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1 DEUS NOS REÚNE Nº 2196 - Ano B - Branca SANTÍSSIMA TRINDADE, solenidade - 03/06/2012 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Depois de termos celebrado as festas pascais, contemplamos o mistério de amor do nosso Deus que se revela como Pai, Filho e Espírito Santo. Hoje, acolhemos a revelação de Deus como comunhão de pessoas e a confirmação na mesma vocação de uma vida de comunhão com a Trindade. Celebramos a Páscoa de Jesus Cristo, que se manifesta em todas as pessoas que vivem a mesma relação de amor da Santíssima Trindade. 3. CANTO DE ABERTURA: 77 / 76 (CD 2) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM! Dir.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com vocês! TODOS: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO! 5. PERDÃO: 178 (CD 23) / 181 Dir.: Desde sempre, Deus nos ama, nos acolhe, nos fala, está perto de nós e co- nosco. Pensemos nas vezes em que não correspondemos a esse amor imenso e peçamos perdão cantando: Dir.: Deus de misericórdia, tem compaixão de nós, perdoa-nos e guia-nos em teus ca- minhos! Por Cristo, nosso Senhor. Amém! 6. GLÓRIA: 206 (CD 3) / 215 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Deus Pai, vós mesmos nos revelastes vosso mistério sublime, vosso modo de ser. Mandastes ao mundo Jesus, que é a verdade, e o Espírito Divi- no, que é o santificador. Dai-nos a todos a graça de crer em vós como sois: um só Deus glorioso em três pessoas distintas. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém! 8. PRIMEIRA LEITURA: Dt 4,32-34.39-40 9. SALMO RESPONSORIAL: 32 (33) Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança. DEUS NOS FALA

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1DEUS NOS REÚNE

Nº 2196 - Ano B - BrancaSANTÍSSIMA TRINDADE, solenidade - 03/06/2012

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Depois de termos celebrado as festas pascais, contemplamos o mistério de amor do nosso Deus que se revela como Pai, Filho e Espírito Santo. Hoje, acolhemos a revelação de Deus como comunhão de pessoas e a confirmação na mesma vocação de uma vida de comunhão com a Trindade. Celebramos a Páscoa de Jesus Cristo, que se manifesta em todas as pessoas que vivem a mesma relação de amor da Santíssima Trindade.

3. CANTO DE ABERTURA: 77 / 76 (CD 2)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!

Dir.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com vocês!

TODOS: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO!

5. PERDÃO: 178 (CD 23) / 181

Dir.: Desde sempre, Deus nos ama, nos acolhe, nos fala, está perto de nós e co-nosco. Pensemos nas vezes em que não correspondemos a esse amor imenso e peçamos perdão cantando:

Dir.: Deus de misericórdia, tem compaixão de nós, perdoa-nos e guia-nos em teus ca-minhos! Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

6. GLÓRIA: 206 (CD 3) / 215

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Deus Pai, vós mesmos nos revelastes vosso mistério sublime, vosso modo de ser. Mandastes ao mundo Jesus, que é a verdade, e o Espírito Divi-no, que é o santificador. Dai-nos a todos a graça de crer em vós como sois: um só Deus glorioso em três pessoas distintas. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém!

8. PRIMEIRA LEITURA: Dt 4,32-34.39-40

9. SALMO RESPONSORIAL: 32 (33)

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Reta é a Palavra do Senhor,e tudo o que Ele faz merece fé.Deus ama o direito e a justiça,transborda em toda a terra a sua graça.

A Palavra do Senhor criou os céus,e o sopro de seus lábios, as estrelas.Ele falou e toda a terra foi criada,Ele ordenou e as coisas todas existiram.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,e que confiam esperando em seu amor,para da morte libertar as suas vidase alimentá-los quando é tempo de penúria.

No Senhor nós esperamos confiantes,porque Ele é nosso auxílio e proteção!Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,da mesma forma que em vós nós espe-ramos!

10. SEGUNDA LEITURA: Rm 8,14-17

11. EVANGELHO: Mt 28,16-20

12. CANTO DE ACLAMAÇÃO: Aleluia + antífona (297)

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

Dir.: Motivados pela Palavra de Deus, re-novemos nossa fé. Creio em Deus Pai todo-poderoso...

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Iluminados pela Palavra de Jesus e conduzidos pelo Espírito Santo, elevemos confiantes nossa oração ao Pai, cantando:

Ó Senhor, Senhor, neste dia, escutai nossa prece!

Senhor, iluminai vossa Igreja para que caminhe em união com o Papa, os bispos, presbíteros, diáconos, religiosos(as) e todos os batizados que buscam realizar vosso projeto de amor. Senhor, guiai todos os conselheiros, equi-pes de serviços, pastorais, ministérios e movimentos das nossas comunidades, para que possam ser sinal de unidade entre si e com toda a comunidade.

Dir.: Atendei, ó Pai, os pedidos de vosso povo aqui reunido. Por Cristo, nosso Se-nhor. Amém!

16. PARTILHA DOS DONS: 417 / 416 (CD 2)

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Guiados pelo Espírito de Jesus e ilu-minados pela sabedoria de sua Palavra, rezemos juntos: Pai-nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 789 (CD 26) / 1036 (CD 19)

19. COMUNHÃO: 75 (CD 2) / 509

20. ORAÇÃO

Oremos (pausa): A fé nos une convosco quando cremos em vós e adoramos um só Deus em três pessoas divinas. Que a mesma fé nos garanta na terra vida digna de gente amada por Deus e vida feliz no céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

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03

DEUS NOS ENVIA

21. RITO DE LOUVOR: 832 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores, e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico)

22. NOTÍCIAS E AVISOS

w Dia 9 de junho, às 17h, na Catedral Me-tropolitana, Ordenação Diaconal, participe!

23. CANTO FINAL: 1135 (CD 19) / 1137 (CD 19)

24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Deus Uno e Trino, fonte de toda vocação à vida e ao amor, nos dê a paz e nos abençoe! Amém!

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo! Amém!

Dir.: Ide proclamando a paz que nos vem do Senhor Jesus Cristo!

TODOS: Graças a Deus!

25. LEITURAS DA SEMANA

2ª-feira: 2Pd 1,2-7 / Sl 90(91) / Mc 12,1-123ª-feira: 2Pd 3,12-15a.17-18 / Sl 89(90) / Mc 12,13-174ª-feira: 2Tm 1,1-3.6-12 / Sl 122(123) / Mc 12,18-275ª-feira: Ex 24,3-8 / Sl 115(116B) / Hb 9,11-15 / Mc 14,12-16.22-266ª-feira: 2Tm 3,10-17 / Sl 118(119) / Mc 12,35-37Sábado: 2Tm 4,1-8 / Sl 70(71) / Mc 12,38-44

ORIENTAÇÕES

w A cor litúrgica a ser usada nas toalhas do altar e da mesa da Pala-vra, nas vestes e na ornamentação é branca ou amarela, conforme o gosto da comunidade.

w Após breve ensaio de cantos, a assembleia faz um momento de si-lêncio e oração pessoal.

w Procurar dar especial atenção e solenizar o sinal da cruz, lembrando que fomos batizados em nome da Trindade.

w A primeira leitura precisa ser bem preparada para sua proclamação, que poderá ser dialogada (narrador(a) e Moisés).

w Abraço da paz: Jesus ressuscita-do saúda a todos, dizendo: “A paz esteja com vocês!” Convida-se, no momento do abraço da paz, a todos para abraçar os irmãos e as irmãs, desejando-lhes a paz que vem da Santíssima Trindade. Desejar a paz é desejar tudo de bom para a outra pessoa: Shalom! Enquanto o povo se abraça, um pequeno grupo pode sustentar o canto: “É bonita demais, é bonita demais a mão de quem conduz a bandeira da paz”.

w Ritos finais: dar maior destaque à bênção final, feita em nome da Trindade.

w No final, o dirigente dá a bênção, e, em seguida, cada um traça uma cruz na testa de seu vizinho, dizendo: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”

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A liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

Nas festas juninas... Mês de junho: mês das melhores festas religiosas populares brasileiras. Sem ignorar outras, é claro. Mas estas, de junho, merecem especial consideração, também para quem gosta da Liturgia. Elas acontecem por ocasião de três datas celebrativas do calendário da Igreja Católica: Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24), São Pedro e São Paulo (dia 29). Festa junina faz lembrar tanta coisa: fogueira, som do acordeão tocando o forró, animada quadrilha, casamento caipira, traje e maquiagem de jeca e damas da roça, chapéus de palha, coloridas bandeirolas enfeitando a praça, a rua, o salão, a escola... Comida e bebida típicas: rapadura, batata assada, pinhão (no sul), pipoca, doces variados, canjica, quentão... Tudo regado de contagiante alegria, animação, humor e congraçamento social.

A Liturgia que celebramos Enquanto isso (ou em outro momento), lá dentro das igrejas, grupos outros de pessoas se reúnem para celebrar a raiz e a fonte da festa: a divina Liturgia, em torno da Palavra de Deus e do altar da Eucaristia. Às vezes de maneira muito formal e estilizada, não tão espontânea como a festa popular. Mas se celebra... Não deixa de ser também uma celebração. E se soubéssemos de fato o que celebramos, talvez até o faríamos com muito mais vibração... O Catecismo da Igreja Católica vê a Liturgia como “obra da Santíssima Trindade” (cf. n. 107-111). Então a gente se pergunta: Qual a Liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas? Em outras palavras: qual a obra da Trindade que celebramos?... Uma primeira obra que pode nos vir à mente é a própria realidade dos santos celebrados: eles são obra de Deus. Por isso que, no dia de Santo Antônio, se reza logo no início da missa: “Ó Deus..., que destes Santo Antônio ao vosso povo como insigne pregador e intercessor em todas as dificuldades...”: Santo Antônio é obra de Deus!

Na festa de São João São João (dia em que comemoramos o nascimento de São João Batista), a oração começa assim: “Ó Deus, que suscitastes São João Batista, a fim de preparar para o Senhor um povo perfeito...”: São João é obra de Deus! E, na festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo, iniciamos a oração com estas palavras: “Ó Deus, que hoje nos concedeis a alegria de festejar São Pedro e São Paulo...”: São Pedro e São Paulo são obra de Deus! A alegria de celebrar estes dois grandes santos (bem como Santo Antônio e São João) é obra de Deus: do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Divina Liturgia! Por meio de Santo Antônio, “Deus fortaleceu a Igreja com o exemplo de sua vida, o ensinamento de sua pregação e o auxílio de suas preces” (cf. Prefácio do dia). São João Batista, precursor de Jesus e consagrado como “o maior entre os nascidos de mulher..., exultou com a chegada do Salvador da humanidade e seu nascimento trouxe grande alegria”; e mais, “foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor”; “batizou o próprio autor do Batismo... e,

derramando seu sangue, mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo” (cf. Prefácio do dia). “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da Salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração” (Prefácio do dia). Tudo obra de Deus que celebramos... E em mais! Santo Antônio foi ungido pelo Senhor e enviado para anunciar a boa nova aos pobres (cf. Is 61,1-3). Como tal, tornou-se um eterno cantor do amor do Senhor (cf. Sl 88), um dos “poucos” trabalhadores da grande messe (cf. Lc 10,1-9). De São João Batista, Deus fez luz das nações (cf. Is 49,1-6), transformando-o num hino de louvor e ação de graças por tê-lo formado “de modo admirável”, fazendo dele insigne pregador de um batismo de conversão (cf. At 13,22-26): seu nome só tinha que ser João (cf. Lc 1,57-66.80)! Quanto a São Pedro, apelidado de “rocha” pelo Senhor, recebeu “as chaves do Reino dos Céus” (cf. Mt 16,13-19); liberto da prisão pelo anjo do Senhor (cf. At 12,1-11), nós podemos com ele cantar: “De todos os temores me livrou o Senhor Deus” (cf. Sl 33); e Paulo, por sua vez, depois de cumprida a missão que lhe dera o Senhor, podia exclamar agradecido e esperançoso: “Agora está reservada para mim a coroa de justiça” (cf. 2Tm 4,6-8.17-18). Tudo obra de Deus que celebramos... Mas a razão última de tudo está no próprio mistério pascal de Jesus Cristo vivido na celebração da divina Liturgia: a maior obra da Trindade. A vida, morte, ressurreição e dom do Espírito de Cristo é que fez de Santo Antônio, São João Batista e São Pedro e São Paulo grandes santos, dignos de admiração, motivo de alegria e exemplo para todos nós. Por isso que, na oração eucarística da missa, ao ouvir a narração do mistério central de nossa fé, todo o povo proclama (de preferência até cantando): “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Na hora da comunhão, participamos desta Páscoa de Cristo, comendo do seu Corpo entregue e bebendo do seu Sangue derramado. Assim, a exemplo de Santo Antônio, podemos viver “em contínua ação de graças” (cf. oração depois da comunhão na festa do santo); a exemplo de São João Batista podemos “reconhecer no Cristo, por ele anunciado, aquele que nos faz renascer” (idem); e, enfim, “perseverando na fração do pão e na doutrina dos Apóstolos, e enraizados no amor de Deus, podemos ser “um só coração e uma só alma” (idem ). Eis a Liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas. Enquanto o povo, em seus folguedos lá na rua, na praça, no salão, se alegra feliz e jocosamente, tendo como motivo de fundo Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo, santificados pelo mistério de Deus, a Igreja reserva um momento especial (ou momentos especiais) para celebrar a raiz e fonte última das festas: a Palavra viva de Deus e a Ceia memorial do Senhor que, pelo seu Espírito, nos salva, nos alegra e nos fortalece em comunhão com seus santos.

Fonte: Liturgia em Mutirão - CNBB