De Volta Aos Braços Do Pai 05.07.15

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DE VOLTA AOS BRAÇOS DO PAI Primeira Igreja Batista Metropolitana em Contagem - 05 de julho de 2015 Introdução No texto em destaque (Joel 2.12-14), o Eterno convoca o seu povo a se voltar para Ele. O arrependimento é o único caminho da restauração. É a única porta de escape do juízo. É arrepender-se e viver ou não se arrepender e morrer. · Como o homem não deve se converter? Não puramente de forma exterior, no rasgar das vestes, que representava um ato simbólico. Muitos ainda comportam dessa mesma maneira até hoje. Principalmente quando o tempo do juízo se aproxima (1.11). Queixam-se das perdas, mas não do pecado. Realizam obras exteriores visíveis, mas o coração está longe de Deus. · Como se deve converter? De todo o coração (v.12; Sl 32;51; Dn 9). Com jejum, choro e lástimas (2Rs 22.11-19). Seguir o exemplo de Jesus que jejuou 40 dias, chorou muito (Hb 5.7). E lamentou sobre Jerusalém (Mt 23.37). Com coração quebrantado (1Sm 1.15; Is 6.5; Sl 51.17; Jó 42.6). Conversão total (1Ts 1.9). No restituir das fraudes como Zaqueu (Lc 19.8). · A obra de Deus para o convertido. Chama-se “O Deus de vossos pais” (Ex 3.15). É misericordioso e rico em perdoar. Não se ira perpetuamente. Deus aceita o pecador arrependido (Jo 6.37) Ele dá novas bênçãos (v.14). · Como deve ser a volta para Deus. Deus não apenas chama o seu povo a voltar-se para ele, mas detalha como deve ser essa volta. Em primeiro lugar, é uma volta para uma relação pessoal com Deus (2.12). “[…] convertei-vos a mim …”. Veja o valor supremo da graça de Deus, pois o ofendido [Deus] é aquele que busca a restauração do ofensor [nós]; o ofendido é quem convida o transgressor a renunciar sua rebeldia. Em segundo lugar, é uma volta com profundidade (2.12) – “[…] de todo o vosso coração”. Deus não aceita coração dividido (Sl 51.17). Ele não satisfaz com uma espiritualidade farisaica, hipócrita. Ele vê o coração e requer verdade no íntimo. São muitos aqueles que, após um congresso, um retiro espiritual ou mensagem inspirativa, fazem lindas promessas a Deus. Comprometem-se a orar com mais fervor, a ler a Palavra com mais avidez, outros ainda, derramam lágrimas no altar do Senhor, fazem votos solenes, mas todo esse fervor desaparece tão rápido como a nuvem do céu e o orvalho que se evapora da terra. Em terceiro lugar, é uma volta com diligência (2.12) – “[…] e isso com jejuns…”. Deus conclama o seu povo que não aceita um arrependimento trivial, raso, transitório. Antes de serem restaurados precisam ser tomados de uma profunda convicção de pecado e de como haviam ofendido a Deus. Quem jejua tem pressa. Quem jejua está dizendo que a volta para Deus é mais importante e mais urgente que o sustento do corpo (Mt 4.4). Em quarto lugar, é uma volta com sinceridade (2.13) – “Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes”. Deus não se impressiona com o desempenho humano. Ele não é movido por nossos gestos. Ele não aceita um quebrantamento apenas exterior. Esse costume de rasgar as vestes era parte da reação cultural diante de uma crise (2 Rs. 19.1). A contrição interna é mais importante do que a manifestação externa de pesar. É o coração que deve ser atingido. É ele que deve ser rasgado. Pr. Argemiro Texto(s) Base: Joel 2.12-14

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Esboço para células. Mensagem por: Pr. Argemiro Ribeiro

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DE VOLTA AOS BRAÇOS DO PAI

Primeira Igreja Batista Metropolitana em Contagem - 05 de julho de 2015

IntroduçãoNo texto em destaque (Joel 2.12-14), o Eterno convoca o seu povo a se voltar para Ele. O arrependimento é o único caminho da restauração. É a única porta de escape do juízo. É arrepender-se e viver ou não se arrepender e morrer.

· Como o homem não deve se converter?Não puramente de forma exterior, no rasgar das vestes, que representava um ato simbólico. Muitos ainda comportam dessa mesma maneira até hoje. Principalmente quando o tempo do juízo se aproxima (1.11).Queixam-se das perdas, mas não do pecado.Realizam obras exteriores visíveis, mas o coração está longe de Deus.

· Como se deve converter?De todo o coração (v.12; Sl 32;51; Dn 9).Com jejum, choro e lástimas (2Rs 22.11-19). Seguir o exemplo de Jesus que jejuou 40 dias, chorou muito (Hb 5.7). E lamentou sobre Jerusalém (Mt 23.37).Com coração quebrantado (1Sm 1.15; Is 6.5; Sl 51.17; Jó 42.6).Conversão total (1Ts 1.9).No restituir das fraudes como Zaqueu (Lc 19.8).

· A obra de Deus para o convertido.Chama-se “O Deus de vossos pais” (Ex 3.15).É misericordioso e rico em perdoar.Não se ira perpetuamente.Deus aceita o pecador arrependido (Jo 6.37)Ele dá novas bênçãos (v.14).

· Como deve ser a volta para Deus.

Deus não apenas chama o seu povo a voltar-se para ele, mas detalha como deve ser essa volta.

Em primeiro lugar, é uma volta para uma relação pessoal com Deus (2.12). “[…] convertei-vos a mim …”. Veja o valor supremo da graça de Deus, pois o ofendido [Deus] é aquele que busca a restauração do ofensor [nós]; o ofendido é quem convida o transgressor a renunciar sua rebeldia.

Em segundo lugar, é uma volta com profundidade (2.12) – “[…] de todo o vosso coração”.Deus não aceita coração dividido (Sl 51.17). Ele não satisfaz com uma espiritualidade farisaica, hipócrita. Ele vê o coração e requer verdade no íntimo.

São muitos aqueles que, após um congresso, um retiro espiritual ou mensagem inspirativa, fazem lindas promessas a Deus.Comprometem-se a orar com mais fervor, a ler a Palavra com mais avidez, outros ainda, derramam lágrimas no altar do Senhor, fazem votos solenes, mas todo esse fervor desaparece tão rápido como a nuvem do céu e o orvalho que se evapora da terra.

Em terceiro lugar, é uma volta com diligência (2.12) – “[…] e isso com jejuns…”.Deus conclama o seu povo que não aceita um arrependimento trivial, raso, transitório. Antes de serem restaurados precisam ser tomados de uma profunda convicção de pecado e de como haviam ofendido a Deus. Quem jejua tem pressa. Quem jejua está dizendo que a volta para Deus é mais importante e mais urgente que o sustento do corpo (Mt 4.4).

Em quarto lugar, é uma volta com sinceridade (2.13) – “Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes”.Deus não se impressiona com o desempenho humano. Ele não é movido por nossos gestos.Ele não aceita um quebrantamento apenas exterior. Esse costume de rasgar as vestes era parte da reação cultural diante de uma crise (2 Rs. 19.1). A contrição interna é mais importante do que a manifestação externa de pesar. É o coração que deve ser atingido. É ele que deve ser rasgado.

Pr. Argemiro

Texto(s) Base: Joel 2.12-14