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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
OS IMPACTOS DOS PROCESSOS DE RECRUTAMENTO E
SELEÇÃO NA GESTÃO DE PESSOAS
Damires Correia Silva
ORIENTADOR: Prof. Vinícius
Niterói 2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de RH. Por: Damires Correia Silva
OS IMPACTOS DOS PROCESSOS DE RECRUTAMENTO E
SELEÇÃO NA GESTÃO DE PESSOAS
Niterói 2016
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AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus, aos amigos, parentes e colegas
de trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a minha mãe Karina, meu pai Henrique, meu
avô Antônio e meu marido Fábio.
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RESUMO
No mercado atual gerir pessoas se tornou parte fundamental e
estratégica para alcançar os objetivos organizacionais. Levando em
consideração essas mudanças, se faz necessário entender a importância dos
processos de recrutamento e seleção a fim de buscar excelência na capitação
do recurso humano.
Gestão de pessoas não se limita a dirigir as tarefas diárias, sua
complexidade envolve entender e conhecer as aspirações do ser humano,
engloba a valorização do capital humano e o conhecimento da visão e missão
da organização.
Esta monografia evidencia os processos de recrutamento e seleção a
fim de identificar os impactos dos mesmos na gestão de pessoas.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada para concluir esse trabalho foi a pesquisa em
livros, revistas, artigos e sites.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I 10
Recrutamento e Seleção 10
CAPÍTULO II 22
Gestão de pessoas 22
CAPÍTULO III
Impactos dos processos de R&S na gestão de pessoas 33
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 40
ÍNDICE DE FIGURAS 41
ANEXOS 42
7
8
INTRODUÇÃO
Até 1930 a administração de pessoal, no Brasil, não tinha força, pois
nossa população era predominantemente rural. Nesta época o administrador
de RH servia apenas para fazer cálculos trabalhistas.
A partir da década de 1930 surgiram avanços nas relações trabalhistas,
com a criação dos Ministérios do trabalho, indústria e comércio. Em 1943 foi
criada a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT garantindo aos
trabalhadores direitos básicos, como: férias, jornada máxima de trabalho etc.
A década de 1990 foi marcada pelo desenvolvimento tecnológico no
campo da informação, nascendo assim a globalização. Fator esse que permitiu
aos países subdesenvolvidos, como o Brasil, acompanhar as mudanças que
ocorriam pelo mundo.
O século XX é marcado por disputas empresariais ferrenhas e inovações
em todas as áreas que faziam e fazem a diferente no sucesso da organização.
O processo de recrutamento e seleção sofreu modificações a fim de
auxiliar o negócio da empresa, porém sua aplicação continua se dando a partir
da necessidade de preencher uma vaga dento da organização. Para que esse
processo seja bem-sucedido existem métodos e procedimentos que auxiliam
ao gestor na tomada de decisão. Seu maior objetivo é selecionar a pessoa
certa para o cargo certo visando atender as necessidades da empresa e suprir
as expectativas do candidato.
Além das mudanças de RH também temos uma evolução no
gerenciamento do capital humano. Gerir que estava voltado para mandar as
pessoas executarem tarefas passou a ser uma área de análise comportamental
situacional e de influência.
As organizações são constituídas e lideradas por pessoas e dependem
delas para atingir seus objetivos. Em contrapartida as pessoas buscam nas
organizações um meio pelo qual elas podem alcançar seus objetivos pessoais.
Neste contexto relacionar os setores de recrutamento e seleção e gestão de
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pessoas é pensar na organização como um ser complexo mais com conexões
infinitas e possíveis capazes de criar uma sinergia entre os objetivos
organizacionais e pessoais.
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CAPÍTULO I
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Recrutamento e seleção são processos fundamentas para o
funcionamento de uma organização. Esses processos são considerados
atividade – meio, ou seja, que não estão diretamente ligados a atividade – fim,
todavia, sua importância é tamanha que suas decisões impactam no negócio
da empresa.
1.1. Recrutamento
Recrutamento é a primeira etapa do processo para admissão de uma
pessoa. Recrutar consiste em atrair candidatos através de técnicas e
procedimentos a fim de preencher cargos dentro de uma organização.
Recrutamento tem como objetivo identificar aqueles que oferecem
conhecimentos específicos para concorrerem a uma vaga.
Para CHIAVENATO,
Recrutamento é um conjunto de técnicas e
procedimentos que visa atrair candidatos
potencialmente qualificados e capazes de ocupar
cargos dentro da organização. É basicamente um
sistema de informação por meio do qual a
organização divulga e oferece ao mercado de RH as
oportunidades de emprego que pretende preencher.
Para ser eficaz, o recrutamento deve atrair um
contingente de candidatos suficientes para
abastecer adequadamente o processo de seleção
que vem a seguir. A função, pois, do recrutamento é
a de suprir a seleção de pessoal com a matéria-
prima básica (candidatos) para seu funcionamento
adequado (CHIAVENATO, 2004, p.55).
11
Para que o processo de recrutamento seja bem-sucedido se faz
necessário conhecer informações como a descrição e especificação do cargo,
garantindo ao recrutador utilizar a melhor fonte de recrutamento à seleção de
pessoal.
Segundo LACOMBE,
“Só é possível recrutar a pessoa certa se soubermos
antecipadamente o perfil desejado, isto é, as
características pessoas e profissionais”. (LACOMBE,
2005, p.65).
1.2. Fontes de recrutamento
Para CHIAVENATO,
A fase preliminar do recrutamento de pessoal é a
identificação, escolha e manutenção das fontes que
podem ser utilizadas adequadamente como
mananciais de candidatos que apresentem
probabilidades de atender aos requisitos
preestabelecidos pela organização (CHIAVENATO,
2004, p.56).
Existem várias fontes de recrutamento, são elas:
• Banco de Dados – Que consiste no arquivamento de currículos
recebidos em processos anteriores. Essa fonte permite ganho de
tempo e redução de custos, porém tem prazo de validade.
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• Universidades e escolas- Esta fonte permite localizar pessoas
com habilidades específicas ou ainda dar oportunidade do primeiro
emprego àqueles que estão se qualificando academicamente.
• Anúncios em Jornais e Internet – Este método abrange um
grande número de pessoas trazendo a seleção uma variedade de
candidatos e assim alimentando o banco de dados.
• Agências de Recrutamento – Deve ser utilizado para cargos
específicos a fim de escolher profissionais de nível mais altos
restando a empresa somente à seleção.
1.3. Tipos de recrutamento
Para saber que fonte utilizar deve-se escolher que tipo de recrutamento
será escolhido. O método escolhido pode interferir, diretamente, no clima da
organização, pois, dependendo do cargo em questão, podem haver
funcionários almejando-o e esperando pela oportunidade de crescimento.
Figura 1. Tipos de recrutamento
Fonte: Silva: Damires Correia (a partir de fundamentação teórica)
RECRUTAMENTO EXTERNO
RECRUTAMENTO INTERNO
RECRUTAMENTO MISTO
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1.3.1. Recrutamento interno
Recrutamento interno constitui-se na capitação de candidatos dentro da
própria organização utilizando a avaliação de desempenho, a avaliação de
potencial, plano de carreira e treinamento para recrutar corretamente. Esse
processo é mais rápido, mais eficiente e de menor custo, além de promover a
valorização do recurso humano da organização e gerar motivação.
Para GIL,
Recrutamento dentro da empresa; constitui um
procedimento bastante econômico. E serve para
mostrar que a empresa está interessada em
promover seus empregados. (GIL, 2012, p.94).
1.3.2. Recrutamento Externo
O recrutamento externo trata-se da procura de candidatos fora da
organização através de fontes pré-estabelecidas e adequadas a função. Esse
processo exige maior tempo, captação e averiguação de informações e maior
verba, todavia traz renovação de ideias para a empresa.
1.3.3. Recrutamento Misto
O recrutamento misto consiste na mistura de candidatos internos e
externos a organização. Essa mistura garante ao processo a análise e
comparação, além de garantir o preenchimento da vaga e a substituição do
colaborador que for promovido.
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Figura 2. As diferenças entre recrutamento interno e externo
Figura: Administração geral e pública – Chiavenato – Série Provas e concursos, pág. 198
Recrutamento interno Recrutamento externo
• Os cargos vagos são
preenchidos por funcionários,
que são selecionados e
promovidos dentro da
organização.
• Os cargos vagos são
preenchidos por candidatos
externos que são
selecionados e ingressam na
organização.
• Os candidatos são recrutados
internamente dentro dos
quadros da própria
organização.
• Os candidatos são recrutados
externamente no mercado de
recursos humanos.
• As oportunidades de emprego
melhor são oferecidas aos
próprios funcionários, que
podem subir a postos
melhores e desenvolver sua
carreira profissional dentro da
organização.
• Os candidatos são
desconhecidos pela
organização e precisam ser
testados e avaliados pelo
processo seletivo.
• Os candidatos já são
conhecidos pela organização,
passaram por testes de
seleção, passaram por
programas de treinamento e
foram avaliados quanto ao
seu desempenho.
• As oportunidades de emprego
são oferecidas ao mercado,
cujos os candidatos podem
disputa-los.
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1.4. Seleção
Seleção é o processo de escolha do candidato com maior potencial com
o objetivo de sanar duas questões básicas, são elas:
a) Adequação da pessoa ao cargo.
b) Eficiência e satisfação da pessoa no cargo.
De acordo com CHIAVENATO,
“A seleção de recursos humanos pode ser definida
singelamente como a escolha do homem certo para
o cargo certo, ou, mais amplamente, entre os
candidatos recrutados, aqueles mais adequados aos
cargos existentes na organização, visando manter
ou aumentar a eficiência e o desempenho do
pessoal, bem como a eficácia da organização”.
(CHIAVENATO, 2009, p. 106).
O critério de seleção fundamenta-se nas especificações do cargo e é
configurada como um processo de comparação. Essa comparação é feita entre
os requisitos do cargo e o perfil dos candidatos. Embora o órgão de seleção
realize todo o processo não cabe a ele a escolha do candidato, pois, o
responsável do setor a que se destina que deverá definir aquele que lhe
interessa. Sendo assim, de acordo com Chiavenato seleção é responsabilidade
de linha e função de staff.
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Figura 3. A seleção como responsabilidade de linha e função de staff
Figura: Administração geral e pública – Chiavenato – Série Provas e concursos, pág. 202
Responsabilidade de linha Função de staff
• Decidir quanto ao
preenchimento do cargo vago
através da emissão de
Requisição de Empregado
(RE);
• Decidir quanto as
características básicas dos
candidatos;
• Entrevistar os candidatos;
• Avaliar e comparar os
candidatos através dos
resultados das entrevistas e
das demais técnicas de
seleção;
• Decidir a respeito da
aprovação ou rejeição dos
candidatos;
• Escolher o candidato final ao
cargo.
• Verificar o arquivo de
candidatos e/ou executar o
processo de recrutamento;
• Fazer as entrevistas de
triagem dos candidatos que
se apresentam;
• Desenvolver técnicas de
seleção mais adequadas;
• Preparar e treinar os gerentes
nas técnicas de entrevistar
candidatos;
• Aplicar testes psicométricos
ou de personalidade, se
necessário;
• Assessorar os gerentes no
processo seletivo, se
necessário;
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1.5. Seleção processo de decisão
Após a comparação e a identificação dos candidatos com maior
potencial, através da aplicação de técnicas de seleção, inicia-se o processo de
decisão que comporta três modelos, são eles:
a) Modelo de colocação – ocorre quando existe um candidato
para uma vaga. Modelo de seleção – ocorre quando existem
vários candidatos para uma vaga. Os candidatos são
comparados com os requisitos do cargo. (É um processo de
aprovação ou rejeição)
b) Modelo de seleção – ocorre quando existem vários candidatos
para uma vaga. Os candidatos são comparados com os
requisitos do cargo. (É um processo de aprovação ou rejeição)
c) Modelo de classificação – ocorre quando existem vários
candidatos para várias vagas e várias vagas para vários
candidatos.
De acordo com CHIAVENATO,
“O modelo de classificação é superior aos modelos
de colocação e de seleção, pois aproveita os
candidatos disponíveis, permite maior eficiência do
processo seletivo por envolver a totalidade de
cargos vacantes a serem preenchidos e proporciona
redução dos custos operacionais por evitar
duplicidade de comparações ou repetição de
despesas com o processo”. (CHIAVENATO 2006,
PÁG. 203)
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Figura 4. Modelos de colocação, seleção e classificação de candidatos
1.6.
Figura: Administração geral e pública – Chiavenato – Série Provas e concursos, pág. 204
Modelo de colocação
Um candidato para uma vaga
Modelo de classificação
Vários candidatos para várias vagas
Modelo de seleção
Vários candidatos para uma vaga
C C V V
V
C
C
C
V
C
C
C
V
V
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1.6. Técnicas de Seleção
Conforme Chiavenato a seleção é um sistema de comparação e escolha.
No entanto, deve se apoiar em algum padrão ou critério para alcançar uma
certa validade na comparação. Esse padrão ou critério para alcançar uma certa
validade na comparação deve ser extraído a partir de informações sobre o
cargo. Essas informações podem ser obtidas de cinco maneiras, são elas:
1) Descrição e análise do cargo: é o levantamento do conteúdo do cargo e
dos requisitos que o cargo exige do ocupante (fatores de especificação).
Independentemente do método de análise aplicado, o importante para a
seleção são as informações sobre os requisitos e as características que o
ocupante do cargo deverá possuir para que o processo de seleção se
concentre neles;
2) Aplicação da técnica dos incidentes críticos: consiste em os chefes
diretos anotar sistemática e criteriosamente os fatos e comportamentos dos
ocupantes do cargo considerado que produziram melhor ou pior desempenho
no trabalho. Essa técnica identifica as características desejáveis (que
melhoram o desempenho) e as indesejáveis (as que pioram o desempenho)
nos futuros candidatos. Os pontos negativos são: a técnica a fundamentar-se
no arbítrio do chefe direto, e ser difícil definir com exatidão o que o chefe direto
deve considerar comportamento desejável ou indesejável.
3) Requisição de empregado: consiste em verificar os dados na requisição do
empregado, que foram preenchidos pelo chefe direto e especificam os
requisitos e as características que o candidato ao cargo deverá ter. Se a
empresa não possui um sistema de análise do cargo, o formulário de
requisição de empregado deverá ter campos apropriados para o chefe direto
especificar esses requisitos e características, pois esses dados serão a base
da seleção.
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4) Análise do cargo no mercado: se for um cargo novo, sobre o qual a
empresa não tem nenhuma definição inicial, nem mesmo o chefe direto, pode-
se verificar em empresas semelhantes cargos comparáveis, seu conteúdo, os
requisitos e as características dos seus ocupantes. 5) Hipótese de trabalho: se
nenhuma das alternativas anteriores puder ser utilizada, pode ser empregada
uma hipótese de trabalho, que é uma precisão aproximada do conteúdo do
cargo e o que ele exige de seu ocupante (requisitos e características
necessárias), como simulação inicial.
Após o processo de obtenção de informações passa-se para a escolha
de técnica a ser aplicada. As principais técnicas a utilizadas são: entrevistas,
provas de conhecimento, testes psicométricos, testes de personalidade e
técnicas de simulação.
a) Entrevista – é a técnica mais utilizada no processo de seleção.
a.a. Dirigida – Tem um roteiro pré-estabelecido
a.b. Não Dirigida – Não possui questões e respostas
específicas. Funciona de maneira informal e livre ficando a
cargo de entrevistador a condução da mesma.
b) Provas de conhecimento – São provas quando necessário de
forma escrita e/ou prática. Exemplo: teste de conhecimentos específicos e teste
prático em computador.
c) Testes psicométricos – São feitos para identificar habilidades.
O selecionador (psicólogo) usará quando houver a necessidade de uma
conclusão mais precisa.
d) Testes de personalidade – Será utilizado a fim de diagnosticar
personalidades, focando em aspectos como: equilíbrio emocional,
agressividade, afetividade, criatividade, ambição etc.
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e) Técnicas de simulação – Consiste na exposição do candidato a
dramatização de algumas situações. (Psicodrama e dramatização/Role –
playing).
1.7. Processo de Seleção
• Seleção de estágio único – Tomada de decisão baseada no resultado de
uma única técnica de seleção.
• Seleção sequencial de dois estágios – Tomada de decisão baseada em
dois métodos de seleção (decisão investigativa). Ocorre quando o
primeiro estágio não fornece informações suficientes para a escolha.
• Seleção sequencial de três estágios – Tomada de decisão baseada em
três estágios de seleção (decisão mais demorada e eficaz).
• Seleção sequencial de quatro ou mais estágios de decisão – Tomada de
decisão baseada na aplicação de quatro técnicas de seleção. Sua
vantagem está na economia
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Figura 5. Fluxograma dos Processos de R&S
---------- ------
Fonte: www.rhportal.com.br/apostilarecrutamentoeselecao
RECRUTAMENTO
CANDIDATO
SELEÇÃO ADMINISTRAÇÃO
CARGO
ABERTURA DA VAGA
COMPARAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DE DADOS
TOMADA DE DECISÃO
TÉC. SELEÇÃO
CARACTERISTICAS CANDIDATOS CARACTERISTICAS CANDIDATOS
REQUISITOS DO CARGO REQUISITOS DO CARGO
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CAPÍTULO II
GESTÃO DE PESSOAS
Gestão de pessoas embasa-se na associação de habilidades e técnicas,
políticas e práticas, com o objetivo de administrar e potencializar os recursos
humanos dentro da organização.
Para Chiavenato,
[T] as organizações são constituídas de
pessoas e dependem delas para atingir seus
objetivos e cumprir suas missões. E para as
pessoas, as organizações constituem o meio pelo
qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais
com um mínimo de tempo, esforço e conflito. Muitos
dos objetivos pessoais jamais poderiam ser
alcançados apenas por meio do esforço pessoa,
isolado. As organizações surgem para aproveitar a
sinergia dos esforços de várias pessoas que
trabalham em conjunto. Sem organizações e sem
pessoas certamente não haveria a Gestão de
Pessoas. É uma área muito sensível à mentalidade
que predomina nas organizações. Ela é
contingencial e situacional, pois depende de vários
aspectos como a cultura que exista em cada
organização, a estrutura organizacional adotada, as
características do contexto ambiental, o negócio da
organização, a tecnologia utilizada, os processos
internos e uma infinidade de outras variáveis
importantes. (CHIAVENATO, 1999, p.5-6).
24
2.1 Histórico das relações de trabalho
No início do século XX nasceu escola de Administração científica pelo
engenheiro americano Frederick W. Taylor que baseia na aplicação de
métodos da ciência aos problemas da administração e sua ênfase está voltada
para a realização das tarefas.
Nobre esclarece:
“T à concepção de Taylor se baseia na
divisão do trabalho de modo prático e de fácil
supervisão, com o lema da máxima produção e do
mínimo de custo por meio do estabelecimento do
tempo padrão do trabalho, da seleção científica do
empregado e da supervisão, sempre com ênfase
nas tarefas e nos resultados. (NOBRE, 2010, p.24)
Taylor deixou seu legado e possuiu seguidores como Fayol que
compartilhava suas ideias.
Nobre explica:
“...para Fayol, a gerência administrativa tem
cinco funções primordiais que orientam sua atuação.
São elas: planejar, comandar, organizar, controlar e
coordenar. Esses princípios compõem a essência de
sua teoria, e se é possível reduzir a proposta
fayolista a um objetivo, de certo seria a de controlar
a empresa como um todo”. (NOBRE, 2010, p.26)
A administração científica tinha como objetivo alcançar um elevado nível
de eficiência industrial, para tal, seria necessário eliminar desperdícios e elevar
a produtividade através da aplicação de métodos e técnicas. Todavia, esse
pensamento não perdurou até os dias de hoje, pois um experimento realizado
entre 1927 e 1933 chamado Howthorne evidenciou que um desempenho
individual elevado está diretamente ligado as relações com colegas de trabalho
25
e diretoria, nascendo assim a Escola das relações Humanas que surgiu da
necessidade de incluir a humanização no trabalho e minimizando o aspecto
mecânico dos métodos científicos.
2.2. Capital humano visto como ser humano
Através dos anos gestão de pessoas se transformou de um campo
complexo e dispensável para uma atividade essencial e estratégica dentro de
uma organização. Após a derrubada das teorias da Administração científica
pensar no ser humano como ser humano passou a ser cada vez mais óbvio.
Mas não foi tão fácil assim, toda essa revolução se iniciou nos Estados Unidos
e foram anos de batalhas por direitos básicos como a redução da carga
horária, salários dignos e nesse período que entram os sindicatos que
ajudaram as negociações. Após esse período ficou claro que gerir pessoas é
zelar pelo ativo mais importante da organização capaz de fazê-la crescer ou
afundar.
Essa visão pode ser amplamente observada através da forma de se
administrar, o foco deve estar na mão de obra colaborativa e não mecânica.
Figura 6. Diferença do trabalho
COLABORATIVA MECÂNICA
Trabalho em grupo Trabalho individual
Comprometimento Necessidade
Horário flexível Horário rígido
Parceria Subordinação
Foco na eficiência Foco na tarefa
Comunicação em todos os níveis Comunicação descendente
Disseminação do conhecimento Conhecimento individual
Clima organizacional positivo Clima organizacional negativo
Fonte: Silva. Damires Correia (a partir de fundamentação teórica)
26
Para que os objetivos da gestão de pessoas sejam atingidos deve-se
conhecer as necessidades do ser humano suas aspirações, sonhos e desejos.
Segundo Maslow,
Há uma graduação das necessidades humanas, que
ditam uma hierarquia entre si. Uma vez satisfeita à
necessidade localizada na base da hierarquia, o
indivíduo passa a tentar satisfazer a próxima
necessidade, ordenando-se da seguinte maneira:
Necessidades fisiológicas, necessidades de
segurança, necessidade social, necessidade de
estima e necessidade de auto realização. (Maslow,
1954, p.407).
Figura 7. Pirâmide das necessidades de Maslow
Fonte: Silva. Damires Correia (a partir de fundamentação teórica)
AUTO
REALIZAÇÃO
ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇA
FISIOLÓGICAS
27
O ser humano é movido por suas necessidades, a mais básica delas é
chamada de necessidade fisiológica, como: comer, beber, excretar etc. Após
essa necessidade está a necessidade de segurança caracterizada pelo
sentimento de segurança seja em casa ou no trabalho, na saúde e com a
família. Alcançando essa necessidade passamos para a social, que nada mais
é, que a necessidade de amor, afeto, afeição e amizade, a pura sensação de
pertencimento. Em seguida a necessidade de estima, toma conta, e é
caracterizada pelo reconhecimento das capacidades pessoais e do
reconhecimento dos outros à nossa capacidade. Por último e não mais
importante fica a necessidade de auto realização que evidencia que o que
homem pode ser, deve ser. Ele deve ser verdadeiro com sua própria natureza.
Com o entendimento do que o homem procura fica mais fácil alcançar
suas expectativas. Não obstante a isso, ligar suas necessidades às
necessidades da empresa requer visão macro e estratégica.
2.3. Gestão e seus gestores
A área de recursos humanos está em crescente modificação e por muito
tempo ficou sendo totalmente responsável pelo capital humano eximindo os
líderes de sua parcela de responsabilidade. Segundo Chiavenato:
“...uma das áreas empresariais que mais sofre
mudanças é a área de recursos humanos (RH). As
mudanças são tantas e tamanhas que até o nome
da área está mudando. Em muitas organizações, a
denominação administração de recursos humanos
(ARH) está sendo substituída por termos como
gestão de talentos humanos, gestão de parceiros ou
colaboradores, gestão de competências, gestão de
capital humano, administração do capital intelectual
e até gestão de pessoas ou gestão com pessoas.
28
Diferentes nomes para representar um novo espaço
e configuração de área” (CHIAVENATO, 2008, p. 2)
Gestores são aqueles a quem se subordinam pessoas. Suas
características permeiam entre talento em lidar com pessoas e administrar
conflitos.
A responsabilidade do gestor é alcançar os objetivos operacionais e
estratégicos do setor a que é designado.
Muito se especula sobre de quem é a responsabilidade do
gerenciamento do capital humano, é simples, quem coordena o trabalho. O
papel do RH neste caso é ser o senso crítico, o ponto de referência dentro da
organização. Com iniciativa para trazer à tona questões pertinentes e que
auxiliam na tomada de decisão.
Chiavenato esclarece que:
A gestão de pessoas é uma atividade a
respeito da qual se tem a expectativa de ser
executada por todos os gestores de uma dada
organização, contando com o apoio do seu setor de
recursos humanos com a finalidade de alcançar um
desempenho que possa combinar as necessidades
individuais das pessoas com as da organização.
Apesar da disseminação em tempos recentes dos
cursos de gestão de pessoas, tal prática ainda é
confundida com uma atividade ou mesmo como
parte do setor de recursos humanos. De certa
maneira, gestão de pessoas é um modelo de gestão
das organizações em substituição aos modelos
científico, clássico e burocrático, os quais foram à
época em que as sociedades mais avançadas ainda
29
estavam escoradas em um sistema econômico
tipicamente industrial. (CHIAVENATO, 2002)
A área de RH deve elaborar um plano de recursos humanos através da
participação intensa dos gestores, que são aqueles que estão diretamente
ligados à atividade fim.
Para MARRAS,
Esse crescente reconhecimento da importância do
capital humano nas organizações introduz a
expressão “gestão de pessoas”, por passar a
enxerga-las como pessoas de fato, portadores de
características complexas, diversificadas e que
devem ser geridas, lideradas e dirigidas. A gestão de
pessoas passa a ser uma responsabilidade
compartilhada por todas as áreas, uma vez que elas
estão presentes em toda a organização e não
exclusividade de um setor específico (MARRAS,
2010, p.196).
2.4. Clima Organizacional
Chiavenato tem por definição clima organizacional como sendo
“qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou
experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu
comportamento”.
Para Browditch (1997, p. 189), o clima organizacional:
(...) é uma percepção resumida da atmosfera e do
ambiente da organização, e tem implicações na
satisfação com o trabalho e a organização, no
desempenho, nos padrões de interação em grupos,
30
e nos comportamentos de afastamento.
(BROWDITCH, 1997, p. 189).
O clima organizacional é constituído pela atmosfera interna da
organização. O clima nada mais é que a expressão dos sentimentos das
pessoas em relação a empresa. Está fundamento nas necessidades humanas
e ao moral.
O clima organizacional não é percebido da mesma maneira por todos
os participantes, porém sua identificação não é tão difícil quando utilizamos
técnicas para extrair da maioria informações que possamos analisar.
Pode-se resumir que clima organizacional permeia entre duas vertentes,
são elas: percepção e influência. A percepção está voltada para o indivíduo.
Dessa maneira, a percepção do clima depende da sensibilidade do indivíduo
dentro da organização, podendo ser positiva ou negativa, satisfatória ou
insatisfatória e desejável ou indesejável. A segunda vertente é a influência que
está diretamente ligada na satisfação, na motivação e no comportamento das
pessoas.
A cultura organizacional determina a identidade do grupo. É definida
através dos valores, suposições e crenças compartilhadas pelos membros
desse grupo, que influenciam diretamente a forma de agir e pensar.
O clima organizacional é uma importante ferramenta para controlar a
motivação de seus funcionários, além de descrever as percepções dos
colaboradores e capaz de identificar os desejos e aspirações das pessoas.
Manter um clima organizacional positivo não é uma tarefa simples, pois
envolve outra questão que é a comunicação organizacional. A capacidade de
interagir e de adaptar-se, de entender o que o outro está dizendo, interferir e
reagir a estímulos são pontos essenciais para o crescimento e/ou
sobrevivência da organização
31
2.5. Comunicação Organizacional
É um dos processos que constitui a base para a realização de atividades
na organização. Ela pode ser definida como a troca de informações através de
um transmissor e um receptor. Dessa forma, podemos resumir que a
comunicação é o processo pelo qual gerimos nossa vida.
Figura 8. Fluxo de comunicação
http://slideplayer.com.br/slide/3722845/
Para Chiavenato (1999), a comunicação representa a maior força da
organização, ao lado do desejo de servir e do propósito comum, sendo esses
os três elementos principais da organização formal. Ainda ressalta que é pelo
processo de comunicação que o sistema cooperativo se torna dinâmico, e é
canal facilitador da tomada de decisão e reflete o clima no ambiente da
instituição.
A comunicação é a ferramenta mais utilizada pelos gestores, pois é
através dela que ele é capaz de expor suas ideias, informar suas decisões,
transmitir seu conhecimento além de ouvir sugestões e compreender as
necessidades das pessoas.
Transmissor
Informação
Receptor
Destino
Fonte de Ruído
Mensagem Sinal Recebido
Mensagem Sinal
32
A comunicação organizacional não se baseia apenas em transmitir
informações, mas também em mudar o comportamento dos empregados para
que eles possam realizar suas tarefas de maneira eficaz. É através da
comunicação que se consegue a cooperação e a motivação.
Segundo Torquato (1991) nas organizações, a comunicação flui em
diferentes sentidos. As organizações possuem três fluxos, em diferentes
sentidos, de comunicação, são eles: o fluxo descendente, o fluxo ascendente e
o fluxo lateral.
Os fluxos descendente e ascendente se movem de maneira vertical
já o fluxo lateral de forma horizontal culminando assim em disseminação de
informações pela organização.
Figura 9. Fluxo de comunicação formal
Fonte: Silva. Damires Correia (a partir de fundamentação teórica)
DIRETORIA
DESCENDENTE
ASCENDENTE
OPERACIONAL
HORIZONTAL
33
Comunicação descendente: é a transmissão de informações da
diretoria para os níveis mais baixos. É a maneira de deixar claro os objetivos e
desejos da diretoria em relação ao desenvolvimento e resultado do trabalho.
Comunicação ascendente: é a transmissão de informações dos
níveis mais baixos para os mais altos. Esse tipo de comunicação pode nos
alertar quando as dificuldades enfrentadas pela área operacional. Se levarmos
em consideração que são eles que realizam as tarefas diariamente ouvi-los
seria a forma mais fácil de identificar problemas. Exemplo: Se o engenheiro
decide colocar a mesa em uma posição e o funcionário percebe que aquela
mesa ficaria melhor, para o desenvolvimento do seu trabalho, em outro lugar é
através da comunicação ascendente que ele pode se expressar e mesmo que
o arranjo físico esteja pré-definido a diretoria deveria rever essa determinação
a fim de aumentar a produtividade e a satisfação.
Comunicação lateral: é a transmissão de informações entre as
pessoas do nível operacional.
Podemos perceber quão importante é a comunicação tanto na vida
quanto na organização, no entanto colocar isso em prática é uma tarefa árdua.
Isso porque nem sempre é mensagem é entendida conforme o interlocutor
transmite, isso se dá em todos os níveis por inúmeros motivos, como:
• Capacidade de entendimento;
• Nível de satisfação;
• Experiências anteriores;
• Tom de voz utilizado;
• Grau de liberdade para se expressar;
• Credibilidade da fonte.
34
A falta de comunicação ou a comunicação desencontrada podem gerar
desconforto dentro da empresa, contudo, buscar esse livre acesso a
informação se tornou caso de sobrevivência organizacional.
Porém alcançar esse objetivo não é fácil, se comunicar está se tornando
cada vez mais difícil se pensarmos no isolamento que os avanços tecnológicos
nos trazem. No entanto, o diálogo se tornou algo capaz de trazer confiança e
união a equipe.
35
CAPÍTULO III
OS IMPACTOS DOS PROCESSOS DE RECRUTAMENTO
E SELEÇÃO NA GESTÃO DE PESSOAS
De acordo com Chiavenato (2003) a Teoria Geral da Administração
é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração
em geral. Cada empresa tem sua missão, sua visão e seus valores e através
deles que serão capazes de se destacar dentro do seu ramo de atividade e
enfrentar seus desafios internos e externos.
Maximiano (2008) completa observando que no centro de todo esse
processo administrativo estão as pessoas. Pessoas essas que possuem suas
histórias, seus medos e seus objetivos. Como a organização é formada por
pessoas, a interação entre elas pode ser observada através de um conjunto de
manifestações que constituem a cultura da organização.
Schein (1992) evidencia o papel do líder na articulação e
fortalecimento da cultura, o papel dos fundadores e a escolha de lideranças
como mecanismos relevantes para a sua sustentação.
A gestão de pessoas é uma área estratégica e está diretamente
ligada ao clima organizacional e requer planejamento, controle e manutenção.
O processo de gerir pessoas é delicado e subjetivo, pois está baseada na
análise de pessoas e cada uma deve ser trabalhada de maneira diferente, e ao
mesmo tempo, atingindo assim todos os colaboradores dentro das
organizações.
Os processos de recrutamento e seleção envolve a incorporação de
pessoas. Pessoas que trazem bagagem das organizações por onde passaram,
seus conhecimentos tácitos e seus ideais. De certo que podem influenciar
positivamente ou negativamente dentro da organização. Ainda assim, o
processo de recrutar e selecionar está intimamente ligado a motivação e
valorização do recurso humano.
36
3.1. Desafios do Recrutamento
Nos dias atuais recrutar se tornou um ponto crucial para a
administração de pessoal e a manutenção do clima organizacional. O desafio
encontrado por esse processo é escolher a fonte certa para recrutar a pessoa
certa. Esse processo requer atenção, análise do perfil do cargo e das
necessidades da empresa, além do conhecimento do que o gestor está
procurando para o preenchimento daquele cargo. Se manter atualizado,
conectado com os gestores fará com que recrutar se transforme de escolher
aquele que melhor se assemelha com o que está solicitando o cargo para
escolher dentre vários que se enquadram ao perfil do cargo aquele que o
gestor melhor se identifica.
3.2. Desafios da seleção
As empresas estão cada vez mais preocupadas com as pessoas.
Elas, ao longo dos anos, foram se transformando no maior ativo de uma
organização. Delas vem a capacidade de transformação e eficiência. Não
obstante a isso está o processo de seleção que busca contratar aqueles que
irão oferecer melhores habilidades e competências a organização. Visto isso, o
desafio da seleção de pessoal está em contratar pessoas para o futuro da
organização, não só para o momento em que que a empresa está passando,
mas sim contratar pessoas capazes de se transformar junto com as
transformações da empresa.
3.3. Impactos
Quando a área de RH está estrategicamente voltada para o negócio da
empresa seus objetivos se alinham com a gestão de pessoas. Considerando o
fato de que quem gere são os líderes diretos, estes são, mesmo que sem
formação acadêmica para tal, capazes de tomar decisão na escolha de um
candidato através do embasamento e apoio do RH.
Os impactos dos processos de recrutamento e seleção estão
diretamente ligados à motivação, clima organizacional e gerenciamento de
37
equipes. O posicionamento estratégico do setor de R&S dentro da organização
irá garantir eficiência e eficácia na gestão de pessoas.
Se levarmos em consideração a importância do capital humano dentro
de uma organização chegaremos à conclusão que tudo que diz respeito à
pessoas pode impactar no que se refere a gestão de pessoal. Logo, os
processos de recrutamento e seleção irão impactar, positivamente ou
negativamente, no (a):
Ø Clima organizacional;
Ø Motivação;
Ø Produtividade;
Ø Tomada de decisão;
Ø Gerenciamento de equipes.
38
CONCLUSÃO
Em meio a um mercado cada vez mais competitivo agir
estrategicamente se tornou essencial para se manter vivo no mercado. Através
de uma visão macro das relações humanas e das relações organizacionais é
possível otimizar recursos e minimizar falhas na tomada de decisão.
Outro fator importante a levar em consideração são os processos
de recrutamento e seleção sendo parte integrante da gestão de pessoas. Para
que o processo de recrutamento seja bem-sucedido se faz necessário
conhecer informações como a descrição e especificação do cargo, e as
necessidades do gestor da área solicitante garantindo ao recrutador utilizar a
melhor fonte de recrutamento à seleção de pessoal.
Vale ressaltar também que o clima organizacional é uma qualidade
ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada
pelos funcionários da uma empresa e que é capaz de gerar motivação e
influenciar o seu comportamento.
Logo, é possível concluir que os impactos dos processos de
recrutamento e seleção podem ser positivos ou negativos dependendo da
forma como se posiciona dentro da organização.
As atividades do setor de R&S devem ser estratégicas, sendo assim
gerará motivação, satisfação, clima favorável e desenvolvimento eficaz das
atividades da empresa.
39
BIBLIOGRAFIA
Chiavenato. Idalberto – Administração geral e pública (Série provas e
concursos) – Rio de Janeiro: Elsevier, 2006
Chiavenato. Idalberto – Gestão de Pessoas – Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 –
Administração Geral e Pública, 2006.
http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/469/444
http://tupi.fisica.ufmg.br/michel/docs/Artigos_e_textos/Cultura_e_cultura_organi
zacional/011%20%20Clima%20Organizacional%20%20Uma%20proposta%20d
os%20fatores%20-%20disserta%E7%E3o.pdf
http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/8_2008.pdf
http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k216277.pdf
http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/t206785.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/70053/000875617.pdf?sequen
ce=1
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/29829
https://books.google.com.br/books?id=5XUALBIDdQwC&printsec=frontcover&d
q=chiavenato&hl=ptBR&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiv6J2N7_nLAhUOlpAKHY
uzBY0Q6AEIJTAA#v=onepage&q=chiavenato&f=false
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_17_1339724451.pdf
https://www.ufpe.br/propad/images/documentos/MestProf/cultura_organizacion
al.pdf
Nobre: Thalita Lacerda. Motivação: OS desafios da Gestão de recursos
Humanos na atualidade. Curitiba: Juruá, 2010
40
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I Recrutamento e Seleção 10 1.1. Recrutamento 10 1.2. Fontes de Recrutamento 12 1.3. Tipos de Recrutamento 13 1.4.Técnicas de Seleção 18 1.5. Processo de Seleção 20 CAPÍTULO II Gestão de Pessoas 2.1. Histórico das relações de trabalho 23
2.2. Capital humano visto como ser humano 24
2.3. Gestão e seus gestores 26
2.4. Clima Organizacional 28 2.5. Comunicação Organizacional 29 CAPÍTULO III Os impactos dos processos de R&S na gestão de pessoas 33 3.1. Desafios do recrutamento 34 3.2. Desafios da seleção 35 3.3. Impactos 36 CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA 39 ÍNDICE 40 ÍNDICE DE FIGURAS 41 ANEXOS 42
41
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Tipos de Recrutamento 12
Figura 2 – As diferenças entre recrutamento interno e externo 14
Figura 3 – A seleção como responsabilidade de linha e função staff 16
Figura 4 – Modelo de colocação, seleção e classificação de candidatos 18
Figura 5 – Fluxograma dos Processos de R e S 22
Figura 6 – Diferença do trabalho 25
Figura 7 – Pirâmide das necessidades de Maslow 26
Figura 8 – Fluxo de comunicação 31
Figura 9 – Fluxo de comunicação formal 32
42
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Recompensas Organizacionais
Segundo Chiavenato (2006) A Compensação, é a área que lida coma recompensa que
o indivíduo recebe como retorno pela execução de tarefas organizacionais. Cada
empregado transaciona com seu trabalho para obter recompensas financeiras e não
financeiras. Essas recompensas podem diretas ou indiretas.
TIPOS DE COMPENSAÇÃO
Financeiras § Diretas
§ Salários diretos
§ Prêmios
§ Comissões
§ Bônus
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§ Indiretas
LEGAL
·Plano de incentivo
·Gratificações
·Férias
·Horas Extras
·13º salário
·Adicional de periculosidade e
insalubridade
·DSR
·Seguro desemprego
VOLUNTÁRIA
·Tempo não trabalhado
·Compensação de aposentadoria
·Seguro de vida em grupo
·Benefícios sociais
·Serviços sociais
·Prêmios de produção
Não Financeiras
Relativas ao cargo: identidade, significado, autonomia retroação.
Relativas ao ambiente: política de rh reconhecimento, condições
ambientais, flexibilidade.
Teorias de motivação e a sua relação com os sistemas de recompensa nas
organizações.
A descoberta de que o homem também necessita de recompensas internas para que
seja motivado a gerar melhor produtividade trouxe um novo ingrediente ao modelo de
recompensas. Teóricos como Maslow, Herzberg e Vrom passaram a embasar com
suas teorias da motivação a teoria da compensação.
Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow:
A teorias da necessidade contribuem para a compreensão da motivação para o
trabalho ao mostrar como as recompensas que as pessoas esperam dele podem
44
variar. Num sistema de recompensas baseado na hierarquia das necessidades de
Maslow o enfoque será nas necessidades internas, pois quando o empregado tem um
bom desempenho leva a ganhar recompensa que por sua vez pode gerar satisfação
se essas recompensas forem justas.
O colaborador está interessado, na maioria das vezes, nas recompensas monetárias e
querendo ou não, é a que mais pesa na balança dentre os fatores que motivam o
indivíduo mudando seu comportamento.
O dinheiro é um excelente motivador das pessoas, já que está associado às
necessidades de alimento, habitação, vestuário e recreação, podendo comprar todas
essas coisas. Pode ser considerado como um incentivo ou como uma meta capaz de
reduzir carências ou necessidades. O dinheiro funciona como um incentivo anterior à
ação da pessoa, ou posterior, como recompensa à ação.
Teoria dos Dois Fatores Hezberg:
A teoria da expectativa tenta levar em consideração a diferença existente entre os
indivíduos e situações. A teoria da expectativa e o modelo de motivação especificando
que o esforço para se atingir um alto desempenho e resultante de se perceber a
possibilidade de que o alto desempenho pode ser alcançado e recompensado se
alcançado e que a recompensa valera o esforço dispensado.
De acordo com a teoria de Expectância de Vroom (1995), a valência é o que faz com
que a pessoa esteja orientada afetivamente para a busca de um resultado. Em outras
palavras, é o que faz com que uma pessoa sinta atração ou repulsa, por exemplo, por
uma promoção. A instrumentalidade é a força ou a clareza da relação percebida entre
a ação a ser empreendida e a obtenção do resultado esperado. Por último, a
expectativa é a intensidade com que uma pessoa é capaz de antecipar os resultados
esperados e visualizar sua concretização.
Diferença entre descrição e especificação de cargos.
A descrição do cargo é o detalhamento das atribuições ou tarefas do cargo ou seja o
que faz ocupante, qual a periodicidade que faz, quando faz, os métodos empregados
para a execução dessas atribuições ou tarefa, como faz, o local e o ambiente de
trabalho, onde faz, e os objetivos do cargo, por que faz É um levantamento por escrito
dos principais aspectos significativos do cargo. A partir da descrição segue se sua
análise.
Depois de feita a identificação do conteúdo que são os aspectos intrínsecos passa - se
A analisar o cargo em relação aos aspectos extrínsecos, aos requisitos do cargo.
Vantagens e desvantagens da remuneração funcional.
45
A remuneração funcional foi desenvolvida para empresas burocráticas, que tem
divisão rígida de função e tarefas, linha de autoridade e responsabilidade bem
definida. Esse sistema de remuneração inibe a criatividade e o espírito empreendedor
e não encoraja o desenvolvimento de habilidade e conhecimento.
As vantagens da remuneração funcional reside no fato de ela poder ser implantada
juntamente com o plano de cargos e salários, dessa forma fica mais fácil igualar os
salários da empresa com os praticados no mercado, atraindo assim a mão de obra
desejada. Esse tipo de remuneração permite uma equidade interna, produzindo um
senso de justiça.
Desvantagens do sistema de remuneração funcional:
• promove um estilo burocrático de gestão;
• reduz uma amplitude de ação dos grupos e indivíduos;
• inibe a criatividade;
• inibe o espírito empreendedor e o intra - empreendedorismo;
• Não considera o foco nos clientes internos e externos;
• reforça uma orientação do trabalho para o superior hierárquico;
• promove uma obediência uma Procedimentos e Normas, não uma orientação para
resultados;
• Não tem orientação estratégica;
• não encoraja o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos;
• Torna as promoções excessivamente importantes; e
• incentiva o carreirismo.
Métodos quantitativos e não-quantitativos de avaliação de cargos.
MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
É um instrumento utilizado para determinar o valor relativo do cargo para a construção
da hierarquia. Os métodos podem ser subdivididos em não quantitativos
(escalonamento e graus predeterminados) e quantitativos (pontos e comparação de
fatores).
Os métodos não quantitativos permitem rápida e fácil elaboração e diminuição dos
custos em sua implantação. São recomendados para empresas de pequeno e médio
porte. Porém, pode não garantir um resultado final de boa qualidade e comprometer o
sistema salarial devido à subjetividade da avaliação.
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Os métodos quantitativos permitem maior precisão e objetividade, porém demandam
maior tempo e custo em sua implantação. São recomendadas para empresas de
grande porte que possuem um maior número de cargos.
MÉTODOS NÃO QUANTITATIVOS
# Método de Escalonamento: São analisadas a complexidade das atividades (em
função da dificuldade exigida de seus ocupantes para desenvolvimento das atividades
propostas), instrução, conhecimento e experiência. O método propicia três formas de
avaliar os cargos:
Escalonamento Simples
Os membros do comitê de avaliação, isoladamente, hierarquizam os cargos amostrais
(chaves) em análise e chegam juntos a um consenso.
Escalonamento através da Comparação Binária
Os cargos-chave são comparados aos pares, de tal modo que cada cargo em análise
é comparado ao outro, resultando em uma hierarquização.
Sistemas de Avaliações de Cargos
Escalonamentos (métodos não quantitativos)
Neste método, os cargos chaves são hierarquizados de acordo com os seguintes
requisitos: Dificuldades, Responsabilidades e/ ou Requisitos. Cada membro do comitê,
escalona os cargos, conforme sua opinião e depois estes dados são discutidos em
grupo, buscando o consenso. Os demais cargos serão escalonados, tomando por
base a valorização dos cargos chaves.
Escalonamento (Grau)
1
2
3
Cargos
Aux. Montagem, Aux. Usinagem
½ Of. Montador, ½ Of. Soldador
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Montador, Soldador
Grau Predeterminado (métodos não quantitativos)
Este método nada mais é do que uma sofisticação do método de escalonamento, que
por não ser um método analítico, indicará que um cargo é mais importante que outro.
A diferença é que neste caso usamos uma "tabela" graduada onde são definidas para
cada nível a complexidade das atividades desenvolvidas pelo cargo e em seguida os
cargos são "plotados" nestes graus.
Grau 1
Tarefas padronizadas e que exigem técnicas elementares A supervisão recebida é
direta e as tarefas são revisadas em detalhes.
Grau 3
Tarefas especializadas, que exigem conhecimentos detalhados.
O ocupante do cargo toma decisões dentre alternativas conhecidas.
Comparação de Fatores (métodos quantitativos)
Este método engloba os princípios de avaliação por pontos com o princípio de
escalonamento. Torna-se uma técnica analítica no sentido de que os cargos são
comparados detalhadamente com os fatores de avaliação.
Pontos (métodos quantitativos)
Este método é mais objetivo, analítico, preciso e principalmente de fácil aceitação para
os funcionários. Para tanto é necessário estabelecer fatores para avaliação (Instrução,
Iniciativa, Complexidade, etc.) e cada um destes fatores recebem uma pontuação de
acordo com o grau de importância.
Sistema Hay (métodos mais recentes)
Sistema reconhecido mundialmente, sendo desta forma padronizado e de alta
credibilidade.
Os cargos são avaliados e mensurados, de acordo com 3 critérios padrões KnowHow:
Soma de habilidades, conhecimentos e experiência Solução de Problema: Intensidade
e a complexidade em termos qualitativos do processo mental, para identificar e definir
problemas, alcançar decisões e expressá-las.
48
A contabilidade: É a influência medida que o cargo exerce em resultados finais
(liberdade para atuar, magnitude do campo de ação e natureza do impacto do cargo
nos resultados finais).
Após serem pontuados a metodologia de comparação passa a ser o valor do cargo
(pontos), facilitando assim pesquisas e comparações.
A HAY como consultoria fornece pesquisas e as equações para definição dos salários
(ponto médio), baseando-se em Salário Base, Total em Dinheiro e Remuneração
Total.
Curva de Maturidade (métodos mais recentes)
A curva de maturidade ou curva de carreira, tem como premissa que as pessoas se
desenvolvem em suas respectivas áreas, através do acúmulo de experiência.
Neste método pressupõem-se que cada período (anos) o profissional cresce com
resultado de sua experiência e vivência organizacional (interna e externa), portanto o
mesmo deverá ser valorizado financeiramente por este esforço.
Vale lembrar que o desempenho é fator fundamental para viabilizar o crescimento de
salário.
Este método torna-se mais viável e eficaz se agregado aos métodos já expostos.
Curiosidade: Este método começou a ser discutido em função de questionamentos
sobre a coerência em se avaliar cargos de cientistas, pesquisadores e até engenheiros
(criação de produtos diferenciados), pelos critérios dos métodos tradicionais.
6 – Quais as vantagens do sistema de remuneração por competências em relação ao
sistema de remuneração funcional e quais as dificuldades para se definir as
competências?
Formas de remuneração variável praticadas pelas organizações.
Remuneração variável: é vinculada ao Cumprimento de metas preestabelecidas
individuais de desempenho de equipes e da organização como metas de produção,
etc. Inclui uma participação nos lucros PL (utilizada com escopo limitado) e a
remuneração por resultados ou participação resultados por PR(utilizada com escopo
amplo). Pode-se também incluir nessa modalidade uma remuneração por
competências.
Nas organizações modernas, de acordo com ZIMPECK (1990), a remuneração passa
a focar o indivíduo e não mais o cargo. Desse modo, estimula-se o trabalho em
equipe, busca-se qualidade e produtividade maiores a custos cada vez menores,
reduzindo-se os níveis hierárquicos, além de conceder-se maior autonomia aos
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colaboradores e conseguir maior rapidez e flexibilidade nas tomadas de decisões.
Hoje, quando se fala em remunerar dentro das grandes organizações, não se pode
simplesmente pensar em pagar um salário para um determinado cargo, deve-se
lembrar que a remuneração deve ir de encontro aos objetivos, necessidades,
prioridades e valores da empresa, bem como, aos profissionais que queremos reter ou
aproximar do mercado.
Benefícios sociais e benefícios flexíveis.
Caminho da flexibilização dos Benefícios
Em sua forma mais tradicional, são os Benefícios Oferecidos como Pacotes,
compreendendo itens teor Cujo número e variam de acordo com o nível hierárquico do
funcionário. Nessa forma, relacionam-se Diretamente com os objetivos de longo prazo
da empresa, estabilidade Reforçando, comprometimento e lealdade.
A possibilidade de opção de escolha dentro dos Planos de Benefícios é quase nula. A
única Possibilidade de ter mais Benefícios e mudar de carga ou de empresa. A política
de benefícios, nesse sentido, é Coerente com um modelo de estrutura hierárquica com
Certos e valores organizacionais. Premia-se o Esforço pela ascensão na carreira. Um
cargo mais alto significa um salário maior e Plano de Benefícios mais amplo
Os planos de serviços e benefícios sociais podem ser classificados de acordo com a
sua exigência, natureza e objetivos.
• Quanto à sua exigência os planos podem ser classificados em legais ou
espontâneos, conforme a sua exigibilidade:
- Benefícios legais: são os benefícios exigidos pela legislação trabalhista ou por
convenção coletiva entre sindicatos, tais como: 13º salário, férias, seguro de acidentes
do trabalho, horas extra e adicional por trabalho noturno.
- Benefícios espontâneos: são os benefícios concedidos por liberdade das
organizações já que não são exigidos por lei, nem por negociação coletiva. São
também chamados benefícios marginais (os americanos os denominaram fringe
benefits). Incluem: gratificações, refeições e transporte.
• Quanto à sua natureza, os planos podem ser classificados em monetários ou não-
monetários, conforme a sua natureza.
Tipos de carreira e planejamento compartilhado de carreira.
Em tempos atuais, uma organização assumir um novo papel na área de Gestão de
Carreiras. Frente a Necessidade de Envolvimento Obter um maior das pessoas com o
trabalho e a empresa, como Organizações tem se posicionado de forma estratégica
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Gerenciando como oportunidades aos seus colaboradores de forma Adequada às
Necessidades da Empresa.
Algumas Pontes (2008) enumera Vantagens do Planejamento de Carreira
Compartilhado:
§ Promove maior Integração entre funcionário e empresa.
§ Promover um ambiente motivador Oferecendo oportunidade de crescimento para os funcionários.
§ Supre as vagas existentes na organização com pessoas do quadro.
§ Ao dar suporte para o desenvolvimento e ascensão dos funcionários uma empresa ganha mais qualidade em seus produtos e uma produtividade aumenta.
§ Incentiva os funcionários buscarem um aperfeiçoamento e adquirirem novas habilidades, atitudes e comportamentos.
§ Alinha as ações de desenvolvimento profissional organizacionais aos objetivos
Referências Bibliográficas
http://www.portaladm.adm.br/ARH/arh6.htm, pesquisado em 03/10/2009
http://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01, pesquisado em 03/11/09
http://www.employer.com.br/Visualizacao.aspx?idDocumento=166&Menu=&Quer
y=&TipoDocumento=Not%C3%ADcias, pesquisado em 03/11/09
WOOD JR, Tomaz & PICARELLI Fº, Vicente. Remuneração estratégica: a nova
vantagem competitiva. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
ZIMP http://www.alexlocci.kit.net, pesquisado em 03/10/2009.
: PONTES, Bendito R. Administração de cargos e salários – carreira e remuneração.
12 ed. São Paulo: LTR, 2007. (p. 169-193).
ECK, Beverly Glen. Administração de salários. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 1990
Leiamaisem: http://www.webartigos.com/artigos/recompensasorganizacionais/27891/#ixzz452xYkJSA