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Ano XXI N. 4.752 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 27/2/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Aline Miranda Projeto oferece oficinas como as de artesanato, artes plásticas e desenho Iniciativa é referência para cerca de 800 participantes em toda a cidade Projeto Arte da Saúde promove protagonismo e socialização Atividade incentiva participação de crianças e adolescentes em rota de exclusão e em situação de sofrimento mental em oficinas culturais Estimular a capacidade e promover o protagonismo e a so- cialização. Essas são as propostas do trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes durante as oficinas culturais do projeto Arte da Saúde. A inciativa é voltada para o público de 6 a 18 anos que se encontra em rota de exclusão e em situação de sofrimento mental. Com caráter de terapia, o trabalho busca restabe- lecer a autoestima e fortalecer os vínculos familiares e comunitários dos participantes, de forma a se sentirem parte integrante e ativa no contexto em que vivem. O projeto é executado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio das gerências regionais de Atenção à Saúde, em parceria com a Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e com o Museu Espaço do Co- nhecimento, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A iniciativa está presente em toda a cidade e, atualmente, é referência para cerca de 800 participantes, sendo que, somente na região Centro-Sul, estão inscritos 50 alunos e há disponibilida- de de vagas para outros 50. Os encaminhamentos para o projeto são realizados por pro- fissionais das áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (equipes do programa Saúde da Família, de Saúde Mental e do Núcleo de Apoio à Saúde da Famí- lia), dos equipamentos de Políticas Sociais (Centros de Referência da Assistência Social e Centros de Referências Especializados de As- sistência Social) e das unidades da Rede Municipal de Educação (via Programa Saúde na Escola). Interação e aprendizado Na avaliação da educadora do Arte da Saúde na Regional Centro-Sul, Tatiani Ventura, é possível observar os benefícios da atividade no público assíduo. “Nós percebemos que, com o desenvolvimento das atividades, os alunos melhoraram muito, principalmente, no relacionamento interpes- soal, além de demonstrarem interesse pela arte”, diz. Ela acrescenta que a participação das crianças e adolescentes no projeto é voluntária. “Eles não são obrigados a participarem e vêm aqui para se divertir, se informar e aprender”, explica. A garotada aproveita o momento propício à interação, criação e reve- lação de talentos para fazer amizades e obter conhecimentos. Para o usuário Douglas Ferreira de Souza, de 13 anos, o espaço das oficinas é como sua segun- da casa. “Estou no projeto há quatro anos e me sinto muito bem aqui. Adoro participar das atividades, principalmente dos passeios em que conhecemos a cidade”, comenta com entusiasmo. As oficinas também conquistaram Mariana Alves dos Santos, de 12 anos. “Venho sempre e espero participar até os meus 18 anos. Cheguei sem saber nada e aqui aprendo muito a cada dia”, ressalta. Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos ganharam destaque entre dezembro e janeiro, sendo projetados na fachada digital do Espaço do Conhecimento da UFMG, que fica na Praça da Liberdade. As produções exibidas à noite na grande tela incluíram ilustrações, colagens, bordados e outras peças artesanais. As oficinas As oficinas são formadas por grupos de, no máximo, 15 integrantes, que se reúnem duas vezes por semana, em horários alternados com a escola (manhã ou tarde). Dentro do planejamento também são encaixadas atividades que influenciam e despertam a curiosidade dos alunos no conhecimento dos espaços públicos da cidade, a exemplo de parques e museus. Hoje, apenas na região Centro-Sul, são oferecidas quatro oficinas com temas diversos: artesanato, música e percussão, artes plásticas, teatro, culinária, desenhos, dança de rua e pinturas, entre outras. Os locais que recebem as atividades são os centros culturais Vila Marçola e Vila Fátima, o Centro de Saúde Santa Maria e a Obra Social São Lucas. Iniciativa de sucesso O projeto Arte da Saúde teve início a partir de debates e seminários entre as áreas de Saúde Mental e Educação do município para discutir, principalmente, o que fazer para ajudar crianças e adolescentes hiperati- vos de uma forma diferente e não apenas com uso de medicamentos. A psicóloga e idealizadora da iniciativa, Rosalina Martins Teixeira, conta que a oficina piloto foi de xilogravura (reprodução de gravura em madeira) no Centro de Saúde Alto Vera Cruz, na região Leste, na década de 1990. O projeto deu certo e foi ampliado, chegando, a partir nos últimos anos, a todas as regiões de Belo Horizonte. Na avaliação de Rosalina, esse público tinha o comportamento nor- mal da infância e só precisava de algo que mostrasse a capacidade dele ao invés de medicá-lo. “O Arte da Saúde propõe descobrir a criatividade e a potencialidade desses meninos com diversas propostas de trabalhos dentro e fora das oficinas. É, além disso, uma terapia para o direcionamento na vida deles”, explica a psicóloga. Ela pontua, ainda, que o projeto é uma oportunidade de envolver todos no movimento anti-manicomial. dom 4752.indd 1 26/02/2015 17:16:28

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.752 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 27/2/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

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Projeto oferece oficinas como as de artesanato, artes plásticas e desenho

Iniciativa é referência para cerca de 800 participantes em toda a cidade

Projeto Arte da Saúde promove protagonismo e socialização Atividade incentiva participação de crianças e adolescentes em rota de exclusão e em situação

de sofrimento mental em oficinas culturais Estimular a capacidade e

promover o protagonismo e a so-cialização. Essas são as propostas do trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes durante as oficinas culturais do projeto Arte da Saúde. A inciativa é voltada para o público de 6 a 18 anos que se encontra em rota de exclusão e em situação de sofrimento mental. Com caráter de terapia, o trabalho busca restabe-lecer a autoestima e fortalecer os vínculos familiares e comunitários

dos participantes, de forma a se sentirem parte integrante e ativa no contexto em que vivem.

O projeto é executado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio das gerências regionais de Atenção à Saúde, em parceria com a Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e com o Museu Espaço do Co-nhecimento, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A iniciativa está presente em toda a cidade e, atualmente, é referência para cerca

de 800 participantes, sendo que, somente na região Centro-Sul, estão inscritos 50 alunos e há disponibilida-de de vagas para outros 50.

Os encaminhamentos para o projeto são realizados por pro-fissionais das áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (equipes do programa Saúde da Família, de Saúde Mental e do Núcleo de Apoio à Saúde da Famí-lia), dos equipamentos de Políticas Sociais (Centros de Referência da Assistência Social e Centros de Referências Especializados de As-sistência Social) e das unidades da Rede Municipal de Educação (via Programa Saúde na Escola).

Interação e aprendizadoNa avaliação da educadora do Arte da Saúde na Regional Centro-Sul,

Tatiani Ventura, é possível observar os benefícios da atividade no público assíduo. “Nós percebemos que, com o desenvolvimento das atividades, os alunos melhoraram muito, principalmente, no relacionamento interpes-soal, além de demonstrarem interesse pela arte”, diz. Ela acrescenta que a participação das crianças e adolescentes no projeto é voluntária. “Eles não são obrigados a participarem e vêm aqui para se divertir, se informar e aprender”, explica.

A garotada aproveita o momento propício à interação, criação e reve-lação de talentos para fazer amizades e obter conhecimentos. Para o usuário Douglas Ferreira de Souza, de 13 anos, o espaço das oficinas é como sua segun-da casa. “Estou no projeto há quatro anos e me sinto muito bem aqui. Adoro participar das atividades, principalmente dos passeios em que conhecemos a cidade”, comenta com entusiasmo. As oficinas também conquistaram Mariana Alves dos Santos, de 12 anos. “Venho sempre e espero participar até os meus 18 anos. Cheguei sem saber nada e aqui aprendo muito a cada dia”, ressalta.

Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos ganharam destaque entre dezembro e janeiro, sendo projetados na fachada digital do Espaço do Conhecimento da UFMG, que fica na Praça da Liberdade. As produções exibidas à noite na grande tela incluíram ilustrações, colagens, bordados e outras peças artesanais.

As oficinasAs oficinas são formadas por grupos de, no máximo, 15 integrantes,

que se reúnem duas vezes por semana, em horários alternados com a escola (manhã ou tarde). Dentro do planejamento também são encaixadas atividades que influenciam e despertam a curiosidade dos alunos no conhecimento dos espaços públicos da cidade, a exemplo de parques e museus.

Hoje, apenas na região Centro-Sul, são oferecidas quatro oficinas com temas diversos: artesanato, música e percussão, artes plásticas, teatro, culinária, desenhos, dança de rua e pinturas, entre outras. Os locais que recebem as atividades são os centros culturais Vila Marçola e Vila Fátima, o Centro de Saúde Santa Maria e a Obra Social São Lucas.

Iniciativa de sucessoO projeto Arte da Saúde teve início a partir de debates e seminários

entre as áreas de Saúde Mental e Educação do município para discutir, principalmente, o que fazer para ajudar crianças e adolescentes hiperati-vos de uma forma diferente e não apenas com uso de medicamentos. A psicóloga e idealizadora da iniciativa, Rosalina Martins Teixeira, conta que a oficina piloto foi de xilogravura (reprodução de gravura em madeira) no Centro de Saúde Alto Vera Cruz, na região Leste, na década de 1990. O projeto deu certo e foi ampliado, chegando, a partir nos últimos anos, a todas as regiões de Belo Horizonte.

Na avaliação de Rosalina, esse público tinha o comportamento nor-mal da infância e só precisava de algo que mostrasse a capacidade dele ao invés de medicá-lo. “O Arte da Saúde propõe descobrir a criatividade e a potencialidade desses meninos com diversas propostas de trabalhos dentro e fora das oficinas. É, além disso, uma terapia para o direcionamento na vida deles”, explica a psicóloga. Ela pontua, ainda, que o projeto é uma oportunidade de envolver todos no movimento anti-manicomial.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de fevereiro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

“Entre o Céu e as Serras” estreou em 2000, com grande sucesso de público e crítica

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Coreografia premiada é destaque da programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

Pedro Morais dá início à temporada de shows do Domingo no Museu

Gustavito, Felipe Joseba e Di Souza comandam show

intimista na Casa Una de CulturaMúsico e cancionista, Gustavo Amaral, o Gustavito, apre-

senta hoje, às 22h, na Casa Una de Cultura (Rua Aimorés, 1.451, Lourdes), o show “Destino”. Com as participações de Felipe Joseba (cello e flauta) e Di Souza (percussão), o repertório reúne novas e velhas canções do compositor em formato intimista. O evento é gratuito, com distribuição de senha uma hora antes do horário do show.

Gustavo Amaral é músico de Belo Horizonte, onde atua como multi-instrumentista, arranjador e compositor. Graduado em História, com foco em Música, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu também o curso de contrabaixo elétrico na escola livre de música Bituca, em Barbacena. Trabalha com o grupo Diapasão desde sua fundação, em 2003, atuando como instrumentista, compositor e arranjador, tendo participado de importantes festivais como Jazz a la Calle, no Uruguai, Festa da Música e Festival de Jazz da Savassi.

O projeto Domingo no Mu-seu retoma no domingo, dia 1º, às 11h, sua programação reali-zada em um dos cartões-postais da cidade, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), que fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585. O cantor e compositor

Pedro Morais apresentará o show “Vertigem”. No palco, Pedro será acompanhado por Frederico He-liodoro (baixo), Lenis Pereira dos Santos (bateria), Marcelo Guerra de Albuquerque Filho (guitarra) e Mar-cus Nogueira Siqueira (teclado). As composições do novo álbum do

artista misturam a música brasileira com funk, groove, rap e até uma pegada mais eletrônica, como na canção “Ê Camarada!”. Os ingres-sos custam R$ 20 e a meia-entrada pode ser adquirida a R$ 10. Os bilhetes podem ser adquiridos na loja Acústica CDs (Rua Fernandes Tourinho, 300, na Savassi) e no MAP, no dia do evento.

Tradicional no cenário cultu-ral de Belo Horizonte e do estado, o projeto Domingo no Museu apresenta ao público ícones da música em um dos cartões postais da capital, o MAP. O projeto já recebeu artistas como Ná Ozzeti, Paulo Belinatti, Juarez Moreira, Trio Madeira Brasil, Henrique Cazes, Paulo Freire e André Mehmari, entre muitos outros. A realização do Domingo no Museu no MAP foi responsável por consolidar o local como um espaço de lazer e cultura para todos os belo-horizontinos.

A Cia. de Dança Palácio das Artes volta a encenar uma de suas coreografias mais premiadas, “En-tre o Céu e as Serras”, que estreou em 2000, com grande sucesso de público e crítica. O espetáculo, que foi visto por mais de 30 mil pessoas, traz diversas referências culturais ao período barroco e à formação da identidade do povo mineiro. Desta vez, o público po-derá conferir diversas tecnologias e diferentes linguagens da dança na estreia do espetáculo dentro da programação da 41ª Campanha de Popularização do Teatro e da

Dança. As apresentações ocorrem hoje e amanhã, às 20h, e domingo, dia 1º, às 19h, no Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Os ingressos custam R$ 12 nos postos do Sinparc – para conferir os en-dereços dos postos, acesse o site www.sinparc.com.br.

De acordo com a direto-

ra do espetáculo, Cristina Macha-do, essa apresentação promove um reencontro entre dois momentos distintos da companhia. “É uma reimersão no início de um proces-so que começou há 14 anos. As questões conceituais que surgiram em torno da identidade e da expe-riência de mineiridade evoluíram ao longo destes anos. A estrutura, o

conceito e a estética do espetáculo se mantêm, mas a dramaturgia vem agora atualizada, como se fosse a leitura de um texto escrito por todos nós, que participamos da criação em 2000”, ressaltou.

A trilha sonora, assinada por Cláudia Cimbleris, combina sons or-questrais e música eletrônica. O figu-rino de Marco Paulo Rolla, vencedor de dois prêmios de melhor figurino em 2000, reflete as montanhas mi-neiras e o seu peso. Para isso, foram escolhidos trajes cor de ferrugem em uma modelagem que mistura cortes antigos com o estilo contemporâ-neo. Os bailarinos têm os cabelos modelados como se emergissem da lama e os corpos pintados com terra

vermelha de Rio Acima. Já o cenário, de Wanda Sgar-

bi, se apropria de elementos icôni-cos que remontam à cultura local. É o caso, por exemplo, do forro de bambu trançado presente nos tetos de habitações do interior de Minas, além de grãos típicos, como painzo e canjiquinha, utilizados no espetáculo de forma inusitada. A montagem conta, ainda, com a iluminação de Ney Matogrosso.

O espetáculo foi vencedor do 6º Prêmio Sesc/ Sated nas categorias Bailarina, Figurino, Iluminação e Cenário. Em 2000, a montagem ganhou o prêmio Amparc/ Bonsucesso de Melhor Figurino.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de fevereiro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

legenda

Reunião fez parte da série de encontros regionais, que mostram eixos temáticos, programação e estrutura do encontro nacional

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Programa Bolsa Pampulha promove oficina no Centro Cultural Zilah Spósito

A última oficina do ciclo de atividades do programa Bolsa Pampulha 2013/2014 será realizada hoje, às 14h, no Centro Cultural Zilah Spósito (Rua Carnaúba, 286, Conjunto Zilah Spósito, bairro Jaqueline), e será ministrada pelos artistas Frederico Filippi e Ricardo Reis. A ação integra o programa de residência artística bienal promovi-do pela Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Fundação Municipal de Cultura, no qual jovens artistas realizam obras para serem expostas no Museu de Arte da Pampulha. As inscrições são gratuitas.

A oficina tem como objetivo criar junto com os participantes um

mapa coletivo da região, utilizando desenho e pintura simultaneamen-te, permitindo a todos interagirem com o espaço de forma lúdica e atrativa. Os trabalhos serão coorde-nados por Frederico Filippi, que tem sua criação pautada pelo uso de diferentes técnicas, como pintura, desenho, vídeo e instalação, sempre a partir de uma análise da imagem, e por Ricardo Reis, que por meio de desenho, pintura, gravura, foto-grafia, cerâmica e instalação, exerce seu trabalho criativo.

O Bolsa Pampulha é um programa de residência artística, criado em 2003, que permite aos artistas selecionados o desenvolvi-

mento de trabalhos de pesquisa, além de criação de propostas exclusivas e produção de obras na capital mineira. Atualmente em sua 5ª edição, o Bolsa Pampulha cria condições para a discussão crítica sobre a prática dos bolsistas, propicia o intercâmbio cultural e expõe o ousado olhar de artistas de uma nova geração, colocando Belo Horizonte nas importantes discus-sões da arte contemporânea. O propósito é promover e fomentar as artes visuais em Belo Horizon-te, contribuindo para o processo formativo da comunidade artística local e nacional, favorecendo a produção artística jovem.

Prefeitura sedia reunião preparativa para 3º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável

A Frente Nacional de Pre-feitos (FNP) e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e das suas adjuntas de Desenvolvi-mento Econômico e Relações In-ternacionais, promoveram ontem, na sede da PBH, no Centro, uma reunião com prefeitos e secretários de Desenvolvimento e de Meio Ambiente da Região Metropoli-

tana e de cidades-polo de Minas Gerais. O objetivo do evento foi mobilizar os participantes para o 3º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS), que será realizado pela FNP, em parceria com o Sebrae, de 7 a 9 de abril, em Brasília.

Durante o evento, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, que também é vice-presidente de

Coordenação Institucional da Frente Nacional dos Prefeitos, disse que a questão mais importante para a dis-cussão da sustentabilidade tem a ver com a manutenção da qualidade de vida das pessoas, que deve estar em harmonia com os recursos e com a realidade em que nos inserimos. “Quando se fala em sustentabilida-de, devemos nos referir a questões sobre como conseguiremos manter a qualidade de vida com avanços sociais e econômicos, preservando a natureza, melhorando o desen-volvimento humano, mudando a cultura de preservação da memória e melhorando a qualidade do pro-cesso decisório da sociedade, sem o qual não existe a sustentabilidade”, esclareceu.

O secretário municipal de Desenvolvimento de Belo Hori-zonte, Marcelo de Souza e Silva, explicou que a reunião em Belo Horizonte fez parte da série de encontros que estão sendo rea-lizados em diversos estados para esclarecer, sensibilizar e mobilizar prefeitos, secretários, especialistas

e autoridades dos três poderes para o 3º EMDS, o maior evento sobre sustentabilidade urbana do Brasil. As reuniões regionais vão apresen-tar os eixos temáticos, a progra-mação e a estrutura do encontro nacional, além de coletar sugestões das autoridades municipais para aprimorar seu conteúdo. A pauta também inclui uma discussão sobre o processo eleitoral para Gestão 2015/2016 da FNP.

Durante a atividade foi apre-sentado o Caderno AL-LAS – Ação Internacional para uma Cidade Sustentável. A publicação foi ela-borada pela Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacio-nais, em parceria com a Fundação Dom Cabral, e reúne os resultados do projeto AL-LAS - Aliança Euro--Latinoamericana de Cooperação entre Cidades. O projeto, co--financiado pela União Europeia, tem como principal objetivo for-talecer as relações internacionais dos governos locais da América Latina, suas redes e associações, a fim de melhorar a qualidade de

suas políticas públicas e seu desen-volvimento territorial. Seis cidades participam da iniciativa: Cidade do México (México), Morón (Ar-gentina), Montevidéu (Uruguai), Medellín (Colômbia), Lima (Peru) e Belo Horizonte, representante brasileira do projeto.

Eixos temáticosOs eixos temáticos desta

edição são empreendedorismo e desenvolvimento local sustentável: políticas públicas de incentivo e de financiamento; a crise hídrica: cau-sas, situação atual e cenários futu-ros; objetivos do desenvolvimento sustentável (ONU) e o Habitat III: a nova agenda urbana e o prota-gonismo dos governos locais; mo-bilidade urbana: o esgotamento do atual modelo e a urgência de uma pactuação federativa; governança e gestão das políticas públicas metropolitanas; desafios da saúde pública: financiamento, qualidade e gestão; cidades e democracia: reforma política, reforma federativa e participação social.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de fevereiro de 2015Diário Oficial do Município30

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 458,23 (3) 1,01 9,78 7,77 448,22 (3) 1,01 8,10 7,02

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,02

Arroz 3,00 kg 7,60 0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,76 0,09

Batata inglesa 6,00 kg 21,52 1,07

Café moído 0,60 kg 8,36 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 119,93 -1,15

Farinha de trigo 1,50 kg 4,42 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,54 0,81

Leite pasteurizado 7,50 l 17,15 -0,05

Manteiga 750,00 g 17,00 0,09

Óleo de soja 1,00 un 2,79 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,05 -0,05

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,66 2,17

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 539,38(16)

1067,39(23)

870,64(78)

1505,85(123)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 767,51(193)

1065,78(310)

1216,23(481)

2078,04(369)

3 Quartos e 1 banheiro 929,05(75)

1146,54(148)

1386,19(175)

1761,42(78)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1315,09(104)

1410,19(280)

1661,10(570)

2453,30(584)

4 Quartos e até 2 banheiros 2000,00(8)

1427,27(11)

2441,09(57)

3287,29(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(Z)

2283,33(15)

2657,09(66)

4570,72(319)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,50(40)

632,76(29)

830,00(6)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 632,11(19)

785,00(10)

-(3)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 730,00(6)

705,56(9)

-(Z)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 839,01(71)

1025,38(52)

1367,86(14)

4071,43(7)

3 Quartos e 1 banheiro 1114,29(42)

1605,91(22)

1477,78(9)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1462,11(19)

2198,18(33)

3225,56(41)

6333,33(27)

4 Quartos e até 2 banheiros 1931,25(8)

1935,71(7)

-(3)

6450,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3669,23(13)

4656,25(8)

4607,14(28)

9261,03(77)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

set/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,71 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,63 2,23 1,81

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,40 3,45 2,30

Cheque especial (1) 05 a 11 7,30 12,83 10,62

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,62 1,99 1,46

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,80 1,10 0,83

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 3,00 2,26

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,11 2,81 2,45

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,66 2,03 1,79

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,27 6,02 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,98 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,30 3,71 2,80

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,47 3,29 2,17

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,26 8,52 4,30

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,17 2,92 2,29

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,47 0,82 0,71

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,67 0,89 0,79

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,58

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,94(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Janeiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de fevereiro de 2015 Diário Oficial do Município 31

Poder Executivo

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Atividade vai permitir a construção coletiva de um mapa do risco geológico

Objetivo é identificar possíveis dificuldades dos moradores na identificação de áreas de risco

Técnicos da Urbel realizam atividade de percepção de diagnóstico de risco geológico em Venda Nova

Belotur participa da 4ª edição do Festival do Japão em Minas

A Belotur participa, en-tre hoje e domingo, dia 1º, da quarta edição do Festival do Japão em Minas Gerais. A empresa municipal de turismo irá divulgar e promover a capital mineira e o entorno, a agenda cultural e os atrativos turísticos de Belo Horizonte para os parti-cipantes do evento, que será re-alizado no Expominas (Avenida

Amazonas, 6.030, Gameleira) e vai comemorar os 120 anos do Tratado e Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão. Na programação, estão previstas apresentações culturais, ofi-cinas de arte, concurso da Miss Nikei Minas Gerais e de cosplay (pessoas que se fantasiam ou se disfarçam de personagens), entre outras atrações. Em paralelo, acontecem também o 6º Seminário Internacional de Polícia

Comunitário - Sistema Kobran e o 4º Encontro Internacional Brasil-Japão. Para mais informa-ções e conferir a programação completa do evento, acesse o site www.festivaljapaominas.com.br

O evento é aberto a todos os interessados. O ingresso, que é vendido no local, custa R$ 12, com meia--entrada a R$ 6. Hoje o festi-val é realizado das 14h às 22h. Amanhã, o evento começa às 10h e termina às 22h e, no domingo, das 10h às 19h.

Entre o final de janeiro e o início deste mês, técnicos da Companhia Urbanizadora e de Ha-bitação de Belo Horizonte (Urbel)

realizaram uma ação de percepção de diagnóstico de risco geológico na Vila Aparecida, em Venda Nova. Estruturado em seis encontros com

os representantes dos Núcleos de Defesa Civil (Nudec), a atividade tem o objetivo de identificar as pos-síveis dificuldades dos moradores

na identificação das áreas de risco. De acordo com a técnica so-

cial da Urbel, Valdete Bomtempo, é preciso trabalhar em unidade para a prevenção de riscos e acidentes, sobretudo para que os moradores possam viver de maneira tranquila. A técnica lembra ainda que o objetivo da atividade é a construção coletiva de um mapa do risco geológico e das possíveis áreas comprome-tidas, possibilitando a criação de medidas preventivas em parceria com a população local, ação que posteriormente será executada também em outras vilas e favelas da cidade. A Diretoria de Manu-tenção e Risco da Urbel é hoje responsável pelo monitoramento das áreas, realizando vistorias e possíveis encaminhamentos das famílias.

Para Célia Maria Lopes, moradora da Vila há mais de 40

anos, a situação do bairro melho-rou consideravelmente nos últimos tempos. Segundo a moradora, é preciso que todos façam a sua parte na construção do espaço, lembrando a importância de não jogar entulhos e lixo nas ruas, entre outras ações. “A partir do momento em que as pessoas forem se cons-cientizando as coisas vão melhorar, mas é preciso união”, destacou.

Nessa primeira experiência de diagnóstico, os moradores voluntários participaram também de uma caminhada pelas áreas de risco para desenvolver uma carto-grafia real do problema, utilizando o registro fotográfico como forma de abordagem do espaço. No iní-cio de março as informações cole-tadas serão levadas à comunidade, estruturando o desdobramento de ações preventivas de acordo com as especificidades encontradas na região.

PBH oferece 1812 vagas nas áreas da Saúde,

Engenharia e EducaçãoA Prefeitura de Belo Ho-

rizonte, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Orça-mento e Informação e da Secreta-ria Municipal Adjunta de Recursos Humanos, abriu as inscrições de quatro seleções e concursos pú-blicos para provimento de vagas nas áreas da Saúde, Engenharia e Educação.

Saúde e EngenhariaSão 731 vagas para cargos

públicos efetivos de cirurgião dentista, enfermeiro, médico, téc-nico de serviços de saúde, técnico superior de saúde e engenheiro, sendo 685 vagas exclusivamente para médico, de diversas especia-lidades. As jornadas de trabalho variam entre 20, 30 ou 40 horas semanais, dependendo da catego-ria profissional e da especialidade, podendo a remuneração chegar a R$ 7.768,34. As inscrições, no valor de R$ 45 para cargos dos

níveis médio e técnico e R$ 90 para os de nível superior, estarão abertas até o dia 2 de abril deste ano, no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (www.ibfc.org.br), empresa organizadora, com realização das provas previstas para o dia 24 de maio deste ano.

Na área da Saúde, estão aber-tas as inscrições para as seleções públicas de agente de combate a endemias I (ACE I) e agente comu-nitário de saúde (ACS). Para ACE I, 345 vagas serão providas, sendo 311 para a ampla concorrência e 34 para os candidatos com deficiência. A inscrição, no valor de R$ 27, deverá ser feita até o dia 13 de março deste ano, no site da Fundação Guimarães Rosa (www.fgr.org.br), organizadora das provas. O nível de escolaridade exigido é o ensino fundamental e a remuneração é de R$ 1.020,58 para uma jornada de trabalho de 8 horas diárias. Já para ACS, são ofertadas 246 vagas, sendo 25 para

candidatos com deficiência. A ins-crição pode ser feita até o dia 19 de março deste ano no site da empresa organizadora Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (www.funcab.org). A taxa cobrada é de R$ 20 e o nível de escolaridade exigido é o ensino fundamental completo para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e remuneração de R$ 795,44.

EducaçãoNa área da Educação, a PBH

proverá 490 vagas para o cargo efetivo de professor municipal, sendo 450 vagas para 1º e 2º ciclos do ensino fundamental, 20 vagas para professores graduados em Licenciatura Plena em Educação Física e outras 20 para aqueles com formação em nível superior em Matemática. A inscrição, no valor de R$ 70, deverá ser feita até o dia 26 de março deste ano no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (www.ibfc.org.br), organizador das provas. Os convo-cados atuarão em escolas e serviços pedagógicos públicos municipais de ensino fundamental e médio da Rede Municipal de Educação, com jornada de trabalho de 22 horas e 30 minutos semanais e vencimen-tos de R$ 2.092,22.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de fevereiro de 2015Diário Oficial do Município32

Poder Executivo

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Mostra apresenta objetivos que compõem a saga “SCI-FI Punk Projects”

Trabalho do designer mineiro Martielo Toledo pode ser conferido de perto

Centro de Referência da Moda inaugura exposição A Prefeitura de Belo Horizon-

te, por meio da Fundação Municipal de Cultura, inaugura hoje no Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte (Rua da Bahia, 1.149, Centro) a exposição “Moda em Quadrinhos”, criada pelo designer mineiro Martielo Toledo. A mostra apresenta ambientações, figurinos, bonecos e objetos que compõem a saga de ficção científica chamada “SCI-FI Punk Projects”, criada pelo designer para estampar sua coleção de camisetas comercializadas des-de 2003 em Londres e Tóquio. A exposição fica em cartaz até o dia 10 de abril, com entrada gratuita, e marca o início da nova agenda de funcionamento do CRModa ao público. As visitações agora podem ser feitas de terça a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 14h.

A exposição tem a curadoria de Martielo Toledo e abre a tem-porada do edital de ocupação do CRModa. Através de uma lingua-gem lúdica, simples e extrovertida, a exposição traz ao público a pos-sibilidade de fantasiar a moda em outros universos. Segundo Marta Guerra, gestora do CRModa, Mar-tielo Toledo é um grande profissio-

nal que usa suas habilidades com muita imaginação e tem um traço bem próprio em seus de desenhos, repletos de histórias para contar. “Suas referências agregam valor às suas criações e interferências nos

processos criativos ou produtivos. A exposição vai de encontro à missão conceitual do CRModa, que é transpor os limites do mundo fashion, abrangendo pesquisas nas mais variadas áreas, de maneira

globalizada, com liderança e cria-tividade. É um estimulo a todos os visitantes a criar sua própria historia”, afirmou.

Lançada em 2013 no for-mato de graphic novel pela Devir Livraria, em São Paulo, a trama de “SCI-Fi Punk Projects” mistura re-ferências ufológicas, revelações da teosofia e descobertas científicas que a Nasa fez em Marte à cultura xamanista dos indígenas da região amazônica, no Norte do Brasil. Já a estética dos personagens é ins-pirada nas logomarcas de bandas punk da década de 1970, como Sex Pistols, The Clash, Ramones e Misfits. Os protagonistas da série são El Rostro de Cydonia, Phobos, Deimos, Scorpion King e Cowboy Punk, heróis mascarados que lutam contra a transmutação caveira, um vírus alienígena criado pelos Ets Red Hunters que ameaçam extinguir a raça humana.

Na exibição do CRModa, o público poderá conferir a linha do tempo em projeção com os melho-res looks ao longo da carreira do estilista, bem como ouvir a trilha sonora exclusiva composta para a saga pelo DJ e produtor Anderson Noise, além de um videoclipe de animação criado pela produtora Tanto Expresso.

O designer Martielo Toledo é natural de Itapecerica, interior de Minas Gerias. Estudou Design de Calçados, Ilustração e Estilis-mo na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 1994, lançou sua primeira coleção de roupas, com o nome de “Salve-Rainha”, ganhando a capa da revista Elle Brasil e vários destaques na im-prensa especializada brasileira. Desde então, participou de diver-sos trabalhos com destaque, entre eles o figurino de espetáculos como “Desiderium”, da Cia de Dança 1º Ato (1996), “Magazine”, da Cia de Dança UR=HoR (1999), e “In-

sólito”, da Cia de Dança Seraquê (2002). Também assinou trabalhos como figurinista de clipes musicais, filmes e campanhas publicitárias.

Novos dias e horários de funcionamento

Com a abertura da nova ex-posição “Moda em Quadrinhos”, o Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte apresenta tam-bém outra novidade. A partir desta semana, o espaço passa a abrir ao público também aos finais de semana, durante o dia, e nos dias de semana até o início da noite. O público poderá visitar as expo-sições e demais dependências do CRModa de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domin-gos, das 10h às 14h.

Criado em 2012, o Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte é um dos poucos espa-ços culturais do Brasil voltados ex-clusivamente para a área. Promove exposições, debates, seminários e oficinas, além de outras ações de apoio a estudantes universitários de moda, professores, estilistas, profissionais do comércio, indústria e comunidade em geral. O espaço cultural ocupa uma das mais belas edificações da cidade, localizado na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima.

O prédio neogótico, em es-tilo manuelino, foi construído em 1914 e, em seus mais de 100 anos de existência, sediou importantes instituições histórico-culturais de Belo Horizonte, como o Conselho Deliberativo da Capital, a Biblio-teca Municipal, a primeira rádio da cidade (PRC-7, Rádio Mineira), as aulas inaugurais da Escola de Arquitetura da UFMG, a Câmara Municipal, o Museu de Mineralo-gia Professor Djalma Guimarães, o Museu da Força Expedicionária Brasileira e, mais recentemente, o Centro de Cultura Belo Horizonte.

“Moda em Quadrinhos”

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