Dengue lepto capacita 2012

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Doença febril aguda,que pode ser de curso benigno ou grave,dependendo da forma como se apresente: dengue

clássico(DC),febre hemorrágica da dengue(FHD) ou síndrome do choque

da dengue(SCD).

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Dengue ClássicoA primeira manifestação é a febre alta (39º a 40ºC, seguido de cefaléia,

mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital,

náuseas, vômitos, exantema, prurido.

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Febre hemorrágica da dengueOs sintomas iniciais são semelhantes aos do

DC, porém há um agravamento do quadro, geralmente entre o 3º ou 4º dia da evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas.

A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço. Outras manifestações hemorrágicas incluem petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, em diversos órgãos (gastrintestinal, intracraniana, etc.).

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Febre hemorrágica da dengueA prova do laço não pode ser realizada com

garrote, consiste em se obter, por meio de esfignomanômetro, o ponto médio entre a pressão máxima e mínima do paciente, mantendo–se essa pressão por 5 minutos (no adulto) e 3 minutos (na criança); quando positiva, aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do mesmo.

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Prova do laçoVerificar a PA (deitada ou sentada); calcular

o valor médio: (PA sistólica+ PA diastólica)/2;Insuflar novamente o manguito até o valor

médio e manter por 5 minutos em adulto ou até o aparecimento de petéquias;

A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos ou 10 em crianças.

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PROVA DO LAÇO PROVA DO LAÇO

2,5 5,0 cm

Positiva: 10 ou mais petéquias Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças) (crianças)

20 ou mais petéquias 20 ou mais petéquias (adultos)(adultos)

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Funções da Vigilância Epidemiológica

Processamento dos dados coletados;Coleta de dados;Análise e interpretação dos dados processados;Recomendação das medidas de controle

apropriadas;Promoção das ações de controle indicadas;Avaliação da eficácia das medidas adotadas;

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICANota Técnica SUS nº05/2011As Unidades que realizam teste

rápido NS1 devem no período NÃO EPIDÊMICO encaminhar todas as amostras (positivas e negativas) ao LACEN;

No período EPIDÊMICO encaminhar 10% das amostras de casos suspeitos de dengue, com objetivo de realizarem identificação do sorotipo circulante.

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Atribuições das Unidades Coletar amostras dos pacientes que atendem a

definição do caso;Enviar diariamente as amostras

acompanhadas de ficha de investigação e planilha de consolidação dos dados para o LACEN;

Coletar 2º amostra (após o 5º) dia do inicio dos sintomas, dos pacientes que tiveram amostras negativas no teste NS1.

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Diagnóstico diferencialDengue clássico(DC)- As principais

doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas.

Febre hemorrágica da dengue (FHD) - Outras doenças com as quais deve-se fazer o diagnóstico diferencial são: leptospirose, hepatite infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas transmitidas por mosquitos ou carrapatos.

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Segundo a OMS, a definição de FHD é baseada em critérios clínicos e laboratoriais. Após o preenchimento desses critérios, os casos devem ser classificados quanto à gravidade de acordo com a categoria abaixo:

Grau I- preenche todos os critérios de FHD, sendo

que a única manifestação é a prova do laço positiva;

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Grau II- presença de manifestações hemorrágicas espontâneas (sangramento de pele, petéquias, epistaxe, gengivorragia e outros);

Grau III- apresenta colapso circulatório com pulso fraco e rápido, diminuição da pressão arterial, pele pegajosa e fria e inquietação.

Grau IV- apresenta choque profundo com pressão arterial e pulso imperceptíveis.

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Ficha de Investigação de Dengue

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Febre, mialgia, prostração, exantema, prurido.

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Leptospirose

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LeptospiroseZoonose de grande importância social e

econômica por apresentar elevada incidência em determinadas áreas. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infra-estrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente, facilitando a eclosão de surtos.

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Modo de transmissãoA penetração do microorganismo dá-se através

da pele lesada ou das mucosas da boca,narinas e olhos. Pode ocorrer através da pele íntegra quando imersa em água por longo tempo.

Período de incubação: varia de 1 a 30 dias (média entre 7 e 14 dias).

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Definição de caso

Suspeito:

Indivíduo com febre de inicio súbito, mialgias, cefaléia, mal-estar associado a um ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas: náuseas calafrios, alteração do volume urinário, icterícia.

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Manifestação clínicaNos últimos anos, tem sido descritos casos da

forma pulmonar grave da leptospirose, com quadros respiratórios evoluindo para insuficiência respiratória aguda, com hemorragia pulmonar maciça ou síndrome de aguda, de angústia respiratória do adulto. Muitas vezes precede o quadro de icterícia e insuficiência renal. O óbito pode ocorrer nas primeiras 24 horas de internação.

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Antecedentes epidemiológicosExposição a enchentes, lama ou coleções

hídricas potencialmente contaminadas;Exposição a esgoto e fossas;Atividades que envolvam risco ocupacional,

como coleta de lixo, limpeza de córrego, trabalho em água ou esgoto, manejo de animais e agricultura em áreas alagadas, etc.

Presença de animais infectados (roedores, cães, bovinos, etc.).

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NotificaçãoTanto a ocorrência de casos suspeitos isolados como a de surtos devem ser notificadas, o mais rapidamente possível, para o desencadeamento das ações de vigilância epidemiológica e controle.

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Primeiras medidas a serem adotadas:

Hospitalização imediata dos casos graves, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. Nos casos leves, o atendimento é ambulatorial.

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Roteiro da investigação epidemiológica

Identificação do paciente – preencher todos os campos da ficha de investigação epidemiológica ao Sinan relativos aos dados gerais , dados do caso e de residência do paciente.

Coletar dados referentes epidemiológicos , com especial atenção para a ocupação de risco ocorrida nos 30 dias que antecederam os primeiros sintomas do paciente, registrando data e endereço do local provável da infecção e a ocorrência de casos anteriores de leptospirose humana e animal.

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Roteiro de investigação

Registrar a data do atendimento e os sinais e sintomas apresentados pelo paciente desde o início do quadro clínico, a ocorrência de hospitalização, datas de internação e alta e o endereço do hospital.

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Fichas de Investigação de Leptospirose

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Técnicos responsáveisCalixto BrazMaria de FátimaTania Regina

Colaboração: Thaís Lourenço

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Contatos:

Telefone: 2668-4516E-mail: [email protected]

Rua D. Walmor, 234 – sala 406/407. Nova Iguaçu