Ano XX • N. 4.681 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 12/11/2014Diário Oficial do Município - DOM

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A Prefeitura concede o selo BH Sustentável aos gestores do Mineirão, em reconhecimento à adoção de medidas como a instalação

de células fotovoltaicas para a geração de energia solar

Começa hoje, em BH, a Jornada Nacional sobre Cidades e Mudanças Climáticas

Importantes debates, envolvendo o CB27 e o Urban LEDS, colocam na ordem do dia o papel das cidades frente às questões climáticas

A criação de mecanismos de enfrentamento às mudanças climáticas com desenvolvimento de baixo carbono, bem como a adaptação das cidades aos efeitos dessas mudanças, são temas pro-gramados para a Jornada Nacional sobre Cidades e Mudanças Climá-ticas, que engloba o 5º Encontro Nacional do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente das Capitais Bra-sileiras (CB27) e Cidades do Projeto Urban LEDS. A jornada será aberta hoje, às 9h, na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro. O encontro inclui, também, ativida-des em estações do Move, uma visita ao complexo arquitetônico da Pampulha e ao Mineirão, na sexta-feira, dia 14, para a entrega do Selo de Certificação Ambiental da PBH – BH Sustentável.

A jornada reunirá represen-tantes das capitais brasileiras, do Ministério do Meio Ambiente e especialistas para debater o papel das cidades no enfrentamento às mudanças climáticas, gargalos à ação local no contexto brasileiro e a importância da coordenação entre políticas nas diferentes esferas de governo. Outro propósito da jornada é promover o intercâmbio de expe-riências entre as cidades e oferecer oportunidades de capacitação.

Após a abertura, que con-tará com a presença do prefeito Márcio Lacerda, serão iniciadas as palestras, debates e apresentações

de casos das cidades brasileiras que, assim como Belo Horizonte, desenvolvem ações voltadas às questões climáticas. O objetivo das discussões é fomentar o debate no âmbito nacional sobre o papel das cidades frente às transformações da natureza, notadamente no que se refere à elaboração de inventá-rio de gases de efeito estufa (GEE) nas capitais, além de apresentar exemplos e ferramentas para apoiar ações locais.

Em relação ao inventário de gases de efeito estufa, Belo Hori-zonte é um exemplo para o país, pois já realizou dois inventários e, com base neles, trabalha o Plano Municipal de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa/PREGEE, que comporta um conjunto de me-didas para viabilizar a redução das emissões sem prejudicar o desen-volvimento econômico da cidade. Com esse objetivo, diretrizes foram formuladas para a gestão ambiental do município, definindo ações de curto, médio e longo prazo que levem a uma economia de baixo carbono, cumprindo as metas do Planejamento Estratégico até 2030.

AdaptaçãoOutro tema que será discu-

tido nesta quarta-feira, no período da tarde, será o Painel Cidades, Adaptação e Resiliência. Na opor-tunidade, o coordenador municipal de Defesa Civil, Coronel Alexandre

Lucas Alves, fará exposição sobre a experiência de Belo Horizonte na gestão de riscos de desastres. Essa experiência fez de Belo Horizonte a vencedora do prêmio Sasakawa 2013, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A série de ações, que têm como lema “A Defesa Civil Somos Todos Nós”, reúne trabalhos de prevenção, preparação e recuperação de áreas para evitar ou minimizar efeitos de desastres naturais.

Em sessões paralelas, serão debatidas as políticas nacionais de fomento à redução de emissões de GEE em áreas urbanas, com temas de grande importância para as cida-des, como a questão dos resíduos sólidos e a mobilidade urbana. As sessões irão mostrar os desafios e as alternativas para uma gestão sus-tentável, com exemplos de diversas cidades participantes do evento.

Na quinta e na sexta-feira, dias 13 e 14, os participantes, em especial do CB27, terão uma agenda específica. Na quinta-feira, serão apresentadas as propostas das capitais para o Fundo do Clima, do Ministério do Meio Ambiente, que financia projetos, estudos e empreendimentos que visem à mitigação das mudanças do clima e à adaptação aos seus efeitos. Belo Horizonte irá apresentar ao Minis-tério do Meio Ambiente o ‘Plano de Adaptação à Vulnerabilidade’.

Os participantes poderão, também, assistir a sessões de ca pacitação e intercâmbio de experiências sobre temas como a gestão de resíduos sólidos, compras públicas sustentáveis, elaboração de inventários de GEE e constru-

ções sustentáveis. Na sexta-feira, os membros

do CB27 irão conhecer o sistema Move, deslocando-se até a região da Pampulha, onde, na Casa do Baile, após uma apresentação sobre o projeto arquitetônico da Pampulha, farão a plenária de en-cerramento, com a eleição e posse da nova diretoria da entidade, com apresentação do Inventário de Emissões de GEE do Evento. Em seguida, ao meio-dia, seguem para uma visita técnica ao Minei-

rão e participam da solenidade de entrega do selo “BH Sustentável”, concedido pela PBH ao Con-sórcio Minas Arena, atual gestor do estádio. Essa certificação será concedida em reconhecimento à adoção, pelo consórcio, de medidas ambientalmente corretas na reforma do Mineirão, antes da Copa do Mundo, que incluem a geração de energia solar, o reapro-veitamento da água de chuva e a destinação adequada de materiais durante as obras.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 12 de novembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Centro Cultural Salgado Filho apresenta exposição sobre o Congado

Centro Cultural Alto Vera Cruz apresenta a exposição interativa ‘Meu amigo Imaginário’

Cefar apresenta espetáculo “Ser criança é bom assim...”

O Teatro João Ceschiatti, do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro) apresenta hoje, às 19h30, a mon-tagem de encerramento do Curso de Iniciação Teatral do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar), nível básico, com o espetáculo “Ser criança é bom assim...”. Os ingres-sos, a preços populares, custam R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).

“Ser criança é bom assim...” retrata a história de Maria Tereza, uma menina de 10 anos que tem os dias cheios de compromissos e responsabilidades, em um mundo de estudos e tecnologias, sem a oportunidade de se divertir como criança. Quando a família se muda para outra cidade, seus colegas da nova escola a ajudam a descobrir uma realidade diferente, um mundo de fantasia, que a faz perceber que ser criança é melhor do que ela poderia imaginar.

A montagem leva ao palco alunos com idade entre 9 e 11 anos. A turma do nível básico elaborou a montagem da peça sob a coordenação da professora Aline Lima. Apresentando a impor-tância do imaginário lúdico na vivência das crianças, o espetáculo procura questionar algumas escolhas dos pais, como manter as crianças ocupadas com diversas atividades em um mundo cada vez mais tecnológico. Será que esse é o melhor caminho? Será que assim elas não perdem as coisas simples da infância?

O CefarO Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado

fomenta a formação em arte, direcionada ao jovem artista e aos profissionais recém-formados. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qua-lificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos nas áreas de teatro, dança e música.

Está em cartaz no Centro Cultural Alto Vera Cruz (Rua Padre Júlio Maria, 1577, Alto Vera Cruz), até o dia 29, a exposição interativa “Meu amigo imaginário”, em que David Pampolini apresenta o seu livro homônimo, resultado de pesquisa feita ao longo dos últimos dois anos sobre o universo dos amigos imaginários, tão presentes durante a infância. Na exposição o público pode vivenciar o processo utilizado para a criação do livro a partir da técnica de “escrita Invi-sível”. A mostra é gratuita e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Além de apresentar o livro “Meu amigo imaginário”, a expo-sição de David Pampolini propõe uma interação com o público, que pode vivenciar as mesmas técnicas de trabalho usadas pelo autor du-rante o processo criativo do livro. A chamada “escrita invisível” só pode ser visualizada sob a luz negra e dialoga diretamente com a figura central da pesquisa do artista, os amigos imaginários, portanto que não são visíveis.

“Por meio da interatividade, pretendo dar às crianças e seus amigos imaginários a oportuni-dade de fazer as travessuras que uma exposição não permite e, aos

adultos, a possibilidade de recriar os amigos imaginários da infância”, diz David. O autor acrescenta que o público, além de conhecer o livro e interagir desenhando nas paredes da galeria, terá um espaço para criações artísticas com giz de cera, massinha e lápis de cor, entre outros materiais.

A exposição é fruto de uma parceria entre o CCAVC e o Núcleo Caminhos do Futuro, do PlugMinas - Centro de Formação e Experi-mentação Digital. David é ex-aluno do Núcleo Oi Kabum! e integrou a programação de exposições se-lecionada através do Edital Jovem Artista 2014-2015 do PlugMinas.

Numa iniciativa em prol da preservação das raízes culturais de Minas Gerais, o Centro Cultural Salgado Filho (Rua Nova Ponte, 22, Salgado Filho) apresenta a exposição “Danças afro-mineiras - a indumentária como suporte da arte e da simbologia”, com figurinos, instrumentos e adereços do acervo do Grupo Congá de danças tradicionais. A mostra fica em cartaz de segunda a sexta, das 9h às 18h, até o dia 28.

Dentro da programação da exposição, será realizada na quinta-feira, dia 13, a oficina “De-senhando ao som de chocalhos”, e, na quinta-feira seguinte, dia 20, o centro terá uma apresentação de danças tradicionais com o Grupo Congá e show da cantora Elenice Zuin. Todas as atrações são gratuitas.

MostraO público que for conferir a

exposição “Danças afro-mineiras - a indumentária como suporte da arte e da simbologia” conhecerá tambores, trajes, estandartes e fotos que fazem parte do acervo do Grupo Congá. Por meio dessa mostra, o grupo apresenta como a produção de movimentos, vo-lumes e matizes são importantes

para o corpo na dança. Os itens da mostra enfatizam também como a manipulação de elementos vi-suais pode representar e acessar traços vivos da religiosidade e da historicidade.

O grupo Congá de danças tradicionais mineiras foi criado em 1983, por Jarbas Cardoso, e busca transportar para o palco, na forma de projeção coreográfica e musical, movimentos pesquisados

nas festas populares como a de Nossa Senhora do Rosário e ou-tras manifestações espontâneas e de tradição do interior de Minas Gerais. O grupo é reconhecido no Brasil e no exterior como um genuíno representante da cultura mineira, além de ter representado a Universidade Federal de Minas Gerais em festivais internacionais em diversos países da América Latina.

Oficina Ministrada pelo educador Jo-

sias Marinho, a oficina “Desenhan-do ao som de chocalhos” pretende explorar o sapateado do Congado e a produção de imagens. Os par-ticipantes serão incentivados a usar nos tornozelos uma gunga e, sob os pés, um tipo de sapato-carimbo. Em seguida, serão convidados a sapatear para produzir os sons dos chocalhos (gungas) e, ao mesmo tempo, imprimir as imagens de

forma aleatória em um papel dis-posto no chão. Ao final, a imagem poderá ser retrabalhada com outros recursos plásticos. A oficina será na quinta-feira, dia 13, às 14h.

Todas as atividades fazem parte da programação do Mês da Consciência Negra, que apresenta uma série de atrações temáticas em seis centros culturais da Fundação Municipal de Cultura. A grade completa está disponível no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

O Grupo Congá extrapola a dança e propõe a produção de imagens a partir dos passos

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 12 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Servidores da Regional Centro-Sul recebem informações sobre o vírus Chikungunya

Prevenção de crimes cibernéticos é tema de

palestra do Conselho Tutelar da Regional Centro-Sul

Informação sobre as novas tecnologias e os desafios de como utilizá-las corretamente, com segurança e responsabilidade. Essa foi a proposta da palestra “Combate aos Crimes Cibernéticos”, promovida pelo Conselho Tutelar da Regional Centro Sul, no final de outubro. A discussão foi mediada pelo tenente-coronel Paulo Praxedes, coordenador operacional da Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos. Ele abordou a questão das novas tecnologias e a necessidade de se repensar o uso delas em sala de aula. “Nós estamos cada vez mais conectados. O celular, por exemplo, é um dispositivo fantástico com uma série de apli-cativos que podem auxiliar na educação, mas deve ser utilizado com responsabilidade. Os jovens devem saber sobre o ambiente em que estão quando conectados à internet. É a responsabilidade compartilhada”, alertou.

O uso das redes sociais de forma segura e responsável tam-bém foi abordado na palestra. “Devemos nos atentar às diversas tecnologias que inovam o mercado e a vida das pessoas. No en-tanto, os usuários devem ter cautela com o conteúdo veiculado e compartilhado”, advertiu a suplente do Conselho Tutelar da Regional Centro Sul, Maria Cristina Silva.

A pornografia e o bullying virtual também foram tratados na discussão, tendo sido classificados como perigo na internet e sem controle de conteúdo na rede. O conselheiro tutelar da Regional Leste, Jadson da Silva de Nantes, considera que a discussão foi re-levante para combinar o conhecimento à prática do seu trabalho. “As informações foram de extrema importância para a função que exerço, agora terei melhores condições de proteger as crianças e adolescentes dos perigos da internet”, disse.

Uma manhã de informações e esclarecimentos sobre o perigo e a necessidade de medidas preven-tivas para evitar o vírus Chikun-gunya foi promovida pela Gerência do Distrito Sanitário Centro-Sul (Gersa-CS), no final de outubro, no auditório da Secretaria (rua Tupis, 149, 9° andar - Centro).

A equipe organizadora propôs a discussão do tema por meio de uma dinâmica com o objetivo de socializar as dúvidas e conhecimentos sobre a Chikungunya. O nome do vírus e da febre provocada por ele significa “andar encurvado”, porque ocasiona dores nas articulações e músculos, e pode deixar sequelas. É um vírus do gênero Alphavirus, transmitido por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, e o Aedes Albopictus os principais vetores.

A infecção pelo vírus provoca febre alta, dor de cabeça, dores articulares, dores musculares e lesões de pele. O período de incubação pode variar de um a doze dias. Os profissionais que ministraram a palestra esclareceram que a doença apresenta-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Os sintomas costumam persistir por um pe-ríodo de sete a dez dias, mas nos casos em que a doença evolui para o estágio crônico, as dores nas articulações podem durar meses ou anos e, em certos casos, gerar incapacidade.

A equipe responsável pela atividade foi composta pelo médico sani-tarista Max André, a assessora da Gersa-CS, Roberta Rangel, a gerente de Zoonoses, Priscila Starling, os veterinários Aglasina Alonso e Luiz Simões e o médico da Gerência Distrital de Regulação, Informação e Epidemiologia da Regional Centro-Sul (Gerepi-CS), Gustavo Maciel.

Prevenção: combate ao mosquitoNão existe vacina disponível para prevenir a infecção pelo vírus, portanto

é imprescindível fazer o controle do vetor. Como se sabe, o mosquito da dengue se prolifera na água parada. É necessário tomar medidas de prevenção para combater os focos do mosquito transmissor, principalmente no período chuvoso. Dez minutos por semana são suficientes para evitar a proliferação do vetor:

• Mantenha as caixas d’água vedadas e limpas;• Limpe as calhas e deixe sem folhas e galhos de árvores retendo a água;• Limpe, semanalmente, as bandejas da geladeira e do ar-condicionado deixando-as secas;• Deixe os vasos de plantas sem pratos;• Não deixe as plantas acumularem água e se tornarem moradia para o mosquito;• Guarde os pneus sempre secos e co-bertos para evitar o acúmulo de água;• Mantenha os ralos sempre limpos e cobertos, assim evita-se que o ambien-te vire criadouro do mosquito;• As piscinas devem ser bem tratadas e limpas com a adição de cloro quando necessário;• Os vasos sanitários devem ser man-tidos limpos e tampados;• Mantenha os baldes secos e virados para baixo;• Mantenha poços, barris ou galões com água sempre vedados;• As lonas de cobertura devem ser mantidas sempre esticadas e secas, evitando o acúmulo de água.

Unidade de Coleta de Leite Humano de Venda Nova é premiada no Inovar BH

A Unidade de Coleta de Leite Humano do Centro de Saúde Venda Nova (CSVN), que fica na Rua João Ferreira da Silva, 248, bairro Paraúna, em Venda Nova, recebeu Menção Honrosa, pelo 3º lugar, na segunda edição do Prêmio Inovar BH, na catego-

ria Projetos Implementados. O Prêmio Inovar BH é destinado a servidores públicos e estagiários da Prefeitura de Belo Horizonte e coordenado pela Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (SMARH), premiando projetos que proponham práticas

inovadoras para a melhoria dos serviços municipais, valorizando iniciativas dos agentes públicos. O Projeto do CSVN foi o único na área de saúde classificado entre os dez primeiros colocados.

A Unidade de Coleta de Leite Humano do Centro de Saú-

de Venda Nova foi criada a partir de uma visita dos funcionários à Maternidade Odete Valadares, onde receberam orientação para a coleta do leite e sua distribuição nas unidades de saúde da capital. O gerente Alex Veloso sentiu-se honrado com a premiação. “É com grande satisfação que recebemos esse prêmio de Menção Honrosa. Isso demonstra que o nosso projeto da Unidade de Coleta de Leite Humano é de suma importância, dentro do contexto de saúde do município de Belo Horizonte”, disse.

Caminho do leiteCada mãe doadora recebe

um kit de coleta, fornecido pelo Centro de Saúde Venda Nova. A doadora recolhe o leite em casa, aos poucos, e mantém o pote de vidro guardado no refrigerador. Passada uma semana, a equipe do CSVN vai à residência da doadora e recolhe o leite congelado, que permanece na unidade por um dia. Daí, o leite segue para o PAM Saudade e, posteriormente, para a Maternidade Odete Valadares, onde é pasteurizado e utilizado nas UTIs neonatais de Belo Horizonte.

Mulheres interessadas em doar leite materno devem procurar o Centro de Saúde Venda Nova para se cadastrar e passar por uma consulta, que vai analisar o estado de saúde da doadora.

Menção Honrosa no Prêmio Inovar BH é reconhecimento ao trabalho da equipe do Centro de Saúde Venda Nova

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 12 de novembro de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,76 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,59 0,03

Banana caturra 12,00 kg 29,00 -0,05

Batata inglesa 6,00 kg 7,57 -0,23

Café moído 0,60 kg 8,32 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 121,21 0,95

Farinha de trigo 1,50 kg 4,44 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,96 0,17

Leite pasteurizado 7,50 lt 18,38 -0,07

Manteiga 750,00 gr 17,30 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,71 -0,01

Pão francês 6,00 kg 56,05 0,02

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 31,98 2,27

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Setembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

set/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,08

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,94 95,96 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,30 2,67 105,38 2,01

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,08 1,92 77,78 1,67

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,72 75,48 2,12

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,98 12,32 106,02 9,57

Combustíveis 5,69 14,85 160,98 9,19

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,49 -651,85 0,39

Imóveis na Planta -0,27 0,15 -155,56 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 2,75 61,76 2,19

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,53 5,54 56,94 4,25

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,36 2,18 60,29 1,66

Eletroeletrônicos 2,60 4,74 82,31 3,89

Mobiliário 1,54 7,52 388,31 3,17

Financeiras Independentes 10,42 17,52 68,14 13,18

Turismo

Nacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Internacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Vestuário e Calçados 1,48 10,40 602,70 4,18

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,11 2,83 154,95 2,22

Capital de Giro (8) 1,44 3,16 119,44 2,13

Conta Garantida (8) 1,63 3,93 141,10 2,59

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,44 0,82 86,36 0,68

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,77 0,91 18,18 0,81

Poupança (5) 0,60

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Outubro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 12 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Consultor alerta para os comportamentos que podem levar aos acidentes, ou evitá-los

Ao abordar a questão da hipertensão, as voluntárias do programa Cuidarte orientam o manuseio do aparelho de medição

Prod

abel

Luci

ane

Fern

ande

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Sala de espera se transforma em espaço para promoção da saúde

Abertura da 18ª Sipat da Prodabel aborda aspectos comportamentais do acidente

A Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel) abriu a 18ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), em mais uma edição do programa Café.com na sede da empresa, com uma palestra do consultor comportamental Antônio Roberto, no início do mês. Com o tema “Os aspectos comportamentais do acidente”, o palestrante envolveu os funcionários, convidando-os à reflexão a partir de afirmações como “se você não amar o seu corpo tal qual ele é, você tende ao acidente. E não é só o acidente físico, do carro que bate e causa algum prejuízo, é o acidente das relações. Nós nos destruímos escolhendo pessoas destrutivas e erradas para conviver. Nenhuma mudança ocorrerá na vida das pes-soas propensas a acidentes se elas não tiverem consciência de como suas crenças, valores culturais e outros aspectos comportamentais podem influenciar diretamente no seu modo de estar na vida“.

Segundo o consultor, o ser humano pode se situar em dois campos: o da alegria e da felici-dade, ou no da obediência e da

normalidade e morte. Para manter a felicidade, o analista de projetos da Prodabel, Warley Guedes, disse que mantém o sorriso, exercita o pensamento positivo e procura ser agradável e solícito nas relações. “À medida que trabalhamos e buscamos fomentar a harmonia pessoal e no convívio, possibilita-mos a clareza de enxergar o lado positivo de qualquer acontecimen-to em nossas vidas, das pessoas e, principalmente, dos relacionamen-tos”, afirmou.

Segundo o assistente da Ge-rência de Compras e Suprimentos Boris Teddo, a palestra reforçou sua convicção de que com sentimentos de baixa estima a probabilidade de acidentes é maior. Ele tam-bém destacou os sentimentos que o faz sentir feliz. ”Ter uma vida ativa na área social, dedicar-me à espiritualidade e saber valorizar e agradecer por aquilo que já con-quistei”, listou.

A Sipat é promovida pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), em parceria com o Núcleo de Saúde e Ambiente do Trabalho (NSA) e a Associação Beneficente dos Empregados da Prodabel (Abep-PB).

Os usuários do Centro de Saúde Nossa Senhora de Fátima (Rua Corinto, 450 – Serra), na região Centro-Sul, contam com mais um programa de promoção da saúde: o Cuidarte, parceria da unidade com a Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A iniciativa visa a fazer do tempo de espera pelo atendimento uma oportunidade para a obtenção de conhecimento sobre prevenção e tratamento de doenças. A cada manhã de terça-feira, um tema é levado para a roda de conversa na sala de espera.

As discussões são promo-vidas pelas estudantes de Enfer-magem Maria Rettore Amorim e Isadora Soto Tonelli, com o apoio de outros cinco voluntários do curso. Eles produzem um progra-ma que aborda temas específicos na área da saúde para a Rádio UFMG Educativa, e esse material é apresentado aos usuários do centro de saúde nos encontros semanais. Em seguida, o assunto é colocado em debate, momento em que as estudantes esclarecem as dúvidas dos pacientes.

O gerente do centro de saúde, Antônio Chiari, conta que a proposta foi acolhida com entu-siasmo pelos profissionais e pelos usuários. Segundo ele, a sala de espera tem grande potencial como espaço para a educação e pro-moção da saúde. “As conversas e trocas de experiências têm sido os maiores qualificadores do tempo de espera no centro de saúde”, observa Chiari.

Mais conhecimento No encontro do último dia

4, a conversa foi sobre hipertensão (pressão alta), doença que acomete 30% da população adulta e que, apesar de bastante divulgada, ainda gera dúvidas. É o caso de Margareth da Silva Assunção, de 58 anos, hipertensa há quase 10 anos. “A gente se baseia muito em informações populares e não se preocupa em buscar informação com especialistas da área”, disse

ela ao se surpreender com infor-mações sobre o sal light, que tem menor teor de sódio e mais potás-sio em sua composição, devendo ser usado de forma moderada e com orientação médica.

As estudantes ainda esclare-ceram outros pontos importantes como a diferença entre pressão baixa e alta, as formas de preven-ção da doença, tratamento e ali-mentação adequada. Para finalizar,

elas demonstraram a forma correta de aferir a pressão e distribuíram uma cartilha informativa sobre o preparo que deve ser feito antes de medir a pressão e as formas de manuseio do aparelho eletrônico.

Intercâmbio Na avaliação do gerente, a

metodologia do Cuidarte é apro-priada para a realidade do centro de saúde. Ele relata que está per-cebendo um retorno positivo por parte dos pacientes. “Ao mesmo tempo em que possibilitamos aos estudantes uma vivência e uma melhor compreensão do serviço e da realidade locais, contribuindo para a sua formação e posterior inserção no mercado de trabalho, nossos pacientes recebem informa-ções úteis e aprendem mais sobre cuidados com a saúde. Esse é um exemplo das boas parcerias que têm sido desenvolvidas”, conclui.

A estudante Maria Rettore afirma que esse trabalho pro-porciona aos estagiários a opor-tunidade de exercer o papel de educadores em saúde, considerado por ela uma importante vertente da enfermagem. “Desse modo, propa-gamos conhecimento à população e promovemos a saúde”, resume.

O projeto O Cuidarte é um projeto de

extensão da Escola de Enfermagem da UFMG, que tem como objetivo veicular informações relacionadas à saúde da população, visando à sua promoção e à prevenção de agravos. O programa é produzido por estudantes de Enfermagem da UFMG, veiculado pela Rádio UFMG Educativa (104,5 fm), de segunda a sexta-feira, às 14h, com reprise às 6h, e tem duração de 10 minutos. A escolha dos temas para discussão é baseada em sugestões dos pacientes/ouvintes e do grupo responsável pela iniciativa. O inte-ressado em sugerir algum assunto pode enviar uma mensagem para o e-mail programacuidarte@gmail.com.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 12 de novembro de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

SMSA

As ações de promoção da saúde começam com os servidores e se estendem aos usuários da Rede SUS-BH

Unidades de saúde desenvolvem ações em prol da qualidade de vida

Difundir o conceito de que a unidade de saúde não é apenas um espaço para tratar doenças, mas também para promover a saúde da população. Essa é a lógica do projeto Unidades Promotoras de Saúde, que está sendo executado nos 147 centros de saúde de Belo Horizonte, des-de outubro deste ano até janeiro de 2015. Em cada unidade são realizadas oficinas temáticas com diretrizes de alimentação saudá-vel, atividade física, cessação e controle do tabagismo. O objeti-vo é, primeiramente, estimular e envolver todos os trabalhadores da saúde a adotar um estilo de vida mais saudável, para que, a partir daí, seja possível atingir os usuários da área de abrangência de cada unidade.

A primeira etapa do projeto, que já foi realizada em todos os distritos, corresponde a oficinas com duração de até duas horas, em que servidores da saúde e frequentadores das Academias da Cidade e do Lian Gong discutem temas das diretrizes. Também estão sendo distribuídas cartilhas com orientações sobre promo-ção da saúde, e intensificada a vigilância dos ambientes livres do tabaco. O projeto prevê, ainda, ações de epidemiologia e controle sanitário.

A segunda etapa envolve a extensão da discussão para as reuniões de Comissões Locais de Saúde (CLS). Durante as reuniões, que devem acontecer ainda em novembro, o tema será discutido

e as CLS irão aprovar e se compro-meter a adotar uma ou mais ações de promoção da saúde, com foco na atividade física e alimentação saudável, evidenciando os bene-fícios da qualidade de vida livre do tabaco. “A intenção é chamar a atenção para a necessidade de desenvolvermos e fortalecermos políticas de promoção da saúde para o município. Ações que já acontecem devem ser conside-radas e aprimoradas”, explica o coordenador do grupo técnico de Promoção da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Edil-son Correia de Moura.

Ao final das oficinas, cada gerência irá organizar as planilhas resultantes, fotos e outros docu-mentos para a elaboração de um balanço geral. A avaliação dos resultados será feita em fevereiro.

Unidades Promotoras de Saúde

Em setembro, a SMSA aderiu ao Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde, com base na Resolução Secretaria de Estado da Saúde (SES) Nº 4.238/2014, que prevê a implantação das Unidades Promotoras de Saúde. O projeto está sob a coordena-ção das Gerências de Assistência (GEAS) e de Vigilância em Saúde e Informação (GVSI), e tem como objetivo fortalecer a promoção da saúde do servidor e do usuário da rede, dando suporte e apoio no que se refere ao bem estar físico e psicológico dos envolvidos.

Febre de Chikungunya

Sintomas mais comuns:

Chikungunya significa aparência curvada dos pacientes, motivada pelas fortes dores musculares e nas articulações, características da doença. A transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo da Dengue.

• Febre alta;

• Dor/inchaço nas articulações: (mais frequente nas mãos, tornozelos e joelhos);

• Dor de cabeça;

• Dores musculares;

• Manchas vermelhas.

Caso apresente febre e algum desses sintomas, especialmente nas articulações, procure imediatamente um centro de saúde. Não tome remédios sem orientação médica. E não se esqueça: tome bastante líquido.

Vasos de plantaslivres dos pratos

Descartáveisno lixo

Pneus emlocais cobertos

Elimine todos os focos do mosquito para evitar casos de dengue e de chikungunya.

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