O Império Romano
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O IMPÉRIO ROMANO: apogeu
e crise
Profª Msc. Heloisa Maria Paes de Souza
ETRB- 2015
1º ANO / ENSINO MÉDIO
IMPÉRIO ROMANO: O ALTO E O BAIXO IMPÉRIO
31 a.C. : vitória de Otávio sobre Marco Antônio na batalha do Ácio – marca a passagem da República para o Império.
Império – duas fases:
ALTO IMPÉRIO (séculos I ao II da Era Cristã): apogeu da civilização romana.
BAIXO IMPÉRIO (séculos III a V da Era Cristã): declínio e fim do grande império.
O PRINCIPADO: 30 a.C. a 14 d.C. Otávio recebe do Senado o título de
“Príncipe”. O Principado representou um meio-
termo entre a República e o Império (monarquia).
Otávio acumula funções: líder do Senado, comandante supremo do Exército, tribuno da plebe, sumo-pontífice.
27 a.C. : recebe do Senado o título de “Augusto” (Pai da Pátria).
Otávio Augusto promove a aliança entre nobreza e cavaleiros (agrupando-os de acordo com a riqueza) em duas classes: ordem senatorial e ordem equestre – apenas essas duas ordens participariam do poder e da administração do Estado.
Criação da política do “pão e circo” para diminuir as agitações sociais.
Estabelecimento da Pax Romana.
POLÍTICA DO PÃO E CIRCO
Definição: distribuição gratuita de trigo e realização de espetáculos públicos monumentais para a plebe romana
Objetivo: apaziguar a plebe romana.
Essa política contribuiu para colocar fim às agitações sociais que marcaram o final da República.
PAX ROMANAAugusto (Otávio) abandonou a
política expansionista (guerras de conquista) e estabeleceu a Pax Romana por todo o Império.
O exército é dividido entre as províncias para controle das mesmas, o que garantiu a “paz”.
Preocupação com a administração das Províncias, impulsionando o intercâmbio cultural e comercial.
O período se estendeu pelos dois primeiros séculos da Era Cristã.
A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período
de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano que iniciou-se
quando Augusto, em 28 a.C., declarou o fim das guerras civis e
durou até o ano da morte de Marco Aurélio, em 180 d.C..
Os sucessores de Augusto
Principais dinastias do Alto Império No período denominado Alto Império, que tem início com
a morte de Augusto (14 d.C.), até o final do reinado de Severo Alexandre (235), quatro dinastias sucederam-se no poder:
Júlio-Cláudios (14 a 68).
Flávios (69 a 96).
Antoninos (96 a 192).
Severos (193 a 235).
Para ver a lista de todos os imperadores romanos ao longo da história, acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_imperadores_romanos
A DESAGREGAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO – O BAIXO IMPÉRIO
O BAIXO IMPÉRIO – problemas econômicos
Crise no século III: crise econômica, social e política.
Problemas econômicos: o governo precisava manter grandes contingentes militares nas fronteiras e províncias habitadas por povos de origens diversas. Essa situação gerou enormes despesas. O desequilíbrio entre a receita e a despesa pública provocou a desvalorização da moeda e a alta de preços.
Acentuação da crise: com a diminuição das guerras de conquista houve escassez de escravos, diminuição da atividade econômica e redução na arrecadação dos impostos.
Impactos na vida urbana: as cidades foram se despovoando, o comércio decaindo e os metais preciosos escassearam.
Colonato – uma tentativa para solucionar a crise da mão de obra
Definição: sistema de trabalho compulsório que se desenvolveu no Império Romano a partir do século III no qual aconteciam duas situações:
1)Camponeses pobres aceitavam trabalhar nas grandes propriedades agrícolas em troca de um pedaço de terra, proteção e parte dos frutos do trabalho (a maior parte iria para os latifundiários), ficando, a partir disso, obrigados a permanecer na terra.
2)Escravos que, para terem estímulo para produzir nas grandes propriedades agrícolas, recebiam um pedaço de terra, proteção e parte dos frutos do trabalho ( a maior parte também era entregue aos latifundiários). Também eram obrigados a permanecer na terra.
Esses trabalhadores passaram a ser chamados “colonos”.
Escravos
Camponesespobres
COLONOS
O BAIXO IMPÉRIO – questões políticas
Sucessivas lutas pelo poder entre os chefes militares e o Senado. Resultado: a coesão político-militar do Exército ficou ameaçada.
Sem rígida liderança, o Exército não conseguiu conter a entrada dos povos germânicos, que estavam pressionando as fronteiras do norte desde o século II.
284: para tentar facilitar a administração do império, o imperador Diocleciano, introduziu a tetrarquia e a divisão do território em duas metades (cada metade governada por dois coimperadores).
As duas metades: Império Romano do Ocidente (a metade empobrecida) e Império Romano do Oriente (a metade ainda próspera).
Constantino, sucessor de Diocleciano, restabeleceu a unidade do poder. Mas, consciente de que a economia da parte ocidental do Império estava em crise e dependa das províncias do Oriente, transferiu a capital do Império para Bizâncio (atual Istambul, na Turquia) e rebatizou a cidade em sua homenagem, chamando-a de Constantinopla.
Menos de 50 anos depois, os chamados povos bárbaros passaram a migrar para o norte do Império em ondas sucessivas, pressionados pelos temidos hunos (povo proveniente da Ásia que fazia sua expansão). De início as migrações ocorreram pacificamente, porém, nos séculos IV e V, as invasões se tornaram mais frequentes e agressivas.
BÁRBAROS: O termo se originou do grego e se referia aos estrangeiros. O termo foi apropriado pelos romanos
e passou a ser usado no sentido de não civilizado, referindo-se aos germânicos, hunos e outros povos.
O nascimento e a expansão do cristianismo
Após a morte de Jesus, o cristianismo difundiu-se pelo Império Romano.
Por pregar a vida após a morte, que libertaria os oprimidos de todo sofrimento, a nova religião teve forte penetração nas camadas populares, especialmente entre as mulheres e os escravos.
No início, os cristãos era acusados do crime de não cultuar o imperador, promover reuniões secretas (em Roma, nas catacumbas) e defender a IGUALDADE entre as pessoas. Por esses motivos, começaram a ser perseguidos durante o governo de Nero.
Ao longo do século IV, sofriam perseguições alternadas com longos períodos de paz.
À medida que a crise do mundo romano se agravava, os valores cristãos foram atraindo mais adeptos, inclusive pessoas das camadas superiores.
Martírio de cristãos no
Coliseu
CATACUMBAS
INSCRIÇÕES E SÍMBOLO CRISTÃOS
O EDITO DE MILÃO E A OFICIALIZAÇÃO DO CRISTIANISMO Ano 313:
Constantino publicou o Edito de Milão, que concedeu liberdade de culto e de crença, beneficiando, principalmente, os cristãos.
Ano 380: Teodósio tornou o cristianismo a religião oficial do Estado romano.
A QUEDA DE ROMA
A queda de Roma 395: Teodósio divide definitivamente o Império Romano
em Império do Oriente, com capital em Constantinopla, e o Império do Ocidente, com capital em Milão (Itália). A medida não foi suficiente para amenizar a crise.
O Império Romano do Ocidente estava ruralizado e enfraquecido por sucessivas invasões.
476 – o GOLPE FATAL: invasores germânicos depuseram Rômulo Augústulo, o último soberano de Roma. Tradicionalmente, essa data é considerada o fim do período denominado História Antiga (Antiguidade) e marca o início da Idade Média.
O Império Romano do Oriente manteve-se ainda por centenas de anos, vivendo uma era de grande esplendor.
IMPÉRIO BIZANTINO
BIZÂNCIO
FIM DO CONTEÚDO E DO SEMESTRE
DESEJO À TODOS, BOAS AVALIAÇÕES E
BOAS FÉRIAS!Profª. Heloisa