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16-03-2013 1 SEMINÁRIO | A metodologia Design-Based Research | Clarisse Nunes 19 março de 2013 Clarisse Nunes 19 março de 2013 A abordagem Design-Based Research - DBR Aplicação da abordagem DBR | Exemplo prático | Reflexões Bibliografia Sumário:

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DESIGN BASED RESEARCH

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SEMINÁRIO

| A metodologia Design-Based Research |

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Clarisse Nunes 19 março de 2013

A abordagem Design-Based Research - DBR

Aplicação da abordagem DBR | Exemplo prático |

Reflexões

Bibliografia

Sumário:

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Clarisse Nunes 19 março de 2013

A abordagem Design-Based Research

| DBR |

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Abordagem Design-Based Research

Design-Based Research:

O que é?

Quando surgiu?

Quais as principais características?

Quais as fases?

Quais os critérios de validade?

Quando utilizar e como?

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Clarisse Nunes 19 março de 2013

• “Um paradigma emergente que permite estudar a aprendizagem em contexto, recorrendo a um desenho e estudo sistemático de estratégias e ferramentas instrucionais” (The Design-based Research Collective, 2003, p.1)

• Abordagem alternativa à investigação tradicional

• Rótulo usado para descrever uma metodologia sistemática mas flexível: integra diferentes modalidades de investigação

(Plomp, 2010)

Design

Research

DBR

Educational Design

Research

Design Studies

Design Experiments

Development (al) research

Formative Research

van den Akker (2006, p.4)

podem variar nos seus objetivos e características

DBR | O que é?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

• “… Uma tendência emergente, caracterizada por uma proliferação de terminologia e falta de consenso sobre as definições” (van den Akker, 1999,

p.3).

• Consenso parece ainda não ter sido alcançado nos dias de hoje

O que partilham em comum?

• filosofia de base

• articulação entre a teoria e a prática

Design Research

DBR

Educational Design

Research

Design Studies

Design Experiments

Development (al) research

Formative Research

DBR | O que é?

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Clarisse Nunes 19 março de 2013

Metodologias de desenvolvimento

(Costa, 2007) (Coutinho & Chaves, 2001)

Estudos de desenvolvimento

(Coutinho, 2006)

Planear experimentos

(Miranda, 2001)

• assentam numa “lógica de desenvolvimento da investigação caracterizada por aproximações sucessivas” (Costa, 2007, p.193) tendo em vista uma intervenção modelo para a dificuldade encontrada

• “Investigação básica inspirada num problema real, como é o caso do desenvolvimento de protótipos educativos em que se sucedem num processo contínuo e integrado actividades de concepção, implementação e reajustamento do mesmo” (Coutinho, 2006, p.5)

DBR | O que é?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Dados de investigação realizada a nível das tecnologias educativas:

• Em Portugal, entre o período de 1985-2000, os estudos que utilizavam Metodologia de Desenvolvimento foram os mais observados entre as metodologias mistas (Coutinho, 2006)

DBR | O que é?

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2000 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Número de artigos escolares publicados sobre DBR

Anderson, T., & Shattuck, J. (2012). Design-Based Research: A Decade of Progress in Education Research? Educational Researcher, 41(Jan/Feb.), 16-25. Retirado de http://edr.sagepub.com/content/41/1/7.full.pdf+html

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Clarisse Nunes 19 março de 2013

DBR| O que é?

• Uso da metodologia DBR em investigações relacionadas com as tecnologias ou Instructional Design Intervention

Anderson, T., & Shattuck, J. (2012). Design-Based Research: A Decade of Progress in Education Research? Educational Researcher, 41(Jan/Feb.), 16-25. Retirado de http://edr.sagepub.com/content/41/1/7.full.pdf+html

Clarisse Nunes 19 março de 2013

DBR | O que é?

Objetivo central destes estudos:

• compreender um determinado fenómeno educativo existente no contexto real, de modo a dar contributos práticos e científicos para o corpo de conhecimento, ou para a teoria, no domínio de investigação, analisando novas soluções para o problema identificado (van den Akker,

1999)

Principais funções:

• avaliar;

• planear;

• desenvolver;

• descrever;

• comparar;

• explicar ou predizer

pode-se utilizar mais do que uma função (Plomp, 2010)

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Clarisse Nunes 19 março de 2013

• Este paradigma emergente no campo das tecnologias em educação, bem como na educação em geral surgiu nas últimas décadas (Oh & Reeves, 2010)

• Nos anos 90 surgiram outras abordagens metodológicas nos estudos educativos

• Algumas enquadram-se nos paradigmas construtivistas

• Refletiram-se na investigação produzida no âmbito das tecnologias educativas

(Coutinho & Chaves, 2001)

• A abordagem DBR reflete estas influências

• Metodologia criada por educadores para educadores … abre as portas para professores, investigadores e aprendizes se tomem parte ativa da investigação e não apenas meros observadores

DBR| Quando surgiu?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

• Frustração de investigadores face à falta de impacto da pesquisa educacional na prática educativa

• Foco:

• desenho, construção, implementação e adoção de iniciativas de aprendizagem nos contextos reais

DBR| Quando surgiu?

Impacto

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Estuda problemas complexos observados na prática

educativa articulando a teoria e a prática

(Amiel & Reeves, 2008; Plomp, 2010; van den Akker et al., 2006)

Cria novos contextos de aprendizagem e investiga as possibilidades de contribuir

para a melhoria da situação | Analisa novas soluções

(Amiel & Reeves, 2008; van den Akker, 1999)

Compreende determinado fenómeno educativo no contexto real e encontra

soluções úteis

(Amiel & Reeves, 2008; van den Akker, 1999)

Estuda esses fenómenos em profundidade, de forma

rigorosa, reflexiva, holística e indutiva

(Barab & Squire, 2004; Bogdan & Biklen, 1994)

DBR| Quais as principais características?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Utiliza ferramentas e técnicas de natureza qualitativa e

quantitativa

(Richey & Nelson, 1996)

Pode produzir novas teorias ou artefactos que expliquem

as práticas desenvolvidas

(Barab & Squire, 2004)

A principal aspiração é que a investigação tenha impacto

nas práticas educativas, melhorando-as

DBR| Quais as principais características?

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Clarisse Nunes 19 março de 2013

Categorias Descrição das particularidades

Local da

investigação

Desenvolve-se nos contextos da vida real, onde a maioria das

aprendizagens acontecem

Complexidade

das variáveis

Envolve múltiplas variáveis

Foco da

pesquisa

Caracteriza a situação em toda a sua complexidade, a qual não é

muitas vezes conhecida a priori

Planificação dos

procedimentos

Implica flexibilidade do planeamento de investigação, o qual pode

ser revisto, dependendo do sucesso da prática

Interação social Envolve frequentemente interações sociais complexas, e.g., a

partilha de ideias pelos participantes

Caracterização

dos resultados

Compreende o olhar para os múltiplos aspetos do planeamento e

desenvolvimento do perfil que caracteriza o planeamento

utilizado

Papel dos

participantes

Abrange diferentes participantes no sentido de auscultar distintas

perceções sobre o assunto em análise. Estes não são tratados

apenas como sujeitos de investigação, mas co-participantes no

planeamento e eventualmente na análise dos dados

DBR| Quais as principais características?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

1. é intervencionista: a pesquisa tem como objetivo projetar uma intervenção num contexto real;

2. é iterativa: a pesquisa incorpora ciclos de análise, planeamento e desenvolvimento, avaliação e revisão;

3. implica o envolvimento dos participantes: a pesquisa envolve a participação ativa dos participantes nos diversos estádios e desenvolvimento das atividades de investigação;

4. é orientada para o processo: o foco do estudo está na compreensão e no melhoramento da intervenção;

5. é orientada para a utilidade: o mérito do planeamento é avaliado, em parte pela sua praticabilidade para os utilizadores no contexto real;

6. é orientada para a teoria: o planeamento é (pelo menos em parte) baseado numa moldura conceptual, ou em preposições teóricas, enquanto a avaliação sistemática dos protótipos da intervenção contribuem para a construção da teoria, ou dos princípios do planeamento

(van den Akker et al., 2006; Amiel & Reeves, 2008)

DBR| Quais as características?

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(Plomp, 2010)

Fase de investigação preliminar

• visa analisar as necessidades do contexto e realizar a revisão de literatura e o desenvolvimento de um quadro conceptual ou teórico para o estudo

Fase de protótipo

• destina-se ao processo iterativo que consiste em repetições, sendo que cada uma é um microciclo da pesquisa e a avaliação formativa a atividade de pesquisa mais importante, a qual visa melhorar e aperfeiçoar a intervenção

Fase de avaliação

• avalia para concluir se a solução ou intervenção atende às especificações pré-determinadas

DBR| Quais as principais fases?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Processo iterativo em Design-Based Research

• O investigador desenvolve atividades contínuas de documentação e de reflexão

produzir teoria ou princípios de planeamento

• A reflexão sistemática faz com que a conceção e o desenvolvimento sistemático da intervenção se traduzam em Design-Based Research

DBR| Quais as principais fases?

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1. relevância ou validade do conteúdo:

implica alicerçar os componentes da intervenção no estado da arte em que o

conhecimento se encontra;

2. consistência ou validade do constructo:

a intervenção é planeada de uma forma lógica, onde todos os componentes

se relacionam uns com os outros;

3. praticabilidade:

exige que os utilizadores finais considerem a intervenção útil nos contextos em que os materiais ou as estratégias foram planeadas e desenvolvidas, e que

seja compatível com as intenções de quem desenvolveu o estudo;

4. eficácia:

implica que a intervenção seja efetiva e os resultados desejados sejam alcançados

(Nieveen, 1999)

DBR| Quais os critérios de validade?

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Fases Critérios de validade Descrição de atividades

1ª Fase

Investigação

preliminar

Maior realce na relevância

(validade do conteúdo) e não

tanto na sua consistência e

praticabilidade

Revisão da literatura e de projetos de

investigação similares, as quais resultam em

orientações para o enquadramento e o

planeamento do 1º modelo de intervenção

2ª Fase

Protótipo

Inicialmente a consistência

(constructo da validade) e a

praticabilidade

Mais tarde será

principalmente a

praticabilidade e

gradualmente a atenção à

eficácia

Desenvolvimento de uma sequência de

protótipos que vão ser experimentados e

revistos com base em avaliações formativas

Os protótipos podem ser apenas ideias cuja

avaliação formativa acontece através das

opiniões de especialistas

3ª Fase

Avaliação

Praticabilidade e eficiência Avaliar se os objetivos dos utilizadores

funcionam na intervenção (praticabilidade)

e se pode ser aplicado no seu ensino

(relevância e sustentabilidade). Assim como

se a intervenção é eficiente (Plomp, 2010, p.26)

DBR| Quais os critérios de validade?

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Quando utilizar? • Em estudos de problemas complexos observados na prática educativa, e

para os quais ainda não há orientações claras

Procedimentos realizados de forma sistemática

Como utilizar? 1) analisar uma situação real 2) projetar uma determinada intervenção

educativa como solução para essa situação 3) desenvolver essa intervenção 4) avaliar a intervenção

(cf. Phillips, 2006; Plomp, 2010; Reeves, 2006; van den Akker, 1999; van den Akker, Gravemeijer, McKenny, & Nieveen, 2006)

DBR| Quando utilizar e como?

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Aplicação da abordagem DBR

| Exemplo prático |

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Problema de investigação

Educação de alunos com multideficiência

Disponibilizar informação e recursos |

multideficiência

Auxiliar a partilha de experiências, dificuldades

Aumentar os contactos sociais

Facilitar o desenvolvimento de

competências de intervenção

| pais e professores |

Ausência de estudos que ajudem a perceber como a Web 2.0 (Sof. Social)

pode ser usada para:

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Questão central:

Como é que a conceção e o desenvolvimento de um

ambiente virtual de aprendizagem pode auxiliar pais e

professores no processo de ensino e de aprendizagem de

alunos com multideficiência?

Questão de partida

Três objetivos complementares

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1. Criar e dinamizar um Ambiente Virtual de Aprendizagem com recurso a Software Social

• disponibilizar informação sobre multideficiência

• promover comunicação, troca e partilha

• ajudar pais e docentes no processo educativo de crianças com multideficiência

2. Analisar o funcionamento e a dinâmica gerada no Ambiente Virtual de Aprendizagem

• formas de participação e comunicação

• colaboração entre pais e docentes

3. Estudar as potencialidades das TIC [Software Social] no apoio a pais e a professores de crianças e jovens com multideficiência

Objetivos do estudo

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Plano de investigação

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Participantes

Docentes

• Amostra de conveniência

• Seleção de 30 docentes

• Critérios: docentes que trabalham com alunos que frequentam UAEM na DRELVT, com competências digitais mínimas e acesso à Internet

• Grupo heterogéneo: idade (20 e mais 50 anos); localização (16 zonas rurais e 14 urbanas); experiência em multideficiência; uso de TIC

Pais

• Amostra de conveniência

• Seleção de 15 pais

• Critérios: pais de alunos com MD que frequentam UAEM cujos docentes participam no estudo, com competências digitais mínimas e acesso à Internet

• Grupo heterogéneo: idade (20 e 50 anos); grupos de atividade; localização: 7 zonas rurais e 8 urbanas; uso de TIC

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Fases do estudo Técnicas

1º fase:

Investigação

preliminar

(Análise do

problema)

• Pesquisa documental: processos dos alunos

• Observações realizadas nas UAEM [62]

• Questionários a pais e a docentes [2]

• Entrevistas semiestruturadas, em grupo, a docentes [13]

• Entrevistas semiestruturadas a especialistas em TA [5]

• Entrevistas abertas a pais [9]

2º fase: Conceção e

planeamento da

proposta de

intervenção

• Conversas informais com especialistas em TIC

• Questionário a especialistas em TIC [1]

3ª e 4ª fases:

Desenvolvimento e

avaliação da

proposta de

intervenção

• Questionários a docentes [3]

• Pesquisa através da comunicação mediada pelo computador:

o Documentos pessoais resultantes das participações no

Ambiente Virtual

o Dados de monitorização do Ambiente Virtual

Procedimentos de recolha e análise

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Procedimentos de análise de dados

Técnicas / instrumentos Análise efetuada Ferramentas usadas

• Questionários • Estatística descritiva • Pasw® Statistics 18 e

Microsoft Excel 2007

• Entrevistas

semiestruturadas

• Observações

• Conversas informais

• Análise de conteúdo

• Atlas.ti® 5.0

• Pesquisa através da

comunicação mediada

pelo computador

• Análise de Redes Sociais

• Estatística descritiva

• NetDraw® e Ucinet® 6

• Google Analytics

Clarisse Nunes 19 março de 2013

A utilização da metodologia DBR permitiu-nos:

• Estudar, de uma forma integral, articulada e significativa, fenómenos ligados à educação de alunos com multideficiência

• Analisar, conceber, desenvolver, implementar e avaliar um AVA (proposta de intervenção) para o problema encontrado:

• Analisar as necessidades existentes numa situação real em colaboração com os participantes – identificar o problema

• Procurar soluções para o problema encontrado – projetar uma intervenção educativa - AVA

• Adotar uma postura intervencionista e iterativa

• Conduzir a investigação de forma rigorosa e reflexiva

• Testar e refinar o AVA (proposta de intervenção) - monitorizar

• Avaliar o potencial do AVA (solução criada)

Vantagens da utilização da DBR

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• Desenvolver uma investigação que foi útil aos participantes – teve impacto nas práticas educativas e melhorou-as

• Definir princípios de conceção de um recurso (AVA)

• Captar os aspetos mais significativos referentes ao seu funcionamento e à dinâmica gerada

• Descrever e compreender o fenómeno estudado

• Investigar a utilização de tecnologias educativas no ambiente real - em contextos de aprendizagem, em profundidade, de forma indutiva e holística

• Articular a teoria com a prática

• Encontrar soluções úteis para as dificuldades estudadas

• Dar contributos práticos e científicos para o corpo de conhecimento no domínio de investigação

• Analisar novas soluções para o problema identificado

Vantagens da utilização da DBR

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Criar novas formas/contextos de aprendizagem e investigar as possibilidades de estes contribuírem para melhorar a situação educativa

A utilização da metodologia DBR permitiu-nos:

descrever e validar o conhecimento do processo inserido no contexto profissional de docentes que trabalhavam com crianças e jovens com multideficiência, e dos pais destas crianças

Vantagens da utilização da DBR

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i. A duração é mais prolongada - metodologia empírica tradicional;

ii. A complexidade dos contextos naturais e a resistência dos participantes às experiências mais controladas;

iii. Nem sempre é fácil de conseguir a cooperação entre investigador e participantes no terreno, para se analisar o problema, conceber o modelo de intervenção e a sua avaliação;

iv. A quantidade de dados que resulta dos estudos implica a necessidade de se combinar análises de cariz mais etnográfico com as de cariz mais quantitativo;

v. São projetos com um prazo de realização mais alargado;

vi. A comparação entre os planeamentos nem sempre é fácil de concretizar

(Reeves, 2000, april; Collins, Joseph & Bielaczyc, 2004).

DBR| Desafios à sua concretização

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Reflexões

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• Quais as principais ideias que retiram da abordagem DBR?

• Dúvidas? Questões?

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Bibliografia sobre DBR

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Bibliografia

• Amiel, T., & Revees, T. C. (2008). Design-based research and educational technology: Rethinking technology and the research agenda. Educational Technology & Society, 11 (4), 29-40. Retirado de http://www.ifets.info/journals/11_4/3.pdf

• Costa, F. A. (2007). Tendências e práticas de investigação na área das tecnologias em educação em Portugal. In A. Estrela (Org), Investigação em educação: Teorias e práticas (1960-2005) (pp.169-224). Lisboa: EDUCA | Unidade de I&D de Ciências da Educação

• Coutinho, C. M., & Chaves, J. H. (2001). Desafios à investigação em TIC na educação: as metodologias de desenvolvimento. In P. M. B. S. Dias & C. V. Freitas (Org). – Desafios 2001: Actas da Conferência Internacional de Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (pp. 895-903), 2, Braga: Centro de Competência Nónio Século XXI da Universidade do Minho. Retirado de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4277/3/Clara%20Coutinho.pdf

Clarisse Nunes 19 março de 2013

Bibliografia

• Coutinho, C. P. (2006). Aspectos metodológicos na investigação em tecnologia educativa em Portugal (1985-2000). Colóquio da Secção Portuguesa da Association Francophone Internationale de Researche Scientifique en Education, 14, Para um balanço da investigação em educação de 1960 a 2005: teorias e práticas, Actas do Colóquio da AFIRSE, Lisboa: Universidade de Lisboa, Retirado em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6497/1/Clara%20Coutinho%20AFIRSE%202006.pdf

• Kelly, A. E. (2006). Quality criteria for design research: evidence and commitments. In van den Akker, K. Gravemeijer, S. McKenny, & N. Nieveen, Educational design research (pp.107-118). New York: Routledge.

• Philips, D. C. (2006). Assessing the quality of design research proposals: some philosophical perspectives. In . van den Akker, K. Gravemeijer, S. McKenny, & N. Nieveen, Educational design research (pp.93-99). New York: Routledge.

• Plomp, T. (2010). Educational design research: An Introduction. In T. Plomp & N. Nieveen (Ed.), An introduction to educational design research (pp.9-35). Netherlands: SLO – Netherlands Institute for Curriculum Development. Retirado de http://www.slo.nl/downloads/2009/Introduction_20to_20education_20design_20research.pdf

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Bibliografia

• Reeves, T. C. (2006). Design from a technology perspective. In . van den Akker, K. Gravemeijer, S. McKenny, & N. Nieveen, Educational design research (pp.52-66). New York: Routledge.

• The Design-based Research Collective (2003). Design-Based Research: An emerging Paradigm for Educational Inquiry. Educational Researcher, 32, 1, 5-8. Retirado de http://www.designbasedresearch.org/reppubs/DBRC2003.pdf

• van den Akker, J. (1999). Principles and methods of development research. In J. van den Akker; R. M. Branch; K. Gustafson; N. Nieveen & T. Plomp (Eds), Design approaches and tools in education and training (pp.1-14). Dordrecht: Kluwer Academic Publishers. Retirado de http://projects.edte.utwente.nl/smarternet/version2/cabinet/ico_design_principles.pdf

• van den Akker, J., Gravemeijer, K., McKenny, S., & Nieveen, N. (2006). Introducing educational design research. In J. van den Akker, K. Gravemeijer, S. McKenny, & N. Nieveen, Educational design research (pp.3-7). New York: Routledge.

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MUITO OBRIGADA