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  • dirio [djriu]. S. m. (Do lat. diarius). 1. Registo, relao que acontece em cada dia. Escrever um dirio. 2. Livro ou caderno onde se registam, diariamente, acontecimentos, dados de interesse e tambm por vezes impresses, emoes () 3. Literat. Gnero literrio no qual o fio narrativo se assemelha aos registos pessoais feitos diariamente num livro ou caderno.

    Dicionrio da Lngua Portuguesa Contempornea, Academia das Cincias de Lisboa, Editorial Verbo

  • EUSuporte de escrita(papel)Criao de um confidente inanimadoPor escritocomunicao unilateralDIRIO

  • EUretrato de interioridadeDiscurso da primeira pessoa. sentimentos. vivncias. experincias. projectos de vida. anseios. dvidas. ambies. fracassos. vitrias. consideraes crticas sobre a realidade quotidianaElevada subjetividade

  • No universo literrio portugus, muitos escritores se dedicaram ao discurso diarstico:* Florbela Espanca* Miguel Torga* Verglio Ferreira * Jorge Saramago* Lusa Dacosta*

  • Nome Adolfo Correia da Rocha (Miguel Torga).

    Local e data de nascimento So Martinho

    de Anta, Vila Real (Trs-os-Montes), a 12 de Agosto de 1907.

    Famlia Filho de camponeses transmontanos sem posses.

    Infncia Passou pelo Seminrio, mas no se adaptou .

    Adolescncia - Com treze anos, partiu para o Brasil (1920 1925), para trabalhar na Fazenda da Cruz, Minas Gerais, propriedade de um tio paterno.

  • Estudos Tirou o curso de Medicina (1933), graas s mesadas enviadas pelo tio.

    Profisso / atividade - Mdico e escritor.

    Cargo desempenhado Foi diretor da revista Sinal.

    Interveno social Lutou contra a ditadura que caracterizava o Estado Novo, razo pela qual esteve preso.

  • Data e local de falecimento 17 de Janeiro de 1995, em Coimbra.

    Nota - A sua campa rasa em So Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta.

    Lugar que merece na literatura uma das vozes mais universais da Literatura Portuguesa do sculo XX.

    Foi diversas vezes nomeado para o Prmio Nobel da Literatura, mas no lhe foi atribudo.

  • Em 1934, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudnimo "Miguel" e "Torga".

    * Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibrica (Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno)

    * Torga uma planta brava da montanha, que deita razes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente retilneo.

  • Caractersticas gerais da sua obra Integrou a Presena, foi associado ao iberismo e identificado como telrico, mas foi fiel sua terra e sua origem.

    Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudnimo "Miguel" e "Torga (1934):

    * Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibrica (Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno);

    * Torga uma planta brava da montanha, que deita razes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente retilneo.

  • Poesia

    Ansiedade (1928), Rampa (1930), Tributo (1931), Abismo (1932), O outro Livro de Job (1936), Lamentao (1943), Libertao (1944), Odes (1946), Nihil Sibi 948), Cntico do Homem (1950), Alguns Poemas Ibricos (1952), Penas do Purgatrio (1954), Orfeu Rebelde (1958), Cmara Ardente (1962), Poemas Ibricos (1965).

  • Fico:

    Po zimo (1931), A Terceira Voz (1934), A Criao do Mundo (5 volumes, 1937 1938 1939 1974 1981), Bichos (contos, 1940), Contos da Montanha (1941), Rua (1942), O Senhor Ventura (1943), Novos Contos da Montanha (1944), Vindima (romance, 1945), Pedras Lavradas (contos, 1951), Trao de Unio (1955), Fogo Preso (1976).

  • Teatro:

    Terra Firme, Mar (1941), O Paraso (1949), Sinfonia (poema dramtico)(1947).

    Literatura autobiogrfica:

    Dirio (16 volumes, 1941 1993), Portugal (1950).

  • Prmios recebidos

    * Prmio da Associao Internacional de Crticos Literrios (1994)* Prmio do Dirio de Notcias (1969)* Prmio de Poesia da XII Bienal de Internacional de Poesia de Knokke-Heist (Blgica, 1976)* Prmio Morgado de Mateus (1980)* Prmio Montaigne da Fundao Alem F.V.S. (1981)* Prmio Luso-Brasileiro Lus de Cames (1989)* Prmio Personalidade do Ano (1991)* Prmio Vida Literria da Associao Portuguesa de Escritores (1992)* Prmio da Crtica, consagrando a sua obra (1993).

  • Agora,o remdio partir discretamente,sem palavras,sem lgrimas,sem gestos.De que servem lamentos e protestos,contra o destino?

    Miguel Torga