edição 64

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Ano 02 - Edição Nº 64 - 11 de novembro de 2012

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Notícia a serviço de Mato Grosso do Sul

J O R N A L

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♦CapitalCidade do Natal deixa de existir

♦EnemOAB quer nova prova para a índia que não teve documento aceito

♦ConcursosPrefeitura de Campo Grande abre concurso para agentes de saúde e de combate as en-demias

MENOSPREZO PELA POPULAÇÃO DERROTOU PMDB

Talvez a maior agres-são que um ser humano possa sofrer seja con-siderá-lo sem interes-se, valor ou indigno de estima. E a forma mais direta de expressar este sentimento por alguém é negar-lhe respostas, justificativas aos atos

por este praticados.Consiste nesse sen-

timento parte da res-posta que a população deu ao grupo que co-mandou a política em Campo Grande por vinte anos. Mais do que penar por erros de ges-tão cometidos especial-

mente nestes oito anos de governo Nelson Trad Filho (PMDB), a absoluta falta de respos-ta aos questionamentos que a população fez através da mídia, levou a maioria dos eleitores optar por um candida-to de oposição que tem

como carro chefe de sua trajetória política a empatia conquista por meio de seu programa de rádio.

O grande cabo elei-toral de Alcides Bernal foi, sem dúvida, o fato de conversar com a po-pulação.

MPE

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ENTREVISTA

SIDROLÂNDIA

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BEM ESTAR

TURISMO

Dorival Betini -Presidente regional do Partido Republicano Progressista

Com nova estrutura, Câmara passa a ter quadro de 73

funcionários

PROJETO VERÃO,Vai encarar?

Xangri-láEspecial e diferente verão do sul do Brasil

Ministério Público Estadual quer Controle Interno nas administrações públicas

com.brPágina 02 - Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 l berdade!

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COXIAS POLÍTICACreginaldo Câmara

André Farinha

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ReencontroApesar da demora

o tempo passou e che-gada à hora de tomar o ônibus para casa, saiu da sala sem ao menos despedir dos demais co-legas de trabalho. Lin-dsay estava sentada e como sempre lia o livro de José de Alencar. Ta-manha era a ansiedade em vê-la que, quando foi passar pela roleta, se esqueceu de bater o passe para liberá-la e acabou por quase levar um tombo. Após con-seguir atravessar para o outro lado do ôni-bus, aproximou-se da menina e permaneceu por alguns segundos admirando-a sem cha-mar sua atenção. Ele não sabia o que fazer, se puxava um assunto ou comentava sobre o su-miço depois de tudo o que aconteceu entre os dois. As mãos suavam

como da primeira vez em que conversou com ela, a cabeça foi balançada nega-tivamente por várias vezes. Não conseguia entender o porquê do momento que mais esperou até então es-tar passando em branco.

Passaram-se quinze mi-nutos de aflição até que to-mou coragem e cutucando o ombro dela á chamou. — Lindsay! — Ela passou a mão rapidamente no ca-belo e virou-se para o lado, fez-se um breve silêncio que mais parecia uma eter-nidade, até responder: — Olá! Há quanto tempo não é mesmo?

Ele abaixou a cabeça desviando a troca de olha-res que havia se iniciado. — É mesmo! O que hou-ve com você? Por que su-miu assim? — Ela respon-deu após alguns segundos. — Estava fazendo alguns exames!

— Por quê? Você tem

alguma coisa? — Pergun-tou voltando a encará-la. Agora foi ela quem cortou o encontro dos olhos, de-pois de abaixar a cabeça, respondeu: — O que isso importa?

— Muito! — Respon-deu instantaneamente. — Eu me importo mui-to Lindsay, você é a coisa mais incrível que já me aconteceu... — Disse en-quanto puxava levemente o rosto dela com a mão di-reita para que pudesse fitá--la. — E eu não vou deixar escapar assim tão fácil!

Os dois rostos foram se aproximando, e en-quanto disputavam para ver quem tinha a mão mais gelada, os lábios se toca-ram brevemente. Lindsay levou os dedos até a

boca dele impedindo--o de beijá-la novamente, como numa repetição do que havia acontecido na festa.

“Quando penso em Política, entro em um conto de fadas no qual, as promessas poderão jamais ser cumpridas.” – Pensamento hodierno de boa parte da população Brasileira.

Pergunta que rolou durante a campanha política em CAMPO GRANDE/MS, “ju-ízes e desembargadores podem advogar logo depois de afastados?”. Tudo isso em fun-ção do que estatui o artigo 95, parágrafo único, inciso V, da Constituição Federal. Parece que os mesmos possuem um período nominado de Quarentena, que seria de três anos, para tal. Se possuidores de carteira da OAB, as mesmas levariam alguns impedimentos.

Situação cômoda é a da eleita vereadora CARLA STEPHANINI (PMDB), tida como reconduzida à Direção do PMDB Municipal, já nesse final de mês e ainda como nomeada na Secretaria no Governo do Estado. Teve um crescimento vertiginoso na política local, cresce muito, sem ataques as personalidades governamentais.

ZECA do PT, agora como vereador da Capital, tem tudo para brilhar, já foi quase tudo na política do Estado, parece que vai dar um sacolejo na Câmara Municipal, ainda mais que possui sonhos já para 2014, não vai querer perder a oportunidade de mostrar um bom serviço legisferante.

O Prefeito de CAMPO GRANDE/MS, NELSINHO TRAD (PMDB), superou a maioria dos prefeitos brasileiros, com nove premiações de peso á nível nacional e tri no item Inovador, que leva um monte de subitens: desde transporte, saúde, meio-ambiente por ai afora. NELSINHO gestor perfeccionista por excelência, podendo vir a ser um ótimo palestrante sobre administração municipal.

O desencontro dos falares e a Torre de BabelAinda sob o impacto das eleições que conseguem, por sua proximidade com o

eleitor, maior participação popular, podemos nos atrever decifrar os diversos falares dos diferentes universos que orbitam entre os políticos e o povo.

Diz o Gênesis que uma torre, chamada Babel, foi erguida pelo povo com o obje-tivo de atingir o céu, celebrar o homem e igualá-lo a Deus, numa clara afronta à Di-vindade. Como castigo, Deus fez com que estes falassem várias línguas, obstruindo a construção pela impossibilidade de comunicação. O que poderia explicar as várias etnias, explica a política.

O universo da política não corresponde à vida cotidiana, como a vivenciamos. Os métodos, formas e objetivos são outros. Onde deveriam existir cidadãos profis-sionais na função de políticos, temos políticos profissionais que abdicaram de sua condição de cidadãos, em todo e qualquer recanto do país. E vamos nos ater ao Brasil.

Este descompasso entre os que habitam os jardins do rei e os que dormem fora dos muros do reino fica evidenciado em cada projeto que beneficia clãs e grupos, conchavos rasteiros, feudos criados e mantidos, denúncias não respondidas. Exis-tem, então, três principais troncos linguísticos em nossa Babel: idolatrados políticos, idólatras que gravitam ao seu redor, e a imensa massa de vítimas.

João Ubaldo Ribeiro, com propriedade nos defronta com nosso descaráter quan-do menciona o fato de que o brasileiro não se apercebe de suas “pequenas” delin-quências diárias, como fazer do material do escritório em que trabalha, propriedade sua. Esta é a grande massa, que empresta o mesmo direito de fazer pessoal o que é público, aos políticos. Mas a vergonhosa classe é dos idólatras, que auxiliam a rapina dos idolatrados e alimentam a eterna inveja por se tornarem ídolos.

Assim, e por não prestarem contas à sociedade das denúncias propagadas pela imprensa, chegamos a um estado de caos em serviços que beneficiam e são funda-mentais exclusivamente à grande massa: saúde, transporte, lazer e segurança.

Mas a população parece ter começado a aprender outras línguas e, se não com-preende plenamente sua gramática, já domina alguns verbos. Basta fazer um com-parativo dos resultados de urnas que enxotou grupos arraigados e entronizados no poder.

Então, que não passe despercebido. Essa linguagem e esse poder está confron-tado pelo crescimento das oposições nas eleições por todo o país, e nas grandes São Paulo e Rio de Janeiro por um outro poder tão nocivo quanto: a marginalidade armada.

Que aprendam, assim, a ouvir as críticas populares que a imprensa reporta e, mais do que isso, dar satisfações de ações e atos para a população. E que a imprensa seja ética e, fazendo “mea culpa”, repense a frase de Luís F. Veríssimo, “às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”.

(Trecho do capítulo 13 do livro “O cachorro, o rato e a paixão)

Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 - Página 03

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ROMÂNTICA

* Washington Sanches

GRANADA

Ponto pro Bernal Calça Curta

Delcídio discute com prefeitos eleitos novos investimentos em MS

O senador Delcídio do Amaral(PT/MS) rece-beu, em Brasília, prefeitos e vereadores eleitos para discutir projetos de inves-timentos nos municípios. Só na quarta-feira foram 21 audiências com políti-cos de diferentes partidos.

“ A eleição no interior do estado acabou em 7 de outubro. Agora é hora de garantir no Orçamento da

União de 2013 o maior vo-lume possível de recursos para Mato Grosso do Sul. Os prefeitos e vereadores sabem que, independen-te das diferenças partidá-rias evidenciadas durante a disputa eleitoral, eu sou parceiro dos municípios e estou sempre pronto a aju-dar, porque o meu foco é o bem estar da população. Todos estão interessados

em iniciar o mandato já com uma visão do que pode ser feito a curto e médio prazo. Eles me tra-zem propostas apresenta-das durante a campanha, das quais, muitas delas, tive a oportunidade de de-bater durante minha visita a cidade. Vamos transfor-

mar as reivindicações em projetos e correr atrás dos recursos nos ministérios, para honrar os compro-missos assumidos com os eleitores”, explicou Del-cídio. Algumas audiências foram acompanhadas pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB).

Projeto prevê implantação de Programa de Vacinação em professores

Está em tramitação na Câmara Municipal de Campo Grande, o Pro-jeto de Lei, de autoria do vereador e presidente da Casa de Leis, Paulo Siufi (PMDB), que autoriza o Poder Executivo, a ins-tituir o Programa de Va-cinação em professores, profissionais de apoio e voluntários que lidam com crianças e adolescentes em instituições de ensino no âmbito do município de Campo Grande.

De acordo com o autor da matéria, o objetivo da Lei é estabelecer diretri-zes para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos profissionais supracitados e que estão, ou poderão estar, habitualmente ex-postos a agentes biológi-cos nocivos à saúde.

A medida determina que as vacinas sejam apli-cadas nos trabalhadores obedecendo as seguintes divisões: vacinas de uso geral; aquelas que são indi-cadas independentemente

da ocupação ou exposi-ção a riscos específicos e, vacinas de uso geral com indicação específica; que são indicadas independen-temente da ocupação ou exposição a riscos especí-ficos, mas que são parti-cularmente indicadas para certos grupos de pessoas. Aos profissionais abrangi-dos pela medida deve ser fornecido, de forma não onerosa, conforme a de-terminação, o programa de imunização ativa contra o H1N1 e os estabelecidos no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupa-cional – PCMSO.

Taís Helena fará falta, até porque Alex está muito aquém em capacidade legislativa. Alcides Bernal, ganha qualidade em seu secretariado, e dessa forma afasta a políti-ca pequena de Gilda dos Santos e o vereador de estimação do Cabo Almi, Ayrton Araújo.

O vereador Paulo Siufi, que chegou a ser cogitado para o secretariado de Bernal, desce a ripa em Edson Giroto por este não assumir o papel de liderança do PMDB e seus apensos na Câmara e rasga elogios ao Bernal e aos independentes. Ai tem.

COMANDO DA CAPITALUm vereador eleito que apoiou o Alcides Ber-

nal, indicou a esposa para administrar uma secre-taria no governo da capital. O prefeito eleito foi curto e grosso: Na minha administração mando eu.

COMANDO POR CELULARA policia militar de Bandeirantes, estava fa-

zendo uma perseguição cinematográfica em um individuo que estava numa moto. Quem viu a cena ficou espantado. A moto pertence a um vereador, o piloto é menor de idade. Conclusão, uma ligação da Capital, acabou com a festa. Man-da quem pode obedece quem tem juízo.

COMANDO OCULTOA onda da criminalidade está se alastrando em

todo país. Após uma chacina em São Paulo, uma delegacia em Minas Gerais invadida por margi-nais, agora no Estado, há rumores de um ataque a policiais. O comando Geral está buscando saber o informe ou a informação procede para tomar providências. Tomara que não seja tarde demais.

TAXI BOMBA

Um vídeo anda tirando o sono do presidente do sindicato dos taxistas. Revelações de um ex presidente, poderá levar a eleição deste ano a uma reviravolta. Uma pericia está sendo feita no vídeo para saber se o conteúdo é verdadeiro.

CONTROLE AO EXTREMO

O procurador do Ministério Público Estadual Valentin Riciotti quer criar um controle interno nas prefeituras dos municípios. Ele alega que este ano analisaram mais de 5 mil processos de in-vestigação de irregularidades e ilegalidades. Os vereadores que possuem o papel institucional de fiscalizar estão desmoralizados.

CONSULADO PORTUGUÊS

A partir de dezembro o estado - quem tem a segunda maior colônia portuguesa - terá um consulado com sede em Campo Grande. A inau-guração será no Clube Estoril. Para recepcionar os patrícios o Cônsul Honorário de Portugal Fer-nando Santos Gonçalves. Algumas autoridades confirmadas a presidenta Dilma Roussef, Paulo Lourenço Cônsul Geral de Portugal em São Pau-lo e Jose Cesário secretário de Estado das Comu-nidades Portuguesa que tem status de Ministro.

A Direção Estadual do PTB/MS esclare-ce que em matérias divulgadas no dia 09 de novembro de 2012, membros da comissão provisória municipal do partido foram indevi-damente citados por cometerem infidelidade partidária. Inclusive membros que serão re-conduzidos a nova comissão, como o caso do 1º Secretário José Pedro Spina Moreira, do 2º membro da comissão executiva Maria de Lima Bezerra Santos e do Tesoureiro Ge-ral Claudeci Montani.

A comissão provisória municipal de Cam-po Grande foi destituída em virtude de de-núncia de infidelidade partidária de alguns membros do partido, que teriam se deslo-cado a Brasília, acompanhados de seus ad-vogados para tentar, via Diretório Nacional, uma intervenção no comando do partido em Mato Grosso do Sul. Alguns deles teriam fei-to vigília nos gabinetes dos parlamentares do partido.

A direção esclarece ainda que foi citado equivocadamente o nome de Claire Ramo-na Martins Colin Barboza, que já não mais integra o quadro de filiados do partido, pois a meses pediu sua desfiliação para cuidar de sua empresa e da família. E que os membros Capitão Ionaldo Arce e Sargento Adaltro Al-bineli Pinto fazem parte do diretório estadual de Mato Grosso do Sul e são companheiros da direção estadual.

Nota de Esclarecimento

PTB - PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRODIRETORIO REGIONAL - MS

Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 com.brl berdade!!

Células-tronco recuperam coração após infarto

Pacientes que rece-beram tratamento com células-tronco durante dois anos apresentaram melhoras significativas nas funções cardíacas. Esses foram os resultados da primeira fase de um en-saio clínico realizado por pesquisadores da Univer-sidade de Louisville e do Brigham and Women's Hospital, da Universidade de Harvard. Os dados fo-ram apresentados na terça--feira, durante encontro da American Heart Associa-tion, que acontece em Los Angeles.

O estudo foi realizado com pacientes diagnosti-cados com insuficiência cardíaca seguida de infar-to do miocárdio e volume de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo (ou fração de ejeção do ven-trículo esquerdo. LVEF, na sigla em inglês) de 40% ou menos, enquanto o valor normal é de 50% para cima. Esses pacien-tes tiveram suas próprias células-tronco cardíacas coletadas durante a cirur-gia de ponte de safena. As células-tronco foram cultivadas em laboratório até atingir uma quantida-de de cerca de um milhão

para cada um e então fo-ram reinseridas na região do coração do paciente danificada pelo ataque car-díaco. O procedimento foi realizado em 20 pacientes. Após quatro meses, o vo-lume de sangue bombeado pelo ventrículo esquer-do (LVEF) aumentou de 29% para 36%, enquanto o grupo que não recebeu as células não apresentou melhoras. O efeito be-néfico das células-tronco cardíacas se mostrou pro-gressivo: um ano após o tratamento, o aumento foi de 8,1%. Após dois anos,

o aumento foi de 12,9%. Recuperação do tecido

- Imagens de ressonância magnética de nove pacien-tes mostraram uma re-dução no tecido cardíaco infartado de 33,9 gramas antes do tratamento para 18,2 gramas após dois anos. Já o tecido saudável aumentou de 146,3 para 164,2 gramas. Os demais participantes do estudo não puderam se submeter à ressonância magnética por terem implantado an-teriormente aparelhos que interferiam no procedi-mento.

A DOR NA COLUNA TEM CURA?

Esta é a pergunta mais importante e a resposta é NÃO.

Na realidade, não se cura a coluna! O que acontece é que podemos realinhar o nosso esqueleto para que todas as funções do nosso organismo voltem a funcionar

corretamente. Na grande maioria dos casos estas dores têm um caráter be-nigno e a sua recuperação é apenas uma questão de dias ou semanas, desde que se faça a correção do que está errado e a pessoa pode retornar ao trabalho com segurança.

Também com certa freqüência ela pode re-

tornar, periodicamen-te, através de crises de intensidade variável se você não se cuidar.

Somente através de uma correta MANU-TENÇÃO PREVEN-TIVA é que se evitam essas crises repetitivas. “A PREVENÇÃO É A CHAVE PARA O SU-CESSO”.

Junichi Ueda

Com postura correta, as tarefas domésti-cas também ficam bem menos penosas.

Se você se sente que-brada toda vez que encara uma pia cheia de louças, passar a roupa é sempre um martírio que deixa a coluna em frangalhos, saiba que dá para dimi-nuir bastante as dores no corpo causadas por es-sas tarefas. Basta prestar

atenção na postura e tomar alguns cuidados. Veja como:

PIA – O ideal é que a bei-rada da pia fique um pouco acima dos quadris. Assim, evitará curvar a coluna e nem abaixar demais a cabeça. Manter o abdômen encosta-do nela e utilizar um apoio para o pé (pode ser uma lis-

ta telefônica ou tijolinho). Trocar de lado quando cansar.

TÁBUA – Para evitar dores nas costas depois da jornada diante do ferro de passar, a primeira coisa a fazer é ajustar a altura da tábua: ela deve ficar acima da linha dos quadris. Ponha um dos pés num pequeno apoio (pode ser uma lista telefônica) e encostar-se na parede. Assim cansará bem menos.

LIMPEZA – O cano do aspirador de pó deve ser bem longo, assim como a vassoura e o rodo. Os movimentos de vai e vem deverão ser curtos e sem esticar muito os braços. Na hora de passar o aparelho sob os móveis, não curve as costas. O melhor é se agachar.

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Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 - Página 05com.br l berdade!!

PRP mira Assembleia e Câmara Federal em 2014

Entrevista com o presidente regional do Partido Republicano Progressista (PRP) em Mato Grosso do Sul, Dorival Beti-ni, 47, funcionário público da Assembléia Legislativa, que

também responde pelo diretório municipal em Campo Grande e em praticamente dois anos conseguiu um feito elogiável, reerguer o Partido no Estado que estava na estaca zero. Na Capital, o PRP conquistou 6 mil votos e no Estado 22 mil votos, tendo eleito no-ves vereadores, um vice-prefeito em Bataiporã, José Antônio e um prefeito em Santa Rita do Pardo, Cacildo do Sindicato. Com esse desempenho expressivo nas eleições municipais deste ano, o PRP se credencia para disputar novos espaços nas eleições para o Go-verno do Estado, deputado estadual e federal.

Nicodemos Alencar

Jornal Liberdade – Como o PRP está estru-turado em nível nacio-nal e estadual?

DB – O PRP é uma si-gla antiga, um dos funda-dores é o ex-governador Ademar de Barros de São Paulo e depois foi refun-dada em 1990, para poder se adaptar as leis eleito-rais, tendo assumido o Partido, o Dr. Ovasco Re-zende, que é o presiden-te nacional do PRP. Em Mato Grosso do Sul, foi comandado nos últimos tempos pelo Sérgio Lacer-da. Nesse período o par-tido virou partido de ga-veta, não evoluiu em MS e com a intervenção da nacional em fevereiro de 2010, assumi a presidên-cia do partido no Estado. Assumi o partido sem ne-

nhuma comissão e dire-tório municipal formado, pois estavam destituídos pela Executiva Nacional.

JL – Diante desse quadro negativo, qual o compromisso que o senhor assumiu com o PRP?

DB – O compromisso com a Executiva Nacional era constituir o Partido no mínimo em 50% dos mu-nicípios de Mato Grosso do Sul para que deixas-se o PRP em condições de disputar as eleições municipais. A partir daí, conseguimos estruturar o partido em 63 municípios dos 79 existentes no Es-tado. Superamos a meta proposta e atingimos 80% das cidades em MS.

JL – Como foi o de-sempenho do PRP nas

eleições municipais deste ano?

DB – Depois de re-estruturar o Partido, con-seguimos lançar candida-turas em 54 municípios, com 180 candidatos a vereadores. Desse total, foram eleitos nove vere-adores e foram lançados dois candidatos a prefeito também, em Três Lagoas, Dr. Tidico e em Santa Rita do Pardo, Cacildo do Sin-dicato, que foi eleito. Em Campo Grande, o PRP lançou dez candidatos a vereadores, sete homens e três mulheres, tendo obtido 6 mil votos, con-tribuindo para eleger pela legenda, o Pastor Gilmar, o Pastor Dionísio e o Al-ceu Bueno que é presi-dente do PSL. O PRP tem na suplência, o candidato

Baiano Protético.JL – Qual foi a ava-

liação da direção na-cional sobre as eleições municipais em MS?

DB – A direção nacio-nal ficou surpresa com o desempenho do Partido, que nesse dois anos de reestruturação, conseguiu obter votação expressiva no Estado, conseguindo eleger um vereador em Cassilândia, um vereado-rer e uma vereadora em Rio Verde.

Um vereador em Te-renos, um vereador em Fátima do Sul, uma vere-adora em Bataiporã, um vereador em Juti e um ve-reador em Mundo Novo, um prefeito em Santa Rita do Pardo e um vice--prefeito em Bataiporã. É importante destacar tam-

bém que em 54 municí-pios onde o PRP realizou alianças partidárias, con-seguiu eleger prefeitos em vinte e em sete cidades do Estado.

JL – O PRP optou por apoiar quem em Campo Grande?

DB — Em Campo Grande, o PRP coligou com o PMDB, que tinha como candidato o deputa-do federal Giroto que foi derrotado nas urnas pelo candidato do PP, Alcides Bernal, mas no contexto conjuntural o PRP saiu vitorioso com a votação expressiva que obteve, 6 mil votos.

JL – Quais são os projetos do PRP para o futuro?

DB – O PRP objetiva formar uma nominada de

candidatos a deputado es-tadual e federal para dis-putar as eleições de 2014.

A partir de fevereiro de 2013, retoma as visitas aos municípios para re-forçar as bases e filiações de novas lideranças regio-nais para o fortalecimen-to do partido, visando o Governo do Estado.

Por conta do resulta-do nas eleições munici-pais, acredito que o parti-do está credenciado para disputar novos espaços a nível estadual e federal. Muitas lideranças parti-dárias já manifestaram interesse em ingressar no partido e nós enquanto direção estadual, estamos analisando caso a caso, para que essas pessoas venham somar no proje-to do PRP.

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SIDRÔLANDIA

DEODÁPOLIS

TRÊS LAGOAS

Com nova estrutura, Câmara passa a ter quadro de 73 funcionários

Justiça cassa Cida Alves por compra de votos por consultas médicas

foto e materia: região newsAprovado na terça-fei-

ra em sessão extraordiná-ria, já está em vigor o pro-jeto com a nova estrutura administrativa da Câmara Municipal de Sidrolândia que passará a contar com 73 cargos, sendo 43 efeti-vos, nomeados a partir de concurso público e 30 co-missionados, de livre no-meação da mesa diretora. Entre os comissionados, estão previstos 18 assesso-res parlamentares.

Já está em elaboração o edital do concurso público que será realizado ainda

neste ano para o preenchi-mento de pelo menos 20 destas vagas. Hoje o Le-gislativo tem 11 servidores efetivos e até junho man-tinha 43 comissionados, que estão sendo demitidos gradativamente.

A reestruturação está sendo feito por orienta-ção do Ministério Público que cobrou do Legislati-vo a abertura de concurso público e a redução dos cargos em comissão. A Promotoria ameaçou abrir uma ação civil pública contra a Mesa Diretora

caso a orientação não fos-se seguida.

A Câmara, que a partir de 2013 contará com mais quatro vereadores (que passarão de 9 para 13), terá 61 funcionários, 30 comis-sionados e 31 efetivos, os 11 que já estão em ativida-de e 20 que devem chama-dos entre os aprovados no concurso. É uma estrutura de pessoal maior do que a existente até o primeiro semestre, quando o Legis-lativo tinha 54 servidores, 11 efetivos e 43 comissio-nados.

A vereadora Cida Al-ves (PSDB) que foi ree-leita por 267 votos, teve o registro da sua candidatura cassado pelo juiz eleitoral André Luiz Monteiro e pode ficar fora da próxima legislatura, sendo substitu-ída pelo vereador Marcio Teles (PSD). O Judiciário comprovou a barganha em três moradores do Distrito Lagoa Bonita.

O juiz acolheu a re-

presentação do Ministério Público que acusou a ve-readora de comprar votos usando como moeda de troca consultas gratuitas em Dourados com o mé-dico e deputado estadual George Takimoto (PSL).

O juiz não aceitou os argumentos dos advoga-dos da vereadora. Eles tentaram desvincular a oferta do atendimento médico da compra de vo-

tos, com a justificativa de que as consultas foram agendadas em janeiro, mas só aconteceram no último dia 8 de setembro, em ple-no período eleitoral, por problemas de agenda do deputado Takimoto.

A promotoria derru-bou esta versão a partir das investigações da po-lícia que tomaram como base os depoimentos dos eleitores.

Caso a sentença do juiz André Luiz Monteiro seja mantida nas outras ins-tâncias (Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Supe-rior Eleitoral), os votos da vereadora seriam anulados e sua vaga seria ocupa-da pelo vereador Marcio Teles que não conseguiu se reeleger embora tenha sido mais bem votado que Cida, com seus 272 votos.(fonte: regiãonews)Justiça cassa Cida Alves por compra de votos por consultas médicas

Hospital mantém atendimento do SUS por meio de liminar na JustiçaO contrato do hospi-

tal com o SUS é tripartite (Município, Estado e Fe-deral), mas desde 2010 a gestão é plena do municí-pio. A cada ano o muni-cípio renova o contrato, e o último durou de 1º de agosto de 2011 a 31 julho deste ano.

Desde fevereiro passa-do, a direção do hospital

tem manifestado ao mu-nicípio e ao Estado que o valor contratado é insufi-ciente para os atendimen-tos.

No último dia 31, o hospital somente atendia os casos de urgência e emergência do SUS, e os demais pacientes estavam sendo encaminhados para o posto de saúde munici-

pal, conhecido como 'Pos-tão", que não tem capaci-dade de abrigar todos os novos pacientes.

Por causa disso, o Mi-nistério Público Estadu-al estabeleceu um prazo para a prefeitura normali-zar os atendimentos e, na tarde da quarta-feira (7), a Justiça concedeu liminar reestabelecendo o atendi-

mento pleno do SUS no hospital por mais por mais 60 dias, com um contrato provisório.

A administração infor-mou que desde fevereiro tenta negociar um aditivo, sem sucesso. O hospital é o único na região, sendo referência para cerca de 400 mil pessoas da cidade de Três Lagoas e do bol-são sul-mato-grossense.

Como o Ministério Público estabeleceu prazo para que a prefeitura re-solvesse o problema - caso contrário vai responder a ação civil pública - o pro-curador municipal ingres-sou na terça-feira (6) na Justiça com ação pedindo a prorrogação do contrato por mais 60 dias.

MS doa equipamentos odontológicos para 12 municípios do Estado

O Governo Federal habilitou equipes de saú-de bucal de 12 cidades de Mato Grosso do Sul, que irão receber equipamen-tos odontológicos para unidades de saúde que possuam equipes de saú-de bucal.

O deputado fede-ral Geraldo Resende (PMDB) trabalhou jun-to ao Ministério para li-beração destas cadeiras odontológicas e kits com-postos por caneta de alta rotação, caneta de baixa rotação, peça reta e mi-cromotor. O anúncio foi realizado pelo deputado na quarta-feira (07).

Para Geraldo Resen-

de, “ações como essas são muito importantes. A saúde bucal influencia na saúde de todo o or-ganismo e os índices do País e de Mato Grosso do Sul são muito nega-tivos.”

Segundo o Tribunal de Contas da União, o valor do investimento destinado a para a pre-venção de patologias bucais aumentou 45%. “Sabendo que o Minis-tério da Saúde está des-tinando esses recursos para os municípios, fico feliz por ter conseguido priorizar as cidades de Mato Grosso do Sul”, finaliza o parlamentar.

foto e materia: região news

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! Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 - Página 07

CAMPO GRANDEArtigoSILAS FAUZI -

A LUTA PELOS DIREITOS

A prefeitura de Campo Grande através de seus ges-tores parece mesmo que não é muito simpática à ideia de política de inclusão da pes-soa com deficiência. Além de não colocar em prática em seus órgãos públicos a própria lei que estabelece o piso tátil em todas as calça-das, também relutou em dar posse à professora Telma Nantes Matos, diretora do Instituto Sul-mato-grossen-se para cegos (ISMAC), que passou num concurso públi-co para professora da Rede Municipal de Ensino, sendo ela deficiente visual. A luta dela perdurou por longos três anos até que a justiça a concedeu o direito de tomar posse no início desse mês. Mesmo havendo a garan-tia de reserva de vaga para pessoas com deficiência, a professora foi impedida de assumir à época de sua aprovação, tendo ela feito a prova em braile, o que, por isso, já caracteriza má fé ou até mesmo discriminação dos administradores para que ela assumisse sua vaga.

Há muito que as pessoas que vivem com algum tipo de deficiência precisam de uma atenção especial aqui em nossa cidade. Alunos de escolas especiais, por exemplo, tem uma grande dificuldade em se locomo-ver de suas residências até às escolas.

Faltam ônibus adap-tados, principalmente nos horários de entrada e saída das crianças, adolescentes e adultos que frequentam essas entidades para, não somente para estudarem, mas também para fazerem tratamento de reabilitação. Existe ainda, a dificuldade da manutenção do repasse financeiro em dia por parte dos poderes públicos para essas mesmas entidades, dificultando o desenvolvi-mento das atividades no seu dia-a-dia.

Segundo dados do últi-mo Censo do IBGE, cerca de 24% da população brasi-leira, ou seja, 46 milhões, se autodeclararam com algum tipo de deficiência, prati-camente 1/4 do Brasil. Se formos analisar friamente os números perceberemos o quão distante ainda estamos da verdadeira inclusão des-sas pessoas.

Dessa parcela da popu-lação a maioria é de mulher. Entre os idosos, aproximada-mente 68% declararam pos-suir alguma das deficiências. Pretos e amarelos foram os grupos em que se verifica-ram maiores proporções de deficientes (27,1% para am-bos). Em todos os grupos de cor ou raça, havia mais mulheres com deficiência, es-pecialmente entre os pretos (23,5% dos homens e 30,9% das mulheres, uma diferença de 7,4 pontos percentuais). Em 2010, o Censo registrou, ainda, que as desigualdades permanecem em relação aos deficientes, que têm taxas de escolarização menores que a população sem nenhuma das deficiências investiga-das (mental, motora, visual e auditiva). O mesmo ocor-reu em relação à ocupação e ao rendimento. Todos esses números referem-se à soma dos três graus de severidade das deficiências investigados (alguma dificuldade, grande dificuldade, não consegue de modo algum).

Isso revela que todos os governos tem pensar numa estratégia política de não so-mente dar acesso arquitetôni-co para essas pessoas, como também pensar numa forma de incluí-las no mercado de trabalho, nas universidades e nas próprias escolas regula-res. Isso se chama acessibili-dade atitudinal.

Deve haver uma políti-ca pública que fuja do mero assistencialismo e que pro-mova a igualdade de direitos resguardando as diferenças que os caracteriza como diz o sociólogo português Bo-aventura de Souza Santos. Isso não é um desafio tão somente para o prefeito atual de Campo Grande e para o seu sucessor, mas de toda a sociedade e pessoas que tem ou não alguma deficiência.

Ao contrário da doença, a deficiência é algo perma-nente e pode ter sua origem desde a formação do feto, no parto e até mesmo atra-vés de um trauma adquirido. Portanto, nenhum de nós estamos livre da deficiência. E para se fazer um defensor dessa causa não basta ter uma deficiência ou ter alguém na família nessa condição. Bas-ta ter a sensibilidade de que a justiça e o direito estejam acessíveis a todos.

Irmandade Xamânica promove Workshop

Proporcionando um encontro com o “Eu Verdadeiro”, realizan-

do curas espirituais de doen-ças e males que habitam os humanos nos dias de hoje, o Centro Irmandade Rosa do Rei Salomão promove entre os dias 15 a 18 de novembro o primeiro Workshop Xa-mânico de Campo Grande. O evento tem a intenção de propagar o chamado da flo-resta, oferecendo aos parti-cipantes sessões com o Chá Ayahuasca (Nixi Pae), Rapé Medicinal, o Colírio Sananga e o mais esperado, a Vacina do Sapo (Kambô).

De acordo com um dos organizadores, Mestre Ma-galhães, o workshop terá a participação especial da reno-mada tribo Kaxinawa, vinda diretamente da fronteira en-tre o Brasil e o Peru, no esta-do do Acre, para pregar sobre os benefícios da floresta. “O xamanismo é uma atividade

predominante da tribo. Os índios possuem sabedoria nata e conhecimento repas-sado por seus ancestrais”, explicou.

Também está confirma-da a presença do afamado Xamã Ninawa Humi Kuin, que proferiu palestras por toda a Europa e chegou a ser convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU)

para ir até os Estados Unidos detalhar sobre o xanamismo. “Este será um workshop de amor e cura numa imensi-dão de quatro dias em meio à jornada xamânica”, res-saltou o Mestre Magalhães, convidando a toda sociedade para comparecer no evento e conhecer um pouco mais so-bre a Irmandade Xamânica. O Workshop Xamânico será

realizado na igreja do Centro Irmandade Rosa do Rei Salo-mão, localizado na Avenida Três Barras, saída para São Paulo, próxima a antiga Fa-zenda Uniderp Agrária, em Campo Grande. A abertura ocorrerá no dia 15, com a sessão Ayahuasca na mata e terminará no dia 18 com a fo-gueira, onde haverá cânticos, Rapé e outros.

André Farinha

Nelsinho Trad recebe pelo terceiro ano o prêmio nacional Prefeito Inovador

SENAC abre inscrições para cursos na área de informática

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, recebeu na noite da segunda--feira (04) em São Paulo, o prêmio Prefeito Inovador,na categoria cidades com mais de 500 mil habitantes. É o terceiro ano consecutivo que a cidade é premiado pelo Mo-vimento Brasil Competitivo, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com sede em São Paulo, que anualmente reco-nhece iniciativas do poder público na área da tecnologia da informação que contri-buam para melhorar a quali-dade e o acesso aos serviços públicos. Na edição atual do prêmio Campo Grande con-correu com projetos e ações inovadoras desenvolvidas nas áreas de educação, saú-

de, segurança, meio ambien-te, transporte e mobilidade urbana, desenvolvimento econômico, gestão adminis-trativa, transparência e gestão orçamentária.

Segundo Edna Antonelli, diretora da Unidade Especial de Criação e Inovação de Campo Grande e coordena-dora da equipe que submeteu o prêmio, nos últimos anos houve uma evolução em to-das as áreas da administração, desburocratizando a máquina pública e oferecendo um ser-viço de melhor qualidade ao cidadão campo-grandense”.

O prefeito Nelson Trad Filho compartilhou a pre-miação com a equipe de se-cretários e assessores, além dos próprios servidores pú-blicos, que tem sido recep-

tivos a iniciativas e projetos de inovação. “Este prêmio é mais um reconhecimento do grau de eficiência e pro-fissionalismo da estrutura administrativa de Campo Grande”, comenta o prefei-to. Nelsinho recebeu ao lon-

go das suas gestões, recebeu várias premiações,inclusive a de Prêmio Empreendedor, concedido neste ano pelo Se-brae Nacional, por ações de apoio ao empreendedorismo, a agricultura familiar e ao fo-mento da produção orgânica.

O SENAC Campo Grande, integran-te do Sistema Fe-

comércio/MS, está com inscrições abertas para di-versos cursos das áreas de informática, oportunidades para quem busca aperfei-çoamento ou novos apren-dizados. Uma das opções é o curso Cobit – Gestão de TI, com carga horária de

20 horas-aula e início no dia 10 de novembro. Nas aulas, o aluno aprende a uti-lizar a framework COBIT na gestão de projetos de Tecnologia da Informação, considerando as caracterís-ticas da governança em TI, as diretrizes e os objetivos do COBIT, os modelos de implantação e a auditoria. Além de aprender a plane-

jar e organizar as estratégias e os processos respeitando as necessidades do clien-te, com sigilo profissional e trabalhando em equipe. Para fazer o curso é preciso ter 18 anos e ser estudante ou egresso do ensino supe-rior.

Ainda na área de in-formática, há o curso de Photoshop CS5. O curso,

que tem início dia 19 de no-vembro, tem como objetivo atender os profissionais que necessitam trabalhar com edição de imagens digita-lizadas. Para se inscrever é preciso idade mínima de14 anos, ensino fundamental completo e possuir o curso de Operador de Computa-dor ou conhecimentos equi-valentes.

Melki Garcia e o mestre dirigente Carlos Alberto Magalhães


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Ministério Público Estadual quer Controle Interno nas administrações públicas

O corregedor geral do Ministério Público Estadual, procurador Mauri Valentin Riciotti, alerta as adminis-trações públicas, principal-mente aos prefeitos, que o Controle Interno é um ins-trumento que proporciona subsídios para assegurar o bom gerenciamento dos negócios públicos, possibi-litando a prestações de ser-viços com economicidade, eficiência, eficácia e também evita que demandas judiciais sigam ao Ministério Público.

Riciotti explica que ao assumir a corregedoria do Ministério Público em maio deste ano, se preocupou em fazer um levantamento das demandas judiciais oriundas das administrações públicas e constatou um volume con-siderável de procedimentos.

De acordo com o pro-curador, durante o levanta-mento, foram constatados mais de 5 mil inquéritos civis

Foto: Valdenir Rezende

instaurados e 1200 em an-damento e, na maioria das vezes, quando há irregulari-dades é instaurado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou até mesmo Ação Pública no caso de ilegalida-des.

A instauração de proce-dimentos gera desconten-tamento e desgaste político aos administradores públi-cos. “Muitos prefeitos recla-mam da atuação do MP, mas quando há irregularidades ou ilegalidades, o MP tem obrigação de instaurar pro-cedimentos”, ressalta.

O procurador Riciotti ressalta que a falta de um controle interno eficiente nas administrações públicas desencadeia o acionamento do controle externo que se-ria o Tribunal de Contas do Estado ou da União e de-pendendo da gravidade da irregularidade, o Ministério Público é obrigado a inves-

tigar as denúncias. “Durante a campanha eleitoral deste ano, recebi inúmeras recla-mações de prefeitos que es-tão sendo alvo de ações na justiça”, revela.

REDE DE CONTROLE – Segundo Riciotti, para agi-lizar o trabalho foi instituída a rede de controle interno composta pela Controla-doria Geral da União, Tri-bunal de Contas da União, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Polícia Federal. “Estamos realizando reuniões periódi-cas para tratar de assuntos concernentes, trocar infor-mações e estabelecer rela-ções”, revela.

Dentro desse contexto foi criado um grupo de orien-tação e capacitação para a institucionalização dos con-troles internos e estabelecida uma pauta de trabalho para os próximos 4 anos, inclu-

sive com criações de cursos de capacitação para gestores. “Além da institucionalização do controle interno, vamos despertar a relevância do tema nos meios de comuni-cação, usando os espaços e eventos como o que ocorre na Assomasul com os prefei-

tos”, afirma.O procurador Riciot-

ti enfatiza que o Controle Interno deve estarpresen-te, atuando de forma pre-ventiva, em todas as suas funções,administrativa, jurí-dica, orçamentária, contábil, financeira,patrimonial, de

recursos humanos, dentre outras. “É uma ferramenta eficaz no combate ao erro e à fraude,se alicerçado em um sistema de informação e avaliação que o torne capaz de inibir as irregularidades e ilegalidades”, ressalta o pro-curador.

Nicodemos Alencar

Procurador Mauri Riciotti coordena as ações na rede de controle interno

Foto: Valdenir Rezende

com.br l berdade!! Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 - Página 09

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Dia 14 de Novembro - quarta-feira - tem Banda Muchileiros e DJ Thiago Queiroz no Bodega Bar que está reabrindo suas portas com novo visual, novas cores, nova iluminação, e muitas novidades para o fiel público.

Familia Zanardo: Ronaldo, Arquiteta Renata, Aurea e seu esposo Hildo Zanardo, na exposição "olhares".

Curso Empretec Aconteceu na sexta-feira (9) o encer-

ramento do Curso do Empretec, promo-vido pelo SEBRAE de Mato Grosso do Sul. O curso, com duração de seis dias, é voltado para empresários que buscam se especializar no mercado empresarial e desenvolver ideias e projetos para ala-vancar os negócios. O curso existe há 16 anos e já capacitou mais de 180 mil pes-soas em todo o Brasil.

Alunos do curso Empretec

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Luciana Nantes e Ana Maria Wenzel

Maika Kondo e Leila Moraes

Facilitadores Francisco Júnior, Iraci Metzo e Valmir Campos


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ArtigoRONALDO BRAGA – ADVOGADO CRIMINALISTA E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

A Advocacia CriminalCom a aquiescência do estimado

leitor, trago à baila um tema que re-puto curioso e de oportuna reflexão. Há poucos dias, no exercício da do-cência universitária, lancei aos alunos presentes na sala de aula, a seguinte pergunta: “quem de vocês pretende seguir a carreira jurídica? pública ou privada?”

Naquela ocasião, ministrava aula de Direito Penal e, logicamente, pre-tendia provocá-los a fim de conhe-cer o universo individual acerca da real pretensão ao término do curso escolhido. As respostas foram expli-citadas na exata dimensão daquilo que se espera de um acadêmico de direito. Acalorada e com certa des-confiança. O ambiente era de sur-presa. Enfim, a maioria esmagadora respondeu positivamente; sobretudo na pública, tais como: magistratura, ministério público, delegado de polí-cia, etc. Alguns alunos, na sua mino-ria, demonstraram singelo interesse pelo exercício da advocacia privada. Percebi, naquele instante, um misto de insegurança e medo, que reputo natural a quem ainda está buscan-do a graduação. Entretanto, minha curiosidade não parou por ai. Insisti perguntando à minoria quais deles atuariam na área criminal. Foi um si-lêncio só. Após alguns instantes dois felizardos [a meu sentir] manifesta-ram o desejo indelével pela carreira de advogado criminalista. Embora poucos, confesso: me senti feliz e re-alizado, afinal, qual o professor que não quer ver seu pupilo trilhando o caminho do mestre? Foi um êxtase!

Logo cheguei à seguinte con-clusão: “havendo na sala de aula em torno de cinqüenta alunos, somente 2% se somariam àquele que conhe-ce, de fato, os desafios e as adver-sidades da profissão”. Nada mais natural ele conhecê-la, fruto de estar em contato direto com as mesmas. Ato contínuo, perguntei-lhes o por-quê havia decididos pela advocacia criminal e um deles me respondeu, assim: “para garantir os direitos e a dignidade da pessoa humana”. Fui à loucura, vibrei, quase perdi a com-postura docente pelo brilhantismo da resposta. Confesso que apreciei deveras a explicação dada. Pensei, em fração de segundos, quais seriam exatamente as ações desenvolvidas pelo advogado criminalista no patro-cínio dos interesses jurídicos do seu constituinte. Não tive dúvidas, con-clui que aqueles dois alunos tinham de fato consolidados o desafio de exercitar a nobre arte. Era somente questão de tempo. Vi neles a voca-ção para atuar na profissão. Esse episódio me fez relembrar quando ainda acadêmico de direito, aqui mesmo na capital, minha mestra

da disciplina de Direito Penal [Profª Denise Viegas] fez em plena sala de aula o mesmo questionamento com seus alunos. Com a devida venia, que-rida professora, plagiei-a. Já naquela oportunidade, ainda me lembro, que os números apresentados não se di-ferenciaram dos ora cotejados. Coin-cidentemente, 2% dos alunos [eu pre-sente] manifestaram o interesse pela advocacia criminal. Já pela advocacia privada, houve um percentual maior embora não me recorde o índice. A pari, mesmo em períodos eqüidis-tantes não há olvidar que estamos diante de um permanente processo de escolha vocacionada. Por intuição sistemática, tenho que para atuar na advocacia criminal não basta querer, estudar, aprender nem se estabelecer. É preciso mais que isso, é preciso fôlego, disposição, atenção, resistên-cia física, mental e espiritual. Arrisco a dizer: “quando todas as portas de fecham a um membro da sociedade, a única que lhe abre é a do escritório do advogado criminal”.

O imortal Evandro Lins e Sil-va, dizia: “o advogado criminal tem de conhecer um pouco de física, matemática, biologia, medicina, se-não estará eivado ao insucesso.” Na comparação com o exercício da me-dicina que cuida da saúde humana, o advogado criminal além dela, cuida do patrimônio e da liberdade do seu cliente. Cuida da garantia do direito e da dignidade da pessoa humana, con-forme bem verberou aquele felizardo aluno. Minha pretensão, no caso em comento, não foi outra senão tentar aferir o futuro da advocacia; sobretu-do na área criminal.

Vejo na juventude de hoje o mes-mo que presenciei na minha época, ou seja, a vontade enorme de buscar um emprego público para fincar a ga-rantia de salário e estabilidade funcio-nal. Isto é lícito; logo, nenhum reparo há de ser proposto. Importante, toda-via, enaltecer a coragem e a vocação explicitada pelos alunos quando da pesquisa lançada. Noutro vértice, não posso deixar de consignar que para a obtenção de êxito, não se permite o afastamento da paixão, da dedicação e da ética no trato e na defesa do inte-resse jurídico de cada cliente conquis-tado. Advogar é sublime, gratificante e compensador. A arte de atuar na advocacia criminal é sem nenhuma dúvida um sacerdócio. Em conclusão digo, embora haja enorme interes-se da massa acadêmica pela carreira pública, julgo importante crer nos frutos da advocacia privada que ain-da e sempre disporá de espaço assaz suficiente àqueles que superarem a in-segurança e o medo tais como restou evidenciado no semblante daqueles [alunos] futuros operadores

Governo vai investir R$ 2,7 bi para alfabetizar crianças

Impedida de fazer Enem, índia denuncia discriminação

O governo federal vai inves-tir R$ 2,7 bilhões nos próximos dois anos para que as crianças brasileiras sejam plenamente al-fabetizadas em língua portugue-sa e matemática até os 8 anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental. O investi-mento faz parte do Pacto Nacio-nal pela Alfabetização na Idade Certa lançado na quinta-feira (8) pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos che-ga a 15,2%. O ministro destacou que 8 milhões de crianças estão inseridas nesse primeiro ciclo de alfabetização. Ainda segundo ele, o prejuízo de uma criança que não é alfabetizada no período certo pode se estender a outras etapas do ensino.

Entre os objetivos da pasta está o de garantir a alfabetização e assim evitar a futura reprova-ção de alunos. Segundo o minis-tro, o impacto da reprovação de alunos, em toda a educação bá-sica, vai de R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões.

Ao todo, 5.270 municípios e todas as 27 unidades federativas já aderiram ao pacto, que envol-ve a capacitação de 360 mil pro-fessores alfabetizadores. Trinta e seis universidades públicas vão preparar cursos de 200 horas para uniformizar procedimen-tos educacionais em todo país. Os recursos investidos no pacto também vão garantir uma bolsa de R$ 750 mensais aos orienta-dores, que vão capacitar os pro-fessores alfabetizadores. Com o pacto, o Ministério da Educação vai distribuir 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de

ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de lite-ratura e 17,3 milhões de livros paradidáticos.

Para mensurar os resultados do pacto entre as crianças brasi-leiras, o MEC vai implementar duas avaliações. Ao final do 2º ano, será aplicada a nova versão da Provinha Brasil, realizada pe-los próprios professores dentro de sala de aula para avaliar os conhecimentos sobre o sistema alfabético da escrita e quais ha-bilidades de leitura as crianças dominam.

Ministro da Educação Aloizio Mercadante

A índia Lúcia Duarte, de 40 anos, traz à memória um sonho interrompido. Há cinco dias, ao entrar na sala de aula da Esco-la Municipal Rachid Saldanha Derzi, foi impedida pela fiscal de fazer as provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

A carteira indígena, expedi-da pelo Ministério da Justiça, não foi aceita. Ela esteve na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (8/11) e recebeu a solidariedade dos deputados Laerte Tetila (PT) e Zé Teixeira (DEM).

“Sonho em fazer o curso de Letras. Estava cheia de expecta-tivas, quando tive meus sonhos interrompidos. Não acredito que foi desconhecimento da fiscal, o que aconteceu foi dis-criminação”, desabafou Lúcia, que é da etnia Kaiowá.

Na tribuna, o deputado Te-tila informou que a carteira in-

dígena não tem sido aceita em várias instituições. “O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não aceitam a carteira indígena. Por que o Ministério da Justiça expede um docu-mento que não tem validade?”, indagou o parlamentar, pro-metendo que irá questionar o Governo Federal.

Zé Teixeira não concorda que os índios tenham uma car-teira diferenciada. “Já é um ato

discriminatório, afinal somos todos iguais perante a lei. A carteira de identidade deveria ser a mesma. Foi no mínimo constrangedor essa índia ter sido impedida de ter fazer o Enem”, defendeu.

Lúcia Duarte irá denunciar o fato na Delegacia de Polícia Civil. Tetila encaminhará um documento ao Ministério da Justiça para evitar que novos fatos como este aconteçam.

Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 - Página 11com.br l berdade!

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ArtigoHEITOR FREIRE

ESTELIONATOO direito penal define que

comete estelionato aquele que obtêm para si, ou para outrem, vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou manten-do alguém em erro, mediante meio ardiloso ou fraudulen-to. Volto a dizer: é um crime doloso que lesa o patrimônio alheio mediante emprego de manobra fraudulenta, para in-duzir alguém em erro obtendo para si ou para outrem vanta-gem ilícita.

É este o crime que acaba de ser perpetrado pela Junta Interventiva da Santa Casa. Por ato ilícito, nulo de pleno direito, induzindo diversos ci-dadãos que “inocentemente” emprestaram o seu nome para figurar falsamente como asso-ciados da Associação Benefi-cente Santa Casa, a Junta vem de publicar um edital convo-cando os falsos associados para um “recadastramento”, conforme publicação do dia 29 último.

Induziu em erro as pesso-as listadas como “associados” arrebanhadas dos quadros de funcionários públicos, em sua grande maioria, pois não fo-ram, em tempo algum, asso-ciados da Associação Benefi-cente Campo Grande.

A maneira torpe que foi agora tornada pública faz parte de um plano crimino-so e traiçoeiro visando tomar posse definitiva de um bem particular pertencente a uma Associação fundada em 1919, há, portanto 93 anos e que foi sempre patrimônio do povo campo-grandense, dedicada a propiciar atendimento médico à população mais carente.

Certamente lá onde se en-contram numa esfera espiritu-al superior: Eduardo Olímpio Machado, Eduardo Santos Pe-reira, Augusto Silva, Otaviano de Mello, Benjamim Corrêa da Costa, Enoch Vieira de Almeida, Camillo Boni, Ber-nardo Franco Baís e outros tantos grandes benfeitores da nossa gente, que tanto se sa-crificaram para tornar viável um sonho do idealismo deles, devem estar estarrecidos com essa iniciativa espúria e crimi-nosa que pretende macular e assaltar um patrimônio fruto de tanto trabalho e dedicação.

Eles encabeçaram uma lis-ta, em agosto de 1917 deno-minada como “Lista destinada à inscripção das pessoas que contribuem dando uma es-mola, para a criação da Santa

Casa de Misericórdia de Cam-po Grande, refúgio, em breve tempo dos doentes pobres e desvalidos”.

Foram arrecadando recur-sos e, em junho de 1919, a “So-ciedade Beneficente de Campo Grande” foi fundada. Com as arrecadações foi iniciada a construção do hospital com 40 leitos, uma sala de cirurgia e as demais dependências neces-sárias, de acordo com projeto do engenheiro Camillo Boni. O hospital foi inaugurado em dezembro de 1928. Juntaram-se a estes beneméritos, Rogério Casal Caminha, João Clímaco Vidal, Vitor M. Pace, Ignácio Gomes, Arlindo de Andrade Gomes, Leonel Velasco, Arnal-do Serra, Antonio Bacha, Fran-cisco Calarge, Antônio Nor-berto de Almeida, e mais tarde, Naim Dibo, Laucídio Coelho, Abrão Júlio Rahe e o lendário carroceiro José Mustafá, o Zé Bonito.

Estes são os beneméritos iniciais que citamos, mas há uma centena de outros que, por falta de espaço deixamos de citar. E que naturalmente estão em assembléia espiritual permanente para irradiar uma energia renovadora e fortale-cedora para que nós outros, associados verdadeiros e legais da Santa Casa, resistamos com toda garra e coragem a esta ten-tativa espúria de assenhorear-se de um patrimônio que não lhes pertence. A iniciativa de repulsa desse ato ilegal já foi feita pela verdadeira Associação Benefi-cente Campo Grande, que noti-ficou a junta interventora e está tomando as medidas legais para preservar o seu patrimônio e defender a causa da população mais carente de nossa cidade.

A grande questão a ser res-pondida é a seguinte: A Junta Interventiva resolveu a ques-tão? Atendeu às premissas que “justificaram” a intervenção? A resposta é não.

Isto se comprova facil-mente, analisando-se que, em menos de sete anos, quatro administrações se sucederam e não resolveram os fins a que se propuseram. Nesse período, a dívida de R$ 39 milhões pulou para R$ 108,9 milhões. O aten-dimento piorou. O hospital foi sucateado. Isso precisa mudar. Dentro da legalidade, já preco-nizada pelo Tribunal de Justiça: a devolução da Santa Casa à sua verdadeira proprietária, a Asso-ciação Beneficente de Campo Grande..

Frigorífico de Anastácio pode retomar atividades em quatro meses

O frigorífico de Anas-tácio, fechado desde 2010, pode retomar as atividades em fevereiro ou março do ano que vem. É o que garante o administrador judicial da massa falida do Grupo Kaiowa, Ama-dor Bueno. Ele se reuniu na tarde desta quinta-feira (8) com o deputado esta-dual Felipe Orro (PDT), o prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo e o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, La-ércio Valério, para anun-ciar o plano que vai solu-cionar o caso. A reunião aconteceu no Hotel Fênix,

de Anastácio, e estavam presentes também o ge-rente da unidade, Cláudio Roberto da Silva, o ad-vogado da massa falida, Mauro Marcílio Júnior e o agente do Ministério da Agricultura e Pecuária Amélio Ferreira Ocampos.

Amador Bueno disse que três grandes grupos nacionais da área já de-monstraram interesse em adquirir as cinco unidades do extinto Grupo Kaiowa. São eles o Marfrig, JBS e Minerva. Agora, depende da Justiça aceitar as con-dições para o negócio ser fechado. Isso pode acon-

tecer nos próximos dias, a partir daí o novo proprie-tário pode iniciar os pre-parativos para reabrir as unidades.

Além de Anastácio, o Grupo Kaiowa possuía unidades em Guarulhos e

Presidente Venceslau (SP), Janaúba (GO) e em Pires do Rio, cidade de Goiás. Em Anastá-cio o frigorífico em-pregava cerca de 1.000 pessoas, diretamente, e tinha capacidade de

Abertas inscrições para mesários de eleições da OAB

Valor de acordos em MS já supera total de 2011 na Semana da Conciliação

A Comissão Eleitoral da OAB/MS abriu inscrições para advogados que quise-rem ser mesários nas elei-ções do dia 20 de novem-bro. Os interessados podem enviar seu nome completo, com número de registro na OAB e telefone para o e--mail: [email protected] até o dia 13 de novembro.

Os requisitos para se inscrever, de acordo com a Comissão Eleitoral, são: Ser apto a votar; Não integrar chapas que concorrem ao pleito; Não possuir paren-tesco em até 2º grau com

integrantes de chapas que concorrem ao pleito.

Eleições para a Or-dem serão manuais - O Conselho Federal divulgou nota pública determinando aos conselhos seccionais da OAB a adoção de providên-cias para procedimento ma-nual nas eleições deste ano, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comunicou a impossibilidade de ceder urnas eletrônicas para o pleito. A justificativa do Tri-bunal é de que não há tem-po suficiente para concluir as atualizações nos equipa-mentos.

O primeiro dia da 7ª edição da Semana da Conciliação em MS fechou o montante de acordos firmados em valor superior ao to-tal realizado em 2011. Ao todo foram efetu-ados R$ 8.760.208,94 em acordos nas fases de execução e conhecimen-to do processo. No úl-

timo ano, Mato Grosso do Sul registrou R$ 6,7 milhões em acordos du-rante toda a semana.

Foram realizadas mais de 700 audiências, tendo sido atendidas 1.822 pessoas, com 207 acordos homologados. A ação, neste primeiro dia, envolveu 189 parti-cipantes. Destes, 47 são

conciliadores do Estado.A 7ª edição da Sema-

na da Conciliação em Mato Grosso do Sul, que registrou 7,2 mil audiências agendadas, segue até o dia 14 de no-vembro, exceto sábado e domingo (10 e 11/11). Todas as 54 comarcas do Estado participam da ação. A Semana Nacio-

nal de Conciliação atende a Resolução nº 125 do CNJ, que institui a Política Judiciária Nacional para Tratamento adequado dos Con-flitos de Interesses e visa tornar efetivo o princípio consti-tucional do acesso à Justiça.


Falta de resposta e ação, aos problemas, decretaram derrota de Trad

Durante anos a Capital foi governada, bem ou mal, com um projeto desenvolvimentista que permitiu à cidade ser cortada por modernas vias, crescer verticalmente mesmo que em áreas de proteção dos mananciais hídricos, ganhar parques comuns e lineares, retirar a ferrovia do perímetro urbano, construir sua tão sonhada Rodoviária, revitalizar a ferroviária entre outros. Notável e reconhecido em prêmios nacionais de gestão.

Todos os projetos, grandes ou nem tanto, foram ampla-mente divulgados quando em seus projetos embrionários, durante a execução das obras, tiveram o merecido destaque na mídia e foram inaugurados em grandiloquentes cerimo-niais públicos.

Em contrapartida, os problemas enfrentados pela popu-lação no seu dia a dia, que lhes traz transtornos em termos de saúde, segurança, transporte e que tantas e repetidas ve-zes foram divulgados pela imprensa, não merece esclareci-mento, resposta, satisfação pública.

Terminou ai a administração Nelson Trad Filho, e co-meça nesse mesmo ponto a derrota de um governo que se considera acima do bem e do mal.

Cansados do descaso a que são relegados, os elei-tores de Campo Grande foram claros ao responder, nas urnas, que não preten-dem aceitar o menosprezo com que foram tratados durante as diversas admi-nistrações peemedebistas, em especial a gestão de Nelson Trad Filho.

Para que se mantenha atual a memória dos diver-sos problemas, elencamos alguns deles que, mesmo quando denunciados, não mereceram do prefeito, mesmo que através das suas assessorias, o míni-mo respeito à população que o elegeu. O destaque dados pela imprensa aos projetos e inaugurações de obras, e a ampla e mais que necessária ênfase dada por uma ou outra mídia amiga, estes sim contaram com a presteza e simpatia dos administradores, enquanto que as críticas e reclamos da população tiveram por resposta o silêncio.

Todo o investimento, bem como os gastos em divulgação e cerimônia de lançamento da Cidade dos Ônibus, empreendimento a ser realizado na saída para São Paulo, transformou-se num imenso pasto. Toda a obra ficou restrita à enor-me placa, ainda presente

no local, um cercamento inútil, e poucos materiais que se deterioraram ex-postos ao tempo. Nada foi dito sobre a verba públi-ca investida na malograda obra, e ai somam-se tempo de funcionários designados ao projeto.

Se por um lado o di-nheiro público é desperdi-çado ou mal direcionado para este tipo de obra, faz falta para o calçamento de órgãos públicos cujas calçadas, quando existem, estão quebradas, invadidas por mato, como é comum nas escolas públicas, nesse caso se enquadram tanto as municipais quanto as estaduais, e postos de saú-de mais antigos. Quando o calçamento existe, faltam os pisos táteis e outros itens que permitam a aces-sibilidade. Postos de saúde que, por sinal, passam por “reformas” que, seguindo o padrão tão a gosto da administração na questão dos “tapa buracos” da pa-vimentação das ruas, não passam de remendos mal feitos, cobertos por tinta e efetuados por empresas licitadas a preços acima do mercado.

As faixas de travessia que compõem o projeto “Pedestre, Eu Cuido”, po-lêmicas não pelos objetivos

propostos, mas pelos locais onde foram distribuídas, que provocaram inúmeros acidentes, continuam into-cáveis e perigosas. O mo-tivo de diversas haverem sido colocadas em perí-metro urbano de rodovias, como se os condutores de outros municípios ou esta-dos fossem obrigados a co-nhecer uma lei municipal, nunca foram explicados. E elas continuam causan-do acidentes de menor, ou maior proporções. Outras, dispostas entre cruzamen-tos com semáforos e dis-tantes a aproximadamente trinta metros destes, tam-bém não. A lei antitabagis-mo, muito bem vinda e que só merece aplausos quando impede a exposição de não fumantes à fumaça tóxica em terminais de transbor-do, vem sendo cumprida à risca pelos fiscais que, no entanto, não mostram o mesmo rigor para aplicar Lei mais antiga e que defi-ne o uso do espaço, “proi-bindo” o comércio ambu-lante. Esta prática, tantas vezes denunciada, conti-nua sendo ignorada pela prefeitura e os ambulantes defendidos pelos mesmos fiscais que ameaçam os fumantes. E mais, defen-dem que eles apenas estão trabalhando, como se não

estivessem trabalhando os que comercializam no ter-minal pagando impostos e aluguel de espaço e como se infringir uma Lei, dife-risse de infringir outras.

E tantas outras denún-cias e reclamações que são respondidas com o desrespeitoso silêncio das autoridades municipais capitaneadas pelo gabine-te do prefeito. Centros de Educação Infantil (Ceinfs) sofrem com falta de pro-dutos básicos de limpeza, material de proteção in-dividual para os funcio-nários, eventualmente até alimentos, e condições de bem atender ao seu públi-co, especialmente bebês. Outras questões permane-cem por anos, ainda que se busquem soluções, como os casos de erosões que ocorrem por toda a cidade, assoreamentos, enchentes etc.Premiação versus reali-dade

Os inúmeros prêmios Prefeito Empreendedor, recebidos pelas últimas administrações e mais es-pecificamente pelo atual prefeito, têm seu mérito embasado em análise de projetos e farto material publicitário sustentado pela divulgação pela mí-dia ‘isenta’, mas não pela

cruel realidade dos servi-ços públicos, sejam da pe-riferia ou não. A Carta de Serviços da Saúde, um dos itens que o tornaram ven-cedor e que permitem ao cidadão conhecer ações e serviços, não explicitam a caótica situação de falta de profissionais nos postos e despreparo dos atendentes. Ou, ainda, a inovação re-

presentada pelo “peg-fácil” não leva em consideração que não existem postos de vendas suficientes e em todos os horários. Receber uma premiação, qualquer que seja, no quesito Trans-porte Público em Campo Grande, chega a ser um acinte, uma deslavada pro-vocação para com os usu-ários.

Dirceu Martins

Despreocupado em limpar o salão após a fes-ta, Nelson Trad Filho deixa uma amarga lembrança que terá consequências maiores para a sua sonhada campa-nha ao governo do estado em 2014, do que para a ad-ministração Alcides Benal; licitações milionárias no transporte público e resídu-os sólidos, agora acrescida pela licitação da publicidade oficial.

Parece não haver per-cebido que os erros têm acompanhado a trajetória dos políticos quando são avaliados pelos eleitores. Foi derrubado pelos erros, mas parece não conseguir enxergar ou entender.

Esse seu capricho ou susceptibilidade o fazem agir de maneira imatura e inconveniente quando deixa de promover uma atração que tende a se transformar em tradição e, cancela a “Ci-

dade do Natal”. Qual in-tenção senão uma sórdida e baixa vingança contra os eleitores que não aclama-ram o candidato apoiado pelo prefeito? Querer im-pingir ao prefeito eleito e a um improvável desencon-tro de agendas o cancela-mento do evento é como querer justificar o cancela-mento pelo fato de Papai Noel não existir.

Esse menosprezo derrotou o PMDB em Campo Grande e poderá derrotá-lo nas eleições em 2014. Que esta mudança de postura do eleitor, que não aceita o descaso, sir-va de lição aos políticos profissionais para que eles possam se portar e agir como cidadãos profissio-nais na função de políti-cos. E que o progresso das relações Democráticas não se rompa, não se dete-nha, não se atrase.

Fim de Festa


Em crise, Groupon demite funcionários e pode fechar as portasEm crise já há alguns

meses, o site de compras coletivas Groupon confir-mou que irá demitir pouco mais de 80 funcionários do setor de vendas. O re-sultado obtido neste mês de outubro não alcançou o esperado e se manteve abaixo da meta, seguin-do situações anteriores e aumentando ainda mais a crise da empresa.

Um dos motivos ale-

gados pelos diretores do Groupon é que a febre gerada no começo da ven-da de cupons de desconto hoje já não está mais no pique.

A companhia teve re-ceita de US$ 568,6 milhões no terceiro trimestre, con-tra US$ 430,2 milhões um ano antes. A estimativa do mercado era de US$ 590 milhões, segundo a Thom-son Reuters do I/B/E/S.

No período, o preju-ízo líquido foi de US$ 3 milhões, com resultado nulo por ação, compara-do a perda de US$ 54,2 milhões, ou US$ 0,18 por ação, em igual período de 2011. O lucro consolidado de operações segmentadas ficou em US$ 50 milhões, enquanto a empresa pro-jeta entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões no atual trimestre.

A receita internacional, que inclui Europa, subiu 3%, para US$ 277 milhões no trimestre passado. Na América do Norte houve alta de 80%, a US$ 292 milhões.

A Europa tem sido um dos principais problemas para o Groupon, em de-corrência, principalmente, da crise de dívida que pre-judicou a demanda pelas ofertas de maior valor.

Operadoras de telefonia não podem terceirizar callcenter

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) con-siderou que as empresas de telefonia móvel não podem terceirizar seus serviços de callcenter.

A decisão foi toma-da diante do pedido de um funcionário tercei-rizado da Claro que, ao se deligar da empresa, exigiu que fosse incor-porado à operadora para conseguir receber direitos trabalhistas.

Por unanimidade, os ministros do TST entenderam que o aten-dimento aos clientes da operadora faz parte da atividade-fim da em-presa e que, portanto, o funcionário deveria ser incorporado.

Segundo o ministro Freire Pimenta, a legisla-ção vigente não autoriza as empresas de teleco-municações a terceirizar esse serviço."Levado às suas últimas consequ-ências (a terceirização) acabaria por permitir que essas (empresas)

desenvolvessem sua ati-vidade empresarial sem ter em seus quadros nenhum empregado, e, sim, apenas, trabalhado-res terceirizados."

O novo entendi-mento vai nortear futu-ras decisões do TST em casos semelhantes."A boa prestação desse ser-viço passa, necessaria-mente, pelo atendimen-to a seus usuários feito por meio das centrais de atendimento", ressaltou o ministro, em seu voto.

Para o tribunal, a terceirização, em geral, é feita para que as com-panhias tenham menos custos e para que ela se omita de efetuar pa-gamentos, como o da contribuição ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

De acordo com o Sindtelebrasil, entidade que representa as ope-radoras de telefonia, atualmente todas as operadoras terceirizam o serviço de callcenter.

Artigo

Página 14 - Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 com.brl berdade!

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ABRAÃO RAZUK - EX. MAGISTRADO, ADVOGADO

No mundo jurídico há os ope-radores do direito. Há nesse elen-co advogados, promotores, juízes, procuradores etc. Esses perso-nagens fazem parte do elenco da máquina judiciária. Todos são rele-vantes para o bom funcionamento do Poder Judiciário. São essenciais para administração da justiça assim reza a Constituição Federal.

Enfoques à magistratura - Há vários temas que poderão ser le-vantados, o primeiro deles é a sele-ção dos juízes. A meu ver, o critério mais adequado é o concurso públi-co e vem previsto na CF onde to-dos os postulantes concorrem em igualdade de condições em tese e é o mais democrático, todavia nem sempre seleciona os melhores. A justificativa da assertiva prende--se ao fato de que o concursando é preciso ter alguns atributos, vale dizer vocação, às vezes é um ex-celente advogado ou professor de direito e bem preparado, contudo não é vocacionado para o cargo.

A meu sentir, o magistrado deve possuir uma série de predi-cados vale dizer, preparo técnico--jurídico, equilíbrio emocional, bom senso, paciência, experiência de vida e ter Compromisso com a jurisdição, sobretudo independên-cia e amar a carreira e o prazer de fazer justiça. Esse mister é cheio de percalços e sacrifícios. A qualidade ética e boa conduta do candidato é ínsita do próprio cargo e o ma-gistrado possui a qualificação de primus inter pares. O magistrado é o pilar da sociedade sendo o man-tenedor da paz e da ordem. Muta-tis mutandis, abriremos um capítu-lo sobre o quinto constitucional e esse tema deve ser questionado e busca de mudanças e é da respon-sabilidade e competência dos juris-tas.Precisa ser justo.

O merecimento e o valor do candidato deve prevalecer sobre o critério político. Esse critério está totalmente equivocado. Ele é injus-to e nem sempre escolhe os melho-res. O membro do MP ou da OAB que não tiver cacife político está praticamente alijado do processo de escolha.

Entretanto, o concurso público felizmente mais acerta do que erra. Não conhecemos melhor critério do que o concurso público, porque esse tema é dos mais complexos na área dos operadores do direito.

Ao concursando é mister muito preparo jurídico. Deve saber estu-dar. Visão conjuntural do direito. Deve ater-se ao Edital do Concur-so e examiná-lo com cautela e acui-dade quais as matérias ali elencadas

e ser objetivo e expor suas idéias com clareza e evitar contradições em sua exposição e evitar erro de português.

O exame oral é diferente da prova escrita. O exame oral exige a mesma concentração no questionamento e o raciocínio deve ser mais rápido por-que ali se exaure num só momento toda prova oral. Os jovens advogados recém formados não são habituados com a exposição oral pois são for-mados nos colégios e faculdades mais com prova escrita não existindo mais prova oral, daí a origem da dificuldade em lidar com esse tipo de exame. A ju-ventude estudantil se apegou demasia-damente com a internet, abandonando a leitura dos livros clássicos e da litera-tura universal. Não por sua culpa mas por falta estímulo educacional. É raro encontrar-se bons oradores no meio dos jovens. Não foram treinados para tal mais o fato da ausência de vocação. O concursando deve ter conhecimen-to humanístico e profunda experiência da vida.

Deve ser constitucionalmente justo e sereno. Aprovado no concur-so público, o magistrado deve reali-zar justiça acima de qualquer coisa. Modernamente em relação ao pas-sado, o magistrado atual leva a van-tagem de ter alguns instrumentos como apoio pessoal e internet e biblioteca,consequentemente ajuda--o eficazmente, bastando trabalhar e não ter preguiça. Judicando com competência e compromisso somente com a jurisdição,ganhará o respeito da sociedade. Deve ter elevado espí-rito público e absolutamente honesto. Deve substituir o rancor pelo amor e a sentença não deve ser levada para o lado pessoal, conquanto o magistrado não nutra simpatia pelo advogado, en-tretanto esse sentimento tem que ser sublimado, porque as partes nada tem a ver com isto, pois o escopo é fazer--se justiça, dando “a cada um o que é seu”.

Feliz da sociedade que tem ma-gistrados serenos, justos, corajosos, independentes, humanos e educados, de bom senso, enfim esses são alguns atributos fundamentais para exercer o sacerdócio da magistratura. Outro en-foque a ser mencionado é o tratamen-to gentil que o magistrado deve dar ao advogado, pois ambos são essenciais ao funcionamento da justiça. Essa gentileza deve ser recíproca porque entre ambos inexiste subordinação ou hierarquia e ambos são relevantes para a consecução da justiça.

Conclusão, uma magistratura com o perfil acima enfocado é uma segu-rança para sociedade e esse poder mais significativo da república só pode tra-zer felicidade para uma nação política e culturalmente civilizada.

Magistratura

Alunos do SENAC MS participam da Olimpíada do Conhecimento

Nova Andradina terá fábrica de tubos e conexões de polipropileno

Três alunos do SENAC de Mato Grosso do Sul represen-tam o Estado na maior competi-ção de Educação profissional do Brasil, a Olimpíada do Conheci-mento, que será realizada entre os dias 12 e 18 de novembro na cidade de São Paulo (SP). Uma das competidoras é a aluna Ca-rina Nogueira Villalba, que vai competir na modalidade Cabe-leireiro. A jovem tem treinando bastante para encarar o desafio. Outros dois competidores são

alunos do curso de Técnico de En-fermagem, Carlos Alberto Bossani Júnior e Viviane Alves Rosa. Eles viajam para São Paulo no dia 11 de novembro.

É a primeira vez que o Senac/MS participa da competição. “Te-mos certeza que os nossos alunos vão representar bem nosso Estado, pois além da dedicação de cada um, eles carregam todo o conhecimen-to adquirido ao longo dos cursos e o apoio dos professores e técnicos do SENAC. Nosso objetivo, muito

mais do que a competição, é ofe-recer a esses jovens essa oportu-nidade de troca de experiências com pessoas de várias partes do País”, afirma o diretor regional do Senac/MS, Vitor Mello.

STF proíbe réus do mensalão viajarem para fora do País

Para evitar a fuga dos réus do mensalão para fora do País, o Supremo Tribunal Federal (STF), através do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, en-viou ao Ministério da Justiça a relação dos nomes dos acusados para que sejam incluídos no sis-tema eletrônico da Polícia Fede-ral dos aeroportos.

O ministro ordenou que os 25 condenados no julgamento do mensalão entreguem seus passaportes. Segundo Barbosa, a medida foi necessária porque considera que alguns réus ado-taram "comportamento incom-patível com a condição de con-denados e com o respeito que deveriam demonstrar para com órgãos jurisdicionais perante o qual respondem por acusações de rara gravidade".

"Na fase que se encontra o julgamento, parece-me inteira-mente inapropriada qualquer viagem ao exterior por parte dos réus já condenados, sem conhe-

cimento do Supremo", completou na ocasião.

Barbosa se referia ao ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pi-zzolato e ao ex-deputado Romeu Queiroz (ex-PTB, hoje PSB). O primeiro ficou fora do país por apenas um período, alegando que estava resolvendo um problema pessoal, mas sua ausência causou apreensão no Ministério Públi-co. Já Queiroz ficou sete dias em

Curaçau, no Caribe. Nesta quinta, ex-ministro José

Dirceu divulgou nota criticando a decisão do relator.

"A decisão do relator Joaquim Barbosa (...) é puro populismo jurídico e uma séria violação aos direitos dos réus ainda não conde-nados, uma vez que o julgamento não acabou e a sentença não tran-sitou em julgado", disse José Dir-ceu na nota.

Ministro Aires Marques

Com promessas de gerar até 70 empregos diretos e a aplica-ção de um investimento de R$5 milhões, com expectativa de pro-duzir até 250 toneladas por mês, os diretores do grupo Polimax, empresa mexicana que atua no mercado de tubos e conexões de polipropileno, apresentou na quinta-feira (8) a proposta para a construção de uma unidade em Nova Andradina. O projeto da nova fábrica vinha sendo dispu-tado com a cidade de Londrina, no estado do Paraná, está será a primeira industria do grupo no Brasil. Segundo o prefeito de Nova Andradina, José Gilberto Garcia, a instalação de novas em-presas fomenta a criação de em-pregos e atrai a atenção de novos pólos empresariais. “Consegui-mos a concessão para a instala-ção da Polimex e com isto torna--se possível o desenvolvimento da cidade e o seu crescimento

econômico”, destacou o prefeito. Para o fundador do Grupo

Empresarial Polimex, o empresá-rio argentino Carlos Maldonado, a previsão de instalação da fábrica de tubos em Nova Andradina é a mais breve possível, sendo prevista para o primeiro trimestre de 2013.

A nova indústria ocupará um terreno de aproximadamente 10

hectares, doado pela prefeitura. No último dia 10 de outubro, dirigentes da empresa estiveram reunidos com a secretária de Pro-dução, Tereza Cristina, em busca de incentivos fiscais. Os empresá-rios foram orientados a apresen-tar uma carta-consulta para que pudessem ser beneficiados pelo programa MS Empreendedores.


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ArtigoROSILDO BARCELOS - ARTICULISTA

É imanente da fase florida da adolescência a verdadeira busca por experiências novas e sensações ainda inexploradas. E neste rol aparece a curiosi-dade pelo uso de drogas, tanto lícitas como as ilegais. Neste particular considero impor-tante a informação aos riscos relacionados ao consumo do álcool e ao uso indiscrimina-do de drogas ainda que lícitas e de entorpecentes. Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente proíba a venda de qualquer tipo de bebida alcoó-lica para menores de 18 anos; entre os jovens de 12 a 17 anos a taxa de usuários é preocupan-te, e a de dependentes de álcool é alarmante.

Muito se fala sobre a aná-lise toxicológica para verifica-ção do consumo de drogas,até porque existem notícias sobre o assunto e esta vem sendo utilizada no meio profissional, no esporte, no auxílio e acom-panhamento da recuperação de usuários em clínicas de trata-mento e em pesquisas. Há tes-tes disponíveis para a detecção de diversos tipo de substâncias psicoativa inclusive maconha, cocaína, barbitúricos, opiáceos e anfetaminas. Não é difícil esta análise posto que as drogas são geralmente metabolizadas pelo fígado e excretado pela urina. Portanto, analisar a urina em busca de metabólitos das dro-gas é um dos métodos para se detectar a presença de seu con-sumo e mais uma evidência de sua ação. A urina é geralmente aceita como amostra para ve-rificar o uso recente de drogas de abuso, mas não permite dis-tinguir com perfeita excelência quanto ao usuário ocasional do abusivo ou do dependente.

A prática demonstra que o período de duração da de-tectabilidade das drogas varia de acordo com a freqüên-cia e intensidade do uso das mesmas;entretanto. Este pe-ríodo pode variar de algumas horas até vários dias. A análise de amostras de urina podem detectar o uso de maconha e de cocaína em períodos mais longos. Já o álcool é metaboli-zado e eliminado com alguma rapidez e os exames toxicoló-gicos detectam com eficiência o uso recente.No que tange a cocaína retrata-se que ela é um alcalóide presente nas folhas da coca que funciona como um potente estimulante do sistema nervoso central, mantendo o

estado de alerta e euforia. Pos-sui efeito semelhante ao da an-fetamina, porém com duração mais curta. A base bioquími-ca da ação é evidenciada pelo bloqueio quanto a retomada da dopamina pela terminação sináptica, prolongando, por-tanto, sua ação. O uso não--médico da cocaína geralmen-te é feito por aspiração nasal direta ou inalação da fumaça. A intoxicação aguda pode pro-duzir crise convulsiva, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, hipertensão, hipertermia e por vezes morte súbita. A cocaína produz dois metabólitos ina-tivos: a metilesterecgonina e a benzoilecgonina - esta última, o principal produto encontra-do na urina. A meia-vida da cocaína é de 0,5 a 1,5 hora, en-quanto a da metilesterecgonina é de 3 a 4 horas e a da benzoi-lecgonina, de 4 a 7 horas.Da mesma forma a cocaína deriva da folha do arbusto da “coca” (Erythroxylon Coca) do qual existem variedades como a boliviana (huanaco), a colom-biana (novagranatense) ou a peruana (truiilense). A planta possui em torno de 1% de co-caína e pode ser produtiva por 30 a 40 anos e com 4 a 5 co-lheitas por ano.

Urge ressaltar que inicial-mente a droga pode transmitir uma falsa e passageira sensação de prazer que gradativamente vai se transformando em dor, sofrimento e infelicidade, de forma é extremamente comum induzir a pessoa a perder a sua dignidade e seu amor próprio. Quando isso acontece, restam como conseqüências freqüen-tes o encarceramento, outras o hospital psiquiátrico ou a te-mida e inexorável morte. Mas todo cuidado é pouco; pois as drogas estão praticamente batendo a nossa porta, um es-tudo recentemente publicado e que iniciou em 2010 fez um estudo com o esgoto do Distri-to Federal e resultou em saber que com as devidas projeções o consumo de cocaína no Dis-trifo Federal em um ano é pró-ximo de 700 kg.Esse resultado foi possível a partir da análise da benzoilecgonina que é se-cretada pelo organismo dos usuários.Na verdade cerca de 45% da cocaína que entra no organismo se transforma ou é convertida em benzoilecgoni-na e a análise foi feita medindo a concentração dessa substân-cia no esgoto.

A vida indo pelo esgoto

RESUMO POLICIALPolícia investiga como R$44 mil sumiram de caixa eletrônico

Filho queria trocar roupas por drogas, mas a mãe não deixou

Dinheiro transportado em aeronave que caiu, desapareceu

A Polícia Civil de Doura-dos quer saber aonde foi parar os R$44 mil

retirados de um caixa eletrô-nico do Banco Bradesco. De acordo com as informações ini-ciais, um inquérito já foi aberto para investigar o caso.

O caixa eletrônico fica num

terminal instalado na rodovia que liga Laguna Carapã a Dou-rados, serve principalmente para auxiliar os trabalhadores de uma usina próxima. O mais intrigante, de acordo com a Polícia Civil, é que o caixa não apresenta nenhum sinal ou evi-dências de que foi arrombado.

Moradores do bairro Taquarus-su, próximo ao centro de Campo Grande, tiveram uma madrugada conturbada na quinta-feira (8). Se-gundo o Boletim de Ocorrência, um homem de 35 anos espancou a própria mãe de 57 anos em sua casa.

Segundo os dados da polícia, o caso aconteceu por volta das 2 horas da manhã, quando o filho, usuário de drogas, retornou para

casa, onde mora com a mãe, para buscar um par de tênis e roupas diversas afim de trocar por entor-pecentes numa boca de fumo.

A idosa, que não teve a iden-tidade confirmada pela delegacia responsável, impediu que ele le-vasse as roupas e com isso acabou sendo brutalmente agredida pelo filho, que já estava sob efeito de drogas. O padrasto ainda tentou ajuda a mãe, no entanto, também

foi reprimido pelo filho. Ele só foi controlado com a chegada das autoridades, devido a força para contê-lo , o sujeito acabou se machucando e sendo encami-nhado para o Posto de Saúde do Guanandi. A idosa não teve fe-rimentos graves, lesionando ape-nas o ombro. De acordo com a Polícia Civil, o homem foi preso após receber alta médica, sendo indiciado por lesão corporal.

Parte do dinheiro que era trans-portado no avião monomotor que caiu em Almirante Tamandaré (PR) na terça-feira (6) desapare-ceu. A confirmação foi do próprio delegado de polícia que investiga o caso, Hamilton da Paz, que afir-mou ainda ter recuperado pouco mais de R$ 5 mil em fazendas pró-ximas ao local onde houve a queda da aeronave.

O avião, modelo PAY2 Cheyen-ne, pertence à empresa Hércules Táxi Aéreo, realizava o transporte de malotes com dinheiro e cheques recolhidos de Dourados e região. O plano de voo da aeronave tinha como destino o Aeroporto do Ba-cacheri, em Curitiba. As razões da queda ainda são desconhecidas, os

quatro tripulantes morreram.“A maior parte do valor esta-

va intacta. O dinheiro que sumiu estava no bico do avião e, com o choque da aeronave, algumas no-tas se perderam. Os fortes ventos do helicóptero, que ajudou no res-gate das vítimas, também colabo-raram para que as notas voassem e se perdessem em meio a vegeta-ção", explicou o delegado respon-sável pelo caso ao site de notícias G1.

A Polícia Civil não sabe infor-mar qual a quantia exata que de-sapareceu, sabe-se apenas que no momento em que o avião decolou de Dourados estava transportan-do R$ 5,6 milhões em malotes. De acordo com a investigação, parte

do dinheiro deve ter se espalhado durante a queda e também devido as rajadas de ventos provocadas pelo helicóptero de resgate.

A Brinks, empresa responsável pelo transporte dos malotes, não comentou o assunto para a nossa equipe de reportagem.

50 mil reais são roubados de um cliente em frente ao banco

Cerca de 50 mil reais em cédulas de grande valor foram roubados de dois funcionários de uma empresa do ramo da construção civil.

O crime aconteceu em Cam-po Grande, durante na tarde da quinta-feira (8) na porta da Agência do Banco Itaú, locali-zado na Avenida Eduardo Elias Zahran.

De acordo com as investi-

gações, os bandidos surgiram em uma motocicleta, armados, anunciaram o assalto para os funcionários no momento em que eles entrariam na agência para depositar o salário dos 35 empregados da empresa.

Conforme o delegado, já foi pedido à agência bancária a imagens do circuito externo das câmaras de segurança para aju-dar a identificar os assaltantes.

“As imagens poderiam trazer pistas para a polícia, como por exemplo, se dentro da agência havia algum suspeito passan-do informações sobre o saque, o que é muito comum nesses casos de saidinha de banco”, compara o delegado Pedro Espíndola, da Delegacia Espe-cializada de Roubos e Furtos (Derf) durante uma entrevista ao Jornal Correio do Estado.

Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 com.br

Descarte responsável do Lixo Eletrônico

A questão do lixo ele-trônico e outros re-síduos sólidos têm

sido amplamente debatidos nos últimos tempos e não é por menos. O lixo eletrô-nico oferece hoje, no Brasil, uma boa oportunidade de reflexão sobre o desenvol-vimento desorganizado so-mado ao consumo incons-ciente.

Faz parte do lixo ele-trônico, conhecido também como e-lixo, os resíduos existentes em materiais e equipamentos eletro eletrô-nicos que se tornam obso-letos, como computadores, celulares, tablets, televiso-res, eletrodomésticos, mas são as pilhas e baterias de uso doméstico que mais apresentam perigo quando

descartadas incorretamen-te. Na composição dessas pilhas são encontrados me-tais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mu-tações genéticas.

Este tipo de lixo é res-ponsável por aumentar o volume dos aterros sanitá-rios ou lixões. Quando não é feita a reciclagem adequa-da, os metais pesados de suas composições podem comprometer a vida atual.Quando elas estão em fun-cionamento não oferecem riscos, uma vez que o peri-go está contido no interior delas. O problema é quando

elas são descartadas e pas-sam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e dei-xam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse lí-

quido se acumula na nature-za, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis fre-áticos prejudicando a agri-cultura e a hidrografia.

Justamente por isso é que surge a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas.Sabemos sobre o lento processo da aprovação da política bra-

sileira de resíduos sólidos. O projeto em andamento no Congresso trata o lixo eletrônico como resíduo reverso, responsabilizando os fabricantes pelo manejo antes da disposição final. É natural que esse tipo de

iniciativa enfrente grande resistência, em especial por parte da própria indús-tria - afinal é ela quem tem que arcar com os custos e a logística. Mas é extrema-mente necessário para tirar o atraso em que a legislação brasileira se encontra sobre o assunto, e para oferecer uma solução para um pro-blema que cresce a cada ano (e tende a crescer cada vez mais).

Apesar do aumento das vendas de eletrônicos, não há no Brasil uma legislação que estabeleça o destino correto para a chamada ‘su-cata digital’. Também não há legislações ou normas que responsabilizem os fa-bricantes pelo seu descarte.

Na verdade tem uma

Lei que só obriga as em-presas a recolherem pilhas e baterias de carro e celular, o resto depende da política prática de responsabilidade socioambiental da empresa. O que o consumidor pode fazer é separar o lixo tóxi-co do restante, dessa forma facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais.

Entidades coletam e reutilizam materiais - Com sede em Campo Grande a Crecil Reciclagem nasceu com o objetivo de dar uma destinação correta ao lixo eletrônico com campanhas no facebook, internet e endereço na Av Presidente Vargas, 339 a Crecil recebe, alem da coleta seletiva a lixo eletrônico.

Empresa Verde Azul se destaca na área

de sustentabilidade e inovação

A empresa Verde Azul tem se des-tacado no ramo de

sustentabilidade e inovação em consultorias para ações e projetos para empresas de médios e grandes portes em Campo Grande com ênfase na busca de solu-ções para a gestão de sus-tentabilidade.

A diretora-executiva da Verde Azul, empresária Claudia Moreira Borges, re-vela que a ideia de criação da empresa surgiu pela pró-pria trajetória de trabalho que desenvolveu ao longo dos anos, onde teve conta-to com grandes empresas e após voltar a Campo Gran-de percebeu que não tinha quem atuava com esse ni-

cho de mercado. “Morei em São Paulo por 4 anos e lá trabalhava em consulto-ria para grandes empresas, como a Fundação Getúlio Vargas, isso possibilitou meu aprimoramento”, re-vela, entusiasmada.

Essa experiência moti-vou Claudia que também é administradora, mestre pela USP, a desenvolver traba-lhos para consultorar ações e projetos empresariais na área de sustentabilidade e inovação. “A gente faz a ponte entre oportunidades de recursos para inovação e empresas”.

A empresária destaca que percebeu por meio de empresários locais que mui-tas empresas estão buscan-

do criação de produtos e soluções, mas muitas ve-zes não tem contato com oportunidades de captação de recursos para essa área. “Na verdade, é preciso uma estratégia de inovação e bons projetos para capta-ção de recursos”, explica.

Claudia ressalta que incorporar a sustentabili-dade na gestão empresarial atualmente é essencial para a manutenção e o cresci-mento do negócio. “Tudo o que a empresa faz deve possibilitar um benefício real, relevante e diferen-ciado, para causar impacto positivo no futuro”, afir-ma.

Com foco em vivência previamente estabelecida,

a empresa oferece solu-ções em gestão de rela-cionamento com as partes interessadas, redesenho de produtos e processos equalizados para a susten-tabilidade, elaboração de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial e assessoria na incorporação de diretrizes de responsabilidade social.

Claudia destaca que a busca pela sustentabilida-de vai de encontro a ino-vação, com a necessidade de projetos inovadores. “Assessoramos na elabo-

ração de propostas para obtenção de re-cursos para subvenção econômica, ou seja, recursos que não pre-cisam ser devolvidos. Mas para que tenham acesso a esses recursos é necessários elaborar projetos interessantes e proveitosos”.

O trabalho da Ver-de Azul consiste em expe-riências comprovadas em projetos de gestão merca-dológica. Iniciativas base-adas em melhores práticas

e foco na melhoria organi-zacional ao longo do tem-po. “Inovar com diferentes recursos e métodos para inspirar e envolver é o ob-jetivo da nossa empresa”, ressalta a empresária.

Nicodemos Alencar

Empresária da Verde Azul, Claudia Moreira Borges


Puffs inovando a DecoraçãoSendo o puff um

acessório perfeito para a sala, cabe a ele con-tribuir com a funcio-nalidade e beleza do ambiente. Quando a decoração é simples e neutra, a peça atua com o objetivo de re-vitalizar o visual. A in-vasão de cores na área social é uma forma de inovar o design e valo-rizar as tendências de decoração, como o co-lor blocking.

Os modelos de pu-ffs estampados fazem sucesso na hora de decorar e completam uma sala com sofá liso.

Há várias padronagens que podem ser usadas, como listras, geométri-cas, florais, animais e étnicas. Dependendo da proposta de decoração, vale a pensa ousar na combinação de estam-pas diferentes.

O uso dos puffs na decoração consegue estruturar móveis aces-sórios. Esta proposta transforma um con-junto de quatro peças de um mesmo modelo numa mesa de centro, por exemplo. A sim-ples ideia de acomodar as pessoas é substituída por uma composição

moderna e barata.Uma sala de estar

com estilo mais descon-traído pode ter o seu conjunto de sofás subs-tituídos pelos próprios puffs, comprovando o perfil multifuncional.

Os modelos con-vencionais de puffs são cúbicos ou redondos, capazes de compor uma decoração discreta e aconchegante na sala de estar. Eles podem va-riar quanto ao tamanho e apresentar pezinhos com design sofisticado. As peças de cores neu-tras são fáceis de com-binar e contribuem com um visual mais simples para a área social da casa.

Os puffs funcionam como assento extra e servem para receber me-lhor as visitas. Quando o cômodo dispõe de espa-ço, é possível ousar com o uso das peças na deco-ração, brincando com as cores e posicionamento. Diferente dos sofás, os puffs são mais fáceis de

deslocar dentro da sala e podem ocupar um can-to vazio, com charme e modernidade.

Os puffs funcionam como assento extra e servem para receber melhor as visitas.


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Maioria dos prefeitos de MS pode não fechar as contas

Aprovado projeto que prevê acessibilidade em bares e teatros

Proposta exige exames preventivos antes de cirurgias

Pesquisa da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) revela que 68,9% dos 78 prefei-tos de Mato Grosso do Sul podem não conseguir fechar as contas neste fim de mandato, por causa da queda nos repasses do FPM (Fundo de Participa-ção dos Municípios).

O alerta foi feito nesta quarta-feira (7/11), na As-sembleia Legislativa, pelo presidente da Assomasul (Associação dos Municí-

pios de Mato Grosso do Sul), o prefeito de Chapa-dão do Sul, Jocelito Krug.

O levantamento tam-bém revelou que 9,5% das prefeituras de Mato Gros-so do Sul já estão com os salários em atraso, 47,3% estão com atraso no pa-gamento de fornecedores e 41,9% deixarão restos a pagar no final do ano, sem os recursos corresponden-tes em caixa.

Foram ouvidos 74 dos 78 prefeitos de Mato

Grosso do Sul. Os pre-feitos foram prejudicados com medidas do governo federal que resultaram na redução dos repasses do FPM. Essa diminuição foi provocada, em parte, pela prorrogação da redução do IPI (Imposto sobre Pro-dutos Industrializados) na compra de carros 0 km e eletrodomésticos. O FPM é constituído de 22,5% de tudo que o Brasil arrecada com o IPI e com o IR (Im-posto de Renda).

Prefeito Jocelito Krug discursou na Assembleia Legislativa; prefeituras estão fechadas

Três projetos foram aprovados na Ordem do Dia na quarta-feira (7/11). Em primeira votação, os deputados aprovaram o projeto de lei 142/12, que determina a adaptação dos ambientes de uso co-mum de cinemas, teatros, auditórios, casas de sho-ws, restaurantes, bares e

similares às pessoas com mobilidade reduzida - seja em razão de deficiência física, idade, obesidade ou gestação.

De autoria do depu-tado George Takimoto (PSL), o projeto esta-belece que a adaptação deve seguir os critérios da norma de acessibilidade

a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9050.

Os cinemas, teatros e auditórios de Mato Gros-so do Sul deverão possuir, na área destinada ao pú-blico, espaços reservados para pessoa em cadeira

de rodas, assentos para pessoa com mobilidade reduzida e também para pessoa obesa.

Esses espaços deverão estar em setores acessíveis, com acesso a uma rota de fuga, e em local de piso plano horizontal, junto aos corredores e de pre-ferência nas fileiras contí-

guas às passagens trans-versais, com os apoios para braços no lado junto aos corredores do tipo basculantes ou re-movíveis. O projeto diz que esses locais deverão estar localizados junto de assentos para acom-panhante e preferencial-mente serem instalados

ao lado de cadeiras removí-veis e articuladas para per-mitir ampliação da área de uso por acompanhantes ou outros usuários.

A proposta determina ainda que seja garantido às pessoas com mobilidade reduzida conforto, segu-rança e boa visibilidade e acústica.

Antes de cirurgias, médicos terão que exigir exames de risco de seus pacientes. A regra está disposta no projeto de lei 162/2012, de autoria do deputado Cabo Almi (PT). O parlamentar espera que a exigência evite que o ci-dadão seja exposto a gra-ves consequências geradas pela omissão, negligência e erros fatais causadas pela falta de prevenção.

De acordo com o tex-to, os hospitais públicos e particulares ficam obri-gados a exigir a realização de exames de risco cirúrgi-co em todos os pacientes sujeitos a qualquer tipo de

incisão, mesmo nas não eletivas, internados ou não, salvo em casos de

urgência, independen-temente de idade ou esta-do fisico.

Fael, Giroto e Cristina Carrijo serão homenageados na ALMS

Rafael Alves Cor-deiro, conhecido como Fael, o deputado federal Edson Giroto (PMDB) e a diretora-presidente da Iagro (Agência Na-cional de Vigilância Sanitária Animal e Ve-

getal), Maria Cristina Gal-vão Rosa Carrijo, serão homenageados em sessão solene no próximo dia 12, na Assembleia Legis-lativa.

As homenagens serão prestadas pelo deputado

estadual Marcio Fernandes (PTdoB), vice-líder do go-verno. Fael e Giroto vão re-ceber a Medalha do Mérito Legislativo, enquanto a Ma-ria Cristina Carrijo será ou-torgado o título de Cidadã Sul-Mato-Grossense.

Deputado Estadual Cabo Almi

com.br l berdade!!

Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012 - Página 19

PROJETO VERÃOPROJETO VERÃOVai encarar?

É fato que a maioria das pessoas começam a malhar perto do fim do ano, é o tão comentado "Projeto Verão", cada uma tem seu próprio objetivo.

Seja perder peso, ga-nhar curvas, entrar naquele biquíni selvagem, ou num vestido lindo frente única, fazem motivadas pelo que quer que seja, devem ter visto algum exemplo em que isto deu certo e dessa forma, como uma lenda urbana o "projeto verão - projeto carnaval" se es-palhou como um vírus

latente que quando che-ga em outubro se replica a velocidade da luz e leva os infectados aos sintomas mais comuns da outubrite ou febre do verão que se estende de outubro a feve-reiro.

Então já que estamos nesse clima de verão des-grude do sofá e comece uma atividade física. Essa dupla (alimentação + gi-nástica) é infalível para quem quer chegar arrasan-do no verão.

Certo que a preguiça, esta por vir, acredite, ela

passa quando a gente co-meça a perceber como a ginástica pode mudar o corpo e trazer bem estar. Vale qualquer coisa: ca-minhar, correr, pular cor-da, andar de patins, fazer musculação, dançar street, jogar vôlei…

Mas, pra funcionar de verdade, é preciso seguir algumas regras:

1. Frequência: você tem que praticar pelo menos 3 vezes por semana

2. Duração: não pare antes de completar 30 mi-nutos de exercício. Se che-

gar a uma hora, melhor ainda.

3. Esforço: caminhar para fazer exercício é bem diferente de passear no shopping. Para ginástica fazer efeito tem que suar a camiseta (tem que ficar di-fícil respirar durante a ca-minhada ou falar enquanto pula corda).

4. Regularidade: não adianta em uma semana ir todos os dias e na outra não ir nenhum.

5. Persistência: vencer a barreira do primeiro mês é o mais difícil.

Para tornar a tarefa mais fácil:

• Encontre uma ati-vidade de que você gos-te. Daí já é meio caminho andado.

• Organize-se: plane-je a sua semana, dia a dia, para não acontecer de não sobrar tempo para a ginás-tica.

• Trace metas curtas

para você mesma (ex: aumentar o peso da ca-neleira, diminuir em 30 segundos o tempo do treino aeróbico, emagre-cer 200g por semana…).

Isso torna tudo mais motivante.

• Chame uma amiga para treinar com você. Assim uma não deixa a outra desanimar.

Dicas para ajudar o seu Projeto Verão

Beba mais água e gelada!Ao ingerir líquidos gelados, você obriga seu orga-

nismo a trabalhar de maneira mais intensa. “Quando a dieta chega a uma zona de conforto e você introduz

a água gelada ao cardápio, o corpo ganha um novo estímulo porque precisa trabalhar mais para elevar a

temperatura do líquido, assim, você acelera o metabo-lismo e dá um up na sua dieta.

Ajuste sua dieta!Tomar apenas café da manhã, almoçar e jantar

não emagrece. Pelo contrário. Com menos refeições ao dia, o corpo sente falta de nutrientes e, “com medo de ficar sem eles”, armazena energia para so-breviver. Daí sua dieta para de fazer efeito.

Priscila Faria Milanesi Dourado

Um adeusSaber que alguém

que amamos está indo embora é uma dor ini-gualável. Mas de certa forma nos faz parar para pensar na vida, e em sua efemeridade. Paro e penso se vale a pena nos furtarmos aos momentos felizes por pequenas mazelas. Paro e penso se vale a pena não dizermos aos que amamos o que sen-timos. Paro e penso se vale a pena ficarmos perto de pessoas que nos fazem mal. Penso, penso e chego a um consenso só meu. Con-senso meu, por não achar que devo impor meus conceitos, con-senso meu por ter inú-meros pensamentos in-ternos que se abalroam o tempo todo, cada um com seu argumento, verdadeiro ou não.

Mas o fato é que esse meu consenso, só meu, me diz que devo sim dizer aos que amo, o que sinto, viver a ple-nitude de minha vida, cuidar de mim mesma e dos que me cercam o tempo todo. Mas cui-dar com carinho, com amor e inclusive com resignação, como pude ver exemplarmente re-centemente.

Ao ver uma pessoa sendo cuidado com amor, carinho, com bom humor, mas sem deboches de sua condi-ção, e sem a expressão do peso, ali percebe-mos o amor. Outro dia vi um post na internet que dizia que não pre-cisamos estar perto de quem amamos para

amarmos, e que a re-signação de estar junto à pessoa também é um ato de amor. Elucu-brando aqui com meus pensamentos então se-paro em dois grupos de amor: os que ama-mos e convivemos e os que não convivemos e amamos.

Mas esse sentimen-to é amplo, maior que palavras, que atos, que fatos. Ele se estende atravessa rios, frontei-ras, mares. E simples-mente sentimos. O amor está dentro de nós, se é correspon-dido ou não, o que importa? Como disse Paulo Coelho, ele já aconteceu no nosso interior, e então o que importa o interior do outro? Seria mero ca-pricho, ou egoísmo...

Se, sentimos e por razões da vida não es-tamos perto, não dei-xamos de sentir. Isso é um fato. E isso aconte-ce porque não tem ex-plicação, porque é algo puro que não contro-lamos. Simplesmente sentimos.

Fico grata por sen-tir dor quando vejo os que amo partirem, si-nal que mesmo em al-gum breve momento, a pessoa me fez feliz, me fez um bem. E fico feliz por não esquecer os bens que me fazem. Mas também percebo que devo sim, ser re-signada e deixar que a vida cumpra seu dever, cumpra sua função. Deixar alguém ir dói, mas é necessário, é da vida.

Campo Grande - MS,11 de Novembro de 2012 com.brl berdade!!

Xangri-láEspecial e diferente verão do sul do Brasil

Em que pese as ma-ravilhas do norte-nor-deste do país, o verão é a época de se aproveitar as belezas das praias do Sul do País. Tempo de você conhecer cidades bem urbanizadas, que se destacam pelos belos jardins floridos e grama-dos, como só os sulistas conseguem fazer em suas cidades.

Portanto, se você é daqueles que foge do frio, mas morre de vontade de conhecer as cidades sulistas, suas culturas e belezas urba-nas, aproveite o verão. Indicamos uma cidade em especial e com um nome muito especial, Xangri-lá.

Município localizado no litoral gaúcho, tem

aproximadamente 13 mil habitantes e é um dos destinos favoritos no verão, atraindo turis-tas de todas as regiões brasileiras e também de países vizinhos.

Durante a temporada de verão, suas inúmeras praias lotam. A mais im-portante delas, conheci-da como Atlântida, sedia um dos maiores festivais de música da America Latina, chamado Planeta Atlântida, em dois dias do mês de fevereiro.

Além de Atlântida, possui mais oito balne-ários: Xangri-lá, Praia dos Coqueiros, Marina, Maristela, Remanso, Ar-poador, Nova do Mar e Rainha do Mar. Mas além das belas paisagens praianas, há outros atra-

tivos turísticos, em que o visitante pode visitar lagos, sambaquis, o Moi-nho Centenário, suas igrejas, além de monu-mentos históricos.

Shangri-lá foi o nome dado pelo nove-lista inglês James Hilton, na sua obra Horizonte Perdido, para um país imaginário, na região do

Tibete, na qual as pes-soas que lá chegavam conseguiam conservar a sua forma física, desde que dali não mais se re-tirasse. É um símbolo e

uma aspiração, não exis-te o mal e a vida cresce em amor e sabedoria. É uma versão moderna da Terra da Promissão.

Nossa Xangri-Lá

oferece inúmeros atrati-vos culturais e naturais. Listamos alguns deles:

Praças urbanizadas com árvores e gramadas como a Ramiro Corrêa, em frente à Capela São Pedro; Praça Central; Praça Rainha do Mar, em frente a Capela Nos-sa Senhora de Fátima. A extensão de praias possui infraestrutura de moradia, lazer e comér-cio.

Complexo de rio com lagoas que possibi-lita a navegação e a prá-tica de diversos esportes náuticos e aquáticos.

Sambaqui, possui ce-mitério de ossos e obje-tos da cultura indígena, a história conta ser o maior da América do Sul.

Plataforma Marítima com 300 metros mar adentro, restaurante panorâmico, local para pesca. A arquitetura possibilita a visão da orla marítima do Município e de Capão da Canoa.

Lagoa dos Quadros tem 10 hectares para a prática de esportes náu-ticos como jet-ski, vela laser e outros.

Moinho Centenário, em perfeito estado de funcionamento, de onde se extrai caldo de cana, bebida doce de sabor agradável, com açúcar mascavo e o melado.

Barra do João Pedro, tem como atração a co-lônia de pescadores. Um lugar rústico, típico da região, onde há venda de peixes vivos.

Maior Festival de Musica da America Latina "Planeta Atlantida"

Dirceu Martins Interino


8 de Novembrodia do urbanismo

Vamos Aprender Mousse de Maracujá

DE

O Urbanismo é um campo do co-nhecimento con-siderado como ciência que tem a cidade como prin-cipal objeto de es-tudo. Não deve ser nada fácil cuidar e pensar na arqui-tetura urbana de cidades grandes e cheias de gente.

Que tal comemorar o dia do Urbanismo de-senhando num papel bem grandão uma cidade cheia de casi-nhas? Prédios altos, praças com árvores, ruas largas para os carros, vias para bi-cicletas e o que mais você achar importan-te e legal numa cida-de!

Colocamos al-gumas fotos abaixo para você ver que legal é uma cidade planejada, Paris por exemplo, a capital da França, conheci-da por ser totalmen-te planejada. Vista de cima ela parece uma grande sol com lindos raios, não pa-rece?

Paris parece um sol com seus raios

Brasilia tem um forma-to de Avião

Misture uma lata de leite condensado, o suco de maracujá e 1 lata de creme de leite. Bata tudo no liquidificador por uns 4 minutos. Coloque na geladeira e deixe por pelo menos 2 horas.

Campo Grande - MS, 11 de Novembro de 2012

Paladar!com.brl berdade!

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PUDIM DE COCO LIGHT

Se você exagerou no almoço e quer pegar leve na sobremesa, este pudim de coco é a solução!

400 g /1 lata de leite condensado light290 g /1 lata de creme de leite light200 ml /1 vidro de leite de coco light12 g /1 envelope de gelatina em pó inco-

lor e sem sabor1/2 xícara (chá) de água morna

1. Numa tigelinha, coloque a água morna, polvilhe a gelatina sem sabor e deixe hidratar. Em seguida, leve ao banho-maria para dis-solver, mexendo com uma colher. Quando a gelatina dissolver, retire do banho-maria e reserve.

2. No liquidificador, coloque todos os ingredientes, exceto a gelatina, e bata por 1 minuto ou até obter um creme homogêneo.

3. A seguir, junte a gelatina ao creme do liquidificador e bata por mais 30 segundos. Retire o creme do liquidificador e transfira para uma fôrma de pudim.

4. Leve a fôrma à geladeira e deixe gelar por 6 horas no mínimo.

5. Retire a fôrma da geladeira. Para desen-formar o pudim mais facilmente, passe um pano quente no fundo da fôrma. O calor faz com que a gelatina se desprenda, evitando que a sobremesa se quebre. Em seguida, co-loque um prato sobre a fôrma e vire de uma vez. Sirva a seguir.

Ingredientes

Modo de preparo

O feijão pertence ao grupo das leguminosas, a melhor fonte de proteínas vegetais. É rico em fibras, as quais são responsáveis pela sensação de sacieda-de, reduzindo o consumo alimentar durante a refei-ção.

Essas fibras são res-ponsáveis por regular o trânsito intestinal, redu-zindo o colesterol, os tri-glicerídeos, a glicose, além de auxiliar no tratamento do diabetes e da constipa-ção intestinal”.

Rico em potássio, vi-taminas do complexo B, zinco, ferro e magnésio. Esses nutrientes são im-portantes para regulagem da pressão arterial, cons-trução e reparação mus-

nosso de cada dia

Para que serve o ferro no nosso organismo?

Feijão

cular, reforço do sistema imunológico e prevenção da anemia, entre outras funções.

No Brasil, os tipos mais conhecidos são o Carioca e o Preto. Mas existem ou-tros tipos que podem inte-grar as refeições.

O feijão Carioca é o mais consumido no País. Sua marca registrada é o tamanho médio e as listras de um marrom mais forte. O cozimento é mais rápi-do e rende um bom caldo. Já o Preto é a variedade preferida no Rio Grande do Sul e no Rio de Janei-ro. É bastante valorizado quando apresenta grãos macios e caldo encorpado. Ele tem a casca delicada e é a variedade ideal para

o preparo da feijoada ou mesmo para complemen-to do arroz acrescido de carnes. Estes grãos são redutores de colesterol natural e além de uma boa opção para pacientes dia-béticos.

O consumo do feijão Branco ocorre em todo o território nacional, porém cerca 80% deste produ-to é consumido em São Paulo. Ele tem uma prote-ína chamada faseolamina, inibidora do processo de digestão dos carboidratos, retardando a absorção de açúcares no sangue. Os pratos típicos para esta variedade são saladas, en-sopados e dobradinha.

Já o tipo Vermelho é normalmente consumido

como complemento do ar-roz acrescido de carnes ou no preparo de saladas. Es-tes grãos são livres de co-lesterol e, portanto, fazem parte da dieta saudável. Contêm uma quantidade moderada de carboidratos e são ricos em ferro e cál-cio.

Os grãos do feijão Jalo são grandes e amarelados. Depois de cozido, forma um caldo encorpado, de coloração marrom aver-melhada. Muito consumi-do em Minas Gerais e na região central do Brasil, serve de base para o pre-paro de tutus e virados. Serve como enriquecedor da dieta, por conter alto teor de proteínas, amidos e fibras.

O ferro é fundamental para que diversas reações químicas no nosso corpo aconteçam.

Um nutriente fundamen-tal, que não podemos ficar nem mesmo poucos minutos sem ele, se chama oxigênio. Quem o transporta são as nossas células vermelhas (he-mácias). O oxigênio é funda-mental para que o alimento possa ser transformado em energia. E o que o ferro tem a ver com isso? Ele faz parte das hemácias, e isso quer di-zer que o transporte do oxi-gênio pode ficar comprome-

tido na deficiência de ferro, pois a quantidade de células vermelhas presentes no san-gue fica diminuída. A pessoa fica “menos vermelha”, des-corada, pálida!

Em diversos momentos da vida a necessidade de fer-ro pode ser mais elevada do que conseguimos ingerir ou absorver.

As mulheres, devido à perda de sangue pela mens-truação, têm um risco maior do que os homens de ter de-ficiência de ferro. As gestan-tes precisarão aumentar o seu volume de sangue em 20%

no primeiro trimestre da ges-tação e no último trimestre passarão muito ferro para a placenta e para o bebê.

A necessidade de ferro nesse período é muito eleva-da.

Fases de intenso cresci-mento: adolescência (meni-nos e meninas) e crianças en-

tre 4 meses a 2 anos de idade precisam de muito ferro. A inadequação nutricional tam-bém pode contribuir para a deficiência de ferro, mas em grande parte dos casos, é a necessidade metabólica que leva à maior necessidade de ferro e, muitas vezes, sendo necessário a suplementação.

No campo profissional, aja discretamente para não entrar em con-fronto com os demais ou atrair a inveja dos colegas. Os astros pedem hoje mais dedicação aos familiares. Ofereça amor e compreensão e tudo fluirá bem!


!!divirta-seHORÓSCOPO DA SEMANA

Demonstre a sua capacidade de assumir compromissos e modere o seu entusiasmo diante de situações mais complexas para reforçar a sua imagem profissional. O dia favorece atividades individuais, não conte com a ajuda dos outros.

Bom momento para finalizar tarefas que já se encontram em an-damento. Mas evite se irritar com a lentidão dos demais no trabalho. Aproveite todo o seu entusiasmo para se divertir ao lado dos entes queridos.

Esforce-se para conquistar seus objetivos profissionais. Procure ser alguém mais competitivo em tudo o que realiza. Bom dia para come-çar uma nova atividade remunerada ou ocupação que possa trazer uma renda adicional.

No trabalho, tente aprender com a experiência dos outros. Assim, também ajudará outras pessoas a atingir seus próprios objetivos.Com o vigor físico em alta, aproveite para participar de atividades esportivas.

Sua energia vital está em alta, aproveite para desenvolver tarefas que precisem de força física ou maior empenho. Bom dia para praticar espor-tes. Trabalhos voluntários também estão favorecidos: alie-se aos amigos por alguma causa social.

Bom dia para ganhar dinheiro ou lucrar mais por alguma atividade extra. Não perca a calma diante dos amigos. Apesar de algumas atitudes mais egoístas e infantis, essa deve ser apenas uma fase.

Busque o reconhecimento dos seus superiores ou chefes por tarefas já realizadas. Assim, você conseguirá obter vantagens ou, até mesmo, um aumento no seu salário. Em casa, seja mais flexível.

Muitas questões ocorrendo nos bastidores ou de forma sigilosa. Per-cepção intuitiva de possibilidades futuras, não somente em termos pes-soais, mas coletivos.

a carreira, tente não depender tanto dos outros. Invista no seu pró-prio aperfeiçoamento, melhore a sua eficiência e valorize a competiti-vidade. A ambição poderá ser estimulante se você mostrar todo o seu potencial.

Você vai contar com energia para realizar tarefas que exijam determi-nação. Irá esbanjar vitalidade, o que será útil para vencer qualquer desafio profissional que aparecer no seu caminho. Não tenha medo da compe-titividade.

O seu maior desafio será mostrar os resultados de seu trabalho. En-tão, concentre-se em suas tarefas e evite conversas improdutivas para conquistar suas metas neste dia.

Aries (21/03 e 20/04)

Touro (21/04 e 20/05)

Gêmeos (21/05 e 20/06)

Câncer (21/06 e 21/07)

Leão (22/07 e 22/08)

Virgem (23/08 e 22/09)

Libra (23/09 e 22/10)

Escorpião (23/09 e 22/10)

Sagitário (23/10 e 21/12)

Capricornio (22/12 a 20/01)

Aquário (21/01 a 21/02)

Peixes (22/02 a 23/03)

Marido no exterior

Briguinha de Casal

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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BANCO 48

PRCPRESEPEIRO

OLMILIMTALLEBRE

PESAROSATÇTATCOPAÃECOSL

HOSPEDAGEMDOREONEEIOGAAMTESOUREIRO

SEDÃEVIRLOBRAOIATAARAPA

GIRASSOL

Escandalo-so; incon-veniente(pop.)

EduardoMosco-vis, atorcarioca

OsmanLins, dra-maturgobrasileiro

Deusromano do vinho

(Mit.)

(?) qual:do mesmomodo que

Evento de 2014no Brasil

(fut.)

GeorgeOrwell,escritor

de "1984"

"(?) deAires",

obra ma-chadiana

OzzyOsbourne,

cantor de rock

Unidade de medida

topo-gráfica

"The (?)",sucessode Elton

JohnAdminis-

trador das finanças daempresa

Local deperdiçãopara o

alcoólatra

O típicocarro depasseio

Etiqueta,em inglês

Documen-to lavradoapós a as-sembleia

Realiza-ção divul-gada porgovernos

Maiorcolégioeleitoral do Norte

Flor que fornece um óleo mais

saudável e nutritivoque o de soja

Serviço dehotéis e

albergues

Efeitosensorialdo feri-mento

Arre-pendida;contrita

Letra quenão inicia palavra noportuguês

Programa acionadoquando o micro está

ocioso (Inform.)Aquelas mulheres

OrdinárioIndivíduocomo o

camicase

Corpo celeste como o Hale-Bopp e

o Halley (Astr.)Reagir à piada

Chegar

Aspirina(abrev.)

Olá!Peter Sel-lers, atorbritânico

Prática de meditação

Edifício(abrev.)

Teste psi-cológicoIsso, emespanhol

MamíferoleporídeoCorrida,

em inglês

Muitos;inúmerosLatitude(abrev.)

Forma domartelo

Espaço noSenado

Cintura de calçasCasa dedetenção

C O S

3/eso — one — tag — tat. 4/race — sedã. 5/lebre. 8/plenário. 10/presepeiro.

A esposa se despede do marido que vai ficar 90 dias no exterior.

— Não se esqueça de me mandar notí-cias todas as semanas, meu amor!

— Você prefere por carta ou telegrama, minha querida?

— Nenhum dois dois, amor! Pode man-dar por cheque!

A moça recém-casada liga desesperada para a mãe:

— Mamãe, mamãe! Eu briguei com o Marcos! — a moça grita, aos prantos.

— Mas minha filha! — a mãe tenta con-solá-la — Isso é normal... Daqui a pouco você vai se sentir bem de novo!

— Sim, eu sei! — a filha responde — Mas o que é que eu faço com o cadáver?

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