Edição 2 - Jornal Na Hora Certa - 27 de fevereiro de 2015

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R E I A T A B 27 de Fevereiro de 2015 Ano I - Edição 02 www.jornalnahoracerta.com.br R$ 1,00 NA Jornal Região A Roleta Russa do transporte público em Paraíba do Sul uem um dia nunca teve Q curiosidade de tentar solucionar o cubo mágico? Creio que a maioria das pessoas já passaram horas e horas tentando deixar as cores em perfeita harmonia, porém, existe uma infinidade de movimentos e passos que podem solucionar esse quebra cabeça A museóloga e historiadora, Lígia Vaz, fala sobre o conceito tão discutido ao longo da história. Nossa colunista convida a você, leitor, para um texto elucidativo e relevante. E você, sabe o que é cultura? Saiba mais aqui. Pág 08 Pág 05 É bom viver aqui? Pág. 7 Será que o Sr. Marcus Luiz Pereira, catador de materiais recicláveis que mora nas condições acima, no Lixão da Barrinha, concorda com o slogan do governo de Paraíba do Sul? Pág 02 Pág 02 Pág. 6 Pág. 6 RONDA POLICIAL RONDA POLICIAL Esporte total Decisão da Copa Saninha neste domingo Decisão da Copa Saninha neste domingo Pág. 7 Pág 03 Direito do Consumidor Jorge Miranda É Seu Direito Nossa História O que é cultura? por Lígia Vaz Pág 08 Cubo Mágico: Quebra cabeça de nossas vidas Prof. Rael Marçal Educação Acompanhe a história do Sr. Marcus, morador do Lixão da Barrinha, e de sua irmã, Sílvia Foto: Fábio Moraes Meio Ambiente Meio Ambiente CRISE DA ÁGUA Por Eduardo da Costa Mattos Por Eduardo da Costa Mattos CRISE DA ÁGUA Pág. 5 Pág. 5 Quedas de energia elétrica é alvo de críticas da população Quedas de energia elétrica é alvo de críticas da população Pág. 4 Pág. 4 Fomos atrás de esclarecimentos da empresa Light Fomos atrás de esclarecimentos da empresa Light Comandante do 38º faz um resumo do Carnaval Comandante do 38º faz um resumo do Carnaval

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RE IATAB

27 de Fevereiro de 2015 Ano I - Edição 02 www.jornalnahoracerta.com.br R$ 1,00

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A Roleta Russa do transporte público em Paraíba do Sul

uem um dia nunca teve Qcuriosidade de tentar s o l u c i o n a r o c u b o

mágico? Creio que a maioria das pessoas já passaram horas e horas tentando deixar as cores em perfeita harmonia, porém, existe uma infinidade de movimentos e passos que podem solucionar esse quebra cabeça

A museóloga e historiadora, Lígia Vaz, fala sobre o conceito tão discutido ao longo da história. Nossa colunista convida a você, l e i t o r, pa r a um t ex to elucidativo e relevante. E você, sabe o que é cultura?Saiba mais aqui.

Pág 08

Pág 05

É bom viver aqui?Pág. 7

Será que o Sr. Marcus Luiz Pereira, catador de materiais recicláveis que mora nas condições acima,

no Lixão da Barrinha, concorda com o slogan do governo de Paraíba do Sul?

Pág 02 Pág 02

Pág. 6Pág. 6

RONDA POLICIALRONDA POLICIALEsporte total

Decisão da Copa Saninhaneste domingoDecisão da Copa Saninhaneste domingo

Pág. 7

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Direito do ConsumidorJorge Miranda

É Seu Direito Nossa História

O que é cultura?por Lígia Vaz

Pág 08

Cubo Mágico:Quebra cabeça de

nossas vidasProf. Rael Marçal

Educação

Acompanhe a história do Sr. Marcus, morador do Lixão da Barrinha, e de sua irmã, Sílvia

Foto: Fábio Moraes

Meio AmbienteMeio Ambiente

CRISE DA ÁGUA

Por Eduardo da Costa MattosPor Eduardo da Costa Mattos

CRISE DA ÁGUA

Pág. 5Pág. 5

Quedas de energia elétrica é alvo de críticas da populaçãoQuedas de energia elétrica é alvo de críticas da população

Pág. 4Pág. 4

Fomos atrás de esclarecimentosda empresa LightFomos atrás de esclarecimentosda empresa Light

Comandante do 38º faz um resumo do CarnavalComandante do 38º faz um resumo do Carnaval

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stamos há quase dois Eanos do próximo p l e i t o e l e i t o r a l

municipal. Parece muito, mas para o prefeito de Paraíba do Sul, Márcio Abreu, as eleições 2016, são “ logo a l i ” . Marc inho , querendo se antecipar aos demais grupos políticos, anda convidando algumas pessoas para comporem sua chapa na próxima eleição. O atual chefe do execut ivo já convidou Alcino Rodrigues, ex-presidente do Detro; ex e atuais vereadores; e também um (a) ex-secretário (a) do governo Gil Leal; governo este que Marcinho envidou duras críticas durante seis anos. Vejam bem: se quando estava com Gil, fulano (a) não servia, por que servirá para ser vice-prefeito (a) daqui há dois anos? Mas Marcinho tem encontrado resistência em achar seu próximo vice. Todos tem recusado quase que de imediato o convite. Ao que parece, são poucos os políticos que querem ter sua imagem atreladas ao prefeito. A casa de apostas anda em baixa quando o assunto é a reeleição de Abreu. O vereador Maninho Magdalena, ao que parece, é, de todos os edis da banca-da governista, o mais fiel em suas ações. Entretanto, corre p o r f o r a o p r o f e s s o r Roberto, ex-presidente da Câmara de Vereadores, durante a primeira sessão da Casa neste ano, foi o único que, durante o debate sobre o requerimento que pede as prestações de contas da gestão atual, foi o único que defendeu Marcinho no microfone. Todos os outros cinco seguiram só ouvindo. E fica a dúvida: e a a t u a l v i c e - p r e f e i t a , Mar iânge la San tos? A “mulher guerreira”, que percorreu de mãos dadas a cidade ao lado de Marcinho durante a campanha eleito-ral ao qual os dois, diga-se d e p a s s a g e m , s a í r a m vitoriosos, não serve mais? Ao que parece, com apenas dois anos de governo, esse “casamento” já ruiu. Seria medo de ver a mulher trabalhar e, talvez, virar uma ameaça eleitoral? De certo é que Marcinho já desfez esse casamento e está na busca de um novo par. E ela, se não concorda com a forma como as co i sas es tão sendo conduzidas, por quê não pediu o boné? O problema é que ele não anda muito bem quisto neste mercado, pelo visto. Na minha sincera opinião o prefeito deveria deixar para pensar no próximo pleito daqui há um ano e meio e voltar suas atenções para o momento atual da cidade, especial-mente na saúde. A popula-ção, a mesma que lhe conferiu 16.002 votos, não anda muito feliz com a escolha que fez em 2012. T r a b a l h a n e s s e mandato primeiro prefeito e depois pensa em um (im) provável segundo. Fica a dica.

Gustavo LealEditor chefe e Jornalista

pós-graduando em Comunicação Eleitoral e

Marketing Político

EDITORIAL

u i t a s v e z e s o Mc o n s u m i d o r é vítima de abusos

por parte do fornecedor de produtos ou serviços e deixa de defender seus direitos por desconhecer o alcance da proteção a esses direitos pelo CÓDIGO de DEFESA do CONSUMIDOR. Abaixo l is tamos algumas dicas elaboradas pelo MJ sobre como se prevenir das PRÁTICAS ABUSIVAS (Art. 39, CDC): 1. O fornecedor não pode condicionar a venda de um produto à compra de outro produto, ou seja, para levar um produto, você não pode ser obrigado a comprar outro, por exemplo, para levar o pão, você tem de comprar um litro de leite. Isto se chama V E N D A C A S A D A e é proibido por lei. É crime: Lei nº 8.137/90, art. 5º, II. 2. É proibido ao fornecedor esconder um produto e dizer que o produto está em falta. 3 . S e a l g u m fornecedor enviar-lhe um produto que você não pediu, não se preocupe! Receba como se fosse uma amostra grátis. E se alguém prestar a você um serviço que não foi contratado, não pague. A lei garante que você não é obrigado a pagar (art. 39, parágrafo único, CDC). 4. O fornecedor não p o d e p r e v a l e c e r - s e d a fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conheci-mento ou posição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços. 5. O fornecedor não pode exigir do consumidor vantagens exageradas ou desproporcionais em relação ao compromisso que ele esteja assumindo na compra de um produto ou na contrata-ção de um serviço. Antes de comprar, pesquise o preço em outras lojas. 6. Quem vai prestar-lhe um serviço é obrigado a apresentar, antes da realiza-ção do trabalho, um orçamen-to (Art. 40, CDC). Neste orçamento tem de estar escrito o preço da mão-de-obra, o material a ser usado, a forma de pagamento, a data da entrega e qualquer outro custo. 7. O fornecedor não pode difamar o consumidor só porque ele praticou um ato no exercício de um direito seu. 8. Existem leis que explicam como um produto ou um serviço devem ser feitos. O fornecedor não pode vender produtos ou realizar serviços que não obedeçam a essas leis. 9. O fornecedor é obrigado a marcar um prazo para entregar um produto ou terminar um serviço. 10. Elevar, sem justa causa, os preços de produtos e serviços. 11. O fornecedor poderá aumentar o preço de um produto ou serviço apenas

s e h o u v e r u m a r a z ã o justificada para o aumento. 12. O fornecedor é obrigado a obedecer ao valor do contrato que foi feito. Não pode aumentar o valor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato. Qual o prazo de arrependimento para as compras rea l izadas v ia internet ou telefone? Quando a aquisição de produto ocorrer fora do estabelecimento comercial (por telefone, em domicílio, através de internet ou por o u t r o m e i o s i m i l a r ) o consumidor tem o prazo de reflexão de 7 (sete) dias corridos, a contar da data do recebimento do produto ou assinatura do contrato, para desistência, de acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. A c o n t a g e m d o prazo inicia-se a partir do dia imediatamente posterior à contratação ou recebimento do produto. A contagem não é interrompida nos finais de semana ou feriados. Quando não há expediente do fornecedor no dia final do prazo de reflexão, o direito do consumidor se prorrogará para o 1º dia útil subsequente. O a r t i g o 4 9 d o C ó d i g o d e D e f e s a d o Consumidor dispõe que: " O c o n s u m i d o r pode desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou s e r v i ç o , s e m p r e q u e a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualiza-dos". No Estado de São Paulo, o art. 1º, § 2º da Lei 14.516/11 permite a desistên-cia em 7 (sete) dias úteis, contados a partir do recebi-mento do contrato, se a compra foi realizada por meio de "call center" ou outra forma de venda a distância. P a r a e x e r c e r o direito de arrependimento, o consumidor deve formalizar o pedido ao fornecedor. Se entregar carta, protocole uma via. Se optar pelo correio, envie com aviso de recebi-mento. Se o contato for por telefone, anote o número do protocolo e o nome do funcionário que fizer o atendimento. Se enviar e-mail imprima a mensagem. Por fax, guarde o pedido com o comprovante da remessa.

Fonte: Fundação Procon - S ã o P a u l o e S ó L e i s Legislação do Brasil.

É SEU

Jorge MirandaAdvogado especializado em

Direito do Consumidor

Quem um dia nunca teve curiosidade de tentar s o l u c i o n a r o c u b o mágico? Creio que a

maioria das pessoas já passa-ram horas e horas tentando deixar as cores em perfeita harmonia, porém, existe uma infinidade de movimentos e passos que podem solucionar esse quebra cabeça, mas por alguns desconhecerem tais m é t o d o s , d e s i s t e m s e m enxergar de uma forma abstrata a matemática ali presente. Se observarmos a conjectura de um cubo mágico, quando embaralhado, percebe-mos que o desenvolver de nossos conhecimentos, tanto em matemática como em outras áreas da vida, estão diretamente relacionados ao nosso cresci-mento pessoal e profissional. Quando pequenos, somos bagunceiros, brincalhões, choramos, fazemos pirraça, t e m o s a t i t u d e s q u e n ã o medimos as consequências por não termos o conhecimento em saber diferenciar o que é certo do errado. As ideias na cabeça de uma criança ainda estão confusas. Na verdade o que toda criança quer é se divertir, ser feliz. Mas aos poucos elas deverão saber que a vida irá impor regras, e tais regras nos ajudam a viver e desenvolver capacidades que dão ritmo ao nosso cotidiano. Se pararmos para pensar, a mente de uma c r i a n ç a é e q u i v a l e n t e a conjectura de um cubo mágico quando embaralhado, ta l equivalência nos leva a fazer algumas comparações com o cotidiano dessas crianças: “Não existe só um método de resolver o cubo mágico” é equivalente a “ Filho, você tem muito que aprender ainda”! “Solucionar o cubo mágico pode não ser tão fácil quanto se pensa” é equivalente a “Filho, a vida as vezes nos prega várias peças”

“ Vo c ê c o n s e g u i u completar uma face, ainda faltam outras” é equivalente a “Filho, isso é somente o começo da sua história de vida” Em todas as falas, vemos a relação entre este quebra cabeça e a vida de uma criança, e, porque não, de toda uma sociedade. As dúvidas, erros e acertos, a busca do c o n h e c i m e n t o , r e s o l v e r problemas que parecem às vezes não ter solução, fazer o impossível acontecer, se pararmos para pensar indireta-mente, durante toda a nossa vida somos um cubo mágico com pernas e braços. Tentamos de todas as forma viver com harmo-nia, ter ideias e conceitos que nos ajudem a desenvol-ver nossa ativida-des em qualquer área de atuação, mostrar que através d a d e d i c a ç ã o e esforço é possível fazer acontecer os sonhos que sempre tivemos mas talvez p o r f a l t a d e i n c e n t i v o , p o r a lgum momento d e s i s t i m o s , e o principal, saber que não s o m o s o s d o n o s d a verdade, e que sempre alguém pode ser o nosso professor, nos ensinando, aconselhando e nos instruindo de tal forma que possamos nos espelhar nele,e assim encontrar a motivação necessária para recomeçar uma nova vida, uma nova história. Q u a n d o l e c i o n o , costumo dizer que tudo com o prefixo “re” é mais difícil, mas não impossível, como por exemplo as palavras refazer, recomeçar, reconst ru i r e renovar. Todas elas são as vezes frutos de situações da vida que e x i g e m d e n ó s a l g u m a s mudanças no modo de agir e

pensar para que possamos resolver o maior quebra cabeça de nossas vidas: o que quere-mos para o nosso futuro? O queremos para o futuro de nossos filhos? A resposta está nas tentativas de solucionar o cubo mágico que somos nós! Não desistir no primeiro obstáculo, saber que são através dos erros que buscamos ser pessoas capazes de realizar sonhos esquecidos, desacreditados por muitos, mostrar aos filhos que as oportunidades que eles tem são únicas, e por isso, devem aproveitar cada momento e não deixar detalhes passarem desaperce- bidos,

pois e l e s sem p r e f a r ã o a difere nça em um futuro bem próximo.Todos nós temos sonhos, o problema que alguns desistem de sonhos com facilidade. Por isso fica aqui uma frase de Steve Jobs: “A cada sonho que você deixa para trás é um pedaço do seu futuro que deixará de existir”. Jamais desistam dos sonhos, pois eles serão a sua realidade.

Prof. Rael MarçalGraduado em licenciaturaplena em Matemática

Cubo Mágico:Quebra cabeça de nossas vidas

Falha nossaErramos 1:E m n o s s a p r i m e i r a edição, do dia 13 de fevereiro, na reportagem « C a s o P a u l o L i m a : delegado Fábio Porcino fala sobre a investiga-ção», na chamada de capa

e na página 6, o sobreno-me correto do delegado é Fábio Corsino.Nossas sinceras descul-pas.

Erramos 2:Na coluna Curtiu e Não

Curtiu, falou-se sobre o trabalho integrado das polícias civil e militar no caso Paulo Lima. Todo o t r aba lho e êx i to da inves t igação fo i de exclusividade da Polícia Civil.

02 27 DE FEVEREIRODE 2015ATUALIDADES

Igreja Assembléia de DeusCarruagem de Fogo Celestial

Cultos: Terças, quintas e domingos às 19 horas

Rua Álvaro Correia - Bairro Santa Josefa

Direito do Consumidor

Diretoria Jornalistas

PresidenteMagal Rivello

Guilherme Nabeth

Editor-chefe eJornalista Responsável

Diretor Administrativo

RepórterVagner Soares

Fotógrafo Fábio Moraes

Nossa HistóriaLígia Vaz

Meio AmbienteEduardo da Costa Mattos

Colunistas

Fale com a redação: (24) 99285-1551 ou envie e-mail: [email protected]

NA CERTAH RA

Jo

rnal

Gustavo LealMTB 0032225/RJ Estagiário

Matheus Leal

EducaçãoRael Marçal

É Seu DireitoDr. Jorge Miranda

Esporte TotalMatheus Leal

Ronda PolicialLuciano Alves

Impressão

Tribuna de Petrópolis

Tiragem

5.000 mil exemplares

www.jornalnahoracerta.com.br

As co lunas de op in ião são de responsabilidade exclusiva de seus a u t o r e s . O s c o l u n i s t a s n ã o possuem vínculo empregatício com o jornal.

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O slogan diz: É bom viver aqui. M a s , s e v o c ê

perguntar para o Marcus Luiz Pereira Coimbra, 48 anos, ele não vai concor-dar com a frase. Catador de materiais recicláveis, mora há três meses em um barraco improvisado com lonas e placas de aproxi-madamente 2m x 2m, sem energia elétrica, no lixão da Barrinha. Como senão bastassem o lixo e as incon táve i s moscas , quando chove, passa um “ r io” por den t ro do barraco, segundo ele. U m a v e z f o i colocar fogo em um pedaço de papel para espantar um pouco das moscas e quase que o barraco fica em chamas. E ainda convive com ratos “que parecem até gam-bá”. Sr. Marcus, que sofre de epilepsia, diz que nunca nenhuma pessoa da Secretaria de Saúde ou da Assistência Social de Paraíba do Sul passou por lá para saber se e le precisava de alguma coisa. E, para quem acha que “é bom viver aqui”, para tomar banho ou beber água “potável”, ele junta o pouco que resta nas garrafinhas que o caminhão do lixo leva, sem qualquer separação ou seleção, e usa. “Não tem água, não tem nada. Q u a n d o s o b r a u m a aguinha a gente bebe, toma um banho. Não tem o u t r a a l t e r n a t i v a ” , explica.

Coleta Seletiva Solidária?

Sua irmã Sílvia Pereira de Souza, 50 anos, com os pés tomados por moscas, entra na conversa para falar da Coleta Seletiva, tão badalada desde sua implantação, em junho de 2014. O programa é sucesso, anunciado pelo poder executivo, afirmou, em matéria veiculada no site oficial. Entretanto, não é bem ass im, segundo Silvia:

– Quando começou, teve aquela coisa na praça de Paraíba, foi tudo muito bem. Durante cinco, seis meses, funcionava. O caminhão vinha, trazia o material, a gente pegava, trazia para cá. Depois o caminhão quebrou, o prefeito não ajudou mais a gente – disse. N o i n í c i o d o programa, Sílvia lembrou que, ao serem levados paras as ruas da cidade para divulgar o programa, “o pessoal fez a gente jurar que não ia ser igual teve um caminhão uma vez, que ia (funcionar) mas parou”. Ou seja, agora, as coisas funciona-riam, era essa a ideia que passaram para os catado-res repetirem. De acordo com matéria do site oficial do dia 09/06/2014, “Todo material recolhido será levado para o Galpão Municipal, onde será separado e comercializa-do pela cooperativa de catadores, com todo lucro revertido aos profissiona-is”. Não foi o que aconte-ceu, segundo Silvia: “O pagamento não estava certo. A gente via que saia era caminhão de fardo. Um fardo dá 280 Kg, 300 K g . E s t a v a r o l a n d o

dinheiro, para os grandes, para nós não”, afirmou. Por isso, ela alega, saíram quase todos da Usina de Reciclagem e voltaram para o lixão para trabalhar po r con ta p róp r i a e receber justamente pelo seu esforço.

“Sorte que era agulha de cavalo”

Ainda segundo o site oficial da PMPS, aos catadores foi oferecido todo o material de segu-rança necessário. Mas a catadora diz que o materi-al não era de qualidade. “Eu já fui furada de agulha aqui. Mas aí fui lá fora, no patrão do meu marido, e fiz exame. Sorte que era agulha de cavalo, e se não fosse? Não tem proteção aqui não”, conta, como se a sorte tivesse sorrido para ela naquele dia.

Futuro?

– Já estou desilu-dida. Pois quando come-çou, todo dia tinha gente aqui. Todo santo dia. Filmavam a gente, fomos em Paraíba, filmaram todo mundo. E vinha um e prometia, a gente espera-va, nada. Vinha outro e

prometia, nada. Você sabe de uma coisa? Eu já estou desiludida. Aqui não tem como esperar mais nada não – conta D. Silvia. A Prefeitura de

Paraíba do Sul não se pronunciou sobre as denúncias e acusações feitas nesta reportagem p e l o s c a t a d o r e s d e materiais recicláveis.

Ao que parece, o slogan do governo de Paraíba do Sul, “É bom viver aqui”, não se aplica em todo o terr i tór io municipal.

EXCLUSIVO

É bom viver aqui?Leia a história do Sr. Marcus, morador do Lixão da Barrinha,

e de sua irmã, Sílvia, que fala sobre a Coleta Seletiva

03

Blocos de Carnaval

A alegria da população sul-paraibana foi o grande sucesso nos diversos blocos de embalo que animaram os bairros de Paraíba do Sul. Organizadores e povo estão de parabéns pela iniciativa. Aplausos!

Estátua do Brizola

A grande dúvida que paira no ar é saber qual foi a escala utilizada para esculpir a estátua do ex-governador Leonel Brizola, em frente ao Parque de Águas Minerais Salutaris. Uns dizem que o modelo foi um morador da Rua Rangel Pestana, outros afirmam ser um morador do BNH da Estação. Quem será?

Impeachment

Cresce a cada dia o movimento nacional,

marcado para o dia 15 de março, objetivando o impeachment da presidente Dilma Roussef. Vamos aguardar.

Cuidado com a VPL

Deve-se tomar uma atitude com relação aos ônibus da Viação Paraíba Ltda. (VPL). Motoristas e cobradoras sofrem com as péssimas condições de trabalho, em ônibus velhos; e principalmente sofre a população, com o descumprimento de horários e a péssima qualidade dos veículos. Multas já foram aplicadas, mas e as melhorias, onde estão? Acidentes estão se tornando constantes. Estamos de olho!

Esqueleto de segurança

Há mais de dois anos, todas as vezes que se passa pela 1ª Ponte xxxx, ao olhar para a direita, nos deparamos com o esqueleto da

extinta cabine de segurança que ali existia. O local vem servindo de mictório todas as noites e nenhuma providência é tomada. Alô PMPS!

Amigo Betto Fuscão

Um grande amigo nos deixou no último sábado. Homem honrado e de grandes amizades, Betto Fuscão era um orgulho de Paraíba do Sul. Sempre ativo politicamente, visava o melhor para sua cidade, sempre. Receba nosso abraço daí de cima, amigo. A missão de 7º dia acontece nesta sexta às 19h na Matriz de São Pedro e São Paulo.

Prefeitura X Cultura

Um excelente cantor sul-paraibano, desabafou em seu Facebook. Ele alega que a PMPS está em débito com ele. Entretanto, ao que parece, ele não está sozinho nessa.

O u t r o s a r t i s t a s q u e d e p e n d e m exclusivamente de seu dom também se encontram na mesma situação. Ao cantor Rodrigo Barros, que fez o desabafo, nossos parabéns! Estamos ao seu lado!

Marco Antônio Cabral

O secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, Marco Antônio Cabral, está realizando uma grande reestruturação em sua pasta. Segue fazendo um grande replanejamento para as ações da secretaria. Desejamos sucesso!

No Forno

Sai na proxíma semana a revista Minha Saúde, edição de março, que promete grandes novidades e matérias relevantes à saúde e bem estar de todos. Aguardem!

Email: [email protected]

Catadores abandonaram Usina de Reciclagem para trabalharem por contaprópria para receberem justamente

Marcus Luiz Pereira demonstra como faz para beber água

Sílvia Pereira mostra a luva que usa para separar o lixo

[email protected] Gustavo Leal

27 DE FEVEREIRODE 2015

Page 4: Edição 2 - Jornal Na Hora Certa - 27 de fevereiro de 2015

04 Região

Constantes quedas no fornecimento de energia elétrica é alvo de críticas da população

As c o n s t a n t e s interrupções no fornecimento de

ene rg ia e l é t r i ca em Paraíba do Sul e região é fruto de dezenas de reclamações dos usuári-os. O jornal Na Hora Certa foi atrás da empresa responsável pelo serviço na região, a Light, em busca de respostas para este problema que, além de ser um incômodo para os moradores, causa muitos prejuízos, seja pela queima de equipa-mentos eletro eletrônicos e a t é p r e ju í zos aos comerciantes. Mesmo quando o tempo fica nublado, antes de a chuva chegar, há interrupções. A situação se agrava quando aconte-cem chuvas fortes e, principalmente, tempora-is. De acordo com a Light, “as interrupções de energia na região de Paraíba do Sul ocorrem, principalmente, devido às intempéries, quando a rede aérea é danificada com quedas de árvores, tombamentos de postes e objetos lançados sobre a r ede em t empora i s , acompanhados de ventos fortes”. Ainda de acordo com a fo rnecedora ,

q u a n d o e s t e s c a s o s acontecem, os reparos são mais complexos, e demandam maior tempo n a r e s t a u r a ç ã o d o s serviços. Outra alegação é que, em alguns casos, a ação de reparo depende do auxílio de outros órgãos, como Defesa C i v i l , C o r p o d e Bombeiros e outros. A fornecedora afirma que possui “um d e t a l h a d o p l a n o d e manutenção periódica, em que são monitoradas, constantemente, as redes de distribuição. E, em paralelo, são realizadas podas de árvores, trocas de postes, substituição de condutores e notificação d e c o n s t r u ç õ e s q u e possam trazer riscos para a rede elétrica, entre outras ações”.Entretanto, usuários seguem reclamando das constantes interrupções no fo rnec imento de energia elétrica e prejuí-zos que elas causam. O e m p r e s á r i o s u l -paraibano, Pablo de Albuquerque, proprietá-rio de uma loja de produ-tos de informática, relata que toda semana recebe computadores e outros equipamentos queimados ou com peças danificadas devido às variações e interrupções no forneci-mento de energia. No bairro Vila Salutaris, por exemplo, os moradores reclamam

que as interrupções eram constantes: – N a c a s a d a minha mãe aconteciam muitas interrupções. Teve um temporal em um dia, e a energia ficou indo e voltando, muitas vezes. Em uma dessas vezes a p l a c a d a g e l a d e i r a queimou. Entramos com uma ação no juizado especial e fizemos um acordo que cobriu o prejuízo, pois, segundo os trâmites de ressarci-mento da Light, teríamos mui to desgaste com perícia e outros – disse Ramon D’addazio.

A também moradora da Vila Salutaris, Luzia Helena de Ol ivei ra , reclama que já teve d i v e r s o s a p a r e l h o s queimados por conta das quedas constantes de energia elétrica. – Já perdi rádio, televi-são, geladeira e telefone sem fio. Eu, como estou acamada, as vezes não consigo desligar todos os aparelhos da tomada quando começa a chuva. A geladeira perdi assim. Desliguei alguns, mas não consegui chegar a tempo para desligar a geladeira e ela queimou –

conta. Sobre o ressarci-mento, a Light esclarece que “o pedido de ressarci-mento deve ser solicitado pelo titular da conta, que também deve apresentar a nota fiscal do aparelho danificado, ou orçamento de empresa autorizada”. A empresa coloca ainda à disposição dos usuários o número 0800-282-0120. A e m p r e s a negou-se a responder o número de equipes de reparo disponíveis para atender aos casos emer-genciais. Não foi infor-mado ainda há quanto

tempo existem os equipa-mentos da fornecedora e se existe algum projeto para melhorar a rede e diminuir os incidentes causados. A Light negou-se a informar o que deve ser feito para melhorar os serviços prestados à população. De certo mesmo é o aumento de quase 20% na conta de luz dos usuários da região sudeste que já foi aprova-do pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e será cobrado a partir de março.

27 DE FEVEREIRODE 2015

Fomos atrás deesclarecimentosda empresa Light

Luzia Helena, já teve diversos aparelhos queimados

[email protected] Gustavo Leal

CURTIU & NÃO CURTIU

CURTIU

Carnaval de rua , apesar dos pesares

1ºBloco infantil, Caranguejinho

População presente na 1ª sessão da Câmara de Vereadores

Posição do presidente da Câmara, Claudão do Povo, em fiscalizar as contas da PMPS

Processo de implantação da Nota Fiscal Eletrônica em Paraíba do Sul

Acidentes com ônibus da Viação Paraíba LTDA.

Paralização do Projeto Léo Moura e Vítor Belford

Aumento da conta de luz

Abandono do bairro Liberdade

A qualidade do som do Bloco Cordão do Bola Preta

NÃO

CURTIU

" N ã o m e p ro n u n c i o através de Facebook, Twi t ter, Whatsapp e cartas. Quando tiver que me pronunciar para a

população de Paraíba do Sul, o farei pessoalmen-te”R o g é r i o O n o f r e d e Oliveira

Fala Rogério

Aniversariantes da semana PARABÉNS PARA TODOSOS NOSSOS AMIGOS!

José Roberto Ciscão 25 de fevereiro

Dian Diani 28 fevereiro

Jean Carlos Lopes 2 de março

Caroline Ferreira 1 de março

Maria Fernanda Cunha 03 de março

Larissa Cunha 05 de março

Page 5: Edição 2 - Jornal Na Hora Certa - 27 de fevereiro de 2015

REGIÃO 05

A Roleta Russa do transporte público em Paraíba do SulFalta de fiscalização? Ineficiência das autoridades municipais? Falta de manutenção periódica? São várias as dúvidas que pairam sobre a população a respeito do transporte público de Paraíba do Sul. A concessão está nas mãos de apenas uma empresa de ônibus, a Viação Paraíba Ltda. (VPL), o que impede a concorrência e com isso, a questionada frota segue transportando trabalhadores, estudantes, idosos, jovens e crianças da cidade. Motoristas e cobradoras fazendo um esforço sobre humano para trabalhar

Diversos acidentes já ocorreram com os ô n i b u s d a

concessionária VPL, alguns com vítimas. Na manhã de uma quinta-feira 28 de agosto do ano passado, duas pessoas ficaram feridas quando um ônibus da empresa bateu na Avenida Randolfo Penna, no bairro Jatobá. No dia 4 de setembro de 2014, apenas oito dias depois, mais um grande susto sofrido pelos usuários da Viação Paraíba: outro veículo da empresa bateu na Rua Moreira Cézar, no Bairro Lava Pés. Desta vez ninguém ficou ferido. O ônibus invadiu a calçada e bateu em uma árvore, a causa do acidente também foi a quebra da barra de direção. Nesta semana, no dia 21 de fevereiro de 2015, mais um acidente ocorreu com um coletivo da empresa, que desceu desgovernado no bairro Parque Morone, colidindo com o muro de uma residência. U s u á r i o s v ê m r e c l a m a n d o a t r a v é s d o Facebook dos constantes

a c i d e n t e s , a t r a s o s c o m horários e falta de linhas para alguns bairros. Passageiros são conduzidos em coletivos que não oferecem segurança, tornando-se uma verdadeira roleta russa, onde outros acidentes com os coletivos podem ocorrer a qualquer momento. Funcionários da empresa, que apenas estão cumprindo seu dever, são obrigados a trabalhar em ônibus as vezes em péssimas cond ições . A Pre fe i tu ra Municipal de Paraíba do Sul realizou uma fiscalização no ano passado, mas nenhuma mudança sólida ocorreu. A reportagem ouviu alguns usuários nos terminais da cidade para saber o grau de satisfação com o serviço prestado pela Viação Paraíba LTDA. - O estado em geral dos ônibus, na minha opinião é p é s s i m o , s e m f a l a r n a o s c i l a ç ã o d e h o r á r i o s , causando transtornos. O povo tem que reclamar mesmo para que hajam melhorias, e a Prefeitura Municipal tem que

fiscalizar esses ônibus - disse Cristiano Cabral, 36 anos, morador do bairro Santo A n t ô n i o . O p a s s a g e i r o Eduardo Rufino, 35 anos, afirma que a empresa tem que z e l a r m a i s p e l o s e u patrimônio.N o a n o p a s s a d o u m anteprojeto de lei com o o b j e t i v o d e m e l h o r a r a mobilidade urbana da cidade, foi aprovado pela Câmara de Vereadores e enviado ao

executivo municipal. Porém, até a presente data, o prefeito Márcio Abreu (DEM) não respondeu e o anteprojeto não retornou para que o Poder Legislativo desse seguimento a matéria. Em Paraíba do Sul não existe licitação para a concessão do t ransporte público urbano. Um decreto municipal, que por lei, só tem validade de 180 dias, é que libera a VPL em prestar o

serviço. Esse prazo serve para que a Prefeitura Municipal abra uma licitação para que outras empresas possam participar da concorrência e, ganhando, prestem o serviço sob regime de concessão. A reportagem do Na Hora Cer ta apurou que, quando vereador, o atual prefeito Marcinho andou nos ô n i b u s , c o n v e r s o u c o m usuários e prometeu, através da imprensa na ocasião, que seria um político incansável para melhorar o transporte público de Paraíba do Sul. Tanto a prefeitura quanto os diretores da empresa Viação Paraíba LTDA não atenderam r e s p o n d e r a m a o s questionamentos realizados pelo jornal. O s p r o b l e m a s seguem, os responsáveis não se pronunciam, e, enquanto isso, os cidadãos entram nos ônibus inseguros, sem saber como terminará a viagem, torcendo para que ocorra tudo bem.

tema atual é a crise da Oágua, o grande momento q u e n ó s b r a s i l e i r o s

estamos passando. Para entender-mos melhor este assunto, com 12% a 16% da água doce disponí-vel na Terra, o Brasil é um país rico neste recurso que a natureza provê de graça à população e à econo-mia. Cada habitante pode contar com mais de 43 mil m³ por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% é utilizado. Outras nações como a Argélia e a Palestina, em contras-te, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras ainda, como a Arábia Saudita precisam obtê-los por dessalinização de água do mar, que é um processo ainda muito caro. Em nossa cidade temos vários exemplos de áreas às margens do Rio Paraíba do Sul que deveriam ser preservadas para prevenir a falta de água, mas acabam, por vezes com ajuda do poder público, degradadas devido ao crescimento desordenado. Temos em nossa cidade muitas fazendas de gado e cavalos. O gado pisoteia as encostas que simboliza a destruição das matas, sendo que o ideal seria voltar a abrigar árvores para que a floresta produza água. Se pequenas áreas de pastos mais ou menos regulares forem demarcadas e cercadas em um dos morros da fazenda, que tem pastagens degradadas, com o capim já rareado e o solo bastante compactado pelo pisoteio do gado, os animais pastariam por alguns dias em um determinado piquete. Depois passam a pastar em outro. Na parcela que ficou descansando uns dias (o tempo varia com o clima e o ritmo do rebanho), o capim ficaria mais verde, e o solo, menos endurecido. Q u a n d o c h o v e s s e , a á g u a infiltraria, e só uma pequena parte escorreria barranco abaixo. A e r o s ã o r e t r o c e d e r i a q u a s e inteiramente. Se no entorno de nossos rios e ribeirões, a mata ainda estivesse lá, é possível que a situação destes mananciais não se tivesse agravado tanto como nos últimos anos. O solo florestado funciona como uma esponja e favorece a lenta infiltração da água para o lençol freático, que ajuda a encher os rios. Sem a cobertura das árvores, a água escorre mais r a p i d a m e n t e p e l o t e r r e n o –causando erosão– e provoca enchentes mais à frente. A ocupação do solo em áreas de mananciais é um grave problema a ser enfrentado nas próximas décadas. Mais que obras de engenharia para buscar água cada vez mais longe de onde é consumida , a r ecupe ração ambiental, a conservação dos mananciais e a redução do desperdício formam o tripé capaz de impedir que a água acabe em áreas muito populosas. E x i s t e m a l g u m a s medidas que podem ser tomadas por todos para minimizar a crise de água em nossa região :1) Reflorestamento das matas ciliares e das nascentes.2) Obrigatoriedade dos grandes consumidores de água, lava jatos, prédios públicos, indústrias a terem um sistema de re-uso de água e de captação da água da chuva.3) Municipalizar a rede de distribuição de água.4) Intensificar nas escolas a conscientização de desperdício e economia de água.5) Tratar 100 % do esgoto sanitário.Tenho certeza que com tais medidas estaremos dando a nossa contribuição para minimizarmos a crise da água.

CRISE DA ÁGUAPor Luciano AlvesMeio Ambiente

27 DE FEVEREIRODE 2015

Por Eduardo da Costa Mattos

E s p e c i a l i s t a e m Gestão Ambiental

Fotos: Reprodução Internet

Fotos: Reprodução Internet

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Universidade Estácio de Sá promove vestibular gratuito neste sábado em Três Rios

Ma i s u m a oportunidade de ingressar na

faculdade será dada neste sábado (28), em Três Rios. Através de uma parceria com a prefeitura m u n i c i p a l , a Universidade Estácio de Sá, campus Petrópolis, e s t a r á p r o m o v e n d o g r a t u i t a m e n t e u m vestibular para todos os seus cursos oferecidos em sua unidade. A s i n s c r i ç õ e s estão sendo realizadas das 10h às 16h desta sexta-feira (27) e das 10h às 12h do sábado (28) numa tenda montada na Praça São Sebastião. Os interessados devem se dirigir à tenda munidos de identidade e CPF para efetuar suas inscrições. As provas serão

aplicadas no Colégio Estadual Condessa do

Rio Novo, às 13h, no sábado. Os 15 primeiros

colocados no vestibular serão contemplados com

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Page 6: Edição 2 - Jornal Na Hora Certa - 27 de fevereiro de 2015

06 27 DE FEVEREIRODE 2015POLICIAL

Comandante do 38º BPM faz um balanço do Carnaval

ente amiga Gsulparaibana, es tamos de

volta! Esse retorno nos traz a força desse p o v o g u e r r e i r o , batalhador e que ama essa cidade. Chega de “marmotada” e o p r o g r a m a R o n d a Policial, transmitido pela Super Rádio C l u b e A M 1 5 4 0 , estará no ar às 13h a partir do dia 02 de março. A alegria em poder ser a voz da população, de levar as notícias dos aconteci-mentos policiais para a sociedade é um privilégio. Estou há mais de uma década no ar, e ser radialista é ter a exata noção de formar opinião, sem medo de mostrar a rea l idade c rue l e violenta que assola o mundo; o país ; o es tado do Rio de Janeiro e a nossa reg ião cent ro su l fluminense. Ser a voz que fala dessa violên-cia meus amigos não é f á c i l , m a s D e u s c o m a n d a n o s s a s batalhas e missões. Juntamente com o Jornal Na Hora Certa, Paraíba do Sul terá espaço para denunciar os principais proble-mas que o seu bairro passa, das reais neces-sidades que o nosso município atravessa. Necessitamos voltar a crescer e progredir. Nossa gente querida terá vez e espaço para falar, a t ravés das páginas desse veículo de comunicação ou pela Super Rádio C l u b e A M 1 5 4 0 . Nosso jornal nasceu com uma grande e agradável missão: ser seu representante fiel. O R o n d a Policial voltou e conto com sua audiência e carinho. No caminho da lei ninguém anda na contra mão da jus t iça . Um for te abraço e até dia 02 de março às 13h na Super R á d i o C l u b e A M 1540.

Foram cinco dias de folia na região. Antes mesmo de

começarem os festejos, o tenente coronel Oderlei Souza, comandante do 38° Batalhão de Polícia Militar, desde dezembro de 2014, já havia traçado o modelo de segurança a ser seguido pelos policia-is militares nas cidades de Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Sapucaia, e Três Rios, municípios que fazem parte da jurisdição do batalhão. O Jornal Na Hora Certa esteve com exclusividade no bata-lhão entrevistando o comandante que falou do planejamento, apreen-sões de drogas, déficit de policiais e o aumento da sensação de segurança nas ruas com a mudança de escalas. Qual o balanço que o comando do 38° BPM faz das operações no Carnaval?O d e r l e i S o u z a : “ o balanço foi positivo. Os números que nós regis-tramos mostram isso. Não tivemos nenhum homicídio, nenhuma lesão corporal grave, não houve nenhum roubo de veículo e nem a transeun-tes. Isso mostra que, com a presença da Polícia M i l i t a r n a s r u a s , a atuação foi acertada, ou seja, mostra que estamos no caminho certo, e é n e s s e c a m i n h o q u e vamos continuar trilhan-

do para continuar ofere-cendo um serviço melhor para a nossa comunidade em nossa área de policia-mento”. Quais foram as mudanças realizadas pelo 38° BPM nos dias de folia? Houve alguma novidade?Oderlei Souza: “Procu-ramos repetir o que vem dando certo, acrescentar e aprimorar aquilo que a c r e d i t á v a m o s q u e poderia ter um bom resultado. Dessa forma, nós instalamos na Praça da Autonomia, na cidade de Três Rios, um trailer, Posto de Policiamento M ó v e l , q u e r e c e b e denúncias da comunida-de, e a partir dali em companhia da Guarda Municipal, tanto em Três Rios, quanto em Paraíba do Sul, Areal e Sapucaia, podemos oferecer um serviço melhor para o cidadão”. A Polícia Militar r e a l i z o u a l g u m a s apreensões de drogas. Houve alguma determi-nação para que os PM’s fizessem esse trabalho de sufocar o tráfico?Oder l e i Souza : “A Polícia Militar seguindo a linha do Comando Geral da corporação, sempre irá combater t o d a s a s f o r m a s d e crimes. Obviamente, as ações de ostensividade inibem diversas formas de crimes, e as ações de inteligência, corroboram para que nós possamos reprimir determinadas formas de crimes; uma

delas é o tráfico. Nós temos investido bastante nas ações de inteligência, para que nós possamos na hora certa, no momento certo, buscar melhores resultados, atuar mais repressivamente. Dessa forma obtivemos êxitos em diversas prisões que aconteceram inclusive a n t e s d o c a r n a v a l , possibilitando até um carnaval mais tranquilo”. C o m o f o i o trabalho no carnaval com o déficit de policial, já que o 38° BPM, como outros batalhões, tem sofrido com esse proble-ma?Oderlei Souza: “Na verdade, toda a corpora-ção, de uma maneira geral, passa por isso. Na medida em que o tempo vai passando, policiais vão aposentando, refor-mando, e isso implica em uma perda de efetivo. Ao mesmo tempo, formatu-ras vão acontecendo e a reposição desse efetivo também. Nesse momento há um projeto em anda-mento, que é o projeto das UPP’s concentrados na capital do Rio de Janeiro, mas os policiais que vão para as UPP’s no m o m e n t o s e g u i n t e seguem para o interior, para os seus locais de residência. Dessa manei-ra, periodicamente, o batalhão vem ganhando efetivo; dois policiais em mês, quatro policiais em outro mês, oito policiais no outro mês; somando i s s o , a t i n g i m o s u m número considerado

suficiente para suprir a q u e l a s p e r d a s q u e também vão ocorrendo a o s p o u c o s c o m o s policiais que vão se a p o s e n t a n d o . A l é m disso, assim que nós chegamos no 38° BPM, em dezembro de 2014, nós procuramos com o efetivo que o batalhão possuía, uma reengenha-ria, ou seja, procuramos d e s l o c a r p o l i c i a i s , colocar escalas diferenci-adas, para buscarmos uma maior ostensividade e acreditamos que isso tem dado resul tado. Estamos mais presentes em diversos locais que antes não estávamos. Werneck e Sebollas, em Paraíba do Sul. Volta do Pião e Aparecida, refor-ços em Sapucaia, em Areal, em Paraíba do Sul na 2º Cia, em Três Rios; presença em Bemposta, reforço em Comendador Levy Gasparian. Então essa reengenharia tornou poss íve l uma maior ostensividade nesses locais”. O que a popula-ção das cidades de Três Rios, Paraíba do Sul, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian e Areal p o d e m e s p e r a r d o comando do 38° bata-l h ã o e o s s e r v i ç o s p r e s t a d o s p a r a a s o c i e d a d e s o b s e u comando?Oder le i Souza: “O cidadão de bem pode esperar uma Polícia Militar trabalhando com uma conduta correta. Trabalhando com uma

p o s t u r a a d e q u a d a . Tratando o cidadão com cordialidade. São essas três ideias que procura-mos passar para o nosso policial que vai para a rua. Nós procuramos treinar, dar instrução, reunir, conversar, no sentindo de que quando o policial militar for para a rua e ter contato com c i d a d ã o , p r o c u r a r praticar essas três ideias: uma conduta correta, uma postura adequada e um tratamento cordial com o cidadão”. C o m a n d a n t e , gostaria de deixar o espaço livre para as suas cons iderações finais e também dizer em nome do Jornal Na H o r a C e r t a e d o P r o g r a m a R o n d a Policial, que sempre estaremos à disposição do 38° BPM.Oderlei Souza: “Agra-deço e friso que é impor-tante essa parceria e também do cidadão. Peço que o Programa Ronda Policial seja um canal entre cidadão com a Polícia Militar. Havendo situações que o cidadão desconfie ou estranhe algo de errado, peço que denuncie e encaminhe para o 38° batalhão que nós procuraremos atuar. A q u e l a s a ç õ e s d e inteligência, somadas a repressão pol ic ial , muitas delas se dão a partir de denúncia do cidadão”.

Oderlei Souza fala sobre a atuação da Polícia Militar nos dias de festa

Luciano AlvesTrês Rios

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Por Luciano Alves

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Foto: Luciano Alves

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Page 7: Edição 2 - Jornal Na Hora Certa - 27 de fevereiro de 2015

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27 DE FEVEREIRODE 2015

ESPORTES 07

Jogos de volta decidem os finalistas da Copa Saninha neste domingo

Esporte total

O u t r o d a d o assustador e alarmante é o lucro da Ferj sobre o s l u c r o t o t a l d o s clubes, que é de 714%. A Federação Gaúcha, segunda do ranking,

fica com apenas 17%. Ou seja, com certeza tem a lgo de mu i to errado. Resta torcer p a r a o s c l u b e s acordarem e darem um basta nessa situação.

s s a l t o ! É

Aexatamente isso que a Federação

de Futebol do Rio de Janeiro faz com os clubes participantes do Campeonato Carioca. Além de fazer com que os quatro grandes – Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco – paguem para jogar, a F e r j t r a n s f o r m a o Estadual em uma mina de ouro para si.

Analisando os dados, percebemos q u e a F e d e r a ç ã o C a r i o c a t e m u m f a t u r a m e n t o extremamente maior q u e a s d e m a i s principais Federações do Brasil. Só do lucro de bilheteria dos jogos, somados, a Ferj fica com 88%. Enquanto isso, a FPF, de São Paulo, fica com apenas 10%.

Mãos para o alto,é um assalto N

este domingo, no Riachuelo Esporte Clube,

acontecem os jogos de volta das semifinais da Copa Saninha de Futebol. Jatobá x Astronauta e Riachuelo x Novo Horizonte decidem as duas vagas na final da competição. A bola está marcada para rolar a partir das 14h.No úl t imo f inal de semana aconteceram os jogos de ida e a

zebra deu o ar da graça nas duas parti-das. O Astronauta, de v i r a d a , v e n c e u o Jatobá, que estava invicto no torneio, pelo placar de 3x2. Já no s e g u n d o j o g o , o t a m b é m i n v i c t o

Riachuelo perdeu para o Novo Horizonte por 2x1.Com os resultados, Jatobá e Riachuelo necessitam da vitória para avançarem à final. Como terminaram líderes

dos grupos A e B respectivamente, um triunfo simples de 1x0 já os credencia para a final. Já para as outras duas equipes, basta não perder para chegaram à decisão.

No último final d e s e m a n a aconteceram os jogos

Atividades do 'Sesc Verão 2015' se encerram neste sábado

'Sesc Verão

O2015', que tem participação da

unidade de Três Rios e acontece desde janei-r o , t e r m i n a n e s t e sábado. O projeto deste ano teve como tema o

“uso consciente da água”.O último dia de evento terá a Exposição de sons da água, que poderá ser vista das 09h às 18h. A entrada é gratuita.

Matheus Leal

Por Matheus Leal

Foto: Jorge Manoel

Por Matheus Leal

Segunda 10h às 11hSegunda 10h às 11hParticipação especial da nova mesa diretora

da Câmara Municipal de Paraíba do SulParticipação especial da nova mesa diretora

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Page 8: Edição 2 - Jornal Na Hora Certa - 27 de fevereiro de 2015

O que é cultura?

screver uma coluna Ejornalística sobre a cultura, confesso aos

senhores leitores, proporciona-me uma vasta preocupação e ao mesmo tempo satisfação de obter recursos através da pesquisa contínua em busca de novos aprendizados e aprimo-ramento; de novas considera-ções sobre aspectos conceituais relativos a tão imprescindível CULTURA. Sendo assim, hoje estaremos relatando alguns dos d i v e r s o s c o n c e i t o s q u e abrangem o polêmico questio-namento: o que consideramos cultura? A c r e d i t o q u e a seleção sobre o tema agregou i n f o r m a ç õ e s a t r a v é s d e inúmeros textos anteriormente publicados sobre a abrangência do es tudo ora p ropos to . Iniciamos com uma definição proposta por Edward Burnett Tylor, antropólogo inglês que no século XIX explicita nos parágrafos iniciais da publica-ção “Pr imi t ive Cul tu re” (1871): “Cultura [...] é o complexo no qua l e s tão incluídos conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e quaisquer outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da

sociedade”. D e n t r o d e u m c o n c e i t o a p a r e n t e m e n t e simples, segundo Tylor, a cultura é a expressão da totalidade da vida social do homem, que se caracteriza por sua dimensão coletiva e não depende de hereditariedade biológica. Segundo Baracho e Reis in Estado, Cultura e Mercado na Globalização: Reflexões e Possibilidades, usualmente a cultura também pode ser definida como o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. A s s i m , t o d o s o s p o v o s , m e s m o o s m a i s primitivos, tiveram e tem uma cultura transmitida no tempo, de geração em geração. Mitos, lendas, costumes, crenças religiosas, sistemas jurídicos e valores éticos, refletem na forma de agir, sentir e pensar de um povo e compõem seu patrimônio cultural. Seguindo as considerações e conceito cultural adquiridos nesse breve estudo estaremos nas próximas edições do JORNAL NA HORA CERTA, abordando o patrimônio cultural material e imaterial que fazem parte da NOSSA HISTÓRIA...

Mesmo através das dificulda-d e s , s u l -

paraibanos que amam sua cidade seguem investindo e acreditando na cidade. Com muito esforço e dedicação, eles insistem, e conseguem obter êxito em s e u s n e g ó c i o s . S ã o

exemplos de determina-ção e, principalmente, amor por Paraíba do Sul.Nesta edição destacamos dois empreendimentos q u e r e fl e t e m i s t o . Escolhemos o Au-Au Quente e a Lanchonete e Sorveteria Tentação, da competente Raquel.

Nossa História

Antes o Jardim Velho era um lugar abandonado, feio, degradado, mal iluminado, onde os assaltos eram constantes. Após Rogério Onofre, um banho de luz e revitalização transformaram o local no mais bonito cartão postal de Paraíba do Sul.

DIA A DIA 08

Vale a pena RELEMBRAR

por Lígia Vaz

"Olá boa tarde, gostei muito do novo meio de comunicação de nossa cidade realmente estava precisando, até porque nosso governo está horrível e precisa ser divulgado isso para todos, gostaria de sua ajuda para divulgar esse descaso com o bairro portal do sol, os prédios estão sem calçamento em uma parte da rua, e o que foi dito na época que o dono da construtora que fez os prédios teria doado a prefeitura um apartamento para sortear no IPTU em troca de fazer o calçamento e como sempre não foi feito e nos moradores estamos sofrendo com aquela poeira, lama não tem como nem manter o apartamento limpo, gostaria que fosse divulgado no jornal par dar uma força maior. Segue as fotos que eu mesmo tirei e postei no face, mais nem todo mundo consegue ver. Abraços"

Chegou pelo WhatsApp

Descaso noPortal do Sol

Denunciante: D. Célia Maria NunesLocal: Rua Domingos de Souza Costa - Grama. Escada para a Caixa D'água.Denúncia: Mato cobriu a escada de acesso às casas. Quando chove a situação piora, pois, devido a falta de uma galeria de águas pluviais, o trânsito dos moradores fica comprometido.

Denunciante: Preferiu não se identificar.Local: Bairro Alvorada

Denúncia: Obras de melhorias parada há mais de 30 dias, causando transtornos. Boca de lobo

inacabada com vergalhões expostos, colocando em risco a vida de adultos e, principalmente, das

crianças que brincam no local.

Denunciante: Waldir DamascenoLocal: Rua Irmãos Montimor, bairro AmapáDenúncia: Morador reclama que, devido ao abandono e as chuvas, a rua está neste estado.

Quem ama,investe aqui!

(24) 99285-1551

27 DE FEVEREIRODE 2015

AU-AU QUENTE

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