Dia a dia Pedra Azul — Edição 66 — Dezembro 2011

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www.pedraazul.jor.br 1 Ano IX — Número 66 Jornal digital da Região de Montanhas do Estado do Espírito Santo Dezembro 2011 Vitória ou Vitória da Conquista? Confundir a capital capixaba com a cidade baiana mostra falência da educação básica Opinião de Álvaro Gustavo Aroso Empreendedor do turismo de Pedra Azul e diretor desta publicação De vez em quando, esta situação se repete: fora do nosso santo Espírito Santo, principalmente no Estado de São Paulo, ao revelarmos que moramos em Vitória, somos como que “ofendidos” quando nosso interlocutor retruca: “Vitória da Conquista?” E a explicação mais comum que ouvimos para esta confusão é que não nos vendemos muito bem fora de nossas fronteiras. Ou seja: assumimos uma responsabilidade que, na verdade, não é nossa. E, na minha modesta opinião, tem a ver com um sério problema e uma situação bem típica de regiões que receberam forte imigração vinda do Nordeste brasileiro. O problema sério é que este tipo de ignorância deixa claro a péssima qualidade da educação básica oferecida hoje no País, notadamente aquela das escolas públicas. Afinal, o que se espera de um adulto que tenha completado o segundo grau é saber de cor e salteado os nomes de todas as capitais de Estados brasileiros. E Vitória é uma delas! É importante lembrar que, atualmente, poucos, mas muito poucos mesmos, sabem que parte de nossa cidade está localizada numa ilha. Aliás, também desconhecem que o mesmo acontece com Florianópolis, em Santa Catarina, e São Luís, no Maranhão. Quanto à questão dos imigrantes que deixaram o Nordeste em busca de uma vida melhor no Sul maravilha é que, tenham saído dos mais recônditos lugarejos, em sua maioria, indefectivelmente, o fizeram isso viajando pela BR 116, a chamada “Rio-Bahia”. E uma das maiores e mais importantes localidades cortadas por esta estrada é justamente Vitória da Conquista, que era ponto de parada obrigatória para os antigos paus de arara e continua sendo hoje para os ônibus, clandestinos ou não, que transportam passageiros. Uma situação fica marcado na mente de todo aquele que passa por ela. Então, não adianta vir com esta história de que o Governo tinha que investir fortunas em publicidade, fazendo campanhas e mais campanhas para que a terra capixaba se torne mais conhecida brasilzão a dentro. Isto é malhar em ferro frio. Se a gente pode se gabar de ter um mínimo de informações sobre cada um dos Estados que compõem nossa Federação, de suas capitais e de diversas outras cidades importantes de cada um deles, isso não é decorrente de propaganda oficial. É um conhecimento acumulativo, iniciado ainda lá nos bancos escolares e ampliado depois pelo que lemos, vemos, ouvimos... Diferenciar Vitória de Vitória da Conquista não tem nada a ver com o desconhecimento “turístico” que se tem sobre uma ou outra. Se perguntarmos a moradores da capital capixaba o que conhecem sobre aquela importante cidade do interior baiano poucos terão algo a dizer. Muitos nem saberão que ela existe! O mesmo aconteria em sentido inverso. Só que, o morador de Vitória da Conquista teria a obrigação de, pelo menos, saber da existência de Vitória, porque é uma capital de Estado. E que ela é uma das três capitais de Estado brasileiras que têm parte de seu território localizada numa ilha. A confusão de Vitória com Vitória da Conquista é muito comum em regiões com forte influência de imigração a partir do Nordeste brasileiro

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Resumo dos conteúdos presentes na edição 66, referente a dezembro 2011, do Informativo Dia a Dia Pedra Azul: confundir Vitória, a capital do Estado do Espírito Santo, com Vitória da Conquista, a cidade do interior do Estado da Bahia, é mais uma prova da falência do nosso ensino básico; o Estado de Santa Catarina continua sendo eleito o melhor destino turístico do Brasil; visitantes e expositores avaliam positivamente a Feira da Américas, promovida pela Associação Brasileira das Agências de Viagem, a Abav; encontro anual do Sicoob-ES debate saúde e qualidade de vida dos funcionários; hotelaria basileira unifica reivindicações para o que identifica como hora H do setor; em Belém, o Mangal das Garças, área de manguezal, reúnde atrativos e se transforma no melhor ponto turístico da bela capital do Estado do Pará; e a história da criação do primeiro convention bureau no mundo.

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Dia a Dia Pedra Azul Digital Dezembro 2011

www.pedraazul.jor.br 1 Ano IX — Número 66

Dia a Dia Pedra Azul Digital Abril 2011Jornal digital da Região de Montanhas do Estado do Espírito Santo Dezembro 2011

Vitória ou Vitória da Conquista?

Confundir a capital capixaba com a cidade baiana mostra falência da educação básica

Opinião de Álvaro Gustavo ArosoEmpreendedor do turismo de Pedra Azul e diretor desta publicação

De vez em quando, esta situação se repete: fora do nosso santo Espírito Santo, principalmente no Estado de São Paulo, ao revelarmos que moramos em Vitória, somos como que “ofendidos” quando nosso interlocutor retruca: “Vitória da Conquista?” E a explicação mais comum que ouvimos para esta confusão é que não nos vendemos muito bem fora de nossas fronteiras. Ou seja: assumimos uma responsabilidade que, na verdade, não é nossa. E, na minha modesta opinião, tem a ver com um sério problema e uma situação bem típica de regiões que receberam forte imigração vinda do Nordeste brasileiro.

O problema sério é que este tipo de ignorância deixa claro a péssima qualidade da educação básica oferecida hoje no País, notadamente aquela das escolas públicas. Afinal, o que se espera de um adulto que tenha completado o segundo grau é saber de cor e salteado os nomes de todas as capitais de Estados brasileiros. E Vitória é uma delas! É importante lembrar que, atualmente, poucos, mas muito poucos mesmos, sabem que parte de nossa cidade está localizada numa ilha. Aliás, também desconhecem que o mesmo acontece com Florianópolis, em Santa Catarina, e São Luís, no Maranhão.

Quanto à questão dos imigrantes que deixaram o Nordeste em busca de uma vida melhor no Sul maravilha é que, tenham saído dos mais recônditos lugarejos, em sua maioria, indefectivelmente, o fizeram isso viajando pela BR 116, a chamada “Rio-Bahia”. E uma das maiores e mais importantes localidades cortadas por esta estrada é justamente Vitória da Conquista, que era ponto de parada obrigatória para os antigos paus de arara e continua sendo hoje para os ônibus, clandestinos ou não, que transportam passageiros. Uma situação fica marcado na mente de todo aquele que passa por ela.

Então, não adianta vir com esta história de que o Governo tinha que investir fortunas em publicidade, fazendo campanhas e mais campanhas para que a terra capixaba se torne mais conhecida brasilzão a dentro. Isto é malhar em ferro frio. Se a gente pode se gabar de ter um mínimo de informações sobre cada um dos Estados que compõem nossa Federação, de suas capitais e de diversas outras cidades importantes de cada um deles, isso não é decorrente de propaganda oficial. É um conhecimento acumulativo, iniciado ainda lá nos bancos escolares e ampliado depois pelo que lemos, vemos, ouvimos...

Diferenciar Vitória de Vitória da Conquista não tem nada a ver com o desconhecimento “turístico” que se tem sobre uma ou outra. Se perguntarmos a moradores da capital capixaba o que conhecem sobre aquela importante cidade do interior baiano poucos terão algo a dizer. Muitos nem saberão que ela existe! O mesmo aconteria em sentido inverso. Só que, o morador de Vitória da Conquista teria a obrigação de, pelo menos, saber da existência de Vitória, porque é uma capital de Estado. E que ela é uma das três capitais de Estado brasileiras que têm parte de seu território localizada numa ilha.

A confusão de Vitória com Vitória da Conquista é muito comum em regiões com forte influência de imigração a partir do

Nordeste brasileiro

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Diretor Álvaro Gustavo Aroso

DDD 27 — Cel 9972-9980 Editor

João Zuccaratto DDD 27 — Cel 8112-6920

• • • Redação

Caixa Postal 48Rod BR 262 km 90

Pedra Azul — Distrito de Aracê 29278-000 — Domingos Martins — ES

[email protected]

Conselho Editorial

Alcenir RochaEmpresária — Avitures Turismo

Arione Stanislau dos PassosNotário de Registro Civil

Robson de JesusWeb DesignerJorge Uliana

Comercial — Villágio d’ItáliaJovan Augusto DemonerEspecialista em Marketing

Marco GrilloProtético e vereador em Venda Nova do Imigrante

Maria da Conceição de Pinho UlianaCriadora do site www.pedraazuldoarace.com.br

Marielza PassosProfessora, bacharel em Direito e escrevente em Pedra Azul

Sidney PiltzDiretor de Hotelaria Grupo Quintela Torres — Novotel Vitória

Valdeir Nunes dos SantosEmpresário — Parque do China

Valdir Antônio UlianaSubsecretário de Logística do Estado do Espírito Santo

Weber RochaEmpresário — Avitures Turismo

Manifestações dos leitores

Santa Catarina eleito melhor destino turístico do País pela revista Viagem & Turismo

Colaboração em texto e foto de Jefferson SeverinoJornalista especializado na promoção do turismo baseado na cidade de Florianópolis com grande atuação na ambiente Web, sendo responsável pelo

site www.colunaonline.com.br e blog rotasedestinos.blogspot.comOs brasileiros que visitam

Santa Catarina elegeram o Es-tado como o melhor destino turístico do País pela quinta vez. O prêmio, idealizado pela revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, é considerado o mais importante do turismo na-cional. Essa escolha significa o reconhecimento do público ao trabalho que faz pelo turismo catarinense, principalmente da-queles que vivem da atividade. Sem dúvida, é um momento de orgulho para todos nós, que te-mos o dom de receber bem os visitantes.

A votação é feita em duas fases. A primeira, com a prefe-rência do leitor, pela Internet, em várias categorias. A segun-da, com o Instituto Brasilei-ro de Pesquisa e Estatística, o Ibope, entrevistando quem vi-sitou locais, hotéis, museus e restaurantes. “Santa Catarina conquistou esta láurea pelas belezas, trade que se aperfeiçoa e políticas do Governo do Es-tado, incentivando crescimento e profissionalização do setor” — explica o secretário de Tu-rismo, Cultura e Esporte, César Souza Júnior.

Santa Catarina é a única uni-dade da Federação do Brasil a possuir fundo público exclu-sivo para promoção e qualifi-cação turística. Isto permitiu, por exemplo, que, nos últimos seis anos, fossem investidos R$ 100 milhões em qualificação, infraestrutura e promoção. A justificativa para esta ação de-senvolvida especialmente para o setor está nos números que a atividade representa: 12,5% do PIB loca vem do turismo. São R$ 44 bilhões, impactando a vida de 600 mil pessoas.

Ponte Hercílio Luz, iluminada, o mais conhecido cartão-postal da capital do Estado de Santa Catarina, a cidade de Florianópolis

Agradeço a inserção na edição 64 do Dia a Dia Pedra Azul de matéria sobre o nascimento da rede Four Towers Hotels, o que indica que esta publicação torce pelo sucesso desta nova empreitada.

Chamo atenção também para a oportunidade do artigo sobre a mortalidade em acidentes de motos, pois o que nos aparenta é que os que as pilotam perderam totalmente os valores da vida.

E, se nosso crescimento ainda é tímido, comparando com um país do Primeiro Mundo como Alemanha, acredito que estamos no caminho e, um dia, nossos netos poderão, possívelmente, celebrar uma igualdade bem mais próxima entre nós e eles. Parabéns a todos pelo trabalho que vêm fazendo à frente desta publicação.

Sidney PiltzGerente geral da rede Four Towers Hotels

No mundo atual, investe-se cinco vezes mais em silicones para mulheres e medicamentos para virilidade masculina do que na cura do Alzheimer. Daqui a alguns

anos, teremos velhas de mamas grandes e velhos com pênis duro, mas que não se recordam para que servem.

Dráuzio Varella

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Congresso da Abav e Feira das Américas 2011

Visitantes e expositores avaliam positivamente o maior evento do turismo da América Latina

Texto de João ZuccarattoJornalista especializada na promoção do turismo

O Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas deste ano — Abav 2011, em sua edição 39, o que chama a atenção para a de número 40, em 2012 — trouxe para o Riocentro, no Rio de Janeiro, um mundo de novidades que irão nortear o mercado nas próximas temporadas. Expositores es-palhados por quase 16 mil metros quadrados em três pavilhões utilizaram dos mais variados recursos para atrair a atenção dos visitantes. A tecnologia foi um destaque. Simuladores, projeções em 3D e até holo-gramas foram utilizados para reproduzir paisagens e fazer com que suas promoções fossem o mais atrati-vas possível.

Mato Grosso do Sul, por exemplo, usou uma gran-de tela touch de aproximadamente 45 polegadas que fotografava o visitante e imediatamente enviava o re-gistro por e-mail. Já a Secretaria de Turismo de São Paulo lançou mão de holograma para passar imagens de destinos como o circuito das Cavernas da Mata Atlântica, na fronteira com o Estado do Paraná, re-gião do Vale do Ribeira. E os investimentod foram re-compensados. Nadir Debenetti Baseggio, diretora da Viaggiotur, ressaltou a boa organização favoreceu os negócios. “Tive uma ótima experiência desde o meu embarque no Rio Grande do Sul. O espaço esse ano estava lindo e bem projetado” — afirmou a gaúcha.

Vânia Climinácio, diretora da Paraná Turismo, que participa da Feira desde a primeira edição, acha que o evento é uma vitrine: “Se o destino não está presente aqui, ele não é lembrado lá fora” — vaticina. Para o agente de viagem Rodrigo Vieira, a Abav 2011 esta-va mais estruturada e organizada. Ele, que participou das últimas três edições, destacou como diferencial a mudança no horário das oficinas, agora simultâneas à Feira das Américas. “Esse formato foi muito positivo, pois facilitou o acesso ao conteúdo oferecido, de ex-trema qualidade para os agentes de viagem.” Como nada é perfeitos, teve gente que criticou as modifica-ções feitas no horário de funcionamento.

Paulo Leite, gerente de vendas para América do Sul da Hotelera Posadas, não achou produtivo abrir os portões mais cedo. Mas, mesmo assim, não achou que isso tenha atrapalhado a participação de sua em-presa. “Nosso objetivo principal foi divulgar nossos novos empreendimentos e fazer contatos, pois isso gera bons frutos. E saio daqui com a certeza de ter feito bons negócios.” Outra a criticar sobre o horário foi a gerente de eventos da Unidas, Elaine Souza.” O horário não ficou bom. Quando o evento está a todo o vapor a gente tem que fechar.” Por outro lado, cho-veram aprovações quanto à mudança substancial no perfil dos participantes da feira.

Isabel de Souza, coordenadora da Divisão de Pro-moções da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, que vem à Feira das Américas desde 1987, cons-tatou maior participação dos agentes de viagens, além da utilização de uma linguagem mais enxuta nos pa-vilhões e estandes. Estes, na sua avaliação estavam nivelados em tamanho e investimento. Participando da Abav desde a edição cinco, Eduardo Simon, da Se-cretaria de Turismo de Santa Catarina, qualificou o público formado por agentes de viagens, operadores e imprensa especializada como o ponto mais positivo deste último evento. Ressaltou ainda a qualidade e a variedade de empresas presentes.

O português Carlos Ribeiro, da Across Luxury Tra-vel, afirmou que estar ali é uma ótima oportunidade de fazer negócios. “Em 2010, vim como expositor. Agora, optei por participar como visitante, para ter mais mobilidade. Aqui temos oportunidades de fazer bons negócios com empresas brasileiras e do exte-rior” — disse. A diversidade de fornecedores foi des-taque para o Marcelo Pereira, da Tour Star. “O evento é uma ótima oportunidade para negociação de grupos. É possível encontrar todas as fornecedoras, no meu caso, companhias aéreas, reunidas no mesmo local. Isso possibilita negócios com condições extraordiná-rias” — afirmou.

A cada ano que passa, a organização da Feira das Américas sofre aprimoramentos que se refletem, principalmente, no conforto de expositores e visitantes, o que, consequentemente, é fator primordial para a realização de bons negócios

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Encontro anual do Sicoob-ES discute saúde e qualidade de vida dos seus funcionários

O chamado “Encontrão do Sicoob do Espírito Santo”, realizado pela décima-terceira vez dias 5 e 6 de novembro, no Sesc de Guarapari, promoveu a avaliação física de funcionários, estagiários e dirigentes do Sistema. A ação foi uma das atividades realizadas no evento, que teve como tema “Saber Viver”. Representantes do Serviço Social da Indústria, o Sesi, mediram o peso, a altura e a circunferência abdominal de 763 pessoas: 390 homens e 373 mulheres. Os resultados revelaram que 65% dos homens estão acima do peso recomendável; para as mulheres, esse percentual foi de 26%. Os dados evidenciaram a importância da adoção de hábitos saudáveis como a prática regular de exercícios físicos.

— Vamos usar essas informações em projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida e para o bem-estar dos funcionários — destaca a superintendente do Sicoob-ES, Sandra Helena Rosa Kwak. A dificuldade de controlar o peso não é questão isolada. Trata-se de um dos grandes dilemas do mundo moderno. Pesquisas apontam que, em geral, entre os homens, quanto mais elevados os níveis sociais e econômicos, e a escolaridade, mais alto o índice de sobrepeso ou de obesidade. Já com o mesmo extrato feminino ocorre o contrário. O encontro reuniu cerca de 950 pessoas e teve palestras, shows, apresentações, confraternização, dinâmica, sorteio de brindes e caminhada de integração dos participantes.

Entre os convidados de destaque, o jornalista e professor de Ética da USP, Clóvis de Barros Filho, e o presidente do Banco Cooperativo do Brasil, o Bancoob, Marco Aurélio Borges Almada Abreu. Barros encantou a plateia com a reflexão sobre a “A vida que vale a pena viver”. Já Almada fez palestra sobre como alcançar a felicidade no trabalho por meio da motivação. Outro ponto alto foi a apresentação do vídeo com a campanha realizada pelo Detran-ES “Gentileza gera Gentileza”. O material mostra o trabalho diferenciado feito pelo inspetor Meirelles, guarda de trânsito de Vila Velha que orienta e auxilia, sempre com educação e bom humor, pedestres, ciclistas e motoristas que circulam nas ruas daquela cidade.

Colaboração de Vera CaserAssessora de imprensa

O jornalista e professor de Ética da USP, Clóvis de Barros Filho, encantou a plateia com a reflexão

sobre a “A vida que vale a pena viver”

Dias atrás, ao abrir a pasta de mensagens recebidas do meu sistema de correio eletrônico, dou de cara com um e-mail do colega aqui do Estado de Santa Catarina, um “manoelzinho” da nossa capital, Florianópolis — “Floripa”, para os íntimos —, o Jefferson Severino, em que este avisa que faz dele as palavras do colega João Zuccaratto, do Estado do Espírito Santo e editor desta excelente publicação dirigida pelo grande amigo Álvaro Gustavo Aroso.

Ora, como tanto o Jefferson quanto o Zuccaratto são pessoas de personalidades construtivas, nunca destrutiva, eu, como “fofoqueiro de plantão”, fiquei curioso em saber que “palavras” do segundo eram apropriadas pelo primeiro. Abrindo o anexo que acompanhava aquele esfregar de seda, o monitor do meu computador é tomado pela páginas digitalizadas de uma correspondência endereçada à colega Benigna Soares, de Belém, capital do Estado do Pará.

São três páginas de texto em que o Zuccaratto elogia o trabalho, o esforço, o empenho que esta mulher de fibra desenvolveu durante os últimos 12 meses para realizar o Congresso da Abrajet naquela cidade do Norte do País. Então, o mínimo que pude fazer foi também cumprimentá-lo pela feliz iniciativa de homenagear a minha querida “prima” — notem que ambos somos “Soares”. Ela merece muito mais, inclusive ser promovida pela empresa onde trabalha.

Dedicada, educada, humana, linda, meiga e com aquele belo sorriso amazônico, conquista a todos. Já tive o prazer de visitar Belém e ser recebido por ela. Foi um privilégio e sou eternamente grato. Infelizmente, por motivos pessais, não puder retornar agora, para me juntar aos companheiros de todo o Brasil. Mas, obrigado querida “parente” do coração. Parabéns pelo que conquistas, agora vindo do Espírito Santo, um Estado mais do que sagrado.

Homenagem para Benigna Soares

Texto especial de Aírson Soares da Rosa, em

homenagem à grande colega que é, verdadeiramente, um ícone no turismo do Estado

do Pará

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Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero... Para quê?

Hoje, tenho eu a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição, só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros — não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também — passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos quilombolas, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite, em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do presidente Lula e da ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências — algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o Governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse privilégio, porque cumpre a Lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para “ressarcir” aqueles que resolveram pegar em armas contra o Governo Militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema: “Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço nesta terra de castas e privilégios.

Texto desabafo deIves Gandra da Silva Martins

Professor emérito da Universidade Mackenzie da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver

prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem

chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha

de ser honesto.

Rui Barbosa

O empreendedor Átila Teles lançou o catálogo 2012 de seu Empório A Eventos, dia 24 novembro, na Mostra Luxo Noivas, de Hariany Valadão, em Santa Lúcia. Ele que é dono de bufê e catering, com espaços próprios em Vila Velha e Serra, ambos Le Chandon, comemora o aquecimento no mercado de locação para eventos com a oferta de novos e luxuosos produtos. Vale lembrar que este é o aniversário de primeiro ano do Empório A Eventos. “Só temos o que comemorar. Neste primeiro ano de vida, crescemos mais de 120%. Foi impressionante como o mercado aqueceu, apesar de ainda tímido, o que significa previsão de mais crescimento futuro. As pessoas passam a dar maior valor a produtos diferenciados, peças personalizadas e móveis de design assinado” — ressalta Átila Teles.

A Empório A Eventos incluiu entre as novas ofertas no mercado capixaba de locação mesas vietnamitas em alumínio, espelhos venezianos italianos, 500 cadeiras Tiffany todas em acrílico transparente, além cadeiras assinadas pelo designer francês Philippe Starck produzidas na Espanha. Como hand made é luxo, as toalhas bordadas à mão por artesãs cearenses são sonho de consumo das noivas atendidas pela empresa de Átila Teles, que também garimpa peças artesanais em toda parte do Brasil. “Conseguimos produtos das mais diversas formas e estilos para atender do mais simples ao mais sofisticado dos clientes” — comemora Átila, que mantém show room dos móveis e objetos para locação próximo à Avenida Vitória, no Bairro Consolação, em Vitória.

Empório A: locação de itens de luxo para eventos

Lendo o texto sobre a Alemanha, na edição passada deste jornal, lembrei que, há exatamente um ano, eu e minha esposa estávamos em lua de mel pela Europa, mais precisamente Espanha, França e Itália. Entre os pontos abordados naquela matéria, um me chamou a atenção, que é sobre a energia eólica, muito bem aproveitada pelos europeus. Na Espanha, um dos paises mais desenvolvidos e que tem o maior percentual de energia produzida por ventos no mundo, os campos com os enormes cata-ventos são muito comuns em quase todas as regiões. Infelizmente, em nosso querido Brasil, essa tecnologia não é empregada — não ainda no volume que deveria ser. Preferimos fazer enormes barragens.

Temos muitos pontos positivos mas, se exemplos de sucesso como este fosse empregado no Brasil, seríamos imbatíveis em diversas áreas, assim como no turismo, que, comparado com paises da Europa, ainda precisa melhorar muito. Ainda bem que temos muitos empresários, como a maioria de Pedra Azul, por exemplo, com visão diferenciada em relação aos de muitas outras regiões. Cito dois exemplos muito bem destacados naquele último número desta publicação: o Pedra Azul Gourmet e o Festival Gastronômico de Domingos Martins. Os dois projetos foram desenvolvidos pelos empresários, com nenhuma ou pouca participação do Poder Público. Acho que iniciativas como estas devem ser seguidas e merecem os parabéns, pois só assim, unindo forças em prol de um mesmo objetivo, é que se consegue alcançar o sucesso.

Júlio Ruber

Novo comentário de leitor

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Confira a programação pelo www.domingosmartins.es.gov.br

Dia a Dia Pedra Azul Digital Dezembro 2011

www.pedraazul.jor.br 7 Ano IX — Número 66

Congresso Nacional de Hotéis — Conotel 2011

Setor unifica reivindicações e se prepara para viver o que identifica como Hora H da hotelaria

O Conotel — que neste ano de 2011 aconteceu na cidade de São Paulo — é uma promoção conjunta das quatro entidades representativas do setor: Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Federação Brasileira de

Hospedagem e Alimentação, Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil e Resorts Brasil

O Congresso Nacional de Hotéis, o Conotel, de 2011, realizado recentemente na capital do Estado paulista, se mostrou, mais uma vez, como o palco ideal para o debate sobre temas relevantes para esta atividade econômica, ratificando a união de forças e a importância associativa como vetor para a conquista de objetivos comuns. Desenvolvido sob o tema central “Hora H: o momento da hotelaria”, propôs o alinhamento de todos os segmentos que compõem o setor e ratificou as reivindicações e proposições registradas em documento que ficou conhecido como “Carta de São Paulo” — e que será entregue aos parlamentares no âmbito do Congresso Nacional.

Entre os principais pontos destacados na Carta estão a desoneração de impostos para a consequente diminuição dos custos, solução para a questão da terceirização de serviços, promoção de incentivos fiscais para empresas que financiam programas de capacitação profissional e investimentos públicos em infraestrutura, urbanismo e segurança. Foi aprovada por unanimidade moção propondo a prorrogação de prazo — por mais 180 dias — para que entre em vigor a implementação da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes, assegurando o inadiável debate do Poder Público com a iniciativa privada sobre como proceder para a adoção do documento.

Atento aos desafios impostos pelos megaeventos esportivos que serão realizados no Brasil, importantes fatores de estímulo para o Estado priorizar investimentos necessários e não mais retardar medidas urgentes, o Conotel 2011 reiterou a importância da manutenção dos programas de capacitação e qualificação profissional vigentes mediante convênios firmados com o Ministério do Turismo e Sebrae Nacional. Ao mesmo tempo, defendeu medidas saneadoras adotadas de vigilância atenta e constante da aplicação dos recursos públicos, consideradas indispensáveis para separar o joio do trigo, sob a convicção de que os bons não devem pagar pelos maus gestores.

Os hoteleiros destacam o crescimento do mercado doméstico, com ampliação da demanda e que motiva, cada vez mais, novos e crescentes investimentos setoriais, com foco no desenvolvimento sustentável, compreendido em todas as suas dimensões, distintas e complementares: social, cultural, econômica e ambiental. A tendência aponta que o Brasil atrairá cada vez mais hóspedes — inclusive dos países vizinhos, identificados como polos emissores que demonstram estar em franca recuperação ou com tendência de expansão, tais como Argentina, Chile, Colômbia e Peru — o que também recomenda foco estratégico das políticas públicas voltadas ao fomento do setor hoteleiro.

Compreendendo que o trabalho sério e dedicado favorece o desenvolvimento sustentável, os participantes do evento renovaram compromisso com a empregabilidade continua, alcançada por meio de capacitação e treinamento que resultam na geração e distribuição de renda. A sustentabilidade deverá ser alcançado com a gradativa recuperação do valor da diária média hoteleira, que há anos tem sido depreciada, tendo como fator preponderante o aumento excessivo da carga tributária. Não menos importante eixo de ação é a busca pela sustentabilidade ambiental, que também prospera com admiráveis casos de sucesso.

Foto de Caio Pimenta — SPTuris

Dia a Dia Pedra Azul Digital Dezembro 2011

www.pedraazul.jor.br 8 Ano IX — Número 66

Não podemos desejar ou pretender que as coisas mudem fazendo sempre o mesmo.

A crise é a melhor benção que pode acontecer com as pessoas e países, porque traz progressos.

A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.

É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.

Quem supera a crise supera-se a si mesmo sem ficar superado.

Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções.

A verdadeira crise é a crise da incompetência.

O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas em soluções fáceis.

Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.

Sem crise não há mérito.

É na crise que se aflora o melhor de cada um.

Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro.

Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.

Reflexões de Albert Einstein sobre as crises

Albert Einstein, talvez o maior cientista que a humanidade já tenha criado, além de grande

conhecedor dos mistérios da física era um pensador que traduzia seus insights e frases simples e geniais

Dia a Dia Pedra Azul Digital Dezembro 2011

www.pedraazul.jor.br 9 Ano IX — Número 66

Sociedade nasmontanhas

Colaboração de Mazinho Schwambach Domingos Martins — ES

Geraldo ..., proprietário do Empório 262, recebeu a sociedade capixaba para inauguração de sua moderna empresa de decoração com móveis de

demolição. Na foto, ao lado do também empresário, Fábio ..., proprietario do Empório das Orquídeas

Outro empresário de sucesso da nossa região que foi prestigiar a concorridíssima festa de inauguração da loja de móveis de decoração

Empório 262 foi Leodério Velten, que também é orquidófilo. Na foto, ele ao lado de Geraldo ...

Luciana Velten, Ângela Sias — prefeita do Município de Viana —, Ana Amélia Costa e Ângela Angeus, mulheres de personalidade, que brilham no seio da sociedade capixaba, prestigiando um evento do apresentador de TV

Toninho Lima

Ainda ecos do badaladíssimo evento que marcou a inauguração da Empório 262: Denize..., gerente da agência do Banco do Brasil em Domingos Martins;

Zilda ..., proprietária da nova loja de decoração; e, Lúcia Wernersbach — mulheres que brilham

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Área de manguezal reúne atrativos e se transforma no melhor ponto turístico da cidade

Texto de João ZuccarattoEditor do Dia a Dia Pedra Azul Edição Digital

Fotos de Luzinete BispoJornalista especializada em turismo do Estado do Tocantins

Mangal das Garças — Belém — Capital do Estado do Pará

Dentre os inúmeros pontos turísticos que a cidade de Belém oferece aos seus moradores e visitantes — e eles são muitos —, um deles tem aquele charme especial, como verdadeira síntese de todo o gigantesco ambiente amazônico localizado no coração da capital paraense. Trata-se do Mangal das Garças — grande região do mangue habitada pelas garças.

Resultado da revitalização de um área com cerca de 40 mil metros quadrados, além daqueles pássaros abriga outros animais da região e mais de 300 espécies de árvores nativas. Um conjunto que permite fugir do estresse do dia a dia da vida agitada, da cidade grande logo ali ao lado, e observando detalhes da fauna e da flora, fazer uma faxina na mente.

Situado às margens do Rio Guamá, foi transformado em lindo e agradável recanto, um dos espaços de lazer mais elogiados de Belém. Com tratamento paisagístico equilibrado, os muitos equipamentos erguidos pelo homem não destoam entre os lagos e a vegetação típica, permitindo vistas espetaculares tanto da área urbana quanto dos imensos lençóis de água.

Aberto ao público em 12 de janeiro de 2005, está integrado perfeitamente ao Centro Histórico da cidade, junto ao que se conhece como Arsenal da Marinha. E apresenta as diferentes macrorregiões florísticas do Estado do Pará: florestas de terra firme, matas de várzea, formações de campos, uma natureza recriada que vem ficando pronta desde sua inauguração.

Lá dentro, o visitante pontos especiais, como o grande lago central, caminhos sinuosos, canteiros coloridos, áreas de estar e equipamentos de lazer e serviços. Os lagos artificiais do complexo receberam aves pernaltas, marrecos e quelônios criteriosamente selecionados. Recantos com caramanchões em madeira criam oásis de sombra perfeitos para o descanso.

Atrações encontradas no Mangal das Garças

Memorial Amazônico da NavegaçãoBorboletário José Márcio AyresViveiro das AningasViveiro dos PássarosFarol de BelémRestaurante Manjar das GarçasMirante do RioArmazém do TempoFonte de Caruanas, Lago CavernameLago da Ponta

A entrada no Mangal das Garças é franca, exceto nos espaços de visitação monitorada: Borboletário José Márcio Ayres, Farol de Belém, Viveiro das Aningas e Memorial Amazônico da Amazônia.

Nas próximas edições,mais sobre Belém e o

Estado do Pará

Três das muitas atrações do Mangal das Garças: o Farol de Belém, o restaurante Manjar das Garças e o Mirante do Rio

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Sociedadecapixaba

Colaboração em textos e fotos de Bruno de Menezes Vitória — ES

Aniversário de Cláudio FerrazEm noite descontraída entre amigos e familiares, Cláudio Ferraz comemorou aniversário de 40

anos. Tudo aconteceu no Restaurante Soeta, Praia do Canto. Ele ganhou de sua esposa, Vanessa, bela festa e declaração de amor para ninguém colocar defeito. Seu pai, Roberto Ferraz, muito

orgulhoso, era só sorrisos.

Vanessa e Cláudio Ferraz

Vanessa e Cláudio Ferraz ao lado do amigo Carlos Eduardo Lemos

O comodoro do Iate Clube, Geraldo Carneiro, e o diretor de Vela, Francisco Kulnig, encerram o ano do iatismo capixaba com chave de ouro. A tradicional Regata da

Marinha pontua o fim de uma temporada em que o clube enviou velejadores a vários lugares do País para representar o Espirito Santo. O resultado disso é muito positivo

para o crescimento do esporte em níveis nacional e até internacional. Parabéns ao comodoro e equipe pela preocupação com o esporte que deu origem ao clube!

Iate Clube encerra ano de sucesso

O joalheiro Dorion Soares e a atriz Flávia Alessandra em noite de lançamento na Praia do Canto

Luiz Felipe ganhou festa de seis aninhos dos papais Diana e José Luiz Pazetto, em cerimonial de Jardim Camburi. Não poderiam faltar os familiares e amiguinhos de escola. Na foto, o irmão Lucas, o aniversariante, a mamãe e o papai.

Família bonita! Parabéns Luiz Felipe!

O casamento de Flávia e Breno foi um sucesso! Bela cerimônia realizada na histórica Igreja do Carmo, no

Centro de Vitória, e recepção aconchegante no Cerimonial Villa Cypreste. Tudo orquestrado pela competente

cerimonialista Vera Novaes, animado até o fim. Um abraço aos noivos e obrigado por confiar ao titular desta coluna

as fotos oficiais do evento. Nesses 12 anos de profissão fotografando casamentos, o que nos deixa mais feliz é a

alegria do casal ao receber o álbum!

Será que nosso prefeito João Coser vai deixar mesmo Camburi fechada aos domingos e feriados? Depois de

construir um calçadão tão belo, querido prefeito, vamos deixar a população curtir a bela obra. Motoristas e turistas que querem trafegar sobre quatro rodas por Camburi nos

seus dias de lazer, agradecem!

Um dos eventos musicais mais esperados dos últimos meses foi o show do tradicional e histórico RPM. O grupo voltou à formação original e, com certeza, apresentou dia

2 de dezembro, no Ginásio do Alvares Cabral, grandes clássicos do rock nacional que marcaram duas ou mais

gerações.

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Uma controvérsia, podemos dizer, até bastante interessante, marca a origem dos convention bureaux: qual foi realmente o primeiro? O de Detroit, de 1896, ou o de Londres, de 1905? Há defensores para um e para outro lado. Se focarmos pelo aspecto do associativismo de empresas que buscavam fomentar os negócios do turismo, é claro que é o da cidade norte-americana. Caso olhemos pelo lado da apenas da denominação, o da capital inglesa então será o escolhido.

Na opinião deste pesquisador escrevinhador, depois de ler e reler o que encontrei sobre o tema na Web, fico com a Detroit Convention and Businessmen’s League — traduzindo: Liga de Convenções e Homens de Negócio de Detroit, nome pelo qual a entidade girou até 1907, quando adotou a denominação de Detroit Convention & Tourist Bureau, seguindo o pioneirismo dos ingleses, com seu London Convention & Visitors Bureau.

A entidade surgiu numa cidade em que reinava a indústria mecânica — era líder mundial na produção de fogões e móveis de cozinha feitos de metal —, e no mesmo ano em que ganhou projeção mundial quando um certo Charles B. King saiu de sua oficina dirigindo uma carruagem sem cavalos, movida por motor de dois tempos, marcando o início da indústria automobilística — que, até hoje, mesmo após crises e crises, é a marca mais conhecida de Detroit.

O novo organismo foi criado em tempo recorde graças ao admirado pragmatismo dos empresários daquele país. Eles tornaram reais reflexões expostas pelo jornalista Milton Charmichael em artigo no The Detroit Journal, publicado no dia 6 de fevereiro de 1896. Este havia mudado recentemente para lá, e colocou no texto situações até então não percebidas pelos que lá viviam há tempos, demonstrando uma visão estratégica rara para aquela época.

Detroit, por deter uma economia poderosa, exercia grande apelo no segmento dos negócios. Desde o início do século XIX, gente de variadas origens se dirigia até lá para reuniões de trabalho, convenções de vendas, lançamentos de produtos etc. Em virtude desse movimento contínuo, e de tendência sempre crescente, motoristas de táxis, investidores de hotéis, proprietários de restaurantes, donos de bares e muitos outros não tinham do que reclamar.

Mas Michael Charmichael viu ali uma oportunidade bem mais ampla. Expressa isto nas frases do seu texto. Inicia dando o destaque ao fato de Detroit ter fama de cidade de convenções. Acentua que os visitantes viajavam milhares de quilômetros para participar de eventos na cidade. Observa que industriais de toda parte usavam a hotelaria local para promover reuniões. E tudo aquilo vinha acontecendo sem qualquer apoio da comunidade local.

Matéria de jornal leva à criação do primeiro Convention & Visitors Bureau no século XIX

Pesquisa e texto final de João Zuccaratto

Memória do Desenvolvimento e Profissionalização do Turismo

Depois de enfatizar que todos peregrinam para Detroit porque querem ou precisam, lança então a sua proposta inovadora: realizar um esforço conjunto dos interessados para garantir mais convenções nacionais ano após ano, o que significaria a vinda mais e mais pessoas de todas as regiões americanas e de outras nações. Um enorme contingente que deixaria alguns milhões de dólares por lá, recursos que beneficiariam a economia local como um todo.

O editorial chamou a atenção de empresários e comerciantes, membros da Câmara de Comércio local e do clube que agrefava os fabricantes. Depois de algumas reuniões que contaram com a presença de hoteleiros, agentes de venda do sistema ferroviário e outros empreendedores, num encontro no Hotel Cadillac, fundaram uma organização para promover, de forma ordenada, um esforço contínuo para atrair mais convenções para cidade.

Mas este caminho não foi tão fácil como alguns podem crer. Michael Carmichael propunha investimentos para trazer gente de fora. no que era contestado por gente que taxava como desperdício aplicar recursos das empresas num projeto tão mirabolante. Esta corrente defendia que caberia apenas às autoridades locais, ao pode público, investir para captar novos eventos e atrair visitantes. No final, a visão do profissional de imprensa foi a que se impôs e prevaleceu.

A Detroit Convention and Businessmen’s League começou com 20 associados. Mas a ideia foi vingando e sendo copiada por outras cidades dos Estados Unidos, e até do exterior. Em 1915, já havia 12 outros conventions. Seus dirigentes então acharam que era hora de criar uma organização que, além de os representar em bloco, trabalhasse com o objetivo de fazer com que aquele tipo de iniciativa crescesse universalmente.

E, numa demonstração inequívoca de que aqueles pioneiros reconheciam a Detroit Convention and Businessmen’s League como a célula mater do processo, escolheram aquela cidade para formar o que deu origem ao que é agora a International Association of Convention & Visitors Bureaux — identificada pela sigla IACVB —, ou, traduzindo para o nosso português, Associação Internacional dos Convention & Visitors Bureaux.

Parte do texto originalde Michael Carmichael

Ao longo dos últimos anos, Detroit construiu fama de cidade de convenções. Visitantes vêm de milhares

de quilômetros de distância para participar de eventos empresariais. Fabricantes de todo o país

usam nossa hotelaria para promover reuniões onde discutem os temas de seus interesses, mas tudo isso sem que haja um esforço por parte da comunidade,

nem uma ação que vise dar-lhes algum apoio durante sua estadia entre nós. Eles simplesmente

vêm para Detroit porque querem ou precisam. Será que Detroit, através de um esforço conjunto, não conseguiria garantir a realização de 200 ou 300 convenções nacionais ao longo do próximo ano? Isso significaria a vinda de milhares e milhares

de pessoas de todas as cidades americanas, e elas gastariam milhares de dólares no comércio local,

beneficiando a população da cidade.

Charles B. King, o primeiro a dirigir um carro pelas ruas de Detroit, foi um dos fundadores da entidade.

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O nome Hotel Cadillac é uma homenagem ao fundador da cidade: Antoine de Lamothe-Cadillac.

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Em 1913, um boletim da League contabiliza a perda de 3.500 eventos nos últimos seis anos pela falta de

espaço na cidade.

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Michael Carmichael teve o privilégio de ver sua ideia dar frutos, pois só veio a falecer em 1948.

Curiosidades da criaçãodo primeiro Convention

Em 13 anos de atuação, o Espírito Santo Convention & Visitors Bureau fez crescerem quase 3.000% a realização de eventos no Estado capixaba

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Encontro mensal regado a música ao vivoSkal Clube de Vitória

O já tradicional encontro mensal dos membros do Skal Clube de Vitória, em novembro, aconteceu dia 10, com jantar em ambiente descontraído, quando todas puderam também degustar de excelente música ao vivo. Nas fotos, alguns instantes daquelas horas tão agradáveis.

Na imagem acima, Tarcísio Nunes e Américo Madeira acompanhado

da esposa Vânia. À direita, o presidente Luiz Antônio Fantin comanda o tradicional grito de guerra. Abaixo, Alice Abad e o

esposo Thomaz

Acima, da esquerda para a direita, Alice Abad e seu esposo Thomaz, Maria Cãndia Nader,

Alcenir Rocha e seu mardio Weber e Adília Dias. Abaixo,

o convidado João Bravo, Jacqueline Mello, Luiz Antônio

Fantin e Paulo Nemer