Diário do Comércio - 15/09/2014

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Ueslei Marcelino/Reuters Dida Sampaio/Estadão Conteúdo São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.207 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 2 0 7 Em vez de propostas, mais boxe eleitoral. A luta pela Presidência continua no ringue. "Quem se acha coitadinha não pode ser presidente", disse Dilma de sua obsessão, Marina, que respondeu: "Não vou atacar uma mulher". Ela avisou que oferecerá a outra face, "mas não para levar bofetão". Ao rebater críticas de que está batendo muito na rival, a presidente explicou: "Não ataco, divirjo". Aécio atirou no PT, "pelo descompromisso com a ética", e no PSB, porque "o Brasil não é para amadores". Págs.5a7 Papa celebra união de casais que já têm filhos A primeira cerimônia de casamento realizada por Francisco no Vaticano, em 18 meses de papado, teve 20 casais – incluindo alguns que viviam juntos e já têm filhos. Pág. 14 Alberto Pizzoli/Reuters Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo Página 4 No Morumbi, Raposa não escapa do caçador. O São Paulo bateu o líder Cruzeiro por 2 a 0 (gols de Rogério e Allan Kardec, acima), reduziu a desvantagem para 4 pontos e encheu os olhos da torcida: "O campeão voltou". Pág. 12 Toque de brasilidade Sob orientações de gente como o paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional, no Brasil, artistas recriam gigantes extintos em exposição nos EUA. Pág.9 Piotr Redlinski/The New York Times

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Ano 91 - Nº 24.207 - São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

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Page 1: Diário do Comércio - 15/09/2014

Ueslei Marcelino/ReutersDida Sampaio/Estadão Conteúdo

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.207R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24207

Em vez de propostas,mais boxe eleitoral.A luta pela Presidência continua noringue. "Quem se acha coitadinhanão pode ser presidente", disseDilma de sua obsessão, Marina,que respondeu: "Não vou atacaruma mulher". Ela avisou queoferecerá a outra face, "mas nãopara levar bofetão". Ao rebatercríticas de que está batendo muitona rival, a presidente explicou:"Não ataco, divirjo". Aécio atirouno PT, "pelo descompromisso coma ética", e no PSB, porque "o Brasilnão é para amadores". Págs. 5 a 7

Papa celebraunião de casais quejá têm filhosA primeira cerimônia de casamentorealizada por Francisco no Vaticano, em 18meses de papado, teve 20 casais – incluindoalguns que viviam juntos e já têm filhos. Pág. 14

Alberto Pizzoli/Reuters

Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

Página 4

No Morumbi,Raposa não

escapado caçador.

O São Paulo bateu o líder Cruzeiropor 2 a 0 (gols de Rogério e Allan Kardec,

acima), reduziu a desvantagempara 4 pontos e encheu os olhos da

torcida: "O campeão voltou". Pág. 12

Toque de brasilidadeSob orientações de gente como o

paleontólogo Alexander Kellner, do MuseuNacional, no Brasil, artistas recriam gigantes

extintos em exposição nos EUA. Pág. 9

Piotr Redlinski/The New York Times

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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

DATA A SERCOMEMORADA

O conflito tem sido enquadrado como "étnico", mas Moscou tem alimentado os antagonismos.Brenda Shaffer

CRIADOR DE PROBLEMAS

Para evitar o agravamentodo conflito no Cáucaso Obamadeveria convidar os líderes doAzerbaijão e da Armênia paraWa s h i n g t o n e mostrar que osEUA não abandonaram região.

Hoje, a integração

dos dois povos

e suas economias

é um fato.

BRENDA SHAFFER

AUcrânia não é o único

lugar onde a Rússia

está criando proble-

mas. Desde a queda

da União Soviética em 1991,

Moscou tem rotineiramente

apoiado os separatistas nos

estados fronteiriços, a fim de

coagir esses estados a aceita-

rem seus ditames.

Sua mais recente campa-

nha desse tipo está aconte-

cendo no Sul do Cáucaso. Nas

últimas semanas, Moscou pa-

rece estar exacerbando um

conflito de longa data entre a

Armênia e o Azerbaijão en-

quanto atua como o senhor su-

premo da pacificação para os

dois lados. Na primeira sema-

na de agosto, cerca de 40 sol-

dados armênios e azerbaija-

nos foram mortos em confron-

tos perto da fronteira, pouco

antes de uma reunião de cúpu-

la convocada pelo presidente

da Rússia, Vladimir Putin.

Osul do Cáucaso pode

parecer distante, mas

a região faz fronteira

com a Rússia, o Irã e a Turquia,

e controla uma rota vital de

oleodutos e gasodutos que es-

coam da Ásia Central para a

Europa sem atravessar a Rús-

sia. As autoridades ocidentais

não podem se dar ao luxo de

deixar que outra parte da re-

gião seja absorvida por Mos-

cou – como fizeram quando a

Rússia separou a Ossétia do

Sul e a Abcásia da Geórgia, em

uma guerra curta em 2008, e

quando a Rússia tomou a Cri-

meia da Ucrânia este ano.

O conflito entre a Armênia e

o Azerbaijão não é novo. De

1992 a 1994, houve uma guer-

ra para decidir qual ex-Repú-

blica Soviética controlaria a

região autônoma de Nagorno-

Karabakh, região montanho-

sa com grande população de

cristãos armênios e cerca de

90 mil habitantes dentro das

fronteiras do Azerbaijão de

maioria muçulmana.

O conflito quase sempre

tem sido enquadrado como

"étnico", mas Moscou tem ali-

mentado os antagonismos.

Essa guerra chegou ao fim

com a força militar armênia,

integrada com a força militar

russa, ficando responsável

pela zona. Ela já matara 30 mil

pessoas e criara mais um mi-

lhão de refugiados.

Mesmo hoje, a Armênia

controla quase 20%

do território do Azer-

baijão, compreendendo boa

parte de Nagorno-Karabakh e

várias outras regiões adjacen-

tes. Apesar de um acordo de

cessar-fogo desde 1994, oca-

sionalmente surgem hostili-

dades, e as tropas russas con-

trolam a defesa aérea da Ar-

mênia, assim como elemen-

tos importantes da economia

e da infraestrutura do país.

Por três vezes na década de

1990, Armênia e Azerbaijão

assinaram acordos de paz,

mas a Rússia encontrou ma-

neiras de sabotar a participa-

ção da Armênia (em 1999, por

exemplo, um jornalista des-

contente, suspeito de ter rece-

bido ajuda de Moscou, assas-

sinou o primeiro-ministro da

Armênia, o presidente do Par-

lamento e outros funcionários

do governo).

Um conflito não resolvi-

do – um "conflito con-

gelado", como a Rússia

chama – dá às forças russas

um pretexto para entrarem na

região e coagirem os dois la-

dos. Assim que as forças rus-

sas se estabelecem, nenhum

dos lados consegue cooperar

mais intimamente com o Oci-

dente sem medo das represá-

lias de Moscou.

A mais recente violência

precedeu uma reunião de cú-

pula em 10 de agosto em So-

chi, na Rússia, quando Putin

tentou um acordo para empre-

gar mais "pacificadores" rus-

sos entre a Armênia e o Azer-

baijão. Em 31 de julho, os ar-

mênios iniciaram um ataque

surpresa e coordenado em

três locais. O presidente do

Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o

ministro da defesa estavam

fora do país e Aliyev ainda não

tinha confirmado a participa-

ção na reunião de cúpula.

Contudo, o presidente da

Armênia, Serzh Sargsyan, ha-

via confirmado; é improvável

que a sua força militar inicias-

se tal provocação sem ter se

coordenado com a Rússia (a

reunião continuou, sem resul-

tados concretos).

Antes da reunião, Moscou já

vinha apertando o controle no

Sul do Cáucaso, com o apoio

tácito por parte da Armênia.

No fim do ano passado, o go-

verno da Armênia desistiu das

aspirações de assinar uma

parceria com a União Europeia

e anunciou, em vez disso, que

ingressaria na unificação das

alfândegas de Moscou.

A retomada da guerra aber-

ta daria à Rússia uma justifica-

tiva para enviar mais tropas,

sob pretexto de manter a paz.

Desestabilizar o sul do Cáuca-

so também poderia sabotar

um grande projeto de gasodu-

to, fechado em dezembro do

ano passado, que poderia re-

duzir a dependência da Euro-

pa do combustível russo.

Não obstante, espantosa-

mente, as autoridades ameri-

canas reagiram à luta atual di-

zendo que "acolhem" a reu-

nião de cúpula patrocinada

p e l a R ú s s i a . S e r á q u e

Washington não aprendeu na-

da com a Geórgia e a Ucrânia?

Para evitar o agravamen-

to do conflito no Cáuca-

so, e para negar a Putin o

pretexto para uma nova apro-

priação de terra, o Presidente

Obama deveria convidar os lí-

deres do Azerbaijão e da Ar-

mênia para Washington e

mostrar que os EUA não aban-

donaram o Sul do Cáucaso. Is-

so estimularia os lideres a re-

sistirem à pressão da Rússia. A

sessão da Assembleia Geral

da ONU, que será aberta nesta

semana, parece ser um mo-

mento excelente para tal ma-

nifestação de apoio.

Washington deveria culpar

a Rússia e resistir a qualquer

suposta resolução do conflito

que leve ao posicionamento

de mais frotas russas na re-

gião. E o Ocidente precisa de

uma estratégia para prevenir

que Moscou tome outra região

de fronteira. Nagorno-Kara-

bakh, independentemente da

distância, é a próxima frente

na campanha da Rússia de re-

construir seu império perdido.

Deixar que o Sul do Cáucaso

perca sua soberania para a

Rússia seria um golpe mortal

na já enfraquecida capacida-

de americana de buscar e de

manter alianças na antiga

União Soviética e além.

BR E N DA SHAFFER É P RO F E S S O R A

DE CIÊNCIAS POLÍTICAS

DA UN I V E R S I DA D E DE HA I FA .THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

ARISTÓTELES

DRUMMOND

Em dezembro de

2015, o Brasil

completa 200 anos

de sua independência e,

s u r p re e n d e n t e m e n t e ,

nada se projeta para

comemorar o grande

evento. Afinal, o 7 de

setembro de 1822

representa apenas a

separação de Portugal,

do qual já éramos reino

unido desde 1815. Os

governos de Portugal

e do Brasil deveriam criar

uma comissão mista

para tratar do assunto

com a importância que o

mesmo merece, inclusive

nas relações entre as

duas nações, separadas e

independentes, mas com

profundos laços culturais,

históricos e dividindo

a mesma língua.

Ao ser promovido a

Reino Unido por D. João

VI, na qualidade ainda de

Príncipe Regente, o Brasil

deixou de ser colônia e

passou a ser parte de

ambicioso projeto do

soberano de manter a

presença do reino nos

cinco continentes, tendo

como capital o Rio de

Janeiro. E assim agiu até

que, obrigado a voltar a

Lisboa, sofreu

irresistíveis pressões

políticas e teve de alterar

seus planos – e

recomendou ao filho que

assumisse a Coroa do

Brasil, "antes que algum

a v e n t u re i ro

o faça".

Não há

re s t a r

dúvida de

que que a

nossa

independência

se deu pelo

ato do

regente, reconhecido

internacionalmente. Os

diplomatas presentes no

Rio de Janeiro eram

acreditados junto ao

Reino Unido de Portugal,

Brasil e Algarves.

Passamos inclusive a ter

representação junto às

Cortes, que ainda

funcionavam em Lisboa.

Os próprios títulos de

nobreza emitidos no

período de 1815 a 1822

passaram a ter validade

em ambos os territórios.

Hoje, a integração

dos dois povos e das

duas economias é um

fato que não depende

de atos oficiais. Pelo

contrário, o que se pede

apenas é que não sejam

atrapalhadas. E um

grande futuro se abre,

com o mercado brasileiro

cada vez mais receptivo

aos produtos de origem

portuguesa e empresas e

investimentos brasileiros

muito presentes,

inclusive como um

trabalho preparatório

para maior presença na

União Europeia.

Um movimento de

gratuita contestação à

união tão fraterna tentou

apresentar o 7 de

setembro como um ato

de hostilidade aos

portugueses, quando foi

só uma reação política

às Cortes. Prova é que

o Imperador era o

próprio herdeiro do trono

português, que ocupou

como D. Pedro IV e

seu filho Pedro II nos

governou por 49 anos.

Getúlio Vargas, com

sua grande sensibilidade,

em 1940, fez o Brasil

presente na Exposição

Internacional do Duplo

Centenário de Portugal.

O evento teve grande

significado na época,

reafirmando os laços

de verdadeira irmandade

a unir os dois povos e as

duas nações.

Em 1972, quando dos

150 anos do 7 de

setembro, as

comemorações foram

prestigiadas pelos dois

governos, tendo vindo ao

Brasil o presidente da

República, Almirante

Américo Thomaz. Trouxe,

em navio da armada

portuguesa, os restos

mortais de Pedro I, hoje

no monumento do

Ipiranga, em São Paulo.

E vale lembrar que a

Rainha D. Maria da

Glória (Maria II) era

brasileira de nascimento,

irmã de D. Pedro II.

Portugal e Brasil são

como dois irmãos,

sócios no mesmo

empreendimento, que

resolvem se separar para

cada um seguir o seu

caminho, sem prejuízo

desta fraternidade e

comunhão de interesses

culturais e históricos.

Será um erro não se dar

ao grande passo de D.

João VI a importância que

ele merece!

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO

COMERCIAL/RJ

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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Page 3: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Carteira revolucionária

UMA SÍNTESE DO PETISMO

COM AS CARTEIRAS DIGITAIS NÃO É PRECISO CARREGAR DINHEIRO NEM CARTÕES.

As carteiras digitais nãoocultam as negociações nem

incentivam transaçõescriminosas. Utilizar o Bitcoin

é bem menos secreto doque usar dinheiro vivo.

PAULO SAAB

Esta semana a Apple

divulgou dois novos

produtos, o iPhone 6 e

um "relógio inteligen-

te". Porém, por mais que eles

sejam impressionantes, ne-

nhum dos itens é tão inovador

quanto um dos softwares que

os acompanha: uma carteira

digital que permite, através

de um rápido movimento do

disposit ivo no caixa, que

usuários evitem carregar di-

nheiro e cartões de crédito.

A carteira digital da Apple,

caso tenha adesão geral, po-

deria promover uma nova era

de tranquilidade e conveniên-

cia. Mas a parte realmente

empolgante é o futuro de rápi-

do crescimento que ela apon-

ta, no qual ativos virtuais de

todos os tipos – moedas tradi-

cionais, mas também Bitcoin,

milhas aéreas, minutos de ce-

lular – serão permutáveis, o

que traz um grande poder de

compra aos consumidores e

cria desafios complexos para

governos em todo o mundo.

Caminhar na direção de

uma carteira digital de dólares

(ou ienes, ou euros) é apenas

um pequeno passo avante;

em toda a história, o valor do

dinheiro foi, em grande parte,

virtual mesmo – pense em

ações, ou nas linhas de crédito

pessoais. A verdadeira mu-

dança é como a tecnologia de

carteira digital facilita o surgi-

mento do poder aquisitivo vir-

tual paralelo, como os pontos

de fidelidade.

Tipicamente, não pensa-

mos neles como moe-

da, porque o dinheiro

virtual tradicionalmente foi

bloqueado, no sentido de que

sua util ização era estrita-

mente limitada: se você ga-

nhasse pontos da Amazon,

apenas você poderia utilizá-

los, e seria possível trocá-los

por dólares apenas dentro da

loja da Amazon.

Até agora, as únicas moe-

das que você podia usar em to-

dos os lugares dentro de uma

economia eram as moedas

emitidas pelo governo, como

o dólar. Essa distinção está se

desfazendo: afinal, o valor de

uma moeda está no que você

consegue comprar com ela, e

não no fato do governo dizer

que ela vale alguma coisa.

Assim, se eu quiser comprar

um widget, e a única coisa que

consigo usar para comprá-lo

for o Widgetcash, então estou

disposto a trocar dólares ou

euros ou qualquer outra coisa

por Widgetcash. Quando com-

pro algo com Widgetcash, a

operação não passa por ne-

nhum banco.

É por isso que uma carteira

digital, carregada com os

seus dólares, crédito e pon-

tos de fidelidade, é uma tec-

nologia tão revolucionária –

ela torna essas transferên-

cias e transações sólidas e

seguras. Imagine que você

quer comprar uma camisa na

Target. Sua carteira digital

pode pagar com dólares, com

seus pontos na Target ou com

qualquer outra forma de

moeda que a Target aceite.

Passe seu telefone no caixa e

a camisa é sua.

Isso é o tipo de coisa que a

atual geração de carteiras di-

gitais já promete; o único obs-

táculo é a adesão por parte

dos varejistas. Contudo, isso

não será um obstáculo por

muito tempo.

Apermuta sem atritos é

um aplicativo inovador.

Algumas empresas po-

dem perder valor nos seus pro-

gramas de fidelidade, mas ou-

tras encontrarão grande valor

em emitir suas próprias moe-

das com propósitos publicitá-

rios ou de rastreamento de da-

dos, ou mesmo simplesmente

porque a criação de uma moe-

da virtual de sucesso ou de uma

carteira digital permite que as

empresas ganhem dinheiro fa-

zendo dinheiro. Essa é certa-

mente a aposta da Apple.

A revolução é o que vem a

seguir: um câmbio que conec-

te e negocie esses diferentes

depósitos de valores a fim de

encontrar o mais econômico

para utilização, tanto dentro

da sua carteira quanto das dos

usuários, mundialmente. Di-

gamos que você quer comprar

um áudio livro da Best Buy. Ele

custa 16 dólares, ou 1000 pon-

tos da My Best Buy (M.B.B.P.s

na sigla em inglês). A sua car-

teira contém várias centenas

de dólares e 200 pontos da

Best Buy. O software da cartei-

ra automaticamente determi-

na que, na taxa de câmbio

atual entre os pontos da Best

Buy e dólares, é melhor com-

prar usando os pontos.

Mas, então, digamos que vo-

cê tenha apenas 50 pontos. O

sistema da carteira busca os

seus clientes e encontra al-

guém – vamos chamá-la de

Hannah –com pontos o bastan-

te para a transação. A carteira

compra o áudio livro com os

pontos de Hannah e envia para

EDWARD CASTRONOVA E JOSHUA A.T. FAIRFIELD

SXC

você, e envia a Hannah dólares

da sua conta.

Seguindo o protocolo do

Bitcoin, o software da cartei-

ra propaga essas transações

para a rede, e todas as cartei-

ras do mundo atualizam a ta-

xa de câmbio entre o M.B.B.P.

e o dólar.

Aideia é que você possa

comprar qualquer coi-

sa, com qualquer coisa.

A carteira encontrará o me-

lhor negócio e irá executá-lo.

Ao fazer isso, ela irá ignorar as

diferenças históricas e cultu-

rais entre os dólares, os pon-

tos, as moedas e as proprieda-

des virtuais. Tudo são bits, na

v e rd a d e .

Esse tipo de carteira digital

cria problemas difíceis para os

órgãos reguladores, que de-

pendem de intermediários

institucionais como bancos

como o ponto de monitora-

mento das transações. Porém,

uma carteira digital pode ser

um aplicativo de celular; as-

sim como o dinheiro no seu

bolso, ela não exige contas

com qualquer intermediário.

Um aplicativo de carteira pode

ser criado por qualquer pes-

soa, baixado por qualquer

pessoa e obtido e mantido por

qualquer pessoa. Nesse enor-

me rio de dinheiro, não existe

nenhum canal mais estreito

por onde o governo possa des-

viar o fluxo para os seus pró-

prios campos.

Pense nas implicações

fiscais. No caso de você

ser pego trapaceando

com os seus impostos e fugir

do país, o governo pode for-

çar o seu banco a congelar

seus bens e a desembolsar o

dinheiro. Mas, e se não hou-

ver nenhum banco?

Uma preocupação que não

se aplica é a transparência. As

carteiras digitais não ocultam

negociações nem incentivam

transações criminosas. Usar o

Bitcoin é bem menos secreto

que usar dinheiro vivo. O go-

verno ( e qualquer pessoa) po-

de facilmente ver as negocia-

ções passando por nossas car-

teiras, assim como cada nego-

ciação no Bitcoin é visível no

site blockchain.info.

Mesmo que você tente es-

conder sua identidade, a aná-

lise de rede ou do tráfego qua-

se sempre consegue identifi-

cá-lo. O ponto crítico é que,

com a carteira digital, o gover-

no consegue ver as negocia-

ções, mas será mais difícil con-

trolá-las ou bloqueá-las.

Quando a operação de

câmbio fica mais bara-

ta, mais caro fica a re-

gulação. Isso pode ter diferen-

tes significados dependendo

da sua posição política. Você

pode celebrar a liberdade que

a tecnologia pode trazer a 2,5

bilhões de pessoas no mundo

sem acesso adequado aos

serviços financeiros, ou você

pode se preocupar com o abu-

so dos criminosos. O que não

vai adiantar é fingir que essas

tecnologias – e as suas impli-

cações revolucionárias – não

ex i s t e m .

EDWA R D CA S T RO N OVA É

P RO F E S S O R DE MÍDIA

DA UN I V E R S I DA D E DE INDIANA E

E S C R I TO R .JO S H UA A.T. FAIRFIELD É

P RO F E S S O R DE D I R E I TO DA

UN I V E R S I DA D E DE WA S H I N G TO N E DA

UN I V E R S I DA D E LEE.THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

Essa coluna existe para

e por causa do leitor. E

quando ele pede, com

critério, discernimento e

objetividade jornalística,

como é o caso de M.A.R,

busco atendê-lo. Mesmo se

ele se mostra visivelmente

cansado. Pois vejamos: o

leitor pergunta e ele mesmo

re s p o n d e .

1- Vai transar?

O governo dá camisinha.

2- Já transou?

O governo dá a pílula do

dia seguinte.

3- Teve filho?

O governo dá o Bolsa

Fa m í l i a .

4- Tá desempregado?

O governo dá Bolsa

D e s e m p re g o.

5- Não fez planejamento

familiar e teve um filho

de cada pai?

O governo dá Bolsa Escola

6- Vai prestar vestibular?

O governo dá Bolsa Cota

7- Bebeu a vida toda,

não parou em emprego

algum, não tem dinheiro

para comprar remédios?

O governo dá remédio

de graça.

8- Não estudou e agora

não tem dinheiro?

O governo faz sorteio

da casa própria.

9- Não tem terra?

O governo dá o Bolsa

Invasão e ainda te aposenta.

10- Virou bandido e

foi preso?

O governo dá o auxílio

reclusão. E presidiário com

filhos tem direito a uma

bolsa de 915 reais por mês,

por filho, porque o

coitadinho do criminoso não

pode trabalhar para

sustentá-los (Portaria 48 de

12.02.2009, do INSS).

Diz ainda o leitor: "O

sujeito mata seu filho e além

dele ser tratado como um

coitado, vítima da

sociedade, você ainda passa

a sustentar toda a família

dele. Este deve ser o único

país do mundo onde

um criminoso é premiado

e a família da vítima punida.

Experimenta estudar,

andar na linha, pagar as

contas e os impostos,

para ver o que te acontece.

Trabalhe duro, pois milhões

de pessoas que vivem

do fome-zero, do bolsa-

família, sem trabalhar,

dependem de você.".

Complemento: o PT

contrata para cargos

relevantes, altos salários,

pessoas que vão

"trabalhar", por exemplo,

dentro do Palácio do

Planalto, ou na prefeitura

de Guarulhos, para citar

apenas dois exemplos de

governos petistas, com a

missão de, usando mesa,

luz, cadeira, cafezinho,

computador, energia,

água, tudo com dinheiro

do brasileiro pagador de

impostos, para fazer

subversão e uma profusão

de mentiras e calúnias,

atacando adversários

do partido sob o manto do

anonimato. Descobertos,

pois se trata de crime,

os petistas governantes,

políticos, responsáveis,

que, certamente, de nada

sabiam, ainda se vangloriam

de mandar demitir

os irresponsáveis. Que,

certamente, então,

caem nos programas de

bolsas, etc e tal.

Palavras como respeito,

ética, probidade, valores,

honestidade, caráter e

outras nessa linha foram

totalmente descontruídas

nas gestões de Lula

e Dilma e nos governos por

onde o PT passa, trocadas

numa perversa inversão

de valores pela apologia

prática da imoralidade,

da indecência, da ausência

de escrúpulos, pudores

e dignidade no trato da

coisa pública e no respeito

entre semelhantes.

OPT tem feito

uma política de

disseminação de ódio entre

classes, enfrentamento

entre etnias, confronto de

valores, corrupção ativa,

passiva, mentiras, falácias,

aleivosias. Tem destruído

qualquer padrão de

moralidade construtiva.

Depois que isso tudo

passar –e vai passar, seja

agora ou em 2018, ou antes,

porque se Dilma lograr

vitória já começará um

governo sem moral – quem

for eleito precisará atuar em

duas frentes distintas:

numa, reconstruir os

fundamentos da economia,

da justiça, do direito, enfim,

recomeçar a pôr o Brasil no

trilho do desenvolvimento

unificado. E ,em outra,

reconstruir junto à imensa

população ignorante e

carente os valores da

educação, do trabalho,

como construção de riqueza

e crescimento pessoal

e familiar de cada um sem

depender da demagogia

do estado corrupto , do

socialismo barato. Como

dizia Margareth Thatcher, "o

socialismo dura até acabar

o dinheiro dos outros"

Os governos Lula e Dilma,

o PT e seus aliado$ sem

pudor, na linha da história,

vão deixar escritas as

páginas mais tristes da

conquistada democracia

brasileira, da qual se

beneficiaram e que querem

destruir; e mesmo tendo

feito possíveis coisas boas,

serão vistos como autores

de uma frustrada tentativa

de desconstrução do

Brasil como país livre,

soberano, democrático, de

igualdades e liberdades.

O mal que o PT e seus

aliado$ fizeram e fazem ao

Brasil é imensurável. E as

mentiras sobre a Petrobrás?

Onde está tanto dinheiro

desviado, superfaturado ?

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R

Page 4: Diário do Comércio - 15/09/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

[email protected] 33333 33333

kkkkk

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: sua agenda temsido fora do Paláciomisturando, com muitocuidado, as posturas depresidente e candidata.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Esperandoa hora

ColeçãoBarbie

333 No Shopping Eldorado, emSão Paulo, Patrícia Bonaldi (àesquerda), estilista queridinhadas famosas, lançou em parceiracom a C&A sua linha Collection

PatBo Barbie, para crianças e adultos, inspirada na bonecamais famosa do mundo. Muita cor, estampas florais, jeans combordados de arabescos, mais brincos, anéis e braceletes. Nanoite de lançamento, estavam lá, entre outras, Fiorella Mattheis,(centro) com vestido rosa rodado e Maria Casadevall (direita),as duas fazendo caras e bocas.

Me chamam de Dr.Gay333 O cirurgião plástico Robert Rey, candidatoa deputado federal pelo PSC, está emplena campanha e reclama que, devido a“seu estilo e carisma”, muita gente acabausando, nas ruas, para ele o apelido Dr. Gay.Acha que terá uma super-votação e que, emBrasília, “vai encontrar muita salsicha velha e

corrupta”. E avisa a seus eleitores mais jovens que perguntamse “vai ter plástica no SUS”, que lutará por isso: “Elas queremabdominoplastias para tirar estrias após gravidez, queremlevantar o peitinho, né?”. Mais: daqui a quatro anos, quer secandidatar à Presidência da República.

Força danatureza

Nas últimas três semanas,raras vezes Dilma despa-chou ou recebeu alguémem audiência em seugabinete no Planalto.

333 Há quem garanta que, emsua delação premiada, PauloRoberto Costa já teria fornecidonome, endereço, cópias, planilhase tudo mais sobre os envolvidos

no propinoduto da Petrobras, não só de políticos, mas também derepresentantes de empreiteiras e outras empresas que participa-vam do esquema. O juiz Sérgio Moro, da 2ª Vara Federal Criminaldo Paraná, acredita que, com uma delação premiada também dodoleiro Alberto Youssef, seria mais do que suficiente para expedirum festival de mandatos de busca e apreensão (ou prisão).Youssef ainda não decidiu, especialmente porque, na lavagem dedinheiro, usou contas de laranjas, alguns supostamente ligadosao tráfico internacional de drogas.

Oferta de emprego333333333333333 O que começou quase como uma brincadeira, podeaté virar realidade: Dilma Rousseff e Luiza Trajano, da redeMagazine Luiza, encontram-se há dias, em meio a um evento, ea presidente, que já tentou levar a empresária para seu gover-no, confessou que a eleição não será fácil. E brincou com aamiga: “Se eu perder, vou pedir emprego lá no MagazineLuiza”. Luiza Trajano, do seu lado, até começou a gostar dahipótese: se Dilma não ganha um segundo mandato, temgarantido um grande posto na conhecida rede de varejo.

“Marina é santinha do pau oco”

333 Cantora, compositora,dançarina, modelo, designer demoda, atriz e até dona de suaprópria marca de guarda-chuvas,Rihanna, 26 anos, que já vendeu

mais de 50 milhões de álbuns e 180 milhões de singles, reaparecena capa e recheio da revista alemã Tush Magazine, em surpreen-dente ensaio assinado por Gomillion e Leupold. As fotos foramfeitas no deserto de Nevada, nos Estados Unidos e no editoral, omood é “trazer vida para o triste deserto da vida cotidiana”. Longoscabelos grisalhos, como “uma força da natureza”, Rihannaé comparada ao personagem Tempestade do filme X-Men.

Luz amarela333 Acendeu a luz amarela noQG da campanha de MarinaSilva: o tracking diário estárevelando sinais de que, debaixode bombardeio da campanhade Dilma Rousseff, o número debaixas nas intenções de voto daex-senadora pode crescer. Opessoal do staff principal enxergacomo um dos principais motivosa desproporção do tempo deTV entre uma e outra. Há outrossinais de que Aécio Neves acertouno tom e pode crescer. BetoAlbuquerque, candidato a vice,faz a convocação: “Temos desobreviver até o segundo turno”.

CONTAGIO333333333333333 Depois de romper comCarol Galan, 29 anos, MarcoPolo Del Nero, 73 anos, queassume a presidência da CBFem abril, agora está namoran-do Katherine Fontenele, 23anos, que apareceu toda nuana edição de março deste anoda revista Sexy e que trabalhacomo apresentadora da TV daFederação Paulista de Futebol,entidade da qual Del Nero épresidente. A internet estárecheada de fotos sem roupa deKatharine e ele está orgulhosoda namorada. Quem estápreocupada, contudo, é NeusaMarin, mulher de José MariaMarin, 82 anos, ainda presi-dente da CBF: tem ciúmes eacha que o marido podeacabar exposto a contagio.

Velha conhecida333 Nas denúncias depropinodutos envolvendoobras e serviços públicos, hádécadas, são sempre citadas,como supostamente partici-pantes, grandes empreiteirascomo Odebrecht, CamargoCorrea, OAS, Queiroz Galvão,Andrade Gutierrez, GalvãoEngenharia e outras campeãsde faturamento. Agora, emmeio a delação premiada dePaulo Roberto Costa, surge,nove anos depois do escânda-lo do mensalão, a empresaGDK, de engenharia na áreade petróleo. Em 2005, a GDKjá tinha contratos com aestatal e presenteou o entãosecretário-geral do PT,Silvinho Pereira, frequentadorda Petrobras, com um jipeLand Rover.

CARO REFORÇO333333333333333 Se Marina for para osegundo turno, deveráchamar para reforçar o staffda campanha o marqueteiroPaulo de Tarso, que játrabalhou com ela em 2010.Hoje, ele atua nas campanhasde Marconi Perillo e BetoRicha, os dois do PSDB,candidatos à reeleição emGoiás e no Paraná. O argenti-no Diego Brandy não seráafastado. Preço estimado dePaulo de Tarso, caso sejacontratado: R$ 10 milhões.

Quase fila333 O staff de comunicaçãoda campanha de Marina Silvaespalha, a cada dia que passa,mais um nome de outros partidosque poderão, eventualmente,serem convidados para comporno governo da ex-senadora, casoela vença. Os dois novos nomessão Cristovam Buarque (PDT-DF)e Eduardo Matarazzo Suplicy(PT-SP). Agora, o economistaEduardo Gianetti começa aser citado para o Planejamen-to, não mais para a Fazenda.Só falta Beto Albuquerquecomeçar a espalhar que seria“o candidato natural” à suces-são de Marina em 2018.

BONS AMIGOS333333333333333 Nos primeiros anos dogoverno Lula, o então presi-dente mantinha encontrosregulares com Paulo RobertoCosta, como também comSérgio Gabrielli, presidenteda Petrobras na época. Emconversas reservadas naBahia, hoje, Gabrielli refere-se aPaulo Roberto como Paulinho,tratamento intimo tambémusado por Lula. Já José Dirceutinha maiores relações comRenato Duque, então diretorde Serviços da estatal.

NEIL FERREIRA // jornalista e publicitário, criadordo slogan Seu voto, sua arma, atire para matar.

IN OUTh

h

Ruivas fakes.Ruivas genuínas.

333 A ASCENSÃO naspesquisas do governador LuizFernando Pezão, empatado comAnthony Garotinho, já estimula aimaginação do ex-governadorSérgio Cabral. Ele trabalha emseu novo projeto de retorno àcena política que seria suacandidatura em 2016 à suces-são do prefeito Eduardo Paes.

333 A JUSTIÇA Federal acabade decidir que pessoas portado-ras de nanismo são deficientesfísicos e têm direito a receberbeneficio do INSS. Por outrolado, continua em vigor adeterminação do mesmo INSSque deficiente mental e motorde origem genética só podereceber um salário mínimo daPrevidência, provando quedemais familiares ganhamapenas 1/4 do mesmo mínimo.

333 A MINISTRA da Cultura,Marta Suplicy, está descontente– ou mais do que isso – com aconvocação de Juca Ferreira, jáde licença da Secretaria Munici-pal de Cultura de São Paulo,para atuar no programa decultura da campanha de DilmaRousseff. Juca é amado eodiado nos círculos culturaisbrasileiros e Ana de Hollanda,ex-ministra da Cultura, odefine como “figura belicista”.

333 A DELAÇÃO premiada dePaulo Roberto Costa deverátrazer à cena o nome de HaroldoMeira Rego, conhecido comoPororoca, que teria atuado emoperações financeiras entreestatais, fundos de pensão eparaísos fiscais na época domensalão. Ele operaria comAlberto Yousseff e é figuramuito conhecida na maioriadas empreiteiras.

333 DEPOIS da novela Império,onde aparece em cenas quentescom Alexandre Nero, a atrizMarina Ruy Barbosa aumen-tou seu cachê para aparecerem eventos por uma hora paraR$ 35 mil. Mesmo assim, ficadistante do cachê pedido porBruna Marquezine: ela cobra R$80 mil. E não por algum trabalhoprofissional: é porque foinamorada do jogador Neymar.

Page 5: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Não é um caso, são muitoscasos (de corrupção).

Não é uma prática, éuma constante. Não éum desvio, é quaseque uma regra.

Fernando HenriqueCardoso, ex-presidente

da República.

Se o Aécio (Neves, candidato do PSDBPresidência) ganhar, terá que agradecer ao

tempo de televisão, porque tem muito dinheiro...Se Dilma ganhar, terá que agradecer a Sarney,Collor, Jader Barbalho, Maluf, Renan.

Marina Silva,candidata do PSB à Presidência da República.

Misturar política com religião é pegar dinheirodo Estado para beneficiar uma igreja ou alguma

religião. Nunca fiz isso.Marcelo Crivella,

senador (PRB), candidato aogoverno do Rio, que atua no

Congresso em favor de temasde interesse de evangélicos e

da Igreja Universal doReino de Deus.

Não adianta querer falar que eu fiz'Bolsa Banqueiro'. Eu não tenho banqueiro

me apoiando e me sustentandoDilma Rousseff (PT), presidente da República.

Ela (Dilma) deveria renunciar à Presidência.A gestora que controla o

País não pode deixar issoacontecer, e ela ainda dizer:'Eu não sabia de nada'. Aatual presidente éresponsável por todoo caos que se temna Petrobras.

Pastor Everaldo,candidato do PSC à

Presidência.

Você não anuncia que vai demitir.Ela anunciou previamente e desautorizou o

ministro da Fazenda e, por consequência,toda a equipe econômica de qualquer açãoconsistente. Isso afeta o mercado.

Aécio Neves, para quem Dilma demonstrou"irresponsabilidade" e "falta de coragem" no episódio.

Oito em cada dez eleitores de Aécio Nevesdevem votar em Marina Silva

para presidente num eventualsegundo turno. Os outros doistalvez votariam em Marina.

Beto Albuquerque,candidato a

vice-presidente daRepública pelo

PSB.

Quanto mais curto o período eleitoral,maior a chance dela (Marina) vencer porque é o

mito que concorre (contra os demais candidatos).Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular.

A Secretaria do Povofará o levantamento

das necessidades dasregiões e o apresentaráao governador.

Paulo Skaf (PMDB),candidato ao Bandeirantes.

A proposta reforçoua sua fama de

"candidato dos patrões"entre os rivais.

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ção

Candidatas no ringue:saraivada de palavras.

Dilma ataca e Marina se defende. Marina contra-ataca e Dilma reage. É a guerra presidencial feminina.

Apresidente Di lma

Rousseff chamou on-

tem a candidata à

presidência da Repú-

blica, Marina Silva, de "coita-

dinha" ao ser questionada so-

bre os recentes embates que

tem tido com a adversária.

Para Dilma, Marina tem le-

vado para o lado pessoal os

questionamentos a seu pro-

grama de governo. "Quem se

acha coitadinha não pode ser

presidente da República."

Questionada se ela teria dado

apoio nesta semana ao candi-

dato de oposição a Lobão no

Maranhão, Flávio Dino (PC-

doB), devido ao escândalo,

Dilma explicou que mandou

fotografias suas ao lado de Di-

no porque ele a apoia e não co-

mentou o caso do ministro

com a Petrobras. Apesar de

Dilma ter confirmado apoio a

Flávio Dino na disputa pelo go-

verno do Maranhão, o PT en-

trou formalmente na coliga-

ção de Lobão Filho no Estado e

faz oposição a Flávio.

R E S P O S TAA candidata do PSB à Presi-

dência da República, Marina

Silva, disse ontem que não vai

"agredir uma mulher" durante

a campanha eleitoral. A decla-

ração foi dada em um comício

do partido em Ceilândia, re-

gião administrativa a 26 km de

Brasília, no Distrito Federal.

Marina esteve acompanhada

do candidato a vice na chapa,

Beto Albuquerque, e dos can-

didatos ao governo do DF, Ro-

drigo Rollemberg, e ao Sena-

do, Antônio Reguffe.

Durante discurso a militan-

tes do PSB, Marina se referiu às

críticas que diz sofrer da presi-

dente, candidata à reeleição

pelo PT. Ao citar o nome de Dil-

ma, Marina disse que ela pode

ficar "tranquila" porque não irá

"mentir a seu respeito".

"Fique tranquila, presiden-

te. A senhora não vai receber

de mim o que a senhora está

fazendo comigo. Eu não vou

agredir uma mulher, não vou

mentir a seu respeito. Eu vou

lhe tratar com todo o respeito,

AMOR E ÓDIONo sábado, ao lembrar da

morte do ex-governador de

Pernambuco, Eduardo Cam-

pos, que completava um mês,

Marina havia pedido "um dia

de trégua" na campanha.

No mesmo dia, Dilma decla-

rou que nesta eleição "tem

gente com muito ódio". Mari-

na também afirmou que o pre-

sidente da República está su-

jeito a críticas e que sofre pres-

são "24 horas por dia". Para

Dilma, quem ocupa o cargo

"tem de aguentar a barra".

Ela afirmou que os adversá-

rios estão fazendo uma políti-

ca "perversa".

Ainda no sábado, Marina de-

sabafou: "Eles estão me agre-

dindo muito e, quando eu peço

para eles pararem com a men-

tira e a calúnia, dizem que eu

estou me fazendo de vítima.

Olhem como a política ficou

perversa. Você tem de ser calu-

niado, apunhalado e ainda fi-

Fique tranquila. Asenhora não vaireceber de mim oque a senhora estáfazendo comigo. Eunão vou agrediruma mulher.MARINA SI LVA

A presidente disse ter ficado

indignada com as críticas de

Marina à gestão do PT na Pe-

trobrás e lembrou que a con-

corrente foi do PT durante 27

anos, dos quais boa parte per-

tenceu à bancada petista no

Congresso e à equipe de mi-

nistros do ex-presidente Lula.

"Ser presidente é aguentar

críticas e pressão todos os

dias. Tem que ter coluna verte-

bral. Quem leva críticas para o

lado pessoal não vai ser boa

presidenta", alfinetou.

Dilma deu as declarações

após fazer um pronunciamen-

to à imprensa sobre o Progra-

ma Ciência sem Fronteiras. A

presidente tem adotado a prá-

tica de conceder entrevistas

coletivas, no Palácio Alvorada,

sempre que não tem agenda

pública de campanha.

A presidente foi questiona-

da a respeito da situação do

ministro de Minas e Energia,

Edison Lobão, que foi citado

pelo ex-diretor da Petrobras

Paulo Roberto Costa, durante

depoimento de delação pre-

miada, como um dos benefi-

ciados no escândalo de paga-

mento de comissão da estatal.

Quem se achacoitadinha não podeser presidente daRepública. Quemleva críticas para olado pessoal não vaiser boa presidenta.DILMA ROUSSEFF

Podem agredir,podem mentir, quevamos oferecer aoutra face. Não paralevar um bofetão,que meu pescocinhonão aguenta.MARINA SI LVA

mas isso não significa que vou

deixar de dizer as verdades",

afirmou a ex-senadora.

Marina voltou a dizer que,

diante dos ataques dos adver-

sários, vai oferecer a outra fa-

ce. "Podem agredir, podem

mentir, que vamos oferecer a

outra face. Mas não é para le-

var um bofetão, que meu pes-

cocinho é tão fino que não

aguenta. Ao ódio, vamos ofe-

recer o amor, à preguiça, o tra-

balho, à corrupção, a honesti-

dade e competência. É disso

que eles têm medo. Podem

provocar, que nós não vamos

nos transformar neles."

A ex-ministra do Meio Am-

biente tornou a criticar ter sido

a única dos três principais can-

didatos a lançar um programa

de governo. Segundo ela, Dil-

ma e Aécio Neves querem ga-

nhar as eleições "com um che-

que em branco".

"A verdade é que nós temos

um plano de governo. (...) Nós

temos um programa e, infeliz-

mente, nem ela nem o Aécio

têm. Querem ganhar a Presi-

dência com um cheque em

branco. Não assinem cheque

em branco", pediu Marina aos

eleitores no evento.

A ex-ministra do Meio Am-

biente também afirmou que

"eles (os adversários) sabem

que estão mentindo" quando

dizem que, caso ela seja elei-

ta, acabará com programas

sociais do governo federal, co-

mo o Bolsa Família e o Minha

Casa, Minha Vida. Segundo

ela, por ser de origem pobre e

entender a realidade da popu-

lação, os programas serão

"mantidos e ampliados".

Ser presidenteé aguentarcríticase pressão todosos dias.Tem que tercoluna vertebral.DILMA ROUSSEFF

car calado e sorrir agradecen-

do. Filha de pobre, negra e

evangélica é para ser desres-

peitada, tratada com precon-

ceito. Estão disseminando

uma cultura de ódio no Brasil".

Houve gritos de aprovação

de parte da plateia quando

Marina disse ser evangélica. A

candidata disse que o Estado é

laico e que os brasileiros que-

rem viver em paz

Ontem, durante o comício,

Marina voltou a dizer que seus

adversários, sobretudo os pe-

tistas, estão desesperados

com seu desempenho e acu-

sou: "Eles (o PT) viraram uma

máquina de disputar o poder

pelo poder." (Agencias)

Page 6: Diário do Comércio - 15/09/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

VAI PIORAR

Por Bob Jungmann

TROCO

GATUNAGEM E CORRUPÇÃO

Em meio a muitos impropérios contra a mí-

dia, o ex-presidente Lula, imagina-se, de-

ve ficar apoplético ao navegar na web e ver a

quantidade de material produzido contra o

seu partido tratando de corrupção, numa es-

pécie de fustigação subliminar a sua candida-

ta. Há pólvora eleitoral em todos os stands,

com destaque também para os que relacio-

nam diversos gastos fabulosos do governo

com coisas como com a construção de portos

em Cuba e no Uruguai, perdão de dívida a paí-

ses africanos, compra e/ou construção de re-

finarias a preços superfaturados, desvios de

dinheiro público, etc, e até pedido de impea-

chment da presidente por isso.

Há certamente as contrapartidas promovi-

das pela coligação da presidenciável, compa-

rando situações entre administrações petis-

tas e as outras, mas chamam menos a atenção

justamente por se mostrarem na defensiva

em relação às acusações e pelo caráter menos

ácido no conteúdo e na forma.

OPÇÃO CONCILIADORA

Antipetistas de carteira assinada já pro-

põem, acima das intenções de votos co-

lhidas pelos institutos de pesquisa eleitoral,

uma alternativa à eterna disputa entre PT e

PSDB ou ao estilo Lula e o jeito FHC de gover-

nar que f icar ia

entre uma coisa e

outra: um segun-

do turno ent re

Marina e Aécio.

O c a r t a z f a z

uma a lusão ao

d e s e j o d e m u-

dança proposto

por ela e a reno-

vação propaga-

da por ele, jun-

tando-se, assim,

uma disputa en-

tre forças mais

parecidas entre

s i n a s e g u n d a

etapa de votação. E eles que resolvam entre

si quem é melhor de urna.

Na mesma toada, aecistas já vêm pregan-

do uma pesquisa feita no Facebook "com cer-

ca de 2.500 internautas distintos" que ele na

verdade estaria à frente de todos com 36%,

contra 19% de Marina e 15% de Dilma.

M U LT I A Ç Ã O

Nabriga por mais um

mandato no Con-

g r e s s o , o s e n a d o r

Eduardo Suplicy (PT)

inova em sua propa-

ganda. Além de ressal-

tar as qualidades de ho-

nestidade e retidão no

desempenho de suas

funções reconhecidas,

ele criou um espaço na

sua página na web inti-

tulado "Você sabia?",

em que mostra outras

v i r tudes e apt idões

além da política. Uma

delas é a de que foi lutador de boxe com bom desempenho nos rin-

gues, quando era mais moço.

Outra é que se dedicou com afinco à música, tendo aulas de piano e

canto, e que por isso se sente à vontade ao cantar em público, seja ao

lado dos filhos Supla e João ou de estrelas internacionais, como Joan

Baez, musa das canções de protesto nas décadas de 70 e 80 e diva dos

estudantes de então.

PRAGA

Mesmo tendo sido um

grande campeão de

votos na eleição anterior

sob a bandeira "pior que es-

tá não fica", o palhaço e de-

putado federal Tiririca atrai,

ao mesmo tempo, o incon-

formismo de eleitores pela

forma deliberadamente es-

culachada com que se apre-

senta no horário eleitoral,

com dançarinas rebolantes

atrás de si. "Vamos mostrar

a este imbecil que o único

palhaço nesta história toda

é ele mesmo", reclamam.

Apesar de ciente da revolta e indignação que venha a gerar, Tiririca insiste

nos deboches, apostando suas muitas fichas no chamado voto de protesto,

que já elegeu até um rinoceronte em São Paulo, o Cacareco. E ele próprio.

Imp ul si on a da por apenas

um ponto porcentual de

crescimento na última pes-

quisa do Datafolha – o que

lhe dá 36% e a coloca em em-

pate técnico com rival Mari-

na Silva, com 33% – a presi-

dente-presidenciável Dilma

Rousseff decidiu deixar de

lado a elegância na fala e

partir para um ataque direto

contra a adversária, pas-

sando a atingi-la da maneira

mais contundente.

A estratégia, colocada no

ar pelo amplo tempo no horá-

rio eleitoral gratuito a que

tem direito e ainda mais feroz

nas redes sociais, é reduzi-la

a algo como uma aventureira

despreparada, evangélica e

servil aos interesses de líde-

res pentecostais e afins, sem

experiência na gestão das

coisas públicas, incapaz de

compreender o funciona-

mento das rodas vorazes da

economia, uma pessoa sem

muito traquejo no diálogo

com partidos essenciais ao

apoio no Congresso e com

muitas fraquezas de ordem

gerencial especialmente

quanto ao agronegócio, por

conta de sua militância nas

questões ambientais.

O estopim para essa súbita

mudança de tática de com-

bate, como qualquer eleitor

minimamente informado sa-

be, atende pelo nome de Pau-

lo Roberto Costa, ex-diretor

de Abastecimento da Petro-

bras preso pela Operação La-

va Jato que aceitou a delação

premiada e revelou, em de-

poimentos à Polícia Federal,

um esquema de propinas na

estatal envolvendo 32 depu-

tados e senadores, um minis-

tro e um governador. A l a rm a-

dos com o teor das declara-

ções dele, todos querem

acesso aos seus depoimen-

tos, mas o procurador-geral

da República, Rodrigo Janot,

já deixou claro que nada vai

ser liberado até o final das

investigações, nem mesmo

para a presidente Di lma

Rousseff e muito menos pa-

ra o PT, que tem na petrolei-

ra uma base política de âm-

bito estrutural.

Um grupo de parlamenta-

res integrantes da CPI mista

do Congresso para apurar os

desvios na empresa foi até a

Procuradoria pressionar pe-

la liberação das declarações

de Costa, mas voltou frus-

trado com a negativa, em

tom definitivo.

O poder explosivo das in-

formações do delator ainda é

desconhecido, o que eleva

ainda mais o temor de que se

trate de algo mais estarrece-

dor do que se supõe.

Há quem aposte que Paulo

Roberto Costa, funcionário

da Petrobras por 30 anos, te-

nha sido precavido e guarde

os documentos comprobató-

rios de tudo o que diz sobre o

esquema. Isso lhe daria uma

concessão de pena mais

branda, que seria o seu pro-

pósito, já que ficará preso por

um bom tempo.

Depois de muita conversa,

a convocação do denuncian-

te para falar à CPI no Congres-

so, ainda dependente da au-

torização do Supremo Tribu-

nal Federal (STF), foi prelimi-

narmente marcada para a

próxima quarta-feira, mas

ninguém seria tão ingênuo a

ponto de imaginar que ele

possa escancarar o jogo tão

abertamente quanto teria fei-

to nas dependências da PF e

cause estragos maiores que

os já provocados pelo vaza-

mento superficial de suas

confissões. Esse risco, pelo

menos em tese, não existiria.

O outro foco de enxovalhos

a Marina Silva por parte da

militância virtual petista está

no setor bancário, mais preci-

samente na coordenadora do

programa de governo da pes-

sedista, Maria Alice Setúbal,

a Neca, que vem a ser uma

das herdeiras do Itaú. Dilma

indiretamente disse que não

era sustentada por banquei-

ros, como se Marina fosse,

numa referência à Neca.

Marina, por sua vez, quei-

xou-se da "satanização" da

amiga pela esquerda majori-

tariamente representada pe-

lo PT, que passou a tratá-la

como banqueira, e não como

educadora – como era trata-

da quando cuidava do pro-

grama do prefeito paulistano

Fernando Haddad.

Esse é um dos fronts em

que o fogo será centrado por

mais algum tempo e os mari-

nistas sabem disso.

O terceiro alvo consiste na

independência do Banco

Central pregada pela ex-se-

nadora e combatida com ve-

emência pela presidente,

que alerta para consequên-

cias da falta de controle sobre

a taxa de juros e o câmbio,

com reflexos diretos na infla-

ção. A questão é polêmica en-

tre economistas, mas não no

comitê dilmista, que aponta o

fato como um perigo não en-

xergado pela oponente.

A julgar pelo tiroteio em

curso, a truculência entre in-

ternautas dos dois lados só

tende a aumentar nos próxi-

mos dias.

Sebastião Moreira/EFE

Defenestrado por anteci-

pação do ministério da

Fazenda pela sua chefe, Gui-

do Mantega passou a contar

com a solidariedade e o apre-

ço em sua saída até de quem

divergia integralmente de

suas medidas para recuperar

o pibinho (expressão cunhada

por ele), conter o galope infla-

cionário, estimular o emprego

e instigar o crescimento.

A explicação para o fato, segundo analistas, é que o ministro nunca agia por conta

própria, tendo Dilma sempre às suas costas, determinando o que deveria ser feito

nesta ou naquela situação. Para reforçar suas convicções, às vezes contrariando as

dele, a presidente buscava a opinião de terceiros, no segundo escalão.

O próximo a deixar o governo, nas mudanças anunciadas em campanha por Dil-

ma, seria o titular da pasta das Minas e Energia, Edison Lobão, citado como um dos

beneficiários do esquema de falcatruas na Petrobras.

DEFESA

Entre os três candidatos ao Palácio do Planalto,

contudo, Dilma surge, disparada, como a que

mais enfrenta investidas dos adversários. De um la-

do, tem que se defender das ofensivas do PSB e seus

simpatizantes, que embora um pouco mais suaves

no tom, também apontam na direção dos desman-

telos governamentais e nos constantes escândalos

que cercam parte dos seus integrantes.

De outro, o tucano Aécio Neves e seus batalhões,

que recarregaramfartamenteos seusarsenaisapar-

tir dos custosos malfeitos que vieram à tona com o ca-

so da Petrobras e passaram a investir pesado tanto na

internet quanto no horário eleitoral gratuito.

Terceiro colocado nas pesquisas, Aécio não deixa de

alfinetar Marina, sobretudo por ela admitir a possibli-

dade de governar ao lado de tucanos como José Serra

ou de petistas como Eduardo Suplicy. Mas as críticas

corrosivas são dirigidas com muito maior agressivida-

de contra Dilma e o apoderamento da máquina gover-

namental pelos petistas. O objetivo seria atrair de vol-

ta para a sua candidatura os eleitores desencantados

com a polarização entre PT e PSDB, que teriam migra-

do para a incógnita personificada em Marina.

Entre dezenas de posts do tipo "eu não votaria em

Dilma de jeito nenhum", um deles diz que Lula não

sabia de nada no caso do Mensalão, e que no caso da

Petrobras "Dilma não fazia a menor ideia".

Page 7: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

Repito, o Brasil não é para amadores(...) isso não vai funcionar.Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência.

'NÃO TAMPO SOL COM PENEIRA'É o que diz Aécio, na Cufa de Madureira, com Ronaldo. Lá, critica governo do PT e o projeto de Marina Silva.

Osenador Aécio Ne-

ves, candidato tu-

cano à Presidência,

esteve ontem na

Central Única das Favelas (Cu-

fa), em Madureira, Zona Norte

do Rio, e aproveitou para alfi-

netar a ex-senadora Marina

Silva (PSB).

Ao comentar o quadro de

apoios no Estado, onde inte-

grantes do "Aezão" – grupo de

apoio à candidatura do tucano

e do governador Luiz Fernan-

do Pezão (PMDB) – c om eç a-

ram a abandonar a aliança se-

lada pelo PMDB fluminense,

Aécio afirmou que não "tampa

o sol com a peneira" e não mu-

da de ideia porque alguém tui-

tou algo contra sua proposta.

"O quadro mudou, estamos

tendo uma segunda eleição

após a morte de Campos. Eu

não tampo o sol com a peneira,

as coisas mudaram, o errado

seria eu mudar de ideias por-

que alguém tuitou algo contra

proposta minha, ou mudar de

ideia porque preciso agora

agradar um setor da econo-

mia que tem voto."

"Como no caso do agrone-

gócio com a Marina, que tem

sido frontalmente contrária ao

avanço dos transgênicos no

Brasil. Não fossem os transgê-

nicos, não estaríamos empre-

gando milhares de pessoas",

provocou ele, em referência

ao recuo dela em seu progra-

ma de governo na proposta so-

bre casamento gay, que teria

acontecido depois de posta-

gem do pastor Silas Malafaia

no Twitter.

Aécio também criticou a

aproximação de Marina com o

agronegócio e defendeu o

plantio de transgênicos.

Menina dos olhos do governo

Pezão, as Unidades de Polícia

Pacificadora (UPPs) também fo-

ram alvo de ataque do senador.

Ele afirmou que as UPPs são o

primeiro passo, mas só isso não

resolve: "Não adianta você le-

var apenas UPP, é importante,

mas precisamos levar investi-

mentos, emprego, qualificação

às pessoas para não ficar no

meio do caminho. Elas são o pri-

meiro passo, mas ficar só nisso

não resolve.

Ele criticou também as duas

outras propostas de governo

de suas adversárias e voltou a

dizer que Dilma Rousseff (PT)

terá dificuldade em se reele-

ger porque a economia fracas-

sou. Sobre Marina, afirmou

que não basta "pinçar pes-

soas" para formular um bom

projeto de governo. E se colo-

cou como a mudança no cami-

nho correto.

"Repito, o Brasil não é para

amadores, não adianta pen-

sar que vai pinçar uma pessoa

aqui outra acolá e fazer um

projeto de governo, isso não

vai funcionar. Nosso projeto

vai permitir o Brasil não ape-

nas mudar, mas mudar no ca-

minho correto."

Ao ser anunciado pelos inte-

grantes da Cufa, Aécio foi

vaiado, mas o protesto logo foi

abafado por aplausos dos pre-

sentes. "Minha expectativa é

que, depois de várias ondas

nessa eleição, está chegando

a hora da onda da razão", afir-

mou, ao lado do ex-jogador

Ronaldo, que reiterou seu

apoio ao tucano.

Eles estiveram na Cufa no

lançamento do livro Um paíschamado favela, de Celso Athay-

de, idealizador da organização,

e Renato Meirelles, diretor do

Instituto Data Popular, que ma-

peou o comportamento de mo-

radores de 63 favelas.

O ex-jogador da Seleção

Brasileira, que financiou o pri-

meiro projeto feito pela Cufa,

criticou o governo do PT e dis-

se: "O Brasil está cansado des-

sa sequência sem fim de es-

cândalos, a gente tem que

mudar isso. E a hora é agora,

vamos começar uma partida

para virar esse jogo e voltar a

fazer o Brasil crescer. O nosso

candidato vai resolver e me-

lhorar a vida dessas pessoas.

Todos sabem da minha amiza-

de com Aécio". Ronaldo, cres-

ceu em Bento Ribeiro, bairro

vizinho a Madureira, onde fica

a nova instalação da Cufa.

O livro diz que 76% dos mora-

dores de favelas acreditam que

a vida melhorou, mas só 1%

creditam o resultado à iniciati-

vas do governo. E Aécio com-

pletou: "Ninguém acha que foi

o governo que melhorou a sua

vida". (Agência O Globo)

Igo Estrela/ObritoNews

Aécio em encontro com lideranças da Central Única de Favelas (Cufa) no Rio, com o apoio Ronaldo.

Eu não vou mais,mas minha mulher vai.

Se essa moda pega...

pode ter registro bar-

rado ou ser Ficha Su-

ja, não importa... o marido

governa por meio da mu-

lher... É o caso do ex-gover-

nador José Roberto Arruda e

mais dois candidatos. Arru-

da, por exemplo, teve regis-

tro barrado pelo Tribunal

Superior Eleitoral com base

na Lei da Ficha Limpa e re-

solveu, no sábado, renun-

ciar à candidatura ao gover-

no do Distrito Federal pelo

PR. Jofran Frejat deve subs-

tituí-lo, tendo a mulher de

Arruda como vice – Flávia

Arruda, também do PR.

Arruda foi condenado

pelo Tribunal de Justiça do

DF por improbidade admi-

nistrativa no dia 9 de julho,

em segunda instância, pe-

lo suposto envolvimento

no esquema de corrupção

conhecido por Mensalão

do DEM. Com isso, a candi-

datura dele foi barrada pe-

lo TSE. O candidato entrou

com recursos na Justiça,

mas não obteve decisão

favorável.

Os outros dois candida-

tos a governador barrados

pela Ficha-Limpa e que de-

sistiram da candidatura nos

últimos dias são José Riva

(PSD), candidato ao gover-

no de Mato Grosso e Neudo

Campos (PP), candidato a

governador em Roraima.

Os Riva – A ex-secretária

de Cultura de Mato Grosso

Janete Riva foi lançada pelo

PSD como candidata ao go-

verno de Mato Grosso na

sexta-feira. Ela assumiu o

lugar do marido, o deputa-

do estadual José Riva (PSD),

que teve a candidatura in-

deferida pelo Tribunal Su-

perior Eleitoral (TSE). Riva

foi impedido de continuar

na disputa com base na lie

da Ficha Limpa.

Em discurso, Janete disse

que sua campanha terá

uma abordagem um tanto

"maternal", na tentativa de

transmitir à população –em

pouco mais de 20 dias até o

1º turno –- a ideia de que

uma governadora, por ser

mulher, teria melhores con-

dições de "cuidar" do povo.

Os Campos – O candidato

Neudo Campos (PP), que te-

ve o registro de candidatura

negado duas vezes pelo Tri-

bunal Regional Eleitoral de

Roraima (TRE-RR) e é consi-

derado ficha suja pela Lei da

Ficha Limpa, anunciou na

sexta-feira, em Boa Vista,

que a mulher, Suely Cam-

pos (PP), é a nova candidata

ao Governo de Roraima. A

candidatura de Suely ainda

não foi oficializada no TRE.

Ao anunciar a candidatu-

ra da mulher, afirmou que

Pau lo César Quar t ie ro

(DEM) continua como vice

na chapa. Disse ainda que

Suely era a melhor opção

para substitui-lo e que ele

'será uma sombra' da mu-

lher: "Tive de deixar a can-

didatura e escolhi colocar a

minha esposa, pois confio

nela e nós seguiremos jun-

tos na disputa eleitoral",

sustentou o político.

Questionada se manterá o

plano de governo de Cam-

pos, Suely afirmou que deve-

rá seguir as mesmas propos-

tas defendidas por ele. "Ela-

boramos o plano juntos e por

isso irei seguir com o que já

estava previsto". (Agências)

Page 8: Diário do Comércio - 15/09/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

A rainha enigmáticaA rainha Elizabeth II que-

brou seu silêncio em relação

ao referendo sobre a indepen-

dência da Escócia, dizendo on-

tem que ela espera que esco-

ceses pensem com muito cui-

dado sobre o futuro.

A monarca de 88 anos fez o

comentário na saída da missa

em uma igreja perto de sua re-

sidência escocesa, onde passa

as férias de verão.

"Eu espero que as pessoas

pensem com muito cuidado

sobre o futuro", disse a rainha

Elizabeth, para a surpresa dos

e s p e c t a d o re s .

O Palácio de Buckingham ti-

nha divulgado um comunica-

do na semana passada desta-

cando a neutralidade da mo-

narca sobre o plebiscito.

Mas os dois lados se apressa-

ram a reivindicar para si a fala

da rainha. Para a campanha se-

paratista, ela "ecoou a mensa-

gem" que os defensores do

"sim" estavam enviando aos

eleitores. Já os defensores do

"não" também enxergaram um

apoio velado da soberana.

Seja qual for o resultado da

votação desta quinta-feira,

Elizabeth ainda poderia ser

rainha da Escócia, uma vez

que a maioria dos escoceses

faz questão de mantê-la como

chefe de Estado, mesmo que

votem pela independência.

De quatro novas pesquisas,

três mostram aqueles em fa-

vor de manter a união com

uma vantagem de 2 a 8 pontos

percentuais. Uma pesquisa da

ICM, no entanto mostra sim-

patizantes da independência

na liderança, com 54%, e unio-

nistas com 46%. (Agências)

Robert Perry/EPA/EFE - 06/09/14

Cameron ameaçao Estado Islâmico,mas não morde.

trabalhava para a agência hu-

manitária francesa Acted.

O Estado Islâmico postou, no

sábado, um vídeo na internet

com o objetivo de mostrar que

tinha decapitado Haines.

O vídeo, intitulado "Uma

Mensagem para os aliados da

América," abriu com o primei-

ro-ministro britânico falando

sobre trabalhar com o gover-

no iraquiano e as forças alia-

das curdas Peshmerga para

derrotar o EI.

"Este homem britânico tem

de pagar o preço de sua pro-

messa, Cameron, de armar o

Peshmerga contra o Estado Is-

lâmico", disse um homem mas-

carado, vestido de preto, com

um sotaque britânico, de pé ao

lado de Haines, que foi mostra-

do ajoelhado e vestindo um ma-

cacão laranja (a b a i xo ).O vídeo, em seguida, mos-

trou a decapitação do homem

a j o e l h a d o.

No final do

vídeo, outro

refém, identi-

ficado como

Alan Henning,

foi mostrado e

o h o m e m

m a s c a r a d o

disse que ele

seria morto se

Cameron continuasse a apoiar

a luta contra o EI.

Recentemente, os militan-

tes do EI decapitaram dois jor-

nalistas norte-americanos e

postaram vídeos que mostra-

vam as decapitações na inter-

net. No fim do último vídeo da

morte de Steven Sotloff, eles

ameaçaram matar Haines.

Falando depois de presidir

uma reunião do comitê de res-

posta a emergências do gover-

no em Londres, o primeiro-mi-

nistro Cameron disse que seu

governo luta em várias frentes,

mas, por enquanto, não lança-

ria ataques aéreos.

"Estamos prontos para to-

mar as medidas necessárias

para lidar com esta ameaça e

manter nosso país seguro",

disse ele em um comunicado

televisionado feito a partir de

seu escritório.

Ao mesmo tempo, ele conde-

nou o assassinato e disse que

levará os assassinos à Justiça.

"Vamos caçar os responsá-

veis e levá-los à Justiça, não

importa quanto tempo leve.

Temos de enfrentar essa

ameaça", disse.

O Reino Unido, no passado,

foi muitas vezes o primeiro a

aderir à ação militar dos EUA

no exterior, mas a opinião pú-

blica está cansada da guerra,

o Parlamento rejeitou no ano

passado ataques aéreos so-

bre a Síria, e questões sensí-

veis em torno do referendo de

independência da Escócia, na

próxima quinta-feira, signifi-

cam um Cameron reticente

desta vez.

Até agora, ele tem adotado a

estratégia de tentar colocar

pressão sobre o EI, apoiando

um governo de unidade no Ira-

q u e , t r a b a-

lhando para

garantir que

as forças re-

gionais curdas

tenham as ar-

mas e supri-

mentos para

lutar contra os

extremistas, e

prestando ajuda humanitária.

O secretário de Estado dos

EUA, John Kerry, deve discutir

a decapitação de Haines com

o secretário de Relações Exte-

riores britânico, Philip Ham-

mond, em uma reunião sobre

o EI em Paris hoje.

Em entrevista à rede CBSdi-

vulgada ontem, Kerry confir-

mou que os EUA estão "em

guerra" com o EI, um termo

que tinha evitado.

"Sim, estamos em guerra

com a Al-Qaeda e suas filiais. E

no mesmo contexto se quise-

rem usar, sim, estamos em

guerra com o EI", disse.

Os EUA disseram ontem que

vão indicar aliados nos próxi-

mos dias que concordaram

em enviar tropas para lutar

contra o EI. (Agências)

Um turista que virou espião

Marko Djurica/Reuters

KCNA/Reuters

A decapitação do britânico

David Haines pelos militantes

do Estado Islâmico (EI) e a

ameaça de matar um segundo

refém britânico não foram sufi-

cientes para convencer o pri-

meiro-ministro britânico, David

Cameron, a se juntar à coalizão

internacional organizada pelos

Estados Unidos para erradicar o

grupo fundamentalista. Em de-

claração ontem, Cameron pro-

meteu "caçar" os responsáveis

pela morte de Haines, mas não

declarou apoio aos ataques aé-

reos norte-americanos contra

os radicais que ocupam vastas

áreas no Iraque e na Síria.

Haines, um pai de 44 anos de

Perth, na Escócia, foi seques-

trado no ano passado enquanto

Armas a caminho de KievO ministro da Defesa da

Ucrânia,Valeriy Heletey, disse

ontem que os integrantes da

Organização do Tratado do

Atlântico Norte (Otan) come-

çaram a entregar armas ao

seu país para equipá-lo a lutar

contra os separatistas pró-

russos (acima, em Luhansk, noleste ucraniano), também com

o objetivo de "parar" o presi-

dente russo, Vladimir Putin.

Heletey, que não citou a ori-

gem das armas, disse em en-

trevista coletiva que cerca de

3,5 mil soldados russos esta-

vam agora em território ucra-

niano, com mais de 25 mil reu-

nidos do lado russo da frontei-

ra comum. (Reuters)

A Coreia do Norte condenou

um cidadão norte-americano

de 24 anos a seis anos de tra-

balhos forçados, por entrar no

país ilegalmente e tentar rea-

lizar atos de espionagem.

Matthew Todd Miller, de Ba-

kersfield, no Estado da Califór-

nia, se junta a Kenneth Bae co-

mo o segundo norte-americano

que atualmente cumpre pena

de trabalhos forçados na Coreia

do Norte. Um terceiro, Jeffrey

Fowle, está atualmente aguar-

dando julgamento.

"Ele cometeu atos hostis à

República Democrática Popu-

lar da Coreia ao entrar no ter-

ritório do país sob a aparência

de um turista em abril passa-

do", disse o comunicado divul-

gado pela mídia estatal. A ver-

são coreana do comunicado

descreve a punição de Miller

(acima, sentado no tribunal ao la-do de um soldado norte-corea-no) como uma sentença de

"reeducação pelo trabalho".

Miller entrou na Coreia do

Norte por meio de um tour pri-

vado organizado por uma em-

presa norte-americana, a Uri

Tours, que organiza viagens

para o país.

Em um julgamento que du-

rou cerca de 90 minutos, o juiz

disse que Miller rasgou seu vis-

to de turista no aeroporto de

Pyongyang, após sua chegada,

em 10 de abril, e admitiu ter a

"ambição selvagem" de experi-

mentar a vida na prisão para

poder secretamente investigar

a situação dos direitos huma-

nos na Coreia do Norte.

Anteriormente, acreditava-

se que Miller tinha pedido asilo

quando entrou Coreia do Norte.

Durante o julgamento, no en-

tanto, a promotoria argumen-

tou que era um disfarce e que

Miller também afirmou falsa-

mente ter informações secre-

tas sobre as forças militares

norte-americanas na Coreia do

Sul em seu iPad e iPod.

A Coreia do Norte ainda não

anunciou uma data para o jul-

gamento de um terceiro cida-

dão norte-americano, Jeffrey

Fowle, de 56 anos, de Miamis-

burg, no Estado de Ohio, que foi

preso em maio deste ano por

deixar uma Bíblia debaixo de

uma lata no banheiro de um clu-

be de marinheiros na cidade

portuária de Chongjin.

Além desses dois turistas,

Pyongyang deteve o norte-

americano de origem coreana

Kenneth Bae, um missionário

e agente de turismo de 44

anos que foi detido em novem-

bro de 2012 quando liderava

uma viagem organizada na

zona econômica especial de

Rason, no noroeste da Coreia

do Norte.

Bae foi depois condenado a

15 anos de trabalhos forçados

por supostamente realizar ati-

vidades religiosas no país.

Em entrevista à rede CNNno

começo deste mês, os três

norte-americanos detidos pe-

diram a Washington que man-

de enviados especiais para a

Coreia do Norte para conse-

guir sua repatriação.

No passado, o regime norte-

coreano libertou diversos nor-

te-americanos após complexas

rodadas de negociações diplo-

máticas. (Agências)

SITE/Reuters - 13/09/14

Page 9: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

A arte de recriar os dinossaurosPintores e escultores especializados trazem de volta o mundo dos gigantes extintos. Acervo está em exposição no Museu Americano de História Natural, em Nova York.

Helene StapinskiThe New York Times

Em um estúdio de pro-

dução iluminado no

Museu Americano de

História Natural, em

Nova York, 12 artistas traba-

lhavam duro, de cabeça baixa

e superconcentrados. Em um

canto, um escultor estava mo-

delando a argila para criar um

réptil voador do tamanho de

um gato, o r h a mp h o r hy n c hu s ,utilizando os traços deixados

pelo animal em uma pedra es-

cavada em Utah. Em uma sala

isolada, com roupas especiais

e máscaras de respiração,

uma equipe de três pessoas es-

tava criando outro tipo de pte-

rosauro, como são conhecidos

os répteis voadores: um tr o-pe ogn ath us de quase três me-

tros feito de espuma, fibra de

vidro e massa epóxi em torno

de uma estrutura de alumínio.

Porém, no meio disso tudo

estava o chefão – o quetzalcoa-tlus de 8,5 metros, com a mes-

ma envergadura de um caça a

jato e a cabeça do tamanho de

uma canoa. A estrela da atual

exposição do museu é "Ptero-

saurs: Flight in the Age of Dino-

saurs" (Pterossauro: O Voo na

Era dos Dinossauros), que te-

ve quatro artistas trabalhan-

do nela em tempo integral. (Ol i n k d a e x p o s i ç ã o éh t t p: / / w w w. a m n h .o r g / e xh i b i-tions/current- exhibitions/ptero-saurs-flight-in-the -age -of- dino-saurs).

A escultora Hannah Rawe

estava sentada ao lado de um

animal cheio de espuma, ras-

pando os pelinhos de seu om-

bro gigantesco. Em determi-

nado momento, ela parou pa-

ra perguntar ao chefe onde os

cabelos deveriam terminar e a

pele lisa deveria começar no-

vamente. Eles enviaram um e-

mail a Alexander Kellner, um

dos dois curadores da exposi-

ção, paleontólogo do Museu

Nacional, no Brasil. Pare no

pulso, ele instruiu. E foi isso

que Rawe fez.

Darwin – Em cada nova ex-

posição, incluindo "Darwin",

"Whales: Giants of the Deep"

(Baleias: Gigantes do mar),

"The Power of Poison" (O poder

do veneno) e agora esta expo-

sição com o pterossauro, os

cientistas transformam os

conceitos em obras visuais. E

os artistas exibem paciente-

mente as minúcias científicas

dos especialistas do setor.

"Essa é a oficina do Papai

Noel aqui no museu", afirmou

o porta-voz do museu, Rober-

to Lebron, sobre o estúdio de

exposições, no quinto andar.

"Essas são as pessoas que

criam tudo isso".

Nos últimos 90 anos, artistas

e escultores – conhecidos co-

mo preparadores de museu –

trabalharam nessa sala. A taxi-

dermia das exibições e cenas

mais famosas do museu foi fei-

ta aqui nos anos 1930. Nas pa-

redes do estúdio há chifres,

peixes e moldes de espécimes

antigos, bem como uma foto

em preto e branco de trabalha-

dores raspando a pele de um

elefante para o Salão Akeley de

mamíferos africanos.

E xe c u t i v o s – Esses animais

ainda enchem as salas do mu-

seu, como se estivessem con-

gelados no tempo. Contudo, a

atividade intensa que aconte-

ce atualmente no estúdio nun-

ca parece chegar ao fim. Ge-

ralmente o museu apresenta

duas exposições especiais por

ano, com os trabalhos de uma

começando justamente quan-

do a outra acaba. A criação de

cada exposição começa da

mesma forma, com os execu-

tivos que administram o mu-

seu aprendendo e dando

ideias aos curadores de cada

exposição. Desta vez os res-

ponsáveis são Kellner e Mark

A. Norell, chefe de paleontolo-

gia do museu, que já fez a cu-

radoria de mais exposições do

que qualquer outra pessoa da

equipe.

Norell e seus colegas cien-

tistas trabalham lado a lado

com os artistas para fazer os

desenhos de cada espécime.

Juntos, eles decidem qual será

a aparência da criatura, com

base nos fósseis e nos mate-

riais de pesquisa, e depois em

que posição ela ficará: voan-

do, batendo as asas, de boca

aberta, ou fechada. As cores

de um animal extinto há mi-

lhões de anos podem ser mui-

tas vezes determinadas por

melanossomas – corpos inter-

celulares que podem ser pre-

servados pelos fósseis.

Quantidades diminutas de

resíduos químicos que indi-

cam alguma coloração podem

estar presentes. Com base em

discussões e pesquisas, os ar-

tistas fazem seus desenhos,

que devem ser aprovados por

Norell, geralmente com algu-

mas idas e vindas. Depois dis-

so tudo, a equipe dá início ao

processo de construção.

Pla ntas – Alguns membros

da equipe de exposições têm

formação em biologia, e fa-

zem boa parte da pesquisa por

c o n t a p r ó p r i a . J a s o n

Brougham, que trabalhou em

uma cena da atual exposição,

pesquisou o pterossauro e os

peixes que seriam incluídos,

bem como as plantas que per-

tenciam ao início do período

Cretáceo. Ele deu indicações

sobre a anatomia para muitos

outros artistas.

Embora a maior parte da

equipe ainda estivesse traba-

lhando na exposição "O poder

do veneno", Brougham já es-

tava imerso no mundo dos di-

nossauros voadores e seu

meio ambiente. Ele trabalhou

com John Maisey, um paleon-

tólogo da equipe, que fez es-

cavações na Formação Ro-

mualdo, área rica em fósseis

no Brasil. Brougham fez gra-

duação em biologia e passou a

atuar como ilustrador científi-

co, realizando seu mestrado

em artes plásticas, com foco

em pintura. No museu, suas

outras criações incluem répli-

cas do cérebro humano e mo-

delos de cobre das proteínas

do genoma.

"Vim para Nova York para

me tornar um grande pintor",

afirmou Brougham. "Mas con-

segui um emprego aqui e me

apaixonei completamente pe-

la arte científica, reconstruin-

do animais extintos. Realmen-

te encontrei minha vocação. E

adoro os coquetéis do museu:

investidores bil ionários e

crianças de cinco anos con-

versam com o mesmo interes-

se", acrescentou.

Para a cena, Brougham tam-

bém trabalhou ao lado de Kell-

ner, utilizando o fóssil do crânio

de um thalassodromeus, a partir

de onde extrapolaram qual te-

ria sido a aparência do restante

do animal. Eles examinaram

uma espécie de pterossauro si-

milar, a tupuxuara, para recriar

o restante do corpo. "A maioria

das perguntas que os artistas

nos fazem não têm resposta",

afirmou Kellner. Mas quanto

mais pesquisas são feitas,

maior a certeza de como seria

um animal que está extinto há

66 milhões de anos.

Os curadores observam o

processo de perto, passeando

pelo local de tempos em tem-

pos, ou, quando estão distan-

tes, recebendo fotos do pro-

gresso e indicando alterações

e sugestões. Além disso, uma

reunião semanal é realizada

para discutir o progresso da

ex p o s i ç ã o.

Às vezes, as mudanças na

ciência ocorrem tão rapida-

mente que as criações artísti-

cas precisam mudar conside-

ravelmente. Por exemplo, Mi-

chael Habib, consultor cientí-

f i c o e s p e c i a l i z a d o n a

aerodinâmica do pterossauro,

estava prestes a publicar um

novo estudo, e sugeriu que os

corpos de todos os modelos fi-

cassem um pouco mais ma-

gros. Os pés do qu etz al coa tl ustambém passaram por enor-

mes modificações: em vez de

cinco, apenas quatro dedos

em cada pé; além disso, eles

foram encurtados e as unhas

re t i r a d a s .

As mudanças no quinto an-

dar foram então relatadas pa-

ra os artistas multimídia dois

Fotos de Piotr Redlinski/The New York Times

andares abaixo, para que seu

trabalho – que inclui imagens

digitais do pterossauro voan-

do – ficassem de acordo. Ao in-

vés de ficarem frustrados com

as mudanças constantes em

suas criações, a maioria dos

artistas parece ter orgulho de

trabalhar com perfeição.

Homem – Tom Doncourt, ar-

tista e ex-carpinteiro que fez o

esboço original do qu et z al co a-tluspara a exposição com base

no esqueleto do museu, afir-

mou que o desafio colocado

pelas rápidas mudanças de in-

formação não ocorre apenas

na ciência dos répteis pré-his-

tóricos. O Salão das Origens

do Homem, construído nos

anos 1990, ficou rapidamente

ultrapassado por conta das

descobertas antropológicas,

a f i rm o u .

"Às vezes a coisa fica obso-

leta no segundo em que termi-

namos de fabricá-la", afirmou

Doncourt, atual preparador

sênior no museu.

Mick Ellison, que trabalhou

com Norell por 24 anos fotogra-

fando fósseis e reconstruindo

animais a partir deles, afirmou

que não gosta de se basear em

desenhos anteriores, pois é im-

possível garantir sua precisão.

Segundo ele, os erros po-

dem ser transmitidos de um

artista para o outro, ano após

ano. Na exposição das baleias,

que ficou em cartaz no ano

passado, Ellison, artista sê-

nior no museu, usou uma man-

díbula para recriar um a n-drewsarchus inteiro, um paren-

te terrestre muito distante das

baleias.

"Era esse animal enorme e

peludo que sempre teve uma

aparência completamente er-

rada, se olharmos com aten-

ção para o fóssil", afirmou Elli-

son. "Não se parecia nem um

pouco com o que era utilizado

nos programas do Discovery

Channel e nos filmes de dinos-

s a u ro s " .

Por isso, Ell ison prefere

sempre começar os projetos

do zero. "É muito bom se apro-

ximar da verdade", afirmou.

Reprodução fiel: a artista Rebecca Meah conclui a pintura de um exemplar do réptil voador "tropeognathus" feito de espuma, fibra de vidro e alumínio. Mas o modelo é feito a partir de informações científicas.

Ciência e criatividade unidas na reconstrução do passado

Page 10: Diário do Comércio - 15/09/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

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O MUNDO ABRE AS PORTAS PARA QUEM ESTÁ MELHOR PREPARAD

Foco na gestão empresarialEspecialista faz palestra na Distrital

Centro com o objetivo de de orientarempreendedores sobre a importância

de uma gestão empresarial eficaz,visando resultados comerciais.

André de Almeida

OBrasil é frequente-

mente apontado

por especialistas

como um dos países

mais empreendedores do

mundo. Segundo dados da

pesquisa GEM (Global Entre-

preneurship Monitor), feita em

68 países, sete de cada dez

brasileiros que abrem uma em-

presa tomam a iniciativa por

identificar momento favorável

para ganhar dinheiro sendo

donos do próprio negócio.

No entanto, apesar do de-

sempenho no quesito empre-

endedorismo por oportunida-

de, uma em cada quatro em-

presas abertas no País fecha

as portas em até dois anos. As

causas para este alto índice de

mortalidade são diversas,

mas grande parte delas deve-

se à má administração ou à fal-

ta de gestão profissional.

Com o objetivo de orientar

empreendedores sobre a im-

portância de uma gestão em-

presarial eficaz – com foco em

resultados comerciais –, a Dis-

trital Centro da Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP)

promoveu palestra com o con-

sultor empresarial Waldir Cis-

zevski, diretor da Qualitivity

Consultoria & Gestão Empre-

sarial. O especialista deu im-

portantes dicas para que os

empresários melhorem seus

resultados, aumentando o vo-

lume e a qualidade de vendas.

E TA PA S

Para obter um gerenciamen-

to empresarial eficaz, o consul-

tor explicou que, antes de tu-

do, é preciso planejar todo o

processo de vendas, passo a

passo. "O empresário deve sa-

ber claramente quem são seus

potenciais clientes, por que

eles compram, além de como,

onde e quando compram". Lo-

go após vem a abordagem ini-

cial, ou seja, o primeiro contato

com o cliente. "Aí a palavra-

chave é investigação, ou seja,

é preciso entender suas neces-

sidades, problemas e dese-

jos", disse Ciszevski.

Depois de conhecer melhor

o cliente, é hora de começar a

planejar a solução e apresen-

tar uma proposta, consideran-

do os atributos do produto que

o cliente mais valoriza, em

uma linguagem lógica, clara e

criativa. Em seguida vem o

processo de negociação e fe-

chamento da venda. "Uma

das etapas mais importantes,

e muitas vezes negligencia-

das, é a da pós-venda. Verifi-

que pessoalmente se o que foi

acordado com o cliente foi efe-

tivamente realizado. Da mes-

ma forma, entre em contato

com o cliente para saber de

sua satisfação e coloque-se à

disposição dele para outras

necessidades".

Uma condição fundamental

para que o gerenciamento

empresarial seja eficaz é co-

nhecer profundamente todos

os problemas que afetam o dia

a dia do empresário. "A partir

do diagnóstico, deve-se recor-

rer a indicadores, traçar me-

tas e fazer acontecer". Outra

dica importante é contar com

uma equipe de funcionários e

colaboradores altamente trei-

nada e motivada, com metas

definidas a cumprir. "É preciso

inovar, surpreender, encan-

tar", ressaltou o consultor.

Freebievestors

R E A L I DA D E

O cenário econômico do

País, de acordo com Ciszevs-

ki, está relacionado de forma

direta com o desempenho

das empresas. Entretanto, o

consultor recomenda que o

empresário saia da "vala co-

mum", isto é, que não se dei-

xe levar por estimativas ge-

neralistas. "O mercado é mo-

vido por expectativa e con-

f i a n ç a , f a t o r e s q u e

influenciam na tomada de

decisão do empresário", dis-

se o consultor.

"Quando vemos no noticiá-

rio que o Brasil vai crescer

0,5%, por exemplo, isso não

significa que todos crescerão

nesta proporção. A lguns

apresentarão quedas em

vendas, outros ficarão está-

veis, enquanto que muitos

crescerão mais de 50%. O

empresário deve ter sua pró-

pria expectativa, esquecen-

do um pouco o mercado", fi-

nalizou o consultor.

Waldir Ciszevski em palestra para empreendedores na Distrital Centro da ACSP

Camp recebe homenagemduas décadas em prol da

educação, da inclusão social

e da inserção de jovens no

mercado de trabalho.

O Camp Centro iniciou suas

atividades em 1992, quando

alguns diretores e

conselheiros da ACSP -

incluindo José Silva, seu

falecido marido - iniciaram

um projeto que consistia em

dar aulas a jovens de menor

renda, começando ali um

processo de aprendizagem e

encaminhamento para

empresas. Hoje em dia, a

iniciativa – que já

encaminhou mais de quatro

mil jovens ao mercado de

trabalho –, tem três turmas

anuais, cada uma com 35

alunos, em dois turnos,

totalizando 210 alunos

formados anualmente.

Maria Lucia recebeu o

troféu das mãos do

superintendente da Distrital

Centro, Luiz Alberto Pereira

da Silva, além de dois dos

idealizadores do projeto: o

vice-presidente da ACSP,

Roberto Mateus Ordine; e o

conselheiro e ex-

superintendente da distrital,

Marcelo Flora Stockler. "Ser

homenageada é motivo de

muito orgulho. Um

reconhecimento pelo

trabalho. Divido essa

homenagem com a equipe do

Camp", afirmou Maria Lúcia.

André de Almeida

ADistrital Centro da

Associação Comercial

de São Paulo (ACSP),

em sua 26ª Reunião

Ordinária, homenageou a

conselheira Maria Lúcia

Ferreira Silva, presidente do

Centro de Aprimoramento e

Melhoramento Profissional

(Camp) Centro. Ela recebeu

uma réplica do Troféu Marco

da Paz em reconhecimento

pelos trabalhos

desenvolvidos em mais de

Agendas da Associaçãoe das distritais

Quintan Distrital Centro (11)

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n 18h30 – Pa l e s t r a :

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Mistral, 199 – Penha - São

Paulo / SP.

O empresáriodeve saberquem são seuspotenciaisclientes.WALDIR CISZE V SKI, D I R E TO R DA

QUALITIVIT Y CO N S U LTO R I A &GESTÃO EMPRESARIAL.

Fábio H. Mendes/Hype

Page 11: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

NA SERRAA via está sendo

implantada na regiãoconhecida como Serra

da Macaca.

A estrada que virou parqueA primeira estrada-parque oficial do Estado, com mais de 30 quilômetros, será aberta em abril entre as cidades de São Miguel Arcanjo e Sete Barras.

André de Almeida

Aprimeira estrada-

parque oficial do Es-

tado de São Paulo de-

verá ser entregue

em abril do próximo ano. Tra-

ta-se de um trecho com exten-

são de de 33,4 quilômetros da

rodovia Neguinho Fogaça (SP-

139), que atravessa o Parque

Estadual Doutor Carlos Bote-

lho, na região conhecida como

Serra da Macaca. A estrada-

parque está localizada entre

as cidades paulistas de São Mi-

guel Arcanjo, no sudoeste

paulista, e Sete Barras, no Vale

do Ribeira. A área é Sítio do

Patrimônio Natural da Huma-

nidade pela Unesco e tem um

bioma de Mata Atlântica en-

tre os mais preservados do

B r a s i l , a l é m d e a n i m a i s

ameaçados de extinção, co-

mo o mono-carvoeiro, o bu-

gio ruivo e a onça pintada.

O trecho que formará a es-

trada-parque começou a

passar por obras de pavi-

mentação em outubro do ano

passado, até então era de

terra. Três meses depois, a

rodovia foi interditada para

veículos entre os quilôme-

tros 78,4 e 45, situação em

que permanece até hoje. Fo-

ra deste trecho, a pista já é

asfaltada e a circulação de

veículos está liberada.

P R O J E TO

O calçamento da pista está

sendo feito com blocos inter-

travados, material que facilita

a manutenção e permite

maior drenagem de água da

chuva. De acordo com infor-

mações do Departamento de

Estradas de Rodagem (DER), o

projeto está orçado em R$

52,5 milhões e quase 60% das

obras de pavimentação já fo-

ram executadas.

Na opinião do prefeito de

São Miguel Arcanjo, José Ko-

dawara, a estrada-parque,

quando pronta, facilitará a li-

gação do município com a re-

gião do Vale do Ribeira e com a

BR-116. "Estamos reivindi-

cando há décadas a pavimen-

tação do trecho que formará a

estrada-parque. A medida fa-

rá com que a cidade seja mais

visitada por turistas, fomen-

tando investimentos nos seto-

res comerciais e de serviços,

inclusive com a construção de

novos meios de hospeda-

gem", afirmou.

O projeto também benefi-

ciará, com o aumento de visi-

tantes, o Parque Estadual Car-

los Botelho, cuja sede e entra-

da principal localizam-se pró-

ximos a São Miguel Arcanjo,

antes do trecho inicial das

obras. O local – por onde pas-

sará toda a extensão da estra-

da-parque –, é uma importan-

te unidade de conservação

ambiental e , oferece ativida-

des voltadas para o turismo

sustentável, educação am-

biental e outras atividades

c o rre l a t a s .

Fotos: Divulgação e Telma Almeida.

Entrada do Parque Carlos Botelho, por onde passará a estrada-parque. Local é considerado pela Unesco Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.

LICENÇA

Para a viabilização do proje-

to, o Governo paulista preci-

sou de licença do Conselho Es-

tadual do Meio Ambiente, emi-

tida após a edição do Decreto

Estadual nº 53146/2008, que

definiu os parâmetros para

implantação, gestão e opera-

ção de estradas no interior de

unidades de conservação de

proteção integral, como é o

caso do Parque Estadual Car-

los Botelho. Pelas normas do

decreto, os animais possuirão

prioridade nessas estradas.

Dessa forma, apesar de

ainda não haver definição,

especula-se que velocidade

máxima não ultrapasse os 40

quilômetros por hora. O aces-

so para a via será controlado,

haverá monitoramento por

meio de radares e câmeras e

serão construídas oito passa-

gens subterrâneas para a tra-

vessia dos animais e outras

seis aéreas, ligando árvores

para serem usadas pelos pri-

matas. Não serão permitidos

veículos de carga.

Também estão sendo cons-

truídos centros de monitoria,

quiosques, mirantes e áreas

para observação da natureza.

A estrutura inclui ainda m

pronto-socorro para animais

silvestres e o ‘s am u -a n im a l’,

um serviço de emergência

que levará os bichos eventual-

mente acidentados ao hospi-

tal veterinário do zoológico de

S o ro c a b a .

"Estamos lutando para

transformar São Miguel Ar-

canjo em uma estância turís-

tica. Certamente a implanta-

ção da estrada-parque aju-

dará nesse processo", desta-

cou Kodawara.

Fábio Ravacci, vice-presi-

dente da Federação das Asso-

ciações Comerciais do Estado

de São Paulo (Facesp) Região

Administrativa 10, que abran-

ge as cidades do Vale do Para-

napanema, entre elas São Mi-

guel Arcanjo, elogia e apoia o

projeto. "Será muito bom para

o fortalecimento do turismo

ecológico na região. As cida-

des ganharão em divulgação e

receberão mais turistas, be-

neficiando o comércio e o seg-

mento de serviços em geral",

concluiu o dirigente. A estrada

em terra existe desde a déca-

da de 1940, antes da criação

do parque. Durante a ditadura

militar, foi usada como rota de

fuga pelo revolucionário Car-

los Lamarca. O caminho é per-

corrido por peregrinos que se

dirigem ao santuário do Bom

Jesus, em Iguape.

Casa de macacos, onças,papagaios e gaviões.

Criado por um

decreto estadual de

1982, o Parque

Estadual Carlos Botelho é

uma área de preservação

ambiental de mais de 37

mil hectares de Mata

Atlântica. Sua fauna é

considerada uma das mais

diversas do País. Lá vive

metade da população

brasileira do maior primata

das Américas, o macaco

mono-carvoeiro. Tambem

é casa de onças-pintadas,

jacutingas, papagaios,

gaviões-pomba e gaviões-

pega-macaco, além de 220

espécies de aves.

O parque surgiu da

unificação de quatro

reservas ecológicas.

Desde 1991 a unidade

integra a Zona Núcleo da

Reserva da Biosfera da

Mata Atlântica e é também

reconhecida pela Unesco

como Sítio do Patrimônio

Mundial Natural.

Os visitantes podem

Além dos animais, o

parque tem trilhas,

nascentes, rios, ruínas de

fornos de carvão, espaços

para piquenique, uma

figueira centenária e

cachoeiras. A sede do

Carlos Botelho fica no km

78,5 da Neguinho Fogaça,

em São Miguel Arcanjo. O

parque é aberto para

visitação de domingo a

domingo, das 9h às 16h.

Não há hospedagem e

a l i m e n t a ç ã o.

Acima, a estrada Neguinho Fogaça em trecho asfaltado. Abaixo, funcionários fazem o calçamento da estrada-parque com blocos intertravados.

Page 12: Diário do Comércio - 15/09/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

NO FIM DE SEMANA, EMOÇÕES LOCAIS: CRUZEIRO X ATLÉTICO E CORINTHIANS x SÃO PAULO

DE MAL COM O GOL E COM O APITODhavid Normando/EC

O TRICOLOR VOLTOUDiante de suatorcida, o SãoPaulo de AlanKardec devolvegraça aoCampeonatoBrasileiro ao batero Cruzeiro dogoleiro Fábiopor 2 a 0 e voltar àbriga pelo título

Roberto BenevidesMauro Horita/EC

TOQUE RÁPIDO

Pela repescagem do GrupoMundial da Copa Davis,

Thomaz Bellucci derrotouo espanhol Roberto BautistaAgut por 3 sets a 1 (6-4, 3-6,6-3 e 6-2) neste domingo, noIbirapuera, e garantiu oretorno do Brasil à elite dotênis mundial em 2015. Avitória de Bellucci, quetambém batera Pablo Andújarna sexta-feira por 3 sets a 2,fechou em 3 a 1 para o Brasilo confronto com a Espanha,pois, no sábado, a duplaBruno Soares/Marcelo Melohavia vencido MarcLópez/David Marrero por3 sets a 0. A única vitóriaespanhola foi de Agut sobreRogério Dutra Silva por3 sets a 0.

Maior contratação doChelsea nesta

temporada, Diego Costa jámarcou sete gols em apenasquatro rodadas da PremierLeague - os últimos três nos4 a 2 sobre o Swansea, nosábado. A marca, inédita nofutebol inglês, impressionou otécnico José Mourinho: "Nãoé normal. Ele marca quandoquer". O Chelsea, comquatro vitórias, lidera ocampeonato.

Obrasileiro Lucas diGrassi é o primeiro

vencedor de uma prova daFórmula E, o campeonatomundial de carros movidos aeletricidade. O piloto da Audi-Sport ABT venceu, neste fimde semana, a prova dePequim. A Fórmula E usa ocritério de pontuação da F-1,mas premia também a poleposition e a volta mais rápidacom três pontos. Di Grassilidera o campeonato, com 25pontos. O francês FranckMontagny é o segundo, com18. A próxima prova dacompetição será disputadaem 22 de novembro nas ruasde Putrajaya, na Malásia.

Pode ser até exagero a

esta altura do Brasilei-

rão, com o líder Cru-

zeiro ainda quatro

pontos à frente, mas bem que

a torcida do São Paulo tem mo-

tivos para ter festejado os 2 a 0

deste domingo com um só gri-

to no Morumbi: "O campeão

voltou". As próximas rodadas,

a começar pelo confronto com

o Corinthians no próximo do-

mingo, vão mostrar se a torci-

da tricolor tem mesmo razão,

mas não há mais dúvida ne-

nhuma de que o São Paulo, ao

encurtar significativamente a

distância que o separava do lí-

der, entrou em definitivo na

rota do título de campeão.

E mostrou na vitória sobre o

Cruzeiro que é um time capaz

de torpedear o que, até pou-

cas rodadas atrás, parecia

uma tranquila caminhada

azul rumo ao bicampeonato

nacional. Depois do jogo, o

técnico Marcelo Oliveira, sere-

no como sempre, fez questão

de reconhecer: "Foi merecido.

O Cruzeiro teve chances tam-

bém, brigou no ataque, mas

escolhemos a pior jogada na

hora de fazer o gol. Se anali-

sarmos um todo, porém, o São

Paulo foi merecedor de fazer

os gols. E o time que faz gol é

que merece ganhar."

OCruzeiro, que não era

derrotado no Brasilei-

rão desde a oitava ro-

dada, até começou melhor o

jogo, pressionando a defesa

são-paulina ou partindo de

seu campo em rápidos contra-

ataques, mas foi o São Paulo

que abriu o placar, aos 35 mi-

nutos, em pênalti cometido

por Dedé em Ganso e cobrado

por Rogério Ceni para marcar

seu sétimo gol em Fábio.

O 1 a 0 mudou um pouco o

desenho do jogo até porque

obrigou o Cruzeiro, que teve

um dia a menos de descanso

entre a rodada do meio de se-

mana e o domingo, a gastar

mais energia. O São Paulo ace-

lerou o ritmo nos últimos mi-

nutos do primeiro tempo,

manteve a superioridade em

campo na volta para o segun-

do, criou chances para am-

pliar o placar, levou também

alguns sustos, mas acabou

decidindo o jogo aos 25 minu-

tos, quando Alan Kardez fez 2 a

0 e enlouqueceu de vez a tor-

cida que vinha se divertindo

em vaiar o velho conhecido

Dagoberto desde que ele

substituiu o volante Lucas Sil-

va, tentativa infrutífera do

treinador Marcelo Oliveira de

dar maior eficácia ao ataque

c r u z e i re n s e .

Muricy Ramalho, que de tão

animado com a exibição do ti-

me e a vitória convincente até

deu entrevistas ainda no gra-

mado, foi ovacionado pelos

torcedores que lotaram o Mo-

rumbi e comentou com mo-

déstia o atual momento do

São Paulo, invicto há nove ro-

dadas: "Nosso time se portou

bem, mas o Cruzeiro continua

sendo o melhor do Brasil".

Averdade é que, ao vol-

tar a brigar pelo título, o

São Pau lo sa lvou o

Campeonato Brasileiro, que

seria uma mera competição

entre aspirantes à Libertado-

res de 2015 e entre equipes

desesperadas para escapar

ao rebaixamento na prpóxima

temporada se o Cruzeiro tives-

se saído com a vantagem de

dez pontos sobre o vice-líder.

É difícil para as equipes que

o seguem na tabela - como o

Internacional, o Corinthians, o

Fluminense e o Grêmio - ainda

conseguir brigar pelo título

brasileiro de 2014, mas o pro-

tagonista Cruzeiro tem pelo

menos um antagonista de ver-

dade. Incendiado pelo futebol

eficiente, muitas vezes visto-

so e sempre vitorioso de Kaká,

Ganso, Pato e Alan Kardec, o

São Paulo devolveu o encanto

ao Brasileirão. Afinal, com es-

te quarteto em campo, o Trico-

lor venceu os sete jogos que

disputou até agora.

Oduo que puxa a fila de

frente do campeonato

é um bom exemplo pa-

ra os clubes que insistem em ir

trocando de técnico ao sabor

dos resultados. Marcelo e Mu-

ricy são os treinadores com

mais tempo no comando de

suas atuais equipes neste Bra-

sileirão. Entre os dois, a vanta-

gem ainda é do mineiro, que

está há mais tempo no empre-

go, tem um time mais à sua fei-

ção e um elenco mais qualifi-

cado. Não é à toa que está

mais perto do caneco do que o

paulista, mas a distância entre

os dois diminuiu bastante.

Éverdade que o goleiro Cássio

fez três ou quatro milagres,

incluindo a defesa de um

pênalti muito rigorosamente

marcado pelo árbitro e

razoavelmente bem cobrado por

Eduardo da Silva, e o Flamengo

mereceu a vitória no Maracanã. O

Corinthians, como sempre, criou

poucas chances de gol, mas só

perdeu por 1 a 0 por um erro

clamoroso de Sandro Meira Ricci, que

validou o gol de Wallace após Eduardo

da Silva, impedido, ajeitar-lhe a bola à

feição para o chute que Cássio não

conseguiu defender.

O Corinthians tem todo o direito de

chiar, não tanto quanto o Coritiba que

dez dias antes foi desclassificado da

Copa do Brasil pelo Flamengo,

também no Maracanã, por sucessivos

erros do árbitro mato-grossense

Wagner Reway. O torcedor corintiano

deve reclamar mais do time do que da

arbitragem, porém.

Os números mostram que o

Corinthians está de mal com o gol

neste Brasileirão. Em 21 rodadas,

marcou 25 gols - cinco deles no Goiás,

quatro no Sport. Nas outras 19

rodadas, portanto, soma 16 gols,

média de 0,84 por jogo. Com tal poder

ofensivo, ter vencido nove de 21

jogos é quase um milagre. É também

verdade que, em tal quesito, o

adversário deste domingo tem

desempenho ainda pior. O Flamengo

fez 17 gols e venceu oito jogos, mas,

pelo menos, está de bem com o apito.

Para alívio da Fiel, o 0 a 0 entre

Atlético-MG e Grêmio manteve o

Corinthians no G-4.

PALMEIRAS MELHORA,MAS PERDE MAIS UMA

OPalmeiras pode reclamar

da sorte, da arbitragem

e, mais uma vez, do goleiro

Fábio. Ainda no primeiro

tempo, o Flu fez 1 a 0, com gol

de Fred, e ganhou os 2 a 0 em

pênalti inventado por Elmo

Alves Resende Cunha numa

bola que bateu no braço de

Renato. Fred cobrou e fez.

No segundo tempo, Dorival

Junior trocou Patrick Vieira e

Henrique pelos argentinos

Cristaldo e Mouche e o

Palmeiras passou a mandar

no jogo. Foi, então, que Fábio

também deu uma mãozinha

ao Flu, papando um frangaço

numa cobrada por Conca.

E o Palmeiras não

aproveitava as chances para

fazer pelo menos um

golzinho.Os 3 a 0

empurraram o Palmeiras

mais para o fundo da tabela,

pendurado no muro que

separa os rebaixados dos

sobreviventes. Pelo menos,

continua pendurado do lado

de fora, pois, também no

sábado, o Coritiba foi batido

por 2 a 1 pelo Santos e ficou

onde estava. No Z-4.

BRASIL VIAJA

PELO TETRA NO VÔLEI

De nada adiantou a

seleção brasileira

masculina de vôlei fazer a

melhor campanha do Mundial

nas duas primeiras fase, com

nove vitórias em nove jogos.

O sorteio realizado na noite

deste domingo, poucas horas

depois da vitória sobre a

Rússia por 3 sets a 1 (com

parciais de 25/21, 24/26,

25/19 e 25/19), definiu os

grupos que disputarão, em

dois tringulares, as quatro

vagas nas semifinais. Brasil,

Polônia e Rússia, favoritas ao

título, ficaram no mesmo

grupo; França, Irã e

Alemanha, no outro.

Em busca do quarto título

mundial consecutivo, a

seleção brasileira jogará

nesta terça-feira, dia 16,

contra os poloneses, e na

quinta, 18, contra os russos.

O time de Bernardinho

deixará Katowice, cidade

onde estava desde o começo

do Mundial, para fazer os dois

jogos em Lodz. Voltará para

Katowice, porém, se chegar

às semifinais, seja com

França, Irã ou Alemanha.

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O Corinthiansnão perdeu de

mais porqueCássio fezmilagres no

Maracanã, massó perdeu porque

o juiz ajudou oFlamengo

Page 13: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Aquiles Rique Reis

CDO Pitanga amadureceu

Quatro anos depois de plantar

um EP (expanded play), o Pi-

tanga em Pé de Amora, quinteto

paulistano integrado por Flora

Poppovic (voz e percussão), An-

gelo Ursini (flauta, clarinete, sax

e voz), Daniel Altman (violão de

sete cordas, guitarra e voz), Die-

go Casas (violão e voz) e Gabriel

Setubal (guitarra, trompete, vio-

lão e voz), colheu o CD Pontes paraSi (independente). A força desse

jovem quinteto continua sendo o

seu sortimento instrumental e

composicional, pois é com eles

que a moçada agrega frescor à

sua inspirada musicalidade.

Desde o início das atividades

do grupo, o requinte obtido pela

versa t i l i dade dos sons que

criam, combinado com a total

convicção do que mais lhes inte-

ressa fazer da música, dá ao Pi-

tanga um saudável ar de moder-

nidade. Modernidade essa que

não se percebe por imposição,

mas que brilha e salta diante dos

olhos e dos ouvidos de quem os

ouve. Pontes para Si contou com a

produção do craque Swami Jr.,

ele que, com sua experiência,

muito contribuiu para tornar ain-

da mais atraente a concepção

musical do álbum.

Todas as catorze músicas do

CD são de autoria dos integran-

tes do Pitanga. As letras são de

Diego Casas, e as melodias, de

Ga Setúbal, Daniel Altman e An-

gelo Ursini, que assinam tam-

bém a maioria dos

arranjos. Arranjos

que fortalecem os

versos que cantam.

Tocar e cantar é o fu-

t u ro d o P i t a n g a ,

quinteto que esco-

lheu vê-lo através

da música.

Os arranjos, antenados com a

música, a qual deverão vestir, se

valem de dinâmicas muito bem

executadas. São vários os cres-

cendo que dão força às melodias

e aumentam a beleza poética do

versos. Versos esses que, descre-

vendo situações corriqueiras, bo-

lem com o imaginário. Ou então

falam dos segredos

e mistérios da vida,

fazendo-os a lçar

um voo ainda maior

do que poderiam ca-

so os arranjos não

cuidassem de emol-

durá-los de forma

tão construtiva.

Sendo um coletivo de criação,

o Pitanga em Pé de Amora buscou

participações especiais: o grupo

de percussões Batuntã e Mônica

Salmaso, que divide os vocais

com Flora Poppovic em Ceará ( G a-

briel Setubal e Diego Casas), fai-

xa que também conta com os so-

pro especial de Teco Cardoso.

Eles escrevem harmonias

bem trabalhadas, melodias que

servem às letras e versos que

passeiam por temas que deno-

tam, muitas vezes, a inquieta-

ção de jovens adultos, resultan-

do num conjunto harmonioso. E

tanto pode ser um baião, uma

valsa ou um samba: qualquer gê-

nero musical interessa aos Pitan-

gas, desde que vejam no resulta-

do um retrato das suas intenções

musicais. Aí está a verdade.

O quinteto sabe das dificulda-

des que ainda terá pela frente.

Mas nada poderá fazê-lo descrer

num futuro próximo e promissor

para o eles: o Pitanga madurou,

frutificando o pé de amora. Nes-

te momento, a moçada já parece

pronta para levar sua música a

um público ainda maior, que ou-

virá o Pontes para Si e lotará as

grandes salas de show para ouvi-

los tocar e cantar.

PS: o CD pode ser baixado no sitew ww.p i t an ga em pe de am or a .com.br gratuitamente.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

MÚSICA

Garotosmovidosa heavymetal

Fotos: Chad Batka/The New York Times

Carrie BattanThe New York Times

Unlocking the Truth, trio de

pré-adolescentes negros

do Brooklyn que recebeu

ampla cobertura da mídia recen-

temente depois de assinar um

contrato lucrativo, é uma boy

band, mas apenas no sentido

mais literal do termo.

Seria mais adequado chamar o

grupo de anti-boy band. Esses

meninos não são produto de uma

máquina de fazer estrelas como a

Disney nem atraem multidões de

fãs desvairadas; em vez de músi-

ca pop, eles têm um rock contun-

dente que lembra o início do Me-

tallica, inspirado em animes japo-

neses e nas lutas do WWE.

São muito específicos sobre

suas intenções musicais. "Faze-

mos heavy metal", disse o guitar-

rista da banda, de 13 anos, Mal-

colm Brickhouse, numa tarde re-

cente, sentado em um banco na

escola pública 282 no bairro Park

Slope, ostentando seu novo ca-

belo estilo afro de um vermelho

berrante, ladeado por seus com-

panheiros de banda, o baterista

Jarad Dawkins, de 12 anos e o bai-

xista Alec Atkins, de 13. "Não te-

mos um público infantil".

Atkins acrescentou: "Quere-

mos fazer o rock voltar ao que era

nos anos 80. Não queremos saber

de pop ou rap". Os rapazes já abri-

ram shows de hard rock para gru-

pos como Queens of the Stone

Age e Scar the Martyr, aparece-

ram nos festivais Coachella e Vans

Warped Tour e compartilham seu

grupo de agenciamento com ban-

das de destaque como Guns N' Ro-

ses e Motörhead, inclusive abrin-

do o show desta em abril.

Jolene Cherry, executiva-che-

fe e fundadora do Cherry Party,

joint venture recém-formada

com a Sony que assinou com o

grupo, preferiu não discutir os

termos do acordo, mas segundo

relatos publicados, ele inclui um

adiantamento de US$ 60 mil pa-

ra o primeiro álbum, com o valor

aumentando para cada lança-

mento sucessivo, totalizando

US$ 1,78 milhão em seis álbuns,

desde que as vendas alcancem

números pré-determinados. Os

rapazes têm um contrato para

um livro com a Penguin e há pla-

nos para filmar um documentá-

rio à la One Direction: This Is Us.

Brickhouse e Dawkins, que se

conheceram na igreja quando

pequenos, tocam juntos desde a

escola primária e são pratica-

mente autodidatas (Atkins, que

vive em Crown Heights, juntou-

se ao grupo há dois anos).

As mães dos meninos disseram

que o interesse deles pelo heavy

metal foi motivo de preocupação

no início. "Pensei que, se fossem

tocar alguma coisa, seria R&B e

pop", disse Tabatha Dawkins, que

trabalha com finanças. "E quando

ouvi a música deles pensei: 'Oh

meu Deus, tenho que levar meu fi-

lho de volta para a igreja'".

A mãe de Brickhouse, Annette

Jackson, secretária e uma das

agentes da banda, acrescentou:

"Para mim, a coisa era tipo 'só

não toque aquela música que fa-

la sobre matar a mãe'". Quando

recentemente seu filho pediu

para fazer uma tatuagem, ela su-

geriu que ele a desenhasse em si

mesmo antes.

Se o recente sucesso os afetou,

não demonstram, e eles pareciam

bem à vontade no pátio da escola

PS 282. Gostam de brincar juntos,

como um bando de gatinhos in-

quietos. Em determinado mo-

mento, Atkins perguntou se pode-

ria dar um golpe de karatê no sor-

vete de Brickhouse (atitude bem

heavy metal! Brickhouse disse

que não). Na escola "sou apenas

u m g a r o t o n o r m a l " , d i s s e

Dawkins, o intelectual do grupo.

Os meninos gostam de citar

Naruto, a série de mangá japo-

nês, e estão sempre interrom-

pendo um ao outro. "Sapos místi-

cos poderosos!" gritou Brickhou-

se, o membro da banda com mais

cara de travesso, durante uma

discussão sobre heavy metal. At-

kins disse orgulhosamente "Mal-

colm não gosta de admitir, mas

nós somos nerds".

Nas apresentações, no entan-

to, mostram-se focados e sérios.

Começaram a se apresentar ao

vivo há dois anos, no festival

amador do Apollo Theater, e logo

partiram para outros shows em

Nova York. Quando se apresenta-

vam no Washington Square Park

em 2012, Steve Jordan, multi-

instrumentista que já tocou com

Eric Clapton e John Mayer, parou

para um bate-papo com os meni-

nos e acabou ajudando o grupo

na gravação de um demo. Um ví-

deo deles tocando na Times

Square virou sucesso no ano pas-

sado, chamando a atenção dos

veículos de comunicação online.

No fim do ano passado, Alan

Sacks, produtor de filmes de Dis-

ney (e da sitcom dos anos 70 We l-come Back, Kotter) estava procu-

rando um novo projeto depois

que o Jonas Brothers, com quem

havia trabalhado, se desfez. Ele

leu um artigo online sobre a ban-

da Unlocking the Truth e achou

que seria ótimo fazer uma série

de televisão ou um filme sobre

eles, talvez alguma coisa ficcio-

nal, mas quando conheceu os

meninos no Brooklyn, percebeu

um tipo diferente de potencial e

tornou-se seu empresário, junto

com os pais de Brickhouse.

Em novembro, Cherry enviou

um olheiro para ver uma apresen-

tação da banda durante o interva-

lo de um jogo do Brooklyn Nets e

logo propôs um acordo. Ela men-

cionou que já havia trabalhado

com grupos de hard rock como

Korn e System of a Down, mas

nunca com artistas tão jovens

quanto os do Unlocking the Truth.

"Não queria fazer negócio

com crianças", acrescentou,

"mas eles eram muito carismáti-

cos, muito legais".

Ela reconhece que o marketing

de uma banda de heavy metal ho-

je é mais difícil do que nos anos

90, quando o gênero tinha mais

presença no gosto popular. "Ob-

viamente, as vendas já não são as

mesmas, e o gênero tem outro al-

cance", disse, "mas nunca se sa-

be o que pode acontecer". Unlo-

cking the Truth poderia ser uma

boa aposta, apesar de ser uma

novidade em um gênero onde jo-

vens negros são uma raridade.

"Esse é o problema. Você não

quer ser visto como uma novida-

de", disse John Karkazis (mais co-

nhecido como Johnny K), produ-

tor que trabalhou com a banda no

EP de estreia. "A novidade é que

eles são jovens e bons, mas logo

estarão com 18 ou 19 anos, terão

vários discos gravados e não se-

rão mais uma novidade".

Os meninos, no entanto, já

pensam longe: Dawkins disse

que está aprendendo técnicas

para se tornar engenheiro de som

e chegou até a pedir que sua mãe

fizesse seguro de suas mãos. E

acrescentou, soando maneiro:

"Vou investir em ações".

Os outros disseram estar inte-

ressados em produzir para ou-

tras bandas. "Você sabe quanto

um produtor pode ganhar?", per-

guntou retoricamente Brickhou-

se. Atkins acrescentou que gos-

taria de se tornar um caçador de

talentos. "Vejo um monte de

bons artistas no YouTube todos os

dias, e eles realmente não têm a

oportunidade que tivemos".

Com Karkazis, os meninos re-

centemente gravaram seu pri-

meiro single, no Mission Sound

Recording Studio no Brooklyn.

Ainda este ano pretendem lan-

çar seu novo EP, que irá utilizar

mais vocais do que os anteriores,

que contavam com músicas

mais instrumentais.

Um pouco de paciência será

necessário, pois suas vozes ainda

não estão perfeitas. Durante a

conversa na PS 282, a voz de At-

kins deu uma falseada, e ele virou

entusiasmado para Dawkins:

"Minha voz está mudando!".

Acima, osmeninos da

banda demetal

Unlocking theTruth, que

conquistoupúblico

adulto. Aolado, JaradDowkins e,

abaixo, AlecAltkins: 13

anos deidade,

par ticipaçãoem festivais

da moda econtrato de

US$ 1,78milhão.

Dança cinematográficaAmpliar uma imagem até ela se distorcer. Esta é a sensação que o

espetáculo BLOW UP vol.1, que estreia na sexta (19), na Casa do Povo, transmite.A trilha de Felipe Ribeiro traz sons corporais criados em laboratório.

Divulgação

Page 14: Diário do Comércio - 15/09/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

.T..ELEVISÃO

Falando a língua de'Game of Thrones'

A partir de outubro,

fãs da série Game ofThrones vão poder

aperfeiçoar a pronúncia

da língua Dothraki

graças a um curso

lançado pela editora

Living Language. O

Dothraki é falado por

uma raça de cavaleiros

nômades da obra de

George R. R. Martin.

Pequenos trechos

existem nos livros, mas

a maior parte da língua

foi criada para a série da

HBO pelo linguista

David J. Peterson.

Com 3,2 mil palavras, o

idioma será ensinado

online pela Living

Language por US$ 30.

w w w. l i v i n g l a n g u a g e . c o m / d o t h r a k i

.C..INEMA

Novo 'Ben-Hur' teráMorgan Freeman

Morgan Freeman é o

primeiro nome

confirmado do elenco da

nova versão do clássico

Ben-Hur. Freeman, de 77

anos, dará vida a Ildarin,

o homem que ensina ao

escravo Ben-Hur as

estratégias para se

tornar um campeão das

corridas de biga.

Dirigido por Timur

Bekmambetov (OPr o c u r a d o , 2008), o filme

deve ser rodado a partir

do início do ano que vem

na Europa. O longa

chegará as salas em

fevereiro de 2016 e é

baseado no romance de

Lew Wallace Ben-Hur:Uma Narrativa de Cristo,

publicado em 1880 e

levado ao cinema pela

primeira vez em 1925.

.D..EMOGRAFIA

Japão tem 59 milpessoas centenárias

O Japão conta com cerca

de 59 mil pessoas

centenárias, 87% delas

mulheres, novo recorde de

longevidade da população

local, segundo os dados

divulgados pelo Ministério

de Saúde, Trabalho e Bem-

estar do país no final da

semana passada. As

pessoas de 100 anos ou

mais registradas em 1º de

setembro no país asiático

somam exatos 58.820,

4.423 a mais que na

mesma data de 2013, uma

proporção de 46,21 para

cada 100 mil habitantes. A

expectativa de vida das

mulheres japonesas é de

86,81 anos; a dos homens

é de 80,61 anos.

.D..ESIGN

Esticando a massaZuzia Kozerska, da Polônia,

criou uma série de rolos

para esticar massas que é

também um jeito de

decorar as guloseimas que

sairão do forno ao fim do

processo. A madeira

recebe os desenhos a

partir de um processo de

baixo relevo a laser.

http://goo.gl/cQrQgh

.T..RANSPOR TE

UltracompactoOriginalmente

produzido em 1960,

o Peel P50 volta para

ser o menor carro

elétrico do mundo

com 1,37 m de

c o m p r i m e n t o.

w w w. p e e l e n g i n e e r i n g . c o m

.T..ECNOLOGIA

Cresce a venda de smartphonesAs vendas de smartphones no Brasil

alcançaram 13,3 milhões de

unidades no segundo trimestre.

O número representa um crescimento

de 22% em comparação com o

mesmo período do ano passado,

segundo a consultoria IDC Brasil.

.F..RANCISCO

Papa casa quem já tem filhos

Han

nah

McK

ay/E

fe

31: Mitch Winehouse, pai de Amy Winehouse, ao lado da estátua da filha

em Camden Town, Londres. A obra, em tamanho natural, feita em bronze

por Scott Eaton, foi inaugurada ontem, dia em que a cantora faria 31 anos.

s

S u r re a l i d a d eAs colagens de Eliash Strongowski

brincam com o impossível e o absurdo

e criam imagens ao mesmo tempo

emocionantes e engraçadas. Repletas

de metáforas sobre o mundo cotidiano,

as obras misturam flores e bicicletas,

plantas e armas, máquinas

fotográficas e paisagens, máquinas de

escrever e borboletas numa recriação

do real que lembra alguns

experimentos dos artistas surrealistas.

http://goo.gl/8cXR1V

Monstros de luzOs monstros de luz do

fotógrafo francês Nicolas

Rivals são meras ilusões.

Embora pareçam ter

existência física, como

esculturas iluminadas, os

monstros são criados num

duplo processo: primeiro, o

fotógrafo faz imagens de

longa exposição de carros

e outros objetos luminosos

em movimento e depois

duplica as imagens

como num espelho.

http://nicolasrivals.com

Mapeandoflorestas

A NASA pretendeiniciar um projeto demapeamento dasflorestas da Terra usandoum dispositivo daEstação EspacialInternacional. Apontadopara o planeta, ochamado GEDI usarálaser para fazer mapasem 3D das florestaspara determinar aquantidade de carbonoaqui disponível.

http://goo.gl/3KwZjd

Opapa Francisco cele-

brou ontem casamen-

to de 20 casais, alguns

dos quais já viviam juntos e

têm filhos. É mais um sinal

que o pontíf ice argentino

quer que a Igreja Católica seja

mais aberta e inclusiva.

No primeiro casamento que

realizou em 18 meses de pa-

pado, Francisco conduziu ca-

da casal durante seus votos

–incluindo Gabriella e Guido,

que já têm filhos e pensavam

que um casamento seria im-

possível. "As pessoas que se

casaram hoje (ontem) são ca-

sais como muitos outros", dis-

se em comunicado a diocese

de Roma. "Alguns já moram

juntos, alguns já tem filhos."

A cerimônia foi a primeira do

tipo no Vaticano desde que o

papa João Paulo II presidiu um

casamento em 2000. Francis-

co, o primeiro papa não-euro-

peu em 1.300 anos, tem ex-

pressado tolerância em rela-

ção a tópicos delicados na Igre-

ja. "Quem sou eu para julgar?",

disse em relação a homosse-

xuais "que buscam Deus e têm

boa vontade". (Agências)

Com informaçõesdo GEDI, a Nasaterá condições deconhecer como osolo é usado e as

condições doshabitats terrestresem escala global.

Page 15: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 15

CAIXA 1O seu consultor financeiro

O décimo-terceiro e o bônus estão chegando e este é omomento de definir o destino do dinheiro extra. Especialistasrecomendam quitar dívidas e montar um colchão financeiropara entrar no incerto ano de 2015 com tranquilidade.

Rejane Tamoto

Newton Santos/Hype

Apouco mais de três meses para o fim

de 2014 é hora de fazer um planeja-

mento para entrar no próximo ano

com as contas no azul. Na verdade, is-

so pode ser feito em qualquer época, mas neste

momento é preciso dar um destino para o di-

nheiro extra de fim de ano, como o décimo-ter-

ceiro salário e demais abonos e bônus. Espe-

cialistas dizem que o ideal é planejar o que fa-

zer com os recursos antes que entrem na con-

ta-corrente já que, quem espera, acaba

gastando tudo com pouco ou nenhum critério.

E desse jeito acaba esquecendo que, depois do

fim do ano, vem aquela ressaca de ano-novo

para o bolso: os gastos extras com rematrícula

e material escolar e principalmente o IPTU (Im-

posto Predial e Territorial Urbano) e o IPVA (Im-

posto sobre a Propriedade de Veículos Automo-

t o re s ) .

A prioridade do décimo-terceiro – que já co-

meçou a cair na conta dos aposentados pelo

INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social)

em agosto e que começa a ser pago para a

maioria dos trabalhadores nos próximos me-

ses – vai depender da situação de cada um. Po-

de ser usado para quitar dívidas, iniciar uma re-

serva para emergência ou mesmo para a rea-

lização um projeto em 2015.

Quem estiver muito endividado, ou com a

renda muito comprometida com prestações de

bens de consumo pode aproveitar o recurso pa-

ra quitá-las. "É preciso colocar tudo no papel.

Quando o total de parcelas contraídas em com-

pras já chega a 50% do ganho líquido, a pessoa

não consegue mais honrar os pagamentos",

diz Reinaldo Domingos, educador financeiro e

presidente da DSOP Educação Financeira. Ele

recomenda, neste caso, a metodologia de faxi-

na financeira, na qual é preciso reunir a família

e fazer uma avaliação das despesas e receitas

líquidas, para então definir metas de economia

e sonhos. "O mais importante é que,

junto com a faxina, a família estabele-

ça quanto poupar para realizar so-

nhos em prazos curto (um ano), médio

(de um a dez anos) e longo (mais de dez

anos)", afirma. Segundo Domingos, quem pre-

cisa economizar deve começar evitando o des-

perdício de energia elétrica e água. Segundo

pesquisa do Instituto Data Popular, a redução

nas contas de consumo (luz, telefone, água e

gás) tem sido a principal estratégia de quem

está com o orçamento apertado. O levanta-

mento, feito com 2.004 pessoas da classe C em

julho, mostra que 81% reduziram estes gastos.

Para 69% dos entrevistados, está difícil pagar

as contas e nove em cada dez pessoas disse-

ram que não conseguem comprar hoje, com o

mesmo valor, o que consumiam no ano passa-

do. Marcio Falcão, gerente de Novos Negócios

do Data Popular, avalia que a inflação, mesmo

dentro do teto da meta, está afetando o orça-

mento do consumidor, principalmente por cau-

sa da alta nos preços dos alimentos.

As dívidas com taxas de juros altas, como o

cheque especial e o rotativo do cartão de cré-

dito, devem ser prioridades de quem recebe as

gratificações de Natal, segundo Wilson Muller,

consultor de finanças do Vida Investe (progra-

ma da Fundação Cesp). "O ideal é relacionar to-

dos os parcelamentos e descobrir a participa-

ção deles no salário líquido (sem impostos e

contribuições). O ideal é que a parcela de bens

de consumo não ultrapasse 10% da renda men-

sal. Isso considerando também quem já tem

30% da renda comprometida com financia-

mento imobiliário", aconselha.

Oportunidade de ter um colchão financeiro

Se para algumas pessoas as gratificações de

Natal são uma oportunidade de organizar as fi-

nanças, para outras pode ser o momento de co-

meçar uma reserva financeira para 2015. Afi-

nal, o próximo ano é de incerteza por causa do

futuro governo, seja um novo ou a continuida-

de do atual. "Mesmo que o governo atual con-

tinue no poder haverá mudanças, como houve

nos segundos mandatos dos ex-presidentes

Lula e Fernando Henrique Cardoso. Novas

alianças serão feitas, e o cenário mundial mu-

dará. Não sabemos se o período será de mais

ou de menos agruras, por isso é bom ter um col-

chão financeiro", avalia Álvaro Modernell, dire-

tor da consultoria Mais Ativos Educação Finan-

ceira.

Segundo ele, quem tem essa reserva pode

utilizá-la em emergências sem ter que se endi-

vidar. Exemplos podem ser a perda do empre-

go, problemas de saúde ou mesmo reparos de

urgência em casa e no carro. Quem se prepara

pode, ainda, aproveitar oportunidades, como

comprar algo que deseja à vista por um preço

menor. Os especialistas lembram que este col-

chão financeiro deve ser separado do recurso

destinado a outros objetivos, como o investi-

mento em uma aplicação financeira e o acúmu-

lo para a aposentadoria.

Modernell diz que parte da reserva pode ser

usada para fazer uma aplicação financeira,

uma forma de ganhar com o juro alto. "Como te-

remos mudanças pela frente, a palavra de or-

dem é conservadorismo. Quem tem dinheiro

disponível, pode avaliar aplicações pós-fixa-

das (cujo rendimento será conhecido no futuro,

que acompanha um índice ou taxa da econo-

mia). O problema do prefixado (que paga um

rendimento determinado no ato do investi-

mento), neste momento de incerteza, é que o

juro pode subir e o aplicador perder", afirma

Modernell. Os especialistas em finanças dizem

que o pequeno poupador pode recorrer aos tí-

tulos do Tesouro Nacional. Se a opção for apli-

car em fundos de investimentos, a pessoa deve

prestar atenção às taxas de administração

que, junto com impostos, comem os ganhos.

O diretor da Mais Ativos recomenda que a re-

serva seja o equivalente ao montante de três e

até seis vezes o valor da renda familiar. Já Mul-

ler, do Vida Investe, aconselha que o colchão

seja correspondente ao montante de seis a 12

salários. O tamanho da reserva depende do or-

çamento de cada um, mas o importante é que

ela exista. "Ter esse recurso é importante e ele

pode ser o correspondente a três salários líqui-

dos para cobrir pequenas emergências. O im-

portante é que fique na poupança não compro-

meta a realização de outros sonhos. É preciso

ter equilíbrio", diz Domingos da DSOP. Ricardo

Pereira, consultor financeiro do projeto Consu-

midor Consciente da MasterCard, considera

que poupar de 10% a 15% da renda líquida

mensal é suficiente para formar uma reserva

contra imprevistos. "Parte do décimo-terceiro

pode ser usado para começar. Mas o mais im-

portante é que isso se torne um hábito", diz.

Consumo não deve seresquecido

De uma forma ou de outra – e

como ninguém é de ferro –os es-

pecialistas recomendam colocar

na ponta do lápis os gastos com

as festas de fim de ano, como os

presentes, festas e viagens.

"Mesmo porque não é proibido

comprar e nem realizar desejos.

Basta entender que tudo isso pe-

sa no orçamento e que não vale a

pena entrar em 2015 com dívi-

das sem necessidade. O que

acontece é que esta é uma época

do ano muito sentimental e,

quem não planeja, vai ao shop-

ping e compra em um dia o que

deixou de consumir em seis me-

ses. Uma dica é estipular um va-

lor para as compras e colocar em

um cartão pré-pago, como forma

de evitar o descontrole", diz Pe-

reira. Muller, do Vida Investe, diz

que este é o momento de fazer

uma lista de presentes definindo

quanto vai gastar em cada item.

"Ainda temos os meses de outu-

bro e novembro para começar a

comprar ou mesmo poupar para

esse consumo", diz o consultor.

Diga adeus àsDÍVIDAS eprepare umaRESERVA para2015

Dayvid RobsonNascimento,

administrador de empresas de25 anos, tem um plano ousadopara realizar um sonho: querpoupar até 70% do salário parapassar um mês estudandoinglês na Califórnia, nosegundo semestre de 2015."Ainda estou orçando osvalores de curso, passagemaérea e estadia. Vou poupar domeu salário porque souautônomo e não recebodécimo-terceiro", diz. Parafazer essa economia,Nascimento tem a seu favor ofato de morar com a família enão ter gastos fixos commoradia. Agora, balada econsumo só de vez emquando. "Continuo saindo,mas com menos frequência. O

planejamento ajuda muito e játenho uma viagem de réveillonagendada. Este será meuprincipal gasto de fim de ano",conta. O administrador diz que,utilizando o método DSOP, jáconseguiu fazer uma reservaque permitiu com que ficassesem trabalhar por um períodode dez meses. "Quis fazer umtratamento de saúde e passeimuito bem nesse período",lembra. Ele voltou a trabalharneste ano e, com uma rendamensal, ficou em dúvida sobreonde aplicar o dinheiro porcausa das incertezas quecercam o próximo ano."Avaliei bem e escolhi o títulodo Tesouro porque,independentemente dogoverno, o País não quebra.É seguro", afirma. ( RT )

"Já poupei para ficar semtrabalhar por 10 meses"

Page 16: Diário do Comércio - 15/09/2014

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

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sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

Carros "falam" entre si.

Aaron M. KesslerThe New York Times

Um motorista se mo-

vimenta no tráfego,

com a visão diantei-

ra bloqueada por um

caminhão ou por uma curva na

estrada. De repente, logo à

frente, alguém pisa no freio.

Os pneus cantam. Existe pou-

co tempo para reagir.

Pesquisadores do Instituto

de Pesquisas do Transporte

da Universidade de Michigan,

em Ann Arbor, estão traba-

lhando para adicionar tempo

a essa equação. Eles anteve-

em um futuro não muito dis-

tante no qual os veículos fi-

quem em comunicação cons-

tante e harmoniosa entre si e

entre o ambiente que os cer-

ca, instantaneamente aler-

tando os motoristas sobre os

perigos não vistos.

Quando alguém freia rapi-

damente, quando um moto-

rista descuidado atravessa

um farol vermelho, ou quando

um caminhão pressiona sem

ser visto em uma faixa de ul-

trapassagem, os painéis dos

carros adjacentes se acen-

dem imediatamente com aler-

tas – oferecendo tempo de

reação extra para evitar um

e n g a v e t a m e n t o.

O Departamento de Trans-

portes dos Estados Unidos

anunciou em agosto um pro-

jeto para exigir nos próximos

anos que a tecnologia, cha-

mada de comunicação veícu-

lo a veículo, seja instalada em

todos os carros e caminhões

nos Estados Unidos. O Secre-

tário dos Transportes, Antho-

ny Foxx, chamou isso de "o

próximo grande avanço em

salvar vidas".

O Google já pode estar em

fase experimental com os

seus próprios veículos sem

motoristas, mas a tecnologia

sendo testada nessa cidade

universitária por um grupo de

acadêmicos, pela indústria

automotiva e por pesquisado-

res do governo pode ser insta-

lada nos carros comuns.

Em um projeto piloto do go-

verno americano desenvolvi-

do em Ann Arbor, quase 3 mil

veículos guiados por voluntá-

rios estão sendo testados em

condições do mundo real. Os

transmissores nos veículos

enviam e recebem informa-

ções dez vezes por segundo: a

velocidade, a direção, a locali-

zação e outras informações

que os fabricantes de automó-

veis e os órgãos federais espe-

ram trazer para uma nova era

da segurança nas estradas.

Os motoristas hoje podem

comprar carros que monito-

ram os ângulos mortos, que os

avisam quando saem da pista,

e que até mesmo se estacio-

nam sozinhos. Tais funções

são controladas por sensores

de dentro do carro: câmeras,

radar e raios laser que podem

escanear a estrada como

olhos eletrônicos.

Como qua lque r pa r de

olhos, no entanto, eles podem

avisar apenas o que conse-

guem ver. A tecnologia em de-

senvolvimento em Ann Arbor

se concentra em perigos que

até mesmo os olhos eletrôni-

cos não conseguem detectar.

"Se houver vários carros en-

tre você e o que está freando

em pânico, você pode inclusi-

ve nem tê-lo percebido ", disse

Debby Bezzina, gerente assis-

tente do programa do experi-

mento feito pela Universidade

de Michigan. "Com certeza vo-

cê não conseguiria enxergar a

luz traseira".

C O N E C TA D O SA tecnologia sem fio vai

além de carros se comunican-

do com outros carros. Ela per-

mite que as próprias estradas

se comuniquem – não apenas

sobre engarrafamentos ou

obras na estrada, como tam-

bém se existe gelo na pista à

frente, por exemplo. Até mes-

mo os faróis podem ser inte-

grados à rede.

Em uma manhã recente do

verão no Hemuisfério Norte,

Bezzina apontou para o pai-

nel digital em um veículo de

teste da universidade en-

quanto o carro passava pela

zona de implantação do mo-

delo de Ann Arbor, que tem

aproximadamente 113 quilô-

metros de estradas na cida-

de, e fica a cerca de uma hora

a oeste de Detroit.

Conforme o veículo se apro-

ximou do farol verde, a tela

mostrou quantos segundos

faltavam para o sinal verme-

lho. "Pense em como as faixas

de pedestres modernas exi-

bem quanto tempo resta para

você atravessar a rua", ela dis-

se. "Isso torna as coisas mais

seguras; você não precisa adi-

vinhar ou possivelmente en-

trar em pânico. É a mesma

ideia, só que para veículos".

Uma rede de carros e de fa-

róis também poderia informar

aos motoristas a qual veloci-

dade ir para pegar todos os fa-

róis verdes à frente, criando o

chamado percurso verde. Isso

não apenas diminuiria o con-

gestionamento como tam-

bém ajudaria na eficiência de

combustível.

Porém, evitar os acidentes é

o que mais interessa aos ór-

gãos federais.

Bezzina demonstrou com os

veículos de teste um perigo

comum: um motorista paran-

do de repente. Um carro acom-

panhante se posicionou cerca

de 60 metros à frente e pisou

no freio com força. Imediata-

mente, um sinal vermelho de

aviso piscou no espelho retro-

visor, e soou um alarme alto.

"Isso certamente chamará a

sua atenção", ela disse.

VO LU N T Á R I O SEm 2012, o projeto piloto de

Ann Arbor começou a equipar

os veículos locais com trans-

missores sem fio, que operam

em uma frequência especial-

mente dedicada à tecnologia

de veículo a veículo. Os pes-

quisadores inscreveram qua-

se 3 mil voluntários em Ann Ar-

bor, e uma associação de oito

fabricantes de carros também

participaram da ação, trazen-

do os seus próprios carros de

teste. A meta era ter uma mas-

sa crítica de carros ligados em

rede no teste para possibilitar

a coleta de informações deta-

lhadas sobre como, ou se, os

sistemas interativos estavam

funcionando. Os motoristas se

apresentam regularmente a

intervalos de algumas sema-

nas a fim de baixar os dados

dos discos rígidos armazena-

dos no porta-malas.

Era para a experiência durar

um ano, mas foi expandida pa-

ra um programa de três anos

que logo pode incorporar cer-

ca de 9 mil participantes da re-

gião, inclusive, pela primeira

vez, com pedestres portando

pequenos transmissores.

Uma lição que os fabrican-

tes de carros estão aprenden-

do em Ann Arbor é que para

que os avisos do sistema veí-

culo a veículo sejam eficien-

tes, é melhor que eles tenham

p re c i s ã o.

"As pessoas não têm muita

paciência com coisas que se

tornam uma chateação", dis-

se Jim Keller, o engenheiro

chefe que supervisiona os veí-

culos conectados da Honda.

"O que não que-

remos é que es-

sas coisas dis-

parem o tempo

todo com alar-

mes fa lsos . É

preciso que o

alarme só acio-

ne caso haja um

p ro b l e m a " .

P R OT E Ç Ã OSe esses pro-

jetos t iverem

sucesso, os be-

nefícios podem

ser considerá-

veis. O Departa-

mento de Trans-

por te es t ima

que oito em ca-

da dez acidentes de trânsito

nos Estados Unidos envolven-

do motoristas sem deficiên-

cias possam ser evitados.

Dan Flores, porta-voz da

General Motors, afirmou que

a fabricante acredita que os

benefícios de segurança não

podem ser subestimados.

"Não estamos interessados

nisso porque é bacana", ele

disse. "Achamos que existe

um benefício fundamental

onde as pessoas podem ter

mais proteção caso tenham

essa tecnologia".

Ele completou: " Em longo

prazo, acreditamos que isso

fará parte do conjunto de tec-

nologias que possibilitarão

um verdadeiro carro sem mo-

torista".

Hideki Hada, gerente geral

dos sistemas de veículos inte-

grados do Centro Técnico da

Toyota, disse que os veículos

do futuro provavelmente

combinarão a comunicação

entre os veículos com as tec-

nologias como radar, criando

um carro inteligente capaz de

"enxergar 360 graus".

"Conseguimos manter um

Fotos: Joshua Lott/The New York Times

carro em sua pista com câme-

ras e radar, mas intercalar, ul-

trapassar – essas coisas exi-

gem a percepção dos outros

carros na estrada", Hada afir-

mou. "Esta tecnologia pode

ter um papel importante".

A rápida troca de tantas in-

formações naturalmente le-

vanta preocupações sobre a

segurança na computação,

que até agora não era uma

preocupação da maioria dos

fabricantes de carros. "Ela não

está enviando informações do

cartão de crédito ou algo as-

sim", Hada falou sobre a tec-

nologia de comunicação veí-

culo a veículo. "Mas quando as

pessoas ouvem sobre um sis-

tema de comunicação sem fio,

preocupam-se com privacida-

de e segurança".

Ele disse que alguns temo-

res podem ser atenuados so-

mente com o entendimento

de que, diferente dos apare-

lhos celulares ou dos GPS, os

transmissores da comunica-

ção veículo a veículo têm um

alcance de apenas cerca de

100 metros.

Eles são projetados para se

comunicarem com carros e

com a infraestrutura nas pro-

ximidades, como um rádio de

comunicação bidirecional, po-

rém, não rastreiam os movi-

mentos com o tempo e tam-

pouco gravam informações

pessoais.

A certificação de que os no-

vos sistemas são seguros fez

com que os fabricantes de au-

tomóveis recebam novos ti-

pos de especialistas. "Tradi-

cionalmente, vendemos aço e

borracha", Hada disse. "Mas

agora conseguimos introduzir

pessoas talentosas da ciência

da computação, do mundo de

sistemas de controle e dos al-

goritmos. É um ambiente em-

polgante".

Muitos da indústria automo-

tiva percebem que a comuni-

cação entre automóveis é

apenas a metade do quadro. A

utilização de sensores nas es-

tradas e de outras infraestru-

turas se propagará mais lenta-

mente. "O que queremos é

que a infraestrutura exista e

que os carros saiam das fábri-

cas prontos para conversar

com esses vários sinais", afir-

mou Keller da Honda.

Contudo, com os governos

locais em todo o país enfren-

tando pressão orçamentária,

"não acontecerá desse jeito",

ele disse. "Assim, será interes-

sante ver como as coisas irão

se desenvolver".

Debby Bezzina, daUniversidade de

Michigan: sistemaassume quando omotorista não temtempo de reagir ou

entra em pânico.

Assunto: maiorsegurança do usuário.

Tecnologia em desenvolvimentoserá um instrumento eficiente paraevitar desastres em ruas e estradas

Câmarasinstaladas natraseira doveículopermitem queele mapeie oentorno.Perigos, comoum carrofreandobruscamente àfrente,acendem luzesde alerta nor e t ro v i s o r

Page 18: Diário do Comércio - 15/09/2014

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

Page 19: Diário do Comércio - 15/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

Declaração de Extravio de Documentos FiscaisA empresa Espelho Comunicação Ltda., inscrita no CNPJ sob nº 05.139.897/0001-52 e inscriçãomunicipal nº 32.773, com sede à Rua Meatinga, 45 – sala 13 – Centro – Santana de Parnaíba – SP, vemcomunicar o extravio de suas notas fiscais de serviços série “A”, de 001 a 200, parcialmente utilizadas,livros fiscais modelos 51 e 57 e guias de tributos municipais.

SÃO PAULO TRANSPORTE S/AC.N.P.J. nº 60.498.417/0001-58

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os Senhores Acionistas da São Paulo Transporte S/A, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará em 22/09/2014, com início às 11 (onze) horas, em sua sede social, nesta Capital, na Rua Boa Vista nº 236, no 7º andar, a fim de tomarem conhe-cimento e deliberarem sobre os seguintes assuntos: 1. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:Alteração na composição do Conselho Fiscal da Empresa; 1.2 Outros assuntos de interesse social.São Paulo, 08/09/2014. JILMAR TATTO - Presidente do Conselho de Administração

(11,12,13)(11,12,13)

UnotelTelecomS.A. - CNPJ/MF 08.356.224/0001-42 -NIRE 35.300.381.343EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam os SenhoresAcionistas desta Companhia convocados a reunirem-se emAGO, a realizar-se no dia 25/09/14, às 09 horas. Local:Hotel Tryp Nações Unidas,Rua Fernandes Moreira,1.264,Chácara Santo Antônio, São Paulo/SP, a fim de deliberar sobre aseguinte ordem do dia:a) Retomar as deliberações aprovadas naAta deAGO realizada em 25/04/14, sob registro na JUCESP 206.831/14-6em 28/05/14, que foi deliberado e aprovado o adiamento da análise das DF’s pelo prazo de até 150 dias contados da presenteAssembleia.Aprovada a prorrogação do mandato de todos os membros do Conselho Fiscal e Administração; e b) Outros assuntos de interesse daCompanhia.São Paulo,11/09/2014.Orlando FerreiraNeto - Diretor Presidente.

Agropecuária Campo Guapo S.A. - CNPJ 59.789.909/0001-13 - AssembleiaGeralExtraordinária -EditaldeConvocaçãoConvocamos os senhores acionistas da Companhia, para se reunirem em AGE, que se realizará no dia 22/9/14, às 14 horas, nasede, Rua Gonçalves Figueira, 368, CasaVerde/SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: eleição de membros dadiretoria. SP, 11/9/2014. Sonia Maria Moreira Mendonça de Barros. (12,13e16/09/2014)

BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A.CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22/08/20141. Data, horário e local: Aos 22/08/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos eParticipações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas daCompanhia, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes osacionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presençade Acionistas. 4. Composição da mesa:Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Guilherme M. Scaff. 5. Ordem doDia: Re-ratificar as deliberações tomadas na assembleia geral extraordinária da Companhia, realizada no dia 21/08/2014, às10 horas, na sede social da Companhia (“AGE”). 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia,foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1.Os Acionistas deliberaram re-ratificar as deliberações tomadas na assembleiageral extraordinária da Companhia realizada no dia 21/08/2014, às 10 horas, para corrigir a menção feita, na AGE, à 13ªemissão privada de debêntures nominativas, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados,não conversíveis em ações ordinárias da Companhia, tendo em vista que na realidade tratava-se da 14ª emissão privadade debêntures de forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, nãoconversíveis em ações ordinárias da Companhia. 6.2. Desta forma, sendo que deveria ter constado da AGE que na realidadeocorreu a 14ª emissão privada de debêntures de forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão decautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia e não a 13ª emissão privada de debêntures deforma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em açõesordinárias da Companhia, os acionistas deliberam e concordam que todas as referências à 13ª emissão privada de debênturesde forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis emações ordinárias da Companhia na AGE devem ser entendidas como referências à 14ª emissão privada de debêntures deforma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em açõesordinárias da Companhia. 6.3.Os acionistas ratificam todas as outras deliberações tomadas na AGE.7. Encerramento:Nadamais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelosacionistas presentes. 8. Mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Guilherme M. Scaff; Acionista: BTG PactualPrincipal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestorade Recursos Ltda. SP, 22/08/2014.Mesa Guilherme M. Scaff - Secretário.

Auto Posto Super Chevy LTDA, torna publico que recebeu da CETESB a LicençaPrévia n29001935 e requereu a Licença de Instalação, para Posto de Combustivel,sito à R: Conselheiro Saraiva, 440 - Santana/SP.

Auto Posto Maria Carlota LTDA, torna publico que recebeu da CETESB a Licença deOperação nº 30009373, val. até 11/09/2019, para Auto Posto sito à Rua MariaCarlota, 302 - Penha/SP

Isapa Participações S.A. - CNPJ/MF: 13.273.775/0001-82 - NIRE: 35.300.390.971Extrato da Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Data, Hora, Local: 30.04.2014, 13 horas, sede, Rua Bahia 527, apartamento 111, São Paulo/SP.Mesa: IsaacHamoui: Presidente, Jaky Diwan: Secretário. Presença: Totalidade do capital. Deliberações Aprovadas:AGO: (i) As contas dos administradores e as demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31/12/2011,31/12/2012 e 31/12/2013, dispensada sua publicação. (ii) Reeleição dos Diretores: Isaac Hamoui, solteiro,comerciante, RG 9.878.027 SSP/SP, CPF/MF 011.081.028-75 como Diretor Presidente; Jaky Diwan, casado,administrador de empresas, RG 9.093.557-3 SSP/SP, CPF/MF 057.155.158-07 como Diretor Vice-Presidente;ambos brasileiros e residentes em São Paulo e com mandato de 03 anos e vigente até 30/04/2017, podendoser reeleitos, e declararam que não estão incursos em nenhum crime que os impeça de exercer atividademercantil. O valor dos honorários dos Diretores será fixado em Assembleia a ser realizada oportunamente.AGE: (i) Alterar a denominação social para Trapani Participações S.A., alterando o Artigo 1º do EstatutoSocial. (ii) Nova redação do Estatuto Social. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 30.04.2014. Acionistas:Isaac Hamoui e Jaky Diwan. Isaac Hamoui: Presidente, Jaky Diwan: Secretário. JUCESP 347.317/14-5 em02.09.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Cortesia Auto Posto e Serviços Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação ,30009368 vál. até 11/09/2019, para Combustíveis e Lubrificantes paraVeículos, com. varejista sito a Avenida Sapopemba, 1213 -Vila Regente Feijó - São Paulo/SP

Construtora OAS S.A.CNPJ/MF nº 14.310.577/0001-04 – NIRE 35.3.0044723-9

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 25/08/20141. Data, hora e local: Realizada no dia 25/08/2014, às 15 horas, na sede social da Companhia, em SP/SP, na AvenidaAngélica, nº 2.330/2.346/2.364, 7º andar, sala 720, bairro Consolação, CEP 01228-200.2. Convocação e presença: Dis-pensada a publicação de editais de convocação, na forma do disposto no § 4º do artigo 124, da Lei no 6.404/76 (“LSA”), porestarem presentes à assembleia acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantesdo Livro de Presença dos Acionistas. 3. Mesa: Assumiu a presidência dos trabalhos o Senhor Dilson de Cerqueira PaivaFilho e convidou o Senhor José Maurício Sollero Filho para secretariá-lo. 4. Ordem do dia:Deliberar sobre a alteração doendereço da filial da Companhia na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.5.Deliberações:Após a discussãodas matérias, as acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue:5.1. Aprovar a alteração do endereço da filial da Companhia na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, dePraia de Botafogo, n° 440, 5° andar, sala 501, 17º andar, sala 1701, 18º andar, sala 1801 e 19º andar, sala 1901, BairroBotafogo, CEP: 22250-040 para Praia de Botafogo, n° 440, salas 2001, 1901, 1801, 1701 e 1601, Bairro Botafogo, CEP:22.250-040. Por essa razão, segue como Anexo I a presente ata a relação atualizada de filiais e sucursais da Companhia.6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia, da qual se lavrou a presente ata que,lida e achada conforme, foi assinada por todos.Mesa: Dilson de Cerqueira Paiva Filho - Presidente; José Maurício SolleroFilho - Secretário. Acionistas Presentes:OAS S.A. e OAS Engenharia S.A.São Paulo, 25/08/2014. Jucesp nº 362.194/14-2em 10/09/2014. Flavia Regina Britto-Secretária Geral

soa

DECLARAÇÃO À PRAÇAA empresa NA’AMAT PIONEIRAS - CENTRO SÃO PAULO

Ç, inscrita no CNPJ n° 61.053.880/0001-59,

com sede à Rua São Martinho, nº 48, Barra Funda - São Paulo-SP, CEP: 01202-020, COMUNICA oextravio dos Livros Diários de nºs 01 a 18.

Knoths Comercial e Comunicação Ltda., CNPJ n° 00.774.678/0001-21, IM n° 13014,comunica o extravio das notas fiscais: Série A, numeradas de 250 a 300. Santana deParnaíba (SP), 11/09/2014.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - LEILAO Nº 01/2014

De conformidade com a necessidade deste Município, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta,na Prefeitura deste Municipio, o Edital de Leilão nº 01/2014, para realizacao de leilão público para alienação de bens inservíveisno Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de maior lance por lote, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alteraçõese demais dispositivos legais expressos no item 3, deste Edital. O início do leilão dar-se-á às 14:00 horas, do dia 20 de outubrode 2014, na Prefeitura Municipal, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seusrespectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Licitação, sito à Praça Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, apartir do dia 15-09-2014, a qual será fornecida das 09:00 às 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presenteEdital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal degrande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.Santa Maria da Serra, 12 de setembro de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito do Município de Santa Maria da Serra.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOSA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA).72/00276/14/02 - EE Prof.Celio Luiz Negrini - Estrada da Pedra Branca, s/n – Cep: 9792-000 - Montanhao - São Bernardo do Campo/SP - 180 - R$ 76.287,00 - R$ 7.628,00 - 09:30 - 30/09/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE,na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 15/09/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expe-diente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer,rigorosamente, ao estabelecido no edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00989/14/05OBJETO: AQUISIÇÃO DE PROTELIVRO: ETIQUETA ADESIVA PARA PROTEÇÃO DE LOMBADA DE LIVROS.AFUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para:Aquisição de Protelivro: Etiqueta Adesiva para Proteção de Lombada de Livros. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/09/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. Asessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 29/09/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados.A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 15/09/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.

EDITAL

A Câmara dos Dirigentes Lojistas do Shopping Center Iguatemi - CDL, nos termos do art. 31 dos Estatutos Sociais, comunica que se acham à disposição dos associados da CDL, para exame, Balan-ços, Relatórios da Diretoria e os pareceres do Conselho Fiscal, referentes aos exercícios 2013/2014.

Câmara dos Dirigentes Lojistas do Shopping Center Iguatemi - CDL – A Diretoria

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

A Diretoria da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Shopping Center Iguatemi - CDL, na forma do art.29 do Estatuto Social, convoca os Senhores Associados para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se à Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.128 – loja 1, no dia 30 de setembro de 2014, instalando-se em 1a convocação, às 10h30. Não havendo “quorum” fica, desde já, estabelecida a segunda convo-cação, para o mesmo dia e local, às 11h30, a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:1. Aprovação das contas referentes aos exercícios sociais 2013/2014.

Câmara dos Dirigentes Lojistas do Shopping Center Iguatemi - CDL – A Diretoria

Concorrência CP-012-4-0150Objeto: Ampliação da SE Balsas – Etapa TR2 230/69/13,8 kV – 100 MVAe entrada de linha 69 kV para Balsas III, localizada no Estado do Maranhão,incluindo projeto executivo e SPCS, execução das obras civis e montagemeletromecânica, e fornecimento total de equipamentos e materiais. Modalidade:Concorrência. Tipo: Menor Preço, em regime de Empreitada Integral. Edital adisposição dos interessados a partir da publicação deste Aviso, nos endereçoshttp://www.eln.gov.br e www.eletrobras.com, sem ônus, ou no SCN Quadra06, Conjunto A, Bloco C, sala 601, Entrada Norte 2, Asa Norte – Brasília-DF,das 09:00 horas as 12:00 horas, e das 14:00 horas as 17:00 horas, em meiomagnético, ao preço de R$ 300,00 (trezentos reais), mediante o comprovante dedeposito identificado, junto ao Banco do Brasil S/A – 001, agência 3064-3, contacorrente 106150-X, utilizando como código do depósito a sua inscrição no CNPJou CPF. Data para recebimento e abertura dos documentos de habilitação erecebimento de propostas: 31/10/2014, às 10 hs (dez horas) no SCN Quadra 06,Conjunto A, Miniauditório, 1º subsolo, Entrada Norte 2, Asa Norte – Brasília/DF.

Ricardo Gonçalves RiosDiretor de Gestão Corporativa

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério deMinas e Energia

Terra Nova Rodobens IncorporadoraImobiliária - Feira de Santana III - SPE Ltda

CNPJ Nº 09.499.527/0002-68- NIRE 35.222.122.25012ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 01.08.2014.Local São José do Rio Preto.A totalidade dos sócios daTERRANOVARODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA - FEIRA DE SANTANA III - SPE LTDA, com sede em São Josédo Rio Preto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 13B, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, deR$3.611.800,00 para R$1.861.000,00, representando uma redução de R$1.750.000,00, que serãodevolvidos até 29.08.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios ImobiliáriosS/A.Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Cyrela Tecnisa de Investimento Imobiliário Ltda.CNPJ/MF nº 02.965.130/0001-94 - NIRE 35.215.508.954

Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 26/08/2014Data, Hora e Local: 26/08/2014, às 10 horas, na sede social,Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1º andar, sala1001, parte, Vila Leopoldina, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Ra-fael Novellino - Presidente, Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital so-cial em R$ 500.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 500.000 quotas, com valornominal de R$ 1,00 cada uma, sendo 250.000 quotas de titularidade da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendi-mentos e Participações; 249.924 quotas de titularidade da sócia Tecnisa Engenharia e Comércio Ltda.; e 76quotas de titularidade do sócioMeyer Joseph Nigri, os quais receberão o valor da redução em moeda corrente do país,a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 3.622.411,00 para R$ 3.122.411,00.2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão daredução de capital, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capitalsocial. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 26/08/2014. Sócios: Cyrela Brazil Realty S/A Em-preendimentos e Participações p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum, Claudio Carvalho de Lima;Meyer Joseph Nigri p.p. Joseph Meyer Nigri; Tecnisa Engenharia e Comércio Ltda. - Joseph Meyer Nigri.

São JoséDesenvolvimento Imobiliário 29 Ltda.CNPJ 09.298.073/0001-86 -NIRE 35.221.993.192

ATADEREUNIÃODESÓCIOSNo dia 01/08/2014, às 10 horas, na sede social de São José Desenvolvimento Imobiliário 29 Ltda., localizada na AvenidaIndependência, 4.764 (sala 2), Éden, Sorocaba/SP, reuniu-se a totalidade dos sócios da empresa,Alberto Jorge Filho,MauroCunha Silvestri, Mendes e Mustafá Participações Ltda., neste ato representada por seu administrador Ataliba Mustafá,Renald Cury, Carlos Alberto Galemneck Lia e Marco Antonio Reynol, para tratarem de redução do capital da sociedade.Inicialmente, foram eleitos presidente e secretário da reunião, respectivamente, os sóciosAlberto Jorge Filho eMauro CunhaSilvestri. Depois de amplamente debatido o assunto, resolveram os sócios aprovar, por unanimidade, a redução do capitalsocial, com fundamento no artigo 1.082, II, do Código Civil, por ser o mesmo excessivo em relação ao objeto da sociedade,dos R$ 9.973.100,00 atuais, para R$ 7.479.835,00.A redução de capital, no valor de R$ 2.493.265,00 corresponde à partedas quotas de capital social da sócia Mendes e Mustafá Participações Ltda. e será feita em mediante a transferência àreferida sócia de elementos ativos e passivos, constituídos por moeda nacional corrente e bens imóveis, sendo que somentese tornará eficaz se, após o decurso do prazo de 90 dias contados da data da publicação da presente ata, for atendido odisposto no artigo 1.084,§ 2º, do Código Civil.Nadamais havendo a ser tratado ou debatido, os sócios deram por encerradaa reunião, lavrando-se a presente ata, assinada por todos. Sorocaba/SP, 01/08/2014. Alberto Jorge Filho; Mauro CunhaSilvestri; Renald Cury; Carlos Alberto Galembeck Lia; Marco Antonio Reynol; Mendes e Mustafá Participações Ltda.AtalibaMustafá -Administrador

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedimentolicitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES – COLETA DE PREÇO Nº 024/2014, PROCESSOASF Nº 056/2014, OBJETIVANDO O REGISTRO DE PREÇOS PARA EVENTUAL PRESTAÇÃODE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM GUARDA E VIGILÂNCIA NÃO ARMADA, A SEREXECUTADO NAS UNIDADES DE SAÚDE GERIDAS PELA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DAFAMÍLIA, PELO CRITÉRIO MENOR PREÇO GLOBAL. O edital na íntegra poderá serconsultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, situadaà Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65, Tel: (11) 3154.7050. Informações no endereçoeletrônico:[email protected] | Data da Sessão Pública: 22/09/2014,às 9:30h –Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 – Higienópolis– São Paulo/SP.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO - Tomada de Preços nº 016/2014

De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Educação, faço público, para conhecimentodos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 016/2014,visando a contratação de empresa para Reforma da EMEB ANTONIO DA SILVA BENEVIDES, pelotipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legaisexpressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão serentregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade,até as 11:00 horas, do 30 de setembro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 15:30horas, do dia 30 de setembro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral,748, nesta cidade. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pelaImprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulaçãono estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. São Pedro, 12de setembro de 2014. HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO

Tomada de Preços nº 015/2014De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Educação, faço público, para conhecimentodos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 015/2014,visando a contratação de empresa para Ampliação da EMEIF PROF. ABDALA RAHAL FARHATNETO, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demaisdispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a propostadeverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748,nesta cidade, até as 11:00 horas, do 30 de setembro de 2014. O início da abertura dos envelopes seráàs 14:00 horas, do dia 30 de setembro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua ValentimAmaral, 748, nesta cidade. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que serápublicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grandecirculação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.São Pedro, 12 de setembro de 2014. HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal

PREFEITURAMUNICIPAL DE BIRIGUIEDITAL Nº 156/2.014 – PREGÃO PRESENCIALNº 131/2.014. OBJETO:- Registro de preços paraaquisição de gêneros alimentícios grãos, farináceos eoutros destinados à Central Municipal de AlimentaçãoEscolar da Secretaria de Educação pelo período de12 meses. Data da Abertura- 26/09/2.014, às 13:30horas. Melhores informações poderão ser obtidasjunto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº28, Centro, ou pelo telefone (018) 3643-6126. O Editalpoderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamenteno site www.birigui.sp.gov.br, Pedro Felício EstradaBernabé,PrefeitoMunicipal, Birigui, 12/09/2014.

Aviso de Registro de Chapas concorrentes ao CRA-SP e ao CFAOPresidente da Comissão Permanente Eleitoral do Conselho Regional deAdministração, tendo em vistao disposto no Capítulo IV art. 9º do Regulamento das Eleições do Sistema CFA/CRAs, aprovado pelaResolução Normativa CFA nº 438, de 20 de dezembro de 2013, torna público que foram deferidos ospedidos e registradas as Chapas apresentadas perante o CRA-SP para o preenchimento de vagas deConselheiros Regionais Efetivos e Suplentes a partir de 2015, como segue: Conselheiros RegionaisMandatos de 4 (quatro) anos, 2015/2018,CHAPA1 Efetivos : Paulo Roberto Segatelli Câmara,AntonioTadeu Pagliuso, Antonio Vico Mañas, Vicente Picarelli Filho, Arlindo Vicente Junior e Joao Batista PereiraJunior Respectivos Suplentes : Roberto Sousa Gonzalez , Nelson Reinaldo Pratti,Miguel de MouraSilveira Junior, Diogo de Souza Dias, Donizetti Tadeu Moretti e Alvaro Augusto Araújo Mello CHAPA 2Efetivos: Murilo Lemos de Lemos, João Paulo de Andrade Vergueiro, Paulo Cesar Rufino, MauricioNeves Patomatti, Bruno Luís Lima de Carvalho e Sônia Bonilha Homrich Von Koss RespectivosSuplentes : Gabriel Di Giacomo Galo, João Henrique Locomaco Motta Florence, Maria de LourdesTavares da Silva, Carlos Eduardo Arantes de Barros, Alessandro Scotoni Levy e Virginia Dias Lessa.CHAPA 3 Efetivos:Idalberto Chiavenato, Claudia Marcia de Jesus Forte, Paulo Gaspar Schlittler, SilvioPires de Paula, Francisco Rafael Pescuma e Mauro José Aita Respectivos Suplentes: Fernando deCarvalho Cardoso, João Luiz de Souza Lima, José Vicente Messiano, Ana akemi Ikeda, Silvio JoséMoura e Silva e Antonio Carlos Cassarro. São Paulo, 13 de setembro de 2014. Adm. Teresinha CovasLisboa, CRA-SP nº 18974 - Coordenadora da Comissão Permanente Eleitoral do CRA-SP.

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃODE SÃO PAULO

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO

BENJAMIM BILL VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, tornapúblico que se acha aberto Pregão Presencial nº. 102/PP/2014 que será realizada na sala dereuniões da Prefeitura Municipal de Nova Odessa, situada a Avenida João Pessoa, 777, Centro,Nova Odessa/SP, CEP: 13460-000, iniciando-se a sessão no dia 01/10/2014, às 9h15min, e tempor objeto Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições de lousas interativas e projetores,incluindo mão de obra para instalação e configuração do ambiente (lousa, projetor e computador) ecapacitação presencial dos professores. Informações poderão ser obtidas das 8h00min às 16h30min,no endereço acima mencionado ou através do telefone (19) 3476.8602. O edital estará disponívelpara download no seguinte link de acesso: http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx.

Nova Odessa, 12 de setembro de 2014.Setor de Suprimentos e Licitações

PREFEITURAMUNICIPAL DE BIRIGUIEdital nº 58/2.014–ConcorrênciaPúblicanº 05/2.014.

Objeto:- Execução da obra de recapeamento asfáltico do tipoCBUQ(ConcretoBetuminosoUsinadoàQuente)emruasdobairroVila Xavier e Centro, com fornecimento de mão de obra, materiaise equipamentos, conforme Memoriais Descritivos, PlanilhasOrçamentárias Cronogramas Físicos-Financeiros e ProjetosfornecidospelaSecretariadeObras.CritériodeJulgamento:-menorpreço global. ENCERRAMENTO EABERTURA:- 21/10/2.014, às08h30min. O Edital e seus Anexos na íntegra poderá ser retiradogratuitamente através do site www.birigui.sp.gov.br., ou na SeçãodeLicitaçõesnovalordeR$30,00 (trinta reais).ENCERRAMENTODA VENDA: 16/10/2.014. INFORMAÇÕES:- Seção de Licitaçõesna Rua Santos Dumont nº 28 ou pelos telefones (018) 3643.6125- 3643 6126, Birigui, 12/09/2.014, Pedro Felício Estrada Bernabé,PrefeitoMunicipal.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

Acha-se aberta na Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Parques Urbanos, a licitaçãona modalidade Concorrência nº 02/2014/CPU, Processo nº 243/2014, destinada à permissão deuso de imóvel para lanchonete e trailer, visando à comercialização de alimentos nas áreasinternas do Parque Villa-Lobos. O recebimento dos envelopes de proposta e habilitação dar-se-áem sessão pública, a ser realizada no dia 27/10/2014 às 09h00, na Secretaria do Meio Ambiente,sito à Av. Prof. Frederico Hermann Junior, 345 – prédio 6 – 2º andar – sala do reuniões, Alto dePinheiros – São Paulo – SP. Os interessados poderão consultar o Edital completo nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Podendo ainda ser retirado, em horáriocomercial, no Centro de Licitações e Contratos, do Departamento de Suprimentos e Apoio à Gestãode Contratos, da Coordenadoria de Administração, à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 –prédio 1 – 6º andar, Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, comparecendo munidos de CD ou pen-drive.Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected]. É importanteo acesso frequente aos sites: www.ambiente.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br, umavez que eventuais questionamentos sobre o edital e devidos esclarecimentos serão ali divulgados.

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃOREABERTURA DE LICITAÇÃO - Processo nº 9.446/2014-5 - Interessado: Secretaria Municipal de Obras e Vias Públicas. Assunto: Retomada da Tomada de Preços nº 017/2014. COMUNICADO - Reabertura da Tomada de Preços nº 017/2014. Objeto: contratação de empresa de engenharia especializada para a execução de obras de infraestrutura urbana em vias do Município no Jardim Frei Orestes, Vila Santo Antonio e Jardim Leonor Mendes de Barros, nesta cidade. Na qualidade de Presidente do certame em epígrafe, COMUNICO a reabertura da licitação na modalidade Tomada de Preços nº 017/2014a realizar-se no dia 30/09/2014, às 10h00, na sala de licitações localizada na Avenida Frei Orestes Girardi, nº 893 - térreo - Vila Abernéssia - Campos do Jordão - SP, podendo participar todos os interessados que atendam as exigências contidas no Instrumento Convocatório que está à disposição através do e-mail: [email protected].. Campos do Jordão, 11 de setembro de 2014. LUCINÉIA GOMES DA SILVA PAULINO BRAGA - CPL - Presidente

AVISO DE EDITAL - PREGÃO PRESENCIAL N° 053/2014OBJETO: REFERENTE AO REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÕES FUTURAS DE MATERIAISDE ALVENARIA, ELÉTRICO E HIDRÁULICO, PARA USO DE TODAS AS SECRETARIAS DAPREFEITURA MUNICIPAL DE REGISTRO, PELO PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES. IMPORTANTE:RECEBIMENTO DA DECLARAÇÃO DE PLENO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO,A DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (SE FOR O CASO) EENVELOPES DE PROPOSTA E HABILITAÇÃO: até o dia 29/09/2014. CREDENCIAMENTO:início às 09:00 horas do dia 29/09/2014. TÉRMINO DO CREDENCIAMENTO se dará com aabertura do primeiro Envelope – Proposta de Preços, com início previsto para às 09:30 horas.Este horário poderá ser dilatado, desde que haja licitantes presentes a serem credenciados.INÍCIO PREVISTO DA SESSÃO PÚBLICA: às 09:30 horas do dia 29/09/2014. FORMALIZAÇÃODE CONSULTAS: Pelo telefone (13) 3828-1000, r. 1032, ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou peloe-mail [email protected]. O Edital completo poderá ser obtido pelosinteressados na Seção Técnica de Compras e Licitação, de segunda a sexta-feira, no horáriode 08:30 às 17:00 horas ou pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registrowww.registro.sp.gov.br, opção “Editais e Licitações”.

Registro, 11 de setembro de 2014. Débora GoetzSecretária Municipal da Administração

Requerente: Santa Marina Saúde Ltda. – Autofalência. Requerido: Santa Marina Saúde Ltda. – Autofalência.

Praça da Sé, 399 – 4° Andar – Conjunto 401 – Sé – 1ª Vara de Falências.

Requerente: Bulltec Comércio Importação e Exportação Ltda. Requerido: C Tec Correntes e Engrenagens

Ltda. EPP. Rua Eneias Luis Carlos Barbanti, 119 – Freguesia do Ó – 1ª Vara de Falências.

Requerente: Banco Fibra S/A. Requerido: Brastubo Indústria e Comércio de Produtos Plásticos e Siderúrgi-

cos S/A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.234 – 13° Andar – Jardim Paulistano – 2ª Vara de Falências.

Requerente: José Angelo Trettel. Requerido: Miquelina Bar e Arte Eireli EPP. Rua Antonio Lombardo, 412 –

Jardim Santa Terezinha (Zona Leste) – 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia

12 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação

extrajudicial e recuperação judicial:

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃODEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

EXTRATO DE PUBLICAÇÃO - EDITAL Nº 064/2014CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 004/2014 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 6251/2014

TIPO: EMPREITADA PELO MENOR PREÇO POR LOTEA Prefeitura da Estância Turística do Município de Ibiúna, estado de São Paulo, através daA Prefeitura da Estância Turística do Município de Ibiúna, estado de São Paulo, por ordem doSenhor Prefeito nos autos do Processo administrativo de nº 064/2014, torna pública que seacha aberta licitação na modalidade de Concorrência Pública de nº004/2014, do tipo menor preçopor lote, nos termos do Edital de nº064/2014 e seus anexos. OBJETO: Contratação de empresapara prestação de serviços do sistema de limpeza pública e manejo de resíduos do municípiode Ibiúna, estado de São Paulo, compreendendo: a coleta e o transporte de resíduos sólidos; alimpeza de vias e logradouros públicos e demais atividades correlatas; a operação, manutençãoe monitoramento do aterro sanitário municipal; e a coleta, transporte, tratamento e disposiçãofinal de resíduos de serviços de saúde (RSS), conforme projeto, planilhas e anexos deste Edital.DATA/HORA/LOCAL DA SESSÃO PÚBLICA: Dia 23 de Outubro de 2014 às 09hs30min, naSala de Abertura de Procedimentos Licitatórios, Paço Municipal, sito a Avenida Manoel de OliveiraCarvalho, nº 51, Centro, na cidade de Ibiúna – SP. UNIDADE REQUISITANTE:- SECRETARIADE DESENVOLVIMENTO URBANO. A pasta contendo o Edital e os respectivos anexos destalicitação poderão ser retirados junto ao Departamento de Licitações e Contratos Administrativosdesta Prefeitura Municipal, no horário compreendido das 09h00 as 16h00 de Segunda a Sexta-Feira, mediante o pagamento do custo de reprodução no importe de R$ 30,00 (trinta reais), oupelo endereço eletrônico [email protected], mediante solicitação. Informações sobreesta licitação poderá ser obtida, pelos telefones (15) 3248.9900 – Ramal 9905 e 9914. Extratode Publicação, Jornal de grande circulação (Diário do Comércio) – Imprensa Oficial do Estado deSão Paulo.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE IBIÚNA

Mulheres em ação para aprimoraros micro e pequenos negócios

Ministro Afif apresenta portal para melhorar a capacitação dos empreendedo re s

Paulo Pampolin/Hype

Afif: entrosamento dainiciativa privadacom o poder público émuito importante.

Um grupo de empresá-

rias, denominado Mu-

lheres do Brasil, apre-

sentou em São Paulo, na sex-

ta-feira, ao ministro da Secre-

tar ia da Micro e Pequena

Empresa, Guilherme Afif Do-

mingos, o projeto de um portal

que reunirá informações para

melhorar a capacitação dos

empreendedores brasileiros.

Um grande portal, batizado

de Empresa Simples, está sen-

do desenvolvido e deverá ser

anunciado até o fim do mês.

Várias ferramentas desse por-

tal facilitarão a vida do empre-

endedor, como os processos

de abertura e encerramento

de empresas. Haverá uma

área para busca de crédito,

participação em licitações e

até de oferta e procura de bens

e serviços prestados pelas

e m p re s a s .

As empreendedoras disse-

ram ao ministro que o despre-

paro para gerir o próprio negó-

cio é um dos motivos para o in-

sucesso do empresário. “Os

empreendedores só buscam

ajuda quando estão com pro-

b le m a s”, disse a diretora da

Bold, Gabriela Hunnicutt, inte-

grante do grupo.

Elas mostraram que 1,5%

das pequenas brasileiras ex-

portam e que, mesmo diante

da evolução do mercado inter-

no, essa experiência não é

bem aproveitada no exterior.

“O gigantismo do mercado in-

terno não cria DNA para o mer-

cado externo”, afirmou ela.

Afif explicou que os meca-

nismos de exportação pelas

micro e pequena empresas se-

rão simplificados”. Outra no-

vidade é a possibilidade da ex-

portação de serviços, onde as

empresas podem dobrar seus

faturamentos no Simples.

O ministro disse que é im-

portante o entrosamento da

iniciativa privada com o Poder

Público. “Essas mulheres, li-

deradas por Luiza Helena Tra-

jano, do Magazine Luiza, vão

ajudar a criar um portal que

capacite os empreendedores

das micro e pequenas empre-

sas para o mundo dos negó-

cios”. (DC)

Page 20: Diário do Comércio - 15/09/2014

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 13, 14 e 15 de setembro de 2014

FIQUE POR DENTRO

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]

Manual de boas práticas traz informações sobre ética e valores

Fabricante de produtos e salão de belezaterão de indenizar mulher que tevecabelos danificados

PESQUISA

OProcon-SP está realizando

pesquisa para levantar os

principais problemas dos

consumidores com contratos de

prestação de serviços das

escolas particulares da capital.

O objetivo é, além de registrar

as reclamações, fazer um

monitoramento prévio destes

relatos para montar um ranking

das escolas particulares e das

universidades e traçar

estratégias de cumprimento do

Código de Defesa do

C o n s u m i d o r.

SEGURO

ATerceira Turma do Superior

Tribunal de Justiça (STJ)

reconheceu que o CDC pode ser

aplicado nos contratos de

seguro empresarial,

na hipótese em que a empresa

contrata seguro para a proteção

de seus próprios bens sem o

integrar nos produtos e serviços

que oferece.

A decisão foi tomada em

julgamento de recurso especial

interposto contra acórdão do

Tribunal de Justiça de

São Paulo (TJSP).

ANIVERSÁRIO

No dia 11 de

s e t e m b ro

comemorou-se o 24º

ano da aprovação da

Lei 8.078 (Código de

Defesa do

Consumidor), que

reconheceu os

direitos básicos dos

consumidores e

impôs

re s p o n s a b i l i d a d e

civil aos

fornecedores de

produtos e serviços.

Em todos estes anos

se tentou modificar a

lei, mas ela ainda se

mantém intacta,

embora tramitam no

Senado algumas

propostas de

alterações no CDC,

elaboradas por

comissão de juristas.

O objetivo é a

modernização, visto

que algumas práticas

– como o comércio

virtual – não existiam

quando o Código

entrou em vigor.

Outra proposta é a de

estabelecer medidas

para conter o

s u p e re n d i v i d a m e n t o.

EM SUA TERCEIRA EDIÇÃO,O PRÊMIO D E S TA C A AS OUVIDORIAS QUE

BUSCAM I N O VA Ç Õ E S E

T R A N S PA R Ê N C I A NO RELACIONAMENTO

COM SEUS CLIENTES.

Prêmio reconhece as melhoresouvidorias do País

Dez empresas foram

condecoradas no

Prêmio de Ouvido-

rias Brasil 2014 du-

rante o Congresso Nacional

das Relações Empresa-Clien-

te (Conarec), que aconteceu

na semana passada em São

Paulo e reuniu mais de 4 mil

profissionais das áreas de

atendimento ao consumidor.

Foram ainda premiados qua-

tro destaques e a Agência Na-

cional de Saúde (ANS) rece-

beu menção honrosa. “O prê-

mio tem como proposta reco-

nhecer as ouvidorias que têm

buscado inovações e, princi-

palmente, transparência no

relacionamento com seus sta-

keh o ld e rs ”, afirmou Lucia Fa-

ria, VP do Comitê de Ouvido-

rias da Associação Brasileira

de Relações Empresa-Cliente

(Abrarec) e ouvidora da Algar

Tech durante a solenidade de

p re m i a ç ã o.

O Prêmio de Ouvidorias Bra-

sil está em sua terceira edição

e é uma iniciativa da Abrarec e

do Grupo Padrão. As empresas

premiadas foram Banco do

Brasil, Banco Votorantim, Bra-

desco, Bradesco Seguros,

CCR-Via Oeste, DPaschoal,

Fundação Pró-Sangue, Itaú

Unibanco, Sem Parar e Triunfo

Concepa. O destaque de ouvi-

doria do setor privado ficou

com a TecBan; o de melhor con-

tribuição para o desenvolvi-

mento das ouvidorias no Brasil

para Jorge Hage Sobrinho, mi-

nistro-chefe da Controladoria

Geral da União (CGU); o de lide-

rança empresarial mais com-

prometida com a causa da ou-

vidoria para Roberto Setubal,

do Itaú; e o destaque ouvidora

com atuação em prol da im-

plantação e valorização das

ouvidorias para Stael Riani, ex-

ouvidora da Agência Nacional

de Saúde (ANS).

Voz do clienteForam inscritos mais de 50

cases e o que diferencia as em-

presas vencedoras das de-

mais é que suas ouvidorias

conseguem levar para dentro

das corporações a voz do

cliente, visando ao aprimora-

mento de processos, produtos

e serviços. “É imprescindível a

autonomia do ouvidor para

que resultados sejam alcan-

çados e, principalmente, para

se restabelecer o equilíbrio

das relações empresas-clien-

t es ”, destacou mais uma vez

Lúcia Faria.

“Quando a empresa conse-

gue compreender a importân-

cia da ouvidoria, os resultados

são perceptíveis”, comentou

Marcelo Linardi, ouvidor do

Banco Votorantim. A empresa

no primeiro semestre do ano

passado decidiu redesenhar a

estrutura de sua ouvidoria e as

consequências positivas des-

se ato já estão sendo contabi-

lizadas. Além do prêmio, que,

conforme Linardi “r a ti f i c o u

que estão no caminho certo”,

os números de reclamações

de clientes nos órgãos públi-

cos de defesa do consumidor

vem caindo. No Procon-SP, por

exemplo, no período de janei-

ro a 10 de setembro deste ano,

houve queda de aproximada-

mente 15% em relação ao

mesmo período do ano passa-

do, conforme dados do Siste-

ma Nacional de Defesa do

Consumidor (Sindec), que

reúne as informações dos Pro-

cons de todo o País e é organi-

Fabricante de produtos e salão de beleza foram

condenados, solidariamente, a pagar R$ 10 mil por danos

morais a uma consumidora que teve o couro cabeludo

queimado após utilizar produto para fazer “luzes”. A decisão é

da 2ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa

Catarina, que manteve sentença da comarca da Capital.

A mulher conta, na ação, que após 20 minutos da aplicação

do produto sentiu que a cabeça queimava. Ela sofreu

intoxicação, perdeu bastante cabelo, teve dermatite e

fissuras.

Em sua defesa, o salão de beleza alegou que utilizou a

fórmula segundo as instruções da embalagem. No entanto, a

empresa fabricante argumentou que não

tem a obrigação de fiscalizar a utilização

do produto, mas apenas de advertir sobre

as possíveis reações adversas. Ela jogou a

culpa na cabeleireira, que não soube

utilizar corretamente o produto.

Para o Tribunal de Justiça, o dano moral

não está atrelado somente às sequelas

físicas, mas aos sentimentos de angústia,

sofrimento e dor decorrentes do uso do

produto. O juiz relator da causa também

afirmou que as provas apontaram o

produto como causador do dano.

“Não é possível conceber que [o recorrente] dê ao ramo

negocial sobre o qual se apoia tão pouca importância, a ponto

de supor que os consumidores – que adquirem seus produtos

com a intenção de melhoria estética – não se sintam

moralmente abalados quando, ao invés de embelezar os

cabelos, o uso do cosmético ocasiona perda maciça de fios de

cabelo, queimadura no couro cabeludo e intoxicação. Mantém-

se, pois, o dever de indenizar.”

Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC)

S M A RT P H O N E S

Pesquisa da GSMA, associação mundial das

operadoras de telefonia móvel, aponta que

em seis anos haverá 6 bilhões de smartphones no

mundo. Atualmente, tem pouco mais de 2 bi-

lhões. Ou seja, até 2020 o número irá triplicar.

Os países em desenvolvimento são responsá-

veis por 66% do mercado global e, daqui a seis

anos, responderão por 80% das vendas de telefo-

nes inteligentes. O Brasil, hoje, ocupa a terceira po-

sição em usuários de smartphones, com 141,8 mi-

lhões. À sua frente, China, com 692,2 milhões e Es-

tados Unidos, com 196,8 milhões.

LOCAÇÃO

OProjeto de Lei 7074/14, em análise na Câma-

ra dos Deputados, reduz o valor da multa a

ser paga por locatário de imóvel urbano em caso

de rescisão antecipada do contrato. O texto, de

autoria do deputado Márcio França (PSB-SP), de-

termina que a multa não poderá ultrapassar o va-

lor correspondente a um mês de aluguel.

Atualmente, conforme a Agência Câmara, pela

Lei 8.245/91, no caso de rescisão unilateral ante-

cipada, pedida pelo inquilino, ele é obrigado a pa-

gar multa proporcional ao período restante do

contrato. Para França, trata-se de “um ônus de-

masiado grave para o locatário e que tem possi-

bilitado enriquecimento sem causa ou injusto dos

locadores dos bens”.

zado pelo Departamento de

Proteção e Defesa do Consu-

midor (DPDC), um dos braços

da Secretaria Nacional do

Consumidor do Ministério da

Justiça (Senacon-MJ). “Red u-

zimos também consideravel-

mente as queixas no Banco

Central”, aponta Linardi.

Linardi, que atua há dez anos

com ouvidoria no setor finan-

ceiro, foi contratado para de-

senvolver o novo projeto de ou-

vidoria do Banco Votorantim.

“No primeiro momento traça-

mos um plano de 220 dias e a

reformulação que seria traba-

lhada no período foi focada em

pessoas (capacitação, perfil,

ferramentas, engajamento).”

Para ele, o analista de ouvido-

ria deve ser criterioso, conhe-

cer os direitos do consumidor e

buscar solução para o conflito

com base na negociação.

De acordo com ele, até en-

tão a ouvidoria do banco não

tinha a capacidade de gerar a

voz do consumidor dentro da

companhia. Hoje, isso já é pas-

sado. “A voz do cliente já está

internalizada na instituição e

foi criado o fórum mensal da

qualidade e ouvidoria, que

avalia a qualidade do atendi-

mento e a qualidade regulató-

ria. As demandas produzidas

no fórum são levadas para um

comitê, com reunião mensal e

a participação de diretores

execut ivos .” Linardi acres-

centa que a diretoria do banco

tem dado autonomia e inde-

pendência para a ouvidoria e o

diálogo tem sido transparen-

te. “Somos cientes de que ou-

vidoria não pode ser intransi-

gente. As melhorias em toda a

empresa vão ocorrendo com o

passar do tempo.”

Oouvidor, seja ele do setor público ou privado,

tem agora o “Manual de Boas Práticas Ouvi-

dorias Brasil”. Ele foi lançado durante o evento de

premiação dos ouvidores e tem como proposta

“oferecer informações ao cidadão sobre a insti-

tuição ouvidoria e sua relação com consumido-

res, fornecedores, colaboradores, comunidade e

usuários de produtos e serviços”.

O manual foi produzido pelo Comitê de Ou-

vidorias da Abrarec e traz, entre outras infor-

mações, o conceito e a missão da ouvidoria,

os principais valores, ética profissional, a dife-

rença entre vários canais de atendimento,

vinculação e subordinação do ouvidor, perfil e

escolha do ouvidor, etc. “A publicação conse-

guiu traduzir de forma transparente e clara os

princípios e conceitos da ouvidoria. Ainda, o

que a empresa precisa tomar cuidado e qual a

estrutura necessária para montar uma ouvi-

doria”, ressalta Lúcia Faria. Defensora da ins-

tituição ouvidoria, Lúcia acrescenta que esse

departamento, ao trabalhar de forma estraté-

gica, alimenta a governança e ajuda a empre-

sa a evitar perdas e passivos em qualquer es-

fera e até no incremento de receita. “E, claro,

colabora na melhoria do relacionamento com

seus stackholders“. A VP do Comitê de Ouvi-

dorias da Abrarec destacou a frase de um dos

palestrantes durante painel sobre ouvidoria

no Conarec, o diretor do Bradesco Seguros,

Eugênio Velasques, que disse: “Cliente é mais

que Deus. Deus perdoa. Cliente, não”.