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DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES CAI/CONSU REUNIÃO ... · 114 todos e diz que já fez uma...
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ATA DA DUCENTÉSIMA VIGÉSIMA OITAVA (228ª) REUNIÃO DA COMISSÃO 1
DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES CAI/CONSU – REUNIÃO 2
ORDINÁRIA. Aos oito dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezesseis, 3
às dez horas, reuniu-se a Comissão de Atividades Interdisciplinares (CAI) do 4
Conselho Universitário (CONSU), na sala do CONSU, sob a Presidência do 5
Professor Doutor JURANDIR ZULLO JUNIOR, com o comparecimento dos 6
seguintes Professores Doutores: Rafael Brito Dias, Representante da Pró-7
Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC); Francisco de Assis 8
Magalhães Gomes Neto, Membro Titular da Representação dos Diretores de 9
Unidade (IMECC); Marco Antônio Bortoleto, Membro Suplente da 10
Representação dos Docentes do CONSU (FEF); Denis José Schiozer, Membro 11
Titular da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (CEPETRO); 12
José Wilson Magalhães Bassani, Membro Titular da Representação dos Centros 13
e Núcleos Interdisciplinares (CEB); Edi Lucia Sartorato, Membro Titular da 14
Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (CBMEG); Maria da 15
Graça Stupiello Andrietta, Membro Titular da Representação dos Centros e 16
Núcleos Interdisciplinares (CPQBA); Renata Ribeiro do Valle Gonçalves, 17
Membro Suplente da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares 18
(CEPAGRI); Rovilson Gilioli, Membro Suplente da Representação dos Centros e 19
Núcleos Interdisciplinares (CEMIB) e Marta Cristina Teixeira Duarte, Membro 20
Suplente da Representação dos Pesquisadores (CPQBA). Estiveram presentes 21
os seguintes Professores Doutores convidados: João Vilhete Viegas D’Abreu, 22
Coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Informática Aplicada à Educação 23
(NIED); Carlos Raul Etulain, representando Carmem Cecilia C. Lavras (NEPP); 24
Dionete Santin, representando Aline Vieira de Carvalho (NEPAM); Claudia 25
Pfeiffer, representando Simone Pallone de Figueiredo (NUDECRI); Marta Maria 26
do Amaral Azevedo, Coordenadora do Núcleo de Estudos de População (NEPO); 27
e Alberto Augusto Eichman Jakob, Coordenador Associado do Núcleo de 28
Estudos de População (NEPO). Estiveram presentes também a Pesquisadora 29
Carolina Rodríguez e o Pesquisador Fábio Bertato, Assessores Acadêmicos da 30
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Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa da Unicamp 31
(COCEN). Foram justificadas as ausências dos seguintes Professores Doutores: 32
Erick de Moraes Franklin, Membro Titular da Representação dos Docentes do 33
CONSU (FEM); Ana Maria Alves Carneiro da Silva, Membro Titular da 34
Representação dos Pesquisadores (NEPP); Giorgio Basilici, Membro Suplente 35
da Representação dos Docentes do CONSU (IG); Ana Cristina Colla, Membro 36
Titular da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (LUME); Ivo 37
Milton Raimundo Junior, Membro Titular da Representação dos Docentes do 38
CONSU (IQ); e João Ernesto de Carvalho, Membro Suplente da representação 39
dos Diretores de Unidade (FCF). EXPEDIENTE: 1. Aprovação da Ata da Reunião 40
da CAI/CONSU realizada em 11/10/2016; 2. Posse do Prof. Dr. Rafael Brito 41
Dias como Membro Titular representante da Pró-Reitoria de Extensão e 42
Assuntos Comunitários – PREAC, junto à CAI/CONSU; 3. Assuntos Gerais. 43
ORDEM DO DIA: 1. Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 44
do Centro de Engenharia Biomédica – CEB; 2. Revisão do Planejamento 45
Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro Multidisciplinar para Investigação 46
Biológica na Área da Ciência de Animais de Laboratório – CEMIB; 3. Revisão do 47
Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro de Estudos de 48
Petróleo – CEPETRO; 4. Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 49
2016/2020 do Núcleo de Estudos de População – NEPO. O Professor Jurandir 50
Zullo Junior dá boas-vindas a todos. EXPEDIENTE: 1. Aprovação da Ata da 51
Reunião da CAI/CONSU realizada em 11/10/2016. O Professor Jurandir Zullo 52
Junior coloca em discussão a Ata da reunião realizada em 11/10/2016. Não 53
havendo observações, o Professor Jurandir Zullo Junior coloca a Ata em 54
votação, sendo aprovada com uma abstenção. 2. Posse do Prof. Dr. Rafael 55
Brito Dias como Membro Titular representante da Pró-Reitoria de Extensão e 56
Assuntos Comunitários – PREAC junto à CAI/CONSU. O Professor Jurandir 57
Zullo Junior informa que o Professor Rafael Brito Dias foi indicado pelo 58
Professor João Frederico da Costa Azevedo Meyer, Pró-Reitor de Extensão, para 59
representante da CAI/CONSU em substituição ao Professor Doutor Sandro 60
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Tonso que está em afastamento no exterior. O Professor Jurandir Zullo 61
Junior deseja sucesso ao Professor Rafael Brito Dias e agradece sua 62
participação. 3. Assuntos Gerais. O Professor Jurandir Zullo Junior faz 63
comentários sobre o 3º Workshop de Bioeconomia realizado pelo NIPE nos 64
dias 17 e 18 de outubro no auditório da Faculdade de Engenharia Química. 65
Acrescenta que no dia 10 de novembro, das 09hs às 20hs, haverá um evento 66
conjunto entre o NEPO e o CMU no Auditório Jorge Tapia – Instituto de 67
Economia; serão seminários sobre História Econômica. O Pesquisador 68
Rovilson Gilioli convida os presentes para a posse do Doutor Luiz Augusto 69
Correa Passos como novo diretor do CEMIB para o triênio 2016-2019; a posse 70
será realizada no dia 16 de novembro nas dependências da Fundação de 71
Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP). O Professor Jurandir Zullo 72
Junior parabeniza o Professor Rovilson Gilioli pelo trabalho na direção do 73
CEMIB e deseja boa sorte e sucesso ao Doutor Luiz Augusto Correa Passos. O 74
Professor Jurandir Zullo Junior informa que no dia 08 de novembro, dia em 75
que está ocorrendo esta reunião, às 14 horas, na Faculdade de Saúde Pública da 76
USP, acontecerá o lançamento do livro “Ensino, Pesquisa e Inovação – 77
Desenvolvendo a Interdisciplinaridade”. Diz que esse livro faz parte de uma 78
trilogia organizada pelos Professores Arlindo Philippi Junior, Valdir Fernandes 79
e Roberto Pacheco, da Universidade de São Paulo (USP). Conta que o primeiro 80
volume foi sobre a questão do Ensino, o segundo sobre a Pesquisa e o terceiro 81
sobre a Interdisciplinaridade e sua institucionalização. O Professor Jurandir 82
Zullo Junior comenta que o Professor Arlindo Philippi avaliou a Faculdade de 83
Ciências Aplicadas (FCA) e o NEPAM no último processo de avaliação 84
institucional da Unicamp e que, quando avaliou o NEPAM, a COCEN foi 85
convidada pelo Professor Arlindo para escrever um capítulo desse terceiro 86
livro. Diz que o desafio foi aceito e que, em um mês, foi escrito o capítulo 87
relatando a história do Sistema de Centros e Núcleos da Unicamp, juntamente 88
com outros colegas que estudam o assunto: as Pesquisadoras Claudia Pfeiffer e 89
Carolina Rodríguez, a Professora Ítala Maria Loffredo D’Ottaviano e Marcelo 90
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Phaiffer. O capítulo foi aceito, e o lançamento do livro acontecerá no evento 91
“Encontro Acadêmico Desenvolvendo a Interdisciplinaridade”. Comenta que 92
fará parte de uma das Mesas junto com os Professores Carlos Nobre, Maria José 93
Genini e Maria do Carmo Sobral. O Professor Jurandir Zullo Junior observa 94
que na Unicamp as pessoas conhecem os Centros e Núcleos com os quais 95
trabalham e interagem, mas não conhecem todo o sistema existente na 96
Universidade como, por exemplo, a Carreira de Pesquisador, a CAI/CONSU, os 97
Conselhos, os Regimentos Internos e como acontecem as sucessões nas 98
direções dos Centros e Núcleos. Menciona que os Centros e Núcleos já 99
passaram por dez processos de Avaliação e por duas Comissões de Pertinência. 100
O Professor Jurandir Zullo Junior informa que, assim que terminar esta 101
reunião da CAI/CONSU, irá para a USP participar dessa Mesa e do lançamento 102
do livro. Considera importante essa participação, porque é uma forma de 103
deixar registrada essa experiência da Unicamp que, pelo que se tem 104
acompanhado, certamente, no Brasil é a mais densa. No exterior também existe 105
essa experiência da interdisciplinaridade, conforme visto nos eventos que têm 106
sido organizados na Unicamp e em conversas com outros colegas do Exterior; é 107
uma experiência muito rica de nível mundial. ORDEM DO DIA: 1. Revisão do 108
Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro de Engenharia 109
Biomédica – CEB. O Professor Jurandir Zullo Junior observa que a proposta 110
de revisão do Planejamento Estratégico do CEB está detalhada nas folhas 6 a 16 111
da Pauta desta reunião e que a mesma foi aprovada pelo Conselho Superior do 112
Centro. O Professor José Wilson Magalhães Bassani inicia dando bom dia a 113
todos e diz que já fez uma apresentação formal do CEB para a CAI/CONSU no 114
final de 2015 mas, como houve uma renovação na composição desta Comissão, 115
fará uma apresentação rápida sobre aquele Centro para depois falar do 116
Planejamento Estratégico. O Professor José Wilson Magalhães Bassani 117
apresenta a estrutura do CEB do ponto de vista daquilo que o Centro produz: 118
Pesquisa e Desenvolvimento. O Professor José Wilson Magalhães Bassani 119
discorre sobre as 3 áreas que dão suporte ao CEB e que são seus pilares de 120
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sustentação: a Pesquisa e Desenvolvimento, tanto a Pesquisa Básica quanto o 121
Desenvolvimento de Equipamentos; o Suporte à Área da Saúde de maneira 122
geral, tanto na Área da Saúde da Unicamp, quanto fora; e a Física Médica e a 123
Engenharia Clínica. O Professor José Wilson Magalhães Bassani diz que o 124
CEB realiza a formação de Recursos Humanos treinando técnicos no curso de 125
Residência em Física Médica, em cooperação com várias Unidades da Unicamp 126
e apoia também a formação de mestres e doutores, em geral, da Faculdade de 127
Engenharia Elétrica e Computação. O Professor José Wilson Magalhães 128
Bassani comenta que esses três pilares produzem atividades que se 129
realimentam; a pesquisa leva à Extensão em forma de serviço prestado na área 130
de saúde. Dessa prestação de serviço se aprende muitas coisas que, depois, se 131
transformam num trabalho de pesquisa; no final, tudo isso acaba 132
realimentando a formação de estudantes da graduação até o doutorado. O 133
Professor José Wilson Magalhães Bassani apresenta o organograma do CEB 134
e fala sobre o Laboratório para Estudo Nacional de Cálcio Celular (LabNECC); 135
sobre o Laboratório Nacional para Gestão em Tecnologia e Saúde (LNGTS); e 136
sobre a Rede Brasileira de Técnica de Ultrassom (RBTU). Comenta as questões 137
estratégicas do CEB, começando pela conclusão da expansão e reforma do 138
espaço físico do Centro. Lembra que foi dito em uma das reuniões da 139
CAI/CONSU e que, quando for para tratar de reforma e construção, é 140
importante realizar uma reunião conjunta com a Procuradoria Geral (PG), a 141
Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO) e a Diretoria Geral da Administração 142
(DGA). Diz que, no caso do CEB, apesar destas reuniões, não tem sido fácil 143
realizar as obras que fazem parte do seu Plano Estratégico desde longa data. O 144
Professor Bassani comenta que, com essa reforma e ampliação, seria possível 145
cumprir as normas de Segurança do Trabalho e aumentar o espaço físico para a 146
realização das pesquisas e para a área de extensão. O Professor Bassani 147
informa que os recursos para a expansão do CEB foram captados do Ministério 148
da Saúde para a área de extensão visando à ampliação do Laboratório Nacional 149
para Gestão em Tecnologia e Saúde (LNGTS). O Professor José Wilson 150
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Magalhães Bassani fala sobre o aumento da abrangência da gestão de 151
equipamentos médico-hospitalares e destaca a importância da Agência de 152
Inovação (INOVA), dizendo que não se consegue fazer quase nada, 153
principalmente do ponto de vista de pesquisa e desenvolvimento, sem a 154
participação da INOVA. O Professor José Wilson Magalhães Bassani informa 155
que o CEB criou e implantou na Unicamp, em 2010, um software chamado 156
Gerenciamento de Tecnologia para Saúde (GETS). Esse software, que permite 157
gerenciar o parque de equipamentos mapeando as peças utilizadas e as que 158
quebram, por exemplo, está sendo implantado na Rede Pública de Saúde. A 159
licença é fornecida gratuitamente, assim como o treinamento para o seu uso; 160
caso o estabelecimento queira formar uma equipe de manutenção própria, a 161
Unicamp treina esses funcionários de graça. Esse software está nos servidores 162
do CEB e qualquer indivíduo consegue acessá-lo através de um browser em seu 163
estabelecimento. O Professor José Wilson Magalhães Bassani menciona 164
que existe um pedido do Ministério da Saúde que para que o CEB faça uma 165
abordagem nos hospitais desta região do País e existe também um projeto em 166
andamento com o Banco Mundial para implantação desse sistema na África de 167
língua portuguesa, começando por Moçambique, que é o piloto, e em alguns 168
outros países. O Professor José Wilson Magalhães Bassani fala também da 169
necessidade de reestruturar as atividades da Área Médica do CEB, que perdeu 170
praticamente metade de sua equipe altamente qualificada quase que 171
instantaneamente por conta de aposentadorias. Comenta que há vaga 172
certificada para a contratação de um Físico, mas que o atual contingenciamento 173
de vagas na Unicamp impede a abertura de um concurso para a contratação. 174
Comenta que o CEB assume a proteção radiológica da área de saúde da 175
Universidade e que, além disso, há as áreas de Medicina Nuclear, de 176
Radioterapia e de Radiodiagnóstico. Diz que, portanto, é preciso ter um Físico 177
para responder por estes trabalhos. Acrescenta que a economia gerada para a 178
Universidade, resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo CEB, é de algo em 179
torno de 8 a 10 milhões de reais por ano, incluindo a Física Médica e a 180
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Engenharia Clínica. Fala também da necessidade de reposição de vagas 181
administrativas ocasionadas pelas aposentadorias. O Professor José Wilson 182
Magalhães Bassani comenta que o CEB vem realizando o mapeamento de 183
seus processos de trabalho e que o Centro ainda não conseguiu uma vaga para 184
contratar um especialista em custos e finanças. O Professor José Wilson 185
Magalhães Bassani fala sobre a produção científica e diz que isso sempre faz 186
parte do Plano Estratégico do CEB. Diz que na Avaliação Institucional do 187
Centro sempre é apontado o fato de sua produção ser relevante, porém um 188
pouco concentrada; diz que é difícil não ser concentrada, quando se tem só um 189
pesquisador da carreira Pq. Nesse sentido, informa que, recentemente, foi 190
contratada uma pesquisadora, de forma que a produção científica não ficará tão 191
concentrada. Diz que é preciso ampliar o Centro de Tecnologias Alternativas 192
Populares (CETAP) para poder aumentar o número de alunos e que o CEB não 193
tem recebido muitos alunos de pós-doutorado porque não tem espaço. Diz 194
também que o Laboratório para Estudo Nacional de Cálcio Celular (LabNECC) 195
foi uma questão estratégica colocada no Planes anterior do CEB com a 196
expectativa de possibilitar a expansão de laboratórios, sendo que um deles é de 197
Estudo do Coração Humano. A ideia foi criar um laboratório que tivesse uma 198
parte central no CEB e conexão com vários outros laboratórios, todos eles com 199
pesquisadores de altíssimo nível. Outro investimento importante para ele é a 200
Rede Brasileira de Técnicas de Ultrassom (RBTV); são projetos de bastante 201
sucesso e bem estabelecidos; a ideia é criar uma plataforma para o 202
desenvolvimento de equipamentos de ultrassom. Esse projeto já produziu um 203
equipamento testado publicamente no Ministério da Saúde; é um equipamento 204
produzido na Unicamp e que está pronto para ser passado para as empresas da 205
área. Diz que esse é o próximo desafio e que o CEB espera que a parceria com o 206
Instituto Eldorado ajude a fazer isso. O Professor José Wilson Magalhães 207
Bassani fala sobre aumentar a captação de recursos extraorçamentários. 208
Relata que o CEB tem algumas ideias mais ou menos objetivas e que duas delas 209
já estão sendo colocadas em prática, através da cooperação com as secretarias 210
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Municipal e Estadual de Saúde. Outra ideia é transformar a rede GETS numa 211
rede que possa trazer recursos para a Universidade. Por enquanto o CEB faz 212
tudo de graça com a Rede Pública de Saúde, mas existe a rede privada de saúde 213
que está interessada. O Professor José Wilson Magalhães Bassani fala sobre 214
reforçar e ampliar recursos computacionais. Diz que isso não para nunca, 215
principalmente porque essa rede está crescendo e criando uma estrutura que 216
precisa ser cada vez mais robusta e confiável; isso significa uma 217
responsabilidade muito grande para a Universidade e tem que funcionar 24hs 218
por dia. O Professor José Wilson Magalhães Bassani fala sobre a necessidade 219
de recuperação do quadro de vagas e que o CEB perdeu metade do quadro de 220
funcionários da área Física Médica. Comenta que houve um aumento 221
significativo no número de equipamentos da Área de Saúde nos últimos anos, 222
que há hoje 16 mil equipamentos e que a capacidade do CEB de responder do 223
ponto de vista técnico diminuiu mais da metade. Então está se perdendo a 224
capacidade técnica e a necessidade de pessoal está crescendo do ponto de vista 225
do que há para ser feito. O Professor José Wilson Magalhães Bassani 226
comenta também que o curso de Engenharia Biomédica, que foi colocado pelo 227
CEB em seu Planejamento Estratégico anterior, não será realizado pois, ao que 228
parece, a Universidade não tem condições de responder a isso do ponto de vista 229
da contratação de pessoal. Quando diz “curso”, não se refere a um curso do 230
CEB, mas do Departamento de Engenharia Biomédica da Faculdade de 231
Engenharia Elétrica e Computação. Mas isso não pode existir sem a 232
participação do CEB, porque todos os laboratórios de todos os pesquisadores 233
dessa área estão dentro do CEB. Acha que é uma ação cooperativa forte que 234
precisa ocorrer, e que vai exigir um aumento de pessoal, motivo pelo qual ficará 235
em suspenso até segunda ordem. O Professor Bassani diz que não falou sobre 236
tudo o que o CEB faz e aponta que as cooperações internacionais têm ajudado 237
muito o trabalho que o CEB vem realizando. A Professora Claudia Pfeiffer diz 238
que está representando a Pesquisadora Simone Pallone de Figueiredo, do 239
NUDECRI, nesta reunião e aproveita para dar as boas-vindas ao Professor 240
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Rafael Brito Dias e desejar um excelente trabalho. A Pesquisadora Claudia 241
Pfeiffer diz que considera admirável o trabalho que o CEB desenvolve e que é 242
lamentável que o Centro não esteja conseguindo, apesar de tudo o que se está 243
vivendo no cenário brasileiro, o apoio necessário. Acha que não faz sentido 244
essas vagas serem contingenciadas e que, apesar do problema econômico, 245
todos sabem que o CEB é um Centro estratégico, não apenas local, mas nacional 246
e internacionalmente. Então, além de parabenizar o CEB e considerar que o seu 247
Planejamento Estratégico está extremamente bem delineado e estudado, 248
sugere o encaminhamento de uma moção ou de uma carta à Administração 249
Superior da Universidade solicitando a possibilidade de se abrir uma exceção 250
frente ao contingenciamento. O Professor José Wilson Magalhães Bassani 251
comenta que recentemente falou com o Reitor, Professor José Tadeu Jorge, 252
para solicitar essa possibilidade e que este se mostrou perfeitamente favorável, 253
tendo sido a solicitação encaminhada para a reunião Comissão de Vagas Não 254
Docentes (CVND). Informa que a CVND fez alguns questionamentos a respeito 255
das aposentadorias e que esse assunto entrará na pauta de uma das próximas 256
reuniões da CVND. Ou seja, houve uma certa movimentação nesse sentido. O 257
Professor Denis José Schiozer parabeniza o Professor José Wilson 258
Magalhães Bassani pela apresentação e pelas atividades do CEB. Comenta que, 259
de acordo com o que se vê em todos os Planes, é um pouco difícil planejar 5 260
anos quando se tem problemas tão imediatos para serem resolvidos. Acha que 261
o Planes está servindo como uma reflexão desses problemas. Diz não saber se 262
em algum momento poderiam juntar os esforços de todos dos Centros e 263
Núcleos para conseguir alguma ação da Reitoria, porque dá a impressão de que 264
os Centros e Núcleos fazem seus Planejamentos para saber como conseguir 265
resolver os seus problemas sozinhos. O apoio institucional não tem sido 266
aumentado para os Centros e Núcleos que têm mostrado resultados, nem para 267
aqueles que, além disso, têm mostrado que precisam, como é o caso do CEB. Diz 268
que, apesar dos avanços que foram feitos, não vê retorno desses Planejamentos 269
para aquilo que os Centros e Núcleos têm solicitado. O Professor José Wilson 270
10
Magalhães Bassani agradece a observação do Professor Denis Schiozer e 271
comenta que o CEB está se esforçando para aumentar sua captação de recursos 272
orçamentários, mas que isso tem limite, porque no momento que se captam 273
recursos é preciso de pessoal para desenvolverem o projeto. Diz que no caso do 274
CEB a falta de pessoal é algo que começa, inclusive, a frear a busca de recursos 275
extraorçamentários. No Planes do CEB é mencionada a necessidade de recursos 276
extraorçamentários que possibilitem a contratação de pessoal, porque o Centro 277
tem recurso captado do Ministério da Saúde parado há 3 anos na conta da 278
Unicamp, sem mecanismos para sua utilização; o próprio Ministério da Saúde 279
está tentando ajudar a encontrar saídas para poder usar o dinheiro que já está 280
na conta. O Doutor Rovilson Gilioli comenta que foi possível perceber bem a 281
complexidade dos Centros e Núcleos, a particularidade de cada um e que o CEB 282
é um dos Centros e Núcleos que têm um impacto fundamental na Área de 283
Saúde, inclusive na qualidade dos serviços prestados pela Universidade. 284
Acrescenta que o grande problema que vê na Universidade, principalmente nos 285
Centros e Núcleos, não é só a dificuldade na reposição de pessoal, mas a 286
reposição do pessoal capacitado. Mesmo a pessoa sendo qualificada, quando se 287
contrata um Biólogo ou um Físico é preciso de tempo para sua capacitação na 288
área específica de atuação do Centro ou Núcleo e a Universidade não tem um 289
programa visando à essa necessidade. O Doutor Rovilson Gilioli levanta uma 290
série de perguntas: como conseguir repor um profissional com 30 anos de 291
experiência de uma hora para outra? Quando se contrata um Físico, ele está 292
capacitado para atuar numa área com a experiência necessária de que os 293
Centros e Núcleos e as outras Unidades da Universidade precisam? O Doutor 294
Rovilson Gilioli comenta que esse é um problema que tem discutido muito no 295
CEMIB e com a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU). 296
Existem situações em que o contingenciamento é necessário, mas em sua 297
opinião a dificuldade pela que estamos passamos é causada por má gestão 298
administrativa do País e não por falta de recursos; o País tem muito dinheiro e 299
o problema é que o dinheiro é desviado ou mal aplicado e sempre “sobra” no 300
11
final extremo da linha. Considera que seria interessante aumentar os esforços 301
para forçar um pouco esse contato com a Administração Superior da 302
Universidade, principalmente na PRDU, que encaminha as solicitações para a 303
Comissão de Vagas Não Docentes. Comenta que o CEMIB perdeu 4 funcionários 304
este ano, que ele (Rovilson) já faz um ano que pode se aposentar e que a 305
Doutora Delma Pegolo também; são funcionários com 30 anos de Universidade 306
que estão adiando suas aposentadorias, com risco de se prejudicarem com a 307
mudança de Regime jurídico de contratação, para não deixar o “barco afundar”. 308
Acha muito importante que essa situação seja colocada para a Universidade, 309
assim como as do CEB e de outros Centros e Núcleos que captam recursos e que 310
se auto mantêm. Observa que o orçamento disponibilizado pela Universidade 311
ao CEMIB, hoje, não paga a ração que os animais consomem. Reitera que isso 312
tem que ser tratado com uma visão diferenciada, pois, infelizmente, não é 313
possível ignorar a importância do CEB no Sistema de Saúde brasileiro, que 314
exige um esforço e um sacrifício da Universidade no sentido de oferecer uma 315
contrapartida para manter esse quadro funcional. O Professor Jurandir Zullo 316
Junior diz que para encerrar a Revisão do Planes 2016/2020 dos Centros e 317
Núcleos estão faltando os quatro Centros e Núcleos cujas propostas estão na 318
Pauta desta reunião, além de outros dois que ainda não encaminharam as suas. 319
Sugere que no final deste processo de Revisão do Planes seja encaminhada aos 320
órgãos competentes uma síntese constando todas essas demandas colocadas 321
em reunião, porque o resultado dessa revisão será apresentado na COPEI. Diz 322
que aquilo colocado pelo Professor Denis José Schiozer também acontece nas 323
Avaliações Institucionais nas quais, normalmente, são sinalizadas e apontadas 324
as necessidades de pessoal e de estrutura física, sendo que poucas vezes estas 325
foram atendidas. Como função da CAI/CONSU, considera importante o 326
encaminhamento de um documento sintetizando as revisões de todos os 327
Centros e Núcleos, colocando esses pontos mais críticos, tanto para cada Centro 328
e Núcleo como para o Sistema como um todo. Ou seja, caso esta Comissão 329
concorde, a sugestão da Pesquisadora Claudia Pfeiffer, assim como as outras 330
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colocadas, serão inseridas numa síntese do processo de revisão que será 331
finalizado na próxima reunião da CAI/CONSU. O Professor Jurandir Zullo 332
Junior agradece o Professor José Wilson Magalhães Bassani pela apresentação 333
e ressalta a importância do CEB para a Universidade, principalmente ao se 334
considerar sua experiência de 35 anos de existência. Não havendo outras 335
observações, o Professor Jurandir Zullo Junior coloca em votação a proposta 336
de Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro de 337
Engenharia Biomédica – CEB, sendo aprovada por unanimidade. 2. Revisão 338
do Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro Multidisciplinar 339
para Investigação Biológica na Área da Ciência de Animais de Laboratório – 340
CEMIB. O Professor Jurandir Zullo Junior observa que a proposta de revisão 341
do Planejamento Estratégico do CEMIB está detalhada nas folhas 19 a 35 da 342
Pauta desta reunião e que a mesma foi aprovada pelo Conselho Científico do 343
Centro. O Pesquisador Rovilson Gilioli diz que não fará a apresentação 344
detalhada do CEMIB, pois já fez uma há algum tempo atrás. Fará somente 345
alguns comentários a respeito do Planejamento Estratégico daquele Centro que 346
vêm, em linhas gerais, das dificuldades comuns aos Centros e Núcleos em 347
manter suas atividades frente não só à crise financeira mas, principalmente, à 348
falta do apoio institucional. O Pesquisador Rovilson Gilioli discorre 349
brevemente sobre o CEMIB falando da sua atuação e das parceiras nos projetos 350
de pesquisas, sobre a captação de recursos e sobre a formação de recursos 351
humanos realizada. O Pesquisador Rovilson Gilioli destaca alguns pontos 352
que são comuns aos Centros e Núcleos, tais como a perda de pessoal 353
qualificado. Comenta que o Centro tem 31 anos de existência e conta com uma 354
equipe técnica com experiência entre 25 e 30 anos; é uma equipe coesa que, no 355
entanto, está com seus funcionários se aposentando ou que irão se aposentar 356
no próximo ano, sem que haja uma perspectiva concreta de substituição 357
imediata e à altura da capacitação desses profissionais. Considera esse um 358
ponto crucial para qualquer Unidade e, principalmente, para os Centros e 359
Núcleos. São profissionais que não se encontram no mercado de trabalho 360
13
formados, porque se trata de uma área muito específica, motivo pelo qual 361
dificilmente conseguirá repô-los. Relata que o CEMIB tem 4 vagas resultantes 362
de aposentadorias, demissões e falecimentos há 2 ou 3 anos e que ainda não 363
houve reposição. Diz que existe um limite do que se consegue fazer 364
readequando e reutilizando recursos humanos, mas que chega num ponto que 365
isso fica impossível. Menciona que hoje o CEMIB tem um quadro para os 366
próximos 2 anos de 6 profissionais que vão se aposentar e uma perspectiva de 367
mais 5 profissionais com pedido de aposentadoria especial que podem sair a 368
qualquer momento. Acrescenta que sem essas pessoas qualificadas não há 369
condições nem de aumentar a prestação de serviço e a captação de novos 370
projetos, porque o Centro demanda pessoas para realizar esses projetos. O 371
Pesquisador Rovilson Gilioli considera que essa é uma ameaça bastante 372
séria para a manutenção das atividades dos Centros e Núcleos e que a 373
qualidade dos serviços que os Centros e Núcleos prestam é muito importante. 374
Acredita que de alguma forma deva estabelecer-se uma conversa com a 375
Administração Superior da Universidade sobre a questão da reposição de 376
recursos humanos, para que um esforço extra seja feito e que esses Centros e 377
Núcleos não sejam prejudicados sem a reposição programada em tempo hábil. 378
Diz que tem feito bastante esforço para que o CEMIB consiga manter suas 379
atividades e prestar assistência à pesquisa biomédica com modelo de produção 380
com qualidade mas que isso fica difícil se não houver uma contrapartida. 381
Acrescenta que não está falando em ampliação de quadro de pessoal e sim de 382
reposição de vagas. Isso é muito sério e acha que é preciso tentar reverter essa 383
política de contenção, pelo menos em alguns casos específicos. Em relação à 384
infraestrutura física, diz que, infelizmente, há uma burocracia interna muito 385
grande, fazendo com que os processos demorem muito, de forma que as obras 386
se arrastam durante anos até a sua conclusão. Diz que tem acompanhado a luta 387
do Professor José Wilson Magalhães Bassani para ter uma estrutura que dê 388
suporte à pesquisa e à produção do CEB, o qual, assim como o CEMIB e outros 389
Centros e Núcleos, precisa de uma ampliação do espaço físico. O Pesquisador 390
14
Rovilson Gilioli faz comentários sobre a captação de recursos 391
extraorçamentários, dizendo que o CEMIB tem feito bastante esforço nesse 392
sentido e que existe a possibilidade de ampliação de atividades, já que o CEMIB 393
tem uma área disponível para duplicar a produção de modelos animais. 394
Acrescenta que há uma demanda para isso no País, que não existem Centros 395
produtores de ratos e camundongos (modelos animais) com a qualidade 396
necessária para a produção de pesquisa de qualidade e que o CEMIB tem esse 397
potencial. O Centro tem um projeto no CNPq, a Rede Nacional de Biotérios, com 398
a possibilidade muito grande de receber recursos para expansão das atividades 399
e dos equipamentos para que ele possa entrar num rol de Laboratórios e 400
Centros capazes de suprir a demanda nacional de modelos animais. Acrescenta 401
que membros do CEMIB fazem parte dessa Rede e que recursos do próprio 402
CEMIB estão sendo investidos na ampliação e modernização da infraestrutura 403
do Centro. Mas isso tem um limite e a velocidade com que isso precisa ser 404
realizado está muito além do apoio Institucional recebido. Diz que sempre teve 405
o apoio da COCEN, inclusive das gestões passadas e da Reitoria, mas sente que 406
ainda não é o suficiente. O Pesquisador Rovilson Gilioli comenta que a 407
próxima gestão do CEMIB tem como uma de suas metas buscar parcerias em 408
empresas privadas para suprir essa necessidade de investimento e dar um 409
retorno, não só para a Universidade, mas em nível de País. Diz que uma 410
alternativa encontrada pelo CEMIB foi a contratação de recursos humanos via 411
FUNCAMP e que os recursos financeiros captados hoje pelo Centro entram mais 412
via FUNCAMP do que através da verba orçamentária. Porém, há um problema 413
sério na captação de recursos internos. Nessa prestação de serviço, a 414
transferência de recursos para o pesquisador e usuário depende dos recursos 415
que ele obtém de projetos de pesquisas de Agências de Fomento. Isso é um 416
problema sério para os Centros e Núcleos que dependem da prestação de 417
serviços, como o Professor José Wilson Magalhães Bassani colocou. Comenta 418
que, no caso do CEMIB, que presta essa assistência interna na área de pesquisa 419
biomédica, se o pesquisador não tem os recursos para fornecer em “tempo 420
15
real”, há uma falsa ilusão de orçamento. Ou seja, o CEMIB capta recursos, mas 421
estes não entram em “tempo real” para suprir as necessidades do Centro. O 422
Pesquisador Rovilson Gilioli diz que poderia colocar toda a produção do 423
Centro hoje à disposição externa e que, com isso, captaria 3 vezes mais 424
recursos que atualmente, mas para isso teria que deixar de atender à 425
comunidade interna, que é a missão preferencial do Centro. O Pesquisador 426
Rovilson observa que alguns projetos que constam no Planejamento 427
Estratégico do CEMIB já foram até executados ou estão em fase de execução e 428
que uma das metas é a criação de um Centro de Referência de Criopreservação 429
de Germoplasmas de Ratos e Camundongos para que não se perca essa 430
diversidade genética existente, não só na Universidade, mas no País. Acrescenta 431
que para a criação do Centro de Referência foram utilizados recursos do 432
próprio CEMIB. Comenta que o Centro recebeu um apoio de 360 mil reais da 433
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) para 434
reforçar os equipamentos do Laboratório. O CEMIB tem trabalhado na 435
formação de recursos humanos no Instituto de Pesos e Medidas do Estado de 436
São Paulo (IPEM) e no Instituto Butantan, assim como em outros Centros, tais 437
como a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), a Universidade de São Paulo (USP) 438
e o Instituto Pasteur Montevideo (Uruguai). Acrescenta que o CEMIB tem uma 439
solicitação do Laboratório Nacional de Biotecnologia - Laboratório Nacional de 440
Biociências (LNBIO) para preservar as linhagens que eles já produzem e que, 441
então, está conseguindo investir nessa direção. Diz que o CEMIB está 442
conseguindo ampliar e reformar a sua área física com os próprios recursos 443
numa velocidade lenta e não ideal, mas com esse avanço. Comenta que aqueles 444
“gargalos” comuns nos Centros e Núcleos também são comuns ao CEMIB e que 445
isso está bem explicitado na proposta apresentada de Revisão do Planes do 446
Centro, assim como também as ações para tentar superar essas dificuldades. O 447
Pesquisador Rovilson Gilioli agradece pelos 6 anos de convívio e 448
aprendizado na CAI/CONSU, agradece o empenho de todo o pessoal da COCEN 449
pela amizade e pelo apoio que sempre é dado. O Pesquisador Rovilson Gilioli 450
16
informa que o Doutor Luiz Augusto Correa Passos será o novo Diretor do 451
CEMIB e que está certo de que fará um bom papel diante da administração do 452
Centro. Comenta que, provavelmente, ainda ficará como Diretor Associado e 453
reitera seu agradecimento pelo convívio com todos na CAI/CONSU. O 454
Professor Jurandir Zullo Junior também agradece ao Pesquisador Rovilson 455
Gilioli por todo o trabalho e a participação na CAI/CONSU. O Professor José 456
Wilson Magalhães Bassani expõe que não consegue falar do CEMIB sem se 457
lembrar das visitas que já fez a Centros semelhantes nos EUA e na Europa. Diz 458
que nos EUA, ele e a Pesquisadora Rosana Almada Bassani eram os dois únicos 459
membros do Departamento que tinham autorização para entrar no Biotério, 460
uma parte importante do Centro de lá, e que adquiriram essa autorização 461
graças aos anos de convivência com o CEMIB. Diz que é um orgulho enorme ter 462
um Centro como o CEMIB na Universidade e que, às vezes, as pessoas 463
desconhecem essa importância, até por problemas de uma divulgação 464
adequada das atividades do Centro. Tem a impressão que quem utiliza os 465
serviços do CEMIB não tem noção absolutamente clara do quanto ele é 466
importante e o que seria viver sem esse Centro. O Professor José Wilson 467
Magalhães Bassani diz que isso fica muito claro quando se conversa em níveis 468
diferentes dentro da Universidade, pois nas discussões em diversos níveis é 469
possível detectar que esse conhecimento do Centro não é como deveria ser. Diz 470
que o CEMIB é muito diferente e muito superior à média em relação a qualquer 471
outro lugar da América Latina, ou inclusive a outros países, no que diz respeito 472
ao conhecimento em produção e suprimento de modelos animais para 473
pesquisas, deixando de lado as grandes empresas especializadas que levantam 474
milhões de dólares com essa função. Repete que é uma sorte enorme ter um 475
Centro como o CEMIB na Unicamp. Considera que alguns Centros e Núcleos têm 476
que ser tratados como exceção em alguns pontos; todos têm necessidades, mas 477
que é preciso detectar algumas questões estratégicas na Universidade. O 478
Professor José Wilson Magalhães Bassani agradece o Pesquisador Rovilson 479
Gilioli dizendo que o mesmo fez um trabalho excelente, não apenas porque foi 480
17
diretor do CEMIB por vários anos, mas pela sua existência dentro do CEMIB, 481
fazendo de serviços operacionais até pesquisas de alto nível. Aproveita para 482
desejar boa sorte ao Doutor Luiz Augusto Correa Passos; diz que o conhece 483
bem e que tem certeza de que vai conduzir bem o CEMIB. Considera que o 484
Centro tem sorte de ter mais um diretor daqueles que batalham e que têm 485
muita competência na área. O Professor Jurandir Zullo Junior comenta que 486
essa questão de parceria com as empresas realmente é importante e que por 487
estar acompanhando todas as discussões de orçamentos e restrições na 488
Universidade considera que, independentemente da área, todos os Centros e 489
Núcleos terão que ampliar as parcerias com empresas e que a Unicamp tem que 490
criar condições para que isso seja efetivado. Pois, se depender das agências 491
oficiais e do orçamento da Universidade, será cada vez mais difícil o 492
desenvolvimento das atividades. O Pesquisador Rovilson Gilioli considera 493
que os Centros e Núcleos têm esse potencial gerador de produtos e que essa 494
possibilidade é real. Diz que é preciso que a Universidade tenha uma visão de 495
futuro que enxergue isso e que seja capaz de estimular e apoiar essa parte. 496
Comenta que é muito importante o que o Professor José Wilson Magalhães 497
Bassani colocou, no sentido de que existem exceções dentro do Sistema de 498
Centros e Núcleos que precisam ser enxergadas, sem que isso seja interpretado 499
como um privilégio; afirma que os Centros e Núcleos desempenham um papel 500
importante dentro da Universidade, sendo um modelo implementado de 501
sucesso que outros lugares têm adotado. O Pesquisador Rovilson Gilioli 502
menciona que planeja trabalhar junto com as Unidades da Unicamp para 503
divulgar o CEMIB, uma vez que o Centro é mais reconhecido fora do País do que 504
dentro da Universidade. Diz que existe a ideia de buscar uma gestão mais 505
profissional e privatizada do CEMIB, porque depender de recursos financeiros 506
de agências de fomento neste período, e da própria Universidade, ficará cada 507
vez mais difícil. Existe algo já alinhado para poder manter a estrutura das 508
atividades do Centro e, felizmente, o CEMIB tem uma equipe ímpar, muito 509
coesa, difícil de ser montada por tanto tempo. O Professor Jurandir Zullo 510
18
Junior diz se lembrar de que uma vez o Presidente da Coordenação de 511
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), quando criticavam a 512
CAPES, ele dizia: “CAPES somos nós”. Considera que a Universidade também, 513
porque as pessoas acabam-na associando muito apenas à Administração 514
Central. É preciso realizar um esforço no sentido de conversar com os colegas e 515
com os pares; a CAI/CONSU tem essa função de exatamente transferir toda a 516
discussão de forma que chegue às Câmaras e ao CONSU. Diz saber de todo o 517
zelo que as pessoas têm por questões relativas ao orçamento e às regras 518
administrativas, mas acha que esse “corpo-a-corpo” também é importante. Na 519
CAI/CONSU existem as representações e nas outras instâncias também, e que é 520
preciso estar sempre conversando para que, gradativamente, se consiga 521
resolver esses desafios. Não havendo outras observações, o Professor 522
Jurandir Zullo Junior coloca em votação a proposta de Revisão do 523
Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro Multidisciplinar para 524
Investigação Biológica na Área da Ciência de Animais de Laboratório - CEMIB, 525
sendo aprovada por unanimidade. O Professor Jurandir Zullo Junior passa 526
a presidência desta reunião para o Professor José Wilson Magalhães Bassani. 527
3. Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro de 528
Estudos de Petróleo – CEPETRO. O Professor José Wilson Magalhães 529
Bassani observa que a proposta de revisão do Planejamento Estratégico do 530
CEPETRO está detalhada nas folhas 36 a 50 da Pauta desta reunião e que a 531
mesma foi aprovada pelo Conselho Científico do Centro. O Professor Denis 532
José Schiozer inicia fazendo uma breve apresentação do CEPETRO, 533
comentando a Visão de Futuro do Centro, discorrendo sobre seu histórico e 534
mencionando que em 2017 o CEPETRO completará 30 anos de existência. Fala 535
sobre as parcerias, sobre a expansão das áreas de projetos, sobre a estrutura 536
física e sobre a mudança para uma sede própria que possibilitou o crescimento 537
dos projetos. Comenta que o Centro passou pelos mesmos problemas que o 538
Professor José Wilson Magalhães Bassani comentou em relação ao CEB, com a 539
demora da entrega do prédio, mas que, de certa forma, o esforço tem 540
19
compensado, pois hoje tem quase 5 mil metros de laboratórios, o que 541
possibilitou uma ampliação significativa na pesquisa na área realizada na 542
Unicamp. O Professor Denis José Schiozer mostra um Gráfico sobre apoio 543
financeiro recebido empresas entre 2000 e 2016 (Repsol, Statoil, BG, ANP e 544
Petrobrás). O Professor Denis José Schiozer comenta que a infraestrutura do 545
CEPETRO conta com 35 laboratórios, 24 laboratórios associados, recursos 546
internos e externos e parcerias. Apresenta como são administrados os recursos 547
e as parcerias. O Professor Denis José Schiozer ressalta os pontos fortes e 548
fracos do CEPETRO. Como pontos fortes, fala sobre o histórico de contribuição 549
financeira do Centro para a Universidade e diz que tem tentado mantê-la. Diz 550
que o valor é grande, em torno de 20 milhões de reais por ano, e que não são 551
recursos fáceis de serem alcançados, principalmente agora com a redução de 552
dinheiro investido em pesquisa de petróleo, inclusive pelas dificuldades atuais 553
da Petrobrás. O Professor Denis José Schiozer discorre sobre a Lei de 554
Incentivo, dizendo que essa Lei está sendo mantida, mas já que foi ameaçada 555
várias vezes. Explica, para quem não conhece, que a Lei do Petróleo 556
desenvolveu uma atividade, os royalties, e que parte deles vão para pesquisa, 557
através do CNPq; os recursos não utilizados vão para o Governo, como 558
contingenciamento. Mas há uma parte na qual a empresa ainda é obrigada a 559
investir em pesquisa diretamente e essa é uma parte da participação dos lucros 560
dos grandes campos de petróleo. Agora com a perspectiva da exploração do 561
pré-sal e com esses campos muito grandes, isso deverá ser mantido. Refere-se 562
também aos desafios tecnológicos da exploração do pré-sal, aos laboratórios 563
desenvolvidos e equipados e à qualidade do corpo técnico. Diz que é preciso 564
ter pessoas para usarem os laboratórios e os equipamentos e que a 565
manutenção desses laboratórios não é barata. É preciso desenvolver projetos 566
de pesquisas que não façam só pesquisas de ponta, mas que consigam manter 567
os laboratórios num nível mínimo de atuação. Sobre os pontos fracos, o 568
Professor Denis Schiozer faz comentários em relação à burocracia 569
decorrente da Lei de Incentivo à Pesquisa e das regras da Agência Nacional do 570
20
Petróleo (ANP) e da Petrobrás; as regras mudam o tempo todo e a prestação de 571
contas é muito complexa. Comenta que 80% dos recursos do CEPETRO hoje 572
estão vindo através de projetos de 6 ou 7 executores; são professores, a maioria 573
dos quais vão se aposentar nos próximos anos sem que haja reposição de 574
vagas, problema aliás que afeta não só os professores, mas também os técnicos. 575
Existem outros problemas, que são os mesmos já relatados pelos outros 576
Centros e Núcleos. O Professor Denis José Schiozer diz que o Planes do 577
CEPETRO foi elaborado de forma a estar vinculado ao Planes da Unicamp e que 578
foram colocados os desafios nas áreas de Gestão e alguns desafios nas áreas de 579
Pesquisa. Na de Gestão o principal desafio é, basicamente, conseguir repor esse 580
corpo técnico mínimo e tentar repor pelo menos esses professores; isso deve 581
ser feito em parceria com as Unidades, que também não conseguem repor os 582
professores que são os coordenadores dos projetos. Em termos de Pesquisa, há 583
um grande problema devido a que muitos dos professores que atuam no 584
CEPETRO como principais executores de projetos estão ligados aos cursos de 585
Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo e que esse curso, como 586
todos os outros multidisciplinares, têm extremas dificuldades de avaliação. A 587
CAPES não entende muito bem o que são esses cursos multidisciplinares e por 588
que é preciso fazer parceria com professores de outras áreas, o que acaba 589
penalizando a avaliação de cursos multidisciplinares que envolvem 5 ou 6 590
áreas diferentes. O CEPETRO acaba participando um pouco desse problema, 591
pois grande parte dos alunos de doutorado e de mestrado participam dos 592
projetos do Centro, muitos deles sendo responsáveis, às vezes, por muitos 593
projetos e fazendo parte do curso de Pós-Graduação. O Professor Denis 594
Schiozer observa que essa parceria com a Pós-Graduação também está 595
relacionada com o Ensino. São colocados alguns desafios na área de Extensão 596
com alguns projetos que o CEPETRO tem tentado fazer. Houve várias demandas 597
de cursos e foi realizado todo o treinamento da Agência Nacional de Petróleo 598
aqui na Unicamp, já foram contratados técnicos que não tinham conhecimento 599
de petróleo. O CEPETRO teve que realizar esses cursos sempre em parceria 600
21
com alguma Unidade porque não tem autonomia para oferecer cursos de 601
extensão, problema que enfrentam todos os Centros e Núcleos 602
Interdisciplinares de Pesquisa da Unicamp. O CEPETRO tem toda a capacidade 603
para oferecer esses cursos, mas não pode fazê-lo, o que acaba criando uma 604
complicação muito grande. Tem um potencial muito grande de conhecimento 605
para gerar laboratórios e acaba não conseguindo deixar cursos estruturados e 606
montados porque sempre acaba dependendo de parcerias. O Professor Denis 607
José Schiozer conclui dizendo que, embora existam outros pontos relevantes 608
a respeito do Centro, ele apresentou os que considera principais. Diz que 609
procurou colocar no Planes principalmente essas questões que são comuns a 610
todos, ou seja, a necessidade de reposição mínima de pessoal para que se 611
consiga dar continuidade às atividades do Centro. Para ele não se trata 612
estritamente de um Planejamento Estratégico, preocupado na extensão futura 613
das atividades, mas apenas de colocações para que se possa manter um mínimo 614
de atividades internas e manter, assim, o nível da produção. Diz que se tem em 615
relação ao CEPETRO a mesma visão que existe em relação a outros Centros, 616
como o CEMIB, como mencionado, ao ser mais reconhecido externamente do 617
que internamente na Universidade. Inclusive, quando o Planes foi discutido no 618
Conselho Científico do Centro e foi colocada como Visão de Futuro o CEPETRO 619
ser um Centro líder nacional e internacional, um dos conselheiros externos 620
perguntou por que isso foi colocado, uma vez que o CEPETRO já é líder nacional 621
e internacional, dizendo que era preciso colocar algo que vá além disso. O 622
CEPETRO acaba tendo uma visão e uma receptividade melhor externa do que 623
interna à Unicamp, percepção que precisamos mudar em relação todos os 624
Centros e Núcleos. O Professor José Wilson Magalhães Bassani comenta que 625
o CEPETRO é um exemplo fantástico em sua área de atuação e que no ponto de 626
vista de gestão, a captação de recursos é espantosa e com efetividade na 627
perspectiva de pesquisa envolvendo várias Unidades. Acha que as questões 628
foram muito bem colocadas e mostra um problema comum aos Centros e 629
Núcleos. O Professor José Wilson Magalhães Bassani pergunta sobre a 630
22
captação de recurso extraorçamentário e o que isso representa para 631
Universidade. O Professor Denis José Schiozer responde que realmente é 632
uma quantia substancial, sendo o CEPETRO o principal arrecadador de taxas da 633
Unicamp, considerando-se todos os Institutos, as Faculdades, os Centros e os 634
Núcleos. Tanto que, em 2015, quando houve uma baixa na arrecadação a 635
situação ficou muito crítica para a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), porque os 636
recursos do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FAEPEX), que 637
dependem justamente dos ingressos extraorçamentários percebidos através 638
dos projetos e convênios, caíram bastante. Esclarece que em 2015 houve uma 639
redução muito grande de projetos por causa justamente da discussão da 640
cobrança de taxas nos projetos; a Agência Nacional de Petróleo considera que 641
essa é uma contrapartida da Universidade. Houve uma discussão que demorou 642
1 ano e meio até que o problema foi resolvido para 2016. Mas realmente houve 643
uma baixa muito grande do FAEPEX por conta dessa redução de projetos do 644
CEPETRO. O Professor José Wilson Magalhães Bassani agradece a 645
apresentação e a condução do trabalho realizado pelo Professor Denis Schiozer. 646
Não havendo outras observações, o Professor José Wilson Magalhães 647
Bassani coloca em votação a proposta de Revisão do Revisão do Planejamento 648
Estratégico (Planes) 2016/2020 do Centro de Estudos de Petróleo - CEPETRO, 649
sendo aprovada por unanimidade. 4. Revisão do Planejamento Estratégico 650
(Planes) 2016/2020 do Núcleo de Estudos de População - NEPO. O Professor 651
José Wilson Magalhães Bassani observa que a proposta de revisão do 652
Planejamento Estratégico do NEPO está detalhada nas folhas 51 a 76 da Pauta 653
desta reunião e que a mesma foi aprovada pelo Conselho Superior do Núcleo. A 654
Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo inicia com uma 655
apresentação institucional do NEPO junto com o PLANES. Diz que, desde o 656
início desta reunião, fala-se da necessidade de se manter o staff, frente aos 657
problemas decorrentes da questão das aposentadorias. Explica que o NEPO é 658
um Núcleo de Estudos de Demografia e que um dos temas que vem trabalhando 659
nos últimos anos é precisamente a questão do envelhecimento da população. O 660
23
NEPO foi criado em 1982 e também faz parte desde o início do Sistema COCEN. 661
A Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo diz que, durante a 662
elaboração do Planes 2016-2020, uma das questões que todo o corpo de 663
pesquisadores do NEPO fez foi revisar a missão do Núcleo e depois as 664
diferentes linhas de pesquisa. A Pesquisadora Marta Maria do Amaral 665
Azevedo menciona a estrutura da equipe, os objetivos do NEPO e as áreas em 666
que trabalha. Diz que conta com um staff de pesquisadores, pesquisadores 667
docentes, pesquisadores Pq, pesquisadores externos, pós-doutorandos, 668
bolsistas e pessoal de apoio técnico-administrativo. Sobre os alunos de Pós-669
Graduação, diz que o NEPO colabora com Programa de Pós-Graduação em 670
Demografia do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) e que essa 671
colaboração se dá através da participação dos Pesquisadores Pq como docentes 672
do Programa, ministrando cursos e orientando alunos de mestrado e 673
doutorado. Esclarece que uma das questões muito discutidas neste Planes foi 674
exatamente a de ampliar essa colaboração com a Pós-Graduação, no sentido de 675
trazer os alunos cada vez mais para as pesquisas que o NEPO desenvolve; é 676
algo que já acontece, mas que se pretende ampliar e internacionalizar mais. A 677
Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo diz que, nas áreas 678
estratégicas do Planes, a primeira questão colocada foi ampliar as Linhas de 679
Pesquisa que foram criadas desde o início da criação da NEPO, com base em 680
questões primordiais, estratégicas e fundamentais para pesquisa na área de 681
estudo de população e de demografia no Brasil. O NEPO cria e recria essas 682
linhas de pesquisa a partir de discussões de temas relacionados a problemas 683
que acontecem na sociedade, como, entre outros: população e meio-ambiente; 684
população e desastres naturais; a Zika e a Dengue. Atualmente, acrescentou-se 685
uma linha temática que é População e Políticas Sociais, uma Linha que o Núcleo 686
já tinha, mas com outro enfoque. Esta Linha foi recriada com a contratação de 687
uma nova pesquisadora e com a participação de pesquisadores que já vêm 688
trabalhando no Núcleo. A Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo 689
discorre detalhadamente sobre as demais linhas de pesquisa do Núcleo que 690
24
são: Família, Gênero e População; População e Ambiente; Demografia e Etnias; 691
Demografia Histórica; Demografia e Políticas Sociais; Redistribuição Espacial 692
da População; Saúde Reprodutiva a Sexualidade; diz, também, quais são os 693
pesquisadores vinculados a cada linha. Menciona que tem feito parceiras com 694
diversas instituições de outros países e que, nesse momento, há 2 695
pesquisadores e 1 aluno de pós-graduação que estão na China para dar 696
continuidade a uma parceria que começou no primeiro semestre de 2016 com 697
alguns professores e pesquisadores chineses que desenvolveram um pacote de 698
projeção populacional a partir de família, grupo domiciliar. Nesse sentido, diz 699
que é bastante importante pensar no envelhecimento da população, nas 700
mudanças demográficas no Brasil, no que está acontecendo com a população 701
no país, em grandes centros, e em qual é a possibilidade de produzir 702
informação especializada sobre tudo isso. O Núcleo pretende ampliar essa linha 703
de pesquisa para outros países e acha que por isso a China foi uma iniciativa 704
interessante e uma oportunidade muito boa. O NEPO tem a tradição de 705
parcerias com outros países na América Latina e com os Estados Unidos. Nos 706
últimos anos iniciou-se uma parceria com a Associação Europeia de Estudos 707
Populacionais, que também tem projeção populacional em estudos de 708
imigração, e, agora, iniciou-se a referida parceria com a China. A Pesquisadora 709
Marta Maria do Amaral Azevedo diz que a linha de pesquisa População e 710
Ambiente começou no NEPO com uma agenda muito relegada pelos estudos 711
ambientais, que era a de meio-ambiente em área urbana. Meio-ambiente em 712
Área Urbana era um tema não muito focado, parecia que o meio-ambiente só 713
existia na Amazônia ou na Mata Atlântica e na área rural, enfim, onde não havia 714
população. Então o NEPO começou a desenvolver essa linha de pesquisa a 715
partir desse tema específico em regiões urbanas e que agora tem atuado mais 716
em pesquisas com relação à água. Menciona que em relação à questão da crise 717
hídrica em Campinas, o NEPO tem participado no sentido de especializar as 718
informações e tem investido na produção de novas informações pelos órgãos 719
de produção estatística, não só referentes à disponibilização da água, mas 720
25
também à qualidade da água para determinadas populações. Tem trabalhado 721
também com os desastres naturais e seus impactos na demografia. Relata que 722
Demografia e Etnias foi uma linha de pesquisa criada no final dos anos 90, que 723
teve início com o trabalho de Estudo de População Negra e que o NEPO foi 724
pioneiro em demonstrar que os indicadores de qualidade de vida e os 725
indicadores de saúde da população negra no Brasil são piores do que aquelas 726
pessoas que se autodeclaram não-negras, brancas ou amarelas. 727
Posteriormente, uma área de pesquisa nessa mesma linha sobre a demografia 728
dos povos indígenas no Brasil foi criada, tendo também representado uma área 729
pioneira; o NEPO é o único Núcleo que tem esses estudos no Brasil, além de 730
outros países na América Latina. O Núcleo faz parte de grupos internacionais 731
sobre reflexão de demografia de etnias e tem trabalhado bastante com a 732
Associação Latino-americana de Estudos de População. Diz que a Demografia 733
Histórica é uma linha de pesquisa antiga, originada junto com a criação do 734
NEPO. e o que é muito novo nessa linha de pesquisa é a disponibilização de 735
bancos de dados históricos e demográficos. Além das pesquisas desenvolvidas 736
nessa linha temática, foi colocada também como área estratégica no Planes 737
para 2020 a necessidade de ampliar essa disponibilização de banco de dados, 738
ou seja, o NEPO ser um Núcleo de referência de disponibilização de 739
informações populacionais também na área de Demografia Histórica. A ideia é 740
sistematizar todas as informações, criar um sistema de dados e depois 741
disponibilizar na página eletrônica do Núcleo. Diz que a área de Demografia e 742
Políticas Sociais é uma área recém-criada que consta, também, como sendo 743
uma área estratégica para o NEPO; é preciso monitorar, avaliar e pensar em 744
políticas públicas para populações vulneráveis ou espaços em determinadas 745
regiões no nosso país. Foi falado bastante também sobre as parcerias 746
necessárias para que os Centros e Núcleos possam oferecer cursos de extensão 747
e que, nesse sentido, o NEPO vem trabalhando com cursos de formação há 748
muitos anos. O primeiro deles trabalhou a questão da saúde reprodutiva, 749
depois foi trabalhada metodologia de pesquisa, mas como o Núcleo não pode 750
26
oferecer cursos, isso sempre foi feito em parceria alguma Unidade de Ensino e 751
com outras instituições. Os últimos cursos foram ministrados este ano de 2016, 752
em parceria com a FCA de Limeira; na linha de Políticas Sociais e Cidades está 753
sendo organizado um curso voltado para as questões de urbanização e as 754
políticas sociais, tendo como público alvo os gestores. Neste ano, participaram 755
gestores públicos do Brasil e tiveram o apoio do Fundo de População das 756
Nações Unidas (UNFPA), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) 757
específico para questões de população. Então, foi colocada no Planes a 758
necessidade de ampliar essas parcerias para que se possa melhorar ou 759
conseguir dar vazão, divulgar e conseguir atuar mais nessa área de Ensino 760
sobre as Políticas Públicas. A Pesquisadora Marta Amaral diz que na área 761
Redistribuição Espacial da População não se trabalha só a migração interna e a 762
redistribuição da população mas, também, toda a questão da região 763
metropolitana de Campinas, de Santos e de outras áreas metropolitanas do 764
Brasil, além de pesquisas de campo na Amazônia. Por exemplo, tem sido feito 765
um acompanhamento num segmento de Pesquisa de Migração Interna em 766
direção da Amazônia na região do Norte do Estado de Mato Grosso. As 767
parcerias internacionais vêm fazendo com que os alunos que estão naquele 768
momento na Pós-Graduação, junto com os Pesquisadores, vão para essa região 769
e façam uma espécie de acompanhamento do que está acontecendo com a 770
população nessa região. Além disso, também foi colocada no Planes a 771
necessidade de se ampliar as pesquisas sobre migração internacional. O NEPO 772
tem trabalhado com a questão dos refugiados de diferentes países e tem um 773
projeto temático já há alguns anos que é o Observatório das Migrações do 774
Estado de São Paulo, pensando nas pessoas que chegam a este Estado, assim 775
também como as que saem. Sobre a área População e Saúde, diz que são todas 776
as pesquisas relacionadas com o envelhecimento populacional e a longevidade; 777
a vulnerabilidade de grupos específicos frente aos riscos com a saúde, os 778
ambientes, as desigualdades sociais e raciais relacionadas à saúde, Zika e 779
Dengue; é uma área grande e com diferentes focos. Diz que Saúde Reprodutiva 780
27
e Sexualidade é uma linha temática tradicional do NEPO, que trabalha as 781
questões da fecundidade, das práticas de anticoncepção e, agora, com as novas 782
práticas reprodutivas, os programas de reprodução assistida, produzindo uma 783
reflexão bastante pioneira que a Europa vem colocando sobre o problema da 784
fecundidade abaixo do nível de reposição. Em relação à população brasileira, a 785
fecundidade da população já está abaixo do nível de reposição, ou seja, tudo o 786
que foi dito sobre a reposição dos staffs dos Centros e Núcleos representa um 787
problema não só por uma questão financeira da Universidade, mas também por 788
uma questão demográfica mais geral. A população no Brasil vai sofrer cada vez 789
mais esse problema e é preciso pensar neste momento em políticas 790
populacionais, em contribuir para produzir conhecimento sobre o problema, 791
inclusive em relação ao seu impacto na produção de conhecimento científico. A 792
Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo mostra os projetos de 793
pesquisas em andamento, os eventos, as publicações e os congressos. Discorre 794
sobre programas e seminários, como exemplo, “Tempo de debate”, feito por 795
pesquisadores do Núcleo ou por pesquisadores convidados de outras 796
instituições, sempre a partir de algum tema em que o Núcleo tem trabalhado. A 797
Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo menciona que pensa que o 798
NEPO no futuro pode sediar seminários internacionais, isto é, não só participar 799
de seminários fora, mas trazer para o NEPO seminários internacionais. A 800
Pesquisadora Marta Maria do Amaral Azevedo comenta outra questão 801
muito falada do Planes, que é a necessidade de manutenção do staff. Por conta 802
dessa questão da aposentadoria da equipe administrativa foi iniciado um 803
diálogo pensando numa reengenharia de funções dentro do Núcleo. Foi 804
colocada no PLANES a necessidade de melhoria e de fortalecimento da gestão 805
através da informática e do acompanhamento e da avaliação dos projetos. Para 806
poder ampliar, o Núcleo precisa fortalecer todas essas dimensões da pesquisa, 807
continuar a política de abrir vagas nas áreas estratégicas e pensar na gestão 808
administrativa e financeira. Foi colocada na área de gestão a formação 809
continuada desses recursos humanos e uma melhoria da gestão com projetos 810
28
em termos de resultado acadêmico, científico e financeiro; juntar essas duas 811
partes da gestão do Núcleo que, normalmente, estão um pouco distantes uma 812
das outras. E, por último, a produção e divulgação do conhecimento científico: é 813
preciso ampliar o impacto, através da publicação em revistas internacionais e 814
da divulgação no site do Núcleo O Professor José Wilson Magalhães Bassani 815
comenta que é bastante interessante ver as apresentações, pois é difícil 816
enxergar a abrangência dos temas e vemos o trabalho do NEPO com temas 817
extremamente relevantes, abrangentes e atuais; a geração do conhecimento 818
disponível nos bancos de dados e os mapas que são fundamentais, como no 819
caso da Dengue. O Professor José Wilson Magalhães Bassani parabeniza a 820
todos. A Pesquisadora Carolina Rodríguez diz que, a partir do que o 821
Professor José Wilson Magalhães Bassani colocou e com as apresentações que 822
acabaram de ser feitas, que permitem ver a complexidade dos projetos, gostaria 823
de lembrar e de registrar o desgosto que, pessoalmente, sentiu com o modo 824
como o Processo de Revisão da Certificação dos Centros e Núcleos foi 825
conduzido pela PRDU, em particular com classificação dos Centros e Núcleos 826
para fins de gestão administrativa e de atribuição de recursos. Esclarece que 827
isso foi manifestado de maneira direta na época, mas que queria deixar 828
registrado aqui na CAI/CONSU o que considera um grande equívoco em relação 829
aos critérios para avaliar a complexidade das atividades dos Centros e Núcleos, 830
definida pela PRDU a partir dos seguintes critérios: tamanho dos quadros, 831
número de áreas/linhas de pesquisa, volume de recursos orçamentários e 832
extraorçamentários e “existência de laboratórios de pesquisa experimental com 833
equipamentos de grande porte e de operação complexa”. Considera absurdo , ainda 834
mais numa gestão da Universidade que se propôs como promotora de uma 835
“Universidade de Todos os Saberes”, que a visão de complexidade das 836
atividades de pesquisa esteja ancorada em critérios quantitativos de tamanho e 837
na natureza das atividades características das ciências experimentais naturais e 838
tecnológicas (se é que, mesmo nessas ciências, esse critério faz sentido, algo de 839
que ela duvida); para a Pesquisadora, tal visão, em todo caso, é totalmente 840
29
ignorante da complexidade da gestão administrativa de projetos de outra 841
natureza, nas áreas de humanidades, que trabalham com temas tais como 842
tráfico humano nas fronteiras, para citar apenas um exemplo, complexidade 843
que muitas vezes é muito maior quanto menor é a equipe, e que não passa pela 844
“existência de equipamentos de pesquisa experimental”, nem muito menos de 845
seu tamanho. Comenta que assistir a uma apresentação como esta permite 846
compreender a complexidade dos temas e da gestão que esses projetos podem 847
representar. Repete o termo “ignorante” num sentido bem direto, de 848
desconhecimento, com que foi tratada a classificação dos Centros e Núcleos. Diz 849
que ela, pessoalmente, como pesquisadora da área de humanidades, é 850
totalmente ignorante do que seja a gestão de pesquisas biomédicas como as 851
que Professor José Wilson Magalhães Bassani apresentou, que têm um tipo de 852
complexidade específica, mas que justamente por isso não procuraria impor 853
critérios que têm a ver com a complexidade das áreas que desconhece. Acha 854
que essa é uma questão que se materializou na Certificação, mas que é uma 855
questão muito mais ampla relacionada ao desconhecimento que existe em 856
alguns especialistas das áreas exatas, tecnológicas e experimentais frente às 857
áreas de Humanidades (tanto das ciências humanas, como das artes e da 858
filosofia), que acaba infelizmente prevalecendo e norteando o rumo das 859
pesquisas (temas, recursos, etc.), o que tem consequências políticas 860
indesejáveis em relação à reflexão sobre o tipo de sociedade que estamos 861
produzindo; se essa visão que considera “míope” é geral, a Pesquisadora 862
Carolina Rodríguez diz lamentar que ela tenha guiado a política interna na 863
Universidade e ficado impressa na referida reorganização dos Centros e 864
Núcleos. O Pesquisador Rovilson Gilioli diz que se solidariza com posição da 865
Pesquisadora Carolina Rodríguez. Diz que a pesquisa nas áreas de 866
humanidades é também pesquisa experimental, mesmo que não seja feita 867
dentro de um laboratório, mas em pesquisa de campo, algo muito mais 868
complexo de ser gerenciado do que administrar um equipamento e “apertar o 869
botão”. Dessa forma, mostra a complexidade e a dificuldade de enxergar a 870
30
riqueza dessa diversidade e o sucesso da implantação dos Centros e Núcleos 871
dentro da Universidade. Diz que essa ideia de que Centros e Núcleos querem 872
competir com as Unidades de Ensino e Pesquisa, que às vezes circula na 873
Universidade, é completamente absurda e percebe isso na falta de visão em 874
relação aos Centros e Núcleos da própria casa. Comenta que no processo de 875
Certificação o CEMIB foi um dos últimos Centros a serem avaliados e que 876
brigou muito com a PRDU (Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário) 877
justamente por isso. Diz que não é possível fazer Avaliação baseada num 878
critério único, que os Centros e Núcleos Interdisciplinares são muito complexos 879
e que, infelizmente, no processo de Certificação essa complexidade foi 880
achatada, que o processo não foi conduzido como devia ter sido conduzido e 881
que essa classificação dos Centros e Núcleos pelo tamanho dos quadros foi 882
simplesmente absurda. Com o critério adotado, que prejudicou bastante os 883
Centros e Núcleos, o CEMIB também foi muito prejudicado e brigou até o 884
último momento. Considera que existe a obrigação de lutar para mostrar a 885
diversidade, a riqueza e a importância dos Centros e Núcleos dentro da 886
Universidade como produtores de ciência, ciência que não se faz só em 887
laboratórios (convencionais), mas ciência que é feita em campo e que é 888
complexa e muito mais difícil de ser gerenciada. A Pesquisadora Carolina 889
Rodríguez diz que concorda plenamente e considera que a questão 890
experimental não se reduz à experimentação nas ciências naturais ou 891
tecnológicas e que a própria ideia do que seja “ciência”, “tecnologia” ou 892
“laboratório” está frequentemente fundamentada numa visão das ciências 893
naturais e “exatas”. Diz que ela trabalha num laboratório de estudos urbanos, 894
onde desenvolvem tecnologias de linguagem, incluídas as tecnologias digitais; 895
esclarece que as tecnologias são aquilo que permitem instrumentar a natureza, 896
transformá-la. Como exemplo, menciona a escrita, a gramática e os dicionários 897
como tecnologias que permitem instrumentar as línguas naturais – e que 898
inclusive são, historicamente, a base para o desenvolvimento da metodologia 899
das ciências naturais (foi a partir da invenção da tecnologia linguística da 900
31
escrita, há 5.000 anos, e das reflexões posteriores sobre o funcionamento da 901
linguagem que se possibilitou o surgimento das ciências, esclarece). Ao retomar 902
a questão da Certificação, diz que, além da referida visão distorcida impressa 903
na classificação dos Centros e Núcleos, houve outros vários problemas na 904
condução do processo. Por exemplo, a PRDU afirmou, como consta nas pautas 905
das reuniões da CAD em que foi discutida a Certificação de 19 dos 21 Centros e 906
Núcleos, que cada um dos pontos das respectivas propostas de revisão surgiu 907
de entendimentos prévios entre a PRDU e os Diretores/Coordenadores; estes, 908
entretanto, assinaram uma manifestação conjunta, de cinco páginas, 909
desmentindo tal afirmação, seja porque em alguns casos os 910
Diretores/Coordenadores desconheciam em absoluto as propostas da PRDU, 911
das quais afirmam ter tomado conhecimento apenas através das pautas da 912
CAD, seja porque, em outros, os Diretores/Coordenadores, afirmam que os 913
pontos das propostas da PRDU divergiam, às vezes totalmente, dos 914
entendimentos prévios entre eles e a Pró-Reitora nas reuniões que haviam sido 915
realizadas. Os Diretores/Coordenadores também manifestaram no referido 916
documento seu unânime desacordo em relação aos critérios do referido 917
escalonamento dos Centros e Núcleos em três categorias, principal 918
discordância em relação às propostas da PRDU; apontaram vários lapsos 919
formais (como documentos de determinados Centros/Núcleos que, em 920
repetidos casos, foram erroneamente anexados em processos de outros) e 921
inconsistências sérias nos dados apresentados nos documentos da PRDU nas 922
tabelas relativas aos investimentos em recursos humanos e orçamentários 923
destinados aos Centros e Núcleos (cuja retificação foi solicitada, embora sem 924
sucesso); além disso, os Diretores/Coordenadores manifestaram-se contrários 925
a outras propostas da PRDU, como por exemplo a modificação do nome dos 926
dirigentes dos Centros e Núcleos, não apenas por discordarem da proposta, 927
mas inclusive porque ela está em desacordo com a legislação vigente na 928
Universidade, aprovada pelo Conselho Universitário. Em relação ao 929
escalonamento dos Centros e Núcleos, o Professor José Wilson Magalhães 930
32
Bassani comenta que todas as vezes que se faz classificação das coisas se pode 931
introduzir inconsistências e indeterminações e que isso não é simples. Não se 932
pode fazer uma classificação e achar que tudo está resolvido porque existe uma 933
classificação. Encontrar as inconsistências e as indeterminações significa, 934
eventualmente, ter que voltar atrás e dizer que isso não foi bom, não foi bem 935
feito, não é assim que faz, que é preciso procurar mais informações para poder 936
reclassificar. Esse trabalho não é simples, insiste. Por isso fica muito feliz de 937
assistir as apresentações, porque elas são claríssimas, mostram com muita 938
facilidade para todos entenderem o que realmente há de importante, onde está 939
o valor do trabalho, demonstrando que não é contando meia dúzia de 940
equipamentos e um valor determinado de recursos que vai se definir a 941
complexidade do que é feito. Diz que é muito bom ver o resultado do trabalho. 942
Não havendo outras observações, o Professor José Wilson Magalhães 943
Bassani coloca em votação a proposta de Revisão do Planejamento Estratégico 944
(Planes) 2016/2020 do Núcleo de Estudos de População - NEPO, sendo 945
aprovada por unanimidade. Nada mais havendo para tratar, o Professor 946
José Wilson Magalhães Bassani encerra a reunião, agradecendo e desejando 947
boa tarde a todos. Para constar, eu Ana Lucia dos Santos Coutinho lavrei a 948
presente Ata que deverá ser aprovada por todos os presentes na reunião. 949