Diversidade Biológica na Ilha Grande: uma análise sintética dos ...
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Diversidade Biológica na Ilha Grande: uma análise sintética dos processos e base para
pesquisas de longa duração
EquipeUERJ
• Dra Cátia Callado
• Dr. Carlos Frederico Rocha
• Dr. Gilberto Pessanha
• Dra. Helena G. Bergallo
• Dra. Maria Alice S. Alves
• Dra. Rosana Mazzoni
• Dr. Sebastião Neto
• Dra Sonia Barbosa Santos
• Dr. Timothy P. Moulton
PUC
• Dr. Rogério R. Oliveira
UFRRJ
• Dr. Carlos Eduardo Esbérard
• Dr. Jarbas Queiroz
Embrapa Agrobiologia
• Dra. Mariella C. Uzêda
Jardim Botânico
• Dr. Bruno Coutinho Kurtz
PPBio
• O Programa de Pesquisa em Biodiversidade é um programa gerado no âmbito da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento – SEPED, do Ministério de Ciência e Tecnologia.
• Criado em 2004 (Portaria MCT nº 268, de 18/06/2004, modificada pela Portaria MCT nº 383, de 15/06/2005), visa desenhar uma estratégia de investimento em ciência, tecnologia e inovação que aponte prioridades, integre competências em diversos campos do conhecimento, gere, integre e dissemine informações sobre biodiversidade que possam ser utilizadas para diferentes finalidades.
• O PPBio tem abrangência nacional e iniciou sua implementação nas regiões da Amazônia e do Semi-Árido, tendo o compromisso de ser implementado em todas regiões e biomas brasileiros.
PPBio
• É um sistema para coleta, armazenamento e compartilhamento de informações biológicas.
• É um programa multidisciplinar universal, projetado para ser de baixo custo e eficiente para pesquisas ecológicas e dos ecossistemas.
• O sistema é baseado em parcelas permanentes colocadas em escalas múltiplas dentro de uma rede de sítios de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD).
PPBio
O Programa de Pesquisa em Biodiversidade –PPBio está estruturado em três componentes:
• Coleções Biológicas - suporte e desenvolvimento de coleções biológicas, como herbários, museus e coleções vivas;
• Inventários Biológicos - levantamentos padronizados, sítios de coleta, metadados e dados para estudos de longa duração;
• Projetos Temáticos - desenvolvimento de métodos para o manejo sustentável da biodiversidade e bioprospecção.
Definindo termos:
Grade MóduloParcelasTrilhas
O que é uma grade
• Abrange 25 km2
• 12 trilhas de 5 km de comprimento (6 N-S e 6 L-O), distantes entre si 1 km.
• 30 parcelas permanentes de 250 m com largura variável em curva de nível, a cada km.
• Número variável de parcelas aquáticas e ripárias com 250 m.
O que é um módulo
• Parte de uma grade
• Trilhas de 5 km de comprimento e distante 1 km entre si
• Parcelas permanentes de 250 m com largura variável em curva de nível a cada km.
• Número variável de parcelas aquáticas e ripárias de 250 m.
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Padronizado
• Dados coletados em escalas geográficas diferentes geralmente não podem ser comparados. Medidas de biodiversidade, como riqueza de espécies, composição de comunidades, variabilidade genética, mudança de biomassa e produtividade são todas fortemente dependentes de escala.
• Histórico - PELD Sítio 1 e participantes do PPBio; Reserva Ducke (64 km2); Carlos Peres (transecções 5 km); 5x5km custos moderados.
• Parcelas permanentes terrestres a cada 1 km – não estão autocorrelacionadas.
• Comprimento das parcelas é 250 m (Gentry), mas parcelas acompanham a curva de nível
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Pesquisas Integradas
• Infraestrutura de acesso (trilhas, parcelas) e acomodação para pesquisadores estão entre os itens mais custosos para qualquer sistema de levantamento.
• Estudos independentes por pesquisadores resulta em duplicação de esforços e em custos maiores do que em levantamentos integrados.
Parcela Densidade da Espécie Estrutura da Vegetação Solo Altitude
A 4.3 55
B 5.9
C 6.7 78
D 3.8 34 36
E 6.4
Dados típicos de coletas realizadas em levantamentos não coordenados:
Parcela Densidade da Espécie Estrutura da Vegetação Solo Altitude
A 4.3 55 28 23
B 5.9 87 44 113
C 6.7 65 78 57
D 3.8 34 59 36
E 6.4 66 41 98
Dados estruturados que permitem uma ampla variedade de análises, e o uso por uma ampla variedade de usuários
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Grande
• Diversidade Beta em pequena escala (1 - 10 km) na vegetação de florestas tropicais é alta.
• A área amostrada para comparações dentro de um mesmo sítio precisa ser grande.
• Parcelas pequenas (1 - 100 ha) capturam uma parte muito pequena da diversidade de um sítio para a maioria dos grupos taxonômicos.
• Para análises dentro do mesmo sítio, cada parcela ou módulo de amostragem adotado deve ser considerado uma réplica independente.
• Parcelas pequenas (1-100 ha) capturam uma amostra muito pequena da variação topográfica e edáfica na maioria das áreas e a maioria dos organismos é especialista em determinada faixa do gradiente topográfico ou edáfico.
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Modular
Módulos padronizados que podem ser usados para grupos de organismos específicos:
(1) Parcelas Terrestres: parcelas distribuídas sistematicamente ao longo da grade,
apropriadas para estimativas de biomassa (de micróbios a flora lenhosa), a maioria
de invertebrados terrestres, pequenos vertebrados e a maioria da flora.
(2) Parcelas Aquáticas: parcelas em cursos d'água apropriadas para peixes, crustáceos,
insetos aquáticos e vegetação aquática.
(3) Parcelas Ripárias: parcelas ao longo da beira dos cursos de água, apropriadas para
vegetação ripária e espécies que não são aquáticas, mas são intimamente
associadas aos cursos de água (por exemplo anuros, cobras, peixes e girinos de
poças).
(4) Trilhas: transectos apropriados para vertebrados de médio e grande porte, e
plantas raras, que podem ser úteis para estudos de variação genética dentro de
uma mesma grade.
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Compatível• Para maximizar a utilidade de Sítios PPBio PELD, e de módulos usados para
bioprospecção e avaliação de impacto, é importante que dados de outras iniciativas possam ser integrados com os dados coletados no PPBio. Essa foi uma das principais considerações no desenho das primeiras grades e módulos do PPBio.
• A figura seguinte mostra uma grade hipotética do PPBio com módulos usados por alguns dos principais projetos de monitoramento da biodiversidade ou de ecossistemas.
TEAM – Conservation International (1 x 1km)CTFS – Smithsonian Institute (0,5 x 1 km)LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (NASA – MCT) Carlos Peres et al - (UK) Transectos de 5 km WCS - Wildlife Conservation Society (36 km2)
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Mão de Obra
• Monitoramento da biodiversidade em longo prazo afundam devido à falta de recursos financeiros (empregar técnicos qualificados), bem como os altos custos para instalar alguns sistemas. Parcelas da CTFScustam mais de US$ 300.000 (50 ha).
• Interessados no monitoramento - organizações responsáveis por UCs, pelo planejamento do uso da terra, Universidades precisando de Sítios para treinar estudantes, donos de terras privadas. Eles devem fornecer a infra-estrutura de manutenção do Sítio. Grades podem ser instalados por estudantes.
• Acadêmicos e pesquisadores precisam estar envolvidos para assegurar rigor científico e qualidade de dados. Porém, são poucos e normalmente sobrecarregados. A maior parte do levantamento deve ser feito por estudantes universitários.
• Estudantes universitários estão entre os cientistas mais produtivos. São jovens, gostam de trabalhar em áreas remotas, e recebem bolsas (não geram responsabilidades legais associadas com leis trabalhistas).
• Além da infraestrutura e acesso, o estudante tem um banco de dados com dados ambientais que precisa para responder perguntas sobre um táxon, e acesso a dados de outras taxa e outros pesquisadores.
• Docentes estão envolvidos em um círculo vicioso de baixa produtividade tornando-os não competitivos para a obtenção de auxílios, inibindo ainda mais a produtividade. Agências financiadoras são hesitantes em fornecer financiamento para estudos com desenhos experimentais de baixa qualidade, e para pesquisadores que são pouco produtivos e com poucos contatos científicos.
• O objetivo do PPBio, especialmente dos Sítios PELD, é quebrar esse círculo de improdutividade. Os Sítios PELD trazem um desenho experimental robusto no qual até mesmo inventários básicos podem ser utilizados para responder questões importantes em relação à biodiversidade e a processos ecossistêmicos.
RAPELD
Para ser eficaz e eficiente, o delineamento de levantamentos deve ter as seguintes características:
(1) Ser padronizado.
(2) Permitir pesquisas integradas de todas as taxa.
(3) Ser grande o suficiente para monitorar todos os elementos da biodiversidade e processos ecossistêmicos.
(4) Ser modular para permitir comparações com amostragem menos intensivas feitas em áreas muito grandes.
(5) Ser compatível com iniciativas já existentes.
(6) Ser implementável com a mão de obra existente.
(7) Disponibilizar dados rapidamente de uma forma utilizável para atender às demandas de profissionais envolvidos com manejo e outros interessados.
Disponibilizar Dados
• O PPBio trabalha com o princípio que dados coletados em terras públicas, ou por funcionários públicos, ou utilizando a infra-estrutura fornecida por financiamento público, são propriedade pública e devem ser disponibilizados em tempo hábil para os profissionais que os demandam.
Disponibilizar Dados
• Os dados devem ser inseridos no banco de dados poucos meses após a coleta, mas não é tornado público antes de um período de dois anos sem a permissão do coletor responsável. Depois disso, com poucas exceções, os dados são públicos e livremente acessíveis pela Internet.
• Exceções - se a publicação pode transgredir os direitos de terceiros (p.ex. conhecimento tradicional) ou resultar na exposição de espécies ao perigo (p.ex. registros de espécies ameaçadas de valor econômico).
Disponibilizar Dados
• A disponibilização de dados é muito importante financeiramente para o PPBio. É a colaboração e a disponibilidade de dados integrados que tornam a pesquisa em grades PPBio tão atraentes. Sem essa atração, o programa teria que financiar diretamente todo o monitoramento pelo governo ou organizações privadas, e isso não é viável.
Grades e módulos do PPBio no Brasil
Grade da Reserva Ducke
Módulos da BR-319 (Manaus – Porto Velho)
Módulos
Br – 319Km 290
(5 x 1 km)
Módulos ao longo da Br 319
Br 319, módulo do Tupana (km 168)
PPBio ILTER Network
International Long-Term Ecological Research Sites
PPBio Grids
PPBio grids under construction
Connected by
33km of
transects
Plot details accessible via Google earth
The grid, with
plots following
the contours
PPBio completed Honours Projects
The Influence of Vegetation
Structure and Fire History on the
Composition of Lizard Assemblages
at Karawatha Forest Park, S.E. Qld
By
Saara A. Kampmann BSc, Hons.
A./Prof. Jean-Marc Hero,
Dr Guy Castley
2008
HONOURS THESIS
School of Environment,
Griffith University Gold Coast
Program for Planned Biodiversity and Ecosystem Research
PPBio completed Honours Projects
Determinants of the
Distribution and Abundance
of Birds at Karawatha Forest
Park, S.E. Qld
By
Ryan Hughes BSc, Hons
Dr Guy Castley
A./Prof. Jean-Marc Hero
August 2008
1st Class HONOURS THESISSchool of Environment
Griffith University, Gold Coast
Program for Planned Biodiversity and Ecosystem Research
PPBio-Karawatha continueing PhD Projects
Amphibian Response to
Climate at Karawatha
Forest Park, S.E. Qld
By
Danial Stratford BSc, Hons.
A./Prof. Jean-Marc Hero,
Dr Guy Castley2008-
PhD ProjectSchool of Environment
Griffith University, Gold Coast
Program for Planned Biodiversity and Ecosystem Research
PPBio Koala project in 2009 - 2010
Estimating low-density Koala
Populations in Southeast Queensland:
comparing the spot assessment
technique and distance sampling.
By
Alexa Mossaz BSc
Dr Guy Castley
A./Prof. Jean-Marc Hero
2010
Honours Thesis
Environmental Futures Centre,
School of Environment
Griffith University, Gold Coast
Program for Planned Biodiversity and Ecosystem Research
The permanent plot
based system also
permits quantifiable
intercontinental
comparisons.
E.g. arboreal biomass
Australian Eucalypt vs Brazilian rainforest
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
Above Ground Biomass (t /ha)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
No.
of
obs
Above Ground Arboreal Biomass (Mg/ha)
Data from Sarah Butler´s Honours Thesis & de Castilho et al. 2006
Forest Ecology & Management. 234:85-96
Standardized Metadata = Quantitative Comparisons
0 100 200 300 400 500
Intercontinental comparison.
Distribution of biomass
among size classes:
Brazilian rainforest
predicts 85% of the
variance in the proportion
of biomass in each dbh size
class of Australian eucalypt
forest.5 15 25 35 45 55 65 75
SIZE_CLASS
5
10
15
20
25
DU
CK
E
5 15 25 35 45 55 65 75
SIZE_CLASS
5
10
15
20
25
KA
RA
WA
TH
A
Australian
Eucalypt
Brazilian
rainforest
% B
iom
ass
% B
iom
ass
Size Class (DBH)
Parcelas RAPELD em ecossistema marinho
ICMBIO – São Sebastião
Parcelas aquáticas ao
longo de riachos
encontrados nas trilhas
das grades ou módulos
Trilhas
São de 5km, com demarcações a cada 50m (piquetes) para localização;
Largura pode variar, desejável que tenha menos de 1m;
Possuem 5 parcelas amostrais (no 500, 1500, 2500, 3500 e 4500m).
Demarcação de trilhas
• *****Nenhuma planta, árvore ou cipó, com caule maior de 10 cm de diâmetro poderá ser cortada no processo de abertura das trilhas*****
• As plantas retiradas devem ser cortadas rente ao chão a fim de permitir uma caminhada segura pelas trilhas.
Piquetes de trilha
- Extremidade pintada
- Marcação das placas de alumínio com marcador alfa numérico
Demarcação de parcelas
- Terrestres
- Aquáticas
- Ripárias
Parcelas Terrestres
Fazendo os piquetes
Treinamento para instalação
1. Achando a curva de nível
3. Vendo o azimute 4. Anotando o azimute
2. Verificando a distância – 10 m
O que é uma parcela
40m – Arvores com DAP>30 cm, lianas com DAP>5 cm
20m – Arvores com DAP>10 cm, lianas com DAP>1 cm,
4m – Arvores com DAP>1 cm,2m – Ervas
0.5 m - Corredor central da parcela
• As parcelas são longas (250m) e estreitas
• a largura varia de acordo com o grupo a ser amostrado
• A marcação da parcela é feita com um corredor central
• cada parcela se estende em uma mesma curva de nível
Piquetes - PVC de 50cm com ponta de um lado e
furado do outro lado;
-Placas de alumínio numeradas e fixada
com arame identificando a distância na
parcela. cada 10m (seguindo a curva de
nível);
Parcelas terrestres
Planilha de campo
Reserva: PE Ilha Grande
Parcela: L1 - 4500
Data: 22/10/2011 Hora: 9:22 h
Equipe responsável: Gilberto e Rômulo Nena - Mediu Fulano - Anotou
Sub-parcela (segmento) Ângulo Obs.
0-10 25
10-20 29Desconsiderado, cruza a trilha
20-30 32
30-40 27
40-50 40
250-260 37
Ficha para medidas da inclinação das parcelas
Data: Sítio:
Anotador: Trilha:
Medidor: Parcela:
Piquete Inclinação Observações
0
50
100
150
200
250
As medidas são feitas perpendicularmente à linha central da parcela
Em cada um dos piquetes, uma das pessoas deve posicionar-se perpendicularmente a 2 m da linha central para um dos lados, e o outra a 2m para o outro lado
Uma das pessoas (observador) estará com a vara que suporta o clinômetro e a outra (alvo) com a vara que serve de alvo
O observador deve mirar o ponto do alvo e girar o clinômetro para para coincidir com este ponto, e quando encontrá-lo, faz-se a medida
Deve-se ter cuidado de anotar qual a escala de medida que está sendo usada, pois os modelos de clinômetro mais usados tem duas escalas, em graus e em porcentagem.
Coleta de solo
Em cada parcela seis amostras (0, 50, 100, 150, 200, 250 m);
Em quatro profundidades (0-5, 5-10, 10-20 , 20-30 cm);
Trado holandês marcado a cada 5 cm;
Granulometria e Fertilidade;
Amostras de fertilidade não podem ter contato com a mão;
Fazer do lado esquerdo próximo ao piquete.
40m – Arvores com DAP>30 cm, lianas com DAP>5 cm
20m – Arvores com DAP>10 cm, lianas com DAP>1 cm,
4m – Arvores com DAP>1 cm,2m – Ervas
0.5 m - Corredor central da parcela
Coleta dos Dados
Ervas – 2m do lado direito do corredor (área sensível, ninguém pode pisar);
Árvores 10cm>DAP>1cm – 4 m do lado esquerdo do corredor central;
Árvores 30cm>DAP>10cm e lianas 5cm>DAP>1cm - 10 m do lado esquerdo do corredor e do 2 ao 12m do lado direito do corredor (tem que descontar os 2m das ervas);
Árvores DAP>30cm e lianas DAP>5cm - 20 m do lado esquerdo do corredor e do 2 ao 22m do lado direito do corredor (tem que descontar os 2m das ervas);
CO
RR
ED
OR
CE
NT
RA
L
FAIXA SENSÍVEL
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
MÚLTIPLAS
EXTENSÃO DA FAIXA PARA
AMOSTRAGEM
DE ÁRVORES
Piquete 0 m
Piquete 250 m
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
DESTRUTIVAS
(área de desconto)
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
DESTRUTIVAS
(extensão da parcela ) . . .
. . .
. . .
. . .
Trilha de acesso
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
DESTRUTIVAS
(extensão da parcela )
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
DESTRUTIVAS
(área de desconto)
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
DESTRUTIVAS
(extensão da parcela )
FAIXA PARA AMOSTRAGENS
DESTRUTIVAS
(extensão da parcela )
Parcela terrestre
Amostra de solo e de animais deverá ser feita do lado esquerdo do corredor central.
Parcelas aquáticas• Quando cruzr um riacho pela
trilha, marcar a montante.
• Dê 10 m da trilha e comece a demarcar em 4 segmentos (0, 16, 34, 50 m) seguindo as curvas do riacho.
• Medidas a serem tomadas: pH, condutividade, oxigênio dissolvido, temperatura, compostos húmicos, abertura do dossel, caracterizaçãodo substrato, largura, velocidade e profundidade (dividir em 10 segmentos).
Metodologia: Protocolo de Amostragem
- Largura do canal;- Profundidade do canal (dividir largura por 10);- Velocidade da corrente (m/s) - média de três repetições.
Fatores abióticos:- potencial hidrogeniônico (pH); condutividade (μS/cm); oxigênio dissolvido (mg/L) e temperatura (ºC) – com respectivos aparelhos;- abertura do dossel (%): de imagens fotográficas digitais do dossel - obtidas no meio do canal do riacho, em quatro pontos eqüidistantes ao longo da parcela;- tipo de substrato - sete categorias: areia, argila, tronco (madeiras com diâmetro acima de 10 cm), liteira (composta de folhas e pequenos galhos), liteira fina (material particulado fino), raiz (emaranhado de raízes, em maioria finas, provenientes da vegetação marginal) e macrófita (vegetação aquática).
Metodologia: Protocolo de Amostragem
Parcelas Ripárias
• Ao cruzar o riacho vai a direita a montante.
• Da margem tira-se uma distância de 1,5 m e marca com piquete.
• A parcela ripária também tem 250 m.
• Marcar na seca ou após 3 dias depois da chuva.
• A distância para o riacho pode variar dependendo das curvas do rio, mas o mínimo é 1,5 m.
• Se o riacho for menor que 250 m então siga a jusante.
Ângulo >70º então aumenta o tamanho da parcela
Bancos x Repositórios
• Bancos de dados são específicos para cada tipo de dado
• Pode ser relativamente simples montar e manejar um banco de dados quando o tipo de dado é simples e não muda com o tempo
– p. ex. GENBANK ou bancos de dados de coleções de espécimes
Dados complexos
• Dados de inventários biológicos são mais variáveis e precisam de abordagens mais específicas.
• É muito difícil prever todos os possíveis tipos de dados e estrutura das amostragens a priori, e portanto, definir uma estrutura de banco de dados que funcione para tudo
• Não é possível ter 1 banco de dados para tudo
• Mas é possivel ter 1 repositório para tudo e deste, vários bancos de dados podem ser construídos
Matt Jones - National Center for Ecological Analysis and Synthesis (NCEAS)
Repositórios
• Um repositório nao é um “saco” ou “armário” onde os dados são jogados e guardados sem nehuma regra.
• O que faz dos repositórios locais que guardam dados com qualidade é que eles tem uma grande preocupação com os metadados.
Metadados são informações que descrevem os dados
e sem eles, os dados não tem nenhum valor ou utilidade, seja lá qual for o
sistema de armazenagem.
Linguagem para Metadados
• Já foram desenvolvidas linguagens e modelos para metadados de várias disciplinas
• para dados de inventários biológicos e ambientais, um bom modelo é o
Ecological Metadada Language (EML) desenvolvido pelo Knowledge Network for Biocomplexity (KNB)
Knowledge Network for Biocomplexity (KNB) http://knb.ecoinformatics.org/
• Morpho: criar, administrar e compartilhar os metadados
• Metacat : armazenamento, busca, recuperação dos dados
http://peld.inpa.gov.br
Chaves Primárias
• Precisam ser suficientemente detalhadas para que os dados possam ser integrados
O “filtro humano”
Campo Metadados Dados
Site
30 dias 1 ano
Como funciona hoje
Revisão Revisão
Combinação de várias tabelas de dados
Análise
Nosso RAPELD
Diversidade Biológica na Ilha Grande: uma análise sintética dos processos e base para pesquisas de longa duração
Coordenação: Dra. Helena de Godoy Bergallo
OBJETIVOS
Integração de pesquisadores de diferentes áreas para responder as seguintes questões em mesma escala espacial.
1) Os grupos biológicos e os processos dinâmicos respondem a um mosaico edáfico, altitudinal e sucessional?
2) Existe concordância entre os diferentes grupos taxonômicos, quanto aos processos estruturadores de suas comunidades?
3) Existem vestígios da presença humana nos sítios amostrais? Em que medida a vegetação espelha as resultantes deste uso?
4) O fluxo do carbono (energia) e a estrutura da teia trófica do ecossistema aquático varia com o mosaico edáfico, altitudinal e sucessional?
MÓDULO LESTE
As trilhas serão L1 e L2 e as parcelas:
L1_0500, L1_1500, L1_2500, L1_3500, L1_4500
L2_0500, L2_1500, L2_2500, L2_3500, L2_4500
Padronizações
L1_0500
L1_4500
L1_1500
L1_2500
L1_3500
L2_0500
L2_1500
L2_2500
L2_3500
L2_4500
MÓDULO OESTE
As trilhas serão O1 e O2 e as parcelas:
O1_0500, O1_1500, O1_2500, O1_3500, O1_4500
O2_0500, O2_1500, O2_2500, O2_3500, O2_4500
Padronizações
O1_0500
O1_1500
O1_2500
O1_3500
O1_4500
O2_0500
O2_1500
O2_2500
O2_3500
O2_4500
Planilha de dados
Glossário de termos repositório de dados PPBio:
Para que os dados armazenados no repositório PPBio possam ser devidamente identificados e integrados com outros conjuntos de dados, é necessário que uma série de atributos identificadores sejam definidos. Esses atributos juntos funcionam como uma chave-primária de um banco de dados, fazendo com que aquele objeto (ou linha) seja único.
Identificadores comuns a TODOS os dados armazenados:
Esses atributos devem estar presentes em todas as tabelas de dados.
sitio – maiúscula, ILHA_GRANDE modulo – maiúscula/minúscula, Leste / Oestetrilha – Sugestão: L1; L2; O1; O2parcela - composto pelo nome da trilha_metragem da parcela a partir do ponto 0m (com 4 algarismos –ex.L1_0500, L2_4500);segmento – 0_10, 10_20, 20_30,...;data - dd/mm/yyyy (separador / ) .
null=células em branco
Tabelas
id Sitio Modulo Trilha Parcela Segmento Data Spp DAP
1ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 0_10 DD/MM/AAAA Fula na 15.3
2 ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 0_10 DD/MM/AAAA Cicra na 18.7
3 ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 0_10 DD/MM/AAAA Beltra na 26.8
4ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 10_20 DD/MM/AAAA Fula na 5.7
Dados dos Pesquisadores
id Nome Completo CPF Link Lattes Outra ident. Email Telefone Instituição
1 Helena d Godoy Bergallo http://lattes.cnpq.br/8806985537528383
[email protected] (21)2334-0260 UERJ
2 Gilberto Pessanha Ribeiro http://lattes.cnpq.br/5200805055897604 [email protected]
(21) 2334-0648 UERJ
3
4
Tabelas
Funcao
id Nome Completo Funcao Email Telefone Instituição
1 Helena de Godoy Bergallo Coordenador [email protected] (21)2334-0260 UERJ
2 Gilberto Pessanha Ribeiro Topografo [email protected] (21) 2334-0648 UERJ
3
4
Tabelas
id Sitio Modulo Trilha Parcela Segmento Armadilha Acr_Spp W
1ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 0_10 Tomahawk Nesq 253
2ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 10_20 Tomahawk Diau 1052
3ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 20_30 Sherman Trdi 185
4ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500 30_40 Sherman Trdi null
Tabela Taxonomia
id Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie Acr_Spp
1 Chordata Mammalia Rodentia Cricetidae Nectomys squamipes Nesq
2 Chordata Mammalia Rodentia Echimyidae Trinomys dimidiatus Trdi
3 Chordata Mammalia Didelphimorphia Didelphidae Didelphis Aurita Diau
4
Tabela Pequenos Mamíferos
Dados dos Módulos
id Sitio Modulo Trilha Parcela Latitude Longitude Altitude
1ILHA_GRANDE Leste L1 L1_0500
2ILHA_GRANDE Leste L1 L1_1500
3ILHA_GRANDE Leste L1 L1_2500
4ILHA_GRANDE Leste L1 L1_3500
REPOSITÓRIO DE DADOS
Elaboração de um banco de dados espaciais, contendo imagens e dados vetoriais, com suporte de consulta e armazenamento de informações relativas as parcelas.
FONTES
Hale, S.S. 1999. How to Manage Data Badly (Part 1). Bulletin of the Ecological Society of America, 265-268.
Hale, S.S. 2000. How to Manage Data Badly (Part 2). Bulletin of the Ecological Society of America, 101-103.
http://ppbio.inpa.gov.br/Porthttp://ppbio.inpa.gov.br/Port/noticias/bdago2011 - material didáticohttp://ppbio.inpa.gov.br/Port/dadosinvent/ - exemplos de dados e metadadoshttp://ppbio.inpa.gov.br/Port/instalacao/ - instalação de trilhas e parcelashttp://knb.ecoinformatics.org/morphoportal.jsp - programa Morphohttp://www.griffith.edu.au/environment-planning-architecture/environmental-futures-centre/projects/program-for-planned-biodiversity-studies-australasia -PPBio Austrália
OBRIGADA