E O MOSSOROENSE Perigo em...
Transcript of E O MOSSOROENSE Perigo em...
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Mossoró - RN, 7 de junho de 2015 - Nº 16.959
Págin
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DOMINGO R$ 2,00
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www.omossoroense.com.br
DesvalorizadosBaixos cachês e cancelamentos
de shows desagradam
artistas no Cidade Junina
Página 5
Especialista em Música pela
Uern, Cláudio é responsável
pela difusão da sanfona no
cenário musical mossoroense.
Tarcísio Gurgel lança
"Inventário do Possível"
na próxima quinta-feira
Crime
MARCADAS
PELO MEDO
Vice da CBF vai à Justiça
contra postura de Del Nero
Página 6
Página 7
Especialista dá dicas para
casamento dos sonhos
Página 3 (Cotidiano)
Pessoas que tiveram parentes
assassinados mudam rotina
para fugir da violência.
Rejeição
Erros provocam
“micarlização”do
prefeito de Mossoró
Página 3Página 5
Capa (Cotidiano)
Silveira imita falhas que
fizeram de Micarla, em Natal,
a pior prefeita do RN.
Passos firmes
Mais TV
duas rodasMinistério da Saúde divulga pesquisa segundo a qual acidentes envolvendo
motos cresceram mais de 150% em 10 anos, no Rio Grande do Norte.
Capa
Cláudio Henrique
No ar em "Os Dez
Mandamentos", Juliana
Didone fala com confiança
sobre sua carreira.
O MOSSOROENSE
Perigo em
uando pensam em conexão,
muitas vezes as pessoas imagi-
nam situações relacionadas à in-
ternet, smartphones e outros apare-
lhos. Nem sempre se dão conta que, de
uma forma até sorrateira, esses recur-
sos furtaram a palavra “conexão” de
algo bem maior na vida, no cotidiano e
no nosso vernáculo. Falar do significa-
do real dela é importante, porque de-
veríamos exercitar muito mais este ato.
Seria o conectar-se com aquilo de que
gostamos, com as pessoas - de forma
mais próxima, com Deus, e com aquilo
que nos pertence, que apreciamos, por
mais simples que seja.
Ainda me lembro da conexão que eu
mantinha na infância com “coisas co-
lecionáveis”. Eram selos, marcas de ci-
garro - apesar de nunca ter fumado -
moedas e tantos ou-
tros objetos. Aquilo
tudo me proporciona-
va imenso prazer.
Quantas vezes, pedia
para que minha avó
me levasse de bonde,
na cidade de Santos,
litoral paulista, à re-
gião do porto. Lá sim
eu encontrava pelo
chão um tesouro cole-
cionável: uma varie-
dade de marcas de ci-
garros do Oriente Mé-
dio e de tantas outras regiões do mun-
do. Jogadas por marinheiros ou capi-
tães dos navios aportados, eram verda-
deiros achados que terminavam num
ritual: depois de levados para casa, os
papéis eram passados a ferro quente e
colados no álbum.
Sempre colecionei, sempre tive uma
relação, uma conexão mesmo, com aqui-
lo que eu estava reunindo. Nos dias de
hoje, entretanto, poucos jovens se co-
nectam com coisas físicas, principal-
mente as mais prosaicas. Também é in-
teressante observar que dificilmente se
encontram jovens em feiras de antigui-
dade. Talvez isso se deva porque a co-
nexão com peças antigas seja, na ver-
dade, uma ligação com o passado. Mui-
tos poderiam alegar que isso é uma for-
ma de obsessão, uma patologia, mas,
quando realizada de forma saudável,
é uma benção ao espírito.
Aprendi com o tempo que me conec-
tar com objetos, praticar esse hobby, me
auxiliava no contato com Deus. A reli-
gião judaica, a qual professo, é rica em
formas de estabelecer, por meio de ob-
jetos sagrados, uma ligação com Deus.
“Mas, por qual razão estaria eu in-
sistindo nessa relação tão fora de mo-
da que é a conexão - não a eletrônica,
digo - mas a outra, aquela que é a pu-
ra e simples ligação entre alguma coi-
sa ou algo e nós mesmos”
A resposta talvez deveria advir de
uma palavra chamada afeição. Justi-
fico: quando nos afeiçoamos a algo, que
para nós tem um valor histórico, di-
verso ou sagrado, aprendemos também
a exercitar a conexão com as pessoas.
Mais ainda, com o respeito, com a éti-
ca, aquisições que nos fazem uma imen-
sa falta nesse país.
Infelizmente, no Bra-
sil as conexões que en-
sinamos aos jovens são
as do celular, as impes-
soais, as frias. Na polí-
tica, por exemplo, não
existe conexão entre o
político e o povo. Numa
outra análise, de um ou-
tro tema, o consumir
desvairado se preocu-
pa com o ter por ter e não
o obter por uma razão
maior.
Quando vejo tanta
corrupção no país, penso na raiz de tu-
do, ou seja, o desrespeito ao outro, ao
próximo. Pode soar antigo, mas são a
total despreocupação e ausência de in-
teresse com o outro que levam a tudo o
que assistimos.
Agora, estou começando uma nova
coleção: a de bengalas antigas. Não que
esteja ficando velho, mas pelo signifi-
cado delas para a humanidade. As ben-
galas suportam o corpo humano, num
paralelo com a situação que vive a al-
ma sofrida e desesperançosa de valores
do povo brasileiro. Este só tem a Deus
para recorrer.
Permitir uma conexão com tudo que
o que foi pontuado aqui é um desafio.
Cabe ensinar aos indivíduos em forma-
ção o real conectar-se, pois, do contrá-
rio, eles só terão o celular como referên-
cia sobre os valores perdidos. As cau-
sas pouco nobres, e a falta de afeição e
respeito por nós mesmos...
Opinião2 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
MOSSORÓ MIXAndam bastante adiantados os en-
tendimentos comandados pelo engen-
heiro Jorge do Rosário para a Terceira
Edição da Mossoró Mix que vai aconte-
cer antes do final deste ano. O objetivo
é dar uma aquecida no mercado imo-
biliário.
ZÉ RODRIGUESO fotógrafo Zé Rodrigues, que docu-
mentou Mossoró de todas as formas no
decorrer de mais de 50 anos, encontra-
se nesse momento enfrentando um
problema de saúde. Como bem disse
Rogério Dias uma visita de qualquer
pessoa já será vista como um ato
solidário a Zé Rodrigues.
AJUDADe outra forma, quem desejar con-
tribuir com qualquer coisa que seja para
ajudar no seu tratamento, que leve es-
sa ajuda ao seu endereço de sua loja de
fotos à rua 30 de Setembro, por trás da
loja da Oi.
FERIADÃOEconomista e professor Franklin Filgueira: "Tudo no mundo aqui vira feria-
dão. Eu só queria entender esse tratamento de "feriadão" para este fim de sema-
na. Quer dizer que a sexta-feira não existe?".
PONTO FACULTATIVOSegue o professor Franklin Filgueira: "Alguém já ouviu falar em ponto faculta-
tivo? Depois reclamam. Todo mundo quer ganhar, mas ninguém quer trabalhar.
Crise, que crise? Só se for na Inglaterra onde a inflação é zero e a produção é cres-
cente. Putzgrila".
Graco
O MOSSOROENSE
Editora de Jornais Ltda.
Travessa O Mossoroense, 42, Centro - Mossoró – CEP 59.600-730PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208 Comercial: 3315-3203 – Redação: 3315-3207
[email protected] – www.omossoroense.com.br
Alvanilson Carlos
Diretor
administrativo
Cid Augusto
Diretor
de redação
Márcio Costa
Editor
geral
ós hoje estamos no dia 30 de se-
tembro de 1955. Era o desfile co-
legial alusivo à festa da abolição
dos escravos.Nesse registro de hoje es-
tamos vendo um estabelecimento pas-
sando exatamente defronte à Casa San-
to Antônio (onde hoje é a Di Ron Pop)
na praça Rodolfo Fernandes. Atentem
bem no prédio: Sisenando Lucena & Cia.
O pai de Raimundo Olímpio Mendes.
O prédio vizinho a este era o das Lojas
Paulista, depois substituída pelas Ca-
sas Pernambucanas (ainda estamos
vendo a placa). E do outro lado,na es-
quina a Sorveteria Oásis. Puxando es-
se desfile alguém que me parece ser Luiz
Carlos Cabral vestindo um suéter pre-
to. E, logo atrás,o pelotão onde identi-
fiquei alguns poucos:Kiko Santos,Ju-
liano Escóssia, José de Arimatéia Soa-
res e só. Esta foto já saiu aqui e vai re-
produzida a pedidos. Trata-se de um ar-
quivo pertencente a Valdir Uchoa. E
se o evento é do ano de 1955...então...lá
se vão...60 anos no túnel do tempo da
história mossoroense.
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"Lá se vão..."
Emery Costa
Jornal
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Quando nos afeiçoamos a algo, que para nós tem
um valor histórico, diverso ou sagrado, aprendemos
também a exercitar a conexão com as pessoas
QConectando-se com nós mesmos
ArtigoFernando Rizzolo - Advogado, jornalista e membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP
Política 3www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Prefeito culpa dificuldades por erros de antecessores e ataca uma oposição que tem se mantido silenciosa
Prefeito repete discurso de recordista em impopularidade
Rosalba começou a cumprir agenda em Mossoró
Francisco José Júnior utiliza discurso que
aumentam comparações com Micarla de Sousa
Constatação
Projeto de lei que incentiva leitura nos ônibus
da cidade tramita na Câmara Municipal
Cultura
BRUNO BARRETO
Editor de Política
Com 95% de desapro-vação registrada peloIbope em outubro, Micar-la de Sousa atingiu a qua-se insuperável marca deprefeita de pior avaliaçãoda história do Rio Gran-de do Norte.
A então prefeita deNatal pelas cores do Par-tido Verde (PV) fora elei-ta em 2008 representan-do a renovação na políti-ca potiguar.
Mas um isolamentopolítico em relação às li-deranças tradicionais,decisões infelizes, atra-sos em pagamentos,guerra com funcionalis-mo e estratégia falha emcomunicação levaramMicarla à bancarrota po-lítica na grande oportu-nidade da vida dela.
São nesses aspectosque Francisco José Jú-nior vai repetindo o "fei-to" de Micarla em nível deMossoró.
Se em 2008 Micarla foieleita com o apoio do se-nador José Agripino(DEM), em 2014 Francis-co José Júnior teve oapoio de Fafá Rosado(PMDB). Assim como Mi-carla, ele rompeu com aaliada mais tradicionalpor questões relaciona-das à eleição estadual.
Problemas no paga-mento de empresas ter-ceirizadas e prestadorasde serviços foram cons-tantes nas duas gestões.Reclamações de buracosnas vias e de falha na co-leta de lixo predomina-ram nas duas gestões.
Ao tentar bater defrente com os camelôs etaxistas, Francisco JoséJúnior se viu obrigado arecuar porque as solu-
Grupos políticos
assistem derrocada
de prefeitoOs grupos políticos que
estão fora do poder acom-panham à distância o de-senrolar do desgaste deFrancisco José Júnior.
A história de Micarlaem Natal vai se repetindoem Mossoró. A exemplo dacolega da capital, ele vai se"queimando" com a popu-lação mesmo sem ter umaoposição incisiva.
O grupo da ex-gover-nadora Rosalba Ciarliniaté tem alguma aproxi-midade com Francisco Jo-sé Júnior, mas aos poucosela e o deputado federalBeto Rosado (PP) vão sedesvencilhando e cum-prindo agenda própria. Édado quase que como cer-to que se Rosalba não re-cuperar os direitos polí-ticos o candidato do gru-po é Beto.
A facção da ex-prefeitaFafá Rosado (PMDB) é a
mais perdida. Até aqui osmembros, à exceção do ve-reador Francisco Carlos(PV), não tem se manifes-tado de forma clara a res-peito da gestão de Francis-co José Júnior. O vereadoré abertamente da oposiçãodestoando do restante dogrupo.
Já o grupo de SandraRosado (PSB) tem feitouma oposição equilibrada.Das alas da família Rosa-do é quem tem se posicio-nado de forma mais claracomo oposição.
Em faixa própria e fa-zendo oposição de manei-ra mais crítica estão os ve-readores Tomaz Neto(PDT) e Genivan Vale(Pros).
A tendência é que ospostulantes ao Palácio daResistência em 2016 se for-taleçam à medida em queo prefeito se desgaste.
Tramita na CâmaraMunicipal, o Projeto deLei de autoria do verea-dor Lairinho Rosado(PSB) cuja finalidade écriar o programa ''Trans-formando Passageiros emLeitores''.
O programa consisteno oferecimento de livros,revistas, gibis e outros gê-neros, aos usuários de ôni-bus para leitura, duran-te o trecho em que estive-rem no interior do veícu-lo. De acordo com o Pro-
jeto, o material poderá seradquirido pelo Executi-vo Municipal, assim comoatravés de doações feitaspelos usuários do trans-porte público ou de em-presas parceiras do pro-grama.
Para o vereador, a ideiado "Transformando Pas-sageiros em Leitores" éampliar a cultura e a opor-tunidade de entreteni-mento através da leitura."Vamos transformar o es-paço dos ônibus em verda-
deiros pontos de culturae lazer, tornando maisprazerosos os trajetos fei-tos de coletivo em Mosso-ró", afirmou Lairinho.
Além de conceder con-dições de diversão eaprendizado aos usuários
de transporte coletivo, oPrograma também visaoferecer às crianças nãoalfabetizadas livros in-fantis com ilustrações egibis, para despertar des-de cedo o prazer pela lei-tura.
ções apresentadas nãoagradaram. No caso deMicarla, ela teve proble-mas em um aumento depassagem de ônibus e de-pois teve que recuar.
Ao justificar as dificul-dades, o discurso do pre-feito é praticamente igualao de Micarla. Primeiroculpar o passado. Depoisjogar a responsabilidade
para a oposição.O problema é que as-
sim como Micarla, Fran-cisco José Júnior temuma maioria esmagado-ra na Câmara Municipal.Micarla chegou a ter 18dos 21 vereadores da ca-pital. Francisco José Jú-nior conta com o apoio de16 parlamentares.
As semelhanças entre
Francisco José Júnior eMicarla de Sousa, claro,acabam gerando o mesmoresultado: desaprovaçãohistórica. O atual inquili-no do Palácio da Resistên-cia tem quase 80% de de-saprovação, segundo oInstituto Consult.
Esta é a maior rejeiçãoda história política deMossoró.
Barreto
perfumaria “OBoticário” está na
crista da onda nesse pe-ríodo de venda do Dia dosNamorados ao ousar in-cluindo casais homoafe-tivos em um de seus co-merciais. A sacada foi ge-nial e dentro do pensa-mento atual.
A iniciativa, claro,provocou reações dosreacionários e jogou fren-te a frente os gays e osevangélicos que vão ca-da vez mais pegando a fa-ma de preconceituosos.Esse último ponto não éo foco, mas a homofobianão existe apenas entreos evangélicos nem todoseguidor dessa religiãoé necessariamente ho-mofóbico.
Fechado o parêntese,voltamos ao te-ma do artigo.As reações con-tra o comercialde pessoas di-zendo que nãovão comprarperfumes de OBoticário por-que “isso não éde Deus” ou “aBíblia foi des-respeitada”provocou umsurto de criati-vidade coletivanas redes so-ciais.
Uma dasfrases mais in-teressantesque li foi do ex-colega doO Mossoroense, BrunoViana. O diálogo trava-do no Twitter foi assim:
Simone Moninha: “OBoticário deixou a dese-jar, a Bíblia condena es-se tipo de relacionamen-to de pessoas do mesmosexo. É antibíblico”.
A resposta de BrunoViana: “O Boticário ven-de perfumes, não águabenta”.
Desce o pano. Criati-vidade 1 x 0 intolerância.
Depois desse diálogo,decidi fazer uma coletâ-nea das melhores frasesque vi no Twitter sobreo assunto.
Enquanto os críticos docomercial motivados pelahomofobia apenas agre-diam, os que não se impor-tam com a intimidade dosoutros davam um banhode criatividade.
“Não tem nada a veresse negócio do O Boticá-rio, gente, eu assisti econtinuo do mesmo jei-to”, disse um perfil cujonome é Alê.
Um meme que cir-culou nos grupos deWhatsApp dizia que“Pra mim a única coisa
errada na propaganda doO Boticário é gay usandoperfume nacional. Osque conheço suam tudoperfume importado”.
Letícia disse “Pra boi-cotar o Boticário vai ter"pai de família" com-prando perfume daAvon p amante neh #Fa-miliaNaoESoHomemE-Mulher”
O pastor Silas Mala-faia, espécie de ícone daintolerância nacional,partiu para o ataque comsuas ideais atrasadasque só servem para ro-tular os evangélicos depreconceituosos e intole-rantes. Rótulo injusto,diga-se.
Tércio Sacool dispa-rou: “Nem violência, nemmiséria, nem injustiça,
nem retiradade direitos.Evangélicosprotestaramcontra O Bo-ticário. Cadaum com suasprioridades”.
O rei daironia, JoséSimão, nãoperdoou Ma-lafaia e dis-parou: “OMalafaia de-via se casarcom Felicia-no ao som damarcha ran-cho "As Pas-tor inhas" .
Happy End! Todos proBoticário!”.
Enfim, dava um arti-go inteiro com as frases,mas como comunicólogopercebo que a empresaacertou em cheio. Atin-giu um nicho de mercadoque consome bastante eque se sente excluído doscomerciais do Dia dosNamorados.
O Boticário se colocouno centro da discussãoe, rejeição dos homofó-bicos à parte, com certe-za as vendas nesse tem-po de crise aumentaram.
Ganha O Boticário pe-la sacada que nunca nin-guém teve. Ganham oshomossexuais que assis-tem mais uma barreirasendo superada. O co-mercial é inteligente esutil.
Perde a intolerânciae os evangélicos que setornaram, garças a Ma-lafaia e cia, motivo dechacota nas redes so-ciais.
A critividade deu umbanho na intolerância.Nesse episódio do comer-cial do O Boticário a liçãoque tiro: a ironia é o re-médio contra a idiotia.
A
Criatividade x intolerância
Ganha O Boticário
pela sacada que
nunca ninguém teve.
Ganham os homos-
sexuais que assistem
mais uma barreira
sendo superada.
O comercial é
inteligente e sutil.
““
Brasil4 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Evento
Atuação de entidades de combate
à violência será discutida em
CPI do Assassinato de Jovens
Apreciação
Comissão votará na terça-feira MP
que altera tabela do Imposto de Renda
A conclusão é de um estudo feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Agência Senado
O risco de um jovemnegro ser assassinado noBrasil é 2,5 vezes maiordo que a de um jovembranco. A conclusão é deum estudo feito pelo Fó-rum Brasileiro de Segu-rança Pública, divulgadoem 2014. Essa realidadee a atuação de entidadescivis no combate à violên-cia são o tema da audiên-cia pública desta segun-da-feira (8), a partir19h30, na CPI do Assas-sinato de Jovens.
Foram convidados pa-ra o encontro represen-tantes de movimentos co-mo Viva Rio (FabianoDias Monteiro); Institu-to Sou da Paz (Ivan Con-tente Marques) e do Ge-ledés (Maria Sylvia Apa-recida de Oliveira). Hátambém a expectativa departicipação de Maria deNazaré Costa da Cruz, daCoordenação Nacional deEntidades Negras e deHamilton Borges dosSantos, da CampanhaReaja ou Será Morta,Reaja ou Será Morto.
O requerimento parao debate é de autoria dosenador Lindbergh Fa-rias (PT-RJ), um dos re-latores da CPI que é pre-sidida pela senadora Lí-dice da Mata (PSB-BA).
A população está con-vidada a participar dasdiscussões. Os comentá-rios e perguntas poderãoser enviados pelo Portal
Agência Senado
Está marcada paraterça-feira (9), às 14h30,a votação do relatório daMedida Provisória (MP)670/2015, que reajusta atabela do Imposto de Ren-da, na comissão mista queanalisa o texto. Na últimareunião, não houve quó-rum para a apreciação.
Não deve haver mu-danças no reajuste da ta-bela previsto na MP: 6,5%para as duas primeirasfaixas de renda, 5,5% pa-ra a terceira, 5% para a
quarta e 4,5% para a quin-ta e última. A renda men-sal máxima para isençãopassa a ser de R$ 1.903,98.
Segundo o relator, se-nador Eunício Oliveira(PMDB-CE), devem serincluídos na MP pontosem que não houve acordodurante a votação de ou-tros textos.
Uma das emendas, deacordo com o relator, foinegociada com a banca-da do Nordeste no dia emque foi mantido o veto àMedida Provisória656/2014. Uma das partes
vetadas prorrogava, até2042, contratos entre ge-radoras de energia e em-presas que são grandesconsumidoras. Na últimaterça-feira (2), Eunício in-formou que o Planalto es-tava alterando o texto.
A outra emenda que osenador deve aceitar per-mite ao governo pagar oSeguro Garantia-Safra. Oseguro é voltado para agri-cultores da área de atua-ção da Superintendênciado Desenvolvimento doNordeste (Sudene), quesofrem perda de safra por
motivo de seca ou excessode chuvas. Segundo o se-nador, há o dinheiro, masnão foi feito o empenho noano passado.
- Precisamos autorizaro governo a ter condiçãolegal de pagar o seguro, se-não vai ficar o Nordeste in-teiro e o Brasil sem o di-nheiro para pagar o segu-ro da safra de 2014 – ex-plicou.
Eunício informou quehá várias outras emen-das, mas somente essas d-uas devem ser incluídasno relatório.
Requerimento para o debate é de autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Luiz Alves/Agência Senado
e-Cidadania (www.sena-do.leg.br/ecidadania). Háainda a possibilidade par-ticipação pelo telefone doAlô Senado: 0800612211.
ESTUDO
O estudo do FórumBrasileiro de SegurançaPública foi feito em par-ceria com a Unesco emostrou que o númerode jovens negros assas-sinados por 100 mil ha-
bitantes subiu de 60,5em 2007 para 70,8 em2012. Entre os jovensbrancos, a taxa de víti-mas de homicídio tam-bém aumentou: de 26,1para 27,8. Isso significaque 29.916 jovens foramassassinados em 2012,sendo 22.884 negros e7.032 brancos. Em 2007,o número de jovens mor-tos era de 26.603, dosquais 18.860 eram ne-
gros; e 7.443, brancos.Os números confir-
mam os apresentados em2013 pelo Instituto dePesquisa EconômicaAplicada (Ipea). De acor-do com o trabalho do Ipea,a cada três assassinatosno país, dois vitimam ne-gros. Além disso, a possi-bilidade de um adolescen-te negro ser assassinadoé 3,7 vezes maior em com-paração com os brancos.
Opinião 5www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Domingo (7/6)TV Cine
Labyrinthus, de Douglas
Boswell. Com Spencer Bogaert,
Pepijn Caudron e Felix Maesschal-
ck. Bélgica, 2014. A emissora não
informou a classificação etária.
Aventura - Frikke, um meni-
no de 14 anos de idade, descobre
um sinistro jogo de computador
que usa crianças reais de seu
bairro como jogadores. Em uma
corrida contra o tempo, Frikke
deve encontrar o criador desse
terrível jogo.
Labirinto - O Desafio Final (Globo, 13 h)
SEGUNDA, 08/06
Resgate do Amor (Globo, 15 h)
I Do (But I Don't), de Kelly Makin. Com Denise Richards, Dean Cain e Karen Cliché. Canadá,
2004. A emissora não informou a classificação etária. Comédia romântica - Lauren Crandell
trabalha como planejadora de casamentos, mas nunca teve muita sorte no amor. Ela se apaixona
por Nick Corina e acredita que enfim encontrou sua cara metade, mas logo descobre que ele
está noivo. Para piorar, Lauren terá de ajudar nos preparativos do casamento de Nick.
TERÇA, 09/06
Um Presente Especial (Globo, 15 h)
Foster, de Jonathan Newman. Com Maurice Cole, Toni Collette e Ioan Gruffudd. Inglater-
ra, 2011. A emissora não informou a classificação etária. Comédia - Impossibilitados de
gerar um filho, os Morrisons estão à procura de uma criança para adoção. Mas a vida do
casal vira de cabeça para baixo quando um menino de sete anos aparece na porta da
casa dos dois.
DOM
INGO
DOM
INGO
Ticking Clock, de Ernie Barbarash. Com
Cuba Gooding Jr., Neal McDonough e Nicki Ay-
cox. EUA, 2011. A emissora não informou a
classificação etária.
Ação - Lewis Hicks é um jornalista que
escreve reportagens policiais e é envolvi-
do em uma teia de assassinatos ao entrar
na casa de sua nova namorada e encon-
trá-la morta. Ele é apontado como um dos
principais suspeitos e decide, por si mes-
mo, descobrir quem é o verdadeiro assas-
sino. Só que o jornalista precisa agir rápi-
do para evitar que outras pessoas sejam
assassinadas.
Lutando Contra O Tempo (Globo, 1:25 h)
Notas da Redaçã[email protected]
PADROEIRO Fiéis do bairro Santo Antônio celebram a festa
em homenagem ao padroeiro da comunidade. A Fes-
ta de Santo Antônio segue até o dia 13 de junho,
com uma vasta programação sociorreligiosa.
NEGOCIAÇÃO Amanhã será realizada mais uma rodada de ne-
gociação entre Governo do Estado e servidores da
Uern. A expectativa é que as partes possam chegar
a um entendimento.
CELEBRAÇÃO Na próxima sexta-feira, a Justiça Eleitoral come-
mora os 70 anos de sua reinstalação. Pra celebrar a
data, o presidente do TRE-RN, Virgílio Macêdo, con-
vida a todos a participar de sessão solene com a
presença de autoridades, convidados e servidores.
DIFICULDADE - A situa-
ção dos trabalhadores
das empresas terceiri-
zadas da prefeitura es-
tá bastante complicada.
Atrasos salariais e
ameaça de demissão es-
tão fazendo parte da ro-
tina, devido à falta de
repasse da Prefeitura
de Mossoró.
VACINA - Diante da
baixa adesão à campa-
nha de vacinação con-
tra a gripe, o Ministé-
rio da Saúde recomen-
dou aos Estados e Mu-
nicípios que não atin-
giram a meta a conti-
nuarem a vacinação. O
Rio Grande do Norte irá
prorrogar a campanha.
ENGAVETADO - Após a
votação da LDO, a Câ-
mara entra em recesso
parlamentar. Ao que pa-
rece, a apreciação do pro-
jeto de reforma da Lei
Orgânica do Município
deverá ficar para a pró-
xima Legislatura.
LDO - Nesta semana,
a Câmara Municipal de
Mossoró promoverá au-
diência pública para
discutir a Lei de Dire-
trizes Orçamentária
(LDO). A proposta é vo-
tar a matéria até o dia
30 deste mês.
esta semana que hoje termi-namos assustaram, mais ain-da, as notícias de decréscimo de
1,8% no PIB DE 2015, inflação chegan-do na ribanceira dos 9 % anualizada dejaneiro a dezembro, elevação dos jurosda Selic, pelo Banco Central, para13,75%, o desemprego se espraiando doSul do Norte, do Sudeste ao CentroOeste, com consequências trágicas parao nosso seco e pobre Nordeste. Sincera-mente, as coisas estão vindo todas ru-ins. O Congresso Nacional, em virtudedo feriado de Corpus Christi, não fun-cionou praticamente, aliviando as per-manentes tensões entre o Parlamentoe o Executivo, este guiado momen-taneamente por um triunvirato comdona Dilma Rousseff na cabeça, massempre orientada pelo ministro JoaquimLevy e o pelo vice-presidente MichelTemer. Desde a primeira metade doséculo XX, os economistas trabalhampara incluir em seus cálculos um senti-mento, não uma variável econômica: aconfiança, traduzida em expectativaspara o futuro. Há listas de agraciadoscom prêmio Nobel que estudaram a mel-hor maneira de medir o medo ou a con-fiança no futuro. O Brasil passa por ummomento difícil nesse quesito. O pes-simismo se instalou em todos os agenteseconômicos, do consumidor ao em-presário, do investidor a quem pretendiaassumir dívidas. Empresários eanalistas citam o resgate da confiançacomo condição imprescindível para queo país volte a crescer, principalmente de-pois que o IBGE anunciou na última sex-ta-feira que o PIB do país caiu 1,6% noprimeiro trimestre frente ao início doano passado, com as empresas in-vestindo menos e as famílias cortandogastos. - As expectativas jogam um pa-pel muito importante. As pessoas pro-jetam as ideias que têm do futuro nastomadas de investimento e de consumode hoje. As firmas fazem expansões,acreditando no crescimento da econo-mia e da demanda. Se o futuro é mel-hor, consome-se mais hoje. As expecta-tivas estão cada vez mais incorporadasaos modelos econômicos - afirma oeconomista Aloisio Araújo, da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV). Esse componenteintangível, abstrato da economia, quan-do está em queda, deprime o indivíduo.Espera-se a tempestade passar paravoltar a consumir e planejar o futuro. Aenxurrada de números econômicos ru-ins vem abatendo o humor do brasileiro.A recessão chegou, mais 384 mil tra-balhadores ficaram desempregados deum ano para cá somente nas grandesmetrópoles, houve corte de cem mil va-gas com carteira assinada somente emabril, o salário caiu 2,9% no mesmo
período e a indústria está em queda livredesde 2010, produzindo menos que hásete anos. - Em crise, a sociedade par-alisa. Comportamentos irracionaistambém aparecem. Alguns poucos con-seguem avançar. O futuro é tão incertoque parece mais uma ameaça - afirmao sociólogo Elimar Nascimento, profes-sor associado da UnB.
EUFORIA VIRA DEPRESSÃOQuando é possível medir esse senti-
mento, constata-se que a confiança es-tá no buraco. A indústria, de acordo coma Fundação Getúlio Vargas, está nomenor patamar desde 1998, ano de crisecambial, que forçou a mudança doregime cambial de bandas para dólarflutuante no ano seguinte. A desconfi-ança com o Brasil estava tão grandenaquela época que o dólar subiu 53,2%em um ano, com a fuga de investidores.Entre os consumidores, a sondagem fei-ta pela Confederação Nacional da In-dústria (CNI) mostra que o medo do fu-turo chegou ao maior patamar desde1999. - As sondagens anterioresmostravam que o consumidor acredi-tava que o desemprego ia aumentar, masque ele não perderia o emprego. Agora,caiu a ficha: o medo do próprio desem-prego ou de alguém da família deu umsalto, com as notícias das demissões -afirma Renato Fonseca, gerente execu-tivo de Pesquisa e Competitividade daCNI. As pesquisas de confiança mostramque 42% dos entrevistados avaliam queficará mais difícil conseguir emprego nospróximos seis meses. Somente 15% veemmais facilidade para conseguir uma va-ga. - Em termos históricos, esses dadosretratam uma situação ruim, de pes-simismo - afirma Aloísio Campelo, su-perintendente adjunto de CiclosEconômicos da FGV. A queda de braçoentre governo e Congresso adiciona maisum ingrediente nesse quadro de deses-perança. Empresários e investidorestemem que as medidas de ajuste fiscal,como as mudanças no seguro-desem-prego, no abono salarial e nas pensõesda viúva não sejam concretizadas. Parao trabalhador, o corte de benefícios as-susta. As batalhas entre Congresso e Ex-ecutivo subverteram a lógica de gover-no e oposição e de direita e esquerda noBrasil. O PSDB votou pelo fim do fatorprevidenciário, que dificulta a aposen-tadoria, criação sua. O PT votou contrao governo, e alguns parlamentares dopartido pediram a cabeça de JoaquimLevy, o ministro da Fazenda. - O ex-pres-idente da República José Linhares dizia:não contrate alguém que não possa demi-tir. Essa é a situação de Dilma hoje. Mes-mo com a tensão que a presença de Levytem provocado, Dilma não pode pre-
scindir dele hoje e nem tão cedo. E o ci-entista político da UFF Eurico Figueire-do cita um ditado popular para ilustrara situação: - Em casa que falta pão, to-do mundo grita e ninguém tem razão.Crescimento negativo, inflação reni-tente são fatores que alteram o humorinclusive dos que votaram na presidenteDilma. Não é algo apenas do Brasil. Is-so ocorreu em muitos países europeuse ocorre até hoje. Figueiredo não temecrise institucional. Trinta anos dedemocracia fortaleceram o sistema: -Temos uma democracia amadurecidao suficiente para enfrentar essa crisedentro das regras democráticas eprevalece o direito republicano.
DE 'EU POSSO COMPRAR'PARA 'EU DEVO'A economista Mônica de Bolle,
pesquisadora do Peterson Institute forInternational Economics, vê na políti-ca a maior desconfiança dos empresárioslá fora. - A dificuldade não é na áreaeconômica. Os empresários estão cientesde que este ano seria difícil, de recessão,com a inflação subindo. O problema de-les não é esse. A opinião unânime é fa-vorável, acreditando que estamos nocaminho certo. O empecilho é que a in-certeza política está muito aguçada noBrasil. Há muito tempo não se via umambiente de incerteza tão acentuada.A antropóloga do consumo Hilaine Ac-coub lembra que a confiança é, ao mes-mo tempo, um sentimento e um valor so-cial. Um aval que não depende apenasde critérios econômicos. Quando essaconfiança se perde, como está aconte-cendo atualmente no país, "a sociedadefica com medo": - Tem medo do futuro,do risco da violência, de comprar, de in-vestir, influenciado pelo sentimentodessa falta de confiança. O cidadão queviveu uma euforia do consumo, do "euposso comprar", agora vive o "eu devo".Quer quitar dívidas. Acabou a festa doconsumo. Caiu a ficha. A falta de confi-ança tira a coragem, a ousadia, diz Hi-laine: - A desconfiança é como uma os-teoporose, vai eliminando a força do in-divíduo. Mas nada dura para sempre,lembra o psicólogo Alberto Goldin. "Seo Brasil fosse um paciente, eu receitariaantidepressivo e muita ginástica. O paísestá desconfiado. Acha que tudo vai darerrado, que não vai ter sorte". Assimcomo os ciclos econômicos, a depressão,a desconfiança também volta a dar lu-gar à euforia. - Sobretudo no Brasil, aspessoas são ciclotímicas. Quando estábem, tudo vai ser maravilhoso. Quan-do vai mal, não quer sair, não quernamorar, comprar roupa, quer desistirde tudo. A única felicidade dos ciclos éque eles são cíclicos.
N
INCERTEZAS E PREOCUPAÇÕES REGEM NOSSA ECONOMIAELVIRO REBOUÇAS - ECONOMISTA E EMPRESÁRIO
Medo do futuro freia atividade. Desemprego, inflação e crise política deprimem o brasileiro
Polícia6 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Homicídios envolvendo jovens são os que mais afetam familiares
Após assassinato, famílias
sofrem consequências de crime
Insegurança
Aos 25 anos, Vânia
Santos teve seu pai vio-
lentamente assassinado
quando saía de casa pa-
ra trabalhar em uma em-
presa, onde prestava ser-
viços de vigilância há
quase 10 anos. "Meu pai
foi tocaiado em uma es-
trada por homens arma-
dos que o assassinaram
sem dó nem piedade.
Morremos com ele, pois
nem bem terminamos de
sepultá-lo já passamos a
receber ameaças. Uma
semana depois estaría-
mos chorando sua mor-
te em uma terra distan-
te, sem conhecer nin-
guém e enfrentando mui-
tas dificuldades", expli-
cou Vânia.
Hoje, aos 45 anos, a
costureira baiana reside
em uma cidade do Médio
Oeste potiguar, para on-
de mudou com a mãe e os
dois irmãos pequenos, há
20 anos, depois que o pai
foi assassinado no mu-
nicípio de Jequié na Ba-
hia. "Foi muito difícil, os
criminosos que mataram
meu pai acreditavam que
ele sabia sobre um rou-
bo que aconteceu na em-
presa onde ele trabalha-
va e que ele tinha conta-
do em casa sobre o ocor-
rido. Não se contentaram
em matar ele e queriam
acabar com todos nós da
família", destacou.
Vinte anos depois, a
costureira conta que dois
dos suspeitos da morte
do seu pai já morreram
e outros dois estão pre-
sos em Salvador, não pe-
la morte do vigilante,
mas por outros delitos.
"A morte do meu pai fi-
cou impune, dois acusa-
Pesquisa realizada
com base em dados do
Instituto Técnico e Cien-
tífico de Polícia (Itep) do
Rio Grande do Norte e
comprovados pela repor-
tagem do O Mossoroen-
seapontam que os homi-
cídios registrados pela
polícia nos últimos qua-
tro anos em Mossoró,
70% das famílias muda-
ram de endereço depois
que um dos familiares foi
assassinado ou cometeu
um crime.
De acordo com a De-
legacia Geral da Polícia
Civil (Degepol), as cau-
sas para o êxodo urbano
se devem ao medo de re-
presália, uma vez que os
familiares passam a ser
alvos das investidas dos
criminosos.
"Eu tinha um amigo
que foi assassinado no
bairro Quixabeirinha.
No dia em que ele foi se-
pultado, a família esta-
va em casa à noite e al-
guns elementos arma-
dos atiraram contra as
portas da residência.
Com isso, a família do
meu amigo teve que ir
embora imediatamen-
te", relatou o gesseiro
Antônio de Arimateia
dos Santos.
O delegado Sandro
Regys, titular da DP Re-
gional de Patu, explica
que muitas famílias se
mudam porque sabem
de mais e passam a ser
alvo dos bandidos que
eliminaram o parente.
"Isso é muito comum
acontecer. A família as-
sustada com a morte do
filho, esposo, seja lá
quem for, procura se au-
sentar daquele ambien-
te, temendo que algo pos-
sa acontecer de ruim",
disse.
A Degepol atribui co-
mo correta a atitude da
família em se mudar
quando houver um peri-
go que possa colocar em
risco a vida de outros in-
tegrantes, que geral-
mente não têm relação
alguma com as coisas er-
radas praticadas por
quem foi assassinado.
dos que estão presos nun-
ca chegaram a ser indi-
ciados pelo crime por fal-
ta de provas. Nós tivemos
que refazer nossas vidas
em lugar distante e sem
ele", destacou.
Quem também teve de
mudar radicalmente sua
vida e dos seus familiares
foi um marceneiro que,
por questões de seguran-
ça, aceitou ser identifica-
do apenas como "Branco".
Ele teve seu filho adoles-
cente de 16 anos assassi-
nado a tiros no conjunto
Santa Helena, em Mosso-
ró, em 2011. Na época, o
adolescente estaria en-
volvido em um homicídio
e, por consequência, aca-
bou sendo morto também.
"Meu filho se envolveu
com pessoas erradas e
acabou morrendo cedo de-
mais. Porém, após seu as-
sassinato, nós passamos
a ser alvos dos vagabun-
dos que o mataram. Ti-
vemos que mudar de bair-
ro, pois onde residia pas-
sei a ser marcado e a mi-
nha casa chegou a ter a fa-
chada alvo de tiros", re-
latou o marceneiro.
O delegado regional de
Mossoró, Denys Carvalho
da Ponte, explica que
após um assassinato, as
famílias da vítima e do
acusado pelo crime mu-
dam a rotina em decor-
rência do fato que aconte-
ceu. "Os familiares de
uma pessoa que foi assas-
sinada, ou mesmo os pa-
rentes de alguém que co-
meteu um homicídio, ge-
ralmente têm sua rotina
alterada em decorrência
do fato. A situação é mais
complicada ainda se as fa-
mílias residirem próxi-
mas uma da outra. Fica
aquele clima tenso e a
qualquer momento pode
desencadear uma situa-
ção mais séria ainda",
concluiu o delegado.
Medo de represália leva aproximadamente 70% das famílias a
se mudarem depois que um parente é assassinado, diz pesquisa
Em muitos casos o que vem após um homicídio ainda é pior do que a morte do familiar, segundo relato
Quem esteve na última quarta-feira visitando a Câma-ra Municipal de Mossoró foi o presidente do Baraúnas, ZéPeixeiro. Ele é suplente de vereador, mas comentou-se à bo-ca pequena que a visita poderia ir além de suas pretensõespolíticas. Se tiver procurando apoio, não tem nenhum pro-blema, pois existem alguns edis de postura desportista. Foiao lugar certo.
Assim como foi no Mensalão e no roubo da Petro-
bras, esperamos que a semana que começa já traga
também os primeiros indiciados e, logo adiante, con-
denados entre os meliantes do futebol. Claro, diferen-
te das punições citadas, que ninguém fique na farra da
prisão domiciliar, pois já se viu que isso não é punição,
é uma tentativa discreta de beneficiar o bandido famo-
so. Apesar dessas situações, não podemos negar que os
sinais dos tempos são outros e trazem um certo alento
às pessoas que antes viam o futebol como lazer e festa,
e hoje ficam sabendo que na verdade se escondia por
trás uma corja de ladrões. Aliás, não é a primeira vez
que o futebol é usado para se cometer crimes, pois isso
já aconteceu nos anos 1970 quando se festejava o tricam-
peonato mundial da seleção brasileira e estudantes, po-
líticos, religiosos, artistas, entre outros eram tortura-
dos e assassinados nos porões da ditadura.
Os meses vão se passando e as cobranças já come-çam a ganhar mais consistência em relação ao trabalhoda Secretaria de Esporte. Repito, o nome escolhido paraassumir a pasta foi bom, bem entregue ao advogadoAbraão Dutra, agora, de nada valerá essa condição se nãoexistir uma política séria e real para o esporte na cida-de de Mossoró. Por enquanto, nada para aplaudir e jus-tificar essa nova secretaria.
O problema do Flamengo não é treinador. Falta elenco.
AGORA no Cruzeiro, foi só pegar um grupo melhor, Luxem-
burgo voltou a vencer um jogo.
DE volta ao Brasil, Vagner Love ainda não emplacou no
Corinthians.
NÃO vamos esquecer, a seleção brasileira treina e jogará
amistosos antes da Copa América.
LIDERANÇALíder do Grupo A do Campeonato
Brasileiro da Série C, o time do Forta-leza estará se apresentando hoje dian-te do seu torcedor na capital cearen-se. Recebe o ASA-AL que assumiu aquarta posição dentro do G4. É um jo-go para o torcedor do América-RN,por exemplo, torcer por vitória do tri-color cearense e, conseguindo pontuarcom vitória, o time potiguar poderá che-gar à zona de classificação.
AFASTADODepois de preso na Suíça, o vice-
presidente da CBF, José Maria Marin,teve até seu nome retirado da parededa entidade. Mas não fica só neste ato.Na última quinta-feira, em pleno fe-riado, a Conmebol anunciou o afasta-mento de Marin do seu corpo diretivoonde tinha uma cadeira no ComitêExecutivo. Estão querendo distância.
PROVAMais uma prova de fogo para o ti-
me do Sport do Recife que entrou sematrair a confiança dos apostadores naSérie A do Campeonato Brasileiro e,vai se mantendo no G4 nas últimasrodadas. Depois de aprovado no testecontra o Santos, hoje tem uma verda-deira prova de fogo indo ao Rio de Ja-neiro encarar o Fluminense. O time ca-rioca anda lambendo a rapadura naporta de entrada do G4. Já o Sport, quervoltar depois de perder espaço com arodada do meio de semana.
VISITA
O presidente da Fede-ração Catarinense de Fu-tebol e vice-presidente daCBF, Delfim Peixoto, dis-se na quinta-feira, duran-te o feriado, à Agência Es-tado ter intenção de recor-rer à Justiça para tentaranular a assembleia geralextraordinária da entida-de nacional, convocada pe-lo presidente Marco PoloDel Nero para a semanaque começa com o objetivode aprovar mudanças noestatuto. Ele está revolta-do com a proposta de alte-rar o artigo que garante aovice-presidente mais velhoo direito de assumir o co-mando caso o presidentedeixe o cargo.
"Se essa ideia persistir,eu vou ter de tomar provi-dência. Espero que os pre-sidentes de federação refli-tam e não permitam talmudança. Mas se for pre-ciso, apesar de saber que émuito difícil anular uma
assembleia de uma entida-de, vou recorrer a uma açãojudicial", disse Peixoto. Eleacredita que não haverátempo hábil de impedir naJustiça a realização da as-sembleia, marcada para apróxima quinta-feira. Masdepois pretende agir paraconseguir judicialmentesua anulação.
Peixoto, de 79 anos, é ovice mais velho e pelo es-tatuto atual assumirá o po-der da Confederação emcaso de saída de Del Nero.Mas o atual presidente nãoquer que isso ocorra e ar-ticula mudança estatutá-ria pela qual caberia aosvice-presidentes escolhe-rem, por meio de votação,qual deles será o mandatá-rio. Atualmente a CBF temquatro vices, pois José Ma-ria Marin, preso da Suíçapor corrupção a partir deinvestigação feita pelo FBI,está afastado de suas fun-ções na entidade.
Vindo de derrotana competição, 3 a 0para o ASA, em Ala-goas, o América-RN,que volta a jogar ho-je na Arena das Du-nas, terá a chance dereabilitação no Cam-peonato Brasileiro daSérie C que alcançaa sua quarta rodada.O compromisso serácontra o Salgueiro, dePernambuco, quedisputa de forma di-reta com o Fortalezaa condição de líder doGrupo A.
Para hoje o gran-de desfalque do timepotiguar será do meiaCascata. Com trêscartões amarelos, elecumpre suspensão enão joga. Mas, o trei-nador Roberto Fer-nandes contará comos retornos de Clebere Maguinho, quecumpriram suspen-sões e ficam a dispo-sição. Os dois, pelaformação dos últimostreinos de prepara-ção para enfrentar oSalgueiro, estão con-firmados como titu-lares.
Com as presençasdo zagueiro e do vo-lante, respectiva-mente, a provávelformação definidapor Roberto Fernan-des deverá começarcom Busatto, Judson,Cleber, Edson Rochae Maguinho; Zé Antô-nio, Álvaro e Clébson;Adriano Pardal, Maxe Thiago Potiguar.Com 4 pontos, oAmérica-RN inicioua rodada ocupando a6ª posição, que podemelhorar em caso devitória e, tropeço da-queles que estão asua frente, porém,com pouca diferençade pontos.
Senador diz que intenção de presidente da CBF é manter a quadrilha no poder
Depois dederrotadofora de casa,América-RNvolta à Arenadas Dunas
Série C
A manobra adminis-trativa orquestrada pe-lo presidente Marco Po-lo Del Nero, diante deuma possível renúncia,com o apoio de algumasfederações, provou umadura reação do senadorZezé Perrella, que co-nhece muito bem os bas-
tidores do futebol. Antesde entrar na políticapartidária, Perrella foipresidente do Cruzeiro-MG durante quatromandatos.
O ex-cartola, agorausando das prerrogativasde senador, fez duras crí-ticas ao ato. Considerou a
atitude de Del Nero comoato "golpista" para man-ter, em caso de renúnciasegundo ele, um cupinchano cargo e assim conti-nuar mandando. MarcoPolo Del Nero, na últimaquarta-feira, convocou os27 presidentes das fede-rações para modificar a
ordem de sucessão na en-tidade, como detalha tex-to nesta edição.
O senador não mediupalavras, seguindo o es-tilo do colega Romário."Isso é golpe. O Marco Po-lo Del Nero é um mafio-so e quer mudar as regraspara colocar um cupin-
cha no seu lugar. Está tu-do claro. A intenção deleé preparar a renúncia,mas manter a quadrilhano poder", reforçou Per-rella que trabalha na ar-ticulação da CPI no Se-nado que irá investigardenúncias de corrupçãona CBF.
Senador Perrella diz que presidente da CBF é golpista e mafioso
AMÉRICA RECEBE O SALGUEIRO
É dia de recuperação. Tem que ser, pois do contrá-rio pode gerar preocupação. Depois de tropeçar feiono ASA de Arapiraca, em Alagoas por 3 a 0, o Améri-ca-RN teve uma semana para arrumar a casa. Sótreinou, descansou e não teve nenhuma viagem pa-ra atrapalhar o ritmo, então, é pôr em prática o jogoda reabilitação.
No entanto, a missão de hoje na Arena das Dunasrequer atenção máxima. O alvirrubro potiguar rece-be o surpreendente Salgueiro de Pernambuco quefaz uma campanha de acesso. Hoje, disputa a lide-rança com o Fortaleza dentro do seu grupo e é um ad-versário para ser respeitado. Mas, como costuma co-lher bons resultados jogando na arena, as fichas maio-res estão sendo apostadas no América-RN.
PROVA
Esporte 7www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Senador Zezé Perrella (foto) bate duro em Del Nero.
Vice da CBF diz que irá à Justiça contra postura de Del NeroDivergência
SÉRGIO OLIVEIRA
Toque
Esportivo
Brasil8 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Para especialistas, ao desestimular a produção e o consumo, o ajuste fiscal faz o governo arrecadar menos
Economistas avaliam que queda na arrecadação
pode indicar aprofundamento da recessão
Crise
Wellton Máximo
Repórter da Agência
Brasil Edição: Denise Griesinger
O esforço fiscal promovi-do pelo governo pode estarprovocando um efeito cola-teral. Segundo economistasouvidos pela Agência Brasil,a queda na arrecadação fe-deral pode ser um sintomado aprofundamento da con-tração econômica agravadapelo corte de gastos públicos.Para eles, ao desestimulara produção e o consumo, oajuste fiscal faz o governo ar-recadar menos, criando no-vas dificuldades para o go-verno fechar as contas.
No mês passado, o au-mento do ritmo de queda daarrecadação surpreendeu aequipe econômica. De janei-ro a março, a arrecadação fe-deral tinha caído 2,03% emrelação ao mesmo período doano passado descontada ainflação pelo Índice Nacio-nal de Preços ao Consumi-dor Amplo (IPCA). Em abril,a queda acumulada aumen-tou para 2,71%, tambémconsiderando a inflação ofi-cial.
Para o professor de Eco-nomia da Universidade deCampinas (Unicamp) Fran-cisco Lopreato, especialista
em política fiscal, a queda re-presenta um alerta de queo Brasil pode estar seguindoos passos de economias eu-ropeias, em que ajustes fis-cais severos vieram acompa-nhados de profundas reces-sões. “Tudo indica que o Bra-sil corre o risco de mergulharna mesma espiral da Euro-pa, em que o ajuste fiscalaprofunda o baixo cresci-mento, que, por sua vez, ge-ra menos receita. É a histó-ria do cachorro que correatrás do rabo”, diz.
Apesar da semelhança doprocesso, Lopreato destacadiferenças entre o Brasil eeconomias como Espanha eGrécia. “Os sintomas são osmesmos no Brasil e na Eu-ropa, mas as causas são di-ferentes. Lá, existe um pro-blema de falta de financia-mento internacional, que sereflete no setor público. OBrasil enfrentou esse qua-dro na crise da dívida exter-na dos anos 80. Aqui, não háproblemas de dívida exter-na”, compara.
O professor ReinaldoGonçalves, do Instituto deEconomia da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro(UFRJ), considera que oajuste fiscal agrava a con-tração econômica, sem re-
0,9% ou 1,2% do PIB [Produ-to Interno Bruto, PIB], masaumentar os juros básicos de8% para 14% ao ano?”, ques-tiona.“Cortar gastos sim-plesmente por cortar trazefeitos colaterais fortes. Écomo alguém que toma an-ti-inflamatório por muitotempo, mas tem sérios pro-blemas de saúde”, analisa.
Recentemente, o minis-tro da Fazenda, JoaquimLevy, descartou o risco de oBrasil enfrentar uma reces-são semelhante à de paíseseuropeus. Para ele, a Euro-pa atravessa escassez de de-manda, ao contrário do Bra-sil, que antes do ajuste fiscalenfrentava uma inflação de-corrente da economia aque-cida por meio de estímulosfiscais. “Lá, não tem infla-ção. Já mostra diferença.Aqui, tínhamos excesso dedemanda, não escassez dedemanda”, rebateu.
Para os dois professores,o Brasil precisa de medidascomplementares para ame-nizar o impacto do ajustefiscal sobre a atividade eco-nômica. Os dois economis-tas, no entanto, divergemsobre o caminho ideal paraevitar que o país siga o ru-mo de economias europeiassubmetidas a programas
externos de resgate.Lopreato, da Unicamp,
defende a interrupção do au-mento da taxa Selic (jurosbásicos da economia) e a ace-leração de programas de in-centivo ao investimento pri-vado, como as concessões deinfraestrutura. “É precisocriar uma agenda positivapara alavancar os investi-mentos e diluir, pelo menosum pouco, o custo do ajustefiscal”, diz. Ele aprova me-didas adotadas pelo gover-no, como o aumento das res-trições ao seguro-desem-prego e à pensão por mortee o aumento da taxação dolucro dos bancos. “O gover-no não cortou direitos, ape-nas restringiu abusos”.
Gonçalves, da UFRJ, de-fende reformas estruturaisadiadas há décadas por su-cessivos governos para des-travar a economia. “O gover-no tem de agir para rever-ter a desindustrialização [fe-chamento de indústrias], aprimarização da estruturade produção nacional [de-pendência de produtos agrí-colas e minerais], reduzir adependência tecnológica evulnerabilidade externa”,declara. “Qualquer medidafora desse escopo é paliativae só piora a recessão.”
Ajuste fiscal pode criar novas dificuldades para o governo fechar as contas
solver os problemas estru-turais da economia brasi-leira. “Em outros momen-tos da economia brasilei-ra, ajustes semelhantes de-moraram de três a quatroanos e deixaram sequelasgraves por muito tempo. Opaís ficará anos se esten-dendo numa situação de de-semprego, de recessão, de
falta de investimento e compressões inflacionárias”,comenta.
Crítico das políticas eco-nômicas em vigor desde a dé-cada de 1990, Gonçalves dizque o ajuste fiscal posto emprática pelo governo repre-senta o remédio errado pa-ra a economia do país. “Doque adianta economizar
Não é novidade paraninguém, pelo menos noRio Grande do Norte, queos acidentes com motoci-cletas e motonetas nas es-tradas fazem parte da ro-tina dos potiguares. Deacordo com levantamen-to do Ministério da Saú-de, entre 2002 e 2012 o nú-mero de acidentes envol-vendo este meio de trans-porte cresceu 153%. NoEstado foram 283 mortesem 2013.
Em 2014, o RioGrande do Norte re-
gistrou 1.547 interna-ções no Sistema Únicode Saúde (SUS) envol-vendo motociclistas, re-presentando um gastode R$ 2 milhões. No Bra-sil, as internações hos-pitalares no SUS envol-vendo motociclistastiveram um cresci-mento de 115% nosúltimos seis anos,e o custo com o
atendimento a esses pa-cientes de 170,8%.
O Rio Grande do Nor-te ocupa hoje a 16ª posi-ção no ranking vítimas de
acidentes com mo-tos, com taxade mortali-
dade de8,0 pa-
ra cada 100 mil habitan-tes. No Brasil, o índice émenor, com registro de6,3 mortes para cada 100mil habitantes. Dadospreliminares do Ministé-rio da Saúde mostram queem 2013 os acidentes commotos resultaram em12.040 óbitos no país.
Diante desse cenário,o Ministério da Saúde es-
tá propondo umasérie de
ações intersetoriais, quedeverão envolver outrasesferas do Governo Fede-ral, governos estaduais emunicipais, para promo-ção de uma política espe-cífica de prevenção aosacidentes com motos.
"É preciso propor no-vas medidas e
elevar essadiscus-
são a
um problema de saúdepública. Algumas propos-tas em estudo são a obri-gatoriedade de apresen-tação da habilitação nomomento da compra damoto, por exemplo, e apossibilidade de financia-mento do capacete comoum EPI (Equipamento deProteção Individual), pos-sibilitando a venda doitem de segurança juntodo veículo", exemplificouo ministro da Saúde, Ar-thur Chioro.
Somente no ano passado o RN registrou 1.547 internações devido a acidentes com motos
BalançoCOTIDIANO
Acidentes com motos no RN crescerammais de 150% no período de 10 anos
DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 RECOMENDAÇÕES
Especialista dá dicas e
orientações para os
casamentos em junho
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Segundo o Sistema deVigilância de Violênciase Acidentes (Viva 2011),que traça o perfil das víti-mas de violências e aciden-tes atendidas em serviçosde urgência e emergênciado Sistema Único de Saú-de em capitais brasileiras,78,76% das vítimas de aci-
dente de transporte ter-restre envolvendo motoci-clista são homens, na fai-xa etária de 20 a 39 anos.Entre os motociclistas ou-vidos, 19,6% informaramo uso de bebida alcoólicaantes do acidente e 19,7%estavam sem capacete.
Segundo o Sistema de
Informações sobre Mor-talidade do Ministério daSaúde, o Brasil registrou4.292 mortes de motoci-clistas em 2003, número280% menor do que o re-gistrado 10 anos depois(12.040). Parte do au-mento de acidentes en-volvendo motos se deve ao
crescimento vertiginosoda frota no país. Entre2003 e 2013, o número demotocicletas aumentou247,1%, enquanto a po-pulação teve um cresci-mento de 11%.
De 2008 a 2013, o nú-mero de internações devi-do a acidentes de transpor-
te terrestre aumentou72,4%. Considerando ape-nas os acidentes envolven-do motociclistas, o índicechega a 115%.
Em 2013, o SUS regis-trou 170.805 internaçõespor acidentes de trânsito eR$ 231 milhões foram gas-tos no atendimento às vi-
timas. Desse total, 88.682foram decorrentes de mo-tos, o que gerou um custoao SUS de R$ 114 milhões- crescimento de 170,8%em relação a 2008. Essevalor não inclui custos comreabilitação, medicação eo impacto em outras áreasda saúde.
Maioria dos acidentes de moto envolve homens entre 20 e 39 anos
Gerais2 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Audiência visa encontrar soluções para a questão do gerenciamento dos resíduos
Reunião
Promotoria de Justiça de Defesa do
Meio Ambiente reúne segmentos
para debater o descarte de
resíduos sólidos em Natal
NATAL– Discutir so-
luções ambientais para
o manuseio, acondiciona-
mento e descarte de re-
síduos sólidos em Natal,
foi o tema de uma audiên-
cia pública realizada na
sede Procuradoria-Geral
de Justiça, com a parti-
cipação de diversos seg-
mentos e órgãos munici-
pais, como a Secretaria de
Meio Ambiente e Urba-
nismo (Semurb), que par-
ticipou do debate em tor-
no da questão.
A audiência foi uma
proposição do promotor,
João Batista Machado,
da 41ª Promotoria de Jus-
tiça de Defesa do Meio
Ambiente. Estiveram
presente o secretário da
Semurb, Marcelo Rosa-
do, técnicos da pasta, co-
mo também, represen-
tantes da sociedade civil
organizada e do setor em-
presarial.
Segundo o promotor
João Batista Machado, a
audiência surge da neces-
sidade de encontrar solu-
ções para as dificuldades
enfrentadas com o geren-
ciamento desses resí-
duos. Ele explica que
muitos setores ignoram a
seletividade que é à base
da logística reversa. Es-
se fato acarreta graves
prejuízos ambientais.
“Para a obtenção da sus-
tentabilidade há necessi-
dade do ordenamento le-
gal de toda a cadeia dos
resíduos, adoção da logís-
tica reversa e de medidas
compensatórias aos ope-
radores do processo”, des-
taca.
O secretário adjunto
de Fiscalização e Licen-
ciamento da Semurb, Da-
niel Nicolau, expôs as
ações que a secretaria
vem desenvolvendo pa-
ra validar as políticas
ambientais de descarte
adequado desses resí-
duos. Além disso, ele des-
taca o trabalho do setor
de Licenciamento, que
também exerce um papel
fundamental nesse pro-
cesso. “Antes de licenciar
qualquer empreendi-
mento é exigido um pla-
no de gerenciamento de
resíduos, que deve ser
cumprido pelo cidadão
que busca licenciamen-
to”, completa.
O secretário da Se-
murb, Marcelo Rosado,
destacou o trabalho cons-
Audiência foi uma proposição do promotor João Batista Machado
tante da secretaria no
processo de conscientiza-
ção da população para a
necessidade de destinar
de forma correta os ele-
troeletrônicos. Destacou
que o Setor de Educação
Ambiental da secretaria
é responsável por campa-
nhas de conscientização
ambiental para alertar a
população sobre a impor-
tância de fazer a destina-
ção adequada desse lixo,
evitando assim a conta-
minação do solo e da água
e favorecendo o meio am-
biente.
Durante a Semana do
Meio Ambiente, que ini-
ciou na sexta-feira, 5, a
Urbana com o apoio da Se-
murb, vai promover uma
campanha entre os dias
8 e 12 para coletar eletro-
domésticos e eletrônicos
fora de uso.
WELLISON FELIPE
Gerais 3www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Mês dos namorados é um dos mais concorridos para casamentos
Boa parte dos casais escolhem o mês de junho para oficializar o amor
Cerimonialista dá dicas
e orientações para os
casamentos em junho
Recomendações
Iniciativa
Projeto Justiça e Escola chega a Mossoró
Junho é, sem sombra
de dúvidas, um mês con-
corrido no que diz respei-
to a casamentos. Certa-
mente, muitas pessoas
são convidadas para ceri-
mônia neste mês. Será
mera casualidade ou
deve-se ao fato de estar-
mos no mês do Santo An-
tônio, o Santo Casamen-
teiro?Na realidade este
é um dos motivos, mas
não o único.
De acordo com o espe-
cialista em Cerimonial e
Assessoria em Eventos,
Rumennig Azevedo, ao
escolher a data do casa-
mento, são muitos os fa-
tores a ponderar: uma da-
ta marcante na relação, o
gosto particular pela es-
tação do ano, fatores eco-
nômicos, devoção a um
santo em particular…
Todavia, o mês de junho
tem um encanto especial
por estar relacionado ao
imaginário do mês dos
namorados, do amor, do
santo casamenteiro.
Para quem deseja es-
colher este mês para ofi-
cializar o seu amor, Ru-
mennig Azevedo detalha
algumas vantagens e
desvantagens para os ca-
samentos nesta data. No
mês de junho, inicia o in-
verno no Hemisfério Sul,
o que faz as noites serem
mais longas, e assim as
noites poderão ter um
maior tempo para desfru-
tarem da festa com os
convidados.
O intrínseco de junho
é um ponto favorável pa-
ra a fotografia."Se casa-
rem pela manhã, ou iní-
A comarca de Mossoró
receberá amanhã, 8, a
ação formativa do progra-
ma Justiça e Escola, pro-
movido pelo Tribunal de
Justiça do Rio Grande do
Norte (TJRN). O progra-
ma irá capacitar 120 pro-
fessores e educadores da
rede municipal mosso-
roense como multiplica-
dores da metodologia "O
caráter conta". A ação se-
rá realizada na Escola
Municipal Raimundo
Fernandes, até a terça-
feira.
A abertura deverá ter
a presença da desembar-
gadora Zeneide Bezerra,
coordenadora do Núcleo de
Ações e Projetos Socioam-
bientais (NAPS) do TJRN,
do prefeito de Mossoró
Francisco José Júnior, se-
cretários municipais e
membros do Legislativo
mossoroense, além de ma-
gistrados que atuam na co-
marca de Mossoró.
O programa Justiça e
Escola busca promover
transformação social por
meio da ética, trabalhan-
do a formação de crianças
e adolescentes nas esco-
las através de seis pilares
fundamentais: cidada-
nia, responsabilidade,
respeito, sinceridade,
senso de justiça e zelo.
Por meio da dissemi-
nação desses valores, a
capacitação destaca o en-
sino da ética entre os pro-
fessores. A ideia é que os
profissionais possam
multiplicar esses conhe-
cimentos entre os estu-
dantes da rede municipal.
Seis formadores do Judi-
ciário potiguar realizarão
a capacitação.
Esta é a segunda edi-
ção do Justiça e Escola em
2015 e marca a chegada
do programa a Mossoró -
a capital do Oeste poti-
guar é a 21ª cidade a re-
ceber o programa do
TJ/RN. O Núcleo de Ações
e Projetos Socioambien-
tais já tem mais duas
ações formativas progra-
madas: São Miguel deve-
rá receber o Justiça e Es-
cola em agosto e Serra de
São Bento em outubro.
cio da tarde, irão com cer-
teza ter um portfólio alar-
gado de todos os momen-
tos vividos. A intensida-
de da luz não é muito for-
te o que facilita a repor-
tagem fotográfica", expli-
ca o especialista.
As condições climáti-
cas em junho são por ve-
zes instáveis. Apesar de
na sua maioria os dias se-
rem amenos, poderão ain-
da ocorrer dias mais chu-
vosos. Rumennig Azeve-
do revela que a orientação
é receber os vossos con-
vidados com bebidas re-
frescantes, sombras, e
até, por exemplo, com
acessórios personaliza-
doscomo leques de papel.
Para esta época do ano,
o vestido de sonho é tipo
grego, com tecidos leves
e esvoaçantes, é perfeito.
O especialista destaca
que como as noites pode-
rão ser frias, é aconselhá-
vel que a noiva ter um
acessório de conforto: um
casaco discreto, estola,
xaile são alguns exemplos
do que poderão adquirir.
Caso os noivos preten-
dam ter dess code tenham
em atenção que quanto
mais próximo do Verão,
maior é a tendência para
os convidados se vestirem
de forma mais descontraí-
da. Assim, um cartão de
informação, anexo ao con-
vite é sempre de bom tom.
Nesta fase do ano, os
casamentos estão na épo-
ca alta, e os valores dos
serviços sobem substan-
cialmente. Por isso, se os
noivos têm um orçamen-
to mais limitado o reco-
mendável é casar fora dos
meses de junho a setem-
bro.
Também é importan-
te escolher com antece-
dência a igreja e o local
da recepção. "As igrejas
mais bonitas, e com maior
importância histórica,
são escolhidas rapida-
mente, pelo que existe o
risco de não conseguirem
casar na data pretendida.
Em junho, pelos diferen-
tes feriados do calendá-
rio, esta situação poderá
ser ainda mais complexa.
E, o mesmo acontece com
os espaços para realiza-
ção da festa", diz ocerimo-
nialista.
Divulgação
Social4 Domingo, 7 de junho de 2015
Três lindas mulheres em Sampa... Priscyllianna Gondim, Sara e Kelly Morais.
E todas são comprometidas.
Se é pra rezar estamos juntos, se é prabrincar também... Em todas as horas o grupo
Santa Clara é uma linda e feliz família.
O melhor abraço, a melhor proteção, omelhor sorriso sempre vem dela naminha vida, a nossa aniversariante
toda especial de amanhã (8), KarenineFernandes. Um ser de muita luz, de
um coração imenso que simplesmenteamo sem limites.
Quente
s e F
ria
s
Carol
Fernandes
www.omossoroense.com.br
Para o 1º sorria de KF foram
intimadas a levar o sorriso Gis-
layne Vale, Samara Carlos, Yara
Celi,Sandrinha Rolim,Singride Ro-
sado e Gorete Fernandes.
Ela chega cedo à academia
Biofit já trazendo uma energia
das melhores... Faz bem de ver-
dade sua presença Fátima Alves.
O todo lindo Eduardo Fagun-
des emplaca namoro firme e for-
te com a bela Júlia Dantas.
Na nossa listinha de aniver-
sariantes estão Karenine Fernan-
des,Carlos Skarlack,Laizinha Es-
cóssia, Lenille Bezerra, Amanda
Tavares,Milene Oliveira e Socor-
ro Benjamim.
Jurian Filho e Ticiane Maine es-
tão de namoro firme e forte circu-
lando pelos embalos da nossa ci-
dade.
Dia dos Namorados vem aí e
devido a tão vivida e falada cri-
se os casais estão entrando em
um acordo para ninguém trocar
presente. Vixe!
Hudávia Pereira, a musa de
Clayton Senna,anda feito Rapun-
zel com um cabelo lindo de cha-
mar atenção... amei!
Desejo do dia: Bolo de tapio-
ca com cobertura feito por Tere-
za Cristina Fernandes não tem
igual!!!
O 1º SORRISO DE KFSua marca registrada e queri-
da por todos, o sorriso de Kareni-
ne Fernandes virou festa... Ama-
nhã, na unidade Caps II, será fes-
tejado o 1º sorria em comemora-
ção ao seu aniversário, que foi es-
colhido por ela fazer uma ação so-
cial. Levando a alegria, o sorriso
para esses pacientes que tanto pre-
cisam. Estamos juntos nesse mo-
mento que será com certeza lindo
e de muito valor para nosso cora-
ção. Parabéns maninha, por mais
uma entre tantas ações que você
ama e se doa a fazer.
CASARÃO DAS FANTASIASDe ficar louquinha com tantas
fantasias para todos os gostos, sem
falar em um atendimento que me-
rece destaque sempre de toda a fa-
mília que tudo dá um jeitinho da
melhor forma... Para os arraiás da
vida lá tem de tudo da noiva a Lam-
pião. Eu me joguei de viuvinha e
simplesmente arrasei!
Casal festeiro e feliz: Jair e Marcília colorindode alegria o Arraia da Nhá Clara.
E vamos moer mais Ednê Soares, Stella Mariz e Liliane Negreiros?
Lindas e felizes no Arraiá da Nhá Clara.
Social 5www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Aniversariante da semana, Aline Kelly acompanhada da família
Major Fernandes é promovido a tenente-coronel da PM
TUDO NA VIDACom visão privilegiada de frente para o Rio das Conchas, em Porto do Mangue, o Res-
taurante Bangalô promete uma noite inesquecível no sábado, 13, dia de Santo Antônio,
com um showzaço do cantor André Rangel e banda, para comemorar o Dia dos Namorados
em clima de descontração e romantismo em um ambiente aconchegante para um momen-
to único e mágico. A decoração temática será assinada pelo amigo Rodrigo Almeida, sem fa-
lar no cardápio com delícias regionais. Agende-se!
Maxwel
Almeida
Tudo de muitopara oempresário e advogado Rodrigo Aladim. Aquicom XXXXXXX
CHAME O AMORNo Dia dos Namorados, a
Natura convida a todos a ce-
lebrarem o amor trazendo o
conceito “Chame o Grande
Amor da sua Vida”. A marca
homenageia os casais e con-
vida a renovar as emoções do
cotidiano a dois e criando mo-
mentos especiais para serem
compartilhados ao lado de
quem se ama. Foram desen-
volvidos 12 composições de
presentes exclusivos para a
data em versões masculinas
e femininas para agradar os
mais diversos gostos.
MARÉ ALTAO Diário Oficial do Estado
do Rio Grande do Norte trouxe
na quarta-feira (3) a publica-
ção do decreto assinado pelo
governador Robinson Faria
promovendo o major André
Luís Fernandes da Fonseca a
tenente-coronel da PM com
data retroativa a 21 de abril
(2015), por merecimento de-
vido ao trabalhado realizado
em prol da sociedade potiguar.
NA CRISTA DA ONDAMajor Fernandes, como é
conhecido na corporação, co-
mandou a 1ª Companhia In-
dependente de Polícia Mili-
tar de Macau, onde realizou
um grande trabalho pela se-
gurança do município. O no-
vo tenente-coronel da PM
também é 1º suplente de de-
putado estadual pelo PSD.
MARÉ BAIXAA violência volta a tomar conta
da cidade de Macau e região. Des-
ta vez um grupo armado assaltou
vários estabelecimentos comerciais
da Cohab. Uso de violência deixou
muitos empresários assustados.
TRABALHOMais de trinta prefeitos, dentre
eles, o prefeito de Macau, Kerginal-
do Pinto, participaram do seminá-
rio sobre a transposição das águas
do rio São Francisco, organizado pe-
lo deputado Beto Rosado (PP), em
Mossoró. O evento contou com a pre-
sença do ministro da Integração
Nacional, Gilberto Occhi, e um
grande público, que debateu os be-
nefícios da obra para as regiões Oes-
te e Seridó.
MAISAlém de Kerginaldo Pinto, mar-
caram presença os prefeitos de As-
su, Ivan Júnior, Porto do Mangue,
Titico, e Alto do Rodrigues, Abe-
lardo Filho. O senador Garibaldi Fi-
lho, os deputados Antonio Jácome,
Rômulo Gouveia (PB), George Soa-
res, Jacó Jácome, Carlos Augusto
Maia e Souza também estiveram
presentes.
Social6 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Verso e ProsaXuxa...
Passou vinte e nove anosDentro da mesma TVCantou, chorou, bateu palmasViu sua fama crescerConquistou todo o seu povoE mandou um recado pra GloboFoi bom brincar com você
Foi de modelo a rainhaVendo a criança crescerFez o adulto chorarLiderança na TVAbraçou todo esse povoE hoje ela fala pra GloboFoi bom brincar com você
Dizem que a sua saídaFoi quando o ibope caiuA Globo dispensou XuxaE eu sei que Xuxa sentiuComo quem fica sozinhoFoi rainha dos baixinhosBaixinhos do meu Brasil
E hoje ela está na RecordFazendo o que quer fazerGanhando muito dinheiroPra juntar, num sei pra queVai fazer tudo de novoE mandou um recado pra GloboFoi bom brincar com você (lalauzinhodelalau.blogspot.com.br)
Equipe do HarasGT comemorando o título do HollandMemories
Chegada de Granite Fly
Wheel, vencedor do
GP Megarace2015.
VAQUEJADA DE ANGICOSA vaquejada da cidade de An-
gicos no último final de semana te-
ve um show do Mano Walter e foi
um verdadeiro sucesso.Mais de 5 mil
pessoas foram prestigiar.Na mesma
data aconteceu a vaquejada do ami-
go Taesio e Edu Licurgo na cidade de
Caraúbas-RN, com mais de 500 du-
plas de vaqueiros e uma boiada ex-
tra.
VAQUEJADA DE PENDÊNCIAS Está acontecendo hoje (7), na ci-
dade de Pendências, a vaquejada
do Parque João Felipe. Com mais
de 300 senhas corridas a vaqueja-
da já é sucesso com R$ 10.000,00
em premiação para os vaqueiros que
fizerem valer na disputa da vaque-
jada. Só emoção e boi no chão.
VAQUEJADA TABULEIRO DO NORTEAtenção senhores vaqueiros, em
julho tem vaquejada no Parque Mar-
tins,em Tabuleiro do Norte,mais pre-
cisamente nos dias 17,18 e 19 boia-
da extra mais de R$40.000,00 em
prêmios. No sábado tem forró com
Lagosta Bronzeada, Solteirões do
Forró e Dorgival Dantas. No domin-
go a festa é por conta dos dois ca-
bras desmantelados Sirano e Sirino
e Forró A2 e mulher não paga. Va-
quejada boa é em Tabuleiro do Nor-
te de 17 a 19 de julho marque na
sua agenda.
(lala
uzin
hode
lala
u.bl
ogsp
ot.c
om.b
r) [email protected] Júnior
VaqueiroClube do
VAQUEJADA DE CAICÓSinal de novos tempos para a vaquejada, atualmente, o esporte que mais cresce no Brasil. Para conseguir
esse desenvolvimento, os organizadores tiveram que investir alto na modalidade, fundando federações, orga-
nizando as competições dentro de grandes circuitos e incluindo os eventos nos roteiros turísticos de todo o país.
Para exemplificar este fato, o Parque Polion Torres Júnior na cidade de Caicó (RN) conclui os últimos prepara-
tivos para sua 41ª Vaquejada, que acontece entre os dias 11 e 14 de junho. Trata-se da 4ª Etapa do Circuito
ANQM (Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores de Cavalo Quarto de Milha). Milhares de turistas e fãs
do esporte vão invadir a "Capital do Seridó" para curtir as emoções desta festa de gado campeã.
Cidades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
DESNECESSÁRIOA situação em que se deparam os vendedores ambulantes de Mossoró é no míni-
mo constrangedora e humilhante. A decisão judicial que solicita da prefeitura alimpeza das calçadas para dar mobilidade as pessoas com deficiência não determi-na a retirada dos mesmos de seus lugares no centro da cidade.
Essa semana a prefeitura numa clara interpretação equivocada, segundo o juizPedro Cordeiro, proporcionou uma verdadeira onda de terror para os ambulantesque tentam ganhar dinheiro honestamente para o sustento de suas famílias, masinfelizmente estão tendo pesadelos com a possibilidade de sair de seus locais queestão habituados para outro sem a menor condição.
É preciso fazer a coisa com calma e analisar que os ambulantes podem estar emlocal inadequado, mas que tirá-los sem ter um destino digno com condições de con-tinuarem trabalhando e gerando sua renda sem ser importunados é inaceitável,afinal são seres humanos buscando fazer o correto.
Agora a prefeitura terá 60 dias para encontrar uma solução, levando os ambu-lantes para um local digno ou conseguindo mantê-los em seus locais atuais semprejudicar a mobilidade em consenso com o Ministério Público e a Justiça. O im-portante é que haja bom senso e um sentimento de bondade para que a decisão nãopasse a ser só técnica, prejudicando dezenas de pais de famílias que dependem deseus pontos de vendas para sobreviverem. A retirada dos camelôs à força é umaafronta à dignidade alheia e ultrapassa os limites do bom senso, além de serdesnecessário, pois em nada vai mudar a vida da população ser for mantido da for-ma como está.
[email protected] Carlos
do InteriorNotícias
Iniciou no Estado uma on-da de greves que vai prejudi-car demais a população. Epara piorar, o governo esta-dual diz não ter dinheiro pa-ra atender às reivindicaçõesdos servidores. Agora a situa-ção vai se complicando e o go-vernador Robinson Faria nãovai resolver tão cedo esse pro-blema que aos poucos vai setornando grande com a ade-são de várias categorias.
FORÇ
A
ELEIÇÃO COMPLEMENTARForam lançadas as chapas para quem
for concorrer às eleições do dia 5 de julhoem Carnaubais e Luís Gomes. Na primei-ra disputam o pleito o atual prefeito Jú-nior Benevides tendo como vice Alzenir Sou-za e pela oposição Dinarte Diniz e KeideSoares. E na segunda irão à disputa Fran-cisco Joseilson (Nilsinho) tendo como viceJúnior Cassiano e como oposicionistas a ve-readora Mariana Fernandes e Luciano Pi-nheiro como vice. Com as composições de-finidas começam as campanhas que pro-metem ser acirradas nos dois municípios.
CORTE ABSURDOO corte no Orçamento no va-
lor de quase R$ 70 bilhões mos-trou o quanto o governo está emsituação complicada e com pou-co dinheiro para investimento,o que vai trazer muita dificul-dade para a economia e conse-quentemente para as pessoas. Ogoverno Dilma demonstra quefez muito esforço gastando de-mais para se reeleger e agora apopulação vai pagar a conta comdesemprego, aumento de impos-tos e sufoco.
REFORMA POLÍTICAPouca coisa mudou na Legislação
Eleitoral que foi aprovada no Con-gresso esta semana. Somente o fimda reeleição está aprovada em primei-ro turno e ainda terá que ser votadano Senado e em segundo turno naCâmara. Com isso, se passar, somen-te prefeitos, governadores e presiden-tes de primeiro mandato terão direi-to à reeleição, os que já cumpriramdois mandatos ficarão no cargo so-mente uma vez, ou seja, quatro anos.
INEXPLICÁVELO Governo do Estado renovou con-
trato com o Banco do Brasil para ope-rar as contas do governo naquele es-tabelecimento. Até aí tudo bem, maso estranho é que o Governo recebeunada menos do que R$ 148 milhõesa menos em comparação com o con-trato anterior, uma perda substan-cial que vai fazer muita falta aos co-fres públicos que já andam com di-ficuldades. Agora a Assembleia queruma explicação para saber o queocorreu, mas é sem explicação pormais argumentos que se tenha.
QUADRO DIFÍCILA geração de emprego que era
uma das áreas mais fortes da cida-de vai aos poucos perdendo força egerando uma crise na economia des-se município e até o momento nãose vê nenhum movimento para mo-dificar essa realidade. Para se teruma ideia, só no mês de abril Mos-soró perdeu cerca de trezentos pos-tos de trabalho. Uma perda consi-derável que vem se acumulando aolongo dos meses. Preocupante!.
MODIFICANDOA infidelidade partidária só se
configura para os cargos de verea-dor e deputado. Isso porque o Su-premo Tribunal Federal (STF) de-cidiu que os que disputam campa-nhas majoritárias como prefeitos,senadores, presidentes e governa-dores poderão mudar de partidonormalmente que não perderão omandato. Vai entender!.
Deputado Galeno Torquato ainda não apresentou projeto algum para Mossoró.
Destaques
Polo Atuneiro Oportuna a discussão sobre
a implantação de um Polo Pes-queiro de Atum da Região daCosta Branca. O evento aconte-ceu sexta-feira, 5, no Hotel Cos-ta Atlântico, na praia de Upa-nema, em Areia Branca. Inicia-tiva dos deputados federal Be-to Rosado (PP) e estadual Sou-za Neto (PHS), o ciclo de deba-tes contou com a presença do se-cretário nacional da Pesca, Eloyde Souza, representado o Minis-tério da Pesca.
Polo Atuneiro 2 Ao final do seminário foi en-
tregue um manifesto pela im-plementação do Polo Atunei-ro de Areia Branca ao repre-sentante do Ministério da Pes-ca, Eloy de Souza, mostrandoa importância do polo para omunicípio, que só em 2014atingiu uma produção de 10mil toneladas, contemplandoainda toda a região com incre-mento da produção e geraçãode empregos.
"Dona Zita"Brevemente estará sendo in-
corporada à frota da empresaNavenor mais uma embarcaçãode porte para o transporte de sal
para o Porto-Ilha. Batizada de"Dona Zita", a nova barcaça foiconstruída no estado do Ama-zonas e está quase pronta paraseguir viagem para o porto deAreia Branca. A "Dona Zita" foiconstruída nos mesmos padrõesda barcaça "Nossa Senhora dasVitórias", que também perten-ce à Navenor.
Ação de CidadaniaSerá no próximo dia 12, a
Ação de Cidadania realizadapela Câmara Municipal deAreia Branca com emissão decarteira de identidade (RG) pa-ra as pessoas que ainda não têm
o documento, ou que já tiverammais fora extraviado (2ª via). Ainiciativa é do presidente da Ca-sa, vereador Francisco José deSouza Neto, "Netinho Cunha"(PSB).
Eleições 2016Rumores que circularam du-
rante a semana indicam que umgrupo de amigos interessado nopleito eleitoral de 2016 preten-de conversar com o ex-gerenteda Companhia Docas do RioGrande do Norte (Codern) local,Francisco Antônio de Macedo,sobre a sucessão municipal. Fo-ra as atividades empresariais,
Macedo milita na política, ten-do sido vereador, candidato aprefeito e a vice-prefeito nas úl-timas eleições no município.
Sonho antigo Embora ainda não tenha se
manifestado sobre que rumo to-mará na campanha eleitoral de2016, sabe-se que o ex-vereadorMacedo alimenta o sonho dechegar à Prefeitura de AreiaBranca para realizar uma ges-tão participativa, com envolvi-mento de todos os segmentos lo-cais em torno de um único ob-jetivo: construir a Areia Bran-ca do futuro.
Cidades8 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
OliveiraLuciano
Areia Branca
Parabéns, doutorOs parabéns da coluna vão para o amigo
advogado e chefe de Gabinete da Prefeiturade Areia Branca, Lauro Vale, pelo seu
aniversário dia 4. Para Lauro e suasimpática esposa, Eliane de Góis,
desejamos toda a felicidade do mundo.
Top ConstruçãoA prefeita de Areia
Branca, Luana Bruno, e oempresário Odailton Pauli-
no, da Top Construção,acertaram os últimos
detalhes para início dasobras de reforma de duas
unidades de saúde nacidade e na zona rural. O
jovem Odailton é nome emascensão no setor da
construção civil naSalinésia e na região.
Nat de Ionara A assistente de recursos humanos da
empresa Norsal, Ionara Caldas, festejouidade nova em grande estilo, no último dia 4.
Bonita, inteligente e amante das boas coisas davida, Ionara é uma pessoa muito querida, de
caráter e personalidade forte. Sucesso, amiga!
Garota FashionA estrela Mirley Coelho voltou a brilhar noensaio impecável que o "potência" AfrânioMesquita produziu para o seu site Zona
Fashion. Valeu a pena esperar para conferir a performance da Garota Fashion
2015, a bela Mirley Coelho. Perfeito!
Menino de ouroO bon vivant Thiago Rossine tem
demonstrado muita competência na funçãode assessor direto do presidente da Câmara
Municipal de Areia Branca, "NetinhoCunha". Sempre simpático e prestativo,
Thiago desfruta de prestígio na Casa ejunto aos muitos amigos. É um cara
de bem com a vida, sem dúvidas.
Estética avançadaA fisioterapeuta dermato-funcional Wilne
Leilany trouxe para a região o que existe demais moderno em estética corporal e facial.
Com métodos revolucionários, como criolipolise(eliminação de gordura localizada sem
cirurgias) e a nova técnica da terapia a vácuopara aumentar o bumbum da mulherada.
Atende com agendamento, pelo (85) 96359332.
Desvalorizados
Trio Mossoró e Edy Lemos tiveram
cachês estabelecidos entre R$ 400 e R$ 170
Baixos cachês e cancelamentos
de shows geram reclamações
entre artistas no MCJ
Não repercutiu bem a
notícia de que o Trio Mos-
soró teria recebido há
duas semanas convite pa-
ra tocar em um dos pal-
cos do Mossoró Cidade
Junina (MCJ) por R$
400,00 (quatrocentos
reais). Artistas e fãs pro-
testaram por meio da im-
prensa e nas redes sociais
defendendo o grupo for-
mado pelos mossoroen-
ses Carlos André, Her-
melinda e João Mossoró,
com mais de 46 discos
gravados e com uma car-
reira reconhecida em to-
do o país.
Para Carlos André, a
proposta foi "indecorosa"
e uma "vergonha" para
Mossoró: "Só posso dizer
que acho uma vergonha,
uma das maiores vergo-
nhas da nossa cidade. Es-
tes pobres coitados que
estão no comando do São
João em Mossoró não têm
noção do que estão fazen-
do para nos fazer um con-
vite dessa natureza", co-
mentou o cantor, que re-
side em Recife.
Ainda no rol de insatis-
fações dos artistas locais, o
maestro Bembem Dantas,
da Filarmônica de Parelhas,
emitiu nota de protesto de-
vido ao cancelamento de úl-
tima hora de uma apresen-
tação acertada com a Secre-
taria de Cultura, desde o ano
passado: "No ano passado o
professor Felipe Caetano en-
trou em contato e nos ofere-
ceu um cachê livre das des-
pesas. Com a nova secreta-
ria foi oferecido um cachê e
despesas por nossa conta,
sempre utilizando o músico
Marcos Batista como inter-
mediário. A secretaria nos
ofereceu R$ 6 mil, proposta
nossa e aceita por Isolda.
Com isto pagaríamos trans-
porte, alimentação e outras
despesas.
Agora mandaram um re-
cado de última hora, também
por meio de Marcos, infor-
mando que a apresentação es-
tava cancelada alegando re-
dução de custos. Isto depois
de termos feito gastos com ar-
ranjos, camisetas, ensaios,
contatos com ônibus e expec-
tativas", informou o músico.
A secretaria passou a res-
ponsabilidade pelas contra-
tações para a Amam e a Fer-
debêz Produções e Eventos
que dizem desconhecer qual-
quer acerto com a banda.
"A nossa indignação é pe-
la forma desrespeitosa como
fomos tratados", finalizou o
maestro.
Banda Filarmônica de Parelhas faz protesto por cancelamento de apresentação de última hora
UNIVERSO
MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015
Maestro Cláudio Henriquefala de forró, de boamúsica e dos aspectos da nossa cultura atual.
PÁGINA 4
ENTREVISTA
Trio Mossoró recebeu convite para tocar por R$ 400 no MCJ Com carreira internacional, Edy Lemos foi convidado pra cantar por R$ 170
Na última semana foi
a vez de Edy Lemos, can-
tor e compositor mosso-
roense com projeção em
países da Europa ir às re-
des sociais expor seu de-
sapontamento ao ser con-
vidado para cantar em
um dos polos do MCJ por
R$ 170 (cento e setenta
reais). "Fui a uma reunião
e recebi a informação de
que havia sido destinado
pela Prefeitura três mil
reais para ser dividido en-
tre uma banda e 15 artis-
tas que subiriam ao pal-
co. Ou seja, se dividísse-
mos este valor por todos
os artistas, daria algo em
torno de R$ 170. Como é
que se quer que o artista
mossoroense coloque a ci-
dade como um cartão-
postal lá fora?", disse o ar-
tista.
Carlos André também
se manifestou em defesa
de Edy Lemos: "Outra
aberração de humilhação
foi o convite que fizeram
para o talentoso Edy Le-
mos. Edy foi sucesso por
20 anos em toda a Euro-
pa, volta à sua cidade e fa-
zem isso. Eu pergunto o
que é que a Secretaria re-
presenta na sua função,
para admitir barbarida-
des dessa natureza?", in-
dagou o integrante do
Trio Mossoró.
A Secretaria Munici-
pal de Cultura, por meio
de sua assessoria de co-
municação, informou que
a contratação de artistas
para o Mossoró Cidade
Junina é uma responsa-
bilidade da empresa ven-
cedora da licitação para
a execução das festas
e da Associação dos Mú-
sicos de Mossoró (Amam).
O diretor da empresa
Ferdebêz Produções e
Eventos, Carlinhos Fer-
debêz, informou que é
responsável pelas atra-
ções que se apresentarão
no palco principal e que
não teve qualquer conta-
to com os músicos dos po-
los-extras da festa (Ci-
dadela, São João da Ter-
ra, Chuva de Bala...):
"Com certeza estes con-
tatos não foram feitos
pela minha empresa. Eu
mal conheço o trabalho
destes artistas. Não te-
nho nem o que acrescen-
tar sobre isto, pois tomei
conhecimento também
pela imprensa", senten-
ciou.
Em nota, o presidente
da Associação dos Músi-
cos de Mossoró (Amam),
José Carlos Matos, infor-
mou que houve equívoco
na interpretação quanto
ao episódio envolvendo o
Trio Mossoró e que Edy
Lemos havia desistido de
sua apresentação: "A res-
peito do Trio Mossoró
houve um grande mal en-
tendido com relação a pa-
gamento de cachê, na ver-
dade iríamos fazer uma
homenagem ao Trio in-
terpretando músicas do
mesmo numa das noites
que seria apresentada
por um grupo de músicos,
não estávamos contra-
tando o Trio e sim tentan-
do prestar uma homena-
gem, lamentavelmente
houve essa interpretação
errônea por parte do Os-
éas com quem mantive
contato. Quanto a Edy
Lemos, numa reunião
com 20 membros da
Amam, ele informou não
ter interesse em partici-
par, e mais, indicou outra
pessoa".
ão era novidade, masalguém precisavachutar o pau da bar-raca. E eis que chu-
taram e a toda poderosa Fifase f... Nomes fortes foram àforca e foi um bafafá sem fim.
É só o começo. Não é pos-sível imaginar que tantos ho-mens tenham feito fortunasimensuráveis e se "apegado"ao poder na instituição supre-ma do futebol, só por amor àbola (com permissão do tro-cadilho).
João Havelange quase nãolarga o osso, e eu acho, aindatá roendo caladinho (pelo me-nos por enquanto), algumapontinha de agulha.
Blatter não é e nunca foimenino besta. Assim como Ha-velange, e assim como o seuantecessor, o inglês Sir Stan-ley Rous e assim como, e assimcomo...
A Fifa não é uma institui-
ção séria (acho que eu já ou-vi isto noutra situação). O fu-tebol movimenta uma dasmaiores receitas mundiais daatualidade. Jogadores sãonegociados por cifras indizí-veis, e para onde quer que se
olhe, lá estão os olhos da Fi-fa, esperando a sua fatia dobolo.
A nossa Confederação Bra-sileira de Futebol (CBF) não fi-ca longe. Pode esperar que seeste episódio for seriamente le-
vado a sério, vai respingar,e muito, na CBF.
Estes dias mesmo um jor-nal destes grandes, lá da ca-pital do país denunciou umesquema de "venda" da se-leção brasileira.
Manipulação de jogos,acordos para países-sede dasCopas do Mundo de Futebol,propina? Alguém duvidamesmo que isto esteja acon-tecendo desde que o futeboldeixou de ser arte para serum grandessíssimo negócio?
Aí, nós, trouxas, do la-do de cá, nos rasgamos emépoca de Copa para torcer pe-los representantes do nossopaís. Esta semana mesmocomeça a Copa América e eu
ainda não consigo assistir a umjogo depois do fatídico 7 x 1.Triste fim do nosso futebol.Bons tempos em que a "bola"era utilizada de outra forma nofutebol.
Et cete
ra...
Poesia2 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Tantos desencontros nas in-
formações acerca das con-
tratações de artistas para os po-
los extras do Mossoró Cidade
Junina que é impossível atri-
buir culpa ou mesmo inocentar
alguém. Ninguém quer ser o pai
da criança, ninguém sabe, nin-
guém viu, como diz o poeta Pe-
dro Melo do Nascimen-to.
O mestre Tarcísio Gurgel está
de volta à terrinha para lançar o
seu sétimo livro. Bela produção da
Sarau das Letras em parceira
com a Edufrn. O lançamento se-
rá na próxima quinta-feira (11),
a partir das 19 horas, na Biblio-
teca Pública Ney Pontes Duarte.
Além de mostrar a sua in-
satisfação com os valores
oferecidos aos músicos locais,
o cantor e compositor Edy Le-
mos está denunciando nas re-
des sociais perseguição por
parte da Secretaria de Cultu-
ra. Segundo o artista, pautas
suas no Teatro Dix-huit te-
riam sido suspensas e lhe fo-
ram enviados recados para
que ficasse quieto.
CDL, Sindivarejo e Acim re-
uniram-se em torno da causa da
Fundação Vingt-un Rosado. As
instituições farão visita esta sema-
na para conhecer de perto a reali-
dade da Fundação e traçar metas
para amparar o trabalho edito-
rial da Coleção Mossoroense.
RECITANDA
N
Muniz
Caio A "bola" no futebol
LOUVAÇÃO À CHUVAClauder ArcanjoMossoró/RN
Crestada pelo sêmen do sol,A terra paria cardos e espinhos.Amasiada com os urubus e os espinhos,O sertão gestava mortos, cruzes e ossos.
Eu, grávido de nuvens e sonhos,Adorava os moucos deuses da chuva.Os quais, raras e poucas vezes,Me atendiam; sabiam-mePecador provinciano indigno.
Quando chovia, eu endoidava sob as bicas,Na louca, real e festiva louvação à chuva.
SE CHOVER NO SERTÃOJosé Augusto Araújo da SilvaMossoró/RN
E se chover no sertão?É um mundo de fartura,Logo engravida o feijãoE dar cria a tanajura.
Canta assombrado o canção,Amolece a rapadura,Dança a enxada no chãoQue se veste de verdura.
O sapo bota seu ovoNa beirada da lagoaE apronta aquela loa.
De novo tudo de novo:Mamãe faz de novo broaQue ninguém comeu tão boa!
A VIDA ALARMAAriany do ValeMossoró/RN
As cinco.
Bom dia.
Bom dia?!
Paro, penso.
Confio.
Há de ser
Tudo como
Deve ser.
Na hora exata,
Aquele instante.
Paro, penso.
Reflito.
Bom dia você.
AMOR COVARDEAirton CilonMossoró/RN
A Priscila Oliveira
Da última vez que nos vimos,Da última vez que conversamos, Trocamos amenidades.Lá se vão alguns dias...Daquela vez que você se foiSem mais despedidas, Eu quis ceder a loucura, enlaçar tua cintura, E contra a parede, matar minha sede, meu desejo de ti!Porém, assumo minha vulnerabilidade, meu amor covarde
CORSÁRIOJeanne AraújoNova Parnamirim/RN
Rouba meu tempoe meus versosrouba o quenão pode ser seurouba meticulosamentemeus sonhosmeu vinhomeus livrose meus atalhos.
Rouba,e se puder,esconde entre as pedras,e faz travessiapelos meus contráriosreverte o jogo,dilua as tempestadesfaz de ti remansoe de mim,mesmo à deriva,sinuoso cais.
PREVISÃO DO TEMPOAluízio MathiasNatal/RN
Acaba-se o escravomas não terminaa escravidão,acaba-se o amor,mas não se encerraa paixão...
OCEÂNICOCefas CarvalhoNova Parnamirim/RN
Dissimulo meus temporaisno sereno dos olhoscravejados de diamantes
pérolas extraídas a ferro e fogodas ostras insones, bêbadasde mar
(jogadas aos porcos que regurgitam em minh´alma)
em meus olhos marejadosUma nau sangra em oceânica dor
(à deriva, naufraga o amor...)
Variedades 3www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Geraldo Maia
ntre o bando de fa-
cínoras que atacou
Mossoró no dia 13 de
junho de 1927 estava o
cangaceiro "Jararaca",
que foi baleado, preso e
justiçado. Pagou com a
própria vida os crimes
praticados na sua cami-
nhada sangrenta. Em seu
túmulo, no cemitério de
Mossoró, ardem velas em
intenção de sua alma,
que pela crendice popular
"obra milagres".
José Leite de Santana
nasceu no dia 5 de maio de
1901 em Pajeú das Flores,
no estado de Pernambu-
co. Era um tipo forte, de
estatura mediana,
moreno-escuro e de com-
portamento violento. E
foi por causa do seu com-
portamento que teve que
fugir de sua cidade, indo
para Maceió, Alagoas, on-
de em 1921 "prestou pra-
ça" no Exército, sendo
transferido para o Rio de
Janeiro, onde foi ordenan-
ça do coronel Antônio
Francisco de Carvalho na
Junta de Alistamento Mi-
litar, chegando a comba-
ter, em São Paulo, a re-
volução do General Mili-
tar Isidoro Lopes.
Em 1925, como nos in-
forma o historiador Luís
da Câmara Cascudo, Jo-
sé Leite estava no sertão
pernambucano, e com a
alcunha de "Jararaca" já
se encontrava "chefian-
do bandos de cangaceiros,
assaltando fazendas e
comboeiros, incendiando,
matando, depredando".
Juntou-se ao bando de
Lampião em princípios de
1927, levando oito compa-
nheiros. Destacou-se no
grupo por ser exímio ati-
rador e grande lutador de
faca. Em junho do mesmo
ano participou do ataque
à cidade de Mossoró, on-
de foi baleado, preso e exe-
cutado.
Quanto ao episódio da
morte de Jararaca, há vá-
rias versões. Baseio-me
no depoimento que Pedro
Sílvio de Morais, um dos
integrantes da escolta
que "justiçou" o cangacei-
ro, fez ao historiador Rai-
mundo Soares de Brito.
Dizia o depoente: " - Pe-
las onze e meia horas da
noite, de uma noite de lu-
ar muito clara, e sempre
fria, do mês de junho, uma
escolta composta de ofi-
ciais, sargentos e praças
conduziu em automóvel
o bandido, dizendo que ele
ia para Natal.
No momento da saída
e ao dar entrada no car-
ro, Jararaca disse que ti-
nha deixado as alparga-
tas na prisão e pediu ao
comandante para man-
dar buscá-las, pois não
queria chegar na capital
com os pés descalços. O
tenente-comandante en-
tão disse que em Natal lhe
daria um par de sapatos
de verniz.
Quando os automóveis
pararam no portão do ce-
mitério por motivo de "pa-
ne no motor" de um de-
les, Jararaca perguntou:
-Mas, isto aqui é o ca-
minho de Natal?
Como resistiu a descer
do automóvel, um solda-
do, empurrando-o, deu-
lhe uma pancada com a
coronha do fuzil."
O restante da história
é contada por Leonardo
Mota ("No tempo do Can-
gaço", 36) que diz:
"No Cemitério, rodea-
do de soldados,
mostraram-lhe uma cova
aberta lá num canto, qua-
se fora do "sagrado" e lhe
perguntaram se ele sabia
para que era aquilo. Foi
quando Jararaca falou,
frocado e destemido: "- Sa-
ber de certeza não sei não,
mas porém estou calculan-
do. Não é para mim? Ago-
ra, isso só se faz porque me
vejo nestas circunstâncias,
com as mãos inquiridas e
desarmado! Um gosto eu
não deixo para vocês: é se
gabarem de que eu pedi
que não me matassem.
Matem! Matem! Fiquem
sabendo que vocês vão ma-
tar o homem mais valen-
te que já pisou neste..."
Segundo o autor, Jara-
raca não teve tempo de di-
zer o que queria. Um sol-
dado, por trás dele, deu-
lhe um tiro de revólver na
cabeça. Ele caiu e foi em-
purrado com os pés para
dentro da cova.
Em resumo, essa é
uma das muitas versões
existentes sobre a morte
de Jararaca. Para o histo-
riador Raimundo Soares
de Brito, foi "Um gesto re-
provável que serviu ape-
nas para empanar o bri-
lho e enegrecer a página
gloriosa que os mosso-
roenses escreveram na re-
pressão ao grupo de in-
vasores".
"O cangaceiro Jararaca"
É
poeta areia-
branquense Luiz
Luz foi classificado
em 14º lugar no Prêmio
Luís Carlos Guimarães de
poesia em 2013. Segundo
o edital, os vencedores até
o 15º teriam como prêmio
a publicação dos seus poe-
mas em uma antologia a
ser publicada pela Funda-
ção José Augusto (FJA),
organizadora do concurso
e receberiam ainda 25
exemplares do livro.
Passados dois anos, a
antologia já foi publicada,
porém, o poeta não teve a
felicidade de ver seu poe-
ma inserido, mesmo cons-
tando no edital: "Essa co-
letânea já foi publicada
(o concurso foi o Luís Car-
los Guimarães de 2013) e
o livro foi publicado no ano
passado. Acontece que fui
excluído do livro - aparen-
temente sem motivos - e
até hoje não recebi nenhu-
ma explicação, embora
venha contestando o ocor-
rido desde novembro de
2014." Comentou Luiz,
que informou ainda ter
guardadas várias provas
de sua classificação: "Te-
nho arquivado inúmeros
'prints' de páginas que no-
ticiaram a premiação, edi-
tal, resultado oficial for-
necido pela FJA, tenho,
inclusive, o livro onde os
meus poemas deveriam
constar".
O concurso foi realiza-
do ainda na gestão da en-
tão secretária Isaura
Amélia, mas o poeta diz
que nenhum dos dois ges-
tores deu atenção aos
seus pleitos: "Sei que a
gestão que organizou o re-
ferido concurso é outra.
Entretanto, nenhuma
das gestões teve ao menos
a dignidade de responder
alguma mensagem".
O secretário estadual
FJA diz que está avaliando o caso e que poderá ser resolvido em setembro ou outubro
O
Poeta classificado no Prêmio Luís Carlos Guimarãesde Poesia em 2013 ainda não recebeu prêmio
Atraso
REPRODUÇÃO
Poeta areia-branquense Luiz Luz... ... apresenta provas de sua classificação e aguarda o cumprimento do edital.
de cultura, Rodrigo Bico,
informou que está ciente
do caso, que estão buscan-
do solução: "Estamos ava-
liando e provavelmente
publicaremos no próximo
livro em setembro ou ou-
tubro".
O Mossoroense:
Como começou a
sua paixão pela mú-
sica, especificamen-
te pela sanfona?
Cláudio Henri-
que: Através de umasenhora evangélicaque morava na rua Ti-bério Burlamaqui, on-de eu residia. Foi mi-nha primeira profes-sora de sanfona IrmãRita de Cássia.
OM: Quais são as
suas maiores in-
fluências musicais
e quem destacaria
nos dias atuais?
CH:Tive a influên-cia na infância de umsenhor violonista quetocava violão e mora-va na mesma pensãoonde a sua mãe, Fran-cisca, morava. Os pri-meiros contatos cominstrumento foi comum realejo, presentedo primo Chiquinho,de Natal. Porém o es-tudo musical se deu defato com a flauta noProjeto Esperança, dopadre Guido Tonello-to, onde conheci omaestro e professorSebastião Araújo dasGraças. Dos clássicostrago as influênciasde Luiz Gonzaga, Si-vuca, Dominguinhose Oswaldinho. Nosdias atuais o acordeo-nista Mestrinho, eSantana o Cantador!
OM: Você é um
dos responsáveis
pela formação de
um bocado de gen-
te que está hoje no
mercado. Acredita
que diante de mui-
ta música de gosto
duvidoso, ainda há
espaço para a boa
música?
CH: Há, embora opoder público devessese imbuir de cuidarmelhor dessa arte tãodesvalorizada no atu-al momento de nos-sa cidade.
OM: E o forró? Te-
mos espaço para o
forró autêntico, ao
estilo do nosso pé-
de-serra legítimo?
CH: Pouquíssimo,mas os que temos nãosão em nossa cidade.Aqui as pessoas mon-tam uma formação detrio pé-de-serra e vãotocar forró de banda.Pé-de-serra é o estilo.Os espaços que temossão reduzidos e emsua maioria na cidadede Natal.
OM: Você acredi-
ta que se o mestre
Luiz Gonzaga ain-
da estivesse vivo,
estaria satisfeito
com este "no-
vo forró"?
C H :
Luiz des-de o iní-cio jácha-
mava atenção para adesvalorização e de-sestruturação do mo-delo forrozeiro. Na-quela época ele já nãose sentia satisfeitocom os modismos queenfraqueciam todauma criação. Então,creio que se fosse vi-vo não estaria satis-feito.
OM: Você foi res-
ponsável pela cria-
ção da Orquestra
Sanfônica de Mos-
soró. Nos fale des-
ta experiência e de
como se encontra
este projeto atual-
mente?
CH:Fui. Criamoscom o incentivo deGonzaga Chim-binho e a in-fluência for-tíssima domeu mestremaior, oacordeonis-ta Otavia-no Pinto. Aorquestrafoi valoriza-da enquantoGonzaga foisecretário e Ro-salba prefeita.Quando Fafá en-trou, o in-
centivo resumiu-se aoSão João e espaçosque foram criados pa-ra o Corredor Cultu-ral. Mesmo assim, Fa-fá apoiava a orques-tra. Agora as coisasvão de mal a pior.Uma secretária quenão tem habilidadepolítica para o diálo-go, sem o menor patri-mônio a defender,posto que em nadacontribuiu para for-má-lo no âmbito danossa cultura local.Muito penosa esta si-tuação e, em virtudedela, artistas que to-cavam o São João in-
t e i r o ,
tocarão apenas umadata, como a Orques-tra Sanfônica. Esperoque as coisas mudem,porque como estão,sinceramente, não po-dem continuar!
OM: As suas apre-
sentações musicais
têm um quê de di-
dática também. Vo-
cê acha possível
conscientizar o pú-
blico por meio da
música?
CH: São didáticasà medida que esclare-cem o público das con-tribuições que a san-fona trouxe para nos-sa história. Falamostambém dos seusprincipais nomes co-mo Gonzaga e segui-
dores. Da contribui-ção para o cenáriogeral da músicabrasileira. É possí-vel incentivar o cu-nho educacional e,muito mais profi-cuamente se issoiniciar na escola
regular. Cremosnisso, tanto queprosseguimos ten-
tando.
OM: E os meios de
comunicação. Co-
mo você vê o
p a p e l
das mídias nesta di-
vulgação da músi-
ca?
CH: Hoje a mídia écomparada e está, emsua maior parte, a ser-viço de um mercadoviciado, incentivadorde práticas sociais nãosalutares. Deve havercontrole sem censura!Não se pode deixarqualquer agressãocircular em nome deuma bandeira hipó-crita da liberdade deimprensa! Liberdadesim, libertinagemnão!
OM: Como avalia
a área cultural
mossoroense atual-
mente?
CH:Como faleialhures, muito deca-dente e necessitada deajuda. Na minha hu-milde opinião, esta-mos vivendo do esfor-ço descomunal de al-guns artistas que iso-ladamente tentammanter vivas nossasraízes.
OM: Algum pro-
jeto novo em vista?
CH:Prosseguir namúsica enquanto edu-cador e artista. Estu-dar Direito a fundo eme tornar uma refe-rência nesta área quetambém amo!
“É possível incentivar o cunho
educacional e, muitomais proficuamente
se isso iniciar na escola regular. Cremos nisso,
tanto que prosseguimos
tentando.
“
Chegou o São João,período de muita festa no Nordeste brasileiro,
mas especificamente período onde o forró predomina.Trouxemos,en-
tão, para a entrevista desta semana o maestro Cláudio Henrique
Pereira de Araújo,natural de Natal. Especialista em Música pela Uern,
com Licenciatura Plena na mesma área e pela mesma instituição.
Herdou os dotes musicais da mãe Francisca Pereira de Araújo, que
costumava cantar serestas informalmente ao pé do violão. Cláudio é
responsável pela difusão da sanfona no cenário musical mossoroense
e fala da música e dos seus projetos.
Cláudio Henrique
Variedades4 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Por: caio muniz
Entr
evista
escritor areia-
branquense Tar-
císio Gurgel já é
um dos nomes mais im-
portantes da literatura
do Rio Grande do Norte.
Com seis livros lançados,
o autor retorna a Mosso-
ró esta semana para lan-
çar a sua sétima obra.
Intitulado de "Inven-
tário do Possível", o livro
reúne artigos onde Tarcí-
sio busca resgatar lem-
branças da família, dos
amigos e de personagens
do cotidiano em suas vi-
vências em Areia Bran-
ca e pelas paragens por
onde passou.
Segundo Tarcísio, mui-
to da ideia do livro nas-
ceu da sua participação na
série de entrevistas "Me-
mória Viva" que ele con-
duziu durante vários anos
na TV Universitária: "Eu
comecei a me interessar
de fato por este negócio,
interesse que acabou con-
solidado, quando eu fui
apresentar o programa
Memória Viva nos anos
80. Daí muitos amigos me
perguntavam quando eu
iria fazer as minhas me-
O
sta história me che-
gou numa manhã
de terça-feira. Era
um dia quente, sob um
céu ensolarado e sem um
fiapo sequer de nuvem.
Com compromissos fi-
nanceiros no Centro, en-
trei para um café e dei pe-
la presença daquele se-
nhor. Voz rouca, beberi-
cando a sua cervejinha e
com um olhar enviesado
de quem portava um sa-
co de novidades.
Pedi o meu expresso e
sentei-me ao seu lado.
Cronista é bicho deveras
curioso, vocês bem sabem.
Nem preciso explicar.
Havia poucas pessoas
no ambiente. Puxamos
um papo ralo, costurado
pela embira da mesmice
no saco fundo do lugar co-
mum: a corrupção endê-
mica, a greve do funciona-
lismo, a insatisfação com
os nossos homens (e mu-
lheres) públicos, a violên-
cia nos bairros, o pífio sa-
lário dos nossos professo-
res. Ele pouco participa-
va, tão só espichava o
queixo, fungava com o seu
nariz adunco, emitia uns
grunhidos baixinhos, os
quais poderiam ser inter-
pretados como confirma-
ção ou como mero desfas-
tio.
Estava quase a con-
cluir que, daquele mato
velho, não sairia cachor-
ro; e que, logicamente, eu
teria que fuçar novidan-
ças em outra freguesia.
Rafael Arcanjo, o dono
da cafeteria, me espiava
por cima do balcão, qua-
se a sorrir da minha des-
ventura de escrevinhador
provinciano. Foi aí, no
meio dessas elucubrações
fatalistas e derrotistas,
que ele mordeu a língua
e afirmou:
- Estive recentemente
na Serra.
Quase que, mal humo-
rado, respondia-lhe: "- E
daí?".
Contive-me, levado pe-
los bons modos, e mur-
murei-lhe, desenxabido:
- Estava agradável o
clima?
- Martins muito me en-
canta. A bela vista, as da-
divosas fruteiras, o ama-
nhecer lírico quase na al-
tura das nuvens, a animá-
lia gorda... O céu, lá, é
muito mais azul, e o povo
a receber-nos hospitalei-
ro. Muito hospitaleiro -
respondeu-me, polida-
mente, para, pouco de-
pois, fechar-se em copas.
Não sou de me entre-
gar fácil. Pedi outro cafe-
zinho e fui cubando o ca-
bra. De repente, ele saca
do celular e atende uma
ligação. Quando desligou,
uma foto ficou exposta na
tela do aparelho. Ele,
abraçado a uma cadela vi-
ra-lata, de cor clara.
Não contei até três:
- Sua cachorrinha?
Engoliu um cuspo
grosso e um quê de lágri-
ma assomou-lhe ao can-
to dos olhos fundos.
- Belo animal! - espetei,
sem perda de tempo.
Ele tomou um grande
gole e deixou escapar um
triste gemido da gargan-
ta, quase um ganido.
- Dizem que não há me-
lhor amigo do homem - in-
stiguei-o.
Desconfiei, mero senso
de cronista, de que, da-
quela cadela, sairia,
quem sabe, uma matilha
de argumentos para os
meus próximos escritos.
- Ela se chegou de man-
sinho, e me lambeu as
mãos. Carinhosa, não
saiu de junto de mim. Pa-
ra o desfile das escolas,
era feriado municipal, ela
nem ligou. Até quando a
bandinha de música pas-
sou, furiosa, ela não deu
a mínima. Ficou a meus
pés, acariciando-me com
o focinho frio, despertan-
do até ciúmes na compa-
nheira - asseverou-me pa-
ra, em seguida, silenciar.
Respeitei-lhe o mo-
mento de recolhimento,
todo homem precisa des-
ses momentos consigo
próprio.
Pôs os olhos na fotogra-
fia e disparou, aos gritos,
quase latindo:
- Eu a queria trazer pa-
ra casa, mas não pude.
Não pude. Não pude... e
separamo-nos. Não foi
culpa minha! Você acre-
dita no que estou lhe di-
zendo? - inquiriu-me. No
olhar, percebi, assustado,
ele trazia a fúria dos bi-
chos selvagens.
- A paixão tem dessas
coisas, amigo. Em espe-
cial, a paixão canina - ten-
tei consolar-lhe.
- Minha mulher não a
quis. Que a casa era pe-
quena e que odiava cade-
las, coisa e tal. E eu, tola-
mente, a abandonei na
Serra. Ainda hoje, sonho
com os seus olhinhos ca-
piongos, quando eu a dei-
xei, sozinho, na cidade.
Que fim ela terá levado?
Levantou-se, jogou
uma cédula sobre a me-
sinha, sem esperar a con-
ta, nem o troco, e saiu. Ca-
bisbaixo, com modos de
quem sofria mal de cani-
na separação.
***
Rafael Arcanjo aprox-
imou-se, pondo, à minha
frente, outro café expres-
so. Bateu no meu ombro,
sussurrando-me:
- Tenha modos, cronis-
ta! Tenha modos.
Variedades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
Clauder [email protected]
Livro é um apanhado de memórias onde o autor resgata lembranças familiares e de amigos
Memorialista lança "Inventário do Possível" na próxima quinta-feira em MossoróLançamento
PAIXÃO CANINA
E
mórias vivas, então ela es-
tá aí, agora."
Nono filho e caçula de
uma família de quinze ir-
mãos, Tarcísio já vive no
universo da pesquisa
histórica desde cedo,
sendo que seu irmão, o
também escritor e pes-
quisador Deífilo Gurgel,
o mais velho dos irmãos,
enveredou cedo no âmbi-
to dos resgates de memó-
rias, tornando-se, inclu-
sive, um dos mais respei-
tados pesquisadores do
Estado.
"Inventário do Possí-
vel" sai com o selo da edi-
tora Sarau das Letras e
da Editora da Universi-
dade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN)
em 260 páginas com apre-
sentação do irmão do au-
tor, jornalista José Gur-
gel dos Santos.
Tarcísio Gurgel lançará seu sétimo livro esta semana
SERVIÇOS:
O QUÊ? Lançamento de"Inventário do Possível, deTarcísio Gurgel
ONDE? Biblioteca Públi-ca Ney Pontes Duarte
QUANDO? Dia 11(quinta-feira), a partir das19 horas
onformeenfatizado pe-la Convenção das Na-ções Unidas para o
Combate à Desertificação,desertificação é entendida co-mo um processo de degrada-ção das terras das regiões ári-das, semiáridas e sub-úmi-das, resultante de diferen-tes fatores, encontrando-seentre esses as variações cli-máticas e as atividades hu-manas, estando ligados a es-se conceito as degradações desolo, fauna e recursos hídri-cos (Cf. Mendes, 1997).
No Brasil, as áreas semiá-ridas e sub-úmidas do Nor-deste Brasileiro são as maissuscetíveis à Desertificação,pois possuem condições eda-foclimáticas ímpares. Deacordo com o Plano Nacionalde combate à Desertificação,cerca de 181.00 km2, corres-pondente a 20% da área se-miárida da região Nordeste,encontram-se inseridos nes-se acelerado processo.
Predominam no semiári-do Nordestino solos das clas-ses Bruno Não-Cálcico, Li-tólico e Planossolo, rasos e su-jeitos à erosão, com cobertu-ra vegetal de caatinga hiper-xerófila, adaptada às condi-ções ambientais rigorosas.Esse fenômeno recente vemdespontando como desafiopremente, tendo em vista queas secas periódicas que vem
assolando a região tem agra-vado consideravelmente a si-tuação ambiental extrema-mente preocupante, tendoem vista que a explicação deMilton Santos para o concei-to de região ter sido vendidocomo um edifício estável, so-bretudo no que concerne à na-tural, aplica-se com rigor pa-ra o semiárido nordestino.
A crise deflagrada no iní-cio dos anos 80 do século pas-sado, quando do advento dapraga do bicudo, a qual re-sponsabilizou-se pela quedalastimável da produção algo-doeira, responsabilizou-se,em grande percentual, peloinício do esvaziamento docampo no semiárido Nordes-tino(Cf. Mendes, 2003).
É reconhecido o relativosentimento telúrico que o ho-mem sertanejo nutria pelaterra e por tudo que a ela per-tencia. Quando da convivên-cia no campo, havia certo res-peito pelo bioma e pelos ecos-sistemas que a integravam,não obstante sabermos quediversas espécies animais evegetais estão em processo deextinção graças à caça preda-tória e ao desmatamento cri-minoso.
Abandonando-a, a terraficou à mercê dos interessesdo capital. Apenas meio deacumulação é o que vem sen-do enfatizado na relação for-
jada sob a égide do atendi-mento as mais imediatas exi-gências de um processo quenão respeita a fragilidade dosemiárido.
A antropização excessivafoi-se definindo como princi-pal protagonista no ensejo dautilização das terras na zo-na rural, impactando-as for-midavelmente enquanto pre-missa ao fomento para o pro-cesso de desertificação quevem se consumando comopaisagem, diferenciada deépocas pretéritas.
Diversos núcleos de de-sertificação surgiram en-quanto produto das ativida-des humanas indiscrimina-das, estando entre essas odesmatamento, as queima-das e o sobrepastejo de ca-prinos e ovinos. Os maispreocupantes núcleos de de-sertificação encontram-seem Irauçuba, localizado nonoroeste do Estado do Cea-rá, o qual abrange uma áreade aproximadamente 4.000km². Inclui os municípios deIrauçuba, Forquilha e So-bral; Cabrobó, localizado noEstado de Pernambuco. To-taliza uma área de 5.960km². Abrange os municípiosde Cabrobó, Belém do SãoFrancisco e Floresta; Seri-dó, está localizado na regiãocentro-sul do Estado do RioGrande do Norte e centro-
norte da Paraíba. Abrangeárea de aproximadamente2.341 km². Envolve diver-sos municípios em torno deParelhas (RN) e Gilbués, lo-calizado no Estado do Piauí.Ocupa uma área de aproxi-madamente 6.131 km2. En-volve os municípios de Gil-bués e Monte Alegre. Recen-temente, o Raso da Catari-na (BA) também vem apre-sentando processo de deser-tificação(Cf. Accioly).
O desmatamento indiscri-minado, intuindo abastecerolarias com material lenho-so retirado da caatinga vempenalizando consideravel-mente os núcleos de deserti-ficação localizados em Irau-çuba e no Seridó, enquantoa mineração tem relação di-reta com esse processo emGilbués.
Nas áreas de agricultu-ra irrigada, casos do valedo São Francisco, vale do Ja-guaribe e vale do Assu, a de-sertificação tem relação di-reta com a salinização. Aárea do núcleo de Cabrobó,próxima ao São Francisco,vem se destacando devidoa isso.
Animais astutos e bemadaptados às condições me-sológicas do semiárido, capri-nos são criados em todos osEstados Nordestinos, inva-riavelmente de forma ultra-
extensiva. Isso ocasiona im-pactação formidável. A par-ticipação desse rebanho noprocesso de desertificaçãovem sendo acelerada consi-deravelmente, tendo em vis-ta o percentual de participa-ção do Nordeste, sobretudoo semiárido, no conjunto na-cional.
Na região oeste potiguar,a exploração petrolífera tam-bém se destaca no que tangeà responsabilidade para a de-sertificação do semiárido. OProf. Dr. Benedito Vasconce-los Mendes implementoupesquisa que resultou na re-cuperação de áreas degrada-das pela técnica do "inócu-lo". O lócus da implementa-ção da pesquisa foi na locali-dade Canto do Amaro.
Embora obtendo sucessona implementação da técni-ca do "inóculo", não houve res-peito do capital para com anatureza, pois a descobertade novo lençol petrolífero le-vou a Petrobras a devastar aárea recuperada assim quehouve necessidade de dina-mizar a produção.
Desafio extraordinário,articulado ao ensejo das es-tratégias de transição parao século XXI, a desertificaçãono semiárido vem se concre-tizando como a mais espeta-cular demonstração da irres-ponsabilidade antrópica pa-
ra com biomas frágeis e sus-cetíveis a mudanças catastró-ficas.
Bibliografia:
ACCIOLY, L. J. O. Degra-dação do solo e desertificaçãono Nordeste do Brasil. Dispo-nível em .<http://www.diade-campo.com.br/zpublis-h e r / m a t e r i a s / M a t e -ria.asp?id=22136&se-cao=Arti>. Acesso em 21 deabril de 2015.
BRASIL. Convenção dasNações Unidas de Combateà Desertificação e Mitigaçãodos Efeitos da Seca. Dispo-nível em.<http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/combate-a-desertificacao/convencao-da-onu>. Acesso em 21 de abrilde 2015.
MENDES, B. V.; ALCÂN-TARA, A. Q.; XAVIER, I. D.Recuperação de áreas degra-dadas pela "técnica do inó-culo". Mossoró/RN: Igramol,s.d.
MENDES, B. V. Biodiver-sidade e desenvolvimentosustentável do semi-árido.Fortaleza: SEMACE, 1997.108 p.
_____________, . Reflexõessobre o Nordeste. Mossoró:Fundação Vingt-Un Rosado,2003. 90 p. il. (Coleção Mos-soroense. Série C, 1358).
qui em Atibaia-SP, recebi um dosmelhores convites
na vida: Cerimônia de In-vestidura Sênior. Apesarde ser secreta, pude ape-nas me deliciar em algu-mas palavras para vocêsqueridos leitores, o restoterei de guardar em mim,para o resto da minha vi-da... E procurei pensarnestes dias, palavras quedescrevessem meus sen-timentos, sensações quetive, num momento tãoespecial na vida de um sê-nior, na verdade, na mi-nha mesmo. Receber umconvite para tal cerimô-nia não é para qualquerum, tem de ter uma pita-da de um quê, uma dosa-gem inédita de querer. Pe-na não poder detalharaquele momento que tive.Na verdade, um momen-to tão especial na vida da-queles jovens, nesta tran-sição para o amadureci-mento, neste incrível atode progredir, seguir. Éuma mistura incrível, umrefletir intenso no presen-
te, passado e no futuro.Nossos jovens podemtranspor em palavras ma-ravilhosas, verdadeiraspoesias, visões para umfuturo. "Deixe o mundoum pouco melhor do queencontrou", como já diziaBaden Powell, esse me-lhor dentro de nós mes-mos. Nossas mudan-ças...Queimar nossos er-ros e deixá-los para trás.A Cerimônia traz esteponto imensurável, vocêpoder mudar o rumo dascoisas. Errar é muito hu-mano e deixar estes nãomais entrar na sua vida,mais humano ainda. Re-conhecer que foi fraco e apartir daí tomar partidoem bênçãos, um caminhomais bem traçado, é o le-ma a ser seguido. O refle-tir é o ponto de partida pa-ra a nova jornada. Os jo-vens, nesta etapa da vida,esta idade chegando amaturidade, tem dúvi-das, o famoso “Ser ou nãoser”. Nas palavras de Pa-blo Neruda "Algum diaem qualquer parte, em
qualquer lugar indefec-tivelmente te encontra-rás a ti mesmo, e essa, sóessa, pode ser a mais fe-liz ou a mais amarga de
tuas horas”. Há um pon-to em nossa vida que de-vemos conhecer a nósmesmos e a partir de en-tão, sermos diferentes ou
fazer a diferença. Quan-do nos conhecemos, oaprendizado sempre ficamais fácil, o traçado maissimples e o entender dascoisas mais claras. A ceri-mônia em si é um ato depassagem, é um achar nomeio da escuridão, poeti-camente, um intervalo notempo, um instante emque profundamente olha-mos para dentro e dentrode nós existe um ser querealmente vale a pena.Completando em pala-vras singelas de CecíliaMeireles “Somos um oudois? Às vezes nenhum. Eem seguida tantos!”. Nodecorrer do nosso cresci-mento, um outro lado denós se aflora, tudo vai de-pender de qual lado ali-mentamos mais e se for omelhor lado, nele pode-mos ser muitos. Alimen-tei minh’alma naquelanoite, certamente saí delá refletindo em minhasações, nas frequências demim mesma e poder con-tinuar, fazendo uma no-va base. As cerimônias
fazem parte dos marcossimbólicos do Movimen-to Escoteiro, e têm carac-terísticas específicas, emcada Grupo e em cadaocasião, estas presti-giam o desenvolvimen-to do jovem e incentivamos demais. O poder des-te momento é excêntrico,um momento maravilha-dor aos olhos e que con-tém um eleio formidável.Ali, perante tamanha re-flexão, naqueles argu-mentos soberbos. A mu-ralha de indecisões tinhase rompido, a minha e adaqueles jovens, aquelescorajosos jovens, cadacom o seu destino. Aque-le instante ali, em meioa tantas coisas, onde pu-demos sentir o vento quenos tocava o rosto, tra-zendo um sentido pleno,um poema, podemos ven-cer esta guerra, dentrode nós e fragmentos?Não, não há suicídio deverdades, apenas deci-sões sagradas e eternas.Estejamos sempre aler-tas!
Sulla Mino
Cerimônia de Investidura Sênior
A
Variedades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
C
O Processo de Desertificação no Semiárido: uma breve análise
José Romero Araújo Cardoso
Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
Marcela Ferreira Lopes
Geógrafa/ UFCG/CFP. Graduanda em Pedagogia/UFCG/CFP. Especialista em Educação de Jovens e Adultos com ênfase em Economia Solidária /UFCG/CCJS.
Variedades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 7 de junho de 2015
que você achada greve? Assim,de assalto. Olhos
fixos. Rápidos. Rouban-do minha atenção à espe-ra de uma resposta. Osprofessores e técnicos daUern deflagravam gre-ve. A pergunta, outravez, lhe estalava na lín-gua: o que você acha des-sa greve?
A greve é um dos pou-cos meios que as classespopulares possuem parapressionar o Estado. Mu-danças sociais, em suaquase totalidade, só fo-ram/são possíveis devidoa essas mobilizações. Mo-bilizações sociais nestepaís são feitas desde a épo-ca do império - ora, a abo-lição escravocrata não fo-ra bondade da princesa.Logo, devolvam aos bolsosos gritos de "vagabundos".Não, não é coisa de "comu-nista comedor de crianci-nha". Greve é um direitoconstitucional.
Calma, já respondo es-sa sua pergunta. Sim, defato os professores uni-versitários ganham ra-zoavelmente bem. En-tretanto, a educação nãopode ser vista como gas-to. Educação é um inves-timento. E, cá entre nós,ter que "mendigar" um
aumento que lhe é de di-reito fere a dignidade.
Todavia, é preciso iralém da campanha sala-
rial. A estrutura física daUern anda aos tropeções.
Temos cupins, um siste-ma elétrico sobrecarre-gado, poucos - e obsoletos- equipamentos para au-
las práticas e a enormeausência de um restau-
rante universitário. To-dos os requisitos paranão vivenciar a universi-dade como se deve. Como
bônus, temos ainda difi-culdade de chegar e sair
do campus.No movimento estu-
dantil há uma máxima:"sozinho eu ando bem,
mas com você ando me-lhor". O movimento gre-
vista também é espaçodos estudantes. Apoiarunificando as reivindica-ções é o andar melhor. Auniversidade pública dequalidade também pas-sa pelas mãos dos estu-dantes. O diálogo entreos três segmentos - pro-fessores, técnicos e estu-dantes - aumenta a pos-sibilidade de vitória emelhoras para a Uern.
Estudante algum éprejudicado com greve.Ofertar condições de en-sino adequadas é favore-cer o aprendizado. Podeparecer que não, masprofessor também é gen-te. Ele requer reconhe-cimento e condições dig-nas de trabalho. Educa-ção não é mercadoria.Reafirmar o compromis-so com a educação é de-fender a Uern. Defendera Uern é lutar por melho-rias. É preciso pensar emuniversidades popularesde fato.
Ainda não sei o quepensar, digo por fim. En-tendendo, me sorrir iro-nicamente. Agora, tenhode volta sua empolgação.Não houve pausa paraela. Retoma com afinco,e precisão, a narrativa doúltimo episódio de Oran-
ge is the new black.
O
HÁ BRAÇOSAndré Bisneto
Estudante de Comunicação Social - Uern
Curiosidades
Curiosidades II
DicasGramaticais
Rap
idin
ha
s
Contrassenso
Um ranking internacional divulgado pelo CWUR(Center for World University Rankings) apontouas 1.000 melhores universidades do mundo em 2014.O relatório aponta 18 universidades brasileiras. En-tre as universidades do Brasil que se destacaram,todas são públicas. O estudo é baseado na análisede oito indicadores, como prêmios e medalhas re-cebidos.
1 - USP - Universidade de São Paulo2 - UFRJ - Universidade Federal do RJ3 - Unicamp - Universidade Est. de Campinas4 - UFMG - Universidade Federal de MG
5 - UFRGS - Universidade Federal do RS6 - Unifesp - Universidade Federal de SP7 - Unesp - Universidade Estadual Paulista8 - Uerj - Universidade do Estado do RJ9 - UFF - Universidade Federal Fluminense10 - UnB - Universidade de Brasília11 - UFSC - Universidade Federal de SC12 - UFSM - Universidade F. de Santa Maria13 - UFSCar - Universidade F. de São Carlos14 - UFPR - Universidade Federal do Paraná15 - UFPE - Universidade Federal de PE16 - UFC - Universidade Federal do Ceará17 - UFBA - Universidade Federal da Bahia18 - UFABC - Universidade Federal do ABC
Significação
Sofreguidão é a qualidade de quem é sôfrego;condição de quem é impaciente, apressado, ambi-cioso ou que quer conseguir algo rapidamente.
No sentido figurado, a palavra sofreguidão es-tá relacionada com um nível de anseio, cobiça oudesejo fora do comum; a característica de alguémque possui ambição desmedida por algo que, nor-malmente, pode ser considerado pejorativo.
Sofismo ou sofisma significa pensamento ouretórica que procura induzir ao erro, apresenta-da com aparente lógica e sentido, mas com fun-damentos contraditórios e intenção de enganar.
Atualmente, um discurso sofista é considera-do uma argumentação que supostamente apre-senta a verdade, mas sua real intenção reside naideia do erro, motivado por um comportamentocapcioso, numa tentativa de enganar e ludibriar.
Em sentido popular, sofisma pode ser inter-pretado como uma mentira ou um ato de má-fé.
Capcioso é um adjetivo na língua portugue-sa, que qualifica algo ou alguém que procura en-ganar, induzindo ao erro.
Uma pessoa com um comportamento capciosotem a intenção maliciosa de confundir e enganaralguém, utilizando de astúcia, sedução e esperteza.
Os indivíduos com comportamento capcioso,normalmente, são caracterizados por fazerem per-guntas capciosas, ou seja, questões com o intuitode arrancar informações de outras pessoas que pos-sam ser comprometedoras e servir como motivode chantagem, por exemplo.
Todas as perguntas capciosas são mal-inten-cionadas ou maliciosas, com a intenção de fazeralguém se confundir, entrar em contradição ou rev-elar algo comprometedor.
Etimologicamente, a palavra “capcioso” surgiua partir do latim captiosus, que significa “falaz”,utilizado no sentido de “argumento falacioso”, ouseja, argumentos que não são dotados de lógica.
Por que o ensino brasileiro é deficiente?
Todos os anos milhares de estudantes brasileiros seformam sem saber absolutamente nada. Essa real-idade é resultado da política de progressão continu-ada, em que os alunos são passados de ano mesmoque não estejam preparados para isso. Segundo da-dos do Sindicato dos Professores do Estado de SãoPaulo, quase a metade dos alunos de escolas estad-uais de São Paulo passam de ano sem aprender o con-teúdo. Com isso, o ensino regular continua sendoavaliado como ruim ou péssimo. Vamos aos motivosporque os alunos não aprendem. Um deles é a vio-lência dentro das escolas públicas. Muitos profes-sores e estudantes reclamam que não conseguemevoluir no ensino público por conta de agressões e
problemas disciplinares nas escolas brasileiras. Out-ro motivo é a ausência de professores capacitados.Em muitas escolas públicas faltam profissionais paraensinar. Segundo uma pesquisa, sete em cada dezalunos dizem que a qualidade das escolas é regular,ruim ou péssima. 46% dos estudantes brasileirosdizem que já passaram de ano sem saber o conteú-do das matérias. O sistema de progressão continu-ada das escolas brasileiras limita o número de vezesque um aluno pode ser reprovado. Esse sistema es-conde as falhas no aprendizado e faz com que osalunos cheguem ao mercado de trabalho muito de-spreparados. De uma maneira geral, o ambienteescolar brasileiro é ruim para o aprendizado, e o mod-elo de ensino do país está ultrapassado.
Tecnologia8 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Argolante Lopes
A Asus mostrou em seustand na Computex seunotebook topo de linha, oZenBook Pro, que temuma tela com uma reso-lução 4K (3480 × 2160 pi-xels) que é quase um exa-gero para o seu tamanhode 15,6?; com densidadede 282 pixels por polega-da. A tela também é sen-
sível ao toque, algo bemútil para rodar o Windows10. O processador é umIntel Core i7, e o notebookpode ser configurado comaté 16 GB de RAM DDR3,HD de 1 TB ou um SSDPCIE x4 de 512 GB. Achaque é pouco? Pois ele tam-bém tem uma placa NVI-DIA GeForce GTX 960M
com 4 GB de memóriaVRAM GDDR5, ou seja,além do trabalho, tam-bém vai se sair muito bemnos games. Apesar daconfiguração de respeito,ele tem uma espessura deapenas 21,3 mm e pesa2,06 kg ou 2,27 kg (ver-são com tela sensível aotoque).
ZENBOOK PRO TEM TELA 4K DE 15,6”
Mistaken é um novo app bem interessante. Vocêtira uma foto, mas não pode vê-la, e ao invésdisso, vai receber uma foto tirada por uma pes-soa aleatória em alguma parte do mundo - eela vai receber a sua foto.
MISTAKEN
TWITTERO Twitter tirou do ar umserviço que exibe os tuí-tes publicados por políti-cos e depois apagados. OPolitwoops era mantidodesde 2012 pela SunlightFoundation, uma ONGsem vínculos com ne-nhum partido e focadaem criar ferramentas deanálise de dados. O sitefoi desligado na últimaquarta-feira, 3.
INVASÃOHackers invadiram aagência pessoal do gover-no dos Estados Unidos epodem ter acessado infor-mações sobre aproxima-damente 4 milhões defuncionários federais. ODepartamento de Segu-rança Nacional informouque, em abril, dados daAgência de Gerencia-mento Pessoal e do De-partamento do Interiorforam comprometidos.
FACEBOOKO Facebook apresentouum novo aplicativo paraaparelhos com o sistemaoperacional Android queusa um volume menor dedados e funciona mais rá-pido em regiões com co-nexões falhas. O aplica-tivo, chamado FacebookLite, está disponível nospaíses de toda Ásia, e embreve chegará a partes daAmérica Latina, Áfricae Europa.
OLIMPÍADASO Brasil contará com cer-ca de 200 especialistas,militares e técnicosatuando na proteção ci-bernética durante asOlimpíadas de 2016, in-formou o Centro de De-fesa Cibernética do Exér-cito Brasileiro (CDCi-ber). Segundo o órgão, hárisco de sites públicos eprivados serem invadi-dos, pichados e até tereminformações roubadas"devido ao baixo grau dematuridade em seguran-ça da informação" de al-guns sites.
A Microsoft anunciouque a última versão doseu sistema operacionalserá disponibilizado nodia 29 de julho parausuários de computado-res e tablets. A novaatualização do softwareWindows 10 será gratui-ta para aqueles que ain-da utilizam o Windows7 e Windows 8.1. A ver-são será lançada em 190países. O Windows 10 vi-rá pré-instalado em com-putadores e tablets com-patíveis com a Microsofta partir de 29 de julho eestará disponível paracompra no final do ano.O anúncio marca um
grande lançamento paraa Microsoft, após o rela-tivo fracasso do Windows8, que foi lançada em2013. A Microsoft temgrandes expectativas pa-ra o Windows 10, proje-tando a sua instalaçãoem um bilhão de dispo-sitivos em todo o mundoaté 2018. A ideia é con-quistar desenvolvedoresde aplicativos. Espera-seque o Windows 10 esta-beleça uma base comumcom a qual os desenvol-vedores poderão fazeraplicativos que funcio-nem em smartphones,tablets, PCs e desktops,e até mesmo Xbox.
WINDOWS 10 SERÁ LANÇADO DIA 29 DE JULHO
8 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Em c
ena
As cenas inéditas de destaque da próxima semana nas novelas
MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015
MAISTVMAIS TV
Não pode ser vendido separadamente
"Babilônia" Globo 21:10 h
Provocações perigosasNesta semana de "Babilônia", Otávio abre seu coração e se declara
para Beatriz. Mas a vilã precisa lidar com muita outras coisas. Princi-palmente com Inês, que convoca uma reunião na Souza Rangel. Nela, Ader-bal anuncia que fechará negócio com a construtora, desde que Inês cuidedas transações. Beatriz fica espantada com a situação e promete se vin-gar da rival.
"I Love Paraisópolis" Globo 19:15 h
Reunião familiarMari vai descobrir que seu pai
biológico está vivo em "I LoveParaisópolis". Mas a novidadenão será encarada com bons ol-hos pela moça, que no primeiroencontro com Tomás pede paraque o pai se afaste dela para sem-pre. Entretanto, o destino osaproximará novamente quandoela levar Bruna, que também éfilha de Tomás, para casa e as-sim descobrir que tem uma irmã.
"Malhação" Globo - 17:35
Hora da decisão Nesta semana de "Malhação",
Duca vence a luta contra Cobrae ganha o campeonato. Após adecisão, é a vez de Gael e Lobãose enfrentarem, mas o vilãoadultera a água do mestre de D-uca para vencer. Na hora dogolpe final, Duca defende Gaele acerta Lobão, que revida e con-segue fugir da polícia, com oapoio de seus lutadores.
Passos firmesPÁGINA 5
"Sete Vidas" Globo 18:15 h
Falta de atençãoNos próximos capítulos de "Sete Vidas", a tarefa de ser pai não será nada fácil
para Miguel. Sem o costume de lidar com criança, na primeira vez que fica sozinhocom o filho, o ambientalista perde Joaquim na praia. Após Miguel contar para Júliae Felipe que registrou o desaparecimento da criança, a moça avisa a Vicente, que sedesespera. Por sorte, Joaquim é achado, mas Miguel e Vicente se enfrentam porconta do acontecido.
5 Perguntas
Tom cotidianoMalu Galli ressalta naturalismo
de "Sete Vidas" e nuances de sua personagem
PÁGINA 2
JULIANA DIDONE
PÁGINA 3
De olho na mídia
5P
erg
unta
sMAIS TV
jeito despachado de Malu Galli logo entrega que ela dispen-sa o glamour que envolve a televisão. Tranquila, mas ao mesmotempo enfática na forma de falar, a intérprete da Irene de "Sete
Vidas" deixou a tevê entrar relativamente tarde em sua vida e o teatro, ce-do, aos 10 anos. Até porque nunca pensou em ser atriz para participar denovelas, mas para estar nos palcos. "Hoje em dia, tem aspirante a ator quequer ser ator para fazer tevê e não pensa em fazer teatro. É uma coisa dis-sociada. Essa dissociação não existia quando eu comecei", recorda. Suaprimeira experiência com o veículo foi em "Anos Rebeldes", de 1992. Mas apersonagem era pequena, fazia parte apenas do núcleo de apoio. Por isso,Malu considera sua estreia de fato em "Queridos Amigos", minissérie ex-ibida pela Globo em 2008.
De lá para cá, não parou mais de trabalhar na tevê. Atuou em novelascomo "Três Irmãs", de 2008, "A Vida da Gente", de 2011, e "Cheias deCharme", de 2012. E em séries como "Aline", de 2009, "As Brasileiras",de 2012, e "A Mulher do Prefeito", de 2013. Atualmente no ar na tramadas 18 horas, Malu ressalta o fato de interpretar uma personagem comuma grande curva dramática. "Irene passa por muita coisa e isso jáchegou na sinopse. A personagem começa a novela de um jeito, cheia deverdades absolutas e certezas, depois toma uns tombos. Achei apaixo-nante pensar nesse desenho", afirma.
P - "Sete Vidas" tem uma
atmosfera naturalista. O fa-
to de os conflitos dos per-
sonagens serem cotidianos
elimina um laboratório de
preparação?
R - Nessa novela, a gente te-ve uma preparação muito legalcom Eduardo Milewicz. Ele tra-balha uma coisa muito interes-sante que é uma atuação con-temporânea. Você realmentelimpa muitos vícios de melo-drama das novelas mais anti-gas, de um jeito de fazer tele-visão que hoje em dia é consi-derado ultrapassado. Como,por exemplo, o ator abandonadeterminados hábitos que vaifazer em qualquer papel, aque-la cara ou aquele jeito de sofrer,de rir... A gente tentou fazerexercícios nesse sentido, de terum tipo de interpretação comelementos mais brandos, quesão mais vistos no cinema ounas séries. Mas isso foi feito an-
tes até de entrarmos em con-tato com os personagens. De-pois, começamos a pensar nasrelações entre os personagens.Agora, a Irene tem coisas mi-nhas, não tem jeito.
P - Como assim?
R - A gente, que trabalha pa-ra caramba, é um pouco "wor-kaholic". Acho que a mulher ho-je em dia é muito intensa. Emalgum momento da vida, elavai priorizar o trabalho e dei-xar um pouco a família de la-do. É uma coisa que está emtodas nós e aproveito um pou-co do que tenho e empresto pa-ra a minha personagem. Cla-ro que tem outras coisas que co-loquei, uma certa intransigên-cia, um certo nervosismo, queeu também tenho, mas não otempo todo. Acho que, quandovocê trabalha com o natura-lismo, pincela coisas suas queservem para a personagem erecombina.
P - Você fez "A Vida da
Gente", em 2011, novela es-
crita por Lícia Manzo e di-
rigida por Jayme Monjar-
dim, mesma autora e dire-
tor de "Sete Vidas". Isso con-
tou para que aceitasse par-
ticipar da atual trama das
seis?
R - Claro. Acho muito legalquando a gente estabelece par-cerias. Ainda mais na televi-são, que tem muita gente.Quando isso acontece, é muitobom porque o autor já conhecevocê e sabe como você vai fa-zer o personagem. E eu leio otexto e entendo mais ou me-nos o universo dele, já sei o tome o que espera que eu faça nacena. E "A Vida da Gente" foiuma novela que deu certo. Tu-do isso vai criando uma inti-midade muito positiva, queacaba passando na tela.
P - Mas, por outro lado,
desde "Queridos Amigos",
você vem diversificando os
núcleos com os quais traba-
lha...
R - Desde que comecei aqui,tive a oportunidade não só detrabalhar com diretores dife-rentes, mas de trabalhar em re-gistros diferentes: fazer comé-dia, drama, fazer uma coisamais naturalista, outra maisabsurda. De não ficar presa auma imagem e nem a um gru-pinho de pessoas que, se vocênão trabalhar com eles, não tra-balha com mais ninguém. Achoque já estabeleci relação combastante gente.
P - Isso foi uma busca sua
ou aconteceu naturalmen-
te?
R - Dei a maior sorte por-que os convites foram apare-cendo e sempre foram convi-tes interessantes até hoje. Er-am diretores, autores e proje-tos que me interessavam.Achei tudo bacana.
Tom cotidiano
O
Malu Galli ressalta naturalismo de"Sete Vidas" e nuances de sua personagem
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Domingo, 7 de junho de 2015MAIS TV 7www.omossoroense.com.br
Domingo, 7 de junho de 2015
BABILÔNIA Globo – 21 h
CHIQUITITAS SBT - 20:30 h
Segunda (08/06) - Mili diz para Gabriela que está preocupada comMaria, se ela ficará bem com Marian. Carmen diz para Marian que ela pre-cisa se comportar com Maria, que ficará na mansão por período de exper-iência. A vilã explica que, se algo de ruim acontecer, as duas serão preju-dicadas. Vivi e Tati fazem as pazes. Junior diz para Andreia que não irámais insistir em levar Dani e Diego para passearem juntos. Vivi conta paraPata que Duda estava participando da sessão de fotos como modelo. Thi-ago lembra, durante o sonho, da mãe dizendo que precisa contar tudo paraRobson. O garoto acorda e se pergunta se o jogador é seu verdadeiro pai.Na escola, o professor de educação física leva novamente o jogador Rob-son Nunes para dar mais alguns treinamentos para os garotos.
Terça (09/06) - Vivi vai para uma nova sessão de fotos e descobreque Duda também foi chamado e que farão cliques juntos. Carol avisa aChico que irá junto com Bia conversar com Edgard. Marian presenteia Mariacom um vestido para a boneca Laura. Fernando presenteia Dani com umapulseira e diz que nunca deixará de ser amigo dela. Junior chega e pedepara falar a sós com Fernando. Junior diz que espera que essa seja a últimavez que ele vá até o orfanato. Carol e Bia chegam à casa de Edgard, que nãogosta. Carol intervém na conversa e diz que, se Bia não quer viajar, ela não
irá. Dani volta e pergunta para Junior onde está Fernando. Junior diz que elefoi para o hospital, mas Dani diz que, na verdade, ele o expulsou. Geraldotenta ligar para Bia, que não atende. Na casa de Edgard, os capangas dele a-parecem e seguram Carol. Edgard avisa que Bia terá de viajar com ele. Chicoe Geraldo entram na casa de Edgard, que segura Bia. A pequena pede paraGeraldo ajudar. Edgard revela para Bia que Geraldo é seu pai.
Quarta (10/06) - Na casa de Edgard, o homem diz que Geraldo é apessoa que abandonou a mãe de Bia. A pequena consegue fugir e Carol vaiatrás dela. Geraldo e Edgard discutem. No orfanato, Carol tenta acalmar Bia.Geraldo vai até o orfanato e Bia diz que não quer conversar com ele. Carolexplica a situação para Geraldo e diz para ele ir com calma com a garota.Samuca conta para Binho sobre o objeto oval que estava com Lúcia. O garo-to faz experimentos com uma máquina e descobre que o objeto é consid-erado lendário, criado pelos Celtas para proteger os lugares onde es-tavam os tesouros e que se chama Ovo dos Desejos. Samuca e Binho seperguntam se há um tesouro no orfanato. Thiago avista na rua a mulher deseus sonhos, amiga de sua mãe.
Quinta (11/06) - Lúcia mostra para os garotos onde encontrou o
Ovo dos desejos. Os meninos veem a porta secreta e uma palavra semsentido escrita na parede. Eles acreditam que lá fica o tesouro. Samuca dizque eles precisam pensar em todos os elementos e que assim conseguirãoabrir a porta em um outro momento. Edgard vai até o orfanato e conversacom Bia, que pergunta o motivo de ele não ter contado a verdade sobreGeraldo. O homem diz que ele estava tentando proteger Bia e que Geral-do não presta. Duda assiste a um filme com Mili e revela que gostou delabem mais do que gostou de Pata. Marian filma tudo escondida. Na ilha de-serta, Tobias tenta montar uma jangada com bambus.
Sexta (12/06) - Matilde conversa com Cintia e diz que, se Ernestinacontar toda a verdade, a polícia irá atrás dela. Matilde diz para Cintia queCarol e Chico já sabem de tudo, pois Ernestina contou. Cintia fica decididaa tirar Carol do orfanato o quanto antes para que ela não descubra nadamais comprometedor. Geraldo vai até a escola tentar conversar com Bia.Cintia chama Carol na diretoria do orfanato, diz que refez as contas e quenão possui verba para que Carol continue a trabalhar no Raio de Luz. NoCafé Boutique, Geraldo e Bia conversam e ele pede perdão para a filha.Carol vai até o escritório de Junior no Café Boutique e diz que Cintia lheafastou do cargo de faxineira.
OS DEZ MANDAMENTOS Record – 22:15 h
POR LUANA BORGESTV PRESS
Segunda (08/06) - Beatriz conta para Otávio o que fez com Ader-bal. Aderbal socorre Inês, que finge ter sido assaltada. Rafael convidaLaís para jantar. Aderbal e Inês flertam em um restaurante, mas são in-terrompidos pela chegada de Laís e Rafael. Rafael percebe o clima entreAderbal e Inês, mas disfarça. Paula diz à Regina que acredita na inocênciade Vinícius e acha que outra pessoa armou toda a confusão. Aderbal fica asós com Rafael e ameaça fazer algo contra o rapaz caso ele conte a al-guém o que viu entre ele e Inês. Inês vai ao salão. Regina chega ao salãoe acusa Inês de ter armado para separá-la de Vinícius. Inês ofende o paide Regina e a comerciante dá um tapa na advogada. Inês chama a políciae vai com Regina para a delegacia. Rafael conta à Wilma o que aconteceuno restaurante. Vinícius chega à delegacia e convence Inês a não prestarqueixa. Regina e Vinícius se reconciliam. Gabi olha um vídeo maldoso en-volvendo Ivan e Rafael na internet e avisa o amigo. Na faculdade, alunosprovocam Rafael por causa do vídeo e ele não entende. Evandro e Alicenamoram em Paris. Inês convoca uma reunião na Souza Rangel e chama
Beatriz. Beatriz fica espantada ao entrar na reunião e encontrar Aderbal,que comunica que fechará negócio com a construtora, com a condição deque Inês administre as transações.
Terça (09/06) - Beatriz pede para conversar a sós com Inês. Inês con-ta a Beatriz que dormiu com Aderbal e as duas se provocam. Sandrinha mostraa Laís o vídeo de Ivan e Rafael. Laís liga para Rafael e conta sobre o vídeoque está circulando na internet, mas ele não se abate. Wolnei tira fotos dabarraca de Regina, armando algo. Inês apresenta o projeto do estádio paraAderbal, Beatriz, Otávio e Pedro. Luís Fernando pede ajuda a Consuelo e eladiz que ele precisa apresentar celebridades para ela. Inês provoca Beatrizdizendo que Alice e Evandro estão em Paris. Helô conta a Murilo que Aliceestá em Paris com Evandro e ele pede que ela o avise quando Alice voltar.Otávio se declara para Beatriz. Wolnei conversa com uma mulher miste-riosa. Beatriz faz perguntas a Guto sobre Alice. Beatriz marca um encontrocom Murilo. Inês e Aderbal se encontram no apartamento particular dele.
Beatriz diz a Murilo que eles devem se unir para separar Evandro e Alice.
Quarta (10/06) - Murilo aceita se aliar à Beatriz. Beatriz dá umacópia da chave do apartamento particular de Evandro a Murilo e diz que iráalugar um imóvel para ele no mesmo apart hotel. Inês e Aderbal combinamoutro encontro. Aderbal diz para Consuelo que fechou negócio com a SouzaRangel e ela se anima. Wolnei conversa com a mulher misteriosa ao tele-fone e ela pede que ele execute o plano o mais rápido possível. Murilo re-vista o apartamento de Evandro, mas não encontra nada comprometedor.Wolnei pede que Valeska o ajude a conseguir uma arma. Inês pede queAderbal continue a apoiando. Wolnei desenterra uma arma no alto do mor-ro e enterra embaixo da barraca de Regina. A mulher misteriosa liga para odisque-denúncia e Regina é presa por porte e ocultação de arma ilegal.
Quinta a sábado (11/06 a 13/06) - Até o fechamento desta edição,a emissora não divulgou os capítulos.
Segunda (08/06) - O lobo vai em direção ao rebanho e Zíporaconsegue expulsá-lo, deixando Moisés impressionado com a agilidade.Moisés fica encantado vendo Zípora tocar flauta e a deixa incomodada.Ramsés surpreende Nefertari ao convidá-la para um encontro especial.Ramsés é contrário à escolha da noiva feita por Seti e avisa que pre-tende se casar com Nefertari. Chateada e desiludida, Nefertari revelapara Paser que vai virar sacerdotisa. Baruk propõe à Jetro a compra dopoço e oferece trinta ovelhas em troca do uso exclusivo. Seti fica furiosocom o enfretamento de Ramsés. Paser procura Seti para dizer que de-seja como recompensa do rei a aceitação de Nefertari como a primeiraesposa de Ramsés.
Terça (09/06) - Ramsés confessa para Tuya que não aguentamais ser ordenado por Seti. Seti demonstra surpresa com o pedido dePaser e diz que não poderá ajudá-lo. Paser conta que Nefertari dese-ja virar sacerdotisa e Seti comemora a notícia. Jetro nega a propos-ta, mas Baruk o ameaça dizendo que será dono do poço por bem oupor mal. Yunet fica furiosa ao saber que Seti rejeitou Nefertari e semostra decidida a torná-la a grande esposa real. Tuya prevê a fúriade Ramsés ao descobrir que Nefertari quer se tornar sacerdotisa.
Nefertari informa a Ramsés que está decidida a ir embora do palácio.Zípora se impressiona ao saber que Moisés fugiu do Egito após as-sassinar um egípcio. Yunet deixa Bakenmut espantado ao dizer quequer Seti morto.
Quarta (10/06) - Bakenmut se recusa a ajudar Yunet a matar ofaraó. Ramsés conversa com Seti e diz aceitar a ordem de se afastar deNefertari. Yunet diz que precisa de um homem corajoso ao seu lado eBakenmut fica indeciso. Ramsés sente falta de Moisés. O príncipe he-breu explica sua história de vida para Zípora. Betânia revela para Adi-ra que beijou Moisés enquanto ele dormia. Zípora aproveita que Moisésestá dormindo e o observa com atenção. Em conversa com Paser, Seti dizque está providenciando tudo para que Nefertari faça uma ótima viagem.Yunet pede informações no comércio da cidade. Baruk orienta Anibal eMenahem a impedirem as filhas de Jetro de pegar água no poço. Dise-bek flagra Yunet aos beijos com Bakenmut.
Quinta (11/06) - Yunet revela para Bakenmut que é prima deDisebek. Anibal e Menahem impedem as filhas de Jetro de pegaremágua no poço. Seti e Ramsés conversam sobre o futuro do Egito. Yunet
diz que o lugar de Nefertari é ao lado do rei do Egito. Seti pede perdãoa Henutmire e ela fica quieta. Nayla fica ansiosa para passar a noitecom o rei e Yunet esconde a peruca dela. Usando um véu de maneira se-dutora, Yunet entra no quarto do faraó passando por outra pessoa e dizque veio substituir a esposa secundária. Yunet seduz Seti e coloca umpó em sua bebida. Nayla veste outra peruca e segue para o quarto dofaraó. Seti começa a passar mal e Yunet revela sua verdadeira identi-dade e o deixa agonizando. Nayla entra no quarto e vê Seti morto.
Sexta (12/06) -Nayla fica horrorizada diante do corpo de Seti. Bak-enmut entra no quarto do faraó e finge estar surpreso com o que vê.Bakenmut avisa para Ikeni que o rei está morto. Yunet se sente vito-riosa. Ikeni avisa a Paser sobre a morte de Seti. Bakenmut vai até oquarto de Henutmire e Disebek para dar a notícia. Tuya fica chocada aoouvir Ikeni dizendo que o faraó está morto. Tuya se desespera ao ver omarido morto. Paser diz para a rainha que o rei pode ter morrido porcausas naturais, mas que irá investigar. Disebek pressiona Bakenmutpara saber a verdade. Embalsamadores começam o processo de mumi-ficação do faraó. Zípora conversa com Moisés e conta sobre sua vida. Tuyaafirma que agora cabe a Ramsés ocupar o trono do rei.
Segunda (08/06) - Júlia descobre que Murilo comprou o silêncio deMarta sobre a gravidez e se afasta do pai biológico quando ele lhe oferecedinheiro. Lígia conta para Vicente sobre a viagem a Los Angeles e a decisãode deixar Joaquim com Miguel. Há uma passagem de tempo. Lígia embarcapara os Estados Unidos e Miguel cuida de Joaquim. Irene se prepara paravoltar ao trabalho após a licença-maternidade. Laila pede um empréstimo aEsther e Luís, que negam. Luísa ganha uma bolsa de estudos na Inglaterra,mas hesita em aceitar por causa de Vicente. Dona Cida procura Miguel, querelembra com angústia os fatos que culminaram na morte da mãe.
Terça (09/06) - Miguel não encontra Joaquim e registra seu desa-parecimento em uma delegacia. Irene afirma a Carlos que está pronta paracuidar do maior cliente da empresa. Vicente se preocupa com a demora deMiguel e Joaquim e pede ajuda a Júlia. Valentina incentiva Elisa a se afastarde Bernardo. Miguel revela a Júlia e Felipe que perdeu Joaquim, e Júlia avisaa Vicente, que se desespera. Lúcia recebe a notícia do falecimento do ex-marido e Esther apoia a amiga em suas memórias. Lígia descobre o sumiçode Joaquim e acusa Miguel. O delegado informa a Vicente que um meninocom as mesmas descrições de Joaquim foi deixado no conselho tutelar. Miguele Vicente se enfrentam.
Quarta (10/06) - Miguel se descontrola e agride Vicente. Pedro apoiaVicente. Miguel se culpa por ter perdido Joaquim. Lígia chega ao Brasil e Vi-cente exige que ela afaste Miguel de Joaquim. Marlene tem uma decepção aoconhecer Arnaldo. Lígia convence Miguel a não desistir da paternidade deJoaquim. Chega a festa de aniversário de Júlia, e Lígia se preocupa com a demo-ra de Miguel. Taís conversa com Estevão e se preocupa com um possível fra-casso de Pedro. Laila repreende o comportamento de Miguel, e Esther se de-sculpa pela atitude da filha. Lauro comenta com Isabel que Miguel está pen-sando em viajar a trabalho para a Espanha. Durval se declara para Marlene.
Quinta (11/06) - Miguel insiste em viajar a trabalho e Lígia avisaque, se ele for, o relacionamento dos dois está acabado. Estevão comunica aPedro que ele não conseguiu a bolsa de estudos. Júlia apoia Eriberto, quesofre com a situação de Elísio. Lígia desabafa com Irene sobre Miguel, quese martiriza diante de Lauro. Elisa decide aceitar o convite para sair com umfotógrafo e Bernardo se incomoda. Felipe e Júlia revelam a história do pas-sado de Miguel para Luís, que pensa em investigar o caso. Elisa e o fotógrafose beijam. Taís e Luísa conversam sobre Pedro e Vicente. Lauro descobre queIsabel omitiu uma ligação de Luís e confronta a esposa. Luís procura Isabel,que acaba beijando o rapaz.
Sexta (12/06) - Isabel revela para Lauro que está envolvida com Luís.Bernardo compra um presente para Elisa. Lígia conta para Vicente que seseparou de Miguel. Rosa inventa para Aníbal que Guida tem um admiradorsecreto. Júlia conversa com Miguel sobre o relacionamento com Lígia. Elisarecebe um presente do fotógrafo com quem saiu e Bernardo fica descon-fortável. Marlene sai com Durval, que pede para que os dois continuem ami-gos. Esther comenta com Luís que irá procurar o filho de Lúcia em Porto Ale-gre. Luís descobre que o pai de Miguel foi processado por assédio mais deuma vez. Júlia revela a Miguel a descoberta de Luís sobre seu pai.
Sábado (13/06) - Júlia insiste em localizar a filha de Cida, mas Miguelafirma que não quer remexer em seu passado. Vicente se preocupa com asescolhas de Pedro. Luís sugere que Júlia e Felipe descubram o paradeirode Luzia para ajudar Miguel. Luís e Isabel têm a primeira noite juntos.Joaquim sente falta de Miguel. Júlia e Felipe seguem Miguel no encontrocom Cida. Cida diz a Miguel que Luzia faleceu. Miguel surpreende Júlia eFelipe e acaba ofendendo a moça. Júlia encontra o endereço do trabalhode Joana e acredita que a menina seja parente de Cida. Isabel aconselhaMiguel a procurar Joaquim. Júlia descobre que Luzia está viva. Miguel vaià casa de Lígia.
Resumo das NovelasMALHAÇÃO Globo – 17 h
I LOVE PARAISÓPOLIS Globo – 19:15 h
Segunda (08/06) - Grego se oferece para assumir a dívida de Primocom Jávai. Patrícia avisa a Soraya que substituirá Rafaela como sua terapeuta.Izabelita pede a Júnior que pare de maltratar os empregados de Soraya. Ex-pedito mostra a Benjamin que o Centro Cultural foi construído em cima deum córrego e que pode desabar a qualquer momento. Mari descobre quemé seu pai biológico. Mari pede que Tomás se afaste para sempre. Izabelitaavisa a Deodora que as duas viajarão para jogar as cinzas do marido no mardo Caribe. Benjamin fica perplexo ao ver Mari beijando Grego.
Terça (09/06) - Grego e Benjamin disputam o amor de Mari. Mari eBenjamin discutem. Rosicler seduz Grego em troca do perdão de sua dívida.Raul não consegue resistir às investidas de Claudete e arrisca um novo con-fronto com seu pai. Soraya tenta tirar a urna com as cinzas de Antonino dasmãos de Izabelita e o objeto cai no chão. Gabo avisa a Margot que ela devedizer a Benjamin que não abrirá mão do Projeto Paraisópolis. Benjamin vê
Margot e Gabo discutindo.
Quarta (10/06) - Gabo explica a Benjamin que Margot foi contratadano lugar de Raul. Margot avisa a Benjamin que o contrato que assinou com aPilartex a obriga a não abrir mão do Projeto Comunidade. Mari impede Já-vai de levar Bruna. Soraya diz a Melodia que ela será sua espiã em Paraisópo-lis, lhe mantendo informada sobre Benjamin, Izabelita e o anel. Margot con-fessa a Patrícia que ama Benjamin. Jávai pede a Grego que encontre o dentede ouro que perdeu na briga com Mari. Tomás fica surpreso ao ver Mari comBruna na porta de sua casa.
Quinta (11/06) - Mari leva Bruna para casa e se surpreende ao de-scobrir que Tomás é o pai da menina. Benjamin e Margot passam a noite jun-tos. Grego conversa com Izabelita e tenta tirar informações sobre Benjamin.Mari pede a Paulucha para falar de Tomás. Paulucha convence Mari a procu-
rar Benjamin. Gabo garante a Soraya que irá ajudá-la a tirar Izabelita deParaisópolis. Mari procura Benjamin e encontra Margot.
Sexta (12/06) - Gabo pede que Raul descubra algum ato ilegal de Grego.Mari duvida do amor de Benjamin por ela. Benjamin agradece a Cícero porter entregado as cinzas do avô. Margot envia a Mari uma foto de Benjamindormindo em sua cama. Raul se esconde de Grego. Mari avisa a Danda que,se Benjamin se envolveu com Margot, ela não irá perdoá-lo.
Sábado (13/06) - Danda tenta convencer Mari a perdoar Benjamin.Cícero sugere que Benjamin conte a Mari que ficou com Margot. Soraya hu-milha Júnior por ele ter entregado o anel errado. Mari e Grego ficam presosno elevador da Pilartex. Danda fica preocupada com as condições de mora-dia de Jurandir. Benjamin e Margot surpreendem Mari e Grego se beijandoao abrir a porta do elevador da empresa.
SETE VIDAS Globo – 18 h
Segunda (08/05) - Lobão pede que Luiz descubra se Nat está vi-va. Cobra pede a Quitéria que siga as instruções de Edgard. Pedro estra-nha a ausência de Karina, que se esforça para chamar a atenção dos vi-zinhos. Heideguer comunica a Gael que, com o depoimento de Ernestosobre a armação no laboratório, o juiz decretou a prisão provisória deLobão. Pedro pede ajuda ao porteiro para entrar no apartamento de Lo-bão. Edgard prepara Joaquina para a encenação que resgatará Quitériae sua família do ginásio. Karina se desespera em seu cativeiro. Gaelacredita que conhece Quitéria. Começa a luta de Duca e Cobra. Luiz reco-nhece Nat.
Terça (09/06) - Cobra se esquiva dos golpes de Duca no ringue eJade se irrita. Pedro apressa o chaveiro e diz que Karina está presa noapartamento. Joaquina comete um erro, mas Edgard consegue recuperarseu plano para resgatar a família de Cobra. O chaveiro se recusa a abrira porta sem o pagamento e Pedro se desespera. Cobra descobre que suafamília não está mais no ginásio e parte para cima de Duca no ringue.
Heideguer percebe a armação do lutador e exige que seus capangas en-contrem Quitéria e os filhos. Karina teme pela vida de Gael com a proxi-midade da luta demonstrativa com Lobão. Luiz questiona Nat. Começa oúltimo round da luta entre Duca e Cobra.
Quarta (10/06) - Duca vence a luta, e Cobra se revolta. Pedro pe-de a ajuda de Nando e sua banda para abrir a porta do apartamento deLobão. Gael cumprimenta Cobra pela luta e ele se emociona. Lobão colo-ca uma substância na água de Gael. Heideguer ameaça Cobra e exigeque o rapaz fuja com sua família. Começa a luta entre Lobão e Gael, e Ka-rina se desespera. Nando e a banda conseguem arrombar a porta, e Ka-rina revela a armação de Lobão. Gael bebe a água adulterada, fica sono-lento e Lobão se aproveita da situação para golpeá-lo com mais força noringue. A polícia chega para prender Lobão, que consegue se desvenci-lhar e arma seu golpe final contra Gael.
Quinta (11/06) - Duca defende Gael e acerta Lobão, que revida e
consegue fugir da polícia, com o apoio de seus lutadores. Os paramédi-cos socorrem Gael, que está desacordado no ringue. Karina se atira emdireção ao pai, que reage ao ouvir a voz da menina. Todos seguem comGael para o hospital. Edgard apoia Cobra, que avisa que se afastará porum tempo e voltará para buscar sua família. Lobão alerta Luiz sobre ocerco da polícia e o orienta a fugir. Gael se recupera e volta para casa.Lucrécia insiste para que Jade fique ao lado de Cobra, e Edgard revelaque o rapaz não entregou a luta. Jade surpreende Heideguer com Cobrae acusa o advogado de corrupção.
Sexta (12/06) - Juvenal ameaça Jade, mas Cobra desarma o ca-panga. Heideguer arma uma cena para incriminar Cobra. Heideguer acu-sa Cobra de estar envolvido no esquema de apostas do campeonato comLobão e mostra para a polícia a gravação de uma conversa entre os dois.Duca e Gael estranham. Cobra consegue despistar a polícia. Germano mos-tra a notícia sobre a fuga de Lobão para Nat. Edgard procura Lucrécia,mas se surpreende com a presença de Heideguer em sua casa.
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Entr
evi
sta
Uma lenda viva do nosso jornalis-mo. Consultei Emery se deveria entre-vistá-lo como jornalista ou radialista,ele fez questão de se orgulhar de ser ra-dialista. Respeitado por todos, EmeryCosta responde as nossas 5 perguntas.
P - Se não fosse radialista, oque seria ou gostaria de ser?
R - Eu seria um piloto de avião tipoBoeing destes que cruzam os céus dessenosso Brasil. Ainda iniciei os estudospara isso, mas fui tolhido na minha ju-ventude por falta de oportunidade.
P - Quem é a sua grande in-spiração na comunicação?
R - Permita-me dizer dois nomes.Como sou da velha guarda do rádiomossoroense, eu cito Genildo Mirandae Jorge Ivan Cascudo Rodrigues.
P - O que você gostaria de faz-er em termos de comunicação queainda não fez?
R - Eu faço rádio, jornal e TV e mearrisco um pouco na internet. Estou re-alizado na área. De certa forma estoufrustrado porque não sei usar o What-sApp e outros babados correlatos.
P - Momento marcante na car-reira?
R - Eu sou um radialista nato. Amoa minha profissão. Nessa atividade jáfiz de tudo: locutor, controlista, redator,programador, culminando com o cargode diretor da Rádio Rural de Mossoró.Tudo isso já me basta. Foi marcante.
P - O que acha da imprensalocal?
R - Acho que ela se coloca numpatamar de ótimo nível. Temos bons jor-nais, ótimas emissoras de rádio, grandescomunicadores (como você), estaçõesde TV num ótimo nível. Temos um padrãocapaz de servir de parâmetro para out-ros tantos.ALVANILSON CARLOS
O nosso diretor Alvanil-son Carlos curte férias me-recidas da Rede Resistênciade Comunicação. Aproveitapara fazer o seu Oeste e asua querida cidade de Almi-no Afonso, lugar onde ele go-za de grande prestígio.
De olho na MídiaPor Gilson Cardoso
RPC Os ouvintes da RPC, que passaram alguns
dias sem o seu som, já podem ouvir a pro-gramação da emissora. Comunicadores po-pulares como Agenor Melo e Haroldo Jacomejá estão com seus programas voltados paraa prestação de serviço.
95 FM A rádio 95 FM completa 5 anos sob o co-
mando do grupo TCM e, mais uma vez, lan-ça novas vinhetas e novos programas. A emis-sora segue na sua busca pelo 1º lugar em au-diência, o que é o objetivo de qualquer emis-sora que escolhe o segmento popular paraatuar.
93 FM Inaugurada em 13 de junho de 1988, a rá-
dio Resistência, 93,7, chega aos seus 27 anosde liderança absoluta. Não se tem até hojenem uma notícia de qualquer pesquisa queaponte outra emissora à frente da 93 FM. Rá-dio popular que a cada dia aumenta maisseu público.
LIBERTADORA AMA emissora, que hoje está arrendada a igre-
ja Assembleia de Deus, poderá em breve servendida à própria igreja. A Rede Tropical, do-
na da emissora, deve fazer o mesmo com ou-tras rádios AM pelo interior do RN. Enquan-to isso, o Ministério das Comunicações estáde olho nessas negociações.
BAILARINAS DO FAUSTÃODepois que o programa mudou do Rio de
Janeiro para São Paulo, as bailarinas doFaustão estão no aperto. Com salários de 3mil reais e tendo que arcar com as despesas,as moças estão tendo que dividir aparta-mentos e tudo mais. Sem querer perder achance de aparecer na tevê, elas têm que pas-sar por tudo isso.
PADRÃO FIFA Quando lembro de dona Dilma dizendo que
o seu governo era "padrão Fifa", sei agora queela não estava faltando com a verdade na épo-ca. Pelo menos nisso houve verdade, porquenas demais afirmações, nada, absolutamen-te nada, foi sincero.
SILVIO SANTOSO programa daquele que é o maior comu-
nicador desse país, Silvio Santos, chegou aos52 anos de existência. O que mais me im-pressiona não é esse tempo todo da sua exis-tência, é o seu sucesso duradouro. Entra esai geração e ele continua na crista da onda.
MAIS TV4 www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Perf
il
MAIS TV
Passos firmesRiso frouxo
Outros caminhos
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5www.omossoroense.com.brDomingo, 7 de junho de 2015
Apesar de ter uma carreira pautada na tevê aberta, JulianaDidone não quer fechar portas para outros meios. Por isso,preza que seu contrato com a Record seja bem flexível. "Mes-mo com o vínculo, acredito que dá para conciliar trabalhos",justifica. Prova disso é sua recente imersão nos canais a cabo.Após participar de "Surtadas na Yoga", do GNT, a atriz tam-bém fez um episódio de "As Canalhas", série do mesmo canal.Agora, se prepara para lançar "O Hipnotizador", que deve es-trear na HBO em agosto. "Adoro séries. Acho que é um novoconceito de tevê. São mais rápidas, mais ágeis. O tempo da tevêaberta é cruel, é muito difícil de uma novela não ter 'barri-ga'", compara.
# Com pequenas tatuagens espalhadas pe-lo corpo, Juliana leva cerca de meia hora paraesconder todas com maquiagem antes dasgravações.
# Para gravar "O Hipnotizador", série da
HBO com estreia prevista para agosto,ela pas-
sou cerca de um mês gravando no Uruguai.
# Apaixonada por teatro, Juliana vai pro-tagonizar uma peça no segundo semestre, as-sim que acabarem as gravações de "Os DezMandamentos".
# Após um primeiro contrato apenas para
"Pecado Mortal", Juliana assinou com a
Record até 2018.
TV C
ine
Os "blockbusters"costumam exigir pouco do raciocínio do espectador. Quando são do gênero comédia isso acontece maisainda. "Doze É Demais", que a Globo exibe na quarta, é um bom exemplo de filme com enredo bobo e vazio. Mesmo assim,consegue arrancar risadas despretensiosas. Afinal, é difícil não rir das situações inusitadas que se apresentam dentro de umafamília composta por um casal e seus 12 filhos.
O elenco infantil, além de bonitinho, protagoniza as sequências mais hilárias. Mas é Steven Martin, na pele do pai, que rou-ba a cena. Com tanta experiência na comédia, não é de se admirar que ele se saia bem também em um "besteirol" como esse.
"Doze É Demais" é o tipo de produção cuja história não fica marcada por muito tempo na memória. Mas seu sucesso é in-egável. Tanto que o filme ganhou uma continuação, com as mesmas bobeiras da primeira, mas também o mesmo elenco en-trosado.
DOMINGO, 07/06Labirinto - O Desafio Final
(Globo, 13 h)Labyrinthus, de Douglas Boswell. Com Spencer Bogaert, Pepijn
Caudron e Felix Maesschalck. Bélgica, 2014. Aventura - Frikke, um menino de 14 anos de idade, descobre
um sinistro jogo de computador que usa crianças reais de seubairro como jogadores. Em uma corrida contra o tempo, Frikke
deve encontrar o criador desse terrível jogo.
Casa da Mãe Joana(Globo, 3 h)
Casa da Mãe Joana, de Hugo Carvana. Com José Wilker, PauloBetti e Antônio Pedro. Brasil, 2008.
Comédia - Juca, PR, Montanha e Vavá são amigos quemoram juntos e adoram uma festa. Um dia, eles aplicam
um golpe em uma joalheria e arrematam uma boa quantia.Só que Vavá foge com o dinheiro e com Laura, a esposa dojoalheiro. Perseguidos e sem dinheiro, resta a Juca, PR e
Montanha fazer o que mais detestam para sobreviver: tra-balhar.
SEGUNDA, 08/06Resgate do Amor
(Globo, 15 h)I Do (But I Don't), de Kelly Makin. Com Denise Richards, Dean
Cain e Karen Cliché. Canadá, 2004. Comédia romântica - Lauren Crandell trabalha como plane-jadora de casamentos, mas nunca teve muita sorte no amor.Ela se apaixona por Nick Corina e acredita que enfim encon-trou sua cara metade, mas logo descobre que ele está noivo.Para piorar, Lauren terá de ajudar nos preparativos do casa-
mento de Nick.
Condução Perigosa(Globo, 23:10 h)
Drive Hard, de Brian Trenchard-Smith. Com John Cusack,Thomas Jane e Zoe Ventoura. Canadá/EUA/Austrália, 2014. Ação - Simon Keller, um misterioso ladrão, precisa encon-trar um motorista para realizar um roubo ao banco. Apósforçar a participação de Peter Roberts, um instrutor de di-reção e antigo piloto de corrida, Simon irá enfrentar polici-ais e mafiosos em uma alucinante perseguição na costa da
Austrália.
TERÇA, 09/06Um Presente Especial
(Globo, 15 h)Foster, de Jonathan Newman. Com Maurice Cole, Toni Collette
e Ioan Gruffudd. Inglaterra, 2011. Comédia - Impossibilitados de gerar um filho, os Morrisonsestão à procura de uma criança para adoção. Mas a vida docasal vira de cabeça para baixo quando um menino de sete
anos aparece na porta da casa dos dois.
Playdate, Amizades Perigosas(Globo, 2:40 h)
Playdate, de Andrew C. Erin. Com Marguerite Moreau, RichardRuccolo e Abby Brammell. EUA, 2012.
Suspense - Emily e Brian Valentine moram em uma vizinhançatranquila com a filha Olive. Quando uma família se muda paraa casa ao lado, eles resolvem recepcionar os novos vizinhos.Assim conhecem Tamara Moor, uma mãe solteira amigável,
mas misteriosa, e seus dois filhos, Titus e Billy. Olive logo fazamizade com Billy, só que o menino age estranho, sugerindoum pacto de sangue e outras brincadeiras inapropriadas. Emuma delas, Olive acaba se machucando. Emily desconfia de
que não foi um acidente e passa, então, a investigar o passa-do da família Moor, sem perceber que Tamara fará de tudo
para manter seu histórico enterrado.
QUARTA, 10/06Doze É Demais(Globo, 15 h)
Cheaper By The Dozen, de Shawn Levy. Com Steve Martin,Bonnie Hunt e Piper Perabo. EUA, 2003
Comédia - Tom e Kate são pais de doze filhos e se mudam deum vilarejo para uma cidade grande quando ele, treinador defutebol americano, é convidado para comandar o time da uni-versidade local. O novo trabalho requer muito tempo de Tom,que fica o dia inteiro fora de casa. Kate também se ausentaem uma turnê de duas semanas para promover seu livro dememórias. Sem os pais, as crianças transformam a casa em
um verdadeiro caos.
Boca(Globo, 2:45 h)
Boca, de Flavio Frederico. Com Daniel De Oliveira, MilhemCortaz e Hermila Guedes. Brasil, 2010.
Drama - Filme inspirado na história real de Hiroito de MoraesJoanides, personagem notório do submundo paulistano entreas décadas de 1950 e 60. Nascido do berço da classe média, é
acusado de matar o pai, foge e transforma-se em um dosmais procurados criminosos de seu tempo. Ficou conhecido
como rei da boca, em referência a boca do lixo, áreadecadente da região central de São Paulo.
QUINTA, 11/06Aprendendo a Viver
(Globo, 15 h)Shannon's Rainbow, de Frank E Johnson. Com Julianne
Michelle, Eric Roberts e Jason Gedrick. EUA, 2009. Drama - Shannon é uma jovem de 17 anos que tem de lidar
todos os dias com o trauma de ter perdido o pai. Para comple-tar, tem problemas de se relacionar com a mãe. Entretanto,
sua maneira de enxergar a vida muda completamente quandoela passa a cuidar de um cavalo.
Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento(Globo, 1:55 h)
Erin Brockovich, de Steven Soderbergh. Com Julia Roberts, Al-bert Finney e Aaron Eckhart. EUA, 2000.
Drama - Erin é mãe de três filhos e trabalha em umpequeno escritório de advocacia. Quando descobre que aágua de uma cidade no deserto está sendo contaminada eespalhando doenças entre seus habitantes, convence seu
chefe a deixá-la investigar o assunto. A partir de então, uti-lizando-se de todas as suas habilidades, a advogada con-
vence os cidadãos da cidade e inicia um processo de bilhõesde dólares.
SEXTA, 12/06Namorada de Aluguel
(Globo, 15 h)Can't Buy Me Love, de Steve Rash. Com Patrick Dempsey,
Amanda Peterson e Courtney Gains. EUA, 1987. Comédia - Ronald Miller é um jovem tímido e trabalhador quesempre sonhou em ser popular no colégio. Ele descobre que
Cindy Mancini, uma garota linda que todos os garotos paquer-am, está precisando de mil dólares. Então, ele propõe
emprestar o dinheiro para a garota se ela fingir ser suanamorada. Cindy topa, e Ronald acaba se tornando um dos
garotos mais populares do colégio.
POR LUANA BORGESTV PRESS
POR ANNA BITTENCOURTTV PRESS
O jeito tranquilo e o tom de voz baixo de Juliana Didoneescondem, por um breve momento, a segurança da atriz. As-sim que começa a falar de Leila, sua personagem em "Os DezMandamentos", ela demonstra maturidade em suas escol-has profissionais. Em sua terceira produção na Record - o"début" foi em "Pecado Mortal" e a seguinte no especial "Man-ual Prático da Melhor Idade" -, a atriz garanteque aprendeu a escolher suas participações natevê aberta para conseguir se dividir em out-ros meios, como o teatro, o cinema e os canaisa cabo. "Antes, tinha vontade de fazer tudo.Agora vejo muito o que posso acrescentar à per-sonagem e à trama e assim não fico com dorno coração quando preciso abrir mão de out-ras coisas", pontua. Convidada por Alexan-dre Avancini, diretor que a dirigiu no folhetimde Carlos Lombardi, para integrar a tramabíblica de Vívian de Oliveira, ela revela que adiferença na linguagem foi o que mais chamousua atenção. "Nunca tinha feito nada nemparecido com isso", comemora.
Acostumada a participar de tramas con-temporâneas, Juliana precisou de uma ex-tensa preparação para dar vida a Leila. Nahistória, sua personagem sofre na mão da vilãYunet, interpretada por Adriana Garambone. "Aprendi mui-ta coisa de cozinha, já que ela é ajudante do 'chef' do Palácio.E também tive 'workshops' com argila. Foi muito terapêuticopara mim", diz, entre risos. Além disso, ela assistiu a episó-dios de "José do Egito", minissérie bíblica da Record que tam-bém teve a assinatura de Alexandre Avancini na direção. Acaracterização foi parte importante do processo de preparaçãoda atriz. No início da segunda fase da trama, a personagemestá com os cabelos longos. Depois, tem os fios cortados pelavilã e Juliana passa a usar uma peruca bem curta. Já na ter-ceira fase, com uma passagem de cerca de 20 anos, Leila vol-ta a ter os fios compridos. "Pedi muito para cortar o cabelo. Iaser ótimo e mais prático para mim. Mas, por causa da con-tinuidade, mantivemos assim", lamenta.
O figurino mais simples também foi uma grande mudançapara Juliana em relação aos trabalhos anteriores. "A roupa émuito pesada e os sapatos são muito finos. Como gravamosmuitas cenas externas, é bem desgastante", lamenta. Avaidade, segundo ela, não passa nem perto das gravações de"Os Dez Mandamentos". "Tive de me despir dela. Leila é uma
mulher miserável, as roupas são simples.De maquiagem, só uso base. Deixei paratrás os tipos 'patricinha' e riquinhas quejá vivi", diz, com entusiasmo.
Com muitas personagens desse tipo,Juliana trilhou sua carreira na Globo. De-pois de estrear em "Desejos de Mulher",de 2002, ganhou mais notoriedade ao pro-tagonizar a temporada de 2004 de "Mal-hação". De lá para cá, perfilou trabalhosna emissora. Até 2013, quando decidiumigrar para a Record. "Foi um ciclo quese encerrou. Foi uma relação longa e con-strutiva. Mas acabou", garante, sem tomde lamentação. Com o contrato na Globoencerrando, ela foi convidada por Alexan-dre Avancini para ir para a Record in-terpretar duas personagens em "PecadoMortal". "Gosto de movimento. Não gos-
to de estagnar. Estava me sentindo muito parada e isso meincomodava. Recebi um convite muito bacana e resolvi apos-tar", relembra.
Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Julianacomeçou a carreira cedo. Com 15 anos, já fazia parte do "cast-ing" de uma agência de modelo. Foi lá que recebeu o primeiroconvite para um trabalho internacional: foi morar por quatromeses no Japão. "Sou muito focada e disciplinada. E tudo is-so veio da minha experiência de ficar sozinha em um país quenão conhecia a língua e nem a cultura", relembra. Quandovoltou, foi direto para São Paulo procurar oportunidades co-mo atriz. "Fiz vários comerciais, estudei com a Fátima Tole-do... A partir daí, o mundo se abriu para mim", revela, emtom confiante.