DEPARTAMENTO(S): GEP CURSOS DE MESTRADO E …cmcd.fgv.br/sites/cmcd.fgv.br/files/u27/Desenvolvimento...
Click here to load reader
Transcript of DEPARTAMENTO(S): GEP CURSOS DE MESTRADO E …cmcd.fgv.br/sites/cmcd.fgv.br/files/u27/Desenvolvimento...
Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo - SP - Brasil fgv.br/eaesp
DEPARTAMENTO(S): GEP
CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GOVERNO (CMCDAPG)
PROFESSOR(ES) RESPONSÁVEIS: JOSÉ ANTONIO PUPPIM DE OLIVEIRA
SEMESTRE: 1º/2017
CRÉDITO(S): 2
PROGRAMA DA DISCIPLINA
NOME DA DISCIPLINA
Economia Política do Desenvolvimento Sustentável: Conceitos e Prática
EMENTA
Este curso visa oferecer uma análise crítica da relação entre meio ambiente e desenvolvimento para
estudantes de mestrado e doutorado em administração, focalizando no conceito de desenvolvimento
sustentável. Desde o seu aparecimento na década de 1980s, este conceito vem sendo largamente
mencionado por políticos, empresários, acadêmicos, diplomatas, administradores públicos, imprensa e
formadores de opinião em geral. Publicações e discursos têm enfatizado e desenvolvido a noção de
desenvolvimento sustentável. Inovações em políticas e projetos públicos e privados têm sido introduzidos
com o objetivo de alcançá-lo. Mas o que é realmente desenvolvimento sustentável? Existe um consenso
sobre o seu significado? Quais os principais debates e suas implicações econômicas, sociais e políticas?
Pode-se aplicar este conceito? Quem são os principais atores que influenciam as decisões? Como
avaliamos estratégias, projetos e políticas em termos de sustentabilidade? Neste curso abordaremos estas
e outras questões, de maneira a desenvolver idéias e ferramentas para aqueles que querem entender e
tentar aplicar o conceito de desenvolvimento sustentável no setor público, em empresas ou no terceiro
setor (ONGs).
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
1) Examinar o conceito de Desenvolvimento Sustentável sob o ponto de vista econômico, social e
ambiental.
2) Explorar a aplicação da noção de desenvolvimento sustentável em diversos setores: energia, produção
industrial, urbanização, agricultura, recursos hídricos, pesca e resíduos sólidos.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Os estudantes irão se familiarizar com as principais discussões a respeito do termo “desenvolvimento” e
“desenvolvimento sustentável” e como os significados destes termos evoluíram com o tempo. Ao final do
curso, os estudantes serão capazes de identificar as principais teorias e ideologias por trás dos atores e
debates sobre desenvolvimento sustentável, e também fazer análises de economia política sobre situações
práticas envolvendo políticas de desenvolvimento.
Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo - SP - Brasil fgv.br/eaesp
METODOLOGIA O curso será ministrado através de oito seminários semanais para a discussão de textos previamente lidos
com participação ativa dos alunos e de algumas aulas expositivas. A participação ativa dos alunos será
imprescindível para o desenvolvimento do curso.
TÓPICOS PRINCIPAIS
Analisar os principais debates sobre sustentabilidade:
- desenvolvimento econômico X equidade social e proteção ambiental,
- compromisso com as gerações futuras,
- o papel da tecnologia no desenvolvimento,
- a relação entre pobreza e meio ambiente,
- ação local X ação global,
- países desenvolvidos X países em desenvolvimento,
- o papel do setor público, privado e ONGs na busca da sustentabilidade.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
Dois trabalhos individuais (1.000 palavras cada) sobre um tema da aula valendo 20% cada um. Um
trabalho final e apresentação em grupo (40% da nota final). A participação nas aulas valerá 20% da nota.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E TÓPICOS DE AULAS
1 – Entendendo Desenvolvimento e Desenvolvimento Sustentável
- Ingham, Barbara (1993). “The Meaning of Development: Interactions Between New and Old
Ideas”, World Development, Vol. 21, N. 11, pp.1803-1821.
- Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991). “Da Terra ao Mundo”. In:
Nosso Futuro Comum (2a Edição). Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, pp. 1-45.
- Meadows, Donella H. (1972). Os Limites do Crescimento. Prefáco e Introdução, pp. 9-20.
- Puppim de Oliveira, Jose Antonio with Glemarec, Yannick (2012). The role of the visible hand of
public institutions in creating a sustainable future, Public Administration and Development, 32(3):
200-214 (2012). DOI: 10.1002/pad.1631
2 – RIO+20 e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) - Puppim de Oliveira, Jose A. (2012). Green Economy and Good Governance for Sustainable
Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo - SP - Brasil fgv.br/eaesp
Development: Views from Different Angles. Tokyo: UNU Press. Chapters 1, 3.
- Lele, S. (1991). Sustainable Development: A Critical Review. World Development, 19(6):607-
621.
- United Nations (2015) Resolution A/RES/70/1 adopted by the General Assembly at its Seventieth
session on 25 September 2015. Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable
Development. Available from https://sustainabledevelopment.un.org/
post2015/transformingourworld.
3 – Economia Verde, Modernização Ecológica e Mercados como Solução
- UNEP. (2011). Towards a Green Economy: Pathways to Sustainable Development and Poverty
Eradication. Available Online at: www.unep.org/greeneconomy [Chapter 1 and scan the rest]
- TEEB (2010). The Economics of Ecosystems and Biodiversity: Mainstreaming the Economics of
Nature: A synthesis of the approach, conclusions and recommendations of TEEB.
- Anderson, Terry A.; and Leal, Donald R. (1992) “Free Market Versus Political
Environmentalism,” Harvard Journal of Law and Public Policy, Vol. 15, No.2, Spring 1992, pp.
297-310.
- Richard Zeckhauser, "Procedures for Valuing Lives," Public Policy, Vol. .23, No. 4, Fall 1975, pp.
419-464.
- Mol, Arthur P.J. and Gert Spaargaren (2000). Ecological modernization theory in debate: A
review. Environmental Politics, Vol. 9, No.1, pp. 7-49.
- Dale, G. and Mathai, M. V. and Puppim de Oliveira, Jose A. (Eds) (2016). Green Growth:
Ideology, Political Economy and the Alternatives. London: Zed Books. Introduction.
- York, R., & Rosa, E. A. (2003). Key Challenges to Ecological Modernization: Institutional
Efficacy, Case Study Evidence, Units of Analysis, and the Pace of Eco-Efficiency. Organization
Environment, Vol. 16, No. 3, pp. 273 – 288.
4 – Empresas e Desenvolvimento Sustentável
- Puppim de Oliveira, J. A. P. (2013). Empresas na sociedade: sustentabilidade e responsabilidade social. Rio de Janeiro: Elsevier. Pp. 1-27
- Porter, Michael E. & van der Linde, Claas (1995). “Green and Competitive: Ending the
Stalemate”, Harvard Business Review, September-October, pp. 120-134.
- Lovins, Amory, B., Lovins, Hunter, L., and Hawken, Paul, (1999). "A Road Map for Natural
Capitalism", Harvard Business Review, May-June.
- Nidumolu, Ram, Prahalad, C. K., & Rangaswami, M.R. (2009). “Why Sustainability Is Now the
Key Driver of Innovation,” Harvard Business Review, September.
- Puppim de Oliveira, J.A. (2011) Bridging the gap between small firms and investors to promote
investments for green innovation in developing countries: two cases in Brazil, Int. J. Technological
Learning, Innovation and Development (Inderscience, ISSN: 1753-1942), 4(4): 259-276. DOI:
10.1504/IJTLID.2011.044137
- Locke, R. M. Note on Corporate Citizenship in a Global Economy. Mimeo (n.d.).
5 – Ecologia Política, Movimentos Sociais e Ecofeminismo
Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo - SP - Brasil fgv.br/eaesp
- Rosewarne, S. (2002). “Towards an Ecological Political Economy.” Journal of Australian Political
Economy. Vol. 50. Pp 179 – 199.
- Escobar, A. (1998) “Whose Knowledge, Whose Nature? Biodiversity, Conservation, and the
Political Ecology of Social Movement,” Journal of Political Ecology Vol. 5. Pp 53-82.
- Shiva, V. (1994). The Seed and the Earth: Biotechnology and the Colonization of Regeneration. In
Vandana Shiva (ed.) Close to Home: Women Reconnect Ecology, Health and Development
Worldwide (pp. 128-143).Philadelphia, PA: New Society Publishers.
6 – Pobreza, Desigualdades e Desenvolvimento
- Gandhi, I, (1972) “Human Environment” Plenary Session of United Nations Conference on
Human Environment, Stockholm 14th
, June, 1972
- Duraiappah, A. K. (1998). “Poverty and Environmental Degradation: A Review and Analysis of
the Nexus.” World Development, 26(12), 2169-2179.
- Martinez-Alier, J. (1995). The environment as a luxury good or "too poor to be green"?, J.
Ecological Economics 13: 1-10.
- Baviskar, A. (2005) "Red in Tooth and Claw? Searching for Class in Struggles over Nature" in
Raka Ray and Mary Katzenstein (eds), Social Movements in India: Poverty, Power and Politics
(pp 161-178). Lanham, MD: Rowman & Littlefield Publishers Inc.
- Mies. M. (1999). The Subsistence Perspective. London: Zed Books. Read Pp. 1-64.
7 – Propriedade Comum (Commons)
- Hardin, G. (1968). “The Tragedy of the Commons.” Science Vol. 162, pp 1243-1248.
- Ostrom, E. (2010): The Challenge of Common-Pool Resources, Environment: Science and Policy
for Sustainable Development, 50:4, 8-21.
- Sen, Amartya (1995). “Environmental Evaluation and Social Choice: Contingent Valuation and
the Market Analogy”. The Japanese Economic Review, Vol. 46, No. 1, pp. 23-37.
- Jodha, N.S. (1986) Commom Property Resources and the rural poor. Economic and Political
Weely, Vol. 21, No. 27, pp. 1169-81.
8 – Governança Global
- Oran R. Young, "Matching Institutions and Ecosystems: The Problem of Fit," a stand-alone article
published by the Institut de Developement Durable et Relations Internationales, Paris, France, 25
June 2002.
- Ostrom, E., Burger, J., Field, C., Norgaard, R. and Policansky, D. (1999). ‘Revisiting the
Commons: Local Lessons, Global Challenges’, Science 284: 278-282.
- Pinto, Rogerio R. and Puppim de Oliveira, Jose A. (2010). Institutional and Policy Implications of
International Public Goods: the case of Global Commons. In: Power Shifts and Global
Governance: Challenges from South and North, Eds. Kumar, A. and Messner, D. London, UK:
Anthem Press.
- Norichika Kanie , Peter M. Haas , Steinar Andresen , Graeme Auld , Benjamin Cashore , Pamela
S. Chasek , Jose A. Puppim de Oliveira Stefan Renckens , Olav Schram Stokke , Casey Stevens ,
Stacy D. VanDeveer & Masahiko Iguchi (2013). Green Pluralism: Lessons for Improved
Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo - SP - Brasil fgv.br/eaesp
Environmental Governance in the 21st Century, Environment: Science and Policy for Sustainable
Development, 55:5, 14-30, DOI: 10.1080/00139157.2013.824339
9 – Administração Pública e Implementação de Políticas de Desenvolvimento Sustentável
- Puppim de Oliveira, J. A. P. (2006). Desafios do planejamento em políticas públicas: diferentes
visões e práticas. RAP Rio de Janeiro, 40(1), 273-88.
- Crosby, Benjamin L (1996). Policy Implementation: The Organizational Challenge. World
Development, Vol. 24, No. 9, pp. 1403-1415.
- Puppim de Oliveira, Jose A. (2002). Implementing Environmental Policies in Developing
Countries through Decentralization: The Case of Protected Areas in Bahia, Brazil, World
Development (Elsevier Science, ISSN: 0305-750X), 30(10), pp. 1713-1736.
- Bauer, Steffen; Per-Olof Busch and Bernd Siebenhüner (2007). Administering International
Governance: What Role for Treaty Secretariats? Global Governance Working Paper. Available at
www.glogov.org
10- Apresentação dos Estudantes