é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL...

6
>¦: ií*# ;:: ¦;> F '*', S, Anno !io de Janeiro -"Seita-feira, 5 de S av tg 0 TFMPO Um dia feio, mas agrada- vel paia quem poude ficar em casa. Maxi- ma. 22,7; minima, 18,7. IR 1^1 ^§é§§i etóiiWoyüe 1913 N. 669 HOJE} Biblioifieca Nacfòna!".lERCaQOS- Avenida Rio Brancoæi DISTRICTO FEDERAL1 ,a. Qrroba* , ,, - -- ,, *""' i i L•=..mbio esteve de 16 i\5i a Io O café foi vendida itA ASSIGNATURAS Po. anno -'-5ooc* Por semestre í-Sooo NUMERO AVULSO 100 RS. Redacçâo, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31 áS?: \ ***: V ___>.^_T-____*»»*ei«._; TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL-OFFICINAS, 852 e 5284 Onni® (_£ estraga o leite -—-»• z o transporte dessa ção essência -•3'et- COMO SE FAZ NOS PAIZES CIVILISADOS ¦ ¦^asaaafeffjwirf-"' >>J |Sps*ss < JP£Í_B_»S» ..¦;l'***>¦ | |. ..,-_.-,_>-_.^..„.-.-_-_.' , , - ¦¦-----¦I-g. ¦^nlw,||||||,|l,_Í?_~°_*™M yi vasilha que transporta o leite na E, F. Central Hontem foi um dia, cm que a população .i cidade teve occasião de verificar o .quanto é funesta c perigosa para nós todos a maléfica administração Frontin, na nos- i principal via-ferrea. Km todas as casas desta vastíssima cida- de, onde existem doentes ou crianças, cujo principal alimento é o leite, as imprecações maldições contra o.conde de Frontin sue- cediam-se, dando a impressão dc que toda a cidade estivesse sendo ílagcllada por ai- gtim terriveí demônio, contra o qual as pre- ces não eram suííieienles. 1 ' leite não chegara a ninguém ! Sabedores desse estado de desespero cm ;ue se^ achava toda a população do Rio, irocuráinos averiguar onde estava a causa dícmal. A*jirimcira casa de laclicinios a que nos dirigimos, o dono, interrogado si tinha lei- ¦. responde-nos negativamente. Eram quasi 7 horas da manhã ! Mas o senhor nao recebeu leite esta noite ? .Soube agora pelo meu empregado que o leite, que deveria chegar á Central, hon- lem, ás 8.40 da noite, chegou hoje, ás 6 huras da manhã ! - I >c quem a culpa ? Simplesmente da Central. F, veja o thor : o regulamento sanitário marca o máximo do tempo de demora do transporte d iene em 12 horas. Este, que eu vou re- ¦¦r agora, embarcou ás 11 horas da ma- de ,' e chega á Central ás 6 horas da ã de 4 I Isto quer dizer que o leite deve vir, não por essa demora, como bem pelo péssimo transporte, com uma "'de/, muito maior do que aquella que o tilamento sanitário permitte. Si eu fôr iltndo, protestarei; e, como tenho do- mentos que provam essa demora, cm ul- caso irei aos tribunaes provar em co- 1 o maior infractor do regulamento sani- rio é a desorganisação dos serviços da rada clc Ferro e não nós, negociantes. Ias esse. atrazo não é dos maiores, i-.ii tenho recebido leite com atrazos de horas e mais. imagine que na Farra do Pirahy dcsli- dos trens que vem dc .Minas os carros transportam produetos para S. Paulo. bem. e tal o relaxamento da Central. commummcnte acontece mandarem pa- ¦'. Paulo os carros que transportam lei- te para o Fio. Nós ficamos sem esse pro- dueto nesse dia, para o receber dahi a 48 horas, isto é, quando os carros são rc-en- viavlos de S. Paulo. ²F a Central niio paga esses prejuízos ? ²Absolutamente. O agente ou empre- gado da estação faz, quando muito, uma simples declaração 110 despacho : devido u um engano 11a Barra do Pirahy, etc. Mas lia mais ainda. O senhor sabe como é transportado o leite nos carros da Cen- trai ? Imagine cm que condições hygieni- cas pódc chegar esse produeto, quando se sabe que nesses mesmos carros viajam gal- linhas, couves e varias outras cousas que muito concorrem para a deterioração desse alimento, que muitas vezes é ti vida para milhares de doentes c crianças. ¦— E a "Assistência de Eacticinios" não providencia sobre isso ? -— Cousa nenhuma. Não faz nada. O serviço que ella presta á população é todo artificial. Haverá um medico capaz de garantir as boas qualidades do leite tran- sportado nessas condições, condições aggra- vadas com a estúpida demora que soffre na Central ? Em todos os paizes onde realmente ha uma administração como na Dinamarca, Hollanda, Inglaterra e outros, como a Ar- gentina aqui na America, o primeiro cuida- do dos governo locaes é providenciar sobre o transporte do leite dos campos para as cidades. Uma vez acautelado esse serviço, vem a lei com todo o rigor sobre os falsi- ficadores. Sem isso o automóvel branco, passeando pela cidade com o medico, não passa de uma revoltante fita, porque antes de tudo é unia mentira. O leiic viajado nes- sas condições não pôde ser bom. Tomemos a Argentina, por exemplo. A população de Buenos Aires é dc um milhão de habitantes. O leke entrado nessa cidade é na quanti- dade diária de 480.000 litros, o que 0,350 grammas por habitante. Aqui no Rio, com a mesma população, entram simplesmente 60.000 litros, isto é, um litro por 25 habitantes. Na Argentina ha o trem collector do leite, com carros frigoríficos. Este trem emprega-se simplesmente nesse serviço, pa- ra evitar a demora tão prejudicial á. con- servaçáo desse liquido. Na volta, esse trem conduz o vasilhame vasio, deixando nas estações por onde se faz a exportação desse produeto os carros frigoríficos. Os exportadores ou lavradores embar- cam o leite 110 carro, o agente da estação fecha-o e o trem, quando desce, apanha esse carro e segue rumo da capital, sem ter de- mora de espécie alguma. Como ,na Argentina o transporte do leite é um serviço regularisado. Aqui não. O trem de carga vem morosa- mente descendo, apanhando aqui um jaca de gallinhas, ali um cesto de bringellas e mais adiante um pequeno dcscarrillamento em epie as 12 horas marcadas pelo regula- mento sanitário são gulosamente esgotadas pela nossa admirável Central. Nós aqui, si tivéssemos, por exemplo, um ministro de Viação, de ha muito deveria- mos ter um trem collector, pois o transpor- le do leite, que é quasi totalmente feito pela Central, e bem para esse serviço. Depois augmentaria. Não se comprehen- dc a differença que ha entre nós e a Ar- gentina, no consumo do leite. E a Argen- tina é um dos paizes que consome menos. A não ser, va saus dire, que existam interesses oceultos em prejudicar essa in- dustria nacional para favorecer certos pro- duetos estrangeiros, oriundos de diversos laboratórios e que ultimamente muito se têm prevalecido dessa immoralidade da nos- sa administração para entrarem francamen- te no nosso mercado e que nós todos so- mos obrigados a comprar, visto a incerteza (pie ha de receber no dia seguinte o pre- cioso leite... wãh iypiiotisnM O PREPARO DAS GUILHOTINAS -88-æ A pr » do an & St. òÁTcdoT àa Sawac "PvO&Vvca ftt\« \-V«.íl- Cl,v\q _ss.s .s^-dacvAos &.VIM1-. s.t y.o\úVvAos Não é preciso ser profissional, basta as- sistir ás experiências publicas de liypnoti- sação, paia verificar-se que esses íspecta- ciiíos têm perigos c inconvenientes que de- viam impedir a sua realisação. Dos incon- venientes não é o menor o grande ridículo a que se.expõem as pessoas que se prestam a ser hypnolisadas. Os perigos são grandes e innumeros. Attendendo. a perigos e a in- convenientes, c a propósito das recentes ré- citas do Sr.Pikman, o Sr. Dr.Carlos SeidI, director geral de Saude Publica, dirigiu o seguinte officio ao Sr. ministro da Jus- tiça : ''.Recentemente, em dia da passada se- mana, tive occasião de assistir no theatro Lyrico desta capital á primeira sessão pin blica clc um hypnotisador belga, aqui che- gado precedido de largo e intenso preconí- cio. Representantes da classe medica, que tambem ahi se encontravam, protestaram em meio dos trabalhos, cuja continuação desejou interromper o meu digno collega, director de hygiene municipal, por julgal-os prejudiciaes aos pacientes que se presta- vam ás manobras hypnotisadoras, assistiu- do-lhes razão no ponto de vista scientifico. O protesto, todavia, não foi tomado na dc- vida consideração, nem eu que assisti a gesto tão altruísta c prompto, pude secun- dal-o, porque previra logo o insuecesso e que, da insistência no caso, se poderiam originar tumultos e reclamações, difficcis de conter pela própria policia, cuja acção era então cabível. Agora, porém, que se- raramente posso patentear o meu pensa- mento, sem contribuir para o reclame do hypnotisador em questão, no intuito de evitar a repetição de scenas análogas, com a vinda de outros hypnotisadorcs, julgo de- ver espontaneamente informar a V. Ex, Como se "chauffeurs exame de fl NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa BROMBERG, HfiCKER & COMP.-RIO Um novo livro de £ca de Queiroz? -»OQ- As tres provas garaníidoras /-¦/.¦• ¦• ¦*¦:->¦ *<¦¦XS-ttCy ¦¦¦¦¦¦,-¦¦:•>.:. ¦ :¦:¦ ¦ > Um ejisme de "chauffeurs,> na Policia Centra/ líl es O MOMENTO âiiper-âreaânoiight íepois dos ires anos de dezordem, que s foram os de administração turbulenta a marinha .parece que vai ela 'agora eu- ando de novo 110 bom caminho. O Sr. .Alexandrino de Alencar tem mui- em o censure, por ter aceitado unia no governo de um homem que dele con liou como promotor do motim da iriiihajcm. -creditamos, entretanto, que, amigo de profissão, conhecendo-a bem e tendo 1 ela um certo numero de idéas, o Sr. .andrino é perfeitamente clesculpavel de isto de lado os escrúpulos ditados por resentimento pessoal e aceitado a su- l-''!iia direção da marinha. ¦ seria passível de censura, si por ven- se prestasse a joguete dessa politica ai esta e que atirou sobre os seus bor- a afronta clc uma desconfiança dez- y Abstcndo-se, porem, da politica. ad- i-írando a sua pasta, impulsionando de 1 a marinha, merece até louvores o Sr. Alexandrino. >'• aqui, parece que tem sido essa a sua iide. A idéa ora anunciada da venda do >''"' ii; Janeiro é perfeitamente elojiavel. ¦ entre nós uma época de delírio dc l-za. As avenidas pediram palacctes, acetes requereram muito luxo, c o > das habitações comunicou-se a tudo. overnantes ficaram com a impressão ie n paiz estava imensamente rico. t 111 1 naval, que fora adotado cosi as cau- •> do tempo das vacas magras, passou alterações epie refletiam a opulcncia :'.n;:a das vacas gorda-. .. •! mauras ai vêm ele novo. Seria insensatez continuarmos com os :iios planos grandiozos. Certo, o nosso i-1110 vai sofrer uni desgosto com a ve':iia do super-drcitdiwualit. Passado po- rea i) traumatismo, todos concordarão que a venda do Rio clc Janeiro se impunha. Nós todos sabemos o que nos custam em con- servaçáo os drcadnbughts que ai temos, consumindo sonias fabulozas a cada vez que os querem retirar do... ostracismo. Para que vaidosamente irmos buscar um novo motivo de gastos ? Por qualquer preço que a façam, a venda do Rio dc Ja- nciro é uma colossal economia. M. M. A venda do "lio steW cã1 4^áw ikh ^ÈiS Ylll J y i$p\yir -^»^--*7U'^P i ®85MSS&S_35sáS8SvKiffl8^(&£SÍ^\! I , '> ] \,)' iB^^-^^ffllffl* P|f- ^l|iti $0k&My¦.'.¦¦¦¦¦! '^Sitts^ I fal» >:í íwt s* - t/?,' v * >Tm l «ÍJÍÍSflíÉSiH ->¥ Y,v v?"í ,> 1 ÍSsívWSWJs#*WW''^'iF'«/S-SÍÍí Marcela! Sim, é uma pena! Mas lambem, qu'. diabo, não ó positivamente vender, é anles bota: no prego... O "hábil" Piclimann que na Bélgica, pátria do hypnotisador, que por ultimo oecupou a attenção do publico fluminense, existe uma lei que prohibc, desde 1802, as sessões publicas cie hypno- tismo, sob _ penas severas, verificando-se egual prohibição em outros paizes da Eu- '•opa, como Portugal, Dinamarca, Prússia. Itália, França, Suissa, e algumas cidades'da- Áustria. Os poderes públicos nesses pai- zes tomaram tal decisão diante dos votos insophismaveis de congressos internado- tiacs e da opinião positiva dc autoridades no assumpto. L'm congresso internacional ile hypnotismo, reunido em Paris, votou por quasi unanimidade, pois êó teve um vo- io discordante, entre outras, a conclusão se- guinte: '^attendendo aos perigos das rc- presentações publicas de magnetismo e hypnotismo. o congresso julga que taes sessões publicas devem ser prohibidas pelas autoridades administrativas, cm nome da hygiene publica e da policia sanitária."' Na Bélgica, a corrente clc idéas, neste particular, entre os competentes, é para que -ejam prohibidas tambem as .sessões publi- cas dc pscudo-hypnotisação, após o proces- =o movido contra o celebre Donato, que conseguia, nos indivíduos submeltidos á sua acção hypnotisadora, o. gráo máximo de autgmalirjno psychico, todavia pliysicamcn- te egual ao estado de vigília, mas tão com- plcto na verdade ao do somnambulismo clássico. Os juri^os decorrentes das pra- ticas publicas de hypnotisaçáo recaem so- bre a sociedade e sobre os individuos que a ellas se submeta m. Nestes podem des- pertar o apparccimcnto de symptomas neu- raslhenicos e vesanicos, explosão de ala- quês de hyslcria, e a accentuação de taras nevropathicas, atacmes de somnambulismo expontâneo e delírios. A esta lista de ma- leficios deve-se additar o censurável ridi- culo a , que o hypnotisador expõe, pelas scenas que deliberadamenlc organisa, os C|uc inadvertidamente se prestam a servir dc joguete nas mãos delle. Para a sociedade, em geral, é um mal a divulgação, em sessões publicas, dos pro- cessos de hypnotisação, pelo povo. incapaz de dosar a sua applicação, o (pie faz, toda- via, procurando imitar aquillo que presen- ciou. Psychiatra eminente condensou nas seguintes palavras este facto: "as represen- tações publicas de hypnntismo pód.m acar- retar graves accidénles; iun magneiisador Ia uma representação, logo todos os assis- 'entes procuram repetir '-nas experiências: ;,vpnotisam-se uvituamente; não ba reunião ue se não proc e praticar o magnciis Vae pegando a moda clc chamar os au- tomoveis dc guilhotinas ambulantes e por isso tambem se vae chamando os cliauf- feurs de Guilhotins, nome desse doutor que foi o descobridor de tal machina de matar. No Rio, os desastres de automóveis têm levantado por vezes um verdadeiro clamor publico, que a imprensa registra, attribuin- do-os ora a esta ora aquella causa, mas, em maioria, á impericia dos motoristas, re- svalando a culpa pela inspecção de vehi- culos c pela mesa examinadora desses pro- fissionaes. O que parece, entretanto, é que nem sem- pre tem presidido a esse julgamento o cs- pirilo dc justiça/. :' Quando oceorre maior numero dc desas- tres ou são elles de effeitos mais graves, a j grita se levanta contra a inspecção, contra '•Vacademia que forma chauffeurs', contra 'tudo que com ciiaíiffcurs se entéu'(Trr.'"Ttt'as logo cessa o rumor causado pela ini- pressão, surgem os protestos da collectivi- dade, contra o rigor da academia que os reprova por exigências descabidas, por/ absurdos imperdoáveis. Accusam a acacTe- mia de exigir exames egitaes aos da Es- cola Polytechnica, para uns simples moto- ristas de explosão. O que parece verdade é que os desastres se dão por imprudência, mas não por im- prudência do publico, em atravessar as ruas e praças, despreoecupadamente, como quem passeia ua sua chácara, conjecturan- cio sobre a morte da bezerra, o que de facto acontece muitas vezes, mas'por imprudência do chauffenr, por abuso desse conduetor de automóvel, que quasi sempre faz jús ao nome de Guilholin. Os mais rigoristas chamam-nos os cam- peões da morte. Os exames de chauffeurs, depois que passaram a ser feitos com certas formali- dades indispensáveis, pela policia, são uma verdadeira prova de competência. A mesa examinadora não exige mais do que eslá no regulamento, mas não pôde dispensar as sua- exigências, cjue são a garantia do pu- blico, do capital e do próprio chauffcur. São tres as provas a que se submctte o candidato. A prova dc machinas assegura o bom funecionamento, o rápido concerto c a conservação, portanto, do carro, o que redunda na garantia do capital empregado. \ prova topographica é em favor dos par- sageiros, que podem ser conduzidos por caminhos mais curtos e por isso em me- nos tempo, e ainda com economia, porque o taxi marcará menos. A prova de dire- cção. essa é em garantia da integridade nhysica do transeunte. E' a principal, por- *anto. E' preciso que o chauffcur saiba estacar um carro, saiba desvial-o com ba- bilidade de um perigo, saiba fazer uma curva com segurança. A academia examina-o no seu golpe de vista, na sua calma, na sua fortaleza. Ahi é que está a perícia. Nesse ponto é que ella "ão dispensa falta. K muito bem age, assim. _ Essa prova, muitas vez**, of ferece ocea- 5ião para se observar aquillo que porven- ¦•-.¦;, ly.vv;;! t,.r passado despercebido no exa- me medico a que. o candidato é submettido 110 gabinete mcdico-lcgal. Um "tic" ner- voso, muitas vezes, o inhabiliia para tal profissão. Um indivíduo precipitado tem que corrigir-se desse defeito para bem se habilitar a prestar um exame que o vae empossar de direitos de grande responsa- bilidade.A mesa é fixa, como devia ser, e é com- posta de tres profissionaes. O presidente é o Dr. Evarislo de Vasconcellos e Almeida, engenheiro de machinas da Prefeitura; os dous outros membros são o Dr. Francisco Jaguarybe, que tem diversos trabalhos de plantas da cidade, c o Sr. Umbcrto Li- ma, mecânico e diplomado nos Estados Unidos. Os exames são feitos das 9 ás ir horas da manhã, todos os dias úteis, na Policia Central, por turmas de cinco e o julgamen- to é feito immediatamente, submettido, ao critério dc pontos. Cada um dos membros da mesa, á pro- porção que o candidato responde á argui- ção, toma separadamente as suas notas, marcando por cada resposta satisfatória os quartos, meios ou pontos inteiros. No final, snmmados os pontos dos tres mem- bros da mesa, se elles passam de 4 i[2, va- lem por uma approvação, c se apenas attin- gem a esse numero, é posta a prova em dis- cttssão. Isso para cada matéria. 0_ methodo da mesa examinadora é perfeito. O exame é publico c em geral grande- mente concorrido por candidatos, praticam tes e aspirantes. Os aspirantes são ainda os copciros, os caixeiros do café-caneca, os ajudantes de sacristães, os moços-de-cégo. Essa gente toda que procurava serviço eventual, ou desempenhava profissão equi- voca, procura hoje refugio na classe dos chauffeurs. Dahi as dcsillusões, os arrepia-carreira. Porque é preciso saber ler e escrever, além dc carteira de identidade. _ Mas dos regulamentos de vehiculos an- ligos, o actual e o por vir, nenhum delles é completo, lia sempre falhas, porque em "tia confecção nao se consulta profissional technico. Os regulamentos são feitos por collaboração de leigos. Dahi não haver ainda carteira dc chauf- Irar amador. Não temos ainda uma escola de chauf- leurs, o que seria de grande vantagem pa\*i os aspirantes, evitando despesas de inseri- nções de exames, improficuas, pois são em geral reprovados duas c mais vezes. Se sabem muito machinismos, não conhe- '•em as ruas da cidade, e se sabem uma c outra cousa, não dirigem com a necessária pericia. Se a iniciativa particular não se terrí feiro sentir, muito pouco tem vindo offi- cialmcntc, pois ainda hoje são feitas as provas praticas em logares não apropria- dos, como devera ser, e como S. Paulo acaba de adoptar, adquirindo um campo pa- ra exames de chauffeurs e de outros cor- duetores de vehiculos. h foram essas as notas que colhemos, as- stsimdn ao exame nue se rcalisou. sos de hysteria e nevropalhias, desenvolvi- dos por taes praticas. Ciillés de Ia Tourettc cita casos desses, anos as sessões de Donato, em Turim; e de Hauscn, na Áustria, na Allemanha e na Suissa. Scm que tenha tido ainda conhe- cimento pessoal de casos dessa ordem, pro- vocados pelas representações publicas dos hypnotisadorcs que ultimamente têm vindo a esta cidade, porque nem sempre taes ca- sos chegam ao dominio publico ou são tra- •aclos ao conhecimento das autoridades, eu- 'endi de meu dever- dar conta a V. Ex. Io procedimento seguido por paizes de adiantada civilisação, parcccndo-mc come- •íiente. em nome da saude publica, imitai- os, prohibindo-sc d'ora avante em nosso iaiz laes representações. Saude e fraterni- 'bule. -— Dr. Carlos Pinto Scidl, director ¦er; |. » O Brasil na Exposição de Gand Uma feira de arraial De uma carta, escripta de Anvcrs, a uir- listineto commerciante desta praça, por ou- tro daquella cidade belga, e que conhece a fundo o commercio internacional clc café, -1 rrnuc.n tempo, surgem muito0 ca-» carta aue nos fH pontilmentc mostrada, transcrevemos, com a devida permissão, o seguinte trecho, que damos em original, pa- ra lhe conservarmos o sabor especial: '".Pai eu 1'occasion cPallcr visiter l'ex- posilion de ('.and. et Ie Brésil y est repré- sente par un superbe (ironie "des mots) stand de 1'1'tai de São Paulo ¦— c'est fran- ehement piteux. 1,'inauguration s'en est cependant faite en grand iralálá. Figurez-vous á une foire á Ia campagne, ou on a érigé quelques tréteaux, sur "les- qucls on a flanqué des planchcs, et commc clôturc une grosse corde. Au milieu un iourueaii on prepare du café que l'on debite á i* ccntinics sur d'affreuses petites tablcs. Ki pour vous clonner alors une idéc de 1'importation du café en Europe, le planchcr est semé de cinq 011 de six sac- de "Nossack" ou d'un auire, des saes sales ' dégoutants, et qui sont remplis de... baillc! Jc clois dire qu*il y a tout de niême quelques échanlillons de cafés de Santos et pour íinir. sur ce qu'on peut appelcr un comploir, quelques paquets de caie torrifié qu'on vem! a raison de frs... le de- mi kilog. !.-• si and est pavoisé par de splendidcs mais minuculc-s drapeleís eu... papier. El il narait que par produirc une chose aussi grandiose, 011 a ilonné un subside de 1- contos on 2)!! '*' Uma carta inédita do grande escriptor Os jornaes lisboetas recentemente chega» dos, alludindo ao anniversario da morte do grande escriptor potuguez que o Brasil lan- to admira, Eça de Queiroz, anmmciam que vae apparecer, dentro em breve, um novo livro com as cartas intimas do extraordi- nario romancista. A esse propósito O Dia, de. Lisboa, publi- ca duas cartas que Eça dirigiu ao conde de Arnoso (Bernardo Pindela). A ultima dessas cartas, que é primorosa- mente humorística e pequena, é a que tran- screvemos a seguir : "Querido Bernardo. A carta que me escreveste, por occasião da partida do João, foi duas vezes bemvinda, quasi devia di- zer-se, bcmdjla. Em primeiro logar mos- traste que não estavas tão sombriamente furioso commigo, e como eu receava, e co- mo aqui calculei com o João, batendo no peito contricto. E em segundo logar porque me mandaste um abraço quando me de- vias mandar um murro. Mas que queres tu querido ? O meu mal é o amor da perfeição este absurdo afan de querer fazer as cousas mais corri- queiras sempre do modo mais completo e brilhante. Si se trata de espirrar eu tanto preparo para que o espirro seja suave e musical que a cousa termina sempre em carantonha, ronco e porcaria. Si se trata de mandar para um jornal íí simples noticia de que um amigo chegou, eu tanto cinzelo e repulo que a noticia pa- rece feita no Leitão ourives e a sensa- ção de eme o amigo partiu 1 Si se trata de escrever seis linhas a un. velho Bernardo, eu espero até ter o vai gar de escrever uma epistola muito cheia, muito completa, muito divertida, muito ami-. ga, e a conseqüência é que o vagar não vem. e nunca se começa a primeira linha... Acrcditarás tu que ha semanas, por cau-* sa de um livro muito simples e corrente que queria o mano Vicente, remexi todas as livrarias de Paris, entonteei todos os es- pecialistas, puz em agitação todas as esco- Ias agricolas, retardei infinitamente o livro* c o mano Vicente terminou por se enfure-^ cer ! Todo este anno eu tenho estado, quasi dd luvas calcadas, para partir para Lisboa id por isso não tenho escripto a nenhum ami- go, nem respondido, com a idéa de fazer uma cousa muito mais perfeita, que é ap- parecer eu mesmo, com uma estampillia tias costas : conseqüência, todos os meus amigos estão cie mal commigo ! E é tudoi ,0 amor da perfeição ! Mas voltando á tua carta, deixa-me di-j zer-te quanto gostámos aqui do teu João !| Elegante, affectuoso, amável, desembara- çado, á vontade no mundo e na vida, com interesse intelligente pelas cousas, fazendeí boa companhia, alegre e simples uma. ioia de rapaz. A Emilia gostou immensis- simo delle. O Rosa, que tem uma espantosa! vocação para pae. ficou inconsolavel com a partida desse filho de poucos dias. Do- ves mandar agora o Vicente. O tom d'Eu-> rope é um excellente retoque d'educa<"ão. Pois é verdade, meu querido, eu tenho .estado, quasi cada semana, para saltar sof- fregamente nesse S, Domingos á Lapa o outros sitios amados. Mas sempre o Fado tem disposto doutro modo. Agora ultima- mente foi um jornal, uma Revista Moderna de que talvez te chegasse ahi um numero desgarrado, jornal em que fundámos aqui grandes e domadas esperanças, e que uma Direcção deliciosamente inepta irrepa- ravclmente estragou. Emfim, meu filho, a luta pela vida ! Luta bem quando se emprehende com uma penna na mão, em lingua portugueza. Todo o meu erro foi, quando era moco c forte, não estabelecer uma mercearia, para o que, aliás, tenho geito e gosto. Estava agora gordo e socegado como o toucinho que cobriria o meu balcão, e quan- do tu por apparccesses eu diria com de- liciada superioridade : "— Oh, Sor conde, temos agora ahi um queijinho que é de se lhe arrebitar a ore- lha !" E seria o céo aberto. Mas emfim, agora é tarde para chorarmos sobre carreiras cr- radas... E tudo isto veiu a propósito dessa Revista, que me não deixou ir á Lisboa. Estou agora com esperanças de ir para o verão (a expressão aqui é justa, porque ainda estamos no vagaroso fim do inver- no). Tinha interrompido esta carta e no in- tcrvallo vi nas Novidades que hoje se ba- ptisava a tua menina. Que as gotas d'agua mystica que a purificam, coiladinha, do Peccadinho original que cila tinha dentro, a livrem tambem para sempre de todo o mal e, como água bem pura sobre botão de rosa, a façam desabrochar bella, forte, viçosa, cheia de graça c amada. á prima Mathildc, com os nossos cumprimentos bem affectuosos, os nossos parabéns, bem sinceros, e tu. querido, per- dôa este silencio, não o imites, pensa 110 teu amigo c recebe delle um formidável abraço. Do Jose' Maria. Mil cousas doces a D. Anna c abraços aos Srs. João, o cheio d'êxito, e Vicente, o aqora esperado." 5V aúe ^vaTvc.ia . os •c.avvVvsAas S. PAULO, 5 (A. A.) - O Sr. Lourticquc, commissario geral c representante do «Co- mitéa France et Atuérique, que organisou a Exposição ile Arte Franceza, que breve- mente será inaugurada nesta capital, realisa amanhã, no salão do Instituto Histórico a sua primeira conferência sobre «A .Arte Franceza». ôtvoyjo t-,Q\*.rrv.0 \z "fò«..Ty.os SVvres A sua reconstiruição BUENOS AIRES, 5 (A. A.) - Pm vista do pediuo de demissão apresentado pelo Dr. Rodolpho Moreno ,mini-tro das Obras Publicas do governo da província de Huenos Aires, o vice-governador em exercício, Dr. Luiz Garcia, convidou o Dr. Juan Or- tiz para aquella pasta. O mii.iVicrio ficou reconstituído do sentiu- fe modo: interior, Dr. Francboo Uriouru'; la;cinla, Dr. Alfredo Echague e Obras Pu- blicas, Dr. Juan (Jrtiz.

Transcript of é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL...

Page 1: é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00669.pdf · .i cidade teve occasião de verificar o.quanto é funesta c perigosa para

>¦: ií*# ;::

¦;> F '*',

S,

Anno !io de Janeiro -"Seita-feira, 5 de S

av tg

0 TFMPO — Um dia feio, mas agrada-

vel paia quem poude ficar em casa. Maxi-

ma. 22,7; minima, 18,7.

IR pÜ1^1 ^§é§§i

etóiiWoyüe 1913 N. 669

HOJE}

Biblioifieca Nacfòna!" .lERCaQOS-Avenida Rio Branco iDISTRICTO FEDERAL1 ,a.

Qrroba* , ,, - -- ,,*""' i i •= ..mbio esteve de 16 i\5i a Io

O café foi vendida

itA

ASSIGNATURASPo. anno -'-5ooc*

Por semestre í-SoooNUMERO AVULSO 100 RS.

Redacçâo, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31áS?:

\ ***: V

___>.^_T-____*»»*ei«._;TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL-OFFICINAS, 852 e 5284

Onni®(_£

estraga o leite-—-»•

z o transporte dessação essência

-•3'et-

COMO SE FAZ NOS PAIZES CIVILISADOS¦ ¦^asaaafeffjwirf-"'

>>J

|Sps*ss< JP£Í_B_»S»

..¦;l' ***>¦ |

|. — ..,-_.-,_>-_.^..„.-.-_-_ .' , , - ¦¦-----¦I-g. ¦^nlw,||||||,|l,_Í?_~°_*™M

yi vasilha que transporta o leitena E, F. Central

Hontem foi um dia, cm que a população.i cidade teve occasião de verificar o

.quanto é funesta c perigosa para nós todosa maléfica administração Frontin, na nos-

i principal via-ferrea.Km todas as casas desta vastíssima cida-

de, onde existem doentes ou crianças, cujoprincipal alimento é o leite, as imprecações

maldições contra o.conde de Frontin sue-cediam-se, dando a impressão dc que todaa cidade estivesse sendo ílagcllada por ai-gtim terriveí demônio, contra o qual as pre-ces não eram suííieienles.

1 ' leite não chegara a ninguém !Sabedores desse estado de desespero cm

;ue se^ achava toda a população do Rio,irocuráinos averiguar onde estava a causa

dícmal.A*jirimcira casa de laclicinios a que nos

dirigimos, o dono, interrogado si tinha lei-¦. responde-nos negativamente.Eram quasi 7 horas da manhã !

Mas o senhor nao recebeu leite estanoite ?

.Soube agora pelo meu empregado queo leite, que deveria chegar á Central, hon-lem, ás 8.40 da noite, chegou hoje, ás 6huras da manhã !

- I >c quem a culpa ?Simplesmente da Central. F, veja o

thor : o regulamento sanitário marca omáximo do tempo de demora do transported iene em 12 horas. Este, que eu vou re-

¦¦r agora, embarcou ás 11 horas da ma-de ,' e chega á Central ás 6 horas da

ã de 4 I Isto quer dizer que o leitedeve vir, não só por essa demora, comobem pelo péssimo transporte, com uma

"'de/, muito maior do que aquella que otilamento sanitário permitte. Si eu fôr

iltndo, protestarei; e, como tenho do-mentos que provam essa demora, cm ul-

caso irei aos tribunaes provar em co-1 o maior infractor do regulamento sani-

rio é a desorganisação dos serviços darada clc Ferro e não nós, negociantes.Ias esse. atrazo não é dos maiores,

i-.ii já tenho recebido leite com atrazos dehoras e mais.

imagine que na Farra do Pirahy dcsli-dos trens que vem dc .Minas os carros

transportam produetos para S. Paulo.bem. e tal o relaxamento da Central.

commummcnte acontece mandarem pa-¦'. Paulo os carros que transportam lei-

te para o Fio. Nós ficamos sem esse pro-dueto nesse dia, para o receber dahi a 48horas, isto é, quando os carros são rc-en-viavlos de S. Paulo.

F a Central niio paga esses prejuízos ?Absolutamente. O agente ou empre-

gado da estação faz, quando muito, umasimples declaração 110 despacho : devido uum engano 11a Barra do Pirahy, etc.

Mas lia mais ainda. O senhor sabe comoé transportado o leite nos carros da Cen-trai ? Imagine cm que condições hygieni-cas pódc chegar esse produeto, quando sesabe que nesses mesmos carros viajam gal-linhas, couves e varias outras cousas quemuito concorrem para a deterioração dessealimento, que muitas vezes é ti vida paramilhares de doentes c crianças.

¦— E a "Assistência de Eacticinios" nãoprovidencia sobre isso ?

-— Cousa nenhuma. Não faz nada. Oserviço que ella presta á população é todoartificial. Haverá um medico capaz degarantir as boas qualidades do leite tran-sportado nessas condições, condições aggra-vadas com a estúpida demora que soffre naCentral ?

Em todos os paizes onde realmente hauma administração como na Dinamarca,Hollanda, Inglaterra e outros, como a Ar-gentina aqui na America, o primeiro cuida-do dos governo locaes é providenciar sobreo transporte do leite dos campos para ascidades. Uma vez acautelado esse serviço,vem a lei com todo o rigor sobre os falsi-ficadores. Sem isso o automóvel branco,passeando pela cidade com o medico, nãopassa de uma revoltante fita, porque antesde tudo é unia mentira. O leiic viajado nes-sas condições não pôde ser bom.

Tomemos a Argentina, por exemplo. Apopulação de Buenos Aires é dc um milhãode habitantes.

O leke entrado nessa cidade é na quanti-dade diária de 480.000 litros, o que dá0,350 grammas por habitante.

Aqui no Rio, com a mesma população,entram simplesmente 60.000 litros, isto é,um litro por 25 habitantes.

Na Argentina ha o trem collector doleite, com carros frigoríficos. Este trememprega-se simplesmente nesse serviço, pa-ra evitar a demora tão prejudicial á. con-servaçáo desse liquido.

Na volta, esse trem conduz o vasilhamevasio, deixando nas estações por onde sefaz a exportação desse produeto os carrosfrigoríficos.

Os exportadores ou lavradores embar-cam o leite 110 carro, o agente da estaçãofecha-o e o trem, quando desce, apanha essecarro e segue rumo da capital, sem ter de-mora de espécie alguma.

Como vê ,na Argentina o transporte doleite é um serviço regularisado.

Aqui não. O trem de carga vem morosa-mente descendo, apanhando aqui um jacade gallinhas, ali um cesto de bringellas emais adiante um pequeno dcscarrillamentoem epie as 12 horas marcadas pelo regula-mento sanitário são gulosamente esgotadaspela nossa admirável Central.

Nós aqui, si tivéssemos, por exemplo, umministro de Viação, já de ha muito deveria-mos ter um trem collector, pois o transpor-le do leite, que é quasi totalmente feito pelaCentral, já dá e bem para esse serviço.

Depois augmentaria. Não se comprehen-dc a differença que ha entre nós e a Ar-gentina, no consumo do leite. E a Argen-tina é um dos paizes que consome menos.

A não ser, cá va saus dire, que existaminteresses oceultos em prejudicar essa in-dustria nacional para favorecer certos pro-duetos estrangeiros, oriundos de diversoslaboratórios e que ultimamente muito setêm prevalecido dessa immoralidade da nos-sa administração para entrarem francamen-te no nosso mercado e que nós todos so-mos obrigados a comprar, visto a incerteza(pie ha de receber no dia seguinte o pre-cioso leite...

wãhiypiiotisnM

O PREPARO DAS GUILHOTINAS-88-

A pr » doan

& St. òÁTcdoT àa Sawac "PvO&Vvca

ftt\«\-V«.íl- Cl,v\q _ss.s .s^-dacvAos

&.VIM1-. s.t y.o\úVvAosNão é preciso ser profissional, basta as-

sistir ás experiências publicas de liypnoti-sação, paia verificar-se que esses íspecta-ciiíos têm perigos c inconvenientes que de-viam impedir a sua realisação. Dos incon-venientes não é o menor o grande ridículoa que se.expõem as pessoas que se prestama ser hypnolisadas. Os perigos são grandese innumeros. Attendendo. a perigos e a in-convenientes, c a propósito das recentes ré-citas do Sr.Pikman, o Sr. Dr.Carlos SeidI,director geral de Saude Publica, dirigiuo seguinte officio ao Sr. ministro da Jus-tiça :

''.Recentemente, em dia da passada se-mana, tive occasião de assistir no theatroLyrico desta capital á primeira sessão pinblica clc um hypnotisador belga, aqui che-gado precedido de largo e intenso preconí-cio. Representantes da classe medica, quetambem ahi se encontravam, protestaramem meio dos trabalhos, cuja continuaçãodesejou interromper o meu digno collega,director de hygiene municipal, por julgal-osprejudiciaes aos pacientes que se presta-vam ás manobras hypnotisadoras, assistiu-do-lhes razão no ponto de vista scientifico.O protesto, todavia, não foi tomado na dc-vida consideração, nem eu que assisti agesto tão altruísta c prompto, pude secun-dal-o, porque previra logo o insuecesso eque, da insistência no caso, se poderiamoriginar tumultos e reclamações, difficcisde conter pela própria policia, cuja acçãoera então cabível. Agora, porém, que se-raramente posso patentear o meu pensa-mento, sem contribuir para o reclame dohypnotisador em questão, no intuito deevitar a repetição de scenas análogas, coma vinda de outros hypnotisadorcs, julgo de-ver espontaneamente informar a V. Ex,

Como se"chauffeurs

exame de

fl NOITEé composta em machinas TYPOGRAPH,da casa

BROMBERG, HfiCKER & COMP.-RIO

Um novo livro de £ca deQueiroz?

-»OQ-

As tres provas garaníidoras

/-¦/.¦• ¦• ¦*¦:->¦ *< ¦¦XS-ttCy ¦¦¦¦¦¦, -¦¦:•>.:. ¦ :¦:¦ ¦ >

Um ejisme de "chauffeurs,> na Policia Centra/

líles

O MOMENTO

âiiper-âreaânoiightíepois dos ires anos de dezordem, que

s foram os de administração turbulentaa marinha .parece que vai ela 'agora

eu-ando de novo 110 bom caminho.O Sr. .Alexandrino de Alencar tem mui-

em o censure, por ter aceitado uniano governo de um homem que dele

con liou como promotor do motim dairiiihajcm.-creditamos, entretanto, que, amigo de

profissão, conhecendo-a bem e tendo1 ela um certo numero de idéas, o Sr..andrino é perfeitamente clesculpavel de

isto de lado os escrúpulos ditados porresentimento pessoal e aceitado a su-

l-''!iia direção da marinha.¦ seria passível de censura, si por ven-se prestasse a joguete dessa politica

ai esta e que atirou sobre os seus bor-• a afronta clc uma desconfiança dez-y Abstcndo-se, porem, da politica. ad-

i-írando a sua pasta, impulsionando de1 a marinha, merece até louvores o Sr.

Alexandrino.>'• aqui, parece que tem sido essa a sua

iide. A idéa ora anunciada da venda do>''"' ii; Janeiro é perfeitamente elojiavel.

¦ entre nós uma época de delírio dcl-za. As avenidas pediram palacctes,

acetes requereram muito luxo, c o> das habitações comunicou-se a tudo.

overnantes ficaram com a impressãoie n paiz estava imensamente rico. t 111

1 naval, que fora adotado cosi as cau-•> do tempo das vacas magras, passoualterações epie refletiam a opulcncia

:'.n;:a das vacas gorda-. ..•! mauras ai vêm ele novo. Seria

insensatez continuarmos com os:iios planos grandiozos. Certo, o nosso

i-1110 vai sofrer uni desgosto com ave':iia do super-drcitdiwualit. Passado po-rea i) traumatismo, todos concordarão que

a venda do Rio clc Janeiro se impunha. Nóstodos sabemos o que nos custam em con-servaçáo os drcadnbughts que ai temos,consumindo sonias fabulozas a cada vez queos querem retirar do... ostracismo.

Para que vaidosamente irmos buscarum novo motivo de gastos ? Por qualquerpreço que a façam, a venda do Rio dc Ja-nciro é uma colossal economia.

M. M.

A venda do "liosteW

cã1 4^áw ikh^ÈiS Ylll J

y i$p\yir -^»^--*7U'^P

i ®85MSS&S_35sáS8SvKiffl8^(&£SÍ^ \!I , '> ] ,) 'iB^^-^^ffllffl*P|f - ^l|iti$0k&My ¦.'.¦¦¦¦¦! '^Sitts^ I

fal» >:í íwt s* - /?,' v * >Tm l«ÍJÍÍSflíÉSi H ->¥ ,v v?"í ,> 1 >íÍSsívWSW Js#*WW''^'iF'« /S-SÍÍí

Marcela! — Sim, é uma pena! Maslambem, qu'. diabo, não ó positivamentevender, é anles bota: no prego...

O "hábil" Piclimann

que na Bélgica, pátria do hypnotisador, quepor ultimo oecupou a attenção do publicofluminense, existe uma lei que prohibc,desde 1802, as sessões publicas cie hypno-tismo, sob _ penas severas, verificando-seegual prohibição em outros paizes da Eu-'•opa, como Portugal, Dinamarca, Prússia.Itália, França, Suissa, e algumas cidades'da-Áustria. Os poderes públicos nesses pai-zes tomaram tal decisão diante dos votosinsophismaveis de congressos internado-tiacs e da opinião positiva dc autoridadesno assumpto. L'm congresso internacionalile hypnotismo, reunido em Paris, votoupor quasi unanimidade, pois êó teve um vo-io discordante, entre outras, a conclusão se-guinte: '^attendendo aos perigos das rc-presentações publicas de magnetismo ehypnotismo. o congresso julga que taessessões publicas devem ser prohibidas pelasautoridades administrativas, cm nome dahygiene publica e da policia sanitária."'

Na Bélgica, a corrente clc idéas, nesteparticular, entre os competentes, é para que-ejam prohibidas tambem as .sessões publi-cas dc pscudo-hypnotisação, após o proces-=o movido contra o celebre Donato, queconseguia, nos indivíduos submeltidos á suaacção hypnotisadora, o. gráo máximo deautgmalirjno psychico, todavia pliysicamcn-te egual ao estado de vigília, mas tão com-plcto na verdade ao do somnambulismoclássico. Os juri^os decorrentes das pra-ticas publicas de hypnotisaçáo recaem so-bre a sociedade e sobre os individuos quea ellas se submeta m. Nestes podem des-pertar o apparccimcnto de symptomas neu-raslhenicos e vesanicos, explosão de ala-quês de hyslcria, e a accentuação de tarasnevropathicas, atacmes de somnambulismoexpontâneo e delírios. A esta lista de ma-leficios deve-se additar o censurável ridi-culo a , que o hypnotisador expõe, pelasscenas que deliberadamenlc organisa, osC|uc inadvertidamente se prestam a servirdc joguete nas mãos delle.

Para a sociedade, em geral, é um mal adivulgação, em sessões publicas, dos pro-cessos de hypnotisação, pelo povo. incapazde dosar a sua applicação, o (pie faz, toda-via, procurando imitar aquillo que presen-ciou. Psychiatra eminente condensou nasseguintes palavras este facto: "as represen-tações publicas de hypnntismo pód.m acar-retar graves accidénles; iun magneiisadorIa uma representação, logo todos os assis-'entes procuram repetir '-nas experiências:;,vpnotisam-se uvituamente; não ba reunião

ue se não proc e praticar o magnciis

Vae pegando a moda clc chamar os au-tomoveis dc guilhotinas ambulantes e porisso tambem já se vae chamando os cliauf-feurs de Guilhotins, nome desse doutor quefoi o descobridor de tal machina de matar.

No Rio, os desastres de automóveis têmlevantado por vezes um verdadeiro clamorpublico, que a imprensa registra, attribuin-do-os ora a esta ora aquella causa, mas,em maioria, á impericia dos motoristas, re-svalando a culpa pela inspecção de vehi-culos c pela mesa examinadora desses pro-fissionaes.

O que parece, entretanto, é que nem sem-pre tem presidido a esse julgamento o cs-pirilo dc justiça/.

:' Quando oceorre maior numero dc desas-tres ou são elles de effeitos mais graves, a

j grita se levanta contra a inspecção, contra'•Vacademia que forma chauffeurs', contra'tudo

que com ciiaíiffcurs se entéu'(Trr.'"Ttt'aslogo cessa o rumor causado pela má ini-pressão, surgem os protestos da collectivi-dade, contra o rigor da academia que osreprova por exigências descabidas, por/absurdos imperdoáveis. Accusam a acacTe-mia de exigir exames egitaes aos da Es-cola Polytechnica, para uns simples moto-ristas de explosão.

O que parece verdade é que os desastresse dão por imprudência, mas não por im-prudência do publico, em atravessar asruas e praças, despreoecupadamente, comoquem passeia ua sua chácara, conjecturan-cio sobre a morte da bezerra, o que de factoacontece muitas vezes, mas'por imprudênciado chauffenr, por abuso desse conduetorde automóvel, que quasi sempre faz jús aonome de Guilholin.

Os mais rigoristas chamam-nos os cam-peões da morte.

Os exames de chauffeurs, depois quepassaram a ser feitos com certas formali-dades indispensáveis, pela policia, são umaverdadeira prova de competência. A mesaexaminadora não exige mais do que esláno regulamento, mas não pôde dispensar assua- exigências, cjue são a garantia do pu-blico, do capital e do próprio chauffcur.

São tres as provas a que se submctte ocandidato. A prova dc machinas assegurao bom funecionamento, o rápido concertoc a conservação, portanto, do carro, o queredunda na garantia do capital empregado.\ prova topographica é em favor dos par-sageiros, que podem ser conduzidos porcaminhos mais curtos e por isso em me-nos tempo, e ainda com economia, porqueo taxi marcará menos. A prova de dire-cção. essa é em garantia da integridadenhysica do transeunte. E' a principal, por-*anto. E' preciso que o chauffcur saibaestacar um carro, saiba desvial-o com ba-bilidade de um perigo, saiba fazer umacurva com segurança.

A academia examina-o no seu golpe devista, na sua calma, na sua fortaleza. Ahié que está a perícia. Nesse ponto é que ella"ão dispensa falta. K muito bem age,assim.

_ Essa prova, muitas vez**, of ferece ocea-5ião para se observar aquillo que porven-¦•-.¦;, ly.vv;;! t,.r passado despercebido no exa-

me medico a que. o candidato é submettido110 gabinete mcdico-lcgal. Um "tic" ner-voso, muitas vezes, o inhabiliia para talprofissão. Um indivíduo precipitado temque corrigir-se desse defeito para bem sehabilitar a prestar um exame que o vaeempossar de direitos de grande responsa-bilidade. •

A mesa é fixa, como devia ser, e é com-posta de tres profissionaes. O presidente éo Dr. Evarislo de Vasconcellos e Almeida,engenheiro de machinas da Prefeitura; osdous outros membros são o Dr. FranciscoJaguarybe, que tem já diversos trabalhosde plantas da cidade, c o Sr. Umbcrto Li-ma, mecânico e diplomado nos EstadosUnidos.

Os exames são feitos das 9 ás ir horasda manhã, todos os dias úteis, na PoliciaCentral, por turmas de cinco e o julgamen-to é feito immediatamente, submettido, aocritério dc pontos.

Cada um dos membros da mesa, á pro-porção que o candidato responde á argui-ção, toma separadamente as suas notas,marcando por cada resposta satisfatóriaos quartos, meios ou pontos inteiros. Nofinal, snmmados os pontos dos tres mem-bros da mesa, se elles passam de 4 i[2, va-lem por uma approvação, c se apenas attin-gem a esse numero, é posta a prova em dis-cttssão. Isso para cada matéria.

0_ methodo da mesa examinadora éperfeito.

O exame é publico c em geral grande-mente concorrido por candidatos, praticamtes e aspirantes.

Os aspirantes são ainda os copciros, oscaixeiros do café-caneca, os ajudantes desacristães, os moços-de-cégo.

Essa gente toda que procurava serviçoeventual, ou desempenhava profissão equi-voca, procura hoje refugio na classe doschauffeurs.

Dahi as dcsillusões, os arrepia-carreira.Porque é preciso saber ler e escrever, alémdc carteira de identidade.

_ Mas dos regulamentos de vehiculos an-ligos, o actual e o por vir, nenhum delles écompleto, lia sempre falhas, porque em"tia confecção nao se consulta profissionaltechnico. Os regulamentos são feitos porcollaboração de leigos.

Dahi não haver ainda carteira dc chauf-Irar amador.

Não temos ainda uma escola de chauf-leurs, o que seria de grande vantagem pa\*ios aspirantes, evitando despesas de inseri-nções de exames, improficuas, pois são emgeral reprovados duas c mais vezes.

Se sabem muito machinismos, não conhe-'•em as ruas da cidade, e se sabem uma coutra cousa, não dirigem com a necessáriapericia.

Se a iniciativa particular não se terrífeiro sentir, muito pouco tem vindo offi-cialmcntc, pois ainda hoje são feitas asprovas praticas em logares não apropria-dos, como devera ser, e como S. Pauloacaba de adoptar, adquirindo um campo pa-ra exames de chauffeurs e de outros cor-duetores de vehiculos.

h foram essas as notas que colhemos, as-stsimdn ao exame nue se rcalisou.

sos de hysteria e nevropalhias, desenvolvi-dos por taes praticas.

Ciillés de Ia Tourettc cita casos desses,anos as sessões de Donato, em Turim; e deHauscn, na Áustria, na Allemanha e naSuissa. Scm que tenha tido ainda conhe-cimento pessoal de casos dessa ordem, pro-vocados pelas representações publicas doshypnotisadorcs que ultimamente têm vindoa esta cidade, porque nem sempre taes ca-sos chegam ao dominio publico ou são tra-•aclos ao conhecimento das autoridades, eu-'endi de meu dever- dar conta a V. Ex.Io procedimento seguido por paizes de

adiantada civilisação, parcccndo-mc come-•íiente. em nome da saude publica, imitai-os, prohibindo-sc d'ora avante em nossoiaiz laes representações. Saude e fraterni-'bule. -— Dr. Carlos Pinto Scidl, director¦er; |. »

O Brasil na Exposiçãode Gand

Uma feira de arraialDe uma carta, escripta de Anvcrs, a uir-

listineto commerciante desta praça, por ou-tro daquella cidade belga, e que conhece afundo o commercio internacional clc café,

-1 rrnuc.n tempo, surgem muito0 ca-» carta aue nos fH pontilmentc mostrada,

transcrevemos, com a devida permissão, oseguinte trecho, que damos em original, pa-ra lhe conservarmos o sabor especial:

'".Pai eu 1'occasion cPallcr visiter l'ex-posilion de ('.and. et Ie Brésil y est repré-sente par un superbe (ironie

"des mots)

stand de 1'1'tai de São Paulo ¦— c'est fran-ehement piteux. 1,'inauguration s'en estcependant faite en grand iralálá.

Figurez-vous á une foire á Ia campagne,ou on a érigé quelques tréteaux, sur

"les-

qucls on a flanqué des planchcs, et commcclôturc une grosse corde. Au milieu uniourueaii oú on prepare du café que l'ondebite á i* ccntinics sur d'affreuses petitestablcs. Ki pour vous clonner alors uneidéc de 1'importation du café en Europe, leplanchcr est semé de cinq 011 de six sac-de "Nossack" ou d'un auire, des saes sales' dégoutants, et qui sont remplis de...baillc! Jc clois dire qu*il y a tout de niêmequelques échanlillons de cafés de Santos etpour íinir. sur ce qu'on peut appelcr uncomploir, quelques paquets de caie torrifiéqu'on vem! a raison de frs... le de-mi kilog.

!.-• si and est pavoisé par de splendidcsmais minuculc-s drapeleís eu... papier. Elil narait que par produirc une chose aussigrandiose, 011 a ilonné un subside de 1-contos on 2)!! '*'

Uma carta inédita dogrande escriptor

Os jornaes lisboetas recentemente chega»dos, alludindo ao anniversario da morte dogrande escriptor potuguez que o Brasil lan-to admira, Eça de Queiroz, anmmciam quevae apparecer, dentro em breve, um novolivro com as cartas intimas do extraordi-nario romancista.

A esse propósito O Dia, de. Lisboa, publi-ca duas cartas que Eça dirigiu ao conde deArnoso (Bernardo Pindela).

A ultima dessas cartas, que é primorosa-mente humorística e pequena, é a que tran-screvemos a seguir :"Querido Bernardo. — A carta que meescreveste, por occasião da partida do João,foi duas vezes bemvinda, quasi devia di-zer-se, bcmdjla. Em primeiro logar mos-traste que não estavas tão sombriamentefurioso commigo, e como eu receava, e co-mo aqui calculei com o João, batendo nopeito contricto. E em segundo logar porqueme mandaste um abraço quando só me de-vias mandar um murro.

Mas que queres tu querido ? O meumal é o amor da perfeição — este absurdoafan de querer fazer as cousas mais corri-queiras sempre do modo mais completo ebrilhante. Si se trata de espirrar eu tantopreparo para que o espirro seja suave emusical que a cousa termina sempre emcarantonha, ronco e porcaria.

Si se trata de mandar para um jornal íísimples noticia de que um amigo chegou,eu tanto cinzelo e repulo que a noticia pa-rece feita no Leitão ourives e dá a sensa-ção de eme o amigo partiu 1

Si se trata de escrever seis linhas a un.velho Bernardo, eu espero até ter o vaigar de escrever uma epistola muito cheia,muito completa, muito divertida, muito ami-.ga, e a conseqüência é que o vagar não vem.e nunca se começa a primeira linha...

Acrcditarás tu que ha semanas, por cau-*sa de um livro muito simples e correnteque queria o mano Vicente, remexi todasas livrarias de Paris, entonteei todos os es-pecialistas, puz em agitação todas as esco-Ias agricolas, retardei infinitamente o livro*c o mano Vicente terminou por se enfure-^cer !

Todo este anno eu tenho estado, quasi ddluvas calcadas, para partir para Lisboa idpor isso não tenho escripto a nenhum ami-go, nem respondido, com a idéa de fazeruma cousa muito mais perfeita, que é ap-parecer eu mesmo, com uma estampilliatias costas : — conseqüência, todos os meusamigos estão cie mal commigo ! E é tudoi

,0 amor da perfeição !Mas voltando á tua carta, deixa-me di-j

zer-te quanto gostámos aqui do teu João !|Elegante, affectuoso, amável, desembara-çado, á vontade no mundo e na vida, cominteresse intelligente pelas cousas, fazendeíboa companhia, alegre e simples — uma.ioia de rapaz. A Emilia gostou immensis-simo delle. O Rosa, que tem uma espantosa!vocação para pae. ficou inconsolavel coma partida desse filho de poucos dias. Do-ves mandar agora o Vicente. O tom d'Eu->rope é um excellente retoque d'educa<"ão.

Pois é verdade, meu querido, eu tenho.estado, quasi cada semana, para saltar sof-fregamente nesse S, Domingos á Lapa ooutros sitios amados. Mas sempre o Fadotem disposto doutro modo. Agora ultima-mente foi um jornal, uma Revista Modernade que talvez te chegasse ahi um numerodesgarrado, jornal em que fundámos aquigrandes e domadas esperanças, e que umaDirecção deliciosamente inepta já irrepa-ravclmente estragou. Emfim, meu filho, aluta pela vida ! Luta bem vã quando seemprehende com uma penna na mão, emlingua portugueza.

Todo o meu erro foi, quando era mococ forte, não estabelecer uma mercearia,para o que, aliás, tenho geito e gosto.

Estava agora gordo e socegado como otoucinho que cobriria o meu balcão, e quan-do tu por lá apparccesses eu diria com de-liciada superioridade :

"— Oh, Sor conde, temos agora ahi umqueijinho que é de se lhe arrebitar a ore-lha !"

E seria o céo aberto. Mas emfim, agoraé tarde para chorarmos sobre carreiras cr-radas... E tudo isto veiu a propósito dessaRevista, que me não deixou ir á Lisboa.Estou agora com esperanças de ir para overão (a expressão aqui é justa, porqueainda estamos no vagaroso fim do inver-no).

Tinha interrompido esta carta e no in-tcrvallo vi nas Novidades que hoje se ba-ptisava a tua menina. Que as gotas d'aguamystica que a purificam, coiladinha, doPeccadinho original que lá cila já tinhadentro, a livrem tambem para sempre detodo o mal e, como água bem pura sobrebotão de rosa, a façam desabrochar bella,forte, viçosa, cheia de graça c amada.

Dá á prima Mathildc, com os nossoscumprimentos bem affectuosos, os nossosparabéns, bem sinceros, e tu. querido, per-dôa este silencio, não o imites, pensa 110teu amigo c recebe delle um formidávelabraço. Do

Jose' Maria.

Mil cousas doces a D. Anna c abraçosaos Srs. João, o cheio d'êxito, e Vicente,o aqora esperado."

5V aúe ^vaTvc.ia . os •c.avvVvsAas

S. PAULO, 5 (A. A.) - O Sr. Lourticquc,commissario geral c representante do «Co-mitéa France et Atuérique, que organisou aExposição ile Arte Franceza, que breve-mente será inaugurada nesta capital, realisaamanhã, no salão do Instituto Histórico asua primeira conferência sobre «A .ArteFranceza».

ôtvoyjo t-,Q\*.rrv.0 \z "fò«..Ty.os

SVvresA sua reconstiruição

BUENOS AIRES, 5 (A. A.) - Pm vistado pediuo de demissão apresentado peloDr. Rodolpho Moreno ,mini-tro das ObrasPublicas do governo da província de HuenosAires, o vice-governador em exercício,Dr. Luiz Garcia, convidou o Dr. Juan Or-tiz para aquella pasta.

O mii.iVicrio ficou reconstituído do sentiu-fe modo: interior, Dr. Francboo Uriouru';la;cinla, Dr. Alfredo Echague e Obras Pu-blicas, Dr. Juan (Jrtiz.

Page 2: é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00669.pdf · .i cidade teve occasião de verificar o.quanto é funesta c perigosa para

2^ /^OISTE.>r.Sfcxte.tfeira. 5 de Setembro de 1913_£¦*. v.t

Ecos e novidadesNinguém acredite que a idéa da venda do

couraçado uRio de Janeiro» passe em brancanuvem. _\.e se desenhando, aos poucos aopposição. que será feita ao projecto; e ébem possível" que essa opposição seja muitomais seria do que se possa agora suppor.

Muitos officiaes de marinha já são francae decididamente contra a venda.

E infelizmente com tuna grande dose derazão, elles justificam esse seu antagonismoás patrióticas intenções do Sr. ministro daMarinha, dizendo que a operação em nadacontribuirá para a solução da crise finan-ceira, porque, com os nossos inveteradosprocessos administrativos e com o governoque nos felicita, o que nos vae acontecerserá ficar sem o navio e sem o dinheiro.

ps tres milhões serão applicados ou emno.os panamás de villas proletárias ou des-pendidos no custeio das loucuras, irregu-laridades e esbanjamentos do Sr. Frontin^qu ae outro qualquer figurão da actualídade.

Nem o povo, nem a Marinha nada lucra-rão; aquelle ficará sem o dinheiro e estasem o navio.

Estas, são as principaés allegações doslOpposicionistas á .ransacçâo. Ha ainda, porém,tim pequeno grupo de officiaes, ao que se diz,

i composto de amigos dedicados e gratos dos'dois ministro;; antecessores do Sr. Alexandri-'no,

que atlribucm a idéa da venda a ummovimento irreprimível de antipathia pessoalde S.' Ex. áquelles seus ex-collegas. Natu-ralmente, porém, os anti-vendislas, quáesquerque sejam as origens c motivos da sua oppo-sição, colligar-se-ão para tentarem impedirique a opposição st- realise.

E,- para começar, elles já assoalham qucSr. presidente da Republica tambem aca-

bará-" por scr contrario ao negocio, porqueS. Ex. não quererá qtie se diga que,1 entreos males do seu governo, se conte tambem

este de que seja exactamente um presidentemarechal do Exercito que dá o exemplo dcsujeitar o Brasil á «humilhação;* de venderps seus navios dc guerra.

Mas, apezar dc tudo, é quasi certo que a, pperação sc fará. Não só o Sr. almirante'Alexandrino é um homem que sabe que-rer, como mesmo a maioii' e a melhor parteda Marinha está incondicionalmente a senJado e faz justiça as suas patrióticas inten-ções. E fora desse pequeno grupo de anti-.endistas, a que nos referimos, não ha quemdesconheça as vantagens e a opportunidatletía medida.

S. Ex., aliás, deve ter contado semprecom essa opposição. Se ella não apparecessc,Beria mesmo a primeira vez que um acto

j qualquer da importância e da magnitude des-. e'_ não encontrasse uma ou mesmo variasppiniôes contrarias.

»

Appareceu hoje um1 convite da Junta pro-Wencesláo, pedindo ao Povo que compareçaá sua sessão inaugural que se realisará emum dos theatros desta capital.

1 Se não se conhecesse bení quaes os des-ignios dessas juntas ou cie seus organisado-res, era o caso de se líies perguntar quejuizo formam elles do Povo, Toda a gentesabe, porém, que elles são os p'íimeiros ase rirem da sua idéa, e que o seu alvo éexacta mente esse: que os jornaes falemno convite para que o Sr. .Wencesláo Brazo leia.

, Os jornaes vivem a falar na crise do cara-¦cter nacional e nos meios de se combater

• esse tremendo flàgello. que já nos levou: ao estado em que hos achamos, Pois, se elles| querem' mesmo promovei* uma reacção a essa•crise, ahi está um! dos remédios: deixem| de publicar todos esses commtiiiicados, con-

I vites, etc... que nada mais visam senão ai-j vejar, com os engrossamentos de adulado-| res contumazes, aquellcs que dispõem ou

j que virãoi a dispor do cofre das graças ej dos lempregos.i As juntas e comitês que agora andam

j brotando como cogumelos, aqui e em ai-guns Estados, não têm outro intuito. Osseus organisadores, deslumbrados com o (sue-

' cesso obtido pelos directores da famosa'Junta pro-Hermes, querem.1 vêr se o Si*.

;Wencesláo lhes será tão grato como o ma-rechal Hermes, foi para com os directores:daquella. Mas, o que é mais doloroso .triste de se constatar ó que, ao passo quena ex-Junta pro-Hermes, havia uma por-ção de gente desclassificada que a ella seencostava para viver ás sopas da famigera-da policia do Sr. Leoni, nas juntas e comi-

\ tés que agora se'fundam vêm-se alguns 1110-; ços intelfigentes que, em vez de procura-

rem subir pelo seu esforço e pelo seu ta-lento, agarram-se a esse novo processode fazer carreiraf Se os jornaes não lhespublicassem os nomes, elles comprehende-riam que estavam perdendo o seu tempo, etomariam talvez novo rumo na vida.

Queiram os jornaes fazer essa grande obrade hygiene social e esses mesmos transiria-tios de hoje lhes serão futuramente agra-decidos. , i .

0 Thesouro não querdinheiro? *

-!. -.-

Um negociante que quer pagarImpostos e não encontra quem

os recebaFoi-nos dirigida hoje "íi seguinte carta .:""Sr.

redactor. — O abaixo assignadogerente da pharmacia

"Americana" ho-moeopathica, sita á rua do Cattete n. 300,vem por meio desta pedir a V. S. o obse-quio de inserir nas columnas do vosso con-ceituado jornal esta justíssima reclamação.

Desejando pagar o imposto do consumono Thesouro Federal, dirigi-me a diversosnnpregados superiores do mesmo, afim de

obter informações onde o poderia effectuar,sendo sempre recebido com grande falta deattenção e, por ultimo, já desanimado, diri-gi-me a um dos empregados subalternosque muito attenciosamente enviou a minha

guia á presença de um Sr. Edmundo, en-carregado deste serviço, que deu em res-

posta estar muito oecupado e que viesseamanhã, si eu quizesse.

E fácil comprehender que, para eu aban-•donar a casa a meu cargo, é difficilimo,visto a grande responsabilidade_ que corre,e o fiscal do consumo amanhã irá pergun-tar-me si já paguei o respectivo imposto, ediante da minha resposta negativa poderánão querer acreditar e obrigar-me a pagara multa, aliás sem necessidade.

Portanto, aqui fica esta reclamação paraque o Sr. ministro da Fazenda possa ob-sevar a boa regra do serviço que corresob a sua administração.

Agradecido, sou, etc. — Hcmani Cunha.

UMA PILHÉRIA PARISIENSE -•¦;•'. ,—'a—L—J -.•>.*,

A estatua do generalDumas è alegremen-

te inaugurada'" .,_. ií"-:i-*'-''KW'"S-ii;.;...

..¦0'v..:yy\'\U'li-i'!\\ : *->: .*.¦y. £^y:- -.... 1 ¦ ¦.-i. iíi-i^s.

BRAHMAA rainha, afamada cerveja

5V W\>ot\.ca em *R.o sa. .0

NAO E' HOJEé de hoje a trinta dias que se realisa oacto magnânimo do governo porluguez, in-dultando os presos politicos e, não é só,offerecerá tambem a cada um, para suavi-sar agruras da prisão, uma garrafa do in-comparável MOSCATEL REMAS-CÉIMÇA.

A fuga da populaçãoBUENOS AIRES, 5 (A. A.) - Um tele-

gramma de Rosário diz que a maior partedas pessoas residentes nas proximidades dos

pontos onde se têm dado casos de pestebubônica, abandonarem as suas casas c quetambem numerosos estabelecimentos com-merciacs fecharam as suas portas. Felízmen-te, parece que a epidemia está declinando,tendo sido tomadas severas medidas paradebellal-a com a maior rapidez possível.

A grande casa de modelos Duconte enviou paraa sua filial nesta capital alguns modelos de cos-tumes e toiletles afim de serem vendidos comoreclame, para que as elegantes fluminenses pos-sam apreciar a- elegância e :t correcção do corte ea boa qualidade dos seus tecidos.

Estes modelos serão vendidos por metade dopreço real em Paris.

Ex-posição e venda, o, nia Chile.Devendo partir para Paris, afim de fazer o seu

sortimento, Madame l.ouise, representante da casaDuconte, agradece á sua clientela a.preferencia quelhe tem dado e previu. que recebe encommendasaté o dia 8 do corrente por ter adiado a sua par-tida pelo vapor do 9, em vista do grande numerode encommendas que lhe têm sido feitas nestesúltimos dias.

Associação Central Brasileirade Cirurgiões Dentistas

Realisou-se hontem1 a sessão mensal destaassociação com grande concurrencia de so-

cios, sob a presidência do Sr. professorFrederico Eyer. . •

Depois de lida e approvada a acta tíasessão anterior e tomado conhecimento do

expediente passou-se á parte scientifica usan-do da palavra o Sr. Dr. Raul Amaral queapresentou uma nova technica para reimplan-tação dentaria com' a qual tem tirado r.stil-tados positivos.

Seguiu-se com a palavra o Sr. prolessorFrederico Eyer que leu um trabalho so-

bre innervação da dentina fundado nas theo-rias do Dr.'Mummcry.

Tratando de interesses sociaes usou cia

palavra o Dr. Guedes de Mello que com.111-nicoti o resultado da conferência que a com-

missão desta itssociação teve com o bn.

senador Ruy Barbosa.Falaram os Srs. coronel César Pannain

e Raguzino Barcellos, que propoz um votode agradecimento ao senador Ruy Barbo-sa pelo modo por que recebeu a commissão,voto extensivo aos Srs. Drs. Izaias Guedesde Mello e M. dos Santos Nogueira.

O Dr. A. Urtiraby apresentou o projectode regulamentação da Caixa Beneficente, sen-do sua discussão adiada pelo adeantado da

hora.Foram propostos e acceilos mais seis so-

A sessão terminou ás 10 horas da noite,.

SANAGRYPPE—Cura influenza.

Renova as forças e a vi-

da dos tuberculosos.

6 .o\jo muús^TO c\_oa.0 Tva .Vcçe .\uva.BUENOS AIRBSt. (A. A.) - O Sr. Sacnz

Pena, presidente da Republica, receberálioje, em audiência especial, o novo ministroda Rcppblica de Cuba, Sr. Carlos ManoelCespedes, que lhe apresentará as suas cre-denciaes.

PEP'1'OL cura estômago, fraqueza, prisão deventre.

A guerra ao ahicho*A policia do 5» districto prendeu hoje

em,flagrante, na rua S. José n. 8, o «bichei-ro» José Spinelli.

O contraventor, como não quizesse ounão podesse prestar a fiança, que lhe ha-via sido arbitrada, foi recolhido ao xadrez.

Foram tambem varejadas algumas casasda rua 13 de Maio, mas sem resultado.

Na casa n. 8 na rua Maranguape, aqtiellasautoridades prenderam o «bicheiro» SalvadorMacedo, por as ter desrespeitado quando alideram a busca.

Jardim ZoológicoO elephante amestrado que com enorme exito

se e.xhibe actuaimente, uo Jardim .Zoológico, tra-ljalhará domingo tis 2 112 e ás 4 i|2 horas de tarde,dirigido na i* sessão pela gentil Miss Elza e na2-pelo domador Mister Philadelpliia.

A NOITE publicará amanhã uni annuncio doJardim, que dará entrada grátis á criatíça queapresentpl-o 110 portão da entrada.

Commemorantlo a passagem da data an-ni versaria da independência nacional, oCentro Paulista, estabelecido á rua SouzaFranco n. 1, realisa uma sessão magna,para-a qual recebemos gentilissimo convite.

A LOTERIA FEDERAL fará amanha,6, umaextracção comum importante plano,cujo prêmio maior é de 2oo:ooo$ooo.

LIBRERIA ESPANOLARUA SETE DE SETEMBRO 2 04

^Policia contra policiaO Dr. Edwiges de Queiroz officiou ao

juiz da primeira vara criminal, communicandoo fado por nós noticiado, da prisão dc doisagentes da policia carioca, cm Nictheroy.

Os agentes referidos foram á capital Mu-minensc effectuar a prisão de um indivíduocom o 'mandado do juiz da primeira vara.

Eli. ir <le ii'i»jg;iicir»i_-Grande•Dêpurativodo Sangue

A Sociedade Brasileira dePediatria

Na Academia dc Medicina, ás 8 horas danoite, reúne-se hoje, a Sociedade Brasileiradc Pediatria (secção brasileira da Associa-

ção Internacional dc Pediatria).Estão inscriptos para apresentar traba-

lhos os Drs. F. Figueira, Aleixo Vascon-cellos, Edilberto Campos, Plinio Olinto, Er-mini Lopes e J. Garcia Júnior.

Dr. Julio Monteiro receita PEPTOL.

O 2' Congresso OperárioBrasileiro

A Confederação Operaria Brasileira, or-

ganisadora tio 2° Congresso Operário, con-tintia a receber adhesôes de sociedades esyndicatos, que sobem já a sessenta, todasellas representantes genuínas das classesoperárias.

Os syndicatos filiados á Federação rãoobedecem, segundo nos declaram em offi-cio de hoje, á orientação anarchista, mas ásyndicalista, sendo inteiramente alheios atoda e qualquer facção política ou religiosa,

podendo, entretanto, os seus associados, in-dividualmente, professar as idéas que maislhes con vierem.

A Federação recebeu boje o seguiu-te telegramma do Rio Grande do Sul:

"PELOTAS, 4 -- Confederação Opera-ria Brasileira. Rio. Delegado federaçãooperaria local, Carlos Simões, segue Itapu-ra. — Samuel Barbosa."

Procurem pertencer n' A .01 TI.AK si queremter tranquillidade de espirito. São tão boas as vau-lagens que offerece esta sociedade que os seus so-cio? não se preoccupam com o futuro da familia.

Os parisienses não quizeram ficar atrazdos seus amigos de Bruxellas, que ha diastanto suecesso fizeram com a pilhéria do". lanneken-Pio".

Em Paris, na praça Maleslicrbcs, existiajá ha muitos me:|bs, envolvida num largopainio que a encobria aos olhares dos trans-emites a estatua do valoroso soldado, ogeneral Dumas.

A inauguração desta estatua dependiasimplesmente de unia decisão do ConselhoMunicipal de Paris, que consistia em decre-lar a mudança do, nome da praça dc Ma-lesherbes para

"praça dos Tres Dumas''.Porém, como essa decisão sc prolongasse

indefinidamente, e a demora da inaugura-ção intrigasse bastante o povo dc Paris,por não comprehender a. razão de sc achara estatua coberta com o panno, que já scia desfazendo aos pedaços, os "humoristas"

resolveram, elles mesmos, inaugural-a, oque fizeram ha dias.

Acompanhado de alguns collegas o dese-nhista Poulbot, vestido de ftinileiro, dirigiu-sc á praça Maleslicrbcs, onde fez a ihau-guração da estatua do heróe, o generalDumas.

O discurso official, fazendo entrega domonumento á cidade, foi dito pelo artistaAndré Warnod.

Uma "grisette" agradeceu cm nome dopovo.

Findo o acto, o alegre liando desappare-ceu rapidamente... pois a policia, avisada,chegava nessa oceasião.

Felizmente o monumento já estava inau-

gurado e os agentes de policia puderamcontemplar socegadamente o soberbo bron-ze já descoberto com tanta graça.

OS GESTOS PATRIÓTICOS

IVLoveis e Tapetesa Prestagões

Se6 amoT üwa .0

"Paraçuav',

A lei do divorcio foi veiada

.ASSUMPÇÃO,- 5 (A .A.) - A Gamarados- Deputados approvou cm discussão .geiral, o projecto que reforma a lei sobre odivorcio e concede o divorcio unilateral, porvontade da mulher.

Os deputados socialistas defenderam oamor livre.

V«V **§ <?V

mS oi ^

Cf| u Nas |>s

L, _5<n fl.2: Jj*

wBS __ ^* l.* ^v

No Senado não houve sessão por ialtade numero.

ANTARGTIGA19UU0, garrara, «eai toda a parte

O TEMPO DE EMBARQUE

O Senado quer fomar uma medidaincompleta

Ao projecto de reorganisação da Arma-da, que ora se discute 110 Senado, o senadorSalgado, apresentou uma emenda conside-rando de embarque o tempo decorrido en-tre o decreto que siipprimiti temporária-mente essa condição essencial e o que res-tabeleceu a exigência do embarque. O se-nador Salgado, porém, pede a medida ape-nas para os officiaes da Armálía (comba-tentes), esquecendo-se de que os mac7u'nis-tas, commissarios, pharmaceuticos e medi-cos serão prejudicados sc a emenda, incom-pleta como é, não fôr extensiva ás classesannexas. , 1

ESSELSl©! Deliciosa cer-veja da Biahma

Telephone 887

O culto da bandeiraEstá impressa a conferência cívica nO culto

da bandeira», que o Sr. Coryntho da F'*n-seca,, fez no Instituto Souza Aguiar, aos seusalumnos por oceasião tia ultima festa de con-sagração á nossa bandeira.

E' mu trabalho tle almejado civismo qtiedeve ser amplamente divulgado pelas nossasescolas.

Em phrases nobres e buriladas por [umgrande talento, a dita conferência encerragertos dc verdadeiro incentivo ao amor daPátria, como neste trecho em que o Sr.Coryntho da Fonseca procura descrever opendão nacional, elevando-o com o ardor deum raro patriotismo:

«Ao centro do losango amarello, em logarda coroa,- symbolo de predomínio e submissãopor uma formula de governo, a monarchia,iisto é, o predomínio de uma casta, de umafamilia,: por direitos de hereditariedade ab-solida,* nós puzemos esse «céo de puríssimoazul» como diz o formoso hymno cívico, E,sob esse céo, como no nosso céo, esse qiienos.cobre e deslumbra, uma phrase de mo-vimento, de actividade e de vida, sonora, em-polgante e enthusiastica, como um grito de—* avante! — lançado sobre um exercito emluta. Com uma differença, porém: é que essaphrase não excita nem provoca os gritos eas imprecações das c.irabinas e dos cannões,em campo de bat.illr.i: é um — avante! —mais humano e incruento,, a um outro exer-cito que não mata, que dá vida, que nãodestróe,, antes constróe. Não é mu grito deirnci*|íe c de destruição; é uma legenda dt tra-balho,- de actividade c de construcção.*)

C. 1 .il» l*atek-l*Iiili|i|t>c— Cbronometropara senhoras—Itelujoaria .«ondulo.

6 St. Carlos SÁstooa .a5_v^.\v.aBUENOS AIRES, 5 (A. A.) - Vindo de

Montevidéu, acha-se nesta capital, o Dr. Car-los Lisboa, secretario da legação do Brasil,junto ao governo do. Uruguay.

Manicure e pedicureUma senhora franceza, muito séria, che-

gada de Paris, offerece seus serviços paramanicure e pedicure e massagens, especial-mente para o rosto, para desappariçâo com-pleta das rutas. Dirigir-se pessoalmente ou

por carta a Madame Gendre. 374, rua dasLarangeiras. Altende a chamados a domi-cilio. Telephone n. 2434.

A Assembléa Fluminenseem resumo

Compareceram á sessão dc hoje da As-sembléa Fluminense ._ Srs. deputados.

No expediente íoi lido 11111 requerimentodn professora da escola do Retiro, em Pe-tropolis, D. Julieta Guaiiabarino, pedindoum anno de licença.

Foram lidos pareceres relativos ao retopresidencial ao projecto quc manda restituirmultas a Antônio José Baptista, ex-arre-mutante das obras da estrada que da lagoade Juturnahyha vae ter á Sapiatiba e aorequerimento da professora D. Felisbertado Carmo.

Lida, foi retncttida á respectiva commis-são a proposta do governo para o orça-mento da receita e despesa de 1914.

Pelo Sr. Octavio Ascoli foi apresentadoum projecto, autorisando a demarcação doslimites dos municípios e districtos de paz.

Ficou sobre a mesa para ser julgado ob-jecto de deliberação um projecto do Sr.Galdino Filho, autorisando o governo asubvencionai' uni instituto vaccinogénico (_antirrabico.

Annunciada a ordem do dia, foram encerradas as votações dos projectos vetados(2* discussão com caracter de 3a), relativosás custas e emolumentos do Juizo dos Feitos da Fazenda e á arrematação de serviços municipaes.

Foram igualmente encerradas c adiadasas votações em 2° discussão dos projectoscreando caixas escolares e concessão dclotes de terrenos.

A's 2 horas da tarde foi levantada asessão.

Dr. Sylvio Moniz receita PEPTOL,

Os operários da? Officinas Oraphiças doArchivo Naciona1. entregaram hoiilcm aoSr. Dr. Herculano de Freitas, ministroda Justiça um memorial demonstrando aexiguidade dos seus vencimentos em relaçãoa outras officinas congêneres da União.

BMOL Dá energia aos velhos erobustece as crianças.

BOLSA DE FUNDOS PÚBLICOSOs negócios de hoje

Foram vendidos hoje os títulos seguintes:Apólices geraes de 1 :000a, 3 a <)258 c

44 a 9278; do empréstimo dc 1S97, 3 a945.; do empréstimo de 1003, 60 a 002..e das do empréstimo de 1909, 120 a

'001$

e 35 a 902§.Apólices estaduacs: Minas de 1:000.$, 1

,a 830.? e 164 a 835§> c das do Rio, 100Sde 4 <>l°, 109 a '87*?|.

Apólices municipaes: do Districto Fede-ral das de 190fy ao portador, 6 a 109.. e328 a 2008; das nominativas 8 a 2038 edas de Ib. 20, ao portador, 32 a 2908.

Acções de bancos, 100 tio Mercantil a2358; 25 do Brasil a 2138; 100 a 2128 e50 a 2108 c 12 dn Commercial a 1808.

De companhias, 150 de Terras c Colo-raisação a 78 ; '30 tle Seguros Argos a 1:000..;,100 dá Rede Sul Mineira a 738 e 200 dasLoterias a praso de 30 dias a vontade docomprador a 37.?.

Debentures: 20 do Mercado Municipal a2008; 15 da Antarctica Paulista a 2008;50 das Docas de Santois a 1038 e 200 daTecidos Carioca a 1005\.

D<\ Nabuco de Gouvêa fe£°;livre de gynecologia da Faculdade de Medicina,chefe do serviço cirúrgico do Hospital da Gamboa.

Moléstias de senhoras, operações, vias urinarias.Rua i* de março, 10.— Das4 ás 6 da tarde.

5V ve^o.ma \\xi.c\aua 'pauW.s.aS. PAULO, 5 (A. A.) - O deputado An-

tonio Lobo apresentará varias emendas _oprojecto de reforma judiciaria, que está sendodiscutido 110 Congresso Estadoal.

A bordo do Sicrra Salvada chega no dia8 do corrente mez, ao nosso porto, proce-dente tia Suissa, o corpo embalsamado dóSr. Jorge Xavier Guimarães, funecionarioda Caixa Econômica desta capital.

Feita a trasladação para Nictheroy, seráo corpo enterrado 110 cemitério da Irmah-dade do SS. Sacramento.

O finado, que contava 25 annos de idade,era filho do deputado fluminense FranciscoGuimarães.

RESTAURANT VIENNENSE— Conhecida cosintja de I' ordem —

Largo da Carioca n. 11

0 "Salon" de 1913OS DIAS "CHICS

Hoí^a li.tei.ax .ia e hora iitu-sical

Decididamente a Escola Nacional deBellas Artes, onde sc acha installada aXX Exposição Geral de Bellas Artes, ten-de a monopolisar todas as attenções da so-ciedade elegante do stípcr-civilisado Rio.

A imprensa tem sido unanime nos elo-.jios aos trabalhos de arte ali expostos.

E' um quadro de composição, é um re-trato, uma paizagem ou uma marinha! Hacnthusiasmos justos c bemditos diante deum e outro trabalho.

Mal se acaba de pousar o olhar sobre umquadrr>*já somos chamados para admirar abelleza dc côr, sentimento e linha tle outro.

Só isso seria sufficicnte para levar láos "trezentos dc Gedeão", e os outros, queficam sempre em casa1'com vontade dc ir,mas nunca vão, c esperam sempre o encer-ramento da exposição para se lamenta-rem: — "Que

pena já ter fechado! Euqueria tanto ver!"

A commissão organisadora tio "salon"

quiz c soube querer introduzir este annono nosso "salon" as palestras literárias c,talvez, as nitisicaes, que em Paris já são umhabito. | ..,

Essas palestras vão tornar-se uma reali-dade. Segunda-feira, será a primeira, poisfoi este o dia escolhido de cada semana pa-ra a sua realisação.

Goulart tle Andrade, Luiz Edmundo eBastos Tigre vão ser os primeiros poetasque inaugurarão no nosso meio essa festachie.

A seguir teremos a hora musical, cm quetrechos da opera Galaor, do maestro brasi-leiro Araújo Vianna, serão ouvidos pelassuas deliciosas interpretes, as senhoritasMaria e Marietta Campcllo.

No emtanto, pudemos dizer com satisfa-ção: a concorrência diária ao "salon" temsjdo muito numerosíssima e escolhida.

D.*. Nicolati Ciancio receita PEPTOL

Bebam AntarcticaA ni.lhoi tle todas as cervejas

Os desesperados«O culpado foi aquelle miserável»

Ha cerca dc uni mez, a decaída PaulaPitulla, moradora á rua tio Núncio n. 151,tomou para sen serviço unia rapariga dc20 annos presumíveis, branca, de nome Ma-ria.

Não pernoitando nessa casa nem patroanem empregada, era costume chegar Mariamais cedo para fazer as arrumações, entre-gando-se depois a outros affazeres.

Hoje, porém, ao chegar Paula Pitulla,coinquanto encontrasse a porta aberta, ve-ri ficou que o serviço tle sua empregadaainda estava por fazer. ... l*-,i-, M

Dirigindo-se para o interior da casa, en-controu ella Maria sentada á porta do qttin-tal, dizendo-se muito incommodada. ¦•'*>

Como os seus padecimentos se aggravas-sem, foi chamada a .Assistência, que prom-piamente compareceu, removendo a enfer-ma para o posto da praça da Republica.

Alli, pouco depois de entrar, falleceu ainfeliz.

Em seu poder foi encontrada uma carta,sem endereço e sem assignatura, que com-prova ter Maria se suicidado, ingerindouma droga1 qtie o's médicos dá''Assistêncianão puderam verificar qual seja.

A carta deixada pela suicida é assim con-cebida :

"O culpado é aquelle miserável. Vae pro-curar outra. Um botado no Hospicio. Aoutra fizeste ficar abandonada de todos.Agora vae procurar outra. Não se lembraque tem uma filha para pagar. Tu fazesmas não faz nial. A culpada é minha mãe.Só tenho penna de deixar uma filha — ruaD. Clara 143."

A policia do 4" districto tomou conheci-mento do facto, tendo sitio aberto inque-rito.

O cadáver de Maria foi internado no ne-croterio da policia, para o competente exa-me, com guia das autoridades do 14° dis-tri cto.

5V praça ítoüawtav.ra \%\k \xm wvòt=

eaíxo^O Conselho bota abaixo um pro.

jecto útil

AS CASAS DE DIVERSÕES- O Conselno Municipal approvou hoje

apenas, um projecto da sua ordem cio dia*o que concede ao Sr. Arthur Brandão odireito de construir um pequeno mercadona praça da Bandeira.

No Conselho ha outros projectos pedindoidêntico favor. Apenas o peticionario doprojecto approvado offerece á munjcipali.dade uma caução em dinheiro c faz rever-ter, para o patrimônio municipal, o merca-do depois do praso marcado pára a sua cx-ploração. Isso representará talvez uns mile tantos contos para os cofres municipaes'Os outros, ao que parece, pedem as conces>sões c ficam apenas nisso...

Dos outros projectos, foi adiado uni. re-guiando as condições de aposentadoria ejubilação dos funecionarios municipaes eregeitado outro, determinando as condiçõesmediante as quaes se devia conceder liceu-ça para as casas de diversões.

Este projecto, já em 3" discussão, e queos Srs. edis resolveram receitar hoje, era-incontestavelmcnte de grande, de indisnci.savel utilidade para a nossa capital. O seuautor dotou-o dc disposições importantes;acerca do assumpto que, em tempo, já foi1motivo de uma campanha justa por nós1levantada: a facilidade com quc sc installa.vam por toda a cidade cinemas, verdadei.ras arapucas, sem espaço sufficicnte, semsolidez e sem os requesitos indispensáveisá segurança publica, quanto ás installaçõeselectricas, causas constantes de explosões edc incêndios. :

Por que foi regeitado esse trabalho tãoútil ? Segredos do actual Conselho.

O autor delle é o Sr. Leite Ribeiro, queestá ausente e — que nada pôde fazer na-|ticl!n casa sem sérios obstáculos...

As cervejas tiaBRÂHMA

são as mrdhrir . I

So\omão qxxvL VvTav m\

A policia metteu-o noxadrez

O creouio Euclydes Salomão, morador áa Santa Cliristina 11. 41, hoje, nò''-ifqrtc de!

Copacabana, onde lral*a'.ha como electricistn,aggrcdiu com uma chave de parafuso o con.struct'.." Abilio Soares, morador á rua Ypi-ranga 11. 44, fazeiido-lhe um ferimento uo,braço esquerdo. ¦¦

Deu causa á aggressão uma questão deserviço.

O cífendido foi medicado pela Assistência,lendo sido o aggressor, depois de autuado,em flagrante, recolhido ao xadrez do 7.» dis.,tricto policial. , ..{U ,:,-.»

D c bani

Hsn.fiiâl cerveja clara

C. s *ça\x\\s\a.s fe o ^ o o V.a\.

Condecorando c. vencedores dosargentinos

S. PAULO, 5 (A .A.) - A Liga Paulistade Foot-Ball offerecerá medalhas dc ouroaos jogadores que tomaram parte 110 «match»entre paulistas e argentinos, rcalisatlo emBuenos Aires, e 110 qual esles últimos fo-ram vencidos.

Ir a Paris... para que?...Não ha parisiense chie que deixe de pos-

suir um CHAPÉO GELOT, uma CAR-TOLA GELOT, e um CLACK GE-LOT. Mas nem todos podem ir a PlaceVendome, em Paris, para comprar um cha-p;o na CASA GELOT. O Sr. AlmeidaRabello, sempre emprehendedor, resolveueste problema.Na viagem que agora fez con-seguiu a representação do Fabricante GE-LOT para todo o Brasil, sendo a sua Cha-pelaria á Rua Uruguayana, n. 96 a únicaque recebe os chapéos, cartolas e clackGELOT. Acaba de chegar o primeiro sor-timento, que merece ser visto pelos nossoselegantes e por todas as pessoas de bom gosto.

Aooideiit-esDuas mjGr.es no hospital

Na 24. enfermaria da Santa Casa falleceuesta noite a parda Isolina de Oliveira,de 21 annos, residente á Ladeira do Barroso,que apresentava queimaduras generalisadaspelo corpo, por ter virado sobre si uma vasi-lha de água fervendo, em sua residência.— O menor Antônio, de 5 annos de edade,filho de Antônio Vieira, que ha dias, em suaresidência, á rua de S. Christovão 11. -423foi victima dc uma queda, recebendo Ira-ctura do craneo, falleceu, esta noite na Sau-ta Casa. j

O seu cadáver e o de Isolina foram remo-vidos para o necrotério da policia paraserem submetlidos a exame de necropsia.

íllãvír tle ..,.«;_ei¦'__•;_ —CuraSi

ô St, "BàWvyo àe 3UmcUa c,\x.. sa

a^osc túavFoi apresentado ao presidente do Supremo

Tribunal Federal, afim de ser encaminhadoao Sr. ministro da Justiça, o pedido de apo-sentadoria tio ministro daquelle tribunal, Dr.Ribeiro de Almeida.

ni

lilMHü cu.a e regula a priJsão de ventre,

6 dme, .to e os se\_s à_v.\.os

Uma representação ao CongressoS PAULO, 5 (A. A.) - Consta quc a

Sociedade Paulista dc Agricultura, na sua illitinia reunião, resolveu enviar uma represen-,tação ao Congresso Federal, contra o alligmento dos direitos dc importação do ei.mento.

Tambem os jornaes de 'hoje combatemessa medida, que consideram um obstáculoao desenvolvimento das cidades, porque miiiito influirá na diminuição das contrucções_accrcscentando que esse augmento de direito*vem impedir a construcção de 'habitações

para operários, aspiração esta do prbleta-*riado.i que só agora começa a tornar-se umarealidade.

Não confundir a sociedade mui'.ia"GLOBOcom as sociedades anonymas que exploram o niii^tualismo !

Pegam prospectosRua Uruguayana 47, r andar

Na rua .Senador Euzebio, próximo á pon-'te dos Marinheiros, foi encontrado pela

'pò-llicia do 14o districto, esta madrugada, caidojmorto, um indivíduo desconhecido, de 70,annos presumíveis, de côr preta, trajando,pobremente. , ;;

Foram feitas varias syndicancias pelo Io'cal, mas 1 .ida a policia conseguiu apurar. •

O cadáver foi removido para o necrote-rio da policia, onde será autopsiado peloDi*. Sebastião Cortes, medico-legisla.

Dá vida forte ás criançase aos velhos lonja vida. •

l_li_.ii' dc . Oi|iioir:i—Para moléstia- daPelle.

As administrações daImprensa Nacional

UMA INJUSTIÇA A REPARAR

Tratando ha dias do regimen de balburdiase -«dcíicits. ha largos annos instituído na Im-prensa Nacional, não exccpttiámos desse pe*riodo, como devíamos, a administração doSr. Alfredo Rocha, que durou seis annos edurante a qual aquelle estabelecimento jfoiinteiramente reorganisado, verificando-se sal-dos em1 todos os exercicios.

Só depois disso é que se implantou na'Imprensa a desordem administrativa, quc;chegou ao apogeu com a direcção do Sr.Armênio Jouvin. Apparecerain ahi os grau-;des «deficits», os enormes augmeiilos tle pes-soai, a aggravação das folhas tle pagamtn-tos com empregados desnecessários e que'nada faziam sinão receber vencimentos,

Com um plano excepcional, cujo piemiomaior é de 2oo:ooo$ooo, fará a LOTERIAFEDERAL uma extracção amanhã, 6.

3V woúb .0 coto .e\ 5vA...-e_.BUENOS AIRES, 5 (A. A.) - Falleceu

o coronel Aurélio Qutierrez, que commaiidoiia expedição aos Andes e Rio Negro. A .IUmorte foi muito sentida,, especialmente iiusrodas militares, onde o yellio soldado eraaltamente considerado.

contra as purgaçBes <io*iolhos, ent lo.las _

MOURA BRASIL drog_i.a_

Page 3: é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00669.pdf · .i cidade teve occasião de verificar o.quanto é funesta c perigosa para

A NOITE * Sextá^feiteí 5 de Seteníbro^dé 1913^... ¦¦—i m. n n i mu

. ULT1M05 fELEGrRflM^flJB05 C°KKE5PoNt>EiyjlítiHQAmyp*

'_____¦

NO ÍNTERÍOR E .PJOEXTEí\ÍOr\.C JEWjCtf4a g_s__(_ _í__jas£

OS BSCiâMESALOS NA ffitóBlNHA

*5o\ laetaào o $abvnete ào ôJvcfcdoT

àa secretariaüeveserfaml

I Grave

m>tTlHA> lNfORMA0E

«4PI&A> t MINÜCÍ05A5,DEfÔBA A REPoRfflíyEM- ôa"A $Q!T_,,

do e gabinete ioceifai®!8

A commissão de inquérito nomeada paraapurar os escandalosos desvios de dinhcirosna Marinha resolveu hoje á tarde fazer la-crar <i gabinete do director geral da se-crelaria.

Na ausência do capitão de mar e guerraHenrique Nobrega, a commissão pregou umpapel lacrado, fechando as portas do gabi-mil- em que sc acha o cofre. O papel tc-inas assignaluras do almirante Garnier, docontador Bento de Carvalho e des Srs. Apo-raiva.lhiario de Carvalho e Ignacio Apparicio Soa-res.

L' natural que deante dessa altitude dacommissão de inquérito, seja destituído dcseu membro o contador Bento de Carvalho,cujo gabinete deverá ser também lacrado,visto como a sua qualidade dc contador otorna suspeito nos trabalhos da commissão.

SS limiar

mâe

O Sr, ministro do Interiormanda ab ir «ni inqueri-

to administrativoSabemos que foram ha dias descobertas

graves irregularidades na Colônia dc Alie-nados, installada 110 Engenho de Dentro ea ^ qual são recolhidos doentes do sexo fenii-nino.

Essas irregularidades importam cm pre-liuzo pecuniário, que, segundo informaçõesque tivemos, sobe a quantia superior a cin-coenta contos.

Depois de levantado um balanço na Co-ionia, o Sr. ministro da justiça nomeou.ina commissão especial para flpurar, admi-íistrativamentc, a quem cabe a respònsabi-'idade dessas faltas.

Essa commissão, que está trabalhando cmsegredo, ainda hoje esteve no Engenho de')entro.

0 casamento de D.

0 assassinato do Dr.Chacon

O relatório do juizO TENENTE MELLO, O PRINCIPAL

MANDANTERECIFE, 5 (A. A.) - O juiz Dr

Silva Rego apresentou ao general DantasIlarreto, governador do Estado, o relatori-do inquérito aberto a respeito do assassini

lo Dr. Trajano Chacon.O relatório consta dc 10 folhas de pape'

e reconstituo o crime de accordo c combilação com os depoimentos, resaltando delh

que a autoria principal cabe ao coronelFrancisco Mello.

O capitão Carlos Affonso Mello aífirmou 110 seu depoimento estar convencidie ter sido o espancamento do Dr. Traja-10 Chacon feito a mandado do coron-[ello, porque este lhe declarou, quando Sietirava do quartel, na noite do crime"que não ficaria naquillo, pois o Dr. Milecria a mesma sorte, c si não pudesse sele noite, seria mesmo de dia."

Amanhã terá logar a pronuncia dos criminosos, começando depois a formação d;-.ulpa.

O DIRECTOR DACONVERSÃO

O Sr. Nuno de Andrr.de não compa-receu no Thesouro

UM XUTOK DE DESFALQUE QUE,COMO OS SEUS COLLEGAS,

NÃO E' PRESOPORTO ALEGRE, 5 (A. A.) - Noticias

aqui recebidas por diversas pessoas, dizeinque íoi viflio na visinha Republica o Sr..Trajano de Miranda, que deu grande dcsfal-que 11.1 Mesa' de Rendas do Rio Grande, cou-seguindo fugir, sem que fosse possivel des-cobrir-se o seu-'destino.'Volta a pas mace ira parla-

mentarNão houve sessão, hoje, na Gamara, Só

<1S deputados responderam á chamada parau abertura.

Diz-se, que amanhã lambem acontecerá omesmo.

Os mineiros vão a Bello Horizonte para aeleição da commissão executiva do P'. R.Al., na qual dizem haverá alteração.

Minas infiue na baixadas apólices

, E' sabido que o Estado de Minas Geraesrecebeu. '21) nrila polices de 1:000.?, pelaencampação de estradas dc ferro, e as pro-

! cura collocar 110 mercado:, tendo sido ven-(lidas hoje 120 a 9018 e 35 a 902$.

Acontece, porém, que af fluíram ao mer-cado grandes offertas de apólices do E.tle Minas, tendo sido vendidas 16-1 das dehOOOS a 8358, c com1 vendedores a 8408c compradores a S33Si^''.'í it! :i

Nas rodas JboJs/sta.s. driiiiinen'{ava-se oi facto-da necessidade de dinheiro . por. -parle-, dogrande Estado.' -

A PARTIDA DOS NOIVOS

Umgi*iío ííe esperançai...-...n-i, 5 (Do correspondente) — liu

elegramnia dc Berlim noticia que em Sigintrigai, onde sc realisou hontem o casa-nento de D. Manoel com a princeza Vicio-ria, e terminar-as as festas dos esponsaes.:odos os convidados se retiraram hoje, dc-pois do meio-dia.

A' saida. D. Manoel foi calorosamenteandado pela gíaude massa popular que¦ercava o palácio.

Quando o automóvel de D. .Manoel c deua esposa sc jjoz em marcha, o cx-sobera-10 de Portugal levantou-se subitamente paa agradecer uma phrase que, do meio danultidão, lhe era dirigida cm portuguez.

Segundo o que se affirma, a phrase era1 seguinte: "Até á vista, cm Lisboa!"

A colônia portugueza na Ar/?cn-tina

BUENOS AIRES. 5 (A. A.) — Osmonarchistas portuguezes, residentes nestacapital, enviaram hontem um extenso tele-gramrna dc felicitações ao ex-rei de Por-lugal, D. Manoel, pelo seu casamento com

1 princeza Augusta Victoria dc I lohcnzo)-'ern, (pie se realisou homem 110 castello deSigmarigen.

O governo portuguez e os r,re-sentes a D. Manoel

O dia do Sr. presidente daRepublica

O Sr. presidente da Republica já estácom o dia de 7 do corrente mez, anniver-sario da nossa independência poiitica, to-do tomado.

S. Ex. de manhã, acompanhado de lo-dos os membros do sua casa militar, farda-do c a cavallo, passará revista ás tropas,que se acharão formadas na Quinta da BoaVista.

_ Isso findo, o Sr. marechal Hermes daFonseca se dirigia ao campo dc S. Christo-vão, donde, em companhia dc seus secreta-

-rios de Estado, casas civil c militar, altasautoridades do Exercito c Marinha e pes-soas gradas, assistirá ao desfilar das tro-pas, que por ahi passarão.

Terminada essa festa militar, o Sr. pre-sidente da Republica voltará ao Cattcteonde dará, ás 2 horas da tarde, reçcpçãiaos membros dos corpos legislativos, juliciario e diplomático brasileiro, alto íunc

cionalismo publico c ás classes armadas.A' tarde, ainda, S. Ex. irá ae) Jockey

Club, afim dc assistir ao grande premi'me ali se realisa.

O "bicho*' vae aos poucos...

Foram nomeados sub-archivista c ama-maniicnsc dn Archivo Nacional is Srs. Jo-sé Maria dc Lamare Garcia e José RodriguesPeixoto, respectivamente.

0 foot-hall no Rio Grandedo Sul

BAGE" "versus" PORTO ALEGRE

PORTO ALEGRE/., 5 (A. A.) - E' espe-rado lioje nesta capital, o Guarany Foot-bali Club, de Bagé, que vem a convitedo Sport Club Internacional, afim' de jogardiversos «matches», dc foot-ball.

O «team» do Guarany Club, vem prece-dido de grande fama e é considerado umdos primeiros do Estado, tendo alcançadoultimamente, brilhantes victorias em diver-sos «matchs» jogados na Republica Orien-lal do Uruguay. Esse club, na presentetemporada ainda não teve o seu «goal» va-'tado,

PARIS, 5 (Do correspondente) — Umtelegramma officioso de Lisboa informanie' o governo portuguez não praticou vio-

Ivnciit aTgimirt,'"1-Çte'udo um volume que'sé-fiiià para I). Manoel, com vários presenteslos monarchistas portuguezes. O pacote,egundo essa declaração, ficou detido naalfândega por falta dc despacho c paga-mentos de impostos de exportação. Sendosatisfeitos, os requesitos aduaneiros, o pa-•>».e seguirá, sem mais entraves, o seu des

Rio Branco vae ler um monu-menro em Bagé

PORTO ALEGRE, 5 (A. A.) - Realisou-se i-rii Bagé,. com grande solemnidade, a cc-rimonia do lançamento da pedra fundamentaldo monumento que ali será levantado ao ba-nio do Rio Branco. Deu guarda de honrao 11" regimento de infantaria, que ali seacha aquaríelado.

_ Após a cerimonia, foi organisado um pres-fito que percorreu as principaes ruas dacidade, reinando sempre o maior cnthusias-mo.

O commercio local fechou as suas portas,afim de permiftir que os seus empregadostomassem parte nos -festejos.

Corfes no Minislerioda Viação?Estiveram hoje em longa conferência com

o Sr .ministro da Viação, em seu gabinetetodos os directorés de sua secretaria..Sabemos ler sido o assumpto dessa confe-

rencia os cortes a se fazerem no orçamento-do Ministério da Viação.

Sobre o mesmo assumpto, estiveram tam-bem em conferência com o Sr. Dr. BarbosaGorçalvcs os Srs. Drs. Adolpho Del Vecchio,inspector de Portos, Rios e Canaes, FábioHortilio de Moraes Rego, engenheiro chefeda Commissão de Saneamento da BaixadaFluminense, e Paulo de Queiroz, inspectorgeral da Illuminação.

U rua

O Dr. Reynaldo de Carvalho, 3> delegadoauxiliar, chamou hoje á Central os Drs,Pires Ferreira e Fructuoso Muniz Barretodc Aragão, delegados, üo ,..- c,.3° districtos

;e lhes tgansmiítiu as..ordens, do.. Dr...chefeile Policia 110 sentid i de ser dada caça aos«bicheiro:): da rua do Ouvidor.

O Dr. Pires ho;e mesmo encetou a campa-nha, prendendo e processando um contra-ven tor.

O Dr. Fruelitoso Muniz Barreto de Aragãosomente amanhã começará a agir.

•& àcdsào fo S„ Sh. é "vm\)0(\,avje\

O Sr .conselheiro Nuno de Andrade, quehontem se exonerou, por carta dirigida aoSr. ministro da Fazenda, do cargo de dire-ctor da Caixa dc Conversão, na 1 compare--eu hoje ao Thesouro, para explicar ao mi-insiro as razões do seu.acto.Estamos mesmo habilitados a informar queb. tx. nao esla disposto a voltar atrás da suaresolução.

Até á (arde, o Sr, ministro da Fazenda,nada havia resolvido em definitiva sobre aLaixa ile Conversão, esperando debalde avisita do. Sr,, conselheiro Nuno de Andra-cie. ; or emquanto a direcção desse esíabele-Cimento fica confiada ao director da conta-rjuiaacle, nao sendo impossível que o Srbarão ue Águas Chras, secretario, seja r.o-meado director effectivo.

Segundo ouvimos,, o Sr. Nuno de Andra-de vae assumir a direcção de um jornal dcorientação favorável á candidatura- Wenqes-sua Sergão0

** ° Prindp"- mo«vo *

AsgenAlezas i iternaàonaesUm presente da municipalidade buoiiai-

rensc ;í nossaBUENOS AIRES, 5 (A. A.) - O Dr. Joa-quim tle Anchorena, prefeito municipal deslacapital, vae enviar á Municipalidade do Rioüe Janeiro, uma collecção de pl.1nl.1s argen-tinas, cuidadosamente seleccionadas para se-rem plantadas nos parques e jardins públicosda mesma cidade.

NOTAS DA CÂMARA'

"cavação" das ca-deiras vagas0\xVras T\o\as cvxúosas

leiro

BUENOS AIRES,. 5 (A. A.) - informa-çoes recebidas das regiões do norte, di/emter apparccido ali, $ praga dos gafanhotosque parece tomar proporções assustadoras!Vao ser enviados promptos soecorros* paracombater a praga.

O Eslado do Rio tem uni or-çamento coni saldo

Cm a sessão de hoje da Assembléa Flu-minense foi lida a proposta do orçamento'para o anno de 1914.

Segundo o estabelecido, receita será de2.348:47-18893 e a despesa dei!.G13:4Y7S72(5y havendo um saldo de

733:01781.67.

A nossa diplomacia0 Dr. Rodrigues Alves na

ArgentinaBUEfNOS AIRES, 5 (A. A.) - A noruo"o paquete «Avon» chegou o Dr. José Ro-dngues Alves, recentemente nomeado para"posto de 1« secretario da Legação do Bra-sil. nesta capital.Foram recebel-o a bordo daquelle paque-'<*, o ministro do Brasil, Dr. Souza Dantas,

o vice-consül em exercicio, Sr. Mario deAzevedo; acompanhados de todos osfunecionarios da Legação e do Consulado.

Mais um moedeiro falso presoSANTOS, 5 (A. A.) - O agente da po->'<*ia dc São Paulo, Francisco Machado, aca-na dc prender Francisco Augusto Real, quese acha implicado no crime de moeda falsa,uescoberto nessa capital.A prisão foi effectuada na residência de

da<le a rua Frei GasP:lr "' *!0» nesta c'"

A. CKIíSlíA Companhia Mercado Mu-nicipal em más condições

PEDIDO DE MORATÓRIA? |A Directoria da Companhia Mercado

Municipal enviou uma petição ao Sr. pre-leito, solicitando revisão no contrato exis-tente enlrc aciuplla companhia c a Prefei-

ira, em vista das más condições financei-ras em que se acha a referida companhia,nara cumprir todas as cláusulas do contra-to, o que já vem ella fazendo ha algunsmezes, com enormes sacrifícios.

Não podendo resolver sobre o caso, semconsultar ao Conselho Municipal, o Sr. ge-•cral Bento Ribeiro enviou por sua vez aossrs. intendente uma mensagem, pedindo"ulorisaeão para providencia'- a respeito.

Policia contra

A do Dr. Edvviges tirou hojea sua '•revanche"...

O caso da prisão de dois agentes danossa policia em Nictheroy parece que vaeter a sua continuação^

Hoje as autoridades daqui tiraram a suadesforra das da «Praia Grande».

Pela manhã os dois agentes da policiacarioca, que foram presos, encontraram naponte das barcas,, Luiz Gitanda, o seu col-iega que os prendera em Nictheroy.

Encontraram e deram-lhe voz de prisão,conduzindo-o para a Repartição Central daPolicia, onde foi apresentado ao Dr. Rcy-naldo dc Carvalho, 3° delegado auxiliar.

O agente fluminense esteve detido ateá tarde.

Sendo interrogado elle declarou que ef-fectivamente prendeu os dois collegas ca-riocas, mas por ordem do Dr. Mario Ve-rani, delegado auxiliar.

Etfectivamente evitou a prisão de um in-dividuo mas por ordem da mesma auto-ridade.

As declarações do agente da policia flu

"VXwva cs\v<ía Tva Commissão fo *3v-

¦fvawças ia CarnavaReuniu-se a Commissão de Finanças da

yamara, sob a presidência do Sr. RibeiroJunqueira Estiveram presentes os SHomero Baptista, Pereira Nunes, Joaquim-,vfoY? Ul •cn':i,',es' Manoel Borba, Oc-ta .0 Maiigaben-a Caetano dc Albuquerque,Galeão Carvalha! e João Simplicio.U br. Joaquim Pires é "phoca": com-weceu hoje. pela primeira vez, aquellaCommissão, substituindo o Sr Felix Pa-beco, que está licenciado

;ri0osücr0edSo;U\CCÍrC! Cll°g0U eritendo-'con-ia os ci editos supplcmcritares. Disse comiquella sua voz.nha bem de accordo com aMia esta ura dc criança, que havia dc votarcontra todos aquelle:, créditos, que niuitonejudicam os pequenos Fstados. Cortou oirçameuto, prejudicando os pobres Estadostequenos, paralysando-lhc serviços necessa-nos as suas..vidas,-.ede-pois ^eq-uereu>cre>-utos supplcmentafes para serviços adiadonos grandes Estados;— Não ynto, ou melhor, sou contra esse-créditos, diz o Sr. Pires. Precisamos, pelomenos, diff.cultar-lhes a concessão, obri-•ando o governo a reflectir antes de os ne-dir, a emendar a mão — accresccntouAs palavras do Sr. Joaquim Pires cau-

Dia sombrio e molhado, não deu numero¦i Câmara para sessão.

Depois de ter sido verificada a presen-;a de quarenta e nove deputados, chegaramnttros deputados, que não se aperceberaminibem do estado actual da Câmara que,

fepois da prorogação, ainda não deu nu-nero para votação.

Emquanto isso, vão se reunindo ali or,migos c correligionários, para as sessõesitimas, em as quaes, com sinceridade, se

liz o que se pensa.Os dous candidatos a uma' depuração per-

tmbiicana, Srs. Gonçalves Maia c Sérgioí Carvalho, apresentam-se á attenção c ámsideração da Câmara, indicando-se á

•scolha.

O Sr. Gonçalves Maia leva a vantagem'e já ter sido deputado, tendo chegado aer eleito c reconhecido, emquanto era pre-

-o político. E' por isso que o Sr. Sergiclesenvolve um grande trabalho.

Foi assumpto constante dc todas as pa-'ostras o baile do Sr. Morgan, offerccidòá nossa sociedadv. hoje, no .Monroe. O Se-uado foi convidado pessoalmente pelo em-baixador americano, mas a Câmara não rc-cebeu convite nenhum.

Sc qualquer deputado fôr ao baile, irácin caracter particular. Tsso dizia umdeputado, que, parece, sabia dc um coilegaque havia ''cavado" nm convite com umcontinuo do paiacio.

O deputado Mario-Hermes, emquanto cs-oera a discussão do orçamento da Guerra.Dará apresentar diversas emendas, tem sciccupadò' na elaboração de um projecto deregulamentação do trabalho operário, não-.6 para os operários do Estado como paraos particulares. O projecto abrange todasas necessidades da çollectividádc, tratandrdesde as horas do trabalho, as mínimas idades, os minimos salários, a rnstrucção obri-gatoria nas fabricas, até as iiidemnisaçõesnor accidentes c as pensões por incapacida-le physica.

O Sr. Mario Hermes julga poder apro-veitar para tão grandioso fim os trabalho.'contidos nos projectos já submettidos á de-'iberação do Congresso, cm outras épocasoelos deputados Ilercdia dc Sá e Medcirof0 Albuiiiicrriuc.

¦ 1 -

mUids de

Eu lite íi molesueiram pedir o

ES-CATALOGO

ram pasmo rodos presentes entre-ilharam-sc. O Sr. Pires tinlía razão. Si todos assim procedessem, a cousa se-na outra...

S. F,x., porém, disse unia cousa e fezoutra; as suas palavras não se traduziramintactos. Elias .ainda ecoavam quandob. iix. assignou um parecer do Sr. Perci-ra Nunes, abrindo um credito supplemen-tar_ de 200:0008000 ao Ministério do Ex-tenor.O Sr. Junqueira, porém, votou contranor nao estar devidamente inteirado dasrazoes justificativas do pedido, não ter lo-

grado approvação para a proposta que apre-sentou, pedindo informações.O Sr. Homero Baptista votou "vencido"

por entender que o dever da administraçãoe conter a despesa dentro das verbas deque dispõe.

Fsse credito pedido é para ajuda decusto, embora ainda restam para este fim79:8588990.

O Sr. Ribeiro Junqueira apresentou pa--eceres favoráveis á concessão de licençaaos Srs. Diognes Gonçalves Guimarãesauxiliar de escripta da E. F. Central doBrasil, Dr. Augusto dos Passos Cardoso,consultor technico do Ministério da Via-çao, a este somente com o ordenado.

O Sr. Raul Fernandes tratou do paga-mento de diárias que os médicos legistas "da

DE SALDOSLOTERIA FEDERAL

Resumo dos prciiicfl da Loteria da Capitalfederal, plano 01-r, «á/ahida hoje:T-l*) l5:000'.?000-"'" 2:noo 000o ''íí i.ãooíoooag9!-8 1:000 inoo'' J-" 1:000 OOO12"91 ãoo'000

1' Li"'-'. ->oo 000_">533 r '3". •;• 000 000?b1;)7 SooSoou

Prêmios de 200:000

gZS# 2T°'pc 2~()ii 41043 8204a5/835 S226 359S 5;,S72 4b'5fa!4

O BICHO

Resultado de r/ojeAntigoModerno»,Rio '.'.'.'.'..'.["Saheado

> 1 x, m—*CE**

579 Perií714 Borboleta117 Cachorro

Borbolelí

rei

minense foram enviadas, ao Dr. hdwiges de policia desta capital percebemQueiroz e elle foi posto em liberdade. .....

O Sr. ministro da Viação solidou do pre-sidente do Eslado de Minas Geraes, infor-mações a respeito da necessidade de serconstruída uma ponte metallica no rio Ver-de, nesse Estado, conforme pedem os mora-dores dos municípios de Pontal e Varginiia,do su! do Eslado de Minas Geraes.

A questão dos "boock-makers"

O Sr ,Dr .chefe dc Policia mandou hoje,em ofíicio perguntar ao Sr .prefeito quaesas condições em que a Municipalidade con-cedia licença aos «book-ma.'iers» c quaes uscasas licenciadas para esle misiér.

O Sr .prefeito respondeu que as referidaslicenças eram dadas para a venda de «após-Ias sobre corridas de cavallos;:, de accordpcom ."• lei orçamentaria municipal em vigor eque iá tinham solicitado licença para ,1 ex-ploração desse negocio a;s seguintes firmas:Cavanellas ív- C; Eduardo Bahia & O, Lopesft: Fernandes, Lopes <"v C, e Lahanca, Pinto& C.

No Jlsylo de MenoresAbandonados as cousas

hoje andaram pretas...Decididamente o capitão "Marmelada"

anda de azar...No Asylo de Menores Abandonados d;

Policia, á-rua Francisco Eugênio, o asyla-lo Luiz Ernesto Nobrega teve uma disetts.ão com o seu collega Antônio Rodrigue."le Araújo, na sala do refeitório, e resolveutirar delle um desforço.

Nobrega saccou de uma espada e avan-çott para o collega. vibrando-lhe vários gol-pes, até prostal-o ao chão, feriijo na cabe-^a, braço e perna esquerdas.

isto sc deu á hora do almoço e poz a"casa do Marmelada"' em polvorosa.

O capitão, tomando conhecimento do fa-cto, achou que 110 caso era cabível tunaacção policial e por isso enviou os dousmenores asylados ao Dr. chefe de poli-;ia, afim de ser resolvido o caso como

l*v CTitotirlpS^C.

S. Ex. leu uma informação do chefedo Gabinete Medico Ecgista, que acha que osseus junsdicionados têm direito á diária deioSooo, conforme voto do Congresso, njanno transado.

O Sr. Raul Fernandes acha que essadiana niio é como está interpretada.O Congresso concedeu diana por conta

da verba — material — da policia, por ser-viços extraordinários. Desde que ess-t ver-ba não chegou para essas diárias, o Con-gresso não tem que ns mandar pagar.Demais não é como ainda pensam — quetodos os médicos têm direito a essa dianatodos os dias do mez, porque isto importa-ria um augmento certo de ordenado, e estenão íoi o fim da concessão das diárias.

A maioria da Commissão manifestou-sede accordo com o Sr. Raul Fernandes, quevae lavrar o seu parecer.

ô caso „eovAssa fo tvtoo m ^ócoO professor Dr. Migtte! De Leonissa,

icompanhadp do deputado federai EstcvamVfarcollino, esteve hoje na secretaria d;'nstiça, cm conferência com o respectn-titular dessa pasta.

Tanto quanto pudemos saber, o professo-De Leonissa entregou ao Sr. Dr. Herdano de Freitas um requerimento, instrui

lo com documentos e títulos universitário¦edindo a S. Ex. licença para clinicar erodo o paiz ç o registro dos seus titulos n:

Directoria Geral de Saude Publica.Como se sabe, ha algum tempo o Sr.

•rofessor Leonissa fizera idênticos pedick1.0 Sr. Rivadavia Corrêa, que deu ao serequerimento longo despacho, em que de.•larava que, de accordo com a Constitui-ão Federal e com a lei orgânica do ensino'oclia o supplicante exercer livremente ;¦ua profissão em todo o paiz, e, quanto ar-egistro de seus titulos, este não era marnecessário, visto as leis que exigiam esto-egistro estarem revogadas pela lei orga-lica do ensino.

O^ Sr. professor Leonissa volta agora aoministério, pretendendo a revogação desse-lespacho. O Sr. Herculano de Freitas, rc-cebendo-o hoje, fez ver a importância daquestão, acerescentando que nada podiairometter sem. primeiro estudal-a convc-cientemente, analysando os documentos queinstruíram o requerimento.

Se este tiver despacho favorável, estaráipso Jacto por terra a liberdade profis-"•""ai.

nosLinda collecção de costumes paia todos ospreços, e idades; na FABRICA CARIOCA. Rua da Carioca 22.

Ás Faculdades de DireitoO Dr. R. Ferreira, formado pelo Recife, explicae orçanisa pontos pari todas as cadeiras do curió

junaico.Pôde ser .procurado atuo meio dia e ri tarde das6 em diante, Rua 13 de Maio 25, oitão do TheatroMunicipal,

PERDEU-SEentre a rua Tonelercs, Copacabana e a tra-!ves-a Moniz Barreto, uma medalha de va-<lor estimativo, rodeada de pequenos diaman-tes, com um retrate, em porcelana vermelha. 'A quem a tiver encontrado pede-se o obse-quio de leval-a & rua Toneleros n. 228, queserá generosamente gratificado.

MorsnscretonesAlgodões e outros tecidos compram-se sóna Fabrica Carioca. Rua da Carioca 22.

BREVEMENTEComo sc ganha

no jogo do bicho

fe©s ú® apólices Me-

As questões do Amazonas— — li/- —

O Sr. Bb? Paipbesa deve falaramanhã

Conforme tem sido annunciado, o Sr .RuyBarbosa oçcupará amanhã a tribuna do Se-nado, devendo fazel-o também na sessão dcsegunda-feira.

S. Ex. limiíar-sc-á amanhã a rebater asacet.1:» ções feitas naquella casa do Congresso

I pcio coronel Salgado, oecupando-se na sessão ,,v.u,.mu-i..t ^m icccuer os juro; .-mi-.n_ "'iida.feira dos sangrentos suecessos de Idos, enviando para esse furta respectiva pro

{^rin.-ioa. I curaçãri

0 crime do TigreO marido denuncia o amante

da assassinadaBUENOS AIRES, 5 (A. A.) - O Sr.

Jayme Elliot, marido 'daSra.'Carmen'0'Con-nor, que ha tempos foi encontrada mortana sala de visitas do chalet em que residia,no Tigre, apresentou hoje ao Dr. 'Campo,juiz encarregado do inquérito a respeitodesta morte mysteriosa, uma nova queixa,pedindo a prisão immediata e a puniçãodo engenheiro Pitíarelli, que aponta comoo autor c unico responsável pela morte desua esposa. Essa queixa foi recebida pe-lo juiz, ficando assim terminado o inciden-te que dera motivo a que o Sr. Elliot, rc-cusasse o juiz Campo ,para proseguir noinquérito.

¦ ___At ÂW _S f

SjB' $&W&$Sft 'í31 m^fi^mBk»mm^-W_^WÍ^^Ír^__B_B___V

BSá___B__g__ I

O ASSUCARForam registrados hoje negócios p.ir.i 50

saccos de mascavinlio bom de Campos a2-10 réis; 102 do regular de Pernambuco e100 do de Sergipe,- a 210 réis.

Além de pouco movimentado, o mercadodc assucar está frouxo.

GOilIlILWiCADÕS

Um procurador de boa féPor sentença de hoje do juiz federal Dr.

Raul Martins foi julgada improcedente aacção em que a União pedia fosse a firmaSouza Machado 8: C, estabelecida nestacapital, condemnada a restituir, com os ju-ros da mora e custas a quantia de18:7508000.

Allegava o representante da União que adita firma recebera em agosto de 1911,na Caixa de Amortisação, os juros relativosa cinco semestres de' 150 apólices dc umconto dc réis, cada uma, pertencentes aCarlos Guilherme Rheingautz.

Assim, decidiu o juiz por ter ficado pro- va ã" em pa 111vada a boa fé da firma. — ai pelas ruas

Ficou apurado que um indivíduo com aquel-! Mnr.ana e Sle mane escrevera de São Paulo ã firme^, noite de hontem, qtii ta-.IViia, 4 dn corrente.pedindo-lhe para receber os juros alludi- !. Grat ca-se bem a qi em levar o mesmo

ina S.

PE^D^U~SEum b oc ede ouroforniii de 11 c a lua

¦ ra e a o di-' ii hautes emciv.scciiiei en.lo e sa ca-no traje toem automóvelo untaiios da Pátria, 1).

C ement ás io i|2 I oras da

Interessante volume que será posto á vendapela Typographia Acadêmica, á Rua daAlfândega 182, pelo preço de 500 réis.

cha: pora^gabaBebida agradável, .-stiniiilunte, dimet-ca, to-nica, superior a- café n ao uiattft, cuja aaalyH»'

revulou oito grçaminas-ilõ cafeína por "mil

partes• lo folhas. Kstá 1 rovado qne o café pela'torre-facção d-si-nvolvc) principieis empyiematicos,que at ..caiu o estômago, causando dyspepsiasgr-iv-s, lão eoiiiiiiiins noi brasileiros pelo uioiminodorado dessa b bitta.

Aporá qn.- so viiiiflciiii que o matle é umaiiiisiina <i« v.iias pl.-mias, ..lgunms ato periffo-sas, i- a melhor oçciisiãó p.-na o povo preferircomo l.eliiila usual, o chá Poningaba, esía feijsde-i-ob-i-i-i do Dr. Mi.nteiroit.-i Silva, rom tantospr-dn-adòs niediidn ."es, cuj.i liso diailo é umapai an tia paia 11 sando, nlóm de ser uma bebidamuito ag adavel, do ti. çosto superior ao café13' um pu. m-iii puro i" de toda 11 confiança. De-1-0-1 o : M"ia Medir, nal, rua d- S. P,-dr n. 38

Roupas brancas

Ivnchc ao L)r. Netto Campello ãC p.menti n i.íq.

'Prefiram sempre, as da FABRICA CA*¦ RIOCA, são as melhores, tanto em tecido»| como em confecção. Especialidade em ca-1 misas, ceroulas, punhos, collaiinhos, gravaItns, etc., Rua da Carioca 22.

Page 4: é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00669.pdf · .i cidade teve occasião de verificar o.quanto é funesta c perigosa para

¥A NOITE -¦ Sexta-feira, 5 de Setembro de 1983 t

A CAMPONEZAPETISQUEIRAS Á PORTUGUEZA

"c^x

Inaugurar-se-á dentro deãl-giuis dias

MA S. CHRISTOVÃO m A(T.ROXIMO- A PRAÇA DA BANDEIRA)

Grandes Aitaens de Noviilailes

IPilOüiSalões de Exposição de Modelose Escriptorio de encommendas

RUA 7 DE SETEMBRO N. 111 (sobrado)itflü siü-i .b.-v.ví-:ík«»

Fina cie EstaçSio"".Saldo dos Módulos, nuc sorviram de amoslraduranle n Estação tle [iivnrno.

Bois de pluiiiás, Plnmas i-iciis.Fsl.oins de poi-Ies preciosas, Manleaitx, Tailleurs, Blouses, Pe-'gíloirs, etc.

. Na próxima semana saldo elas apióstia? deroupas de incs.-i em linho do sup.orioi1 qualidade.' I Distribuição çratuitu Ue Catalagos das ultimasnovidades ele Verão.

r "Oolong", o mais delicioso chá

preto que existe, em pacotes, mar-ca registrada

"uma linda japoneza"

vende-se na rua da Candelária n. 1Ca

Quereis veslir elegantemente ?...e... absolutamente de graça ?

Mandae fazer vossas roupas na

ÍALFAÍATaRIA BRITÂNICA ^-^"^.adenu^st(proxiiiioao Cinema paris)

MANTEIGA VIRGEMPasteurisada (reclame) kilo a 4S000. Ou-

àdor 149. Leifena Paimyra.

Dr. Silva Araújo Filhopelle e sypliilis. ASSEMBLEA—54

Assistenteda Faculdade

Doenças dn

Br. Caetano da .SilvaMoléstias do pulmão. R. Uruguayana 35—

Das 3 ás 4.I

; Para que vossos filhos sejam robustos ebem constituídos é preciso fazèt-lhes tomar

, Calceose durante o crescimento.A Calceose da casa.]. Boillot & C.

de Paris, aclia-se á venda nas principaesdrogarias.

]t -uso do Petróleo Otivlèr e têreis elogiados

«l/it-I0S vossos cabellos — Em todas as perfu-

A Noite mundanaANNIVERSARIOS

Passa amanhã o anniversario natalicio doSr. Dr. Noemio da Silveira, tabelíião dc no-l;is. nesta capital.

Por completar hoje mais um anuo deedade, o Dr; Quinto Alves, receberá umasignificativa manilcslação, das familias dcsuas relações.

-- Faz annos hoje o Sr, Dr. Arthur Durarte.

—- Faz annos hoje o Sr. Dr, Antônio Car-Ios Ribeiro ele Andrada, deputado federal.

A menina Nadyr, filhinlia dq nosso com-panheiro dc trabaiho, Arthur Carmo, fazannos amanhã.CASAMENTOS

Matricaria de F. Dutra »-« Unico remédiopara dentição das crianças. Comprar só deF. Dutra, como garantia de legitima.Ven-de-se em todas as pharmacias e drogarias.

A PEBOIiAPara duração só UM1HADOR DOMÉSTICO

Jóias de fino gosto.Carioca, .pi

Telephone io8r

---I)i\ Pedro M^alhaes Clitedicae Partos. Cons.—Assemblea 54, 2 ás 5. ResidênciaConde tíe Bonifim Oi5— Tijuca.

1 NEAVKs FOOD—Para creanças de peito, mães'que est--jam amamentando, diabéticos, e os ve-.llios por ser de fácil digestão.

ENXAQUECAS, NEVRALGIAS e DORES

Cura immediata com a HEMICRANINAde Giítoni. Rua 1' de Março 17

I^jmi-lfkcréieio d.i calvicic? Usai, quanto an-¦ l/UlIC&tes, o Pelrolco Olivier —Uruguayana'% e nas demais perfumarias.

>

GARAGE AVENIDAAUTOS DE LUXO

"""ara Theàtros, Casamentos, Baptlsados e

PasseiosRua da Relação 16. Teleph. 2.464-

ESCRIPTORIO, Avenida Rio Branco 163. Telep. 474

Rcrilisa-me amanhã o casamento elo Sr.José Tijuca Rndclifí, engenheiro electricis-ta do Ministério ela Marinha, com a senho-rita Carmen ele Borja Reis, filha elo fallecidoprimeiro director geral ela secretaria do Con-selhe Municipal.

São testemunhas .do noivo o capitão Dr.Heitor Cajaty e da noiva o Sr. Álvaro Bas-tos e senhora.

O acto civil realisa-se na pretoria da Olo-ria ,ao meio dia, e o religioso1 na matriz daGloria, ás 'i horas.

FESTAS

Amanhã, ás 4-horas, realisa-se no Thea-Iro Municipal, o primeiro elos «fiyc-ó-cloclctcas», que a empresa La Teatral offerece aosseus assignantes na presente temporada ly-rica.

Ü «fivc.rj-clock-.tea» é dedicado a Wagner,fazendo o Sr. Luiz ele Castro uma palestra,que versará sobre o «Parsifal», c que seráillusrrada pelo canto dos artistas Elcna Ra-kowska, Vaccari, De Luca e Cirino.

CONFERÊNCIAS

O sociólogo e publicista argentino D. Ma-noel LÍgartc, que

"sw dias se 'acha

em nossacapital," rcalisará, 9» próxima segunda-feira,S elo corrente, ás 8 t meia, horas da noite,uma conferência sobre o thema — «A Ame-rica latina para cs latino-americanos».

ENFERMOS

Já se acha restabelecido da sus tafermi-dade o Sr. Dr. Silva Araújo Filho, «Unicoespecialista nesta capital.

S. S., que leve como seu medico assistente,o Sr. Dr, Salles Guerra e que foi durante asua moléstia muito visitado por amigos ecollegas, já compareceu a seu consultório.

— Em suffragio da alma elo major João elaCosta Barros Sayão, serão resadas amanhãmissas dc 7.<> dia, na egreja de S. Franciscode Paula, ás (J horas.

Por alma do segimdo-tenente da Arma-ela, Antônio Juliano Ferreira Canlão, seráresada amanhã missa, para commcmorar o30." dia do seu passamento, ás. 9 horas, naegrja ela Cruz dos Militares.

VIAJANTES

M e o

O Sr. |osé Simões Coelho, representantegeral do" «Século-; c «Illustração Portuguc-zn:\ na America do Sul, veiu ao Rio paraentrevistar algumas das individualidades maiscm destaque na colônia portugueza e algunselos primeiros vultos brasileiros.

O Sr. Simões Coelho é autor elas seguiu-(cs obras: «Que deve ser o Professor Pri-mario?->, these defendida no Congresso Pe-dagogico de Lisboa, em 1009; «guem éFerrei» (critica c-documentação da sua obra)obra qtie tem quatro edições e está tradu-zida em hespanhol, francez e inglez; (Ar-te de Representar1) (Caracteres), 1Ü10; «Ar-te de Representar» (Identificação e .Expres-são dos sentimentos) cie collabeiração como professor José1 Antônio Moniz; traducção«Iniciação filosófica», dc Emile Faguct; e éconferencista da .Universidade Livre de Lis-

A DEMOCRACIA E A ELEGÂNCIAA propósito de uma nota que demos hon-

tem recebemos a seguinte carta;«Sr. redactor d'«A Plaléa». — Apreciador

inçonteste da vossa criteriosa c desenvol-vida secção, estranhei sobremodo que, a pajrelas justíssimas censuras que fizestes a in-conveniências que se praticam 110 nossotheatro Municipal, com a interferência di-recta e quasi exclusiva ela «La Teatral-jatlditasseis mais este' que é em todos ospontos contrario ás vossas idéas clcinocrati-cas já expehdidas nesta mesma secção esobre o mesmo assumptu}, em tempos quenão vão longe.

Para melhor esclarecer a vossa perspicazmemória tomo a liberdade de transcrever operíodo a que ora me reporto: — «O ter-ceiro reparo é para alguns elementos ad-venticios.da-platéa: São indivíduos que ab-solutamente não respeitam e> rigor ela sa-Ia. Vão para lá de jaquetao, botinas ama-rellas, chapéos tle palha...».

Ora, Sr. redactor, o theatro Municipalé nosso ; custou «os olhos tia cara» da Na-ção. Não é justo, pois, que, em represen-tanclo companhias nacionaes, tão dignas doncsso respeito c acatamento quanto ás es-trangeiras, censureis a exigência do traje dcrigor aos espectadores e profligueíô a mo-destia elo vestuário se representam no mes-mo «nosso» Municipal as «summidadcs» es-trangeiras,

Certo de que não levareis a mal as mi-nhas observações baseadas na época tle qua-si bancarota que o paiz atravessa e quenão permitte ao pobre dispor ele uma ca-saca e um par cie luvas para deliciar-secom as «estreilas adventicias» que ele quan-do- em vez surgem1 a «brilhar) no «nosso»Municipal, subscrevo-me vosso a ei mira dor,obru. — Um espectador da platca\

Tem quasi razão o nosso missivista. Mas,quando fazíamos a campanha cm favor elacompanhia nacional, era nattiralissimo que opublico 1'ossc ver os nossos artistas e asnossas peças sem preoecupação alguma devestuário. Agora o caso muda ele aspecto.Companhia lyrica é companhia lyrica é nefedevemos lembrar-nos de epie o Municipalc bem o theatro que pede o deslumbramentode uma -corte. Aquelles camarotes, aquellaplatéa tão carregados ele oiro precisam arealçal-os os brilhos e a garridice efas far-das dc um grande estadão. Não se compre-tienelc, pois, democracia com o f/rico. Quemtem dinheiro para pagar as exorbitânciasexigidas por «La Teatral», para os seus «fau-teils», deve ter dinheiro para um certo apurona «toilette»...» .Não relaxemos. Cada coisatem o veu a/niòfcn^e e o seu Vim.

Foi só por isso que íizemo.; os reparosque tão mal soaram aos ouvidos do ncssodemocrático missivista, Mas, a democracianão chega a ser licença e ninguém, ao ira uma missa de sétimo dia ou a um enterro,tem o desplante ele se apresentar com rou-pas escandalosamente garridas! Seria rieli-culo e os cavalheiros que tão singelamentese apresentaram na platéa elo Municipal,a ver a «Walkyriaulj certamente não esca-param aos sórrisinhos irônicos dos «siiòbs...»

Foi para Iivral-os desses sòrrisinhos queescrevemos aquellas linhas.

reira. Júnior; 2" agente, -Costa; Um .vaga-bundo, Silva; Outro vagabundo, Felix. «Acantora elas ruas», tem cinco actos è

"sdcquadros. Foi a peça escolhida para a es-trea da actriz Adelaide Coutinho, que faráa protagonista. A «misc-en-scénc», é elo actorJoão Barbosa, que tambem se encarregoudos ensaios. Os scenarios são novos' e todoscie grande belleza.«D. Carlos»

A .companhia lyrica, que está 110 Muni-Cipal, cantará hoje, a opera «D. Carlos».E a terceira recita üe. assignatura,«A cantora das ruas» ,; 1 i, '!'•;•:

Na próxima semana a companhia Étltiar-.-elo Pereira, que trabalha 110 theatro Carlor,Comes, dará a primeira representação dodrama de grande espectaculo -A- cantora dasruas. Kstrear-se-á nesta peça, fazendo aprotagonista, a primeira .actriz AdelaideCoutinho. João Barbosa, professor da Es-cola Dramática, 110 Tlieatro Municipal, estápondo a peça em scena com todos os requi-sitos exigidos pelos autores. Com estedrama, inicia a companhia Eduardo Terei-ra uma nova série dc' espectaculos popu-lares, com peças inteiramente novas parao Brasil. O desempenho dos principaespapeis está confiado a distinetos artistas.Os scenarios,-mandados fazer por abalisa-elos sccnographos, são deslumbrantes.A festa do aclor Sacramento

I',' na noite da próxima segunda-feiraque o actor Antônio .Sacramento, sob o pa-trocinio da Associação de Imprensa, realisa,110 theatro Apollo, a sua festa artística.

Nesse dia serão levadas á luz da ribaltaas peças de grande successo O gaiato del.islwa, A Carteira, de Octave Mirbeau eO Crime dc uma Mulher Bonita, ele Cam-pos Monteiro.

Sabendo-se que o actor Sacramento, quelambem é literato e gosa de geral symp.i-th ia 110 nosso meio social, é tnn dos priuci-pães elementos da disciplinada companhiaAdclina Abranches, espera-se que a suafesta artística seja um verdadeiro aconte-cimento theatral.

lv isio o dizemos baseados na grandeprocura que eslão tendo os bilhetes de in-gresso a esta festa.

A diphteria e a acção daSaúde Publica

0 serviço telephonlco

-JK

eoboa

Não se pode mais ira Ilha do Qover-

nador

V

Um grupo de desordeiros oíaca vários

passeantes

Corre pela i" delegacia auxiliar um in-querito em segredo de justiça, para apuraruni grave facto oceorrido domingo ultimo.na ilha do Governador, c 110 qual estão en-volvidas, como victimas, pessoas que mere-cem todo o respeito c acatamento.

Varias familias residentes aqui e dasquaes faziam parte a dc um nosso collegado O Imparcial c do O Século c a elo cs-crevente elo 28" districto policial, foram fa-zer um "pic-nic" na ilha do Governador.

Lá chegando, um filho do Dr. "Yfaggioli,

chefe político naquelle logar. acompanhou-os, seguido por uni grupo, portando-se inconvenienlemente.

A sua audácia chegou a tal ponto que onosso collega c mais pessoas protestaram.

O filho elo Dr. Maggioli c os seus com-panheiros, revoltaram-se e atacaram o gru-.po do "pic-nic"-' a páo.

O nosso collega c mais duas moças fica-iam feridos, sendo epie o primeiro aindaguarda o leito até hoje.

As victimas da sanha do tal Maggioli c_nais desordeiros, procuraram o Dr. Pontesde Miranda, delegado do 28" districto capresentaram queixa dn facto.

A atttorielade não só não ligou importan-cia como procedeu peor que os desordei-Vos, ameaçando o nosso companheiro de o(prender, se publicasse nos jornaes em que'trabalha

qualquer cousa referente ao facto.! Esse delegado é aquelle que levou umacarta ao. chefe pedindo para promovel-o cque recebeu um conselho do Dr. Edwigespara que arranjasse- unia nutra carta pnra'S. Ex., pedindo-lhe que não o demittisse.

LUTOSCuidado com os infrujões

0 proprietário da Casa das FazendasPretas tendo sabido que continua a ex-plonacáodocpedilo do nome do seu esla-^eler.imento pop paPle de indivíduos sus-peitos; avisa o publico de que a Casa dasFazendas Pretas--NÃO TEM AGENTESDE LUTOS E NflO MRNDR.5EUS EMPRE-GHDOS A DOMICILIO— sem receber pe-didospara tal fim. ',

Mépas exploradoras e tambem suspei-(as são aquellas que se apresentam comoantigas conlramestras da Casa das Fazen-das Pretas.

Pedro 5. Queiroz

SPORTJOCKEY CLUB J..J 1

Um automóvel, cujo numero a policia igno-ra, passando com velocidade pela praça daRepublica atropelou Luiz da Costa, feriu-do-o im> braço direito.

1 Costa foi soecorrido pela Assisttncía árua Formosa jn. 03.

A grande festa tle domingo |

Está assim magnificameníc organisado oprogramma da próxima corrida uo velhoprado:

l.o jiareo -- Associação Protectora doTtirf — 1.250 metros — Prêmio, 2:0008000.

Volupté, Chastc, -Bibclot, La Schiava, So-neto, Miss Thera, Karaboo, Dejazct, La Du-cc, Zip, Conelorina, Furricl, Divina e Balby-warney.

2." parco — Derbv Club — 1.650 mel ros —Prêmio, 2:0038000".

El Negrito, Vestal, Marconi, Therezopolis,Manuel,' Fl Dorado, Fpcqtii, Jeannclte eGallinule.

3." parco — Clássico Estrada de FerroCentral do Brasil — 1.530 metros — Prêmio,-1:000S00'ü.

Donaii, Diamnnt, Gioconda IV, Oolialh.Clarim, Caiman, Ibaté, Brioso, Princêza do Sul;Mintiano IU, Expedito e Erina.

4." parco — Jockey Club Paranaense —1.C59 metros — Prêmio, 2:0:10*000.

Vermotilh, Tatuny, Humaytá, Dora, Bo-hétuc e Phariseu.

5" parco — Sete de Setembro — 1.SC0metros -- Prêmio, 2:0008000.

Corindou, Jaliu', Mogy-Guassu', Acácia,Hudson l.owe e Nino.

(>." parco —• Grande Prêmio Jockey Club— 3.251 metros — Prêmio, 25:00080*00.

Lord Belvoir, Hall Cross, Saxhain Beati,Araguaya, Mont d'Or, Biguá iil, Floran, Or-vido, Juinpcr, Jcquitaia. Milord, Voltige;Maestro, Cylléne, Bandolera c Werther.

7." parco — Jockey Club de S. Paulo —Prêmio, 2:0008000.

Jurema, Selcnc, El Negrito, National, Ca-ruso, Botafogo e Ncro.

Tabelíião NOEMIO DA SILVEIRAHt'A DA ALFÂNDEGA, 10—• Telephone 6tu

Sebastião Horacio da Silva, tle 22 annosresidente á rua das Marrecas n. 44, toihontem victima de um desatre.

Passando pela praça Tiradentes foi atro-pclaeií> por um automóvel ,ficando feridono rosto, cabeça, na perna e joelhos direi-tos.

O motorista fugiu.P ferido foi soecorrido pela Assisten-

cia c depois removido para sua residencía,

«Fitas corridas.')Já entrou em ensafos no Apollo a rc-

vista a propósito intitulada «Filas corri-das». Essa revista tem apenas um acto, mastem' um' act ocheio. Esse aclo consta detres quadros e

"uni prólogo. A, distribuição

das «Fitas corridas», foi habilmente feitac, certamente, vae ser o ciou».da festa doactor Alexandre Azevedo.

O maestro F. Martinho fez uma tlclicadis-sima musica para toda a revista.Nova revista

Acha-se cm ensaies, no Rio Branco, nrevista <;A Encrenca», original do nosso col-lega dc imprensa Francisco Guimarães, mu-sica do inspirado maestro Costa Júnior. Au-guramos-Ihc franco successo.

Basta dizer que o actor Colas . fará oJoão Ninguém', que é, nada mais nada me.-nos, que um enviado extraordinário do rei-110 da Beocia c que, destinando-se á Ter-ra dn Encrenca, passa no Reino ela Maiidin-ga, afim dc arranjar uni ciccronc.

A empresa, de accordo com as exigênciasdo autor, do director de scena e ensaiaelorAlfredo Miranda, tle qiiein é a «inisc-en-secne», não tem poupado esforços para que«A Encrenca» satisfaça plenam-intc.O «grand-guignol» no Apollo

O espectaculo de hoje, no Apollo, é dogênero granel guignol que o nosso publicotanto aprecia. Para breve, annuneia a em-presa a peça «Minha mulher noiva' tPou-tro», que o Rio já conhece c, naturalmentedespertará o interesse de sempre.O festival do dia 11

Está obtendo, dc dia para dia, novos emelhores elementos o festival (pie na noitede 11 "tio

corrente se realisa no TheatroApollo. Esse festival está sendo organisadocom um grande carinho e nelle tomam par-te todos os artistas da nossa capital. Vaeser um espectaculo' ithico c muito original.

Para c...„i festa já têm' .sido procurados,muitos Togarcs1, "qüe

já estão sendo reser-vados,O Municipal não manda poltronas ás pen-

sões «chies»...A propósito de limai nfonuação, que dc-

terminou a reclamação por nós hontem pu-blieaclà a respeito ele inquilinas tle pensõesí.chics», que entram na sala de espectaculcselo theatro Municipal depois ele começar oespectaculo, — o Sr. Sansone declarou-nos,pessoalmente, que a informação é inexacta.«La Teatral», absolutamente não manda poi-tronas a quem quer que seja.

Os benefíciosDois benefícios, hoje: o da actriz Leo-

nor Peres, no Centro Gallego c o da actrizApoflonia Pinto, no Carlos Gomes. No dia0, nesse theatro, o das actrizes Maria An-gelica e Maria Tavares; no dia IO, noRio Branco, o dos adores Chaves Florem-cc e João iWantin, e, nesse mesmo theatro,no dia 19, o do actor Domingos Barretoe«A cantora das ruas»

Teve a seguinte distribuição o drama «Acantora cias ruas», que sobe á scena, napróxima semana, 110 Carlos Gomes:

Toutincgra, Adelaide Coutinho; Marthadc Boissiércs, Helena Cavalicr; Marcella Lou-lier, Davina Fraga; Adelaide Postorcau,Branca dc Lima; Juliana, Maria Qrillo;Eglantina, Julia Silva; Uma vagabunda, Ma-ria Tavares; Pedro Düchemili, Fdtiardo Pe-reira; Jorge Loulier, João Barbosa; Firmi-no Broustel, Attila dc Moraes; Máximo dcChambray, Santos; liaduchard, Linhares:Clodomiro, João Rocha; Filochet, Machado

| (careca) ; Juiz, "'C. Nazarcth ; Medico, Cos-

[vi; Cominiissario dc policia, Affonso Ba-Iptista; Denoseaux, Armando; 1" agente, Pe-

Nas telasO Parisiense repete hoje o magnífico pro-

grannna dc hontem'.— O Odcon [mantém hoje o bellissimo pro-

gramma ele liontcm.

Está cm ensaios no circo Spinelíi a peça«Pupilla do Diabo». Hoje, esplendida fun-cção., terminando pela representação d'«0Cutuba», burleta que agrada em cheio'.Terça-feira, reappareccrá, 110 Recreio,a- companhia de operetas, por sessões, deque fazem parle Abigail Maia, Olympio No-gucira, João tle Deus, etc.

Na próxima semana, teremos, no Chan-feder, a «preniicrc», da «Donzella», dc Al-varo Peres e Pedro Cabral, Dizem-nos ma-ravilhas desta peça1, como vem, preparada pordois cntcnclodores ele theatro. A seguir, «OBinóculo», ele Figueiredo Pimentel.

TsjÇstréam-séjhoje, 110. Palace Theatre:os . Fiiuilel, patinadores serio-comicos ; LaValcnciana, bailarina hespanhola; ClaretedcLTIe, cantora italiana. Uma noite cheia.

Volta hoje ao cartaz do Recreio a en-cantadora opereta «Valsa cFamor», cm bc-neficio elo corpo coral da companhia Gomes& Grijó. E' o que se pôde dizer uma recitadigna da protecção do publico.A revista «Nas Zonas», de Cinira Polo-nio, ora cm «reprise», na scena do Chantc-der, tem ndlrahido alé lá extraordináriaconcorrência.

Repete-se hoje, no Rio Branco, a en-graçada mágica «A Gata Borralheira», tresactos bem marcados e servidos por excellentemusica do maestro Costa Júnior.Espectaculos paia hoje:

Munjcjpal, a opera «D. Carlos»; Apollo,tres peças tle granel-guignb.l c a Canção Por-ttigucza; Recreio, á linda opereta «ValsaePamor»; Chantecler, por sessões, a revuet-te «Nas zonas»; S. José, por sessões, a rc-vista \«Zc Pereira»; Rio Branco, por ses-sões, a mágica «A gata borralheira»; PalaceTheatre, variado. 1

ÁGUAS MINERAESNacionaes e extrangelras.Entrega a domicilio

.!. ETÍlKRIlilIl t «t- CM&MB'.Praça Tiradentes, 27

s pe se divertemJá está noticiada a realisação de mais

uni pic-nic.A festa camnestre terá logar no próximodomingo, 11 do corrente. Desta vez, o Ío-

cal escolhido não íoi a ilha de Paquctá.A commissão de moços e rapazes que o cr-

ganisoii resolveu leval-a a effeito na ilhado Governador. A população dessa ilha,que acaba dc eleger seu representante 110Conselho Municipal o Sr. maior Pio Du-tra d,a Rocha, aguarda o dia 11 com alicie-dade, certo elo resultado da festa cm pro-jecto que dará toda a alegria á pittorescailha.

Os convites já estão sendo distribuídosc lém tielo grande procura.

Compõem :\ commissão: senhoritas Atire-lia Poria, Conceição Marlincz, Augusta Vi-nhas, Marina Rodrigues, Odette Iglesias,,Sophia Rodrigues, Aida Mattos dc Sá e osSrs.: Sebastião Martinez, Lui/. Bonet, GristiReisiner, Albertino Dias, Gustavo Portas,Dr. José Ramos c Oscar Souza.

G programma constituído merece sertranscripto. F' pittoresco e alcançará gran-de successo.

E' o seguinte:Embarque para a ilha ás 9 horas da ma-

nhã. Distribuição dc flores ás senhoritas.Pí-ffeio marítimo. Baile a bordo. (Assalto»á ilha. Passeio, «auto-calcanho» até as mar-gens do grande Voltiirno. Descanso ua pit-toresca e poética ilha Naval. «Toque dcrancho» aos mastigos sólidos, seccos egordurosos. Corrida em saccos para oforte e bello sexo... masculino. Originale florida carreira para senhoritas. Cííori-ficação ao mancebo mais feio. Concursode bclleza entre senhoritas. Regatas em ca-biques na praia dc Zuinhy. Baile ao ar ii-vre. Corridas de cavallinhos para crean-ças. Entrega de prêmios. Chocolate e bis-coutos. Regresso á capital ái 3 c meia danoite. 1

4 opinião de um clinico obervadorRecebemos a seguinte carta:«Illmo. Sr. redactor da A NOITE. — Em' o

numero dc vossa conceituada folha tle 22do - corrente, aenl artigo sob o titulo «Aphteria e a Directoria dc Saudc Publica», eo stib-litulo «O Dr. Carlos Seidl chama a at-tenção de seus auxiliares», é reproduzida acircular dirigida pelo referido director ásdelegacias sanitárias, em que se appella parao zelo e dedicação ao serviço, dos fuiiccio-narios daquella repartição, 110 sentido de exe-cutarem rigorosamente as rccommendaçõesdadas e as instrucções do regulamento sa-nitario, com o fim de ser evitada uma epi-demia de diphteria na cidade.

Pedimos venia, Sr. redactor, para algu-mas considerações a respeito, acreditandoque o director de Saúde Publica, operoso esolicito como é, e servido por uma intelli-gencia lúcida a par dc solido preparo seien-tifico, não deixará de tomai-as em considera-ção.

Desejamos chamar a attenção da dire-doria Geral dc Saneie Publica, para um pon-lo que parece ter sido sempre olvidado eque, a nosso ver, é o mais considerávelíactor da disseminação da diphteria na ci-dade do Rio dc Janeiro. Queremos nos refe-rir ás consultas, diariamente dadas na cha-mada Sala do Banco e nas clinicas dc mo-lestias da garganta, nariz e ouvidos no Mos-pitai Geral da Santa Casa de Misericórdia, dohospital da Gamboa e outros.

Não é raro, antes muito coinmum, as dele-gacias sanitárias receberem notificações deçlinicos, que exercem nos referidos hospi-iacs, de casos suspeitos de angina tliphtc-rica em creanças levadas á consulta nasrespectivas salas do Banco dos referidos hos-pitaes, com indicação da rua e numero da rc-sideiicia dos enfermos, mas com a nota«Santa Casa de Misericórdia».

Ora, quer parecermos ser isso um gran-de mal e o maior responsável pela disse-minação da diphteria, pois, muitas vezes,o inspector sanitário, ao attender a essa;notificações, encontra o doentinho moribiin-do, e, entretanto, esse doente já andou pordiversas ruas ela cidade, tossindo, espirrau-do, cuspindo c alé vomitando; foi transpor-tado de sita residência ao hospital e dahi paracasa, nos bondes, contaminando esses vc-lúcidos (que, seja dito ele passagem, não sãodesinfectados nem siqttcr lavados) e grandenumero de passageiros; no hospital, cmquan-to aguardam a consulta estão cm promiscui-dade com outras creanças, etc.

Pouco imporia que, nos serviços hospita-lares, .uma vez suspeitada a moléstia, o me-dito proceda logo á injecção do soro espe-cifico. Isto não evita o mal absolutamente,pois, só beneficiará o indivíduo afícclado equando chega ainda a tempo dc o lazer.

Não seria conveniente que esses doentes,uma vez examinados no hospital c considera-dos suspeitos dc diphteria, dali só saissempara os liospitaes de isolamento da SaneiePublica, em carros próprios da repartição?

Não seria razoável que a administração dosliospitaes da Misericórdia e outros soííressemdiariamente, depois dc terminadas as cou-sultas das salas do Banco, c das clinicas dcgarganta, nariz e ouvidos, a desinfeccão sys-temática desses locaes.?

Não seria de vantagem que a companhiaLight fosse compellida a desinfeclar diária-incute os seus carros-, -sendo essa coopera-ção assistida por pessoa competente?

São pontos capitães que vão passando des-percebidos: a diffusão, cm vasta .escala, dosconselhos impressos e medidas a tomar, como doente tliphtcrico, feita diariamente c seminterrupção; a provisão dc soro anti-diphte-rico ás delegacias parj^aUendçrc^ni, cle^rojir-pio, ás necessidades ocebrrentes nas respe-'ctivás zoiíás, são medidas-,vqlie muito, con-'correrão para restringir a disseminação des-se terrível niorbus ua nossa cidade.

Agradecendo a publicação destas despre-tenciosas linhas Rio, 20

'- VIU - 013. -

UM CLINICO OBSERVADOR »

A lista de assignantes oos annuncios

I-\

;

DK. GODOY—SU:torio 1 rua Siiieciiibio «.go, tias

Residência, rua dn Gloria 11, 92.

PERSA E 606Deliciosos charutos —COSTA l'KR-

REIRA—A' vencia em li»hií ns dia-rutarias. Deposito: rua (In Carmo 56.

Quando descarregava um bote, na ilhados Ferreiros, terça-feira ultima, Daniel daSilva Santos caiu ao mar e pereceu ato-gado.

Hoje, ás 9 horas da manhã, o cadáverapareceu boiando nas proximidades' da praiado Caju'. :

Foi retirado do mar e removido para onecrotério. ,

UMA RECLAMAÇÃO DOSINTERESSADOS

Recebemos a seguinte carta .:Sr. redactor dVJ Noite. — Começa li0le

o mez de setembro, quer dizer — ha nrcc:samente um anno que a Companhia Tele!phonica distribuiu a sua ultima lista de as".signantes, promettendo, aliás, distribuir àimmediata 110 mez de janeiro deste annoAté hoje, porém — é passado um anno Jnada fez nesse sentido.

Parece que ba uma fiscalisação da par|,do governo, mas o fiscal é que é fiscalisa,cio pela Companhia com a habilidade que lpeculiar a todas as empresas estrangeira*'que aqui se anichani, entrando com pésinhosde lã para depois tornarem-se verdadeirosestados dentro do Estado, sem que ninguçmlhes opponba embargos á petulância.

Este caso da falta da lista de assignantejé muito grave porque quasi inhabilita asconnnunicaçõcs com os novos assignantesde ha anno a esta parte. ]",' certo que exis.te a secção dc Jn formações, mas o nossopublico leva sua commodidade a extremostaes que deixa ás vezes tle informar-se dequalquer cousa só para não dar-se ao tra-balho de uma pergunta.

K porque não se faz a lista '? O seu

custo talvez fique coberto pela avalanchede anlimcios que ella encerra. Senão, vc-jamos a relação abaixo pacientemente ve-ri ficada, sendo excluídos dessas relaçãotodos os annuncios da própria companhiaque fazem propaganda das vantagens

' dó

emprego do leieplionc.. Pois bem ! Excluídos esses, veja V,"S,que os restantes annuncios attingciu am,ela ao total de 561 " TLÍ

3 de pagina, na capa (carijilios._...')] 11 cm tira, na capa da frcfllCj1 na lombada.5 de pagina cm papel dc côr-.,. :2S9 nos altos dc pagina.j j, ,262 nos rodapés.Não sabemos quanto cobra a empresa

por taes aiiiiuiíciqs, que, aliás, não deviamentrar cm tuna lista dessa natureza, afimele não tornal-a tão desnecessariamente vq<lttmosa.

Accresccntc-se a esse lindo resultado pe*cuniario a seguinte descabida exigência :

Se uma casa. commercial tem um tituloqualquer tem de -optar ou por esse titulo oupelo nome da firma. Si quizer as duas in-serções tem de pagar 2o$ooo I iVnte milréis, Sr. redactor, é preciso escrever-se porextenso ! 20S000 por uma linha impressaa mais ! - ¦

A Companhia responde manl.osamenteque isso é propaganda ! •

Como o publico conhece as casas assi-gnantesdo tclophone. ora pelo titulo; orapela firma, o recurso é fazer-se a inserçãodc uma e outra fôrmas e nesse caso a com-panhia facilitaria o uso do apparelho. Mas,qual ! A empresa telephonica o que im-porta é collocar apparelhos e cobrar as pe-saclissimas assignaturas; o interesse p<blic.o c-lhe indiffcrentc.

Si ella cobrasse mais i$ooo pela linhaacerescida seria tolerável, mas a exigênciaele 20S000 já não é escândalo e sim um nc-gocio á João Gazu'a.

Diz-se mais que ella pretende na novalista adoptar o systema francez que colloracm primeiro logar o sobrenome do indi-

.yidtio. Tal innovação c entre nós um ab-surdo.. Todo o cidadão francez adopta sim.plcsnvcnte 2 nomes r. faz-:se tornar conheci-do pelo ultimo delles, tendo até o cuidadodc o mencionar com typo augmentado noscartões de visita. Aqui, porém, o caso e"oulro. Nós adoptamos 3, n ás vezes 4 no-mes c tornamo-nos conhecidos por qualquerdelles, dc modo que todo aquelle que ignoreo nosso nome por inteiro terá diíficuldadccm cncontral-o na lista..

A Companhia .porém, fará — como sem;pre — o que entende, sem consultar sisuas inuovações consultam ou não os nossosinteresses.

Tornando-se esta já bastante longa, va-mos tcrmiiial-n, solicitando, si possivel fór(a sua inserção n'// Noite, cm favor dos as-signantes dc telephone.— Uma firma com-mcrcial."

Como ooxvsceivúmos ser o q\xe somosExma. Sra.:A Esmeralda é uma joalheria que se tlis-

tingiu dc todas as outras pelo seu systemade vender barato.

A principio, o limitado lucro que auferiadc suas vendas não era sufficicute parafazer face ás despesas.

Porém, não tardou, que o publico reco-nbecesse grande vantagem nos preços da-quelle estabelecimento em relação aos dcoutras casas, e de tal forma ali affluiu,•pre se tornou necessário augménlar á 'iu-stallação para melhor poder attender á suaenorme freguezia.

A despeito disso, já nesfe momento osseus proprietários cogitam de novo augmen-to, porque o primitivo estabelecimento, am-pliaclo embora, já não comporta a fregueziadc todos que pre fere mi, para fazer suas com-pras de lindas jóias e artigos para presen-tes, a popular'joalheria ESMERALDA!

O «stock» que precisamos manter para at-tender os nossos freguezes, nos obriga afazer compras na mais olta escala, sendo-nos até necessário fazer contratos especiacscom os grandes fabricantes ele Allemanha eFrança para obter o nosso sortimento coma vantagem dc preço que damos aos nossosfreguezes.

Mais ainda: além de comprarmos comgrande differença das casas congêneres quenegociam com intermediários a quem pagammais 20 'I", ainda fazemos as nossas ven-das com um pequeno lucro, insufficientea qualquer casa que vende pouco, mas sa-tisfatorio para um estabelecimento com oavultado movimento da popular joalheriaESMERALDA!

Travessa de S. Francisco de Paula, emfrente ao mercado das flores.

Chapas JouglaULTIMA EMULSÃO

RUA 7 DE SETEMIIItO, m

» <ii]nc du Kninc.oz, convar^açito — 8 vpzeai.!tUula por snmann, diis 7 ás 11 liorns darinil-, 12 lioõns mensaes lOsOOO «lo daln r (laia.Professor Alphonse Levy—\ÍÍ, rua Sota da Sctomliio. 1S8. 1- am! ii'.

O automóvel 11. 1513, guiado pelo mo-torista Joaquim Marques de Carvalho,passando pela praça da Republica, atrope-lou o menor Lázaro Marque.; Pinto, fe-rindo-o 110 pé direito.

O iiicior íoi soecorrido pela Assistcn-cia e removklo para a sua residencial, á ruade SanfAnna 11. 19'J.

A policia do 1-1» districto prendeu o mo-torista em flagrante,

r>R I. nUA.KTE DANT AS-Adv. Roíario i;,o

RESTAURANT PRATO FINO-temsempre iguarias finas, caças diversas, canjaespecial todas asnoites.serviço de 1'ordem epreços

"à Ia carte", rua Maranguape, 17,aberto até 1 hora. — Pontes & Oliveira.

Santa Therexaassaltada

Que é da policia e da guaráinocturna ?

Os moradores pedeixi providenciasSanta Thereza, o pittoresco bairro da níóiM

tanha, está sendo agora visitadQ pelos Ia*-tlrnes.

Raroí é o dia em que ali não se dá um a^salto, estando os -moradores locaes Kern ga?rantias para a sua propriedade. j,A quadra comprdiciidida entre as ruasAu-rea, Augusta, Montc-Alegre e Oriente, temsido a mais visada peVis amigos do alheio.

Ha cerca dc 15 dias íci assaltada a casado Sr. commendador José Ribeiro tle Frei-tas, não tendo os ladrões levado muito maisdo que levaram', porque uns menores dacasa acordaram e gritaram por soecorro, nomomento cm 'que elles operavam.

Hontem, ás 2 horas da madrugada, foiassailada a casa tio filho do commendadorcitado, Dr. Ribeiro tle Freitas Júnior, q«mora na mesma quadra,

Durante, vinte minutos, tendo os sgajos»sido presentidos, os moradores do prédioassaltado, assim como visinhos que acorda-ram com o reboliço, apitaram e gntaranjpor soecorro, sem que appareccsse policialalgum.

Em compensação, o guarda nodurno quedeve estacionar na quadra citada limitou-sea fazer a sua «fitinha» de apitar ás IO,-*1*da noite, pnra que os moradores vejamque elle está «vigilante» e ás 11 horas des-apparece mysteriosamente para só tornar aser visto ás 10,30 ila noite seguinte.

A' mesma liora a patrulha de cavallariaque ronda o morro segue o exemplo d"guarda nqeturnp, e os Tiabitantes ficam en-freguês aos seiis próprios recursos, tendo ncmontar guarda própria á sua casa, não <*stante concorrerem para a sustentação uapolicia c da guarda nocturna.

Os moradores daqueile bairro estão justa'mente alarmados com os contínuos assai-f.03 c pedem por nosso intermédio unia pro-videncia ào Sr. delegado do districto.

Op. Hicoíau Ciancio JKorLargo da Carioca, 14 — Das 2 as 5

Residência, R. da Lapa 69

Page 5: é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00669.pdf · .i cidade teve occasião de verificar o.quanto é funesta c perigosa para

i,,- ;;!-.-- -\r~..¦¦:¦¦--¦'. - ¦yj~ *¦;-•- '¦P''X ";¦"?- ^^^T-?r!7<T-T

"'.¦-"".¦"^'Z7^ 5?*^--':ríRÍtT-ANOl.TÉ''_tê_iá*fél.«''B'ni0'«^'_m^%'9teCOMMERCIO

Iis!íIil8!!i!lfliÉa,0ií_:,v_r.---___.i-:.'B.--. em is«:í

Capital L. 2.000.000 ou u»c-».íi'>i«s «Io K» <1 rs. 3o.oou:ooo$uoo

Capitai realisado L. 3.000.000 ou aornpsil.io iBe _« <I rs. l_r.oou:oun$uoo

fiü-tlo de reserva.. L. 1.100.000 «ni aocitm;!»!>•• rie í<» *! va. lt>.5oo:oo»Sooi>

Balancete cm :oACTIVO

Acciomsirt-i.en-f.-íídrís a rea-

Letras descon-taiias ••¦

Empréstimos,contas eau-cionndas eoutras

Letra* a rrcp-ber...........

Cniva inairi/. efiliaes

Penhores deempréstimos,Cp .tas eau-cioiiíidas,crt-dito. etc

Diversas con tasfaixa em moe-

da con-ente.R

S.SSSiSSSSSSo

í4.7S6-.oSSS53o

2..oGf):55G;'-So

-jj.jGji.-lyGíGGo

8.^55:1 .JiS.jGo

/i.oS.Vo/S-oCo1.0.10:532 ;2_!0

i5,i6oii8g$43oi7o.i.-)2:S5^S5.'o

de agosto de 1913PASSIVO

CapitalContas correu-

fes com e semjuros

Contas corren-tes com ju-ns a prazo,

Depositou pra-zo li* o (Oaiaviso e porletras

Caixa matriz elilines

Titulos eni eau-ção e depo-s:lo

Letras a pagar.Diversas con-tas

15.810-79.3640

20.293:397?oSo

3.498:1543390

13.217:9881990

97.G7 .:*.)5i?53o35:371S490

1.842:421,580Rs.. i;o.i52:854S52o

S. E, ou O.—Rio ds Janeiro, 4 tle setembro de igi3.—Pelo «TheBliiish Bank of South America, Limited»,(ass'gnatlos)—S.R. Cri-, Gc-rente Int— R. J. Ale. Nair Contador Int.

im ITT Mil II III II I I III Illl illl I I Illl I lil Illl Illl III ¦II-_.IIIIIII___.____.1MFMiSfiZ^X.'

INfcMDNCIOS

< «4- A

amanhã ao almoçoEspeciaes papas e costellas de

MinasCabrito com arroz do fornoTripas á moda do Porto

Peixes de forno á PoveiraLagostas, sardinhas e pescada

frescaAO JANTAR

Colossal canja. Borrachos em pa-nellinhas

Únicos depositários do afamadoVinho Branco e Tinto de Anadia

em botijas (Portugal)37

íTljuer comprar fruc.as, goiaba-^¦^da, manteiga, queijos, etc.muito barato?

Vá á rua Sete de Setembron. 32.

LOTEIIIADE

NAO CAIAM J\'0 CONTO.!..'.Examinoin Lmm: As g-.iiTafas ilovoi*<l*idei|-o leito du I.IOlTKIílA PAI,-MVIíA, pnra entrega a (loiiiiciliü,lavam (islã caiiuiljo nobre o lacredas rolhas

_WMKK*> Wt-¦—•******¦¦*****»¦-»-JJTL-v=tvr. __¦¦ r-—pg|_____rt__M_-i «_¦¦_______.________¦

Fraqueza genital, depressãonervosa, cura-se radicalmentecom as Gcttas Restauradorasdo Dr. Mendel.

Depositários: PharmaciaSiinês, de A. Ruas & C. PraçaTiradentes n. 9. Drogaria Ro-drigues, Gonçalves Dias, 59e Andiadas,85.

' Garantida pelo governo do

EstadoExtracções bi-semanaes „

CulDfa-felra. 11 de setesbroExtraordinária loteria

100.000S000Por 4£500

-{eira. 15 do torrente20:000 $ 000

Por 1$800

Bilhetes S venda em todas asemas lotem-as.

TEL AVENIDAO maior e mais importante doBrasil. Oecupanoo a melhor' si-

tuacâo na

lunático "Uil-proof1, ui-ico que ale hoje ainda nãoconsegui destruir T

«77 »

ü§@üte — CompanhiaLm e Fwga ie limas i45, Rua da Quitanda, 45 -- Rio

ibi Ii.i mu amorna

DA

britai Federal

Servido por elevadores electii-cos. '-requencia annual de 20 milclientes! Diária completa a par-

tir de l C$000

End. Teleg. AVENIDARIO QEJANEI.RO

VENDEM-SEjóias e relógios por preços queconvém a todos, na rua Gon-çalves Dias, 37, Joalheria Va-

lentim.Telephone 994

jlliÉirl fl^QO ]

Aos As-hn-aticos!...Especifico ora descobeito, quotem feito real suecesso ua cura da

astluna e bronchltc nstlimalica.Uma ema importante:Illin. Sr. umior i.nizzi. Estando

minha lillia Clara sofftendo de«Astliiiia», recorri no seu prodtl-cio, Klixir anli-;is'.limaticu deBruz-_>, e com um só vidro obteve acura radical <le tão terrível mo-lestia. Em beneficio de todos pas-

g so o presente, por gratidão, Rio,i —-14—12— íoia.| Horacio César de Lima, —- Rua| Visconde de Ilaúna n, 5.(3. casa 7,| _ Venda nas drogarias e pliarma-| ias e nos depositários Blll.zi _cjj (':. Rua do Hospício, 13;;.

SSSSlSS2SZZ^,^y-.-E:'.M^-i-^USUL^'jÒCt

DEITES SEM DORTratamento dos dentes e ex-

tracção completamente sem dorpelo cirurgião-dentista Julio J.Aquino. Av. Central n. 137. A's

„ , terças, quintas e sabbados. Ga-J ; binete electrico.

Extracções diárias sob afiscalisacão do sovernó fe-deral, ás 2,1|2 e aos sab-bados ás 3 horas, á ruaVisconde de Itaborahy nu-mero 45.

.AMANHÃSalJhaâo. 6 ãe setomliro

Grande e extraordinárialoteria

A's 3 horas da tarde

NOVO PLANO---303-3-

I RESTAURANT:.SU.SSOe

PRAÇA TIRADENTES, H«_s=- -_K»

Onde se come me-Ihor e por preços

módicosesa8B©©9- «¦3S80B-5

_Hfl.Su_.g__0Emprestam dinheiro sob pe-

nho.es de jóias de ouro, prata efazendas, roupas ebrilhantes, razencias, roupas

objectos de uso doméstico.Única __es.e [je__e_°o

36, Rua Luiz de Camões, 36Campeho & C

W.C-1 • "Si.

,.. Mi

O mais SmpoHsiííe tle Gaxastthú»-$»«**

éfís

.iy

â(\tis,11w*

| Aposentos vastíssimos todos com grau- \ldes janeiias J

ROUPÜRIA DE CAMA E MESA ÜE FINO Llf.HtfServigo de porcelana, cristal ovk

th<i\àà_%àààth,rt.«IVê_l\ê

tl| O cSinia de Caxambu tem a mé-* dia annyai de 14° centígrados«E1 superior ao do.siil da Europa e| .,,•¦ mais secco ¦-.,..

_«--—=_:à Os tüsíücús extraordinários são: Refei-| ções nos quartos e banhos nas salas próprias

crystofie para os quartos e mesasGrandes saiões ile visitas, jantar, de jogos, etc.

a vollaicos o lâmpadas incandescentes - Campainhas clectricas emos quartos

—JRefeições em. mesas separadasmtmKaBBsssasaaaaassssjm

Salas de banho' Quentes-Frios-CInueiro

EM FRENTE AOPARQUE DAS

ÁGUAS MINERAESFuneciona o anno inteiro

.1/èinIê¦ést.

Kl.èé\t.éw•3..1.W

w

é Os banhos quentes ou frios nos quartos dos hospedes wé, são grátis. r • -*' 1| DIÁRIA — Por pessoa 7$ e 8$000, conforme os apo- W

^ sentos aliás todos superiores. Menores e criados 5$000. m

| PROPRIETÁRIO - 0/*. João

-Ribeiro (Medico) - t

4 CAXAMBU' Rode Siaí-mineira %

%

Tií:*_;_Síiíií4í*í_líiiií:í'-;iíi;íx._;£íy'.:íIíi;-.._y'.^.-1tà!'

Rheumalis- RbOUlIiatlSIllOS Pcita ou Lu,m"m_, rni* bago, e todas

tismo, Ne-vratgia

curam-se com oSALICYL as dores recen-

tes ou chronicas.Vende-se em todas as phaimacias e drogarias e nos

depósitos. Pharmacia Simas.de A.Ruas & C,praça Tira-dentes n. 9; drogaria Rodrigues, rua Gonçalves Dias n. 59e nas casas Granado & C. á rua l" de Março ns. 14 a18 e Visconde do Rio Branco n. 31 — Kio.

I IIO livro "Dcspretenciosos"

de Halle Crym, tem tres con-(os aneedolicos sobre DantasBarreto, além de vinte e tan-(os soríidos e engraçadissimos.

CFARÁ

COZINHADOMESTIC-COAL0 «Doinestic-Ccnl» a um carvão

esiíocial para cosinhá, inuiio pio*pi-ló ]iiii.'i cnsa ile fiuniliii, lacil (Idaceeniíer e ile gninjln diiração. Uni-cos agentes: Krancisco Leal & C,rua, Priinoii'0 dn Março n. 91 sobra-do lelepl >. n,530, deposito, Aveni-da dn Mangue (Cáes do Portoeillrcuas a ii o id ¦ ci I io.

On H a 0 H [ n ^Si.u.u uu$

Por 15$400 em inteiros e

vigésimos a 800 réis

No preço do« bilhetesestá incluído o sello exigidopor lei.

N.B. — Os prêmios su-periores a 2oo$ estão su-jeitosaodesconto de 5 ojo.Bilhetes á venda cm todasas casas da Capital Fede-rale nos Estados do Nor-te e Sul.

0s pedidos de bllhe-tes do interior âevemser acG!-_|sanhados dsmais 50® réis pascao poíte do'Correio edirigidos aos ap-téosgeraes Kazareih & '.fíua do Ouvidor n,. 94!Gaitado Eorreio sa. 8i".Enderego toSegraphícs ••"LUSVEL".

__. 1 NAS L.VRARBAS

pÊBÊmwwÈmwamMÊBÒmwmKÈmmBÊwmmÊBBH*, . .. jo _^ O SAL de VITTELJ

^^^e^* Cura iodas as affecções •-'¦''•¦ 'M

®j^® causadas pelas lithiasis : areias, eólicas fi..IfjíistS hcpalicas e nephriiicas, etc, porque M

Jy^ jj dissolve e faz escoar pela orina todos os fly .j...,., , t_-_e cálculos orgânicos. 3W&aagffl^iMiiaBg_^a_i___^^

S10, AVENIDA RIO BRANCO, 10

Os sellos que se obtém com as seguintes trocas, comblnadoi jcom aqueells que os negociantes devem dar-voscom vossas compras, i___-_____¦ nàxmoBmamsammmmm^mmummmtm i

tornam fácil encher-sa álbuns rapidamente, obter-se brindes da!valor. i

im..\_ü>S':*. j.fkBtumti i.rj_.t-_Mí.oCoupons — lo grammas (7o a 8o cou-

pons)A KT I«2«S Bí.O VIUUO

Frascos vasiosGarrafas vasias 1 valeLitros vasios

P__O.-il»H.»K0!_.Marca "Brilhante" — etiquetas 3 valemcic.Ai&atosVeado—vistas , 1 valeSouza Cruz—valesSouza Cruz—Boccacio--valles....Carlos Grelle-vales ,

CH.*_--JTOSStender de 100 réis — anneis 2 valemStender 200 réis ou mais—anneis...... 1 vale

valem 20 sellos-coupons

1 vale sellos-couponsvale

1 vale 30 sellos-coupons

sello-coupon

2 valem1 vale

1 vale -

sellos-couponssello-couponsello-couponsellos-coupon;

1 sello-coupon -sello-coupon _•!

VI\I!4»M. 1J<'4»RIJÜ., AGI AS .IIVI.UABIS, ETC.I vale

valevalevalevaie

I vai1

Vermouth Cinzano — rolhasBitter Cinzans—rolhasVinho Quinado Cinzano—-rolhasAsti Spumante Cinzano—rolhasCusinier Oxygenèe e licores-.rolhasCusinier Oxygenée rótulos valeVermouth Mont Blanc—rolhas valeVinhos Adriano Ramos—cápsulas... valeVinhos Collares F. C, —- cápsulas.. valeVinhos Collares F. C, 1|2 garrafa-.--

cápsulas valeVinhos Herminios—cápsulas valeNectar Maracujá Assis—rótulos.......... vale loo sellos-couponsWhisky White Label—rolhas vale 16 sellos-coupon(Cognac O. Dupuy S. O. P.—rolhas vale 165 sellos-coupon(Cognac O. Dupuy O. P. —rolhas vale loo sellos-coupon!Cognac O. Dupuy * * --rolhas.... valeÁgua Corcovado—rolhas vale

-PiionuGTOg Aí.íjni-.vrmos

lo sellos-couponslo sellos-couponslo sellos-coupons16 sellos-coupons16 sellos-coupons32 sellos-coupons16 sellos-coupons;16 sellos-coupons16 sellos-coupons

8 sellos-coupons2 sellos-coupons

65 sellos-coupons3 sellos-coupons

1 vai

• •_«««••

valevalevalevalevale

1 vale 1I:1 vai'

Ikilo...1(2 kilo..

1 kilo...\\2 kilo.

111 vai1 • vaiI vai1 vai1. vai

valevalevalevalevalevalevalevalem

Presunto Sankt Paul — chapinhasPodim Rápido --- rótulos........Leite de Horlick, grande — rótulosLeite Horlick, pequeno — rótulos.Bananose—latas vasias.

«,AB',1'_'.>»Câmara — capas deCâmara — capas deCamões — capas deCamões -M- capas deFluminense --- capas de 1 kilo..Fluminense — capas de l}2 kilo.Globo — capas de 1 kilo......Globo — capas de 112 kilo 2

IiKlTIi -'rA.T_A.YA ,,;¦,,N. 9, rua do Ouvidor — tampos... .V \

AIST-Í-CS l.i. _S-AY_&i-ft__l.BAAzul de Reckitt — rótulos 2Brilho Ideal --- vidros vazios 1

AKl.lt. OS ii)B<_ i-Hit tiAttElBt»Inseclicida Romero — vidros vazios.. IPó da Pérsia Romero — latas vazias. 1 valePanno Sol — depois de usado I vale

ARTIGOS '»]•_ <_©!¦*..,

Sueco de uva de Welch — cápsulas.. í vaiBll..BB':_-10 ÍMUI TO.oiSES

Jatahy Prado — vidros vazios 1 valeJatahy Prado --- livrinhos 1 valeJatahy Prado — assignaturas 1 vale

t"_._._•*.*Bi.U-OS iUI-ím'l]VAl_SVinol -¦- rótulos .1 vale

vale

valemvale

30 sellos-coupons5 sellos-coupons

sellos-couponssellos-coupons'

16 sellos-coupons;

sellos-coupons ¦seillos-coupons'sellos-couponssellos-couponssellos-couponssellos-coupon^

. 4 sellos-coupons3 sellos-coupont

2 sellos-coupoiis

sello-coupoiZ,16 sellos-coupons

vale 16 sellos-coupons]16 sellos-coupons \

5 sellos-coupons

e '* 5 sellos-coupons *!(

16 sellos-coupons3 sellos-coupons

fi 2 sallos-coupons

Nervita — rótulosLeite Magnesia Philip — rótulos.Djoxogen, grande — rótulos....Dioxogen, pequeno — rótulos 1 valeElixir de Nogueira — vidros vazios.. 1 vale 2o sellos-coupons

ío sellos-coupons1 vale lo sel|os-cohppnsI vale lo sellos-coupons| vale 2 sellos-coupons

1 sello-coupon

pEs? #*-s k, fX, J&M

Destruigão completa dos for-migueiras .'¦#

Prospectos e informações

Schomaker & C— Rua dos Ourives, 113 —

RIO DE JANEIRO

D£L2CE0SA BF.81DA& PC\* /fi

KAOLIMChinaclay Trade Márk

Superlino

UNICO DEPOSITÁRIOM. Thedim Loboií GENERAL CÂMARA, 49

Mme. ZeliaGrande cartomante médium

clarividente.Consulta com clarezatodos os segredos da vida

humanaRua tia Assembléa n. 7, sobrade1' andar — consultas das 11 ái

8 da noite

E-pnm an (e.refri qeranto, sa málcool

CARIDADE f|

Pessoas caridosas po-dem dirigir a esta reda-cção suas esmolas para.um antigo auxiliar de im-jpressor, impossibilitado!hoje de trabalhar. Multaiugradece - Liiis RodvÚ

igues da Silva.

1?0IJ1ETIMEiVIILiO RICHEBOURG

CiLTERCEIRA PARTE

A JUSTIÇA DE DEUS

1 - - Retira-se?—¦ Assim é neccísario, para descançar ;í

yontade. Já a tranqujllisei, não tem razão pa-ia ter medo. | ,Não feche a porta, nãu?Sou mulher que não falta ao que pro-

íiiettc Boa noite!A Qrelée retirctl-se deiaxndo aberta a portatia torrinha; mas Aurora sentiu correr a

fechadura tia outra porta e descer dos fer-rolhos.

A mulher foi ter com o marido, que esta-va ,i lareira aquentando as pernas.

Então? interrogou elle.¦ — Lntão, que?-- Ias ficando lá em' cima. Ir — A pequena está muito assustada, tiveÜe dar-lhe dois dedos de conversa.i — E depoii:;?

1 ¦*- Ficou quieta como um borreguinlio, ,

Não me admüra, porque és finória c ma-nhosa. Que te disse ella?Que queres que cila diga? Podes tera certeza de que faremos da' rapariga tudoquanto quizermos. Aquillo 6 assúcar !

íBom. Mas repara unia cousa!, — conheço-te bem... acauteía-te com as lamúrias, vêlá se te deixas ir atraz do choro...Scii o queíiei |ie fazerr replicou a niiulliercom vaidade.

Apanhou-.se a iebrei é preciso não adeixar escapar. O que tem de ser, seja ; nadamais. O visconde prometteu recompensa quedá para a nossa velhice^ é preciso ganhal-a:Cala-te, lá, homem!

Han, han, han! fez Cocasse, imitandoo ladrar do cão.

E começou a espevílar o lume com um'ramo de oliveira.

Aurora ficou sentada no leito, pensativa,a cabeça pend.ida sobre o seio.

Sim, pensava ella, tudo islo que meSUcCCdc é na verdade singular. O que estamulher me disse será a verdade? Devo acre-dital-a, porque de outra maneira não temexplicação o motivo por que me trouxerampara aqui. E depois, porque havia dc meu-tir? Podia calar-se; disse o que podia di-zer, o que quiz que eu soubesse.., Por-tanto, nada tenho a temer. C) mais extraor-dinario de tudo ista. e que me .sinto perfei-tanienle tranquilla nada me assusta... Ah!não estaria neste estado de quietação mo-ral, se alguma desgraça me perseguisse!Sim, não tenho motivos para estar inquieta,sinto-me quasi tão tranquilla como se esti-Vesse junto de meu pae e de minha màctàiu no seu quarto..,.

Decorreu quasi meia liora.

Começouti u.estavam cela. a

fr rs .; pjr.:.!, _ :.; _i::.,m.. Uepois, reiancí-i!'.ioa frescura da; parede | assustado, perguntoue cia noite caia-lhe sobre os hombros; tiri- — Elle narííu*-tnvi I

-Vamos, murmurou ella *•=¦- --->¦- ¦ ~ ° llomem? Sim.

eiii voltaanciosa:

uin olnarj da se pôde— Será;

, não lia remédiosenão deitar-me..,

Despiu-se, recolheu-se á cama, e deixoua juz accesa.

Instantes depois, seus olhos fechavam-se;mas nao dormia ainda.

Estava nesse momento que precede o som-nos em que o pensamento fluetua, se partee .evola, perdendo-se no vago.

V,ia a sua preceptcra> a seu lado, sorriu-do-lhc, incluía a sobre o travesseiro em quedescançava a oaneval e pareceu-lhe que sentiaos seus lábios pôr-lhe um beijo na fronte.

Acontccia-lhc ter essa meiga allucinacãoantes de dormir.

Abriu os olho- e fechou-os logo.— Mama! mama! murmurou ella.Adormeceu.

,; '.; '.!¦ x

Vimos como o conde de Lasserre abando-nára sua esposa, sem sc.itido., e subira pre-cipitadamente para a carruagem, que o trans-portou á rua Davy, tendo prevenido a por-teira de que a Sra. Durand se achava iiicom-modada.

A porteira, — nem Iodas são do mesmofeitio, — era excellente mulher; tinha emgrande estima e af feição a condessa deLasserre, e não via nella mais do que umapobre preceptora.

Graças aos seus 'pressurosos cuidados, a

infeliz senhora em breve recuperou os sen-tidos.

-- Ah! disse ella reconhecendo a portei-ra, quanto lhe agradeço ter-me soecorrido!

senhora, partiu. Foiaccidente. Subi a es-que me foi pos.ive!

elle que preveniu docada o mais depressae encontrei-a estirada nò chão, como' mortaSc soubesse... ali! não o teria deixado cn-trar, não... Que tenha a audácia de voltar,e conversará com o cabo da vassoura. E'possível que se abandone uma pobre senho-ra em semelhante estado! Oh! estes ho-meus não têm coração ! Mas<. o que lhe tezesse maldito homeni? Bateu-lhe? Quiz rou-bal-a? ,

A condessa moveu negativamente a cabeça.Está bem, está bem..k mas nem por issodeixo de lhe ter aversão. Se voltar, repito,conversaremos no fundo da escada... Soumulher para as oceasiões !

Não voltará, disse a coifdessa.Melhor para os seus ossos. Mas1, em-fim, que lhe fez aquelle demo?

Veiu trazer-me uma noticia... unia affli-ctiva noticia, replicou a condessa suspirando;liquei como fulminada c cahi sem sentidos.Ah! disse a porteira. E' gravq, o quelhe acontece?-- Sin*,, é horroroso! Não me interrogue..),não posso responder-lhe.

Não podendo conter-se, a condessa eni roua soluçar e as lagrimas 'inundavam-lhe aslaces.

linha o coração opprimido eção difficultada.

A explosão cia sua dór alliviou-a.Então, minha senhora, deixerar, que nada remedeia. E' bom terção.

a respira-

de ciio-resigna-

...:;:'.: fazem-me bem; quando na-fazci^ é bom chorar.

...., mas veia que pôde adoecer. Ve-jjamos, que posso fazer-lhe? Precisa de al»u-ma cousa ?

Não, obrigada. Isto passou... são nervos!Acno-nic melhor, as forças voltam. Não de-sejo distralnl-a mais tempo das suas oecupa-çoes. Pode deixar-me, sem cuidados... Aindauma vez, agradecida !

A porteira comprehendeu que a sua loca-tana desejava ficar só. Retirou-se.Vamos, vamos pensou a condessa lim-

pando o rostoj, que vou fazer? Não possoticar a chorar e a soluçar, a denaíer-menum desespero estéril. Não, não, tenho maisque fazer... Minha filha desapparcceu, mi-nha filha foi raptada... Ah! o miserável...toi elle! Reconheço a sua obra cobardee infame! Os meus presentimentos não meenganaram, sentia-me ameaçada por uma des-graça. Mas, que (píer elle fazer de minhalilha? A que sinistro projecto quer que apobre criança sirva de elemento; Que quere que espera? O visconde odeia o Sr. daLasserre... Porque? Cousa que nunca conse; ' "'

gqu

Ergueu-se, com os olhos cheios demas. ,

Que! exclamou com uma inflexão feroz,não é bastante ter perdido a mãe, e aindafere a filha! Monstro! é capaz de tudo.*dc tudo! *

Interrompeu-se bruscamente, sacudidaconvulsivo tremor.

Oh! não, não, replicou ella, abrindominto os olhos, semelhante cousa é impôs-

sivçl; apezar de ser muito infame, não ou-(saria tanto... Nãó quero ter esse horriveflpensamento. E' certo que se propõe a coün-lmetter nova infâmia, mas não essa... (

Ficou um momento silenciosa, e cojiti-i!nuou com furor> e a roz rouca: JVisconde cie Sanzac, restituir-me-ás mi->nha filha, ou desgraçado de ti! I

Tornou a cair |i?. cadeira sem forçasi e;durante um momento absorveu-se nos seusdolorosos pensamentos:Raptada! raptada! dizia ella, reatando.o monólogo interrompido; oh! se adevi-'nhasse que tentava atacar minha filha... niasfnão me atrevo a suppôr que seja assááaudacioso c cobarde para se apoderar dauma iimoc.iile creança que nunca lhe fe_-,ma!... E não ú elle que o conde de Las,*.1serre aceusa, sou eu! E' a desventurada);mãe, que expulsou de junto da filha, <aiquem a reclama! Que expiaçào, meu DeusítAh ! para eile serei sempre a mulha* mísera-*!vel que.., Mas, desculpo-o e perdôo-lhe. alJdores ! Acciisou-me e julgou-me culpada ! 'IBeberei ate as fezes o calix de todas BSdor devia ter-lhe desvairado ii razão. Tão1

egui saber. Não está sufficientemcnte vin- <?esS-"açada sou, que não tenho direito de me.íado?... Oh! o homem que hoje odeio, foi i |lll^:!!' °'t*-'!**J'((a por uma injusta suspei-inem me precipitou no fundo rio abysmo! ', H Pr*-'ciso perdoar-lhe tudo!

ciiain.

por

Irei procural-o, dir-lhe-ei... Mas não, coíiilieço-o, recusaria receber-me; se me dei-!*xasse entrar em sua casa, seria para -melesmagar com desdens, com o seu despreso e,\cólera... Não me escutaria, nem acredita-.',na nas minhas palavras. Ha só uma unica.maneira cie responder á sua aceusação —»e restituir-llie sua filha! Pois bem, simfiiestiUii.-lh.i-ei.., Só, com a força que Eieuame dispensar, lutarei contra o inimigo. C

, .(Continua).'/

»• ^""v..-

Page 6: é em TELEPHONES: REDACÇÂO, 523, 5285 e OFFICIAL ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00669.pdf · .i cidade teve occasião de verificar o.quanto é funesta c perigosa para

hmgBÊBmsMBt ib ___ag i ~ •MMiiBr"rir*-™i'»™'i^j^-^_Mi''*^^A SMOITE -Sexta-feira, 5 de Setembro de 1983

•sas

UMA GRANDE VEIADA de 5oo:ooo$ooo emíí diversas Mercadorias !

Por Li « *•*•

0 09 0

NA CASA RSO TRSUMPHALUA

ElMais de Quinhentos Contos em diveisas mercadorias para Liquidar no mais curío prazo de

"tempo, como seiam : Fazendas, Roupas feitas e. sob medida, Chapéus de Chile, Panamá e outros,Guardas chuvas, Capa de borracha Inglezas, Roupas brancas e de Cama e Méza e muitos outrosartigos para Homens, Rapazes e Meninos. Tudo se liquidará nesta LIQUIDAÇaO FORÇADAincluindo não só todo o grande Stock existente em seus armazéns, bem como todas as mercado-lias a se retirarem da Alfândega e outras ainda a chegar até ao fim do con ente anno, sendo todasde 1'qualidade e ultimas novidades.

Um pequeno resumo dos preços de alguns artigos, como sejam :

{Ternos dc roupa dc finas case-miras inglezas dc 34.3 a . . '. 513000

Díapéos 'Panamá,

LEGÍTIMOS,com carneira c fila a,.. .... 195000

(Temos de brim TUSSOR,, dc li-nho de primeira, já molhado,jfle 20-5 :. . . 2SSO0O•Chapéos Panamá, francezes, comforro, fita c carneira .... 108000

.(Ternos de diversos tecidos, pre-; tos c azues, pura lã, clc 3'1-S a 5ISG00Chapéos dc palha, francezes c

italianos, novidade, clc 48 a . SSOOOTemos cie brim, dc linlio, dc cor-

já molhado, dc 2.0S a . . . . JS.Ç00OChapéos para meninos, fôrmas mo

dernas, dc 38, ¦ . 7?'!00Ternos de casaca, ultima moda a llOSSOOOCostumes de brim, unho pardo e'branco,

dc SS 22S300Chapéos de Feltro, Castor, Lebre

c Pello, de 48 a . . . '.

. . 14$3GOCalças de casemira pretas, azues

>e de côr, de 178 22S0OOTernos de Fraque, clc diversos te-

cidos, ,..,.,. 906030Capas de borracha, inglezas, com

capuz e costuradas, 205000Palctots dc alpaca lona, lisa fie.-'

da ,a 138000Ternos de sobrecasaca, ultima no-

vidade, 1055000Chapéos de Chile, muito finos, dc

538 IIQSOOOColletes de ftislão, brancos e dc

cor, de 48 . . 108000

Sobretudos, Capas, Capotes, Pe-lcrincs.c ¦Mak-fcrlands, dc 125 ii 30S0ÚO

Ternos clc Smocking, a . . . . 7S8U00Chapéos de palha, diversos (Grau-

clc saldo dc mais clc 8110) a . 28000Collarinhos de liuho, duplos c sim.

pies, dúzia . 8-SSO'OMeias francezas c fio dc Escossia,

crua?, pretas c dc cor, dúzia clc78 ' . . 35S0OO

Punhos dc Iin lio clc todos os feitios,dúzia ¦¦'... 138S00

Camisas porluguczas, francezas caustríacas, brancas c dc cor, du-zia dc 408 9OS00O

Ceroulas porluguczas, francezas caustríacas, brancas e clc cer, du-zia clc 20S , . . SOSOOO

Collarinhos dc diversos feitios(Orandc saldo, mais de.- 530 du-zias) dúzia ' 38000

Jaquetas dc alpaca para caixeiroclc hotel a . . J28C03

Suspensorios franccz.es, inglezes camericanos, clc 8S0O a . . . . 38300

Pyjamas clc zephir, Reps, Pcrcalc flanella, dc 48 -108000

Gravatas de retroz, pura seda, áf»versas cores, , 18530

Dolman e calça cie brim para chauT-feur, a 208030

Escovas para roupa, a Y . . \ s L'5'0Cabides para roupas 18200Gravatas diversas clc pura seda, de

8400 4$3i)0Palctots dc Rcps para o calor a 2*700

As roupas sob medida soítrem neste momento o desconto de 20"[.. Vestuários para me-ninos soffrem egüal desconto, apezar dos seus iá baratissimos preços.

Muitos outros aitigos serão liquidados a qualquer preço para acabarem nesta LIQUIDA-ÇÃO FORÇADA e reduzir o actual e grande Stock de mercadorias, que ficará reduzida só-[mente a Alfaiataria e Roupas feitas para Homens, Rapazes e Meninos.

Uma verdadeira guerra á Horrível Crise Âcíual aGRANDE LIQUIDAÇÃO FORÇADA

da Casa

jHwí JÊÊ

Corte e guarde. Em troca da collecçãonumerada de 1 a 15, írecebe

lEBüa

peias quaes yèrá $uem sou, o jamais quorerá outre,

*Ráo ii Sátiro, Setembro iz Ví\2>.&xw\ Swr.

S&u*l&e5e&.Em vista da quadra angustiosa por qne actual*

menle eslá passando o commercio desta praça, a popu-Ja&uo desta Capital e do Interior deu So á grande criseque ora atravessamos, lutando todos com as maioresdifficuldades para obtermos os meios para o que maisnecessitamos, a Casa Ei© Trlnmphal achando-see<>ua!menlc nessas condições e com ura Stock em di»versas mercadorias muito superior a Quinhentos Coiutos (500:00O$Ò0O), ve-se na dura necessidade cobrigada a fazer Iftna Liquidação FOFffaila, que cau-sara verdadeiro assombro pelos seus preços baratissi-mos de todo o seu Grande Stock dentro de curto prasode tempo para obter os meios com que possa fazer ia-ce ás suas obrigações Commerciaes, c aos principaescompromissos de maior urgência.

E' motivo lambem para esta Li^HÜÉgâ© For-cada <ie seu Grande Stock em curto praso de íempopara poder reduzil-o para o futuro, á especialidade

as feiías para Homens, Rapazes* de

laiatana c iMeninos.

Rf.eslas condições vem offerecer a seus amigos, á suadislincta freguezia, ao publico desta Capital c do Interior,todas as mesmas mercadorias existentes em seus armazéns eioftieinas a preços de custo e outras muilo abaixo do custo,como sejam : Fazendas, Roupas feitas, e sob medida, IMia-»péus de Chile, Panamá e outros, Roupas brancas e de i)i\-ma e Mesa, Guarda chuva, Capas de borracha e muitosoutros artigos de novidade para Homens, Rapazes e Me-ninos. •

Ein resumo pois da urgente necessidade que lia üofazer esta Silquidagào Foiçada, convida-se V» Exa. e todasas pessoas dc vossas relações a fazerem uma visita á CasaRi© Trlnmphal:> á rua do Ouvidor 73, podendo ficar certos quelhes será altamente proveitosa pela oceasião que se vos offe-rece para boas e baraüssimas compras que aqui venham afazer

O proprietário,Adjueto Ferreira

P. S. — í.dianb encontrareis um pequeno resumodos preços tia àljfuns aügos para molhor avaliar darsaliríatJe desta LIQUIDAÇ&0 FORCADA.

iagmMB^ffigm«iBWB^

10.000 chapéos de palha itaSia-na por liquidar

em um mez, preço de concor-rencia 5$ para cima

Terno ela briminge&j ®®k meeis*

, confecçãoe§Etgamey29$ooo

ALFAIATARIA ITÀLlANÂ_ B. A. Attademo em liquidação ZZZZ

Cgsa de primeira ordem. Fundada em 1887ses ®m cm dia o qne as ©ratiras casas

vejaüSeias em Hiua semansS

TERNO DE CAZEMIRApura lã,

sob medida, primoroso gosío,aviamentos escolhidos

£ia^:s^.g:;i^^^

¦áSi®

I¥esfle-ü© fozGEtàas a' metros a p?e§©sbaratissimos

Mão se deixem SlSudir dosou-tros! Os nossos preços não

têm competidores !!mm

Ií CARTA PATENTE 23-Telephone 5.039CLUB DE JÓIAS COM 6 SORTEIOS

Club no tornos de casimira com r, so t mosClub dn guarda-chuvas fom G sorteiosClub de loiin.is brancis com 0 sortoinsClub de attiioncns desih' 25SM0'1 cmiiG portoiosClúb ilo bicyc>clta« desdiz 25080(10 com G sorteiosClub do relógios d>' oui'» mi prata cem 0 sorteiosClub ile espingardas com ii sorteios' Club de chapéos panatmi com 0 sorteios(ílub d-? capas do borracha com ü sorteiosClub de gramopliones com (i sorteios

. Club do iiiscns dii[)los ou simp es com fi soiteiosClub de Machinas de costura com ii sortnios

Vinde e vede o lindo sortimento de jóias ernais artigos,r- Peçam prospectos e catalagos illuslrados a Ricardo Au'gusto Biato.

Acceitam-se agentes activos e honestos. Inscrevam-se já e'jáneste vantajoso club.

79, RUA DOS ANDRADAS, 79

A FiDALGAE'a primeira casa de pe-

íisqueiras do RioA unica que recebe peixe

fresco a todo momento, e o quelia de mais fino em caças, car-nes brancas, legumes de SãoPaulo e superiores fruetas. Im-portação directa dos melhoresvinhos de mesa.

81 - Rua S. José - 81próximo á rua Rodrigo Silva e á

Avenida Rio BrancoTelephone 45J3, Ceniral

AMANHÃ

Leilão lie psÉms6 de setembroB, SAMUEL HüFFMANN & C-

13. Travessa tfo Rosário, 13J03AS

Das cautelas vencidas, po-dendo os Srs. mutuários refoi-mar ou resgatar suas cautelasaté a hora de principiar o leilão.

w« m

1^

t-.WWVr.í" •. í ¦ .-¦-*..'<&-- ¦ ..nt-VL^p**^^

-*iJr%S T%'-v^r»> ~r»^\,;*'

tha tal Affisisy

ÍSswwífl esn

:mem mozx iam

nome©$«7$ ®m .?y^ S^«€ »

mmHI lirasa IIHl iiI li

W |@ |1 a k'íi IlHUI

e endereço- A.' -

1-BslHIU li

CabellòsabundantesExtincção da caspa

Saneamento do couro cabelludo

^^ se obtém com o uso do

Dmgaayana iS e ^intf@iasas perliraailas

SON NOUVLIQUIDAÇÃO ANiMUAL.FIiyiDE ESTAÇÃOPeclunos a attenção das Exmas" fami.,

lias pax^a o uosso grande e variado sor ti.mento de artioros de inverno, que ven»demos com grandes abatimentos, duran-te a grande venda annual, assina como onosso «stock» de verão, que, para dar Io.gar a grandes remessas, prestes a che-gar do estrangeiro, resolvemos liquidar,com abatimento de 30 e 40 •*;., principal-mente BLUSAS, nossa especialidade;vestidos, lingerie, para senhoras e moci-nhas, e outros artigos, últimos modelosrecem-claeqados.

NO" ATE' 30 DS SETEMIBTRO

WMWJMttUJIMUilMIIBIAUI»^IIBIW>A^ai«

Theatro Rio BrancoAvenida Gomes Freire ns. i3 a 21

Companhia popular cie operetas,mágicas e revistas, dirigida pu ocompetente ensaiador Al redoMiranda—Orchestra sol) a regeu-cia do maestro Brita Fernandes.

UA ¥ÍP-> de setembroWífíl ÇT?nUflIl de 1913 IS^Uf^!

. Tres sessões — A's 712. 9 e101 2 da noite.

2(i-, 27" e 2Í!' representações damágica dc grande montagem, emtresactosjoito quadros c uma apo-theose, arranjo de Paulo de Le-mos e musica original do maestroCosia Júnior.

fl fii JfilIEI«Mise-en-scf;ne » luxuosa de Al-

fredo Miranda.

theatro mmm®Empresa Tlieatral—Direcção José

LoureiroCompanhia GOMFS & CRIJO'

Os bilhetes acliam-se á vendana bilheteria do theatro, do•ívjio dia em diante.

Fm ensaios, a revista rm lieslados—A liNCRF.NCA!

HOJE V HOJEA" S 81 2 em ponto

Recita do corpo coralA opereta em Ires actos

W

VI/

t*5 j^ Í5 ^ («i « A.

PALACE THEATRiÍSoutb American Tour)

HOJE seTemírodçlQií HOJEA's 9 horas da noite em ponto

GRANDIOSO ESPECTACULO4 importantes estrías 4

OS TUiMILET! Patinadoresrios cômicos.

séLA VALENCIANA, bailarinahespanhola.

CLARETTA DE UILE, cantoraitaliana.

MARCF.LLL DE FEVERT,ch'ai*.teuso à voix.

Exilo! Suecesso! Jíxito!ALBA DE LOREiNZI! Notável

Amanhã—Últimos espectaculosUma unica representação da ie-

vista

| B?'P91) \\V\ \

Ultima v matinée »

*á«áiíl I ca,1lòra Ivrica i'al:ana. DJALY-. cccc ¦•-«iGALLY! Duo francez á transfor-

Domingo ¦ás 2 boias.

Segunda-feira, S—Ultimo es-pectac i!<>. Despedida da compa-nhia.

Terça-feira, <.—Reappai'i<,''*o dacompanhia dc sess-les.

maçãò.TROUPE P1CHEL! YeuxIcariens.TRlO LEONA! Acroba-las equilibristas. SARA SE-VILLA, cantora hespanhola, LA-CUBAN1TA ! Cantora e bailarina-hespanhola. JEAN D'AL\, chait-teese française.

I-Itc. Etc. Etc.Terça-feira, t) de setembro—¦

Grande festival atlisteo da svní-pathica artista LUCETTE CLER-VAL, com o grandioso concursode Andrée Alhert, ei.anleuss àvoix, djíY Eldorado i!e Paris.

Preços do costume

^:í __ s 'RUA GONÇALVES> DlAS N, 9

mm chan rbCLEn cibütõíÍPBB PfiRISlEHSE tbbatbo wllITEMPRESA PASCHOAL SEGRETO

Espectaculos por sessões a preços de cinema

HOJE^Sesêa-ieira, 5 de seiembro - HOJE3NTo Ginema-Theatr.o S, José

Compniiliia nacional de operetas, comédias, vaudeyillos, burleta;, ma-gicas c revis as. Direcção secnica do aetor DOMINGOS BRAGA—

Maestro director da orchestra, JOSÉ' NUNES

A mais completa victoria do theatro poptrar!A's 7. ás SYi 4 c ás 10 1 2 dn noite1

A PEDIDO GERAL—Represení'ar-sc-á a icír.nibanle revistacarnavalesca

#wff r PrKF-IKO maior suecesso tlua'ral da a:tualidadc!

ALFREDO Sn.V.v 'L.\a a plat.'a ao máximo eiithr.siasmo.Os cpcclae.ilos começam sempre par sesscõs dc cinrimto^rapho

RIR! RIR! RIR!

\ A í.gu'r T1F-TOP, disparate cômico.

Rua Visconde do Rio Branco, 53

Empresa JULIO, PR AG ANA & C.Companhia Brandão — .Maestro

Raul Martins.

HOJE V HOJE3 sessões, ás 7, S.joe 10.20

Sensacional acontecimento thea-t ai!

A revista cm tres actos e seisquadres, original de CINIRA FO-LONIO, musica de diversos au-'°"\S

ZO Pi ASExlraordinana« mise-en-setne»

do po ifarissimo aetor Brandão.Seuaios todos novos, p'nia-dos espe: ialnmiite paia a peça

pelos distinclos sccnogrnphosJayme Siha, Lnzhry c JoaquimSantos.

Guarda-roupa todo nuvoNa próxima semana - DON-

ZELLA, burleta cm tres aetos.deÁlvaro Peres e Pedro Cabral.

A seguir—O BINÓCULO,gran-dioa re is'a dn disl!ncto èscri-pter brasileiro Figueiredo Pi-mente 1.

I-IO.TE HOJESegunda exhibícão

2gra*diosos films d aríe numsó progrtfr.n.ia 2.

0 ii» k ou c jornal (is LíviaPoss inte drama da vida real.

de grande espec aca'o, divididoem tres panes c 3o 1 bellissimose comnioventes quadros.

LaKrisalsa e swas ternasFiivs.ima e alta comedia divi-

dida em dous actos, com 270 bellosquadros, producção da afamadafabi ica franceza Le Film d'Art,

S.° ElTst. Sr. Lara IbUbim Uain unidos

Alto c valioso film documenta- !rio sobre a viagem d- S. Ex. -\\j.rande Republica Nortu-Aincri-cana cm mi?são especial doBiasd.

Sesuiula-fcira — Monumentalprogramma novo. do qual Ia/parte c bello lilm da segundnsérie da viagem de S. Ex.o SrDr. I...11 o Muller aos E. Unidos '

Empresa Tlieatral—Direcção JoséLoureiro

Companhia A. Abranches oAzevedo

E *? HOJEEspectaculo novo — Gênero

Gratui Guignol—Dramático e co-mico. Pela primeira vez a peçacm um acto,do Dr. M. Laranjeira,intituladaA. 1V1 J\. N IÍÃ...

Representada por Aura Abran-ciics, Sacramento e Luciano.

A pe a em um acto c dous i,u.t-dros—O DELEGADO DA3' SES-SrtO—Em que Aura Abranchesmosii-a uma nova phase de selltalento, secundada brilhantementepor A!e andre Azevedo. Luciano,Porlulez, Sacramento e lui/. So:rres.

A peça cômica em um aco-—UMA AVENTI RA DO Sl^. TA-VARES.

Terminará o espectaculo comas sempre applaudidas " CançõesPortuguezas».

n Mise-en sclnt» de. I*. I'or-'tu|c/-