Desenvolvimento Paulo Freire
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ensino era tamb2m muito e"idente' o go"erno im%ulsionou a
industrialiação' construção de +ras)lia' mas a educação neste %er)odo
recebia somente em torno de E'?F de in"estimento' o !ue gerou
mani&estaç6es' mas &oi em 0=B0' considerado des&a"orá"eis as classes
%o%ulares' criticando os in"estimentos ao ensino %ri"ado e a %ouca
atenção ao ensino o&icial %5blico a GD+ 2 !uestionada$
*sses debates gira"am em torno dos 4o"imentos da ,ultura
9o%ular ;4,9s@ de 9ernambuco !ue %assou a di&undir as
mani&estaç6es da arte %o%ular regional e a desen"ol"er trabalhos de
al&abetiação de crianças e adultos' esta iniciati"a tinha a &rente o
Ho"em educador 9aulo R2gis Ne"es reire' brasileiro !ue &e curso dedireito' mas se com%letou na educação' ganhando dimensão nacional
ser"indo de e#em%lo %ara os demais estados$ Jer"iu tamb2m %ara
ins%irar o 9lano Nacional de *ducação e o 9rograma Nacional de
Al&abetiação$
4as em 0=B?' com o gol%e militar essa redemocratiação da
educação será su&ocada' com e#)lio de reire %assando 0B anos longe
do +rasil$ 4as %or !ue esse traHeto %ela história da educação brasileira %ara &alar deste renomado educadorK 9ois ele &oi contra todos esses
s2culos de e#clusão e 2 e#atamente conhecendo os tais traHetos !ue
%oderá ha"er a re&le#ão tão deseHada %or reire$ 4as o !ue este
m2todo tem de tão re"olucionário !ue modi&icou o modo de se %ensar
em educaçãoK Tenhamos a seguinte &rase deste “a leitura do mundo”
precede a leitura da palavra” $ *sta &rase tem a ess(ncia do m2todo' %ois
%ara reire nós lemos o mundo antes de ler a %ala"ra' o !ue elasigni&ica %ara o suHeitoK Antes de a%rendermos a ler e escre"er e toda a
metodologia se baseia de !ue há uma "i"(ncia anterior ao ato de
a%rend(Llas$
/L O 4MTODORio de .aneiro' /10E$
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“Do ponto de vista semântico, a palavra "método" pode
significar: "caminho para chegar a um fim ; caminho pelo qual
se atinge um o!etivo; programa que regula previam ente um a
série de opera#es que se devem reali$ar, apontando erro s
evitáveis, em vista de um resultado determinado; processo outécnica de ensino: método direto ; modo de proceder; maneira
de agir; “
%&'(( ')(*, +-.:++/- 01
9artindo disso' reire não tinha e não "ia a educação como
m2todo$ Antes %ara ele seria um ato %ol)tico$ O !ue hou"e' de &ato &oi
a elaboração de uma teoria de conhecimento' !ue busca"a sentido
%ara a educação' reagindo contra as &ormas de educação tecnicistas da
2%oca$ "23o me copiem, me reinventem" ' segundo 9aulo reire
$
“* rigor n3o se poderia falar em “método” 4aulo &reire, pois se
trata muito mais de uma teoria do conhecimento e de uma filosofia da
educa3o do que um método de ensino”1 51116 chame7se a esse método
sistema, filosofia ou teoria do conhecimento1 “%8*D9), +-08$
A!ui a educação 2 constru)da sobre a ideia de um diálogo
entre o educando e educador' este não tra %ronto o seu mundo' seu
saber' modelo de ensino e material baseados em sua %ró%ria cultura e
"alores$ reire de&endia a educação como instrumento de diálogo com
o outro' %or meio de uma "isão cr)tica e não %assi"a$ JuHeito histórico
e %olitiado %ronto %ara uma análise cr)tica da sociedade$
O al&abetiando re&lete sobre seu %a%el da sociedade'
en!uanto a%rende a escre"er a %ala"ra sociedade 2 desa&iado a
re%ensar sua história' en!uanto a%rende a decodi&icar o "alor sonoro
de cada s)laba' !ue com%6e a %ala"ra história$ O m2todo segue
eta%as algumas eta%as' como as eta%as da in"estigação' tematiação e
%roblematiação$ ,onsideramLse tamb2m as chamadas %ala"ras
geradoras' !ue constitui o le"antamento do uni"erso "ocabular dos
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alunos' le"antando as di&erentes culturas em sala' e discutindo a %artir
destas' %rocurando signi&icar a realidade da turma trabalhada$ $
/1+7 &(')(' ('*
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A %artir das disso %ercebemos !ue 4agda Joares e 9aulo reire'
considera !ue o letramento %ode libertar o indi")duo de amarras sociais' a
medida !ue este %assa a &aer usos da leitura e da escrita$ O letramento le"a o
aluno a muitos lugares' começando em seu %ró%rio cotidiano' não a%enas no
mbito escolar' de maneira &ormal$ Ainda con&orme a GD+ ; =E=?S=B @' a
escola de"e %re%arar indi")duos ca%aes %ara e#ercer a cidadania' contribuindo
%ara o rom%er das desigualdades %resentes' na mesma' %or isso ele %recisa
saber ler a letra e' ler o mundo$
/$/ L R*IR* * O 9ARADI
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%ró%rias$ *ntender o mundo com a ótica de di&erentes signos' %ois
todos t(m nossa singularidade e isto in&luencia na a%rendiagem$
*ntender este sistema 2 obHeti"o da instituição escolar e %ode "ir com
uma "isão !ue le"e os di&erentes sistemas simbólicos' !ue constitui a
cultura "iabiliando o elo do educador e educando' uma educação
libertadora$
/$ELR*IR* * O 4MTODO JO,IOGIN
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e#cludente' não le"ando em consideração o conte#to social' na !ual
determinados alunos estão inseridos$
Relacionado aos m2todos socioling[)sticos' %odemos
associar !uatro %assos do 42todo 9aulo reire e as ati"idades
didáticas dos n)"eis %r2Lsilábico' silábico e al&ab2tico decorrentes da
9sicog(nese da G)ngua *scrita$ M crescente o n5mero nas %es!uisas de
%edagogos !ue abriram mão do uso de cartilhas' adotando m2todos
como esse' com e&eitos %ositi"os$ Jegundo 4endonça' o m2todo
socioling[)stico e a %rática sócioLconstruti"ista 2 uma &erramenta
e&iciente %ara os educadores al&abetiadores !ue deseHam &ormar
cidadãos cr)ticos e com%etentes %ara construção de uma sociedade Husta$ Al&abetia e le"a o indi")duo atra"2s do diálogo' dominar o uso
social da escrita e leitura' contribuindo %ara o desen"ol"imento de
uma consci(ncia cr)tica social$
59 ato de ler6 n3o se esgota na descodifica3o pura da
palavra escrita ou da linguagem escrita, mas 51116 se antecipa e
se alonga na inteligJncia do mundo1 * leitura do mundo
precede a leitura da palavra, daB que a posterior leitura desta
n3o possa prescindir da continuidade da leitura daquele1
inguagem e realidade se prendem dinamicamente1 *
compreens3o do teMto a ser alcanada por sua leitura crBtica
implica a percep3o das rela#es entre o teMto e o conteMto
%&(')(', +-0
E L R*IR* NA ATUAGIDAD*
9aulo reire 2 reconhecido %or lei &ederal como %atrono da
educação +rasileira$ Atualmente "arias escolas' creches são
&undamentadas na teoria de reire$ 9es!uisando' encontrei uma escola
em Osasco na grande Jão 9aulo onde uma creche "i"encia o dialogo'
o res%eito ao %ró#imo são %ala"ra de ordem no dia a dia de crianças
tão %e!uenas$ *las sentam em rodas e abrem o dia com ati"idades !ue
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a %rimeira "ista não %assam de brincadeiras' elas brincam e se
e#%ressão li"remente &aem escolhas mesmo sem ainda saber ler ou
escre"er$
4as criaram res%eito :s regras do !ue %ode e não %ode escrita
no mural$ A solidariedade &a %arte da rotina dessas crianças$ Na sala
de aula não e#iste mesas nem cadeiras como em escolas tradicionais'
em cada canto da sala e#iste um ambiente di&erente' onde cada criança
a%ós acabar sua ati"idade %assa %ara outra' assim não &icam muito
tem%o sentadas' res%eitando o tem%o de cada uma delas$ M assim' no
dia a dia !ue "ai se &ormando a autonomia da criança$ Neste trabalho
de educação cidadã os %ro&essores t(m uma relação democrática eres%eitosa %ara com os alunos' mesmo eles sendo bem %e!ueno$
“9 clima de respeito que nasce nas rela#es !ustas, serias,
humildes, generosa sem que a autoridade docente e as
lierdades dos alunos se assumem eticamente, autentica o
caráter formador do espao pedaggico1 4edagogia da
autonomia”, %&(')(' +. 0
O modelo baseado na teoria de 9aulo reire está sendo
im%lantado em todo sistema educacional de Osasco desde /11>$ M um
trabalho di&)cil %ara o %ro&essor' 2 %reciso !ue ele esteHa aberto %ara se
dis%or a ou"ir o aluno e res%eitar o !ue ele está diendo '!ue 2 muito
di&erente do %ro&essor entrar na em sala de aula dar ordem e es%erar
!ue ela seHa cum%rida %assi"amente %elo aluno$
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O m2todo 9aulo reire se encai#a %er&eitamente no m2todoconstruti"ista' %ois em seu li"ro “* importância no ato de ler” diZ
”4ara mim seria impossBvel engan!ar7me num traalho de
memori$a3o mecânica dos a7 e7i7o7u, dos la7le7li7lo7lu1
DaB que tamém n3o pudesse redu$ir a alfaeti$a3o ao ensino
puro da palavra , das sBlaas ou das letras 1 'nsino em cu!o
processo o alfaeti$ador fosse “enchendo” com suas palavras
as caeas supostamente “va$ias” dos alfaeti$ados 1 4elocontrario,enquanto ato de conhecimento e ato de criador , o
processo da alfaeti$a3o tem , no alfaeti$ando, o seu su!eito1
9 fato de ele necessitar da a!uda do educador , como ocorre
em qualquer rela3o pedaggica, n3o significa dever a a!uda
do educador anular a sua criatividade e a sua responsailidade
na constru3o de sua linguagem escrita e na leitura desta
linguagem1 %&reire , /GG+0
Atualmente "arias escolas usam o m2todo construti"ista' no
+rasil começou a ser usado na d2cada de setenta ' di&ere da escola
tradicional %or!ue ele estimula uma &orma de %ensar em !ue o a%rendi
ao in"2s de assimilar o conte5do %assi"amente ' reconstrói o
conhecimento e#istente dando um no"o signi&icado ;o !ue im%lica em
no"o conhecimento@$Assim %odemos dier !ue e#iste atualmente
escolas como a de Osasco !ue assume o m2todo 9aulo reire ' ou
a!uelas !ue assumem ser construti"istas ; 9iaget@$ 4as os dois m2todos
se contem%lam$
E$/L R*IR* * A *J,OGA DA 9ONT*
,om%arar a *scola da 9onte com 9aulo reire 2 algo !ue
%odemos &aer com "ários e#em%los' a começar com a %edagogia
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&reiriana !ue 2 baseada em "ida das %essoas$ Uma educação &eita %or
ela e "inda delas$ reire al&abetia"a o aluno %ara !ue ele mesmo
%udesse escre"er a sua %ró%ria "i"encia e %oder "(Lla como nunca o
&e' analisando sua e#ist(ncia ' sua realidade ao redor e %oder escre"er
sua %ró%ria historia $
*ste busca a realidade como %onto de %artida %ara a
al&abetiação' com obHeti"o de &ormar alunos 7%ensantes8 e não meros
7 co%iadores8 'ele usa o termo educação 7bancaria8' %ara a educação
tradicional $*le !uer dier com isso !ue o educador le"a o educando
há uma memoriação mecnica do conte5do ' em lugar de se
comunicar ele &a um comunicado' não há uma comunicação entrealuno e %ro&essor $ Jó o %ro&essor det2m o conhecimento' sem dei#ar
!ue o aluno !uestione$
“9 necessário é que, suordinado ,emora, E pratica
“ancaria” , o educando mantenha vivo em si o gosto da
reeldia que ,aguando sua curiosidade e estimulando sua
capacidade de arrisca7se, de certa forma o "imuni$a” contra o
poder apassivador do “ancarismo” “ %&reire, pedagogia da
autonomia ,+. p/K0
reire di !ue a educação e uma intercomunicação' %ara ele o
aluno Há tem o conhecimento' e o %ro&essor está lá %ara des%ertar esse
conhecimento' e o &aer re&letir$ * nessa intercomunicação não só o
aluno a%rende' mas o %ro&essor tamb2m a%rende$
“23o há docJncia se discJncia, as duas se eMplicam e seus
su!eitos apesar das diferenas que os conotam, n3o se redu$em
E condi3o de o!eto, um do outro1 Ouem ensina aprende ao
ensinar e quem aprende ensina ao aprender1” %&(')(' ,
4edagogia da autonomia, +. p /P 0
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Os alunos não são como rob-s' são seres humanos e como tal
2 %reciso ser dotados de liberdade e %ensamentos re&le#i"os' e %ossam
ser conscientes do !ue estão a%rendendo e %ara !ue esteHam
a%rendendo$
Ao conhecermos um %ouco da %edagogia de 9aulo reire'
%odemos %erceber !ue %ara ele o educando "ai a%render e ensinar com
os colegas' com os %ro&essores e todos a%renderá Hunto' em comunhão$
A escola da %onte 2 localiada em 9ortugal e dirigida %or um educador
chamado .os2 9acheco$
O m2todo dessa escola tem muito do m2todo 9aulo reire ' onde
cada aluno e orientadores educati"os são res%onsá"eis %or algum do
&uncionamento da escola 'e estes 5ltimos acom%anham todos os
educando$ A comunhão a !ual &oi citada acima está %resente na sala de
aula' Há !ue estudo 2 &eito em gru%os ou em du%las$ $Os alunos %odem
escolher o !ue estudar e com !uem' e %odem %edir aHuda de um
%ro&essor$ A escola da %onte 2 um grande e#em%lo de uma educação
trans&ormadora' de uma educação com %ro%ósito$
Na escola da 9onte os alunos T(m com%leta autonomia'
constroem o %ró%rio conhecimento$ Todos os conte5dos a%rendidos
%elos alunos de"em ser baseados na realidade$ A %artir disso o aluno
se encontrará não mais %erdido e sim "i"endo o !ue está a%rendendo e
a%rendendo o !ue está "i"endo$
?L ,ON,GUJÃO
9aulo reire não tinha e não "ia a educação como m2todo$ Antes
%ara ele seria um ato %ol)tico e nos &a a %ro%osta de ter uma educação
libertadora' ou seHa' onde o diálogo seHa a %rá#is trans&ormadora' !ue
Ho"ens e adultos %ossam de uma maneira sim%lória' ad!uirir
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conhecimento e se al&abetiar a %artir do m2todo' de conte5dos sobre os
!uais os alunos são ca%aes de dissertar' !uerendo !ue a !ualidade do
educando mostre toda %ot(ncia %ara trans&ormar o mundo$ reire nos
le"a hoHe !uestionarmos os %aradigmas da educação$ Nos remete á
al&abetiação cr)tica e humaniadora' onde o a%rendi como ser
histórico tem a ca%acidade de inter&erir no meio em !ue "i"e' buscando
mudanças %ol)ticoLsociais$ ,onclu)mos tamb2m !ue o 42todo reire'
na atualidade 2 usado de in5meras &ormas' dialogando com outros
%ensamentos e gerando ino"adoras &ormas de al&abetiar' e#em%lo a
Hunção do m2todo sociolingu)stico de *m)lia erreira e o semioticismo'
este !ue aborda as di"ersas linguagens' indi"idualidades e
subHeti"idades dos suHeitos$ A%esar de reire começar suas %ráticas com
a *.A' hoHe' obser"aLse !ue 2 %oss)"el &undamentar nossa %rática em
aula com m2todo desde a educação in&antil$
Tudo !ue &oi abordado no %resente trabalho' mostrou a
im%ortncia de considerarmos a escola como não como a%enas um
ambiente de transmissor de conte5dos' mas de"emos "(Lla como
%rogenitora de uma sociedade com suHeitos com conscientes e com "osocial$
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R**R\N,IAJ
0$ 4oreira' D$ 4onogra&iaZ A relação %ro&essorLaluno no &ilme *scritores da GiberdadeZ
o %a%el do diálogo na construção do conhecimento8 ;/101@ L UNI3*RJIDAD*
9R*J+IT*RIANA 4A,C*N]I*,*NTRO D* ,I\N,IAJ +IOG^>$
E$ J*NNA' G$ A$ ;0==@$ 9sicog(nese da l)ngua escrita' uni"ersais lingu)sticos e teorias
de al&abetiação$ In$ AGA ` Re"ista de Gingu)stica$ 3ol$ E=$ Jão 9aulo' UN*J9$
?$ R*IR*' 9$ A im%ortncia do ato de lerZ em tr(s artigos !ue se com%letam$ 0$ ed$ Jão
9auloZ ,orteS Autores Associados' 0=>=$
$ 9edagogia do o%rimido$ Rio de .aneiroZ 9a e Terra' 0=B>
Rio de .aneiro' /10E$
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B$ $9edagogia da AutonomiaZ saberes necessários : %rática educati"a'0==B@$
*ditora 9a e Terra$ E *dição$ /11$ Jão 9aulo' J9$
$