5DEUS NOS REÚNE

Nº 2383 – ANO B – BrancaSANTÍSSIMA TRINDADE, solenidade – 31/5/2015

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Celebramos a Solenidade da San-tíssima Trindade, em nome da qual fomos batizados e nos provê amor, graça e co-munhão. Hoje, acolhemos a revelação de Deus como comunhão de pessoas e a confirmação na mesma vocação de uma vida de comunhão com a Trindade. Vivenciar a experiência do Deus Uno e Trino é um dos mistérios mais significativos de nossa fé, que nos dá a certeza de sermos a família desse Deus. Cantemos.

3. CANTO DE ABERTURA: 76 (CD 2), 77

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL

Dir.: A herança de Deus como vida eterna nos é possível quando a conquistamos por força do verdadeiro testemunho vivido de acordo com o exemplo de Jesus. Infeliz-

mente, abandonamos facilmente o caminho da verdade e da vida. Como pecadores mergulhados na misericórdia infinita do Pai, confessemos os nossos pecados: Confesso a Deus...

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Deus Pai, vós mesmo nos revelastes vosso mistério sublime, vosso modo de ser. Mandastes ao mundo Jesus, que é a verdade, e o Espírito Divi-no, que é o santificador. Dai-nos a todos a graça de crer em vós como sois: um só Deus glorioso em três pessoas distintas. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Dt 4,32-34.39-40

9. SALMO RESPONSORIAL: 32(33)

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.

Reta é a Palavra do Senhor,e tudo o que Ele faz merece fé.Deus ama o direito e a justiça,transborda em toda a terra a sua graça.

02

DEUS FAZ COMUNHÃO

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.

A Palavra do Senhor criou os céus,e o sopro de seus lábios, as estrelas.Ele falou e toda a terra foi criada,Ele ordenou e as coisas todas existiram.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,e que confiam esperando em seu amor,para da morte libertar as suas vidase alimentá-los quando é tempo de penúria.

No Senhor nós esperamos confiantes,porque Ele é nosso auxílio e proteção!Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,da mesma forma que em vós nós espe-ramos!

10. SEGUNDA LEITURA: Rm 8,14-17

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Divino, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém.

12. EVANGELHO: Mt 28,16-20

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: A unidade da Santíssima Trindade reflete para todos nós: o amor, a graça e a comunhão. Peçamos a Deus tudo aquilo que precisamos para sermos mais verda-deiros na fé e na caridade dizendo.

Deus Uno e Trino, atendei-nos!

Senhor, impulsiona a Santa Igreja na dire-ção de uma vivência cada vez mais liber-tadora entre os povos. Nós te pedimos.

Senhor, que a comunhão da Santíssima Trindade seja vivida entre os ministros ordenados e leigos nas diversas pastorais e equipes de serviço. Nós te pedimos.

Senhor, encoraja-nos a defender a família em todas as suas dificuldades. Nós te pedimos.

Senhor, fortalece as ações de paz entre as nações, raças e países. Nós te pedimos.

Dir.: Atende, ó Pai, os pedidos de teu povo aqui reunido. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 417, 416 (CD 2)

Dir.: Queremos ofertar as realizações da nossa comunidade, os gestos de parti-lha e de solidariedade. A nossa pequena colaboração vai servir para atender às necessidades da comunidade.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Jesus nos consola prometendo que sempre estará conosco até o final dos tempos. Que essa oração do pai-nosso nos fortaleça na confiança de viver todas as dificuldades na certeza de que Ele está sempre ao nosso lado. Com confiança, rezemos: Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 789 (CD 26) / 1036 (CD 19)

Dir.: Em Jesus Cristo, que nos tornou ir-mãos e irmãs com sua cruz, saudemo-nos com um sinal de reconciliação e de paz.

19. COMUNHÃO: 509 (CD 2), 544 (CD 11)

(O ministro toma a hóstia e, elevando-a, em voz alta, voltado para a assembleia, diz: irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade

25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Tb 1,3; 2,1a-8; Sl 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R/. 1a); Mc 12,1-12

3.ª-feira: Tb 2,9-14; Sl 111 (112), 1-2. 7bc-8. 9 (R/. cf. 7c); Mc 12,13-174.ª-feira: Tb 3,1-11a.16-17a; Sl 24

(25),2-4a. 4b-5ab. 6-7bc. 8-9 (R/. 1b); Mc 12,18-27

5.ª-feira: Ex 24,3-8; Sl 115(116B)12--13.15.16bc.17-18 (R/.13);

Hb 9,11-15; Mc 14,12-16.22-266.ª-feira: Tb 11, 5-17; Sl 145

(146),2ab.6c-7.8-9a.9bc-10 (R/. 1); Mc 12,35-37

Sábado: Tb 12, 1.5-15.20; Cânt.: Tb 13, 2. 6. 7. 8 (R/. 2a); Mc 12, 38-44

DEUS NOS ENVIA

03

ORIENTAÇÕES

• Após breve ensaio de cantos, a as-sembleia faz um momento de silêncio e oração pessoal.• Procurar dar especial atenção e solenizar o sinal da cruz, lembrando que fomos batizados em nome da Trindade.• Abraço da paz: Jesus ressuscitado saúda a todos, dizendo: “A paz esteja com vocês!” Convida-se, no momento do abra-ço da paz, a todos para abraçar os irmãos e as irmãs, desejando-lhes a paz que vem da Santíssima Trindade. Desejar a paz é desejar tudo de bom para a outra pessoa: Shalom! Enquanto o povo se abraça, um pequeno grupo pode sustentar o canto: “É bonita demais, é bonita demais a mão de quem conduz a bandeira da paz”.• Ritos finais: dar maior destaque à bênção final, feita em nome da Trindade.• No final, o dirigente dá a bênção, e, em seguida, cada um traça uma cruz na testa de seu vizinho, dizendo: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”.

com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da celebração eucarística, memorial vivo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento. Portanto:Felizes os convidados para a Ceia do Se-nhor!Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!)

20. RITO DE LOUVOR: 832 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): A fé nos une convosco quando cremos em vós e adoramos um só Deus em três pessoas divinas. Que a mesma fé nos garanta na terra vida digna de gente amada por Deus e vida feliz no céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. CANTO DE ENVIO: 1135 (CD 19) / 1137 (CD 19)

24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Deus Uno e Trino, fonte de toda vocação à vida e ao amor, nos dê a paz e nos abençoe! Amém.

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Dir.: Vamos proclamando a paz que nos vem do Senhor Jesus Cristo!

Todos: Graças a Deus!

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: mitra.folhetocaminhada@aves.org.br - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

A liturgia: obra da Santíssima Trindade

A Igreja nos ensina, principalmente por meio da Tradição e do Magistério, que a liturgia é obra da Santíssima Trindade. Ao celebrarmos esta solenidade, cabe-nos, por tanto, conhecer um pouco mais tal definição a partir da liturgia e dos ensina-mentos do Catecismo da Igreja Católica. No ciclo trienal do lecionário, as lei-turas bíblicas relembram, à nossa fé, a realidade do Deus vivo em seu processo comunicacional com a humanidade. “No ano B, as leituras sublinham a ação salví-fica das três pessoas divinas presentes no povo de Deus. O trecho do Deuteronômio (4,32-34.39-40) afirma que nenhum povo da terra teve a experiência de Deus como Israel. Essa experiência obriga Israel a reconhecer que o Senhor é o único Deus e a observar suas leis. A experiência de Deus é completa com Jesus. O evangelho de Mateus (28-16-20) apresenta-nos o Ressuscitado no momento em que Ele confia a continuação de sua missão aos Onze, antes de subir ao Pai, e assegura: ‘Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo. Com o dom do Espírito, a experiência de Deus é íntima e profunda: recebemos um Espírito de filhos adotivos, através do qual gritamos: ‘Abba, Pai!’. O próprio Espírito atesta ao nosso espírito que somos filhos de Deus. (cf. Rm 8,14-17).” (BERGAMINI, Augusto. Cristo, Festa da Igreja, p. 428) O Pai: fonte o fim da liturgia. “Desde o início [a criação] até a consumação dos tempos [a Jerusalém celeste], toda obra

de Deus é bênção.” (cf. CIC 1079) Esta bênção divina é comunicada pela liturgia da Igreja que, reunida em comunidade e unida ao seu Senhor, O bendiz por dom tão inefável e O adora em espírito e verdade (cf. Jo 4,24). O Filho: cumprimento da Páscoa. “Du-rante sua vida terrestre, Jesus anunciava seu Mistério Pascal por seu ensinamento e o antecipava por seus atos. Quando chegou sua hora, viveu o único evento da história que não passa.” (cf. CIC 1085) A celebração da Páscoa nunca é um evento ultrapassado, é sempre real, sempre atual, pois é memória. “O evento da cruz e da ressurreição permanece e atrai tudo para a vida.” (cf. CIC 1085) O Espírito Santo: pedagogo da fé. Assim como o pedagogo se encarrega da edu-cação, ou seja, de tomar pela mão para realizar o processo educacional, na liturgia, o Espírito Santo “preparara a Igreja para encontrar seu Senhor, recorda e manifesta Cristo à fé da assembleia, torna presente e atualiza o mistério de Cristo por seu poder transformador e, finalmente, como Espírito de comunhão, uma a Igreja à vida e à missão de Cristo.” (cf. CIC 1092) Desta forma, proclamamos, com a Igreja, aquilo que nos ensina São Cipriano e que é retomado na Lumen Gentium 4, somos “um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

Marcus TulliusComissão Arquidiocesana de Liturgia