalo (no estado de Nova York, Estados Unidos),

com resultados que permitem entender melhor esta

condição.

Em entrevista à Revista da Fonoaudiologia em 16 de

setembro de 2005, quando esteve no Brasil para partici-

par do I Simpósio Internacional em Saúde Ocupacional e

Fonoaudiologia realizado em São Paulo sob o patrocínio

do IEAA - Instituto de Estudos Avançados da Audição e

da Abraphset - Associação Brasileira dos Profissionais de

Higiene e Segurança do Trabalho, Henderson destacou

que “o conhecimento das lesões provocadas pelos

radicais livres e o conhecimento das apoptoses trouxe-

ram pistas muito fortes para direcionar e realizar as

pesquisas para prevenir a perda auditiva. Atualmente já

estamos em um estágio em que sabemos muito sobre

como as células morrem e sobre as condições que

levam a essa morte celular. E sabemos também como

protegê-las”.

O pesquisador Donald Hendderson reconhece que

há muito tempo se sabe que o ruído em excesso causa

perda auditiva. “Há mais de dez anos, as pesquisas

realizadas sobre a audição e perda auditiva eram foca-

lizadas, no que poderíamos chamar de trabalhos descriti-

vos: quantidade de som, quais freqüências são atingidas

e quais as características do indivíduo o tornam

suscetível”.

Pesquisador aponta novopara combater a perda

Donald Henderson desenvolve pesquisas na Universidade de B identificar mudanças temporárias do limiar auditivo para, e administrar a droga LNAC a essas pessoas,antes de sua ex observar a redução da incidência de perda a

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 19

vos caminhosda auditiva

Do ponto de vista da Biologia, Henderson salienta

que os estudos eram sempre voltados para quantas

células ciliadas eram perdidas e que tipo de lesão ocorria.

“Obviamente, o objetivo era de descrever o fenômeno, ao

invés de entendê-lo”, destaca ele.

Há muitos anos Henderson desenvolve pesquisas na

área auditiva. Há seis anos atrás, aos 67 anos de idade,

quando estava prestes a se aposentar, uma descoberta o

fez adiar esta sua pretensão, para continuar seus estu-

dos: a de que os radicais livres provocavam danos no

sistema auditivo e, no ano seguinte, que as células

morriam devido à apoptose.

“Com isso pudemos ter um quadro bem claro de que

o conhecimento que detínhamos era apenas uma condi-

ção para a perda auditiva. Foi, pessoalmente, ‘um

momento de sorte’ estar atuante no momento em que

estas descobertas ocorreram e ter a oportunidade de

desenvolver as pesquisas e produzir alguma coisa

realmente útil”.

Embora possa ser encarada como uma generalização

muito forte, Henderson não tem dúvida em assegurar

que as pessoas têm uma perda auditiva ‘moderna’, que

de Buffalo com duas propostas:a, em uma segunda etapa,a exposição ao ruído e

da auditiva.

EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 19

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20 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

pode ser atribuída, entre outras

causas, ao ruído e às drogas medica-

mentosas... “Estas descobertas

mudaram, fundamentalmente, como

encaramos a forma como o sistema

auditivo atua, como o utilizamos e

como podemos recuperá-lo”.

O pesquisador, no momento

atual, se pergunta como poderá

desenvolver técnicas que possam ser

usadas clinicamente. “No laboratório

isto não é um problema – nossos

experimentos foram conduzidos em

cobaias (não trabalhamos com

pessoas, nunca) - mas na vida real, a

prática clínica é o nosso desafio. O

problema que enfrentamos está no

fato de que necessitamos de parce-

rias para fazer estes estudos”.

Donald Henderson não é

médico mas sim psicólogo e, portan-

to, não pode receitar medicamentos,

mas algumas intervenções com

pessoas serão necessárias no futuro.

“Não estamos, ainda, no estágio de

fazer aplicação clínica regular e,

acreditamos que ainda é muito cedo

para dizer ‘isto é o que você deve

fazer’, mas cremos estar no momen-

to de selecionar situações específicas

com profissionais que participam

dos congressos científicos, para que

em ensaios experimentais bem

controlados possamos prevenir a

perda auditiva.”

Henderson hoje desenvolve as

pesquisas na Universidade de

Buffalo em conjunto com um

audiologista. “Estamos trabalhando

com duas propostas. A primeira

busca identificar ‘orelhas’ que

apresentem mudanças temporárias

de limiar. A segunda etapa, que

deverá ser iniciada no próximo

outono norte-americano é a de

administrar uma droga, denominada

LNAC, a essas pessoas identificadas

na etapa anterior, antes de sua

exposição ao ruído e observar se ela

reduz a incidência de perda auditiva.

O LNAC já provou que é uma droga

segura e por isso teremos condições

de usá-la em alguns músicos e

mineiros, expostos a níveis de ruído

extremamente elevados”.

O LNAC não é, no entanto, a

única droga que Henderson pretende

testar. Outra, desenvolvida por ele

em Buffalo é a sua favorita, mas

nunca foi testada em humanos.

“Antes será necessário apresentá-la

ao mundo científico e realizar estu-

dos profundos em animais de dife-

rentes espécies (e não apenas em

ratos, como já fizemos), para com-

provar a ausência de toxicidade. Só

depois disso é que poderemos solici-

tar autorização para ensaio em hu-

manos em um ambiente controlado”

Page 21: EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA ...

PANORAMA

Mais de 60 fonoaudiólogos do

Estado de São Paulo participaram do I

Fórum de Saúde Auditiva, promovido

pelo Conselho Regional de Fonoaudio-

logia 2ª Região na Casa do Fonoaudió-

logo, em 3 de dezembro.

O I Fórum de Saúde Auditiva

teve o objetivo de aproximar os

fonoaudiólogos envolvidos nos

serviços para a troca de experiências,

esclarecimento de dúvidas e levanta-

mento de propostas para o acompa-

nhamento e implementação da

política de Saúde Auditiva, tendo em

vista as Portarias 587 e 589, do

Ministério da Saúde.

A caracterização destes serviços,

sua integração à rede de assistência, as

ações educativas efetuadas ou possí-

veis de realização e o processo de

seleção de AASI foram alguns dos

tópicos abordados neste primeiro

fórum, ao lado de discussões sobre a

execução da terapia fonoaudiológica.

Três mesas compuseram o

Fórum. A primeira, coordenada pela

fga. Thelma Costa, abordou as

“Políticas Públicas de Saúde Auditiva -

Controle e Regulação” e contou com a

participação das fgas. Érika Pisanes-

chi, do Ministério da Saúde e Mirna

Reni Marchioni Tedesco, da Secretaria

Municipal de Saúde de São Paulo.

A segunda mesa, “Experiências

dos Serviços do Estado de São Paulo”,

foi coordenada pela fga. Cláudia

Aparecida Ragusa e contou com o

envolvimento das fgas. Débora

Ferrari, do “Centrinho” de Bauru e

Fernanda Pedroso Gonçalves, do

CEMA (São Paulo).

A última mesa - “Políticas

Públicas de Saúde Auditiva - A

Importância do Controle Social” foi

coordenada pela fga. Sandra Maria

Vieira Tristão de Almeida, com a

participação da fga. Angelina Maria de

Oliveira, da Câmara Técnica do

Ministério da Saúde; de Paulo Vieira,

do Conselho Municipal da Pessoa

Deficiente, e das fgas. Cláudia Silva

Pagotto Cassavia, do Conselho

Municipal de Saúde de São Paulo (SP),

I Fórum de Saúde Auditivatroca experiências e discute propostas

Sandra Maria Freitas Murat Paiva dos

Santos, do Sindicato dos Fonoaudiólo-

gos da Baixada Santista (SP) e Renata

Megale, do Conselho Regional de

Fonoaudiologia 2a Região.

Além de atualizar informações

entre os presentes, o evento também

possibilitou a reflexão do papel de

cada um no controle e acompanha-

mento da Política Nacional de Saúde

Auditiva. No final do encontro, foi

sugerido que novo fórum seja realiza-

do em 2006.

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CRFa 2a. REGIÃO

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22 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Com o tema “Trabalhar sim, adoecer não” aconteceu, nos dias 29 e 30 de

setembro e 1o de outubro de 2005, na sede da APCD – Santana, a 3a Confe-

rência Municipal de Saúde do Trabalhador, cujas propostas e discussões

foram divididas em três eixos temáticos, a saber:

I - Integralidade no SUS, Intersetorialidade e Transversalidade;

II - Como incorporar a saúde dos trabalhadores nas políticas de desen-

volvimento sustentável no país?;

III - Como efetivar e ampliar o controle social em saúde dos trabalhado-

res?

Este debate visou consolidar a política de saúde do trabalhador para o

município de São Paulo, bem como contribuir para as propostas da Política

Nacional na Saúde do Trabalhador.

A Conferência foi convocada por três Ministérios: da Saúde, do Trabalho

e Emprego e da Previdência Social, visando garantir a integralidade das ações

do Estado que, no momento, encontram-se diluídas nestes três ministérios

do governo.

O Conselho Regional de Fonoaudiologia 2a Região, membro integrante

do Fórum dos Conselhos de Fiscalização da Área da Saúde, participou da

conferência, tendo como representantes as fonoaudiólogas Cibele Siqueira e

Claudia Pagotto Cassavia, que contribuíram para a construção do texto

coletivo do município de São Paulo.

As representantes do CRFa. 2a Região destacaram a aprovação das

seguintes propostas pontuais:

■ inclusão do distúrbio da voz relacionado ao trabalho, no rol de

doenças relacionadas ao trabalho, junto ao INSS;

■ inclusão de outros profissionais de saúde na Comissão de Perícia da

Previdência Social, para avaliar recursos negados de nexos causais relaciona-

dos ao trabalho;

■ inclusão de reabilitação biopsicossocial, realizadas por equipes

multidisciplinares, nos centros de referência em saúde do trabalhador;

■ realização, pelo Ministério da Previdência Social, de concurso público

para profissionais de saúde peritos da Previdência Social.

Nos dias 14, 15 e 16 de outubro, as representantes do CRFa. 2a Região

também estiveram presentes na etapa estadual da III Conferência de Saúde

do Trabalhador, ocasião em que foram consolidadas, em nível estadual, as

propostas apresentadas anteriormente.

Trabalhar sim,adoecer não

Palestra enfatizapapel do

fonoaudiólogo naSaúde Pública

O CRFa. 2a Região foi convi-

dado a participar de mesa redonda

promovida pela Universidade Me-

todista de São Paulo (Rudge Ra-

mos, SP), em 13 de setembro de

2005, para um público formado

por alunos dos cursos de Fonoau-

diologia e de Psicologia da institui-

ção. Nessa mesa redonda, o CRFa.

foi representado pela fonoaudió-

loga Sandra Oliveira.

Em companhia da professo-

ra Cecília Bonini, da PUC-SP, as

duas profissionais abordaram as

questões relacionadas à integrali-

dade na Saúde. Enquanto a profa.

Cecília Bonini abordou a história

da Saúde Pública e a necessidade da

inclusão de fonoaudiólogos e psi-

cólogos no Programa de Saúde da

Família (PSF), a fga. Sandra Olivei-

ra dirigiu seu enfoque para as ações

políticas que o CRFa tem desenvol-

vido em prol da Saúde Pública, des-

tacando o Programa de Saúde Au-

ditiva, o Projeto de Lei sobre o Ato

Médico, o papel das Organizações

Sociais e o envolvimento nas deci-

sões relacionadas à saúde do tra-

balhador. Em sua apresentação, a

representante do CRFa. mostrou a

mudança do perfil do profissional,

que, além de reabilitar, também

promove a saúde e previne altera-

ções, lembrando a necessidade des-

se profissional manter-se sempre

atualizado.

PANORAMA

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 23

O Conselho Regional de

FonoaudiologAia 2ª. Região

participou de reunião realizada

pelo Fórum Cristão de Ação Social

em 17 de outubro, na Câmara

Municipal de São Paulo, quando foi

apresentado pelo Secretário

Municipal de Assistência e Desen-

volvimento Social de São Paulo, dr.

Floriano Pesaro, um relato das

políticas públicas que estão sendo

implementadas para o município

de São Paulo.

O objetivo do encontro foi

promover a articulação entre o

setor público e entidades filantró-

picas da sociedade civil, ligadas às

igrejas, que realizam atividades de

assistência social. Em sua apresen-

tação, o secretário de Assistência e

Desenvolvimento Social mencio-

nou aspectos ligados à proteção

social especial (que compreende

ações direcionadas às pessoas em

situação de risco: crianças, idosos,

moradores de rua) e proteção

social básica.

Para a implementação das

ações a Prefeitura da capital

paulista adotou dois programas:

São Paulo Protege, direcionado aos

albergues, abrigos especiais e

moradias provisórias e Ação

Família, com o objetivo de fortale-

cer o convívio social no local de

moradia.

Políticas públicas para o município de São Paulo

Durante o ano de 2005, a Delega-

cia de Ribeirão Preto do CRFa 2ª. Região

participou ativamente em dezenas de

eventos na região. A seguir, um resumo

desse envolvimento dos representantes

do Conselho Regional de Fonoaudiolo-

gia naquela região.

21 de janeiro - Solenidade de

colação de grau dos formandos do curso

de Fonoaudiologia da Unifran –

Universidade de Franca. Na ocasião, a

subdelegada Marília Montoro C. dos

Santos fez a entrega dos documentos

profissionais aos formandos.

15 de março - Palestra da subdele-

gada Marília Montoro C. dos Santos

sobre Ética Profissional aos alunos do 1º

ano do Curso de Fonoaudiologia da

FMRP-USP

29 de junho - Participação em

reunião do Conselho Municipal de

Saúde com o prefeito Welson Gasparini,

de Ribeirão Preto, para demonstrar

apoio à Prefeitura e Secretaria da Saúde

pelos projetos de modificações do

sistema.

12 de agosto - Palestra da delegada

Ana Camilla Bianchi Pizarro aos

funcionários da Fundação Educandário

Cel. Quito Junqueira - Colégio Camillo

de Mattos sobre Higiene Vocal”.

12 de setembro - Participação em

reunião com os Conselhos de Classe de

nível superior para discussão de

assuntos a serem levados na reunião do

Conselho Municipal de Saúde.

15 de setembro - Participação da

delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro

em reunião mensal do Conselho

Municipal de Saúde

27 de outubro - Palestras da

delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro e

subdelegada Marília Montoro C. dos

Santos aos formandos do Curso de

Fonoaudiologia da Unorp – Universida-

de do Norte Paulista (São José do Rio

Preto), Fundação Educacional de

Votuporanga e Fundação Educacional de

Fernandópolis

22 de novembro - Palestras da

delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro

aos formandos do Curso de Fonoaudio-

logia da Unaerp – Universidade de

Ribeirão Preto

25 de novembro - Palestras da

delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro

aos formandos do Curso de Fonoaudio-

logia da Uniara – Centro Universitário

de Araraquara

Ainda em novembro estavam

previstas participações em reuniões do

Conselho Regional de Serviço Social e

Conselho Municipal de Saúde da

Prefeitura de Ribeirão Preto.

DELEGACIA DE RIBEIRÃO PRETOPresença ativa em eventos

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CRFa 2a. REGIÃO

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24 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Fonoaudiólogos participaram, ao

lado de dentistas, médicos, psicólogos

e professores de evento idealizado pela

subprefeitura de Vila Prudente, na

zona leste de São Paulo, em comemo-

ração aos 115 anos do bairro. A

comemoração ocorreu no dia 15 de

outubro, no Shopping Central Plaza, e

teve como objetivo oferecer à popula-

ção serviços de utilidade pública,

Fonoaudiólogos participam da comemoraçãodos 115 anos do bairro de Vila Prudente

como, por exemplo, o teste de diabe-

tes, ao lado de palestras sobre temas

referentes à saúde, entre outras ativi-

dades ligadas a informação e lazer.

No estande da Fonoaudiolo-

gia, coordenado pelas fonoaudiólogas

Daniela Ferreira Damaso e Isis

Ferreira Bressan , foram realizadas

orientações, avaliações fonoaudiológi-

cas e distribuição de folhetos informa-

tivos cedidos pelo Conselho Regional

de Fonoaudiologia 2ª Região. De

acordo com o relato das fonoaudiólo-

gas, as pessoas que apresentaram

alguma alteração foram encaminhadas

para avaliação mais completa em

instituições de ensino (clínica-escola),

hospitais públicos ou entidades que

não cobram pelo atendimento ou o

fazem por um valor simbólico.

No espírito natalino, a ONG Vez

da Voz, presidida pela fga. Cláudia

Cotes, levou ao Shopping Boa Vista, na

zona sul da capital paulista, no dia 10

de dezembro, um Papai Noel surdo e

negro (representado pelo ator surdo

Sandro Pereira) para brincar com as

crianças e adultos durante o último

evento de inclusão social realizado

pela entidade em S.Paulo em 2005.

Voluntários da ONG Vez da Voz e

de instituições como a Fundação

Dorina Nowill para Cegos, Feneis

(Federação Nacional de Educação e

Integração dos Surdos), Associação

Guainumbi, EMEI Anne Sulivan,

Espaço Livre, Fundação Educar, Apae

Limeira, Humaniza e PUC/SP partici-

param do evento, que recebeu o apoio

do CRFa 2ª. Região e também da

subprefeitura de Santo Amaro.

A Secretaria Especial da Pessoa

com Deficiência e Mobilidade Reduzi-

da da prefeitura de São Paulo, Mara

Gabrilli, prestigiou o evento e o Jornal

da Record, da TV Record, deu notícia

do evento em seu programa noturno.

Surpresas natalinasno Shopping Boa Vista

CartasFiquei muito contente em

encontrar uma matéria sobre ONGsexatamente quando fui contratada poruma. O NAS (Núcleo de Ação Social) éuma instituição associada à FEAC(Federação das Entidades Assistenciaisde Campinas) e sua proposta é atender efortalecer as famílias carentes da regiãoem que se localiza.Apesar das dificulda-des em arrecadar verbas, faz questão demanter uma fonoaudióloga no quadro daentidade.

O maior enfoque da Fonoaudiolo-gia, desde o início da instituição, temsido para as oficinas de aprendizagem.No entanto, muitos outros projetos estãosendo criados. Parabéns e obrigada poressa reportagem que nos trouxe novasperspectivas e otimismo.

Fga. Rita de Cássia Dias AlvesCampinas (SP)

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 25

A cidade de Campinas abrigará,

de 2 a 4 de fevereiro de 2006, a 2a

Oficina Regional de Sensibilização

de Docentes e Discentes de Fonoau-

diologia para o Sistema Único de

Saúde (SUS). No total, estão previs-

tas quatro oficinas regionais. A

primeira foi realizada em Recife

(PE), de 24 a 26 de novembro de

2005 e outras se sucederão em

Goiânia (GO), de 16 a 18 de março

de 2006 e Itajaí (SC), de 13 a 15 de

abril de 2006. As datas para estas

outras oficinas aguardam confirma-

ção definitiva.

A Oficina Nacional, que encer-

rará o ciclo, está prevista para a

cidade de São Paulo (SP), nos dias 19

e 20 de maio de 2006.

Como o estado de São Paulo

concentra o maior número de

universidades, os organizadores

decidiram realizar um evento

específico para a região, com o apoio

do CRFa 2a Região. Quem o coordena

é a fga. Maria Teresa Pereira Cava-

lheiro, da PUC-Campinas. Os

critérios para inscrição, vagas e

demais detalhes encontram-se no

site da SBFa (www.sbfa.org.br).

Estas oficinas foram uma

conquista da Sociedade Brasileira de

Fonoaudiologia, através do fgo.

Fábio Lessa, que desenvolveu o

projeto e recebeu a aprovação do

Ministério da Saúde e recursos

financeiros da OPAS - Organização

Pan-Americana de Saúde.

O fgo. Fábio Lessa expõe o

objetivo das oficinas: “sensibilizar

discentes e docentes da Fonoaudiolo-

gia, visando estimular competências

dos que atuam na graduação, para

refletir, articular e argumentar

sobre a integralidade na atenção à

saúde da população, na perspectiva

da formação profissional em nível

de graduação”.

Os ativadores de processos

serão selecionados pelos coordena-

dores regionais, respeitando critéri-

os técnicos em relação ao perfil

profissional (ser fonoaudiólogo e

professor de Fonoaudiologia ou

trabalhador do SUS com experiência

em condução de processos de

dinâmicas de grupo).

Oficina em Campinas discutirá SUSSENSIBILIZAÇÃO DE DOCENTES E DISCENTES

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26 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006

Como resultado do planejamento

coordenado pela fga. Cláudia Lima

Oliveira, dois projetos de ações preventi-

vas em Saúde – um deles voltado para

gestantes e outro na área de puericultura

– estão sendo implantados, desde agosto

de 2005, no âmbito da Secretaria de

Saúde do município de Santa Isabel, no

Vale do Paraíba paulista, com grande

receptividade por parte da população

atendida.

Estes projetos ocorrem através da

atuação do Ambulatório de Fonoaudiolo-

gia da Unidade Básica de Saúde I

“Prefeito Ilário Dassiê” e se materializa

através de um ciclo de 25 palestras, que

se estendeu até o mês de dezembro.

“Inicialmente contávamos com a adesão

apenas de palestrantes fonoaudiólogos e

da área de Enfermagem. Com o passar

do tempo e com os resultados alcança-

dos, sensibilizamos outros profissionais

e hoje contamos com o envolvimento de

assistentes sociais, nutricionistas e

fisioterapeutas”, relata Cláudia. “Este

tipo de atuação preventiva não estava

ocorrendo no município e a participação

intensa da Fonoaudiologia veio reforçar

a importância do nosso trabalho para a

comunidade”.

Efeito multiplicador. Fonoau-

dióloga radicada na cidade de Santa

Isabel (SP), atuando há cerca de 10 anos

em Saúde Pública e há três anos na UBS,

Cláudia deseja – ao divulgar o trabalho

que é realizado no município – que estas

ações se multipliquem em outros locais e

mostrem este campo de atuação em que

o fonoaudiólogo tem muito a contribuir.

“Vejo o respeito e a confiança que a

população deposita na Fonoaudiologia,

em grande parte conquistados através

destes projetos”.

Para a fonoaudióloga, “devido à

imensa demanda terapêutica dos

serviços públicos, aliado a necessidade

de se implantar (e gerir) propostas

preventivas, o fonoaudiólogo se sente

acuado na tentativa de evitar filas de

espera que demorem demais ou atuações

que envolvam maior complexidade, e

portanto, mais tempo terapêutico, o que

não é viável em serviço público”

Ciente dessa dificuldade, Cláudia

procurou se orientar na pouquíssima

literatura que encontrou para implan-

tar grupos terapêuticos. “Estes grupos

foram criados após levantar a deman-

da atendida (deveria ser uma manifes-

tação primária, e ter uma grande

ocorrência na população). Assim,

determinei os grupos: linguagem

infantil, linguagem adulto, sistema

sensório-motor infantil e adulto,

alterações fonéticas/fonológicas

infantil e adulto, e fluência infantil”.

“Estes grupos têm demonstrado

grande evolução, pois ao se tratar a

comunicação, nada melhor que o grupo,

em que a comunicação entre os indivídu-

os é muito rica”, destaca a

fonoaudióloga. ”Além disso, as altas

estão sendo mais rápidas, e os pacientes

não aguardam em fila de espera, o que

tem trazido satisfação dos clientes”

Apenas em alguns casos o atendimento

continua sendo realizado individual-

mente, como pacientes afásicos, ou

bebês com alterações.

Ações preventivas em Santa Isabelsão coordenadas por fonoaudióloga

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EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 27

ONG Vez da Voz é premiadapor ações de voluntariado

A ONG Vez da Voz recebeu o diploma Mérito Herbert de Souza - Betinho em

solenidade realizada no dia 6 de dezembro na Câmara Municipal de Campinas (SP).

A titulação, entregue pelo presidente da Câmara, vereador Dario Saadi, foi concedida

em reconhecimento ao trabalho prestado ao município na área do voluntariado.

O Diploma de Mérito Herbert de Souza – Betinho é outorgado às pessoas e

entidades que tenham se destacado de forma exemplar no trabalho voluntário, no

município de Campinas e fora dele. “A pessoa do voluntário merece uma homena-

gem, uma honraria que estimule a cada dia este trabalho tão digno e desprovido de

interesse material”, afirmou a carta que acompanhou o diploma, escrita pela

vereadora Delegada Teresinha. O CRFa 2ª Região congratula-se com a fga. Cláudia

Cotes por esta justa homenagem.

CEV participa de case empresarialpremiado pela ADVB

Um case empresarial, envolvendo a atuação fonoaudiológica foi um dos

vencedores em 2005 do 13º Top de Recursos Humanos da ADVB – Associação dos

Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil, que selecionou 12 projetos entre 89

inscritos.

O prêmio foi conquistado pela Alphaville Urbanismo com o case “AlphaVille

Urbanismo, Valores e Saúde: Mens Sana in Corpore Sano” e foi o resultado de um

trabalho que apostou na valorização do capital intelectual da empresa, por meio de

ações de aproximação de todos os colaboradores, com o objetivo de encurtar os

caminhos da comunicação interna. Uma das consultorias contratadas para imple-

mentar esse projeto foi a da CEV, sob direção da fonoaudióloga Mara Behlau, que

desenvolveu o programa “Consultoria de Qualidade em Comunicação”, de comunica-

ção organizacional, direcionado a gerentes e diretores. Esse programa tinha como

objetivo transferir para a linguagem o mesmo padrão de excelência que a empresa

praticava em seus empreendimentos. Segundo depoimento do diretor de marketing

da empresa, Marcelo Puntel, “os funcionários passaram a transmitir com maior

homogeneidade a postura da empresa a parceiros e clientes”.

AgradecimentoO Conselho Regional de Fonoaudiologia expressa seu agradecimento às empresas

que reconheceram a importância dos Happy Hours Culturais realizados em 2005 em SãoPaulo, Ribeirão Preto e Marília. Este apoio foi fundamental para o sucesso alcançado.

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28 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006