Edição 547 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 20 de novembro de 2015 | Nº 547 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub //PÁGs. 10-17 //PÁG. 12 Alunos do Agrupamento do Coronado e Castro distinguidos Parques Nossa Sra. das Dores e Dr. Lima Carneiro inaugurados Especial 17.º aniversário do concelho Cruz Vermelha entrega pequenos-almoços às crianças Mais de 3 mil na 1.ª Corrida e Caminhada Solidária do Ave //PÁG. 20 //PÁG. 8 //PÁG. 7 Santeiros homenageados em dia de aniversário //PÁG. 15

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Edição de 20 de dezembro de 2015

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Semanário | 20 de novembro de 2015 | Nº 547 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁGs. 10-17

//PÁG. 12

Alunos do Agrupamentodo Coronado

e Castrodistinguidos

Parques Nossa Sra. das Dores e Dr. Lima Carneiro

inaugurados

Especial 17.º aniversário

do concelho

Cruz Vermelha entrega pequenos-almoços às crianças

Mais de 3 mil na 1.ª Corridae Caminhada Solidária do Ave

//PÁG. 20

//PÁG. 8

//PÁG. 7

Santeiros homenageados em dia de aniversário

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Atualidade

Nos termos legais dos estatutos e regulamento interno, convocam--se todos os associados do Rancho Etnográfico de Santiago de Bouga-do, para uma Assembleia-geral a realizar no próximo dia 28 de novem-bro de 2015 (sábado) pelas 21h00, na EB1/JI de Cedões, com a seguin-te ordem de trabalhos:

1- Apreciação e votação do relatório de contas e atividades, relativo à época ano de 2015 (periodo) de 12 de novembro de 2014

(a 11 de novembro de 2015 ).2- Eleição de corpos gerentes para o biénio 2016/2017.3- 30 minutos para discussão de assuntos de interesse para a associação.

Se à hora marcada não se encontrar o número de sócios suficientes, a mesma funciona 30 minutos mais tarde com qualquer número.

Santiago de Bougado, 16 de novembro de 2015O presidente

Rui Manuel Pinheiro Maia

Vencedor do Orçamento Partici-pativo Jovem (OPJ) da Trofa do ano 2014, o grupo Juventude Sem Fron-teiras – JSF, promove, no dia 21 de novembro, pelas 21 horas, uma Gala que tem como objetivo inaugurar os novos sistemas de som e vídeo do Salão Paroquial do Muro. Mas o projeto, segundo o executivo Junta de Freguesia do Muro, “vai além do som, da luz e do vídeo”, graças “à determinação e o trabalho de equipa do Grupo de Jovens, da Paróquia, da Comissão Social de Freguesia e da Junta”. “Mais do que condições, este projeto prevê que a sala de visitas da freguesia seja mais aberta e viva e que sejam cada vez mais os grupos que a usam dando espaço a novos espetáculos e ideias”, acrescentou.

Na Gala vão ser recordados teste-munhos e histórias de “quem usou e ainda usa o espaço”. “A Comissão Social de Freguesia de São Cristó-vão do Muro encarregou a Juventu-

A aventura na música começou em tenra idade. Com apenas

seis anos, Joana Oliveira deu os pri-meiros passos naquela que viria a ser a grande paixão, a música. O fado foi a primeira experiência e atra-vés dele concorreu a um festival de música na escola que frequentava, e onde se sagrou vencedora. Depois de convencer a família da sua vo-cação, Joana participou ainda “ No Grande Prémio do Fado”, promovi-do pelo programa televisivo “Portu-gal no Coração” (RTP). Não ganhou, mas chegou à final.

Anos mais tarde, conheceu o ar-tista Marcelo Martiny, que a convi-dou a participar num dos seus discos. A partir daí, o sertanejo entrou na vida da artista trofense, que vai lan-çar o primeiro trabalho musical, inti-tulado “Cabecinha no Ombro”, todo ele com influências dos ritmos bra-sileiros. São 13 as faixas deste dis-co, que conta ainda com participa-ções de Marcelo Martiny e Marcia-no Inimitável.

O concerto de lançamento está marcado para 29 de novembro, às 14 horas, no Pavilhão Espaço Agros, na Póvoa de Varzim, local escolhi-

O Lions Clube da Trofa, em parce-ria com a Junta de Freguesia de Co-velas, organizou, no domingo, dia 15 de novembro, a primeira colhei-ta de sangue nesta freguesia. Onze foi o número total de dádivas, que se traduziu num “balanço positivo” de acordo com Fernanda Costa, mem-bro do Lions Clube da Trofa.

Castanhas e bom vinho juntaram componentes e amigos em mais um magusto organizado pelo Rancho

Artista do Muro lança 1.º discoAos 19 anos, Joana Oliveira vê o seu sonho tornar-se realidade. Dia 29 de no-vembro é sinónimo de festa. Num concerto que promete muita animação, a can-tora trofense vai juntar fãs, amigos e família, no lançamento do primeiro traba-lho discográfico.

do pela grandeza do espaço. A en-trada é gratuita até ao 12 anos. Nes-te espetáculo, são esperados muitos nomes da música portuguesa e ser-taneja, entre eles, Victor Rodrigues, Jorge Amado, Xana Carvalho, Mar-celo Martiny e Marciano Inimitável. A apresentação está a cargo de José Figueiras, da SIC.

Para onde quer que vá, a canto-ra leva consigo inúmeros fãs, que acompanham e admiram o traba-lho que faz. Este concerto é também uma forma de agradecimento a to-dos os seguidores. Surpresas e ani-mação não vão faltar, num dia que marca um novo percurso na vida de Joana Oliveira.

Folclórico promoveu magustoFolclórico da Trofa, no dia 14 de novembro.

Esta iniciativa foi nas palavras

ConvocatóriaAssembleia-geral ordinária

Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado

Covelas recebeuprimeira recolha de sangue

Esta iniciativa não será a última deste ano já que, em dezembro pró-ximo, mais concretamente dia 5, o salão polivalente dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa vai ser palco de uma outra recolha de sangue e me-dula, destinada aos doentes do Hos-pital de S. João do Porto.

50 anos de SalãoParoquial do Murorecordados em Gala

de Sem Fronteiras do Muro de dar corpo a um espetáculo de música, dança, teatro, vídeo e poesia, onde grupos da freguesia terão o papel principal”, anunciou a Junta de Fre-guesia do Muro.

Os 50 anos do Salão serão co-memorados com a participação de várias coletividades como a Muro de Abrigo, o Grupo de Danças Pra’pulares do Muro, Grupo de Tea-tro do Muro, Alvadance, Associação de Pais da Escola Básica do Muro e grupo de catequese da paróquia.

“A vida naquele espaço é a melhor forma que temos de honrar o passa-do e projetar o futuro. A ocasião é de festa e nada melhor do que uma Gala como tema da noite. Prome-te-se uma noite, na qual todos os presentes ficarão contagiados com a vontade de fazer aquele local en-cher-se com mais cor”, assegurou o executivo murense.

do presidente da coletividade, Fer-nando Jesus, “um rebuçadinho para começar a campanha que se avizi-nha de cantares de boas festas”, a iniciar em dezembro e que vai pas-sar pela freguesia de Bougado, sen-do que em Santiago, as atuações vão concentrar-se apenas nos res-taurantes.

Como forma de fazer face aos cus-tos das recentes obras de restrutura-ção da sede desta coletividade, vai ser iniciada uma campanha de anga-riação de fundos. A remodelação do edifício, “que não sofre obras desde 2000”, está avaliada entre os “oito e os nove mil euros” , acrescentou Fernando Jesus.

Joana Oliveira lança disco de estreia no dia 29 de novembro

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publireportagem

JMR assinala meio século de vidaA JMR – Gestão de Resíduos comemorou meio século de vida, a 13 de novembro. A festa decorreu em ambiente familiar e ficou marcada pela

homenagem dos filhos e colaboradores aos fundadores da empresa.

“Quem disse que um chefe não pode ser nosso ami-

go? É neste dia de comemoração que afirmamos que tanto a dona Delfi-na como o senhor Ribeiro são duas pessoas muito especiais, pois nunca nos deixaram de apoiar e torcer pelo nosso sucesso. Viram os trabalhado-res crescerem e a tornarem-se pais e até avos. E é por essa confiança e lealdade, que temos muito a agrade-cer-vos”. Os colaboradores da JMR

– Gestão de Resíduos, na Rua Raúl Brandão, onde está sediada, em S. Martinho de Bougado, aproveita-ram a festa do 50.º aniversário da empresa para homenagearam os só-cios fundadores, Maria Delfina Sil-va e José Machado Ribeiro.

Uma homenagem que tinha sido antecedida pela dos filhos Maria e Francisco Ribeiro, que cumpri-ram “a vontade” da mãe, de “há um ano”, de ter uma imagem de Nossa Senhora com os pastorinhos numa das paredes da JMR, “virada para o exterior”.

Conjuntamente, foi ainda des-cerrada a placa comemorativa do 50.º aniversário da empresa, pela mão do pai, José Machado Ribei-ro. Um dos sócios-gerentes da em-presa, Maria José Ribeiro, expli-cou que esta sessão comemorativa surgiu pela “imensa devoção” que a mãe tem à Nossa Senhora de Fá-tima, tendo até estado envolvida em peregrinações a Fátima.

Para Maria José Ribeiro seria “o realizar de um sonho” poder juntar na comemoração todos “os clientes e parceiros”, porque estes foram os responsáveis pelo grande cresci-mento da JMR, mas tal não foi pos-sível por “não estarmos em tempos de fazer grandes festas”. “Temo-los a todos no nosso coração e só agra-decemos a confiança depositada em nós, porque temos empresas fantás-ticas a trabalhar connosco, algumas há mais de 30 anos”, declarou, com

Francisco Ribeiro, também sócio--gerente, sempre a “agradecer bas-tante aos colaboradores”.

Quanto ao segredo para a longe-vidade da JMR, Francisco Ribeiro acredita ser “o gostar, a confiança que têm, a batalha diária, a união e o espírito de família”. “Nunca tive-mos medo do trabalho e continua-mos a trabalhar lado a lado com os colaboradores. Diariamente, podem ver o Francisco a conduzir as viatu-ras de mercadorias ou a mim a con-duzir ou a ajudar no armazém. Con-tinuamos a ser uma empresa fami-liar”, completou Maria José.

Já quanto ao futuro, Maria José afirmou que o negócio tem “os pi-lares bem assentes”, em que “sabem bem o que querem e onde querem chegar” e da “luta difícil” que têm pela frente. Em “primeiro lugar”, os sócios-gerentes vão “tentar alargar” geograficamente “a área de atua-ção”, mas com “assertividade, dado o momento em que vivemos” e “con-

tinuarem a prestar o serviço” como o têm feito “até hoje, com qualida-de, prontidão e honestidade”, e com

“a internacionalização”.

“Já exportamos há 14 anos. O nos-so mercado é em Espanha e vamos tentar alargar para outros países, de-vagarinho”, referiu.

JMR “nasceu” no Largo Costa Ferreira

A JMR – Gestão Resíduos surgiu em 1965 num armazém no Largo Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado, quando Maria Delfina Sil-va veio viver para a Trofa, trazendo

o “conhecimento do seu avô que era farrapeiro (termo que designava as pessoas ligadas a esta atividade)”. O pai, José Machado Ribeiro, entrou

“alguns meses depois”, abandonando a profissão de “revisor da CP”. Em 1975, a empresa mudou-se para a Rua Raul Brandão, onde se encontra atu-almente. Maria e Francisco José Ri-beiro substituíram, naturalmente, os pais “há três anos”. Neste momento, a empresa conta com “sete funcioná-rios fixos” e contrata “a tempo parcial quando há um maior fluxo de entrada e saída de resíduos e quando é preci-so satisfazer encomendas”. Já o volu-me de negócios “ronda os 500 mil eu-ros”. A JMR foi “a primeira empresa em Portugal certificada pela norma ISO 14001 – Certificação Ambien-tal” e das “primeiras a ter o Alvará de Operador de Gestão de Resíduos”.

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Atualidade

Os Meninos Cantores do Municí-pio da Trofa promovem este domin-go, a 22 de novembro, pelas 18 horas, no Fórum Trofa XXI, um concerto de beneficência em prol da APELA (Associação Portuguesa de Esclero-se Lateral Amiotrófica).

Esta ideia surgiu depois dos mui-to famosos “banhos públicos”, a que os Meninos Cantores não consegui-ram escapar. Não se banharam, ao

Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesa da As-sembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do Artº. 48º. dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 10 de Dezembro de 2015, pelas 21.00 horas, no Salão Nobre da Associa-ção, sita na Rua D. Pedro V, na Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um: Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento para 2016;Ponto Dois: Assuntos de interesse para a Associação

Trofa, 18 de Novembro de 2015O Presidente da Mesa da Assembleia-geral

Amadeu de Castro Pinheiro

Em clima de festa, comemora-ram-se 10 anos de história li-

gada às tradições musicais popula-res portuguesas. O Rancho Etnográ-fico de Santiago do Bougado juntou, no seu aniversário, componentes e amigos, que puderam ficar ainda a conhecer o novo trabalho discográ-fico do grupo.

“Dez anos não se fazem todos os dias”, assim disse o presidente do rancho, Fernando Monteiro, que mostrou satisfação pelo percurso que tem sido traçado pela coletivi-dade, acrescentando que “o balan-ço é positivo”.

Apesar das dificuldades económi-cas sentidas ao longo dos anos, em 2015 conseguiram realizar 23 atua-ções e lançar o segundo disco, in-titulado “Da Fonte ao Prado”, que

3 anos a cantar e a dançarO jovem Grupo de Danças e Can-

tares (GDC) de Vale do Coronado, comemorou a 14 de dezembro, o seu 3.º aniversário. De muita ani-mação se fez este dia, onde não fal-tou, claro está, a música tradicional portuguesa.

Com “agenda preenchida” duran-te todo o ano, esta coletividade vai a pouco e pouco organizando “alguns eventos e revitalizando outros”, ex-plica Ricardo Oliveira, presidente do GDC de Vale do Coronado. Ain-da em agosto passado, foi promotor do festival internacional de Folclore World of Traditions, que no entender de Ricardo Oliveira, constituiu “um motivo de orgulho, mas também de muito trabalho e disponibilidade”.

Para o futuro, o Grupo já tem ob-jetivos traçados, a começar pela in-

ternacionalização do grupo, como forma de mostrar as tradições li-gadas à música e danças popula-res portuguesas e a concretização da adesão à Federação de Folclore, que tem merecido empenho de toda

a coletividade.Motivos para celebrar não faltam.

Ricardo Oliveira agradeceu “à po-pulação do Coronado, da Trofa e a todas as instituições” que com eles têm trabalho.

Dez anos de Rancho Etnográfico

contém 18 faixas, sendo uma co-letânea dos principais temas dos seus espetáculos, e que inclui para além do folclore, “cantigas de cam-po (ternos) e cantigas ao menino”, como explicou Fernando Monteiro.

O CD pode ser adquirido junto dos elementos do grupo.

A 10 de dezembro, iniciam-se os “Cantares das Janeiras”, que se pro-longarão até à “época de Reis”.

Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários da Trofa

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

O Mercado Ferreira Borges, no Porto, vai ser palco de mais uma ini-ciativa da ASAS- Associação de So-lidadriedade e Ação Social de Santo Tirso, nos dias 28 e 29 de novembro.

À semelhança de anos anteriores, este evento tem como objetivo anga-riar fundos através da venda de arti-

Dar ASAS a quem mais precisagos de marcas conceituadas e assim continuar a apoiar crianças e jovens desfavorecidos.

“Dar Asas à Vida” é o mote des-ta iniciativa, que vai ter ao longo de dois dias workshops e animação ga-rantida para miúdos e graúdos.

Meninos Cantorescantam pela APELA

invés preferiram organizar um con-certo, que contará com a participa-ção de Sara Braga Simões e Mário Alves, “dois grandes cantores mui-to importantes do panorama musi-cal português”, assim o diz Antónia Serra, maestrina do grupo.

A entrada terá um custo de cinco euros, podendo o bilhete ser reser-vado através da página www.face-book.com/meninoscantoresmtrofa .

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Amigos e familiares dos componentes juntaram-se à festa

Grupo quer concretizar adesão à Federação de Folclore Português em 2016

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Atualidade

Foi por entre muitos amigos que o comendador Eduar-

do Reis apresentou o terceiro livro da sua autoria. “Trágicos destinos

– Três Terríveis Tragédias”, edita-do pela Seda, foi dado a conhecer numa sessão realizada no salão no-bre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no dia 14 de novembro.

Por entre os convidados, esta-va Mário Oliveira, padre jornalis-ta, que já editou 44 livros e que co-nheceu Eduardo Reis há poucas se-manas, tendo percebido que com ele comunga “da visão do mundo e da vida”, através da perceção da “origi-nalidade que o ser humano que vem ao mundo tem”.

Prometendo ler “com muita aten-ção” a obra, Mário Oliveira atreveu-

-se a antecipar o que dele iria reter: “Sei que o Eduardo Reis está dentro do livro, que também nos fará per-ceber que somos todos universais”.

A obra está dividida em três nove-las que, sendo ficcionadas, além de ironia e alguma intrusão pelo domí-nio do absurdo, apresentam muitos

Comendador Eduardo Reis apresenta terceiro livro “Trágicos Destinos – Três Terríveis Tragédias” é o terceiro livro de Eduardo Reis que, na comemoração do 83.º aniversário, apresentou ao público.

Cátia Veloso

traços realistas. A terceira “tragé-dia”, por exemplo, dá-nos conta de um conflito de personalidades que acaba por ditar um fim fatal para dois vizinhos.

“Porque será que os humanos, tão mal criados e mal concebidos, nun-ca se entenderam?”, questionou Edu-ardo Reis no discurso de apresen-tação da obra, numa clara alusão à sua visão intrigante da atuação do

Homem no Mundo. Autointitulado “humanista, livre pensador e agnós-tico”, o comendador é apologista de que “a paz está seriamente ameaça-da de iminente perigo pela falta de humanismo, pelas nefastas deca-dentes políticas”, pelos “fundamen-talismos”. “A Humanidade”, acres-centou, tanto “avança no progresso como retrocede na corrupta degene-ração”. “A paz e a felicidade do nos-

so próximo são também a nossa paz. Tentemos, dentro do possível, cada dia praticar uma boa ação”, apelou.

Jorge Castelo Branco, editor da “Seda”, quis destacar os traços da personalidade de Eduardo Reis, a quem atribui uma “profunda espi-ritualidade” e “o fino trato conta-giante”. Quanto à obra, sublinha o editor, “traz-nos um profundo co-nhecimento da vida” e é “uma es-

pécie de alerta para a sociedade de situações que acontecem e que me-recem reflexão”.

E o seu contributo pelo desen-volvimento social do concelho não foi esquecido: “Ele faz tudo o que pode pela Trofa e mantém-na sem-pre no seu coração, divulgando-a pelo mundo”. E não bastasse a edi-ção de mais uma obra, a data tornou-

-se mais especial pela comemoração do 83.º aniversário de Eduardo Reis.

Terceiro livro“Trágicos destinos – Três

Terríveis Tragédias” é a ter-ceira obra de eduardo reis. o também proprietário da villa Soledade, onde através da excentricidade arquitetó-nica mostra a veia humanista, editou ainda “Memória de um emigrante diferente” e “Mu-lher Fatal e Paradoxos e re-ligiosas contradições”, livros com um registo mais autobio-gráfico e que, através do teste-munho de vida, explica a sua visão humanista.

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Eduardo Reis lançou terceiro livro e celebrou aniversário

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Atualidade

Já diz o ditado que “o saber não ocupa lugar” e esta parece ser a

máxima dos alunos que foram home-nageados pelo Agrupamento de Es-colas do Coronado e Castro. A boa performance curricular valeu a 72 alunos a distinção como membros do quadro de mérito e excelência.

É o caso de Beatriz Costa, que não escondeu o “grande orgulho” pelo

“reconhecimento do trabalho de um ano”. “Eu estudo muito e tento ti-rar boas notas e é muito bom ser re-compensada por isso”, referiu ao NT a aluna que está atualmente no 10.º ano e que no futuro quer seguir car-reira na medicina.

E para quem se sentiu contagiado

“Foi neste Agrupamento que pas-sei a maior parte dos meus dias a es-tudar, a conviver e a aprender.” Cou-be a Sara Nogueira, antiga aluna do Agrupamento de Escolas da Trofa, passar uma mensagem dos tempos na escola e que lhe valeram um pré-mio de mérito escolar pelos resulta-dos obtidos. A aluna referiu que “evo-luiu muito em conhecimento e cultu-ra e cresceu como pessoa”, na esco-la, quando frequentava o 6.º ano, ten-do aprendido “a ler, a escrever e a ad-quirir a sua paixão pelo inglês e ma-temática”.

A intervenção de Sara surge no âmbito da sessão de entrega de pré-mios de mérito escolar e do reconhe-cimento dos professores aposentados do concelho, que se realizou no âmbi-

Melhores alunos do Agrupamentodo Coronado e Castro distinguidosCerca de uma centena de alunos do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro foram distinguidos com prémios de valor e excelência, numa cerimónia realizada na EB 2/3 de Alvarelhos, no dia 12 de novembro.Cátia Veloso pela determinação de Beatriz e quer

ser o próximo homenageado, aqui vai o segredo para o sucesso: “Estar aten-ta nas aulas, ter empenho e dedicação e estudar regularmente, sem pensar em mais nada”. O facto de ser um ás na aprendizagem não faz de Beatriz uma pessoa antissocial. Pelo contrá-rio, a jovem é membro do coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa e tem uma banda.

O agrupamento distinguiu ainda 24 alunos do quadro de mérito e va-lor e os que integraram consecutiva-mente o quadro de honra nos últi-mos três anos.

Depois de ter sido anunciado no ano passado, foi entregue, pela pri-meira vez, o Prémio Bial, que home-nageou os alunos que conciliaram as

boas notas com as boas práticas so-ciais na escola.

“Esta cerimónia é uma forma de in-centivar os alunos a estudar, valori-zar o esforço daqueles que consegui-

ram e que podem servir de exemplo para outros conseguirem também”, afirmou Renato Carneiro, diretor do Agrupamento.

O responsável afirmou ainda que

o Agrupamento está integrado num meio com “problemas socioeconó-micos”, mas que tem registado “al-gumas melhorias” nos resultados es-colares dos jovens.

Homenagem a alunos e professores aposentadosO auditório do Agrupamento de Escolas da Trofa recebeu, esta quarta-feira, 18 de novembro, a entrega de Prémios de Mérito Escolar e do re-conhecimento dos professores aposentados do concelho.

PatríCia Pereira

to das comemorações do 17.º aniver-sário do concelho. O Município da Trofa atribuiu “cem euros” aos alu-nos que se distinguiram no 6.º ano de escolaridade, “150 euros para os do 9.º anos” e “250 euros para os do 12.º ano” dos agrupamentos de escolas da

Trofa e do Coronado e Castro, assim como do Colégio da Trofa.

Com estes prémios, o Município quer “ valorizar este trabalho, a dedi-cação, esforço e o empenho de todos os alunos”, utilizando estes “meca-nismos” para “potenciar e motivar as

novas gerações para o conhecimento e que, simultaneamente, possam fa-vorecer o sucesso e o mérito educati-vo”. Paralelamente houve uma home-nagem ao Professor Aposentado, com a entrega de uma salva, onde se pode ler: “porque a educação é essencial

para construirmos um mundo me-lhor confiamos aos nossos professo-res a formação das nossas crianças”. A homenagem distingue, “bianual-mente, os professores que se aposen-taram, reconhecendo o importante contributo para a formação e cresci-mento das novas gerações”. A distin-ção foi entregue às professoras apo-sentadas Fernanda Dias e Ivone Go-mes, que lecionaram na EB1 de Fin-zes, Estrela Santos, que lecionou na EB1 de Paranho, e Rita Machado, do 2.º e 3.º ciclos da Escola Básica e Se-cundária do Castro. Para a professo-ra Rita Machado, esta homenagem

“emocionou-a bastante”, recordando que desde que é professora, “desde 1975, deu sempre o seu melhor aos seus alunos”. “Hoje em dia não é fá-cil ser professor. Exigiam muito aos professores, mas agora exigem ain-da mais”, alertou.

Pavilhão cheio para a atribuição das distinções aos melhores alunos do Agrupamento

Cerimónia decorreu no auditório da Escola Secundária da Trofa

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O Sorrisos, mascote da Dele-gação da Trofa da Cruz Ver-

melha Portuguesa (CVP), “ajudou” a instituição na tarefa de distribuir os 300 pequenos-almoços aos alu-nos das escolas básicas de Parade-la e de Fonteleite e às “crianças ca-renciadas” que frequentam o ABC Criativo da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de San-to Tirso). Com esta distribuição, a Delegação da Trofa da CVP queria

“alertar para a necessidade de fazer

O Dia Mundial da Diabetes não passou despercebido. Como forma de alertar para esta problemática, a Uni-dade de Saúde Familiar de S. Romão do Coronado organizou um rastreio,

Cruz Vermelha entrega 300pequenos-almoços nas escolasCruz Vermelha entregou “300 pequenos-almoços”, a 16 de novembro, nas escolas bási-cas de Paradela, em S. Martinho de Bougado, e de Fonteleite, em S. Romão do Coronado.

Patrícia Pereira um bom pequeno-almoço”, uma vez que esta é “a refeição das mais im-portantes do dia”, segundo declarou a presidente Daniela Esteves.

Nas visitas quer alunos como pro-fessores foram “muito recetivos” e perceberam “a necessidade do pe-queno-almoço”. É o caso de Bea-triz Pereira, Gonçalo Silva e Patrí-cia Borges, alunos da EB1 de Para-dela, que mencionaram que era “im-portante tomar o pequeno-almoço”, porque “é a primeira refeição do dia e dá energia”. Patrícia Borges sa-lientou a iniciativa da Delegação da

Trofa da CVP, por existir “pessoas que não tomam o pequeno-almoço”.

Daniela Esteves explicou que esta distribuição surgiu no âmbi-to da campanha “A Minha Pastela-ria Compal 2015”, que resultou de

“uma parceria entre a Compal e 80 pastelarias”, em que “cada menu da Compal valeria um pequeno-almo-ço para uma criança carenciada ou que precisasse de ter um pequeno-

-almoço”. “A escolha das escolas foi aleatória. Percebemos que mui-tas crianças vêm para a escola sem pequeno-almoço”, terminou.

Zumba e rastreiopara combater diabetes

no dia 13 de novembro. Esta inicia-tiva ficou ainda marcada pela dina-mização de uma aula de zumba, que juntou todas as gerações e promoveu estilos de vida saudáveis.

A Loja Interativa de Turismo da Trofa, situada nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro, é o ponto de partida para a 2.ª edição do Passeio de Bicicletas An-tigas, com início pelas 9 horas des-te domingo, 22 de novembro.

Inserido nas comemorações do 17.º aniversário do Município da Trofa, o passeio vai “percorrer várias fre-

Passeio de Bicicletas Antigasguesias do concelho”.

A iniciativa, promovida “em par-ceria” com a União Ciclista da Tro-fa, Lobos do Monte, Sou Trofense, Bike Team da Trofa, Bike for Life e Clube Cicloturismo da Trofa, “não implica inscrição prévia e está aber-ta a qualquer interessado, tendo ape-nas que comparecer no local devida-mente trajado à época”. P.P.

Iniciativa foi organizada pela Unidade de Saúde Familiar de S. Romão do Coronado

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Atualidade

A s últimas eleições legislativas di-taram uma derrota inequívoca do

Partido Socialista, que durante a campa-nha eleitoral tinha apelado ao eleitora-do, através do seu líder, uma vitória clara, uma maioria absoluta para governar Por-tugal. É do conhecimento geral que Antó-nio Costa quis liderar o seu partido, para ser o grande vencedor das eleições, mas os portugueses quiseram que fosse o grande derrotado. Assim aconteceu, por mais vol-tas que queiram dar!

Para justificar a sua candidatura a líder do PS, António Costa alegou que o ante-rior líder, António José Seguro tinha ganho duas eleições por poucochinho, mas ago-ra conseguiu que o PS tivesse uma derro-ta por “muitochinho”. Mesmo assim, não teve a coragem de fazer o que qualquer lí-der partidário, em Portugal e não só, faria na noite das eleições, que era pedir a sua demissão. António Guterres pediu a sua demissão por muito menos!

António Costa, que faz da política a sua profissão, representa o pior do «socratis-mo» e é um político derrotado, fragiliza-do e desavergonhado, por diversos moti-vos. Senão vejamos:

É um político derrotado, pois em condi-ções adversas para a Coligação, que teve de governar em grande austeridade, o PS tinha todas as condições para ganhar as eleições folgadamente, mas não só não ob-teve uma vitória esmagadora, como não ganhou, nem por maioria nem por pouco-chinho, mas perdeu por muitíssimos votos, por mais de trezentos mil votos, obtendo um dos piores resultados de sempre. Os portugueses ao darem a derrota ao PS e a vitória à Coligação PSD/CDS demonstra-ram saber que o caminho que foi percor-rido nos últimos quatro anos foi de muito esforço e não querem de maneira nenhu-ma desperdiçá-lo;

É um político fragilizado, não só pelo péssimo resultado que obteve nas eleições, mas também pelo pseudoacordo, que apeli-dou de “posição política comum” e que as-sinou à pressa com os bloquistas e os co-munistas. O pseudoacordo mostra fragili-dades ao nível de compromissos, deixan-do o BE e o PCP com os dois pés de fora do governo e não salvaguardando a esta-bilidade política durante a legislatura. Os seus novos companheiros de viagem, não lhe passaram um cheque em branco, pois não se comprometem a rejeitar as moções de rejeição ou de censura ao Governo. As juras de amor, entre Costa, Catarina e Je-rónimo são certamente telegénicas, mas não chegam. O «casamento» a três, que é

uma coligação de derrotados é óbvio que não vai durar muito tempo, sendo fácil prever que pelo menos um vai pedir o «di-vórcio», quando houver uma pequena zan-ga. O PS ficou dependente das exigências dos seus «consortes», que farão as impo-sições que lhes sejam vantajosas. A esta-bilidade fica assim, às ordens da Mesa do Bloco e do Comité Central do PCP. A ga-nância do poder cega;

É um político desavergonhado, porque em diversas intervenções sempre se apre-sentou como candidato a Primeiro-minis-tro afirmando que para ganhar eleições em condições de governabilidade, ao PS não bastaria ganhar por um voto. Não ganhou por um voto, mas perdeu por muitos! Em março deste ano, no Teatro Rivoli no Porto, afirmou textualmente: «Quando o PS ape-la a uma maioria, não o faz pela vontade mesquinha de ter mais deputados que os outros. Fá-lo, porque quer que o governo seja formado por decisão política dos por-tugueses e não por jogos políticos na As-sembleia da República». Em abril, disse: «Não podemos deixar nem aos jogos parti-dários nem à vontade do Presidente da Re-pública a escolha do novo governo. No país de abril, quem vota e quem escolhe os go-vernos é o povo e vai ser o povo a escolher o próximo governo». Em setembro afirmou em Odivelas: «Para que haja estabilidade é necessário que não ganhemos por pou-cochinho. Porque como já disse uma vez, quem ganha por poucochinho só pode fazer poucochinho. Precisamos de uma vitória clara que seja inequívoca que nos dê uma maioria». Depois de saber o resultado das eleições, António Costa não aceitou a der-rota. A vontade real do povo foi defrauda-da pela vontade dos diretórios partidários;

O direito à indignação «obrigou-me» a escrever sobre este político que já nos fez ver da estirpe de que é feito, quer na noite das eleições ao mostrar aquele sorriso sar-cástico cheio de veneno, quer na Assem-bleia da República, quando mostrou falta de cultura democrática ao fugir à maior no-breza do debate democrático, que é o con-traditório, a salutar confrontação de ideias. Manifestamente, António Costa é um po-lítico frio e venenoso, um político derro-tado, fragilizado e desavergonhado, que não tem carácter para liderar um Gover-no estável, credível, coerente e duradou-ro, que Portugal livre, democrático e Eu-ropeu tanto necessita.

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Uma rede cobrava “uma quantia mone-tária” para “fazer aprovar os candida-

tos em exames teóricos (código)”, com recur-so à “utilização de diversos equipamentos tec-nológicos para registo de imagem e comuni-cação rádio com o objetivo de obtenção das respostas corretas”, foi desmantelada pela PJ.

Esta terça-feira, 17 de novembro, a Polícia Judiciária (PJ) desencadeou uma megaopera-ção, denominada “Megahertz”, contra um es-quema de corrupção na obtenção de cartas de condução, centrado na região Norte, que teve como alvos escolas de condução e o centro de exames do Automóvel Clube de Portugal (ACP), no Porto. Foram realizadas “80 bus-cas domiciliárias e não domiciliárias”, numa operação em que participou “cerca de 150 in-vestigadores”.

A PJ, através da Unidade Nacional de Com-bate à Corrupção (UNCC), com a colabora-ção da Diretoria do Norte e no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Públi-co (DIAP de Lisboa), deteve “doze homens e duas mulheres, dos quais oito examinado-res e seis proprietários e funcionários de es-colas de condução, pela prática de crimes de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção ativa para ato ilícito e falsificação de docu-

António CostA um polítiCo derrotAdo, frAgilizAdo e desAvergonhAdo

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

Na solarenga manhã do passado domingo, 15 de novembro de 2015, ao deslocar-me à rua 16 de Maio, junto ao cruzamento da Lagoa, freguesia de Bougado, pelas 9.30h, deparei-me com inúmeros trajetos (ruas e estradas) com acesso limitado. Pelas 10.15h, quando tenta-va o regresso à minha residência, na rua do Poço Público, da mesma freguesia, percorri diferentes trajetos sem conseguir almejar os meus objetivos, pois todas as acessibilidades, no centro da nossa cidade e arredores, para meu espanto, foram trinchadas à circulação automóvel, sem aviso prévio e sem informa-ção alternativa!

Posto isto, vou começar o meu relato por descrever algo verdadeiramente inacreditá-vel e que constitui os pilares basilares da mi-nha atuação enquanto cidadão responsável e contribuinte exemplar deste nosso Conce-lho da Trofa.

Nunca, em outra ocasião, foi possível pas-sar por tal constrangimento!

Atualmente, existem ao dispor de TODOS um leque infindável de meios de comunica-ção, por tal, não é, de todo, concebível, sendo mesmo imperdoável, a forma como os tran-

Correio do Leitor

Cidade da Trofa Caos na Circulação Automóvel

seuntes/utentes das EN14 e EN104, na nossa cidade, foram tratados aquando, e na tentativa de transitarem, nos seus afazeres, no já men-cionado 15 de novembro do corrente ano. Tudo isto, deveu-se ao facto de que, no horá-rio anteriormente referido, decorria uma ca-minhada/corrida solidária. Por tal, barricaram todos os acessos e muitos foram impedidos de passar nas estradas referenciadas, fazen-do com que andassem para trás e para dian-te, em percursos para alguns desconhecidos. Diria mesmo era “o salve-se quem poder”!

Embora, seja de louvar este tipo de iniciati-vas é imprescindível que haja um bom planea-mento/organização das mesmas, assim como a(s) entidade(s) responsáveis devem proceder à conveniente divulgação antecipada, assim como todos os esclarecimentos necessários, que iniciativas destas, assim o exigem.

Cabendo, sobretudo, à Câmara Municipal da Trofa, estabelecer meios para que a mesma seja feita com segurança, porém, não pode, ja-mais, ser impedimento que os automóveis cir-culem, em conformidade com as normas obri-gatórias, para este género de acontecimentos.

João Pedro Ferreira

Detidos por fraudena atribuição decartas de condução

mentos”. Os detidos serão presentes a tribu-nal, para “determinação das medidas de co-ação”, sendo que “a investigação prossegue com vista à continuação de recolha de prova”.

Em comunicado, o ACP condenou “vee-mentemente” qualquer prática de crime na ob-tenção de cartas de condução e disse estar a colaborar com a investigação policial em cur-so, encontrando-se a “colaborar com a inves-tigação, tendo disponibilizado todos os recur-sos com vista à obtenção de provas”.

Depois de ser associada ao caso por alguns órgãos de comunicação, a Escola de Condu-ção Guiarte emitiu um comunicado na pági-na de Facebook, garantindo que “da Escola de Condução Guiarte nada nem ninguém foi de-tido, nem nenhuma acusação lhe foi feita”. “A Escola está a funcionar normalmente e bem, como sempre o fez. É de lamentar que pesso-as que se levantam às 7 horas e chegam a casa às 23 horas, que não têm férias desde que a es-cola abriu nem um mísero subsídio de férias, que põem muitas vezes a família de parte em prol do negócio, tenham que acatar com es-tas acusações por quererem apenas trabalhar para ganhar a vida. Um bem haja a quem nos apoia e nos tem vindo a apoiar desde sempre”, pode ler-se no comunicado.

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Atualidade

Depois da saída Parque Eduardo VII rumo à Assembleia da República, um

manto branco coloriu as ruas da capital para mostrar, através de uma mobilização pacífi-ca, que a intenção de ver a Trofa ser concelho não era capricho de alguns mas o desejo de to-dos. Na romaria até ao Parlamento, a marcha não passou despercebida aos “alfacinhas”, que espreitavam para a rua e viam passar milha-res de pessoas que, com t-shirts brancas e cha-péus verdes, iam gritando: “Trofa a concelho”.

Mas a aparição de uma personagem ficou, porém, na memória de muitos dos que fizeram parte dessa multidão. Amália Rodrigues saiu à janela da casa amarela plantada em plena Rua de S. Bento para ver passar a força que a união

Concelho da Trofa nasceu há 17 anos

Uma história com a “bênção” de Amália

Cumprem-se 17 anos que mais de dez mil trofenses, despidos de qual-quer ideologia, se uniram e percorreram 600 quilómetros, no dia 19 de novembro de 1998, para mostrar a Lisboa e ao país o desejo de inde-pendência autárquica. Não era por presunção, mas por ambição e cer-teza de que com a autonomia, a Trofa era capaz de fazer mais e melhor.

Cátia Veloso pode fazer. “Acenou para nós”, recorda Eurico Ferreira, um dos trofenses que fez questão de ir a Lisboa “buscar” o concelho.

Mas também José Maria Moreira da Silva, elemento da Comissão Promotora do Conce-lho da Trofa e um dos organizadores da via-gem, lembra o momento em que a rainha do fado, com um simples cumprimento, ficou mar-cada na história do concelho.

Mas há muitas mais estórias dentro da His-tória que são possíveis contar. Como o momen-to em que a ambulância dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, que também rumou a Lis-boa, ao fim do dia regressou “com oito pesso-as” a bordo. “Essas pessoas foram as que se sentiram mal durante a concentração na As-sembleia da República e tiveram de ser assisti-das no Hospital. Quando tiveram alta, já as ca-

mionetas tinham regressado à Trofa, mas a am-bulância esperou por elas e trouxe-as”, contou Moreira da Silva.

José Gregório, também membro da Comissão Promotora, lembra a “imponência da moldu-ra humana que percorreu aquelas ruas de uma forma organizada e pacífica e que se plantou diante da Assembleia da República e dali não arredou pé sem ter a notícia que ansiava”. “Foi emotivamente muito forte”, confessou.

Mas a espera pelo resultado da votação para a criação do concelho não foi fácil, num “lin-do dia de sol e de calor”, apesar de ser novem-bro. Moreira da Silva e Armando Martins, ele-mentos da Comissão Promotora que não assisti-ram à sessão no Parlamento, tiveram de “aguen-tar” os trofenses na escadaria da Assembleia da República e evitar a desmobilização. “Como tí-nhamos dois ranchos, a Banda de Música e a Fanfarra, íamos-lhes dando música”, recordou Moreira da Silva.

No fim, a festa esperava os milhares de tro-fenses no centro da cidade, em pleno Parque Nossa Senhora das Dores. Aí, Eurico Ferreira

pôde cumprir a promessa que fez aos microfo-nes de uma rádio local de que, se o concelho nascesse, “todos os anos mataria uma vitela”. Ainda hoje, a tradição mantém-se nas comemo-rações do aniversário do município, mas Euri-co Ferreira deixou de fornecer a carne em 2005, por motivos que não quis aflorar, estabelecen-do como princípio entregar a verba que des-pendia à APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Men-tal) da Trofa.

A preparação do grande dia foi feita “ao míni-mo pormenor”. Moreira da Silva, na altura pre-

Preparação ao mais ínfimo detalhesidente da Junta de Freguesia do Muro, consi-dera que a “dinâmica de vitória” da Comissão Promotora começou quando lhe cedeu as ins-talações da Junta para as reuniões. A entrega simbólica foi feita com pompa e circunstância e não agradou ao executivo da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, liderado por Joaquim Couto, que era contra a independência da Tro-fa. “A freguesia foi altamente prejudicada”, lem-bra Moreira da Silva que assegura que o Muro não mais teve direito “a uma obra” camarária.

Também Eurico Ferreira recorda os proble-mas que teve, como empresário, ao apoiar a causa. “Fui proibido pela EDP de trabalhar no concelho de Santo Tirso”, contou.

José Gregório, elemento da Comissão Promo-tora, envolveu-se no processo ainda quando era

Mais de dez mil trofenses rumaram a Lisboa a 19 de novembro de 1998

Eurico Ferreira deu início à tradição da vitela

Moreira da Silva foi responsável pela logística da viagem

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Atualidade

E passados 17 anos, a Trofa é o concelho que os que lutaram imaginavam? “Não”. José Gregório afirma que, todos os anos, quando os elementos da Comissão Promotora se reú-nem num jantar de confraternização, o senti-mento partilhado é de “desilusão”. Moreira da Silva complementou: “Foi um desbaratar do concelho, de um sonho que era lindo e que eu espero que ainda não tenha morrido. Tínha-mos todas as condições para ter o concelho mais bonito do país, com uma realidade socio-lógica muito uniforme e equidade nas fregue-sias. Mas houve alguém que matou o chama-do trofismo, propositadamente, porque os líde-res frouxos têm medo do povo exigente como era o da Trofa. Hoje, esse povo está amorfo”.

Eurico Ferreira também se diz “muito de-siludido” com o rumo tomado na governação autárquica e considera que a Trofa “teve mais fome que barriga”. “Exigiu-se de mais. Por exemplo, se não exigíssemos o metro em via dupla, se calhar ele já cá estava”, argumentou.

José Gregório também manifesta algum

presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Por ser eleito pelo Partido Socialista, o mesmo que liderava os destinos da Câmara de Santo Tirso, sentiu também “muitas dificul-dades” no relacionamento com o executivo tir-sense. “Houve um momento em que, aparen-temente, as coisas iam paralisar, mas consegui distinguir as coisas”, recordou.

Com o envolvimento das juntas de freguesia - à exceção de S. Mamede e S. Romão do Co-ronado que mostraram sempre reticências em apoiar a causa - a Comissão Promotora ganhou força com “a criação de um secretariado” que, ao elaborar uma petição para a criação do con-celho, “mostrou ao poder político que este não era um devaneio de meia dúzia de amigos, mas sim a vontade do povo”, conta Moreira da Silva.

Do ponto de vista político, há um dado que contribuiu para o desfecho da história e que para Moreira da Silva não deve ser esqueci-do. “Havia uma lei travão para a criação de novos municípios, que vigorava desde 1975 e que, em 1997, foi desbloqueada, devido a um agendamento potestativo protagonizado pelo CDS”, sublinhou.

Depois, surgiu um novo problema. “Foram feitos mais de 90 pedidos para a criação de no-

vos concelhos. Estávamos perante uma caixa de pandora e tínhamos que marcar a diferen-ça”, referiu Moreira da Silva.

E a diferença notou-se no envolvimento da população. Agendada a votação para 19 de no-vembro de 1998, a Comissão Promotora come-çou a preparar a ida a Lisboa. Com a ajuda de algumas empresas e particulares, esperavam as 2500 inscrições, “só que rapidamente o núme-ro foi ultrapassado”. “Quase todos os dias tele-fonava para as fábricas a encomendar mais ca-misolas e mais chapéus e alugava mais camio-netas. Até que, às tantas, já não havia mais ca-mionetas para alugar nas redondezas. Tivemos que alugar longe e sem sequer perguntar pre-ços”, acrescentou.

No dia 19 de novembro, tudo correu como previsto. Moreira da Silva e Armando Martins foram os últimos a partir da Trofa para Lisboa, porque percorreram todas as freguesias a ve-rificar se as camionetas tinham arrancado sem problemas. Mas, eis que, momentos depois re-cebem um telefonema a reportar a indisposi-ção de uma senhora, na passagem pela Mea-lhada. “Era diabética e não tinha tomado o pe-queno-almoço. Então, os bombeiros levaram-

-na para o Hospital de Coimbra. Ao meio-dia,

“Foi o desbaratar de um concelho”agastamento por aquilo em que o concelho se tornou e a “desilusão” atinge uma dimen-são maior pela aposta na “centralização”, em que “se tenta acabar com tudo, como fizeram com as freguesias”. E a responsável é a políti-ca, essa “grande senhora” que para José Gre-gório “se tornou numa prostituta”.

já a senhora estava em casa, em Covelas, a ver o que se estava a passar em Lisboa pelos noti-ciários”, lembrou.

No regresso à Trofa, houve festa. Muita fes-ta. Estava dado “o grito do Ipiranga”.

José Gregório está desiludido com realidade da Trofa

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Atualidade

Um espetáculo de luz e som marcou a inauguração dos

Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Esta foi a for-ma usada para atrair os trofenses até aos Parques. Mas já durante o dia, vários foram os curiosos que apro-veitaram a luz natural e o momento mais calmo para conhecer de perto o resultado final da empreitada, que começou em abril de 2013.

O Parque Dr. Lima Carneiro era a única parte da empreitada que esta-va vedada ao público, alegadamente por motivos de segurança por cau-sa do fogo de artifício e talvez por-que a concha acústica está ainda por acabar. O presidente da Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDRN), Emídio Gomes, parabenizou “todos os trofenses”, afirmando que estes se “devem sentir orgulhosos pela obra que aqui está e que se iniciou pelo Bernardino Vasconcelos, pas-sou por Joana Lima e termina com

Parques inaugurados após dois anos em obrasO ponto alto das comemorações do 17.º aniversário do Município da Trofa foi a inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 19 de novembro.

Patrícia Pereira Sérgio Humberto”. “Inaugurar esta obra é uma bonita forma de honrar a memória de Bernardino Vascon-celos. O espaço está absolutamente magnífico, com enorme bom gosto, mas que tem uma grande qualidade: não alterou a memória que tenho da Trofa”, denotou.

Apesar de a obra ter sido inaugu-rada, esta ainda não está concluída, faltando, pelo menos, a concha acús-tica e a rotunda do Catulo. Emídio Gomes asseverou que foi o consór-cio que “fez a obra demorar mais”, tendo a Câmara Municipal da Trofa

“perdido algum dinheiro, mas não foi significativo”, referindo-se à perda de financiamento comunitário que estava garantido. “Não perdeu os 85 por cento. Não conseguiu foi utilizar a totalidade em tempo útil e perdeu algum dinheiro do que estaria dis-ponível para fazer mais uma coisa ou outra. Mas o que fez foi pago a 85 por cento”, referiu.

Quanto ao que ainda falta fazer, Emídio Gomes contou que “isso fi-cou um bocado de fora” dos fundos

comunitários, mas que a autarquia “não ficou prejudicada”. Apesar dis-so, o presidente considera que não há problema em ser inaugurado, por

“não estar propriamente inabitável”, mas estar “digno, bonito e aprazí-vel”. “Basta ver e falar com as pes-soas e verem que estão felizes, sen-tem a Trofa a regressar à Trofa e sen-

tem-se de novo donas do seu espa-ço central e do coração”, terminou.

O NT tentou falar com o presiden-te da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, que após insistên-cia respondeu: “Não falo”. No entan-to, em declarações ao JN, o autarca falou da derrapagem de prazos de empreitada, que envolvia uma ver-

ba de cerca de 200 mil euros e era relativa a acabamentos, como a ina-cabada concha acústica. O jornal re-fere ainda que a obra perdeu direito a 85 por cento de comparticipação por verbas comunitárias no final de setembro. Ou seja, a autarquia assu-me o custo por inteiro das despesas submetidas após essa data.

Parque foi inaugurado mais dois anos e meio depois

Parque visto do ar à noite

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Atualidade

A Tour Bailando passou pela Tro-fa e levou milhares de fãs ao delírio. O concerto de Mickael Carreira foi

Trofa rendida a Mickael Carreira

um dos pontos altos das comemora-ções do 17.º aniversário do concelho da Trofa e nele o público pôde ou-

vir êxitos como “Bailando”, “Tudo o Que Tu Quiseres”, “Porque Ain-da te Amo” e “Viver a Vida”. C.V.

Comissão Promotora do Concelho cumpriu a tradição e reuniu-se num jantar convívio

Descerramento da placa foi um dos momentos da inauguração

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Atualidade

Cátia Veloso

O Notícias da Trofa (NT): Como acompanhou a vida do seu pai en-quanto jornalista?

Isabel Cruz (IC): A vida do meu pai enquanto jornalista marcou deter-minantemente a vida da nossa famí-lia. Sendo eu a mais nova de três ir-mãs, desde muito cedo habituei-me a conviver com o imprevisto. Vivi em vários locais, convivi com diferentes culturas e isso fez de mim uma pessoa mais culta, forte e com uma enorme capacidade de lidar com o imprevisto.

NT: Quais os momentos da vida profissional do seu pai que mais a marcaram?

IC: Sinceramente é difícil destacar alguns, porque a vida dele foi sempre muito intensa. Trabalhava muitas ho-ras por dia, dormia muito pouco. Co-locou sempre as suas capacidades ao serviço de todos. Falava com toda a gente e tinha uma enorme paixão pela investigação do passado, as tradições, a cultura, a história local. Adorava ver a forma entusiasta com que recebia jo-vens investigadores e partilhava todo o seu vasto acervo documental. Se al-guém o queria ver feliz era na parti-lha do seu conhecimento. Um inves-tigador na essência e um lutador em-penhado pelas causas em que acre-ditava. Ainda hoje invejo a sua me-mória! Uma verdadeira enciclopédia. Passava horas a ler, a pesquisar numa procura quase obsessiva de respostas e uma sede de conhecimento que se refletem nos seus escritos e nas vá-rias obras que publicou. Marcou-me profundamente a sua determinação e o seu acreditar.

NT: O facto de o seu pai ser jor-nalista influenciou-a a seguir a car-reira de docente?

IC: É curioso que somos três ir-mãs e todas nós seguimos a carreira docente. O meu pai foi sempre muito exigente com a nossa educação. Des-de muito cedo nos habituou a ouvir os noticiários, a ter interesse pelo que se passava no mundo, a discutir os mais diversos temas, a ler e a escrita esteve sempre muito presente na nossa edu-cação. Levava-nos a muitos eventos principalmente de natureza cultural, acompanhávamo-lo nas visitas às em-baixadas, nas suas viagens de traba-

Costa Ferreira: o jornalistaque ajudou a escrever a história do concelhoFoi pelas mãos de Costa Ferreira que se escreveram muitas das páginas da história do concelho da Trofa. O jornalista e escritor foi o 1.º Se-cretário da Comissão Promotora do Concelho da Trofa e a ele cabia a função de eternizar, através da escrita, os passos que eram dados rumo ao sonho de ver a Trofa elevada a concelho. No seio da Comissão, teve oportunidade de incorporar um desígnio que já defendia há vários anos, como confirmam as crónicas que escreveu ao longo da vida. O NT recorda o homem e o cidadão apaixonado pela terra onde nasceu, numa en-trevista realizada a uma das filhas, Isabel Cruz, atual presidente da Assembleia Municipal da Trofa.

lho. Procurou sempre abrir-nos hori-zontes e transmitiu-nos o valor e a dig-nidade do trabalho, ensinou-nos que para se ser alguém na vida tem de se ser uma pessoa empenhada, metódica e lutadora. De certa forma sim, penso que o meu pai indiretamente influen-ciou a minha vida profissional.

NT: Quando o seu pai integrou a Comissão Promotora acreditou que seria possível a Trofa alcançar a in-dependência?

IC: Sem dúvida! Ele teve sempre uma forte convicção de que o nosso futuro passava pela autonomia. Re-cordo com orgulho a sua entrega a esta causa. Se me permitem respon-do a esta questão partilhando uma evi-dência deste acreditar na sua crónica

“Conversa nos Bastidores” intitulada “O concelho da Trofa”, publicado a 25 de abril de 1986 onde escreveu: “...Os trofenses têm demonstrado muita pa-ciência. Enquanto em Santo Tirso se gastam milhares em piscinas e pavi-lhão gimnodesportivo, os trofenses vão esperando, com paciência de san-tos, um terreno para o ginásio e terre-nos para outras obras urgentes, Mas a paciência tem limite.... Não quere-mos ver caminhos-de-ferro paralisa-dos.... Nem estradas obstruídas... Mas tem de haver uma forma (e há) para se exigir justiça. A «luta» deve come-çar quanto antes. Parece ter chegado

a altura de se exigir. Exigir o quê? Apenas que façam ou deixem fazer. Se não fazem, venha o «grito de Ipi-ranga». Um novo concelho, com sede na Trofa, é algo que terá de acontecer. Mais cedo ou mais tarde. Julgávamos a médio prazo... No entanto tudo se poderá precipitar. Bastará que os tro-fenses não vejam satisfeitas as suas justas aspirações, de caráter prioritá-rio. Neste caso, só com a autonomia, só com uma Câmara Municipal «nos-sa», haverá solução para os problemas. Sabemos que estas palavras irão pro-vocar descontentamento dum lado, e satisfação do outro mas o progresso e o desenvolvimento não se compade-cem com sentimentalismos exagera-dos. A Trofa está predestinada a gran-des voos. Mais alguns anos e será uma das vilas mais importantes do nosso País. E sempre as aldeias se transfor-maram em freguesias, estas em vilas e as vilas em cidades. É um curso nor-mal. E a Trofa reúne todas as condi-ções para vir a ser a sede dum novo e progressivo concelho de Portugal.”

Esta crónica do meu pai foi escrita 12 anos antes da criação do concelho! O meu pai foi um visionário! E lutou incansavelmente contra tudo e contra todos porque sempre acreditou! Por-tanto, muito antes da criação da co-missão promotora em nossa casa este tema esteve na ordem do dia, como tal quando foi criada a comissão pro-

motora e o meu pai a integrou só pe-cou por tardia!

NT: Da luta pela criação do con-celho quais considera terem sido para o seu pai os momentos mais marcantes?

IC: Sem dúvida que foi o momen-to em que as oito freguesias no todo aceitaram integrar este objetivo co-mum! Este foi um dos momentos que o meu pai viveu com muita emoção pois estavam reunidas as condições para se avançar com a petição à As-sembleia da República. Todos os dias em que a comissão reunia eram dias de euforia na nossa casa! Toda a pre-paração que antecedeu o dia da vota-ção foi vivida com muita intensidade dada a logística necessária para des-locar tantos trofenses a Lisboa!

Mas o momento que mais me mar-cou foi, no dia 19 de novembro, após a votação na Assembleia da Republi-ca, o meu pai descer as escadarias da Assembleia e vir de braços abertos ao meu encontro! Demos um forte abra-ço e os dois chorámos de emoção! Nunca vou esquecer esse momento.

NT: Quais os episódios da Histó-ria da Trofa de que ele mais se or-gulhava?

IC: O meu pai tinha um profundo orgulho pelo passado das terras de Bougado, um grande carinho pela terra que o viu nascer. Lutou sempre pelo desenvolvimento da Trofa. Pro-fundo conhecedor da história local a sua obra é disso reveladora. Tinha um grande orgulho na sua família, no seu

passado e no seu presente. Orgulha-va-se do muito do que deu em prol da Trofa. Da sua obra! Tinha consciência do seu valor e partiu com a mágoa de não ver reconhecido o seu trabalho.

Não é por acaso que escreveu a sua autobiografia “O Romance de uma Vida” onde afirma: “Devido à pro-fissão que abracei, pude assistir, du-rante décadas, a numerosas home-nagens póstumas, referentes a indi-víduos de todas as classes sociais e dos mais diversos setores de ativida-de. Em todos, nunca ouvi qualquer discurso que tivesse uma única pala-vra de crítica à personagem defunta... Sempre encontrei apenas louvores e evocações de algo de bom e impor-tante realizado por quem recebe es-sas homenagens pós-morte. Natural-mente, nem tudo corresponde à ver-dade e à realidade da vivência... é pre-cisamente isto que eu não quero que aconteça, quando um dia, talvez bre-ve, Deus me chamar à Sua presença. Por isso não pretendo que digam de mim maravilhas, nem citem obra que não realizei; mas também não desejo que outros se apropriem de feitos que me pertencem, nem quero ser acu-sado, pós-morte, de coisas que nun-ca pratiquei”.

E foi com este objetivo, orgulhoso na sua vida presente e passada que es-creveu esta sua autobiografia em 2005.

Mas enquanto filha tive a oportuni-dade de em vida lhe prestar todas as homenagens devidas, ao maravilhoso pai, ao terno avô e bisavô e ao TRO-FENSE que dedicou grande parte da sua vida à sua Trofa que tanto amava.

Costa Ferreira registou todas as reuniões da Comissão Promotora do Concelho da Trofa

Costa Ferreira era o 1.º Secretário da Comissão Promotora

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Alberto Vieira de Sá (escultor), Boaventura Pereira de Ma-

tos (pintor), Fernando Duarte Fer-reira (pintor), Jorge Manuel Cos-ta Brás (escultor), Augusto Manuel Ferreira (escultor), Manuel Ferreira dos Santos (escultor), Zacarias San-tos Tedim (escultor), Mamede Bian-chi Thedim (escultor), Manuel Antó-nio Sousa Moreira (escultor) e Alti-no Oliveira (escultor). Estes foram os homenageados durante a sessão sole-ne do 17.º aniversário do Município da Trofa, que lhes atribuiu a meda-lha de Mérito Cultural – Grau Ouro, por ainda exercerem, atualmente, a sua atividade.

Como já vem sendo habitual, a sessão solene evocativa, que se rea-lizou no edifício Fórum Trofa XXI, nos Parques Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro, homenageia as figuras que marcam a história, a arte e a cultura do concelho e con-tou com a presença de Emídio Go-mes, presidente da Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimento Re-gional do Norte, João Velez de Car-

Município homenageia santeirosDe forma a comemorar o seu 17.º aniversário, o Município da Trofa atribuiu galardões municipais aos santeiros que ainda exercem a sua ativi-dade. Comemorações prosseguem até este domingo, 22 de novembro.

Patrícia Pereira

valho, presidente da Metro do Por-to, e Melchior Moreira, presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

A sessão ficou ainda marcada pela entrega de uma lembrança simbóli-

ca ao filho de Lima Carneiro, que dá o nome a um dos parques da cidade.

Mas o dia do aniversário do Mu-nicípio começou de manhã, com o hastear das bandeiras, no Paços do Concelho, seguindo-se a missa sole-

ne na Igreja Paroquial de Alvarelhos. Já o sábado, 21 de novembro, é de-

dicado à cultura, com a realização, pelas 9.30 horas, do seminário “His-tória, Património e Desenvolvimen-to - Contributos para reforçar o papel

dos bens culturais como elementos determinantes para um crescimento sustentado”, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado (polo Santia-go), com a participação de Isabel Vaz de Freitas com o tema “As potencia-lidades culturais e patrimoniais da Trofa: um concelho em descoberta” e de José Manuel Alves Tedim com o painel “Nicolau Nasoni: o arquite-to e a sua obra”, ambos da Universi-dade do Porto. Pelas 14.30 horas há a inauguração da exposição “A Igre-ja Paroquial de Santiago de Bouga-do”, na Casa da Cultura, que culmi-na com uma visita guiada à Igreja de Santiago de Bougado, classifica-da como Imóvel de Interesse Público. Já pelas 21.30 horas decorre a apre-sentação do projeto “Sons Urbanos”, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

As comemorações terminam no domingo, com folclore nos Parques, pelas 15 horas, com a atuação do Rancho Folclórico Divino Espírito Santo, do Rancho Folclórico de Al-varelhos, do Rancho das Lavradei-ras da Trofa e do Rancho Folclóri-co da Trofa.

Escultores e pintores receberam medalha de Mérito Cultural - Grau Ouro

Sessão solene realizou-se no novo auditório do Fórum Trofa XXI

Filho de Lima Carneiro recebeu lembrança

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Atualidade

De trato afável e de extrema educação, o médico, mas sobretudo o autarca, deixa

marcas inapagáveis nos trofenses, que de perto ou de forma mais formal com ele conviveram e na Trofa que dizia ser “a sua terra de adoção”.

Na vida pública e na vida familiar muitos lhe reconhecem como principais caraterísti-cas o humanismo, sempre preocupado com o próximo e com o bem comum. Enquanto mé-dico teve como utentes milhares de trofenses e de tirsenses ao longo da sua carreira, nomea-damente como pediatra.

Foi o presidente da Comissão instaladora do Concelho da Trofa entre 1998 e 2001 e foi o pri-meiro presidente do Município trofense, tendo-

-se batido pela sua criação. Retirado da vida po-lítica desde 2009, altura em que perdeu as elei-ções autárquicas, acabou por falecer em 7 de setembro de 2015. Ao assinalar-se o 17º ani-versário da criação do concelho da Trofa, cria-do pela Lei 83/98, votada favoravelmente pelo próprio, uma vez que ocupava, à altura, o car-go de Deputado da Bancada do PSD na Assem-bleia da República, o jornal O Notícias da Tro-

Bernardino Manuel de Vasconcelos, nasceu em (Moçâmedes, Angola, a 25 de setembro de 1946). Licenciou-se em Medicina pela Faculda-de de Medicina com a especialidade de Pedia-tria da Universidade do Porto, em 1974, e foi entre 1988 a 1995, médico, presidente do conse-lho de administração e diretor clínico do Hos-pital Conde São Bento, em Santo Tirso.

Exerceu Medicina Pediátrica de 1974 a 1994, foi fundador da Clínica Pediátrica do Porto.

Em 2001 foi eleito presidente da Câmara Mu-nicipal da Trofa, depois de ter sido presidente da Comissão Instaladora do Município da Tro-fa desde a sua fundação, a 19 de novembro de 1998, por desanexação do município de Santo Tirso. Faleceu a 7 de setembro de 2015 com 68 anos de idade.

Atividade PolíticaSecretário da Mesa da Assembleia de Fregue-

Bernardino Vasconcelos - O primeiro presidente da TrofaPelas bandas do Vale do Ave quem nunca ouviu falar de Bernardino Manuel de Vasconcelos? Como médico, pediatra, diretor do Hospital de Santo Tirso, como deputado ou como autarca? É difícil encontrar quem não se recorde do Homem, o “Dr. Bernardino Vasconcelos”, como era carinhosamente tratado.

fa decidiu recordar, em jeito de homenagem o primeiro presidente da Câmara da Trofa e foi o filho, Tiago Vasconcelos, que acedeu falar sobre o homem, o pai, o avô Bernardino Vas-concelos, recordando os momentos mais mar-cantes da sua vida.

O Notícias da Trofa (NT): Como defi-ne o Homem, o Pai e Avô Bernardino Vas-concelos?

Tiago Vasconcelos (TV): Acima de tudo, como um humanista. Sempre preocupado com a justiça social e igualdade de oportunidades, independentemente da classe social, religião ou ideologia. Em termos familiares, foi um “com-panheiraço” da senhora minha mãe (sentimen-to recíproco), bom pai e terno avô. Enfim, um homem de família, como muitos outros.

NT: Quais os momentos da vida do Dr Ber-

nardino Vasconcelos que mais marcaram a família em termos públicos (como médico, político/autarca)?

TV: Foram muitos. Preferimos recordar os

momentos positivos. Em termos profissionais, as vidas que teve a felicidade de salvar e o mo-mento da sua especialização como pediatra. No exercício de funções políticas, o momento da aprovação do Projeto de Lei que elevou a Trofa a Concelho, a satisfação de tornar mais iguais as oportunidades para as pessoas e as conquis-tas que ia conseguindo para o Concelho junto dos decisores políticos nacionais. Muitas des-tas conquistas traduziram-se em obra, material e imaterial. Outras, ficaram em projeto para os seus sucessores executar.

NT: Sentem gratidão pela forma como tra-balhou para a comunidade, nomeadamente no que ao concelho da Trofa diz respeito?

TV: Preferimos falar de reconhecimento. Na nossa perceção, e pelas constantes manifesta-ções de carinho que temos recebido, a genera-lidade da Comunidade Trofense reconhece o seu trabalho.

NT: É inaugurado esta quinta-feira um grande projeto iniciado no mandato do

Dr.Bernardino. Sentem orgulho na obra e no legado que deixou à Trofa e aos Trofenses?

TV: A família sente-se confortável, orgu-lhosa e honrada pelo esforço, seriedade, traba-lho desenvolvido e dedicação à Causa Pública. Como sempre acreditámos, ninguém faz nada sozinho. O resultado dessa ação teve a ajuda dos vereadores e dos colaboradores da Câmara.

NT: O Dr Bernardino deixou a Câmara e a família com sentimento de que algo mais ficou por fazer? Ele tinha ambição de ter conseguido fazer ainda mais na Trofa, para os trofenses e para a família?

TV: Ao longo do seu percurso, sempre foi uma pessoa que queria sempre mais. Um luta-dor. Como se costuma dizer, nunca foi uma pes-soa de “dormir à sombra da bananeira”. Nesse sentido, é natural que quisesse fazer mais. Em termos familiares, partiu com a tristeza de não ver os netos crescer, mas com a satisfação de os acompanhar muito de perto durante os seus últimos anos de vida.

Biografiasia de São Martinho de Bougado de 1989 a 1993

Primeiro vereador pelo PSD na Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso de 1993 a 1998

Deputado à Assembleia da República de 1995 a 1998 pelo Partido Social Democrata

Presidente da Comissão Instaladora do Mu-nicípio da Trofa de 1998 a 2001

Presidente da Câmara Municipal da Trofa (de 2001 a 2009)

Vice-Presidente da Associação de Municípios do Vale do Ave – AMAVE (2004)

Presidente da Associação de Municípios do Vale do Ave – AMAVE (2005)

Atividade PartidáriaPresidente da Comissão Política Concelhia

do Partido Social Democrata da TrofaMembro do Conselho Nacional do Partido

Social DemocrataFonte: Wikipédia

Bernardino Vasconcelos foi presidente da Câmara de 2001 a 2009

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Atualidade

Apassagem de mais um aniver-sário, o 17º sobre a criação do

concelho da Trofa, merece uma pau-sa para refletir sobre o estado de des-graça que esta nova condição trouxe à vida dos trofenses. Poucas obras pú-blicas, em comparação com os conce-lhos vizinhos, com a agravante de ter-mos passado a suportar impostos no máximo, só por sermos trofenses...!

Enquanto criança e jovem habituei--me a ver uma Trofa bairrista, com o “inimigo” Santo Tirso sempre presen-te, impulsionado por um movimento associativo onde as pessoas expres-savam as suas ideias, e uma admirá-vel irreverência fazia o ADN do tro-fense. No futebol, lutava-se ano após ano por “pequenas” grandes vitórias, com episódios rocambolescos de uma rivalidade perdida; na religião, lançou-

-se a primeira pedra de uma obra de enormes proporções, de nome “Igre-ja Nova”, onde os fiéis disseram sim a um esforço coletivo; nos bombeiros, o empenho e a generosidade fez cres-cer um dos melhores e maiores quar-téis de Portugal. A Trofa estava na ge-nesis de tudo, graças à dinâmica e ao engenho dos seus habitantes, que ul-trapassavam fluentemente Santo Tirso em tudo o que era inovação. Lembro-

-me das rádios locais (Rádio Trofa e Rádio Alto Vale) que criavam um elo entre os trofenses, ou a TDM (Televi-são Douro e Minho) que logo fez nas-cer a TIT (Televisão Independente da Trofa). Era assim a vida dos trofenses, com pouco se fazia muito!

Joaquim Couto (o mesmo que ago-ra regressou à presidência da Câmara Municipal de Santo Tirso) era o ros-to que “forçava” a união dos trofenses, com permanentes ecos na Trofa de que,

“pagávamos impostos e as benfeitorias ficavam todas em Santo Tirso”.

A força empresarial da Trofa era de facto muita o que, a juntar a este ar-raial fervoroso de movimento associa-tivo, anunciavam tempos de mudan-ça. Tudo em que os trofenses se “me-tiam” dava sucesso, e não foi diferen-te na teima de querer ser concelho e assim obter a autonomia administrati-va. Dia 19 de novembro de 1998 – es-tava criado o Município da Trofa. O anúncio tinha sido feito “porta à por-ta” de um novo ideário de autonomia para melhoria da condição de vida de todos, comandada pela primeira for-nada de Homens que se dedicavam a pensar o futuro da nossa terra – fazen-do nascer uma nova classe na Trofa, a classe dos políticos!

O sonho terminou e o pesadelo co-meçou, para esta grande aldeia de

Há um momento daquele 19 de novembro de 1998, que ain-

da hoje salta da memória de João Sá: “No fim da votação na Assembleia da República, desci o plenário para a zona dos gabinetes, subi a uma janela gigante que dá para ver o exterior e percebi que esse era o momento em que a população estava a ter conhe-cimento do resultado. Nunca mais me esquecerei daquela imagem de alegria de mais de dez mil pessoas”.

Na altura deputado e presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, João Sá foi um dos princi-pais intervenientes para a elevação da Trofa a concelho.

A emoção de recordar aquele dia fez com que voltasse a falar da Trofa, depois de mais de uma década afas-tado da política. Em entrevista ao NT, João Sá não tem dúvidas que a cria-ção do concelho, e a consequente con-cretização do “anseio de milhares de trofenses”, é “uma das maiores ale-grias políticas que uma pessoa pode ter”. “Naquele dia, todos percebemos que na política podemos ter um pa-pel importante e contribuir para co-meçar a melhorar a vida de milhares de pessoas”, contou.

No processo político, João Sá não tem dúvidas que a conjugação de al-guns fatores constituiu o cenário per-feito para a concretização de um de-sejo de muitos anos. À aliança do Par-tido Social Democrata ao nível local, João Sá inclui o papel “preponderan-te” de Marques Mendes, na altura lí-der parlamentar dos sociais-demo-cratas. “Há um momento em que se torna incontornável a criação do con-celho. Em julho desse ano, num jan-tar de promoção à criação do conce-lho, Marques Mendes veio à Trofa comprometer-se com esse objetivo nos meses seguintes. Estavam cria-das 80 ou 90 por cento das convic-ções”, recordou.

No momento da votação, e perante a mobilização de milhares de trofen-ses, o resultado não podia ser outro: a Trofa nascia como concelho.

“Naquele dia, percebemosque podemos ter um papelimportante na política”Está afastado da política há mais de uma década, mas não conteve a emoção no mo-mento de lembrar o dia do “grito do Ipiranga” dos trofenses. João Sá, que foi presi-dente da Junta de S. Martinho de Bougado e deputado pelo PSD, foi ao baú das recor-dações e falou da “alegria” de ver os trofenses cumprirem um anseio de vários anos. Quanto à realidade atual do concelho, considera que “as expectativas criadas na po-pulação foram defraudadas”. Mas, “a Trofa ainda vai a tempo”.

CÁTIA VELOSO

“Trofa não teve líderescom visão estratégica”

Após a criação do concelho, João Sá travou uma grande luta política com Bernardino Vasconcelos para encabeçar a candidatura do PSD à au-tarquia em 2001. Perdeu e afastou-se dos holofotes da política. Hoje, olha com alguma mágoa para o que fo-ram os 17 anos de município e defen-de que “não foi feito tudo o que po-dia ser feito para cumprir o 19 de no-vembro de 1998” e que “as expecta-tivas criadas na população foram de-fraudadas”. “A Trofa não teve líderes com visão estratégica suficiente para projetar o concelho a 20 anos. Não fo-ram traçadas medidas para que hoje pudéssemos cumprir o desígnio do concelho”, frisou.

A falta de projeção a longo prazo foi, na opinião de João Sá, o “calca-nhar de Aquiles” da governação au-tárquica. E agora, acrescentou, “não podemos dizer que não nos desen-

volvemos por causa de Santo Tir-so”. Para João Sá, “acabaram as des-culpas”. “A culpa de estarmos assim é nossa. Temos pouca requalifica-ção de espaços públicos e pouca li-gação do concelho às pessoas. Sem-pre tivemos grandes empresas, cria-das por pessoas que, com muito tra-balho e dedicação, construíram gran-des impérios. Sempre tivemos pesso-as com grande envolvimento associa-tivo. Não há razão para, ao nível au-tárquico, não termos feito a mesma coisa”, postulou. Mas, “a Trofa ainda vai a tempo”. Há que começar a pro-jetar o concelho “potenciar as áreas” em que o concelho “pode ser bom”, seguindo o exemplo de municípios

“como Vila Nova de Famalicão”.E a atual governação será capaz

de cumprir esse desígnio? “A solu-ção que temos hoje é a mesma que vigorou de 1999 a 2009. É uma có-pia, com todos os defeitos e virtudes”, considerou.

João Pedro Costa

CRÓNICAPARAR, PARA REFLETIR A TROFA...

39.000 habitantes...A Trofa ficou entregue a uma classe

política que se sentia enobrecida com a chegada ao poder, cuja competên-cia, sabe-se hoje, era diminuta atesta-da pelo adiamento de projetos estru-turais, como foi o caso da construção dos Paços do Concelho (obra financia-da em um milhão de euros), que rele-gou o conceito ORGANIZAÇÃO para segundo plano, sucumbindo a interes-ses que se foram instalando e que fi-zeram do aluguer o “prato preferido” - a famosa casa do presidente (pólo1), o centro comercial Nova Trofa (pólo2), o centro comercial da vinha, as lojas da

“Trofaguas”, o espaço do Julgado de Paz, pavilhões e mais pavilhões... Si-tuação que ainda hoje se mantém, por falta de coragem de políticos que tei-mam em espremer a Trofa até ao tuta-no, adiando a rutura com o passado e os interesses instalados que minaram e minam os interesses dos trofenses.

Brotaram as empresas municipais, criaram-se postos de trabalho de for-ma desestruturada, sobraram festas e foguetes que rebentaram no final do mandato de Bernardino Vasconcelos, pela passagem do 11º aniversário da criação do concelho onde já eramos devedores de 60 milhões de euros! Perdemos autonomia, adormeceram os sonhos e ficamos sobre o castigo da austeridade, mercê da adesão à “tábua de salvação” o PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), negociado pelo executivo de Joana Lima, na reta final do seu mandato, e que deixou a endividada Trofa a usufruir novamen-te de equilíbrio financeiro, com sua-ves prestações a 15 anos, a que acres-ceu a obrigação de “caçar” impostos aos trofenses pela taxa máxima. Pas-sou a jorrar novamente dinheiro na Trofa! Viva, grita o povo. Para que a desgraça fosse ainda maior, na atua-lidade, as estruturas políticas que go-vernam o Município da Trofa abrem feridas que parecem insanáveis no jo-vem concelho, com o afastamento das freguesias (pessoas) mais periféricas à sede, em particular dos mais jovens, perdendo-se a pouca identidade que até então existia. Atualmente a fre-guesia do Coronado tem mais moti-vos para se queixar da Trofa do que a Trofa tinha quando “exigiu” a autono-mia a Santo Tirso – VALE A PENA PENSAR NISTO. Porque o tempo é de festa, não quero deixar ninguém de-primido, vamos festejar o nosso feria-do de 19 de novembro, “bora” lá, to-dos a delirar com “os Mickael Carrei-ras”. A festa continua...

arqu

ivo

João Sá está afastado da política há mais de dez anos

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Se esta sexta-feira, virem crianças a irem de pijama

para as escolas não se admirem. Trata-se de uma iniciativa da as-sociação Mundos de Vida, no âm-bito do Dia Nacional do Pijama, em que se inscreveram “276 mil crianças”, para alertar para o fac-to de que as “muitas crianças que vivem em instituições têm direito a crescer numa família”.

Antecipando o Dia Nacional do Pijama, o padrinho da iniciativa, o bailarino e coreografo Cifrão (Vítor Fonseca) visitou as instalações da Mundos de Vida e viu os alunos a dançarem a coreografia que fez para o Hino da Missão Pijama, da auto-ria de Pedro Abrunhosa. A coreo-grafia do Cifrão está a ser ensaiada

Na data de aniversário do muni-cípio da Trofa, o secretariado con-celhio do Partido Socialista da Tro-fa quis mostrar uma “enorme pre-ocupação face aos retrocessos que o concelho tem vivido”.

Num comunicado enviado às re-dações, os socialistas consideram que “sob a liderança conflituosa do presidente, Sérgio Humberto”, a Trofa não tem registado “desen-volvimento” nas áreas da Educação, Ação Social, Saúde, Cultura nem de promoção à Economia, mesmo com a autarquia a amealhar “mais dois milhões de euros de impostos face ao ano anterior”.

“Nunca em anos anteriores, a Câmara Municipal teve dinheiro, como agora, para desenvolver no-vas políticas e projetos”, acrescenta o secretariado concelhio do PS, que apelida Sérgio Humberto de “mes-tre de cerimónia” e de “fazer por disfarçar a ausência de estratégia e visão para a Trofa, e de respos-tas concretas para os problemas do concelho”, através da “publicidade

Cifrão visita Mundos de VidaO coreógrafo, bailarino, ator e cantor Cifrão esteve na Mundos de Vida, na tarde des-ta quarta-feira, 18 de novembro, para conhecer de perto a associação que promove o Dia Nacional do Pijama, que apadrinha.

Patrícia Pereira nas escolas de todo o país que ade-riram à iniciativa deste ano.

Cifrão afirmou que aceitou apa-drinhar o Dia Nacional do Pijama, por a “causa ser lindíssima”, pois também é da opinião de que “a fa-mília é realmente o mais importan-te e toda a gente tem direito a uma família”. “Estou de coração cheio e muito agradecido por ter aceite o convite”, completou.

O presidente da Mundos de Vida, Manuel Araújo, afirmou que as crianças institucionalizadas têm

“direito a um futuro com laços, amor e carinho, que acontece no seio de uma família” e que “precisam des-se carinho até que um dia voltem para os pais ou possam ser adota-das”. “Estão inscritas 276 mil crian-ças. Se contarmos com os pais, avós e família direta e chegada estamos

a falar de dois milhões de pesso-as”, denotou.

Manuel Araújo mencionou que “todos os anos acresce o número de crianças” inscritas, tendo começado com “70 mil” e agora estarem a che-gar às “280 mil”, o que é “um núme-ro extraordinário e de abrangência nacional”. “Há várias escolas portu-guesas espalhadas pelo mundo que têm aderido, como as de Austrália e Brasil. Este ano, participam nesta atividade mais de 500 crianças de Angola”, exemplificou.

Esta iniciativa é o pontapé de sa-ída para a campanha “Procuram-se Abraços”, que pretende “procurar mais famílias para aumentar a bolsa de famílias”, para que “mais crian-ças possam ter esse direito de cres-cerem numa família”.

Socialistas “preocupados”com “retrocesso” do concelho

e propaganda”. “É aí que tem gas-to o dinheiro dos trofenses, prin-cipalmente sob a forma de ajustes diretos. Aliás, só para a inaugura-ção da obra dos Parques, a Câma-ra gastará, em ajuste direto, apro-ximadamente 120 mil euros”, su-blinham os socialistas, que apro-veitam para reclamar para si “o início da empreitada”, após a “ga-rantia” do “financiamento comu-nitário da obra”, da “realização do concurso público internacional” e da “obtenção do obrigatório vis-to do Tribunal de Contas”. “Após sucessivas inaugurações parcela-res dos Parques, o Partido Socia-lista espera que esta seja a inaugu-ração definitiva. E, assim sendo, o PS Trofa associa-se a esta grande obra, em linha com a sua respon-sabilidade histórica na execução da mesma, e em coerência com o orgulho que sente no requalifica-do parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro”, frisam os socialistas.

C.V.

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19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Foi magra, mas saborosa a vi-tória para a equipa do Clube

Desportivo Trofense, na 10.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores. Diante do Torcatense, a formação treinada por Vítor Oli-veira triunfou por 1-0, com um golo de Bruno Simões aos dez minutos.

A tarefa da equipa da casa fi-cou facilitada logo aos cinco minu-tos, quando Agostinho viu o cartão vermelho direto por uma falta sobre Onyeka à entrada da grande área e num momento em que o avançado do Trofense se aproximava perigo-samente da baliza.

Em vantagem numérica, a forma-ção da Trofa cresceu e aos dez mi-nutos colocou-se em vantagem. A jogada começou em Pisco, que as-sistiu Hélder Sousa e este, num cru-zamento “telecomandado”, assistiu Bruno Simões que amorteceu com o peito e depois rematou para o fun-do da baliza do Torcatense.

Até ao intervalo, o Trofense ain-da dispôs de algumas oportunida-des para ampliar o resultado. Pri-meiro foi Hélder Sousa, num rema-te em chapéu que quase surpreen-deu o guarda-redes João Nuno, e depois, após assistência de Chuca, Onyeka completamente à vontade no coração da grande área não teve a clarividência suficiente e cabe-ceou por cima.

O Trofense reclamou uma grande penalidade por mão na bola de Xavi Abreu, mas o árbitro nada assinalou.

Depois do descanso, e com a ex-pulsão do trofense Miguel Ânge-lo, o Torcatense atreveu-se mais no ataque. Pedro Rui, de longe, tentou apanhar Jorge Baptista em contrapé, mas viu o guardião da Trofa esticar-

-se e, com um toque, afastar a bola.Aos 57 minutos, num dos lances

de ataque, Onyeka sofreu uma fal-ta dura de Hélder Rodrigues, mas o árbitro considerou que o avançado simulou e admoestou-o com car-tão amarelo.

Numa das últimas oportunida-des de golo, Pedro Rui cruzou com perigo para o interior da grande área, mas o ligeiro toque de Chuca foi suficiente para tirar Felipe Sou-sa do lance.

Na análise à partida, Vítor Oli-veira valorizou “o comprometimen-to dos jogadores” no jogo e a vitó-ria diante de um adversário “que vinha de dois empates com equi-

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

Macieira da Maia 6-0 Bougadense(4.º lugar, 10 pontos)

Próxima jornada21/11 às 15 horas

Bougadense-S. Pedro de Fins

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Felgueiras 1932 2-0 Bougadense(5.º lugar, 10 pontos)

Próxima jornada22/11

Bougadense-Aparecida

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6Salgueiros 2-0 Bougadense

(10.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada22/11 às 9 horas

Bougadense-Varzim B

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8Bougadense 1-0 Lousada B

(3.º lugar, 12 pontos)Próxima jornada22/11 às 11 horas

Ermesinde 1936-Bougadense

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3Gondim-Maia 3-2 Bougadense

(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada

21/11 às 13.15 horasBougadense-Pedras Rubras

BenjaminsCamp. Distrital Fut.7 – série 3

Ferreira 2-3 Bougadense(10.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada21/11 às 9.30 horas

Bougadense-AMCH Ringe

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão distrital – série 2

Trofense 2-0 Rebordosa(2.º lugar, 21 pontos)

Próxima jornada21/11 às 15 horas

Valonguense-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital – série 2

Trofense 2-0 Lousada(4.º lugar, 16 pontos)

Próxima jornada22/11 às 9 horas

Trofense-Aliados Lordelo

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6

Trofense 0-0 Desp. Aves B(4.º lugar, 11 pontos)

Próxima jornada22/11 às 10 horasRoriz-Trofense

Iniciados ACamp. Nacional – série B

Rio Ave 4-0 Trofense(9.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada

22/11Trofense-Penafiel

Iniciados BCamp. Distrital – série 2

Trofense 2-2 Alfenense(6.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada22/11 às 11 horas

Maia Lidador-Trofense

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital – série 1

Trofense 1-0 Salgueiros 08(1.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada21/11 às 17 horasAvintes-Trofense

Infantis Sub12Camp. Distrital Fut.7 – série 4

Salgueiros 0-4 Trofense(1.º lugar, 10 pontos)

Próxima jornada21/11 às 15 horas

Trofense-Castêlo da Maia

Escolas Sub11Camp. Distrital Fut.7 – série 6

S. Martinho 1-7 Trofense A(2.º lugar, 9 pontos)

Próxima jornada21/11

Trofense-Boavista

Camp. Distrital Fut.7 – série 3Romariz 0-4 Trofense B

(2.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

21/11 às 10.30 horasTrofense-Ferreira

Escolas Sub10Camp. Distrital Fut.7 – série 4

Maia Lidador 6-2 Trofense(7.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

21/11 às 11.30 horas

Futebol Clube S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

Escola Futebol 115 2-2 S. Romão(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada21/11 às 15 horas

S. Romão-Nogueirense

Resultados Camadas Jovens

Trofense regressa às vitórias antes da TaçaBruno Simões foi o autor do único golo que valeu a vitória do Trofense diante do Tor-catense.Cátia Veloso

pas que estão acima do Trofense na classificação”.

Já sobre ao relação crispada que a massa associativa continua a ali-mentar com os jogadores, Vítor Oli-veira não quis alongar-se nos co-mentários. “O grupo de trabalho gostaria de ter muito mais apoio da parte dos adeptos e acho que o mere-ce, mas temos de compreender que os sócios gostam de ver a sua equi-pa vencer e quando não acontece, o primeiro sinal é o descontentamen-to”, referiu.

Já Francisco Branco, técnico do Torcatense, considerou que “o em-pate seria mais ajustado”, uma vez que “na primeira parte não se no-tou que a equipa estava a jogar com menos um e na segunda parte con-seguiu jogar mais no meio campo do Trofense e criar perigo”.

Com 13 pontos, a formação da Trofa ocupa o 6.º lugar do campeo-nato e na próxima jornada, agenda-da para 29 de novembro, viaja ao re-

duto do Felgueiras.

Festa da Taça regressa à TrofaNo sábado, o Trofense volta a

competir na Taça de Portugal. A 4.ª eliminatória trará à Trofa a primo-divisionária Académica de Coim-bra. O jogo está marcado para as 15 horas.

Antes de receber os “estudantes”, o Trofense teve de vencer Sobrado, Atlético e Santa Clara. Vítor Olivei-ra afirmou que “o Trofense, dentro das suas possibilidades, vai fazer tudo para conseguir passar a elimi-natória”. “A Académica, por ser de um escalão superior, é claramen-te favorita. Temos de usar as nos-sas armas e ter o espírito que nos tem caracterizado. Tudo faremos para mostrar que o Trofense não está nesta fase por um capricho do sorteio, mas porque eliminou duas equipas da 2.ª Liga com todo o mé-rito”, afiançou.

Pisco protege a bola

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O sonho comanda a vida e o sonho das empresas Proef

e Odlo pôs mais de três mil pesso-as a correr ou a caminhar por uma causa solidária. Na manhã de do-mingo, 15 de novembro, o corrupio de pessoas de todas as idades e es-tratos sociais denunciava a realiza-ção de um evento de grande enver-gadura na Trofa.

Enquanto cerca de 500 atreve-ram-se a correr por dez quilóme-tros, os outros 2500, com a t-shirt alusiva à iniciativa, transformavam o asfalto por onde passavam num longo tapete branco e contribuíam para que a Associação de Solidarie-dade e Ação Social de Santo Tirso, os Bombeiros Voluntários da Tro-fa e as conferências vicentinas fos-sem apoiadas. Estas foram as insti-tuições que a organização decidiu beneficiar na 1.ª Corrida e Cami-nhada do Ave.

Marisa Costa, elemento da orga-nização, afirmou que “no total, fo-ram ultrapassadas as três mil ins-crições”. “Estamos muito felizes e ficamos com a sensação que se ti-véssemos mais uns dias de inscri-ções, mais pessoas viriam”, acres-centou.

Júlio Paiva, responsável pela Odlo e presidente da Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado, também correu “para dar o exemplo” e não escondeu a satis-

Desporto

Corrida e Caminhada Solidária do Ave com “mais de 3000 participantes”A correr ou a caminhar, “mais de 3000 pessoas” ajudaram os Bombeiros Voluntários da Trofa, as conferências vi-centinas e a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso. A organização não tem dúvidas: a 1.ª Cor-rida e Caminhada Solidária do Ave “foi um sucesso”.Cátia Veloso fação por ver concretizado o obje-

tivo traçado quanto à participação da população. Ao NT, confessou que o apoio que advir da iniciati-va será muito importante para as conferências vicentinas. “Conhe-ço de perto o trabalho desenvolvi-do por elas para esbater as dificul-dades pelo que muitas pessoas pas-sam”, asseverou.

A ASAS foi a outra instituição beneficiada. A presidente, Helena Oliveira, sentiu que a escolha foi

“um privilégio” e atestou “o êxito assinalável da iniciativa”.

As empresas organizadoras con-taram com o apoio da Associação Empresarial do Baixo Ave. José Manuel Fernandes testemunhou o sucesso da iniciativa e atestou que

“este tipo de eventos tem uma re-

percussão muito grande da valori-zação de uma atmosfera favorável para o desenvolvimento de uma re-gião”. “Se criarmos eventos com substância de acordo com o interes-se das pessoas, em relação à cultu-ra, ao desporto e até mesmo à área dos negócios, as populações ade-rem”, argumentou.

Fernanda Ribeiro, ex-atleta olím-pica, foi a madrinha do evento e va-lorizou a combinação do exercício físico com a solidariedade. “Quem caminha está a cuidar da sua saú-de e ajudar os outros e num peque-no gesto podemos fazer a diferen-ça”, frisou.

Na prova de corrida, Rui Teixei-ra, atleta do Sporting Clube Por-tugal, sagrou-se o vencedor, en-quanto do lado feminino foi Cláu-

dia Pereira, do Salgueiros, a che-gar em 1.º lugar.

A trofense Andreia Rodrigues, atleta do Ginásio da Trofa, foi 5.ª classificada em seniores femininos e mostrou-se “satisfeita” por correr na terra Natal e pelo “resultado ob-tido” por entre “atletas de renome”.

Iniciativa criou constrangimentos no tráfego automóvel

Uma vez que os percursos da corrida e caminhada também se fizeram nas Estradas Nacionais 14 e 104, o constrangimento rodoviá-rio foi notório, com muitos automo-bilistas a queixarem-se de não te-rem alternativas para circular nem de terem sido informados dos cor-tes de estrada.

Corrida e caminhada juntou milhares de pessoas no centro da Trofa

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Desporto

Nos termos do disposto no nº 2 do artigo 5º dos estatutos, convoco todos os sócios da Associação Recreativa de S. Pedro da Maga-nha, para comparecerem na Assembleia Ge-ral Ordinária, que terá lugar no próximo dia 22 de novembro de 2015, pelas 19:00 horas na sua nova sede sita na Maganha, freguesia de Bougado (S. Martinho e Santiago), con-celho da Trofa.

A Assembleia Geral Ordinária terá a se-guinte ORDEM DE TRABALHOS

1- Leitura e votação da ata da última As-sembleia Geral;

2- Apresentação e votação do Orçamen-to para 2016;

3- Plano de Atividades para 2016;4- Outros assuntos de interesse para a

Associação.

Nota: Se à hora indicada não comparecer a maioria de votos representativos para de-liberação, a Assembleia reunirá e delibera-rá com qualquer número de presentes a par-tir das 19:30 horas.

Maganha, 07 de Novembro de 2015.A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA

GERAL,Maria Jacinta Oliveira Serra

O Atlético Clube Bougadense não passou de um empate com o Campo (0-0), a contar para a 8.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da

Bougadense empata a zero bolasAssociação de Futebol do Porto. A formação de Bougado está no 15.° lugar com seis pontos.

Pelas 15 horas deste domingo, 22 de no-

vembro, o Bougadense desloca-se ao redu-to do Sobrosa.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Associação Recreativa S. Pedro da Maganha

O Futebol Clube S. Romão não evitou o desaire com o Tirsense B, no jogo que

se realizou em S. Romão do Coronado, refe-rente à 7.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.

O treinador do S. Romão, Arménio Sousa, afirmou que, “embora tenham perdido”, o ba-lanço “é positivo”, porque “defrontaram a me-lhor equipa da série e o resultado foi inteira-mente justo”. “A equipa esteve muito bem e po-dia chegar ao golo por várias vezes, mas o cer-to é que o adversário é realmente uma grande equipa com princípios de jogo bem definidos e os nossos atletas, no final da partida, percebe-

S. Romão perde com Tirsense B

ram que não poderiam fazer mais”, completou.O Tirsense B venceu por 2-0, com um golo,

de penálti, na primeira parte e outro tento na etapa complementar. Os romanenses, que ocu-

pam o 12.° lugar, com quatro pontos, deslocam--se ao campo do Carvalhosa, pelas 15 horas de sábado, 21 de novembro.

O último fim de semana começou de feição para a Escola de Atletismo da Trofa, que par-ticipou no Corta Mato de Abertura da Asso-ciação de Atletismo do Porto, arrecadando as seguintes classificações:

- Minis Feminino: Carolina Martins- 2.º - Benjamins A Feminino: Isabel Martins- 1.º - Benjamins B Masculino: Bruno Sá- 8.º /

Luís Oliveira- 9.º - Benjamins B Feminino: Mariana Costa- 10.º

Atletas trofenses no Corta Mato de Abertura da AAP/ Carla Alves- 17.º

- Iniciados Feminino: Joana Martins-13.º / Beatriz Maia- 15.º /Tatiana Soares- 18.º / So-fia Santos- 20.º / Ana Mota-23.º

- Infantis Masculino: Rúben Pinto- 12.º - Juvenis Feminino: Alice Oliveira- 2.º

/ Daniela Pontes- 7.º - Veteranos Femininos: Deolinda Oliveira- 1.ºDe entre os 51 atletas da Escola de Atletis-

mo da Trofa, que participaram no domingo na

1.ª Corrida e Caminhada do Ave, destacam-se as prestações de Deolinda Oliveira, que obte-ve o 4.º lugar no escalão Veteranos Feminino e ainda a 35.ª posição de de Hélder Dias na prova de Seniores Masculino.

Também Fábio Rodrigues, que esta época representa a Casa do Benfica de Paredes, ob-teve, no domingo, no 1.º Corta Mato De Bar-celos, no escalão de juniores, o 2.º lugar.

Equipa de Santo Tirso foi mais clarividente no ataque

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Em ambiente de festa e de come-moração do S. Martinho, a Casa do Futebol Clube do Porto da Tro-fa apresentou as atletas que vão re-presentar as cores do clube no Cam-peonato Concelhio de Futsal Femi-nino. Durante a sessão, que decor-reu durante “um jantar/Magusto”, a direção apresentou os equipa-mentos, que contam com o patro-

Os homens mais fortes do mundo estiveram na Maia

durante seis dias, para conquista-rem o título mundial. O Mundial de Powerlifting, Supino e Peso Morto é uma das maiores provas da modali-dade, que contou com a presença de

“cerca de 600” powerlifters e supina-dores. O último dia da prova é aque-le em que, por norma, os atletas “le-vantam mais pesos”, nas modalida-des powerlifting multiplayer e sin-gleplayer. Foi o caso de Filipe La-vandeira, do ginásio de Alvarelhos, que, no agachamento, levantou 405 quilogramas.

A prova foi organizada pelo WPC Portugal, liderado pelo trofense San-dro Eusébio, que tem um ginásio em Alvarelhos onde promove todas as provas de carácter nacional. A es-colha de Portugal para acolher esta prova aconteceu “em 2013, na Repú-blica Checa”, onde a “maioria” dos promotores votaram no país, duran-te uma “Assembleia-Geral”.

Para Sandro Eusébio, o campe-onato “correu bem”, denotando as

“poucas participações no Equipado, que está a descer um bocadinho e

O Espaço Multiusos de Vizela acolheu a prova “Especial Sprint de Vizela/Adruzilo Lopes 2015”, a 15 de novembro, que contou com a presença de várias equipas trofenses.

Os “cerca de 50 inscritos” na Es-pecial Sprint de Vizela/Andruzilo Lopes prometiam proporcionar um excelente espetáculo ao público, que não quis faltar a esta chamada da prova automobilística, enchendo as ruas e o comércio envolvente. Entre os participantes, estavam inscritos um bom número de equipas do con-celho da Trofa, que quiseram mos-trar o seu valor numa “prova bastan-te técnica e rápida”.

Em termos classificativos, Cláu-dio Santos, no seu “habitual Mini”, venceu a classe 1300, que teve como 3.º classificado Carlos Campos, no Peugeout 205 Rally. Na classe re-servada aos veículos de tração tra-seira, a vitória foi de Nuno Frei-tas, no BMW, com o seu irmão Pe-

Casa do FCP apresenta equipa de futsal feminina

cínio da empresa Ricajo. “É mais um objetivo alcançado desta dire-ção”, afirmou Carla Lima Azeve-do, presidente da direção da Casa do FCP da Trofa.

Carla Lima deixou ainda um agradecimento “aos patrocinado-res, atletas, sócios e simpatizan-tes pelo apoio que lhes têm dado”.

Desporto

Homens mais fortes do mundo disputam título na MaiaDe 9 a 14 de novembro, o Complexo Municipal de Ténis, na Maia, recebeu o Campeo-nato Mundial de Powerlifting, Supino e Peso Morto, organizado pelo WPC Portugal, liderado pelo trofense Sandro Eusébio.Patrícia Pereira

o Raw a subir”. Já o feedback dos participantes foi “excelente”, em que

“adoraram tudo, desde o país, a co-mida e a receção aos atletas”. “Pen-so que eles acham que a organiza-ção é uma das melhores”, completou.

Com as boas opiniões quanto à organização deste mundial em Por-

tugal, Sandro Eusébio espera que a modalidade seja mais reconhecida.

“É para isso que trabalho e que tenho este trabalho todo. Gostaria de pro-mover mais se os media ajudassem. Estamos a jogar há seis dias conse-cutivos e não tivemos nenhuma tele-visão a fazer a cobertura”, lamentou.

Trofenses no pódiodo Sprint Vizela

dro Freitas, num BMW, a conseguir conquistar o 2.º lugar do pódio, Já o BMW de Fernando Freitas venceu a classe +2000.

A prova contou ainda com a par-ticipação dos trofenses Sérgio Ra-malho, Filipe Moreira e Paula Sou-sa. Enquanto Sérgio Ramalho, no Ford Fiesta xr2, optou por “uma to-ada mais defensiva para ganhar ex-periência e confiança no carro”, Fi-lipe Moreira, foi “traído pela me-cânica do seu BMW, no final da 3.ª PEC, fazendo com que Paula Sousa, com quem partilhava o carro, não conseguisse sequer arrancar para a 3.ª PEC.

Segundo Sérgio Santos, a pro-va “chamou” às ruas envolventes

“uma moldura humana digna de re-gisto”, com “o público a pedir mais” e uma “prova noturna já para o pró-ximo ano”. “Por parte dos organiza-dores, ficou a promessa de tentar re-alizar essa vontade”, contou.

A Casa do Futebol Clube do Porto (FCP) da Trofa apresentou, a 13 de novembro, a equipa de futsal feminina e os respetivos equipamentos. A equipa vai competir no Campeonato Concelhio.

Na prova participaram cerca de 600 powerlifters

Equipa vai competir no campeonato concelhio de seniores femininos de futsal

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23 22 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Agenda

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

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Ficha Técnica

Dia 20Campeonato concelhio de futsal

Dia 21Campeonato concelhio de futsal15 horas: Trofense-Académica

17.30 horas: Concerto de Banda de Música da Trofa, na zona da restauração do Trofashopping

21 horas: Gala 50 anos do Cen-tro Paroquial do Muro

Dia 229 horas: Passeio de bicicletas an-tigas, dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

15 horas: Carvalhosa-FC S. Romão

15 horas: Sobrosa-Bougadense

15 horas: Festival de folclore, nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

18 horas: Concerto dos Meninos Cantores do Município da Trofa, no Fórum Trofa XXI

Processo nº 1809/13.0TJVNF da Instância Central de Vila Nova de Famalicão – 2ª Secção de Comércio – J2

Proceder-se-á à venda, no âmbito do processo de insolvência acima identificado, dos bens imóveis que integram a massa insolvente:

- Direito sobre imóvel na Proporção de 1/4 sobre Prédio Urbano lo-calizado na Rua de Camões, 25, freguesia de Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão; Descrita na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob o nº 1229.

- Prédio Urbano localizado em Meães ou Parada, freguesia de Vilarinho das Cambas, concelho de Vila Nova de Famalicão; Composto por frac-ção autónoma destinada a comércio, com 100 m²; Descrita na Conser-vatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob o nº 188-EZ;

- Várias fracções localizadas na Rua Dr. Adriano Fernandes Azeve-do, 501, R/C, freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho de Tro-fa (4785-312); fracção autónoma loja nº 2,Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AB; fracção autónoma loja nº 3, Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AC; fracção autónoma loja nº 4, Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AD; fracção autónoma Loja nº 5, com área de 24,4 m², Descrito na Conservatória do Registo Predial de Tro-fa sob o nº 1599-AE; fracção autónoma Loja nº 6, com área de 36,8 m²; Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AF

O Administrador da Insolvência, até 03 de Dezembro de 2015, fa-cultará os termos e condições da venda e a relação do bem objecto da venda a quem o solicitar. O imóvel pode ser visto até ao dia 26 de No-vembro de 2015, mediante marcação prévia até ao dia 24 de Novem-bro de 2015, junto do escritório do Administrador da Insolvência, nas condições estabelecidas no artigo 891º do Código do Processo Civil. Os termos e condições da venda estão disponíveis para consulta em http://www.nunooliveiradasilva.pt.

Administrador da Insolvência: Contacto para informações:Dr. Nuno Oliveira da Silva Telefone/Fax: 252 921 115Quinta do Agrelo E-mail: [email protected] do Agrelo, 236 http://www.nunooliveiradasilva.pt4770-831 Castelões VNF | Local, dia e hora para a abertura das propostas: escritório do Admi-

nistrador da Insolvência, sito na Quinta do Agrêlo, Rua do Agrêlo, 236, 4770-831 Castelões (Vila Nova de Famalicão), pelas 10 horas e 30 minutos do dia 4 de Dezembro de 2015.

“Duzentos e oitenta e sete alu-nos” aceitaram o desafio

lançado pelo Agrupamento de Esco-las Coronado e Castro e participaram no primeiro corta mato escolar, que decorreu na Quinta de S. Romão. Os alunos Sofia Ferreira, Bruno Duarte, Ricardo Dias e Joana Martins salien-taram a importância desta iniciativa, por ser “importante fazer exercício físico” e uma forma de dar aos alu-nos, que “não têm a possibilidade de andar em clubes” e praticar desporto.

Já Ricardo Oliveira, professor res-ponsável pelo corta mato escolar,

O ciclista trofense Daniel Silva vai manter-se no plantel da equi-pa Rádio Popular-Boavista. Para a temporada de 2016, o corredor de 30 anos, que cumpre o oitavo ano consecutivo como profissional, tem a confiança do diretor desportivo para discutir a prova rainha do ci-

“287 alunos” inscritos no corta matoAgrupamento de Escolas Coronado e Castro promoveu o primeiro corta mato escolar, na manhã de quarta-feira, 18 de novembro.Patrícia Pereira contou que já tinham “a pretensão”

de promover a atividade “há algum tempo”, mas “não tinham grandes condições logísticas”. “Com o de-correr dos anos fomos ganhando ex-periência e achamos por bem avan-çarmos este ano. Está a correr tudo bem, é sinal que poderemos, no fu-turo, fazer esta iniciativa”, afirmou.

O professor referiu que os objeti-vos do corta mato escolar passa por

“ligar um pouco mais as duas esco-las”, que apesar de ser “um agrupa-mento tem uma distância de quiló-metros a separá-los”, e “promover o desporto, hábitos saudáveis e espiri-to de grupo”. “É uma forma de esta-

rem numa competição saudável com outros colegas das duas escolas, para que seja um dia de festa e de conví-vio”, completou.

Ricardo Oliveira mencionou que

INSOLVÊNCIA

no corta mato escolar estiveram en-volvidas “380 pessoas”, entre parti-cipantes, professores e “alguns alu-nos dos cursos vocacionais” que aju-daram na organização.

Daniel Silva mantém-sena Rádio Popular-Boavista

clismo nacional. “Tal como no pas-sado, procuraremos discutir a Vol-ta a Portugal, e sabemos que temos ciclistas para atingir esse desidera-to, confiando no Rui Sousa e Daniel Silva, para assumirem a liderança”, reconheceu José Santos.

C.V.Dia 20Farmácia Trofense

Dia 21Farmácia Barreto

Dia 22Farmácia Nova

Dia 23Farmácia Moreira Padrão

Dia 24Farmácia de Ribeirão

Dia 25Farmácia Trofense

Dia 26Farmácia Barreto

Dia 27Farmácia Nova

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Atualidade

Acomemorar o oitavo ano de atividade, a Grande Encos-

ta aproveitou a festa, no dia 14 de novembro, para associar uma pro-va vinhos que podem fazer toda a diferença entre uma simples oferta de Natal e um presente inesquecível.

Que dizer de um alvarinho traja-dura, vinho de entrada da gama Pe-quenos Rebentos ou até de um alva-rinho estilo clássico ou edição limi-tada, que caíram nas graças da crí-tica enóloga? Ou então do Proibido Grande Reserva de 2012, um ma-duro tinto, que promete dar muito que falar? O produtor, Márcio Lo-pes, não tem dúvidas que este será um vinho “que vai da que falar”, as-sim como o da nova gama Ensaios

Foi em clima de festa e com muitos amigos que Suzy Dias abriu o novo Centro de Estética, na Rua Marquês de Pombal, na Gandra, S. Martinho de Bougado. O novo espaço é “a con-cretização de um sonho” e foi conce-bido para que os clientes possam re-laxar e sair com espírito renovado.

No Centro de Estética existem vá-rios serviços à disposição, desde ma-quilhagem, manicure com unhas de gel e verniz gel, limpeza de pele, de-pilação e massagens terapêuticas e anticelulite. Até ao final do ano, Suzy Dias terá também a funcionar a depi-lação a laser e a extensão de pestanas.

Como promoção de abertura, o Centro de Estética terá todos os ser-

O Estúdio Sá, empresa de foto-grafia e vídeo, organizou um Sho-wroom na Casa do Lindo, em Ri-beirão, nos dias 14 e 15 de novem-bro. Mais de 30 expositores partici-param na iniciativa, para dar a co-nhecer os serviços para quem este-ja a organizar casamentos, comu-nhões, batizados e outros eventos.

“Senti que havia uma lacuna na organização destas iniciativas na zona da Trofa, Ribeirão e Santo Tirso e decidi avançar. Comecei a contactar empresas e consegui jun-tar serviços de várias áreas, como f loristas, centros de estética, ca-beleireiros, animadores e agência de viagens. A iniciativa teve uma aceitação muito boa por parte do público”, afirmou o organizador,

Grande Encosta com vinhos para presente de Natal Se está sem ideias de que presente de Natal oferecer ao seu pai, sogro, filho ou amigo, o melhor é fazer uma visita à Garrafeira Grande Encos-ta. A loja, situada em pleno coração de Guidões, junto à Igreja paroquial, tem opções com categoria e distinção, que prometem deliciar os ver-dadeiros amantes de bom vinho.

Soltos, um touriga nacional, que foi engarrafado e esteve a estagiar “cer-ca de três anos” e estará brevemente no mercado com 500 garrafas. “Es-tou com a ideia de que os consumi-

dores estão a gostar”, confessou. Es-tes e muitos outros vinhos poderão ser encontrados na Grande Encosta. Renato Costa considera que é a exce-lência dos produtos que marcam a di-

Novo Centro de Estética na Trofa

viços com 20 por cento de desconto até ao fim deste mês.

“Atendimento personalizado” é a garantia deixada por Suzy Dias, que

dotou o concelho da Trofa de um es-paço acolhedor para que os clientes tirem o máximo partido dos seus ser-viços realçando a beleza de cada um. Showroom em Ribeirão

Serafim Sá.Além dos expositores, onde as

pessoas podiam recolher informa-ções sobre os diferentes serviços, o Showroom contou ainda com dois desfiles de vestidos noiva e de ceri-mónia da loja Noivissima, de Lau-ra Ferreira, e do ateliê de Concei-ção Leite, com Carlos Manuel Ve-loso nos penteados.

Houve ainda animação prota-gonizada pelo dançarino trofen-se Sandro Marques e do grupo de jovens de Ribeirão, fogo de artifí-cio e foram servidos aos visitantes bolo e champanhe. Serafim Sá es-pera conseguir realizar a iniciativa no próximo ano e aumentar a sua dimensão, com “a participação de mais expositores”.

ferença. “Na loja, as pessoas podem encontrar edições com produção re-duzida e através das quais podem ofe-recer algo diferenciado e com distin-ção. É essa aposta que nos permite

marcar posição no mercado e sobre-viver”, afirmou.

Sem estar “minimamente arre-pendido” de ter instalado o negócio na terra Natal, Renato Costa sente orgulho por, ao longo de oito anos,

“trazer muita gente de fora à fregue-sia e que leva o nome de Guidões por todo o país”.

Na Grande Encosta, podem ser encontradas mais de 300 marcas de vinhos - das regiões do Douro, Alen-tejo, Estremadura, Dão e Setúbal - e as melhores marcas de vinho do Porto, whisky, champanhe, conha-que e aguardente. Para personalizar as ofertas ou encher a mesa de Natal, há ainda à escolha queijos, fumeiro, compotas e chocolates.

Aniversário da garrafeira ficou marcado por prova de vinhos

Suzy Dias concretizou o sonho de abrir centro de estética