Descartes

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MODERNIDADE

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MODERNIDADE

TEMPO DE DESCARTES • Podemos dizer que a filosofia de Descartes foi uma reflexão de seu

próprio tempo.

• De fato, do séc. XV ao XVII ocorreram grandes transformações: Teoria Heliocêntrica, Reforma Protestante, Mercantilismo, Renascimento, etc.

• Tem como objetivo sistematizar a nova visão de mundo que está surgindo.

• Rompe com a tradição medieval e vê a razão como o ponto mais forte do ser humano.

• Para o autor, o progresso colocado nas mãos da razão faz com que a sociedade conheça de fato a ciência e a Filosofia.

• Buscou produzir um conhecimento seguro da filosofia (Discurso do Método), no qual busca um método seguro para o conhecimento.

• Também usou o método sistemático para analisar elementos não racionais da alma humana.

• Trouxe a filosofia para uma problemática mais pessoal (Como Platão e Santo Agostinho).

• Descreve que o bom senso (racionalidade) é inerente de todo homem, no entanto, alguns fazem mau uso da razão.

• Logo, é preciso educar a razão para se chegar ao conhecimento.

• O Objetivo de Descartes era reformular a maneira pela qual se produzia conhecimento em sua época. O método é que vai educar e indicar o caminho para a razão.

• Usa a lógica de Aristóteles para tratar das questões, mas sem as formalidades dos escolásticos.

• Era preciso um método mais simples para garantir a verdade.

As Regras do Método • 1 – Jamais aceitar como verdadeira uma coisa que não

soubesse ser evidentemente como tal.

• 2 – Dividir cada uma das dificuldades examinadas em tantas partes possíveis para resolvê-las.

• 3 – Sintetizar do pensamento mais simples ao mais complexo.

• 4 – Revisar para ter certeza de não ter omitido nada.

• Assim o conhecimento seguro está dentro do ser humano (Platão e Agostinho) -> a compreensão do mundo só viria após uma verificação filosófica sobre o próprio sujeito.

• Como encontrar o alicerce do conhecimento? Duvidando.

• Descartes faz uso da dúvida para encontrar aquilo que é seguro (Dúvida Metódica).

• TRADIÇÃO: devemos duvidar daquilo que nos é passado por tradição, por geração.

• Os sentidos: também podem ser colocados em dúvida (graveto dentro da água).

• Argumento do sonho: até mesmo a memória pode ser dubitável.

• Até mesmo a matemática pode ser dúbia! Dúvida Hiperbólica.

• A dúvida é a primeira verdade da qual não podemos duvidar!

Cogito, ergo sum.

• Se duvido, é porque penso. Isso faz com que eu tenha certeza da minha existência, pois, se duvido penso....se penso, logo, existo!

• CUIDADO!! Só posso ter certeza da minha existência, não da existência dos outros -> silopsismo.

• Há 3 tipos de ideias: inatas, adventícias (sensorial) e imaginação.