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Informe - - 05/04/08 1a. Informe [04/04/08 18:37:19] Por: aregina Pág: 1 - Cor: INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA“A GAZETA NA SALA DE AULA” ANO 11 - Nº 94 - ABRIL/2008 AS CRIANÇAS E O MEIO AMBIENTE O tema meio am- biente tem sido amplamente traba- lhado nas escolas. Mas será que esse trabalho é eficaz? Saiba como fazer a teoria se transfor- mar em prática na entrevista do Prova dos 9 deste mês. Página 8.

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA“A GAZETA NA SALA DE AULA” ANO 11 - Nº 94 - ABRIL/20 0 8

AS CRIANÇASE O MEIO

AMBIENTE

O tema meio am-biente tem sidoamplamente traba-lhado nas escolas.Mas será que essetrabalho é eficaz?Saiba como fazer ateoria se transfor-mar em prática naentrevista do Provados 9 deste mês.Página 8.

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ABRIL DE 20082

Para gostar de ler

A leitura tem sido trabalhada nasescolas desde quando o aluno che-ga, bem pequenino. O olhar atentoàs histórias contadas com entusias-mo pelas professoras mostra que oprimeiro contato é cativante. O li-vro, objeto de desejo manuseadopela professora, não demora a pas-sar pelas mãos das crianças, quecostumam recontar as histórias comtodos os detalhes. Está selada apaixão que pode durar a vida toda.Isso porque, muitas vezes, a própriaescola que produz o encantamentopelos livros é responsável por afas-tar o interesse dos alunos por eles,conseguindo até que nunca maistenham vontade de manuseá-los.

Ler por prazer sempre é umgrande barato. Uma aventura. Quemgosta de ler o faz, quase sempre,viajando nas histórias, criando ce-nários para elas, envolvendo-se nastramas, nos enredos. O livro, dessaforma, torna-se um companheiro in-separável. Vai a todo lugar com seu

dono que, como um apaixonado,não vê a hora de estar com quemama. Qualquer tempinho extra e...lá se vão páginas e páginas. O livroalimenta a alma.

Na escola, porém, é comum lerpor obrigação. Ler o que alguémescolheu para você ler, sem perguntarse você gosta daquele assunto, da-quele estilo. “A professora mandouler”, diz o menino à mãe, comoquem tem que tomar um remédioamargo. E o livro é até lido, mas semenvolvimento, sem curiosidade, semprazer. Já se olha o livro pensando notempo que vai se perder para vencertodas as suas páginas. Pula-se al-gumas, para andar mais rápido, ouconsegue-se um resumo com colegas,que exime da obrigação de ler toda aobra. Esse tipo de leitura, se é quepode se chamar de leitura, nadaacrescenta. Não produz sentimentosbons, emoções gratificantes. Produzpessoas insatisfeitas e cada dia maiscertas de que ler é chato.

O papel do professor é despertar ointeresse pela leitura, começando porpequenos textos de interesse dos alu-nos e ampliando os horizontes se-gundo os interesses da turma. Mos-trar que gosta de ler também ajuda (emuito) nessa tarefa. Envolver a fa-mília nesse trabalho é fundamental. Éimprescindível criar um ambiente on-de todos possam trocar idéias sobre oque leram nos livros, nos outdoors,nos panfletos, nas revistas, nas placas,no mundo. E entender que o mundopode ser lido de diferentes formas,sob diferentes contextos, de váriosângulos, sob muitos pontos de vista.Vale ainda reconhecer que cada um éúnico, tem sua própria história, suaspreferências, e dar o exemplo: mos-trar que o respeito às diferenças éfundamental, começando por enten-der cada aluno como um ser depossibilidades, com preferências eopiniões.

Cristina Moraes

O livro “Quem pegou opão da casa do João?”, deBia Villela, vai percorren-

do os personagens, sem ro-deios, e faz a criança achartempo de mergulhar na fi-

gura, na proposta visual.Nesta brincadeira popu-

lar, jogo de perguntas in-vestigativas, o personagem está à procura de

quem deu sumiço no pão que estava na casa doJoão.

No decorrer da história todos, a irmã, o pai, amãe, a parentada, se livra da culpa, apontando

um outro como suspeito.A autora provoca reflexões, de forma lúdica e

surpreendente, sobre esse comportamento muitocomum entre adultos e crianças: acusar alguém

sem ter certeza.

Livro didático terá queseguir normas do

Acordo OrtográficoA partir deste ano, os livros didáticosselecionados pelo governo federal paradistribuição na rede pública terão de estar emconformidade com o Acordo Ortográfico daLíngua Portuguesa, firmado em 1990. O avisofoi publicado no Diário Oficial da União umdia depois de o Conselho de Ministros dePortugal aprovar a aplicação do acordo, comum prazo de seis anos para a implementação.

Mas a medida do conselho português aindaestá sujeita à aprovação do Parlamento e dopresidente.

Juridicamente, o acordo está em vigor desdeo início do ano passado, pois já foi ratificadopor três dos países signatários: Cabo Verde, SãoTomé e Príncipe e Brasil. O objetivo do acordoé acabar com as diferenças entre a ortografia doBrasil e a dos demais países que têm o por-tuguês como língua oficial.

Com a reforma, o alfabeto passará a ter 26letras. Hoje admitidas apenas em casos es-peciais, o “k”, o “w” e “y” serão integradosdefinitivamente. As principais modificações nasregras brasileiras serão a eliminação do trema;do acento nos ditongos abertos “ei” e “oi” depalavras paroxítonas (idéia, heróica); no hiato“oo” (enjôo, vôo) e nas formas verbais crêem,lêem, dêem, vêem e seus derivados (descrêem,relêem, desdêem, revêem etc).

Fonte: Jornal A Gazeta, dia 08/03/08 (Edi-toria Brasil, pág. 28)

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ABRIL DE 2008 3

Computador na escolaDe que forma têm sido usados os computadores nas escolas? O trabalho é integrado ao conteúdo desenvolvido em sala

de aula ou é feito à parte? Que tipo de conhecimentos os alunos têm adquirido através do computador? Saiba mais:

Sentindo no bolso

“A Informática no município de Guarapari se tornoudisciplina desde o ano passado. Cinco escolas da redemunicipal têm laboratórios de Informática e os alunosutilizavam os computadores para o lazer. Desde que adisciplina foi implantada, os estudantes têm tido umacerta resistência, pois eles utilizam muito ocomputador como diversão, acessando o site derelacionamentos Orkut, MSN e jogos. Com adisciplina, eles têm aulas teóricas e práticas. Assim,passaram a entender o que é realmente umcomputador e aprendem a usar as principaisferramentas do Windows. Como ainda é umanovidade, eles não gostam muito da parte teórica epreferem a prática. Estamos trabalhando em passoscurtos, pois a maioria só tem acesso ao computador naescola ou em Lan Houses. Acredito que a aula deInformática deveria ser integrada a outras disciplinas,para que os alunos passem a ter mais afinidade com ocomputador e comecem a enxergá-lo de outram a n e i r a .”

Wandréia Fernandes Ferret é professora do Ensino

Fundamental, na Escola Maria Ramalhete Corrêa, em

G u a ra pa r i .

“Na minha escola nós não temos acesso acomputadores, mas eu acho importante o uso doequipamento, que facilita muito as pesquisas paraos alunos e ajuda no intercâmbio de informaçõesúteis ao aprendizado. Mas isso depende da faixaetária. Como leciono para alunos de 1ª a 4ª sérieacho que o uso do computador é importante paraque eles tenham um contato inicial com amáquina. Mas o fato de não termos computadoresem nossa escola não impede que nossos alunostenham informações sobre o quão importante é ouso dessa tecnologia e da Internet no processoe d u c a c i o n a l .”

Patrícia Barros de Paulo é professora de 1ª a 4ª série da

Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Lúcia

Vigma, em Pancas.

"Hoje, o aluno não tem a restrição de aprendersomente com os livros ou com o professor. Elespodem acessar informações por meio do computadore da Internet. Aqui na escola os alunos usam asmáquinas para realizar pesquisas e projetos, com oconteúdo determinado pelo professor. No laboratório

eles buscam informações, imagens e inserem artesproduzidas por eles, além de utilizarem o Power Point(programa de criação de apresentações do Windows).Mas esses recursos poderiam ser mais utilizados ealguns professores ainda têm receio de utilizar ocomputador devido à falta de familiaridade com oequipamento. Já os nossos alunos geralmente estãomuito habituados com ele. Eles utilizam muito o msn(programa de mensagens instantâneas) e o site derelacionamento Orkut. Na sala de Informática, euprocuro educá-los com algumas regras para que elesnão acessem materiais proibidos, não ofendam outraspessoas pela Internet e que explorem melhor osrecursos, inclusive utilizando o Orkut e MSN deforma consciente e correta. Nossa escola tem aconsciência de que a Informática é uma fonte depesquisa muito importante e que os alunos estão maisintegrados com as máquinas. A tendência é que oensino se integre cada vez mais com os computadorese a Internet, tornando o processo de aprendizagemmais agradável e estimulante para o aluno".

André Luiz Dinelli Gaudio é professor de 5ª a 8ª série da Escola

Municipal de Ensino Fundamental Suzete Cuendet, em Vitória.

� Promova uma conversa comseus alunos sobre a cobrança nosestacionamentos da GrandeVitória. Procure saber o que osalunos ouviram falar ou leramsobre o assunto. Conduza umapesquisa em jornais que citem aquestão e, após a leitura dasmatérias, promova um debate paraque a turma possa expor suasidéias, dúvidas e questionamentos.� Promova uma discussão sobreum e-mail que circulou naInternet convocando a populaçãopara um boicote a um shoppingde Vitória, no dia 29/03, emprotesto contra a cobrança deestacionamento. Pergunte aos seusalunos se eles concordam com

esse tipo de atitude. Conversesobre como a grande exposição namídia pode tornar o assunto aindamais relevante.� Promova um debate e pergunteaos seus alunos se eles concordamcom a determinação do MinistérioPúblico Estadual sobre aimplementação de cobrançafracionada, além da gratuidade daprimeira hora nosestacionamentos.� Peça que façam uma entrevistacom seus pais, perguntando seeles utilizam os serviços deestacionamentos dos shoppings ese concordam com os valorescobrados.� Faça uma tabulação dos dados

obtidos, verificando o percentualde pais a favor e contra acobrança com os valores atuais.� Promova um júri simulado sobreo assunto. Divida os alunos emgrupos a favor e contra acobrança, pedindo que levantemargumentos para sustentar suasposições.� Conduza uma tempestade de idéiaspara descobrir de que forma oconsumidor pode garantir seusdireitos, evitando submeter-se acobranças com as quais nãoconcorda. Produza um texto coletivosobre o assunto e mande para aseção Opinião do leitor, da editoriade Opinião, do jornal A GAZETA(car [email protected]).

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Reflexão sobrenossas atitudesO b j e t i vo s :

� Promover uma revisão dos valores.� Refletir sobre as conseqüências denossos comportamentos para a socie-dade.

D e s e nvo l v i m e n to :

�Roda de conversa sobre os valores quedevemos cultivar para termos uma co-munidade sadia (respeitosa).� Listagem dos valores, fazendo umlevantamento de situações relacionadasao tema vivenciadas pelos alunos.� Leitura e interpretação de reportagemdo jornal sobre o uso de câmeras nocomércio, promovendo um debate.� Apresentação de uma versão (feita pelaprofessora) da história “O arquiteto”.� Ilustração e dramatização da históriapelos alunos, produzindo tentativas deescrita.

Professor(a): Ana Célia AzevedoEscola: Rosalina Marques de SouzaSérie: 1º anoMunicípio: Cariacica

Impacto ambientalO b j e t i vo s :

� Utilizar o jornal como fonte de informação.� Relacionar o crescimento econômico e o impacto ambiental.� Promover uma conscientização sobre a ação predatória do homem esuas conseqüências.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Leitura do jornal A GAZETA e pesquisa de matérias variadas, cujofoco seja o meio ambiente.� Debate sobre a atuação do homem e a deterioração do ambiente,relacionando as possíveis atitudes positivas para o enfrentamento dop r o bl e m a .� Pesquisa, na comunidade estudantil, familiar e em seu entorno,produzindo gráficos sobre o tema.

Comentário:

“A atividade possibilitou o manuseio e a leitura de jornais e a reflexãoda importância da informação para um cidadão que se pretendec r í t i c o .”

Professor(a): Gilmar Rodrigues FonsecaEscola: UMEF Gil BernardesSérie: 8ªMunicípio: Vila Velha

C o o p e ra ç ã oO b j e t i vo s :

� Estimular o companheirismo, a ajuda mútua, a amizade e orespeito.� Promover uma conscientização para que cada um faça suaparte para o benefício de todos.� Realizar ações que promovam e incentivem a cooperação.� Valorizar a importância da nossa escola como cooperativaeducacional.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Conversa informal e leitura parcial do texto de A GAZETAEspecial Cooperativismo, do dia 06/07/07, comemorando oDia Internacional do Cooperativismo.� Brincadeiras e músicas cooperativas.� Confecção de um cartaz com o tema “O que é cooperação”,

mostrando a importância do tema no mundo em que vivemos.� Confecção de frases sobre o assunto, faladas pelos alunos eescritas pela professora.� Ornamentação do pinheirinho, símbolo do cooperativismo.

Comentário:

“Realizar este trabalho foi maravilhoso, pois mesmo tãopequenas, podemos observar que as crianças já entendem oque é cooperar e o que podem fazer no dia-a-dia paraa j u d a r.”

Professor(a): Deucélia Bernardo LucioEscola: COOPESGSérie: Maternal IIMunicípio: São Gabriel da Palha

Passeata Eco-solidáriaO b j e t i vo s :

� Valorizar o jornal como fonte de informação.� Estimular as crianças a desenvolverem atitudes so-lidárias.� Colaborar de forma afetiva e incondicional.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Roda de conversa sobre a importância de ser umcidadão solidário.� Leitura da matéria “Voluntários viram Papai Noel erealizam sonhos de crianças”, publicada no jornal AGAZETA, de 07/12/06.� Organização e execução de uma passeata para ar-recadação de litros descartáveis, que foram e continuarãosendo enviados para a Associação Reviver, de de-ficientes visuais (Jaguaré), onde fabrica-se vassouras.

Comentário:

“Esta foi uma atividade bastante gratificante que, alémde render um ótimo trabalho, contribuiu de formaparticipativa e solidária.”

Professor(a): Michele Rossi dos SantosEscola: CEIM Adair Poubel de AlmeidaSérie: Educação InfantilMunicípio: Sooretama

As quatro estações e profissõesO b j e t i vo s :

� Despertar o interesse e a curiosidade dos alunos pelo jornal.� Estimular o uso do jornal como fonte de informação e pesquisa.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Distribuição do jornal para os alunos, comentando que ele é um instrumento diário decomunicação.� Pesquisa de informações sobre o tempo e de variados tipos de profissões no jor nal.� Confecção de um mural com os itens pesquisados.�Desfile dos alunos caracterizados com as estações do ano e as profissões encontradas nojor nal.

� Encenação de uma reportagem envolvendo os assuntos abordados.

Comentário:

“É de suma importância o envolvimento e a participação do aluno nos trabalhos comjornais. À medida que eles manuseiam, produzem aprendizagem e conhecimento e serelacionam com os fatos do dia-a-dia.”

Professor(a): Ana Paula NunesEscola: UM Luiz ArdissonSérie: 1ª e 2ªMunicípio: Vargem Alta

Orgulho de ser brasileiro

O b j e t i vo s :

� Incentivar o amor à pátria.� Valorizar o sentimento pátrio por meio da linguagemar tística.� Valorizar a escola como participante da grandeza da pátria.� Despertar uma consciência verdadeiramente patriótica paratornar o Brasil cada vez melhor.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Em uma roda de conversa, com uma linguagem adequada,relato da história da Independência do Brasil.� Apresentação dos símbolos nacionais Hino Nacional Bra-sileiro e Bandeira Nacional, reforçando as cores da bandeira eo que representam.� Comentário sobre o orgulho de representar o Brasil nofutebol e em tantas outras modalidades esportivas.� Pesquisa em jornais do que eles mais gostam no nosso país,

montando um cartaz.� Apresentação do atual presidente do Brasil, falando sobre aimportância do seu trabalho.�Confecção de uma bandeira do Brasil com as mãozinhas dosalunos, simbolizando o papel de cada cidadão na construção deum país melhor.

Comentário:

“Houve envolvimento dos alunos que ao verem a bandeirado Brasil comentaram sobre o futebol, gol do Brasil, entreo u t r o s .”

Professor(a): Rosilane OliveiraEscola: CEI Vovó ZezéSérie: Maternal I e IIMunicípio: São Domingos do Norte

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ABRIL DE 20086

I d osotambém é

cidadãoO b j e t i vo s :

� Levar o aluno a compre-ender seus direitos e deve-res.� Incentivar a busca dos di-reitos e a denúncia da vio-lência contra a pessoa idosa.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Conversa informal com osalfabetizandos sobre o DiaNacional contra a ViolênciaIdosa.� Debate sobre os tipos deviolência mais comuns nasociedade.� Distribuição do jornal parapesquisa e recorte de figurasde pessoas idosas.� Confecção de dois cartazescom colagens de figuras, co-locando um coração com oque os idosos necessitam eum “não” para as coisas quenão podem acontecer a eles.

Comentário:

“O tema fez com que osalunos debatessem sobre osseus direitos e, através dasfiguras, eles puderamretratar suas opiniões sobreo que acontece na vidad e l e s .”

Professor(a): ÂngelaAmélia CaseliEscola: Casa de Convivên-cia da 3ª Idade Gabriel Mon-teiroSérie: Alf abetizaçãoMunicípio: Alto Rio Novo

Projeto reflorestamento

Qual é a notícia?

O b j e t i vo s :

� Despertar as crianças para a importância do meioambiente no nosso dia-a-dia.� Conhecer as necessidades de reflorestamento eflorestamento.� Desenvolver a criatividade, o respeito e o sensocrítico.� Promover a conscientização dos alunos sobre aconservação do meio ambiente.� Estimular o hábito da leitura de jornal.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Socialização entre professor e alunos, com de-bates, opiniões e questionamentos sobre o meioambiente.� Pesquisa sobre o tema em diferentes meios decomunicação.� Entrevistas com profissionais de empresas locais,professores de diversas áreas e moradores da região,identificando o conhecimento deles sobre assuntoscomo reciclagem e reflorestamento.� Realização de oficinas de artesanato.� Produção de cartazes com mensagens que pro-movam a conscientização sobre o tema.� Plantio de mudas de árvores.� Conversa com a turma sobre a importância da

leitura como fonte de informação e entreteni-mento.� Produção de texto individual sobre o assunto.� Exposição dos trabalhos, com a participação dosalunos e da comunidade, explicando sobre o meio

ambiente.

Professor(a): Fabiana de Fátima de SouzaEscola: EMEIEF Mãe-BáSérie: 4ªMunicípio: Anchieta

O b j e t i vo s :

� Incentivar a leitura do jornal em sala deaula.� Estabelecer um primeiro contato com asriquezas de assuntos do jornal.� Exercitar nos alunos a localização rápida deinfor mações.

D e s e nvo l v i m e n to :

� Montagem de matérias com títulos trocadosem folhas de ofício.� Leitura das montagens, em grupos, paraidentificar em qual notícia se encaixam ostítulos, recortando-os e colando-os junto às suasrespectivas matérias.� Levantamento de questões sobre temas re-lacionados à realidade dos alunos.� Apresentação dos grupos, lendo as repor-tagens montadas para a turma e emitindo uma

opinião sobre elas.� Comparação das matérias dos grupos atravésde discussão sobre os assuntos apresentados.� Produção de um relatório sobre o trabalhodesenvolvido e exposição na sala ou no pátio.

Comentário:

“Nós, como educadoras, vivemos umaexcelente experiência, pois a aula ficou maisinteressante. E como participantes doprograma ficamos motivadas a criar juntocom os alunos estratégias de ensino maisprazerosas e gratificantes.”

Professoras: Regina Jacobsen e Judite Ada-meEscola: EMEF Jerônimo MonteiroSérie: 4ªMunicípio: Linhares

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A Gazeta na Sala de Aula In-fo r m e é uma publicação mensalda Assessoria de ComunicaçãoEmpresarial da Rede GazetaCoordenação do projeto Edu-car: Maria Alice LindenbergCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: Cris -tina Barbiero MoraesTe l e fo n e : (27) 3321-8456E-mail: agazetanasaladeau -l a @ r e d ega z e t a . c o m . b r

Hot site: w w w. ga z e t a o n l i n e .com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Mo -niky Koscky (MTB ES01456JP)Diagramação: AlialbaCustódioIlustração: GenildoC o l ab o ra ç ã o : Carolina Bragio,Jirlan Biazatti, Marcela Tessa-rolo e Camilla Gumeiro

BO R BO L E TA E n co nt ropreparatório em

L i n h a resOs professores da rede

municipal de Linhares,que fazem parte do AGazeta na Sala de Aula,participaram, no dia 11de março, do Encontropreparatório doprograma. O evento foirealizado na EMEFPresidente CasteloBranco.

Diversos assuntosforam abordados noencontro, que come-

çou com boas vindas euma dinâmica de apre-sentação. Logo depois,foram apresentados osobjetivos do programa,que este ano tem comotema "Afetividade".Os professores recebe-ram, ainda, orienta-ções sobre como pla-nejar as atividades eprepararam a oficina"Afetividade quetransforma o mundo".

Fique atento aos encontros!

II Encontro regional (para mo-

n i to re s)

Data: 25/04Horário: 8h30 às 15h30Local: Auditório da Rede Gazeta

Oficina B “Afeto e indivi-

dualidade: o papel da au-

to - e st i m a ”

Escolas particulares

Data: 05/05Horário e local: A serem defi-nidos pelas escolas

Município: Domingos MartinsData: 07/05Horário: 13 às 17hLocal: EMEF Domingos Martins

Grupo 1 (Guarapari, Piúma,

Anchieta e Alfredo Chaves)

Data: 13/05Horário: 13 às 17hLocal: Alfredo Chaves

Grupo 2 (Cachoeiro de Itape-

mirim e Vargem Alta)

Data: 15/05Horário: 13 às 17hLocal: Vargem Alta

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Foto: Acervo das monitoras de Guarapari

Para Walter Có a sociedade está mais informada a respeito das questões ambientais, mas com as mesmas práticas e valores quesempre comprometeram o ambiente

Educação Ambiental MultidisciplinarWalter Có é Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de São Carlos, em SP, e graduado em Biologia pela UFES. Além disso é autor dolivro “Gaia, uma semente: Educação Ambiental Multidisciplinar” e leciona na Faculdade de Santa Teresa (ESFA) e Faculdade Novo Milênio.

Quando se fala em meio am-biente, existe uma fórmulaideal para se construir cida-dãos conscientes de seu papelnesse mundo? O que você con-sidera certo e errado quando seaborda o tema com os alunos?

Em minha experiência pes-soal ainda não encontrei nadamais eficiente para despertara consciência ambiental doque o contato direto com anatureza. Percebo que as pa-lestras, cursos e oficinas,muito utilizados nas práticasda educação ambiental, tra-balham muito o discurso so-bre o tema, mas não são su-ficientes para uma transfor-mação individual ou coletiva.Estar informado a respeito

dos problemas ambientais pa-rece não ser garantia de mu-danças mais profundas no in-divíduo, em sua concepção demundo e, por fim e mais im-portante, em suas ações, que éo principal objetivo da edu-cação ambiental.

O que percebo atualmente éuma sociedade mais informada arespeito das questões ambientais,mas com as mesmas práticas evalores que sempre comprome-teram o ambiente, em uma ve-locidade ainda maior e um ime-diatismo crescente. Por outro la-do, o que vivencio com os alunoscom quem trabalho é que o con-tato com os ambientes naturaistoca algo além da mente.

Quanto à sala de aula, aquestão é mais complexa.Principalmente porque nãoexiste apenas um tipo de salade aula na Brasil. O que tenhoaconselhado aos professorescom quem trabalho é que pri-meiramente conheçam a rea-lidade dos alunos com quemvão trabalhar e que a partirdessa realidade tracem estra-tégias próprias para abordaros temas mais relevantes.

É possível conceber umaeducação ambiental dissociada

do trabalho com a família, coma comunidade? Qual é o papeldos pais nesse contexto?

A educação ambiental surgiupor uma causa simples, a nossasobrevivência. Já faz algum tempoque percebemos ser impossívelcontinuar vivendo nosso sonhocoletivo de consumo desenfreado,crescimento populacional explo-sivo, exploração inconseqüentedos recursos naturais e poluiçãogeneralizada. O recado é simples:ou tornamos nossa existênciacompatível com a existência daTerra ou simplesmente desapa-receremos, pois a Terra pode mui-to bem viver sem os seres hu-manos. O que está em jogo, então,é a nossa sobrevivência como es-pécie. Um dos grandes problemas,porém, é que não pensamos comoespécie e sim como indivíduos.Ninguém está disposto a abrirmão do conforto e da futilidadepresentes, para pensar nas ge-rações futuras ou no vizinho dolado. Como promover a qualidadede vida para todos? Como utilizarmelhor os recursos naturais? Co-

mo viver melhor, ser mais felizconsumindo menos? De que ma-neira viver na Terra sem destruir orestante dos seres vivos? Taisquestões estão muito acima dasescolas, das famílias ou de qual-quer outra instituição social. Taisquestões devem permear todo otecido social e deveriam ser aprioridade, o foco de economistas,políticos, educadores e pais. Paraisso nasceu a educação ambiental,para transformar a sociedade dodesperdício e da poluição em umasociedade sustentável e ambien-talmente coerente. Mas então, on-de o processo emperra? Por quenão vemos essa transformaçãoacontecer? A resposta é simples:nós ainda não mudamos, apenasenxergamos a necessidade de mu-dança.

Portanto, percebo a família e acomunidade envolvidas em umprocesso muito maior e mais di-nâmico que restringe seu poder deatuação na construção da edu-cação ambiental. Precisamos narealidade de um pacto global queenvolva toda a sociedade, tanto em

seu conjunto de valores quanto aosistema produtivo e planejamentopolítico, passando então pela es-cola e família que estariam emsintonia com uma nova propostade construção social.

De que forma é possível fa-zer uma sensibilização sobre otema Meio Ambiente surtirefeito? Qual é a melhor es-tratégia para se trabalhar o as-s u n to?

Não vejo a educação surtindoefeito senão dentro de um projetomaior para a humanidade. Esta-mos vendo, pela primeira vez, umadiscussão global a respeito desteprojeto em função das mudançasclimáticas derivadas do aqueci-mento global. Há uma busca tec-nológica por energias mais limpase sistemas mais eficientes, há umamobilização política em torno deações ambientalmente mais sen-satas e uma preocupação sinceracom o que está acontecendo. Nos-so modelo de vida que antiga-mente poluía rios e ameaçava es-pécies, agora abrange o globo e

ameaça o equilíbrio climático doqual dependemos para colher nos-so alimento e saciar nossa sede.Frente a tamanha ameaça, acor-damos e talvez, apenas talvez, odiscurso possa dar lugar à prática.Frente a este cenário, onde asações precisam ser rápidas etransformadoras, precisaremosrepensar nossas estratégias dee d u c a ç ã o.

Temos visto nos últimos anosuma intensa campanha sobrecoleta seletiva de lixo, combateao desperdício de água, entreoutros assuntos. No entanto,vemos que muitas vezes não hácoleta seletiva por parte dasprefeituras, e o desperdícioacontece em locais públicos.Como desenvolver uma culturade preservação quando não hámuitos exemplos disso por par-te do poder público?

O que chamamos de poder pú-blico, na verdade são pessoas comonós, que são muitas vezes res-ponsáveis por ações que afetam avida de todos. A mesma cons-ciência que falta ao cidadão co-mum, falta também ao cidadão querepresenta o poder público. O po-der público é apenas uma extensãoda ignorância humana no que serefere à real importância dos am-bientes naturais para o equilíbrioda vida na Terra. Por isso é cadavez mais importante a vigilânciacivil, organizada em ONGs, ins-tituições acadêmicas, comunitá-rias, etc. Também é importantelevar o conhecimento científicoaos tomadores de decisão, a quemchamamos de políticos. Esse é maisum importante objetivo da edu-cação ambiental, levar informaçãoe conhecimento a quem vai decidiro destino das futuras gerações.

A educação ambiental é o ecode muitas vozes que já perce-beram que a humanidade precisamudar. Espero que você, que irátrabalhar com o coração e a mentede pequenos seres humanos emformação, possa contribuir posi-tivamente com essas mudanças.Boa sorte em sua jornada!