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Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial Eder Oliveira, Igor Viana, Milton Paulino, Renata Marques e Roberta Galitesi
Instituto de Oncologia Santa Paula - IOSP
O atendimento no ambulatório de quimioterapia requer um olhar diferenciado na prática
assistencial de enfermagem, principalmente no quesito acesso vascular. Com objetivo de garantir a
segurança dos pacientes na administração de quimioterápicos, conservando a rede venosa
periférica, o Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP) apostou nas vantagens do cateter central de
inserção periférica – PICC (Peripherally inserted central catheter) por ser uma via segura, de fácil
confecção, menos traumática ao paciente oncológico, além de possuir uma tecnologia
antitrombogênica e bacteriostática.
O enfermeiro é capacitado para indicação do PICC, mas carece de autonomia e necessita de
autorização médica. 1
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Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial
Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial
Relatar o tempo de permanência do cateter de PICC, manejo durante o tratamento,
índices de infecção e trombose.
Pesquisa realizada com base na análise de prontuários de pacientes que utilizaram
o cateter de PICC no período de Janeiro a Dezembro de 2018.
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Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial
Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial
• No período de Janeiro a Dezembro de 2018 foram implantados 60 cateteres de PICC.
• Os critérios para passagem do cateter foram: dificuldade de punção venosa periférica, infusão de
quimioterapia e a necessidade de manter bomba infusora eletrônica de quimioterapia em domicílio.
• Os cateteres foram implantados em pacientes que trataram câncer de língua, mama, pulmão,
pâncreas, estômago, ginecológicos, colón, reto e hematológico.
• Tempo de permanência variou entre 3 a 11 meses.
• O manejo do cateter de PICC consiste em: higienização correta das mãos, realizar troca de
curativo semanalmente ou se necessário, heparinizar o cateter ao utilizar ou a cada 30 a 40 dias e
o turbilhonamento com soro fisiológico antes e após as medicações.
• Ocorrências como infecção, obstrução e tracionamento acidental não ocorreram. Apenas 0,60%
dos pacientes apresentaram trombose.
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Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial
Manejo do cateter de PICC em pacientes oncológicos adultos via ambulatorial
O estudo tem como objetivo mostrar através de evidências que a utilização do cateter de
PICC no IOSP, tem sido bastante utilizado por pacientes oncológicos em diversos tipos de
tratamentos e tempo variado de permanência.
No período do estudo não houve casos de infecção de corrente sanguínea associada ao mau
uso do cateter e cuidados em domicílio.
Em relação a trombose não foi confirmado se está relacionado ao cateter ou comorbidades
do paciente oncológico. O paciente foi tratado com terapia antitrombolítica e permaneceu com o
cateter até o final da terapia proposta.
1 Costa LC, Paes OG. Aplicabilidade dos diagnósticos de enfermagem como subsídios para indicação do cateter central
de inserção periférica. Esc. Anna Nery, 2012, out-dez; 16 (4):649-656.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452012000400002