Documentos, 101 ISSN 1413-3903 Oleaginosas · Acredita-se que o girassol seja originário do Peru,...

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Oleaginosas no Estado do Rio de Janeiro Documentos, 101 ISSN 1413-3903 Observações Preliminares 2003-2007 Recomendações Gerais PESAGRO-RIO EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Niterói-RJ dezembro/2008

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Oleaginosas

no Estado do Rio de Janeiro

Documentos, 101ISSN 1413-3903

Observações Preliminares2003-2007

Recomendações Gerais

PESAGRO-RIOEMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Niterói-RJ dezembro/2008

Documentos, 101ISSN 1413-3903

Recomendações Gerais

Oleaginosas

no Estado do Rio de Janeiro

Observações Preliminares2003-2007

PESAGRO-RIOEMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Niterói-RJ dezembro/2008

PESAGRO-RIOEmpresa de Pesquisa Agropecuáriado Estado do Rio de Janeiro

Alameda São Boaventura, 770 - Fonseca24120-191 - Niterói - RJ

www.pesagro.rj.gov.br

Governador do Estado do Rio de Janeiro

Sérgio Cabral

Secretário de Estado de Agricultura,

Pecuária, Pesca e Abastecimento

Christino Áureo da Silva

DIRETORIA DA PESAGRO-RIO

Silvio José Elia Galvão

Presidente

Arivaldo Ribeiro Viana

Diretor Técnico

José Antônio Cordeiro Cruz

Diretor de Administração

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Oleaginosas no

Estado do Rio de Janeiro: observações preliminares

2003-2007: recomendações gerais. Niterói, 2008. 36 p. (PESAGRO-RIO. Documentos, 101).

1. Planta oleaginosa. 2. Amendoim. 3. Gergelim. 4. Girassol. 5. Mamona. 6. Nabo forrageiro. 7. Pinhão

manso. 8. Rio de Janeiro (Estado).

CDD 633.85

SUMÁRIOSUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................... 5

AMENDOIM.............................................................. 7

GERGELIM.............................................................1 1

GIRASSOL..............................................................15

MAMONA................................................................19

NABO FORRAGEIRO.............................................27

PINHÃO MANSO.....................................................31

ELABORAÇÃO.......................................................35

EQUIPE DE PESQUISA..........................................36

Esta publicação reúne observações preli-

minares sobre o potencial produtivo de culturas

oleaginosas nas condições de solo e clima do Estado

do Rio de Janeiro, bem como recomendações

técnicas gerais.

Como não há tradição no cultivo de olea-

ginosas no Estado e faltam informações sobre o seu

potencial produtivo para definir tecnologias apro-

priadas, a PESAGRO-RIO, desde 2003, realiza

experimentos para acompanhar o desenvolvimento e

a adaptação de seis culturas às condições pedo-

climáticas do Estado do Rio de Janeiro - amendoim,

gergelim, girassol, mamona, nabo forrageiro e pinhão

manso.

São apresentados mapas de potencialidades

pedoclimáticas que mostram as áreas experimen-

tadas pela PESAGRO-RIO com menores riscos para o

plantio de amendoim, gergelim, girassol e mamona,

resultado do cruzamento de informações da base de

solos do estado (Embrapa Solos), da fisiologia vegetal

de cada cultura e dos dados altimétricos e climato-

lógicos do estado. As pesquisas realizadas contaram

com o apoio da Secretaria de Estado de Ciência e

Tecnologia, através da Fundação Carlos Chagas Filho

de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro

(FAPERJ); da Secretaria de Estado de Agricultura,

Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA) e do

Ministério de Ciência e Tecnologia, por intermédio da

Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Em 2007, o governo estadual, através da

SEAPPA, lançou o Plano Diretor de Agroenergia - RIO

AGROENERGIA, que aponta as características mais

relevantes para a produção sustentável de etanol e

biodiesel.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

55

Assim, a PESAGRO-RIO, consciente da

necessidade de gerar energia limpa para o bem-estar

do cidadão, de possibilitar a geração de novos

empregos no meio rural e de distribuir renda de modo

mais eficiente, oferece aos agricultores fluminenses

informações rápidas e fundamentais para a

implantação do cultivo de oleaginosas no Estado do

Rio de Janeiro.

As recomendações contidas nesta publi-

cação resultam de considerações técnicas gerais

sobre as culturas oleaginosas e da utilização de

nível tecnológico médio na condução dos expe-

rimentos desenvolvidos em 6 Órgãos de Exe-

cução de Pesquisa da PESAGRO-RIO: Estações

Experimentais de Campos, Itaocara, Macaé e

Seropédica e Campos Experimentais de Silva

Jardim e Avelar.

Devem ser entendidas como parte de um

processo evolutivo, ou seja, não estão consolida-

das e validadas. São tendências, principalmente

quanto ao potencial produtivo das culturas.

Sem a utilização dos meios produtivos

adequados, mesmo as plantas resistentes à seca

e tolerantes à baixa fertilidade dos solos, podem

apresentar resultados inferiores aos obtidos nas

áreas experimentais.

Esclarecimento

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77

A planta

Leguminosa originária da América do Sul (vales dos

rios Paraná e Paraguai).

O sistema radicular é vigoroso, capaz de retirar

nutrientes de camadas mais profundas, o que confere

à planta resistência a estresses hídricos.

É de ciclo curto, entre 90 e 130 dias.

O amendoim é energético (585 cal/100 g de semente),

protéico (cerca de 30%), rico em vitaminas (E, B e B ) 1 2

e oleoso (aproximadamente 50%).

Presta-se a diversos arranjos produtivos, o que o torna

bastante adequado para a agricultura familiar.

AMENDOIMAMENDOIM

Ambiente mais favorável

É de clima quente, próprio para os cultivos das águas

(setembro-outubro) e da seca (fevereiro-abril).

Indicado para solos leves, devendo ser evitados solos

argilosos, compactados e ácidos.

É altamente exigente em cálcio (calagem), sendo

adequado para o controle de erosão em solos

declivosos.

Cultivares/híbridos

De acordo com os experimentos conduzidos pela

PESAGRO-RIO, recomenda-se:

Porte ereto e precoce:

- IAC Tatu, IAC 5 (vermelhos);

- IAC 22 e IAC 8112 (cremes e tipo exportação).

Porte prostrado e tardio:

- IAC 886 Runner e IAC Caiapó (cremes, tipo ex-

portação, adequados para a colheita mecânica);

- Coletas RJ e ES (castanhos escuros, muito tardios,

com sementes grandes).

Recomendações técnicas

É rústico e pouco exigente em controle fitossanitário.

Todavia, inspeções freqüentes nos primeiros 30 dias

são aconselháveis.

Aproveita bem a adubação residual de outros cultivos

e responde à adubação foliar e amontoa.

A colheita deve ser feita quando as folhas adquirirem

coloração amarela. Deve ser seco adequadamente

para evitar a aflatoxina (substância tóxica induzida por

fungo).

O armazenamento das vagens em lugar seco e

ventilado é preferível para a manutenção da qualidade

do grão.

88

99

Capacidade de uso da planta

Espaçamento (0,5-0,6 m para eretos e 07-0,9 m para

prostrados). Densidade (15-20 sementes/ metro linear

de sulco).

Excelente para recuperar solos degradados, nota-

damente em rotação com a cana-de-açúcar.

O amendoim pode ser consorciado com cana-de-

açúcar ou com outras oleaginosas (mamona, girassol,

pinhão manso, etc), aumentando consideravelmente a

capacidade de uso da terra na produção de energia

(etanol e biodiesel).

Para a alimentação animal, pode ser utilizado como

feno e torta, com altos índices protéicos (cerca de

40%).

Potencial de produção

Esses materiais foram avaliados na região Norte

Fluminense, no período 2005-2007, com rendimentos

médios de 1.800 kg/ha de amêndoas e 5,3 t de matéria

seca (palha).

Todavia, em ótimas condições, o amendoim tem

potencial para produzir 6.000 kg/ha, permitindo à

pesquisa grande possibilidade para o aprimoramento

da produção estadual.

Rendimento de óleo

Considerando-se o teor mínimo de óleo de 50%, é

possível obter 850 kg de óleo e 950 kg de torta/ ha.

Vale ressaltar que óleo de amendoim é um óleo nobre,

equivalente ao óleo de oliva e de ótima conservação

(não fica rançoso com facilidade).

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GERGELIMGERGELIM

A planta

O gergelim é originário da Ásia e da África.

Provavelmente, chegou ao Brasil por intermédio dos

portugueses.

É uma oleaginosa adaptada às condições semi-áridas

de diversas partes do mundo, daí a sua rusticidade.

Apesar de ser uma cultura de grande valor econômico,

o Brasil produz pouco.

É uma cultura anual e se presta a diversos arranjos

produtivos, tornando-se, assim, bastante adequada

para a agricultura familiar.

1212

Ambiente mais favorável

Embora seja uma planta que se adapta facilmente ao

clima, os melhores resultados são obtidos em con-

dições tropicais e subtropicais, exigindo umidade

moderada e clima quente.

O cultivo é recomendado em áreas com altitude média

de 250 m, temperatura média entre 25° C e 27º C e

precipitação pluvial de 400 a 650 mm.

Os solos devem ser moderadamente férteis e bem

drenados, de textura leve. As plantas de gergelim

preferem solos com pH neutro ou próximo da

neutralidade.

Cultivares

De acordo com os experimentos conduzidos pela

PESAGRO-RIO, são recomendados os seguintes

materiais: G4, G3, Skoba e Blanco, provenientes da

Embrapa Algodão.

Recomendações técnicas

A época recomendada para o cultivo do gergelim no

Estado do Rio de Janeiro é a de primavera-verão

(novembro-dezembro), coincidindo a colheita com a

época menos chuvosa.

O espaçamento recomendado é de 1,0 m entre linhas,

deixando-se 10 plantas por metro linear após o

desbaste.

Desbaste: esta prática deverá ser feita, de

preferência, em duas etapas. A primeira,

quando as plantas apresentarem quatro folhas

e a segunda quando atingirem 12 a 15 cm de

altura, com uma população de 100.000

plantas/ha.

1313

A cultura deve ser mantida no limpo durante os

primeiros 60 dias.

De acordo com a análise de solo, deve-se corrigir a

acidez do solo e proceder à adubação necessária.

A colheita é feita manualmente quando as plantas

começarem a amadurecer. Se passar dessa fase,

haverá grande perda na produção, pois as cultivares

recomendadas são deiscentes, ou seja, seus frutos

abrem por si sós e espalham as sementes.

As plantas colhidas devem ser amarradas em feixes e

colocadas em pé, sobre uma lona.

Potencial de produção

As cultivares indicadas chegaram a atingir 2.000 kg/ha

de grãos, enquanto a média nacional é de 591 kg/ha e

a média mundial é de 396 kg/ha.

Rendimento de óleo

Com o potencial de produção citado, e o teor de óleo

na semente de 50%, é possível obter até 1.000 kg de

óleo/ha.

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1515

GIRASSOLGIRASSOL

A planta

Acredita-se que o girassol seja originário do Peru, mas

sua domesticação ocorreu no México.

No Brasil, o cultivo iniciou-se pela região Sul, no

período da colonização. No Rio de Janeiro, a área

explorada ainda é muito limitada.

É uma cultura de ciclo curto (de 90 a 110 dias).

Pode ser plantada do Rio Grande do Sul a Roraima.

Presta-se a diversos arranjos produtivos, o que o torna

bastante adequado para a agricultura familiar.

1616

Ambiente mais favorável

Apesar de resistente à seca, os rendimentos viáveis

somente são atingidos com bom abastecimento de

água (400mm a 500mm bem distribuídos).

Os períodos em que não pode faltar água são o que

vai do início da formação do capítulo (disco onde ficam

as sementes) ao começo da floração e logo após a

floração, quando ocorre o enchimento dos grãos

(aquênios).

A temperatura ótima para o desenvolvimento situa-se

entre 27°C e 28°C.

Os solos devem se apresentar bem corrigidos,

profundos, férteis, planos e bem drenados, sem

limitações ao crescimento das raízes.

Quanto à fertilidade dos solos, são fundamentais dois

aspectos: o pH (em CaCl ) deve ser superior a 5,2 e o 2

boro (micronutriente) deve estar acima de 0,35 3mg/dm . Caso contrário, corrigi-los no preparo o solo.

Cultivares/híbridos

De acordo com os experimentos conduzidos pela

PESAGRO-RIO em Campos, recomenda-se a cultivar

Catissol para o Norte Fluminense, no mês de abril,

que tem a vantagem de permitir ao agricultor produzir

sua própria semente, tomados os devidos cuidados.

Com os híbridos - Helio 250 e Helio 251 - deve-se

adquirir a semente toda vez que se iniciar novo plantio

para manutenção do poder produtivo.

Recomendações técnicas

A época de semeadura mais adequada no Estado do

Rio de Janeiro parece ser a de outono-inverno (abril-

maio); na primavera-verão, deve-se plantar mais cedo

(início de outubro), devido à possibilidade de excesso

1717

de chuvas na fase de floração. Nesse caso, abre-se a

perspectiva de cultivo em áreas de renovação de

canaviais.

O espaçamento pode variar de 0,70m a 0,90m, com

densidade de 5 a 7 plantas por metro na linha.

Até o momento não foram constatadas ocorrências de

doenças e pragas que requeiram controle, exceto a

“mancha de alternaria” após a floração.

Como adubação, sugere-se a recomendação da

análise de solo, sendo essencial a correção da acidez

e do teor de boro no solo.

Como trato cultural, recomenda-se manter a cultura no

limpo nos primeiros 30 dias.

A colheita é feita com os grãos secos e a colhedeira de

milho pode ser adaptada para essa operação. O

beneficiamento é feito logo após a colheita.

Áreas suscetíveis ao ataque de pássaros (maritacas,

pardais e pombos do mato) devem ser evitadas para

que não ocorram perdas de produção e prejuízos

econômicos.

Potencial de produção

Adotando-se as tecnologias e cultivar/híbridos

recomendados, o potencial de produção é de 2.000

kg/ha.

Rendimento de óleo

Considerando-se o teor mínimo de óleo de 40%, é

possível obter 500 kg de óleo/ha.

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1919

MAMONAMAMONA

A planta

É da família das euforbiáceas (parente do aipim e do

pinhão manso) e originária da África.

A mamoneira é uma planta de fácil adaptação a

diversos ambientes e se encontra espalhada por todo

o território nacional.

Entre as espécies cultivadas economicamente no

Brasil, a mamona é das menos exigentes em termos

de clima, solo e manejo cultural.

É de ciclo anual.

Quanto ao porte, pode variar de 1 m até 8 m de altura,

sendo classificada da seguinte forma: porte baixo (até

1,6 m); porte médio (de 1,6 m a 2,5 m); porte alto

(superior a 2,5 m).

2020

12m

100m

Ambiente mais favorável

A temperatura ideal para o desenvolvimento da

mamona deve situar-se entre 20ºC e 35ºC. A

temperatura ótima fica em torno de 28ºC.

A mamona é considerada uma planta tolerante à seca,

provavelmente devido ao sistema radicular bem

desenvolvido.

A necessidade mínima de água, visando à produção

economicamente viável, é de 500 mm, sendo o ideal

entre 650 e 800 mm.

A cultura prefere solos profundos, com boa drenagem,

de textura franca e com boa capacidade de

suprimento de nutrientes.

A mamona tem pouca capacidade de proteção contra

a erosão e crescimento inicial muito lento, demorando

a cobrir o solo para protegê-lo da ação das gotas de

chuva.

Por isso, é importante plantá-la em áreas com

declividade máxima de 12%, conforme a figura

abaixo.

Cultivares/híbridos

De acordo com os experimentos conduzidos pela

PESAGRO-RIO, são recomendados os seguintes

materiais:

- IAC 80 (Instituto Agronômico de Campinas);

- AL Guarany 2002 (Coordenadoria de Assistência

Técnica Integral do Estado de São Paulo);

- BRS 149 Nordestina e BRS 188 Paraguaçu

(Embrapa Algodão).

2121

Recomendações técnicas

A época de plantio deve ser determinada de forma a

aproveitar ao máximo o período chuvoso, mas sendo a

colheita feita em época seca. Para isso, deve-se

observar o ciclo da cultivar a ser plantada e o início e

fim do período chuvoso.

Uma das principais enfermidades da mamona é o

mofo-cinzento. O fungo se desenvolve em condições

de temperatura e umidade relativas altas. Para

controle, recomenda-se o uso de cultivares

resistentes ou tolerantes, eliminação dos restos

culturais e de plantas afetadas pela enfermidade

próximas à área de cultivo e realizar o tratamento das

sementes antes do plantio com formol 40% (1 litro de

formol em 240 litros de água durante 15 minutos).

A semeadura pode ser feita de forma manual ou

mecanizada. No plantio manual, devem ser abertas

covas com profundidade de 5 a 10 cm e plantadas 3

sementes. Deve-se fazer um desbaste, deixando-se

uma planta por cova, 15 dias após a emergência.

O espaçamento a ser utilizado no cultivo da mamona é

determinado pelo porte da cultivar, fertilidade do solo,

sistema de cultivo, disponibilidade de água no solo e

pelo tráfego de máquinas ou animais, para o controle

de plantas daninhas e de pragas.

A mamoneira é muito exigente em fertilidade do solo,

tendo produtividade muito alta em solos de alta

fertilidade natural ou que recebam adubação em

quantidade adequada, devendo-se sempre fazer a

análise de solo.

Deve-se efetuar capina para manter a cultura no limpo

até 60 dias da geminação para evitar competição por

luz, água e nutrientes com outras plantas e a

conseqüente redução da produção.

Com cultivares deiscentes, a colheita deve-se iniciar

logo após o início da maturação dos frutos. Com

2222

cultivares semideiscentes, iniciá-la quando 90% dos

frutos de cada cacho, ou mais, estiverem maduros

(secos). Com cultivares indeiscentes, a colheita deve

ser feita com 100% dos frutos maduros (secos).

O plantio de cultivares com frutos deiscentes deve ser

evitado devido às perdas e à dificuldade de colheita,

pois as sementes se desgranam facilmente dos frutos

e caem.

A colheita manual é indicada para pequenos e médios

produtores. O corte deve ser feito na base do cacho,

com ferramentas afiadas, como faca, canivete,

tesoura ou foice pequena. Os cachos devem ser

depositados em cesto ou carroça e depois colocados

no terreiro para secagem e posterior descascamento.

A colheita mecânica é indicada para grandes áreas

plantadas com cultivares indeiscentes de porte baixo

ou anãs. É utilizada colheitadeira adaptada de arroz

ou de milho, que colhe e faz o descascamento ao

mesmo tempo.

Para a secagem, os cachos devem ser espalhados

em camadas de no máximo 10 cm e revolvidos várias

vezes durante o dia.

Se possível, os cachos devem ser amontoados no

final da tarde e cobertos com lona plástica para evitar

chuvas e mesmo o sereno. A amontoa deve ser feita

com os frutos ainda quentes, ou seja, antes do solo

esfriar, para conservar o calor. Pela manhã, os frutos

só devem ser espalhados quando o sol já estiver

quente.

O tempo de secagem dependerá do nível de umidade

no momento da colheita e das condições ambientais,

principalmente temperatura e insolação. Geralmente,

os frutos estarão prontos para o descascamento após

2 ou 3 dias de secagem. O ideal é que a secagem seja

feita em terreiro de cimento, mas também pode ser

feita sobre lona ou chão batido.

2323

Após a colheita, as sementes ou grãos de mamona

devem ser mantidos com umidade de 6 a 10% para

evitar a acidificação do óleo e a perda de qualidade na

sua extração.

É melhor armazenar o fruto seco para evitar perdas

por quebra de sementes.

O armazenamento por prazo superior a um ano não é

recomendado, seja pelas perdas provocadas pela

acidificação, seja pelos elevados custos de

armazenamento.

Capacidade de uso da planta

Cultivares de porte médio (BRS 188 Paraguaçu e BRS

149 Nordestina) em sistema de cultivo isolado: 2m x

1m em solos de baixa fertilidade; 3m x 1m em solos de

média; 4m x 1m em solos de alta fertilidade. De modo

geral, o melhor espaçamento é o de 3m x 1m, com 1

planta/cova, ficando a população com 3.333 plantas

por hectare.

Cultivares de porte baixo: utilizar sistema de cultivo

isolado, com espaçamento de 1m x 1m ou 1m x 0,5m.

Todos devem ficar com uma planta por cova.

O tamanho médio da lavoura de mamona pode ser

estimado entre um e dez hectares/produtor, geral-

mente desenvolvida com mão-de-obra familiar.

Nessas condições, em geral, a mamona é consor-

ciada com culturas alimentícias, como feijão, milho,

arroz, abóbora e outras espécies de ciclo curto, para

otimizar o uso da terra.

Potencial de produção

IAC-80 - Tem potencial produtivo de até 4.000 kg/ha.

Apesar do potencial produtivo muito alto, a deiscência

dos frutos exige que se faça a colheita parcelada em

até 5 vezes, o que encarece a produção e inviabiliza a

colheita mecânica.

2424

AL Guarany 2002 - A produtividade varia de 1.000 a

2.500 kg/ha. Tem bom potencial produtivo e exige

nível tecnológico mediano, com descascamento

exclusivamente por máquinas. A colheita pode ser

manual ou mecânica, realizada de uma única vez,

pois os frutos são indeiscentes.

BRS 149 Nordestina e BRS 188 Paraguaçu - Essas

cultivares foram desenvolvidas para plantio em região

semi-árida e para uso na agricultura familiar, com

plantio e colheita manual (parcelada), ciclo longo (até

250 dias se houver disponibilidade de água) e boa

tolerância à seca. Em condições normais, com

fertilidade do solo mediana, altitude superior a 300m,

tratos culturais adequados e pelo menos 500mm de

chuva, podem produzir 1.500 kg de sementes por

hectare a cada ano.

Rendimento de óleo

O rendimento de óleo das cultivares recomendadas

gira em torno de 48%.

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NABO

FORRAGEIRO

NABO

FORRAGEIRO

A planta

Pertence à família das crucíferas (parente das

couves), sendo uma cultura de ciclo curto (120 dias).

Bastante versátil, serve para adubação verde, rotação

de culturas, alimentação animal e formação de

palhada no sistema de plantio direto. Por apresentar

sementes ricas em óleo, os estudos se voltaram para a

produção de óleo vegetal para biodiesel.

Presta-se a diversos arranjos produtivos, o que o torna

bastante adequado para a agricultura familiar.

Não há dados estatísticos disponíveis sobre o cultivo

do nabo forrageiro no Estado do Rio de Janeiro.

2828

Ambiente mais favorável

O nabo forrageiro não é exigente quanto ao ambiente

por ser muito vigoroso e cobrir rapidamente o solo.

A cultura é boa competidora com as ervas daninhas,

não sendo necessárias ações de controle, a não ser

em condições de infestação muita elevada.

Devido ao seu período de floração (acima de 30 dias),

é excelente atrativo de abelhas, produzindo mel de

boa qualidade.

Cultivares

De acordo com os experimentos conduzidos pela

PESAGRO-RIO, o único material trabalhado de nabo

forrageiro é a variedade CATI AL 1000.

Recomendações técnicas

A época de semeadura mais adequada é a de outono-

inverno (março-abril).

Plantios tardios aumentam a chance de ocorrência do

pulgão Aphis craccivora que, dependendo do nível de

infestação, pode inviabilizar a cultura.

A semeadura se faz a lanço, diretamente na área de

cultivo, utilizando-se 17 a 20 kg de sementes por

hectare.

O nabo forrageiro desenvolve-se razoavelmente bem

em solos com baixo nível de nutrientes, é tolerante à

acidez do solo e promove a reciclagem de nutrientes

(a palhada é rica em nitrogênio e fósforo).

Estudos conduzidos na região Norte Fluminense

mostram que a palhada do nabo forrageiro extrai 31 kg

de fósforo e 119 kg de potássio por hectare.

Como adubação, sugere-se a recomendação da

2929

análise do solo, que pode ser dispensada, em alguns

casos, devido à rusticidade da planta.

Caso se utilize adubação, a semente, por ser muito

pequena, pode ser misturada na proporção de 1 kg de

sementes para 50 kg de corretivo e/ou fertilizante.

Para fins de produção de óleo, a colheita do nabo

forrageiro é feita com os grãos secos.

O beneficiamento é muito dificultado em função da

vagem apresentada pela planta que, para melhor

rendimento, precisa estar bem seca.

Potencial de produção

Adotando-se as tecnologias recomendadas, o

potencial de produção da cultivar recomendada é de

500 a 600 kg/ha.

Rendimento de óleo

Considerando-se o teor médio de óleo de 35%, é

possível obter de 175 a 210 litros de óleo por hectare.

3131

PINHÃO

MANSO

PINHÃO

MANSO

A planta

O pinhão manso é uma planta da família

Euphorbiaceae, perene, de cujas sementes se extrai

óleo que queima sem emitir fumaça.

A sua origem ainda é controversa, mas tem

distribuição natural do México até o Brasil.

É adaptável a condições climáticas muito variáveis no

Brasil, sendo encontrado desde o Nordeste até o

Paraná. No Estado do Rio de Janeiro, a área

explorada com a cultura ainda é muito limitada, mas

com tendência de aumento.

Pode alcançar de 3 a 12 metros de altura.

A produção começa já no primeiro ano, podendo

produzir por mais de 40 anos. Produções comerciais

são consideradas após 3 anos.

3232

Ambiente mais favorável

A planta é rústica, adaptável a diversas condições

climáticas, suportando longas estiagens e terras de

baixa fertilidade.

Pode ser cultivada em terras de encosta e em áreas

degradadas.

Para uma boa produção, valores acima de 600 mm de

chuva por ano são o ideal.

Pode ser utilizada na agricultura familiar, adaptando-

se bem ao consócio com diversas culturas.

Apesar de considerado rústico, o pinhão manso é

suscetível à ação de diversas pragas e/ou doenças.

Para a produção, são exigidas temperaturas médias

anuais de 18°C a 28,5°C.

Cultivares/híbridos

Não há, até o momento, material oficialmente

recomendado.

Os plantios efetuados no Estado do Rio de Janeiro

estão sendo incentivados por organizações

particulares ou de produtores, que também são

responsáveis pela introdução das sementes e/ou

mudas.

O pinhão manso tanto pode ser multiplicado via

semente quanto por estacas.

Por apresentar fecundação cruzada, deve-se ter

bastante cuidado quanto à procedência das sementes

para plantio, já que poderá haver muita variabilidade

entre plantas.

Recomendações técnicas

Não há, ainda, nenhuma recomendação técnica

oficial para esta oleaginosa por parte da pesquisa.

3333

Considerando-se o caráter perene da cultura, e ape-

sar de sua rusticidade, a adubação na cova (40 cm x

40 cm x 40 cm), por ocasião da implantação da cultura,

não deve ser dispensada.

É uma oportunidade única para incorporar ao sistema

radicular não só o calcário, mas os nutrientes

essenciais para a planta, de acordo com a

recomendação da análise de solo.

A utilização do espaço entre linhas com adubação

verde é recomendável.

A época de plantio mais indicada é o início da estação

chuvosa.

Apesar de ser uma prática que ainda gera

controvérsias no Brasil, o pinhão manso suporta

podas.

A colheita é feita quando os frutos se apresentam

secos, o que ocorre normalmente de dois a quatro

meses após a polinização.

Colhidos, os frutos são secos e encaminhados ao

beneficiamento para debulha, manual ou mecânica.

Após o beneficiamento, o grão já pode ser levado ao

processo de extração de óleo, sendo necessário o

“cozimento” inicial dos grãos para se obter o máximo

rendimento na extração.

Capacidade de uso da planta

Alguns trabalhos experimentais têm avaliado dife-

rentes espaçamentos entre linhas de plantio e entre

plantas na linha (3,0 m x 3,0 m; 3,0 m x 2,0 m; 2,0 m x

2,0 m e 2,0 m x 1,0 m), com populações de plantas

variando de 1.111 plantas/ha (3,0 m x 3,0 m) até 5.000

plantas/ha (2,0 m x 1,0 m).

A adubação orgânica e a adubação química na

formação da planta, nesses diferentes espaçamentos,

também estão sendo avaliadas.

3434

O pinhão manso pode ser usado na recuperação de

solos degradados e consorciado com várias culturas

(particularmente outras leguminosas), aumentando

consideravelmente a capacidade de uso da terra na

produção de óleo.

Potencial de produção

Em condições ideais de cultivo, o pinhão manso pode

produzir, segundo dados da literatura, 400 kg/ha no

primeiro ano, 1.000 kg/ha no segundo ano, 3.000

kg/ha no terceiro ano e 6.000 kg/ha do quarto ano em

diante.

Rendimento de óleo

O rendimento médio de óleo, considerando-se a

extração mecânica, é de 33% a 34%. Assim, após o

quarto ano de cultivo, e considerando-se a produti-

vidade citada para essa condição (6.000 kg/ha), é

possível obter 2.000 kg de óleo por hectare.

3535

ELABORAÇÃOELABORAÇÃO

Coordenação

Redação

Editoração

Henrique Marques Ribeiro da Silva, Eng. Agrônomo

Silvio José Elia Galvão, Eng. Agrônomo

Benedito Fernandes de Souza Filho - Pesquisador

José Márcio Ferreira - Pesquisador

Lúcia Valentini - Pesquisadora

Luiz Antônio Antunes de Oliveira - Pesquisador

Luiz de Morais Rêgo Filho - Pesquisador

Wander Eustáquio de Bastos Andrade - Pesquisador

Mario José Gomes Saraiva - Assistente Técnico

3636

Arivaldo Ribeiro Viana - Pesquisador, Eng. Agr., M.Sc. Fitotecnia (soja, cana-de-açúcar)

Benedito Fernandes de Souza Filho - Pesquisador, Eng. Agr., M.Sc. - Fitopatologia (amendoim)

Carlos Xavier - Assistente Técnico, Economista (girassol)

Francisco Valdevino Bezerra Neto - Eng. Agr., Doutorando CCTA/UENF (girassol)

Guilherme Eugênio Machado Lopes - Pesquisador, Eng. Agr., M.Sc. - Fitotecnia (mamona)

José Márcio Ferreira - Pesquisador, Eng. Agr., M.Sc.- Fitotecnia (nabo forrageiro, gergelim e pinhão manso)

Lúcia Valentini - Pesquisadora, Engª. Agrª., M.Sc. - Fitotecnia (nabo forrageiro e gergelim)

Luiz Antônio Antunes de Oliveira - Pesquisador, Eng. Agr., M.Sc. - Fitotecnia (girassol, mamona)

Luiz de Morais Rêgo Filho - Pesquisador, Eng. Agr., D.Sc. - Fitotecnia (girassol, mamona)

Saul de Barros Ribas Filho - Assistente Técnico, Economista (soja e cana-de-açúcar)

Silvino Amorim Neto - Pesquisador, Eng. Agr., M.Sc. - Melhoramento (girassol)

Wander Eustáquio de Bastos Andrade - Pesquisador, Eng. Agr., Pós D.Sc.- Fitotecnia (girassol, nabo forrageiro, amendoim, gergelim e pinhão manso)

José Geraldo Custódio dos Santos - Técnico Agrícola (amendoim)

Lenício José Ribeiro - Técnico Agrícola (girassol, nabo forrageiro, gergelim e pinhão manso)

Válber Ribeiro da Silva - Técnico Agrícola (girassol)

EQUIPE DE PESQUISAEQUIPE DE PESQUISA

Editoração e arte:Coordenadoria de Difusão de Tecnologia