Decadência do Império Romano
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COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTRIA EAD
HISTRIA ANTIGA - 2 OFERTA
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO DE CINCIAS HUMANAS E NATURAIS
SECRETARIA DE ENSINO A DISTNCIA
MARCELO PONTES ARAJO
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CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, 2015
MARCELO PONTES ARAJO Polo de Cachoeiro de Itapemirim
ESTUDO DIRIGIDO REFERENTE AO MDULO V EAD 11813-2 2015/1
Trabalho referente a atividade VI da disci-plina de Histria Antiga; textos do livro Os antigos e ns: ensaios sobre Grcia e Ro-ma; Silva, Gilvan Ventura.
Professor: Dr. Gilvan Ventura Da Silva
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Agradecimentos aos:
Tutores a distancia:
Rosemere Smarzaro Noventa Atalaia;
Silvia Amaral Pimenta de Pdua;
Tutora Presencial
Regina Rosa Puppin
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SUMRIO:
1 As duas fases do Imprio Romano: o Principado e o Dominato .................... 5
2 O ponto de vista pago e cristo sobre a crise do Imprio Romano .............. 5
3 A renovao dos estudos sobre a fase final do Imprio: o conceito de
Antiguidade Tardia ............................................................................................... 5
4 A historiografia tradicional e a "queda" do Imprio Romano .......................... 6
5 O fim do Mundo Antigo: momento de crise ou de renovao? ....................... 6
Bibliografia: .......................................................................................................... 7
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ESTUDO DIRIGIDO REFERENTE AO MDULO 6
1 As duas fases do Imprio Romano: o Principado e o Dominato
As duas fases do Imprio do Principado ao Dominato: o perodo da paz romana
que se estabeleceu de 27 a.C. a 193 d.C. tambm conhecido como principa-
do, ou alto Imprio, quando se elege assim a dinastia dos Antoninos 96 a. C.
a 192; onde o Imprio refulge a sua maior glria de desenvolvimento poltico,
artstico e cultural. Esta fase esplndida, que assim se denominava, foi suce-
dida pela dinastia dos severos de 193 a 235 seguido por uma crise denomina-
da Anarquia Militar 235 a 284 a crise do sculo III, abalando fortemente as es-
truturas do Imprio, anunciando o colapso da civilizao clssica. De 284 com
Diocleciano a 476 quando Rmulo Augusto, e deposto convencionou se Domi-
nato, baixo Imprio ou antiguidade tardia. O declnio e a queda do Imprio sob
uma nova nuance, podem ser visto sob o Prisma em que fazem parte de um
mesmo regime poltico, ideolgico, de teor monrquico caracterizado pela con-
centrao de poderes polticos, jurdicos, militares e religiosos nas mos do
imperador. O Dominato se caracteriza pelo intervencionismo Imperial em todos
os sentidos, burocratizao da burocracia seja no mbito administrativo ou mili-
tar, sobrepondo se ao Senado j que o Imperador auto denomina-se deus et
dominus nato ou seja, um ser divino.
2 O ponto de vista pago e cristo sobre a crise do Imprio Romano
O terceiro sculo foi marcado por crises polticas, invases de povos brbaros,
usurpao, catstrofes naturais, fome e epidemias, menor produo agrcola,
esgotamentos das minas de ouro e prata, declnio moral do povo. Todos esses
flagelos levaram todos a conscincia de um perodo de terrveis runas.
Tanto Herediano quanto Dion Cassio atribuem as revoltas sociais e o empo-
brecimento urbano a Tirania, um rumo seguido pelo governo dos Severos (i-
dade do ferro) que teve incio com o final (da idade do ouro) com Marco Aur-
lio. A contribuio crist que alm desses fatos, sob a tica escatolgica en-
tendiam e descreviam o fato como o comeo do fim.
3 A renovao dos estudos sobre a fase final do Imprio: o conceito de
Antiguidade Tardia
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Comeou a partir do movimento renascentista na Europa com o estudo etimo-
lgico das palavras decadncia e queda. E como nesse perodo que essa fase
da histria era uma fase de transio e que os adjetivos no expressavam bem
o fato histrico, at mesmo a palavra crise segundo Le Goff, pareceu um tanto
pesado em um sentido carregado de valor negativo. At que em meado do s-
culo XX Mikhil Rostovtzeff e Sergei Kavaliov em suas experincia sociais na
Russa interpretando sob a viso Marxista da crise cunharam a expresso que a
seu ver melhor define a grandeza do perodo a Antiguidade tardia. As limita-
es esto no fato de que ocorreu uma revoluo, que destituiu os fundamen-
tos econmicos, social, intelectual do mundo antigo sem deixar nenhuma con-
tribuio positiva.
4 A historiografia tradicional e a "queda" do Imprio Romano
Este conceito tradicional delimita que a queda do Imprio teve incio a suces-
so dos Antoninos acentuando se no perodo de Anarquia Militar, e teve o seu
desfecho com Diocleciano e Constantino no sculo IV.
Alguns historiadores tem a concepo que o momento de reestruturao,
onde nesse processo a absoro de valores culturais, de outros povos. Poden-
do ser Germnicos, Brbaros e mesma a comunidade crist influenciou gran-
demente esse processo.
5 O fim do Mundo Antigo: momento de crise ou de renovao?
De renovao, pois o mundo renova-se em termos geogrficos e polticos Peri-
dica e frequentemente, mas nunca apagando a contribuio clssica e Hele-
nstica conservada pelos gregos e Romanos. A temporalidade foram perodos
simultneos e sucessivos da crise, que no eram ignorados pelo Imprio, mas
agora tomaram propores catastrficas. Um Imprio que foi um dos maiores e
mais longo da histria da humanidade, com cerca de 6,5 milhes km teve sua
sede invadido por brbaros analfabetos. No apologia a ignorncia, mas
para refletir que tudo passa
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Bibliografia:
Material EAD
SILVA, G. V.; SOARES, C. S. O "fim" do Mundo Antigo em debate: da "crise"
do sculo III Antiguidade Tardia. Nearco: Rio de Janeiro, vol. VI, p. 138-162,
2013.
SILVA, G. V. O fim do Mundo Antigo: uma discusso historiogrfica. Mirabilia,
v. 1, p. 57-71, 2001.
SILVA, G. V., Os Antigos e Ns: Vitria: Secretaria de Ensino a Distncia, 2014
Pesquisas na internet sobre dominatus;, princeps; dito de Galrio; Edito de
Milo; Imperadores entre os sculos II e IV d.C.; de Dicleciano Constantino e
respectivos relacionamentos entre governo e religio/Igreja.