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3 DEUS NOS REÚNE N.º 2553 ANO B BRANCA 3.º DOMINGO DA PÁSCOA – 15/04/2018 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO: Anim.: A páscoa de Cristo concede a to- dos os homens muitos frutos espirituais, em especial a vitória sobre a ignorância, principalmente a ignorância da fé. Que, nesta celebração, Deus possa con- ceder-nos a graça de entendermos a sua ação em nossa vida e os nossos corações possam estar dispostos a acolher o Amor que amou o mundo. Entoemos o canto de abertura. 3. CANTO DE ABERTURA: 135 (CD 22) / 138 (CD 22) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 178 (CD 23) / 163 (CD 3) Dir.: Para celebrarmos dignamente este dia, voltemos nosso pensamento para as nossas faltas e imperfeições, pedindo perdão a Deus. Cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. GLÓRIA: 206 (CD 3) / 207 (CD 3) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Deus, a ressurreição de Jesus é fonte de vida nova. Por isso, nós vos pedimos que este vosso povo, povo de filhos de Deus, viva alegre na esperança da ressurreição final. Por Nos- so Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 8. PRIMEIRA LEITURA: At 3,13-15.17-19 9. SALMO RESPONSORIAL: 4(5) Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! Quando eu chamo, respondei-me ó meu Deus, minha justiça! Vós que soubestes aliviar-me nos momen- tos de aflição, atendei-me por piedade e escutai minha oração! Compreendei que nosso Deus faz mara- vilhas por seu servo, e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! DEUS NOS FALA

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3DEUS NOS REÚNE

N.º 2553 – ANO B – BRANCA3.º DOMINGO DA PÁSCOA – 15/04/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO:

Anim.: A páscoa de Cristo concede a to-dos os homens muitos frutos espirituais, em especial a vitória sobre a ignorância, principalmente a ignorância da fé.Que, nesta celebração, Deus possa con-ceder-nos a graça de entendermos a sua ação em nossa vida e os nossos corações possam estar dispostos a acolher o Amor que amou o mundo. Entoemos o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 135 (CD 22) / 138 (CD 22)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 178 (CD 23) / 163 (CD 3)

Dir.: Para celebrarmos dignamente este dia, voltemos nosso pensamento para as nossas faltas e imperfeições, pedindo perdão a Deus. Cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 206 (CD 3) / 207 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, a ressurreição de Jesus é fonte de vida nova. Por isso, nós vos pedimos que este vosso povo, povo de filhos de Deus, viva alegre na esperança da ressurreição final. Por Nos-so Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: At 3,13-15.17-19

9. SALMO RESPONSORIAL: 4(5)

Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!

Quando eu chamo, respondei-me ó meu Deus, minha justiça!Vós que soubestes aliviar-me nos momen-tos de aflição,atendei-me por piedade e escutai minha oração!

Compreendei que nosso Deus faz mara-vilhas por seu servo,e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece!

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!

Muitos há que se perguntam: “Quem nos dá felicidade?”Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!

Eu tranquilo vou deitar-me e na paz logo adormeço,pois só vós, ó Senhor Deus, dais segurança à minha vida!

10. SEGUNDA LEITURA: 1Jo 2,1-5a

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO: 261

Aleluia, aleluia, aleluia!Senhor Jesus, revelai-nos o sentido da Escritura, fazei o nosso coração arder, quando nos falardes.

12. EVANGELHO: Lc 24, 35-48

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Alimentados da Palavra de Deus, ele-vemos a Ele os nossos pedidos.

Senhor, escutai a nossa prece.

Senhor, iluminai o Santo Padre, o papa Fran-cisco, nosso bispo Dom Luiz e seu auxiliar Dom Rubens Sevilha, para que, revestidos da autoridade de Cristo como sucessores dos apóstolos, sejam sempre a imagem de Jesus o Bom Pastor, rezemos ao Senhor.

Senhor, consolai as famílias que sofrem tribulações, para que, neste período da páscoa, alcancem a graça da misericórdia e a libertação do jugo do mal, rezemos ao Senhor.

Senhor, despertai a fé de nossas comunida-des, para que, agraciados por este tempo, tenham a fé, a esperança e a caridade renovadas, rezemos ao Senhor.

Senhor, olhai com bondade para quem não acredita em Cristo, para que a misericórdia de Deus elimine as trevas da ignorância que os impedem de vê-lo, rezemos ao Senhor.

Dir.: Deus da justiça, que libertastes da morte vosso Filho, condenado por nós, e dele fizestes nosso Salvador, ouvi a nossa oração por meio dele, que agora vive con-vosco na unidade do Espírito Santo. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 397 (CD 20) / 435 (CD 1)

Dir.: Tudo o que temos e somos vem de Deus. Nesta oferta apresentamos, agra-decidos, o que realizamos em sua graça. Cantemos.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Guiados pelo Espírito de Jesus e ilu-minados pela sabedoria de sua Palavra, rezemos juntos: Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 780 (CD 26) / 784 (CD 12)

Dir.: Saudemo-nos uns aos outros no Cristo ressuscitado, com um gesto de comunhão fraterna.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Mi-nistro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sa-grada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribui-ção, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: At 6,8-15, Sl 118 (119),23-24.26-27.29-30 (R/. 1b),

Jo 6,22-293.ª-feira: At 7, 51 – 8,1ª, Sl 30 (31),

3cd-4.6ab e 7b e 8a.17 e 21ab (R/. 6a), Jo 6,30-35

4.ª-feira: At 8,1b-8, Sl 65(66),1-3a.4-5.6-7a (R/. 1), Jo 6,35-40

5.ª-feira: At 8,26-40, Sl 65 (66),8-9. 16-17.20 (R/. 1), Jo 6,44-516.ª-feira: At 9,1-20, Sl 116 (117),1.2

(R/. Mc 16,15), Jo 6,52-59Sábado: At 9,31-42, Sl 115 (116B), 12-13.14-15.16-17 (R/. 12),

Jo 6,60-69

19. COMUNHÃO: 607 e 605 (CD 22)

20. RITO DE LOUVOR: 838, 832 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Voltai, Senhor, vosso olhar cheio de amor e bondade para to-dos nós aqui reunidos e alimentados por vossa Palavra. Na força deste encontro, chegaremos um dia à glória da vida plena na feliz ressurreição. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Senhor nos abençoe e nos guarde! Amém.O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós! Amém.O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz! Amém.Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo! Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acom-panhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 650 (CD 26) / 653 (CD 4)

ORIENTAÇÕES

• Acender solenemente o círio pascal. A pessoa que acende o círio diz: “Bendito sejas, Deus da vida, pela ressurreição de Jesus Cristo e por esta luz radiante”.• Antes do início da celebração, convidar a toda a comunidade a entoar o refrão: “Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz”, recordando as idas e vindas dos discípulos de Emaús, presentes no Evangelho de hoje. Afinal, esse canto reflete muito bem as nossas idas e vindas nesta caminhada em busca do Reino.• No abraço da paz, pode-se entrar com uma bandeira da paz, enquanto se canta “É bonita demais, a mão de quem conduz a bandeira...” ou outro canto similar.• De 22/2 a 8/9, a arquidiocese está em festa comemorando o Jubileu de 60 anos de elevação à Arquidiocese de Vitória. Neste período, muitos momentos estão acontecendo em nível de arquidiocese (via-sacra, missas, Congresso Eucarís-tico, etc.), e, nas paróquias, celebrações penitenciais e a peregrinação da réplica da Imagem de N.S. da Vitória. As equipes de celebração devem valorizar, na preparação da liturgia, este momento importante que estamos vivendo.

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EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

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Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

MISTAGOGIA E ORNAMENTAÇÃO DA IGREJA

“Quando se constrói uma igreja, não se pode esquecer que ela toda é um ícone, uma imagem viva. Moldada pela Liturgia

é, por si mesma, mistagógica” (CNBB, Estudo 106).

“A palavra ‘Mistagogia’ é de origem grega e composta de duas partes: ‘mist’ + ‘agogia’. ‘Mist’ vem de ‘mistério’ e ‘agogia’ significa ‘conduzir’, ‘guiar’. Podemos definir a palavra como: a ação de guiar, conduzir para dentro do mistério. (...). A mistagogia nos insere no mistério de Deus, que é o mistério de nossa própria vida e da história. É necessário que sejamos ‘iniciados’ no mistério, não somente com palavras, mas principalmente através de ações simbólicas, através de ritos. No sentido original, são os ritos (as celebrações litúrgicas) que têm esta função mistagógica de nos conduzir para dentro do mistério. (...). Na cultura atual, chamada de pós-mo-derna, onde percebemos os limites da razão, abre-se uma nova possibilidade para a liturgia como caminho mistagógico. Liturgia não é um tipo de execução de gestos mágicos ou pura-mente estéticos ou devocionais. Cada palavra, cada gesto, cada movimento, cada momento ‘contém’ o mistério e nos faz mergulhar nele: no mistério de Deus, no mistério da vida, no mistério da história, em nosso próprio mistério” (Dom Júlio Endi Akamine, artigo publicado no Jornal O São Paulo 20/08/2014). Assim, a ornamentação da igreja será sempre mais coerente e adequada quando refletir uma nobre simplicidade, sem adereços ou pompa, mas cuidando da autenticidade dos materiais, assegurando a educação dos fiéis e a dignidade do local sagrado, conf. IGMR 292. Ambientes muito decorados podem prejudicar a atenção, provocando dispersão.

“Qualquer excesso – de flores, rendas, guirlan-das, panos, pedestais ou enfeites de qualquer gênero – possui força de distração e dissipação da mente e do coração” (Estudos CNBB 106, 72). Por exemplo, alguns arranjos de flores se destacam mais que o altar, o ambão e outros lugares simbólicos. Os excessos acabam por desvalorizar os sinais principais, cita-nos o Guia Litúrgico-Pastoral – CNBB. Em cada tempo litúrgico, devemos prestar atenção ao que convém e sempre usarmos de moderação, preferindo dispor, por exemplo, o arranjo de flores junto ao altar e não sobre o mesmo. No Tempo do Advento a ornamentação deve ser moderada. Na Quaresma, exceto o domingo “Laetare”, solenidades e festas, é proibido ornamentar o altar com flores. Na Páscoa, o arranjo floral se diferencia do ramo do Advento. Mas, “tudo o que não colabora para evidenciar o mistério celebrado em cada tempo litúrgico deve ser considerado supérfluo e incapaz de introduzir as pessoas na celebração”. No que diz respeito à confecção da toalha do altar, sejam preferidos os tecidos nobres, de fibra natural. A toalha não é um simples adereço ou enfeite, mas “sinaliza que o altar é a única mesa do banquete eucarístico e o cobre sem ocultá-lo. Credências, suportes e demais apoios não necessitam de revestimentos” (Estudos CNBB 106, 60). Decoração e ornamentação não fazem parte do programa iconográfico. Quando a intervenção no espaço, seja de manutenção, modificativa ou para construção, traz desde a concepção do projeto a proposta iconográfica, como deve ser, em um trabalho conjunto de arquiteto, artista, pároco e comunidade – em vista de uma pastoral litúrgica, o espaço se torna adequado, belo e simbólico para a assembleia reunida.

Raquel ToniniComissão Arquidiocesana de Arte Sacra