Depressão na visão espírita

30
Depressão na visão Espírita

Transcript of Depressão na visão espírita

Page 1: Depressão na visão espírita

Depressão na visão Espírita

Page 2: Depressão na visão espírita

É ocorrência que se manifesta como um distúrbio orgânico resultante de problemas do quimismo neuronal, com a falta de alguns dos neuropeptídios ou neurocomunicadores responsáveis pela alegria, o bem estar, o afeto, tais como a dopamina, a serotonina e noradrenalina...

Page 3: Depressão na visão espírita

Apresenta como desinteresse pelas coisas e pessoas que antes tinham sentido existencial

Solidão e a instalação de conflito de inferioridade

É acompanhada, quase sempre, da perda da fé em si mesmo, nas demais pessoas e em Deus...

Manifestação de melancolia, Insatisfação e abandono de si mesmo, desconsideração pelos próprios valores e perda da auto-estima...

Page 4: Depressão na visão espírita

 Estima-se que a depressão incida em cerca de 14% da população, ou seja, temos no Brasil cerca de 21 milhões de deprimidos.

• Afeta de 15 a 20% das mulheres e de 5 a 10% dos homens

• Frequência maior entre os 20 e 50 anos

Page 5: Depressão na visão espírita

• 2/3 dos deprimidos não fazem tratamento

• A maioria dos que não procuram assistência vão tentar o suicídio e 17% conseguem se matar

Com o tratamento 70 a 90% conseguem se recuperar

Page 6: Depressão na visão espírita

Tristeza ou depressão?

Apenas 50% dos pacientes que procuram o médico são diagnosticados corretamente

Page 7: Depressão na visão espírita

Muitas pessoas estão sendo dignosticadas com depressão, quando, na verdade, estão simplesmente infelizes

A definição de depressão é difusa e acaba levando médicos a tratarem estados emocionais normais como doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde o diagnóstico de depressão se caracteriza por um período de tristeza contínua dentre quatro a cinco semanas

Page 8: Depressão na visão espírita

Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não retornam, produzem estados nostálgicos.

Não obstante, essa apresentação inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, que se agrava na razão direta em que reincide no comportamento emocional.

A tristeza por exemplo, é uma emoção natural, que nos leva a entrar em contato conosco, à introspecção e à reflexão sobre nossas atitudes.

Page 9: Depressão na visão espírita

A depressão está freqüentemente associada a dois sentimentos básicos: a tristeza e culpa degenerada em remorso.

Quando por algum motivo infringimos a lei natural, ao tomarmos consciência do erro cometido, temos dois caminhos a seguir

Page 10: Depressão na visão espírita

Erro>Consciência>Arrependimento>Tristeza>Reparação

Page 11: Depressão na visão espírita

Erro>Consciência>Culpa-remorso (idéia fixa)>Depressão

Page 12: Depressão na visão espírita

As Três causas da depressão

Separações, perda de um ente querido, emprego, moradia, status socioeconômico..

Depressão Reativa – como reação a algum evento real, a uma fonte externa, a partir de acontecimentos significativos, geralmente perdas ou frustrações:

Page 13: Depressão na visão espírita

Depressão secundária – Causada ou fortemente associada a uma doença de natureza física, capaz de produzir perturbações no funcionamento do sistema nervoso:

Aids, tuberculose, anemia grave, doença de Alzheimer, esclerose múltipla, epilepsia, artrite reumatoide, desequilíbrio nos hormônios tireoidianos..

Page 14: Depressão na visão espírita

Depressão endógena – Por fatores genéticos e de origem biológica na esfera dos neurotransmissores que executam uma espécie de regulagem das emoções como:

Serotonina - na regulação do humor, da ansiedade e do ritmo do sono Dopamina - que age na região do cérebro promovendo, entre outros efeitos a sensação de prazer e a motivaçãoNoradrenalina - que relaciona-se com a agilidade e a prontidão para respostas aos estímulos externos

Page 15: Depressão na visão espírita

A depressão tem sua gênese no Espírito, que reencarna com alta dose de culpa… Com a consciência culpada, sofrendo os gravames que lhe dilaceram a alegria íntima, imprime nas células os elementos que a desconectam, propiciando, em largo prazo, o desencadeamento dessa psicose - Receitas de Paz - Joanna de Angelis

A visão da Doutrina Espírita

Page 16: Depressão na visão espírita

Segundo André Luiz a mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo, através dos bióforos.

Ela funciona ora como um sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismoou como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser

Page 17: Depressão na visão espírita

Sendo o Espírito responsável pelos atos perpetrados, especialmente aqueles de natureza negativa, que são geradores de sofrimentos e desaires nos outros, todos eles insculpem-se nas delicadas tecelagens do corpo perispiritual, nelas imprimindo o mapa das necessidades reparadoras que se delinearão no código genético, no qual encontram os recursos materiais para a sua manifestação.

Page 18: Depressão na visão espírita

Essa perda de tônus vital deve-se aos pensamentos desgovernados e às emoções cristalizadas, que consomem as reservas energéticas do corpo, da mente e do duplo etérico, as quais passam a ser canalizadas para alimentar a problemática e o padrão mental decorrente da situação de enfermidade

Na depressão existe uma perda de energia vital no organismo, num processo de desvitalização.

Page 19: Depressão na visão espírita

O indivíduo ao invés de utilizar o seu potencial energético para desenvolver potencialidades evolutivas, vivendo intensamente as experiências e os desafios que a vida lhe apresenta, desperdiça energia nos sentimentos de auto-compaixão, tristeza e lamentações. Sofre e não evolui.

Esse afastamento de si, e por conseguinte de Deus, gera a tristeza, o vazio, a depressão e a doença.

Page 20: Depressão na visão espírita

Perde sintonia com a Fonte Divina de Energia Vital

O indivíduo não se amando como deve, com sentimento de auto-estima em baixa, afasta de si mesmo, da sua natureza divina, elo de ligação com a fonte inesgotável do Amor Divino.

Ao se fechar em seus problemas e suas mágoas, cria um ambiente vibracional negativo, que dificulta o acesso da espiritualidade Maior em seu benefício.

Page 21: Depressão na visão espírita

Não existe puniçãonão existe castigonão existe vingança Divina

Existem as lesões que provocamos em nós mesmos pelo nosso modus vivendi

Hoje, nossos órgãos refletem as desarmonias profundas, refletem a desorganização energéticas que provocamos pelos milhões de pensamentos que emanamos no nosso passado

Page 22: Depressão na visão espírita

O tratamento ideal é o que abrange os aspectos: médico, psicológico e, sobretudo, o tratamento espiritual.

Ora, uma vez que sabemos que a doença é resultado do desequilíbrio energético do corpo físico, tendo em vista a fragilidade do Espírito que o aciona, é para o Espírito que devemos voltar a maior parte da nossa atenção.

Quase sempre as terapias tradicionais removem os sintomas sem alcançarem as causas profundas das enfermidades A cura sempre provém da própria vida, quando canalizada corretamente - Plenitude - de Joanna de Ângelis

Page 23: Depressão na visão espírita

Seja, porém, qual for a gênese desses distúrbios, é de relevante importância para o enfermo considerar que não é doente, mas que se encontra em fase de doença, trabalhando-se sem autocomiseração, nem autopunição para reencontrar os objetivos da existência

Sem o esforço pessoal, dificilmente será encontrada uma fórmula ideal para o reequilíbrio, mesmo que sob a terapia de medicamentos psicotrópicos

Page 24: Depressão na visão espírita

O fundamental que devemos ter consciência é que ninguém e nada tem a capacidade de nos fazer infelizes se não quisermos.

O centro de gravidade do nosso equilíbrio psico-emocional tem que estar localizado dentro de nós e não nas coisas exteriores.

Page 25: Depressão na visão espírita

Não se deve condicionar a felicidade a algo que aconteça ou esperar que alguém nos faça feliz.

Estando com o seu centro de equilíbrio estável, se amando e se aceitando como é, passa a viver o agora e aceitando as pessoas e as circunstâncias como elas são.

Passa a ver as qualidades do outro e não os seus defeitos, pois, geralmente vemos o outro como um reflexo do nosso estado íntimo.

Page 26: Depressão na visão espírita

Não aceitar o convite para sofrer, que venha de outra pessoa ou de você para você mesmo.

Nada pode abalar aquele que alcançou o amor, a paz, a harmonia interior e sobretudo a Fé em Deus.

Page 27: Depressão na visão espírita

Um processo de autocura inclui, segundo Joanna de Ângelis :

1) Observar o pensamento para que irradie energias positivas: - desejar a saúde. - concentrar na saúde. - visualizar a saúde.

2) Manter sintonia mental com Deus, fonte do poder.

Page 28: Depressão na visão espírita

3) Cuidar do aspecto físico: descanso, dieta, higiene, ordem nas atividades.

4) Canalização dos pensamentos e das emoções para o amor, a compaixão, a justiça, a equanimidade e a paz.

Page 29: Depressão na visão espírita

A terapia contra a depressão se baseia no amar e no servir

Se envolvendo em trabalhos úteis e no serviço do bem. Seja no trabalho profissional, no trabalho do lazer, ou no trabalho de servir ao próximo, o indivíduo se ocupa, exercita o amor, e deixa de se envolver com as lamentações, pois a infelicidade faz seu ninho no escuro dos sentimentos de cada um.

Dificilmente conheceremos um deprimido, entre aqueles que trabalham a serviço do bem.

Page 30: Depressão na visão espírita

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviareiTomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coraçãoE achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve. - Mateus 11:28-30