Deus

2
ALLEN, Woody (1935/ ) Allan Stewart Konigsberg nasceu no Bronx e foi criado no Brooklyn. Judeu, amante de Jazz e piadista contumaz.Quando adolescente, assistiu pela primeira vez a um filme de Igmar Bergman e transformou-se num fã inveterado do diretor sueco.Considerado um dos mais geniais diretores do cinema contemporâneo,realizou filmes inesquecíveis como: “Bananas”,” Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, Na Era do Rádio”, “A Rosa Púrpura do Cairo”, Annah e Suas Irmãs” “ Zelling”,” Poderosa Afrodite” entre outros. Deus Comédia/1 ato/18 personagens/13 masc. 5 fem./Coro/Atual e Grécia clássica/Metateatro SINOPSE Woody Allen, mais uma vez lança mão de seu humor inteligente e mordaz para discutir questões filosóficas e existenciais que, através da ótica do autor, se transformam em material de riso e crítica. Um Escritor e um Ator gregos discutem sobre o final da peça que não está muito bom. Logo descobrimos que eles fazem parte de uma peça de Woody Allen que está sendo apresentada naquele momento para a platéia que os assiste. Ampliando ainda mais, vemos que também a platéia faz parte de uma peça, chegando ao ponto de interferir na ação e manifestar suas opiniões e desagrados. Por fim, temos a platéia real, que também é convidada a emitir suas opiniões sobre o espetáculo pelo crítico Lorenzo Miller, também presente. Os dois resolvem o final utilizando o aparato grego Deus ex machina, e começam a encenação. A peça grega conta a história de um escravo que é persuadido pela namorada (que antes era uma moça da platéia, mas que sempre quis ser atriz!) a entregar uma importante mensagem ao Rei, missão que, se bem sucedida, dará à ele a liberdade. Ele se recusa, no que a namorada o convence. Ao chegar no palácio do Rei, toma conhecimento do que realmente

description

Sinopse texto teatral

Transcript of Deus

Page 1: Deus

ALLEN, Woody (1935/ )

Allan Stewart Konigsberg nasceu no Bronx e foi criado no Brooklyn. Judeu, amante de Jazz e piadista contumaz.Quando adolescente, assistiu pela primeira vez a um filme de Igmar Bergman e transformou-se num fã inveterado do diretor sueco.Considerado um dos mais geniais diretores do cinema contemporâneo,realizou filmes inesquecíveis como: “Bananas”,” Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, Na Era do Rádio”, “A Rosa Púrpura do Cairo”, Annah e Suas Irmãs” “ Zelling”,” Poderosa Afrodite” entre outros.

Deus

Comédia/1 ato/18 personagens/13 masc. 5 fem./Coro/Atual e Grécia clássica/Metateatro

SINOPSE

Woody Allen, mais uma vez lança mão de seu humor inteligente e mordaz para discutir questões filosóficas e existenciais que, através da ótica do autor, se transformam em material de riso e crítica.

Um Escritor e um Ator gregos discutem sobre o final da peça que não está muito bom. Logo descobrimos que eles fazem parte de uma peça de Woody Allen que está sendo apresentada naquele momento para a platéia que os assiste. Ampliando ainda mais, vemos que também a platéia faz parte de uma peça, chegando ao ponto de interferir na ação e manifestar suas opiniões e desagrados. Por fim, temos a platéia real, que também é convidada a emitir suas opiniões sobre o espetáculo pelo crítico Lorenzo Miller, também presente.

Os dois resolvem o final utilizando o aparato grego Deus ex machina, e começam a encenação.

A peça grega conta a história de um escravo que é persuadido pela namorada (que antes era uma moça da platéia, mas que sempre quis ser atriz!) a entregar uma importante mensagem ao Rei, missão que, se bem sucedida, dará à ele a liberdade. Ele se recusa, no que a namorada o convence. Ao chegar no palácio do Rei, toma conhecimento do que realmente poderá lhe acontecer: se for uma boa notícia, será libertado. Mas se for uma má notícia, será morto. Resolve ler a mensagem, que se resume a uma só palavra: “Sim”. Se questiona sobre qual seria a pergunta.

Frente a frente com o Rei, descobre a pergunta: “Deus existe?”. Feliz o escravo dá a resposta. O Rei, ao contrário, fica bastante furioso pois, se Deus existe, ele será

Page 2: Deus

responsabilizado pelos seus atos horrendos, julgado e condenado. Era a pior notícia que podia receber. Condena o escravo à morte. Nessa hora, o escravo começa a rogar pela ajuda de Zeus, e o Deus ex machina entra em cena, mas o ator que interpreta Zeus foi degolado por um dos cabos. Espalha-se a notícia de que Deus está morto e de que tudo é permitido. Algumas pessoas da platéia se manifestam, resolvem abandonar empregos e viver a vida.

A peça termina com o Escritor e o Ator, mais uma vez, discutindo o fim da peça que ainda não está muito bom.