Dossier Cena Lusofona 2015

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Cena Lusófona: Resumo das Actividades Desenvolvidas 1995-2015

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  • CENA LUSFONA Associao Portuguesa para o Intercmbio Teatral

    1995 - 2015

    Coimbra, Julho de 2015

  • Cena Lusfona Associao Portuguesa para o Intercmbio TeatralAssociao sem fins lucrativos constituda por escritura pblica de 18 de Julho de 1996. Publicao em Dirio de Repblica de 21 de Setembro de 1996. Registo como Organizao No Governamental de Cooperao para o Desenvolvimento (ONGD) desde 1999 Rua Antnio Jos de Almeida, n. 2 3000 - 040 Coimbra Telefone: + 351 239 836 679 E-mail: [email protected] Web: www.cenalusofona.pt

  • Sumrio APrESENTAO ACTIvIDADES rEALIzADAS 1 Criao artstica (co-produes) 2 Formao teatral 3 Estaes 4 Edies 5 Centro de Documentao e Informao (CDI) 6 Espaos cnicos 7 Circuito teatral lusfono 8 Forum

  • APrESENTAO

    Cena Lusfona 1995-2015 Embora s funcione enquanto estrutura organizada e com autonomia desde 1996, a Cena Lusfona iniciou as suas actividades em 1995. Cerca de quatro dezenas de pessoas encenadores, actores, cengrafos, tcnicos, antroplogos e arquitectos de cena criaram e tm desenvolvido uma organiza-o devotada exclusivamente ao intercmbio teatral na comunidade lusfona. A sua sede na cidade portuguesa de Coimbra. O programa Cena Lusfona articula-se num conjunto diversificado de projectos: formao, co-produes, circulao de espectculos, infra-estruturas teatrais, investigao, dramaturgias, debates e conferncias, exposies, edies, programas inter-disciplinares, programas institucionais e de coopera-o. Entre as iniciativas realizadas destacam-se as co-produes de espectculos em que se envol-veram entidades de dois ou mais pases; a realizao de um festival de teatro, denominado Estao, rotativo nos pases de lngua portuguesa, que j teve lugar em Moambique (Maputo, 1995), Brasil (Rio de Janeiro, Recife e So Paulo, 1996), Cabo Verde (Mindelo, 1997), So Tom e Prncipe (2002) e Por-tugal (duas edies 1999 e 2003 a primeira com extenses a Braga e vora); a inventariao dos espaos cnicos, nos pases africanos, com o objectivo de criar uma rede para a circulao de espectculos, desenvolvendo, ao mesmo tempo, contactos com vista sua recuperao; o fomento de experincias de intercmbio, nomeadamente de carcter formativo, rompendo o isolamento e proporcio-nando queles que dedicam a sua vida ao teatro o contacto com outros grupos, formadores ou escolas qualificadas (de que so exemplo os quatro estgios internacionais com actores de todos os pases da Comunidade); a constituio de um Centro de Documentao e Informao, em actividade em Coim-bra, que rene e divulga informao sobre o teatro nos pases lusfonos. A sua actividade editorial igualmente vasta e diversificada, contemplando a publicao de uma revis-ta especializada, setepalcos, com importantes nmeros monogrficos dedicados ao teatro em Moam-bique, Brasil, Galiza, ou Cabo Verde; a coleco Cena Lusfona, uma colec-o de dramaturgias de lngua portuguesa que conta j com nove volumes de Jos Mena Abrantes (Angola), Leite de Vasconce-los (Moambique), Mia Couto e Natlia Luiza (Moambique e Portugal), Fernando Macedo (S.Tom e Prncipe), Antnio Aurlio Gonalves (Cabo Verde), Abel Neves (Portugal), Naum Alves de Souza (Bra-sil) e Abdulai Sila (Guin-Bissau). No captulo editorial h a registar ainda o lbum monogrfico Flo-ripes Negra, de Augusto Baptista, dedicado a uma das mais extraordinrias manifestaes teatrais de rua africanas, o Auto de Floripes, que anualmente se realiza na Ilha do Prncipe. As artes performativas tradicionais sotomenses mereceram-nos particular ateno, nomeadamente o Tchiloli, com os estudos do antroplogo Paulo Valverde. Ainda nesta rea, a Cena Lusfona lanou em 2002 o cenaberta, um jornal com duas verses, em papel (suspensa de momento) e em formato digital, que pretende ser um espao noticioso regular, dedicado s actividades teatrais da comunidade de lngua portuguesa. Em finais de 2010, a Cena Lusfona tambm lanou em DVD dois documentrios procura de Sabino e Soia di Prncipe, do realizador portugus Ivo M. Ferreira sobre a tradio dos narradores orais em So Tom e Prncipe. A Cena Lusfona projecta alargar esta pesquisa aos outros pases africanos. Em todas as iniciativas da Cena Lusfona aparece, at 2005, a frmula com o alto patrocnio do Ministrio da Cultura e da Cmara Municipal de Coimbra. A partir dessa altura, a associao deixou

  • de contar com qualquer apoio do Ministrio da Cultura Portugus, o que condicionou gravemente a sua capacidade de trabalho. A nova situao entre 2007 e 2011 implicou, pois, uma alterao de escala com uma reduo brutal do investimento em iniciativas fora do pas (as de maior custo). Inter-rompeu-se, assim, lamentavelmente, uma presena portuguesa regular, na rea teatral, que tinha sido apontada como uma das grandes novidades introduzidas pela Cena Lusfona na sua primeira dcada de actuao.

    Mas uma rede de colaborao, efectiva e concretizadora, com presena em todos os pases, tinha sido criada. E, mais importante de tudo, estava criada uma relao de confiana, entre artistas e instituies, que s se conquista com tempo a aces no terreno. Essa rede continuou a funcionar.

    Recentrmos a nossa actividade num ncleo essencial: receber, tratar e disponibilizar informao, editar, criar espaos de aproximao e contacto entre grupos, criadores individuais, instituies, festivais, esco-las de teatro, foram as prioridades, tirando partido do acervo documental e do peclio de experincias e de conhecimento do terreno acumulados.

    Algumas edies como o documentrio vdeo de Ivo Ferreira sobre narradores orais ou o livro As Oraes de Mansata de Abdulai Sil , a actualizao semanal do Cenaberta on line, o funciona-mento regular do Centro de Documentao, aberto ao pblico, as Cenas no Caf com a presena regular de realizadores, escritores e artistas dos vrios pases em Coimbra e os Encontros Internacionais sobre Polticas de Intercmbio (Coimbra, Piau, Santiago de Compostela) foram os principais veculos e garantes da utilidade da Cena Lusfona enquanto plataforma de intercmbio neste perodo. A direco Galiza, j apontada e praticada nos anos anteriores, tambm conheceu nesta fase um novo impulso.

    A partir de 2012 e at 2015 pudmos voltar, graas a um projecto premiado pela Unio Europeia, a uma das mais emblemticas iniciativas do projecto: os Estgios Internacionais de Actores. O P-STAGE: IV Estgio Internacional de Actores Lusfonos, financiado pela Unio Europeia e pelo Secretariado dos Pases ACP no mbito do programa ACPCultures, foi desenvolvido em parceria com o Elinga Teatro (Angola) e a AD Aco para o Desenvolvimento (Guin-Bissau) e teve como associados os Centros de Intercmbio Teatral de So Tom e Bissau, o Teatro Vila Velha (Salvador, Brasil), o Centro Dramtico Galego (Espanha), A Escola da Noite e a Companhia de Teatro de Braga (Portugal). Incluiu aces de formao de um ms em trs pases africanos de lngua portuguesa (Angola, Guin-Bissau e So Tom e Prncipe) e uma co-produo internacional, com actores destes pases e ainda actores profissionais portugueses e brasileiros As Oraes de Mansata que estreou em Outubro de 2013 e passou por vrias cidades portuguesas e ainda Espanha (Galiza) e Guin-Bissau. No incio deste ano foi editado um documentrio, a lanar brevemente ao pblico sobre todo o percurso do projecto entre 2012 e 2015. Aguarda-se actualmente a mudana para as novas instalaes, na Ala Central do Colgio das Artes, no Ptio da Inquisio, em Coimbra, onde finalmente passaremos a contar com melhores condies de funcionamento e acolhimento do pblico.

    Coimbra, Julho de 2015

  • ACTIvIDADES rEALIzADAS

    1 CrIAO ArTSTICA No total so vinte e cinco criaes originais produzidas no mbito do projecto Cena Lusfona. A caracterstica principal que resulta deste conjunto a de que todas estas criaes foram realizadas atravs de processos de co-produo de diferentes formatos, nem todos de iniciativa prpria, ou em as-sociao com outras estruturas. Um pouco mais de metade destas foi produzida e estreada fora de Portugal, nos diferentes pases de lngua portuguesa: Brasil (1), Angola (2), Moambique (3), Cabo Verde (1), S. Tom e Prncipe (3) e Guin-Bissau (2). O primeiro ciclo de co-produes deste conjunto (as realizadas entre 1995 e 1997) uma das mar-cas histricas do projecto Cena Lusfona: nunca antes se tinham reunido artistas de teatro portugueses com outros artistas de teatro de cada um dos pases africanos de lngua portuguesa com o objectivo de construrem em conjunto um espectculo teatral. Em muitos destes processos registou-se ainda uma significativa diversidade de entidades associadas das companhias e agentes teatrais aos vrios departamentos e ministrios da cultura de cada pas, aos escritores, pintores, msicos, s instituies culturais, sociais e educativas, como Universidades, Escolas de Teatro e de Artes, autarquias, etc. No caso dos espectculos que resultaram dos Estgios Internacionais de Actores (de que falaremos adiante) acrescentou-se uma nova complexidade, atravs da presena simultnea de actores ou criati-vos dos vrios pases num s processo. A relao at ali bilateral passava a multilateral, com todas as implicaes artsticas e logsticas inerentes. Estas co-produes multilaterais foram um dos resultados, o resultado pblico, digamos assim, das quatro edies dos EIA Estgios Internacionais de Actores. Experincias riqussimas, do ponto de vista teatral e humano, participadas at ao momento por mais de duas centenas e meia de actores/criadores de todos os pases da CPLP. Quase todas estas co-produes, as que foram produzidas e estreadas nos outros pases, foram posteri-ormente apresentadas em Portugal, onde realizaram digresses num circuito teatral autrquico que se foi estruturando e se mostrou aberto a estas experincias. No caso de O Bando, foi estabelecido um projecto especial a trs anos com S. Tom e Prncipe, com realizaes nos dois pases. Entre outras iniciativas, produziu trs espectculos: A Nau de Quixib (com a participao da Fundao Calouste Gulbenkian), Cloon Son e Capitango (espectculo que representou S. Tom na Expo98). Entre 2012-2015 a Cena Lusfona promoveu, no mbito do PSTAGE, uma vigsima quinta produo As Oraes de Mansata, texto do autor guineense, Abdulai Sila, na qual participaram actore guineen-ses, sotomenses, angolanos e actores profissionais portugueses, brasileiros e um moambicano.

  • 1995

    DE vOLTA DA GUErrA Casa Velha e Produes Ol (Moambique) / Teatro da Rainha (Portugal) Texto: Angelo Beolco O Ruzante Adaptao e Encenao: Fernando Mora Ramos

    A bIrrA DO mOrTO Mutumbela Gogo (Moambique) / A Escola da Noite (Portugal) Texto: Vicente Sanches Encenao: Antnio Augusto Barros

    1996

    AS vIrGENS LOUCAS Grupo de Teatro do Centro Cultural Portugus do Mindelo (Cabo Verde) Texto: Antnio Aurlio Gonalves Encenao e Dramaturgia: Cndido Ferreira

    A NAU DE QUIxIb Teatro O Bando (Portugal) e artistas so-tomenses (S. Tom e Prncipe) Texto: Alexandre Pinheiro Torres Encenao: Ral Atalaia

    1997

    O mULATO DOS PrODGIOS Elinga Teatro (Angola) Texto: Jos Mena Abrantes Encenao: Rogrio de Carvalho

    DE vOLTA DA GUErrA estreia em maputo

    A bIrrA DO mOrTO estreia em maputo

    AS vIrGENS LOUCAS estreia em S. Vicente

    A NAU DE QUIxIb estreia em Lisboa

    O mULATO DOS PrODGIOS estreia em Luanda

  • CLOON SON Teatro O Bando (Portugal) e artistas so-tomenses (S. Tom e Prncipe) Texto: Fernando Macedo Encenao: Horcio Manuel

    FrONTEIrA Actores de todos os pases da CPLP (incluindo Timor) Texto: Colectivo Estgio Internacional de Actores Direco: Rogrio de Carvalho

    1998

    CAPITANGO (S. Tom e Prncipe) Concepo geral do espectculo: Joo Carlos Silva / Fernando Macedo Encenao: Ayres Verssimo Major / Antnia Terrinha

    OLhArAPOS Intervenes de rua na EXPO 98 Concepo e direco: Cndido Ferreira

    O bEIJO NO ASFALTO Actores de todos os pases da CPLP Texto: Nelson Rodrigues Adaptao: Colectivo Estgio Internacional de Actores Lusfonos Encenao: Jos Caldas

    CLOON SON estreia em S. Tom e Prncipe

    FrONTEIrA estreia em Lisboa

    CAPITANGO estreia em S. Tom e Prncipe

    O bEIJO NO ASFALTO estreia em Coimbra

    OLhArAPOS estreia em Lisboa

  • 1999

    O PrANTO DE mArIA PArDA Centro Dramtico de vora (Portugal) Texto: Gil Vicente Encenao: Rosrio Gonzaga

    A SAPATEIrA PrODIGIOSA (Moambique) Texto: Federico Garca Lorca Traduo e Encenao: Jos Mora Ramos

    2000

    QUEm COmE QUEm Actores de todos os pases da CPLP Direco artstica, cenografia, adereos e desenho de luz: Stephan Stroux Dramaturgia: Sebastio Milar

    SUPErNOvA Teatro Nacional S.Joo / DRAMAT, Centro Dramtico de vora (Portugal) e Teatro Vila Velha / Companhia de Teatro dos Novos (Brasil) Texto: Abel Neves Encenao: Fernando Mora Ramos

    SALvESAvE Centro Cultural de Belm / Karnart (Portugal) Direco artstica: Lus Castro Dramaturgia: Lus Castro

    A SAPATEIrA PrODIGIOSA estreia em maputo

    QUEm COmE QUEm estreia em Coimbra e braga

    SUPErNOvA estreia em Salvador da Bahia

    SALvESAvE estreia em Lisboa

    O PrANTO DE mArIA PArDA estreia em vora

  • 2001

    QUEm mE DErA SEr ONDA Elinga Teatro (Angola) Texto: Manuel Rui Adaptao e Encenao: Cndido Ferreira(Prmio Cidade de Luanda)

    mAr mE QUEr Teatro Meridional (Portugal) Texto: Mia Couto Adaptao teatral: Mia Couto e Natlia Luiza Encenao: Miguel Seabra

    2002

    O LUTADOr Os Fidalgos (Guin-Bissau) Texto: colectivo Os FidalgosCoordenao artstica: Andrzej Kowalski

    vIm-TE bUSCAr Bica Teatro (Portugal) Texto: Lus Carlos Patraquim Encenao: Joo Mota

    2003

    PEDrO ANDrADE, A TArTArUGA E O GIGANTE Cena S (S. Tom e Prncipe) Texto: Jos Mena Abrantes Encenao: Rogrio de Carvalho e Ayres Antnio Major

    mAr mE QUEr estreia em Lisboa

    O LUTADOr estreia em bissau

    vIm-TE bUSCAr estreia em Lisboa

    PEDrO ANDrADE, A TATArUGA E O GIGANTE estreia em S. Tom

    QUEm mE DErA SEr ONDA estreia em Luanda

  • mAkbUNhE Os Fidalgos (Guin-Bissau) Texto: adaptao de Macbeth, de W. Shakespeare Coordenao artstica: Andrzej Kowalski

    NIkETChE Hala ni Hala (Moambique) e Centro Dramtico de vora (Portugal) Texto: Paulina Chiziane Encenao e dramaturgia: Jos Pinto de S

    O hOrCIO A Escola da Noite (Portugal) e actores de S. Tom, C.Verde, Angola, Guin-Bissau, Brasil (Baha, S. Paulo, R. Grande do Sul) Texto: Heiner Mller Encenao: Pierre Voltz

    2004

    GErAO w Teatro Meridional (Portugal)

    Texto : Jos Eduardo Agualusa Concepo e encenao : Natlia Luiza

    2012-2015

    AS OrAES DE mANSATA A Escola da Noite e Companhia de Teatro de Braga (Portugal), Bando de Teatro Olodum (Brasil) e actores de S.Tom e Prncipe, Guin-Bissau e Angola. Texto : Abdulai Sila Encenao : Antnio Augusto Barros

    NIkETChE estreia em Coimbra

    O hOrCIO estreia em Coimbra

    GErAO w estreia em Lisboa

    AS OrAES DE mANSATA estreia em Coimbra

    mAkbUNhE estreia em bissau e Coimbra

  • 2 Formao teatral A formao teatral constituiu sempre uma das principais apostas do programa Cena Lusfona que comeou por realizar, logo no primeiro ano, oficinas para jovens actores em cinco pases da CPLP: So Tom, Guin, Cabo Verde, Angola e Moambique. Estas primeiras aces tiveram perfis e objectivos diferenciados consoante o pas de destino e a sua conjuntura teatral. No entanto, comum a todos os projectos foi a procura de um contacto frutuoso entre criadores portugueses e africanos, todos portado-res de diferenciados potenciais artsticos e criativos e oriundos de diferentes culturas e meios sociais. Cientes das dificuldades e riscos que um projecto desta dimenso poderia acarretar, os criadores de teatro portugueses dispuseram-se ao ofcio de humildade artstica de procurar um (re)encontro com outras culturas, sem paternalismos, mas tambm sem a conscincia pesada dos fantasmas do passado colo-nialista. No horizonte destas primeiras oficinas estava j a ideia de que elas fossem o ponto de partida para a realizao de co-produes, objectivo que, no ano a seguir, seria atingido em Cabo Verde, Angola, Moambique e S. Tom e Prncipe, e, um pouco mais tarde, na Guin-Bissau e no Brasil. Ao longo dos anos a Cena Lusfona tem vindo a multiplicar as aces neste sector, atravs de vrias experincias e formatos, procurando sempre estabelecer ligao com a produo artstica. Entre as dezenas de aces realizadas destacam-se os Estgios Internacionais de Actores, com quatro edies (1998, 1999/2000, 2003 e 2012/2015) que reuniram actores dos vrios pases da CPLP durante perodos de tempo variveis, tendo produzido vrios espectculos (A Fronteira, O Beijo no Asfalto, Olharapos Quem Come Quem, O Horcio e As Oraes de Mansata) que reflectiram o dilo-go cultural no interior desta comunidade. Para alm das oficinas de actor, a actividade de formao da Cena Lusfona alargou-se a outras reas, atravs de oficinas de iluminao cnica, oficinas de escrita, oficinas de biblioteca e documentao, construo e manipulao de bonecos, produo, entre outras. Os Estgios Internacionais de Actores (EIA) assumem, dentro deste captulo, um estatuto prprio, pela sua dimenso e pela profundidade da abordagem que potenciam.

  • OFICINAS DE ACTOr ANGOLA Rogrio de Carvalho (1995) Stephan Stroux (1999) Cndido Ferreira (2001) Carlos Paulo / miguel Sermo (2003) Antnio Augusto Barros (2008) rui madeira (no mbito do projecto P-STAGE, 2012) brASIL Stephan Stroux (Bahia, 1998) Stephan Stroux (S. Paulo, 1999) Filipe Crawford (Londrina e rio de Janeiro (2005) Rui Madeira (Bahia e S. Paulo, 2008) CAbO vErDE Cndido Ferreira (1995) Nelson Xavier / Via Negromonte (1997) Christine Villepoix (1998) miguel Seabra (1999) Stephan Stroux (1999) GUIN-bISSAU Filipe Crawford (1995) Andrzej kowalski (2001) Andrzej kowalski (2003) Filipe Crawford (2005) Cndido Paz (no mbito do projecto P-STAGE, 2013) mOAmbIQUE Fernando mora ramos (1995) Teatro O bando (1995) Filipe Crawford (1995) Stephan Stroux (1999) S. T. E PRNCiPE Joo brites / Antnia Terrinha (1995) Horcio Manuel (1997) Rogrio de Carvalho (2002) Rogrio de Carvalho (2003) Filipe Crawford (2004) mrcio meirelles (no mbito do projecto P-STAGE, 2013) POrTUGAL Lus de Lima (1998) Stephan Stroux (1998) Stephan Stroux (1999)

    OFICINAS DE ILUmINAO

    mOAmbIQUE Joo Carlos marques (1995) Orlando Worm (1997) S. TOM E PRNCiPE Orlando worm (2002) Orlando Worm (2006) Antnio rebocho (2013) GUIN-bISSAU Elias Macovela (2003) Jos manuel marques (2005) Antnio rebocho (2013) ANGOLA Ablio Apolinrio (2003) Antnio rebocho (2014)

    OFICINAS DE ESCrITA / DrAmATUrGIA POrTUGAL Joaquim Paulo Nogueira, miguel Clara vasconcelos, Joo Reinaldo Siqueira, Dolores Cortes (1997) mOAmbIQUE Jean Pierre Sarrazac / Fernando Mora Ramos (1998) POrTUGAL / brASIL Alcione Arajo (1998) Silvana Garcia (2000) Naum Alves de Souza (2005) Silvana Garcia (2013)

    OUTrAS OFICINAS mOAmbIQUE bonecos de Santo Aleixo (1995), com todos os bonecreiros brASIL (OLINDA) Teatro de marionetas do Porto / bonecos de Santo Aleixo / Mamulengo S Riso (1996) brASIL (SO PAULO) Antnio Nbrega o actor brincante: aula prtica (1996) CAbO vErDE Oficina de produo artstica (1999), direco de Mnica Almeida

  • ANGOLA Linguagem vdeo no teatro (2001), direco de ivo Ferreira GUIN-bISSAU biblioteca e Documentao (2003 e 2005), direco de Jorge Pais de Sousa

    S. T. E PRNCiPE biblioteca e Documentao (2003 e 2005), direco de Jorge Pais de Sousa POrTUGAL (COImbrA) Oficina de Tcnica da Mscara (2013), direco de Filipe Crawford

    ESTGIOS INDIvIDUAIS ANGOLA Pulquria Bastos (1996 Teatro Nacional D. Maria ii, Portugal) Avelino Dikota (1998 A Escola da Noite, Portugal) Raul do Rosrio (1998 A Escola da Noite, Portugal) Dionsio Simo Caminha Antnio (2011 Theatro Circo / A Escola da Noite, Portugal) S. T. E PRNCiPE Ayres Antnio Major, Ana Azul, Joo Carlos Silva e Manuel da Apresentao (1996 Teatro O Bando, Portugal) CAbO vErDE Pedro Maurcio (1996 ACERT, Portugal) Jos vora (2002/2005 Cena Lusfona, Portugal)

    mOAmbIQUE Elias Macovela (1996 Centro Dramtico de vora, Portugal) Jossefina Massango (1997/98 Centro Dramtico de vora, Portugal) mateus Tembe (2000 karnart, Portugal) Ana magaia (2002 bica Teatro) POrTUGAL Sara Machado da Graa (1998 Casa Velha, Moambique) brASIL Gil Vicente Tavares (2000 A Escola da Noite, Portugal) GUIN-bISSAU Joo Carlos vieira (2000 CDI da Cena Lusfona, Portugal) Jorge Quintino biague (2009/2010 - Cena Lusfona / A Escola da Noite, Portugal)

    Oficina de Documentao dir. Jorge Pais de Sousa, Guin

    Oficina dos Bonecos de Santo Aleixo, Maputo, 1995

    Oficina de iluminao, dir. Orlando Worm, 2002, S. Tom

    Oficina de Actores dir. Marcio Meirelles, So Tom, 2013

  • destaqueOS ESTGIOS INTErNACIONAIS DE ACTOrES (EIA) Os Estgios Internacionais de Actores Lusfonos no tm uma regularidade precisa, dependem de um conjunto de circunstncias e oportunidades para se realizarem: circunstncias artsticas, com projectos interessantes e formadores disponveis, e oportunidades de parceria com outras instituies, dado que a logstica destes Estgios, com a deslocao de actores dos vrios pases, bastante pesada. Por tudo isto, no tm tambm um formato tipo quanto durao ou quanto ao nmero de participantes. Os EIA so: - pretexto para aprofundar a formao de jovens actores da CPLP em reas especficas; - momento de confronto de conhecimentos e experincias; - encontro nico entre pessoas de diferentes latitudes que podem, a partir deles multiplicar as suas ligaes no futuro; - projectos de construo conjunta que implicam um sempre renovado teste possibilidade de entendimento artstico e humano entre pessoas to diferentes que, no entanto, possuem dois pontos de partida comuns: a possibilidade de comunicar numa lngua comum, o amor ao teatro e a deciso de se expressarem atravs dessa forma artstica.

    Os quatro estgios at aqui realizados envolveram 55 actores nas fases finais em Portugal e mais de 200 participantes nas oficinas nos respectivos pases.

    I ESTGIO INTErNACIONAL DE ACTOrES (1997-1998) Participantes: 15 actores representando todos os pases da CPLP (incluindo Timor) Durao: 11 meses Local: Lisboa e Coimbra Formadores: Rogrio de Carvalho, Joaquim Paulo Nogueira, Joana Providncia, Madalena Vitorino, Cndido Ferreira, Filipe Crawford, Jos Caldas, Tilike Coelho Organizao: Cena Lusfona, Inatel e Expo98Encenadores dos trs espectculos produzidos: Rogrio de Carvalho (A Fronteira), Jos Caldas (O Beijo no Asfalto) e Cndido Ferreira (Olharapos)

  • Olharapos

    A FronteiraO primeiro Estgio traduziu-se, no concreto, na possibilidade do encontro de quinze jovens actores (dois do Brasil, um de So Tom, dois de Cabo Verde, dois de Moambique, dois de Angola, dois da Guin-Bissau, dois de Timor e dois de Portugal) em onze meses de trabalho comum. Numa primeira fase, em Lisboa, foi montado com a direco de Rogrio de Carvalho o ex-erccio-espectculo A Fronteira, do qual resul-tou uma digresso por Lisboa, vora, Braga, Montemor-o-Novo e Coimbra. Na segunda fase do estgio, em Coimbra, levou-se a cabo a construo de um outro exerccio-espectcu-lo, O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, encenado por Jos Caldas e estreado no dia 27 de Maro, Dia Mundial do Teatro, no Teatro Acadmico de Gil Vicente. A terceira fase constou da participao dos actores no projecto Olharapos, interveno de rua inserida no quadro de animao perma-nente da Expo98.

    beijo no Asfalto

  • II ESTGIO INTErNACIONAL DE ACTOrES (1998-2000) Participantes finais: 14 actores representando Brasil (Bahia e S. Paulo), S. Tom e Prncipe, Cabo Verde, Moambique, Angola, Guin-Bissau e Portugal Participantes nas oficinas preparatrias no Brasil (So Paulo e Salvador), Moambique, Angola, Cabo Verde e Portugal: 120 actores Estgio final: 2 meses Local: Coimbra Formadores: Stephan Stroux e Sebastio MilarEncenador do espectculo final Quem Come Quem: Stephan Stroux

    Oficina em So Paulo, Brasil, 1999 Oficina em Maputo, Moambique, 1999

    Oficina em Salvador, Brasil, 1999

    Fez parte fundamental deste projecto a realizao de seis oficinas de formao que mobilizaram cerca de 120 jovens actores. Esta formao e seleco de actores realizou-se entre 1998 e 1999 nos vrios pases de origem dos participantes. No apuramento final desta mobilizao foi seleccionada uma equipa internacional constituda por 14 actores (4 do Brasil, 1 de S. Tom, 1 de Cabo Verde, 1 de Moambique, 2 de Angola, 1 da Guin-Bissau e 4 de Portugal) que se reuniram durante dois meses em Portugal e deram corpo ao espectculo Quem Come Quem, dirigido por Stephan Stroux, que estreou em Julho de 2000, nas cidades de Coimbra e Braga.

  • III ESTGIO INTErNACIONAL DE ACTOrES (2003) Participantes: 13 actores representando Brasil (Bahia, Rio Grande do Sul e S. Paulo), S. Tom e Prncipe, Cabo Verde, Angola, Guin-Bissau e Portugal Estgio final: 3 meses Local: Coimbra Formadores: Antnio Mercado, Slvia Brito, Antnio Jorge Dias, Joo Brites, Teresa Lima, Luca Aprea, Antnio Amorim, Frank Manzoni e Pierre VoltzEncenador do espectculo final O Horcio de Heiner Muller: Pierre Voltz

    Oficina no Mindelo, Cabo-Verde, 1999 Quem Come Quem 2000, estreia em Coimbra

    Quem Come Quem 2000, na S de braga

    O horcio O horcio

  • O terceiro Estgio Internacional de Actores estruturou-se em torno de um plano de formao assente na incluso dos estagirios na actividade quotidiana de uma companhia de teatro profissional A Escola da Noite, em Coimbra. Para alm da integrao plena dos actores estagirios nas actividades de formao correntes da companhia (Tai Chi Chuan, leituras, trabalho de corpo e voz) dinamizaram-se vrias actividades especficas das quais se destacaram os ateliers temticos (ateliers de actuao sobre textos de Gil Vicente e de Abel Neves e tambm ateliers de produo e organizao teatral), o estgio de trs dias realizado no Grupo de Teatro O Bando e ainda o exerccio dirigido por Antnio Merca-do (a partir de textos de Jos Mena Abrantes e Craveirinha), objecto de uma apresentao pblica no mbito do Congresso Internacional de Literaturas Africanas Cinco Povos, Cinco Naes (Universidade de Coimbra, 8 a 11 de Outubro). A face mais visvel do Estgio Internacional de Actores foi, sem dvida, o espectculo O Horcio, de Heiner Mller, construdo durante a segunda metade dos trabalhos e que juntou no seu elenco os sete estagirios com os seis actores do elenco dA Escola da Noite. O espectculo foi dirigido pelo encena-dor e pedagogo francs Pierre Voltz, assistido por Frank Manzoni.

    O horcio O horcio

    Iv ESTGIO INTErNACIONAL DE ACTOrES PrOJECTO P-STAGE (2013-2014) Participantes finais: 13 actores representando Brasil (Bahia), S. Tom e Prncipe, Angola, Guin-Bissau, Moambique e Portugal Participantes na oficinas de Luanda, Bissau e S.Tom: 80 actoresEstgio final: 8 meses Local: So Tom (So Tom e Prncipe) e Coimbra (Portugal) Formadores: Rui Madeira, Cndido Paz, Mrcio Meirelles, Filipe Crawford (Commedia dellarte), Silvana Garcia (dramaturgia), Braima Galissa (Kora), Mestre Flajola (Capoeira), Fernando Conceio (Luz), Zebrinha (Movimento), Jarbas Bittencourt (Msica) Antnio Augusto Barros. Coordenador artstico do projecto e encenador do espectculo final As Oraes de Mansata: Antnio Augusto Barros

  • O IV EIA enquadra-se no projecto P-STAGE - Portuguese-Speaking Theatre Actors Gather Energies / IV Estgio Internacional de Actores Lusfonos, financiado pelo Programa ACP-UE para os Sectores Culturais dos pases ACP (frica, Carabas e Pacfico), da Unio Europeia. As Oraes de Mansata, de Abdulai Sila, foi o resultado mais visvel do P-STAGE, um projecto de formao, criao e difuso teatral desenvolvido em parceria pela Cena Lusfona (Portugal), o Elinga Teatro (Angola) e a AD Aco para o Desenvolvimento (Guin-Bissau). Foram ainda associados do projecto o Teatro Vila Velha (Salvador, Brasil), o Centro de Intercmbio Teatral de Bissau (Guin-Bissau), o Centro de Intercmbio Teatral de So Tom (So Tom e Prncipe), o Centro Dramtico Galego (Es-panha), A Escola da Noite, o Teatro da Cerca de So Bernardo, a Companhia de Teatro de Braga e o Theatro Circo de Braga (Portugal). Com um elenco de 13 actores, o espectculo, encenado por Antnio Augusto Barros, foi construdo a partir da primeira pea de teatro editada na Guin-Bissau (coleco Cena Lusfona). Inspirado em Mac-beth, de Shakespeare, o texto As Oraes de Mansata oferece um retrato dos mecanismos de corrup-o, luta pelo poder e violncia que caracteriza vrios regimes polticos em todo o mundo, incluindo, num passado recente, o pas do seu autor. O elenco juntou trs actores portugueses e um moambicano (dA Escola da Noite e da Companhia de Teatro de Braga), dois actores brasileiros (do Bando de Teatro Olodum, companhia residente no Teatro Vila Velha, de Salvador, trs actores de Angola, dois da Guin-Bissau e dois de So Tom e Prncipe, seleccionados a partir de trs oficinas de interpretao realizadas nos respectivos pases e dirigidas, respectivamente, pelos encenadores Rui Madeira (Portugal), Cndido Paz (Galiza) e Mrcio Meirelles (Salvador, Brasil).

    Oficina de iluminao, So Tom 2013 Oficina de Actor, dir. Rui Madeira, Luanda 2013

    Ensaio em So Tom, 2013 Oficina de Bissau, dir. Cndido Paz, 2013

  • As Oraes de Mansata As Oraes de Mansata, ensaio Coimbra, 2013

    As Oraes de Mansata, estreia em Coimbra e Braga, 2013

  • 3. ESTAES DA CENA LuSFONA A Cena Lusfona organiza, desde 1995, encontros teatrais nos vrios pases lusfonos. As Estaes da Cena Lusfona, nome dos encontros mais representativos, realizaram-se j em Moambique (Maputo, 1995), Brasil (Rio de Janeiro, Recife e So Paulo, 1996), Cabo Verde (Mindelo, 1997), Portugal (Bra-ga, Coimbra e vora em 1999 e Coimbra, em 2003) e em So Tom e Prncipe (2002). Ao longo das seis Estaes traou-se um perfil para estes encontros. O objectivo no seria uma montra massificada de espectculos e grupos, mas um momento para apresentar resultados das aces que se vo desenvolvendo ao longo do ano, aprofundar experincias, debater metodologias e encontrar novos caminhos. A maioria das co-produes, por exemplo, foi apresentada neste contexto. Para estas Estaes so convidados ainda alguns espectculos representativos do contexto lusfono que constituem outros pretextos acrescentados para o debate e para a avaliao pblica sobre as poten-cialidades culturais e sociais do intercmbio teatral na CPLP. O Teatro o prato forte das Estaes mas as programaes tm includo diversificados projectos nas reas musical, da dana e do audiovisual, para alm de debates, oficinas, encontros temticos e ex-posies.

    1995 I ESTAO DA CENA LUSFONA moambique (maputo) 15 de Novembro a 10 de Dezembro ESPECTCULOS: Elinga Teatro (Angola); Companhia Nacional de Canto e Dana, Gungu, Gungulinho, MBeu e Mutum-bela Gogo (Moambique); O Bando, A Barraca, Cndido Ferreira, Centro Dramtico de vora, A Escola da Noite, Filipe Crawford e Trigo Limpo-Teatro ACERT (Portugal); Os Parodiantes da Ilha (So Tom e Prncipe) CO-PRODUES: A Birra do Morto (Cena Lusfona / A Escola da Noite / Mutumbela Gogo); De volta da guerra (Cena Lusfona / Casa Velha / Produes Ol / Teatro da Rainha) OFICINAS: Bonecos de Santo Aleixo (CENDREV); Tcnica da Mscara (Filipe Crawford); Encontro com O Bando EXPOSIO: Exposio de fotografia de Augusto Baptista, Amanda Protidou, Jos Cabral e Giorgios Theodossiadis I FORUM DA CENA LUSFONA: Existe um futuro para a Cena Lusfona? com a participao de representantes institu-cionais e teatrais de todos os pases da CPLP. Painis: Formao e co-produes; Investigao, programa editorial, drama-turgia; Circulao teatral e rede de infra-estruturas; a continuidade da Cena Lusfona em Moambique; o futuro da Cena Lusfona: institucionalizao internacional / os prximos eventos.

    I Frum da Cena Lusfona De volta da Guerra

  • 1996 ii ESTAO DA CENA LuSFONA brasil (rio de Janeiro, Olinda, recife, So Paulo) 3 a 15 de Dezembro

    II Forum da Cena lusfona, rio de Janeiro Antnio Nbrega, oficina em So Paulo

    ESPECTCULOS: Centro Dramtico de vora, Teatro de Marionetas do Porto, Ballet Teatro (Portugal), Antnio Nbrega (Brasil) POESIA: Recital com Lus de Lima e Nathlia Timberg (Brasil) OFICINAS: Teatro de Bonecos (Fernando Augusto Gonalves, Teatro S Riso, Brasil) II FORUM DA CENA LUSFONA Painis: Uma proposta de intercmbio; Teatro em Angola e Brasil; Teatro em Moam-bique e Portugal; Teatro na Guin-Bissau, Cabo Verde e So Tom e Prncipe; Teatro em Lngua Portuguesa.

    1997 iii ESTAO DA CENA LuSFONA Cabo verde (mindelo) 4 a 14 de Setembro

    Via Negromonte e Nelson Xavier, debate As Virgens Loucas Ant. Aurlio Gonalves / Cndido Ferreira

    ESPECTCULOS: Nelson Xavier e Via Negromonte (Brasil); Juventude em Marcha, Ramonda, Teatro Experimental Frank Cavaquim (Cabo-Verde); Companhia Teatral do Chiado (Portugal). CO-PRODUES: Sequeira, Lus Lopes ou o Mulato dos prodgios (Elinga Teatro-Angola / Cena Lusfona); As Virgens Lou-cas (Grupo de Teatro do Centro Cultural Portugus do Mindelo - Cabo-Verde / Cena Lusfona) OFICINAS: Musicalidade e movimento voz e corpo em cena (Via Negromonte); O actor no teatro, no cinema e na tele-viso (Nelson Xavier) III FORUM DA CENA LUSFONA. Painis: As co-produes teatrais no espao lusfono; A utilizao de espaos alternati-vos para o espectculo de teatro.

  • 1999 Iv ESTAO DA CENA LUSFONA Portugal (Braga, vora, Coimbra) 10 a 30 de Novembro

    Forum da Cena Lusfona, Coimbra Pia Fraus (brasil)

    TEATRO: Antnio Nbrega, Pia Fraus Teatro (Brasil); Colectivo de Actores (Moambique); O Teatro, Teatro da Garagem (Portugal); Elinga Teatro (Angola). CO-PRODUES: O Pranto de Maria Parda (CENDREV-Portugal / Cena Lusfona; Clown Creolus Dei (Teatro Meridional / Grupo de Teatro do Mindelo - Portugal/Espanha/Itlia e Cabo-Verde) DANA: Danas de Cncer (co-produo Danas na Cidade99, Lisboa Portugal; Balleteatro Auditrio, Porto - Portugal / Mindelact, Mindelo-Cabo Verde) MSICA: Sons da Lusofonia (Portugal) POESIA: As palavras que nos ficam da usura dos dias (leitura de poemas de autores lusfonos) FORUM DA CENA LUSFONA: Intercmbio e Novas Perspectivas Painis: Binmio Criao/Formao; Circulao Teatral; Dramaturgia de Lngua Portuguesa; A informao teatral.

    2002 v ESTAO DA CENA LUSFONA / FESTIvAL GrAvANA 2002 So Tom e Santo Antnio do Prncipe 3 a 18 de Agosto

    Forum Quin, dana angolar

    TEATRO: O Bando (Portugal); Os Parodiantes da Ilha (So Tom); Os Fidalgos (Guin-Bissau); Elinga Teatro (Angola); Can-dido Paz (Galiza, Espanha) DOCUMENTRIO: Ante-estreia do documentrio Narradores Orais na Ilha do Prncipe, de Ivo Ferreira; Ante-estreia do documentrio sobre o Carnaval de Bissau 2002, de Andrzej Kowalski; Quem me dera ser onda, de Ivo Ferreira; O

  • Beijo no asfalto, A Fronteira e Quem come quem, de Accio Carreira; Chegana de mouros, de TV Educativa (Salva-dor, Bahia/Brasil) ARTES PERFORMATIVAS SO-TOMENSES: Fundo, Auto de Floripes, Dano Congo, Kin, Tchiloli, Puit, Bonecos de Ototo, Socop Herana Nova, Bulaw Zekentxe, Socop Linda Estrela FORMAO: Projectos formativos Estgio Internacional de Actores, Quem Come Quem, A Fronteira, Beijo no Asfalto; Espao de encontro com O Bando; Espao de encontro com o grupo Os Fidalgos; Espao de encontro com actores so-tomenses; Tchiloli sesso dedicada a Paulo Valverde

    2003 vI ESTAO DA CENA LUSFONA Portugal (Coimbra) 5 a 15 de Dezembro

    TEATRO: Face & Carretos, Mais! Produes Artsticas, Bando de Teatro Olodum (Brasil); Companhia de Teatro de Braga, Quinta Parede (Portugal); Os Fidalgos (Guin-Bissau); Elinga Teatro (Angola); Sarabela Teatro (Galiza, Espanha); Burbur (Cabo-Verde); CENDREV e Hala Ni Hala (Portugal / Moambique); Cena S (So Tom e Prncipe) CO-PRODUES: O Horcio (A Escola da Noite / Cena Lusfona) MSICA: Antnio Nbrega, Cida Moreira, Virgnia Rodrigues, N Ozzetti / Dante Ozzetti / Luiz Tatit / Z Miguel Wisnik (Brasil); Mrio Lcio (Cabo-Verde) ESPAO BRINCANTE: Antnio Nbrega, Bando de Teatro Olodum, Lena Wild (Brasil); Quico Cadaval e Cndido Paz (Galiza-Espanha); O Teatro (Portugal) TERTLIA DOS DRAMATURGOS: Naum Alves de Souza, Aimar Labaki e Cleise Mendes (Brasil); Abel Neves (Portugal); Jos Mena Abrantes (Angola); Cunha de Leiradella (Portugal) CICLO DE CINEMA DE FLORA GOMES: Mortu Nega, Olhos azul di Yonta, Po di sangue, Nha Fala e o documentrio Iden-tificao de um pas; colquio com a presena do realizador.

    A Fora do Hbito, Mais Produes (Brasil) A bota e a sua meia, Face e Caretos (brasil)

    z miguel wisnik, N Ozzetti, Luiz Tati, Dante Ozzetti (brasil) Ciclo Flora Gomes, debate

  • 4. EDiES No incio, a estratgia editorial centrou-se na revista SETEPALCOS (incio em 1996) onde, da notcia ao artigo ensastico, num registo de magazine, se foi reunindo colaborao importante. Assinalam-se os nmeros temticos dedicados aos movimentos teatrais no Brasil (n3) Galiza (4) ou Cabo-Verde (7). Segui-se a coleco Cena Lusfona (inico em 1999) de dramaturgias de lngua portuguesas. Tanto na SETEPALCOS, onde foram sendo publicadas reflexes sobre a actividade do projecto, quer na coleco, que foi reunindo, entre outros textos que serviram de base a experincia de co-produo, procurou-se a complementaridade e o aproveitamento de materiais de reflexo derivados da prtica.

    A partir de 2002, sentiu-se necessidade de uma publicao mais gil e regular e surgiu a CENABERTA com verso em papel e online. A verso em papel durou at 2010 e incluiu dossiers completos sobre edies, escolas de teatro ou festivais no interior da comunidade lusfona.

    As restries financeiras dos ltimos anos fizeram concentrar a nossa ateno na verso online, actuali-zada regularmente. Esta verso tem sido fundamental na conjuntura actual da Cena enquanto espao de recepo e difuso informativas.Registamos ainda nesta rea editorial a publicao de FLORIPES NEGRA, um albm sobre uma das mais originais manifestaes tradicionais da CPLP realizada anualmente na Ilha do Prncipe.

    No ano de 2010 (Dez.) editmos em vdeo dois documentrios de Ivo Ferreira encomendados no con-texto do projecto Narradores Orais que pretende estudar e inventariar a performance dos contadores de histrias em frica, onde as marcas da oralidade so predominantes.O trabalho de Ivo Ferreira esten-deu-se ao longo de vrios anos. As longas horas de gravao no editadas encontram-se ao dispor dos investigadores no nosso Centro de Documentao. Pretende-se dar continuidade a este projecto desafi-ando diferentes jovens realizadores para o trabalho nos outros pases africanos e em Timor.

    O ltimo documentrio vdeo foi editado j este ano, com autoria de A. Kowalski, sobre o percurso do P.Stage (IV Estgio Internacional de Actores Lusfonos) entre Novembro de 2012 e Maio de 2014

    SETEPALCOS (sete edies)

  • N. 0 (Novembro 1995) Aborda o projecto da Cena Lusfona e a sua concretizao. inclui artigos sobre o panorama teatral em Angola e em Moambique e sobre o Tchiloli de So Tom, entre outros. N. 1 (Dezembro 1996) inclui um extenso dossier sobre a i Estao em Maputo e outros aspectos do teatro moambicano. No corpo da revista regista-se toda a experincia do programa Cena Lusfona em 1996. N. 2 (Maro 1998) Regista as principais experincias de 1997 e o i Estgio internacional de Actores Lusfonos. N. 3 (Setembro 1998) Nmero dedicado ao Teatro Brasileiro. Dos temas em anlise destacam-se as referncias histricas do Teatro Brasileiro ao longo da ltima metade do sculo XX, as novas tendncias do teatro neste final de sculo, a cenografia nas artes cnicas brasileiras, o ensino e a formao teatral, os meios e sistemas de produo teatral. N. 4 (Maio 2003) D a conhecer no s a histria do teatro na Galiza, como tambm alguns dos seus protagonistas, instituies e tendncias, antevendo um pouco qual ser o futuro da arte dramtica falada e escrita em galego. N. 5 (Julho 2006) Especial Ruy Duarte de Carvalho Antroplogo, escritor, cineasta, investigador, fotgrafo, pintor, Ruy Duarte de Carvalho foi a figura central da programao da Vii Semana Cultural da universidade Coimbra de 2005. A Cena Lusfona associou-se a essa iniciativa com a edio deste nmero especial da Setepalcos, que reflecte sobre a obra de Ruy Duarte e sobre o contedo das vrias actividades desenvolvidas a seu pretexto. N. 6 (Dezembro 2009) Nmero dedicado ao Teatro em Cabo Verde. inclui entrevistas com Joo Branco (Mindelact e Grupo de Teatro do Centro Cultural Portugus) e Jorge Martins (Grupo Juventude em Marcha), os resultados do inventrio de espaos cnicos em Cabo Verde e um inventrio dos grupos de teatro activos no pas.

  • COLECO CENA LUSFONA (dramaturgias de lngua portuguesa)

    Teatro I e Teatro II (Jos mena Abrantes, Angola, 1999)

    A obra completa (at data da edio) do mais importante dramaturgo angolano contemporneo. Integra 12 peas: O Grande Circo Autntico, Ana, Z e os Escravos, Nandyala ou a Tirania dos Monstros, Cangalanga, a Doida dos Cahoios, Pedro Andrade, a Tartaruga e o Gigante, A ltima Viagem do Prncipe Per-feito, Amsa, ou a Cano do Desespero, Sequeira, Lus Lopes, ou o Mulato dos Prodgios, A Orf do Rei, O Pssaro e a Morte, Sem Heri nem Reino, ou o Azar da Cidade de S. Filipe de Benguela com o Fundador que lhe tocou em Sorte, Na Nzua e Amir ou de como o Prodigioso Filho de Kimanaueze se casou com a Filha do Sol e da Lua.

    Teatro do Imaginrio Angolar (Fernando de Macedo, S. Tom e Prncipe, 2000)

    O poeta e ensasta Fernando Macedo inicia-se aqui, por encomenda do Bando / Cena Lusfona, na escrita teatral. O Rei do Ob, Cloon Son e Capitango, trilogia de peas volta da histria lendria do povo angolar, radicado no sul da ilha de So Tom. A triologia inaugura a dramturgia publicada em So Tom e Princpe. As mortes de Lucas mateus (Leite de vasconcelos, moambique, 2000)

    Poeta, argumentista de cinema, declamador e actor de teatro, mas essencialmente jornalista de rdio. Deu a senha para a revoluo dos cravos no programa Limite e foi director da Rdio e da Televiso em Moambique. Ofereceu Cena Lusfona, pouco tempo antes da sua morte (1997), aquela que a sua nica pea publicada. Supernova (Abel Neves, Portugal, 2000)

    A pea resultou de uma encomenda ao dramaturgo portugus feita pela Cena Lusfona, T.N.So Joo/Dramat, CENDREV e Teatro Vila Velha (Baha) para um espectculo com o mesmo ttulo que se estreou na cidade de Salvador a 25 de Abril de 2000. As virgens Loucas (Antnio Aurlio Gonalves/Cndido Ferreira, Cabo verde, 2001)

    As palavras da novela homnima do grande escritor caboverdiano Antnio Aurlio Gonalves ganham uma nova dimenso dramtica pela adaptao do actor, dramaturgo e encenador portugus Cndido Ferreira. O espectculo com o mesmo ttulo estreou no Mindelo (So Vicente - Cabo Verde) em 1996

  • mar me Quer (mia Couto / Natlia Luiza, moambique / Portugal, 2002)

    Mia Couto e Natlia Luza adaptaram um conto do primeiro para um espectculo do Teatro Meridional, com o mesmo ttulo, estreado em 2001, no Teatro Taborda, em Lisboa. A Cena Lusfona associou-se a este espectculo atrvs da edio do livro e da digresso a Timor Leste por ocasio da independncia deste pas. Teatro (Naum Alves de Souza, Brasil, 2005)

    A obra completa de um dos maiores dramaturgos contemporneos brasileiros. Inclui treze peas: No Natal a Gente Vem Te buscar, A Aurora da Minha Vida, Um Beijo, um Abrao, um Aperto de Mo (verso masculina e verso feminina), Aquele Ano das Marmi-tas, Ilmo. Sr., Suburbano Corao, gua com Acar, Strip-pers, Um Ato de Natal, dio a Mozart, A Tia muito Esquisita, Domingo Feliz no calado e Nijinsky. A edio conta ainda com um texto do autor e outro de Alberto Guzik sobre a obra de Naum. As Oraes de Mansata (Abdulai Sila, Guin-bissau, 2011)

    Esta obra resulta de uma encomenda da Cena Lusfona ao roman-cista guineense Abdulai Sil e inaugura a dramaturgia publicada no seu pas. Serviu de base aos trabalhos do IV Estgio Internacional de Actores Lusfonos (2012-2015) concludos com o espectculo com o mesmo ttulo, estreado no Teatro da Cerca de So Bernardo, em Coimbra, em Outubro de 2013.

    FLOrIPES NEGrA O lbum FLORIPES NEGRA referncia incontornvel para quem pretende conhecer uma das mais vibrantes e enig-mticas manifestaes tradicionais africanas. Integra duas crnicas e respectivas reportagens fotogrficas alusivas s edies do Auto de Floripes, na Ilha do Prncipe, noa anos de 1996 e 1997; o texto integral a utilizado; extensas notas e bibliografia; incurses comparativas por autos popu-lares com o mesmo tema realizados no Minho e em Trs-os- Montes; e d conta da impressionante viagem cultural que estes textos do Ciclo Carolngio realizaram da Europa para a Amrica do Sul, incluindo o Brasil, Belize e Honduras. O autor Augusto Baptista jornalista, fotgrafo e escritor, mem-bro fundador da Cena Lusfona e um dos responsveis pelo extenso acervo fotogrfico do projecto.

  • CENAbErTA (doze edies)

    N 0 (Junho 2002) Floripes Negra de Augusto Baptista; Carnaval na Guin; Os Fidalgos; Quem me dera ser onda; Bica Teatro; Cenas N 1 (Abril 2004) Coimbra: 6 Estao da Cena Lusfona; Centros de Intercmbio Teatral (Guin-Bissau / So Tom e Prncipe); Brasil: um novo impulso na CPLP? N 2 (Julho 2004) CPLP: uma comunidade de culturas; Encontro de Salvador; Naum Alves de Souza dramaturgia reunida; Con-tadores de Histrias em DVD; Meridional encena Gerao W N 3 (Dezembro 2004) cenaberta com um cordel baiano; Ofcio de contar: Cndido Paz; ngelo Torres; Antnio Vieira; VII Congres-so Luso-Afro-Brasileiro de Cincias Sociais; Festival Gravana N 4 (Abril 2005) Editar preciso; Dossier: Editoras de Teatro; Jornais e Revistas de Teatro N 5 (Dezembro 2005) Angola: A dana contempornea entrevista com Ana Clara Guerra Marques; Dossier: Festivais de teatro no mundo lusfono; conversa com Naum a propsito da edio da dramaturgia completa de Naum Alves de Souza N 6 (Outubro 2006) Dossier: aprender e ensinar teatro em portugus; Escolas de Teatro Portugal e Brasil; Festival SET Semana das Escolas de Teatro N 7 (Setembro 2009) Nova vida e nova casa para a Cena Lusfona; A Cena no Caf: Newton Moreno em Coimbra; conversa com Rui Madeira; Um encontro nAs Bacantes; Rostos da Cena: Jorge Biague. N 8 (Dezembro 2009) Encontro Internacional sobre Polticas de Intercmbio; A Cena no Caf; Mindelact 2009; conversa com Wal-ter Cristvo (Miragens Teatro, Angola); Rostos da Cena: Rogerio Boane.

  • N 9 (Maro 2010) Encontro Internacional sobre Polticas de Intercmbio concluses e intervenes; setepalcos Teatro em Cabo Verde; conversa com Francisco Pell; Rostos da Cena: Odete Msso. N 10 (Junho 2010) Festivais de teatro na lusofonia; setepalcos lanamento em Lisboa, Coimbra e Porto; conversa com Creusa Borges; Rostos da Cena: Jos Amaral. N 11 (Setembro 2010) Circuito de Teatro Portugus de So Paulo; FESTLIP (Rio de Janeiro); Ruy Duarte de Carvalho; Orlando Worm; entrevistas com Miguel Seabra e Natlia Luiza (Teatro Meridional) e Ivo M. Ferreira. N 12 (Dezembro 2010) FESTLUSO e II Encontro Internacional sobre Polticas de Intercmbio; 2012 ano Portugal-Brasil ano Brasil-Portu-gal; entrevista: Mrcio Meirelles; Rostos da Cena: Elias Macovela.

    CENAbErTA ONLINE Interrompida a edio em papel, persiste enquanto jornal digital (www.cenalusofona.pt/cenaberta). Um espao noticioso dedicado s iniciativas da associao e s actividades culturais e teatrais da comunidade de lngua portuguesa.

  • EDIO vDEO Carnaval de Bissau Realizao Andrzej Kowalski Guio Luis Mouro, Andrzej Kowalski Imagem Luis Margalhau, Andrzej Kowalski Assistentes de cmara Bakar Man, Braima Cassam Montagem Luis Margalhau, Andrzej Kowalski Edio off line Luis Margalhau Locuo Victor Filipe Ps-produo 100 imagens produes audiovisuais Produo Cena Lusfona / 2002 Soia di Prncipe Realizao Ivo M. Ferreira Cmara Ivo M. Ferreira Som Sabina Viel, Accio Carreira Montagem Rita Figueiredo Produo Cena Lusfona/2010 procura de Sabino Soia di So Tom Realizao e Imagem Ivo M. Ferreira Som Sabine Durand-Viel Montagem Edgar Feldman, Vanessa Pimentel e Ivo M. Ferreira Produo Produo Cena Lusfona / 2010

    P-Stage Iv Estgio Internacional de ActoresRealizao: Andrezej Kowalski, documentrio, Portugal, 80, verses em portugus, francs e ingls.Produo Cena Lusfona /2015

  • 5 Centro de Documentao e Informao O Centro de Documentao e Informao da Cena Lusfona, cuja actividade teve incio em Setembro de 1997, com a coordenao cientfica e tcnica de Jorge Pais de Sousa, hoje um centro de recur-sos especializado na aquisio, processamento, gesto e difuso da documentao e informao, no mbito do teatro e das artes cnicas, relativas ao espao cultural ocupado pelos pases que integram a Comunidade de Pases de Lngua Portuguesa (CPLP). Este centro de recursos pretende apoiar as activi-dades que se relacionam com a promoo do intercmbio teatral, a realizao de co-produes, o apoio investigao e edio, o ensino e a formao, de forma a auxiliar todos aqueles que recor-rem aos seus servios no processo de transformao da informao em conhecimento. Possui actualmente um acervo documental considervel, organizado em livre acesso, e constitudo por diferentes tipos de suportes (impresso, videogrfico, fotogrfico, sonoro, iconografia em cartaz, etc.) na rea do teatro e das artes cnicas. O catlogo est acessvel on-line, em www.cenalusofona.pt. Paralelamente, o CDI mantm actualizada uma base de dados sobre o teatro da lusofonia, prevendo-se para breve a sua disponibilizao atravs da Internet. Em 2011, foi desenvolvido o projecto Reforo do fundo bibliogrfico e promoo da leitura, com o apoio da Fundao Calouste Gulnbenkian, que envolveu mais de 100 alunos da Escola Secundria Dom Dinis, de Coimbra. Acervo constitudo por: - 12.000 fotografias - 4000 monografias - 150 publicaes peridicas especializadas - 300 cassetes de vdeo, DVD e CD-ROM - materiais grficos (cartazes, programas, etc.) Base de dados sobre o teatro da lusofonia com informaes sobre: - espaos cnicos - actores - encenadores - dramaturgos - cengrafos - companhias de teatro - edies - escolas de teatro - festivais

  • PAS E LOCAL DE APrESENTAO Maputo / Teatro Avenida

    maputo

    maputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputomaputo

    maputomaputomaputo

    brasil / Teatro Glauce rocha, rio de Janeiro e Teatro S riso, Olindabrasil / Teatro Glauce rocha, rio de Janeiro e Teatro S riso, Olindabrasil / Teatro Glauce rocha, rio de Janeiro Brasil / Centro universitrio maria Antnia, So Paulo

    Portugal / Lisboa, vora e Coimbra Portugal / vora, Coimbra Portugal / vora e Coimbra

    6 Circuito Teatral Lusfono Para alm dos momentos especiais de encontro que constituem as Estaes, a Cena Lusfona organizou ou apoiou a digresso pelos pases lusfonos de diversos espectculos e companhias dos pases de lngua portuguesa. O seguinte quadro-resumo d conta da intensidade deste circuito teatral.

    ANO

    1995

    1996

    1997

    PAS

    Portugal emoambiquePortugal e moambiqueAngolamoambique

    moambique

    moambiquemoambiquemoambiquePortugalPortugal

    PortugalPortugal

    PortugalPortugal

    Portugal

    So Tom e Prncipe

    Portugal Portugal

    Portugal

    brasil

    brasil

    S. Tom e Prncipe brasil

    COmPANhIA / ArTISTA A Escola da Noite / mutumbela GogoTeatro da rainha / Casa velha Produes OlElinga TeatroCompanhia Nacional de Canto e DanaGungu

    GungulinhoMBumutumbela GogoO bandoA barraca

    Cndido FerreiraCENDrEv

    A Escola da NoiteFilipe Crawford

    ACErT

    Os Parodiantes da Ilha

    Cendrev

    Teatro de marionetas do Porto

    Teatro de marionetas do Porto e ballet Teatro Companhia Antnio Nbrega

    Pedro Paulo rangel / kelzy Ecard

    Teatro de marionetas de Ototo

    mamulengo

    ESPECTCULO A birra do morto

    De volta da Guerra

    O Pssaro e a morteOde PazNTsayOh! S ministroCorao dLagoa Noite Somos Todos Primoshaxixemilagre de SumbiAfonso henriquesO AvarentoParabns a vocPranto de maria PardaComunidadeEu, FeuerbachAuto da ndiabonecos de Santo AleixoUma visitao a Gil vicente3 Histrias 3 - Mticas, Apcri-fas, SubversivasA Partir do PretoA roda da NoiteA sorte de mal bob

    bonecos de Santo Aleixo

    misria Teatro Dom roberto

    Terceira Estao

    Aula Espectculo

    Sermo de quarta-feira de cinza bonecos de Ototo S riso

  • 1998

    1999

    2000

    moambique

    Cabo verde

    Vrios pases da CPLP Portugal

    brasilAngola

    brasil Portugal

    Portugal

    PortugalPortugal

    Portugal

    Cabo verde / Angola brasil

    moambique

    Cabo verde / Portugal

    Portugal

    Portugal

    Portugal

    Casa Velha e Produes Ol / Teatro da rainha

    Grupo de Teatro do Centro Cultural Portugus Colectivo i Estgio internacional de Actores Companhia Teatral do Chiado

    Lus de LimaElinga Teatro

    Paula Passos Teatro da Garagem

    Teatro meridional

    Teatro da Serra de montemuro A Escola da Noite

    ACTO Instituto de Arte Dramtica

    Grupo de Teatro do Centro Cultural Portugus do mindelo / ElingaAgitada Gang

    Colectivo de actores indepen-dentes Grupo de teatro do Centro Cultural Portugus do mindelo / Teatro meridional Teatro meridional

    Teatro meridional

    Cendrev

    De volta da Guerra

    As virgens loucas

    A Fronteira

    As obras completas de william Shakespeare...

    recitalO mulato dos prodgios

    A orf do rei Escrita da gua no rasto de medeia Peregrinao o fio de AriadneA menina que foi avaque ou sobre piolhos e actoresLobo/wolf A serpente

    uma visitao a Gil Vicente beckett primeira jornada Nocturno

    Os velhos no devem namorar

    Como nasce um cabra da peste

    A sapateira prodigiosa

    Cloun Creolus Dei

    Calisto, histria de uma personagemRomeo, verso montesca da tragdia de verona

    O Pranto de maria Parda

    Portugal / Montemor-o-Novo, vora, Vila Real de Santo Antnio, Fundo, Coimbra, marinha Grande Cabo verde / mindelo

    Portugal / braga, montemor-o-Novo, vora, Coimbra Cabo verde / mindelo

    Portugal / Coimbra Portugal / vora, Almada, Coimbra, Porto, braga Portugal / Coimbra brasil / So Paulo brasil/ So Paulo brasil / So Paulo brasil / So Paulo brasil / So Paulo brasil / So Paulo, riode Janeiro brasil / So Paulo brasil / So Paulo Cabo-verde / mindelo

    Portugal / Estarreja, Coimbra

    Portugal / Estarreja, Coimbra, viseu, braga, Estremoz, beja, Vendas Novas, Mora, vora, marinha Grande, Fundo, Almada, vila real de Santo Antnio, Montemor-o-Novo Portugal / vora, Braga, Coimbra Portugal / vora, Braga, Coim-bra, Porto Cabo verde / mindelo Cabo verde / mindelo

    Portugal / vora, Borba, Vendas Novas, Estremoz, Mora, Amareleja, moura, Arraiolos, Montemor-o-Novo, Alhandra, Alandroal, vila real de Santo

  • 2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2009

    Vrios pases da CPLPPortugal / brasil

    Portugal brasil

    brasil

    Portugal / Angola Portugal

    Guin-bissau

    Angola

    Portugal Portugal Portugal

    Portugal brasil

    Vrios pases da CPLPSo Tom e Prncipe

    Portugal

    Portugal

    Portugal

    Galiza-Espanha

    Colectivo do ii Estgio interna-cional de ActoresTeatro Nacional de So Joo, Cendrev / Teatro Vila Velha karnart / CCb Grupo Tapa

    O Galpo

    Teatro da Trindrade / Caixindr produes Teatro meridional

    Os Fidalgos

    Elinga Teatro

    Andante Arte Pblica bica Teatro

    A Comuna A Comuna marcos Fayad Colectivo do iii Estgio interna-cional de Actores Cena S

    Filipe Crawford

    Teatro meridional

    Filipe Crawford

    Sarabela Teatro Cndido Paz

    Quem come quem Supernova

    Salvesave Navalha na Carne A serpenteCorpo a corpo

    romeu e Julieta

    O que fazem as mulheres

    mar me quer

    O Lutador

    Quem me dera ser onda

    volta da lngua xtrias karingana

    bo Preto Do desassossego voar

    horcio

    Pedro Andrade, a tartaruga e o gigante

    A histria do tigre

    Gerao w

    A histria do tigre

    A Esmorga O espectculo da palavra

    Antnio, Fundo, marinha Grande, valena, barcelos, Vouzela, Oliveira de Frades, Penalva, Sto, Celorico da beira Portugal / Coimbra, braga, Porto brasil / bahia Portugal / Porto, vora, Viseu Portugal / Lisboa, Coimbra holanda / Den haag Portugal / Coimbra, braga Portugal / Coimbra, braga Portugal / Coimbra, braga

    Portugal / Porto, braga, Coimbra Angola / Luanda Portugal / Coimbra Timor / Dli Guin-bissau / bissau So Tom e Prncipe / So Tom, Portugal / bragaAngola / Luanda So Tom e Prncipe / So Tom Portugal / Coimbra Portugal / Coimbra Portugal / Lisboa, Coimbra

    Angola / Luanda Angola / Luanda Portugal / Coimbra Portugal / Coimbra, Aveiro

    So Tom e Prncipe / Neves, So Joo dos AngolaresPortugal / Coimbra

    So Tom e Prncipe / So Tom Portugal / Lisboa

    Guin-Bissau / Bissau e S. Domingos brasil / Londrina

    Portugal / Coimbra Portugal / Coimbra

  • brasil

    brasil brasil

    brasilGaliza-Espanha

    Galiza-Espanha

    Galiza-Espanha

    Galiza-Espanha

    Galiza-EspanhaGaliza-EspanhaGaliza-EspanhaGaliza-Espanha Galiza-Espanha

    Drago7

    Eduardo Tolentino

    Grupo TAPA

    Teatro do Pequeno GestoTeatro do Noroeste / Centro Dramtico Galego

    Sarabela Teatro

    Teatro do morcego

    Teatro do Atlntico

    Cndido PazSarabela TeatroTeatro do NoroesteTeatro do morcegoTeatro do Atlntico

    ins de Castro, at ao fim do mundo...

    12 homens e uma sentena Portugal retratos falantes

    A SerpenteTouporroutou da lua e do sol

    Rosala: os cantares das musas

    A Funcin do tequila

    A Charca intil

    historias de un neno labregoA idade da PavaLinda and Freddy, ilusionistasLazario de TormesA charca intil

    Portugal / Coimbra

    Portugal / Coimbra, bragae vora Portugal / Coimbra, bragae vora

    Portugal / Coimbra e bragaPortugal/Coimbra, braga e vora

    Portugal/Coimbra, braga e voraPortugal/Coimbra, braga e voraPortugal/Coimbra, braga e vora

    Portugal/CoimbraPortugal/CoimbraPortugal/CoimbraPortugal/CoimbraPortugal/viana do Castelo

    2010

    2012

    2013

    2014

    romeu e Julieta, O Galpo (brasil), Coimbra, 2001

  • 7 Espaos Cnicos Um dos objectivos centrais do Programa da Cena Lusfona o de contribuir para que no espao lusfono se criem e reforcem redes de circulao do espectculo teatral, com condies de recepo, difuso e produo, com suporte em infra-estruturas edifcios teatrais ou centros culturais polivalentes devidamente equipados e com uma gesto adequada prtica teatral. Iniciou-se em 1995 um con-junto de aces de inventrio e diagnstico de salas de teatro, projectando propostas de recuperao e funcionamento, para apresentar aos respectivos governos. No mbito deste projecto, foram realizadas 14 misses de reconhecimento por equipas especializadas e multidisciplinares que integram arquitectos e cengrafos (Joo Mendes Ribeiro, Jos Antnio Bandeir-inha, Flvio Tirone e Jos Carlos Faria), tcnicos de palco (Orlando Worm, Joo Carlos Marques e Elias Macovela) e um fotgrafo (Augusto Baptista). Foram visitados com este propsito todos os pases africa-nos de lngua portuguesa: Guin-Bissau (1995, 1997, 2002 e 2003), Moambique (1995 e 1997), Cabo Verde (1996, 1997, 2005 e 2009), Angola (1997) e So Tom e Prncipe (1997, 2001 e 2002). Na revista Setepalcos n. 6 foi publicado o inventrio de Cabo Verde, o primeiro pas africano a ver este inventrio completo. As respectivas fichas, que incluem fotografias, plantas e informaes tcnicas sobre todos os espaos inventariados, esto j disponveis on-line, em http://sirius.bookmarc.pt/cenalu-sofona/ec/index.asp.

    Anfiteatro Municipal Jos Cabral vora, ilha do Sal, Cabo Verde

  • Teatro marcello da veiga, So Tom Parque 5 de Junho, Cabo verde

    Teatro Nacional, Angola Cine-teatro da UNIbE, Guin-bissau

    Teatro Gil vicente, moambique Casa velha, moambique

  • 8 Forum No mbito da rede que foi constituindo ao longo do seu percurso, a Cena Lusfona participa e colab-ora em vrias iniciativas de encontro, discusso, investigao e divulgao sobre o intercmbio cultural no espao da CPLP. Destacam-se as seguintes:

    1996 - Encontro de investigadores e agentes teatrais sobre Tchiloli (Escola Nacional de Belas Artes, So Tom e Prncipe) - Lusoculturofonias (Associao Acadmica de Coimbra, Portugal) 1997 - Projecto de investigao antropolgica da cultura Chocwe (Museu do Dundo, Angola) - Documentao fotogrfica sobre o Tchiloli e Auto de Floripes (So Tom e Prncipe) - Exposio de fotografia As Cores do Teatro (Augusto Baptista; exposio produzida pela Cena Lusfona, exibida no Rio de Janeiro, Coimbra, Oliveira de Azemis, Sintra, So Tom e Prncipe, Beja, Braga, Luanda e Bissau) 1998 - Colquio sobre as experincias do projecto (Teatro Acadmico de Gil vicente, Coimbra) - Encontro Internacional de Dramaturgos (Sociedade brasileira de Autores Teatrais, rio de Janeiro e Cear, brasil) - Encontro de escolas de teatro Portugal, brasil e moambique (Escola Superior de Teatro e Cinema, Amadora, Portugal) - Exposio de fotografias sobre o percurso da Cena Lusfona (Teatro Acadmico de Gil Vicente, Coimbra, Portugal) 1999 - Ciclo de Leituras de textos dramticos lusfonos (Sociedade Ltero-Dramtica Gasto Tojeiro, So Paulo, Brasil) - Exposio Angola a Preto e Branco (Museu Antropolgico da universidade de Coimbra, Portugal) 2000 - Exposio de fotografias Artes performativas de S. Tom e Prncipe: Tchiloli e Auto de Floripes (Galeria-Bar Santa Clara, Coim-bra, Portugal) - Seminrio de Dramaturgia Jos vicente (DrAmAT Centro de Dramaturgias Contemporneas, Porto, Portugal) - Encontro Porto Alegre em Cena (Porto Alegre, brasil) - Colquio Novas Dramaturgias (Teatro Vila Velha, Salvador da Bahia, Brasil) 2002 - Prticas cnicas interculturais ciclo de espectculos sobre a miscigenao cultural no espao lusfono: Andante, Arte Pblica, bica Teatro e Teatro meridional (Coimbra, Portugal) 2003 - Participao do documentrio Narradores Orais da ilha do Prncipe nas Jornadas da Lusofonia (Faro, Portugal) e no DocLisboa (Lisboa, Portugal) - Encontro sobre Narrao Oral (Faculdade de Letras da universidade de Coimbra, Portugal) - Jornadas Culturais Samora machel (Comisso de Estudantes moambicanos em Coimbra, Portugal) - Vozes amanhecidas ciclo de divulgao literria - leitura de poemas de Ana Paula Tavares (Faculdade de Letras da universi-dade de Coimbra, Portugal) 2004 - Exibio do documentrio O arquitecto e a cidade velha, de Catarina Alves Costa (Teatro Acadmico de Gil Vicente, Coimbra, Portugal) - Congresso Luso-Afro-brasileiro de Cincias Sociais dinamizao de um grupo de discusso sobre o intercmbio cultural (Centro de Estudos Sociais da universidade de Coimbra, Portugal)

  • 2005 - Acompanhamento e documentao da iniciativa Abrao Lusfono, dedicada ao escritor e antroplogo angolano Ruy Duarte de Carvalho (universidade de Coimbra, Portugal) 2006 - Participao do documentrio Narradores Orais da ilha do Prncipe no Viii Palavras Andarilhas - Encontro de Aprendizes de Contar (beja, Portugal) - Apresentao do projecto inventrio de Espaos Cnicos, em parceria com o Centro de Estudos Sociais da universidade de Coim-bra, no Seminrio Internacional de reabilitao Urbana do mindelo (Cabo verde) 2008 - Participao no i Encontro ibrico de Revistas de Teatro, integrado na XXV Mostra internacional de Teatro Cmico e Festivo de Cangas (Cangas de Morrazo Pontevedra, Galiza, Espanha) 2009 - Encontro internacional sobre polticas de intercmbio (Coimbra, 3 a 6 de Dezembro), com a presena de mais de trinta estrutu-ras de criao e programao e instituies oficiais dos vrios pases de lngua portuguesa. 2010 - Participao no ii Encontro ibrico de Revistas de Teatro, integrado na XXVii Mostra internacional de Teatro Cmico e Festivo de Cangas (Cangas de Morrazo Pontevedra, Galiza, Espanha) - Participao no Circuito de Teatro Portugus de So Paulo. - Participao no ii Encontro internacional sobre Polticas de intercmbio (Piau, Teresina, Brasil, 15 a 17 de Novembro), orga-nizado pelo Grupo Harm de Teatro em parceria com a Cena Lusfona, integrando a programao do FESTLuSO - Festival de Teatro Lusfono. 2011 - Co-organizao, com a Revista Galega de Teatro, do iii Encontro ibrico de Revistas de Teatro, integrado na FiTEi Festival Internacional de Teatro de Expresso Ibrica (Porto, Portugal) 2012 - Co-organizao, com a Consellera de Cultura da Xunta de Galicia, do iii Encontro internacional sobre Polticas de intercmbio (Santiago de Compostela, 30 de Novembro a 2 de Dezembro) 2013 Apresentao do DVD procura de Sabino / Soa di Prncipe, editado pela Cena Lusfona, em So Tom e Prncipe, no mbito do Festival Gravana, pelo presidente da associao, Antnio Augusto Barros, na presena do ministro da Educao so-tomense Jorge Bom Jesus.

  • destaqueA Cena no Caf Em 2003 inaugurou-se um espao de programao multidisciplinar, que se traduziu na realiza-o de pequenos eventos para o espao do Caf Santa Cruz, em Coimbra, e a que se deu o ttulo genrico de A Cena no Caf. Este espao tem como objectivos: a) proporcionar um ponto de contacto directo entre o pblico e as mais diversas manifestaes artsticas do universo lusfono e os seus criadores; b) criar um espao informal de divulgao das culturas, multidisciplinar, aberto tambm a pro-postas externas, com projeco de filmes/documentrio, contadores de histrias, apresentao de livros, revistas e/ou outras publicaes, msica e a criao de espaos de reflexo; c) promover a aproximao entre as comunidades de residentes lusfonos em Portugal. Interrompida em 2005, esta iniciativa regressou em 2009, num formato ligeiramente dife-rente, que j no passa exclusivamente pelo Caf Santa Cruz, nem pela cidade de Coimbra. Pretende-se alargar a outros locais e a outros pblicos, embora mantendo este conjunto de princpios e objectivos essenciais.

    miguel vale de Almeida, 2003 Pedro rosa mendes, 2003

    Neyde veneziano, 2003 Celina Pereira, 2003 Osvaldo Silvestre e Ruy Duarte de Carvalho, 2003

  • Entre 2003 e 2011 foram realizadas cerca de 30 sesses, entre as quais: 13 de Janeiro de 2003 mOPIOPIO Exibio do filme do realizador angolano Zz Gamboa, com a presena do prprio. 27 de Janeiro de 2003 CU AbErTO Exibio do documentrio de Graa Castanheira (Moambique). 10 de Fevereiro de 2003 INSULArIDADES Exibio do documentrio de Carlos Brando Lucas sobre Cabo Verde, com a presena do realizador. 10 de maro de 2003 O ESPELhO DE FrICA Exibio do documentrio de Miguel Vale de Almeida sobre a herana africana em Salvador da Bahia, seguida de debate com o prprio realizador. 24 de maro de 2003 OUTrOS bAIrrOS Exibio do documentrio de Vasco Pimentel e ins Gonalves sobre os cabo-verdianos de segunda gerao na periferia de Lisboa, seguida de debate com os realizadores. 11 de Abril de 2003 CrNICAS DA mAIANGA E COmO SE O mUNDO NO TIvESSE LESTE Apresentao de dois livros do antroplogo angolano Ruy Duarte de Carvalho, com a presena do prprio e realizada por Oswaldo Manuel Silvestre. 14 de Abril de 2003 ILhAS DE FOGO E ATLNTICO rOmANCE FOTOGrFICO Apresentao de dois livros de Pedro Rosa Mendes, com a presena do prprio. 26 de Maio de 2003 hISTrIAS E CANES DE CAbO vErDE Concerto de Celina Pereira.

    zz Gamboa, 2003 Joo Brites e Rui Simes

  • 9 de Junho de 2003 SETEPALCOS NmErO ESPECIAL DEDICADO AO TEATrO GALEGO Apresentao do nmero 4 da revista Setepalcos, com o Presidente do iGAEM instituto Galego das Artes Escnicas e Musicais, D. Amado Ricn Virulegio e a interveno do contador de histrias galego Candido Paz. 16 de Junho de 2003 A CENA DE DArIO FO Apresentao do livro de Neyde Veneziano (Brasil), com a presena da prpria. 7 de Julho de 2003 brINCAr TAbANCA Exibio do documentrio de Carlos Brando Lucas sobre o ritual cabo-verdiano. 21 de Julho de 2003 kUxA kANEmA Exbio do documentrio de Margarida Cardoso (Moambique) sobre o cinema moambicano no perodo ps-independncia, com a presena da prpria. 20 de Setembro de 2004 ANTNIO vIEIrA Conversa com o cordelista e contador de histrias brasileiro Antnio Vieira. Esta sesso teve uma extenso a Braga, no dia 24 de Setem-bro, no espao alternativo PT. 25 de maio de 2005 A DANA CONTEmPOrNEA Em ANGOLA e A mAGIA DAS PALAvrAS Apresentao do documentrio de Jorge Antnio Outras frases, sobre a coregrafa Ana Clara Guerra marques (com a presena da prpria e do realizador) e do livro A magia das palavras, do escritor angolano Carlos Ferreira (Cass), igualmente presente na sesso. 3 de Julho de 2009 Coimbra, bar do Teatro da Cerca de So bernardo NEwTON mOrENO Conversa com o dramaturgo, actor e encenador brasileiro Newton Moreno, que apresentou e comentou alguns excertos dos seus espec-tculos, apresentados em vdeo.

    ins Gonalves e Vasco Pimentel, 2003 pblico no Caf Santa Cruz Jos Luis Peixoto

  • 16 de Novembro de 2009 Coimbra, caf-teatro do Teatro Acadmico de Gil vicente INTErSECES ANTrOPOLOGIA E ArQUITECTUrA Em DEbATE Com os arquitectos Jos Antnio Bandeirinha e Paulo Providncia e os antroplogos Lus Quintais, Nuno Porto e Sandra Xavier. 4 de Dezembro de 2009 Coimbra, bar do Teatro da Cerca de So bernardo FAz DI CONTA + O ESPECTCULO DA PALAvrA Documentrio de Patrcia Poo apresentado por Miguel Seabra (Teatro Meridional) e espectculo de Cndido Paz, no mbito do Encon-tro internacional sobre polticas de intercmbio (Coimbra (3 a 6 de Dezembro de 2009). 31 de maro de 2010 Lisboa, Casa da morna SETEPALCOS , 6 Teatro em Cabo verde: lanamento em Lisboa Com Arnaldo Andrade, Embaixador de Cabo Verde em Portugal; Augusto Baptista, coordenador editorial da revista setepalcos; Odete Msso, actriz e investigadora. 28 de Abril de 2010 Porto, foyer do Cinema Nunlvares SETEPALCOS , 6 Teatro em Cabo verde: lanamento no Porto Com Carlos Machado, Cnsul Honorrio de Cabo Verde no Porto; Augusto Baptista, coordenador editorial da revista setepalcos; Jos An-tnio Bandeirinha, arquitecto e coordenador do inventrio de Espaos Cnicos dos Pases Africanos de Lngua Portuguesa; Flvio Hamilton, actor e membro fundador da Burbur; Joo Branco, Director do Grupo de Teatro do Centro Cultural Portugus do Mindelo e responsvel pelo Mindelact. 29 de maro de 2011 Coimbra, bar do Teatro da Cerca de S. Bernardo APRESENTAO DO N. 65 DA REViSTA GALEGA DE TEATRO (RGT), com leitura de excertos da pea Nunca estive em Badgad, de Abel Neves, por actores dA Escola da Noite Grupo de Teatro de Coimbra Com Anton Lamapereira e Vanesa Sotelo (RGT), Abel Neves e Antnio Augusto Barros. 11 de Abril de 2011 braga, salo nobre do Theatro Circo APRESENTAO DO N. 65 DA REViSTA GALEGA DE TEATRO (RGT) Com Anton Lamapereira e Vanesa Sotelo (RGT), Pedro Rodrigues e Rui Madeira.

    Carlos brando Lucas, 2003 margarida Cardoso, 2003