Desempenho comunicativo de crianças com síndrome de Down em duas situações diferentes

3
DESEMPENHO COMUNICATIVO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN EM DUAS SITUAÇÕES DIFERENTES Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Síndromes e Alterações Sensório-Motoras (LIF-SASM) Eliza Porto-Cunha Suelly Cecilia Olivan Limongi

description

Eliza Porto-Cunha Suelly Cecilia Olivan Limongi. Desempenho comunicativo de crianças com síndrome de Down em duas situações diferentes. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Desempenho comunicativo de crianças com síndrome de Down em duas situações diferentes

Page 1: Desempenho comunicativo de crianças com síndrome de  Down  em duas situações diferentes

DESEMPENHO COMUNICATIVO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

EM DUAS SITUAÇÕES DIFERENTES

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia

Ocupacional

Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Síndromes e

Alterações Sensório-Motoras (LIF-SASM)

Eliza Porto-Cunha

Suelly Cecilia Olivan Limongi

Page 2: Desempenho comunicativo de crianças com síndrome de  Down  em duas situações diferentes

OBJETIVOS Comparar o uso funcional da linguagem de crianças com SD na interação com o

terapeuta e com seu cuidador. Verificar a influência de variáveis ambientais e contextuais nos aspectos pragmáticos

da linguagem dessas crianças.

MÉTODO 15 crianças com diagnóstico de SD por trissomia simples do cromossomo 21; boa

saúde e com acompanhamentos pediátrico e audiológico; audição social normal; localizada no período pré-operatório (Epistemologia Genética); idade cronológica entre 4 e 6 anos e 11 meses; atendimento fonoaudiológico no LIF-SASM ; frequentando escola, sem outras patologias associadas e/ou presença de cardiopatia congênita que tivesse necessitado de intervenção cirúrgica.

Situação A: interação terapeuta-criança; situação B: interação cuidador-criança. Coleta de dados: anamnese, consulta ao prontuário e questionário para determinar o

nível econômico da família e avaliação cognitiva. Perfil funcional da comunicação: registro dos atos, modos e funções comunicativas

da criança e do adulto. Análise: EC ocupado pela criança, número de ACM, modo comunicativo (VE, VO, G,

VE+G, VO+G); tipo de função comunicativa, interpessoalidade (interpessoal e não interpessoal). Dos 20 tipos de funções comunicativas propostas, foram consideradas para análise apenas aquelas produzidas em 10% dos atos comunicativos ou mais.

Page 3: Desempenho comunicativo de crianças com síndrome de  Down  em duas situações diferentes

RESULTADOS• Comparação entre as situações:

Desempenho pragmático semelhante para as 2 situações em 73,33% das crianças – EC e PE: p=0,014; ACM, VE, G, VE+G, FçInt, C: p=0,018; VO, VO+G: p=0,013; RO: p=0,002 (80%).

•Correlação entre aspectos ambientais e contextuais e os aspectos pragmáticos da linguagem:

IdadeSitA – EC: p=0,011; SitB – FçInt: p=0,02; C: p=0,087; PE: p=0,048Nível EconômicoSitA – EC: p=0,058; VE: p=0,014; G: p=0,002; FçInt: p=0,051; C: p=0,003; SitB – ACM: p=0,027; G: p=0,071;VO+G: p=0,035; FçInt: p=0,061; C: p=0,061; PE: p=0,088Escolaridade do CuidadorSitA – ACM: p=0,079; VE: p=0,087; G: p=0,083; FçInt: p =0,089; RO: p=0,083; C: p=<0,001; SitB – VE: p=0,011; G: p=0,04; VO+G: p=0,035

CONCLUSÃO

• Independente do interlocutor, as crianças com SD apresentaram competência comunicativa.

• A idade cronológica da criança influenciou o uso funcional da linguagem de forma distinta na interação com o terapeuta e com o cuidador.

• O nível econômico e a escolaridade do cuidador foram os fatores que mais influenciaram os aspectos pragmáticos da linguagem.

• Podemos considerá-los como fatores de risco para o desenvolvimento dos aspectos pragmáticos da linguagem de crianças com SD e essas famílias devem receber atenção especial do fonoaudiólogo durante o processo terapêutico.