ECLESIASTES 3

O TEMPO E A ETERNIDADE

PARTE 1

Eclesiastes 3:1-8

ECLESIASTES 3:1-8 1- Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo

propósito debaixo do céu: 2- há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e

tempo de arrancar o que se plantou; 3- tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e

tempo de edificar; 4- tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo

de saltar de alegria; 5- tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo

de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; 6- tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e

tempo de deitar fora; 7- tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e

tempo de falar; 8- tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e

tempo de paz.

Este trecho, além de ser uma das passagens mais conhecidas da Bíblia pelos crentes e não crentes (poderíamos até chamá-lo de “um clássico da literatura universal”) é também um trecho de leitura agradável e bela.

Mas se prestarmos atenção veremos “uma repetição” do círculo vicioso apresentado no capítulo 1. Vaidade de vaidades ...

A repetição “tempo... e tempo” parece um enfadonho vai e vem de estações, não apenas do calendário, mas as dos acontecimentos da vida. Incerteza Mutabilidade Permanente mudança

Para o olhar do homem sem DEUS tudo está fora do controle humano. Esta constatação pode gerar: Desespero Desânimo Resignação Cinismo Ateísmo

Para o homem sem DEUS pode ainda existir a ideia de SORTE e AZAR.

“Astrologia. Explica o seguinte: “Já dizia o livro de Eclesiastes: ‘Tudo tem seu tempo determinado, e há tampo para todo o propósito debaixo do céu’. Ou seja, os astros têm hora certa para tudo, seja um negócio, um casamento, uma cirurgia, ou o nascimento de um filho”. (Bíblia Apologética de Estudo, p. 629). Deuteronômio 4:19; Isaías 47:13

Mas no versículo 11 encontramos “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem ...”

Tese – versículo 1 Defesa da Tese – versículos 2-8 Nos versículos de 2-8 encontramos um poema

formado por 14 pares opostos (chamado entre os estudiosos de poema antitético).

A palavra TEMPO aparece 30 vezes no trecho de 2-8 e 32 vezes no capítulo 3.

Portanto, o TEMPO e a ETERNIDADE são temas deste capítulo.

O poema inicia com um princípio geral (v.1 ) e depois enumera 14 pares de ações contrárias (vs.2-8). Essa enumeração não pretende ser exaustiva, mas abarca praticamente a totalidade das ações a que os seres humanos se veem inclinados ou forçados a realizar durante a sua vida. Desse modo, torna evidente algo que pertence à experiência comum: de duas ações contrárias não se pode realizar mais que uma, e, para fazer o mais conveniente em cada situação, é preciso conhecer o tempo oportuno, já que o êxito de uma decisão depende, em parte, da liberdade humana e, em parte, de circunstâncias e fatores que o ser humano não escolhe e aos quais está sujeito (Mistério revelado, ou seja, algo que não conseguimos entender, está acima da lógica humana).

Adaptado da Bíblia Digital Glow

Versículo 1 Tempo determinado é um tempo definido para

uma realização. Esdras 10:14 Neemias 10:35

Equilíbrio em tudo - tempo para isso e para aquilo. Ex.: tempo de falar e tempo de estar calado. Quem perde esse equilíbrio torna-se desagradável.

O autor diz que há tempo para tal coisa mas não diz quando é esse tempo. É preciso sabedoria para se discernir o tempo certo.

Versículo 2 Ninguém morre antes do tempo.

Jó 14:5: “Visto que os seus dias estão contados, contigo está o número dos seus meses; tu ao homem puseste limites além dos quais não passará.”

Ex: João Batista, que morreu antes dos 33 anos (em Mateus 14 é relatada a sua morte) cumpriu o que foi predito pelos profetas, ou seja, que ele era a voz do clama no deserto, anunciando a vinda de Cristo.

Podemos e devemos expressar os nossos sentimentos pela morte de nossos entes queridos. Temos esperança. (I Ts 4:13) Gênesis 50:1: “Então, José se lançou sobre o rosto de seu pai, e

chorou sobre ele, e o beijou.” Pergunte a um filho que perde um dos pais com mais de

90 anos, se ele acredita que já era chegada a hora da morte dos mesmos.

SALMO 139:16

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.

Versículo 3 MATAR – há divergências entre os estudiosos,

mas a grande maioria entende que seja em tempos de guerra ou quando um animal é abatido. Este versículo não é uma licença para matar.

Versículo 4

ROMANOS 12:15

Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.

Nisto está a unidade do corpo de Cristo.

Versículo 7

PROVÉRBIOS 25:11 PROVÉRBIOS 15:23

Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.

O homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!

Quantos problemas na Igreja, nas famílias, nos empregos, por causa da falta de sabedoria com o uso das palavras!

Versículo 8 ABORRECER – “O justo aborrece a palavra de

mentira,” (Pv 13:5a)

GUERRA – a nossa relação com o Estado é de obediência e não de conivência a impunidade, a corrupção, a idolatria do Estado, etc.

Para que serve entender sobre os acontecimentos da vida, descritos de forma tão bela? Paciência nas adversidades Gratidão na prosperidade Confiança em DEUS quanto ao futuro

SALMO 31:15a

Nas tuas mãos, estão os meus

dias;

“...e há tempo para todo propósito debaixo do céu...”

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito ... para serem conformes à imagem do seu Filho...” • Romanos 8:28-29

PARTE 2

Eclesiastes 3:9-15

ECLESIASTES 3:9-15

VERSÃO RA VERSÃO NTLH 9 - Que proveito tem o trabalhador naquilo

com que se afadiga? 10 - Vi o trabalho que Deus impôs aos filhos

dos homens, para com ele os afligir. 11 - Tudo fez Deus formoso no seu devido

tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.

12 - Sei que nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada;

13 - e também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho.

14 - Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele.

15 - O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou.

9 - O que é que a pessoa ganha com todo o seu trabalho?

10 - Eu tenho visto todo o trabalho que Deus dá às pessoas para que fiquem ocupadas.

11 - Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de entender as coisas que já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender completamente o que ele faz.

12 - Então entendi que nesta vida tudo o que a pessoa pode fazer é procurar ser feliz e viver o melhor que puder.

13 - Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus.

14 - Eu sei que tudo o que Deus faz dura para sempre; não podemos acrescentar nada, nem tirar nada. E uma coisa que Deus faz é levar as pessoas a temê-lo.

15 - Tudo o que acontece ou que pode acontecer já aconteceu antes. Deus faz com que uma coisa que acontece torne a acontecer.

Neste trecho o Pregador retoma algumas questões discutidas anteriormente: Versículo 9 retoma a questão de 1:3 – Que

proveito tem... Versículo 10 retoma a questão de 1:13b – A aflição

que DEUS impôs aos homens Versículos 12 e 13 retomam a questão de 2:24-26

– Nada há melhor para o homem ...

“O peso (ou paradoxo) da passagem é que ao homem se oferece uma vida que é cheia de alegria, sem ser auto-suficiente.” (Eaton e Carr, p.88) O negrito entre parênteses é meu.

Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo... (v.11a) DEUS dispôs os eventos em seus próprios

“tempos”. O termo “formoso” nesta passagem é o

mesmo usado em Gênesis 12:11 (sobre a beleza de Sara).

Assim sendo, os eventos em seus próprios “tempos” devem ser motivo de esperança e alegria e não de desespero.

...também pôs a eternidade no coração do homem,... (v.11b) O versículo 11 é sem dúvida, um dos pontos

altos do livro.

...também pôs a eternidade no coração do homem,... (v.11b) “A eternidade dos tratos de Deus com a

humanidade corresponde a algo existente dentro de nós: fomos dotados de capacidade para as coisas eternas,...” (Eaton e Carr, p.88)

...sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.(v.11c) ...temos interesse pelo futuro, desejamos, entender

do ‘princípio ao fim’, e temos o senso de algo que transcende nossa situação imediata.” (Eaton e Carr, p.88)

“Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.(Atos 1:6-8)

Ao ler o versículo 11 somos colocados diante de nossas limitações no tempo e no espaço diante de um DEUS Eternamente Eterno (O EU SOU – Ex.3:14), Todo Poderoso, Criador e Sustentador do Universo. Eclesiastes 8:17 Isaías 55:8-9 Romanos 11:33-34

ETERNIDADE É a infinitude vista em relação ao tempo.

Embora a Bíblia geralmente represente a eternidade como sendo duração ilimitada do tempo (Salmos 90:2;102:12; Efésios 3:21), trata-se apenas do uso de uma linguagem acessível ao nosso entendimento. Não temos um conceito exato de eternidade porque todas as nossas categorias são temporais. A eternidade não é o tempo estendido infinitamente em ambas as direções (como creem os deístas), mas a ausência de tempo ou algo diferente dele.

ETERNIDADE - continuação O tempo é parte da criação de Deus (e não parte

de Deus, como creem os panteístas) e teve um começo (Gênesis 1:1; João 1:1). Deus não está condicionado ao tempo e já existia antes dele. A eternidade de Deus pode ser melhor representada como um “eterno presente” ou o “agora”. É o que vimos no sentido da palavra Yahweh.

A eternidade de Deus é diferente da eternidade do homem. A de Deus é parte de sua natureza. A do homem foi-lhe comunicada por criação. Só Deus é imortal (I Timóteo 6:16) e o único que possui vida em si mesmo (João 14:6)” 

(Rev. João Alves dos Santos, por e-mail) 

ELESIASTES 3:12-13

12 - Sei que nada há melhor para o homem do que

regozijar-se e levar vida regalada;

13 - e também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e

desfrutar o bem de todo o seu trabalho.

Nestes versículos podemos destacar: O homem deve aproveitar a vida com alegria e

felicidade O homem deve contentar-se com o que tem

Sendo rico sem ser ganancioso Sendo pobre sem ser conformista

O homem deve reconhecer que DEUS é o doador da comida, da bebida, das roupas, do lar e de todas as coisas que o homem pode adquirir com o seu trabalho.

Versículo 14 “Sei que tudo quanto Deus faz durará

eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele”. Segurança na Graça e Soberania de DEUS A ação de DEUS é:

Permanente Completa Totalmente segura

“Temer a DEUS” é a reverência e a consciência de saber diante de “Quem” estamos servindo.

Versículo 15 “O que é já foi, e o que há de ser também já

foi; Deus fará renovar-se o que se passou”. Aqui encontramos o que foi dito em 1:9. Lá

encontramos o desespero do homem que olha a vida debaixo do sol. Aqui a passagem tem um tom de esperança (DEUS fará renovar-se...). Os acontecimentos, ou os “tempos”, da vida humana são vistos com segurança e esperança, pois é o DEUS eternamente Eterno quem conduz os acontecimentos de maneira soberana.

Ao ler esta passagem nosso coração encontra: Alegria Esperança Segurança

PARTE 3

Eclesiastes 3:16-22

Eclesiastes 3:16-22 16 - Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e

no lugar da justiça, maldade ainda. 17 - Então, disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso; pois há

tempo para todo propósito e para toda obra. 18 - Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que

Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais. 19 - Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais;

o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade.

20 - Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão.

21 - Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra?

22 - Pelo que vi não haver coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua recompensa; quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

VERSÍCULO 16 No versículo 16 o Pregador observa e

constata que “debaixo do sol” : No lugar da justiça (o direito, procedimento

jurídico progressista) No lugar do juízo (retidão de caráter)

Reinava: Maldade e maldade ainda (RA e NTLH) Impiedade e impiedade ainda (RC) Perversidade e perversidade (TB)

VERSÍCULO 16 IMPIEDADE = falta de respeito e amor a

DEUS e aos homens. Antônimo de fé (descrença). Desumanidade, crueldade.

INIQUIDADE = falta de equidade, grave injustiça, pecado, culpa, crime, maldade, perversidade.

MALDADE = crueldade, malignidade, perversidade, atrocidade, desumanidade (antônimo de bondade, humanidade).

PERVERSIDADE = Corrupção, depravação.

O Pregador retoma suas reflexões sobre as injustiças debaixo do sol nos trechos: 4:1-2 5:8 8:10-15 9:13-16

VERSÍCULO 17 Após esta observação e constatação o

Pregador faz duas reflexões: A primeira: “... sobre a injustiça terrena, à luz

de um evento (há tempo para) divino (Deus julgará), e futuro (julgará), um julgamento vindouro. O termo sugere, não apenas uma declaração judicial, mas a execução da sentença, também, visto que no Velho testamento “julgar” inclui este elemento dinâmico.” (Eaton e Carr, p.91).

VERSÍCULO 17 O Pregador conclui esta primeira reflexão

entendendo que “DEUS julgará” no tempo certo, o que lhe dá conforto diante de sua perplexidade com a injustiça. O Pregador conclui ainda que em meio a tanta injustiça e perversidade humanas, DEUS está trabalhando judicialmente.

VERSÍCULO 17 A palavra “julgará” traz a força de que isto

está acontecendo e acontecerá. Isto nos dá esperança e temor, pois estamos

todos sujeitos ao julgamento e justiça de DEUS.

No Salmo 73 o problema da injustiça é enfrentado com a perspectiva de “o fim deles”, que é “a destruição”.

SALMO 96:10-13 10 - Dizei entre as nações:

Reina o Senhor. Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com equidade.

11 - Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude.

12 - Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque,

13 - na presença do Senhor, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade.

DEUS é o Justo Juiz. Ele não é um “deus” caprichoso e parcial. DEUS governa o mundo com justiça e sem parcialidade.

VERSÍCULO 18 A segunda reflexão vai do versículo 18 ao 21. O versículo 18 pode ser traduzido assim: “...

que Deus está deixando bem claro a eles, de modo a verem por si mesmo, que são meros animais.”

A palavra “provar” tem o sentido de “desmascarar”, “trazer à luz”.

VERSÍCULO 18 “(Mesmo o século vinte nos encontra ainda

muito inclinados a negar a nossa maldade inata.) Portanto, quando o versículo 18 diz para que Deus os prove (ou melhor, os desmascare) e eles vejam que são em si mesmos como animais, ficamos profundamente chocados.” (Kidner, p.21)

A maldade aqui observada demonstra a vital importância da crucificação e ressurreição de Jesus.

VERSÍCULO 19 Homens e animais:ambos morrerão. Neste sentido, o homem não tem nenhuma

vantagem sobre os animais. “Fôlego de vida” é o sopro de vida, o princípio

vital tanto dos homens como dos animais. No versículo a palavra “fôlego” é traduzida

por “espírito”.

SALMO 49:10-14 10 - porquanto vê-se morrerem os sábios e perecerem

tanto o estulto como o inepto, os quais deixam a outros as suas riquezas.

11 - O seu pensamento íntimo é que as suas casas serão perpétuas e, as suas moradas, para todas as gerações; chegam a dar seu próprio nome às suas terras.

12 - Todavia, o homem não permanece em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem.

13 - Tal proceder é estultícia deles; assim mesmo os seus seguidores aplaudem o que eles dizem.

14 - Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é o lugar em que habitam.

VERSÍCULO 20 No versículo 20 o Pregador relembra a palavra

de DEUS em Gênesis 3:19: “porque tu és pó e ao pó tornarás”.

“Pois ele conhece a nossa estrutura a sabe que somos pó.” Salmo 103:14

VERSÍCULO 21 Há uma diferença entre o homem e o animal

no destino após a morte. A grande maioria dos homens parece ignorar

isto. O versículo relembra o Salmo 49 que relata a

vaidade do homem e como homens e animais são semelhantes na morte (49:1-12) e diferentes em seus destinos após a morte.

VERSÍCULO 21 “O fôlego do homem, contudo, se dirige para

cima. Não fica elucidada de modo preciso a maneira como se concebe a vida após a morte. Somos informados meramente de que Deus trata a vida humana de maneira diferente, em relação à do animal. ... é provável que a frase diga, simplesmente, que a vida humana subsequente à morte é assunto que concerne a Deus.” (Eaton e Carr, p.95).

Eclesiastes 12:7, Salmo 49:15, II Timóteo 1:10

VERSÍCULO 22a Neste trecho o Pregador retoma o que já foi

dito nos capítulos 2:24 e 3:12-13: O homem deve aproveitar a vida com alegria e

felicidade O homem deve contentar-se com o que tem

Sendo rico sem ser ganancioso Sendo pobre sem ser conformista

O homem deve reconhecer que DEUS é o doador da comida, da bebida, das roupas, do lar e de todas as coisas que o homem pode adquirir com o seu trabalho.

Recompensa = porção, sorte, trazem a ideia de coisas boas.

VERSÍCULO 21 “O fôlego de vida, ou o espírito, nestes

versículos é a vida que Deus dá tanto aos animais quanto aos homens, e cuja retirada resulta na morte, como diz o Salmo 104:29ss. Ambas são traduções de ruah aqui (19, 21). Em Gn 2:7 foi usada uma palavra diferente para o hálito da vida que foi soprado nas narinas do homem no ato da criação.” (Kidner, p.21)

“...mas se “espírito” implica em alguma coisa eterna para nós, ninguém pode chegar a uma conclusão apenas pela observação do texto aqui.” (Kidner, p.21)

VSERSÍCULO 22b “... quem o fará voltar para ver o que será

depois dele?” Este trecho não se refere a vida após a morte,

mas aos acontecimentos debaixo do sol depois que morrermos.

PARA MEDITAR

SALMO 73 SALMO 49

O problema da prosperidade dos maus (RA)

A prosperidade dos ímpios faz duvidar da justiça de Deus, mas o fim deles a demonstra. (RC).

A Justiça de Deus (NTLH)

A vaidade do homem (RA) A vaidade dos bens

terrestres. Só Deus salva da morte. (RC)

Ninguém escapa da morte (NTLH)

A vaidade dos bens terrestres (TB)

BIBLIOGRAFIA KIDNER, Derek. “A Mensagem de

Eclesiastes” . Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin, Inter-Varsity Press, Leicester, Inglaterra,1989.

EATON, Michael A. e CARR, G.Lloyd. “Eclesiastes e Cantares – introdução e comentário”.Vida Nova, São Paulo, 2011.

BIBLIOGRAFIA - continuação Bíblia Apologética de Estudo, Instituto Cristão

de Pesquisas, Jundiaí, 2000. Bíblia de Estudo de Genebra, Cultura Cristã e

Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo e Barueri, 1999.

Bíblia Digital Glow - www.bibliaglow.com.br

AGRADECIMENTOS Ao Rev. João Alves do Santos, Professor de

Teologia Exegética (NT) e Coordenador do EAD do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, pela troca de e-mails com orientações preciosas para este estudo.

Zilrene Alcantara Miguel Classe da UMP da Igreja Presbiteriana na Penha Outubro e Novembro de 2013