Economia e E-commerce Brasileiros

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Page 1: Economia e E-commerce Brasileiros

Análise Macroeconômica: E-commerce

E-commerce

Economics & Data Science

Este relatório só é distribuído aos clientes da Parallaxis Consultoria, com o único propósito de fornecer informações sobre o setor e-commerce e indicadores da economia em geral. Isentamos a Parallaxis Consultoria de qualquer ligação com pessoas que agem de acordo com as empresas analisadas, bem como a empresa não recebe remuneração por serviços prestados ou possui relações comerciais com as instituições analisadas. Apesar de todo o cuidado necessário tomadas para assegurar que as informações no momento em que foram colhidas, a precisão e exatidão de tais informações não são de qualquer forma garantidas e a Parallaxis Consultoria não é responsável por eles. Opiniões e estimativas contidas neste relatório estão sujeitos a alterações a qualquer momento, sem aviso prévio ou comunicado. Este relatório não pode ser interpretado como uma sugestão para investir, comprar ou vender qualquer empresa e organização. Este relatório não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa para qualquer finalidade, sem acordo prévio.

Este relatório foi desenvolvido pela Equipe Econômica da Parallaxis Consultoria

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Análise Macroeconômica

E-commerce

Economia & E-commerce

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Análise Macroeconômica: E-commerce

Análise e Cruzamento de Variáveis de Impacto no E-commerce Cartão de Crédito e Ind. Macroeconômicos – Tendências e Correlações

Overview do Mercado Varejista Brasileiro

O PIB do varejo apresentou taxa composta de crescimento de 2,1% nos últimos

dez anos (2006-2015). O sexto pior no ranking de crescimento considerando os

7 segmentos que contemplam o Setor de Serviços, ficando atrás das

Intermediação Financeira, Seguros, Previdência Complementar e Serviços

Relativos (6,1%), Serviços de Informação (4.8%), Atividades Imobiliárias e

Aluguel (3,1%), Transporte, Armazenagem e Correio (2,5%) e Outros Serviços

(2,4%). Como o gráfico mostra, o PIB do varejo geralmente varia mais do que os

preços de mercado do PIB nos momentos de recuperação econômica como visto

nos momentos pós-crise de 2009 e 2012. Porém com o aprofundamento da crise

que se iniciou em 2014 e se prolonga ainda por 2016, vemos que a forte relação

das vendas no varejo com o desempenho da economia brasileira tem causado

um efeito forte na queda do consumo nos últimos períodos.

Desde 2008, pode-se notar um alinhamento (correlação positiva) entre as

vendas de varejo (PMC/IBGE) e o número de transações com cartões de crédito

(ABECS). O gráfico demonstra este resultado, onde entre 2008-2015 o número

de transações com cartões de crédito apresentou aumento de 10,2%, enquanto

as vendas no varejo de 4,8%. No primeiro semestre de 2016, o número de

transações com cartões de crédito foi de -3,8% em relação ao mesmo período

do ano passado, enquanto as vendas no varejo em paralelo recuaram 6,9% (série

deflacionada). Desde 2008, essa foi a primeira vez que o dado de transação de

cartão aparece negativo no primeiro semestre, o que pode ser explicado pelo

aumento da taxa de desemprego e subida dos juros nesse período.

1,0%

-2,4%

9,2%

-3,8%-2,5%

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PIB a Preços de Mercado PIB Varejista

Variação do PIB (a/a%)

Fonte: IBGE - ELaboração: Parallaxis Consultoria

9,1%

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%

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6,8%

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2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 *

Vendas no Varejo Volume de Transações

Crescimento Anual - Vendas no Varejo e Transações com Cartão de Crédito (a/a %)

Fonte: IBGE, ABECS - Elaboração: Parallaxis ConsultoriaNota: (*) até 1º sem/16

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Análise Macroeconômica: E-commerce

Emprego, Renda e Cartão de Crédito

A taxa oficial de desemprego no Brasil apresentou seu maior resultado dos

últimos 5 anos, atingindo 11,58% em jul/16. Na média móvel 12 meses a curva

apresentava quedas consecutivas que se sustentaram de jan/13 até dez/14,

porém, após esse período, nota-se uma clara inversa da curva apontando para

uma tendência forte de alta. Percebe-se também que a taxa de desemprego caia

de forma contínua, mesmo quando a atividade econômica estava baixa (2014),

acompanhada do crescimento do rendimento médio real, no mesmo período, o

que revelou quão resistente o mercado de trabalho foi durante tal período,

porém o efeito não superou os últimos acontecimentos na economia e sentiu

fortemente o efeito das políticas econômicas adotadas pelo governo até então.

Nos primeiros seis meses de 2016, a taxa média de desemprego foi de 10,84%,

resultado 2.95 p.p. superior que o registrado no mesmo período de 2015

(7,77%).

Acreditamos que a taxa média de desemprego ser 11,2% em 2016, e este

processo de ajuste no mercado de trabalho deverá continuar ao longo do ano

seguinte. Para 2017 esperamos uma taxa de desemprego média anual de 11,6%.

Também relacionando a taxa de emprego com o número de transações de

cartão de crédito, o gráfico demonstra aumento em ambas as variáveis até o

final de 2014. No entanto, eles não têm nenhuma correlação crua, pois

envolvem um conjunto de fatores que inclui mais dados de atividade econômica.

Porém, pode ser verificado que o ponto de inflexão na taxa de emprego afeta,

com um delay, a curva de transações, que alterou sua trajetória para

decrescente com a atual situação econômica em estado deletério.

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Taxa de Desemprego (%)

Taxa de Desemprego (%)

MM12M

Fonte: IBGE - Elaboração: Parallaxis Consultoria

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Rendimento Médio Real Habitual (R$)

CARG (%) | Eixo Secundário

Fonte: IBGE - Elaboração: Parallaxis Consultoria

Crescimento do Rendimento Médio

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Análise Macroeconômica: E-commerce

O rendimento médio real habitual apresentou um crescimento de 1,1% de 2013

2014. Enquanto no mesmo período, o valor médio de transações de cartões de

crédito aumentou 6,8%. Isso significa que, de acordo com o nosso modelo,

quando a média de renda aumenta 1%, o valor médio das transações de cartões

aumenta 1,15%. Em outras palavras, o consumidor brasileiro tende a gastar mais

em seus cartões do que o aumento da sua renda real.

O rendimento nominal médio deve continuar subindo a cada ano no Brasil,

principalmente por conta do aumento do salário mínimo, que acontece

anualmente. No entanto, o rendimento real pode não acompanhar esta

tendência, devido ao aumento da taxa de desemprego e inflação, diminuindo

assim o poder de compra. Em 2015 o rendimento médio real cresceu apenas

0,1% comparado com 2014 e as transações com cartão recuaram 0,1%.

Em jun/16 o CAGR calculado para o rendimento real apresentou queda em

relação ao mesmo período do ano passado, atingindo queda de 3,4%,

acompanhado da retração no valor total de transações com cartão de credito

que foi de 3,8%.

Por isso, temos expectativas negativas para os gastos com cartões de crédito.

Principalmente devido à queda na propensão marginal a consumir, como

observamos no gráfico, vemos que o rendimento médio real está sendo corroído

pela inflação, de forma mais acentuadas desde dez/14 e tem impactado numa

certa acomodação dos gastos com cartão de crédito, em outros motivos, pelo

aumento na taxa de juros que causa temor nas compras com cartão de crédito.

86,0%

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Transações com Cartão de Crédito com ajuste sazonal (R$ Milhões)

Taxa de Emprego (%) | Eixo Secundário

Fonte: IBGE e ABECS- Elaboração: Parallaxis Consultoria

Transações com Cartão de Crédito x Taxa de Emprego

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Rendimento Médio Real Habitual (R$)

Valor Total de Transações com Cartão de Crédito (R$ Bilhões) | Eixo Secundário

Fonte: IBGE e ABECS- Elaboração: Parallaxis Consultoria

Rendimento Médio x Valor das Transações com Cartão de Crédito

Page 5: Economia e E-commerce Brasileiros

Análise Macroeconômica: E-commerce

Crédito para Cartão de Crédito e Taxa de Juros

O saldo para cartão de crédito Pessoa Física cresceu 15,7% CAGR) nos últimos

seis anos (2009-2015), enquanto o saldo para Pessoa Jurídica cresceu 19,7%,

levando a um aumento médio de 15,5% no saldo total de crédito para cartão de

crédito.

Apesar disso, o CAGR (%) do volume de Crédito para Cartão de Crédito Pessoa

Física mostra que o crescimento anual caiu consecutivamente desde fev/09, o

que pode estar relacionado principalmente à crise financeira, mesmo as taxas

de juros recrudescendo a partir de jul/11, a incerteza e o risco de crédito foram

iminentes em todo o mundo, e refletiu uma postura conservadora dos bancos

privados no Brasil em relação a novos aumentos.

As taxas de juros mais elevadas é a principal causa para acreditarmos que os

créditos vencidos crescerão a taxas mais baixas nos próximos nos. O Banco

Central do Brasil apertou a política monetária desde abril/13 e começou a

aumentar as taxas de juros, que se prolonga até o período atual. Há 1 ano

(set/15) na reunião do COPOM houve o último reajuste (+0,5 p.p.) para cima da

taxa básica se juros, elevando-a ao patamar dos atuais 14,25%, em grande parte

associada a necessidade de controle da inflação através do aperto monetário

feito pelo governo. Porém, esperamos que este fato, que vem dificultando a

retomada do crescimento do país, traga uma perspectiva pacifista no cenário de

longo prazo. Em outras palavras, entendemos que o governo irá iniciar os cortes

na taxa básica de juros tão logo, resultando no final de 2016 uma taxa de 13,75%.

Já para 2017 esperamos que a taxa Selic termine o ano em 10,5%, o que deve

trazer mais apetite para o uso de cartões de créditos a partir de então.

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PJ PF Selic

Saldo para Cartão de Crédito PJ e PF x Taxa de Juros (Selic)Saldo (Var. % Acum. 12m a/a) | Selic (MM12M)

Fonte: BCB - Elaboração: Parallaxis Consultoria

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Vendas no Varejo Volume de Transações (Cartão Crédito)Valor Médio das Transações (Cartão Crédito) R$Rendimento Médio Real Habitual (R$)População Ocupada (PME)

Fonte: IBGE e ABECS - Elaboração: Parallaxis Consultoria

Desempenho dos Cartões vs. Indicadores de Atividade Econômica(Média Móvel 12 meses / Base 100 = dez/07)

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Análise Macroeconômica: E-commerce

Desempenho Recente do Setor | Mercado Nacional

Varejo Eletrônico vs. Varejo Tradicional

Em 2015, o e-commerce B2C brasileiro faturou R$ 54,0 bilhões e alcançou um

crescimento nominal de 20% em relação ao ano imediatamente anterior.

Excluindo o pico de 20121, a evolução do faturamento apresentou crescimento

acima da média (média 2007-2015 = 29,2%) em 2007 (43,2%) e 2010 (39,6%),

podendo ser explicados pelo aumento da confiança dos e-consumidores nesses

períodos. Em 2010 o nível de confiança aumentou, dentre outros fatores

atrelados ao processo de retomada do crescimento econômico (PIB 2010 = +

7,6% a/a) pós-crise de 2008/2009, confirmados pelo indicador de confiança do

e-consumidor (E-bit) que atingiu um dos patamares mais elevados (87%).

O crescimento do faturamento mostra que o mercado está pujante e que a

confiança do consumidor tem se mantido em uma média positiva perante o

segmento. Para 2016 a previsão é que o segmento apresente cresça 11% (taxa

mais baixa desde 2007) e alcance R$ 53,5 bilhões, mostrando, portanto, novo

ponto de inflexão na taxa de crescimento. Ao analisar gráfico ao lado, é possível

observar que taxa média de crescimento nominal do faturamento do comércio

eletrônico (excluindo 20121) foi de (29,2%) é bastante superior em relação à taxa

de crescimento da receita do varejo tradicional (10,8%), mesmo os estímulos

econômicos de ambos sendo semelhantes, o comércio eletrônico se destaca por

alguns fatores, como: i) aumento do número de domicílios com computadores;

ii) a difusão do acesso por banda larga; iii) crescente numero de lojas virtuais; iv)

amadurecimento e consolidação da estrutura do varejo online; v) segurança nas

operações; vi) menor inflação dos produtos vendidos na internet; etc.

1Utilizamos os dados do E-bit (2007 até 2011) e, posteriormente os da ABCOMM (2012-2015). Os

dados da ABCOMM consolidam os resultados dos marketplaces, por conta disso os dados de 2012

apresentam um pico, porém vale ressaltar que este está atrelado a questões metodológicas.

6,3 8,2 10,614,8

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R$ bilhões

Var. (%) a/a

Faturamento do E-commerce Brasileiro (Bens de Consumo)

Nota: (*) Projeção ABCOMM Fonte: E-bit (2007-2011) e ABCOMM (2012-2015)- Elaboração: Parallaxis

Projeções

43,2%

30,2% 29,3%

39,6%

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16,7%

28,6%

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

E-commerce Tradicional

Faturamento E-commerce vs Varejo Tradicional(Var.(%) a/a)

Fonte: E-bit (2007-2011) e ABCOMM (2012-2015) - Elaboração: Parallaxis

Page 7: Economia e E-commerce Brasileiros

Análise Macroeconômica: E-commerce

Perspectivas e Conclusão:

Crise não mudou a trajetória do crescimento do segmento e-commerce, mas afetou significaivamente seu ritmo de crescimento

Fatores socioeconômicos tem efeitos diferentes sobre a demanda. Se por um lado a expansão e

elevação da Classe C e D, para a camada “classe média”, proporcionou expansão do potencial de

consumo dos brasileiros, onde a classe média, atualmente, representa cerca de 50% da população

brasileira, por outro lado a atual crise econômica teve um efeito deletério no nível de empregos que

afetou essa “nova camada social”, bem como os altos juros, níveis de confiança do consumidor mais

baixo por conta das incertezas do mercado, redução gradativa da taxa de crescimento do saldo para

cartão de crédito pessoa física, dentre outros fatore que refletiram num ritmo de crescimento do

comércio eletrônico brasileiro mais brando. Porém, fatores como a “inclusão digital” dessas camadas

constitui-se fator de equilíbrio para a obtenção de resultados positivos para o segmento e-commerce.