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SPIT, Há MAIS DE 40 ANOS EM PORTUGAL NA COMPANHIA DA TECOFIX TECOFIX, SA, empresa fundada por Adelino Rodrigues na localidade de Leiria, à frente da qual se encontram atualmente os seus filhos Emanuel e Celina. (Pág. 33) J OSé DE MATOS Secretário-Geral da APCMC (Pág. 26) “Queremos ser o parceiro privilegiado de todos os que se dedicam aos materiais de construção” www.jornaldosarmazens.com • ANO 2017 • MAIO • Núm. 1 Armazéns dos Jornal A REVISTA DOS ARMAZÉNS DA CONSTRUÇÃO SISTEMA SALVATERRAZZA ® SALVATERRAZZA ® FASEZERO SALVATERRAZZA ® DECAPANTE PREPARADOR CONCENTRADO PROTETOR CONSOLIDANTE ANTI-INFILTRAÇÕES FILA ESPAÑA 12592 Chilches (Castellón) T. +34 964 590101 [email protected] áLVARO COVELO E PINTO, UMA VERDADEIRA APOSTA NO SERVIçO DE QUALIDADE (Pág. 6)

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SPIT, há maIS de 40 anoS em PorTugal na comPanhIa da TecoFIX

TECOFIX, SA, empresa fundada por Adelino Rodrigues na localidade de Leiria, à frente da qual se encontram atualmente os seus filhos Emanuel e Celina. (Pág. 33)

José de Matos

Secretário-Geral da APCMC

(Pág. 26)

“Queremos ser o parceiro privilegiado de todos os que se

dedicam aos materiais de construção”

www.jornaldosarmazens.com • ANO 2017 • MAIO • Núm. 1

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EXPERÊNCIA E TECNOLOGIA

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atores como a Amazon não fizeram senão ace-lerar este processo e, por isso, terá de se deitar mão à estratégia de tentar apanhar o carro do crescimento. Parece, pois, evidente que só os mais fortes sobreviverão, mas como muito bem disse Charles Darwin, “Não é a mais forte das es-pécies que sobrevive e também não é a mais in-teligente. Sobrevive aquela que melhor se adapta à mudança”. E penso que, em boa medida, o ponto-chave está, precisamente, em se adaptar à mudança. Uma mudança em que o posicionamento e a es-tratégia na zona de influência de cada armazém serão determinantes. Não é fácil e reconheço que é complicado fazer face às novas necessidades e hábitos do mercado, mas há duas questões fun-damentais para tentar enfrentar com garantias esta mudança: o desenvolvimento do ponto de venda e a formação. Teremos de prestar muita atenção à concorrência, mas muito mais a nós próprios. As mudanças estão a acontecer a uma velocidade tão alta que, praticamente, não temos tempo de retificar a trajetória no caso de não to-marmos as decisões corretas. Mas uma coisa joga a nosso favor neste novo cenário do futuro: conhecemos muito bem o terreno onde nos en-contramos e também as pessoas que nele vivem. Temos de saber aproveitá-lo.

Apresento-me muito brevemente. O meu nome é Ramón Capdevila e sou o Editor e o Diretor da Publicaciones del Canal

Construcción, S.L., a empresa editora das pu-blicações L’informatiu de la Construcció, Guía de Almacenes de la Construcción de Catalunya, e Guía de Almacenes de la Construcción de la Comunidad Valenciana y Murcia. São revistas especializadas na distribuição de materiais de construção e com uma tiragem que chega pra-ticamente a 100 % de todos os armazéns da construção espanhóis.Tem nas suas mãos o primeiro número da nova revista Jornal dos Armazéns, que de momento nasce com uma tiragem de 1.500 exemplares, e que se distribui de forma gratuita a todos os ar-mazéns de materiais de construção de Portugal e aos seus principais fornecedores. Nasce com um objetivo muito claro: tornar-se a revista de refe-rência da distribuição de materiais de construção em Portugal e, o que é mais importante, que o setor se sinta identificado com esta proposta in-formativa. Nasce para ajudar e para defender os interesses de todos os armazéns nesta evidente ocasião de mudança que já está a acontecer no nosso setor. Disto ninguém pode duvidar, e nada será igual dentro de poucos anos. A chegada das grandes superfícies e o aparecimento de novos

OPINIÃO Ramón Capdevila • Diretor Jornal dos Armazéns

Direção: Ramon Capdevila • [email protected] • reDação: Marta Carol • TraDução: Cláudia OitavénaDminisTração, reDação e PubliciDaDe: Mallorca, 1, Planta 1ª • 08014 BARCELONA • Tel. + 34 93 127 31 24 • www.jornaldosarmazens.comDesign e Paginação: Estudi Genís • imPressão: Indugraf Offset • PerioDiciDaDe: Bimestral, Núm. 1, Maio 2017 • Depósito legal: GI 746-2017

“Temos de saber aproveitá-lo”

ACO IBERIA. Atendimento ao Cliente: +34 902 170 312 www.aco.pt Pol. Ind. Puigtió. Ap. Correos 84, 17412 Maçanet de la Selva - Girona, Espanha.

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ARMAZENS

Álvaro Covelo e Pinto, uma verdadeira aposta no serviço de qualidade

Fundada no ano de 1987, a Álvaro Covelo e Pinto tem 30 anos de experiência na as-sessoria e comercialização de materiais de

construção e decoração, e funciona num merca-do muito competitivo e em constante evolução. A empresa tem as suas instalações na localida-de de Coina, a escassos 30 km de Lisboa, e ne-las dispõe de uma ampla e moderna exposição de cerâmica e de artigos para a casa de banho, onde se podem encontrar todos os ambientes organizados por marcas. Destaca-se a sua ca-pacidade de oferecer aos clientes os últimos produtos e novidades que se podem encontrar no mercado.

É importante assinalar as diversas zonas de atendimento ao cliente que a empresa preparou em toda a exposição para poder oferecer a me-lhor assessoria possível na gestão das compras.

A Álvaro Covelo e Pinto apresenta toda a oferta de materiais dividida em três grandes blocos

Materiais de construção Pavimentos/Revestimentos; Sanitários;Banhei-ras; Torneiras; Móveis de Casa de Banho; Ele-trodomésticos; Chão flutuante; Climatização.

BricolageBerbequins; Aparafusadoras; Ferramentas; Ferragens; Fechaduras; Cadeados; Bombas; Compressores; Isolamentos; Silicones; Beto-neiras; Tintas; Cimentos; Cimento – cola; Aces-sórios para rega; Equipamentos de jardinagem e agroflorestais.

Cozinhas e roupeirosProjetos à sua medida de cozinhas e roupeiros.

Focada no mercado onde opera, pretende con-tinuar a corresponder às exigências do merca-do e dos seus clientes, através de um modelo de negócio sustentável, produtos de elevada qualidade, bem como recursos qualificados e motivados, que se diferencie dos seus concor-rentes.

t Álvaro Pinto, Gerente da Álvaro Covelo e Pinto, Lda.

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ARMAZENS

A empresa Álvaro Covelo e Pinto, Lda. tem instalações próprias em Coina numa área de 200 m² de escritórios, 11 000 m² de exposição, 7000 m² de armazém e 1000 m² de estacionamento

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ARMAZENS

A BigMat DAY chegou à sua 9.ª edição e vestiu-se de festa para comemorar o 20.º aniversário do Grupo BigMat

Esta 9.ª edição da Feira BigMat Day centrou-se em grande me-dida na comemoração do 20.º

aniversário da BigMat Iberia. Não em vão, e talvez ao contrário do que diz o velho tango de Carlos Gardel: “vinte anos não é nada”, a verdade é que estes 20 anos deram para muito. Estendendo a vista um pouco para trás, desde o ano 1987 o nosso setor experimentou diversas fases e talvez agora nos encontremos na fase mais decisiva do nosso futuro: consolidar

as nossas empresas. E esta é preci-samente a mensagem que o Grupo BigMat lançou nesta edição da Feira: consolidar os diversos projetos que o Grupo pôs à disposição do sócio. Se no ano passado a BigMat apresenta-va os projetos Cocoon by BigMat e BigMat City como apostas de futuro, este ano já os apresentou como pro-jetos consolidados e em plena fase de crescimento. Nesta edição, também se apresen-tou o conceito PATIUM. Um pro-

jeto que, basicamente, se ocupa da transformação da zona de pátio do armazém em mais uma zona de venda. Para tal, o Grupo idealizou este espaço com umas acentuadas linhas de unificação de critérios, no que diz respeito às famílias de pro-dutos expostas, e de design, quanto à apresentação dos mesmos. É uma boa iniciativa para potencializar uma imagem de marca conjunta de todos os sócios e, desta maneira, poder fa-zer face às grandes marcas de dis-

Quase todos os sócios do Grupo, espanhóis e portugueses, e mais de 120 fornecedores participaram neste formato de feira, a mais importante do setor da distribuição de materiais de construção na Península Ibérica.

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ARMAZENS

A BigMat City chegou à sua 9.ª edição e vestiu-se de festa para comemorar o 20.º aniversário do Grupo BigMat

▼ Espaço recriado da transformação da zona de pátio do armazém numa zona de venda com o conceito PATIUM, apresentado na BigMat DAY.

pDa esquerda para a direita: Francisco Moreno, Secretário do Conselho da BigMat Iberia, Lorenzo de la Villa, Presidente e Jesús María Prieto, Diretor-Geral, durante a conferência de imprensa realizada com os meios de comunicação qualificados na BigMat DAY.

tribuição e chegar melhor ao grande público. Além das diversas demons-trações de produto que já vêm sen-do habituais em todas as edições da BigMat DAY, este ano a Feira contou com a presença dos alunos da esco-la de Arquitetura de Madrid da cáte-dra de Jesús Aparicio, presidente do júri do Grande Prémio de Arquitetura Internacional BigMat, os quais ouvi-ram com atenção as comunicações dos projetistas portugueses Vasco Correia e Patrícia Sousa, que defen-deram nas suas intervenções uma “arquitetura silenciosa, por descobrir e explorar, que muda e oferece diver-sas perspetivas em função da hora do dia e das estações”.

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ARMAZENS

t Equipa da PROPAMSA; da esquerda para a direita: Abel Barandela, David Arnó, Jaime Mestres, Manel Soler, Alberto Madrigal, Toni Molina e Josep Costals.

u Da esquerda para a direita: José Manuel Pereira e Pedro Pereira (BigMat Jofeper); Luís Botinas (BigMat Botinas); André Martins e Alex Cunha (BigMat Martins Cunha), Ângelo Fernandes (BigMat Master-Retok) e Lúcia Martins (BigMat Martins Cunha).

▼ Da esquerda para a direita: Victor Ferron (Coordenador da BigMat Portugal), Pedro Pereira e José Manuel Pereira (BigMat Jofeper), José Damião (BigMat Açores) e Joana Caldeira (BigMat Caldeira)

pEquipa da Rockwool. Da esquerda para a direita: Fernando Fernández, Delegado Comercial Portugal; Mikel Solchaga, Chefe de Vendas Retail Espanha e Portugal; e Carlos Riquelme, Delegado Comercial Zona Oeste.

t Equipa da FILA; da esquerda para a direita: Ramón Bufi, Juan Cadenas, Antonio Payán, Paolo Gasparin, Rui Lemos e Regino Rubio.

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ARMAZENS

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Fornecedores premiados na festa do 20.º aniversário

Ao concluir o primeiro dia de Feira, o Grupo BigMat tinha uma pequena surpresa re-

servada em forma de festa de ani-versário para comemorar com to-dos os sócios e fornecedores estes

20 anos de trajetória em Espanha. Num restaurante especialmente re-servado para essa ocasião, todos juntos puderam jantar, ouvir música e também assistir à atuação de um ilusionista que fez as delícias de to-

dos os assistentes. No decorrer do serão, a BigMat premiou 6 forne-cedores pela trajetória de elação e confiança conjunta nestes 20 anos de caminho.

pLorenzo de la Villa, presidente da BigMat Iberia entrega a Manel San, da TEXSA SYSTEMS, a placa de reconhecimento.

pJosé Lluis Guibert, da EGA Perfil.

pJavier Sanz, da Quilosa España

pDionisio Bernalmas, da Deltaplus España.

pJ. Manuel Gorritz, da Peronda.

p Leonardo Mosca, da Scrigno em Espanha.

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OPINIÃO

Há uns anos, queixava-me amargamente a um alto res-ponsável do grupo onde tra-

balhava sobre como era impossível fazer uma mudança que me tinham pedido. Ele olhou para mi e disse-me: “Marc, tudo é impossível até alguém consegui-lo, e você vai sen-tir-se constrangido por não ter ten-tado”.

O mercado de materiais de cons-trução mudou de dinâmica. Sem es-quecer a eficiência ganha e que nos permitiu vencer o período de crise, agora volta a ser a altura de centrar-mos os esforços em fazer crescer o nosso volume de negócios porque, apesar de todos os sofrimentos, o tamanho de facto importa e o negó-cio que não for feito por nós será fei-to pela concorrência.

Demasiadas vezes as organizações vivem atormentadas pela doce mo-notonia da rotina que nos faz sentir o conforto do conhecido, o apoio das nossas crenças e a compreensão daqueles que viram durante anos, talvez décadas, como esta rotina era suficiente. O problema comercial da rotina é que sujeita o nosso cresci-

mento ao do mercado, sendo igual a ele no melhor dos casos, ao passo que os concorrentes que souberam quebrar a rotina descobrindo novas formas de aumentar os seus rendi-mentos terão um crescimento supe-rior ao do mercado e desequilibrarão a balança da concorrência a favor deles.

Podíamos realizar ações para au-mentar a quota dos nossos clientes mas “o cliente gosta de comprar um pouco por todos os lados”; podíamos diversificar a nossa oferta para atrair clientes de outros ofícios mas “já compram noutros canais”; podíamos ampliar o nosso sortido para abar-car mais necessidades dos nossos clientes atuais mas “o nosso sortido é amplo”; podíamos fazer campa-nhas de captação de novos clientes mas “na nossa zona já somos conhe-cidos”; podíamos abrir novos pontos de venda noutras zonas mas “nesses âmbitos não somos conhecidos”… e assim com qualquer iniciativa de que nos lembrarmos. Quer dizer, como antes de começarmos a refletir ver-dadeiramente numa nova iniciativa já pensamos conhecer as barreiras de entrada, acabamos por nos aban-

donar ao conforto da nossa rotina. Mas continuamente há notícias que nos informam de novas aberturas de tal concorrente, de incorporações de fabricantes à oferta de um outro, de novos formatos em teste, etc…

Há sempre razões que explicam a nossa posição no mercado e qual-quer iniciativa tem barreiras de en-trada e perigos a evitar, mas vencer as barreiras de entrada e evitar os perigos é o que nos levará aos dese-jados aumentos de volume.

Desta forma, estudem e apro-fundem os conhecimentos sobre os vossos clientes, tomem as pre-cauções necessárias e rompam as barreiras que vos impedem de fazer crescer as vossas vendas acima do mercado, porque é neste crescimen-to que se encontra a chave do futuro das vossas empresas. E, sobretudo, será melhor não se sentirem cons-trangidos por não terem tentado.

“O negócio que não for feito por nós será feito pela concorrência”

Marc Arroyo Xerpa Consultors

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ARMAZENS

No passado mês de março, Carlos Rosa foi eleito novo presidente de direção da APCMC, a associa-ção que representa o setor do comércio de mate-

riais de construção em Portugal. A Associação tem a sua sede na cidade do Porto, e as suas origens remontam ao ano de 1954, quando se criou o Grémio dos Armazenistas de Materiais de Construção do Norte.

Carlos Rosa é licenciado pelo Instituto Superior de Ad-ministração e Gestão (ISAG) e tem um MBA em gestão de empresas pela Porto Business School.

O novo presidente da APCMC é sócio-gerente e diretor-geral da Casa Alves, armazém de materiais de construção e bricolage situado na localidade de Esposende, com uma faturação estimada de 4,5 milhões de euros no ano de 2016, e também sócio-gerente da empresa MGR Trans-portes Lda., empresa dedicada à prestação de serviços de transportes, com uma faturação de 2,4 milhões de euros no ano de 2016.

Carlos Rosa, eleito novo presidente da APCMC

t Carlos Rosa, presidente da APCMC.

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Christophe Dubus [ Diretor Executivo da Brico Depôt Iberia ]

O que é a Kingfisher?A Brico Depôt é uma cadeia de lojas de bricolage e

arranjo da casa integrada no Grupo Kingfisher PLC. U.K, líder europeu e terceiro grupo a nível mundial no setor da bricolage e da construção. O grupo tem quase 1200 estabelecimentos em 10 países situados entre a Europa e a Ásia e uma equipa de profissionais de mais de 77 000 pessoas.

Quando é que a Brico Depôt chegou a Espanha? A Brico Depôt chegou a Espanha no ano de 2004 com

a abertura do primeiro estabelecimento na Comunidade da Navarra, em concreto na localidade de Viana. Desde então, a cadeia de lojas de bricolage apoiada pelo gigante europeu Grupo Kingfisher, fez uma aposta firme no seu processo de expansão em Espanha, a qual lhe levou a abrir 28 estabelecimentos em todo o território em apenas 13 anos.

Atualmente, a empresa está presente em 14 das 17 comunidades autónomas espanholas. A empresa escolhe muito bem as localidades onde vem a desenvolver o negócio, visto que um dos valores da

Christophe Dubus é graduado no Instituto Superior de Comércio de Paris. Há ano e meio que é o Diretor-Geral da Brico Depôt Iberia, empresa operadora do grupo financeiro Kingfisher. Dubus tem uma grande experiência no setor da bricolage e foi diretor do Leroy Merlin na Polónia entre os anos 2001 e 2004. Na sua trajetória, contribuiu para o desenvolvimento internacional de diversas empresas e desempenhou cargos de responsabilidade em diversos âmbitos da cadeia de abastecimento. Além disso, foi vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Polaca, diretor-geral e fundador do clube de líderes Living and Human Business da Polónia e cofundador da Associação de Direção APM de Barcelona.

“Um dos desafios da Brico Depôt a médio prazo é definir novos modelos de lojas que nos permitam estar ainda mais perto dos nossos clientes”

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17ArmazénsdosJornal

ENTREVISTA

empresa é a proximidade e a integração na comunidade e no ambiente em que está presente.

E em Portugal?Em Portugal, a Brico Depôt tem 3 lojas, a primeira das

quais abriu em outubro de 2014 em Loures. A empresa continuará a expandir nos próximos anos tanto em Espanha como em Portugal a um ritmo sustentável de lojas.

Qual será o seu posicionamento de futuro no mercado: voltado para o cliente particular (bricolage) ou também para o profissional (construção/remodelação)?

A Brico Depôt quer oferecer uma experiência de compra à medida de cada tipo de consumidor. Para isso, trabalhamos para que tanto o cliente particular como o profissional possam encontrar nas nossas lojas todos os produtos de que precisam para a casa. A BD e a KF não fecham as portas a nenhum cliente, seja ele particular ou profissional, para que beneficiem da experiência de comprar numa das nossas lojas.

Como analisa a situação atual do setor da bricolage em Portugal?

Depois de uns anos difíceis não só para a bricolage como também para a economia em geral, o setor começa de novo a florescer e encontramo-nos perante um setor em moda e em crescimento, no qual será decisivo no futuro que as empresas tenham em conta o cliente como prioridade absoluta.

E as perspetivas de crescimento?Temos por diante grandes projetos de transformação a

nível internacional, tais como a unificação das gamas nas lojas ou a digitalização da empresa, projetos nos quais vamos precisar de todo o nosso talento. A comunicação direta entre todos os membros da organização será fundamental para alcançarmos os objetivos nos próximos anos.

Por outro lado, o grupo Kingfisher selecionou a Península Ibérica como uma das zonas-chave onde desenvolver a sua expansão de negócio, com o objetivo de alcançar a liderança no setor do comércio da bricolage e da construção.

A Brico Depôt já considerou apostar no modelo de

loja de proximidade no centro urbano?Um dos desafios da Brico Depôt a médio prazo é

definir novos modelos de lojas que nos permitam estar ainda mais perto dos nossos clientes e responder às suas necessidades mais imediatas, e o conceito de loja urbana é um dos que estamos a estudar atualmente. No entanto, os novos modelos irão conviver com os nossos sistemas atuais, um conceito alternativo à loja de bricolage tradicional importado diretamente de França e que teve um sucesso absoluto entre os consumidores. Este sistema permite a otimização do espaço e também que o cliente encontre o produto que melhor se adapta às suas necessidades de uma forma rápida e simples. Além disso, este sistema de armazenamento em loja permite albergar uma grande quantidade de produtos para oferecer ao consumidor a quantia exata necessária, seja qual for a envergadura do trabalho que este for realizar.

Texto: Ramon CapdevilaFotografia: BRICO DEPÔT

Christophe Dubus [ Diretor Executivo da Brico Depôt Iberia ]

“A Brico Depôt quer oferecer uma experiência de compra à medida de cada tipo de consumidor”

“Será decisivo no futuro que as empresas tenham em consideração o cliente como

prioridade absoluta”

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18 ArmazénsdosJornal

ARMAZENS

O BigMat Jofeper é um arma-zém distribuidor de materiais

de construção situado na localidade de Fátima onde dispõe de dois pon-tos de venda. O ponto de venda de materiais de construção e ferragens está situado na Rua do Poço, e o showroom e exposição de cerâmica e acessórios para a casa de banho encontra-se no Edifício Ouriense, na Estrada de Minde n.º 877 A.Este armazém foi fundado no ano de 1985 por José Pereira e atualmen-te são os filhos José, Luís, Pedro e

Sílvia que representam a segunda geração à frente do negócio.Nos últimos anos, a BigMat Jofe-per empreendeu uma remodelação profunda das instalações, fazendo mudanças na zona de exposição de livre serviço, remodelando espa-ços e introduzindo novas famílias de produto. Estas mudanças levaram a empresa a posicionar-se como um armazém de referência na sua zona de influência e a consolidar-se com instalações preparadas para o futuro da nova distribuição. Um dos factos

que marcaram a estratégia de futu-ro da BigMat Jofeper foi a entrada no Grupo BigMat no ano de 2015, o que lhe permitiu incluir paulatina-mente novas famílias de produto, tais como equipamento de trabalho, tintas, eletricidade, fogões e ma-teriais e acessórios para o jardim, além de conseguir também umas melhores condições com fornece-dores locais importantes. A BigMat Jofeper também se caracteriza por exportar cerâmica para países como França, Suíça e Senegal.

O BigMat Jofeper posiciona-se para a nova distribuição

pPonto de venda de materiais de construção e ferragens

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t Da esquerda para a direita: Pedro, Luis, José Pereira, Silvia e José.

▼ Showroom e exposição de cerâmica e acessórios para a casa de banho

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ENTREVISTA

Alvaro OtalGerente da ANCECO

Basicamente, o que é que uma CCS tem de ser para o associado?

Uma central de compras deve ser, acima de tudo, um motor de competitividade para o associado. Com base em necessidades comuns, os membros de uma CCS podem partilhar e otimizar atividades partindo de dois princípios básicos: a dimensão e a profissionalização.

Os até agora chamados grupos de compras têm de ser redefinidos?

A CCS é a evolução lógica de um grupo de compras, mas em Espanha parece que é como se tivéssemos medo de chamar as coisas pelos nomes. O modelo de um grupo, geralmente de âmbito regional, com vínculos frágeis, que centram a atividade na obtenção de melhores condições e na pressão sobre os fornecedores está obsoleto e não tem qualquer futuro. Felizmente, já há muito poucos casos. As CCS são organizações em constante evolução. Constituem-se com um propósito e o devir do mercado ou do próprio setor em que opera vai modificando a sua fisionomia dentro de um processo de adaptação permanente. Neste sentido, as CCS foram transformando-se com o tempo em organizações focadas nos serviços e na venda, ficando a função de compras como mais uma das atividades

desenvolvidas pelas centrais. Tal não implica que seja mais relegada, visto continuar a ser transcendental, mas representa a cessão de protagonismo para com serviços estratégicos ou de maior valor para as empresas associadas, que podem proporcionar-lhes modernidade e competitividade.

Há algum modelo definido de centrais de compras?Não, embora existam padrões que se repitam.

Basicamente, uma CCS é uma união de empresas independentes de um só setor que competem cooperando; ou seja, partilhando atividades, serviços e procurando sinergias para serem individualmente mais competitivas e coletivamente mais fortes. Atualmente,

A ANCECO, Associação Nacional de Centrais de Compras e Serviços, é a representante do setor das Centrais de Compras e Serviços (CCS) em Espanha. A sua missão é velar pelos interesses das CCS através de serviços específicos dirigidos às CCS e através da sua função de interlocutor e representante do conjunto das CCS associadas relativamente a outras instituições. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos que foi fundada em 1998 e que tem, atualmente, 51 sócios que representam 125 centrais de compras de 21 setores de atividade diferentes. Estas centrais, por sua vez, agrupam quase 20 000 empresas, 31 200 pontos de vendas, 135 plataformas logísticas e 608 cash & carry.

“É necessário passarmos de organizações focadas

no produto, como é tradicional nas CCS, a organizações

centradas no cliente”

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ENTREVISTA

“O modelo de um grupo que centra a atividade na obtenção de melhores condições e na pressão sobre

os fornecedores está obsoleto e não tem qualquer futuro”

convivem dois modelos organizativos. Por um lado, encontramos CCS dirigidas por um grupo de sócios, e pelo outro, centrais dirigidas por uma equipa profissional independente. Neste segundo caso, os proprietários da CCS podem ser seus sócios ou podem responder a uma iniciativa individual de uma empresa.

No primeiro tipo, os sócios têm um “chapéu duplo”, desempenham uma dupla função e, em muitos destes casos, existe também uma estrutura de suporte na central embora esta não assuma a direção da sociedade. Na segunda hipótese, embora os sócios e associados estejam representados por um Conselho de Administração ou por um Conselho Reitor, este não é executivo. Para o sócio, esta situação representa o assumir um novo papel, passando de responsável pela gestão da central a uma nova situação em que terá de orientar a administração do seu próprio negócio para a direção definida pela central, deixando pelo caminho parte da sua soberania a troco das vantagens e dos serviços que uma atuação coletiva lhe pode proporcionar.

Qual é melhor?Na Anceco, consideramos que o segundo modelo é

muito mais competitivo e permite ao sócio centrar-se no negócio ao mesmo tempo que usufrui de serviços centralizados profissionais que trabalham para conseguir maior competitividade. No entanto, representa uma mudança cultural que nem sempre é fácil de realizar.

Como é que se define o grau de centralização de uma CCS?

A verticalização é um mantra constante nas CCS embora, em muitos casos, mal entendido. Com frequência, alguns membros da CCS opinam que a verticalização é retirar-lhes parte da soberania e isto para um empresário é difícil de digerir. Pelo contrário, as CCS são uma fórmula organizativa que o que defende é, precisamente, a independência dos seus membros e da sua competitividade. Mas como qualquer empresa, a CCS tem não só a obrigação como também a necessidade de se adaptar ao ambiente competitivo. A globalização e, em maior medida, a verdadeira revolução tecnológica que vivemos, e por vezes sofremos, estão a propiciar uma espiral de mudanças que a CCS, tal como qualquer

empresa, não pode ignorar. A nossa sociedade e por conseguinte o comércio e os negócios caracterizam-se atualmente já não tanto pelas mudanças, que são contínuas, mas, sobretudo, pela velocidade destas mudanças. O atual já não é o mercado da procura, como o foi até 2008.

Qual é então o mercado atual?Agora estamos num mercado de oferta onde quem

manda, e mais do que nunca, é o cliente. Por isso, é necessário passarmos de organizações focadas no produto, como é tradicional nas CCS, a organizações centradas no cliente e, para tal, a velocidade da tomada de decisões, de execução de planos ou de definição de estratégias é determinante. E isto não se pode fazer da mesma maneira se for feito entre 200 do que se o for por uma equipa reduzida, profissional, responsável e organizada para realizar estas tarefas de acordo com os tempos que se devem imprimir a cada uma.

O que é que quer dizer quando afirma que a principal ameaça é o associado?

Esta afirmação não é uma dedução da Anceco, mas sim parte das declarações dos dirigentes das CCS coligidas no nosso estudo “O Observatório das CCS”. Os dirigentes são da opinião de que as CCS têm tudo para poder levar a cabo com sucesso a missão embora por vezes os entraves ou impedimentos para realizá-la sejam internos. Entre outras, citam a falta de compromisso, a escassa implicação com o projeto, a infidelidade, a falta de apoio, etc. E isto é precisamente o que diferencia as CCS europeias das espanholas, evidentemente salvo exceções: o convencimento de que o projeto comum é muito mais rentável, sustentável e atrativo para cada um dos empresários aderentes e, por conseguinte, o grau de fidelização, de compromisso e de colaboração é muito superior ao nosso. Ao fim e ao cabo, uma empresa é uma atividade que procura a realização de benefícios económicos e, neste sentido, eles entendem que a defesa destes benefícios passa pela adesão completa ao projeto da CCS.

Texto: Ramon CapdevilaFotografia: ANCECO

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ARMAZENS

Sucesso de participação e um nível muito elevado na intervenção dos oradores

No passado dia 6 de abril, a Pu-blicaciones del Canal Cons-trucción, empresa editora das

revistas L’informatiu de la Construc-ció e Jornal dos Armazéns, publica-ções especializadas nos armazéns e distribuidores de materiais de cons-trução de Espanha e Portugal, respe-tivamente, organizou no Hotel Tryp Barcelona Aeropuerto a sua 4ª Jor-nada L’informatiu, uma reunião que se tornou ponto de encontro anual de todo o setor da distribuição de materiais de construção espanhola. A Jornada, que nesta edição variou o formato e foi feita em duas sessões de manhã e à tarde, reuniu mais de 160 pessoas das quais mais de uma centena eram representantes de ar-mazéns de materiais de construção e grupos de compra e, o resto, forne-cedores patrocinadores do evento. A

nível institucional, a Jornada contou com a presença do Presidente da ANDIMAC, Antonio Ballester, que numa breve intervenção cumprimen-tou os assistentes e realçou a impor-tância do associativismo no futuro da distribuição.

Tal como nas três anteriores Jorna-das realizadas anteriormente, Valentí Pich, Presidente do Conselho Geral das Ordens dos Economistas de Es-panha, assessor do nosso setor e bom conhecedor do mesmo, abriu a Jornada com um discurso de acen-tuado caráter institucional e econó-mico, para seguidamente dar lugar às intervenções dos seis oradores escolhidos para esta 4.ª Jornada.

O lema escolhido este ano foi “A nova distribuição – Encontrar o modelo”, uma verdadeira declara-ção de intenções que já assinalava

que o eixo central das palestras gi-raria em redor dos novos modelos de distribuição, tanto no nosso se-tor como em todos os restantes, os quais estão a chegar aos poucos e a implantar-se no nosso país. Estamos a falar do mundo da internet e de como esta nova plataforma de distri-buição (amazon) mudará os nossos hábitos de consumo, se é que já não os mudou.

O lanche oferecido a meia manhã serviu para que os assistentes se conhecessem, cumprimentassem e fizessem interessantes contactos de interesse e que, entre todos, “fizés-semos setor”, uma expressão usada por um dos assistentes e que resu-me exatamente o espírito que anima a organização destas Jornadas.

EspEramos com grandE ExpEctativa podEr organizar Em brEvE a 1.ª Jornada Jornal dos armazéns

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ARMAZENS

Sucesso de participação e um nível muito elevado na intervenção dos oradores

Alvaro OtalA adaptação das CCS na nova distribuição

Desenvolveu a carreira profissional no mundo do Retail, setor no qual tem uma vasta experiência nas áreas de gestão e assessoria do negócio, tanto a nível nacional como a internacional. Nos últimos anos, o seu trabalho profissional relacionou-se com o modelo de negócio das centrais de compras, tendo-se ocupado da sua expansão e, posteriormente, dirigindo a associação nacional do setor.

Quim GilMarcas e confiança: como construir relações

O Quim Gil é um especialista em marcas e publicidade com mais de vinte anos de experiência. Atualmente, é o Responsável por Estratégia Publicitária de todas as agências da Richards/Lerma, incluindo as dos Estados Unidos, México e Argentina. Dirigiu campanhas mundiais para marcas tão conhecidas como The Home Depot e Lowe’s, Pepsi, Anheuser-Busch, Jeep, T-Mobile, Estrella Damm, Bacardi e Honda. O Gil tem um MBA pela ESADE.

Sebastián MolineroAs Associações para outorgar valor / Apresentação da Andimac

Partilhar para concorrer: os desafios da empresa local num mercado global. O modelo associativo de base empresarial ganha atualmente uma nova dimensão: alcançar os objetivos de valor social e de mercado necessários para ser considerado um ativo no canal de fornecimento de materiais de construção. Para isso, é preciso gerar iniciativas que permitam desenvolver um contexto profissional comprometido.

José María Gay de Liébana A empresa familiar na nova economia

Doutor em Ciências Económicas e em Direito, é Académico Permanente da Reial Acadèmia de Doctors e professor titular de Economia Financeira e Contabilidade da Universidade de Barcelona. Numa nova cultura audiovisual e tecnológica onde a pequena e média empresa familiar é chamada a desempenhar um papel determinante.

Oscar SánchezInovar em modelos de negócio

Licenciado em Administração de Empresas pela UPV em Bilbau e Pós-graduado em Direção Geral pelo IESE (PDG), atualmente é sócio e diretor-geral da apliqa. Destaca-se pela sua capacidade de inovar em modelos de negócio tanto de fabricantes como de distribuidores da indústria de materiais de construção.

Pablo Foncillas Os pontos fundamentais da omnicanalidade

Licenciado em direito e com MBA pelo IESE Business School, atualmente é membro do claustro do IESE no departamento comercial. Abordou temáticas sobre o comércio eletrónico, omnicanalidade, redes sociais, marketing digital, tendências, vendas, route to market, comunicação comercial e marketing em geral.

melhor do que explicar resumidamente nestas páginas as diversas palestras, pensamos que é mais interessante para os nossos leitores visitarem o nosso site www.jornaldosarmazens.com, onde poderão ver e ouvir todas as intervenções dos nossos oradores.

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A APCMC, Associação Por-tuguesa de Comerciantes de Materiais de Constru-

ção, organizou no passado dia 4 de maio, no âmbito da Feira Inter-nacional de Construção e Obras Públicas, Tektónica-2017, que este ano chegou à sua 19.ª edição, um seminário com o sugestivo título de “Quanto Vale o Setor?”, para ana-lisar o momento atual que o setor do comércio de materiais de cons-trução atravessa, e analisar ao por-menor as perspetivas de futuro na nova conjuntura económica.

Carlos Rosa, presidente da direção da APCMC, abriu o ato. Na sua intervenção, defendeu o associativismo como elemen-to aglutinador necessário para enfrentar com garantia as grandes mudanças que, sem dú-vida, se apresentarão no futuro do comércio de materiais de construção. A seguir, tomou a palavra José de Matos, secretário-geral da APCMC, o qual apresentou a Associação a to-dos os assistentes do seminário e continuou, depois, com a análise ao pormenor dos valo-res do volume de negócio do comércio de ma-teriais de construção e apresentou os quatro principais eixos de atuação da Associação no futuro: criar um sistema de indicadores de ges-tão para as empresas do setor; criar um mode-lo de avaliação do mercado (segmentado por tipo de construção, por famílias de materiais e por regiões); analisar a repartição do valor pela cadeia de distribuição; e ter um modelo de pre-visão com um horizonte de 2 anos atualizado semestralmente.

O seminário encerrou com as intervenções de Antonio Manzoni, diretor de serviços de economia da AECOPS, Luís Carvalho, presi-dente da APEMIP, e Gonçalo Regalado, diretor de marketing e empresas do Millennium BCP, os quais, moderados por Victor Reis, presiden-te do conselho diretivo do IHRU, debateram sobre imobiliário e construção – Uma Nova Era Dourada?

A APCMC analisa na Tektónica o futuro do setor do comércio de materiais de construção

passistentes do seminário organizado no âmbito da tektónica-2017.

t José de matos, secretário-geral da apcmc durante a sua intervenção.

t carlos rosa, durante o discurso de abertura do seminário organizado pela apcmc

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Mais de 400 expositores na 19.ª edição da Tektónica

A 19.ª edição da Tektónica – Feira Internacional da Cons-trução e Obras Públicas, fei-

ra líder do setor da construção em Portugal – teve por objetivo apoiar as empresas do setor da construção e explorar as novas oportunidades do mercado nacional. Cerca de 400

empresas expositoras reuniram-se na edição deste ano, ocupando os pavilhões 1 e 2, abrangendo uma superfície total de 30 000 m2. A Tektónica, é uma feira organiza-da pela Fundação AIP e tem como base o fator congregador do mer-cado, participando ativamente em

ações que unam o setor através de alguns dos seus agentes principais, tal como as ordens dos Arquitectos e a ordem dos Engenheiros ou a CPCI, Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário.

pda esquerda para a direita: luís machado, sérgio alves e manuel costa.

p À esquerda, paolo gasparin, diretor da Fila iberia, com rui lemos, delegado da Fila portugal

pÀ esquerda, Joselito pereira da tecofix, com Javier turrillo da spit.

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ENTREVISTA

José de Matos Secretário-Geral da APCMCJosé de Matos é licenciado em Economia pelo ISEG desde 1980 e obteve uma pós-graduação em Recuperação de Empresas e Gestão Empresarial na Universidade Lusófona do Porto, em 2012 e outra pós-graduação em Gestão de Organizações da Economia Social no Instituto Superior de Serviço Social do Porto, em 2015.A nível profissional, é Secretário-Geral da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção desde 1985, exercendo diversos cargos associativos e de representação, nomeadamente, membro da Direção do Instituto da Construção, Vice-Presidente da Direção da Associação Plataforma para a Construção Sustentá-vel, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da CERTIF – Associação para a Certificação, membro da Direção da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário e membro da Direção da CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. É, também, membro do CNADS – Conselho Nacional para o Ambiente e para o Desenvolvimento Sustentável e membro do Conselho Nacional Florestal.

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ENTREVISTA

Apresente-nos a APCMCA APCMC é a entidade que representa, no nosso país,

o setor do comércio de materiais de construção. Trata-se de uma associação patronal e empresarial, com estatuto de utilidade pública (atribuído por despacho do Senhor Primeiro Ministro de 22 de Março de 1994, publicado no D.R., II Série, de 04/09/94), cujas origens remontam a 1954, altura em que foi criado o Grémio dos Armazenistas de Materiais de Construção do Norte. Tem como missão a defesa e representação dos interesses e legítimas aspirações do setor que representa. Constitui-se, por isso, como o interlocutor privilegiado com os organismos e agentes, públicos ou privados, que, de forma direta ou indireta, mantêm relações com o setor nas mais diversas esferas (económica, social, política, e institucional). Ao longo do seu mais de meio século de existência, foi reforçando e alargando progressivamente os níveis de intervenção e de apoio aos associados. Disponibiliza um conjunto de serviços e produtos em diferentes áreas - económica, fiscal, estratégica, jurídica, formação profissional, informática, etc. - que constituem um apoio substancial para a comunidade empresarial do setor, bem como para os agentes cujos interesses confluem, de alguma maneira, para esta área de atividade.

A nível nacional, a APCMC é membro da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, da Associação Empresarial de Portugal, do Instituto da Construção, da CERTIF - Associação para a Certificação e da Associação Plataforma para Construção Sustentável.

A APCMC é também membro das organizações europeias do seu setor: a UFEMAT – União das Federações Europeias do Comércio de Materiais de Construção e a FEST – Federação Europeia dos Armazenistas de Produtos Sanitários e de Climatização.

Quais são os projetos mais importantes da Associação a curto e a médio prazo?

Para a Associação, tal como foi refletido no nosso

último Congresso Nacional em outubro de 2016, o desafio mais importante é o da capacitação das nossas empresas para que sejam vencedoras num ambiente de negócios que está em transformação e é cada vez mais exigente e mais competitivo. As alterações que têm ocorrido no mercado são particularmente favoráveis às grandes cadeias de distribuição de livre serviço, tornando obsoletas as competências tradicionais das nossas empresas na área do crédito e da logística e do aconselhamento ao cliente.

Para responder a esta necessidade candidatámo-nos aos fundos europeus e temos já no terreno três programas de formação dirigidos aos empresários e aos quadros visando, exatamente, o reforço da competitividade das empresas: o Academia PME, o Formação PME e o Dinamizar.

Temos também em curso um outro programa apoiado pelo Portugal 2020, focado em três atividades: capacitar as empresas para o investimento, promover a inovação em marketing (incluindo ferramentas de marketing digital) e criar um modelo de análise e previsão económica setorial.

A nível do apoio à internacionalização, iremos desenvolver um projeto em conjunto com a APEMIP, a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, para promover em quatro mercados prioritários o imobiliário e os materiais de construção portugueses, criando oportunidades de negócios para as nossas empresas e atraindo investimento para o nosso país.

Como é que analisaria os resultados do setor da construção de edifícios novos obtidos em 2016?

O ano de 2016 revelou-se algo dececionante. Inicialmente esperávamos uma aceleração face a 2015 mas isso não aconteceu, talvez devido à desconfiança inicial que se gerou face à solução de governo que foi encontrada e, também, devido aos sobressaltos que afetaram o setor bancário.

“Para a Associação, o desafio mais importante é o da capacitação das nossas empresas para que sejam vencedoras

num ambiente de negócios que está em transformação e é cada vez mais exigente e mais competitivo”

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ENTREVISTA

O grande motor do setor foram as transações do setor imobiliário e a intensa atividade de reabilitação e de renovação que se centrou nas zonas históricas de Lisboa e Porto. A construção nova, que em 2015 acreditávamos vir a ter um desenvolvimento maior, sofreu um compasso de espera, verificando-se uma retração durante a primeira metade do ano, situação que acabou por se inverter no último trimestre.

Assim, de acordo com as estatísticas mais recentes divulgadas pelo INE, no total do ano de 2016 foram licenciados 16,6 mil edifícios e concluídos 10,3 mil edifícios, correspondendo a um acréscimo de 11,6 % nos edifícios licenciados face ao ano anterior (-4,2 % em 2015) e a um decréscimo de 6,6 % nos edifícios concluídos (-19,2 % em 2015).

Se nos reportarmos exclusivamente aos edifícios novos, constata-se que o acréscimo de licenças face ao ano anterior rondou os 12,2 %, aumento que foi ainda mais significativo no que diz respeito às licenças concedidas para construção de edifícios novos de habitação que atingiu os 21,6 % face a 2015.

Que perspetivas é que se apresentam para este ano de 2017?

Se nada de anormal acontecer e admitindo que as obras licenciadas irão arrancar ao longo do ano, deveremos sentir um acréscimo de procura crescente ao longo de 2017, mas também de 2018, consoante se forem desenvolvendo as várias fases de construção.

Da mesma forma, esperamos que os fatores dinâmicos da procura de novos edifícios se mantenham, como sejam a maior disponibilidade dos bancos para conceder crédito à habitação e uma reconhecida escassez da oferta de edifícios de habitação e de escritórios nos principais centros urbanos, que foi fruto de um longa paragem de novos empreendimentos. O setor do turismo, cujo crescimento foi notável nos últimos três anos, deverá também ser responsável pelo arranque de novos projetos, nas zonas de maior aptidão turística, incluindo o Algarve, depois de ter sido o grande impulsionador do movimento da reabilitação dos centros históricos de Lisboa e Porto.

E no que diz respeito ao setor da remodelação e da reabilitação?

A reabilitação, nomeadamente aquela que tem sobretudo beneficiado as cidades de Lisboa e Porto, deverá continuar a crescer a bom ritmo, atendendo a que o

número de projetos de licenciamento tem continuado a aumentar. Julgo que temos garantidas obras para, pelo menos, quatro anos. E se o movimento e interesse dos investidores se mantiver, teremos certamente potencial para bastante mais.

Mas o maior mercado potencial da reabilitação e da renovação não está nos centros históricos, apesar

do seu enorme interesse e contributo, quer para o setor da construção, quer para a economia das cidades. O maior desafio e oportunidade está na renovação e na reabilitação energética dos quase dois milhões de edifícios que apresentam níveis extremamente baixos de eficiência energética e conforto. É aqui que as medidas de apoio do Portugal 2020, que deverão começar a ficar disponíveis lá para meados de 2017, poderão ter um forte impacto.

Este pode ser um contributo muito importante para uma reforma sustentada da atividade de construção e da venda de materiais de construção. É claro que poderíamos falar das imensas possibilidades das intervenções de regeneração urbana e de um caminho para as cidades inteligentes, mas isso ainda parece estar algo longínquo.

Que mensagem daria como representante da Associação a todos os armazéns distribuidores de materiais de construção de Portugal?

A nossa mensagem não poderia ser outra senão a de manifestar confiança nas capacidades demonstradas pelas empresas para ultrapassar as dificuldades que lhes foram postas nestes últimos anos tão difíceis.

Agora que o mercado volta a dar sinais de crescimento, que esperamos seja sustentado, é essa mesma capacidade que acreditamos as empresas terão para fazer as mudanças necessárias para enfrentar uma concorrência que é cada vez mais forte, em novas áreas e com instrumentos cada vez mais sofisticados.

A Associação estará sempre atenta às mudanças de ambiente económico e competitivo, procurando antecipar-se, intervir quando necessário e facultar às empresas do setor a informação, o apoio e os instrumentos para que alcancem o sucesso. As empresas são a nossa única razão de existir. Queremos ser o parceiro privilegiado de todos os que se dedicam aos materiais de construção, com a certeza de que juntos faremos melhor!

“Queremos ser o parceiro privilegiado de todos os que se

dedicam aos materiais de construção”

Texto: Ramon CapdevilaFotografia: APCMC

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FORNECEDORES

Produz e comercializa telhas cerâmicas, te-lhas de cimento, peças especiais e com-ponentes para telhados, desenvolvendo

a sua actividade produtiva em sete fábricas si-tuadas em Espanha e Portugal. Em Portugal, a Cobert possui uma estrutura industrial compos-ta por três unidades produtivas, no concelho de Torres Vedras e Cadaval, que produzem as ga-mas Lógica, Piemontesa, MG e Telhasol e uma de peças cerâmicas.

É no complexo industrial do Outeiro da Cabe-ça, que se encontra implementada uma fábrica de alta tecnologia no fabrico de telhas cerâmi-cas. Um projecto de referência industrial, onde se fabricam produtos de referência mundial, reconhecidos pelos organismos de certificação nacionais e internacionais. Possuímos ainda neste complexo, um centro de formação que formou nos últimos dois anos mais de 1500 profissionais da construção e instaladores de telhados. A Cobert é uma marca de olhos pos-tos no futuro, com produtos comercializados em mais de 60 países nos cinco continentes. Uma presença global assegurada pela integração da empresa no grupo alemão Braas Monier em 2015, líder mundial no fabrico de telhas e com-ponentes para telhados. Em Portugal a Cobert aposta numa rede concertada de cerca de 400 Distribuidores Autorizados, de norte a sul de Portugal e Ilhas, bem como de vários Entrepos-tos Logísticos. Neste momento a nossa missão é a de contribuir para a excelência dos Telhados em Portugal. E o nosso actual posicionamento assenta nas soluções eficientes para coberturas de telhado, recorrendo a telhas e componentes para telhado.

A Cobert é hoje uma marca Ibérica, líder nos mercados em que opera, não só na Península Ibérica, como também no resto do mundo

Ao longo dos seus 43 anos de existência, a Co-bert Portugal passou por várias aquisições e renovações de imagem, mas manteve sempre os seus índices de excelência no mercado. Se-gundo o seguinte timeline:

pEm cima: Fidélio Ferreira, Carlos Hernandez (CEO), Basilio Sousa, Pedro Abrantes (Director Comercial), José Jorge António Ribeiro, Agostinho Oliveira pEm baixo: Fernando Pisoeiro, Nuno Gomes

• 1973 – Ano da sua fundação – Lusoceram, Empreendimentos Cerâmicos, SA.• 1988 – Aquisição por parte do Grupo Uralita (principal acionista).• 2008 – Rebranding com unificação de imagem Ibérica.• 2015 – Aquisição por parte do grupo Braas Monier Building Group.

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FORNECEDORES

Há mais de 5 anos que a empresa Rock-wool, líder no fabrico de isolamentos de lã de rocha, dispõe de um departamento

comercial especializado no desenvolvimento e formação dos armazéns de construção ao longo de toda a Península Ibérica. “Não foi um traba-lho simples -indica Mikel Solchaga, responsável de vendas do canal Retail da Rockwool– visto partirmos de uma tipologia de cliente pouco acostumado ao conhecimento e reconhecimen-to das propriedades de cada tipo de isolamento existente no mercado. Ou seja, um utilizador fi-nal muito tradicional e uma atomização dos ar-mazéns muito extensa, além da dificuldade de não se poder ter-lhes acesso com facilidade”.

As centrais de compras que colaboraram com a Rockwool proporcionaram uma segmentação prévia de clientes para poder satisfazer-lhes as respetivas necessidades. Desta forma, simpli-ficaram-se as ações tornando-as muito mais produtivas e eficazes. O armazém de constru-ção passou de simples distribuidor de materiais a fornecedor de conceitos e serviços. Há cada vez mais clientes finais (instaladores, prescrito-res, construtores e particulares) que procuram no armazém um partner especialista na so-lução de problemas. A nossa experiência, in-dica Solchaga, demonstrou-nos que esta trans-formação ajuda os armazéns a garantir grande parte da venda e a fortalecer a confiança.

Esta rede comercial de desenvolvimento de armazéns dirigida por Mikel Solchaga foi cres-cendo e, atualmente, conta com agentes co-merciais de atendimento e formação direta de lojas em cada uma das respetivas províncias. O último passo foi a criação de uma equipa co-mercial para atender a expansão das Centrais de Compras com as quais a Rockwool dispõe de acordos no seu desenvolvimento para Por-tugal. O nosso interesse em Portugal no depar-tamento comercial, salienta Solchaga, é dar o

apoio adequado aos associados destas centrais na sua implementação.

Para tal, a Rockwool concebeu uma estru-tura comercial representada por um Delegado Técnico Comercial que dá apoio formativo e assessoria a partir de Madrid (Carlos Riquelme: [email protected]) juntamente com um Delegado Comercial de proximidade para um atendimento mais próximo de necessidades (Fernando Fernández: [email protected])

A estratégia na implementação destas lojas, realça Mikel Solchaga, reside na formação contínua das equipas comerciais. Devemos co-nhecer os sistemas de construção mais avan-çados na área do isolamento de estruturas dos edifícios. Devemos de dar a conhecer este co-nhecimento e as vantagens que os mesmos proporcionam aos clientes do armazém de construção através de colóquios e acompanha-mento técnico.

ROCKWOOL, nova estrutura comercial em Portugal para dar apoio à expansão das centrais de comprasA multinacional dinamarquesa concebeu uma estrutura de vendas no país lusitano, coincidindo com a admissão de sócios por parte das centrais de compras de materiais de construção.

pDa esquerda para a direita: Fernando Fernández, Mikel Solchaga e Carlos Riquelme.

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FORNECEDORES

A Frontek apresentou desenhos exclusivos para fachadas

O Grupo Greco Gres apresentou na pas-sada edição da Cevisama as novas pro-postas da Frontek, uma coleção que am-

plia o seu extenso catálogo com novas peças com diversos formatos e acabamentos que se adaptam às últimas tendências da arquitetura e aos ambientes mais especiais.

O tradicional catálogo com superfícies textu-radas e polidas complementa-se com as exclu-sivas coleções metálicas e os últimos designs com volume, aos quais agora se juntam os no-vos acabamentos em pedra e em madeira, duas das tendências mais inovadoras para revestir a fachada do edifício.A Frontek é uma peça de porcelânico extrudido que destaca pela sua grande leveza e oferece umas excelentes qualidades técnicas para o revestimento de fachadas: grande dureza, ele-vada resistência, baixa absorção de água, bom desempenho face aos agentes climáticos e ambientais, etc. Esta peça, que goza de gran-de prestígio internacional, foi especialmente concebida para ser fixada sobre uma estrutu-ra metálica e assegurar uma rápida e simples instalação do sistema. O seu estudado desenho garante uma ótima fixação à estrutura, sem ne-cessidade de cortes ou perfurações adicionais que possam debilitar a sua resistência.

A fábrica da coleção Frontek dispõe de um processo de produção por extrusão único no mundo, o qual permite desenvolver acabamen-tos requintados que reproduzem a beleza natu-ral das pedras de pedreira, madeiras exóticas ou rochas vulcânicas. Mas as possibilidades são infinitas. O Grupo Greco Gres possui uma equipa de especialistas e um laboratório de in-vestigação que usa a mais avançada tecnologia ceramista para criar peças criadas à medida de cada cliente, numa grande variedade de me-didas, com formatos que podem chegar aos 60x180 cm.

u Stand da Greco Gres en Cevisama

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FORNECEDORES

SPIT, há mais de 40 anos em Portugal na companhia da TECOFIX

A Spit nasceu no ano de 1951 na localida-de francesa de Valence, muito perto de Lyon, e fê-lo com o lançamento da pri-

meira pregadora a pólvora do mercado. Pos-teriormente, seguir-se-iam muitos outros in-ventos tais como o SPIT ROCTM, uma fixação metálica autoperfurante que se tornou durante anos na referência para instaladores e escala-dores, também a bucha HITMTM, a única bucha do mundo que se fixa em materiais ocos, e a pistola de cravação a gás multimaterial Pulsa 1000TM juntamente com a sua versão Insul-FastTM para o isolamento. Após 35 anos, no ano de 1986, a multinacio-nal norte-americana ITW - Illinos Tool Works Inc – compra a empresa SPIT, que passa a fazer parte da divisão de construção onde se encon-tram marcas líderes como a Paslode, Duo-Fast, Elematic, Ramset, Cullen e NKT.

O modelo empresarial da ITW é um modelo muito definido baseado em princípios como o 80/20, a descentralização, a simplificação e, muito especialmente, I+D+I, princípios que permitem à SPIT colocar no mercado todos os anos mais de 100 patentes nas suas diversas linhas de produtos. Os produtos da SPIT são produtos de valor acrescentado que se diferen-ciam dos seus concorrentes e que proporcio-nam vantagens notáveis ao utilizador. As prin-cipais gamas de produtos da marca são a fixa-ção direta (cravação por tiro a pólvora e a gás), a fixação mecânica e plástica, com uma ampla gama de fixações para o isolamento e SATE, as ferramentas eletroportáteis (para perfuração, aparafusamento, demolição) e as ferramentas de diamante (rebarbadoras, máquinas de abrir roços, polidoras, lixadeiras, motores de perfu-ração), bem como os respetivos consumíveis, das brocas SDSPlus e SDSMax aos discos de corte com diamante e coroas. Em Portugal, a Spit começou a sua atividade há quase 40 anos na companhia do seu importador, a TECOFIX, SA, empresa fundada por Adelino Rodrigues na localidade de Leiria, à frente da qual se en-contram atualmente os seus filhos Emanuel e Celina. A empresa tem 9 pontos de venda em Portugal, incluindo as ilhas da Madeira e dos

Açores, uma trintena de vendedores e um en-genheiro que dá apoio técnico e assessora em todos os cálculos. Trata-se de toda uma estru-tura comercial ao serviço do cliente e que cons-titui o apoio da SPIT em Portugal. No que diz respeito a países como Angola e Moçambique, a SPIT tem também importadores que forne-cem estes importantes mercados africanos.

pAdelino Rodrigues na localidade de Leiria, à frente da qual se encontram atualmente os seus filhos Emanuel e Celina.

pTECOFIX, SA, empresa fundada por Adelino Rodrigues na localidade de Leiria

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A FILA aposta no mercado portuguêsA Fila España atribuiu a responsabilidade técnica e comercial do mercado português a Rui Lemos, profissional com uma grande experiência na venda de produtos Fila e com um amplo conhecimento dos diversos tipos de soluções técnicas aplicáveis às diferentes superfícies.

A história da FILA começou concretamente no ano 1943 com Piero e Guido Pettenon,

que lhe deram o nome inicial de “Fabbrica Ita-liana Lucidi e Affini”, com a intenção de produzir cremes para o calçado, ceras e detergentes. De-pois, na década dos anos 70, o atual presidente do Grupo Fila, Beniamino Pettenon, decidiu dar um impulso novo à empresa e concentrar toda a sua atividade na procura de soluções para a limpeza, proteção e manutenção de todos os tipos de superfícies, em particular para as pe-ças cerâmicas, o porcelânico, o barro cozido, o grés rústico e a pedra natural. Agora, durante estes 70 anos de história, a Fila tornou-se uma empresa reconhecida a nível mundial que põe à disposição dos clientes uma completa gama de soluções de limpeza, proteção e manutenção de alta qualidade e respeitosa com o ambiente. Atualmente, a FILA tem seis filiais próprias na Alemanha, França, Espanha, Reino Unido e Emirados Árabes, e exporta para mais de 60 países em todo o mundo. Além disso, a Fila é a única marca de soluções de limpeza, proteção e manutenção recomendada por mais de 200 fabricantes internacionais de cerâmica como complemento ideal aos seus produtos.

Uma aposta por PortugalEm consequência do seu processo de expan-são internacional, a central da Fila em Itália decidiu no ano de 2013 ocupar-se diretamente do mercado português, que era anteriormente gerido por um distribuidor exclusivo. A gestão direta de Portugal foi atribuída à filial espanhola Fila España S.L., situada na localidade de Chil-ches, na província de Castellón, autêntico ber-ço do mercado do azulejo espanhol. Aprovei-tando a sua grande experiência, a Fila España está convencida de poder conseguir o mesmo sucesso no mercado português, o qual repre-senta uma grande oportunidade de negócio e expansão.

Para alcançar este objetivo, são três os fato-res que a Fila desenvolveu para ser competitiva e poder oferecer os seus produtos e serviços aos operadores portugueses. Primeiro: uma grande capacidade de stock que sempre per-mitiu oferecer aos clientes um serviço impecá-vel. Segundo: umas condições favoráveis de envio graças às condições conseguidas com transportadoras internacionais (nesta matéria, a Fila España oferece ao cliente português as mesmas condições de envio que oferece ao cliente espanhol). E terceiro: umas condições de venda favoráveis graças a uma política de unificação em que a Fila España consegue oferecer condições de venda a Portugal exata-mente iguais às oferecidas aos operadores es-panhóis com uma única tarifa de preços e uma única política de descontos.

Ao longo de todos estes anos, a Fila conse-guiu ligar a tradição de uma empresa familiar a uma organização de gestão moderna cuja filosofia é a inovação e a investigação, onde in-veste mais de 10 % do total da sua faturação.

Fila España consegue oferecer condições de venda a Portugal exatamente iguais

às oferecidas aos operadores espanhóis com uma única tarifa de preços e uma

única política de descontos.

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FORNECEDORES

t Da esquerda para a direita: Luciano Peixoto, Gerente da Casa Peixoto; Rui Lemos, da Fila Portugal, e o Responsável pela loja de Braga da Casa Peixoto, Alexandre Rodrigues.

t Rui Lemos com o responsável do armazém OVARMAT.

A FILA continua com as suas Jornadas de demonstração

t Da esquerda para a direita: Felipe Santos e o pai, Manuel Santos, da Manuel dos Santos e Filhos, com Rui Lemos, da Fila Portugal.

Estas jornadas de demonstração, muito bem consideradas pelos clientes, representam um ponto de encontro muito importante entre a Fila e os profissionais da construção, que procuram diariamente soluções concretas e inovadoras

para melhorar e completar o seu trabalho. Re-centemente, a Fila apresentou as Jornadas em três importantes armazéns distribuidores de materiais de construção: Casa Peixoto, Manuel dos Santos e Filhos e OVARMAT.

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3. • Artigos de opinião sobre a realidade do setor e a sua conjuntura

em cada momento.

4. • Entrevistas.

5. • Jornalismo de investigação para poder analisar melhor a realidade do setor

da distribuição de materiais de construção em Portugal.

LEITORES

• • Proprietários e gerentes de armazéns distribuidores generalistas

de materiais de construção.

• • Gerentes e diretores-gerais dos grupos de compra.

• • Fabricantes de materiais de construção de todas as linhas de produtos.

• • Associações e organismos oficiais do setor.

• • Associações de construtores, ordens de arquitetos e prescritores.

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A Schlüter-Systems inaugura em Castellón um edifício pioneiro com certificação Passivhaus

O fabricante alemão de soluções de construção para a colocação de cerâmica, Schlüter-Systems, inaugurou no passado dia 30 de março o Schlüter-OrangeBox, um novo edifício anexo à sede destinado a acolher a sua exposição e o centro de formação.

No passado dia 30 de março inaugurou-se na sede da Schlüter-Systems, na loca-lidade de Onda, província de Castellón,

o Schlüter-OrangeBox, o novo edifício anexo ao centro de distribuição e aos escritórios da empresa, destinado à exposição de produto e à atividade de formação. Além disso, a insta-lação dos diversos sistemas de climatização, isolamento térmico e de impermeabilização da Schlüter-Systems permitiram-lhe ajustar-se ao rigoroso padrão Passivhaus. Esta certificação garante um consumo energético quase nulo de aquecimento e arrefecimento do edifício.O gerente da empresa no nosso país, Jorge Viebig, foi o anfitrião do ato ao qual assistiram autoridades e numerosos clientes e colabora-dores, além de uma ampla representação in-ternacional e nacional do fabricante. Na inau-guração, estiveram presentes o presidente da Câmara de Onda, Joaquín Huguet, e o vice-presidente da Câmara da Área de Território, Sustentabilidade e Dinamização, Àngel Luís Badenas. Também compareceram os funda-

dores da empresa, Werner e Bärbel Schlüter, e os atuais diretores da mesma, Marc e Udo Schlüter. Com estes, também estiveram pre-sentes em Onda os responsáveis de todas as delegações de Itália, América do Norte, França, Reino Unido e Turquia. O evento contou com várias intervenções nas quais, tanto o presidente da Câmara como o sócio fundador e membros pertencentes à Passivhaus, insistiram na importância de que na construção deste edifício se tenha apostado na sustentabilidade, sendo a primeira reabilita-ção da Comunidade Valenciana a obter o cer-tificado de construção sustentável Passivhaus. Werner Schlüter reafirmou “o compromisso da Schlüter-Systems, através do novo centro OrangeBox, para com a transmissão de solu-ções inovadoras que ajudem a construir o futu-ro”. Por seu turno, o presidente da Câmara de Onda, Joaquín Huguet, incidiu na “importância da formação e da reciclagem profissional como fator-chave para o setor poder inovar e sair da crise económica”.

pSede espanhola da Schlüter-Systems na localidade de Onda (Castellón).

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As elevadas prestações dos sistemas da marca e a sua elevada eficiência energética valeram-lhe a certificação Passivhaus

pWerner Schlüter, fundador da empresa.

pPormenor do interior do Schlüter-OrangeBox.

Todos os assistentes conheceram em primeira mão a nova infraestrutura que consta de uma nave de 400 m2 dividida em duas áreas, uma de formação e outra de exposição. Na sua cons-trução, apostou-se por acabamentos onde sobressaem os ladrilhos cerâmicos instalados com sistemas da Schlüter-Systems e, como Jorge Viebig, diretor da empresa, reconhece, “já se começou a entregar cursos para formar profissionais da colocação cerâmica e espera-mos poder continuar a proporcionar soluções de profissionais para profissionais”. Com estas novas instalações, a Schlüter-Systems aposta, uma vez mais, na filial espanhola como ativo estratégico para continuar a otimizar as siner-gias com o setor da azulejaria, e posiciona-se como uma empresa de ponta com umas insta-lações de alto nível que farão com que a sede de Onda centre a atividade de formação da Schlüter-Systems para todo o território espa-nhol.

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