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Padrão de Belezas Mundiais Colégio: Unificado Disciplina: Redação Professor: Roberto Leite

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Padro de Belezas MundiaisColgio: Unificado Disciplina: Redao Professor: Roberto Leite

A existncia de um padro de beleza no algo novo e sofreu modificaes ao longo do tempo, de acordo com fatores histricos e culturais. Mas a ditadura imposta pela moda sempre fez com que as mulheres buscassem o corpo ideal. Esse ideal relativo, cultural, cada povo e cada poca tem o seu.

Na pr-histria, por exemplo, o conceito de beleza feminina estava fortemente ligado com a questo da reproduo. As mulheres com seios fartos e ancas volumosas eram as preferidas, por passarem a ideia de que eram mais preparadas para gerar filhos.

Juventude, corpo esbelto, traos finos e alongados era o ideal de beleza dos antigos egpcios (algo muito similar aos dias atuais). Esse padro muito bem demonstrado no rosto da Rainha Nerfetiti, que viveu h 3400 anos. O rosto dela personifica a beleza, o poder e o divino.

O ideal de beleza grego era caracterizado por medidas harmnicas e proporcionais. Nessa poca, foi criada a Vnus de Milo, um smbolo do padro grego. A harmonia de propores era a sntese da beleza ideal.Esse ideal da beleza da Grcia de proporo e harmonia mantm-se por algum tempo, at a Idade Mdia. O corpo era o reflexo da beleza divina. A mulher era considerada fonte de pecado e o corpo passa a ser negado. Mas ainda assim h registros de que a mulher considerada ideal tinha pele branca, olhos negros, seios pequenos, face corada e barriga levemente saliente (a ideia de maternidade era muito valorizada). A personificao desse ideal a imagem da prpria Virgem Maria. Algumas mulheres usavam enchimento na barriga. Um grande contraste com a realidade deste perodo, onde a populao sofria com a fome e era assolada por doenas

No perodo renascentista o padro de beleza da mulher estava extremamente relacionado a riqueza e a vida ociosa dos ricos. Somente as ricas tinham acesso a uma boa alimentao, e as mulheres gordas eram as mais admiradas.

A partir do sculo XVII, o ideal de beleza feminino sofre grande transformao, passando a exigir formas mais delicadas. A cintura, maior objeto de desejo, tornou-se cada vez mais fina atravs do uso de espartilhos. No sculo XVIII, ressurgem as formas naturais e estas foram valorizadas durante um curto perodo de tempo. O espartilho foi quase abandonado. Pouco tempo depois, os espartilhos voltaram com um novo material, barbatana de baleia, o qual permitiu maior flexibilidade ao material para que a cintura fosse mais pressionada.

As formas mais avantajadas, com mulheres gordinhas e face corada ganharam novamente destaque na burguesia do sculo XIX. A Revoluo Industrial acentuou as diferenas entre classes sociais e colocou em destaque, no sculo seguinte, tudo o que provinha da riqueza, recuperando o ideal renascentista de beleza. O corpo desejado era o que tinha forma de ampulheta. Para adquiri-lo, as mulheres utilizavam espartilhos cada vez mais apertados.

O sculo XX transformou os antigos costumes. As mulheres comearam a explorar mais o prprio corpo, recuperando o ideal de boa forma. A transformao cultural ocorrida na dcada de 1920, trouxe a emancipao feminina. Os espartilhos foram substitudos pelo suti. Neste perodo,Coco Chanel revolucionou o conceito de beleza feminina, introduzindo saia na alturas dos joelhos. A silhueta feminina ficou mais fina, sem muito destaque para a cintura.

O incio dos anos 1940, marcado pela Segunda Guerra Mundial, trouxe formas masculinizadas, entrando em voga os ombros largos. Entretanto, com o final da guerra, a cintura voltou a afinar, tendo Marilyn Monroe como cone da beleza feminina.

O movimento hippie nos anos 60 / 70 trouxe a moda do corpo sem curvas e seios pequenos. As formas femininas tornaram-se apagadas. A magreza incorporada ao ideal de beleza da poca. Considerada um novo estilo.

A dcada de 80 vem marcada por novas formas. Surge a ideia do corpo musculoso, muito bem representado pela cantora Madonna e o ator Arnold schwarzenegger . A liberao feminina e a competio com os homens eram talvezas principais razes para esse novo estilo.

Nas dcadas de 1980 e 1990, as curvas femininas voltaram a ser valorizadas. Modelos como Luiza Brunet, Claudia Schiffer e Cindy Crawford, ganham destaque, mostrando uma aparncia natural e saudvel.

Mas ainda na dcada de 1990, a modelo Kate Moss surge como cone, opondo-se beleza considerada padro dessa dcada e instaurando a ditadura da magreza. Ser magra passa a ser uma verdadeira obstinao feminina. Os casos deanorexia e bulimia nervosa tornam-se mais frequentes, e a beleza muitas vezes deixa de ser associada a sade.

No sculo XXI, o corpo magro continua sendo almejado, porm curvas mais generosas marcam o novo ideal de beleza feminino. A Top Gisele Bundchen um excelente exemplo desse novo conceito de beleza.

Hoje tambm h destaque para um outro padro de beleza, mais sensual: bumbum perfeito, quadril largo, pernas torneadas e seios avantajados, alm de um corpo malhado. As prteses de silicone, cirurgias de lipoaspirao, e academias lotadas marcam esse novo momento. De corpos esculpidos na academia. claro que a mdia tem hoje um papel fundamental na imposio de tais padres. Mas o desejo de fazer parte de um grupo tido socialmente como o ideal que sempre permeou o conceito de beleza. Esse conceito, evidentemente relativo. A histria mostra. Ainda assim, a grande maioria persegue os padres ditados pela sociedade, fruto de uma ideologia dominante. O belo pode ter inmeras representaes, de acordo com cada grupo e cada momento histrico. Entender esse contexto o primeiro passo para que cada um busque seu prprio estilo, sem presses, preconceitos ou modelos. Antes de qualquer coisa, importante ser saudvel e principalmente, ser feliz. Essa a verdadeira essncia da belezaAlunos (as)Dbora Raquel dos Santos SilvaDeisiane Souza SantosMaria Luzia Santos da SilvaVictor Hugo da Silva Leite