Junho 2009 . Edição 09 . Distribuição gratuita e dirigida

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Mais dois casos suspeitosde gripe suína (H1N1) estão sen-do investigados em Goiás. Se-gundo informações da gerentede Vigilância Epidemiológicada Secretaria Estadual de Saú-de (SES), Magna Carvalho, umhomem e uma mulher – que te-riam vindo da Argentina e dosEstados Unidos – passaram poravaliação clínica na tarde deontem.

Com mais esses dois casos,sobe para sete o número depessoas com suspeitas da doen-ça no Estado. No sábado, umamulher e seus dois filhos foraminternados no Hospital de Do-enças Tropicais (HDT). A famíliaestava nos Estados Unidos e ti-nha chegado à capital na sex-ta-feira com sintomas caracte-rísticos da gripe como tosse, fe-bre e garganta avermelhada.Os outros dois casos em investi-gação são de Goiânia e CaldasNovas.

Na sexta-feira, a SES anun-ciou a confirmação de três ca-sos da gripe suína em Goiás: umcasal (homem de 36 anos emulher de 26 anos) morador deGoiânia que esteve a passeiona Argentina, e um americano,de 29 anos, que veio para a ca-pital a trabalho. O casal estáem monitoramento desde odia 13 de junho; o americano,desde o dia 15.

De acordo com o Comitêde Crise Contra a Influenza A,as três pessoas infectadas pas-sam bem e continuam em mo-nitoramento porque ainda es-tão no período de possível trans-missão do vírus.

BrasilO Ministério da Saúde in-

forma que foram confirmadosno País 35 novos casos de infec-ção por gripe suína. Desses no-vos casos, 15 foram registradosem São Paulo, 4 em Minas Ge-rais, 4 no Rio de Janeiro, 4 no Rio

Grande do Sul, três em SantaCatarina, 1 em Alagoas, 1 noDistrito Federal, 1 no EspíritoSanto, 1 no Mato Grosso e 1 noParaná. Ainda segundo o minis-tério, todos os pacientes pas-sam bem. Com o boletim divul-gado ontem, subiu para 215 ototal de casos confirmados dadoença no Brasil.

Para todos os casos estãosendo realizados busca e moni-toramento das pessoas que es-tabeleceram contato próximocom esses pacientes.

O número de casos suspei-tos também subiu, de 184anunciados sábado para 215notificados ontem. As amos-tras com secreções respiratóri-as desses pacientes estão emanálise laboratorial. Foramdescartados 560 casos até oontem. Os números referem-sea informações repassadas pe-las Secretarias Estaduais deSaúde até as 17 horas. Os ca-

sos identificados após esse ho-rário serão contabilizados noboletim de hoje.

O Ministério da Saúde in-forma que, devido ao volumede novos casos confirmados,as informações sobre o tipode transmissão – se foi autóc-tone (ocorrida dentro do ter-ritório nacional) ou se são ca-sos importados – passarão aser divulgadas nas segundas,quartas e sextas-feiras. Até aúltima sexta-feira, o País ti-nha registrado 23 casos au-tóctones, todos com vínculoepidemiológico com pacien-tes procedentes do exterior.Por conta disso, o Ministérioda Saúde considera que, atéo momento, a transmissão noBrasil é limitada.

Noventa e cinco paísestêm casos confirmados da do-ença, segundo dados dos gover-nos e da Organização Mundialda Saúde.

Goiás tem mais 2 casossuspeitos da nova gripe

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EXPEDIENTE

ANO I, N. 09, JUNHO/2009

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Prova fácil; tempo curto para re-solver as questões. Essa é a avaliação deestudantes ouvidos pelo POPULAR emrelação à primeira fase do vestibular demeio de ano da Universidade Estadual deGoiás (UEG), realizada ontem na capitale em outras cinco cidades.

“Comparada à da UniversidadeFederal de Goiás (UFG), a prova da UEGfoi fácil. O problema foi o tempo pararesolver as questões, curto demais”, re-clamou a candidata de Fisioterapia ThaísFerraz Barbosa, de 18 anos. “Na UFG,foram cinco horas para resolver 90 ques-tões; aqui, foram dez questões a menos,mas também um hora a menos para fe-char todas elas”.

Bruna Virgínia Camilo da Cruz, de17, vestibulanda do curso de Biologia,acrescentou que, apesar de menos ques-tões que o exame da Federal, a prova daUEG apresentou textos grandes nos enun-ciados, o que teria exigido dos candida-tos ler por mais de uma vez cada uma dasquestões. “E isso, claro, toma tempo”,argumentou.

Candidatos a uma vaga no cursode Engenharia Civil da UEG, Túlio VazZanone, de 17, e Pedro Augusto NovaisRabelo, de 18, concordam com as meni-nas. “A prova estava extensa; tive de vol-tar várias vezes a alguns enunciados paranão me perder”, disse Pedro Augusto. “Aprova da UEG, em si, não foi difícil, o pro-blema, mesmo, foi o tempo, muito corri-do”, completou Túlio.

Ontem, do total de 3.479 inscritospara o processo seletivo da UEG, 9% nãocompareceram aos locais de prova. EmGoiânia, fariam o exame 2.147 candida-tos; em Anápolis, 889; em Ipameri, 156;em Minaçu, 175; e, em São Luís de Mon-tes Belos, 112.

ConcorrênciaNesta primeira fase, os candidatos

foram submetidos à prova objetiva de

Candidatos acham prova fácil e o tempo curto

conhecimentos gerais, com 80 questõescontextualizadas (veja o gabarito nestapágina) e interdisciplinares, que envolve-ram as disciplinas artes, biologia, filoso-fia, física, geografia, história, língua estran-geira, língua portuguesa e literatura, ma-temática, química e sociologia.

Os vestibulandos da UEG dispu-tam 400 vagas, distribuídas entre 12 cur-sos de nível superior: Agronomia, Arqui-tetura e Urbanismo, Ciências Biológicas,Educação Física, Engenharia Agrícola,Engenharia Civil, Farmácia, Fisioterpia,Pedagogia, Química, Química Industriale Zootecnia. O curso mais concorrido éo de Engenharia Civil, com 14,9 candi-datos por vaga, seguido de Fisioterapia,com 13,5 candidatos por vaga.

De acordo com o Núcleo de Sele-ção da UEG, o resultado da primeira fase

do vestibular e convocação para a segun-da fase será divulgado no dia 1º de julho,nas unidades universitárias da instituiçãoque oferecem os cursos, na sede do Nú-cleo de Seleção, em Anápolis, e tambémpela internet, no endereço eletrônicowww.vestibular.ueg.br. Os aprovadosnesta etapa farão, no dia 5 de julho, asegunda fase das provas, com as ques-tões discursivas específicas e a redação.

O resultado final com a lista dosclassificados no vestibular de meio de anoda UEG está previsto para 20 de julho,em primeira chamada. Quarenta e cincopor cento das vagas serão destinadas aosistema de cotas da instituição. Desse to-tal, 20% serão reservadas aos alunos darede pública, 20% para negros e 5% paraos indígenas e portadores de deficiência.

Também no dia 20 está prevista a

divulgação da relação dos candidatos ins-critos na modalidade Treineiro – candi-dato a aproveitamento de desempenhopara concluintes do ensino médio, com arespectiva pontuação na prova objetivade conhecimentos gerais. A partir de 20de julho, todos os candidatos poderãofazer a consulta ao boletim de desempe-nho individual, no sitewww.vestibular.ueg.br.

O cadastramento e matrícula dosalunos novatos ocorrerá entre 22 e 24 dejulho, nas respectivas unidades universi-tárias da UEG. No dia 27, a instituiçãodeverá realizar a segunda chamada doscandidatos classificados, que têm matrí-cula e cadastramento marcados entre 29e 30 de julho. O início das aulas, no se-gundo semestre, está agendado para o dia3 de agosto.

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Além da premiação, agrande notícia da solenidadede entrega dos troféus do 11ºFestival Internacional de Ci-nema e Vídeo Ambiental(Fica), no sábado à noite, foia anúncio oficial do lança-mento de um edital para pro-dução de filmes goianos novalor total de R$ 400 mil. Lin-da Monteiro, presidente daAgência Goiânia de Cultura,disse que o projeto vai seleci-onar cinco roteiros e cada umvai ganhar R$ 80 mil para arealização de um filme de te-mática l ivre, de f icção,documentário ou animação.O edital, que a presidenteprometeu realizar no Fica doano passado, segundo ela,será publicado nesta semanano Diário Oficial e foi elabo-rado por meio de debates,consultas e sugestões de vári-as associações e representan-tes do audiovisual. O editaltem cláusulas jurídicas paraque os beneficiados sejam ex-clusivamente os realizadoresgoianos.

Linda Monteiro elogioutoda a equipe envolvida noFica e lembrou que mudançasna programação, como a in-

Agepelprometeproduzir

cincofilmes

goianos

clusão do Fórum Ambiental,paralelamente às atividadesde cinema, podem ser umagrande contribuição para asdiscussões e ações em relaçãoao meio ambiente. “No anopassado demos certoenfoque à Amazônia. Nesteano falamos sobre o Cerradoe no ano que vem os planossão de focar a Bacia doAraguaia, da qual a cidadede Goiás faz parte”.

“A histór ia avança, amarcha da histór ia éirreversível, mas não é possíveldeixar que os índios não te-nham protagonismo nesteprocesso”, enfatizou ao POPU-LAR o grande vencedor do 11ºFica, Vicent Carelli, diretor dofi lme Corumbiara, sobre ogenocídio das comunidadesindígenas que restaram noBrasil. “O isolamento de indi-víduos que restaram de certascomunidades massacradas

em confl i tos de terra queaparecem no meu filme, infe-lizmente, vai levar à extinçãodestes povos e sua cultura,como já aconteceu com amaioria”, disse o cineasta, umdos criadores do projeto Vídeonas Aldeias. Em atividade hácerca de 25 anos, o projetonasceu como uma forma deoferecer aos índios imagensde si mesmos logo depois deproduzidas. Aos poucos, índi-os em várias partes do Brasilpassaram a produzir filmes so-bre eles mesmos, um dos as-pectos de protagonismo aoqual Carelli se refere. Questi-onado pela reportagem, elenão concorda que os gruposmaiores, que subsistem, paranão desaparecerem devemse isolar e viver exatamentecomo viviam antes do ho-mem branco. “O contatocom outras culturas e realida-des é inevitável, mas é preci-

so garantir o direito de absor-ver isso no seu ritmo, de acor-do com a sua vontade, no seuespaço, com as condições devida e com qualidade garan-tidas. “

Sábado, após a premia-ção, teve início o show dosambista Martinho da Vila napraça de eventos Beira-Rio.Conforme estimativas da Po-lícia Militar, mais de 30 milpessoas circulavam pela pra-ça e arredores. Martinho con-quistou a platéia bastanteheterogênea cantando ve-lhos sucessos.

Várias atividades acon-teceram ontem como a exi-bição dos filmes vencedoresdo 11º Fica e a continuaçãoda mostra de filmes brasilei-ros. O festival foi encerradoà noite com shows da can-tora Maria Eugência e, emsegu ida, de Vanessa daMata.

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Três obras de grande porterealizadas pela União em Goiásestão paralisadas ou em ritmolento e não devem retomar anormalidade este ano. Por con-ta de irregularidades apontadaspelo Tribunal de Contas da União(TCU) e pelo Ministério PúblicoFederal (MPF), as obras do AnelViário e do Aeroporto de Goiânianão terão avanços em 2009 e aconstrução da Ferrovia Norte-Sulperdeu ritmo em trechos emGoiás e Tocantins. As duas últi-mas estão previstas no Programade Aceleração do Crescimento(PAC), do governo federal.

O TCU alega, no entanto,que a demora no andamentodos processos é culpa das em-presas envolvidas nas obras,que adiam o envio de docu-mentos e a apresentação dadefesa, a que têm direito. Issosignifica que os avanços nosempreendimentos dependem,sim, da boa vontade de órgãosda União –Valec, no caso daferrovia, Infraero, na constru-ção do aeroporto e Dnit, nasobras do Anel Viário.

Na última quinta-feira, porexemplo, o TCU concedeu pra-zo maior para que as empresasresponsáveis pela construçãoda Ferrovia Norte-Sul apresen-tassem informações solicita-das. Assim, o processo continuaparado e a retenção cautelarde 10% dos repasses serámantida.

Desde o início do ano, já fo-ram retidos R$ 5 milhões por or-dem do TCU. As empresas contra-tadas pela Valec – Constran,Queiroz Galvão, Camargo Correae Andrade Gutierrez – ameaça-ram paralisar as obras com a re-dução dos recursos. Em alguns tre-chos, houve diminuição do núme-ro de trabalhadores.

O TCU identificou sobrepreço que varia de 8,8% a 28,1%em contratos da ferrovia. O tri-bunal apontou também outrasirregularidades, como não-re-tenção de tributos e direciona-mento de licitações.

O presidente da Valec, Ju-quinha das Neves, disse no iní-cio do mês que o julgamentodas irregularidades no TCU teriade ocorrer ainda este mês paranão prejudicar o andamentodas obras. O sétimo balanço doPAC, apresentado pelos minis-tros Dilma Rousseff (Casa Civil)e Guido Mantega (Fazenda)em 3 de junho, determinava no

Irregularidade atrasa cronogramade três grandes obras no Estado

quadro “providências” que amanifestação do TCU saísse atéo dia 15.

Com a demora no julga-mento, ocorrido por pedidosdas empresas, o governo fede-ral pode não alcançar a metade executar 9% das obras no tre-cho Palmas-TO/Uruaçu-GO e40% entre Uruaçu e Anápolis até30 de agosto.

Por meio da assessoria deimprensa, o TCU disse ao POPU-LAR que a demora na análise edesfecho dos processos deve-se“um pouco à complexidade dosempreendimentos e necessida-de de análise detalhada e mui-to à protelação por parte dosresponsáveis em apresentarsuas justificativas quando cha-mados pelo tribunal a se mani-festarem sobre irregularidades”.

Segundo o TCU, no proces-so da ferrovia há “pedidos rei-terados de cópia e vista e soli-citações de prorrogação elásti-ca de prazo das empresas e res-ponsáveis pelas obras para semanifestarem”. O tribunal in-forma que duas solicitações dasempresas já resultaram ematraso na tramitação do pro-cesso em dois meses.

De acordo com o tribunal,a demora é responsabilidadedos próprios agentes que recla-mam da morosidade do pro-

cesso. O TCU ressaltou que nun-ca determinou paralisação deobras em Goiás, mas apenas aretenção de recursos nos casosde suspeita de superfaturamen-to. “O tribunal, ao fiscalizarobras, quer contribuir para odesenvolvimento efetivo doPaís, o que inclui a execução deobras com qualidade, econo-mia e licitude”, diz nota envia-da pela assessoria de imprensa.

O processo do TCU sobre aferrovia teve início em agostodo ano passado. A CamargoCorrêa entrou com pedido deagravo solicitando a suspensãoda retenção cautelar alegan-do cerceamento da defesa,mas o recurso foi julgado impro-cedente pelo tribunal.

AeroportoCom obras paradas há

dois anos, o aeroporto da capi-tal só voltará a ser construídoem outubro de 2010. No mêspassado, a Infraero anunciou asprovidências para a retomadado empreendimento. O con-trato com as construtoras ViaEngenharia e Odebrecht foi res-cindido e haverá abertura denova licitação.

Em duas auditorias, o TCUidentificou problemas relacio-nados a contratos e sobrepre-ço em procedimentos da obra.Os valores estavam acima da-

queles definidos por dois siste-mas: Integrado de Protocolo(Sipro) e Nacional de Pesquisade Custos e Índices da Constru-ção Civil (Sinapi). A Infraero ale-gou, à época, que os parâme-tros utilizados não seriam ade-quados para o tipo da obra. OTCU admitiu a continuidade dasobras, mas determinou reten-ção dos pagamentos até a pa-ralisação.

Embora a Infraero tenhafeito o anúncio de continuida-de das obras, a Secretaria deControle Externo do TCU emGoiás disse que ainda não foicomunicada sobre as providên-cias tomadas pela estatal. Se-gundo o anúncio da empresa,as obras no terminal serão fina-lizadas em 2012.

InvestigaçãoPor conta de dezenas de

obras do PAC paralisadas, alia-dos do presidente Luiz Inácio Lulada Silva querem reduzir os pode-res do TCU, conforme noticiou OPOPULAR na edição de ontem.A ideia é incluir no projeto de Leide Diretrizes Orçamentárias(LDO) de 2010 texto que deixeestabelecido que o tribunal nãotem poder para paralisar obrapública, mesmo que haja indíci-os de irregularidades graves. Aoposição promete reagir estasemana à proposta.

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Recife - Dez brasileiros e umestrangeiro foram os primeiroscorpos de vítimas do vôo 447 daAir France identificados pela for-ça tarefa integrada pela PolíciaFederal (PF) e Secretarias de De-fesa Social (SDS) dos Estados dePernambuco e Paraíba, respon-sáveis pelas autópsias que estãosendo realizadas no Instituto deMedicina Legal (IML) no Recife.Eles foram identificados por meiodas impressões digitais ou arca-das dentárias, segundo nota dis-tribuída ontem. Dos dez brasilei-ros, cinco são homens e cinco,mulheres. O estrangeiro - cujanacionalidade não foi informa-da - é do sexo masculino. Por de-cisão das famílias, nenhum delesterá sua identificaçãodivulgada.

Os corpos são liberados me-diante o recebimento do ates-tado de óbito pelas famílias ouseus representantes legais. Até atarde de ontem, um deles - libe-rado por procuração da família -havia chegado ao Cemitério eFunerária Morada da Paz, nomunicípio metropolitano dePaulista, para ser embalsamado.A estrutura do Morada da Paz foicontratada por uma segurado-ra da Air France, responsávelpelo traslado aos seus locais deorigem.

Os familiares dos brasileirosidentificados foram comunica-dos individualmente, em visitasàs suas residências, pelos superin-tendentes regionais da PolíciaFederal na noite de sexta-feira edurante o sábado. A identifica-ção da vítima estrangeira foicomunicada à embaixada doseu país pela Polícia Federal. Anota destaca que os familiares

Primeiras vítimas identificadassão 10 brasileiros e 1 estrangeiro

não precisam se deslocar ao Re-cife. Todas as famílias das vítimasbrasileiras receberão a notíciapessoalmente. Ninguém será in-formado por e-mail ou telefone.As famílias dos estrangeiros serãocontatadas pela Interpol.

Sem dadosA força tarefa ainda aguar-

da a chegada dos dados de re-ferência para identificação damaior parte dos estrangeiros, “in-formações imprescindíveis para oprocesso de identificação”, se-gundo a nota, que destaca “acarência de dados antemortem”para explicar o pequeno númerode estrangeiros identificados.

Dos 50 corpos resgatados naárea de buscas, a cerca de 1.450quilômetros do Recife, 49 se en-

contram no IML e o último temchegada prevista para hoje abordo do navio-tanque Almiran-te Gastão Motta, que tambémtraz um saco de despojos mortaise pequena quantidade de des-troços e bagagens. Todo o ma-terial será entregue ao escritóriofrancês responsável pelas inves-tigações das causas do aciden-te (BEA). Todas as peças resgata-das estão em um hangar aluga-do do Aeroclube do Recife, soba guarda das autoridades fran-cesas.

Ao contrário dos outros 49corpos encontrados, que passa-ram por uma pré-identificaçãopor peritos da Polícia Federal eda polícia civil pernambucanaem uma estrutura montada no

arquipélago de Fernando de No-ronha, o quinquagésimo corposerá examinado diretamente noIML do Recife. A estrutura deidentificação preliminar em No-ronha foi desmontada.

OperaçãoVinte e um dias depois do

acidente aéreo, ocorrido na noi-te de 31 de maio, a operação debuscas e resgates não localizoumais nenhum corpo. O últimoencontrado foi no dia 16, pelacorveta Caboclo, da marinhabrasileira.

O avião radar R-99 da For-ça Aérea Brasileira (FAB), que fa-zia varreduras eletrônicas diáriasna área do acidente, tambémdeixou de ser utilizado desde an-teontem.

Los Angeles - MichaelJackson, astro mirim que virou reido pop e pôs o mundo para dan-çar com ritmos exuberantes du-rante décadas, morreu ontem aos50 anos. O médico legista de LosAngeles Fred Corral disse queJackson foi declarado morto às14h26 (hora local) após chegar aohospital com um ataque cardía-co e que uma autópsia provavel-mente será realizada hoje.

O departamento de Rouboe Homicídio da Polícia de LosAngeles vai investigar as circuns-tâncias da morte do cantor, se-gundo o jornal Los Angeles Times.

Morre Michael Jackson aos 50 anosA participação da polícia no casose dá porque, até às 23 horas deontem, não estava claro o queteria causado a morte de Jackson.

O cantor passou mal em suacasa e foi encontrado sem respi-rar por paramédicos que o leva-ram ao hospital às pressas, disse ojornal. O relato do Los Angeles Ti-mes veio depois de a notícia damorte de Jackson ter sidodivulgada primeiramente pelosite de entretenimento TMX, se-gundo o qual o cantor havia sofri-do parada cardíaca.

Detetives de Los Angeles dei-xaram claro que, até ontem, não

havia nenhuma evidência de cri-me no caso. Os investigadoresdevem conversar com parentes eamigos, além dos médicos que vi-nham acompanhando o cantorpara determinar a causa da mor-te. Jackson, que vivia como virtu-al recluso desde que foi absolvidoem 2005, iniciaria uma série deapresentações em Londres em ju-lho.

Nesta semana, o jornal britâ-nico The Sun publicou matéria afir-mando que Jackson sofria de cân-cer de pele. Segundo o tablóide,ele teria pontos com câncer naparte superior do corpo.

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Sobrecarregada pelo trá-fego pesado, a ponte sobre oRio Caiapó, na BR-070, situadaa 35 quilômetros de Aragarças,sofreu abalos comprometedo-res e acabou interditada parao tráfego de veículos pesados.Uma fila de caminhões estavano local ontem.

A Polícia Rodoviária Fede-ral (PRF) impede a passagem dosveículos pesados e recomendaum desvio. Mas o novo trajetoimplica cem quilômetros a maisna viagem, passando pela BR-158 até a cidade de Piranhasseguindo pela GO-060 atéJussara, onde pode retornarpara a BR-070 – o mesmo parafazer o sentido inverso.

Rachaduras se espalhampela estrutura da ponte, quemede 200 metros de compri-mento. Os pilares tambémaparentam desgaste. A rodo-

Ponte interditada naBR-070 força desviode cem quilômetros

via dá acesso a Aragarças, ci-dade muito visitada nesta épo-ca do ano. Só o tráfego de veí-culos de passeio está liberadona ponte, mas com a velocida-de reduzida.

Os carros não podem ultra-passar 30 quilômetros por hora.Para evitar que esse limite sejadesrespeitado nos 185 metrosde comprimento da ponte, oDnit instalou lombadas na pis-ta. A recuperação total daponte, segundo a PRF, foi esti-mada pelo Dnit para daqui aseis meses.

Situações como as da pon-te na BR-070, preocupam quemplaneja viajar. A partir da pró-xima semana, com a chegadado mês de julho e o início dasférias escolares, muitas famíliasseguem rumo aos pontos turís-ticos de Goiás, como CaldasNovas, Pirenópolis e às cidades

que margeiam o Rio Araguaia,a grande atração do Estadonesta época.

Os órgãos responsáveispela manutenção das rodoviasgarantem que esses turistas vãoencontrar as estradas em boascondições de tráfego, mas comum detalhe: muitos trechos es-tão em obras, o que vai exigirmais cuidado dos condutores,como é o caso de quem for aoAraguaia utilizando a BR-O70.

Além de lá, nas rodovias

federais, o motorista que sairda capital vai se deparar comobras na pista antes mesmo dedeixar a cidade. É que a BR-153está sendo recuperada no pe-rímetro urbano de Goiânia. Pró-ximo a Jaraguá, o condutortambém vai se deparar commáquinas na pista na rodovia,que liga Goiás ao Sudeste e aoNorte do País. O trecho da BR-060, entre Goiânia e Abadiade Goiás, também está emobras.

Mais uma usina deálcool no Estado

A partir do próximo dia 10,Goiás contará com 31 usinas deálcool em operação, com o iní-cio das atividades na Usina Flo-resta, de Santo Antônio da Bar-ra, no Sudoeste do Estado. Seráa terceira unidade do Grupo

Açúcar e Álcool do Estado deGoiás (Sifaeg), André Rocha, dizque a nova usina faz parte deuma série de projetos que já seencontravam em execução noEstado, quando adveio a crise fi-nanceira. Segundo ele, esse tipode investimento é pensado alongo prazo e não há muitocomo alterar o seu curso em fun-ção dos humores da conjuntura.

De qualquer forma, AndréRocha admite que o fato detais investimentos seguirem emritmo normal ressalta o esforçodo setor para superar a crise.“Na verdade, não tivemos umacrise de demanda, mas umacrise de crédito e, como sesabe, o aperto financeiro aca-ba obrigando as empresas avenderem seu produto a preçosaviltados, às vezes até abaixodos custos de produção”, diz odirigente.

Segundo André Rocha,ainda devem ser inauguradasaté o final do ano mais cincodestilarias, das quais três emChapadão do Céu, Jataí eCaçu, além de duas em Minei-ros. Ele diz não ter dúvida, en-tretanto, de que todo o esfor-ço do setor para superar a crisesó terá êxito se contar com afirme decisão do governo desolucionar os problemas delogística, com a construção doalcooduto, e da viabilização dotransporte do álcool tambémpor ferrovia e hidrovia.

Vale do Verdão, que já contacom as usinas Vale do Verdão ,em Turvelândia, e a Panorama,em Itumbiara.

O vice-presidente do gru-po, Libório Manoel Joaquim deFreitas, informa que nessa pri-

meira fase a Floresta esmaga-rá cerca de 900 mil toneladasde cana, com produção de 85milhões a 90 milhões de litros deálcool. Numa segunda etapa,acrescenta, a intenção é ex-pandir a capacidade de moa-gem para até 1,8 milhão detoneladas de cana, com produ-ção prevista de 130 milhões delitros de álcool.

AçúcarQuanto à eventual produ-

ção de açúcar na unidade Flores-ta, o diretor diz que tudo vai de-pender das condições futuras domercado. “Hoje as condições demercado são mais favoráveispara o açúcar, mas, na nossaopinião, o futuro é do álcool”, dizLibório Manoel. O empreendi-mento está orçado em R$ 250milhões e empregará direta e in-diretamente 1.500 pessoas.

O dirigente do Grupo Valedo Verdão admite que a produ-ção da unidade Floresta seráorientada para a exportação,se não para o mercado interna-cional, pelo menos para outroscentros consumidores do País.“Nem há como ser diferente,pois a produção de Goiás esseano deve chegar a 1,6 bilhão delitros de álcool, enquanto o con-sumo do Estado no ano passa-do foi ao redor de 800 milhõesde litros.”

InvestimentosO presidente do Sindicato

das Indústrias de Fabricação de

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Brasília – Agora é oficial:entre 1995 e 12 de junho passa-do, o Senado editou exatos 663atos secretos. O relatório dacomissão que analisou os bole-tins mantidos em sigilo até falana possibilidade de que algunsdocumentos tenham sido omi-tidos por “falha humana” ou“erro operacional”, mas admi-te taxativamente que tam-bém há indícios de que houveintenção de manter alguns do-cumentos como atos secretos.“O uso indiscriminado dos bole-tins suplementares, entre osquais 312 não publicados, con-tendo 663 atos, constituem in-dícios de que tenha havido de-liberada falta de publicidadede atos”, disse a comissão.

Ontem, apenas um desses663 atos assinados pelo ex-dire-tor-geral Agaciel Maia foi anu-lado pela mesa: o que dava di-reito à assistência médica vita-lícia para aqueles que estive-ram à frente da diretoria-gerale da secretaria-geral do Sena-do, medida que beneficiava opróprio Agaciel.

A situação de Agacielcomplicou-se com esse relató-rio sobre os atos secretos. Combase no regimento interno, odocumento da comissão dizque a responsabilidade pela di-vulgação deles é da Diretoria-Geral, comandada por Agaci-el entre 1995 e março desteano.

Esses dados serão agorausados pela sindicância queapura a responsabilidade de

Apontados 663 atos secretos no Senado

Agaciel e do ex-diretor JoãoCarlos Zoghbi (Recursos Huma-nos) no episódio. A investiga-ção foi aberta na sexta-feirapelo presidente da Casa, JoséSarney (PMDB-AP). Ao fim daapuração, um processo admi-nistrativo pode ser aberto e le-var à expulsão deles do serviçopúblico.

Três servidores integrarama comissão: Dóris Peixoto, Ral-ph Siqueira e Fábio Gondim. Aprimeira era diretora-adjunta efoi nomeada para suceder Si-queira no comando da Secre-taria de Recursos Humanos.Gondim ocupa a função dechefe da Consultoria de Orça-mentos. Os três tiveram três se-manas para encerrar o levanta-mento dos atos secretos.

Sem sigiloEles recomendam ainda

medidas para evitar o sigilodesses boletins: um prazo máxi-

mo de 30 dias entre a assinatu-ra e a publicação, proibição depublicação com datas retroa-tivas, ferramenta de segurançaque garanta isso, entre outrascoisas. Outra sugestão é exigirque a Secretaria de Informáti-ca – conhecida como Prodasen– emita um relatório mensal so-bre as divergências entre o queé assinado e o que é publicado.

A comissão informou quenão teve condições de analisaro mérito de cada boletim sigi-loso. “Principalmente em faceda especificidade e complexi-dade da análise técnico-jurídi-ca das eventuais conseqüênci-as de não publicação dosatos”, justifica. Esse tipo de es-tudo deve ser feito pela Advo-cacia-Geral do Senado ou Se-cretaria de Controle Interno.

Órgãos de fiscalização ex-terna já entraram no caso etambém pretendem apurar a

origem desses documentos. Oprocurador Marinus Marsico, doTribunal de Contas da União(TCU), entrou com representa-ção pedindo a nulidade dessesatos.

AfastamentosPressionado por senadores

que se revezaram na tribuna doplenário para exigir seu afasta-mento do comando da Casa,José Sarney (PMDB-MA), exone-rou ontem o diretor-geral Ale-xandre Gazineo. O escândalodos atos secretos também cus-taram o cargo do diretor de Re-cursos Humanos, Ralph Campos.Mas a indicação do consultor doSenado Haroldo Tajra para subs-tituir Gazineo, e de Dóris Peixo-to para o lugar de Ralph, nãoacalmaram os ânimos.

A escolha fez com que líde-res da oposição e até da basegovernista não vissem na trocaum ato de transparência admi-nistrativa, mas uma “mudan-ça” que permite a Sarney man-ter o controle político sobre aDireção-Geral da Casa.

Entre as razões da descren-ça de que as demissões geremmudança estão as ligações po-líticas dos indicados. Ambos fo-ram escolhidos pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes(DEM-PI), para “cumprir missãopor 90 dias”. O novo diretor-ge-ral é parente do primeiro suplen-te do senador Jesus Tajra. Dórisé ligada ao clã Sarney e foi che-fe de gabinete da ex-senadorae atual governadora do Mara-nhão, Roseana Sarney.

A maior procura pela ma-nhã foi justamente pelos brin-quedos e tratamento de bele-za que foi oferecido às mulhe-res. Maria Cláudia da Silva, de32 anos, grávida, era uma dasque esperavam na fila pelotratamento. Sorridente, nemsabia bem o que receberia nahora de ser atendida, mas es-tava empolgada: “Se é paramelhorar o visual, estou den-tro”.

A promessa da prefeitu-ra era de levar todos os servi-ços prestados pelo poder mu-

Mutirão movimenta o Madre Germana 1

nicipal em uma frente de tra-balho no setor iniciada naquinta-feira com regulariza-ção fundiár ia, operaçõestapa-buraco, limpeza urbanae iluminação. Mas ontem asações mais visíveis eram as delazer.

O evento foi aberto peloprefeito Maguito Vilela, comespaço para diversas autori-dades se manifestarem, eapresentação musical. “A es-trutura foi colocada à dispo-sição dos moradores”, decla-rou o prefeito de Aparecida.

Os moradores do Setor Madre Germana 1ª da região, em Aparecida de Goiânia,chegaram cedo ao Centro Marista do Divino Pai Eterno para os serviços e brinquedos

disponibilizados às crianças no espaço. Ontem foi dia de Mutirão da Cidadania daPrefeitura de Aparecida de Goiânia.

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São Paulo – O arquivo pes-soal do militar Sebastião CurióRodrigues de Moura, conhecidocomo major Curió, contém in-formações de que 41 integran-tes da Guerrilha do Araguaia,comandada por membros doPC do B de 1972 a 1975, foramexecutados pelas forças milita-res do governo, no norte do Es-tado de Tocantins, segundo re-portagem do jornal O Estado deS. Paulo de ontem. Curió parti-cipou da repressão à guerrilha.

De acordo com a publica-ção, o acervo de Curió permiteacrescentar 16 nomes à listaconhecida de 25 guerrilheiros doAraguaia mortos pela ditadura.O arquivo indica que os militan-tes foram executados quando já

Major Curió abre arquivo pessoalsobre Guerrilha do Araguaia

não ofereciam resistência.As informações surgem às

vésperas do início de buscas decorpos de guerrilheiros pelo Mi-nistério da Defesa no Araguaia.O trabalho será realizado paradar cumprimento a uma deci-são da Justiça Federal. Pelocronograma inicial do ministé-rio, a primeira fase de buscas naregião do Araguaia será realiza-da de 6 a 17 de julho.

Sobre a notícia a respeitodo arquivo de Curió, o ministroda Defesa, Nelson Jobim, disseontem, por meio da assessoriade imprensa: “Toda colabora-ção com elementos para ajudarna elucidação dos fatos é extra-ordinária. Apoiamos e estimula-mos divulgações como essas”.

Polêmicas à vista em Trin-dade. Enquanto a cidade rece-be os últimos preparativos paraa Festa do Divino Pai Eterno,que começa na sexta-feira, co-merciantes reclamam da par-ceria do município com forne-cedores de bebidas, que develimitar a compra de produtos.Outro decisão que pode gerarreação é a proibição de queveículos entrem pela avenidaprincipal da cidade durante arealização da festa.

Os romeiros que chegaremde carro a Trindade este anonão poderão mais entrar na ci-dade pela Avenida RaimundoAquino, a principal do acesso.Os veículos serão obrigados adar uma volta para não cruzara região central. A prefeiturajustifica que a medida é paradesafogar o trânsito na áreacentral, que sempre fica tumul-tuado nesta época.

Um mapa com a rota quepoderá ser seguida pelos carrosestá sendo confeccionado pelaprefeitura para ser distribuídoaos romeiros. “Essa não foi umadecisão tomada de últimahora. Foi muito bem discutidae é a melhor alternativa”, justi-fica o secretário municipal deComunicação, Elvis Medeiros.Ele explica que a medida foiadotada após discussão com oórgão de trânsito municipal,Polícia Militar e Corpo de Bom-beiros.

Há alguns anos o trânsito

Festa com restrição a carro e bebida

na região das igrejas já é limi-tado. A entrada pela avenidaprincipal era proibida apenasnos dias de maior movimento.Mas desta vez a medida foiampliada. “Isso vai favorecer acirculação dos romeiros quevêm à pé. Será mais seguro”,explica o secretário. Se a entra-da é proibida, o retorno dos ve-ículos poderá ser feito pela pró-pria Avenida RaimundoAquino. “A intenção é só aliviaro tumulto”, afirma Elvis. Os ôni-bus passarão a estacionar ape-nas próximo ao Carreiródromo.

Antes mesmo do início da

festa, os comerciantes que vãotrabalhar no Carreiródromo,área onde será permitida a ven-da de bebidas alcoolicas, estãoinconformados com uma par-ceria firmada pela prefeituracom duas fornecedoras de be-bidas. O secretário de Comuni-cação ressaltou que a parceriafoi fechada justamente parafacilitar o trabalho dos comer-ciantes, porque as duas indústri-as têm ampla gama de produ-tos.

No entanto, comercian-tes salientam que a intençãoda prefeitura é obriga-los a

comprar os produtos direta-mente das duas empresas. “Agente terá de mostrar as notasfiscais provando que compra-mos destes dois fornecedores.Caso contrário, não poderemoscomercializar os produtos. Masocorre que muita gente já com-prou o estoque para toda a fes-ta”, reclama o comercianteLídio Alves Correia.

Ele argumenta que o pre-feito Ricardo Fortunato nãoquis receber os comerciantespara falar sobre o assunto. “Nin-guém está dizendo que não vainegociar os produtos destasmarcas. Mas o problema é co-locar a condição da gentecomprar diretamente destepessoal. Já está muito próximoda festa para que a gente façaisso. E ninguém pode ficar como prejuízo”, afirma. O POPULARnão conseguiu confirmar com aprefeitura de Trindade se existemesmo essa obrigação de com-pra direta das indústrias.

O Carreiródromo, único lo-cal onde os barraqueiros pode-rão vender bebidas alcoólicas,estava sendo montado na tar-de de ontem. O lugar vai rece-ber quatro shows durante a pro-gramação da romaria. No dia2 de julho está marcado showde Rodolfo e Rodrigo. No diaseguinte serão dois shows numanoite só: Chico Rey e Paraná eLéo Magalhães. O último showestá programado para o dia 4:Fernando e Sorocaba.