Desenho_Tecnico_Mecanico3

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICO DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Desenho Técnico Desenho Técnico – forma de linguagem com a qual o – forma de linguagem com a qual o projetista transmite uma idéia de produto, que deve projetista transmite uma idéia de produto, que deve ser feita seguindo um padrão de procedimentos. ser feita seguindo um padrão de procedimentos. Normas Normas – são guias ou regras para a padronização de – são guias ou regras para a padronização de procedimento. Dependendo do âmbito do produto, procedimento. Dependendo do âmbito do produto, pode-se utilizar normas internacionais, nacionais e pode-se utilizar normas internacionais, nacionais e internas de uma empresa, que busca padronizar os internas de uma empresa, que busca padronizar os desenhos. desenhos. No Brasil, aplicam-se diretamente as seguintes No Brasil, aplicam-se diretamente as seguintes TEXTO BRANCO TEXTO BRANCO

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Desenho TécnicoDesenho Técnico – forma de linguagem com a qual o projetista – forma de linguagem com a qual o projetista transmite uma idéia de produto, que deve ser feita seguindo um transmite uma idéia de produto, que deve ser feita seguindo um padrão de procedimentos.padrão de procedimentos.

NormasNormas – são guias ou regras para a padronização de – são guias ou regras para a padronização de procedimento. Dependendo do âmbito do produto, pode-se procedimento. Dependendo do âmbito do produto, pode-se utilizar normas internacionais, nacionais e internas de uma utilizar normas internacionais, nacionais e internas de uma empresa, que busca padronizar os desenhos. empresa, que busca padronizar os desenhos.

No Brasil, aplicam-se diretamente as seguintes No Brasil, aplicam-se diretamente as seguintes

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normas ao desenho técnico:normas ao desenho técnico: NBR 10067NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico; – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico; NBR 10126NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico; – Cotagem em Desenho Técnico; Sendo complementadas pelas seguintes normas:Sendo complementadas pelas seguintes normas: NBR 8402 NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos

Técnicos;Técnicos; NBR 8403 NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho Técnico;– Aplicação de Linhas em Desenho Técnico;

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NBR 12296NBR 12296 – Representação de Área de Corte por meio de – Representação de Área de Corte por meio de Hachuras em Desenho Técnico.Hachuras em Desenho Técnico.

Outras normas podem ser utilizadas para desenhos Outras normas podem ser utilizadas para desenhos específicos: arquitetura, elétrica, hidráulica, etc,...específicos: arquitetura, elétrica, hidráulica, etc,...

Formas de Desenho Formas de Desenho – Existem 2 maneiras de se representar – Existem 2 maneiras de se representar um desenho: Desenho Digital e Desenho a mão.um desenho: Desenho Digital e Desenho a mão.

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Desenho DigitalDesenho Digital – Desenho representado por – Desenho representado por ferramenta de CAD (Computed Aided Desing – ferramenta de CAD (Computed Aided Desing – desenho por computação gráfica). Um dos desenho por computação gráfica). Um dos programas mais conhecidos é o AutoCad, criado programas mais conhecidos é o AutoCad, criado pela AutoDesk, bastante difundido no mercado.pela AutoDesk, bastante difundido no mercado.

Desenho a MãoDesenho a Mão – Desenho cuja confecção é – Desenho cuja confecção é feita com auxílio de instrumentos tradicionais de feita com auxílio de instrumentos tradicionais de desenhodesenho

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Instrumentos UsadosInstrumentos Usados – São os seguintes instrumentos – São os seguintes instrumentos utilizados em desenho:utilizados em desenho:

Lápis ou LapiseiraLápis ou Lapiseira – Ambos apresentam em suas – Ambos apresentam em suas extremidades grafites, que possuem vários graus de extremidades grafites, que possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traços claros. Uma grafite mais macia cria traços mais traços claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, mas as pontas serão grossas. escuros, mas as pontas serão grossas.

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As grafites são apresentadas por As grafites são apresentadas por escalas de dureza, conforme a seguir:escalas de dureza, conforme a seguir:

OBS: H – Hard (mais fina)OBS: H – Hard (mais fina) B – Brand ou Black (macia ou preta)B – Brand ou Black (macia ou preta) HB – Hard / Brand (dureza média)HB – Hard / Brand (dureza média)

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EsquadrosEsquadros – São usados em pares : um de 45° e – São usados em pares : um de 45° e outro de 30°/60°. A combinação de ambos outro de 30°/60°. A combinação de ambos permite obter vários ângulos comuns nos permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas pararelas e desenhos, bem como traçar retas pararelas e perpendiculares.. Ver figuras abaixo: perpendiculares.. Ver figuras abaixo:

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CompassoCompasso – Usado para traçar circunferências e – Usado para traçar circunferências e transportar medidas. O compasso tradicional transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca (centro da circunferên possui uma ponta seca (centro da circunferên cia) e uma ponta com grafite (confecção da cia) e uma ponta com grafite (confecção da linha). linha).

Existem compassos específicos, como o de Existem compassos específicos, como o de pontas secas (usado somente p/ transportar pontas secas (usado somente p/ transportar medidas), compasso de mola (para pequenas medidas), compasso de mola (para pequenas circunferências), etc,...circunferências), etc,...

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Ver figuras abaixo:Ver figuras abaixo:

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EscalímetroEscalímetro – Conjunto de réguas com várias – Conjunto de réguas com várias escalas usadas em Engenharia. Seu uso elimina o escalas usadas em Engenharia. Seu uso elimina o cálculo para converter medidas, reduzindo o cálculo para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do projeto. O tipo de tempo de execução do projeto. O tipo de escalímetro mais utilizado é o triangular. escalímetro mais utilizado é o triangular.

Ver figura ao lado:Ver figura ao lado:

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As escalas mais recomendadas pela ABNT são:As escalas mais recomendadas pela ABNT são: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. A escala 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. A escala

1:100 corresponde 1m = 100mm, e pode ser 1:100 corresponde 1m = 100mm, e pode ser usada como régua comum (1:1). usada como régua comum (1:1).

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FolhasFolhas – São formatos de papel padronizados – São formatos de papel padronizados pela ABNT , cujas proporções de altura e largura pela ABNT , cujas proporções de altura e largura são de 1:√2 e guardam a proporção, entre si, de são de 1:√2 e guardam a proporção, entre si, de 1:2, quanto às suas áreas. Ver figuras abaixo:1:2, quanto às suas áreas. Ver figuras abaixo:

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Com o fim de arquivamento em pastas Com o fim de arquivamento em pastas classificadoras, os desenhos em seus formatos classificadoras, os desenhos em seus formatos deverão ser dobrados, conforme a seguir:deverão ser dobrados, conforme a seguir:

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Construções Geométricas (Geometria das Construções Geométricas (Geometria das Linhas):Linhas):

É o conjunto de técnicas utilizadas para É o conjunto de técnicas utilizadas para construção de linhas dando formas geométricas construção de linhas dando formas geométricas particulares. Exemplos:particulares. Exemplos:

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Projeções OrtogonaisProjeções Ortogonais – Imagina-se uma peça – Imagina-se uma peça inserida em um cubo vitrificado, onde a imagem inserida em um cubo vitrificado, onde a imagem da peça está em cada face do cubo. Ao planificar da peça está em cada face do cubo. Ao planificar cada face do cubo, tem-se as vistas da peça em cada face do cubo, tem-se as vistas da peça em projeções perpendiculares. Desta forma é projeções perpendiculares. Desta forma é possível visualizar todos os lados da peça em possível visualizar todos os lados da peça em uma folha de papel. A esse conjunto de vistas dá-uma folha de papel. A esse conjunto de vistas dá-se o nome de “projeções ortogonais”.se o nome de “projeções ortogonais”.

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A figura abaixo indica as projeções, conforme A figura abaixo indica as projeções, conforme texto acima:texto acima:

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DiedroDiedro – É o espaço entre dois semiplanos com – É o espaço entre dois semiplanos com origem numa aresta comum. Ver abaixo:origem numa aresta comum. Ver abaixo:

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O 1° diedro é o adotado pelo padrão europeu e é O 1° diedro é o adotado pelo padrão europeu e é o mesmo recomendado pela ABNT. Nesse o mesmo recomendado pela ABNT. Nesse diedro, a representação gráfica deve-se apresentar diedro, a representação gráfica deve-se apresentar com: observador, objeto e plano de projeção.com: observador, objeto e plano de projeção.

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O 3° diedro é o adotado pelo padrão americano e O 3° diedro é o adotado pelo padrão americano e a representação gráfica deve-se apresentar com: a representação gráfica deve-se apresentar com: plano de projeção, observador e o objeto. Ver plano de projeção, observador e o objeto. Ver figura abaixo:figura abaixo:

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Diedro (resumo):Diedro (resumo):

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Exercícios:Exercícios:

1 - Represente em vistas ortogonais as 1 - Represente em vistas ortogonais as seguintes figuras:seguintes figuras:

2 - Faça as vistas com as dimensões: 2 - Faça as vistas com as dimensões:

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Dimensionamento e Definição de CotasDimensionamento e Definição de Cotas Conforme a NBR 10126, o

dimensionamento e definição de cotas devem ser representados, como a seguir:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Exercício: Fazer as vistas ortogonais

necessárias com respectivas cotas:

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Escalas Para viabilizar a execução dos desenhos, os

objetos grandes precisam ser representados com suas dimensões reduzidas, enquanto os objetos, ou detalhes, muito pequenos, com suas dimensões ampliadas.

A razão existente entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto é chamada de escala do desenho.

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Representação da escala: 1:1 – para desenho em tamanho natural (escala natural) 1:n>1 – para desenhos reduzidos (escala de redução) n>1:1 – para desenhos ampliados (escala de ampliação)

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Exercício: Desenhar a vista em planta da sua sala de aula, em escala padrão ABNT, no formato A4.

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Vistas Auxiliares Em objetos que possuam detalhes em

superfícies inclinadas, devido a utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das vistas principais os detalhes existentes nessas superfícies aparecem representados em suas verdadeiras grandezas.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO A representação da forma e da verdadeira

grandeza de uma superfície inclinada só será possível fazendo a sua projeção ortogonal em um plano paralelo à parte inclinada. Ou seja, faz-se o tombamento da peça perpendicularmente à superfície inclinada.

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A projeção feita no plano auxiliar é chamada de vista auxiliar.

A ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de ruptura que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO As vistas auxiliares devem ter o sentido de

observação indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para identificar a vista daquela direção.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO As vistas auxiliares, além de representar a

forma do objeto com maior clareza, permite que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das dimensões cotadas.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Exercício: Faça a vista em elevação e as

projeções auxiliares do objeto a seguir:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Cortes (NBR 10067) Procedimento utilizado para visualizar

detalhes internos de peças que não podem ser identificados ou analisados pelas vistas.

Utiliza-se então um plano de corte que passa pelos pontos que necessitam de uma apresentação adequada.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Os cortes devem apresentar algumas

informações e simbologias de representação, como:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Hachuras São representações convencionais dos

materiais usados na construção de peças. São definidas pela ABNT para diversos materiais, a seguir:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Existem 04 maneiras de se representar

peças em corte: corte total (pleno), corte em desvio, meio corte e corte parcial.

Corte total ou pleno – é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Pode ser longitudinal (no sentido do comprimento da peça) ou transversal (no sentido da largura da peça):

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Corte em desvio – aplicado quando existir

detalhes na peça que podem não ser atingidos pelo corte total. Normalmente são desvios a 90°, passando pelos detalhes a evidenciar:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Meio corte - corte aplicado em peças

simétricas, permitindo mostrar metade da vista em corte (parte interna da peça) e a outra metade em vista externa, com omissão do tracejado, salvo em casos que ressaltem melhor a leitura e interpretação do desenho:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Corte parcial – aplicado quando deseja-se

focar algum detalhe interno da peça, que pela configuração não justifica a aplicação de nenhum dos cortes anteriormente conceituados. O corte parcial é finalizado por uma linha de ruptura:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Seção É a representação gráfica, tão somente, da

interseção de uma superfície com o objeto em estudo. As seções poderão ser representadas sobre a vista, ou rebatidas fora da vista, dependendo da situação.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Recomendações

Corte Corte rebatido – é consequência da rotação de detalhes oblíquos com relação à horizontal, visando representar sem deformação os detalhes assim situados:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Omissão de corte – elementos tais como:

pinos, rebites, chavetas, eixos, parafusos, esferas, nervuras, não são representados hachurados nos cortes e seções, quando atingidos longitudinalmente pela linha de corte:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Exercícios: Fazer as vistas em corte das

peças abaixo:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO PERSPECTIVAS Concepção de desenho como um meio termo

entre a visão da peça no espaço e a escala, mantendo suas proporções.

Existem 02 tipos mais usados de perspectivas: perspectiva cavaleira e perspectiva isométrica

cavaleira isométrica

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Perspectiva Cavaleira – resulta da projeção oblíqua

sobre um só plano estando o objeto em estudo com uma face paralela ao plano de projeção.

As três faces são montadas sobre três eixos, que partem de um vértice comum;

Uma das faces é representada de frente em VG; Uma das faces projetada paralelamente ao plano; As outras faces oblíquas (inclinadas) sob um

determinado ângulo.

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A perspectiva cavaleira poderá ser desenhada com ângulo de 30°, A perspectiva cavaleira poderá ser desenhada com ângulo de 30°, 45° e 60°, sendo a face perspectivada reduzida em suas 45° e 60°, sendo a face perspectivada reduzida em suas dimensões a 2/3, 1/2 e 1/3, respectivamente para os ângulos de dimensões a 2/3, 1/2 e 1/3, respectivamente para os ângulos de 30°, 45° e 60°.30°, 45° e 60°.

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Exercício: Faça a perspectiva Exercício: Faça a perspectiva cavaleira das peças cujas vistas cavaleira das peças cujas vistas ortogonais estão representadas ortogonais estão representadas abaixo:abaixo:

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Perspectiva Isométrica – é a perspectiva onde um

dos eixos isométricos é traçado verticalmente e os outros dois fazem um ângulo de 30° com uma linha horizontal. Nessa perspectiva, as dimensões marcadas sobre os eixos isométricos devem corresponder a 0,82 x dimensão real, para não resultar em uma imagem alongada.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO O desenho é traçado, inicialmente, nas

faces de um paralelepípedo, onde vão-se esboçando em perspectiva as projeções ortogonais das vistas do desenho.

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICODESENHO TÉCNICO MECÂNICO Perspectiva isométrica de superfície inclinada – as

arestas desenhadas não paralelas aos eixos isométricos são representadas fora de suas verdadeiras grandezas. Primeiramente, constroi-se o quadrilátero envolvente, marcam-se os pontos extremos das linhas não isométricas e uni os pontos, posteriormente.

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Exercíício: Faça a perspectiva isométrica das peças cujas vistas ortogonais estão representadas abaixo: