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7ª OFICINA SEGURANÇA DO PACIENTE E CONTROLE DE INFECÇÃO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO

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7ª OFICINA SEGURANÇA DO PACIENTE E CONTROLE DE INFECÇÃO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIODIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO

� 40% das infecções hospitalares.� Cerca de 80% das ITUs estão relacionadas ao

uso de SVD.Aumento da morbi-mortalidade, custos e � Aumento da morbi-mortalidade, custos e tempo de internação

� EUA: 12-25% dos pacientes fazem uso de SVD durante sua hospitalização (50% usam SVD desnecessariamente)

� Quanto maior o tempo de cateterização vesical maior a chance de ITU

SVD - 7 dias: bacteriúria em 25%� SVD - 7 dias: bacteriúria em 25%- 30 dias: bacteriúria em 100%

� Dos pacientes com bacteriúria 10% evoluem com sintomas de ITU e 3% com bacteremia

Agentes mais comuns� Enterobactérias MR

▪ E. coli

▪ K. pneumoniae▪ K. pneumoniae

▪ Enterobacter spp

� Pseudomonas aeruginosa

� Enterococos

� Candida spp

• 80% das ITU são atribuídas a sonda vesical

• 16 – 25 % dos pacientes internados fazem uso de sonda vesical (Ann Intern Med. 2002)

• O risco diário de desenvolver ITU varia 3-7% em pacientes com SVD (SHEA/IDSA ICHE.2008)

• Após 30 dias de uso de SVD com sistema fechado 100% dos pacientes apresenta bacteriúria (Guideline CDC 2009)

Extraluminal (por fora da sonda)� Precoce – no momento da passagem

do cateter� Tardia – ascensão da bactéria pela

parede da sonda (formação dobiofilme)

Intraluminal (por dentro da sonda)

� Quebra do sistema fechado (lavagem dasonda)

� Contaminação da bolsa coletora de urina(não higienização das mãos)

� O biofilme não pode ser removidoobrigando a remoção do catetervesical

� Inicia-se 2 horas após a inoculaçãoda bactéria no sistema coletor comda bactéria no sistema coletor comvelocidade aproximada de 0,2 a 0,3cm/h independente do uso deantibióticos.

� A presença do biofilme torna certasbactérias 1000 a 1500 vezes maisresistentes a ação dos antibióticos queas bactérias livres na bexiga

“Microorganismos irreversivelmente aderidos adeterminada superfície celular, embebidos emuma matriz de substância poliméricaextracelular, produzida pelos própriosmicroorganismos, os quais apresentamfenótipo alterado no que diz respeito a taxa decrescimento e transcrição genética” .(Donlan & Costerton, 2002)(Donlan & Costerton, 2002)

Formadores de biofilme:� Pseudomonas aeruginosa

� Enterococcus faecium

� Proteus mirabilis

� Escherichia coli

� Staphylococcus aureus e epidermidis

� Klebsiella pneumoniae

� Acinetobacter

� Candida albicans e não albicans

Biofilme de C. albicans em superfície externa de cateter urinário

� Suspeita de ITU, orientado pelos dados

clínicos.clínicos.

� Investigação de febre a esclarecer

� Não há indicação de uroculturas

periódicas

Para alcançar o sucesso em um PCIH é fundamental

Parceria entre as Parceria entre as

equipes

multiprofissionais,

principalmente a

equipe de

enfermagem

Implantar pacote de medidas IHI

http://www.ihi.org/IHI/Programs/Campaign

... É um grupo de intervenções dirigidas aospacientes com cateter vascular central,ventilação mecânica ou sonda vesical dedemora que, ao serem implementadas todasdemora que, ao serem implementadas todasjuntas, resultam em melhor resultado quequando implementadas individualmente!

O pacote para redução das infecções do trato urinário – ITU relacionada asonda vesical é baseado em QUATRO PRÁTICAS descritas na literatura quesão:

� Evitar cateter urinário desnecessário – indicaçãocriteriosa;criteriosa;

� Inserção da SVD com técnica asséptica (recomenda-se oacompanhamento com check list);

� Manutenção do sistema segundo recomendações;

� Revisão diária da indicação da sonda vesical;

O pacote para redução das infecções do trato urinário – ITUrelacionada a sonda vesical é baseado em QUATRO PRÁTICASdescritas na literatura que são:

� Evitar cateter urinário desnecessário – indicação criteriosa;

Inserção da SVD com técnica asséptica (recomenda-se o� Inserção da SVD com técnica asséptica (recomenda-se oacompanhamento com check list);

� Manutenção do sistema segundo recomendações;

� Revisão diária da indicação da sonda vesical;

APROPRIADA

� Retenção urinária

� Obstrução urinária

� Controle de urina rigoroso em

INAPROPRIADA

� Controle de urina não maisrigoroso

� Incontinência urinária sem risco� Controle de urina rigoroso empacientes críticos ou nãocooperativos

� Conforto em pacientes terminais

� Utilização intra-operatória

� Incontinência urinária que possacolocar em risco o paciente (lesõesde pele, proximidade com o sítiocirúrgico, etc)

Incontinência urinária sem riscopara o paciente

� Bexiga neurogênica quepossibilite o uso de cateterintermitente

� Conveniência assistencial

� Para irrigação de Anfotericina B

� Falta de tempo da equipe

� Esquecimento da equipe

Utilização do Uripen

CUIDADOS: a fixação não deveficar muito apertada; não useesparadrapo comum para nãomachucar o pênis; manter os pelosmachucar o pênis; manter os pelospubianos aparados; troque-o umavez ao dia e examine lesões nopênis

A cateterização intermitente deveser utilizada em casos de bexiganeurogênica

O pacote para redução das infecções do trato urinário – ITUrelacionada a sonda vesical é baseado em QUATRO PRÁTICASdescritas na literatura que são:

� Evitar cateter urinário desnecessário – indicação criteriosa;

Inserção da SVD com técnica asséptica (recomenda-se o� Inserção da SVD com técnica asséptica (recomenda-se oacompanhamento com check list);

� Manutenção do sistema segundo recomendações;

� Revisão diária da indicação da sonda vesical;

Higienizar as mãos antes do procedimento asséptico e sempre

que for manipular o cateter;

Utilizar técnica asséptica padronizada;Utilizar técnica asséptica padronizada;

Utilizar sistema de drenagem fechado;

Utilizar cateter de calibre adequado.

Fixação adequada do cateter;

Manter o coletor sempre em nível inferior à bexiga;

Esvaziar a bolsa coletora ao atingir 2/3 de sua capacidade (cuidados

devem ser tomados com a extremidade do dispositivo de saída);devem ser tomados com a extremidade do dispositivo de saída);

Higiene perineal com água e sabonete líquido neutro, durante o

banho e sempre que necessário;

Nunca desconectar o sistema;

Coletar amostras de urina através de local próprio, com agulha de

pequeno calibre, após desinfecção com álcool a 70%.

Indicação adequada;

Cuidados na inserção (técnica asséptica e padronizada);

Duração da cateterização;

Manutenção do sistema fechado de drenagem;

Manipulação da bolsa de drenagem (higiene de mãos, uso

de luvas, manutenção abaixo do nível da bexiga, cuidados no

transporte);

Apenas profissionais treinados e validados devem ser responsáveis pela

inserção e manutenção do cateter vesical.

Sondagem Vesical

Bacteriuria

• ITU

Superinfecção por Patógenos MDR

• ITU

• Antimicrobianos

Aumento da hospitalização

• Mais Antibióticos

Maior uso de exames e Recursos Hospitalares

Retirar Sonda

Medidas Preventivas

Mãos que cuidam não podemMãos que cuidam não podemtrazer doença

OBRIGADA!!