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CANDIDATURA Á FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL LIDERADA POR MANUEL FRANCISCO FERNANDES DOCUMENTO ORIENTADOR Partes I e II

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CANDIDATURA Á

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL LIDERADA POR

MANUEL FRANCISCO FERNANDES

DOCUMENTO ORIENTADOR Partes I e II

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1. INTRODUÇÃO Dando-se cumprimento aos Estatutos da Federação Portuguesa de Basquetebol, encontra-se a decorrer o processo eleitoral para os seus órgãos sociais que assumirão os seus destinos no quadriénio 2014-2018. Nos termos ali definidos, afirmámos e formalizámos, para o efeito e em tempo, uma candidatura à qual conferimos lema “O BASQUETEBOL PRIMEIRO” como referencial de toda a ação que prosseguiremos. Fizemo-lo com a devida serenidade e seriedade, por imperativo de consciência em relação à modalidade e tendo como única motivação servi-la. Não acompanhamos os que pretendem criar a ideia de que tudo está mal no basquetebol português. Que propagam que a modalidade está a decrescer, que desaparecem clubes, que diminuem as equipas. Que afirmam que a modalidade tem menos praticantes, que os seus resultados desportivos são mais negativos, que falta criatividade, etc. ... Chegam mesmo a apontar injustificadamente outras modalidades como referência comparativa maior. Sem escamotear as dificuldades por que passa a Federação Portuguesa de Basquetebol, designadamente financeiras, os factos evidenciam uma realidade que bem diferente que só por má fé se pode escamotear. As últimas décadas da História do Basquetebol português registaram alguns dos momentos mais marcantes da modalidade. Ao nível da expansão demográfica, duplicou o número de praticantes (11 009 em 1992 para cerca de 22.000 inscritos na última época). Em termos de resultados alcançou os mais significativos da sua história de 87 anos, de que são, entre outros, exemplos a presença por direito desportivo nas finais dos campeonatos da europa de 2007 (onde alcançou um brilhante 9º lugar) e 2011 em Seniores Masculinos ou o direito alcançado pelas seleções nacionais de Sub16, Sub18 e Sub20 femininas para disputarem a Divisão A das respetivas competições europeias (feito apenas alcançado por mais 8 países europeus). O Basquetebol tem sabido também marcar a diferença pela criatividade e pela inovação ao implementar muitos e diversificados projetos, alguns verdadeiramente inovadores no quadro do desporto federado português, como são disso exemplo a Festa do Basquetebol Juvenil, os Centros de Treino, as Escolas Portuguesas de Mini e o Projeto de 3x3 na Escola, ou Constituição da Escola Nacional do Basquetebol para a Formação de Treinadores e Juízes.

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A participação regular nos campeonatos europeus de seleções nos diversos escalões, bem como a presença e a participação ativa nos fóruns da FIBA Europe e da FIBA, onde portugueses assumiram cargos em diversas Comissões, conferiram ao Basquetebol nacional um prestígio a nível internacional que nunca antes obtivera. É pois com orgulho no muito e bom que o basquetebol tem conseguido concretizar, conhecedores de que a promoção e o desenvolvimento da modalidade são e serão, por natureza, tarefas sempre inacabadas, e conscientes que os desafios com que o futuro a confronta são altamente exigentes, que nos apresentamos a sufrágio, convictos do merecimento da escolha a que assim nos submetemos. Um novo ciclo de gestão da FPB obriga necessariamente ao realinhamento das opções, à redefinição de objetivos, à adequação de projetos, à proposição de novas soluções Queremos participar nesse ciclo de mudança, não pela mudança em si, mas pela consolidação dos progressos alcançados, pela qualificação das ações menos conseguidas, bem como pela idealização e promoção de novas, criativas e mobilizadoras ideias e projetos que concorram para tornar a nossa modalidade quantitativamente maior e qualitativamente melhor. Construímos para isso uma nova e ambiciosa equipa que, alicerçada em novas formas de estar e fazer, necessariamente adaptadas aos tempos que percorreremos, quer marcar positivamente a modalidade. Percorremos todo o país ao encontro dos que quiseram ouvir as nossas ambições e motivações bem como contribuir para o enriquecimento das orientações que prosseguiremos. Apresentamos agora o conjunto opções e objetivos que nortearão a nossa ação na prossecução dos propósitos que justificam a nossa candidatura, sempre no pressuposto de

“O BASQUETEBOL PRIMEIRO” Pela Candidatura “O BASQUETEBOL PRIMEIRO” Manuel Francisco Fernandes Candidato a Presidente da Direção Da Federação Portuguesa de Basquetebol

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2. QUEM SOMOS

2.1. O PRESIDENTE

O Basquetebol e os seus agentes conhecem-me. Sempre fui um homem de causas, sempre lutei apaixonadamente na modalidade pelas ideias e pelos projetos em que acredito. Liderei, enquanto técnico, a implementação de múltiplos projetos levados a efeito no seu seio e cujos resultados falam por si. O tempo que levo no Basquetebol, faz com que conheça profundamente a sua realidade no nosso país e permitiu-me contactar e conhecer outras realidades pois proporcionou-me relacionar-me com outras áreas do associativismo, contactar, ouvir e aprender com várias gerações de dirigentes de clubes, de associações, da federação, nacionais e internacionais.

Graças à facilidade de diálogo que sempre promovi, permito-me ter uma relação cordial com todos os agentes da modalidade - Presidentes e Diretores Técnicos associativos, dirigentes dos clubes, bem como com todos os selecionadores, treinadores, árbitros, staff e comunicação social -, que julgo essencial para os mobilizar para o novo ciclo que agora se iniciará.

Tenho um conhecimento profundo dos projetos do Basquetebol dos Clubes, das Associações e da Federação. Conheço os projetos e os responsáveis das entidades externas com quem temos que nos relacionar, o COP, o IPDJ, o Desporto Escolar, a FADU, Andemott as Camaras.

A nível internacional, pelos tenho acesso a todos os Presidentes das Federações Europeias, por efeito dos diversos cargos internacionais que já desempenhei: na Comissão Europeia de Treinadores, na Comissão da Juventude, Finanças e na Comissão Executiva do Board da FIBA Europa e na FIBA Mundo da qual ainda há pouco recebi honroso convite, que aceitei para no quinquénio 2014–2019 integrar a Comissão para as Federações Nacionais. Todo este acervo de conhecimentos e vivências dotaram-me de competências e capacidades essenciais ao desempenho das novas funções a que me proponho. As manifestações de agrado e apoio, bem como a motivação de continuar a servir a modalidade mobilizaram-me para que o fizesse. É pois com determinação, sentido de responsabilidade, entusiasmo e disponibilidade para assumir novas funções na modalidade, agora executivas e em áreas mais alargadas, que, perante uma conjuntura muito complicada, particularmente no que se refere à situação financeira da nossa Federação, aceitei o desafio e me proponho liderar um novo e inovador projeto para o basquetebol português.

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2.2. A EQUIPA Os desafios que se colocam ao Basquetebol nacional impõem a necessidade de um projeto que se constitua num elemento verdadeiramente agregador e dinamizador da modalidade.

Para isto foi necessário mobilizar uma equipa qualificada, com capacidade e ambiciosa. Optámos por ter uma equipa nova, constituída por quadros que profissionalmente têm provas dadas, mas que são também gente do Basquetebol. Por isso orgulhamo-nos da equipa que conseguimos construir:

* Trata-se de uma equipa de 42 pessoas, que na sua maioria nunca tinham assumido cargos federativos. Todos os candidatos a Presidentes dos diversos órgãos sociais da FPB, com exceção do Conselho de Arbitragem, nunca exerceram esse cargo e dispuseram de inteira liberdade para constituírem as suas equipas;

* A Mesa da Assembleia Geral é integralmente renovada, integrando entre os seus membros 1 elemento que integrou a Direção cessante e aceitou este novo desafio (o Engº Tolentino);

* A Direção, composta por 11 elementos, integra10 novos elementos que pela primeira vez farão parte da Direção da FPB. Apenas um candidato transita da Direção anterior, o Prof. Vítor Ferreira;

* No Conselho Fiscal todos os membros integram pela primeira vez uma lista de candidatura.

* O Conselho de Justiça integra 3 candidatos novos;

* O Conselho de Disciplina é totalmente renovado.

* O Conselho de Arbitragem será também renovado, integrando, de entre os seus 9 membros, 5 elementos novos;

Somos um grupo de pessoas íntegras, credíveis, experientes com competências diversificadas, e estamos convictos de termos reunido uma equipa qualificada para os desafios que teremos que enfrentar.

Com competências e capacidades que vão, na Direção, do desporto, do direito, à organização e administração de empresas, à intervenção social, à economia, à administração pública, ao ensino, à política, às tecnologias da informação e ao marketing e vendas, passando na Assembleia Geral e nos Conselhos Fiscal, de Disciplina, e de Justiça, com sobejas habilitações específicas requeridas para cada um deles, e terminando com o saber feito de experiência no Conselho de Arbitragem, julgamo-las as necessárias para a gestão da Federação que pretendemos tenha uma imagem competente, moderna, atuante e criativa.

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3. O QUE QUEREMOS

3.1. A MISSÃO

Dando integral e global satisfação ao que os seus Estatutos da FPB definem e ao que eventualmente venha a contratar com o Estado, ou com outros, no seu âmbito, constituirá Missão da Federação Portuguesa de Basquetebol

- dignificar a modalidade e assim também os que a fizeram e fazem;

- projetar de forma inequívoca o basquetebol Português como a 1ª modalidade de pavilhão, não só em número de praticantes e de resultados, mas também no âmbito de boas práticas em todas as suas vertentes: conduta, organização, comunicação…., formação de quadros, cidadania, …, sustentabilidade económica e financeira, …;

- afirmar o basquetebol como modalidade de referência no panorama desportivo português, com os pés no chão mas perspetivando-a com ambição e renovando alto os seus sonhos.

subordinando permanentemente a sua atuação, bem como de todos os agentes e estruturas que lidere, no cumprimento do lema da Candidatura “O BASQUETEBOL PRIMEIRO”, ao princípio de que os interesses do basquetebol estão e estarão sempre em primeiro lugar.

3.2. A VISÃO

Queremos ser uma federação desportiva de excelência, inovadora e pro-activa, que seja capaz de honrar o passado do basquetebol, satisfazer os desafios que o presente lhe apresenta e ganhar um futuro profícuo para a modalidade, e que se referencie entre as organizações desportivas como modelo de gestão moderno, empreendedor, eficaz, promotor da coesão e estimulador/dinamizador de toda a comunidade basquetebolística.

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3.3. OS VALORES

Queremos assegurar a nossa missão através de valores que balizem as nossas decisões e ações de forma rigorosa, partindo do princípio de que só será possível concretizá-la, com a nossa visão, exigindo-nos uma conduta irrepreensível no exercício das funções a que nos propomos com:

3.3.1. Ética Enquanto ideal de comportamento e fator de preservação da confiança no relacionamento com outros, a ética, assente na responsabilidade, na integridade, na retidão, na honestidade e no sentido de justiça, orientará em todas as circunstâncias as decisões e as ações de todos quantos agirem em nome da FPB, quer na relação entre si, quer na relação com terceiros. 3.3.2. Respeito A construção de relações abertas e sólidas constitui-se como um pilar essencial para o que nos propomos pelo que o respeito pela pluralidade e individualidade de pensamento e pela dignidade e privacidade, de cada um e de todos, corporizarão a nossa relação com os demais agentes. 3.3.3. Diálogo O diálogo e a capacidade de ouvir, de aprender, de trabalhar em equipa e construir em conjunto, assente na valorização da diversidade de opiniões e o repúdio por qualquer forma de discriminação, marcarão o ambiente de trabalho que queremos construir. 3.3.4. Transparência A clareza das nossas decisões e ações será marcada pela lisura, impessoalidade, equidade de tratamento, honestidade, rigor e cumprimento do quadro normativo da modalidade e das leis portuguesas. 3.3.5. Trabalho coletivo e compartilhado Para obter o sucesso que nos inspira, sabemos que não há substituto ao trabalho empenhado, árduo, diligente, racional e em equipa (coletivo e compartilhado) pelo que, de forma coordenada, exigente e rigorosa, mas também inclusiva, motivadora e mobilizadora convocaremos todas vontades e todos os que gostam da modalidade

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3.3.6. Responsabilidade A credibilização da FPB e da modalidade assentará no sentido de responsabilidade que implementaremos na nossa ação e intervenção, pelo que, de forma descentralizada, atribuiremos responsabilidades e competências individualizadas na gestão, impondo padrões de exigência elevados

3.3.7. Experiência Pretendemos que a ação a implementar na modalidade, de que beneficiarão as novas gerações, conte com todas as vontades disponíveis, particularmente com a experiência e a capacidade de todos quantos a têm feito ao longo dos tempos - antigos jogadores, treinadores, dirigentes, árbitros, jornalistas, etc.. 3.3.8. Compromisso O desafio de construir uma federação ativa e competente, que prossiga o desenvolvimento da modalidade assente no fomento e no apoio ao crescimento e qualificação da modalidade, exige de todos um compromisso pessoal, e a alguns também o compromisso profissional, numa postura disponível, empreendedora, produtiva, criativa, dinâmica, inclusiva, competitiva e sustentável. 3.3.9. Sentido de serviço A nossa atuação será pautada pelo sentido único de servir a modalidade, colocando-a como valor primeiro a salvaguardar – O BASQUETEBOL PRIMEIRO -, alinhando-nos com as suas prioridades, agindo em função e focando-nos nos seus interesses. 3.3.10. Excelência Utilizando a competência técnica, aplicando o conhecimento, focando-nos na relevância para a modalidade, apelando à nossa capacidade de inovar e impulsionados por um incansável esforço de superação, zelaremos pelo uso adequado dos recursos que tivermos à nossa disposição, com particular atenção à otimização de custos, à eficiência, à eficácia dos processos e à ausência de desperdício, bem como perseguiremos a qualidade, a consistência e a efetividade das ações.

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3.4. A MENSAGEM

Queremos transmitir e promover uma mensagem positiva, vencedora, que somos capazes, junto de todos os públicos da modalidade - jogadores, treinadores, juízes, dirigentes, outros agentes, simpatizantes/fãs, parceiros, fornecedores e funcionários – e com eles construirmos o sucesso que será de todos. Por isso é decisivo não nos resignarmos perante as dificuldades, ter paciência e persistência e concentrarmos as energias e os esforços de todos nas soluções e não nos problemas.

3.5. O CÓDIGO DE ÉTICA

A característica da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) ser uma associação de direito privado que gere recursos colocados à sua disposição pelo Estado eleva o grau de responsabilidade de quem a administra e dos seus empregados no que se refere à lisura e transparência das respetivas decisões e ações no seu âmbito.

3.6. O ÂMBIENTE DE TRABALHO

Será mantido com todos os que integram o quadro de colaboradores/funcionários da FPB um ambiente de trabalho adequadamente exigente, assente no diálogo permanente, visando ao bem-estar, à segurança, à higiene e à saúde, apoiando o seu comportamento ético, bem como assegurando-lhes o tratamento justo e o sigilo restrito em relação a informações pessoais.

Por outro lado requerer-se-á de cada um e de todos os colaboradores/funcionários a obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e da reserva de publicidade dos seus atos e dos atos de administração e gestão da FPB.

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4. AS NOSSAS GRANDES OPÇÕES Tendo em conta a Missão, a Visão e os Valores anteriormente registados, bem como as obrigações que lhe estão cometidas pelo quadro normativo e legislativo em vigor, a FPB assumirá no nosso mandato como seus principais desígnios estratégicos, para as quais também mobilizará todas as entidades, agentes e parceiros do Basquetebol, os seguintes:

4.1. AUMENTAR A MASSA CRÍTICA DO BASQUETEBOL

Aumentar o número de praticantes, clubes, treinadores, juízes, público, jornalistas, patrocinadores e entidades públicas, envolvendo-os a todos como parceiros.

É essencial que se assuma o aumento da dimensão da massa crítica do basquetebol só será possível caso se verifique:

� Que todas as estruturas e os seus agentes se envolvam na procura de soluções e na implementação das medidas e projetos para o crescimento da modalidade;

� Que a promoção da modalidade assenta numa imagem aliciante, positiva e de sucesso;

� Que é possível criar novas estruturas (clubes, clubes de escolas, clubes de minibasquete, etc.) que viabilizem o acolhimento de novos aderentes

4.2. MELHORAR A QUALIDADE DO JOGO

Qualificar os diferentes níveis da prática, trabalhando a partir da formação de praticantes a longo prazo, bem como melhorar as competências dos diversos agentes num processo gradual e planeado plurianualmente;

É fundamental que se entenda que um salto qualitativo ao nível do nosso “alto rendimento” só será uma realidade, caso se verifique:

� Que se trata dum processo gradual, cujos resultados apenas serão visíveis a médio/longo prazo, o que exige um planeamento plurianual (no mínimo, com a duração dum quadriénio);

� Que a melhoria do nível do nosso Basquetebol de “alta competição”, aferida nos Seniores, depende da qualidade da nossa formação de praticantes;

� Que é da responsabilidade da Direção da FPB e da sua Equipa Técnica a definição dos objetivos e estratégias para o Basquetebol nacional, devendo a atividade regional e inter-regional decorrer daquelas orientações nacionais.

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4.3. PROMOVER A MODERNIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS DO BASQUETEBOL

Implementar as soluções que, envolvendo todos os parceiros, contribuam para suportar a promoção e desenvolvimento da modalidade particularmente no âmbito dos fatores que, a todos os seus níveis – Federação, Associações, Clubes –, condicionam a sua sustentabilidade e a modernização das suas estruturas.

É crucial que, para promover a sustentabilidade e modernização do basquetebol, em todos os patamares da estrutura organizativa do Basquetebol se atente aos seguintes pressupostos:

� Que o basquetebol tem um valor a afirmar e explorar;

� Que o reconhecimento de qualquer processo se faz pela sua qualidade e pelos resultados obtidos;

� Que a promoção e comunicação constituem fatores essenciais à afirmação das ideias, dos projectos, das atividades da modalidade e assim ao reforço positivo da sua imagem;

� Que apenas será possível assegurar o sucesso da modalidade através de uma cultura de exigência, de empenhamento e de disponibilidade de todos os que nas suas atividades participam ou intervêm.

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5. OS NOSSOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AS NOSSAS PRIORIDADES DE ATUAÇÃO

Os objetivos e prioridades que deverão nortear a intervenção a prosseguir para consecução das grandes opções identificadas são os seguintes:

(AUMENTAR A MASSA CRÍTICA DO BASQUETEBOL)

5.1. Aumentar a população que gosta de Basquetebol, incrementando o número de interessados e envolvidos na modalidade

5.1.1. Ampliar o número de praticantes e de outros agentes e parceiros

5.1.1.1. Incrementar o número de envolvidos na prática do Basquetebol

� Aumentar o número de praticantes

� Alargar as formas de enquadramento da prática do basquetebol (Minibasquete, 3x3, Desporto Escolar, …);

� Continuar a promover a expansão do Minibasquete disseminando a sua prática pelo território, bem como a captação de praticantes em colaboração com as escolas, autarquias, clubes e associações:

� Potenciar a capacidade e a atividade do Comité Nacional de Minibasquete (CNMB);

� Planear e organizar um programa de ida às escolas, articulado entre Clubes, Associações e CNMB permitindo a execução segundo um referencial de orientações técnicas, documentação a distribuir, imagem, marketing que potenciem os resultados da acção;

� Organizar o Concurso do “Primeiro Cesto” nas escolas do 1º Ciclo, com o apoio devidamente protocolado das autarquias e clubes locais;

� Promover o Minibasquete envolvendo em protocolo as autarquias, Agrupamentos de Escolas, Associações de Pais, clubes, Associações Distritais, Desporto Escolar, FPB-CNMB, sponsors locais visando a realização de um plano de atividades, ajustadas à respetiva realidade, mas que garanta a formação creditada para professores, a sensibilização dos pais e o encaminhamento para a continuidade da atividade no clube;

� Incentivar a atividade regular do Minibasquete

- Prosseguir e melhorar o Plano de atividades do CNMB

- Criar o Concurso “Primeiro Cesto” para o Mini10 a nível local, incluindo lançamento e um circuito técnico padrão de destreza;

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� Reforçar e dar mais relevância ao Projeto Escola Portuguesa de Minibasquete;

� Organizar o Congresso das Escolas Portuguesas de Minibasquete;

� Promover e apoiar a realização de eventos por todo o país

� Promover e dar mais visibilidade às atividades de minibasquete associando-as aos Pontos Altos da modalidade (por ex. distribuir Tshirts de um patrocinador, comum a todos os Pontos Altos);

� Criar um programa de comunicação, marketing e divulgação para os eventos e momentos altos do minibasquete: Festa do Minibasquete, Jamborees, Memorial Mário Lemos, Circuito Ticha Pinincheiro, Circuito Mário Lemos, Dia do Minibasquete, O Primeiro Cesto;

� Promover a formação de monitores (treinadores) e amigos (juízes)

� Criar um nível de formação inicial prévia, fora da formação prevista no Programa Nacional de Formação de Treinadores;

� Criar do Manual do Monitor;

� Desenvolver a prática do 3x3

� Prosseguir com o desenvolvimento do Projeto “FPB3x3” em parceria com o Desporto Escolar e o apoio e envolvimento das autarquias

� Dinamizar a prática do basquetebol a nível local e regional por jovens

� Promover a maior participação possível das crianças e jovens em idade escolar, qualquer que seja a sua experiência e habilidade, numa forma fácil de aprender e jogar basquetebol, num ambiente agradável, privilegiando mais o prazer de participar do que o resultado da competição e motivá-los para a prática da modalidade.

� Contribuir para a criação de novos grupos escolares e clubes da modalidade;

� Promover/apoiar a realização de competições de 3x3 abertas a todas as idades e formas de enquadramento, integradas nas recomendações da FIBA nesta matéria;

� Promover o produto 3x3 junto de sponsors, designadamente promovendo eventos em locais de grande afluxo de público

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� Participar ativamente no desenvolvimento do Basquetebol no Desporto Escolar

� Interagir e cooperar com as estruturas do Ministério da Educação e com as escolas;

� Articular e conciliar a atividade do desporto escolar com a atividade federadas, defendendo a prioridade à atividade federada;

� Estimular progressivamente a integração de clubes escolares no desporto federado;

� Apoiar a formação de professores, designadamente abrindo a formação contínua de treinadores à sua participação

� Ampliar o tempo da ligação formal dos praticantes enquanto tal à modalidade

� Promover e apoiar as atividades para Masters (veteranos)

� Aumentar o número de dirigentes

� Promover a adesão ao dirigismo de jogadores e de outros agentes da modalidade com competências e capacidades para o efeito;

� Envolver como dirigente as pessoas mais interessadas na promoção de atividades para os jogadores jovens – os pais – aumentando assim disponibilidades para a sua efetivação;

� Aumentar o número de juízes

� Reforçar o modelo de captação e fidelização de novos juízes envolvendo todas as entidades e agentes

� Reformular e desburocratizar a formação inicial, encontrando soluções que desonerem os custos iniciais do “ser-se árbitro”.

� Promover o acompanhamento de proximidade dos novos juízes

� Aumentar o número de outros agentes da modalidade (Médicos, fisioterapeutas, jornalistas ……….)

� Promover campanhas de sensibilização das estruturas da modalidade no sentido de se abrirem e estimularem a adesão de agentes e simpatizantes do basquetebol ao desempenho de tarefas importantes no seu seio.

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5.1.2. Envolver as estruturas, os agentes e os parceiros na definição da estratégia, na procura de soluções e na implementação das medidas e projetos

5.1.2.1. Mobilizar os diversos agentes da modalidade para a apresentação de ideias e projetos com vista ao fomento e desenvolvimento da modalidade

� Convidar os diversos agentes para darem contributos para o Plano Estratégico 2014-2018 no âmbito dos diversos fatores que condicionam o desenvolvimento da modalidade;

� Defenir tempos de apresentação, discussão e definição de ideias e projectos para serem implementadas

� Forum “Basquetebol Global”em 2015

� Identificar propostas de actuação e medidas a implementar; partilhar boas práticas; …

� Envolver na sua organização, representantes das estruturas de todos os parceiros: FPB; Associações distritais/regionais; Clubes; Associações de Agentes (Treinadores, Jogadores e Juízes); …

� Conferência anual do Calendário

5.1.2.2. Envolver os responsáveis das estruturas da modalidade na idealização, estudo, discussão e definição de propostas, bem como na implementação de projetos da e para a modalidade

� Continuar a promover as reuniões periódicas dos Corpos Técnicos Nacionais

� Reunião Geral da Equipa Técnica Nacional

� Reuniões de Selecionadores e Treinadores de Seleções Nacionais

� Reuniões de Coordenação Técnica Nacional

� Promover a constituição de comissões de acompanhamento das competições e consolidar a existente - a Comissão de Acompanhamento da Liga Feminina (CALF) – que estudem e elaborem propostas para a otimização das respetivas competições;

� Criar equipas/grupos de trabalho, incluindo representantes de diferentes estruturas, para gerir projetos e organizar eventos (ex. Campeonatos da Europa, Festas do Basquetebol Juvenil, Festas do Minibasquete, etc.) e estudar e elaborar propostas

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(MELHORAR A QUALIDADE DO JOGO)

5.2. Perseguir a melhoria da prática do jogo

5.2.1. Melhorar a qualidade dos praticantes

5.2.1.1. Investir na formação dos praticantes a longo prazo, trabalhando de forma integrada aos diversos níveis – Federação, Associações, Clubes –, para:

� Aumentar e melhorar as condições de trabalho e a qualidade de treino dos jovens

� Reforçar e praticar como objetivo prioritário no treino de jovens a formação de jogadores e não o ganho de competições.

� Planear objetivos e conteúdos e identificar o que é importante treinar

� Aumentar o volume e melhorar a qualidade do treino, nos escalões de formação

� Antecipar o início da prática organizada (para os sub 12?)

� Melhorar a qualificação dos Treinadores de jovens,

� Preparar os praticantes potencialmente mais aptos

5.2.1.2. Promover um Programa de Deteção e Desenvolvimento de Talentos

� Antecipar o trabalho organizado de deteção e preparação dos nossos “talentos”

� Implementar, de forma coordenada, a constituição de “grupos especiais / seleções” (a nível zonal e nacional) de Sub-13, Sub-14 e Sub-15;

� Promover “Operações altura”:

� Realizar estágios de observação e aperfeiçoamento

5.2.1.3. Incentivar e apoiar a criação nos clubes de projetos de formação de qualidade com coordenadores qualificados que possam estimular a adesão de praticantes e que ofereçam garantias aos pais

� Conceder benefícios a clubes que apresentem projetos de formação a longo prazo, segundo regras a definir

� Conferir incentivos (Ex. diminuição de taxas)

� Promover a formação de coordenadores técnicos e apoiar a sua colocação nos clubes

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5.2.1.4. Incentivar, em termos regulamentares, a utilização de jovens nas equipas de topo (seniores)

� Estimular e premiar o investimento na formação de jogadores

� Consciencializar (treinadores, dirigentes, …) da necessidade de dar oportunidade e tempo, responsabilidade e exigência aos jogadores jovens

� Proteger clubes formadores:

� Limitar transferências

� Limitar a utilização de estrangeiros em conjugação com o investimento na formação de jogadores e o aumento da responsabilidade dos jogadores portugueses

� Recriar um sentido de carreira para o Jogador Português

� Retomar o estatuto de alta competição.

� Incentivar e apoiar a formação académica e (integração) profissional dos jogadores de elevado potencial (interesse nacional), permitindo conciliação com percurso desportivo de maior exigência

� Alargar e rejuvenescer campo de recrutamento das selecções

� Criar referências para os jovens

5.2.1.5. Implementar um plano integrado para as Seleções Nacionais e Centros de treino com um Programa de Formação de Jogadores

� Responsabilizar a Equipa Técnica Nacional pela sua execução, acompanhamento e avaliação permanentes

� Trabalhar de forma integrada em todos os níveis: seleções nacionais e regionais/distritais, centros de treino e clubes

� Criar referencial para guiar o processo de formação de jogadores a partir da experiência internacional das SN jovens

� Definir um guia orientador para os treinadores das Seleções Distritais e Clubes

� Viabilizar a intervenção por parte dos Selecionadores Nacionais Jovens junto das associações e clubes;

� Criar condições para que a Equipa Técnica Nacional possa intervir na formação dos jogadores de maior potencial, bem como na formação contínua dos treinadores de jovens;

� Envolver os Treinadores e os responsáveis de Clubes e Associações neste modelo de trabalho integrado;

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� Investir nos centros de treino nacionais e regionais para captação, seleção e desenvolvimento de talentos como meio essencial de proporcionar à maioria dos jovens talentos as condições de trabalho e a exigência e competitividade diária necessárias

� Clarificar os objetivos dos Centros de Treino e avaliar o trabalho desenvolvido segundo critérios que relevem a evolução dos jogadores e o seu percurso posterior:

� Diferenciar a qualidade de ensino/treino para os jovens que demonstrem maior potencial (“talentos”), numa base bastante mais alargada que os Centros de Treino e as Seleções Nacionais

� Garantir qualidade de treino e competição exigente aos jogadores de maior potencial a nível nacional, no momento da sua passagem à categoria de Seniores.

� Concentrar meios e equipa multidisciplinar

� Assegurar e acompanhar percurso de jogadores saídos dos Centros de Treino.

� Regulamentar a criação de condições para que jogadores jovens de elevado potencial possam prosseguir percurso ao nível mais elevado (adequado)

5.2.2. Melhorar a qualidade do enquadramento humano qualificando-o e incrementando-lhe competências

5.2.2.1. Prosseguir o esforço de investimento na formação de Treinadores e Juízes, em parceria com as respetivas associações representativas;

5.2.2.2. Implementar um Programa Nacional de Formação de Dirigentes Desportivos propondo a sua criação ao IPDJ.

5.2.3. Melhorar as competições internas

5.2.3.1. Avaliar e melhorar o Quadro Competitivo Nacional, entendendo-o como um todo coerente e segundo princípios orientadores, designadamente o equilíbrio desportivo e a participação dos jogadores em competições adequadas ao seu estádio de evolução

� Avaliar e estruturar as competições jovens por forma a subordiná-las às necessidades de desenvolvimento dos praticantes

� Viabilizar o acesso a competições que potenciem a utilização de jogadores integrados em equipas de escalões superiores e privilegiem o seu desempenho e não os resultados

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� Proporcionar aos praticantes jovens mais aptos competições em que possam aferir as suas competências e capacidades viabilizando a deteção e acompanhamento de talentos

� Prosseguir com a realização da “Festa do Basquetebol Jovem”

(Projecto paradigmático deste modelo de trabalho integrado, constitui hoje o resultado e meio importante do processo de investimento na formação de jogadores e do processo de trabalho integrado das Seleções distritais/regionais e clubes, sob orientação da Direção Técnica Nacional e Selecionadores Nacionais Jovens, visando contribuir para a evolução dos jogadores e “potenciar” o trabalho das Seleções Nacionais)

� Promover Torneios de Seleções Inter-regionais/distritais de escalões Sub18 masculinos bem como Sub18 e Sub19 femininos

� Garantir competição exigente aos jogadores de maior potencial, no momento da sua passagem a Seniores;

� Flexibilizar a organização geográfica dos quadros competitivos em função da distribuição territorial de clubes/equipas – Regionalização da atividade

� Garantir a integral cobertura dos jogos com nomeações de juízes (Jogos sem arbitragem constrangem a melhoria da prática)

� Qualificar a organização das competições mais importantes

� Melhorar a regulamentação específica existente para a LPB e Proliga e exigir o seu cumprimento

� Dar força de regulamento ao normativo existente para a LFB e exigir o seu cumprimento

5.2.3.2. Aumentar a competitividade do basquetebol português

� Colocar as competições internas dos diferentes escalões etários ao serviço dos respetivos jogadores

� Clarificar os objetivos de cada nível de competição � Identificar que jogadores queremos em cada nível;

� Assegurar que os melhores jogadores, particularmente aqueles com percursos relevantes em seleções e clubes, nacionais e estrangeiras, devem estar nas competições de topo;

� Criar os enquadramentos competitivos em função das necessidades de desenvolvimento dos jogadores

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� Mais jogos equilibrados e complexidade progressiva na competição de jovens

� Competir mais e com mais exigência ao nível do topo.

� Garantir competição exigente aos jogadores de maior potencial, no momento da sua passagem a Seniores (18-22 anos);

� Condicionar o recrutamento de jogadores (estrangeiros) aos que acrescentem valor às competições onde joguem;

� Aumentar o contacto internacional

� Estimular / promover a participação em competições internacionais de clubes e seleções nacionais / regionais por forma a intensificar o contacto internacional

� Prosseguir com a participação das seleções nacionais nas competições FIBA Europe de todos os escalões, proporcionando adequada preparação e contacto internacional;

� Assegurar a participação dos clubes nas competições europeias;

� Mobilizar os clubes para a promoção ou participação em Torneios Internacionais

� Incrementar e incentivar a exigência, o empenhamento e a qualificação dos jogadores, treinadores e das estrutura de suporte

� Aumentar a carga e melhorar a qualidade de treino nas equipas de topo (seniores) – Pelo menos 5 treinos por semana

� Potenciar a realização de maior número de jogos no alto rendimento a nível nacional

� Consciencializar que o recrutamento de jogadores estrangeiros esteja subordinado ao princípio de que acrescentem valor às equipas e jogadores nacionais e que sejam referencias para o público.

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(PROMOVER A MODERNIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS DO BASQUETEBOL)

5.3. Atuar no sentido garantir os recursos ao nível dos diversos factores que condicionam o desenvolvimento da modalidade por forma a potenciar a ação das estruturas da modalidade e a torna-la sustentável

5.3.1. Adequar a estrutura orgânica e regulamentar da modalidade aos seus actuais desafios

5.3.1.1. Reestruturar e redimensionar a estrutura organizativa do Basquetebol português por forma a permitir uma eficaz afetação de recursos

5.3.1.2. Redefinir e agilizar a interação e cooperação entre os diversos níveis e entidades, para potenciar uma melhor utilização dos recursos;

5.3.1.3. Aumentar as competências das estruturas da modalidade em Marketing (Global), particularmente nas áreas da comunicação, da promoção e da venda de produtos;

5.3.1.4. Reorganizar o edifício regulamentar da FPB conferindo-lhe integração, integridade, coerência, transparência e fácil acesso;

5.3.1.5. Estudar a criação de normativos que defendam os vínculos contratualizados entre os agentes (jogadores, treinadores, etc.) e as estruturas da modalidade

5.3.1.6. Protocolar com as Federações congéneres igualdade de tratamento recíproco no reconhecimento da Formação de Treinadores certificada e nas condições e regras de acesso ao exercício da actividade de Treinador.

5.3.2. Reorganizar e agilizar/flexibilizar e dinamizar as atividades organizadas pelas diferentes estruturas modalidade (FPB e Associações) no sentido de potenciar a afetação de recursos disponíveis para cada uma delas

5.3.2.1. Articular a relação entre Federação e as Associações subordinando-as a objetivos de âmbito desportivo e de gestão:

� Aumentar e expandir a atividade, número de praticantes, agentes e clubes/equipas;

� Repartir as responsabilidades na formação de agentes;

� Assumir critérios de organização geográfica das atividades / competições;

� Expandir o Minibasquete, o 3x3 e o basquetebol no Desporto Escolar;

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� Coordenar/integrar a atividade em termos regionais;

� Cumprir as orientações técnicas no trabalho das seleções regionais/distritais, centros de treino e clubes;

� Articular a nomeação dos Diretores Técnicos distritais/regionais entre a FPB e as Associações, segundo as regras e os critérios gerais definidos, bem como subordinar a respetiva atividade às orientações do Diretor Técnico Nacional;

5.3.2.2. Promover a realização de atividades assente na cooperação entre os diversos níveis de organização da modalidade

� Regionalizar as atividades de forma flexível e diferenciada consoante a realidade territorial (distribuição / proximidade / afinidade / etc.) e respetivos os domínios (competições / seleções-Centros de Treino / formação / minibasquete / desporto escolar- 3x3/etc.);

� Agregar e integrar as estruturas e/ou os seus responsáveis distritais em organizações conjuntas

5.3.3. Assegurar uma gestão FPB assente num enquadramento humano com profissionais enquanto responsáveis por cada uma das suas áreas funcionais/departamentos

5.3.4. Garantir o financiamento e a sustentabilidade da estrutura federada do basquetebol aumentando o peso das receitas próprias

5.3.4.1. Assegurar e otimizar o financiamento da Federação

� Garantir e se possível reforçar o financiamento estatal

� Ampliar o número de parcerias que disponibilizem recursos, particularmente financeiros

� Conhecer o “valor do negócio” Basquetebol, designadamente nas competições de topo, nas actividades de fomento, nos eventos principais

� Inovar as formas e diversificar as fontes de financiamento

� Aumentar as competências de Marketing

� Procurar sponsorização geral e segmentada com base nos eventos, projectos, competições, selecções, sectores, escalões

� Promover o merchandising de produtos da modalidade e da marca FPB

� Divulgar e incentivar as melhores práticas de financiamento desportivo referenciadas a nível nacional e internacional;

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5.3.4.2. Promover o saneamento financeiro da Federação de forma a não prejudicar a atividade

� Eliminar eventuais desperdícios

� Dar eficácia às estruturas;

� Racionalizar a afetação e consumação dos recursos;

� Conter e controlar custos;

� Renegociar com os credores;

� Requerer apoio financeiro específico das entidades oficiais;

5.3.5. Assegurar uma comunicação mais efetiva e qualificada, não só como meio de afirmação da modalidade, pela sua informação e promoção, mas também como forma de conferir-lhe uma imagem promotora de valor

5.3.5.1. Promover uma estratégia global de comunicação que considere:

� Integrar a intervenção das diversas estruturas da modalidade assente no apoio e cooperação na promoção das ações, das tarefas, dos eventos promovidos não só aos diversos níveis – Federação, Associações e Clubes -, mas também pelas ANJ, ANTB, ANJB, garantindo a complementaridade da sua ação e assim da potenciação dos benefícios que são globais e mútuos;

� Formalizar e implementar Planos Anuais de Comunicação que decorram da reflexão sobre o que fazer e organizem as ideias e os efeitos que se pretende que tenham e sobre quem, na forma de mensagens persuasíveis e com os conteúdos adequados possam ser entendidas e aceites por quem as receberá, o tempo para fazê-los, quanto custarão e a forma de os monitorizar

� Assegurar o desenvolvimento das mensagens da modalidade, desde a sua idealização, passando pela elaboração de campanhas de Mídea e à avaliação do modo como foram rececionadas

- Facilitar a informação aos praticantes, agentes, adeptos e o público em geral sobre as atividades da modalidade, sensibilizando-os para a importância da sua participação, motivando-os para a sua colaboração

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- Promover as atividades da modalidade junto dos potenciais interessados pela informação, convocando-os a participar pelo evidenciar dos benefícios delas decorrentes;

- Valorizar a forma como a atividades da modalidade decorreram junto dos praticantes, agentes, adeptos e o público em geral

- Promover a imagem institucional da FPB, com benefício para o conjunto das atividades por si promovidas, garantindo a divulgação e afirmando a importância dos temas que objetiva colocar à discussão;

� Definir os públicos alvo a antigir pelo tipo de atividade a promover – publico em geral ou público adepto, por escalão, por género, por região, etc.

� Estabelecer os suportes de comunicação a utilizar: gráficos (logos, cartazes, convites, flyers, flashs painel, agradecimentos), conteúdos de imagem (foto e vídeo), conteúdos escritos (promocionais ou noticiosos);

� Estabelecer as mensagens a emitir de forma clara, objetiva e coerente com as opções e objetivos estratégicos definidos

- Perspetivar quais os conteúdos das mensagens com base em assuntos relevantes da e para a modalidade: potenciadores da adesão das pessoas às suas atividades; educativo-pedagógicos dos seus públicos; influenciadores da opinião pública; persuasores dos formadores de opinião; geradores de debates na e sobre a modalidade

- Defenir tempos das mensagens: lançamento; institucional; antevisões (ex. expetativas dos participantes); notícias sobre os eventos (calendarização); notícias de fecho (balanço / agradecimento);

- Escolher os meios: Imprensa Nacional (desportiva, generalista); TVs Nacionais; Imprensa Regional e Local; TVs Regionais; Portal da FPB; Sítios dos Clubes; Comunicados das estruturas da modalidade; Newsletters; Canal FPB-TV (Livestream, Youtube); Blogs da modalidade; Redes Sociais (Facebook, Twiter); outros a considerar (Revista, Jornal, etc.)

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� Reforçar a imagem projetada do Basquetebol português:

� Aumentar a visibilidade e notoriedade da sua actividade e resultados,

- Basquetebol em canal aberto. Programa semanal sobre basquetebol

- Jogo de Abertura das Principais competições masculina e feminina

- os All-Star Games

- Gala para premiar jogadores agentes e parceiros que se destacaram

� Cuidar as diferentes entidades e agentes de projectar uma imagem positiva, de forma a aumentar o mercado de potenciais praticantes e o universo de patrocinadores e parceiros;

� Aumentar competências da FPB e das outras estruturas do Basquetebol em marketing e comunicação.

5.3.5.2. Mobilizar toda a estrutura federada para a utilização da comunicação como fator estratégico

� Assumir a comunicação como fator determinante da sustentabilidade do incremento e do desenvolvimento da modalidade

� Passar uma mensagem da modalidade que reforce a sua afirmação (de progresso, fortaleza, crescimento, desenvolvimento e modernidade);

� Potenciar de forma positiva a imagem da modalidade de modo a qualificá-la e valorizá-la;

5.3.5.3. Comunicar mais, produzindo mais mensagens, informações e notícias sobre a modalidade

� Tornar a modalidade cada vez mais presente, pela sua informação e imagem, nos Media

� Desenvolver contactos com as Administrações/Direções dos diversos Órgãos de Comunicação Social Nacionais (Imprensa e TVs);

� Prosseguir com a estratégia de envolvimento dos Órgãos de Comunicação Social Regionais e Locais para a passagem da informação e promoção das actividades da modalidade;

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� Utlizar consistentemente as ferramentas e técnicas mais modernas de comunicação, nomeadamente as plataformas digitais disponíveis para o efeito

� Melhorar e manter os Portal/Sítios oficiais das estruturas da modalidade;

� Reforçar a presence nas Redes Sociais (Páginas e Grupos de discussão da modalidade)

� Editar e emitir Newletters

5.3.5.4. Comunicar melhor qualificando os meios e os conteúdos

� Utilizar a comunicação como meio de promoção

� Afirmar a mensagem e imagem

� Divulgar as atividades e/ou eventos a realizar

� Utilizar a comunicação como meio de informação

� Pelo relato/notícia das atividades e/ou eventos realizadas

5.3.5.5. Garantir recursos que auto sustentem, potenciem e qualifiquem a comunicação da modalidade

5.3.6. Promover a modernização do equipamento e apetrechamento das estruturas da modalidade

5.3.6.1. Angariar preferencialmente através de parcerias ou adquirir por compra dentro das possibilidades, os recursos materiais fundamentais para a otimização da ação e intervenção da FPB e das Associações

� Promover a informatização integrada das estruturas da modalidade – FPB, Associações e Clubes;

� Assegurar a informatização integral dos procedimentos administrativos e da circulação e residência de informação, possibilitando o acesso devidamente regulado;

5.3.6.2. Dotar a sala de reuniões de meios informáticos e áudio-visuais modernos – Datashow, equipamento para videoconferência, plasma, etc.

5.3.6.3. Avaliar a possibilidade de angariação de parcerias para a renovação do parque informático da FPB e das Associações;

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5.3.7. Prosseguir com o esforço de investimento na formação dos diversos agentes da

modalidade em parceria com as respetivas associações representativas no pressuposto de que Dirigentes, Treinadores e juízes mais qualificados, Basquetebol de maior qualidade

(TREINADORES)

5.3.7.1. Aumentar a qualificação dos treinadores para melhorar a qualidade do jogo

� Assegurar a formação curricular de acordo com as normas do Programa Nacional de Formação de Treinadores, ajustando a periodicidade e a distribuição geográfica da oferta às necessidades identificadas, conforme os graus de formação.

� Adequar a oferta após avaliação e articulação da globalidade das necessidades de formação e a acessibilidade dos formandos numa perspetiva nacional e regional (inter-associativa);

� Prosseguir o investimento na formação contínua em articulação e parceria com a Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol

� Criar um Programa Nacional de Formação Contínua para Treinadores de Basquetebol que assegure a existência de ações que proporcionem as devidas alternativas geográficas e temporais e estabeleça normas para homologação e apoio;

� Complementar e diversificar a formação curricular e contínua atualmente existentes, designadamente através de:

- Workshops sobre temas específicos do treino, da direção de equipas, da intervenção do treinador, do planeamento

- Estágios de acompanhamento do trabalho de equipas e de treinadores de referência nacionais ou estrangeiras

- Campos de aperfeiçoamento para Treinadores, com trabalho com jogadores, enquadrado por treinadores formadores mais qualificados e experientes.

� Promover o acesso a ações de formação no estrangeiro, apoiando a deslocação de treinadores portugueses, sendo obrigatória a elaboração e divulgação de trabalhos sobre a ação, tendo em vista promover a partilha de conhecimentos aos restantes Treinadores, segundo formas a definir.

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� Procurar melhorar o Programa Nacional de Formação de Treinadores, intervindo junto do IPDJ e das outras Federações:

- Criar “grau 0” para formação inicial e sensibilização à função de Treinador, fora do âmbito da formação profissional (minibasquete / iniciação)

- Propor ao IPDJ a criação de uma estrutura de e-learning, designadamente para formação geral, de forma a proporcionar alguma redução na duração de cursos e nos custos associados, para além de permitir uma apoio adicional aos formandos.

- Avaliar com o IPDJ a criação de apoios financeiros aos estágios e tutorias e a criação de um sistema de bolsas para cursos

� Promover e proteger os Treinadores certificados

(É inaceitável que se apresentem equipas dirigidas por treinadores não devidamente qualificados. Está-se a desprezar todo o esforço de investimento feito na formação de treinadores, tanto pela FPB, como pelos treinadores, e a prejudicar o progresso da modalidade, que exige a maior qualificação dos treinadores.

Somos sensíveis às dificuldades existentes em várias regiões do país para garantir Treinadores com os níveis de qualificação exigidos pelos regulamentos, bem como para o elevado esforço financeiro e de tempo para cumprir os requisitos de formação. Procuraremos analisar formas de modelar os regulamentos às diferentes realidades, sem abdicar da necessária exigência de qualificação dos Treinadores.)

- Aproveitar o investimento efetuado em formação pela FPB e Treinadores

- Garantir que todas as equipas tenham Treinadores creditados e com o nível de formação exigido

- Aplicar os regulamentos que incumbem aos juízes a verificação destas infrações

- Penalizar as equipas que não apresentem nos jogos Treinadores certificados e qualificados, de acordo com o normativo em vigor.

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(JUÍZES)

5.3.7.3. Assegurar a formação de juízes, prosseguindo o investimento e procedimentos em curso, em articulação e cooperação entre a ENB e o Conselho de Arbitragem e em parceria com a Associação Nacional de Juízes de Basquetebol

(DIRIGENTES)

5.3.7.2. Defender a criação pelo IPDJ de um Programa Nacional de Formação de Dirigentes Desportivos, envolvendo as Federações, no âmbito da componente de formação específica da modalidade, e principalmente, envolvendo as Universidades com competências na gestão e em especial na gestão desportiva, na componente da formação geral, que neste âmbito terá um peso relativo muito relevantes

5.3.8. Reforçar a promoção do basquetebol português por forma a projetar-lhe uma

imagem cada vez mais positiva e a valorizar-lhe a auto-estima

5.3.8.1. Assegurar uma presença mais assídua da modalidade nas principais plataformas de comunicação por forma a aumentar a sua visibilidade e notoriedade

� Utilizar as plataformas de informação e os meios de promoção para a sua divulgação prévia

� Viabilizar o acompanhamento das atividades da modalidade por via de meios de difusão em massa (TV em canal aberto, TV cabo, Streaming, Rádio, etc.)

� Transmitir os jogos das principais competições masculina e feminina em canal aberto (ex. jogos de abertura das competições nacionais, Campeonatos da Europa)

� Cobrir as atividades de referência da modalidade (ex. Festa do Basquetebol Juvenil)

� Assegurar a cobertura de eventos da modalidade (Conferências de imprensa, sorteios, etc.)

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5.3.8.2. Realizar atividades de valorização da modalidade e dos seus agentes

� Efetuar jogos All-Star

5.3.8.3. Criar produtos de promoção da modalidade

� Para oferta: ex. pins, canetas, cartões, etc.

� Como merchandising: ex. equipamentos, gravatas, chapéus de chuva, etc.

5.3.8.4. Referenciar e/ou premiar os jogadores, os dirigentes, os treinadores, os juízes, outros agentes, parceiros, funcionários e estruturas do basquetebol que, pela sua atividade ou atitude (empenhamento e /ou dedicação) em relação à modalidade, mereçam por isso serem distinguidos e/ou agraciados.

5.3.8.5. Redigir e rever formulários e regulamentação relativos à referenciação e premiação de agentes e parceiros da modalidade

� Redigir um formulário que regule os actos públicos da modalidade, desde as formalidades protocolares a adopter, à descrição do ceremonial e à localização dos reporters de imagem (Foto e video);

� Regulamentar a atribuição de prémios estatísticos, de carreira, por votação

� Rever o Regulamento de Distinções Honoríficas

5.3.8.6. Promover a premiação dos vencedores das competições promovidas pela modalidade nos termos regulamentares

5.3.8.7. Distinguir e agraciar os agentes e parceiros da modalidade nos termos do Regulamento das Distinções Honoríficas devam ser agraciados

5.3.9. Promover a disponibilização de transportes que assegurem a realização das atividades da modalidade

5.3.9.1. Manutenção e renovação das carrinhas da FPB

5.3.9.2. Protocolar com operadores do setor dos transportes condições para deslocações de agentes da modalidade

� Dar sequência aos acordos anteriormente realizados com a CP (Festa do Basquetebol Juvenil) alargando-os para a generalidade das atividades da modalidade aos seus diversos níveis – FPB, Associações e Clubes);

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� Iniciar contactos com empresas de aviação civil no sentido de visando acordar condições vantajosas nas deslocações entre o continente e as regiões atutónomas;

5.3.10. Promover a edição e tratamento de documentação de suporte das atividades da FPB

5.3.10.1. Produzir anualmente os documentos requeridos pelos Estatutos da FPB

� Planos e Orçamentos

� Relatórios e Contas

5.3.10.2. Produzir os documentos exigidos por contrato com o Estado;

5.3.10.3. Produzir os Livros de Regras e os Boletins de Jogo

5.3.10.4. Elaborar a documentação necessária à concretização dos objetivos deste documento

� Lançar Código de Conduta

� Produzir o Anuário da Basquetebol

5.3.10.5. Promover a atualização e modernização dos regulamentos federativos integrando-os num único documento de fácil acesso e rápida consulta

5.3.10.6. Produzir documentação diversa de promoção da modalidade e das suas atividades

5.3.11. Instalações

5.3.11.1. Reorganizar a afetação de espaços nas atuais instalações Sede da FPB, visando uma melhor operacionalidade dos diversos serviços/setores/departamentos da FPB

5.3.11.2. Equacionar a mudança da Sede da FPB, procurando instalações mais adequadas à sua atividade, tendo em conta a localização, a acessibilidade (transportes públicos e estacionamento), e os custos inerentes