DTC - 10 - Abastecimento de Materiais e Canteiro de Obras

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CONTEÚDO DO MÓDULO

10 DTC

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO pag. 1 2. LOGÍSTICA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL pag. 2

2.1. LOGÍSTICA EMPRESARIAL pag. 2 2.2. FLUXO LOGÍSTICO pag. 2 2.3. NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO E CICLO DO PEDIDO pag. 4 2.4. CUSTO TOTAL LOGÍSTICO pag. 5

3. ESPECIFICAÇÃO / QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS pag. 8 3.1. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS pag. 8 3.2. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS pag. 12

4. PREVISÃO E PROGRAMAÇÃO DE CONSUMO pag. 25 4.1. DEMANDA DEPENDENTE E O MRP pag. 25 4.2. MRPX CRONOGRAMA DE BARRAS pag. 26 4.3. EVOLUINDO PARA O PROCESSO INDUSTRIAL pag. 32

5. POSIÇÃO DE ESTOQUE/AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E INSUMOS pag. 33 5.1. NECESSIDADE DE ESTOQUES pag. 33 5.2. POSIÇÃO DE ESTOQUE pag. 33 5.3. AQUISIÇÃO DE MATERIAIS pag. 35

6. QUALIFICAÇÃO, RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS pag. 37 6.1. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES pag. 37 6.2. RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS pag. 38 6.3. FLUXOGRAMA DE QUALIFICAÇÃO RECEBIMENTO DE MATERIAIS pag. 39 6.4. EXEMPLO DO PROCEDIMENTO PARA CIMENTO pag. 40 6.5. NORMAS TÉCNICAS PARA ALGUNS MATERIAIS pag. 47

7. CANTEIRO DE OBRAS pag. 126 7.1. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS pag. 126 7.2. TAPUME pag. 133 7.3. GUARÍTA pag. 134 7.4. PORTÕES DE ACESSO pag. 134 7.5. MO VIMENTA ÇÃ 0 DE MA TERIAIS pag. 134 7.6. INSTALAÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DA OBRA pag. 164 7.7. CENTRAL DE FORMA pag. 166 7.8. CENTRAL DE ARMAÇÃO pag. 166 7.9. CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS pag. 166 7.10. OUTRAS CENTRAIS DE PRODUÇÃO pag. 166 7.11. VESTIÁRIOS E SANÍTÁRIOS pag. 166 7.12. ALMOXARIFADO pag. 168 7.13. REFEITÓRIOS pag. 171

8. PROTEÇÕES pag. 172 8.1. UNIFORME pag. 172 8.2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL pag. 172 8.3. PROTEÇÃO DE TALUDE pag. 174 8.4. PROTEÇÃO DE PASSARELAS pag. 175 8.5. PROTEÇÃO DE LAJES EM EXECUÇÃO pag. 176 8.6. PROTEÇÃO DE LAJES CONCRETADAS pag. 177 8.7. PROTEÇÃO PARA ESCADARIAS pag. 179 8.8. PROTEÇÃO DO POÇO DE ELEVADORES pag. 180 8.9. PROTEÇÃO SHAFT's / VAZIOS NA LAJE pag. 181 8.10. BANDEJAS pag. 181 8.11. FIXAÇÃO DE BALANCIM pag. 184 8.12. ENTELAMENTO DE FACHADA pag. 186

9. AVALIAÇÃO DO MÓDULO pag. 188

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10.01 DTC

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1. INTRODUÇÃO

Estudos realizados em obras do setor de construção civil de edificações têm apontado que a segunda maior causa de baixos índices de produtividade numa obra é o tempo de espera dos operários por condições de início e continuidade de serviços, além de dúvidas por falta de informações. A primeira causa é devida a projetos mal feitos.

Essa falta de condições de início e continuidade dos serviços, na maioria das vezes, está vinculada a problemas de abastecimento nas obras e frentes de serviço. Esses problemas têm causas diversas sendo as mais comuns:

• atraso na entrega de materiais pelos fornecedores; • materiais entregues com defeito ou fora do especificado, sendo devolvidos pela obra; • materiais em estoque com prazo de validade vencido; • falta de controle e inventário dos estoques gerando informações incorretas; • processos lentos e ineficazes nos pedidos e compra de materiais; • falta de planejamento do abastecimento das frentes de serviço, congestionando os meios de elevação; • utilização de processos manuais com baixas produtividades na carga/descarga de materiais; etc.

É portanto fundamental encarar esse problema profissionalmente, utilizando-se conceitos, processos, sistemas e técnicas que o estudo da logística tem proporcionado e implementado no mercado.

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. LOGÍSTICA PARÁ A

ee CONSTRUÇÃO CIVIL mrc

2. LOGÍSTICA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

2.1. LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Neste trabalho será considerado o termo "Logística Empresarial" ou "Abastecimento" dentro do conceito mais moderno que engloba tanto o suprimento físico como a distribuição física, que é o escopo desejado para o assunto.

LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Suprimento Físico Distribuição Física (Administração de Materiais)

H Almoxarifado da Obra ou Centrais de

Produção

i

te Frentes de Serviço ou

Centrais de Produção

rorneceuores m m mm ^ Almoxarifado

da Obra ou Centrais de

Produção

/ \ Il II ^

Frentes de Serviço ou

Centrais de Produção

• Transportes • Manutenção estoque • Processam. Pedidos • Obtenção (compra) • Embalagem Protetora • Armazenagem • Manuseio de Materiais • Manutenção informações

• Transportes o Manutenção estoque • Processam. Pedidos • Programação Produto • Embalagem Protetora • Armazenagem • Manuseio de Materiais • Manutenção informações

Dentro deste conceito é interessante verificar que a distribuição de uma empresa/setor é o suprimento da outra (o que para um é distribuição, para o outro é suprimento).

2.2. FLUXO LOGÍSTICO

Existem 2 fluxos importantes no sistema e ambiente logístico, quais sejam:

• Fluxo Físico; • Fluxo de Informações.

Clientes e/ou consumidores finais

Distribuição Física

Armazenagem / Tranferência

Interna

Suprimento

Projeto ou Orçamento Executivo

1 Planejamento de Atividades (CPM)

Não Prodi ição Produção

Obtenção de Produtos/Serviços

Programação da Produção (Gantt)

Obtenção de Insumos

Fornecedores e/ou mercado de Insumos

Fluxo Atividades

Projeto / Orçamento Executivo Especificação / Quantificação de Materiais

Planejamento atividades / Programação Produção Previsão e programação de consumo

Obtenção de Produtos / Insumos Posição de Estoque / Aquisição / Cadastro Fornecedores

Suprimento Controle Recebimento de Materiais

Armazenagem / Transferência Interna Armazenamento Materiais / Lay-out / Composição Kit's

Distribuição Física Manuseio (carga/descarga/movimentação materiais)

2.3. NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO E CICLO DO PEDIDO

Nível de serviço logístico é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado. É o resultado líquido de todos os esforços logísticos da empresa. O nível de serviço está normalmente associado a:

• disponibilidade do produto; • tempo de entrega.

O nível de serviço reflete a qualidade, preço e prazo dos serviços logísticos da empresa. É uma forma de se avaliar o desempenho da empresa com relação ao suprimento das necessidades de seus clientes (frentes de serviço). Os itens apresentados abaixo são um exemplo de como avaliar o nível de serviço praticado por uma empresa.

• Tempo entre o pedido no almoxarifado e o despacho da mercadoria; • Proporção de itens em falta em um dado instante; • Proporção de pedidos satisfeitos corretamente; • Proporção de pedidos atendidos (entregues) em um determinado intervalo de tempo; • Proporção de pedidos que podem ser atendidos no momento do pedido; • Proporção de materiais entregues em condições corretas; • Tempo entre pedido no almoxarifado e a entrega dos materiais ao cliente (frente de serviço); • Flexibilidade e facilidade que um cliente tem para fazer um pedido.

CICLO DO PEDIDO:

É o tempo gasto entre o instante do pedido do cliente e a entrega do pedido ao mesmo. Seja o exemplo a seguir:

Neste exemplo podem ser observadas 4 alternativas possíveis de eidos do pedido.

• Ciclo 1 = P 1.1 + P 2 + P 3 + E 1.1 + E 2 + E 4 • Ciclo 2 = P 1.1 + P 2 + P 3 + E 1.3 + E 4 • Ciclo 3 = P 1.2 + P 3 + E 1.1 + E 3 « Ciclo4 = P 1.2 + P 3 + E 1.2

Analisando-se o ciclo 3 em detalhes é possível destinguir as seguintes atividades:

• Obra solicita ao almoxarifado/setor de suprimento o material necessário (P 1.2), com base no seu cronograma de serviços e de utilização de materiais;

• Almoxarifado/Setor de Suprimento consolida os diversos pedidos, verifica as quantidades em estoque, executa a tomada de preços e emiti os pedidos ou ordens de compra aos fornecedores (P3);

• Fornecedores entregam os materiais solicitados no almoxarifado para serem armazenados (E 1.1); • Almoxarifado compõe o pedido apenas com os materiais solicitados no P 1.2 e entrega à frente de serviço

(E 3).

Note-se que são diversos os setores, as atividades e os profissionais envolvidos em um pedido, assim como os tempos para seu processamento e as informações necessárias.

O estudo dos diversos ciclos de pedido para os muitos materiais utilizados nas obras é fundamental para que se aumente o Nível de Serviço Logístico da empresa, e consequetemente melhore a qualidade do seu abastecimento. Este estudo (tempos e métodos) deve buscar:

• diminuir os seus tempos componentes (tempo de cada etapa); • redefinir a seqüência de atividades; • definir os procedimentos e os seus responsáveis em cada uma das etapas; • buscar padronizar e uniformizar as informações necessárias ao processamento do pedido.

Tais medidas permitem diminuir o tempo médio do ciclo do pedido, ou ainda estabelecer tempos-limites máximos para cada ciclo, de maneira a facilitar o seu controle e a avaliação do pessoal envolvido.

2.4. CUSTO TOTAL LOGÍSTICO

O objetivo de qualquer empresa é atender ou suprir suas obras/frentes de serviço com altos níveis de serviço e com o mínimo custo possível.

A questão é que o custo logístico é composto da soma de diversas parcelas que se comportam de maneira diferente e, muitas vezes, antagônicas.

CUSTO LOGÍSTICO:

® Obtenção (compra); • Transporte; • Estocagem; ® Processamento do Pedido; • Colocação (abastecimento das frentes de serviço); etc.

COMPORTAMENTO CONFLITANTE DAS PARCELAS

• Número de Almoxarifados X Transporte

• Estoque de Segurança X Custo da Falta

Nível de estoques

• Nível de Serviço X Custo da Falta

Desta forma, pode-se expressar o custo total logístico como sendo:

CLOGÍSTICO - CQBTENÇÃO + CTRANSPORTE + CESTOQUE + CÇQLOCAÇAO + CFALTA

É importante se definir o conceito do custo da falta, de fundamental relevância para a construção civil.

CUSTO DA FALTA:

É aquele que ocorre caso haja demanda por itens em falta no estoque, na data programada para sua utilização. No caso da construção civil este custo pode ser representado por:

• Custo do atraso da Obra (mais administração, manutenção canteiro, multas de mora na entrega para clientes, etc);

• Custo da ociosidade / improdutividade da mão-de-obra; • Custo de reserviços necessários para corrigir o tempo de espera pelo material; etc.

Como esse custo é de difícil quantificação, pode-se substituí-lo pela definição e especificação de níveis de serviço mínimo a serem atendidos pelo sistema.

O papel do responsável pela área de "Suprimento" de uma empresa é sempre analisar o custo total logístico buscando administrar e balancear o conflito existente entre as parcelas que o compõem, de tal forma que as suas atividades sejam otimizadas conjuntamente, garantindo-se os níveis de serviços estabelecidos com mínimos aceitáveis.

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ESPECIFICAÇÃO í QUANTIFICAÇÃO I E MATERIAIS ° D T C

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3. ESPECIFICAÇÃO / QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A especificação correta dos materiais e insumos e sua adequada quantificação são fundamentais para o processo de abastecimento das frentes de serviço. Muitos são os casos em que um determinado serviço teve que ser interrompido por motivos de entrega de produtos inadequados para o uso (fora da especificação correta), ou mesmo porque a quantidade solicitada não foi suficiente para atender a demanda do campo. Os causas destes desvios são diversas, podendo ocorrer em qualquer de uma das etapas do ciclo do pedido. É importante que a empresa busque sistematizar o processo de especificação e de quantificação de forma a minimizar erros e agilizar o processo entre o pedido e a correta entrega dos materiais e insumos.

3.1. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Conforme mencionado no módulo II, a especificação de materiais deve atender aos seguintes requisitos:

• estar em conformidade com as normas técnicas oficiais, estrangeiras e internas da empresa, necessárias ã execução dos serviços definidos pelo processo construtivo adotado;

• atender às diretrizes da área de produto da empresa, com relação aos padrões estéticos e arquitetônicos exigidos pelo mercado (clientes);

• buscar uma padronização de materiais e componentes, sobretudo nos materiais de acabamento, restringindo ao máximo o número de linhas de produtos", de tal forma a permitir o giro de estoques entre obras, facilitar a aquisição e administração dos materiais, permitir a elaboração de um cadernos de especificações básicas para a empresa.

De acordo com o mencionado nos módulos anteriores, para se conseguir uma racionalização/industrialização dos serviços de construção de obras é fundamental, entre outras medidas, que se defina claramente as normas e procedimentos de execução de cada um desses serviços. Um dos pontos a serem abordados nessas normas é o da especificação correta dos materiais a serem utilizados, de forma a se obter a resistência, durabilidade, dimensões, etc, necessários ao seu correto desempenho, facilitando assim, sua aplicação e evitando futuras patologias. Esse assunto foi bem detalhado nos módulos anteriores.

É fundamental que a área técnica da empresa seja sempre envolvida antes da especificação de um novo produto. Esta deverá avaliá-lo quanto ao atendimento dos requisitos explicitados nas normas, realizando os ensaios e testes que se fizerem necessários para sua aprovação ou rejeição.

A busca de uma padronização dos materiais de acabamento é fundamental para o processo de racionalização da produção, incluindo aí a fase da logística. Eia permite:

• ganhos de escala:

• facilidade na administração de materiais/estoques:

• padrão de qualidade:

maior volume possibilitando vantagens na negociação com os fornecedores; processo de compra (aquisição) facilitado, possibilidade de giro de estoque entre as obras, aproveitamento de sobras; confiabilidade do mercado quanto a qualidade do pro-duto e padrão estético.

A seguir são apresentados exemplos de especificação básica de produtos e materiais de acabamento.

DTC BASE RESIDENCIAL S2 DTC PAVIMENTO TIPO S2

databa38 versão

Ambiant« lt»m Código Doscrtçio Produto Un Qtde Pr«ço POB (RI) Unit I Total

ÁR

EA S

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IÇO

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PR.

REVEStlMENTOS E9PECIAI3.DE PAREDE INTERNA ; ; ^ >mm

ÁR

EA S

ERV

IÇO

, C

OZ

., B.

EM

PR.

2.1 Cerâmica esmaltada extra, fosca/cha-pada branca, de 20x20cm, com índice de absorção de água de 6%.

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

m2

BA

NH

EIR

O S

OC

IAL

E

SUÍT

E 2.2 Cerâmica esmaltada extra, fosca/cha-pada bege, de 20x20cm, com índice de absorção de água de 6%.

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

m2

ÁR

EA S

ERV

IÇO

, CO

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B. E

MPR

.

REVESTIMENTOS ESPECIAIS DÊ PISO Jjg'.i-Vrfi'l

ÁR

EA S

ERV

IÇO

, CO

Z.,

B. E

MPR

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3.1 Cerâmica esmaltada extra, fosca/gote-jada cinza, de 20x20cm, PEI 3

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

m* m

BA

NH

EIR

O

SOC

IAL/

SUÍT

E

3.2 Cerâmica esmaltada extra, fosca/cha-pada bege, de 20x20cm, PEI 2

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

m2

VA

RA

ND

A

3.3 Cerâmica esmaltada extra, fosca/gote-jada bege, de 20x20cm, PEI 3

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

m2

HA

LL S

OC

IAL

3.4 Cerâmica esmaltada extra, brilhante/gote-jada bege, de 20x20cm, PEI 3

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

m2

DTC BASE RESIDENCIAL

S2 DTC PAVIMENTO TIPO S2 data base versAoi

Amto tonto Item Código DtscHçáo Produto Un Qtd* Pr»ço FOB (M) Unit. | Total

ÍH* wmm

1.10 Bacia para caixa acoplada branca, com caixa de descarga acoplada branca, com entrada d'água pelo lado.

Engate flexível cromado, de 40cm x '/2"

Ver RMP (Relação Materiais

Padronizados)

Ver RMP

< D < O

Parafuso de fixação cromado, com arrue-la plástica e bucha.

Ver RMP PÇ

$ » m m i Hl LU 1.11 Torneira para lavatório cromada, de 1/2" Ver RMP PÇ O O ÇÇ Lavatório sem coluna branco Ver RMP pç LU I z < m

Carenagem para tubulação de banca/la-vatório de Poliestireno branco, de 65 x 20 x 6,5 cm, com 1,5 mm de espessura.

Parafuso de fixação cromado, com arrue-la de plástico e bucha.

Válvula para lavatório de PVC branco, sem ladrão.

Ref. BCT 1

Ver RMP

Ref. VL 3S

Astra

Astra

BASEI^íOENClAt

DTC RELAÇÃO DE MATERIAIS PADRONIZADOS R2

DATA BASE: rwuwT» juWd. PTOÇO PRODUTO rwuwT» juWd.

G R U P O 01 BACIA COM CAIXA ACOPLADA BEGE - R2

Bacia para caixa acoplada Unha Ani «a. cor OTO-Marflm, raf. 003 914, com Caba rte deecerya acoplada Unha A Tal «a, cor 070-Marflm, rwf. 000.301, com entrada cfigua paio M o eequerdo — <4 »1,2» Bacia para caixa acoplada Unha Azelee, cor 07D-Merflm, ref. 003.914, com Caixa da daacarga acoplada Unha Azaléa, cor 070-Marfim, r*f. 000.102, com «ntrada cfigua paio M o direito

— <4 »1,2»

Bada com caixa acoplada Ravena, cor CR-37 Creme, ref. CP 029 Deca =f 7»,75 Bada para catai acoplada Unha Carina, oor 56-Bona, raf. 1331.0201.7, com Caixa da deacarqa acoplada Unha Carina, cor 56-Borm, raf. 1224.0750.5, com entrada cfigua pato M o eequerdo I M

Standard cl 7«, 77

Bada para cata aooplada Unha Carina, cor 56-Bona, r*f. 1331.0201.7, com Caixa da deacarga acoplada Linha Certna, cor 56-Bone, ref. 1224.0753.7, com entrada dágua peto M o direito

I M Standard

cl 7«, 77

G R U P O 02 LAVATÓRIO DE EMBUTIR OVAL BEGE - R2 Lavatório da embutir Linha Azaléa, cor 07&Marflm, raf. 001.761, de 4ac36cm C a « * pç • 11,S7 Lavatório da embutir Unha L 37, cor CR-37 Crama, da 49x36 cm Oeca pç 12,78 Lavatório da embutir Unha Ovtfav, oor 56-Bona, raf. 1331.0103.8. da 44,5x29,5 cm

I M Stasetersâ

pç 18,6«

GRUPO 03 BACIA COM CAIXA ACOPLADA 1

Bada para cata acoplada Unha Azaiaa, cor OB&Geto Polar, raf. 003.014, com Caba da deacarga acoplada Unha Azaiaa, oor CB0-G«to Polar, raf 009.991, com «ntrada cfigua paio M o eequerdo CoSso <4 1

1 • !

I U I Bada para caba acoplada Unha Azaiaa, cor 090-Geto Polar, raf. 000.914. com Caixa de deacarga acoplada Unha Azaiaa, cor 090-Geto Polar, raf. 009.192, com entrada cfigua pelo M o direito

CoSso <4 1

Bada com cata acoplada Ravena, cor Ge-17 Gelo, ref. CP 929 Deca <4 7»,7« Bacia para cata acoplada Unha Carina, cor 89-Neve, ref. 1331.0201.7, com Cata de deacarga acoplada Unha Carina, cor 88-Neve, ref. 1224.0750.5, com entrada cfigua pelo M o aaquardo I M

SSsreteTí? <4 79,rr

Bada para cata acoplada Unha Carina, oor 89-Neve, ref. 1331.0201.7, com Cata da deacarga acoplada Unha Carina, oor 89-Nave, raf. 1224.0753.7, com entrada cfigua pato M o direito

I M SSsreteTí?

<4 79,rr

I.GRUPO 04 LAVATÓRIO DE EMBUTO OVAL BRANCO - R2 Lav^ótlo de embutir Unha Azaléa, cor 090-Geto Polar, raf. 001.781, da 46x36 cm CaMe PÇ 1»,57 Lavatório da embutir Unha L 37, oor GE-17 Galo, da 4»oe cm Deca pç 12,70 Lavatório da embutir Unha Ovalav, cor 88-Neve, raf. 1331.0103.6, de 44,5x29,5 cm

I M Standard

pç 1*,M

I GRUPO 05 LAVATÓRIO 8EM COLUNA BRANCO - R2 Lavatório aam colune Unha Popular, cor 090-Geto Polar, ref. 001.086, de 46*33 cm CaMe pç 18,17 Lavatório aem coluna Unha Manfó, cor GE-17 Gelo, raf. L15, de 42x30 cm Deca pç 13/U Lavatório aam coluna Unha Habitat, pequeno, cor a&Neve, raf. 1441.0106.5, da 39,5x29,5 cm

K M Standard

pç 1«,71

3.2. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Para facilitar a abordagem deste item, é conveniente dividir-se o assunto nas seguintes formas de quantificação:

• levantamento direto dos projetos; • levantamento indireto dos projetos;

LEVANTAMENTO DIRETO DOS PROJETOS:

Neste caso a quantificação dos materiais é realizada diretamente do projeto. Este trabalho é, na sua maior parte, realizado pelos próprios projetistas. Alguns projetistas, entretanto, não estão habituados a realizar essa tarefa, principalmente os de instalações prediais. É importante para a própria qualidade da informação, que as empresas negociem junto aos seus parceiros os critérios e os procedimentos (normas e diretrizes para elaboração de projetos) para que eles próprios executem tal serviço, ficando para a obra apenas a tarefa de verificação e conferência.

LEVANTAMENTO INDIRETO DOS PROJETOS:

Neste caso a quantificação dos materiais é realizada indiretamente, a partir do levantamento, nos projetos, da quantidade de um determinado serviço e da utilização de índices de consumo de materiais por unidade desses serviços (composição de custos unitários do orçamento). É fundamental que esses índices reflitam os consumos reais praticados pela empresa, e que sejam periodicamente aferidos para a correção de eventuais desvios. Não se deve, como será visto no próximo módulo, utilizar metas de consumos nos orçamentos, o que pode falsear as quantidades e o próprio custo das obras e serviços.

A tabela a seguir, apresenta a forma de quantificação e o responsável por essa tarefa, para os principais materiais necessários para a execução das obras.

ESTRUTURA Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Madeiras para Forma: compensados, tábuas, sarrafos, pontaletes, etc.

DIRETA Projeto de Forma e Escoramento

Projetista de Forma e Escoramento

Componentes Metálicos da Forma: escoras, garfos, tensores, pregos, etc.

DIRETA Projeto de Forma e Escoramento

Projetista de Forma e Escoramento

Aço para Armadura DIRETA Projeto de Estrutura Projetista de Estrutura

Concreto DIRETA Projeto de Estrutura Projetista de Estrutura

Blocos de Concreto para lajes nervuradas

DIRETA Projeto de Estrutura Projetista de Estrutura

Instalações embutidas na estrutura DIRETA Detalhamento de Instalações Projetista de Instalações

Materiais Diversos: arame recozido, espaçadores de armadura, desmoldante, etc

INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

J

ALVENARIA Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Blocos de Concreto DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria

Blocos / Tijolos Cerâmicos DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria

Pré-moldados: vergas, contra-vergas, quadros, shaft's, etc

DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria

Cimento, agregados, aditivos INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

Instalações embutidas na alvenaria DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria

REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS / CERÂMICOS Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Cimento, agregados, aditivos, rejuntes

INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

Argamassa pronta ensacada INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

Cerâmicas / Pedras DIRETA Projeto de Arquitetura / Caderno de Especificações

Técnico da Obra

Materiais diversos: Tela, pinos, selantes, etc

INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

PINTURA Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Massas PVA/Acrílica INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

Tintas PVA/Acrílica INDIRETA índices do Orçamento / Caderno de Especificações

Técnico da Obra

Materiais diversos: rolos, pincéis, lixas, solventes, fita crepe, etc.

INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra

ESQUADRIAS DE FERRO E ALUMÍNIO Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Portas e Janelas de Ferro DIRETA Mapa de esquadrias do projeto arquitetônico

Técnico da Obra

Grades, grelhas, portões de Ferro, alçapões, tampas reservatório, etc.

DIRETA Mapa de esquadrias do projeto arquitetônico

Técnico da Obra

Porta corta fogo DIRETA Mapa de esquadrias do projeto arquitetônico

Técnico da Obra

Guarda corpo, corrimão, escada de marinheiro

DIRETA Mapa de esquadrias do projeto arquitetônico

Técnico da Obra

Portas e Janelas de Alumínio DIRETA Mapa de esquadrias do projeto arquitetônico

Técnico da Obra

PORTAS, FORROS E RODAPÉS DE M ADEIRA Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Portas Prontas de Madeira com alisar

DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra

Rodapés de madeira DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra

Forro de Madeira DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra

Componentes metálicos para o forro de madeira (tirantes, pinos, perfis, etc)

INDIRETA índices do Orçamentto Técnico da Obra

LOUÇAS, BÂNCAS E METAIS Materiais Forma da

Quantificação Documento Responsável

Louças (vasos, lavatórios, cubas, tanques, bidês)

DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra

Bancas de Mármore e Granito DIRETA Projeto de Arquitetura / Alvenaria

Técnico da Obra

Metais (torneiras, duchas) DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra

Materiais diversos de instalação (tubos e conexões, engates flexíveis, válvulas, sifão, misturadores, registros, etc).

DIRETA Projeto de Instalações Projetista de Instalações

A seguir são apresentados alguns exemplos de quantificação de materiais.

TASBSLA PE BLOCOS ! HLÍMBmra M O I H U I ^ ^

ALVENARIA ALVENARIA ALVENARIA BLOCO EXTERNA HALL ESC./ELEV. INTERNA 1 U I A L

1 h —

d : - 4

946 648 1594

G2 | S

, 1. 1

528 68 596

E 3 37 16 26 79

E 7 ! U L

79 79

k L.

14Í I 86 86

« m w

486 95 581

P 76 24 96

1 1 P3 M 1 » 1

1104 1104

446 446

B 3 74 | 74

CEEH UJ

68 99 167

Ü

189 189

1 ÍDIN A M T F T

PROCESSO CONSTRUTIVO - NOVATEC CÓDIGO:

SERVIÇO: Do talho PadrSo da Bomba de Recalque de Água Potável

Bloco "D"

ITEM DESCRIÇÃO QT UN N* REP. TOTAL

1 REGISTRO DE GAVETA BRUTO 1 VS " 2.0 uri 2

2 REGISTRO DE GAVETA BRUTO % " 2,0 un 2

3 REGISTRO DE GAVETA BRUTO T 5,0 uri 5

4 VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL 1 V4" 2,0 un 2

5 TEE DE FG 1 V4" X 90 1.0 un 1

8 TEE DE FG 1 Vi" X 2,0 un 2

7 TEE DE FG 2* X 90 3,0 un 3

a TEE DE FG 1 V4"X 45 2.0 un 2

9 UNIAOFG Y," 3,0 un 3

10 UNIAO FG 1 5,0 un 5

11 UNIAO FG r 5.0 un 5

12 NIPLE FG y," 7,0 un 7

13 NIPLE FG 1 Vi" 9,0 un 9

14 NIPLE FG T 8,0 un 8

15 JOELHO FG 11/2* X45 1.0 un 1

18 MANGOTE ANT1VIBRATÓRIO 1 V4" 2,0 m 2

17 CURVA DE FG 2" X 90 3,0 un 3

18 BUCHA DE REDUÇÃO 1 V4" X 1.0 un 1

19 CURVA DE PVC 50MM X 90 1.0 un 1

20 CHUMBADOR 3/8"C/ PORCA E ARRUELA 1,0 un 1

21 TIRANTE DE ROSCA TOTAL 3/8T 1,0 un 1

22 ABRAÇADO RA TIPO T7 1 VS" 1.0 un 1

23 PERFILADO PERFURADO GALVANIZADO ELETROÜT1CO 38 X38 MM 3,0 m 3

24 PARAFUSO 3/16" X 75 MM O PORCA ARRUELA E BUCHA 4,0 cj 4

25 ADAPTADOR PVC 50 X 11/2" 1,0 un 1

26 NIPLE DE REDUÇÃO 2T X 11/2" 2,0 un 2

27 NIPLE DE REDUÇÃO 11/2"X 11/4" 2,0 un 2

28 ABRAÇADEIRA TIPO PERFIL 1 V4" 2,0 un 2

29 BOMBA DE RECALQUE ABS MOO. 32/200 5.0 CV ROTOR 190MM

Q = 6,00 M3/H HMAN- 45M 2.0 cj 2

30 TE DE FG 3/4'X 90 1.0 PÇ 1

ACESSÓRIOS DIVERSOS

ADESIVO PARA PVC EMBALAGEM 1000CM3 0,010 un 2 0,020

SOLUÇÃO ÜMPADORA EMGALAGEM 1000 CM3 0,010 un 2 0,020

ROLO DE FITA TEFLON 19MM X 20 M 40,00 ri 40,00

ÜXAD-ÂGUA 2,000 n 2,00

BROCA DE VfDEA V4" 2,0 un 2,00

J

ARTTlETRIfl rHOJCTOi C CO 113. LTM

DOMÍNIO ENG1. E CONST. LTDA CONFECÇÃO E MONTAGEM DE FORMAS

P A I N É I S D E V I G A S

O f l R A :

QRSW-07 BLOCO A-11

Ronaldo

V1-V3-V5 (12x60)

I 235.5

Al IX

1 c 235.5

BI lx

235.5

oes: - MEDIDAS EM CM.

-V ISTA DAS FACES EM CONTATO COM 0 CONCRETO.

V7-V13 (20x50)

251.5

1 X

227.5 187.5 120

8< £

122 J 65.5 j 65.5 I

BI lx B2 lx

2275 20 187.5

lx

PEÇAS QUANT. PEÇAS QUANT. C0K\PEMS C>0 Igpim - 64- * ZSS,S crrj oz 5WAFO 2,Sx-IOX251,S cm ío PeHSAbO 1Zm "1 -12x235,5^" 03 SAJÎBATO 2,5X10X122. cm 02

04 SAPÊATO 2,5X10*65,5 cu 02 3AJ5.6AFO OS SARRAFO 2, s x 10 x-14-, S oro 0 6 SARÍAFo Z,Sx5x2í5,Scn 06 s>aVreat=0 2,5 x -IO x 22. tm 04-sací TU 25x-10xi5.se/r7 o s SAíWO 2,S K S X 2S1,Scm OI

SAP-PATö 2,S<?X2£?(5 02 SWJJÎATo 2,SxT>.201,S cm 02

Oi &A&PA1PO 2,3x7 X 14-4,0 CIT7 02 COf|peMsA.bO 12mrrj _ SA-x 123,Seír? 01 &ARÃAT=0 2,Sx? X -151,8 02 coH\PerMsvbc. -12mii - 42.x 122. cm 01 0 2 COr-]pÇ.fTSAJJO - 42.x Ê^S om 01 02 GON-lPeWSAbO IZrnrr) - 2.0X errj 02. SARRAFO á,SU*6cm 0 4 Coi-IPSMsAbt) - 20*92cfr? 02 COMPENSADO IZrnm - 02

- Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda

A normatização dos procedimentos de execução e do processo construtivo possibilita a definição de "KIT's" de materiais necessários à execução de uma unidade de um determinado serviço. A rigor esses Kit s tem a mesma conceituação da composição unitária do orçamento (quantidade de insumos para execução de uma unidade de serviço). Eles procuram, entretanto, se adptar às evoluções do processo produtivo, se aproximando mais do enfoque industrial (são chamados neste setor de lista de materiais por produto).

É cada vez mais importante a sistematização das informações dentro do processo produtivo (visão sistêmica). A origem do dado deve ser única para todas as fases da produção, sendo entretanto acrescida ou agregada de novos elementos a medida da evolução do processo.

A quantificação e o processamento do pedido com base em kit s padrões, é fundamental também para se evitar falta de algum componente necessário para a execução do serviço. Isso ocorre porque o kit só é considerado entregue quando todos os seus componentes, nas quantidades especificadas, são entregues (Check-List). Não são raros os casos em que um serviço ficou parado por falta de apenas um parafuso, uma conexão de esgoto, uma cola, uma ferramenta, etc.

A previsão de consumo e os pedidos de materiais passarão a ser feitos em número de kits o que diminui sobremaneira a quantidade de itens a se administrar, além de garantir a qualidade da informação.

A seguir são apresentados exemplos de KIT's para alguns serviços.

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Desenvolvimento S/C Ltda ABAS TECIMENTO DE MA TERIA If CANTEIRO DE OBRAS

Catálogo - Louças, Bancas e Metais

LBM 10 a 29 - Lavatórios Lista de Materiais:

LBM 10 - Lavatório de Fixar N2 Material Un Qtde Observação 1 Lavatório de louça sem coluna pç 1

2 Válvula para lavatório pç 1

3 Torneira para lavatório pç 1

4 Fixação para lavatório cj 1

5 Sifão para Lavatório pç 1

6 Carenagem para lavatório pç 1

7 Joelho PVC 90° - + 40 pç 1

8 Tubo de PVC + 40 m 1 Confirmar medidas p / fabricação

9 Coifa de vedação $50 pç 1

10 Coifa de vedação $32 pç 1

11 Engate para PEX - $16 pç 2

12 Adaptador tipo luva - Ví" x Vi" pç 1

13 Tubo PEX - $16 m 4,5 Confirmar medidas pl fabricação

Relação de Kit's:

Código do Kit (LBM)

Descrição do Kit Código do Kit (LBM) Modelo Unha/Tipo Cor Complemento 10.01.01 Lavatório de Fixar Habitat 89-Neve

Catálogo - Louças, Bancas e Metais

LBM 10 - Lavatório de Fixar Descrição do Material Quantidade de Materiais por Kits

Especificação Técnica Especificação do Produto Código 10.01.01 N s

Descrição Cor Ref. Fabricante Qtde un Qtde un Qtde un Qtde un Qtde un

1 Lavatório de louça sem coluna, sem ladrão. Dimensões: 39 x 39 cm.

89-Neve Habitat, pequeno,

14411.0105.5

Ideal Stand. 1 pç

2 Válvula para lavatório de PVC branco sem ladrão 4 1 1A" x V

VL3-S Astra 1 pç

3 Torneira para lavatório, cromada 4 Cc-38 Polux, 1193

Rio Foruzi

1 pç

4 Fixação para lavatório: parafuso com cabeça cromada e arruela em plástico, com bucha plástica.

2715-967 967

Esteves MF

Ideal Stand.

1 cj

5 Sifão para lavatório, PVC branco, SC-4 Astra 1 pç

6 Carenagem para lavatório, em poliestireno com 1,5 mm de espessura.

Branca CT-1 Astra 1 pç

7 Joelho 90°, <fr40mm, PVC para esgoto secundário, ponta e bolsa, com virola e anel de borracha.

Tigre Fortilit

1 pç

8 Tubo $40, de PVC para esgoto secundário, ponta e bolsa

Tigre Fortilit

1 m

9 Coifa de vedação $50 x 40mm, em borracha, flexível, sanfonado.

Astra 1 pç

1 0

Coifa de vedaçào $32 x 15mm, em borracha, flexível, sanfonado.

Astra 1 pç

1 1

Engate para tubo PEX, $16mm, em latão, com anel de aperto, anel oring e porca de 4>%" BSP

01.01 .C004 Foruzi Ramo

2 pç

1 2

Adaptador tipo luva, em latão, macho e fêmea, $ Vi x $ Vá" BSP, para oring.

01.01.0014 Foruzi Ramo

1 pç

1 3

Tubo PEX, $16mm, em polietileno reticulado

- Pety 4,5 m

n r c - Tecnologia e ^ asenvolvimento S/C Ltda

ABASTECIMENTO DE MATERIAIS CANTEIRO DE OBRAS

Catálogo - Louças, Bancas e Metais

LBM 30 a 49 - Bacias Lista de Materiais:

LBM 30 - Bacia com caixa acoplada e saída para ducha

N* Material Un Qtde Observação 1 Bacia para caixa acoplada pç 1

2 Caixa acoplada cj 1

3 TE para vas/ducha - <j> Vz" pç 1

4 Fixação para bacia cj 2

5 Engate flexível - cf> V2 - 30cm pç 1

6 Engate para PEX - $16 pç 2

7 Tubo PEX - $16 m 1 Confirmar medidas p / fabricação

Relação de Kit's:

Código do Kit (LBM)

Descrição do Kit Código do Kit (LBM) Modelo Linha/Tipo Cor Complemento

(Acionamento) 30.01.01-E Bacia c/ caixa aco-

plada/saída ducha Carina 56-Bone Lado esquerdo

30.01.01-D Bacia c/ caixa aco-plada/saída ducha

Carina 56-Bone Lado direito

30.01,02-E Bacia c/caixa aco-plada/saída ducha

Carina 89-Neve Lado esquerdo 30.01,02-D

Bacia c/caixa aco-plada/saída ducha

Carina 89-Neve Lado direito

30.02.01-E Bacia c/caixa aco-plada/saída ducha

Paris (MF)

56-Bone Lado esquerdo 30.02.01-D

Bacia c/caixa aco-plada/saída ducha

Paris (MF)

56-Bone Lado direito

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Catálogo - Louças, Bancas e Metais

LBM 30 - Bacia com caixa acoplada e com saída para ducha Descrição do üaterial . Quantidade de Materiais por Kits

Especificação Técnica Especificação do produto Cód 30.01.01-£ 30.01.01-0 30JM.02-E 30.01.02-0 30.02-01•£ 30.02.01-D

N" Descrição Cor Ref. Fabricante

Cód

QT un Qt un Qt un Qt un Qt un Qt un

1 Bacia para caixa acoplada. 56-Bone Carina 1331.02.01.7

Ideal Stand. 1 pç 1 pç 1 Bacia para caixa acoplada.

89-Neve Carina 1331.02.01.7

Ideal Stand. 1 pç 1 pç

1 Bacia para caixa acoplada.

56-Bone Paris 1220.02.03.3

Ideal Stand. 1 pç 1 pç 1 pç

2 Caixa acoplada com acionamento do lado

esquerdo

56-Bone 1224.07.50.5 Ideal Stand. 1 ci 1 ci 2 Caixa acoplada com acionamento do lado

esquerdo 89-Neve 1224.07.50.5 Ideal Stand. 1 ci

2

Caixa acoplada com acionamento do lado

direito

56-Bone 1224.07.50.5 Ideal Stand. 1 ci

2

Caixa acoplada com acionamento do lado

direito 89-Neve 1224.07.50:5 Ideal Stand 1 ci 3 "TE" para vaso/ducha, cromado, <j> 1/2" para

ducha e engate, com caps cromado. Dimensão: 135mm

Forusi Ramo

1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 pç

4 Fixação para bacia: parafuso com cabeçz e arruela cromados combucha plastica.

0715-974 974

Esteves MF

Ideal Stand.

2 cj 2 cj 2 cj 2 cj 2 cj 2 cj

5 Engate flexível, metálico, cromado, pressão de trabalho de 4,2 Kg/cm2, 30cm

2701.444 Esteves 1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 PÇ 1 pç

6 Engate para tubo PEX, 4>16mm, em latão, com anel de aperto, anel oring e porca de <t> w BSP.

01.01.0004 Foruzi Ramo

2 pç 2 pç 2 pç 2 pç 2 pç 2 pç

7 Tubo PEX $16mm, em polietileno reticulado

Pety 1 m 1 m 1 m 1 m 1 rn 1 m

* ' 1 ' ) nr/-1 } } ^ ^ > ) } ) * ) ) ) > > ) > J X 1 > ) 1 > í ) ) ) ) ) > » J ) ) > > ) ) ) > I n l C - Tecnologia e ABAS TECI M EN TO DE MA TtzRlA 1} ~ L/esen volvi m en to S/C Ltda CANTEIRO DE OBRAS

Catálogo - Pintura

PIN 01 a 10 - Pintura Interna

PIN 01 - Pintura Latex PVA

Lista de Materiais:

Relação m2/Aptg: 50 N2 Material Un Qtde

/m2 Qtde /apt2

Observação

1 Tinta Látex PVA L 0,144 7,2

2 Massa Corrida PVA L 0,07 3,5

3 Lixa para massa ns 150 Fl 0,05 2,5

4 Fita Crepe 19mm x 50 m RI 0,016 0,8

Tinta PVA

Tinta PVA

Tinta PVA

Tinta PVA

Tinta PVA

Massa PVA

Relação de Kit's:

Código do Kit (PIN)

Descrição do Kit Código do Kit (PIN) Modelo Linha/Tipo Cor Complemento 01.01.01 Tinta Latex PVA Branco Gêlo 01.01.02 Tinta Latex PVA Branco Nev e

© • © • @ ®

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. PREVISÃO E PROGiâlÂÇá© * iE CONSUMO © © ® ® © DTC

4. PREVISÃO E PROGRAMAÇÃO DE CONSUMO

Em qualquer ponto da produção, as questões de QUANDO e QUANTO produzir são fundamentais para o planejamento do fluxo de matérias-primas e para prover os recursos de transporte e armazenagem dos materiais e componentes.

Neste item será inicialmente abordado o método de "Demanda Dependente" (MRP-Material Requirements Planning), muito utilizado no setor da industria, e posteriormente feito uma anologia com o método do cronograma de barras (CPM / Gantt), mais utilizado na construção civil.

4.1. DEMANDA DEPENDENTE E O MRP

Quando a necessidade de um determinado item (produto ou material) depende da necessidade de outro, está criada aí uma demanda dependente. Seja por exemplo, a demanda numa industria pela fabricação de bicicletas. Considerando-se, simplificadamente, a árvore desse produto conforme apresentado abaixo, verificamos que a demanda por uma bicideta implica na demanda por 2 aros, 2 pneus, 1 chassis, 1 catraca dianteira, 1 catraca traseira, 1 corrente, 1 guidom, 1 banco.

Assim, conhecida a necessidade do primeiro item da cadeia, pode-se calcular com precisão a demanda dos itens encadeados.

No caso de suprimento de materiais para a produção industrial, conhecida a demanda pelo produto final, é possível determinar com precisão as necessidades de material. Conhecendo-se também os tempos despendidos nas diversas etapas de fabricação do produto, determina-se quando esses materiais (ou componentes) serão necessários. Assim, os pedidos ou ordens de compra podem ser ajustados a esta agenda, e mantém-se estoques apenas quando o consumo é necessário.

Os dados necessários para a utilização deste método são portanto:

• datas de entrega dos produtos; • "lead-times" (tempo de carência); • lista de materiais por produto (árvore dos produtos)

Algumas hipóteses devem ser atendidas para que se possa utilizar o MRP tradicional.

a) Ter-se um "Plano Mestre de Produção" detalhado contendo as demandas independente dos produtos; b) Garantia de que os "lead-times" sejam previsíveis e constantes; c) Definição precisa da "lista de materiais" (árvore) de cada produto; d) Nível de Serviço dos Fornecedores seja 100% para garantir a entrega das matérias primas.

4.2. MRPX CRONOGRAMA DE BARRAS

Com base nas hipóteses acima fica claro que a utilização pura desse método na construção civil é bastante difícil. A lógica do MRP pode, entretanto, ser estendida para o processo usual de programação da produção utilizado nas obras de edificações.

® Plano Mestre CPM e Cronograma detalhado de Serviços/Atividades, definindo a demanda prevista para os materiais (cronograma de utilização de materiais / Pedidos de Materiais e Componentes)

o "Lead-Times" Com base nos tempos de compra, entrega e pré-fabricação dos materiais e componentes, pode-se elaborar um mapa de necessidade de aquisição de materiais, defasado do cronograma de utilização de materiais / pedidos de materiais e componentes.

• Lista de Materiais Projetos e Orçamento Detalhado (índices da composição unitária) conforme definido no item anterior.

• Nível de Serviço dos Fornecedores De acordo com o histórico da empresa para cada um de seus fornecedores.

PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS (CRONOGRAMA DE SERVIÇOS)

ORÇAMENTO DA OBRA (COMPOSIÇÕES)

CRONOGRAMA DE UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA E ESTÉTICA DO PRODUTO

PEDIDO DE MATERIAIS í

Existem sistemas (softwares) disponíveis no mercado que permitem executar a programação de serviços de maneira interligada ao orçamento da obra, possibilitando a obtenção direta do cronograma de utilização de materiais, a partir do próprio sistema. Esse cronograma, elaborado e verificado pela obra, pode em muitos casos, ser considerado o próprio pedido de materiais. Algumas vezes, entretanto, o orçamento não é suficiente para quantificar e especificar corretamente os materiais, sendo necessário a elaboração de pedidos de materiais específicos, compatibilizados entretanto com o cronograma da obra.

Com base nesse cronograma/pedidos de materiais, nos tempos necessários para a aquisição e entrega dos materiais pelos fornecedores e no volume em estoque, o setor de suprimento da empresa pode então liberar os seus pedidos de compra (ordens de compra).

É importante que o horizonte desta programação seja compatível com o tempo de carência para obtenção dos suprimentos. Na construção civil este horizonte deve ficar em torno de 6 meses, sendo revisto e atualizado pelo menos a cada 2 meses.

A seguir são apresentados exemplos de um cronograma de utilização de materiais e de um Pedido de Materiais.

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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda

ID Serviço 1 Estrutura Tipo - Junta A

9 Alvenaria - Junta A

16 Contramarco Alum. - Junta A

23 Aperto da Alvenaria - Junta A

30 Revest. Interno - Junta A

37 Gesso Teto - Junta A

44 Cerâmica Int. - Junta A

51 Massa PVA - Junta A

58 Caixa d'água - Junta A

61 Platibanda - Junta A

62 Rufos/Calhas/Imperrm. - Junta A

63 Telhado - Junta A

64 Mont. Torre Interna - Junta A

66 Imperm. Avanço - Junta A

68 Andaime Fachadeiro - Junta A

69 Fachada - Junta A

73 Montagem - Junta A

September j October November December January February March April 25 01 08 15 22 29 06 13 20 27 03 10 1 7 24 01 08 15 22 | 29 [ 05 [ 12 [ 19 | 26 I 02 j 09 | 16 | 23 j 02 [ 09 [ 16 j 23 | 30 | 06 j 13 [ 20 j 27

I 2

Junta A

Imp. AL

2 3 4 S 6

ffl

1 2 3 4 6 «

1 2 3 4 6 S

1 2 3 4 6 t

1 2 3 4 6 t

Imp.Cx

Rufosycalha

Talhada

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^TC - Tecnologia e Desenvolvimento ò/C l.

Cronograma Físico - Junta A Serviço Un. OuMntt-

dxte Cronograma físico Serviço Un. OuMntt-

dxte Mal/97 Jun/97 Jul/97 Sotrt 7 O u t » 7 Nov/97 Dtlffl M fttv/Sfl M a r / M Abr/96 Estrutura da Torre

Fabricação da Forma II (Torra) m2 414,00 414,00 Mont. Forma cl Bloco (Torre) m2 8.997.20 449.86 4.498,60 3 598,88 449,86 Armação (Torre) t 56,00 2,80 28,00 22,40 2,80 Concreto (Torra) m3 800,70 40,04 400,35 320,28 40,04

Alvenarias / Revestimentos Alvenaria de Vedação

Marcação Alvenaria BI. 12cm m 1.037,20 51,86 881,62 103,72 Marcação Alvenaria BI. 9cm m 2.160.50 108,03 1.836,43 216,05 Mare. Alv. Tijolo Maciço 1/2 vez m 23,15 1,16 19,68 2,32 Elevação Alvenaria BI. 12cm m2 1.648,80 82,44 1 401,48 164,88 Elevação Alvenaria BI. 9cm m2 4.144,05 207,20 3.522,44 414,41 Elev. Alv. Tijolo Maciço 1/2 vez m2 75,05 3,75 63,79 7,51

Revestimento de Parede interna Chapisco Rolado na Estrutura m2 11.522,85 11 522,85 Reboco 6mm m2 11.522,85 5.761,43 5 761,43

Revestimento de Parede Externa Chapisco Externo m2 1.014,00 1.014,00 Reboco Externo 2,5cm m2 1.014.00 507,00 507,00

Revestimento de Teto Gesso Corrido (Cola) m2 3.057,00 1.528,50 1.528,50

Acabamentos Acabamento de Piso

Cerâmica de Piso m2 3.791.35 758,27 2.653,95 379,14 Acabamento de Parede Interna

Massa PVA m2 5.332,65 533,27 3.732,86 1.066,53 Cerâmica / Azulejo m2 4.620,85 924,17 3.234,60 462,09

Acabamento de Parede Externa Cerâmica de Fachada m2 748,55 711,12 37,43

Coberturas / Impermeabilizações Cobertura

Telhado - Madeira/Telha m2 445,90 89,18 356,72 Rufos Chapa Galvanizada m2 136,80 109,44 27,36 Calhas m2 92,50 74,00 18,50

Impermeabilização / Isolamentos Imperm. Avanço Térreo m2 26,60 13,30 11,97 1,33

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D T C - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda

Composição Unitária Serviço Composições Principais Composições Auxiliares

Alvenaria Bloco de 9 cm Marcação Alvenaria BI. 9 cm

Elevação Alvenaria BI. 9cm Verga de Concreto 7cm Aperto de Alvenaria

Descrição un Consumo Custo Sub-Total Total

Marcação Alvenaria BI. 9cm m2 5,18

Areia Média ms 0,07 23,49 1,64 Cimento Portland CP 32 sc 0,05 6,63 0,33 Bloco de Concreto 9X19X39 pç • 2,82 0,42 1,18 3,15

Pedreiro h 0,26 1,94 0,51 Servente h 0,26 1,12 0,29 0,81

Benefícios /o 41,00 0,33 Encargos 0/ /o 110,00 0,89 1,22

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D T C - Tecnologia e Des envolvimento S/C Ltdù

Cronograma de Materiais por Serviço Serviço Un. Qvmitt-

dsdo Cronograma Materiais por serviço Serviço Un. Qvmitt-

dsdo M ai/2 7 JU/V97 JUUS7 AÇKVSZ Set/S7 OuU» 7 Npv/97 Ja/vS8 Fm/96 Htrm Air/98 Navoe JuwW

Estrutura da Torre Aço CA 60 5,0mm kg 46.605 2 330,25 23.302,50 18.642,00 2.330,25

Aço CA 50 10,0mm kg 69.908 3.495,40 34 954,00 27.963,20 3 495,40

Arame recozldo n* 18 kg 2.262 113,10 1.131,00 904,80 113,10

Prego 17x21 kg 2.490 124,50 1 245,00 996,00 124,50

Prego 18x27 kg 92 4,60 46,00 36,80 4,60

Desmoldante para forma Desmol L 545 21

27,25 272,50 218,00 27,25

Pontalete Madeira Bruta 7,5x7,5 m3 21 21

Tábua Madeira Bruta 1"x30cm m3 16 16

Compensado Super Res 244x122x12 m2 384 384 4.089.25 Bloco de Concreto 19x19x39 pç 81.785 4 089,25 40 892,50 32.714,00 4.089.25

Concreto Fck 25 Brita 1 Bomb. m3 1.617 80,85 808,50 646,80 80,85

Alvenaria de Vedação 119,85 14,10

Aço CA 50 10,0 mm kg 141 7,05 119,85 14,10

Prego 17x21 kg 5 0,25 4,25 0,50

Desmoldante para forma Desmol L 12 0,60 10,20 1,20

Compensado Super Res 244x122x12 m2 2 0,10 1,70 0,20

Rhodo Pas 012-0 Kg 217 10,85 184,45 21,70

Areia Média m3 383 19,15 325,55 38,30

Areia Rosa m3 3 0,15 2,55 0,30

Brita n ' 1 m3 10 0,50 8,50 1,00

Cal Hidratado kg 13.181 659,05 11.203,85 1.318,10

Cimento Portíand CP32 sc 654 32,70 555,90 65,40

Tijolo Maciço Comum 5x10x20 pç 5.812 290,60 4.940,20 581,20

Bloco de Concreto 9x19x39 pç 80.635 4 031,75 68.539,75 8.063,50

Bloco de Concreto 12x19x39 pç 39.294 1 964,70 33.399,90 3.929,40

— PEDIDO DE MATERIAIS Obra: Torre: N2 do PM:

Ite m

Discriminação do Material Un Qtde Total

Programação (quantidades e datas) O. Compr. (n? e data)

01

02

03

04

05

06

( 07

08 •

09

10 -—•

Observações

Emitido

Em / / Em / / Observações

Emitido

Observações

Emitido

Obra Suprimento

Observações

Recebido

Em / / Em / / Observações

Recebido

Observações

Recebido

Obra Suprimento

4.3. EVOLUINDO PARA O PROCESSO INDUSTRIAL

A utilizaçao de Kit's conforme mencionado no item anterior, é uma maneira de se aproximar do processo industrial mencionado anteriormente (MRP).

A programação de materiais neste caso deverá ser elaborada por Kits, sendo posteriormente consolidada e explodida nos seus materiais componentes, gerando então para cada material, em função do seu prazo de suprimento, as ordens ou pedidos de compra.

© © © • • •

POSIÇÃO SE ESTOQUE I ÂOTSIÇ&® DE MATERIAIS 1 INSUMOS B Y C

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CARRINHO PALETEIRO

CHAPA METALICA 60*L00M

PINO DE ENGATE NA'CARROCERIA

CAMINHAC

5. POSIÇÃO DE ESTOQUE/AQUISIÇÃO DE MATERIAIS EINSUMOS

"Devemos sempre ter o produto de que Você necessita, mas nunca podemos ser pegos com algum estoque" é uma frase que descreve bem o dilema da administração de estoques.

5.1. NECESSIDADE DE ESTOQUES

A armazenagem de materiais prevendo seu uso futuro gera custos para a empresa. O ideal seria a perfeita sincronização entre oferta e demanda, de maneira a tomar a manutenção de estoque desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de materiais e minimizar os custos totais de produção e distribuição.

Os estoques servem para uma série de finalidades. A seguir são apresentadas as principais delas.

• melhorar o nível de serviço; • incentivar economias na produção; ® permitir economias de escala nas compras e no transporte; • agir como proteção contra aumentos de preços; • proteger a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; • servir como segurança contra contingências.

A exceção de alguns materiais de demanda permanente como por exemplo: ferramentas, equipamentos de proteção individual (EPI), equipamentos e peças de reposição e manutenção da obra, materiais de limpeza e de escritório, etc, a grande maioria dos materiais necessários a construção de edificações pode ter a sua demanda facilmente determinada em função dos volumes de produção previstos no cronograma de serviços.

Por outro lado a incerteza quanto ao tempo de entrega dos materiais pelos fornecedores e quanto aos quantitativos dos materiais definidos nos projetos, ou estimados pelos índices do orçamento, é ainda muito grande, assim como também é elevada a perda de materiais por danos ou furto. Como o custo da falta na construção civil é relativamente elevado, os estoques são mantidos sempre acima das necessidades previstas.

Estes estoques só poderão ser reduzidos a medida que as empresas consigam reduzir a quantidade de reserviços, ou de serviços não previstos, diminuir a perda de materiais, seja no transporte, seja ha sua aplicação, assim como exigir mudanças no patamar de qualidade dos fornecedores de serviços e de materiais.

5.2. POSIÇÃO DE ESTOQUE

Todo material recebido, seja no almoxarifado central ou da obra, seja nas centrais de produção, deverão estar sujeitos aos procedimentos básicos de controle de estoque definidos pela empresa. Esses procedimentos devem prever pelo menos as seguintes atividades:

• Conferência da quantidade e da especificação dos materiais constante da nota fiscal com aquelas definidas nos Pedidos ou Ordens de Compra;

o Verificação e inspeção dos materiais de acordo com as normas e procedimentos existentes para cada tipo de material, conforme detalhado no capítulo 6;

• Atualização da ficha de controle de entrada de material com o número da nota fiscal; • Classificação da Nota Fiscal com o código contábil correspondente; • Estocagem do material recebido e atualização do saldo da Ficha de Prateleira; • Lançamento dos materiais recebidos na Ficha de Controle de Estoque para atualização da posição do

estoque; • Atualização do sistema informatizado de administração de materiais e estoques, caso a empresa disponha de

um.

Toda saída de materiais do almoxarifado/central, seja para atender a produção, ou para transferência para outro almoxarifado/central, seja para venda no caso de sobras, deverá atender no mínimo, aos seguintes passos:

• Atualização do saldo da Ficha de Prateleira com a respectiva quantidade retirada; • Preenchimento do campo recebido (visto), constante do pedido ou requisição de materiais, a ser efetuado

pela pessoa requisitante; • Lançamento dos materiais retirados na Ficha de Controle de Estoque para atualização da posição do estoque; • Atualização do sistema informatizado de administração de materiais e estoques, caso a empresa disponha de

um.

Com base nesses procedimentos mínimos de controle de estoque, o setor de suprimento da empresa pode manter atualizada a sua posição do estoque, fundamental para o processamento do pedido e aquisição de materiais.

SALDO EM ESTOQUE

+ ENTRADAS

- SAIDAS

= SALDO ATUALIZADO I

+ AQUISIÇÕES NÃO

ENTREGUES

= POSIÇÃO DO ESTOQUE

PREÇOS MÉDIOS PONDERADOS DE MATERIAIS:

É calculado a partir da média dos preços de um determinado material, ponderados pela quantidade correspondente. A cada nova entrada de um material deve-se atualizar o seu preço médio a ser considerado quando da sua saída do estoque. Seja o exemplo abaixo:

Entrada Saída Preço médio

^Estoque Qtde Preço Qtde Preço

Preço médio físico financ.

un. acum. un. total un. acum. un. total

Preço médio físico financ.

100,00 150 15.000,00 50 50 100,00 5.000,00 100,00 100 10.000,00

80 230 120,00 9.600,00 108,89 180 19.600,20 60 110 108,89 6.533,40 108,89 120 13.066,80 100 210 108,89 10.889,00 108,89 20 2.177,80

50 280 170,00 8.500,00 152,54 70 10.677,80 30 240 152,54 4.576,20 152,54 40 6.101,60

280 | | 18.100,00 | | 240 | | 26.998,60 | 152,54 l -10 [ 6.101,60 |

[(100,00 x 100) + (120,00 x 80)]/180= 108,89

Estoque inicial 15.000,00 Entradas (+) 18.100,00 Estoque Final (-) 6.101,40 Material Consumido 29.998,60

A empresa deverá ainda promover inventários periódicos (pelo menos a cada 6 meses) de maneira a checar os seus controles, minimizar furtos de materiais, checar condições de armazenamento dos materiais, verificar prazo de validade dos produtos, etc.

Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda

5.3. AQUISIÇÃO DE MATEIRIAIS

Conforme mencionado anteriormente, para a aquisição dos materiais é fundamental que os produtos oferecidos pelos fornecedores sejam previamente avaliados pela área técnica da empresa. O setor de suprimentos da empresa deve efetuar o cadastramento de fornecedores para cada material a ser utilizado. Esse cadastramente deve ser vinculando a aprovação dos seus produtos com base nos testes, verificações e ensaios de desempenho e qualidade a serem realizados pelos fornecedores com a supervisão da área técnica da empresa, ou até mesmo por essa última, de acordo com normas específicas. Deve-se ainda, exigir dos fornecedores, laudos técnicos emitidos por laboratórios e institutos cuja reputação seja inquestionável, que comprovem a qualidade dos seus produtos.

Quando da tomada de preços e da negociação com os fornecedores, a área de suprimento da empresa deve sempre ter em mãos, suas referências de preço e os valores orçados para cada material, ou pelo menos para aqueles da "Classe A" da "Tabela ABC".

Deve-se dar preferência à fornecedores que já utilizem um sistema paletizado de entrega de materiais, ou para aqueles que se disponham a fazê-lo. As condições do fornecimento, quantidade/prazo e condições de entrega dos materiais devem constar do Pedido ou Ordem de Compra. Essas condições devem definir claramente se os materiais serão entregues paletizados ou não, de quem é a responsabilidade da descarga, quais os procedimentos a serem adotados no caso da ocorrência de danos aos materiais quando da descarga, etc.

A empresa deve procurar negociar o preço e as condições de pagamento e fornecimento para grandes lotes, utilizando-se para tanto da previsão de necessidades (quantidades X datas) de materiais. As Ordens ou Pedidos de Compra serão então emitidos, autorizando o fornecedor a entregar os materiais nas condições previamente negociadas.

Deve-se vincular ao Pedido ou Ordem de Compra, o número, ou os números dos Pedidos de Materiais que a originaram, de forma a facilitar o acompanhamento e controle do ciclo do pedido.

A seguir é apresentado um exemplo formulário de Pedido ou Ordem de Compra.

ORDEM DE COMPRA Número Pedido(s) Material(is) Data Emissão:

Fornecedor Data Recebimento:

Representante

FATURAR A CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO Prazo de entrega

Pagamento

Local de entrega

Transporte

Descarga

Solicitamos o fornecimento dos materiais abaixo especificados nas condições acima estabelecidas

Item Qtde Un Especificação Valor unitário Valor Total IPI%

Soma Total por extenso Soma total:

Empresa: Fornecedor:

: .CONTROLE DO RECEBIMENTO* ~ -E ARMAZENAMENTO DE • 10.06 : 'MATERIAIS • D T C

A Jfc 10

• ^

6. QUALIFICAÇÃO, RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

6.1- QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES

Os procedimentos preparados visam garantir a qualidade dos produtos

empregados na construção civil através de uma explicitação clara daquilo que se exige

deles.

Consideramos útil estabelecer uma sistemaática que possibilite o emprego de

produtos em conformidade com a normalização existente, considerando-se:

1. A atual inviabilidade econômica e temporal (prazo) de se realizar um controle

tecnológico completo e que abranja os diferentes materiais e componentes

empregados na construção civil, pois esse controle deveria ser exercido por

ocasião do recebimento em obra (ex.: cimento, madeira) tendo em conta as

exigências constantes de especificações brasileiras.

2. A inexistência, até o momento, de um controle da qualidade na indústria de

materiais que possibilite assègurar a conformidade às normas ao final do

processo de pordução.

O controle na produção, com o conseqüente Certificado de Conformidade de

materiais e componentes utilizados na construção civil, contribuiria sobremaneira para a

garantia da qualidade desses produtos. Em não estando implantado no pais tal sistema

de certificações, elaboramos um conjunto de recomendações que constituem os

procedimentos para a qualificação de materiais e componentes, que visam assegurar a

qualidade dos produtos, e devem ser entendidos como iniciais passíveis de serem

modificados no tempo, com a introdução dos sistemas de certificação.

Os procedimentos propostos levam em conta que compete ao fabricante e

fornecedores a comprovação da conformidade de seu produto às normas.

Os procedimentos consistem basicamente no estabelecimento das condições a

serem exigidas do fabricante para a qualificação do produto: o fornecedor ou

'j fabricante deve apresentar um documento técnico, emitido por Laboratório de

ensaios, com resultados que comprovem a conformidade de seu produto às normas

vigentes. Para a concessão desse documento seria conveniente fixar, por exemplo

condições de coleta de amostra, credenciamento de laboratórios e prazo de validade do

documento.

Como isso somente poderá ser conseguido a médio ou longo prazo, o

procedimento ora proposto admite, em preliminar, que o fabricante ou fornecedor

encaminhe as amostras do produto a ser ensaiado para qualquer laboratório de ensaio.

O prazo de validade do documento técnico poderia ser fixado por exemplo em 6 (seis)

meses. Este prazo poderá variar, futuramente, dependendo do produto e do seu

processo de fabricação.

6.2- RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Os documentos apresentados tomaram como premissa, que cabe à construtora

exigir do fabricante ou do fornecedor a comprovação da conformidade dos seus

produtos, quando apresentados para recebimento em canteiro.

Os documentos estabelecem as condições a serem exigidas no recebimento do

produto em obra: de posse do documento técnico citado anteriormente o produto pode

ser adquirido e apresentado para recebimento em canteiro, Nesse recebimento deverão

ser efetuadas inspeções no produto objetivando identificar se as condições exigidas são

atendidas. Em alguns produtos a verificação objetiva é simplesmente identificar a

similaridade do produto recebido com o produto qualificado. A verificação por ocasião do

recebimento deve ser expedita e realizada, na medida do possível, na obra. Quando

forem necessários ensaios em laboratório, estes deverão ser de curta duração. Nos

documentos estão indicados também as recomendações mínimas necessárias ao

correto armazenamento dos materiais de forma a assegurar sua qualidade.

6.3- FLUXOGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E RECEBIMENTO DE MATERIAIS

6.4- EXEMPLO DO PROCEDIMENTO PARA CIMENTO PORTLAND

CIMENTO PORTLAND DESTINADO À CONCRETOS ESTRUTURAIS

6.4.1- TIPOS DE CIMENTO

CPI Cimento Portland Comum

CPII-S Cimento Portland Comum com adição

CPII-Z Cimento Portland Composto

CPII-E

CPII-F

CPIII

Cimento Portland Composto

Cimento Portland Composto

Cimento Portland de Alto Forno

CPIV Cimento Portland Pozolânico

CPV Cimento Portland de Alta Resistência Inicial - ARI

É o cimento que tem somente clinquer e sulfato de cálcio dihidratado em sua composição. Este cimento admite adição de até 5% de componentes pozolânicos, carboná-ticos ou escória de alto forno. Este cimento é composto de clinquer, sulfato de cálcio dihidratado (gipsita) e adição de pozolanas. Cimento composto com adição de escória de alto forno (6 a 34%). Cimento composto com adição de material carbonático. Este cimento possui escória de alto forno (35 a 70%) e material carbonático em sua composição. Quando o teor de escória é maior que 50%, sua resistência química aos sulfatos aumenta, sendo indicado quando estiver na presença de água do mar. Este cimento possui adição de pozola-nas (naturais ou artificiais) (15 a 50%), o que lhe confere uma resistência química maior e o desenvolvimento da resis-tência mecânica é mais lento que no Portland Comum. O cimento ARI possui maior teor de silicato tricálcico (3 CaO.Si O2), perto de 65% e baixo de dicálcico (2 Cao.Si O2), 4%, o que lhe confere altas resistências mecânicas nas primeiras idades. Deverá atingir, no mínimo, 14 Mpa nas primeiras 24 horas.

6.4.2- NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5732 - Cimento Portland Comum CP-I / IS.

NBR 11.578 - Cimento Portland Composto CP-II - E/F/Z.

NBR 5735 - Cimento Portland Alto Forno CP-lll.

NBR 5736 - Cimento Portland Pozolânico CP-IV.

NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial ARI.

NBR 5737 - Cimento Portland Resistente a sulfatos RS.

NBR 5741 - Cimentos - Extração e preparação de amostra. Método de Ensaio.

NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação.

NBR 5740 - Análise química de cimento Portland. Método de Ensaio.

NBR 5743 - Análise química de cimento Portland. Determinação de perda ao fogo.

NBR 5744 - Análise química de cimento Portland. Determinação de resíduo insolúvel.

NBR 5742 - Análise química de cimento Portland. Processo de arbitragem para

determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido

de cálcio e óxido de magnésio.

NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland. Método de Ensaio.

NBR 7224 - Cimento Portland e outros materiais em pó. Determinação da área

específica.

6.4.3- EXIGÊNCIAS

As exigências para o fornecimento de cimento, são os resultados dos ensaios

relacionados abaixo, que normalmente são enviados pelos fabricantes junto com a nota

fiscal de fornecimento do material.

Ensaios Químicos:

Perda ao fogo;

Resíduo insolúvel;

Anidrido Sulfúrico (SO3);

Óxido de Magnésio (MgO).

Ensaios Físicos:

Finura;

Tempo de Início de Pega;

Resistência a compressão.

Todos os resultados devem estar dentro dos limites previstos nas Normas

Brasileiras relacionados no item 2.

6.4.4- COMENTÁRIOS SOBRE OS ENSAIOS

PERDA AO FOGO:

Fornece indicações sobre até que ponto ocorreu a carbonatação e hidratação

devido á exposição do cimento ao ar. Permite também detectar a adição de substâncias

estranhas, inertes, que sejam insolúveis no ácido clorídrico.

RESÍDUO INSOLÚVEL:

É uma medida das impurezas insolúveis no cimento.

ANIDRIDO SULFÚRICO:

Uma quantidade elevada deste óxido pode dar origem à formação de

sulfoaluminatos de cálcio expansivo, fissurando o concreto.

ÓXIDO DE MAGNÉSIO:

Em quantidades superiores a certos limites e em presença de umidade esse óxido

atua como expansivo, agindo de forma nociva sobre a estabilidade de volume do

concreto.

FINURA:

A finura do cimento é um fator que governa a velocidade de sua reação de

hidratação. O aumento da finura melhora a resistência, particularmente a das 1as

idades, diminui a exsudação e outros tipos de segregação, aumenta a impermeabilidade,

a trabalhabilidade e a coesão dos concretos, em contrapartida, ocorre liberação de maior

quantidade de calor e uma retração maior, sendo os concretos mais sensíveis ao

fissuramento.

TEMPO DE INÍCIO DE PEGA:

Tal período de tempo constitui o prazo disponível para as operações de manuseio

dos concretos, após o qual estes materiais devem permanecer em repouso, em sua

posição definitiva, para permitir o desenvolvimento do endurecimento.

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO:

A necessidade de qualificar o cimento do ponto de vista de sua resistência tem

por objetivo o conhecimento através de um ensaio prévio de comportamento do cimento

nas peças com ele fabricadas, tendo em vista a utilização futura do aglomerante nos

concretos.

6.4.5- QUALIFICAÇÃO

O fornecedor deve apresentar o resultado dos ensaios com validade de no

máximo 6 meses, sendo que os resultados devem estar dentro dos limites estabelecidos

pelas Normas Brasileiras.

6.4.6- RECEBIMENTO EM OBRA

6.4.6.1- INSPEÇÃO

O material deve prover de fornecedores previamente qualificados.

O fornecedor e a construtora devem identificar, de comum acordo, uma certa

quantidade de material produzido, armazenado e distribuído em condições similares.

Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada globalmente.

Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 6 (seis) meses de

validade e serem apresentados juntamente com a nota fiscal quando da entrega. Pode

ser adotado como lote a quantidade de um mesmo cimento entregue no período de uma

semana.

6.4.6.2- RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL)

Será definido pela importância dos serviços a serem executados e constará de

observação visual do carregamento.

Quando entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma visível a

indicação da marca do produto, tipo, classe e validade.

Os sacos devem conter, como peso líquido, 50 kg de cimento e devem estar

perfeitos na ocasião da inspeção.

As entregas a granel devem ter idênticas informações em documentação anexa e

deve ser rejeitado o carregamento que apresentar sinais de contaminação (cor diferente,

empelotamento).

No recebimento deve ser verificado o grau de hidratação do cimento. Exata

verificação pode ser feita ao esfregar cimento entre os dedos da mão. Caso não estaja

finamente pulverizdo, será possível constatar a presença de torrões e pedras que

caracterizam fases adiantadas de hidratação. Para serviços de pouca importância, ainda

é possível a utilização de cimento parcialmente hidratado, desde que seja peneirado em

malha de pequena abertura. Em estruturas de maior responsabilidade, não deve ser

utilizado o cimento que apresente qualquer sinal de hidratação, devendo portanto ser

rejeitado o carregamento.

No caso de aceitação, deve ser retirada uma amostra penhor (=5 Kg), que será

guardada por um prazo mínimo de 30 dias após o uso do material. Esta amostra será

identificada com o nome do fornecedor, data de entrega, proveniência e os serviços

executados com o material.

6.4.6.3- RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS

Caso a partir da observação visual não seja constatada a adequação do material

para execução de concreto estrutural, devem ser realizados alguns ensaios para a

verificação da qualidade. Estes ensaios visam a identificação de algumas características

significativas do material. Para o cimento tem-se:

• Determinação da Massa específica - realizado conforme NBR 6474

• Determinação de Perda ao Fogo - realizado conforme a NBR 5743

Sendo verificado posteriormente algum problema com a utilização do material,

devem ser realizados ensaios completos com a amostra penhor. Caso contrário,

passado o prazo determinado, esta amostra deve ser eliminada.

6.4.6.4- ARMAZENAMENTO DE CIMENTO PORTLAND

CIMENTO ENSACADO

Os sacos devem ser armazenados ao abrigo da umidade, não devendo ser

assentados diretamente sobre o chão. Deve ser construído um galpão com fim

específico de armazenamento de cimento. Os sacos devem ser colocados sobre

estrados de madeira, afastados do piso e paredes do galpão cerca de 30 cm.

Quando não for possível o armazenamento em locais abrigados, os sacos

devem ser cobertos com lonas impermeáveis.

Não deve haver empilhamento superior a 10 sacos, de maneira a evitar a

compactação e início de pega devido à pressão exercida. Para armazenamento de curta

duração (= 48 horas), as pilhas podem ser de no máximo 15 sacos.

Os diferentes tipos de classes de cimento devem ser armazenados

separadamente.

Não é recomendado o armazenamento por prazo superior a 3 meses.

O cimento deve ser gasto à medida que e recebido, devendo ser portanto

prevista a colocação de duas portas no galpão destinado ao armazenamento.

Apresentamos a seguir um conjunto de "Normas" onde são observados os

principais tipos de ensaios que devem ser exigidos dos fornecedores para sua

qualificação, bem como os procedimentos para armazenamento destes materiais. Como

existe uma infinidade de materiais utilizados na construção civil, a construtora deve

negociar caso a caso, seguindo o roteiro apresentado para o caso particular do cimento.

• Compensado de madeira para forma;

• Madeira serrada;

• Concreto usinado;

• Areia para argamassa de revestimento de paredes e tetos;

• Cal hidratada;

• Argamassa industrializada para revestimento de parede;

• Argamassa colante;

• Bloco cerâmico para alvenaria de vedação;

• Placas de cerâmica esmaltadas;

• Vidros pré-cortados;

• Assoalhos, batentes, guarnições, rodapés, forros e portas de madeira.

Essas normas contém basicamente os seguintes itens:

• Equipamentos e ferramentas para controle de recebimento;

• Definição de critérios para o controle do recebimento;

© Parâmetros para aprovação dos lotes;

• Recomendações para a estocagem.

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE COMPENSADO DE MADEIRA PARA FORMA

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil na aquisição e recebimento de compensado de madeira para Forma.

2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO

DESTES ARTEFATOS DE MADEIRA

2.1. UMIDÍMETRO - APARELHO MEDIDOR DE UMIDADE PARA MADEIRAS

2.2. PAQUÍMETRO

2.3. TRENA (COMPRIMENTO 5 M)

2.4. RÉGUA DE ALUMÍNIO (COMPRIMENTO 2,20 M)

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total de

cada tipo de peça, retiradas de vários pontos da carga.

3.2. UMIDADE DE EQUILÍBRIO DAS LÂMINAS DE MADEIRA

3.2.1. DEFINIÇÃO

A madeira é um material higroscópico, isto é, possui a habilidade de tomar ou

ceder umidade em forma de vapor. Quando úmida, geralmente perde vapor d'água para

a atmosfera e, quando seca, pode absorver vapor d'água do ambiente que a rodeia.

Existe uma situação em que a madeira não perde nem absorve água do ar. Isto

ocorre quando a umidade da madeira está em equilíbrio com a umidade relativa do ar

(UR) o que é denominado Umidade de Equilíbrio da Madeira (UEM). É, portanto, a

umidade que a madeira atinge, numericamente após um longo período de tempo

exposta a um ambiente com uma dada temperatura e umidade relativa.

3.2.2. PROCEDIMENTOS PARA TOMADA DE LEITURA

A tomada da umidade relativa da madeira será feita utilizando-se o umidímetro.

Para isto, basta introduzir os eletrodos na madeira até atingir profundidade mínima de

1/3 da espessura da peça.

Os pontos de medição da umidade deverão distar no mínimo 30 cm do topo das

peças e 3 cm das bordas. Em seguida, tomar 3 pontos de leitura em cada peça. A

umidade da peça será a média aritmética dos três pontos.

3.2.3. VALORES DE UMIDADE PARA RECEBIMENTO DAS LÂMINAS DE MADEIRA

A umidade da peça considerada (Compensado de Madeira para Forma) deverá

estar dentro do seguinte intervalo: mínima de 9% e máxima de 18%.

3.2.4. RESISTÊNCIA À ÁGUA

- Ensaio de Delaminação:

Retirar da porção de amostra, 4 (quatro) corpos de prova com dimensões planas

de 75 mm x 75 mm, isentos de defeitos.

Os corpos de prova deverão ser imersos em água fervente durante 4 (quatro)

horas e então secar em estufa elétrica a uma temperatura de 60°C ± 3°C durante 20

(vinte) horas. Logo em seguida, estes corpos de prova deverão ser novamente imersos

em água fervente por mais 4 (quatro) horas e então secos em estufa elétrica a uma

temperatura de 60°C ± 3°C durante 3 (três) horas.

Não deve haver descolamento superior a 25 mm entre as lâminas nos corpos de

prova utilizados no ensaio de delaminação.

4. MEDIDAS PADRONIZADAS E TOLERÂNCIAS

4.1. DIMENSÕES

TIPO MEDIDAS (m) TOLERÂNCIAS

(mm)

Chapas Resinadas 1,10x2,20 ±1,6

Chapas plastificadas 1,10x2,20 ou 1,22x2,44

±1,6

ESPESSURA DOS PÂINÉiS (mm) TOLERANCIA (%)

Até 18 + 2

Superior a 19 ±3

4.2. EMPENAMENTOS

Não serão aceitos empenamentos.

4.3. ESQUADRO E ALINHAMENTO

Para verificação do esquadro, medir as diagonais formadas pelos vértices dos

planos maiores da chapa, não devendo a diferençaa entre elas ultrapassar 2,00 mm.

Para o alinhamento, o desvio máximo em qualquer borda da chapa será de

1,5mm.

4.4. DEFEITOS

Não é admissível furos de insetos

Não é admissível a contaminação de fungos e bactérias

Os nós não devem exceder 25 mm de diâmetro e devem ser fechados e firmes.

Não apresentar faixas de medula maiores que 25 mm de largura.

Não apresentar rachaduras mais largas que 1,0mm

Não são admitidos reparos das lâminas maiores que 50 mm de largura.

Não apresentar bolhas superficiais.

4.5. NÚMERO DE LÂMINAS

NÚMERO MÍNIMO DE LÂMINAS ESPESSURA DA CHAPA (mm)

3 Até 10

5 De 11 a 17

7 De 17 a 20

9 Acima de 21

5. TIPOS DE ACABAMENTO DAS FACES

5. 1. RESINADO

Lâmina de madeira sólida e firme, acabada com resina admitindo-se leves

descolorações, livres de defeitos tais como aberturas ou grã rompida, permitindo-se

leves rugosidades ou asperezas, desde que não excedam 5% da área da chapa. Suas

bordas deverão ser seladas com tinta especial.

5.2. PLASTIFICADO

A superfície plastificada deve ser dura, lisa e de textura uniforme, podendo

aparecer leves desenhos da grã da camada inferior.

As folhas de plastificação serão de fibras celulósicas impregnadas de resina

fenílica com teor não inferior a 45% de resina sólida. Deverão possuir espessura o

superior a 0,3 mm e peso maior que 290 g/m .

6. ESTOCAGEM

Estocar as chapas em local seco, ventilado, nivelado e longe do intemperismo.

As chapas deverão ser colocadas sobre caibros de madeira no sentido

longitudinal, com espaçamento não superior a 30 cm, em piso que suporte o peso deste

carregamento.

7. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES

O lote^É considerado aprovado quando as amostras submetidas às inspeções

visual e física forem julgadas aprovadas.

7.1. INSPEÇÃO VISUAL

Na inspeção visual, para que o lote seja aprovado, o número de amostras

inspecionadas e aprovadas deve ser igual ou superior ao número especificado na coluna

é direita da Tabela abaixo:

QUANTIDADE DE AMOSTRAS

INSPECIONADAS

NÚMERO DE AMOSTRAS

INSPECIONADAS E APROVADAS

35 32

60 55

80 73

125 115

7.2. INSPEÇÃO FÍSICA

Quando o número de corpos de prova submetidos ao ensaio físico e aprovado for

90% ou maior em relação ao número total de corpos de prova ensaiados, este lote deve

ser aprovado.

Se o número de corpos de prova ensaiados e aprovados estiver entre 70% e

90%, uma repetição deste ensaio deverá ser realizada. Quando o número de corpos de

prova aprovados, após submetidos a este ensaio de repetição, for 90% ou superior, este

lote deve ser julgado aprovado, e se o referido número for menor que 90%, este lote

deve ser reprovado.

<

r

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE MADEIRA SERRADA

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

construção civil na aquisição e recebimento de Madeira Serrada.

2. FERRAMENTAS £ EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO

DESTES ARTEFATOS DE MADEIRA

2.1. UMIDÍMETRO - APARELHO MEDIDOR DE UMIDADE PARA MADEIRAS

2.2. PAQUÍMETRO

2.3. TRENA (COMPRIMENTO 5 M)

2.4. RÉGUA DE ALUMÍNIO (COMPRIMENTO 2,20 M)

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total de

cada tipo de peça, retiradas de vários pontos da carga.

3.2. UMIDADE DE EQUILÍBRIO DA MADEIRA

3.2.1. DEFINIÇÃO

A madeira é um material higroscópico, isto é, possui a habilidade de tomar ou

ceder umidade em forma de vapor. Quando úmida, geralmente perde vapor d'água para

a atmosfera, e quando seca, pode absorver vapor d'água do ambiente que a rodeia.

Existe uma situação em que a madeira não perde nem absorve água do ar. Isto

ocorre quando a umidade da madeira está em equilíbrio com a umidade relativa do ar

(UR), o querè denominado Umidade de Equilíbrio da Madeira (UEM). É, portanto, a

umidade que a madeira atinge, numericamente, após um longo período de tempo

exposta a um ambiente com uma dada temperatura e umidade relativa.

3.2.2. PROCEDIMENTOS PARA TOMADA DE LEITURA

A tomada da umidade relativa da madeira será feita utilizando-se o umidímetro.

Para isto, basta introduzir os eletrodos na madeira até atingir profundidade mínima de

1/3 da espessura da peça.

Os pontos de medição da umidade deverão distar, no mínimo, 30 cm do topo das

peças e 3 cm das bordas. Em seguida, tomar 3 pontos de leitura em cada peça. A

umidade da peça será a média aritmética dos três pontos.

3.2.3. VALORES DE UMIDADE PARA RECEBIMENTO DE MADEIRA SERRADA

A umidade da peça considerada (tábua, pontalete, sarrafo, etc.) deverá estar

dentro do seguinte intervalo: mínima de 14,2% e máxima de 17,0%.

3.3. VERIFICAÇÃO DE EMPENAMENTOS E DEFEITOS

Esta verificação deverá seguir os critérios descritos no Anexo I.

4. MEDIDAS PADRONIZADAS E TOLERÂNCIAS

4.1. TÁBUAS E SARRAFOS

4.1.1. DIMENSÕES

Tolerâncias:

Espessura (e) (mm) Tolerância (mm)

< 25 ±1 ,5

V 50 ± 3

Largura (I) (mm) Tolerância (mm)

50 ± 3

100 ±4

150 ±6

200 ±8

250 ± 10

300 ± 12

4.1.2. EMPENAMENTOS

QUADRO 1

TIPO DE

EMPENAMENTO

FÓRMULA DE

CÁLCULO

TOLERÂNCIA MÁXIMA

Encurvamento X/Li x 100 < 1%

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento - Ea > e - 4 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento Y/Li x 100 < 1%

OBS.: As definições de ea, X, Y e Li estão no ANEXO I.

4.1.3. DEFEITOS

Não é admissível furos de insetos

Não é admissível a contaminação de fungos e bactérias

Não é admissível nós com diâmetros superiores a 20 mm para peças de 50 mm

de largura e 40 mm para outras.

Se houver nós, os mesmos serão firmes e coesos.

A quantidade de nós não deverá ultrapassar a 2 por metro de peça em madeira

de folhosas e a 6 por metro de peça em coníferas

4.1.4. ESPÉCIES BOTÂNICAS INDICADAS

Separamos, a seguir, quatro grupos de madeiras com características físico-

mecânicas equivalentes:

NOME COMUM NOME BOTÂNICO AÇAPURANA-DA-TERRA-FIRME Bates ia fio ri bunda

AÇOITA-CAVALO Luehea diva ri cata

BAGUAÇU Talauma ovata

CAMBARA, CEDRILHO

QUARUBARANA ou BRUTEIRO Erisma uncinatum

CANELA-BRANCA Cryptocarya moschata

CAPIXINGUI Croton floribundum

CARDEIRO Scleronema micranthum

CEDRO Cedrela fissilis

COPAIBA, PAU-DE-OLEO Copaifera sp

EUCALIPTO-CINEREA Eucalyptus cinerea

FAVEIRA-BOLOTA Parkia pêndula

GUARIUBA Clarísia racemosa

JACAREUBA, GUANANDI Calophyllum brasiliensis

JEQUITIBA-ROSA Cariniana legalis

LOURO-VERMELHO Nectandra rubra

MANDIOQUEIRA Qualea albiflora

MOROTOTO Didymopanax morototoni

MUNGUBA Eriotheca longipedicellata

PAU-SANGUE Pterocarpus violaceus

PINHO-DO-PARANÁ Araucaria angustifolia

QUARUBA Vochysia lanceolata

TACAZEIRO, ACHICHA, CHICHA Sterculia pilosa

TAMBORIL Enterolobium contortisiliguum

UCUUBARAKA Iryanthera sp

PINHO-DO-PARANÁ, Araucária angustifolia

NOME COMUM NOME BOTÂNICO AMAPA-DOCE, AMAPA-AMARGOSO Brosimum parinarioides

ANANI Symphonia globulifera

ANDIROBA Carapa guianensis

ANGELICA-DO-PARA Dicorynia paraensis

ANGELIM-ARAROBA Vataireopsis araroba

ANGICO-BRANCO Piptadenia peregrina

BREU-BRANCO Protium heptaphyllum

CANJERANA Cabralea cangerana

COPAIBA Copaifera sp

EUCALIPTO-CORIMBOSA Eucalyptus carymbosa

EUCALIPTO-CORINCALIX Eucalyptus corynocalyx

EUCALIPTO-EXSERTA Eucalyptus exserta

EUCALIPTO-GLOBULUS Eucalyptus globulus

EUCALIPTO-GRANENSIS Eucalyptus granensis

EUCALIPTO-KIRTONIANIA Eucalyptus kirtoniania

EUCALIPTO-ROBUSTA Eucalyptus robusta

EUCALIPTO-SALIGANA Eucalyptus saligna

EUCALIPTO-VIMINALIS Eucalyptus viminalis

LOURO-INHAMUI Ocotea cymbarum

MARUPARANA Osteophloeum platyspermum

MAU BA Clinostemom mauba

MELANCIEIRA Alexa grandifolia

PAU-MARFIM-FALSO Rauwolfia pentaphylla

QUARUBA-JAMIRANA Vochysia sp

RAPE-DE-INDIO, MUIRATINGA Maguira slerophylla

TACHI-PRETO-DE-FOLHA-GRANDE Tachigalia myrmecophylla

ANDIROBA, Carapa guianensis

NOME COMUM NOME BOTÂNICO AÇOITA-CAVALO Lueheopsis duckeana

ALMECEGUEIRA OU BREU Protium sp

AMENDOIM Pterogyne nitens

ANANI-DA-TERRA-FIRMA Moronobea coccinea

ANGELIM-AMARGOSO Vatairea heteroptera

ANGELIM-PEDRA Hymenolobium excelsum

ARAPARIRANA Elizabetha sp

ARARI BA Centrolobium robustum

BACURI Platonia insignis

CUIARANA Terminalia amazônica

EMBIRA-PRETA Onychopetalum amazonicum

EUCALIPTO-CAPITELATA Eucalyptus capitelata

EUCALIPTO-GONIOCALIX Eucalyptus goniocalyx

EUCALIPTO-LONGI FOLIA Eucalyptus longifolia

EUCALIPTO-MACULATA Eucalyptus maculata

EUCALIPTO-MAIDENI Eucalyptus maideni

EUCALIPTO-MiCROCORIS Eucalyptus microcoris

EUCALIPTO-POLIANTEMUS Eucalyptus polyanthemus

EUCALIPTO-PROPINQUA Eucalyptus propinqua

EUCALIPTO-PILULARIS Eucalyptus pilularis

EUCALIPTO-REGNANS Eucalyptus regnans

EUCALIPTO-RESINIFERA Eucalyptus resinifera

EUCALIPTO-TRABUTI Eucalyptus trabuti

EUCALIPTO-UROFILA Eucalyptus urophylla

GLICIA Glycidendron amazonicum

GUARUCAIA, CANAFISTULA Peltophorum vogelianum

(Continua) r

NOME COMUM NOME BOTÂNICO 1 TAUBA Mezilaurus itauba

JEQUITIBA-BRANCO Cariniana estrelensis

MUIRACATIARA Astronium lecointei

MUIRAJUBA, GARAPA, AMARELAO Apuleia leiocarpa

MUIRAJUSSARA Aspidosperma duckei

PAU-JACARE Laetia procera

PEROBA-ROSA Aspidosperma polyneuron

PIQUI-VINAGREIRO Caryocar barbinerve

TAIUVA Chroplora tinctoria

TATAJUBA Bagassa guianensis

TAUARI Couratari sp

TENTO-PRETO Ormosia sp

UCHI, UCHIRANA Vantanea sp

PEROBA-ROSA, Aspidosperma polyneuron

NOME COMUM NOME BOTÂNICO JATOBA, JUTAIAÇU Hymenaeae coubaríl

JATO BA, JUTAI-DA-VARZEA Hymenaeae oblongifolia

JATOBA-PRETO Hymenaeae parviflora

LOURO-PRETO Ocotea neesiana

JATAI-PEBA Dialium guianensis

IPE Tabebuia serratifolia

ARARACANGA Aspidosperma desmantum

CUMARU Diptrix odorata

SUCUPIRA-PARDA Bowdichia virgilioides

MUIRACATIARA Astronium lecointei

TATAJUBA, GARROTE Bagassa guianensis

CABREUVA-VERMELHA Myloxylon balsamum

MUIRAJUBA Apuleia molaris

SUCUPIRA-AMARELA Ferreirea spectabilis

PAU-ROXO Peltogyne confertiflora

PIQUIA Caryocar viilosum

ACAPU Voucapua americana

GARAPA-AMARELA Apuleia teiocarpa

ANGELIM-VERMELHO Dinisia excelsa

P RAC U U B A-DA-VARZE A Mora paraensis

ITAUBA Mezilaurus itauba

SAPUCAIA Lecythis paraensis

JATOBÁ, Himenaeae sp

4.1.5. EMBALAGEM

Estudar possibilidade de paletização.

4.2. PONTALETES

1 i [

4.2.1. DIMENSÕES

Tolerâncias:

LARGURA (L) (mm) TOLERÂNCIA

50 ±3

70 ±3

80 ±4

100 ±4

4.2.2. EMPENAMENTOS

QUADRO 2

TIPO DE EMPENAMENTO FÓRMULA DE TOLERÂNCIA

CÁLCULO MÁXIMA

Encurvamento = X/Li x 100 < 1%

Arqueamento Y/Li x 100

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento Não admissível Zero

Torcimento Não admissível Zero

OBS.: As definições de ea, X, Y e Li estão no Anexo I

4.2.3. DEFEITOS

Não é admissível furos de insetos

Não é admissível a contaminação de fungos e bactérias

Não é admissível nós com diâmetros superiores a 50% de I.

A quantidade de nós não deverá ultrapassar a 2 por metro de peça em madeiras

de folhosas e a 6 por metro de peça em coníferas

4.2.4. ESPÉCIES BOTÂNICAS INDICADAS

Consultar tabelas do item 4.1.4.

4.2.5. EMBALAGEM

Estudar possibilidade de paletização

r

r

ANEXO 1

VERIFICAÇÕES DIMENSIONAIS

1. TIPOS DE DEFEITOS EM PERFILADOS

1.1. ENCURVAMENTO

Empenamento longitudinal da face; curvatura ao longo do comprimento da peça

de madeira num plano perpendicular à face (Figura 1).

FIGURA 1 - Encurvamento e sua medição

1.2. ENCURVAMENTO COMPLEXO

Encurvamento caracterizado por mais de uma curvatura (Figura 2).

FIGURA 2 - Encurvamento complexo

r

r

1.3. ENCANOAMENTO

Empenamento transversal da face; curvatura através da largura de uma peça da

madeira (Figura 3).

FIGURA 3 - Encanoamento

1.4. TORCI MENTO

Empenamento helicoidal ou espiral no sentido do eixo da peça de madeira

(Figura 4).

FIGURA 4 - Torcimento

f

1.5. ARQUEAMENTO

Empenamento longitudinal das bordas; curvatura ao longo do comprimento da

peça de madeira, num plano paralelo à face (Figura 5).

FIGURA 5 - Arqueamento e sua medição

1.6. FIBRAS REVERSAS OU GRÃ ENTRECRUZADAS

A grã é considerada entrecruzada, quando os elementos axiais, em sucessivos

incrementos, são inclinados em diferentes direções, com referência ao eixo longitudinal

da peça de madeira.

e

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE CONCRETO USINADO

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil, na aquisição e recebimento de Concreto Usinado.

2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DO

CONCRETO USINADO

2.1. NA OBRA

« Forma em tronco de cone padronizada

• Haste metálica padronizada

• Chapa metálica para apoio do tronco de cone

• Régua metálica de 30 cm

• Trena com divisão em mm

® Forma cilíndrica

2.2. EM LABORATÓRIO

• Balança

• Prensa

• Peneiras

• Todos os equipamentos necessários a cada tipo de concreto

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

Retirar seis corpos de prova, no terão médio de cada caminhão de concreto, para

rompimento em laboratório, sendo:

• 2 aos 3 dias, f

• 2 aos 7 dias e r

• 2 aos 28 dias

A moldagem deverá seguir as seguintes etapas:

® Colocar as formas em local piano e nivelado

• Colocar a primeira camada de concreto

• Adensar com 30 introduções da haste metálica na profundidade de cada

camada

® Colocar a 2a. 3a. e 4a. camada da mesma maneira que a 1a.

® Acertar com régua metálica a superfície

• Colar etiqueta com dados sobre a obra, local de lançamento, data, etc.

• Aguardar cura de 24 horas.

• Transportar para laboratório

• Rompê-los conforme planejado

® Enviar relatório para obra

• Retirar um carrinho de concreto (em torno de 30 I) após o início da do

concreto, para execução do teste de abatimento.

3.2. SLUMP

Este teste deverá ser executado por técnico especializado, de acordo com as

Normas Brasileiras, seguindo as seguintes etapas:

• Colocar a base metálica em local plano e nivelado

e Firmar o cone contra a mesma

• Colocar a primeira camada de concreto

• Adensar com 25 introduções da haste metálica na profundidade de cada

camada.

• Colocar a 2a. e 3a. camadas da mesma maneira que a 1a.

• Passar a régua metálica

• Retirar o cone

• Inverter o cone e colocá-lo ao lado da amostra abatida

« Com uso da haste e da trena, medir o abatimento.

o Ve ficar o abatimento

3.3. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL

A resistência característica à compressão, deverá ser medida aos 3, 7 e 28 dias

(dois corpos de prova) por laboratório especializado, segundo as Normas Brasileiras.

3.4. TRADO

O trado do concreto deve ser elaborado pela usina, após análise da especificação

do concreto compatibilizado com o calculista, e levado ã apreciação e aprovo da

construtora.

A usina fornecerá memorial justificativo e metodologia empregada, assim como

os dados de todos os agregados componentes do concreto.

3.5. FATOR ÁGUA/CIMENTO E ADIÇÃO DE ÁGUA PERMITIDA NA OBRA

Estas informações acompanharão o memorial do item 3.4. e constarão na Nota

Fiscal de entrega do concreto.

4. PARÂMETROS DE APROVAÇÃO DOS CAMINHÕES

4.1. CONFORMIDADE DA NOTA FISCAL

Deverão constar na Nota Fiscal todos os dados técnicos necessários à verificação

na obra do concreto especificado, tais como: Resistência aos 28 dias, abatimento no

slump e sua tolerância, descrição dos agregados, fator água/cimento, adição de água

permitida na obra, aditivos, data, horário de saída da usina, peso, traço e todos os dados

fiscais necessários.

4.2. SLUMP

Deverá seguir rigorosamente o abatimento estabelecido e suas tolerâncias.

Em caso de não conformidade, devolver o caminhão especificando o porque no

verso da Nota Fiscal, ou renegociar o uso deste concreto e seu respectivo preço para

uso em local de pouca solicitação mecânica ou estrutural.

f

e

4.3. ADIÇÃO DE ÁGUA NA OBRA

A adição de água na obra deverá ser feita por funcionário da concreteira e

fiscalizada por pessoa da obra, não ultrapassando o especificado na Nota Fiscal.

r

/

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE AREIA PARA ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil na aquisição e recebimento de Areia.

2. FERRAMENTAS E ACESSÁRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE

AREIA

2.1. RECIPIENTE DE VIDRO DE APROXIMADAMENTE 500 ML, TRANSPARENTE

2.2. BARRA DE AÇO REDONDO, DIÂMETRO 10 MM E COMPRIMENTO 2,00 M

2.3. TRENA 5,00 M COM PRECISÃO DE 1 MM

2.4. MÁQUINA CALCULADORA SIMPLES

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

Todos os lotes ou cargas deverão ser inspecionados visualmente.

3.2. CÁLCULO DE VOLUMES DAS CARGAS

Pontos para tomadas de altura da areia com uso da barra de aço.

Vol = Média Aritmética das 6 inserções da barra de aço, multiplicada pela largura e pelo

comprimento de caçamba do caminhão.

3.3. IMPUREZAS ORGÂNICAS

São consideradas impurezas orgânicas todas aquelas advindas de seres vivos,

tais como raízes, folhas, paus, turfas, etc.

3.4. ARGILAS

As argilas podem vir na forma de torrões ou disseminada entre os grãos de areia.

3.5. MATERIAIS FINOS

São os materiais que passam pela peneira n° 200.

3.6. CLASSIFICAÇÃO PRÁTICA

Usaremos como Classificação Prática do tamanho dos grãos, os conceitos já

empregados em obra, como: Areia Grossa, Areia Média e Areia Fina.

3.7. ENSAIOS

3.7.1. NA OBRA

Colocar cerca de 100 g de areia em um recipiente (500 ml) de vidro, com água r

potável, agitar e colocar em repouso. Observar a cor da água.

3.7.2. EM LABORATÓRIO

Testes e Ensaios de Laboratório deverão seguir as Normas da ABNT, quando

necessários.

4. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DE LOTES

4.1. VOLUMÉTRICO

Após cálculo do volume, o mesmo não deverá apresentar variações maiores que

2%, quando comparado com o Valor da Nota Fiscal.

4.2. IMPUREZAS ORGÂNICAS VISÍVEIS E TORRÕES DE ARGILA

Fazer verificação visual. Em casos acentuados, refugar o lote.

4.3. IMPUREZAS ORGÂNICAS E ARGILAS DISSEMINADAS

Após ensaio descrito no item 3.7.1., a água não deverá ter aspecto turvo ou mau

cheiro.

4.4. DIMENSÃO MÁXIMA DOS GRÃOS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO:

Areia Grossa 5 mm

Areia Média 3 mm

Areia Fina 1 mm

5. ESTOCAGEM

Deverão ser providenciadas com antecedência necessária (fazer planejamento do

canteiro de obras), baias para acomodação do volume projetado de consumo, num dado

espaço de tempo, com facilidade de acesso e próximo do local de usinagem desta areia.

f

r

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE CAL HIDRATADA

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil, na aquisição e recebimento de Cal Hidratada.

2. EQUIPAMENTO PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE CAL HIDRATADA

Balança para 60 Kg com precisão de 50 g.

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total,

retirados de vários pontos da carga.

3.2. TIPOS DE CALES

As cales hidratadas (para uso em argamassa) são encontradas em três tipos: CH-

I, CH-II e CH-III, segundo as características físicas e químicas definidas em Norma

Técnica Brasileira específica..

3.3. TEOR DE ÓXIDOS TOTAIS

O teor de óxidos totais nos dá o quanto temos de material com capacidade

aglomerante (CaO + MgO), sendo o restante impurezas da matéria-prima, portanto,

importantíssimo na determinação da qualidade da cal.

3.4. TEOR DE ANI D RI DO CARBÔNICO (CO2)

Este indicador corresponde às frações já carbonatadas de produto, reduzindo a

capacidade aglomerante.

3.5. TEOR DE ÓXIDO DE MAGNÉSIO LIVRE (MGO) f

Os valQres elevados de óxido de magnésio livre e não hidratado na cal, poderão •J

levar a patologias nas argamassas.

3.6. ENSAIOS

Testes e ensaios de laboratório deverão seguir as Normas da ABNT, quando

necessários.

.4. PARÂMETROS PARA A APROVAÇÃO DOS LOTES

4.1. MASSA CONTIDA NOS SACOS

A média aritmética das massas contidas nos sacos de cal da amostragem

selecionada do lote ou carga, não deverá ser inferior a 20 Kg. Caso contrário, rejeitar a

carga ou o valor pago pelo mesmo.

4.2. TEOR DE ÓXIDOS TOTAIS

O teor não deverá ser inferior a 88%, expresso na base de matéria não volátil

para todas as cales.

4.3. TEOR DE ANIDRIDO CARBÔNICO

O teor não deve ser superior a 7% para as cales tipo CH-I e CH-II e 15% para a

cal tipo CH-II!.

4.4. TEOR DE ÓXIDO DE MAGNÉSIO LIVRE

O teor não deve ser superior a 8%.

4.5. EMBALAGEM

As embalagens não deverão possuir contaminações de nenhuma natureza, tais

como, óleos, graxas, etc. As mesmas deverão estar em perfeitas condições e conter

todas as informações necessárias à boa identificação do Produto (tipo de cal, massa,

norma de referência, marca e selo da ABPC).

Verificar se não há cal empedrada.

5. ESTOCAGEM

Os sacos deverão ser guardados em locais secos e seguros, sem contato com f

pisos frios (cimentados, etc.), em pilhas uniformes e próximas de local de uso.

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA REVESTIMENTO DE PAREDE

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil, na aquisição e recebimento de Argamassa Industrializada para

Revestimento de Parede para construção.

2. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO DE

ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA REVESTIMENTO DE PAREDE

2.1. BALANÇA DE 60 KG COM PRECISÃO DE 50 G

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total, se

a argamassa for ensacada, caso venha em silos a amostra deverá ser retirada após a

descarga de 0,5 m3 de material e não mais que o suficiente para os ensaios e testes

desejados.

3.2. TENSÃO DE ADERÊNCIA

As tensões de aderência ao substrato deverão ser uniformes e deverão ser

verificadas em laboratório.

3.3. FISSURAS E TRINCAS

Após aplicada e desempenada a argamassa de revestimento deverá ser

inspecionada no tocante ao aparecimento de trincas e fissuras após sua cura. Verificar

após 12 horas as condições iniciais e depois, ao longo de toda a cura, até 30 dias.

3.4. ACABAMENTO SUPERFICIAL f

O acabamento superficial, ou textura da superfície deverá ser verificado ao tato e

visualmente.

3.5. TRABALHABILIDADE

Propriedade das argamassas de serem facilmente manuseáveis e aplicáveis ou

não.

3.6. ASPECTO VISUAL

Verificar, visualmente, manchas, contaminações com óleos, deformações,

buracos e protuberâncias.

3.7. FORMA DE FORNECIMENTO

O mercado atual apresenta duas formas de fornecimento: sacos ou silos.

4. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES

4.1. MASSA CONTIDA NOS SACOS OU SILOS

Quando fornecidas em silos, a argamassa deve ser pesada antes e depois do

esvaziamento (uso) do mesmo e a diferença considerada como a massa líquida.

No caso de sacos, deverá ser feita a média aritmética da amostra a mesma

deverá ser igual ou superior à massa indicada na embalagem.

4.2. TENSÃO DE ADERÊNCIA MÍNIMA

A capacidade de aderência das argamassas deverão superar:

• 0,15 MPa para revestimento de parede interna,

• 0,25 MPa para revestimento de parede externa,

• 0,20 MPa para revestimento de teto e

• 0,30 Mpa para suporte de cerâmicas

4.3. FISSURAS OU TRINCAS

Não deverão ser encontradas em nenhum tipo de argamassa.

4.4. ACABAMENTO SUPERFICIAL

Inspecionar com uso das mãos (tato). Poderá ser áspera para suporte de f

cerâmica e lisa para suporte de pinturas e laminados.

4.5. TRABALHABILIDADE

Este requisito deverá ser avaliado e aprovado pelos pedreiros que farão uso deste

material.

4.6. INSPEÇÃO VISUAL

A argamassa deverá se apresentar coesa, uniforme, bem aderida, livre de

impurezas e incrustações, sem contaminações, manchas, pulverulência e resistente ao

risca mento.

4.7. EMBALAGEM

As embalagens (sacos) devem se apresentar íntegras, sem rasgos, furos,

contaminações, manchas, umidades, ou empedramentos.

5. ESTOCAGEM

Os sacos deverão ser estocados em local seco e seguro, protegidos das

intempéries, em tablados e destacados de contatos com pisos frios. Empilhar conforme

recomendações do fabricante.

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE ARGAMASSA COLANTE

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil, na aquisição e recebimento de Argamassa Colante para construção.

2. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO DE

ARGAMASSA COLANTE

2.1. BALANÇA DE 60 KG COM PRECISÃO DE 50 G

2.2. RELÓGIO COM PRECISÃO DE 1 SEGUNDO.

3. DEFINIÇÕES DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total de

sacos do lote, ou carga, retirados de vários pontos do mesmo.

3.2. TEMPO DE ABERTURA

O tempo de abertura da argamassa é aquele que, após o preparo da mesma,

segundo as recomendações do fabricante, permite o assentamento das peças

cerâmicas sem prejudicar sua aderência ao substrato. Para efeito prático medir este

tempo, tomando um saco da amostra, seguindo os procedimentos normais de uso e

observando o comportamento da argamassa ao tato. Para medições mais precisas

recorrer a laboratório especializado.

3.3. ADERÊNCIA AO SUBSTRATO EÀ CERÂMICA

As argamassas colantes deverão promover a aderência necessária de peças

cerâmicas a<^ substratos de ancoragem e permitirem a atuação dos esforços normais

de solicitaçãovas mesmas. Esta aderência deverá ser medida por laboratório para este

fim.

4. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES

4.1. MASSA CONTIDA NOS SACOS

A média aritmética das massas contidas nos sacos de argamassa colante, da

amostragem selecionada do lote ou carga, não deverá ser menor que a indicada na

embalagem. Caso contrário, rejeitar o lote ou recombinar o valor pago.

4.2. TEMPO DE ABERTURA

O tempo de abertura mínimo será de 20 minutos em dias normais.

4.3. TENSÃO MÍNIMA DE ADERÊNCIA

A tensão mínima de aderência ao substrato e à cerâmica será de 0,3 Mpa.

4.4. INSPEÇÃO VISUAL

Os sacos deverão ter sua integridade garantida e o conteúdo (argamassa) não

deverá apresentar torrões ou empedramentos.

4.5. EMBALAGEM

Deverá se apresentar livre de violações, contaminações, rasgos, umidade e

deverá conter todas as informações necessárias ao uso e identificação do produto.

5. ESTOCAGEM

Estocar os sacos em pilhas, em altura estabelecida pelo fabricante, em local seco

e abrigado das intempéries, sem contato com pisos frios, em tablados de madeira, longe

de outros materiais que possam danificá-los e próximos do local de uso ou do transporte

vertical necessário.

f

r

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil, na aquisição e recebimento de Blocos Cerâmicos para Alvenaria de

Vedação.

2. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE

BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO

2.1. PAQUÍMETRO COM PRECISÃO DE 0,05 MM

2.2. TRENA DE 5 M COM PRECISÃO DE 1 MM

2.3. ESQUADRO DE MÃO, COMPRIMENTO 40 CM

2.4. RÉGUA METÁLICA, COMPRIMENTO 50 CM

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 1% do total,

retirados de vários pontos da carga.

3.2. DIMENSÕES

As medidas dos blocos serão menores em 10 mm (largura, altura e comprimento)

do que as medidas especificadas na compra, conforme estão padronizadas na NBR

7171.

3.3. ESQUADRO

Deverei ser observado o esquadro de todas as faces do bloco.

3.4. EMPENAMENTOS

Com uso da régua metálica verificar a planicidade (empenos) em todas as faces

do bloco.

3.5. APARÊNCIA

Deverá ser feita a verificação visual de toda a carga, observando-se: cor, textura

superficial, rachaduras, peças quebradas e deformações.

3.6. RESISTÊNCIA Á COMPRESSÃO AXIAL

Ensaio de rompimento realizado em prensa apropriada para este fim.

3.7. ENSAIOS EM LABORATÓRIO

Testes e ensaios de laboratório deverão seguir as Normas da ABNT, quando

necessários.

4. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES

4.1. TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS

A tolerância máxima à de ± 3 mm para a largura, altura e comprimento das

peças.

4.2. TOLERÂNCIAS DE ESQUADRO

O desvio máximo em qualquer posição do esquadro será de 3 mm.

4.3. EMPENAMENTOS

O empenamento máximo em qualquer das faces da peça será de 3 mm.

4.4. APARÊNCIA

As peças (toda a carga ou lote) não deverão ter variações na cor, textura

superficial, rachaduras, deformações ou peças quebradas.

Caso haja problemas deste tipo, as peças em questão deverão ser descontadas

ou devolvida . O não aceite implicará na devolução de todo o lote.

4.5. RESISTÊNCIA MÍNIMA À COMPRESSÃO

Os blocos deverão apresentar resistência mínima à compressão na área bruta de

2,5 Mpa.

5. ESTOCAGEM

Prever área de estocagem com antecedência e próxima ao transporte vertical da

obra.

f

r

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE PLACAS CERÂMICAS ESMALTADAS

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil, na aquisição e recebimento de Placas de Cerâmicas Esmaltadas.

2. EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE PLACAS

CERÂMICA S ESMAL TADAS

2.1. TRENA DE COMPRIMENTO 5,00 M COM PRECISÃO DE 1 MM

2.2. ESQUADRO DE MÃO DE 50 CM

2.3. PAQUÍMETRO COM PRECISÃO DE 0,05 MM

2.4. PRANCHETA COM ÁREA DE TAMPO MAIOR OU IGUAL A 4,50 M2

2.5. RÉGUA METÁLICA DE COMPRIMENTO 50 CM

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1. AMOSTRAGEM

Retirar as peças de várias caixas e colocá-las na prancheta (com inclinação

próxima da vertical) de modo a ocupar toda sua área, de acordo com o tamanho das

cerâmicas, em local bem iluminado.

3.2. DIMENSÕES E ESQUADROS

As amostras retiradas deverão ser medidas e comparadas as especificadas pela

fabricação (ver na caixa) e todos os esquadros do plano maior verificados.

3.3. EMPENAMENTOS

Com uso da régua metálica e do paquímetro medir os empenamentos das e

'J amostras, colocando a régua nas dimensões maiores do plano da placa.

3.4. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A RESISTÊNCIA Â ABRASÃO SUPERFICIAL

A resistência à abrasão será medida em laboratório apropriado, segundo os

métodos PEi e classificados em 6 grupos:

. Grupo 0, PEI 1, PEI 2, PEI 3, PEI 4 e PEI 5

3.5. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A ABSORÇÃO Ã ÁGUA

A absorção de água será medida em percentual, conforme a ISO DIS 13006 que

classifica as placas em quatro grupos:

. I, lia, llb e III

Quanto menor for a absorção de água, mais impermeável será a peça.

3.6. GRETAGEM

São pequenas fissuras que aparecem na superfície esmaltada, acarretando uma

diminuição de desempenho das cerâmicas.

3.7. ASPECTO VISUAL

Após a montagem do painel, com as peças selecionadas, verificar: tonalidade,

gretagem, lascas, riscos, quebras, manchas, bolhas, imperfeições no esmaltado, falhas

e contaminação.

3.8. CONDIÇÕES DE ADESÃO AO SUBSTRATO

O costado das peças cerâmicas não deverão apresentar grandes quantidades de

talco industrial, depositado em sua superfície, que prejudiquem sua aderência ao

substrato de aplicação.

r

3.9. ENSAIOS

Testes e ensaios de laboratório deverão seguir os métodos das normas citadas,

quando necessários.

4. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES

4.1. TOLERÂNCIAS NAS DIMENSÕES E ESQUADROS

Deverá ser acertada em função do tamanho das juntas de assentamento, como

regra prática poderemos adotar variações de até 1%.

4.2. TOLERÂNCIAS DE ESPAÇAMENTOS

A tolerância máxima de espaçamentos será de 0,5% da distância tomada.

4.3. RESISTÊNCIA À ABRASÃO SUPERFICIAL

A resistência à abrasão será medida em ciclos do abrasametro padronizado pelo

método PEI, conforme os seguintes valores:

CLASSIFICAÇÃO CICLOS MÍNIMOS Grupo 0 100

PEI 1 150

PEI 2 600

PEI 3 1.500

PEI 4 12.000

PEI 5 Superior a 12.000

4.4. TOLERÂNCIA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA

A tolerância será medida pelos grupos da ISO DIS 13006, conforme os seguintes

limites:

<

GRUPO % DE ABSORÇÃO 1 0 a 3%

lia 3 a 6%

llb 6 a 10%

III Superior a 10%

4.5. INSPETPO VISUAL

As placas cerâmicas não deverão apresentar peças com os defeitos dos itens 3.6

e 3.7 em quantidade superior a 5% das peças inspecionadas na amostragem.

4.6. TENSÃO DE ADESÃO AO SUBSTRATO

A tensão mínima de adesão das placas cerâmicas ao substrato não poderão ser

inferiores a 0,3 Mpa, a serem verificados em laboratórios.

4.7. EMBALAGEM

As placas deverão vir embaladas em caixas de papelão com todas as

informações necessárias a sua boa identificação e sem danificações que comprometam

seu desempenho.

5. ESTOCAGEM

As caixas deverão ser estocadas em pilhas uniformes e intertravadas, com altura

definida pelo fabricante, em local seco e protegido das intempéries.

f

r

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE VIDROS PLANOS PRÉ-CORTADOS

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

Construção Civil na aquisição e recebimento de Vidros Planos Pré-Cortados.

2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE

VIDROS PLANOS PRÉ-CORTADOS

2.1. TRENA DE 5 M COM PRECISÃO DE 1 MM

2.2. PAQUÍMETRO COM PRECISÃO DE 0,05 MM

2.3. RÉGUA METÁLICA COM 2,00 M DE COMPRIMENTO

2.4. RÉGUA METÁLICA COM 1,00 M DE COMPRIMENTO

2.5. RÉGUA METÁLICA COM 0,5 M DE COMPRIMENTO

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DE RECEBIMENTO

3.1 AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% para cada

tipo e tamanho de vidro, retirados de vários pontos do lote.

3.2. DIMENSÕES

A largura e comprimento dos vidros pré-cortados deverão seguir o que está

determinado no romaneio de solicitação encaminhado ao fornecedor, que deverá

acompanhar a Nota Fiscal, vindo nela descrita.

3.3. ESQUADRO

As chdpas pré-cortadas deverão apresentar os cantos de seu plano maior com

ângulos retos e bem definidos.

3.4. ESPESSURA

A espessura dos vidros será tomada no perímetro, com paquímetro, em quatro

pontos da chapa fazendo-se a média aritmética para definir seu valor.

3.5. DEFEITOS VISUAIS

Os defeitos visuais mais comuns são: lascas, trincas, quebras, manchas, planos

ondulados, riscos, tonalidade e deformações acentuadas.

3.6. ENSAIOS

3.6.1. NA OBRA

Fazer as verificações dimensionais e visuais requeridas.

3.6.2. EM LABORATÓRIO

Testes e ensaios de laboratório deverão seguir as normas da ABNT, quando

necessários.

4. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES

4.1. TOLERÂNCIAS DE DIMENSÃO

A tolerância das dimensões largura e comprimento das chapas será de ± 2 mm

para qualquer tamanho das mesmas. Este valor está correlacionado com a variação

esperada pelos caixilhos que receberão estas peças.

4.2. TOLERÂNCIAS DE ESQUADRO

Não serão aceitos desvios de esquadro que gerem diferenças maiores que 2 mm

ao longo das quatro bordas das chapas.

J

4.3. TOLERÂNCIAS DE ESPESSURA (EM MM)

ESPESSURA

NOMINAL

TOLERÂNCIA MÁXIMA ADMITIDA

A Maior A Menor 2 0,1 0,2

3 0,2 0,3

4 0,1 0,4

5 0,2 0,4

6 0,2 0,4

8 0,2 0,5

10 0,3 0,7

12 0,3 0,7

15 0,5 0,9

19 0,9 0,9

4.4. DEFEITOS VISUAIS

Não serão tolerados os defeitos listados no item 3.5.

5. ESTOCAGEM

As chapas deverão ser estocadas em local seco e seguro, longe de outros

materiais que possam danificá-las ou contaminá-las, colocadas em suportes de madeira

com inclinação de no máximo 5%, em quantidades que não ultrapassem a 20 peças

para chapas de tamanhos grandes (maiores que 1,00 m de lado) e 30 chapas (menores

que 1,00 m de lado) por cada fileira.

NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE: ASSOALHOS; BATENTES; GUARNIÇÕES; RODAPÉS; FORROS E PORTAS

1. OBJETIVO

Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da

construção civil na aquisição e recebimento dos artefatos de madeira (assoalho,

guarnição, rodapé, forro, porta e batente) para uso em obras.

2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO

DESTES ARTEFA TOS DE MADEIRA

2.1. UMIDÍMETRO - APARELHO MEDIDOR DE UMIDADE PARA MADEIRAS

2.2. PAQUÍMETRO

2.3. TRENA (COMPRIMENTO 5 M)

2.4. RÉGUA DE ALUMÍNIO (COMPRIMENTO 2,20 M)

3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DOS

ARTEFATOS DE MADEIRA

3.1. AMOSTRAGEM

No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total de

cada tipo de peças, retiradas de vários pontos da carga.

3.2. UMIDADE DE EQUILÍBRIO DA MADEIRA

3.2.1. DEFINIÇÃO

A madeira é um material higroscópico, isto T, possui a habilidade de tomar ou

ceder umidade em forma de vapor. Quando úmida, geralmente perde vapor d'água para

a atmosfera, e quando seca, pode absorver vapor d'água do ambiente que a rodeia.

Existeruma situação em que a madeira não perde nem absorve água do ar. Isto

ocorre quando a umidade da madeira está em equilíbrio com a umidade relativa do ar

(UR) o que é denominado Umidade de Equilíbrio da Madeira (UEM). É, portanto, a

umidade que a madeira atinge, numericamente, após um longo período de tempo

exposta a um ambiente com uma dada temperatura e umidade relativa.

3.2.2. PROCEDIMENTOS PARA TOMADA DE LEITURA

A tomada da umidade relativa da madeira será feita utilizando-se o umidímetro.

Para isto, basta introduzir os eletrodos na madeira até atingir profundidade mínima de

1/3 da espessura da peça.

Os pontos de medição da umidade deverão distar no mínimo 30 cm do topo das

peças e 3 cm das bordas.

Tomar 3 pontos de leitura em cada peça. A umidade da peça será a média

aritmética dos três pontos.

3.2.3. VALORES DE UMIDADE PARA RECEBIMENTO DESTES ARTEFATOS DE

MADEIRA

A umidade da peça considerada (assoalho, batente, rodapé, guarnição, porta e

forro) deverá estar dentro do seguinte intervalo: mínima 14,2% e máxima "17,0%.

3.3. VERIFICAÇÃO DE EMPENAMENTOS E DEFEITOS EM PERFILADOS E PORTAS:

Esta verificação deverá seguir os critérios descritos no Anexo I.

4. MEDIDAS PADRONIZADAS E TOLERÂNCIAS DOS PERFILADOS DE MADEIRA

4.1. ASSOALHOS

4.1.1. DIMENSÕES (COTAS EM MM)

ioo

P 8 2 7 ' 9

C,

FIGURA 1 - Dimensões de Assoalho

4.1.2. EMPENAMENTOS

QUADRO 1

TIPO DE

EMPENAMENTO

FÓRMULA DE

CÁLCULO

TOLERÂNCIA MÁXIMA

Encurvamento X/L, x 100 < 0,5%

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento _ ea > e - 4 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento Y/Li x 100 < 0,5%

Obs.: As definições de ea, e, X, Y e l i estão no ANEXO 1.

4.1.3. DEFEITOS:

• Nao é admissível furos de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

• Não é admissível fibras reversas;

© Os machos e fêmeas não devem ter defeitos que impeçam o encaixe entre

ambos;

• É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

® Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal);

4.1.4. ESPÉCIES BOTÂNICAS INDICADAS

• Jatobá

• Ipê

• Peroba-de-Campos

• Sucupira

• Macacaúba

• Tatajuba

• Cabreúva

• Angelim-Vermelho

• Angelim-Pedra

• Cumaru

4.1.5. EMBALAGEM

Os perfilados para assoalho deverão ser devidamente embalados em fardos

amarrados com fitas plásticas, devidamente tencionadas, para que não se soltem,

conforme Figura 2.

f

•J

FIGURA 2 - Fardos com 8 peças (Vista em corte transversal)

4.2. BATENTES

4.2.1. DIMENSÕES (COTAS EM MM):

f

FIGURA 3 - Dimensões do Batente

4.2.2. EMPENAMENTOS:

QUADRO 2

TIPO DE

EMPENAMENTO

FÓRMULA DE

CÁLCULO

TOLERÂNCIA MÁXIMA

Encurvamento X/U x 100 < 0,2%

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento - ea > e - 2 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento Y/U x 100 < 0,1%

Obs.: As definições de ea, e, X, Y e Li estão no ANEXO I.

4.2.3. DEFEITOS:

• Não é admissível furos de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

• Não é admissível fibras reversas;

• É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal);

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos.

4.2.4. ESPÉCIES BOTÂNICAS INDICADAS:

® Jatobá

• Ipê

• Peroba-de-Campos

• Sucupira

• Macacaúba

• Tatajuba

• Cabreúva

• Angelim-Vermelho

• Angelim-Pedra

• Cumaru

• Mogno

4.3. GUARNIÇÃO

4.3.1. DIMENSÕES (COTAS EM MM):

Tipo Boleado

FIGURA 4 - Dimensões de Guarnição (vista em corte transversal)

Tipo Retangular

\

V

f

FIGURA 4 - Dimensões de Guarnição (Vista em corte transversal)

4.3.2. EMPENAMENTOS:

QUADRO 3

TIPO DE

EMPENAMENTO

FÓRMULA DE

CÁLCULO

TOLERÂNCIA MÁXIMA

Encurvamento X/L! x 100 < 0,5%

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento - ea > e - 1 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento Y/Li x 100 < 0,3%

Obs: As definições de ea, e, X, Y e Li estão no ANEXO I.

4.3.3 DEFEITOS:

• Não é admissível furos de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

• Não é admissível fibras reversas;

• É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal); -

• Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos.

4.3.4. ESPÉCIES BOTÂNICAS INDICADAS:

• Jatobá

• Ipê

• Peroba-de-Campos

• Sucupira

• Macacaúba

• Tatajuba

• Cabreúva

• Angelim-Vermelho

• Angelim-Pedra

• Cumaru

• Mogno

4.4. RODAPÉS

4.4.1. DIMENSÕES (COTAS EM MM):

70 L - 3 mm

FIGURA 5 - DIMENSÕES DE RODAPÉS (VISTA EM CORTE TRANSVERSAL)

4.4.2. EMPENAMENTOS:

QUADRO 4

TIPO DE

EMPENAMENTO

FÓRMULA DE

CÁLCULO

TOLERÂNCIA MÁXIMA

Encurvamento X/Li x 100 < 0,5%

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento ea > e -1 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamento Y/Li x 100 < 0,3%

Obs: As defipições de ea, e, X, Y e Li estão no ANEXO S.

<J

4.4.3. DEFEITOS:

• Não é admissível furos de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

® Não é admissível fibras reversas;

® É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal)

« Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos.

4.4.4. ESPÉCIES BOTÂNICAS INDICADAS:

® Jatobá

• Ipê

• Peroba-de-Campos

• Sucupira

• Macacaúba

• Tatajuba

® Cabreúva

® Angelim-Vermelho

® Angelim-Pedra

® Cumaru

• Mogno

4.5. FORROS

4.5.1. DIMENSÕES (COTAS EM MM):

- 1 J IO :

Perfil do lambn com 05 'anima: de madeira

ZA - S

Perfil do macho com 03 jmmas de madeira

FIGURA 6 - Dimensões de Forro de Madeira (vista em corte transversal)

OBS: Tanto o lambril quanto o macho, são em madeira compensada de 5 e 3 lâminas respectivamente; O comprimento mínimo das réguas será de 240 cm.

4.5.2. EMPENAMENTOS

QUADRO 5

TIPO DE

EMPENAMENTO

FÓRMULA DE

CÁLCULO

TOLERÂNCIA MÁXIMA

Encurvamento X/Li x 100 < 0,2%

Encurvamento Complexo Não admissível Zero

Encanoamento _ ea > e - 2 (mm)

Torcimento Não admissível Zero

Arqueamentc> Y/Li x 100 < 0,1%

Obs: As definições de ea, e, X, Y e Li estão no ANEXO I.

4.5.3. DEFEITOS:

• Não é admissível furos de insetos;

• Não é admissível contaminação de fungos e bactérias;

® Não é admissível fibras reversas;

• Os machos e fêmeas não devem ter defeitos que impeçam o encaixe entre

ambos;

® É admissível a presença de pequenos "nós" firmes e coesos;

• Não é admissível peças com presença de alburno (brancal)

® Não é admissível a presença de manchas e contaminantes químicos.

5. PORTAS - PADRONIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E EXIGÊNCIAS

5.1. DIMENSÕES (COTAS EM MM)

3:35 M 6)

6 2 0 7 2 0 8 2 0 9 2 0

ri 6)

FIGURA 7 - Dimensões de Porta (elevação e planta)

f

5.2. EMPENAMENTO:

O limite máximo de empenamento de uma porta, em qualquer sentido, é de 5,4

mm.

5.3. CLASSIFICAÇÃO DAS PORTAS PELA LÂMINA DE FACE

5.3.1. CLASSE "A" (PARA VERNIZ OU CERA)

Lâmina de excelente qualidade em ambas as faces das portas. Quando a face

consiste de mais de uma peça as juntas devem ser perfeitas, aproximadamente paralela

à borda vertical da porta. Além disso, as seguintes características devem ser

respeitadas:

CARACTERÍSTICA

Variação de cor

NÍVEL

levemente

Nós minúsculos Ocasionalmente

Outros nós Não

Furos de insetos Não

Rachaduras abertas Não

Pequenos remendos ou reparos Não

Superfície grosseira Não

Combinação Livro (book)

5.3.2. CLASSE "B" (PARA VERNIZ OU CERA)

Conforme os requisitos da classe "A" com exceção de :

CARACTERÍSTICA

Nós minúsculos

NÍVEL

Sim

Combinação não é necessária a combinação

de cor ou grã, porém, contraste

agudo não é permitido

5.3.3. CLASSE "C" (PARA PINTURA)

A cor e a grã das lâminas das faces não precisam ter combinação, desde que não

sejam aplicados acabamentos transparentes. Reparos, nós sadios e outros defeitos são

permitidos, desde que apresente superfície que seja lisa suficiente para receber

acabamento com tintas (opaco).

5.3.4. CLASSE "E"

Para esta classe de faces das portas lisas, a descrição das características devem

ser feitas em comum acordo entre o fornecedor e a CONSTRUTORA.

5.4. CLASSIFICAÇÃO DE USO POR AMBIENTE

5.4.1. ÁREA ÚMIDA

Portas com colagem Tipo 1 (a prova d'água, conforme ensaio descrito no ANEXO

II).

Esse tipo de colagem é para portas localizadas em áreas úmidas (Banheiros e

portas externas sujeitas a intempérie).

5.4.2. ÁREA SECA

Portas com Colãgem Tipo II (Conforme ensaio descrito no ANEXO II).

Este tipo de Colagem é para Portas localizadas em áreas secas das edificações

(Quartos, Salas, Circulação, Cozinhas, etc).

5.5. TIPOS DE COLAGEM

Encontra-se descrito no ANEXO II, o procedimento para executar ensaios de

desempenho de colagem dos tipos I e II já mencionados.

5.6. UNIÃO DENTADA DO TIPO "FINGER JOINT"

As uniões ou juntas dentadas do tipo "Finger Joint", usadas principalmente para

se obter peças longas a partir de segmentos de madeira serrada, as quais são

empregadas na formação de molduras de portas, devem ser firmes e coladas com

adesivo do tipo indicado para a porta de um determinado uso, conforme descrito no item

5.4.

É importante observar que os segmentos unidos por união dentada devem ser da

mesma espécie botânica. O ensaio deste tipo de união ou ligação deve ser executado e

os requisitos atendidos de acordo com a norma ASTM D3110 "Specification for

Adhesives Used In Non Structural Glueb Lumber Products".

5.7. TIPOS DE CONSTRUÇÃO

5.7.1. PORTAS LISAS "TIPO PRANCHETA" COMPENSADA, EM 5 OU 7 CAMADAS

COM MIOLO VAZADO TIPO ESCADA VERTICAL

a) as faces deste tipo de porta, devem ser constituídas de 2 ou 3 lâminas de

madeira compensada e de padrão de acabamento definidos no item 5.3.

b) a moldura vertical é constituída de madeira maciça serrada com densidade (a

15% de umidade) mínima de 0,50 g/cm3, com largura mínima de 25,4 mm e

altura igual à do miolo.

c) a moldura horizontal é idêntica à vertical com largura mínima de 57,2 mm.

d) bloco da fechadura pode ser de madeira maciça com comprimento mínimo de

505 mm e largura de 80 mm ou de madeira compensada com comprimento

mínimo de 350 mm e largura total da porta. A altura é igual à do miolo.

e) as tiras para composição do miolo podem ser em madeira maciça ou

compensada com largura mínima de 12 mm e espaçamento máximo 23 mm.

f) deverá possuir furos para ventilação (mínimo de dois) nas molduras

horizontais com área mínima somada de 100 mm2, o mesmo ocorrendo nas

peças intermediárias que impeçam a passagem do ar.

LARGURA H

ARQUR AÍ~" Peças de moldura honzon ía l da porta com largura mínima de SI ,2 rnm

Peças de moldura vertical da porta com largura mínima de 25.Í min

Tiras de madeira ou compensado - podem ser desencontradas ou iriI eiras - espaçamento máximo - 23 mm' - largura mínima - 12 mm

Blocos para fechadura -- requerido Inecessáriol - comprimento mim rn o

SOS mm Ima de ir a mac iç al 3 0 5 mm I m a d e i r a compensada!

- localizado no ponto central da peca - la rgura mínima de 81) mm Imadeira mancai

ou em toda extensão da porta Imadeira c: mpens a d a

Lâminas do painel em cada face - espessura mínima combinada - Si

Lâmina de Face espessura mínima 7 rnm

Pamel em 2 ou 3 c a mi a d a s de rada lado da porta

FIGURA 8 - Miolo Vazado tipo "Escada" com 5 ou 7 camadas

5.8. EXIGÊNCIAS PARA DESEMPENHO DE PORTAS

Deverão ser realizados ensaios de impacto de corpo mole e fechamento com

obstrução, conforme descrito no ANEXO III.

Todas as portas deverão atender às seguintes condições de desempenho

mecânico:

5.8.1. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS A SEREM ATENDIDAS APÓS A SESSÃO DE

IMPACTOS DE CORPO MOLE

A folha de porta submetida subseqüentemente a 3 impactos de 120 J nas

condições descritas no ANEXO III, não deve apresentar:

a) rupturas, fendilhamentos ou destacamentos entre suas partes constituintes.

b) danos e/ou deformações residuais que prejudiquem suas manobras normais

de abertura e fechamento.

5.8.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS A SEREM ATENDIDAS APÓS O ENSAIO DE

FECHAMENTO COM A PRESENÇA DE OBSTRUÇÃO

A folha de porta submetida a uma ação de fechamento com a presença de

obstrução, nas condições descritas no ANEXO III, não deve apresentar fendilhamento,

rupturas, destacamentos entre suas partes constituintes ou outros danos que

prejudiquem suas manobras normais de abertura e fechamento. Os parafusos das

dobradiças, após as verificações supra indicadas, devem permitir reaperto.

5.9. MODELOS DE PORTAS COM APLIQUES:

As Portas Lisas "Tipo Prancheta" podem receber "apliques" em ambas as faces e

de maneira simétrica (nunca em uma só face), desde que não - provoquem a

descompensação dos outros elementos da mesma, pois ela poderá sofrer

empenamentos.

5.10. LOCALIZAÇÃO DE FERRAGENS PARA PORTAS

5.10.1. Fechadura

O eixo da fechadura deverá coincidir com o eixo horizontal da porta, conforme

Figura 9.

5.10.2. Dobradiça

As dobradiças deverão estar dispostas na ombreira oposta à da fechadura,

conforme Figura 9.

20

8S0

o i_n

2

FIGURA 9 - Localização de Ferragens na Porta

5.11. EMBALAGEM

As pçrtas deverão ser fornecidas em embalagens plásticas, hermeticamente

fechadas contendo 1 ou, no máximo, 2 peças.

5.12. ESTOCAGEM

As portas deverão ser estocadas em pilhas horizontais, apoiadas sobre superfície

limpa, desimpedida e plana, em local seco e ventilado, conforme Figura 10.

P O R T A S

C H A P A DE

C O M P E N S A D O N I V E L A D A

: m s iMAx

TT TT u

FIGURA 10 - Estocagem de Portas

5.13. PROCEDIMENTOS PARA PEDIDOS DE PORTAS

Os pedidos deverão conter as seguintes informações:

Classificação de uso por ambiente - seco ou úmido (conforme item 5.4)

Especificação da "classe" da madeira para lâmina de face (conforme item 5.3)

Classificação pelo tipo de construção (conforme item 5.7)

Dimerréões da porta (conforme item 5.1)

\j Especificações do modelo

ANEXO I

VERIFICAÇÕES DIMENSIONAIS

1. TIPOS DE DEFEITOS EM PERFILADOS

1.1. ENCURVAMENTO

Empenamento longitudinal da face; curvatura ao longo do comprimento da peça

de madeira, num plano perpendicular à face (Figura 11)

FIGURA 11 - Encurvamento e sua medida

1.2. ENCURVAMENTO COMPLEXO

Encurvamento caracterizado por mais de uma curvatura (Figura 12)

FIGURA 12 - Encurvamento complexo

1.3. ENCANOAMENTO

Empenamento transversal da face; curvatura através da largura de uma peça da

madeira (Figura 13).

FIGURA 13 - Encanoamento

1.4. TORCIMENTO

Empenamento helicoidal ou espiral no sentido do eixo da peça de madeira

(Figura 14).

FIGURA 14 - Torcimento

1.5. ARQUEAMENTO

Empenamento longitudinal das bordas; curvatura ao longo do comprimento da peça de

madeira, num plano paralelo à face (Figura 15).

FIGURA 15 - Arqueamento e sua medição

1.6. FIBRAS REVERSAS OU GRÃ ENTRECRUZADAS

A grã é considerada entrecruzada quando os elementos axiais, em sucessivos

incrementos, são inclinados em diferentes direções, com referência ao eixo longitudinal

da peça de madeira.

2. TIPOS DE DEFEITOS EM PORTAS

2.1. ESQUADRO

Os quatro cantos de uma porta devem ser de ângulo reto. Também, a diferença

entre os comprimentos das duas diagonais medidas em uma das faces da porta, não

deve ser superior a 3,2 mm.

2.2. EMPENAMENTO

A verificação do empenamento (arqueamento, abaulamento ou torção) deve ser

medida colocando-se uma régua sobre a face da porta supostamente côncava, em

qualquer direção (horizontal, vertical e/ou diagonal). A medida deve ser a distância

máxima entre a borda inferior da régua e a face da porta (conforme Figuras 16,17,18).

DESVIO CE CURVATURA

Figura 16 - Verificação da planicidade da folha de porta

DESVIO

TORÇÃO

~ (ORPO DE PROVA / / —

/ /

DIAGONAL l -

RÉGUA ME TÃL ICA

DIS I A N U A DA RÉGUA AO Pl ANO

\ I N T E R S E Ç Ã O D IAGONA I S

- D E S V I O DE TORÇÃO

Figura 17 - Verificaçao da planicidade da folha de porta

C A L C O B

CALCO A ur; i Ati( IA UA RÉGUA tO Pl ANO

Fl AMO

Figura 18 - Verificação da planicidade da folha de porta

ANEXO II

ENSAIO DE COLAGEM DO TIPO I E II PARA PORTAS

1. AMOSTRAGEM E PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA:

Todos os corpos de prova devem ser retirados de uma porta selecionada ao

acaso, de um lote a ser inspecionado. Um total de 8 (oito) corpos de prova devem ser

retirados de uma porta, para determinar a qualidade de colagem, tanto do Tipo I quanto

do Tipo II.

Conforme apresentado na Figura 21, 4 (quatro) corpos de prova dos cantos de

dimensões planas de (150 x 150) mm, contendo painéis das faces, miolos e elementos

horizontais e verticais da moldura, devem ser retirados. Em seguida, os mesmos devem

ser cuidadosamente serrados para eliminar o material do miolo. Os corpos de prova

resultantes terão a configuração de um "L" consistindo de elementos de moldura e os

painéis das faces (vide Figura 20). Em seguida, um corpo de prova com a mesma

dimensão deve ser retirado do centro de cada elemento vertical e horizontal da moldura.

Os 4 (quatro) corpos de prova resultantes, também devem ser serrados para eliminar o

miolo e os blocos destinados para fechaduras. As bordas externas destes corpos de

prova devem ser devidamente marcadas para identificação durante avaliação. Deve ser

incluído na identificação dos corpos de prova, o nome do fabricante, tipo de colagem,

tipo de prensagem, a face correspondente à porta e a sua localização original.

2. APARELHOS NECESSÁRIOS:

a) estufa elétrica de laboratório de circulação forçada, capaz de manter

temperatura na faixa de 100 ± 3°C;

b) recipiente capaz de ferver os corpos de prova submersos em água;

c) dispositivo de avaliação, ou seja, qualquer peça ou lâmina (ver Figura 21) com

espessura de 0,127 mm (5/1000") que possa avaliar a extensão da

delaminação ou descolagem do corpo de prova.

3. PROCEDIMENTOS PARA O ENSAIO DE COLAGEM DO TIPO I

a) Identificar devidamente os corpos de prova e registrar as dimensões dos

elementos correspondentes à moldura.

b) Ferver durante 4 horas ± 5 minutos os corpos de prova imersos em água a

uma profundidade não menor que 25 mm nem mais que 200 mm. Os corpos

de prova devem permanecer na posição horizontal durante a fervura e

totalmente submersas em água. Para isso, utilizar uma grade e sobre ela um

peso (dispositivo). Usa-se a grade para que haja contato do corpo de prova

com o peso empregado.

c) Retirar os corpos de prova fervidos e colocá-los em uma estufa a 63 ± 3°C

(Bulbo Seco) durante 20 horas. As peças ensaiadas devem ser colocadas na

estufa na posição vertical, permitindo que o fluxo de ar incida verticalmente

aos painéis das faces e, espaçados a 25 mm um do outro.

d) Retirar os corpos de prova secos em estufa e ferver novamente, conforme

item 3.b.

e) Remover os corpos de prova do tanque da fervura e submergi-los em um

recipiente com água a 24° ± 3°C durante 5 minutos.

f) Remover os corpos de prova do tanque de resfriamento e então secá-los em

estufa conforme item 3.c.

g) Após a última secagem, devem os corpos de prova ser resfriados ao ar à

temperatura ambiente, antes da sua avaliação final (máximo 1 hora).

4. PROCEDIMENTOS PARA O ENSAIO DE COLAGEM DO TIPO II

a) Identificar, devidamente, os corpos de prova e registrar as dimensões dos

elementos correspondentes à moldura.

b) Todos os corpos de prova removidos de uma amostra de porta devem ser

ensaiados ao mesmo tempo. A seguinte seqüência deve ser completada para

um total de 3 (três) ciclos.

• Submergir os corpos de prova em um recipiente com água fria 24 °± 3°C a

uma profundidade não menos que 25 mm e não mais que 200 mm durante

4 horas + 5 minutos.

• Remover os corpos de prova do tanque e colocá-los em uma estufa a uma

temperatura de 49° a 52°C, durante 19 horas. Os corpos de prova devem

estar na posição vertical, espaçados uniformemente a 25 mm entre si.

Após completar 3 ciclos, remover os corpos de provas secos da estufa e

então resfriá-los à temperatura ambiente antes da avaliação final (máximo

1 hora).

5. PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO

Após submeter os corpos de prova aos ciclos de envelhecimento acelerado acima

apresentados para as colagens dos Tipos I e II, os mesmos devem ser examinados

individualmente para ser verificada a extensão de delaminação entre todas as juntas

coladas (lâmina x lâmina ou painel x moldura).

Qualquer extensão de delaminação deve ser medida através do dispositivo de

avaliação descrito na iserão 2.c. Portanto, a extensão da delaminação deve ser avaliada

introduzindo-se a extremidade do dispositivo na fresta descolada. Segurar firmemente

no dispositivo, a uma distância de 75 mm do corpo de prova e aplicar uma pressão até

que ocorra a flambagem do referido dispositivo. As extensões de delaminação devem

ser tracejadas nas faces do corpo de prova. Ambos os lados de cada corpo de prova

devem ser avaliados de acordo com o seguinte critério:

a) Os corpos de prova não devem apresentar qualquer delaminação ao longo da

borda externa da moldura que ultrapasse 50 mm em comprimento e 3.2 mm

em profundidade. A delaminação causada por bolsas de resina, furos de nó,

rachas, furos de insetos ou outros defeitos similares de madeira deve ser

considerada aceitável.

b) A amostra da porta deve ser considerada aprovada em relação à colagem do

tipo, I ou do tipo II, desde que no mínimo 6 (seis) dos 8 (oito) corpos de prova

ensaiados passem no ciclo final dos respectivos procedimentos aqui

apresentados.

O relatório de ensaio de colagem deve conter a descrição total da porta e dos

seus componente, tipo de adesivo empregado, identificação e data do ensaio, resultados

gerais e individuais do ensaio e detalhamento de qualquer desvio em relação ao método

aqui descrito.

Para seu devido controle, recomenda-se estocar as amostras aprovadas durante

30 dias (no mínimo), em lugar seco, e as reprovadas durante 90 dias (no mínimo),

igualmente em ambiente seco. Estas amostras devem ser devidamente etiquetadas para

facilitar a sua identificação e localização.

P O N T O MEDIO

A A B

BD

C CD

T D

P O N T O M E D I O

P O N T O MEDIO

Figura 19 - Retirada de Corpos de Prova para Ensaio de Colagem (Tipos I e II) f

50 mm

Ti V ! LV j. ' , - í A

f j rír'J i*;E JPJ'1/A

FIGURA 20 - Corpo de Prova com suas dimensões e identificações

"2.1 m m i

\

A 'A 3 . 2 m m

\ /

E E

x L I N H A Q U E D E F I N E A P R O F U N D I D A D E P E R M I S S I V E L

v D P -

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C . 1 2 7 M M

A

S E G U R E A B A " D E S T A L I N H 2

FIGURA 21 - Dispositivo (lâminas de metal) para medir a profundidade de delaminaçao

(descolagem)

ANEXO III

ENSAIOS DE DESEMPENHO MECÂNICO DE PORTA

1. ENSAIO DE RESISTÊNCIA A IMPACTOS DE CORPO MOLE

A. DESCRIÇÃO DO ENSAIO

Assentar a folha da porta ao marco e à parede.

Instalar as ferragens na folha de porta, conforme Figura 9, fixada através de

parafusos para madeira com as seguintes características:

• Comprimento: 25 mm (7/8")

• Número da cabeça: 7

O saco cilíndrico de couro contendo areia (massa total de 40 Kg) deve ser

suspenso por um fio posicionado a meia largura da folha. Na posição de repouso, o saco

de couro deve tangenciar através de uma de suas geratrizes a superfície da folha que

recebe o impacto e seu centro de massa deve estar posicionado a meia altura da folha.

Para portas internas, os impactos são aplicados no sentido do~ fechamento da

porta. A folha deve ser mantida de encontro ao guarnição, acionando-se apenas o trinco

da fechadura.

Para portas externas e portas de vestíbulo, os impactos são aplicados no sentido

de sua abertura. A folha deve ser mantida de encontro com a guarnição e através do

acionamento concomitante do trinco e da lingueta da fechadura (impactos no sentido da

abertura da porta).

Para a produção dos impactos, o saco cilíndrico de couro deve ser afastado da

folha de porta, de modo a guardar subsequentemente diferenças de cota (AH) de 30 cm

entre seu centro de massa e o centro geométrico da folha. O saco cilíndrico de couro, a

partir dessas posições, é abandonado em movimento pendular (Figura 22) e atinge a

folha de port com energias de 120 J.

Aplicar, no mesmo ponto, três impactos sucessivos de 120 Joules (J) sem

repique.

Após cada impacto, o corpo de prova deve ser inspecionado visualmente,

verificando-se também se os seus movimentos normais de abertura e fechamento

foram prejudicados.

FIGURA 22

B. RESULTADOS

Os resultados da inspeção para este ensaio verificado, devem ser descritivos,

registrando-se particularmente eventuais ocorrências de rupturas, fissuras,

delaminações, descolamentos ou danos que prejudiquem o funcionamento normal da

folha de portáíou de qualquer de suas partes.

! i

Os valores das profundidades das mossas e extensão das trincas para os ensaios

verificados, devem ser apresentados com arredondamento para décimo de milímetro.

C. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA SEREM ATENDIDAS PELAS FOLHAS DE

PORTAS, APÓS A SESSÃO DE IMPACTOS DE CORPO MOLE.

A folha de porta submetida subsequentemente a 3 impactos de 120 J, nas

condições descritas anteriormente, não deve apresentar:

• Rupturas, fendilhamentos ou destacamentos entre suas partes constituintes.

« Danos e/ou deformações residuais que prejudiquem suas manobras normais

de abertura e fechamento.

D. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

. Saco cilíndrico de couro com díGinclro dc 350 mm e altura dc 900 mm, contendo no seu interior, areia e serragem secas, com massa total de 40 Kg. . Paquímetro: curso máximo: 150 mm; resolução: 0,02 mm . Trena metálica: curso máximo: 3.000 mm; resolução: 1 mm

2. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FECHAMENTO, COM PRESENÇA DE

OBSTRUÇÃO

A. DESCRIÇÃO DO ENSAIO

Assentar a folha de porta ao marco e à parede.

Inserir o tarugo de madeira entre o marco e o bordo vertical da folha que contém

as dobradiças. O tarugo deve ser posicionado verticalmente a partir da extremidade

inferior da folha, ou seja, deve estar em contato com este bordo vertical nos seus 50 mm

inferiores, e promover o afastamento de 10 mm entre a aresta da folha e a aresta da

guarnição (ver Figura 23).

Com auxílio do sistema constituído por fio de aço, roldana, suporte da roldana e

contrapeso, aplicar estática e progressivamente à maçaneta ou a urn ponto situado a

1.000 mm do bordo inferior da folha, e a 45 mm do seu bordo vertical mais afastado em

relação ao plano do marco, uma força de 196 Newtons (N) (20 kgf) perpendicular ao

plano do marco e com sentido que tenda a produzir o movimento de fechamento da

porta (Ver Figura 23).

O rr

. - - X

9 6 N

FIGURA 23

Fazer atuar a força por um período de 30 segundos. Decorrido este prazo, retirar

o carregamento.

Repetir a operação, até que se totalizem três ciclos de carregamento-

descarregamento.

Após cada um dos três ciclos, o corpo de prova deve ser inspecionado

visualmente, verificando-se também se os seus movimentos normais de abertura e

fechamento foram prejudicados.

B. RESULTADOS

Os resultados da inspeção visual devem ser descritivos.

Para o ensaio realizado conforme descrito anteriormente, devem-se registrar,

particularmente, eventuais ocorrências de esmagamentos, fissuras ou descolamentos

entre as partes da folha, bem como arrancamentos de dobradiças ou outros danos que

prejudiquem seu funcionamento normal.

C. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS A SEREM ATENDIDAS PELAS FOLHAS DE PORTAS

APÓS O ENSAIO DE FECHAMENTO COM OBSTRUÇÃO

A folha da porta submetida a uma ação de fechamento com presença de

obstrução nas condições descritas anteriormente, não deve apresentar fendilhamentos,

rupturas, destacamentos entre suas partes constituintes ou outros danos que

prejudiquem suas manobras normais de abertura e fechamento. Os parafusos das

dobradiças, após as verificações supra indicadas, devem permitir reaperto.

D. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

Para a realização do ensaio são necessários os seguintes aparelhos:

• Conjunto de contrapesos, constituído por peças com massa de 5 Kg a 10 Kg,

totalizando 20 Kg.

® Sistema constituído por um fio de aço, uma roldana e um suporte para

roldana.

• Tarugo de madeira dura (com densidade mínima de 0,75 Kg/dm3), com altura

de 50 mm, largura de 50 mm e espessura de 10 mm.

ANEXO IV

ARMAZENAMENTO DOS PERFILADOS DE MADEIRA

Os artefatos de madeira são armazenados por tabicagem, a fim de permitir que as

peças atinjam a umidade de equilíbrio com o meio-ambiente e impedir empenos devidos

a secagem. Todas as peças devem permanecer tabicadas no mínimo 30 dias e a leitura

da umidade é feita de 5 em 5 dias.

A tabicagem consiste em ordenar as peças por camadas separadas entre si, por

espaçadores rigorosamente bitolados e que permitam a ventilação uniforme das peças

em todas suas faces.

O local de armazenamento deve ser bem ventilado e isento de umidade.

1. PADRÕES DE QUALIDADE DE UM TABICAMENTO:

A base do tabicamento é fabricada com vigotas ou caibros, e tem sua face

superior plana e nivelada (Figura 24). Seu comprimento 1 (Figura 25) depende do

tamanho das peças tabicadas e sua largura (Figura 26) depende da disponibilidade do

local de armazenamento, mas é sempre inferior a 2.500 mm.

A distância entre apoios é função da espessura da madeira a ser tabicada, sendo:

500 > b < 450 mm para madeira com espessura 60 > d < 35 mm

450 > b ^ 400 mm para madeira com espessura 30 ^ d ^ 20 mm

350 > b < 300 mm para madeira com espessura 20 > d < 10 mm

(Figuras 24 e25).

A primeira camada fica isolada do piso distando deste no mínimo 100 mm ( c >

100 mm)

As camadas são formadas por peças selecionadas por espessura e comprimento.

As pontas das peças tabicadas podem balancear, além do apoio, no máximo 30%

da distância entre apoios: (a < 0,30b).

A distância na horizontal entre duas peças armazenadas, é igual a altura do

espaçador:

n = e).

Os espaçadores ou tabiques são rigorosamente bitolados para permitir um

perfeito apoio das peças e impedir empenos na secagem; a altura é função da

espessura das peças, sendo:

30 > e < 20 mm para madeira com espessura 60 > d < 40 mm

20 > e < 25 mm para madeiras com espessuras d > 40 mm

a largura da tabique é sempre maior que a altura (f .> e) sendo 50 > f < 20mm

(Figuras 26 e 27)

Os espaçadores ou tabiques são colocados a prumo com os apoios da base.

A altura da pilha de madeira tabicada não deve ser superior a 2.000 mm

Sobre os tabiques superiores são colocados pesos de 30 Kg/ml ou 20 Kg/m2,

uniformemente distribuídos para impedir o empeno das últimas camadas (Figuras 26 e

27).

O sentido dos tabiques deve ser paralelo aos ventos dominantes (Figura 26).

Em caso de armazenamento ao tempo, a pilha deve ser coberta com um plástico,

sem porém impedir a ventilação das peças.

É feita uma amostra.

A A

P L A N T A B A I X A (A)

p .

NIVr .L A M E N 1 0 COM

ARGAMASSÃTRÃCA

FIGURA 24 - Base do Tabicamento

• U . • •

CORTE A A (B)

FIGURA 25 - Perspectiva de um Tabicamento

CANTEIRO DE OBRAS DTC

7- CANTEIRO DE OBRA

São instalações provisórias necessárias para apoio da execução dos serviços que compõem uma construção, normalmente composto de maquinas, equipamentos, abrigos, etc..

Todo canteiro de obra deve ser projetado antes do inicio das obras, levando-se em conta a trajetória, seqüência da obra, equipamentos e processo construtivo definido.

Para se projetar um canteiro devemos considerar os seguintes itens:

1. Ligações Provisórias; 2. Tapume; 3. Guarita; 4. Portões de acesso; 5. Movimentação de Materiais e de Pessoal; 6. Instalações de administração da obra; 7. Central de forma; 8. Central de armação; 9. Central de Produção de Argamassas; 10. Outras Centrais de Produção; 11. Vestiário e sanitário; 12. Almoxarifado; 13. Refeitórios;

O projetista do canteiro deve ter sempre como meta o reaproveitamento de todos os insumos em outros canteiros, para que o investimento da empresa seja minimizado ao longo do tempo. Para tanto a empresa deve padronizar os seus procedimentos, tanto a nívebde processo construtivo como administrativo.

A seguir faremos comentários sobre todos os itens descritos acima, sempre com o objetivo de padronização dos sistemas adotados.

7.1- LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

Conforme recomendações do Módulo II, quando das análises de definição do empreendimento, é fundamental a análise das diretrizes quanto às condições de infra estrutura, sendo que no assunto agora abordado, se trata das condições de abastecimento de energia, água, telefonia e receptores de esgotos.

Em função do tipo de empreendimento a ser construído, variam as condições de abastecimento do canteiro, e portanto é de fundamental importância a elaboração de projeto de canteiro, levando-se em consideração as necessidades de logística de abastecimento de materiais, industrialização das obras, etc., e principalmente os projetos de instalações elétricas, telefônicas e hidrossanitárias.

Serão descritas a seguir, diretrizes para a elaboração de projetos e execução de instalações provisórias para canteiros de obras.

A - INSTALAÕES PROVISÓRIAS DE ENERGIA

• ENTRADA DE ENERGIA

Para projetos e solicitação de ligação provisória de entrada de energia, alguns passos importantes deverão ser seguidos, quais sejam:

> Levantamento de cargas de equipamentos necessários para execução de todos os serviços de obras, levando-se em consideração simultaneidade e período de uso, de modo a atender ritmo e trajetória adequada de obra, com a menor demanda possível.

> Negociar com a concessionária a forma de abastecimento, em função das condições de canteiros, se será feita em alta ou baixa tensão, em rede aérea ou subterrânea.

> Principalmente em medições com abastecimento em alta tensão, a definição de demanda adequada é fundamental, devido ao fato da mesma fazer parte do contrato de fornecimento, ou seja, é cobrado valor de demanda, e se a mesma for ultrapassada, normalmente é cobrada multa.

> Outro fator importante na definição de demanda adequada, é o baixo fator de potência em função de mal dimensionamento de transformadores, o que levará a cobrança de multa por parte da concessionária.

> Um ponto de muita importância a ser considerado é quanto ao posicionamento de redes, tanto aéreas ou subterrâneas, no que diz respeito a interferência com tráfego de veículos pesados, e com os serviços de obra, ou seja, escavações, execução das estruturas e ligações definitivas.

• DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

As instalações de energia elétrica de canteiros de obra, deverão ser consideradas como se definitivas fossem, ou seja, deverão ser constituídas de materiais e equipamentos a serem reutilizados de obra para obra, e não como insumos a serem consumidos durante a obra.

Para se otimizar as instalações provisórias, deverão ser observadas as seguintes diretrizes, em função de cada parte destas instalações:

> Adotar padrão de subestações e medições padronizadas por faixa de demanda, conforme exigências de concessionárias;

> Adotar padrões de Quadros Gerais de Distribuição. Uma das alternativas recomendadas pela DTC é executá-los em caixa metálica (chapa #14) autoportante com pintura eletrostática epoxi, com grau de proteção IP 40, quando abrigados, e IP 55 em instalações externas, dotados de fechadura tipo "yale". Deverão ter barramento trifásico, barra de neutro e de terra, montado em chassis removível, com espelho de proteção em chapa metálica e identificação com plaquetas de plástico nas aberturas de manoplas de chaves e botoeiras ou alavancas de equipamentos de proteção ou controle. Deverão ser instalados plugs de conexões de cabos de alimentação de quadros secundários nas laterais do painel, tipo tomadas de embutir 3p e neutro (COD. 4049, 4249, 4549, 4649, conforme amperagem requerida, padrão STECK);

> A DTC recomenda que a interligação entre quadro de medidor e painel geral seja executada em cabo tipo "sintenax', com PLUG 4P, "n" Ampéres, 220 ou 380 V 9H AZ NEG (COD. SN-4679, conforme amperagem), padrão STECK;

> As dimensões e número de chaves ou disjuntores deste Quadro Geral, dependerão da tipologia de canteiro. Sugerimos a seguinte conformação, que deverá ser adaptada para cada Empresa: • Disjuntor geral • Chave seccionadora com fusível, rotativa, para grua • Idem para Guincho • Idem para quadro da Serraria • Idem para quadro de armação • Idem para quadro de Bomba de água • idem para Prumada de Serviço • Idem para quadro de escritório • Idem para quadro Vestiário • Idem para quadro do subsolo

> Adotar padrões de Quadros Parciais de Distribuição. Uma das alternativas recomendadas pela DTC é executá-los em caixa metálica (chapa #14) autoportante com pintura eletrostática epoxi, com grau de proteção IP 40, quando abrigados, e IP 55 em instalações externas, dotados de fechadura tipo "yale". Deverão ter barramento trifásico, barra de neutro e de terra, montado em chassis removível, com espelho de proteção em chapa metálica e identificação com plaquetas de plástico nas aberturas de manoplas de chaves e botoeiras ou alavancas de equipamentos de proteção ou controle. Deverão ser instalados plugs de conexões de cabos de alimentação de quadros secundários nas laterais do painel, tipo tomadas de embutir 3p e neutro ( COD. 4049, 4249, 4549, 4649, conforme amperagem requerida, padrão STECK);

> As dimensões e número de chaves ou disjuntores dos Quadros Parciais, dependerão da tipologia de canteiro, sugerimos que seja adotada uma conformação padrão por atividades específicas do canteiro, que deverá ser adaptada para cada Empresa.

> Adotar Quadros de Distribuição Parciais, nos mesmos padrões anteriores, para prumada de serviço, com entrada e saída interligadas por cabos empatados com plugs, e derivações empatadas com plugs e tomadas trifásicas ou monofásicas, para serem utilizados em ligações de equipamentos, tais como: furadeiras, vibradores, lixadeiras, iluminação, etc.

> Adotar sistema de postes padronizados. Sugerimos a utilização de postes metálicos, os quais poderão ser fixados nos tapumes, e utilizados para fixação de cabos e iluminação do canteiro.

> Nas distribuições de iluminação e tomadas de escritórios, subsolos, etc., poderão ser utilizados sistemas de eletrodutos plásticos de sobrepor (sistema X).

B - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE TELEFONIA

Como nas instalações elétricas , as instalações de telefonia deverão ser executadas em padrões definitivos, com elementos pré montados, conforme segue:

« ENTRADA DE TELEFONE

> Adotar padrão de Caixa de Distribuição de 40 x 40 cm. Como sugestão, poderão ser executadas em chapa 14, com pintura eletrostática epoxi, colocada em mureta pré moldada de concreto ou em poste de aço com rack de ancoragem de cabo.

> Um ponto de muita importância a ser considerado é quanto ao posicionamento de redes, tanto aéreas ou subterrâneas, no que diz respeito a interferência com tráfego de veículos pesados, e com os serviços de obra, ou seja, escavações, execução das estruturas e ligações definitivas.

• DISTRIBUIÇÃO DE TELEFONE

> Nos escritórios a distribuição poderá ser executada com o sistema X. > A rede de distribuição aérea poderá ser compartilhada com os postes da rede elétrica,

mantendo uma distância de 30 cm de afastamento dos cabos elétricos.

C - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS PROVISÓRIAS

Seguindo a mesma filosofia para instalações elétricas de canteiros, podemos executar as instalações de água da mesma forma, com as seguintes diretrizes:

• ENTRADA DE ÁGUA

> Executar padrão de medidor em caixa embutida em mureta pré moldada de concreto, conforme padrão da concessionária.

> O reservatório poderá ser em fibra de vidro, sendo posteriormente utilizado na instalação definitiva da obra. Deverá ser instalado a uma altura que permita o abastecimento de escritórios, vestiários etc., por gravidade.

— ®

A - Caixa em Fibra B - Tampa cia Caixa C - Vigota de Madeira D - Torre metálica/madeira

> Poderá ser usado filtro após o medidor, de modo a se eliminar o uso de bebedouros especiais.

A - Entrada da Concessionária B - Registro C - Medidor (hidrômetro) D - Mangueira E - Torneira F - Filtro G - Rede de Abastecimento

• DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

> Deverá ser Instalado conjunto moto bomba para recalque de água para obra, sendo que este conjunto poderá ser o mesmo a ser instalado definitivamente na edificação;

> Na distribuição de água na obra, poderão ser Instalados tambores de aço de 200 litros (ou reservatórios de fibra), nos diversos pavimentos;

> O conjunto motor/bomba recalcará água para o tanque do pavimento mais alto. controlado por automático de bóia;

> Os tanques dos pavimentos inferiores serão alimentados pelos dos pavimentos imediatamente superiores, com tomada d'água 10 cm abaixo da borda. No último tanque (pavimento mais baixo) poderá ser instalado um controlador automático de bóia para comando da bomba. Esse controle poderá também ser manual;

> As tubulações de recalque e alimentação dos reservatórios dos pavimentos, poderão ser instaladas em shaft's de área comum ou nos poços de elevadores, em polietileno;

> Nos escritórios, banheiros, refeitórios, etc., toda tubulação poderá ser em PVC soldável fixadas com abraçadeiras adequadas, tipo ômega, unho ou colar;

> Nas tubulações subterrâneas poderão ser utilizados tubos de polietileno.

Térreo/Subsolo

Ultimo Pavimento yiwhjtt1/ i t

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Pavtos Intennediários—•jrs^j^-rarirfc

Obs.: No último tambor poderá ser instalado um controlador automático para comando da bomba

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A - Caixa de Fibra B - Tampa da Caixa C - Boia D - Entrada de água E - Limpeza F - Retorno G - Ladrão H - Conjunto Motor/Bomba I - Recalque (polietileno) J - Base (vigota de madeira) K - Flange L-Tambor 200 I

LIGAÇÃO DE ESGOTOS

> Procurar negociar com a concessionária a execução da ligação provisória de modo a poder transformá-la em definitiva,

> Em caso de instalações inferiores aos coletores públicos, executar poço de recalque para bombeamento de esgotos até a ultima Cl definitiva.

P h d CORTE

A - Entrada Esgoto Provisório B - Anel Concreto C - Tampa D - Conjunto motor/bomba E - Saída esgoto para a rede pública

• COLETORES E RAMAIS DE ESGOTOS

> Usar todas tubulações com conexões em anel de borracha. > Tubulações aéreas devem ser fixadas com abraçadeiras adequadas, do mesmo modo

que na água. > Tubulações enterradas devem ser envolvidas por areia ou solo peneirado, para

reaproveitamento de tubos. > Evitar ventilações de ramais, ventilando-se somente coletores principais. > Evitar caixas de inspeção, utilizando-se conexões apropriadas para tal fim.

7.2- TAPUME

São divisórias de madeira, metálicas, concreto, alvenaria ou mista, que define os limites do canteiro em relação aos logradouros e vias públicas. O tapume deverá ser posicionado com ou sem avanço no passeio, dependendo das condições de espaço físico, necessidade de escavação no limite de divisa do terreno com o passeio.

Sendo o tapume a primeira visão que o cliente tem da obra, ele devera ser executado também com o intuito de facilitar a manutenção e reposição de seus componentes quando necessário, possibilitando assim a sua utilização ao longo de toda a obra, também como espaço de propaganda e divulgação do nome da empresa. Para tanto a melhor solução são os tapumes modulares, conforme figuras abaixo.

7.3- GUARITA

É um local coberto e fechado, localizado junto ao acesso de pessoal à obra e destinado a guarda de equipamentos de proteção individual a serem utilizados pelos visitantes, livro de registro de visitas, e de onde o guarda deverá fazer o controle de entrada e saída de todas as pessoas que tiverem acesso à obra.

O tamanho ideal de uma guarita é 1,22 x 2.44 m de medidas externas, e executado em compensado de 18 mm de espessura.

7.4- PORTÕES DE ACESSO

São portões feitos no tapume que tem a finalidade de facilitar o acesso ao interior do canteiro da obra de pessoas e veículos, sendo que sempre devem ser feitos no mínimo dois portões um para veículos e outro para pessoas.

Os portões para veículos podem ser do tipo pivotante com duas ou uma folha, ou de correr.

Os mais usados são os pivotantes de duas folhas, no entanto não devemos descartar a possibilidade de utilização do portão de correr, principalmente em canteiros com espaços reduzidos, pois é uma excelente solução para se ganhar espaço necessário a outros fins.

A localização do portão de acesso de veículos deve ser compatibilizada com a doca de descarga.

7.5- MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS E DE PESSOAL

O transporte horizontal e vertical em uma obra ou em centrais de produçãò é uma das atividades que mais consome energia, tempo e contribui para a geração de perdas de materiais.

Para que se possa minimizar esses desperdícios é necessário que se busque alternativas que permitam a utilização de equipamentos apropriados em substituição à mão-de-obra.

7.5.1- PALETIZAÇÃO DE MATERIAIS

A utilização de "PALETES" para transporte e armazenagem de materiais é condição fundamental para se mecanizar a movimentação dos materiais, diminuindo assim, os desperdícios mencionados.

Atualmente é grande o número de fornecedores que já entrega seus materiais paletizados. Para aqueles que ainda não o fazem, existe três alternativas: convence-los das vantagens desse processo quando da realização da compra, negociando a entrega de seus materiais já paletizados; fornecer os paletes e até mesmo a mão-de-obra para que o material seja paletizado na sua origem (fabrica); efetuar a paletização na obra, quando da descarga do caminhão.

As vantagens da utilização de paletes são muitas. A seguir citamos as principais delas.

• Rapidez na carga e descarga do caminhão, possibilitando um maior número de viagens por dia;

• Ótimo aproveitamento da carga do caminhão diminuindo o número de viagens; • Maior facilidade na conferência do lote, seja na expedição, seja no recebimento; • Redução de perdas por danos aos materiais; • Maior facilidade para realização do inventário do estoque; • Ajuda a desafogar (descongestionar) a prancha de carga (transporte vertical); • Redução em até 80% da mão de obra necessária para carga e descarga.

Muitos materiais não são possíveis de serem transportados nos paletes tradicionais, em função das suas características físicas (dimensões, peso, fragilidade, etc). Para contornar esse problema, existem tipos alternativos de paletes, containers especiais ou mesmo carrinhos especiais que devem ser utilizados no transporte desses materiais. A seguir serão apresentados os detalhes e características de alguns tipos de paletes, container, carrinhos, etc, mais utilizados na construção de edificações e indicados os materiais para os quais são apropriados.

A- PÁLETE TRADICIONAL:

Em função de estar no canteiro de obras a maior possibilidade de ganho de mão-de-obra, o pálete deve ter dimensões tais que permitam seu trânsito pelos vão das portas dos apartamentos, ou seja 75 cm de largura. Nas fases da obra em que as alvenarias internas ainda não tenham sido executadas, pode-se utilizar páletes maiores (110x110cm), pois ainda não existem vão de portas a serem ultrapassados. Os páletes não devem ser carregados com pesos superiores à capacidade da torre (prancha) da obra ou da grua. O material colocado no pálete deve ser cuidadosamente amarrado com o auxílio de fita plástica específica para esse fim.

Esse pálete é o mais comum devendo ser utilizado sempre que as características dos materiais, kit's e componentes assim o permitir. Alguns exemplos de materiais que podem e devem ser transportados com esses páletes são:

• blocos de concreto; • tijolos cerâmicos; • cimento, cal, gesso e argamassas ensacadas (sacarias em geral); • massa PVA, tintas, aditivos, e demais materiais enlatados; • materiais embalados em toneis e tambores; • cerâmicas, azulejos e demais materiais embalados em caixas; etc.

É importante que os materiais sejam adequadamente distribuídos sobre o pálete de forma a dar maior segurança ao seu transporte. A seguir são apresentados alguns exemplos de posicionamento de materiais no pálete.

AZULEJOS

SACARIA

1" Fiada 2o Fiada

CONTAINER METÁLICO (TIPO GÔNPULA)

Esse container deve ser utilizado para o transporte de louças pré-montadas, conforme ilustrado abaixo.

LOCAÇÁO DE LOUÇAS NO CONTAINER

— >u _

- / T

V = - v -

Vista Lateral

3* Plano

2° Plano

1o Plano

1o Plano 2o Plano

LEGENDA

BS. BACIA SANITARIA C. COLUNA PARA TANQUE LV. LAVATÓRIO T. TANQUE

2o Plano

CONTAINER

'.100 1100

PÁLETE ESPECIAL PARA ESQUADRIAS

Os páletes abaixo foram desenvolvidos para o transporte de esquadrias de alumínio prontas das centrais de fabricação ou da fabricas dos fornecedores para as obras.

PÀLETR PARA TRAHSPOUTK DE Fül.RAS (PORTAS)

p a l e t e p / t r a n s p o r t e ü e j m i e l a p r o h t a

CARRINHO PARA TRANSPORTE DE MATERIAIS DIVERSOS

Esse carrinho tipo baú é muito utilizado em obras para o transporte de diversos tipos de materiais como: ferramentas em geral; tensores e garfos metálicos para execução de forma, sucatas em geral (vidro, tijolos, blocos, etc); material miúdo de instalações elétricas e hidráulicas (conexões, caixas, ralos, espelhos, interruptores, etc.). Esse carrinho pode também ser substituído pelo conjunto baú de madeira colocado sobre um estrado (pálete) a ser transportado pelo carrinho paleteiro.

CARRINHO PARA TRANSPORTE (MVTER.ÍAÀ& OlVÇR&Oe»)

CARRINHO PARA TRANSPORTE DE VIDROS CORTADOS

Esse carrinho deve ser utilizado na central de montagem de esquadrias, esteja ela localizada na obra ou não.

CARRINHO PARA TRANSPORTE DE VIDROS CORTADOS

Planta Baixa

7.5.2- CARGA E DESCARGA DE MATERIAIS

Para a carga e descarga de materiais paletizados nas obras, centrais de produção ou no almoxarifado pode-se utilizar uma das soluções descritas abaixo.

PLATAFORMA DE CARGA E DESCARGA OU DOCAS COM CARRINHO PALETEIRO:

Consiste em uma plataforma desnivelada em relação às vias de acesso exatamente da altura da carroceria do caminhão de tal forma a se ter o acesso direto do carrinho paleteiro para a carga e descarga dos materiais paletizados. Existem várias soluções possíveis para a utilização desta alternativa conforme ilustrado nas figuras apresentadas a seguir.

PLATAFORMA DE 0ESCAR6A DO PALET

i r T i li i i li i i i I li I i . li I i Cominhao Paltt

8elon«iras

. Pito Cominhao uPino Soldado r\q Chapq Mtfdltcg ' Apoiado nd Corroctria

Corroctria Aberta

^ , Chapo MttaUcq —

13.00

Ba»» «m Bloco d* Concrato. Inc l inação máxima 10%

PLATAFORMA DE DESCARGA 00 PALET

• • • • • O CamMijo Patct A*o«eo Sub«®lo

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RAMPA M O V t L OSSCARSA 00 PALET (Tampo m i ÇSielpo Motd t i« ]

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CHATA METllUCA t*PSl*U*A Doo

PLANTA • esc. i : H6

OET. DO CAMIMHAO C/RAMPA MÓVEL APOIADA MA PARTE LATERAL DA CAR ROêGRSA

• • • • • • • • WAHPA MOVBL

RAMPA MÓVEL DE8CAR8A 00 PALET (Tcwp« ©tu Modoirlío ) fANTONtiM M«T. 4JL«fiWlA_L4Í!jL_ ^.iíí

CORTE - A A

tUUWOSM?-4*-*!*-» i cAgrçwigiA JPÍUÍü!i«

PLANTA- Mc. I:M

P A S S A R E L A DE A C E S S O A T O R R E

3®ANDAR

PONTALETE

2*ANDAR

CHAPA METALICA ARTICULADA P/DESCARGA DO PALET

COBERTURA EM MADEIRITE

12 ANDAR

PONTALETE

MADEIRITE

PILOTIS

PASSARELA EM MADEIRITE

S.SOLO

BRAÇO ARTICULADO E CARRINHO PALETEIRO:

Consiste em uma estrutura metálica (pau de carga) articulada, o que possibilita a sua movimentação tridimensional. Tem uma capacidade de carga de 650kg a Itonelada. Seu raio de atuação é de 4 m. O seu preço gira em torno de US$ 3.000,00. O Braço Articulado serve como alternativa para carga e descarga de materiais paletizados em obras onde não seja possível a utilização de docas. Ele permite descarga em caminhão de 18 páletes (10 toneladas) em 30 minutos com um operador.

MESA ELEVADORA - MOTORIZADA E CARRINHO PALETEIRO:

Consiste em uma plataforma pantográfica acionada por motor elétrico. Tem uma capacidade para 1 tonelada. Suas dimensões são 1,5m de comprimento e 1,1m de largufà. Atinge uma altura de elevação de 1,5m. A sua altura em relação ao solo, quando abaixada é de 30cm sem roda e de 40cm com roda. Seu preço fica em torno de US$ 4.500,00. Pode ser usada em obras onde não for possível a utilização de docas ou de braços articulados. Tem como principais desvantagens em relação ao braço articulado: operação lenta; não atende em casos em que o caminhão para na calçada fora do tapume; necessita de 3m de rampa para vencer a altura mínima do piso com inclinação de 10%. Pesa em torno de 400Kg o que dificulta sua locomoção para várias obras.

OBS.: Para os três casos mencionados acima, e necessário que as vias de acesso do carrinho paleteiro do local de carga/descarga até os locais de armazenamento ou de utilização dos materiais, seja adequado para a sua locomoção, ou seja, piso nivelado ou com declividade máxima de 10% em trechos pequenos, de argamassa de cimento e areia, com largura mínima de 1,80m.

EMPILHADEIRA COM CONTRA PESO GPS 1.500:

Tem uma capacidade de carga de 1.500 kg. Trabalha em pisos irregulares o que facilita sua utilização em obras. Seu preço, em torno de US$ 30.00,00 é bastante elevado, quando comparado com os processos anteriores, e portanto necessita de um volume de trabalho bastante grande para justificar esse investimento (grandes quantidades de materiais e grandes percursos). Exige, no caso de sua utilização em almoxarifados, um corredor mínimo de 4,20m para ter acesso às prateleiras. Esse modelo não descarrega feixes de madeira (2.500kg).

EMPILHADEIRA COM CONTRA PESO GPY 30:

Tem uma capacidade de carga de 3.000 kg. Trabalha em pisos irregulares o que facilita sua utilização em obras. Seu preço gira em torno de US$ 30.00,00. Exige, no caso de sua utilização em almoxarifados, um corredor mínimo de 4,40m para ter acesso às prateleiras. Atinge um altura de elevação de 5,70m. Pode ser utilizado para descarrega feixes de madeira (2.500kg).

EMPILHADEIRA MANUAIS:

Essas empilhadeiras devem ser utilizadas exclusivamente em almoxarifados centrais e centrais de produção cujo piso seja adequado a sua movimentação. Suas principais vantagens são os seus custos e a necessidade de corredores menores para a sua movimentação.

a) Empilhadeira manual com translação manual:

• Elevação - manual/elétrica, altura máxima = 3,20m; • Capacidade de carga de 1.000kg; • Corredor mínimo de 2,0m; • Preço = US$ 5.000,00

Tem como desvantagens: as patolas impedem carregamento na região dos pneus, exige grande movimentação e esforço manual na carga/descarga, necessita acesso pelos 2 lados do caminhão.

b) Empilhadeira Elétrica com patola e operador a pé

© Translação motorizada; • Altura de elevação máxima = 4,20m; • Capacidade de carga de 1.500kg; • Corredor mínimo de 2,3m; • Preço = US$ 20.000,00

Tem como desvantagens: as patolas impedem carregamento na região dos pneus, necessita acesso pelos 2 lados do caminhão.

c) Empilhadeira Elétrica Pantográfica com operador a pé:

• Translação motorizada; • Elevação - manual/elétrica, altura máxima = 4,20m; • Capacidade de carga de 1 .OOOkg; • Corredor mínimo de 2,4m; • Preço = US$ 27.000,00

PÓRTICO ROLANTES COM TALHA ELÉTRICA:

Pode ser uma solução viável para a descarga de aço e madeira nas centrais de forma e armação. Tem um vão de 13m e uma capacidade de carga de 5 toneladas. Seu preço gira em torno de US$ 7.000,00 para a talha e US$ 19.000,00 para a Estrutura Metálica.

7.5.2- TRANSPORTE VERTICAL DE MATERIAIS

A- GUINCHO EXTERNO CONVENCIONAL

Este é o equipamento mais tradicional de transporte vertical em obra. É também considerado por muitos como o gargalo da obra, sendo o responsável por grande parte das horas extras consumidas durante a obra.

Quando se trabalha no sistema convencional de produção isto é uma verdade absoluta, exigindo um grande esforço de planejamento da equipe administrativa das obras para suprir as frentes de serviço. Ainda assim, não são raros os momentos em que vários funcionários ficam parados na frente de serviço em função da demora no abastecimento de materiais.

Portanto é de fundamental importância o planejamento deste equipamento durante a execução do projeto de canteiro, e para tanto deve-se levar em consideração o processo construtivo adotado, o sistema de paletização, as exigências da NR-18, para se ter a maior produtividade deste equipamento.

Devemos considerar os seguinte itens para sua integração no canteiro.

• Posicioná-lo o mais perto possível do Almoxarifado; • Posicioná-lo de forma a minimizar a locomoção dos materiais nos pavimentos; • Posicioná-lo de forma a não prejudicar a circulação de pessoas e/ou materiais nas áreas

comuns, tais como rampas e saídas de escadarias; • Deverá permitir facilmente o acesso de materiais no térreo, preferencialmente sem

desníveis nas lajes ou terreno (compatibilizar com local da doca e caminhos de acesso); • Sua posição na fachada deverá interferir o mínimo possível com os serviços a serem

executados; • A base do guincho preferencialmente não deverá interferir com as fundações do prédio; • Utilizar estroncas metálicas fixadas na estrutura para estabilidade do guincho;

• Posicionar as cancelas diretamente na torre do guincho; • Aterrar o motor, a torre, e o quadro de alimentação do guincho; • Prever relê de "falta de fase" no quadro de alimentação; • Utilizar cabos novos sempre que houver uma nova montagem, nunca utilizar cabos

emendados; • Em caso de guincho alugado só iniciar a operação mediante a apresentação de ART do

fornecedor e abertura do livro de manutenção; • Efetuar manutenção periódica mensal; • O guincho só poderá ser operado por profissional treinado e habilitado com registro em

carteira de trabalho; • Prever plataformas de embarque e desembarque de materiais na torre. Essas plataformas

deverão ser fixas no térreo e no pavimento do almoxarifado, e deverão ser móveis nos demais pavimentos. Uma plataforma móvel poderá atender mais de um pavimento, devendo ser fixada com a antecedência necessária de acordo com o planejamento de abastecimento dos andares.

LEGENDA

(A) Plataforma Fixa (T) Plataforma Uivei

B-GRUA

Equipamento destinado ao transporte horizontal e vertical dentro de canteiros de obra. É o que se tem de mais moderno em canteiros para movimentação de materiais. No entanto o seu uso está ligado diretamente ao tipo de embalagem dos materiais entregues na obra, ou seja ligado aos fornecedores.

Para se tirar proveito da versatilidade da grua é necessário que a área de suprimentos negocie com os fornecedores a entrega dos produtos em embalagens que permita a grua manuseá-los, sendo as mais usuais os "Páletes", feixes etc..

Existem no mercado vários tipos de gruas, desde as fixas até as ascensionais, passando por gruas simplesmente apoiadas e deslizantes, e com varias capacidades de carga na ponta e também vários comprimentos de lança.

Para utilização de grua devemos atentar para os seguintes itens:

• Definir o tipo de grua a ser utilizado após estudo em conjunto com o fornecedor; • Posicionar a grua de modo a tender a área de descarga dos materiais nos portões de

acesso, acesso de materiais ao Almoxarifado e das extremidades da laje na projeção do corpo do prédio;

• Esta localização deverá permitir que a grua possa fazer o giro a partir da área de descarga dos materiais sem ter que içar o material por sobre a estrutura do prédio;

• Não deverá prejudicar a circulação de pessoas e/ou materiais nas áreas comuns, tais como rampas e saídas de escadaria;

• A grua não deverá transportar materiais por sobre as vias de circulação ou instalações vizinhas;

• Verificar as interferências da base da grua com o projeto de fundações; • Verificar sua interferência com a bandeja principal; • Pedir ao fornecedor da grua as solicitações de cargas de seu equipamento para cálculo de

sua base ou reforço de estrutura caso necessário para as gruas ascensionais; • Pedir ao fornecedor da grua as solicitações de cargas do estaiamento de seu equipamento

para aprovação do calculista; • Prever as condições de estaiamento da grua na estrutura do prédio; • O motor, a torre e o quadro de alimentação devem estar aterrados; • A grua deverá ter limitador de carga; • Deverá ser instalada luz de obstáculo no topo da torre; • A lança da grua deverá ser iluminada; • Prever sirene para operação da grua; • A operação da grua só poderá ser iniciada mediante apresentação de ART do fornecedor e

abertura do livro de manutenção; • O grueiro e o balizador devem ser capacitados e registrados em carteira de trabalho com as

respectivas funções; • Deverá ser efetuada vistoria periódica mensal; • O local de carga / descarga da grua deverá estar completamente isolado e sinalizado

durante o período em que estiver sendo utilizado; • rádio transmissor do grueiro e do balizador deverão operar em freqüência diferente à

utilizada na obra; • Em caso de chuva forte, a grua não deve estar em operação; • A estrutura da torre deve estar isolada nos locais onde é possível o acesso a ela, como por

exemplo no térreo; • Deverá ser utilizado relê "falta de fase"; • As cargas deverão sempre estar dispostas de forma a manter o equilíbrio, para serem

transportadas pela grua; • Deverá ser previsto plataforma de carga e descarga nos pavimentos, devidamente isoladas

por cancelas;

P A u r r e : n a p l a t a f o r m a

• Deverá ser previsto a utilização de garfo específico para transporte de materiais paletizados;

TRANSPORIA GARFO NO PALETC

(A) Posté com bofoalro

(g) Pertõçdo da órmo dê acesso ao almoxarifado (c) Alombrcdo o cancela de eatda ® PortOa

• Deverá ser prevista uma passagem na laje para acesso da grua ao almoxarifado, quando este estiver localizado no subsolo. Esta passagem deverá ser devidamente protegida;

PROTEÇÕES

DTC

C- TORRE INTERNA

> CONSIDERAÇÕES BÁSICAS

O conceito básico da torre interna é aproveitar o poço do elevador já concluído para o transporte dos materiais, liberando assim a desmontagem da torre externa e execução da fachada. A seguir são apresentadas as principais recomendações para a utilização desse processo de transporte vertical.

A colocação da torre interna deverá ocorrer no poço destinado ao elevador social, de maneira que se possa, ainda durante sua utilização, montar o elevador de serviço o qual passará a servir de transporte após a sua conclusão. Neste momento a torre interna será desmontada, liberando-se o poço para a montagem do elevador social.

Quando os poços de elevadores forem conjugados (adjacentes), será necessária a separação dos mesmos através de chapas de compensado estruturado ou telas, para proteção quando da montagem do elevador de serviço ao lado.

O elevador de serviço deverá ser devidamente protegido para que se possa utiliza-lo como meio de transporte de materiais durante a fase de montagem da obra. A espessura da proteção das paredes do elevador deve permitir a entrada do container de louças com 1,10m.

Na fase de utilização do elevador de serviço como meio de transporte vertical da obra, deve-se utilizar o carrinho paleteiro com rodas de poliuretano de forma a não danificar o piso e as soleiras.

A maioria dos poços de elevadores tem dimensões inferiores a 1,80m. Essas recomendações se limitarão a analisar esse caso, devendo os casos de poços com dimensões superiores a essa serem analisados a parte.

Deverá ser utilizada cabine de dimensões reduzidas (1,20 x 1,40), com guia através de tubos. As guias deverão ser montadas de forma a deslocar a cabine para um dos lados do poço, de forma a que o cabo de aço do guincho possa descer pelo outro lado. Deve-se deslocar a cabine para o mesmo lado da porta do elevador de forma a facilitar a entrada/saída dos materiais nos andares.

> PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM

• chumbar a base da torre, tomando-se os cuidados necessários para assegurar a coincidência do tubo guia fixo com a base;

• nivelar a base da torre; • verificar a necessidade de utilização de tubos auxiliares para vencer o pé direito. Caso

positivo, utilizar o esse tubo auxiliar embaixo do tubo padrão. Deverão ser previstos tubos auxiliares nas dimensões de 0,20, 0,50, 1,50, e 2,00 metros;

• encaixar os dois primeiros tubos na base, sem apertar os parafusos de travamento (moscas) dos mesmos;

• aprumar o tubo fixo em relação aos 2 eixos e chumbá-los na viga do poço; • colocar o gabarito entre-eixos e regular a distância entre o suporte e a viga do poço; • aprumar o segundo tubo e fixar na viga;

• com os tubos já travados na viga, proceder o aperto dos parafusos de travamento (moscas);

• continuar a montagem dos tubos seguindo a seqüência anterior até a última laje; • montar a cabine; • montar a viga superior e chumbá-la na laje; • fixar a polia que inverte o sentido do cabo; • chumbar o guincho; • passar o cabo, re-apertar o conjunto e testar.

> DETALHES DA TORRE INTERNA

TORRE INTERNA NO POÇO DO ELEVADOR DES. 1 - CONJUNTO

TORRE INTERNA NO POÇO DO EVADO 8 DES. 2 - POSICIONAMENTO DJà BASE

A B

1 ,50 0,00

1 ,60 0,10

,60 O,|0

1.40

1.65 a 1.80

JL

to

1-4-

TORRE INTERNA NO POÇO DO ELEVADOR 0ISo 3 - VISTA ©ERAL

fORRE INTERNA NO POÇO PO ELEVADOR DES. 4 - VISTA EXPLOD1DA/COMPONENT IS

TORRE INTERNA NO POÇO DO ELEVADOR DES. 5 - OPÇÕES PARA REGULAGENS DA ROLDANA LOUCA

Fixar os suportes N«10 bem nivelados nas paredes do poço do elevador. Após lixado o suporte, encaixar a viga de apoio da roldana louca, caso haja algum obstáculo que impeça a instalação a 90' (noventa graus) pode-se optar pela montagem em ângulos, tanto para a direita quanto a esquerda, como mostra a figura ao lado.

TORRE INTERNA NO POÇO DO ELEVADOR DES. 6 - RECOMENDAÇÕES PARA MONTAGEM DO ELEVADOR NA VIGA DA LAJE

Encostar as abraçadeiras na viga da lage, usando-a como guia para os (urros passantes. Após fixadas as 8 (oito) abraçadeiras na viga da lage, montar as (2) vigas de apoio da viga superior nas abraçadeiras.

Montar a viga superior sobre as vigas de apoio, e instalar as (2) roldanas.

TORRE INTERNA NO POÇO DO ELEVADOR DES. 7 - DETALHE DOS TUBOS

TUBO PADRÃO

" T " P /ENCAIXE DA CHAPA DE FIXAÇÃO

TUBOS AUXILIARES ESC. I : 2 0

D- CRONOGRAMA DE TRANSPORTES

A seguir é apresentado um cronograma de uma obra a ser executada em 33 meses, no qual são apresentados os serviços de forma agrupada por etapa de obra. Nesta cronograma é também mostrado uma das soluções possíveis para a carga/descarga de materiais e para o seu transporte vertical.

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CRONOGRAMA DE SERVIÇOS E TRANSPORTES

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7.6- INSTALAÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

Espaço físico destinado para uso da equipe de administração da obra ( engenheiro, mestre, encarregados, técnicos e estagiários ).

As instalações de Administração podem ser feitas de diversas maneiras, das quais destacamos três que a nosso ver abrangem a quase totalidade das situações.

A - UTILIZAÇÃO DE CONTAINER (metálico, fibra de vidro ou outro material)

A utilização de container só é viável para obras rápidas ou por pequenos períodos, em obras onde não é possível a execução das instalações definitivas para a administração.

Existem diversos modelos de container, sendo que o preço de aluguel varia conforme as divisões internas, nível de conforto térmico desejado e acabamentos internos.

No caso de utilização temporária desta solução podem ser utilizados os modelos de containers conforme figuras abaixo.

PLANTA

REFERÊNCIA BfUSMôOULOS BM 6/1

PLANTA

- X -

REFERENCIA BIUSMÖOULOS BM 6/1 CH

B - UTILIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES FORA DA PROJEÇÃO DA OBRA

Esta é a solução ideal para as instalações de administração, pois não interfere em nenhum momento com a continuidade dos serviços da obra e permite projetar uma construção totalmente modulada e com possibilidade de reutilização para futuras obras.

O projeto para as instalações da administração devem ser modulares independente do tamanho da obra. A seguir estão mostrados os projetos de algumas soluções, para tamanhos de obras diferentes, inclusive com utilização de espaço para stand de vendas.

Pro/ So rfo coí>«rh/m

Encarregado

n Estogiôrios

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PLANTA PAV. SUPERIOR VISTA LATERAL

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Encarreg.

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PLANTA PAV. SUPERIOR

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PLANTA PAV. INFERIOR

C - UTILIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DENTRO DA OBRA

Esta é uma solução que deverá ser evitada, no entanto existem varias obras que ocupam 100% do terreno para projeção de subsolo, o que invariavelmente dificulta a solução descrita no item anterior, e neste caso a utilização do interior da obra para instalações de administração é inevitável, exigindo portanto, que se faça um estudo caso a caso.

7.7- CENTRAL DE FORMA

Deverá ser previsto espaço para central de produção de formas conforme detalhamento do módulo 4.

7.8- CENTRAL DE ARMAÇÃO

Deverá ser previsto espaço para central de armação conforme detalhamento do módulo 4.

7.9- CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS

A orientação conforme os módulos 7 e 8 é a utilização de argamassa industrializada com misturadores de argamassa no local do serviço.

7.10- OUTRAS CENTRAIS DE PRODUÇÃO

Deverá ser previsto espaço para outras centrais de produção conforme detalhamento dos módulos 5, 6 e 9 (centrais de instalações, esquadrias, portas e artefatos de madeira, etc)

7.11- VESTIÁRIOS E SANITÁRIOS

Espaço destinado para instalação de bacias sanitárias, chuveiros, mictórios e lavatórios e ainda armários e bancos para troca de roupas dos funcionários da obra.

Estas instalações seguem o mesmo principio das instalações de Administração, com a diferença que é legislada pela NR-18, e exige capacidade de atendimento em função do numero de operários. Assim sendo devemos ter uma bacia sanitária para cada 20 ( vinte ) funcionários e um chuveiro para cada 10 ( dez ) funcionários, e espaço de um m2 por pessoa para o alojamento.

Conforme as situações descritas no item referente à administração de obra as opções para vestiário e sanitário podem ser executada em container, instalação fora da obra e instalação interna à obra.

A seguir apresentamos projetos das soluções em container e instalações fora da obra.

REFERÊNCIA BfMSMÔOULOS BM B/2 WC/4 CH

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PLANTA

REFERÊNCIA BRASMÔOULOS BU 3/2 WC/2 CH

PLANTA

Pro^ff lo ria eofcwtai-o

PLANTA

7.12- ALMOXARIFADO

Espaço físico destinado a guarda de materiais a serem utilizados na obra.

Conforme condições especificas para cada obra, bem como a etapa que se encontre, poderão ser utilizadas instalações em containers metálicos e / ou instalações externas à obra e / ou interno à estrutura, conforme descrito a seguir.

A - CONTAINER METÁLICO

Deverá ser utilizado em conjunto com a administração de obra, em obras de pequeno tempo de duração, ou na etapa inicial da obra quando o planejamento assim o exigir. (Ver figura do "item 7.6" apresentada anteriormente).

B - ANEXO À INSTALCÃO PROVISÓRIA DA OBRA

Deverá ser utilizado em conjunto com a administração da obra conforme os detalhes apresentados no "item 7.6"

C - INTERNO À ESTRUTURA

Esta é a solução ideal para o Almoxarifado, desde que o local onde o mesmo será instalado já esteja com a parte de obra bruta concluída, por exemplo o subsolo.

Para instalação do Almoxarifado interno à obra, deveremos considerar os aspectos a seguir para o seu dimensionamento.

• Todos os materiais devem ser armazenados em páletes. Para tanto deverá ser previsto área de circulação para o carrinho paleteiro, ou seja um corredor entre os páletes que permita a manobra do carrinho adotado pela construtora.

• Internamente ao almoxarifado deverá ser criado um espaço específico para os materiais de acabamentos, com dimensões de 3,66 x 3,66 m, onde deverão ser guardados materiais como metais, ferragens, luminárias, etc.

• almoxarifado poderá ser cercado com tela do tipo soldada galvanizada, DG 30 da Gerdau.

• Poderá ser criado uma antecâmara para liberação dos materiais de uso do dia seguinte.

A seguir mostramos alguns detalhes do almoxarifado e de formas possíveis de armazenagem de alguns materiais.

(Ã) Alombrodo

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VISTA LATERAL

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CONSIDERAÇÕES

160 p&ço* por mZ. com vidro comum

Pcçoa com lorgura dm BO cm

DETALHE ARMAZENAMENTO

DETALHE CAVALETE

VISTA FRONTAL LEGENDA

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e« vidrom

VISTA LATERAL

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(§) C cmptiwodo rwwtlda com Mir o,

J Ohepom/bala

(§) Sarrafo 1" x 3" plnu*,

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2.5 peças por m2.

DISTRIBUIÇÃO ADOTADA

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DETALHE ARMAZENAMENTO LEGENDA

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1,22 x 2,44 m, 0,8 chapoi/ml © PonW.I. J" x 3' plnum. I ml/ml © Lai'

7.13- REFEITÓRIOS

Espaço físico destinado às instalações de mesas e sistema de distribuição de alimentação dos funcionários da obra.

Sua execução deve atender as exigências da NR-18 e para tanto deve ter:

• Ventilação cruzada; • Lavatório; • Mesa com cadeira; • Marmiteiro ou balcão de distribuição para comida quente; • Espaço para atender confortavelmente os funcionários da obra.

A seguir são apresentadas algumas sugestões para execução de refeitórios, onde se adotou a premissa de reutilização dos materiais de uma obra para outra, utilização de mesas e cadeiras de aço e divisórias removíveis com tela mosquiteiro.

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8 - PROTEÇÕES

8.1- UNIFORME

É fundamental a utilização de roupas profissionais (uniformes) pelos funcionários da empresa, de forma a facilitar a identificação dos mesmos, bem como dar melhores condições de segurança ao operário.

A empresa deve exigir dos seus subempreiteiro que os seus funcionários também utilizem uniformes quando atuando no seu canteiro de obras.

As cores e tipos dos uniformes deve ser diferente para cada função. Assim por exemplo, para os mestres, técnicos e encarregados basta a utilização de um "jaleco", podendo ser estabelecidas cores diferentes para cada um. Para os operários é necessário a utilização de macacão ou de camisa e calça apropriadas e resistentes.

8.2- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI's)

Equipamentos de proteção individual utilizados pelos trabalhadores durante a execução dos serviços.

Esses equipamentos são de uso obrigatório por local de trabalho e função exercida pelo funcionário.

A - EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO POR LOCAL DE TRABALHO:

a) Para entrar na obra: V

• Capacete, uniforme e bota.

b) Na policorte:

• Protetores auricular e facial, luva de raspa e avental de raspa.

c) Área de carpintaria (serra circular e desengrossadeira):

• Protetor auricular e facial.

d) Depósito de sacarias:

• Luva de raspa e respirador.

e) Locais com risco de queda eminente (Estrutura, montagem de bandejas, balancim, etc.)

• Cinto de segurança

B - EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO POR FUNÇÃO DE TRABALHO

Os equipamentos de proteção individual (EPI's) devem ser escolhidos criteriosamente para cada função, conforme tabela abaixo, que relaciona os equipamentos mais freqüentemente utilizados na construção civil.

EPI Função

• EPI de uso obrigatório

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Capacete Óculos de segurança contra impacto Óculos de segurança -ampla visão Óculos para serviços de soldagem Máscara para soldador Escudo para soldador Máscara panorâmica

Máscara semifacial Máscara descartável Protetor facial Protetor auricular

Avental de raspa Avental de PVC Mangote de raspa Luva de raspa

Luva de PVC ou látex Luva de borracha para eletricista Perneira de raspa Botas impermeáveis Calçado de segurança

Capa impermeável Cinturão de seg. para eletricista Cinturão de seg. tipo pára-quecSsta Cinto de segurança limitador de espaço Colete refletivo

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* Deverá sempre utilizar os equipamentos correspondentes aos da sua equipe de trabalho.

8.3- PROTEÇÃO DE TALUDE

Proteção coletiva contra quedas de pessoas em regiões de talude, deve ser executada imediatamente após a escavação do terreno. Dentro do conceito de racionalização e otimização dos equipamentos a serem utilizados no canteiro, essas proteções podem ser as mesma da proteção de laje, como veremos nos itens seguintes, seguindo as figuras abaixo.

I—1

V

Furo para sacar o suporte

Tubo de Aço

8.4- PROTEÇÃO DE PASSARELAS

Passarelas são plataformas horizontais ou inclinadas usadas como meio de transposição de vão entre dois planos situados no mesmo nível ou em níveis diferentes (rampas ).

Devem dispor de guarda corpo com travessão superior e intermediário, na altura de 1,20m e 0,70m respectivamente e rodapé com altura de 0,20m.

Deverão ter largura mínima de 1,20m permitindo o acesso de trabalhadores e materiais, o apoio mínimo das extremidades deve ser de % do seu comprimento total sendo sua fixação com parabolt em lajes e gancho tipo "U" com concreto magro quando apoiado no solo.

Em caso de rampas o seu ângulo ideal é de 15°, sendo o ângulo máximo admissível por norma de 30°, devendo ser fixadas peças transversais espaçadas de 0,40m, para apoio dos pós, evitando deslizamento, deixando o meio das peças transversais livre, para facilitar a circulação de carrinhos de mão.

8.5- PROTEÇÃO DE LAJES EM EXECUÇÃO

Dispositivo de segurança para proteção coletiva para bordas de laje durante a execução das formas até a concretagem, este dispositivo encontra no desenho abaixo.

0 sistema de proteção será desmontado antes do início da desforma das laterais de vigas de borda. Durante esse processo não haverá nenhuma proteção coletiva contra quedas, devendo todos os funcionários trabalharem obrigatoriamente amarrados ao cinto de segurança.

a) Montagem do sistema caso esteja utilizando vigas com garfo de madeira:

• Na primeira utilização, pregar o suporte de montante no garfo da viga. A partir daí, o suporte fará parte integrante do garfo de madeira.

• Encaixar os montantes nos suportes paralelamente ao início da execução dos assoalho. • Encaixar os travessões intermediário e superior nos apoios dos montantes. • Passar a corda de nylon de 3/8" dentro das argolas dos montantes para fixar o cinto de

segurança. • Amarrar, com arame galvanizado n° 18, a tela de proteção nos travessões superiores e

pregá-los sob o sarrafo de alinhamento da viga. ( somente para concretagem de laje )

® forma da viga (§) Cwdo d« nyon, * 3/6" <g) Sorrofo d» riWiomento do (D Suporl» de monlonH © Barra áa aço, »16 mm vigo © («lo loclwdeka (r) Suporte para trav&ssSgs (h) Aroma galvanizado

' LEGENDA

DETALHE A ® <

Oatrtha A

cm

b) Montagem do sistema caso não haja garfo de madeira: • Pregar o suporte de montante na viga de escoramento da laje. • Encaixar os montantes nos suportes paralelamente ao início da execução do assoalho. • Encaixar os travessões intermediário e superior nos apoios dos montantes. • Passar a corda de nylon de 3/8"dentro das argolas dos montantes para fixar o cinto de

segurança. • Amarar, com arame galvanizado n° 18, a tela de proteção nos travessões superiores e

pregá-los sob o sarrafo de alinhamento da viga. ( somente para concretagem de laje )

8.6- PROTEÇÃO DE LAJES CONCRETADAS

Dispositivo de segurança para proteção coletiva de laje após a concretagem até a execução da alvenaria externa do pavimento.

Podemos ter duas situações para proteger. A primeira é quando as lajes possuem viga de borda e a segunda é quando temos lajes sem viga de borda.

a) Proteção em laje com viga de borda: (figura abaixo)

• Utilizar a mesma furação superior da viga existente para fixação de bandeja salva-vidas. • Fixar os prisioneiros nas vigas com distância de aproximadamente 2m. • Encaixar os travessões intermediário e superior nos apoios dos montantes e pregar os

rodapés.

b) Proteção em laje plana: (figura abaixo)

• Fixar o sargento na laje plana, aproximadamente a cada 2m, ajustando a barra rosqueada conforme a espessura da laje.

• Encaixar os travessões intermediário e superior nos apoios dos montantes e pregar o rodapé.

® Estruturo (g) RodopB 2.5x20 cm

(?) Prolação com prisioneiro em vigo de bordo ( i ) Barro de aço, * 16 mm

© Profflçflo com sargento em laje plana

8.7- PROTEÇÃO PARA ESCADARIAS

Proteções laterais de escada de uso coletivo contra quedas de pessoas.

Deve ser usada após a concretagem até o fechamento com alvenaria das escadas em todos os locais onde não haja viga de borda elevada e onde haja risco de quedas.

Fixação:

• Colocar um tubo de PVC com diâmetro de 2" para execução da concretagem no 1o e no ultimo degrau de cada lance da escadaria ou para distâncias superiores a 2,50m prever um tubo intermediário.

• Encaixar o montante nos tubos de PVC. • Encaixar os travessões intermediário e superior nos montantes e amarrar com arame

galvanizado, evitando o deslocamento horizontal.

A - Tubo de PVC diâmetro 2" B - Montante em tubo de aço C - Suporte para travessão superior e intennediário D-Barra de aço 16mm E - Arame galvanizado F - Escada

8.8- PROTEÇÃO DO POÇO DE ELEVADORES

Proteções para poço de elevador contra queda de pessoas e de projeções de materiais.

Deve ser utilizada desde a conclusão da estrutura de cada pavimento até a montagem dos elevadores.

Montagem:

• Fixar na estrutura / alvenaria, com bucha e parafuso s-10, os dois suportes para módulo. • Encaixar os módulos superior e intermediário, ajustando-os de acordo com a largura do vão

da porta e encaixar o parafuso de travamento. • Encaixar a tela de proteção no suporte superior amarrada em barra de aço de 10mm com

arame galvanizado e na parte inferior pregá-lo no rodapé de madeira.

A - Porta do Elevador B - Módulo Superior C - Suporte para módulo de proteção D - Rodapé de madeira E - Tela tipo fachadeira F - Barra de aço 10 mm

8.9- PROTEÇÃO SHAFT'S / VAZIOS NA LAJE

Dispositivo de segurança para proteção coletiva contra queda de trabalhadores, em vazios de laje, shaft's.

Deverá ser executada em todos os vazios de lajes / shaft's existentes na laje, com dimensão máxima, no comprimento da tábua, de 1,5m. Acima desse valor, utilizar proteção com sargento em laje plana.

F I" i - V V ! *. . « i I mõxímo = 150 c/n '7 I

CORTE A - A

A - Tábua pregada na laje B - Prego de aço C - Laje

8.10- BANDEJAS

Sistema de segurança de proteção de queda de materiais e amortecimento de queda de trabalhadores.

Existem três tipos de bandejas salva-vidas, sendo que todas devem ter seus suportes fixados através de barras de ancoragem nos furos de vigas já previstos durante a concretagem.

a) Plataforma de proteção principal: Executar no primeiro pavimento superior ao pavimento térreo. Dimensões no desenho abaixo.

b) Plataforma de proteção secundária:

Executar a cada três pavimentos após a plataforma principal.

c) Plataforma de proteção terciária: Executar a cada dois pavimentos abaixo da plataforma de proteção principal.

A - Bandeja Principal B - Bandeja Secundária (3 em 3 lajes) C - Bandeia Terciária <2 em 2 laies)

A - Viga de suporte do assoalho B - Armadura da viga C - Estrutura de concreto D - Barra roscada com porca

B - Perfil dobrado C - Conjunto de fixação

BANDEJA PRINCIPAL:

a = 2,50 m b = 0,80 m c = 0,58 m 4» = 45°

BANDEJA SECUNDÁRIA:

a - 1,45 m b = 0,80 m c = 0,58 m <J> = 45°

BANDEJA TERCIÁRIA:

a = 2,20 m b = 0,80 m c = 0,58 rn 4> = 45°

8.11- FIXAÇÃO DE BALANCIM

Suporte para fixação do balancim em platibandas na laje de cobertura,

Para fixação deste tipo de suporte deverá ser considerado os reforços na platibanda conforme orientação do engenheiro calculista, sendo o distanciamento entre os suportes de no máximo 1,80m. Os esforços para dimensionamento da viga da platjbanda aplicados no suporte, para balancins tipo "catraca", são:

• Força vertical: 1,20 tf. • Força horizontal: 5,45 tf. • Momento: 1,60tf.m

A - Platibanda B - Suporte para fixação do balancim C - Região de travamento do suporte com parafuso D - Pontalete de madeira E - Fixação com parafuso passante entre o suporte e a platibanda F - Suporte para fixação da tela de proteção da fachada G - Peso total pl cálculo dos esforços na platibanda = 1,0 tf/suporte

8.12- ENTELAMENTO DE FACHADA

Proteção das laterais do corpo principal do edifício contra queda de materiais nas propriedades vizinhas e logradouros e vias publicas.

Deve ser instalada em todo perímetro do edifício, no suporte do balancin, antes da subida do mesmo, utilizando tela fachadeira com 3,0 m de largura. As telas deverão ser amarradas entre si, com corda de nylon de 3/8"e fitilho aditivado, a medida em que a mesma for sendo içada através de carretilha ou guincho velox. A parte inferior da tela deverá ser amarrada com corda no assoalho da bandeja principal, prevendo uma folga de no mínimo 1,0 m de sua altura total.

A - Corda de Nylon B - Fetilho aditivado C - Tela branca costurada tipo

mosquiteiro D - Suporte do Balancim E - Pialibanda

EMENDA L A T E R A L

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CARRINHO PALETEI RO

CHAPA METALICA 60*L00M

NA CARROCERIA

ÍCAMINHAO

PINO DE ENGATE

DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda

AVALIAÇÃO DOS MÓDULOS

Módulo

Prezado Participante

Gostaríamos que nos desse sua opinião a respeito deste módulo. Para isso solicitamos que preencha este questionário.

I - QUALIDADE DO MÓDULO

Qual sua avaliação sobre o módulo?

EXCEL. M. BOM BOM REGUL. RUIM

c o n t e ú d o l : : / ] [ i u n • • - i

APRESENTAÇÃO [ J | J [ | | "."] J

Comentários:

II - ATENDIMENTO A DÚVIDAS

Baseado em suas expectativas, como avaliaria o atendimento as dúvidas e problemas específicos

EXCEL. M. BOM BOM REGUL. RUIM

DUVIDAS

PROBLEMAS ESPECÍFICOS

Comentários:

LTJ L c m c :

»

III - ASSUNTOS ABORDADOS

A) Quais os três temas do módulo que mais lhe interessam

1

2

3

B) Quais outros temas deveriam ter sido abordados?

1

2

3

IV - COMENTÁRIOS GERAIS E SUGESTÕES