Depressão Manual Paciente

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Depressão Manual Informativo O que é? Sintomas e riscos associados Como prevenir o suicídio? Depressão e outras doenças: comorbidade Diagnóstico Tratamento: dificuldades e variantes O apoio dos familiares e amigos O trabalho da Abrata de informação e apoio

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depressão

Transcript of Depressão Manual Paciente

  • DepressoManual Informativo

    O que ?

    Sintomas e riscos associados

    Como prevenir o suicdio?

    Depresso e outras doenas: comorbidade

    Diagnstico

    Tratamento: difi culdades e variantes

    O apoio dos familiares e amigos

    O trabalho da Abrata de informao e apoio

  • 2O que ? Distinguir uma reao normal de tristeza da depresso no uma tarefa fcil. A

    tristeza um sentimento universal, natural e fi siolgico, que expressa dor ou sofrimento e, ao contrrio da depresso, no compromete signifi cativamente as outras funes men-tais e nem o funcionamento global do indivduo. Trata-se de uma doena mdica, como outra qualquer, e que possui critrios especfi cos para seu diagnstico. Seus sintomas j foram relatados em textos bblicos do Antigo Testamento, no qual o Rei Saul de Israel teria cometido suicdio em um dos seus episdios de depresso. Os mesmos sintomas foram descritos na Ilada de Homero.

    As alteraes de humor so patolgicas quando so respostas exageradas de estmulos correspondentes ou fora do contexto cultural daquele indivduo, o que acarreta, em ambos os casos, prejuzos na esfera pessoal ou ambiental, promovendo danos econmicos, morais, ticos e sociais, dentre outros.

    O termo depresso deriva do latim deprimire e signifi ca pressionar para baixo. Sig-nifi cado esse que denota o sentido do rebaixamento do humor como um sintoma funda-mental para esse diagnstico.

    Segundo o texto revisado do Manual Diagnstico e Estatstico dos Transtornos Mentais, 4 edio (DSM-IV-TR), da Associao Psiquitrica Americana, a depresso maior pode

    O contedo deste livreto foi elaborado pela Associao de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos ABRATA, que agradece o trabalho voluntrio do Dr. Teng Chei Tung, presidente do seu Conselho Cientfi co como coordenador do grupo de colaboradores voluntrios, membros do Conselho Cientfi co e convidados, todos especialistas na rea de sade mental, Drs. : Alexandrina Meleiro, ngela Scippa, Elisabeth Sene-Costa, Martha Helena Noal, Luis Pereira Justo, Rodrigo Silva Dias, Snia M. Palma e Teng Chei Tung.

    Apresentao

  • 3manifestar-se como episdio de transtorno depressivo recorrente ou bipolar. Para se fazer o diagnstico de um episdio de depresso maior, segundo a classificao

    americana, necessrio que os sintomas durem pelo menos 15 dias e apaream na maior parte dos dias e na maior parte do tempo, sendo que um deles deve ser, obrigatoriamente, (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.

    Algumas outras denominaes so usadas para caracterizar melhor os subtipos de de-presso. H, por exemplo, a depresso com caractersticas melanclicas, na qual pre-dominam a perda de prazer, a falta de reatividade a estmulos habitualmente agradveis, o despertar precoce matinal, a piora da depresso pela manh, a culpa excessiva ou inad-equada, a falta de apetite ou a perda de peso significativa; e a depresso com caractersticas atpicas, em que o portador consegue reagir positivamente a estmulos bons, com au-mento de apetite e peso, fadiga, aumento do sono, sensao de peso nas pernas ou braos (paralisia de chumbo), e sentimentos excessivos de rejeio. A depresso pode ser sazonal, marcada pelo aparecimento em uma poca especfica do ano, outono-inverno (sazonal de inverno), primavera-vero (sazonal de vero) e ps-parto (ocorre aps o parto). Ainda, com base na quantidade e qualidade dos sintomas, a depresso pode ser classificada em graus: leve, moderado ou grave.

    A depresso pode se manifestar com muitos sintomas fsicos e ser comum na populao idosa, o que, em algumas situaes, pode dificultar o diagnstico. Nesses casos, ela conhecida como depresso mascarada.

    Quando a depresso se torna recorrente e o indivduo nunca manifestara a mania ou a hipomania, ela denominadas depresso unipolar, que caracteriza o transtorno depres-sivo recorrente, como descrito anteriormente. Quando o indivduo tem episdios de depresso e tambm de mania, hipomania ou estado misto (quando esto presentes ao mesmo tempo sintomas de depresso e euforia), o diagnstico passa a ser de transtorno de humor bipolar.

    Sintomas e riscos associados Nem todas as pessoas em depresso apresentam as mesmas manifestaes, mas os sin-

    tomas mais comuns so:

    sensao persistente de tristeza, angstia e/ou vazio; desnimo e choro; desesperana e pessimismo; perda da capacidade de sentir prazer; inquietao, ansiedade ou irritabilidade; falta de sentido na vida; insegurana, medos e indecises; baixa autoestima; diminuio da libido; perda ou aumento do apetite e do peso; insnia ou sonolncia excessiva; dores crnicas ou sintomas fsicos difusos e persistentes; preocupao com doenas; delrios e alucinaes em casos graves; pensamentos sobre morte ou suicdio; plano ou tentativa de suicdio.Os principais riscos associados depresso so: a falta de reconhecimento do quadro como doena ou, ainda, quando identificada,

    a dificuldade de buscar um auxlio profissional, devido aos prprios sintomas de pes-

  • 4simismo e desesperana, deixando a falsa impresso de que no h o que ser feito para o alvio dos sintomas, tendo como consequncia o agravamento deles;

    a busca incessante por explicaes orgnicas para o mal-estar, desencadeando uma sequncia de consultas e exames complementares, muitas vezes invasivos, e que no resultam em esclarecimento diagnstico;

    o inverso tambm ocorre, que a busca contnua de justificativas psicolgicas e de questes rotineiras para os sintomas depressivos, e a negao da possibilidade de os sintomas terem uma origem orgnica;

    a ideia equivocada de que o suicdio seja a nica sada para o problema e o aprofun-damento desses pensamentos em planos estruturados, tentativas ou mesmo no suicdio consumado.

    Como prevenir o suicdio? Nem todos os casos de suicdio podem ser prevenidos, entretanto a habilidade em lidar

    com ele faz a diferena. Quando bem abordado e tratado evita-se a fatalidade por meio de intervenes adequadas. Algumas circunstncias sugerem maior inteno suicida e revelam o desejo da pessoa. O funcionamento mental gira em torno de trs sentimentos: intolervel (no suportar), inescapvel (sem sada) e interminvel (sem fim).

    Diversos fatores podem impedir a deteco e a preveno do suicdio: o estigma e o sigilo; a dificuldade em buscar ajuda; a falta de conhecimento e ateno sobre o suicdio por parte dos profissionais de sade. Pensar que ideias e comportamentos suicidas no so eventos frequentes infelizmente um engano. uma urgncia mdica pelo risco de vida que o ato pode acarretar ao indivduo. Devem-se favorecer as estratgias de enfrenta-mento, os fatores de proteo (religiosidade, apoio familiar, profissional e social) e contar com o auxlio de familiares, amigos e no ambiente de trabalho, aumentando a ateno para sinais de mudanas de comportamento que possam sugerir um desnimo com a vida, estimulando a pessoa suicida a procurar ajuda profissional. necessrio cuidado especial com pessoas que apresentem sinais de desespero, ansiedade extrema e agitao, pois tm maior risco iminente de suicdio. Prevenir melhor que remediar.

    Depresso e outras doenas: comorbidade A depresso est associada a um aumento de risco para outras doenas, tanto mentais

    como clnicas (fsicas). Os estudos epidemiolgicos no mundo mostram que em pases como o Brasil cerca 56% dos portadores de depresso apresentam outras doenas mentais, um risco de 8,1 vezes maior que a populao geral. As doenas mentais e o aumento de risco em relao a populao geral mais comuns associadas depresso so os transtornos ansiosos (por exemplo: transtorno de ansiedade generalizada, pnico, fobias e transtorno obsessivo compulsivo) presentes em 38,9% (risco de 5,9 maior), seguidos de abuso de substncias 7,5% (risco de 3,5 maior), sendo que essas comorbidades so mais comuns em portadores de depresso em portadores de menos de 50 anos.

    A depresso tambm est associada a uma maior comorbidade com doenas fsicas (clnicas). Elas ocorrem em 72% dos casos. Podemos dizer que um portador deprimido tem risco 2,6 vezes maior que a populao geral de apresentar alguma doena clnica. Nesse casos, os portadores deprimidos com mais de 50 anos so mais comuns. As doenas clni-cas mais comuns e o aumento de risco em relao populao geral so: msculo-esquel-ticas (43%; risco 2,2 vezes maior), cardiovasculares (22,4%; risco 1,4 vez maior), respira-trias (21,6%; risco 1,7 vez maior) e sndromes dolorosas (19,5%; risco de 2,2 vezes maior).

    Ainda se deve lembrar de que toda vez que um portador apresenta comorbidade, o

  • 5tratamento de ambas as doenas se torna mais difcil e, em muitos casos (especialmente os portadores de doenas cardiovasculares), o risco de morte aumenta. Apesar de frequen-tes como visto anterior mente, o maior desafio ainda est em se fazer o diagnstico da depresso em doenas clnicas.

    Diagnstico Na depresso, o portador sofre de rebaixamento do humor, reduo da energia e di-

    minuio da atividade, alm de diminuda capacidade para o prazer, interesse e concent-rao, e queixa de cansao mesmo aps o mnimo esforo. O sono pode estar alterado, principalmente diminudo, com acordar precoce e com sensao ter no ter sido repous-ante. Observamos inibio geral das funes, lentido, pobreza da fala e dos movimentos, ombros cados e andar com sacrifcio, desleixo nos cuidados com a higiene pessoal, aban-dono de si prprio. A autoestima est quase sempre reduzida e, muitas vezes, com algumas ideias de culpa ou inutilidade. O humor depressivo varia pouco de dia para dia, indife-rente s circunstncias e pode ser acompanhado pelos chamados sintomas somticos, como a perda de interesse ou prazer, lentido psicomotora pela manh, agitao, perda de apetite, perda de peso e perda da libido. O portador deprimido apresenta grande sofri-mento, e suas vivncias so suportadas como um grande peso e marcadas pelo pessimismo (CID 10).

    A depresso pode tambm afetar crianas e adolescentes, comprometendo e interfer-indo em seu processo de desenvolvimento psicolgico e social. Na maioria das crianas, os sintomas da depresso so atpicos, como, por exemplo, aumento da irritabilidade e do sono.

    Os diversos diagnsticos de quadros depressivos (transtorno depressivo recorrente, distimia, ciclotimia, depresso bipolar e depresso em transtorno mental orgnico) so mdicos. Entretanto, outros profissionais de sade e leigos esclarecidos podem suspeitar do diagnstico e solicitar uma confirmao diagnstica pelo mdico de qualquer espe-cialidade que se sinta competente ou por um mdico psiquiatra. No existem exames laboratoriais que possam dar um diagnstico definitivo de depresso.

    Tratamento: dificuldades e variantes O tratamento da depresso deve ser norteado por um diagnstico cuidadoso e que es-

    teja sempre sujeito reavaliao pelo psiquiatra. As depresses podem ter origens e trata-mentos diferentes. Nem sempre fcil fazer um diagnstico preciso no incio da ocor-rncia dos sintomas.

    Algumas formas de depresso surgem espontaneamente e outras so consequncia de outras doenas ou do uso de diversas substncias. Essa diferena importante para o tratamento, pois, no primeiro caso, necessrio o uso de antidepressivos e, no segundo, pode no o ser, bastando, muitas vezes, o controle da doena de base ou a interrupo do consumo da substncia, seja ela um medicamento, lcool ou uma droga de abuso.

    Quando a depresso ocorre sem a existncia prvia de quadros de mania ou hipomania e quando no h histria de bipolaridade na famlia, a tendncia que o tratamento seja feito primordialmente com antidepressivos, que podem ser de vrios tipos. s vezes, necessria a administrao de tranquilizantes benzodiazepnicos, no incio do tratamento, quando h sintomas de ansiedade ou muita dificuldade para dormir. Se a depresso for muito grave e a pessoa perder o contato com a realidade, pode ser necessrio o uso asso-ciado de um antipsictico, durante um perodo limitado de tempo. Normalmente, o tratamento para um episdio depressivo, com antidepressivos, dura aproximadamente um

  • 6ano e, depois, o medicamento retirado de forma gradual. Se os episdios de depresso se repetem ao longo da vida, tornando-se frequentes, mas no fazem parte do transtorno bipolar, pode ser necessrio o uso contnuo de antidepressivos, para evitar ou amenizar novos episdios.

    A depresso que faz parte do transtorno bipolar deve ser tratada de modo diferente. O principal meio pelo uso de um estabilizador do humor, como o ltio e o valproato de sdio, entre outros; estes devem ser usados de modo contnuo. Os antidepressivos so utilizados por perodos mais curtos, somente durante o tempo necessrio para controle dos sintomas.

    Existem depresses que no respondem ao tratamento medicamentoso usual e so chamadas de refratrias. Para elas, podem ser tentados tratamentos alternativos, como combinaes de medicamentos, eventualmente uso de certos hormnios, eletroconvul-soterapia, estimulao magntica transcraniana e vrias outras modalidades.

    A psicoterapia uma parte fundamental no tratamento da depresso, sendo indicada tanto para os quadros leves, em que os antidepressivos podem no ter uma indicao necessria, como nos quadros graves, junto da farmacoterapia. Existem vrias linhas de psicoterapia, sendo que a linha cognitivo-comportamental e a interpessoal so as que tm mais estudos comprovando eficcia antidepressiva.

    O apoio dos familiares e amigosFamiliares e amigos prximos precisam, primeiramente, entender o que a depresso,

    ou seja, seu carter patolgico. Alm disso, precisam reconhecer a gravidade de suas con-sequncias, pelas perdas que os sintomas depressivos causam, tanto prejudicando as rela-es familiares, sociais e profissionais, como induzindo a um cuidado pessoal precrio e ao risco de morte por suicdio. E, por fim, ajudar o portador a seguir as orientaes mdicas e psicolgicas.

    Portanto, quando familiares e amigos percebem sinais de que a depresso est re-comeando, devem intervir junto ao mdico ou psiclogo, para evitar o agravamento de uma recada e a interrupo do tratamento. Durante a crise depressiva, devem-se evitar crticas e cobranas: as crticas apenas confirmam os pensamentos de falta de valor e de inutilidade que os portadores j tm; e as cobranas aumentam o estresse do portador, pois ele j no tem condies de realizar suas tarefas (j se cobra e no consegue), e a situao s piora quando ele sente a cobrana vinda dos familiares. Para estimular o portador, deve-se convid-lo para atividades diversas, prazeirosas, porm sem cobrana excessiva, pois acaba se tornando mais uma cobrana mas no se deve deixar de convid-lo para atividades, pois se sentir, ao menos, amparado. Palavras de conforto e que estimulam a pacincia so fundamentais, mesmo que sejam repetitivas, pois a principal mensagem emocional, e no racional.

    Existem momentos em que a crise fica to grave, que o risco de suicdio ou de autoag-resso ou agresso aos outros fica evidente e, algumas vezes, a famlia e amigos no con-seguem controlar a situao. Nesses casos, a internao hospitalar psiquitrica pode ser necessria, mesmo contra a vontade do portador, pois este pode estar com sua capacidade de julgar a realidade afetada. A internao deve durar o mnimo de tempo possvel para tirar o portador da fase crtica, de risco de suicdio ou de agressividade.

    Devem ser aproveitados os perodos de equilbrio para diferenciar depresso da tristeza dos problemas rotineiros do dia a dia. Nessas fases sem depresso, deve-se estimular a ampliao contnua do conhecimento sobre a doena, para aprender a definir os sintomas iniciais, que poderiam dar dicas do incio de uma recada, e estabelecer um estilo de vida saudvel, que respeite o ritmo biolgico (hora certa de dormir, comer comidas saudveis,

  • 7manter atividades fsicas e sexuais satisfatrias, ter uma ocupao gratificante e manter a mente sempre produzindo).

    O trabalho da ABRATA de informao e apoio O transtorno depressivo maior, popularmente denominado depresso, um trans-

    torno do humor (ou do afeto) caracterizado por um ou mais episdios depressivos ao longo da vida. Ele pode afetar crianas, adultos e pessoas da terceira idade e se manifesta de forma leve, mode rada ou grave. O tratamento biolgico deve estar sempre associado a tratamento psicossocial, suporte para os portadores da doena, seus familiares e amigos (nesse livreto sero fornecidas mais informaes sobre o tema).

    Coordenada por voluntrios, a Associao Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA) uma instituio fundada em 1999 por um grupo de portadores, familiares e profissionais do Grupo de Estudos de Doenas Afetivas (GRUDA) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Univer-sidade de So Paulo. Seu objetivo ministrar apoio psicossocial a todas as pessoas que apresentam qualquer tipo de transtorno afetivo (como, por exemplo, uma depresso), bem como a seus familiares e amigos. As atividades psicossociais atuais da ABRATA so as se-guintes:

    atendimento telefnico e eletrnico: auxiliam o solicitante a receber apoio e esclare-cimentos diversos a respeito da ABRATA e demais instituies ligadas ao suporte psicossocial;

    grupos de acolhimento: reunies abertas populao, a cada 15 ou 30 dias, com o intuito de passar informaes sobre a ABRATA e suas diversas atividades;

    grupos de autoajuda: grupos constitudos de pessoas que apresentam problemas em comum, ligados ao transtorno afetivo, cuja finalidade trocar experincias, compar-tilhar vivncias, buscar solues e prestar ajuda, apoio e conforto. So dois tipos de grupos: um para os portadores da doena e outro para os familiares, ambos dirigidos por facilitadores e cofacilitadores, voluntrios portadores e familiares de portadores que se especializaram na funo;

    encontros psicoeducacionais: palestras ministradas uma vez por ms, por mdico psiquiatra ou psiclogo, cujo objetivo informar e esclarecer os presentes sobre a doena, como tambm auxiliar os portadores e seus familiares a uma adaptao fun-cional conforme a evoluo do transtorno;

    desenvolvimento do papel de facilitador e cofacilitador: curso aberto a voluntrios (portadores da doena e familiares de portadores) interessados em desenvolverem esses papis para a direo dos grupos de autoajuda;

    curso aberto sobre transtornos do humor: palestras informativas de base cientfica, sobre os transtornos do humor, para portadores das doenas, familiares e profission-ais ministradas por mdico psiquiatra ou psiclogo;

    interatividade entre familiares e portadores: grupo vivencial mensal com portadores e familiares de portadores.

    2011 Planmark Editora Ltda. - Todos os direitos reservados. www.editoraplanmark.com.brO contedo desta publicao de responsabilidade exclusiva de seu(s) autor(es)e no reflete necessariamente a posio da Planmark Editora Ltda. OS 2017

  • ATIVIDADES:

    Informao & formao:Atendimento telefnico e eletrnico

    Curso Aberto sobre Transtornos do HumorEncontros Psicoeducacionais

    Grupos de AcolhimentoPalestras em empresas e escolas parcerias

    Workshop para cuidadores

    Apoio:Grupos de Auto Ajuda ou apoio mtuo de familiares e de portadores

    Interatividade entre familiares e portadores

    Voluntariado &Treinamento:Treinamento de voluntrios, equipes de atendimento

    EventosDesenvolvimento do papel de facilitador e co-facilitador.

    Associao Brasileira de Familiares,Amigos e Portadores de Transtornos Afetivoswww.abrata.org.br - [email protected] Borges Lagoa, 74, cj 2. S. Paulo - SP

    Fone: 11 3256-4831 (seg./sex. 13:30 s 17:00h)

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