das cinzas o legado instala-se no antigo entre ou a expor o seu trabalho ainda en-quanto estudante,...

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 06 OUTUBRO 2016 | N.º 568 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO VALE DO AVE | PÁG. 14 Tribunal do Comércio instala-se no antigo edifício das finanças SANTO TIRSO | PÁG. 13 Nova vida para a escola D. Dinis assinalada pelo Ministro da Educação PÁGINA 11 Ninguém faltou à inauguração das obras de requalificação ANTIGO PRESIDENTE DA CÂMARA FOI UMA DAS PRESENÇAS Apoio aos bombeiros diminuiu de forma notória nos últimos três anos Depois da vitória “gorda” na 2ª eliminatória da taça de Portugal, frente ao Moura (Alentejo), por 4-0, o Desportivo das Aves desilude no que toca ao campeonato. Não foi além de empates, primeiro frente ao Braga B (2-2) e depois com o Leixões (1- 1) no domingo passado, em casa. Desportivo das Aves aquém das expetativas CORPORAÇÕES DO CONCELHO DE SANTO TIRSO EM DEBATE PÚBLICO | PÁG.S 4 E 5 DESPORTO | PÁG. 16 Famalicão quer fazer renascer das cinzas o legado industrial de Riba de Ave

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 06 OUTUBRO 2016 | N.º 568 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

VALE DO AVE | PÁG. 14

Tribunal do Comércioinstala-se no antigoedifício das finanças

SANTO TIRSO | PÁG. 13

Nova vida para aescola D. Dinisassinalada peloMinistroda EducaçãoPÁGINA 11

Ninguém faltouà inauguraçãodas obras derequalificaçãoANTIGO PRESIDENTE DA CÂMARAFOI UMA DAS PRESENÇAS

Apoio aos bombeirosdiminuiu de formanotória nos últimos três anos

Depois da vitória “gorda” na 2ª eliminatória da taçade Portugal, frente ao Moura (Alentejo), por 4-0, oDesportivo das Aves desilude no que toca aocampeonato. Não foi além de empates, primeiro frenteao Braga B (2-2) e depois com o Leixões (1- 1) nodomingo passado, em casa.

Desportivo das Avesaquém das expetativas

CORPORAÇÕES DO CONCELHO DE SANTO TIRSO EM DEBATE PÚBLICO | PÁG.S 4 E 5 DESPORTO | PÁG. 16

Famalicão quer fazer renascerdas cinzas o legadoindustrial de Riba de Ave

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Recentemente li a expressão “músicado tempo dele” e, com o desenrolardo texto, percebi que era castradora.Limitava o indivíduo ao período tem-poral entre o despertar para a músi-ca por volta dos 15 anos e o momen-to em que prescindiu dela aos 35. Apartir de uma certa idade, o consu-mo de música foi desaparecendo,dedicando-se, com afinco, ao traba-lho, filhos ou desporto que desco-briu “fora de tempo”. Ora aqui estámais uma ideia desprezível. Tal comoeste “Cure for Pain” podia divertir umquarentão em 1993, ano em que foilançado, também poderia ele agora,já sexagenário, terminar os dias comumas caminhadas ou mesmo umascorridas. Se a mente o queria talvez ocorpo ajudasse.

Ao segundo trabalho de originais,os Morphine solidificaram o seu es-tatuto. Mantiveram a invulgar essên-

cia, composta pelo saxofone, baixo ebateria. Esta fórmula, adicionada auma ambiência sofisticada, confiantee apaixonada, teria que resultar. Osax barítono de Dana Colley é a ce-noura à frente do burro. Alavanca abatida; empurra a voz e o baixo deapenas duas cordas de Mark Sand-man; atropela a ausência de uma gui-tarra elétrica na base estrutural. “Bue-na”, “I’m Free Now” e “Candy” torna-ram-se clássicos do trio americano.Contêm as atmosferas outonais, agri-doces e dramáticas que encantaramo público, estivesse ele na infância,adolescência, fase adulta ou velhice.Os períodos das pontas não terãoum número significativo mas nãoserei eu a fechar as portas.

O documentário “Cure for Pain:the Mark Sandman Story”, de 2011,mostra a vida e obra, exibindo não sóas raízes da banda como a vida par-ticular do vocalista. Ficamos a saberda perda precoce dos dois irmãos ede como ultrapassou as adversidadescom a sua banda como catalisadora.A desgraça da família não ficou porali. Em julho de 1999, num concer-to em Itália, sucumbiu em pleno pal-co, vítima de um ataque cardíaco ful-minante. A melhor homenagem quelhe podemos fazer é ouvir as suascanções. Pode ser que sejam a curapara algumas das nossas dores. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

Saxofonecomo acenoura àfrente do burro

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE a feliz contemplada nestaprimeira saída de outubro foi o nossa estimada assinante Ângela Marília Martins

Pimenta residente na rua 25 de Abril, em Vila das Aves.

GUIMARÃES | TEATRO

Nova peça deJoão GarciaMiguel estreiaem Guimrães

Dentro de portas - “Cure for Pain”

A partir desta sexta-feira, 7 de outu-bro, a Biblioteca Municipal de SantoTirso acolhe a exposição de fotogra-fia “Do clarão das estrelas” de PedroSá. Concebida a partir de um poemade Machado de Assis, nela se assis-te à montagem de um curioso masfascinante projeto, feito de ‘Não Lu-gares’ e ‘Naturezas Mortas’.

A inauguração da mostra estámarcada para as 19 horas desta sex-ta-feira, mantendo-se ao público atédia 26 de novembro, podendo servisitada no horário de funcionamentoda Biblioteca Municipal (de segundaa setxa das 9h00 às 19h00 e aossábados das 14h00 às 18h00).

Natural do Porto, o fotógrafo tem53 anos e é professor de Artes Vi-suais desde 1997, na Escola Secun-

dária D. Dinis, em Santo Tirso. Reali-zou os seus estudos secundários naEscola de Artes Decorativas Soaresdos Reis e licenciou-se em Artes Plás-ticas na vertente pintura, na EscolaSuperior de Belas Artes do Porto.

Para além desta arte, dedicou-setambém à fotografia, à escultura, aovitral, à gravura, ao mosaico, à seri-grafia, à cerâmica, ao design, à mul-timédia (cinema, vídeo, som e músi-ca – analógico e digital), à animaçãoe ainda à banda desenhada. Come-çou a expor o seu trabalho ainda en-quanto estudante, fazendo-o espo-radicamente até à atualidade.

No âmbito desta exposição, estãoprevistas visitas guiadas para dia 15,pelas 15h00, e 27 de outubro, pelas16h30, e 9 novembro, às 15h00. |||||

Fotografia de Pedro Sáem exposição apartir desta sexta-feira

O documentário “Curefor Pain: the MarkSandman Story”, de2011, mostra a vida eobra, exibindo não sóas raízes da bandacomo a vida particulardo vocalista.

“DO CLARÃO DAS ESTRELAS” ESTÁ PATENTE ENTRE 07 DEOUTUBRO E 26 DE NOVEMBRO E TEM ENTRADA GRATUITA

SANTO TIRSO | EXPOSIÇÃO

O Centro Cultural Vila Flor foio palco escolhido para a estreiada nova criação de João GarciaMiguel. “Nós Matámos o CãoTinhoso” faz parte do CicloOndas Africanas, um projetoque se baseia no traba-lho entreatores, músicos e artistas visu-ais africanos e portugueses. Apeça é apresentada esta sexta-feira, dia 7, às 22 horas.

O período de formaçãodeste projeto teve por base olivro de contos de Luís BernardoHonwana, escrito em 1964,considerada uma obra primor-dial da literatura moçambicanamoderna. Destes contos forma-ram-se duas peças, uma queficará em Angola e outra a serrealizada em Portugal, cuja es-treia absoluta acontece agoraem Guimarães. O primeiro emais extenso dos contos inclu-ídos no livro de Luís BernardoHonwana, que inclusive lhe dáo título, “Nós Matámos o CãoTinhoso”, é narrado através dosolhos e emoções de um meni-no moçambicano negro, chama-do Ginho, que vive numa ci-dade. A história desenvolve-seà volta de um cão vadio, aban-donado e doente, com o cor-po coberto de feridas e de aspe-to repelente. “Nós Matámos oCão Tinhoso” insere o leitorem estruturas sociais violentas,através de uma extraordináriacapacidade de persuasão queenvolve o espetador. |||||

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SEXTA, DIA 07 SÁBADO, DIA 08Céu pouco nublado. Vento fraco.Max. 23º / min. 10º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 23º / min. 9º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 25º / min. 8º

DOMINGO, DIA 09

ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 03

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

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TEATRO | PALCOS DE SANTO TIRSO Até ao próximo dia 22 de outubro,diferentes companhias continuam alevar o teatro aos quatro cantos doconcelho em mais uma edição doPalcos, a grande festa do dito teatroamador organizada pela Companhiade Teatro de Santo Tirso com o apoioda Câmara Municipal.

A iniciativa abriu, no passado fimde semana, em tons de melodrama,com a peça “A Turista” levada a cenano Centro Paroquial de Fontiscos eprosseguiu, já em registo de comédia,com “O Aniversário de Casamento”,apresentada em Monte Córdova.

O festival prossegue esta sexta-fei-ra, no auditório Eng. Eurico de Melo,onde será apresentada às 21h30 apeça “Passagens – Pensamentos emPalco” numa produção da Companhiade Teatro “Os Quatro Ventos”. O tex-to é de Teolinda Gersão, numa adap-tação de Isménia Leite e Pedro Ribeiro,ficando a encenação e cenografia acargo deste último. Em “Passagens” tra-ça-se um olhar atento sobre os rela-

cionamentos familiares e os afetos,numa peça que é também um abanarde consciências sobre o lugar da ve-lhice na família e na sociedade atual.

No sábado, à mesma hora e tam-bém no auditório Eng. Eurico de Melo,regressa a comédia, trazida desta vezpelo Teatro Olimpo. A peça, “MeuQuerido que Deus Haja”, socorren-do-se de uma sucessão de diverti-das peripécias, dá-nos a conhecer osproblemas conjugais de Paulo, mari-do de Anastácia, um homem que vivena permanente angústia de tentar su-perar as virtudes do primeiro maridoda esposa, já falecido. Com texto deAndré Brun e encenação de Casimi-ro Simões, “Meu Querido que DeusHaja”, conta com as interpretações deRicardo Vinagre, Sara Joaquim, SóniaValente e Wilson Subtil.

Ainda no sábado, de manhã, aBiblioteca Municipal acolhe a partirdas 10h00 a peça “A VerdadeiraHistória do Capuchinho Vermelho”trazida por um grupo de teatro da

GRUPO DE VALONGO APRESENTA EM VILA DASAVES, NO DIA 14, A PEÇA “MULHERES”.ANTES E DEPOIS HÁ MUITO PARA VER EMDIFERENTES PALCOS DO CONCELHO DE SANTO TIRSO

Município acolhefesta do teatroamador até22 de outubro

Madeira; uma divertida peça infan-tojuvenil na qual dois palhacinhoscontam e recontam a já conhecidahistória do Capuchinho Vermelho.

No fim de semana de 14, 15 e16 de outubro, o festival retoma asua atividade em Vila das Aves, ondeapresenta no Centro Cultural a peça“Mulheres” levada a cena pela RetortaTeatro, de Valongo (às 21h30), seguedepois para a Reguenga, acolhendo oCentro Paroquial a peça “O SegundoEspelho” (dia 15, às 21h30), apresen-tando depois, em S. Martinho do Cam-po, no centro paroquial, a peça “FlorAlma Espanca” (dia 16, às 15h30)

O encerramento do Palcos de San-to Tirso acontece no dia 22, com aapresentação da comédia “Os Turis-tas” na Escola Tomaz Pelayo. Todos osespectáculos têm entrada livre. |||||

NAS IMAGENS, “PASSAGENS” E “MEUMARIDO QUE DEUS HAJA”QUE SÃO APRESENTADAS,RESPETIVAMENTE, ESTA SEXTA E SÁBADONO AUDITÓRIO ENG. EURICO DE MELO

O ganho e a lazeiraandam defeira em feira

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04 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

ATUALIDADE

DEBATE | O PAPEL DOS BOMBEIROS NO CONTEXTO MUNICIPAL O PAPEL DOS BOMBEIROS NO CONTEXTO MUNICIPALFOI TEMA DE DEBATE PÚBLICO PROMOVIDO PELO“NOTÍCIAS DE SANTO TIRSO”. OS TRÊS RESPON-SÁVEIS DAS ASSOCIAÇÕES HUMANITÁRIAS DEBOMBEIROS CONCELHIAS REVELARAM TOTAL SINTO-NIA: O APOIO DA CÂMARA É INSUFICIENTE E DIMINUIUDE FORMA NOTÓRIA NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Realizou-se no passado dia 23 de se-tembro no Salão Nobre dos Bombei-ros Voluntários Tirsenses (amarelos)o debate promovido pelo “Notíciasde Santo Tirso” sob o tema “O papeldos bombeiros no contexto munici-pal”. Perante um auditório de váriasdezenas de participantes, na mesa eao lado do diretor do periódico orga-nizador, encontravam-se os presiden-tes da direção de cada uma das trêsassociações humanitárias que atuamna área do município: Carlos Olivei-ra, dos Bombeiros Voluntários Tirsen-ses, Asuil Dinis, dos Voluntários deSanto Tirso (vermelhos) e Carlos Valen-te, dos Voluntários de Vila das Aves.

“Muita gente não entende as cor-

Apoio aos bombeirosdiminuiu de formanotória nosúltimos três anos

DA ESQ. P/ D.TA:CARLOS OLIVEIRA,DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOSTIRSENSES(AMARELOS), ASUILDINIS, DOSVOLUNTÁRIOS DESANTO TIRSO(VERMELHOS) ECARLOS VALENTE,DOS VOLUNTÁRIOSDE VILA DAS AVES.

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“porações dos bombeiros como de-vem ser entendidas, disse Carlos Oli-veira referindo as motivações de ade-são à iniciativa, salientando o volunta-riado e conceção de dádiva semprepresentes na forma de atuar dos bom-beiros e esperando que as corpora-ções possam vir a ser entendidas nasua realidade atual, pois que, comodisse, “vivem em situação de pré-fa-lência, porque não geram receitas paraas suas despesas”.

“Um debate fundamental para queo povo de Santo Tirso conheça e sintaos problemas dos seus bombeiros”,disse Asuil Dinis, pois é preciso alertaras populações e “ter o poder localem comunhão com o serviço presta-do pelos bombeiros à comunidade”.O presidente dos Vermelhos afirmou,sobre os problemas financeiros dosbombeiros, que “já não é com pedi-tórios à indústria” que se resolvem,pois que as grandes fábricas que aju-davam os bombeiros de forma gene-rosa já não existem, tendo referidotambém a perda de outras receitas.Carlos Valente relevou que a impor-tância do poder local neste contextoderiva diretamente da responsabili-dade da autarquia na proteção civil,com que os bombeiros colaboram.

A condução do debate levou osintervenientes a fazer um balanço so-bre os incêndios do último verão noconcelho e a discorrer sobre as cau-sas dos mesmos e os problemas en-contrados, tendo sido referido queo por influência dos “media” houveeste ano uma onda enorme de apoioaos bombeiros mas que há sempre atendência para um desvanecimento

rápido desse apoio passado o peri-go. Apesar de tudo, os bombeiroscontinuam sempre disponíveis, disseCarlos Oliveira, concluindo: “É lamen-tável que só nos lembremos dos bom-beiros quando precisamos”. Asuil Di-nis apresentou alguns números ondedestacou o aumento de área ardidae o aumento das saídas em apoio aconcelhos vizinhos, o que também foisalientado por Carlos Valente.

Sobre os meios humanos dispo-níveis, houve unanimidade dos inter-venientes sobre a existência de bom-beiros em número suficiente e comformação e preparação adequada àsua missão e às suas funções. “Temostido mais gente e cada vez mais quali-ficada”. Quanto às condições e aosmeios, nomeadamente os que se re-fere ao combate dos fogos florestais,foi referido o importante trabalho feitopela autarquia de há anos a esta par-te e dado destaque à colaboração quetem havido entre as várias corporaçõespara que, no acesso ao financiamen-to para a aquisição de meios se passea dispor, no conjunto, do equipamen-to indispensável e necessário mas semsobreposições. Asuil Dinis deu contada necessidade de melhorar os equi-pamentos de combate ao fogo flo-restal e revelou a existência de pare-cer favorável das autoridades compe-tentes para que, no âmbito dos fundoseuropeus do programa Portugal2020, a sua corporação possa ad-quirir um veículo tanque florestal querepresenta anos de avanço em rela-ção ao existente. Mas, de 170 mil eurosque custa o veículo, a corporação teráde pagar 15 por cento e a totalidade

do IVA, o que será inviável sem o apoioda autarquia, correndo-se o risco deperder uma oportunidade única.

“AQUI NÃO HÁ POLÍTICA,AQUI NÃO HÁ PARTIDOS…”As intervenções procuraram semprepassar ao lado das questões político-partidárias que os nomes dos interve-nientes poderiam eventualmente tor-nar esperáveis dado a notoriedade dassuas funções públicas no passado, mastodos procuraram relevar a indepen-dência traduzida na expressão de Car-los Oliveira acima transcrita. Mas aquestão do financiamento às corpo-rações levou os presidentes das asso-ciações humanitárias a refutar a posi-ção do presidente da edilidade tirsen-se, Joaquim Couto, que afirmou recen-temente que a Câmara Municipal nãotem obrigação de financiar os bombei-ros e que estes deveriam ser financia-dos pelo governo, a exemplo do Ser-viço Nacional de Saúde. Para os pre-sidentes, financiar os bombeiros nãose trata de uma obrigação mas de umdever, ainda que seja de esperar que,no futuro, as verbas possam ser pro-venientes do orçamento do estado.Perguntou Carlos Oliveira se “faz sen-tido que aqui ao lado (Famalicão) cadacorporação receba 100 mil euros decomparticipação, contra 23 mil aquiem Santo Tirso” e que deveria haverregras bem definidas, para evitar tama-nhas desigualdades, e que permitissemo financiamento adequado por trans-ferência verbas do orçamento de es-tado para os orçamentos municipaisem função do trabalho desenvolvido.

A contundência dos números dos

apoios camarários apresentados pelomoderador (“nos últimos três, emapoios diretos, terão sido subtraídoscerca de 21 mil euros a cada corpora-ção” por comparação com os anosanteriores), foi reforçada pelos valo-res enumerados pelos presidentesque acrescentaram aos valores anu-ais habituais os subsídios extraordi-nários de elevado montante recebi-dos ao longo de mais de uma déca-da, nomeadamente para obras, comoreferiu também Carlos Valente, quedeu a conhecer que em 2010 a suaassociação recebeu mais 95 mil eurosque no ano corrente. E foram os nú-meros que levaram ao desabafo deAsuil Dinis: “estava longe de imaginarque chegávamos a este ponto: há trêsanos que não recebemos um europara ajudar a acabar de pagar o quar-tel”. “A Câmara foi verdadeiramenteexcecional” com a oferta do terrenoainda no tempo de Joaquim Couto,aumentado depois com Castro Fernan-des, com quem foi feita a escritura. Masno momento a situação é angustian-te, referiu Asuil Dinis, que se vê assimimpedido, também, de renovar equi-pamentos por falta de meios

A intervenção do público no de-bate ficou marcada sobretudo pelaintervenção do representante da Ligados Bombeiros e provedor da mesma,Fernando Vilaça, que afirmou e de-fendeu com exemplos comparativosque se não houvesse bombeiros vo-luntários neste concelho seriam ne-cessários dois milhões de euros anu-ais para financiar um corpo de bom-beiros municipal, pois que as respon-sabilidades de proteção e socorro sãodo município. E, sobre o modelo definanciamento das associações, expla-nou que este deveria assentar na ba-se de um terço para o estado, um ter-ço para o município e um terço paracada uma das associações. Uma ou-tra intervenção de um bombeiro pre-sente sugeriu um debate de sentidoinverso: o papel do município no con-texto dos bombeiros voluntários. ||||||

Por influência dosmedia houve este anouma onda enorme deapoio aos bombeirosmas há sempre a ten-dência para um desva-necimento rápidodesse apoio passado operigo, afirmou CarlosOliveira.

Para os presidentesdas Associações Hu-manitárias, financiaros bombeiros não setrata de uma obriga-ção mas de um dever,ainda que seja deesperar que, no futu-ro, as verbas possamser provenientes doOrçamento do Estado.

O presidente dos Ver-melhos afirmou, sobreos problemas finan-ceiros dos bombeiros,que “já não é compeditórios à indús-tria” que se resolvem,pois que as grandesfábricas que ajuda-vam os bombeiros deforma generosa já nãoexistem.

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~OPINIAO06 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES,

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 568 - 06 OUTUBRO 2016

Na edição anterior do Entre Mar-gens foi publicado um texto deHenrique Pinheiro Machado, coma indicação de que a publicaçãoera feita por determinação da Enti-dade Reguladora para a Comuni-cação Social (ERC). Trata-se do exer-cício do direito de resposta em re-lação a uma entrevista com RobertoFigueiredo, presidente da junta deS. Tomé de Negrelos, publicada naedição de 19 de maio.

A direção da Cooperativa Cul-tural de Entre os Aves, proprietáriado Entre Margens e a direção dojornal entendem necessário escla-recer os seus leitores sobre as cir-cunstâncias que determinaram quea publicação do texto de direito deresposta surgisse mais de 4 mesesdepois da entrevista que o origi-nou e “por determinação da ERC”.

Assim, cumpre-nos informar querecebemos de Henrique PinheiroMachado, no final de maio, compedido de publicação, invocandoo direito de resposta relativamenteà entrevista atrás referida, um textode 2115 palavras. O seu autor foi,de imediato, informado de que nãoprocederíamos à publicação daque-le texto dado que a lei de imprensaprevê que a resposta não pode ex-ceder “as 300 palavras ou a partedo escrito que a provocou, se forsuperior”. E, sem que fosse contes-tada a legitimidade de proceder àresposta, foi o seu autor convidadoa “encurtar a dimensão do textode forma a enquadrar-se na dimen-são prevista na lei” para que pudé-ssemos proceder à sua publicação.

Contrariamente às nossas expe-tativas, não recebemos o texto refor-

A Terra é conhecida como o PlanetaAzul devido à abundância de águano planeta. Na verdade, cerca de 70por cento da superfície terrestre estácoberta pelos Oceanos. Este facto fazcom que seja difícil de acreditar quemais de 1 bilião de pessoas – umaem cada sete – não têm acesso aágua potável.

Percebe-se facilmente a origemdesta escassez, se imaginarmos quea quantidade total de água doce naTerra ocuparia aproximadamente umaesfera com um diâmetro de cerca de273 km, sendo que uma grande per-centagem dessa esfera seria compos-ta por águas subterrâneas, muitas das

Esclarecimentoaos leitoresdo Entre Margens

mulado mas antes, algumas sema-nas depois, uma notificação da ERCdando conta de que “corre termosnesta entidade um recurso (…) poralegada denegação ilícita do exer-cício de direito de resposta”, em quea “queixa” (ao que parece, nestasinstâncias um pedido de esclareci-mento assume automaticamente aforma de queixa) sugeria ser deverdo diretor do Entre Margens infor-má-lo do “número de palavras doescrito visado de forma a limitar aextensão das respostas” solicitan-do que fosse a ERC a indagar “jun-to do Entre Margens qual o núme-ro de palavras do escrito que pro-vocou as minhas respostas e meinformem, depois, se tenho ou nãodireito a que o texto (…) seja ou nãopublicado em toda a sua extensãoou que deverá ser reduzido (…)”.

Depois de prestadas à ERC, peloEntre Margens, os esclarecimentosconvenientes o Conselho Regula-dor desta entidade deliberou “in-formar o Recorrente que, para a efe-tivação do seu direito, deverá refor-mular o correspondente texto (…)encurtando a extensão (…) para as575 palavras, (…)”. E determinavaao jornal Entre Margens que “apósa receção do texto de resposta refor-mulado, proceda à sua publicação,(…) acompanhado da menção deque tal publicação decorre por de-terminação da ERC (…)”.

Foi o que fizemos. |||||

Pagamos muito pelaágua da torneira?

quais não estão acessíveis. O volu-me total de lagos e rios - fonte prin-cipal de água doce da humanidade -produziria uma esfera de apenas 56km de diâmetro. Esta pequena gotaazul, a água que sustenta a maioriadas pessoas na Terra, está há muitotempo sob ataque: poluição, aqueci-mento global, seca, cheias, aumentoda população terrestre…

A água potável que sai nas nossastorneiras é um bem de qualidade quetomamos como garantido e que, parajá, é ‘barato’, tendo em conta a sua im-portância – 2,11 euros/metro cúbico*,que é o mesmo que dizer 2,11eurospor 1000L de água (1 litro de águaengarrafada custa cerca de 100 vezesmais do que 1 litro de água da tor-neira). O preço da água da torneiraaté nos poderá parecer elevado, seconsiderarmos que a água - como oar - é um bem essencial e que deve-ria ser gratuita para todos. Mas… e sefosse gratuita? O mais provável é quea desperdiçássemos ainda mais.

Por outro lado, a escassez de águano Mundo está ser vista como umagrande oportunidade de negócio porparte de grandes multinacionais quedefendem que os cidadãos não têmdireito automático a mais água doque aquela que necessitam para mera“sobrevivência”; e que, para terem aces-so a maiores quantidades, devemestar dispostos a pagar por isso. AOrganização Mundial de Saúde de-fine como níveis de consumo de “so-brevivência” um mínimo de 20 litros,por dia, para higiene básica e higie-ne alimentar. Na Europa e nos EUA,este volume é consumido em ape-nas 4 a 5 descargas do autoclismo.

Imagina-se a pagar toda a água queconsumir acima disso, ao preço dasgarrafas de água? Pois esse pode sero futuro e pode estar mais próximodo que aquilo que pensamos… ||||||

Raquel Freitas

* Tarifário médio com base no estudo efetuadopela DECO Proteste “Tarifas: a minha água émais cara do que a tua”, de 24 de junho de 2016

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 07

Sapateiros muitopara alémda chinela

A JUSTIÇA, a perfeita, a grande, aautêntica é missão de entes que tudosabem, que tudo vêem, que tudo co-nhecem do passado, presente e fu-turo, servidos de compaixão muitopara além de Francisco, paciênciamuito para além de Jó e de amorbem maior que o dos pais.

Esta JUSTIÇA é nada mais nadamenos, que um múnus de deuses.

A Justiça dos homens essa é feitaapenas por mulheres e homens...

Daquelas e daqueles que riem, quechoram, que dançam, que se inebriamcom o cheiro da terra molhada, dasflores, da maresia, que sobem e caemdo céu por amor, que envelhecem,que ficam carecas, gordos, com artri-te, surdos, com obstipação e que, comotodos os outros, mais tarde ou maiscedo até morrem.

É feita também por alguns daque-les e daquelas que acham que istoda justiça é apenas um empregocomo outro qualquer, que sabemtudo, que acham que a mãe deles játeve um rei na barriga e que se nãotivessem nascido todo o mundo que-reria saber porquê.

E são estas pessoas, iguais a tan-tas outras, que têm de fazer justiça,mesmo quando eles próprios, os fi-lhos, maridos ou esposas estão do-entes, quando o vizinho fez uma fes-ta que durou até ás tantas, quando aparceira na hora H teve a enésimador de cabeça e quando o compa-nheiro mais uma vez se esqueceu doaniversário de casamento.

E têm de a tentar fazer usandouma geringonça bipolar que é o edifí-cio legislativo da justiça que vai umasvezes muito à frente e outras nem lávai nem faz minga, e que é violenta-mente sacudida sempre que há umnovo ministro que logo que chega,

Adélio Castro

Narciso FerreiraSonhou Riba D’Ave como cidadeE dessa cidade construiu a escola, ohospital e o posto da guarda.Inscrição no passeio da “ruadas Tílias”, em Riba d’Ave…Sonhos, todo o ser humano, pelome-nos, tem. Pequenos, grandes,concretizados, irrealizados…

O sonho é uma constante da vi-da. É o sonho que comanda a vida,disse o poeta e a verdade é que avida seja individual, seja coletiva quenão sonhe, é uma vida apagada,moribunda, triste, sem horizontes.

Hoje interessa-me o sonho co-letivo, feito do sonho de cada um denós, irmanados num pensamento,numa vontade, num objetivo comum.E interessa-me porque me custa cadavez mais lobrigar na sociedade emque me insiro, esse pensamento, essavontade, esse objetivo geral, dese-jado por todos. No essencial, sintoque estamos cada vez mais dividi-dos, mais empurrados para o indi-

Os Sonhos

baralha e volta a dar, para marcar in-delevelmente com a sua suprema ilu-minação a História da Justiça.

Como se não fosse bastante, têmde arrostar ainda com a sanha dosgovernantes que a inundam com umaverborreia legislativa que são hinosà deusa da Estatística e insultos àdeusa da Justiça e, quantas vezes, uminestimável serviço aos insaciáveis ape-tites de poderosos e inconfessáveisinteresses económicos.

A verdade é que esta Justiça nãopassa de grotesco arremedo de JUS-TIÇA, em que meros mortais se arro-gam fazer obra de deuses.

Mas estes meros Homens e Mu-lheres cientes das suas limitações, sa-bendo que jamais alcançarão a JUS-TIÇA, tentam corajosamente, apesardisso, fazer a melhor justiça possíveltodos os santos dias.

E a verdade, é que são estes sa-pateiros condenados a ir muito alémda chinela, que nos resgatam dabarbárie da lei do mais forte, foi e éesta tentativa de alcançar a JUSTIÇAque nos alcandorou ao estatuto deseres humanos e foi ela indiscutivel-mente a génese da civilização. |||||

vidualismo, para a divisão e não paraa união de esforços.

Acredito que isso não acontecepor acaso…

Nestes últimos 20 anos a nossasociedade foi submetida a choquesterríveis que provocaram nela enor-mes contrastes e cisões, tal comoaconteceu na Europa, em geral. Hávárias explicações para isso, mas nãoé a elas que quero aqui referir-me.

Quero falar da minha terra natale da sociedade que a preenche.

Como é sabido, ela começa a teralgum significado, começa a sobres-sair, depois que foi fundada a em-presa têxtil da “Fábrica de Fiação eTecidos do Rio Vizela”. Para mim, é araiz do desenvolvimento desta ter-ra – Aves.

Este acontecimento arrastou paracá gente e dinheiro; conhecimentoe trabalho melhor remunerado. As-sim começou o sonho de S. Migueldas Aves. Sonho que se mantevedaí em diante, bem marcado pelobairrismo das suas gentes demons-trado em múltiplas ocasiões!

Chegámos aos anos noventa e osonho cresceu, cresceu e quase de-sembocou na elevação a concelho!

Foi a “década gloriosa” desta terracom a construção da Escola Secun-dária, dos quartéis da GNR e dosBombeiros, do novo edifício da Juntade Freguesia…

Apesar das circunstâncias favorá-veis de então, para a concretizaçãode TODOS esses sonhos foi essen-cial o empenhamento e a dádiva dagente avense! TUDO isso foi PURAconquista! Para mim há um nomeque se sobressai mas que, por res-peito para com todos os outros quederam a sua contribuição, não cito.Uma coisa é certa: a circunstânciada Vila das Aves obriga a que ossonhos da sua gente só se realizemse ela se mobilizar, se se empenhare até der de si para isso, consoanteas capacidades e possibilidades decada um. Ficar à espera de que ve-nha de fora essa concretização, épermanecer apenas no sonho! AHistória confirma-o.

Aparentemente, a nossa terra,como muitas outras nas mesmas cir-cunstâncias, parece estar em deca-dência… “Morreram” as grandes em-presas, “fugiu” muita gente jovem,voltou a emigração… Faltam projetosinovadores, condições atrativas, di-nheiro… É numa altura destas quefazem falta os (e as) “Narcisos Fer-reira”!... Acredito que continua a ha-ver aqui gente que bem poderia, porsi só, fazer regressar os sonhos, fazer-nos voltar a acreditar neles. QueiraDeus que se deem conta disso, an-tes que já nada lhes seja possívelfazer… E, meus amigos, “fora da bar-ra, nada se avista!” ||||||

“A verdade é que estaJustiça não passa degrotesco arremedo deJUSTIÇA, em que merosmortais se arrogamfazer obra de deuses.

Uma coisa é certa: a circunstância da Vila das Aves obrigaa que os sonhos da sua gente só se realizem se elase mobilizar, se se empenhar e até der de si para isso”.“JOSÉ MACHADO

José Machado

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08 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

ATUALIDADEAGRELA | REUNIÃO PÚBLICA DESCENTRALIZADA DA CÂMARA MUNICIPAL

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

É assumido e faz sentido que a des-centralização das reuniões do exe-cutivo camarário tenha um sentidopedagógico. A reunião realizada naAgrela no dia 29 de setembro nãofugiu à regra e Joaquim Couto fez aexplanação dos métodos de eleiçãodos representantes, dos procedimen-tos das reuniões e das “praxes políti-cas” por que se regem as relaçõesentre os intervenientes. “O que é quese aprendeu em todo este tempo?Cada vez mais a atividade política nonosso município pauta-se por nor-mas de praxe política, de considera-ção mútua sob o ponto de vista polí-tico, o que significa que sob o pontode vista pessoal a cordialidade e afamiliaridade deve ser normal, inde-pendentemente das divergências”. Omesmo com as Juntas, disse o presi-dente da Câmara, “um procedimento

NO CENÁRIO DAS ‘PRAXES POLÍTICAS’ E DEMOCRÁTICAS, SÓ O‘CONHECIMENTO’ DE RELATÓRIO DE REVISORES DE CONTAS DESTOOU,NUMA REUNIÃO EM QUE O TEATRO FOI FALADO E APOIADO. REUNIÃOPÚBLICA DECORREU NA SEDE DA JUNTA DA AGRELA E A CORDIALIDADEMARCOU O AMBIENTE DESTA SESSÃO POUCO PARTICIPADA.

Pedagogia e ‘praxespolíticas’ qb emreunião marcadapela cordialidade

novo, que temos cultivado duranteeste mandato, um relacionamento ins-titucional com todas as Juntas exce-lente”. O presidente da Junta da Agre-la, Paulo Bento, eleito nas listas doPSD/ PPM, numa intervenção realiza-da ainda antes da abertura oficial,salientou o clima de cordialidade dasrelações com a Câmara e relevou aimportância de os cidadãos poderemcolocar diretamente questões que osafetem e aproveitou a oportunidadede falar na rua do Peso, da rua Srªda Guia, dos balneários e garagemna sede da Junta, das redes de sa-neamento e da água.

No período de antes da ordemdo dia, o habitual período de decla-rações políticas, Alírio Canceles, emnome dos vereadores eleitos nas lis-tas PSD/PPM, defendeu uma maiordescentralização e delegação de com-petências como forma de contribuirpara o reforço do poder local e de-clarou que a freguesia da Agrela “tembeneficiado da resiliência, da genero-sidade e do altruísmo das suas popu-lações, características que têm mitiga-do os constrangimentos que atraves-sam várias décadas” e louvou a dedi-cação das pessoas cujo trabalho têmmantido ativas as organizações formaise não formais da freguesia. Referiuainda e louvou a iniciativa da Junta edo seu presidente de assumir a res-ponsabilidade criar o “kit” de primeiraintervenção no combate aos fogosflorestais e por estar na primeira li-nha deste combate. Alírio referiu tam-

bém as redes básicas de água e sa-neamento, ainda não disponíveis pa-ra a maioria das populações; as aces-sibilidades (as ruas do Peso e da Srªda Guia…) e as possibilidades de osServiços de Transportes Coletivos doPorto chegarem à Agrela, o ringue eos balneários, problemas na EB2,3,terminando a solicitar ao presidenteda Câmara um compromisso públicopara a resolução dos problemas aquiapresentados.

Dos vereadores do Partido Socia-lista, no mesmo período, duas decla-rações: uma sobre o emprego noconcelho Santo Tirso (a propósito deanunciada descida da taxa de de-semprego em cerca de 8 por centode abril a julho) “o executivo munici-pal de maioria PS orgulha-se por es-tar a cumprir um dos principais com-promissos” em resultado da adoçãode uma “política de redução de im-postos”, tendo o município abdicadojá, em 3 anos, de uma receita de 8milhões de euros a favor das empre-sas; a outra, lida pelo Presidente daCâmara, mais focada na freguesia deAgrela, revelando uma candidaturaem fase de aprovação para a rede desaneamento (300 mil euros, mais200 ramais), a rede água (mais 10kmde rede na freguesia, 420 ramais,800 mil euros), a rede viária (Ruado Peso, até ao final do ano). A gara-gem está em fase de abertura de con-curso e está prevista a intervençãono polidesportivo, entre outras coisasanunciadas… E, “para encerrar a de-claração política” fez uma descriçãodetalhada de múltiplas iniciativas de

apoio às populações, “para que se per-ceba que aquilo que se gasta nas fre-guesias, muito é imaterial e não se vê”.

RELATÓRIO DO REVISOR DE CONTASO decorrer do período da ordem dodia da reunião foi praticamente unâ-nime e sem discussão e apenas numponto se sentiu a existência, no exe-cutivo, de duas linhas políticas dis-tintas. Foi no ponto “informação so-bre a situação económica e financei-ra da Câmara”, o qual não previaqualquer deliberação, pois era explí-cito que se tratava de “conhecimen-to”. E tudo ficaria no desconhecimen-to do público presente se não fossea oposição insistir em tecer conside-rações sobre o documento em cau-sa. Tratava-se, afinal, do relatório dosRevisores Oficiais de Contas e o ve-reador José Manuel Machado, emnome dos vereadores PSD/PPM, re-tomou críticas já anteriormente fei-tas, em resultado da opinião nova-mente expressa pelos auditores deexistência de sobreavaliação dos ati-vos nas contas do município em maisde 11,7 milhões de euros, por via dasdívidas do município da Trofa. JoaquimCouto, apesar de reafirmar a opiniãode que não devia haver lugar a consi-derações, por ser só para conheci-mento, ditou para a ata da reuniãouma declaração que não fazendomenção à questão concreta do rela-tório dos auditores, assinalou, sobre-tudo, a tendência para a melhoria dasituação no final de 2016, “demons-trando que se cumpre o prometidoaos eleitores com uma gestão de ri-

JUNTA DE FREGUESIA DA AGRELAACOLHEU MAIS UMA REUNIÃODESCENTRALIZADA DOEXECUTIVO CAMARÁRIO

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JUNTA DE FREGUESIA QUESTIONADA SOBRE VEDAÇÃOMETÁLICA NO ANTIGO POSTO DE ABASTECIMENTO DECOMBUSTÍVEIS DO ADRO DA IGREJA: DE QUEM É A FAIXADE TERRENO A NASCENTE DO ALINHAMENTO DO MUROQUE EXISTE POR DETRÁS DO QUIOSQUE?

gor, em equilíbrio e ‘com boas contas’”.Aliás, neste como noutros pon-

tos, para quem está fora do conheci-mento dos documentos de suporteàs decisões, todo o detalhe fica porconhecer, ressaltando para a assistên-cia uma preocupação com a formali-dade das decisões e pouco relevo aosconteúdos. O resumo do conteúdoda decisão seria de todo o interessepara quem assiste e para quem querinformar. Foram aprovadas por una-nimidade: condições de cedência deparcelas para a reformulação do Bar-reiro (S. Tomé de Negrelos), delega-ção de competências, na Junta damesma freguesia, para gestão do ce-mitério, delegação de competênciapara gestão de equipamentos des-portivos em Areias, Lama e Palmeira,na Junta da União de Freguesias,delegação da Junta de Rebordões deobras no Jardim de Infância do Ribei-ro, protocolos de colaboração e sub-sídios (Monte Córdoba FC, Associa-ção de Cabanas e Companhia deTeatro de Santo Tirso).

Na parte das intervenções do pú-blico, poucas inscrições de agrelensespara alguns assuntos, muito focadosem problemas locais, mas um de re-levo, sobre as questões da mobilida-de e dos transportes que teve comoresposta de Joaquim Couto que estáa ser negociada a extensão do “an-dante” a Santo Tirso e Vila das Aves(nos comboios) e a extensão da rededos Transportes Coletivos do Portoaté Agrela e que estão a ser equa-cionadas outras imaginativas soluçõesonde até a “Uber” parece ter lugar. |||||

No último dia de setembro a Assem-bleia de Freguesia de Vila das Avesreuniu em sessão ordinária e deci-diu de forma rápida e pacífica os pon-tos da ordem de trabalhos, em queuma alteração à Tabela de Taxas teveaprovação unânime. A presidente daJunta, Elisabete Roque Faria, destacoua inauguração do Parque Infantil dasFontainhas, declarando a intenção deatribuir voto de louvor à família Ar-mando Almeida, que ofereceu o equi-pamento. E lamentou que já tenhahavido malfeitorias naquela instala-ção, apesar da dedicação de mora-dores que tentam vigiar e zelar o es-paço, visto que na primeira semanaforam roubadas plantas em vasos ena segunda foi derrubada a “árvore”que identificava o parque, em plenaluz do dia. Informou também ter re-cebido dois abaixo-assinados solici-tando a retirada de todas as árvoresdas ruas de Santo Honorato (ladosul) e da rua Miguel Torga, sobre osquais afirmou não tinha ainda a Jun-ta tomado posição, tendo recebidode uma deputada presente o escla-recimento de que nem todos os mo-radores assinaram o documento, quealiás alguns desconhecem.

Antes, o período de antes da or-dem do dia tinha sido mais longo emais preenchido, entre intervençõesde deputados e do público. Depoisda comunicação que fez sobre umareunião realizada com o presidenteda Câmara Municipal e da leitura decorrespondência trocada na sequên-cia da mesma, o presidente da mesa,Américo Luís Fernandes, cedeu o seulugar a uma das secretárias e dirigiu,do púlpito onde os deputados fa-zem as suas intervenções, uma inter-pelação à Junta de Freguesia sobre aconstrução de uma vedação metáli-ca do espaço onde se situava o pos-to de abastecimento de combustíveis

do adro da igreja paroquial. A inter-venção fez referência à cedência deuma área de terreno público fora doalinhamento do muro por detrás doquiosque existente para possibilitar arealização do empreendimento, hámais de 25 anos, sustentando quetal terá sido feito numa perspetiva decolaboração numa boa causa, a sus-tentação económica do Lar da Tran-quilidade, quando presidia à Junta ojá falecido presidente Aníbal Moreira.Ora com o fim do negócio e desman-telamento das instalações a coloca-ção de uma vedação metálica forado alinhamento do muro anterior-mente existente “parece revelar abu-so de confiança e usurpação de pro-priedade”, no dizer do presidente daAssembleia de Freguesia, que solici-tou à Junta de Freguesia que revelas-se se tem conhecimento das provasque o promotor da obra possa ter daposse desse terreno, se foi consulta-da para a definição do alinhamentoda vedação e o que tenciona fazerpara repor a vedação no alinhamen-to correto. Sebastião Lopes (PSD) feli-citou pelo início das obras da ruaSilva Araújo e pela resolução do pro-blema de infiltração águas residuaistantas vezes falado, bem como pelainauguração do Parque Infantil nasFontainhas, agradecendo o gesto dafamília Armando Almeida. Referiuainda a organização da corrida Avesem Movimento, fazendo votos de su-cesso. António Costa (PS) referiu pro-blemas de limpeza, quis saber comovai ser aplicada a verba recebida dacedência de terreno da Quinta dosPinheiros e referiu questões relacio-nadas com a transferência de propri-edade de sepulturas no cemitério. Eagradeceu, também, o gesto da famí-lia Almeida no que respeita ao Par-que Infantil das Fontainhas. Os pro-blemas da limpeza das ruas e das

sebes que invadem os passeios sãopreocupação comum.

No período do público saliente-se a intervenção de José Manuel Ma-chado que afirmou ter conseguido,através de diligências pessoais quefez junto da EDP Gás, a colocação dasinfraestruturas de distribuição de gásno troço da obra da rua Silva Araújoem execução. Por um lado é muitoestranho não ter sido prevista a colo-cação da rede de gás. Por outro ladoé algo curioso que um particular (que,muito embora sendo vereador no mu-nicípio, não tem aí quaisquer funçõesatribuídas) possa obter soluções queos canais oficiais não conseguiram. |||||AAAAA REDREDREDREDREDAÇÃAÇÃAÇÃAÇÃAÇÃOOOOO. FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

VILA DAS AVES // ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Presidente da AF in-terpelou a Junta deFreguesia sobre aconstrução de umavedação metálica doespaço onde sesituava o posto deabastecimento decombustíveis do adroda igreja paroquial(ver imagem)

Junta de Freguesiarecebeu dois abai-xo-assinados so-licitando a retiradade todas as árvoresdas ruas deSanto Honorato(lado sul) e darua Miguel Torga

Numa reuniãopacífica, umaquestão paroquialpromete polémica

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ATUALIDADE

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Estrela do Monte

MAIS DE 40 ALUNOS RECEBERAM O PRÉMIO EMCERIMÓNIA REALIZADA NO ÁTRIO DA CÂMARA

São prémios monetários mas o reco-nhecimento do mérito valerá maisque os valores atribuídos. A Câmarade Santo Tirso desde há mais de duasdécadas que promove anualmenteuma cerimónia solene de entrega des-te prémios aos melhores alunos dos6º, 9º, 10º, 11º e 12º anos, em mon-tantes que variam entre os 150 euros(os de 6º ano) e os 400 euros (osde 12º ano). Todas as escolas doconcelho, incluindo os colégios pri-vados e as escolas profissionais Cide-nai, Oficina e Artave tiveram alunosentre os premiados.

O valor total despendido pela au-tarquia supera os 12 mil euros. Os alu-

nos premiados, do 6º ano de es-co-laridade, foram, Ana Beatriz CarneiroFerreira (EBI S. Martinho do Campo),Martim Neto da Silva (EB de S. ToméNegrelos), Diogo Monteiro Alves (EBde Vila das Aves), Diogo HenriqueAlmeida (EB de Santo Tirso), MariaMeneses Vieira (EB de Agrela e Valedo Leça), Madalena Sofia NogueiraVilanova (EBS D. Dinis), Tomás Mar-ques Coelho (Instituto Nun’Alvres,INA), Rita Charro (Colégio de Lour-des) e Vitória Azevedo Melo e Sousa(Colégio de Santa Teresa de Jesus).

Do 9º ano foram comtemplados:Bruna Micaela Cunha (EBI de S. Mar-tinho), Mariana Neves Martins (EB deAgrela e Vale do Leça), Ana Marga-rida Rebelo Lopes (EBS D. Dinis), InêsMaria Pinheiro da Silva (EB de Viladas Aves), Nuno Emanuel Ferreira Ne-to (EB de Santo Tirso), Francisco Eduar-do Bento de Carvalho (ES de TomazPelayo), Mariana Braga Moreira SousaMartins (Colégio de S.ta Teresa de Je-sus), Tomás Gomes Limbado (Colé-gio de Lourdes), Fábio Miguel Ma-chado da Silva (EP Agrícola Condede S. Bento), Alexandra Miguel SilvaCouto (INA), Beatriz Santos da Silva(Artave) e Maria Eduarda CastroAlmeida (EB de S. Tomé de Negrelos).

Do 10º ano: Beatriz Pinheiro deAlmeida (ES de Tomaz Pelayo), MiguelCharro (ES D. Dinis), Bárbara CatarinaSousa Carvalho (ES D. Afonso Hen-riques), Ana Isabel Neto (Escola Pro-fissional de Serviços de Cidenai),Rafaela Ângela Sá Azevedo (INA),Luís Miguel Campos Monteiro Oli-veira Teixeira (EP Agrícola Conde deS. Bento) e João Pedro Machado Pi-nheiro (OFICINA – Escola Profissio-nal do INA). Do 11º ano: CarolinaDias da Silva (ES de Tomaz Pelayo),Eduarda Rafaela Ferreira Silva (ES D.Dinis), Bruno Filipe Coelho da Costa(ES D. Afonso Henriques), AdrianaIsabel Pereira Leal (Cidenai), JorgeMiguel dos Santos Neto (EP Agríco-la Conde de S. Bento), Rui Daniel Pe-reira Mesquita (OFICINA) e PedroSousa Matos (INA). Do 12º ano osalunos premiados são: Ana Margari-da Nunes Mendes (ES D. Dinis), An-dré Rodrigues Ribeiro (ES D. AfonsoHenriques), Maria Inês Vaz do Rosá-rio (ES Tomaz Pelayo), Eduardo FilipeOliveira Coelho (Cidenai), Ana FilipaFonseca da Silva (INA), Rafaela Fer-reira da Silva (ARTAVE), Daniela FilipaMartins Nunes (EP Agrícola Condede S. Bento) e Rui Jorge dos SantosSousa (OFICINA). |||||

Mais de12 mil eurosem prémios

Confraria do Cacoensina modelação,pintura deazulejos e fotografia

Se gosta de modelação, pintura de azulejosou fotografia a Confraria do Caco dá-lhe aoportunidade de, durante os meses de ou-tubro e novembro, frequentar na sede, emRebordões, oficinas abertas a confrades enão confrades.

Marcadas para os sábados entre as 15he as 18h, as oficinas de modelação e pintu-ra de azulejos têm inicio já no próximo dia15. Prolongam-se, depois, pelos dias 29 deoutubro e 5 e 12 de novembro. Com um li-mite mínimo de cinco participantes, os mate-riais e ferramentas necessários para as duasoficinas são fornecidos pela confraria. Nomeincontornável do artesanato, Delfim Manu-el será o formador na área da Modelação,enquanto Fernando Jorge terá a seu cargoa oficina de pintura de azulejos.

Também aos sábados terá lugar a inicia-ção à fotografia, com Armando Bento, foto-grafo profissional. A decorrer nos dias 15e 29 de outubro e 5, 12 e 19 de novem-bro, as oficinas irão ocupar grande partedo dia (das 9h às 12h e das 14h às 16h).As aulas terão uma componente prática epretendem dar aos formandos a possibili-dade de conhecerem a fotografia enquan-to forma de expressão artística.

A participação está sujeita a inscrição pré-via através do email [email protected] até ao próximo dia 10 e sua con-firmação será feita pela Confraria do Cacoaté dia 12. A oficina de modelação é gra-tuita, já as restantes têm um custo de 30 e40 euros, respetivamente. O pagamentoserá efetuado no inicio das oficinas. ||||| TEX-TO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

CONFRARIA VAI ACOLHER VÁRIASOFICINAS DURANTE OSPRÓXIMOS DOIS MESES

REBORDÕES

SANTO TIRSO // PRÉMIOS DE MÉRITO ESCOLAR

TODAS AS ESCOLASDO CONCELHO,INCLUINDO OSCOLÉGIOS PRIVADOSE AS ESCOLASPROFISSIONAISCIDENAI, OFICINA EARTAVE TIVERAMALUNOS ENTRE OSPREMIADOS.

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ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 11

SANTO TIRSO | ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O Ministro da Educação, Tiago Bran-dão Rodrigues, deslocou-se a SantoTirso para proceder à inauguração dasobras de requalificação da Escola Sec.D. Dinis. Aguardado à entrada porCláudia Soares, diretora do Agrupa-mento de Escolas, e por Joaquim Cou-to, presidente da Câmara de SantoTirso, o ministro ouviu da voz de umcoro de jovens, alunos, no novo átriode entrada da escola, uma saudaçãocantada que garantia “eu sou felizaqui, na D. Dinis”. Presentes estavamtambém a deputada Andreia Neto,vereadores da Câmara e outros autar-cas, o Diretor Regional de Educaçãobem como representantes de forças po-liciais, dos bombeiros e associaçõeshumanitárias, da Parque Escolar e dosarquitetos autores do projeto e aindamembros dos órgãos do agrupamen-to, professores e antigos professorese muitos alunos. Presente também, en-tre os convidados, Castro Fernandes,em cuja presidência de câmara fo-ram lançadas as obras de requalifica-ção desta escola bem como, em pro-

“AS ESCOLAS TRANSPORTAM UMA MEMÓRIA INTRANSFERÍVEL DA FORMACOMO AS COMUNIDADES ONDE SE INSEREM EVOLUÍRAM E SE EDUCARAM EASSIM PROVAM O VALOR DEMOCRÁTICO E CIVILIZACIONAL DO NOSSO SERVIÇONACIONAL DE EDUCAÇÃO”, DISSE O MINISTRO

A Escola Secundária de D. Dinis éherdeira do nome e das tradiçõesdo Liceu Municipal de D. Dinis,criado em 1932, o qual esteve naorigem, no final da década de1950 da Escola Comercial e In-dustrial de Santo Tirso, precurso-ra da atual Escola Tomás Pelayo.Em 1968 foi criada, em Santo Tir-so, uma secção do Liceu Alexan-dre Herculano, do Porto, que seautonomizou em 1972 como Li-ceu Nacional de Santo Tirso e que,em 1979, passou a designar-seEscola Secundária nº2. Em 1984esta escola abandonou o antigoedifício do Parque Dª. Maria II(que antes tinha sido Hospital eQuartel e foi depois Biblioteca) epassou a funcionar nas instalaçõesque agora foram requalificadas.Só em 1987 passou a designar-seEscola Secundária de D. Dinis, re-tomando o nome do antigo liceu.

As obras de requalificação fo-ram iniciadas em 2010, no gover-no de José Sócrates e estiveramparalisadas entre 2011 (quandoa empresa adjudicatária entrouem insolvência) e meados de2015, data em que foram reto-madas, tendo sido concluídas cer-ca de um ano depois. |||||||||||||||||||||||||

grama de intervenção anterior, as daEscola Sec. Tomás Pelayo, que JoséSócrates inaugurou em abril de 2011.

Tiago Brandão Rodrigues percor-reu diversos espaços interiores daescola requalificada e entrou em vá-rias salas de aula a cumprimentar pro-fessores e alunos, tendo-se inteira-do das atividades dos alunos em con-texto de sala de aula. Num dos cam-pos desportivos, uma exibição de umgrupo de ginástica mostrava compe-tências específicas que a remodela-ção dos espaços desportivos permiti-rá continuar a desenvolver.

Na sessão solene que se seguiuusou da palavra a diretora do Agru-pamento, Cláudia Soares que manifes-tou a “sua felicidade, orgulho e emo-ção deste virar da página da escola”,ao inaugurar os seus novos espaços,de qualidade, bem desenhados econfortáveis. A diretora referiu os cer-ca de 3 anos de silêncio das máqui-nas e a alegria da retoma das obrasem abril de 2015, louvando a paciên-cia de todos quantos estudaram e tra-balharam nas condições existentes,deixando também referências aos

acréscimos de despesa de funciona-mento, manutenção e vigilância queserá necessário prever.

Joaquim Couto referiu a excelên-cia dos equipamentos escolares doconcelho, salientando ter assinadocom o ministro, há poucos dias, umprotocolo que visa a requalificação

da Escola de S. Rosendo, da EB 2,3de Vila das Aves e da EBI de S. Mar-tinho do Campo. O presidente daCâmara salientou ainda algumas me-didas tomadas nos últimos 3 anosque permitiram “melhorar o processoeducativo” e o nível cultural da popu-lação e saudou o ministro pela “re-organização que tem feito do sistemaeducativo de tal modo que toda apopulação nacional tenha igualda-de de acesso à escola pública”.

O ministro Tiago Brandão Rodri-gues dirigiu-se aos presentes afirman-do ser um previlégio estar a “inaugu-rar uma nova vida para uma escola”,“a D. Dinis de sempre”. “Inauguramoshoje a devolução a esta escola dadignidade que merece”, disse e de-fendeu a requalificação, sempre quepossível, porque as escolas “transpor-tam uma memória intransferível daforma como as comunidades ondese inserem evoluíram e se educarame assim provam o valor democráticoe civilizacional do nosso serviço na-cional de educação”, o qual consci-ente das limitações que ainda apre-senta, “carece da permanente requa-lificação porque nunca abdica da suaambição de excelência pedagógica equalidade infraestrutural”.

Estamos numa escola profunda-mente alterada, disse também o minis-tro da educação, referindo que alémda requalificação do existente se cri-aram 3 novos corpos, “garantindo asatisfação das atuais exigências deconforto, de segurança e de acessi-bilidade”, tendo sido também remo-delados os espaços exteriores, preser-vando os espaços verdes que sãoreferência da escola. A comunidadepassa a contar com uma bibliotecaexcelente, um auditório, uma sala deexpressão dramática. Uma cozinhapedagógica, uma sala de espetáculos,uma pavilhão desportivo e um poli-desportivo renovado, nova sala deginástica, tudo devidamente equipa-do para dar resposta às exigências dosconteúdos lecionados, dos alunos eda oferta formativa da escola. |||||

ESCOLA D. DINIS

Nova vida para aD. Dinis assinalada peloMinistro da Educação

O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, TIAGOBRANDÃO RODRIGUES, À CHEGADAÀS RENOVADAS INSTALAÇÕES DAESCOLA D. DINIS LADEADO PELAVEREADORA DA EDUCAÇÃO, ANAMARIA FERRREIRA, PELO PRESIENTEDA CÂMARA, JOAQUIM COUTO, ECLÁUDIA SOARES, DIRETORA DOAGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

O impacto das ações locais nos pro-blemas e desafios globais na área dasustentabilidade ambiental e socialdará o mote para a 7ª Edição doBgreen; o ‘ecological film festival’, pro-movido pela OFICINA – Escola Profis-sional do INA com o objetivo sensi-bilizar os jovens para temáticas asso-ciadas à ecologia.

Com o slogan “The Glocal Effect:local action, global future”, o Bgreenambiciona alertar para uma maiorconsciencialização dos problemasecológicos que a Humanidade en-frenta. “Pequenos gestos e ações querealizamos no nosso quotidiano têmconsequências globais, o problema decada um, é um problema de todos”sublinha a organização em comuni-cado de imprensa.

Segundo a mesma fonte, uma vezmais, “o Bgreen mantém o foco najustiça e nas desigualdades sociais,económicas e ambientais, visto quequem menos polui e prejudica o Pla-neta é, frequentemente, quem maissofre com os problemas globais quehoje enfrentamos”, dando-se comoexemplo a escassez de água em Áfri-ca, a extinção de espécies na Ásia, asubida do nível das águas no Pacífi-co e o abate de árvores na Amazónia.

A novidade desta 7ª edição é aexistência de uma nova categoria on-de poderão concorrer alunos do 8ºe 9ºanos, do ensino regular ou equi-valente. O Bgreen pretende, desta for-ma, desafiar todos os jovens estu-dantes a enviarem os seus vídeos so-bre questões ambientais até 4 de abrilde 2017. ||||||

Bgreen destacaimpacto dasações locais noambiente

FAMALICÃO | SANTO TIRSO

FATURAS DE MONTANTES ELEVADOS E DE PERIODICIDADE IR-REGULAR TEM CAUSADO TRANSTORNOS AOS MUNÍCIPES

Faturas de saneamento eresíduos sólidos causamperplexidade aos munícipes

O Entre Margens teve conhecimentode algumas situações de munícipesque receberam faturas de montanteselevados da empresa Águas do Nortee foram-nos referidos, também, casosde irregularidade na periodicidade daemissão de faturas, num caso e nou-tro causando transtornos, uns porqueobrigam a deslocações para esclare-cimento do caso (a empresa tem escri-tório em Santo Tirso), outros porquefazem com que os códigos para paga-mento por multibanco fiquem desa-

justados dado haver montantes par-ciais eventualmente já pagos nos avi-sos recebidos, obrigando a telefone-mas e contactos para que seja possí-vel regularizar as faturas.

A empresa Águas do Norte, aocontrário do que o nome indica, nãofatura água no concelho de SantoTirso visto que é a Indáqua a conces-sionária da distribuição desta na redeexistente no concelho. A Águas doNorte faz o tratamento de águas resi-duais, faturando em função de um

volume estimado, em percentagem daágua consumida. Mas também nadatem a ver com a recolha de resíduossólidos e, no entanto, é isso que tam-bém cobra, para entregar à CâmaraMunicipal.

Contactada a empresa Águas doNorte, fomos informados da existên-cia de “algumas dificuldades no pro-cessamento e migração de bases dedados que implicaram atrasos na fa-turação, no início da atividade da em-presa”. Segundo o comunicado rece-bido, “no caso dos serviços de águasresiduais (AR) o período de faturaçãorefere-se a 45 dias e através do en-vio de uma única fatura por mês. Nocaso dos serviços (RSU), que são tam-bém clientes de água, o período re-fere-se a 60 dias de consumo”.

Por outro lado, argumenta a em-presa que algumas faturas que, devi-damente emitidas à data, foram de-volvidas porque a morada dos clien-tes se encontrava incompleta, pelo quetiveram de ser reenviadas aos mes-mos. O valor da dívida da conta cor-rente do cliente consta nas respetivasfaturas, informa a empresa.

Ora o que é estranho e tivemosoportunidade de verificar num casoconcreto é que apareça uma verbade cerca de 100 euros relativa a “do-cumentos por regularizar” anterioresa 28 de outubro de 2015. Não pa-rece possível que, em relação a essesdébitos a empresa possa argumentarter visto as faturas devolvidas (a em-presa iniciou a atividade por essa al-tura.) pelo que deve ser possível invo-car a legislação em vigor aplicável aosserviços públicos essenciais e não pa-gar, desde que tenham decorrido maisde 6 meses após o serviço prestado.

A empresa informou-nos tambémque qualquer cliente pode beneficiarde um plano de pagamento em pres-tações, bastando requerê-lo à Águasdo Norte, através do preenchimentodo formulário disponível nas lojas deatendimento ao cliente e no site daempresa (www.adnorte.pt) |||||

ÀGUAS DO NORTE

CASOS DE IRREGULARIDADENA PERIODICIDADE DAEMISSÃO DE FATURASCAUSAM DESCONTENTAMEN-TO NA POPULAÇÃO

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ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 13

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

SANTO TIRSO | TRIBUNAL DO COMÉRCIO

O edifício onde funcionou a Repar-tição de Finanças do concelho, narua Ângelo de Andrade, estava de-socupado e vai dar lugar à instalaçãodo Tribunal do Comércio que foi fi-xado em Santo Tirso na sequência daúltima reforma do mapa judiciário.Face à falta de espaço no tribunal foinecessário encontrar uma alternati-va e a cooperação entre a Câmara eo Ministério da Justiça resultou noprotocolo em que a primeira assumeos custos do projeto, na ordem dos100 mil euros e o segundo as obras,que rondarão os 800 mil.

O presidente da Câmara Munici-pal, Joaquim Couto, referiu na suaintervenção que tem a expetativa de

SECRETÁRIA ESTADO DA JUSTIÇA ESTEVE PRESENTE NAASSINATURA DE PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPALDE SANTO TIRSO E O INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA EEQUIPAMENTOS DA JUSTIÇA

Tribunal do Comérciovai ser instaladono antigoedifício das finanças

que nas próximas férias judiciais otribunal possa estar instalado.

“É com muito gosto que o Minis-tério da Justiça está representado aquihoje, porque sabemos que a con-cretização desta obra vai dar condi-ções de trabalho dignas a quem tra-balha nos Tribunais, e a quem traba-lha numa jurisdição como é a doTribunal do Comércio. A atividade queos funcionários e os magistrados de-senvolvem é uma atividade nova, e anossa satisfação surge também pelofacto destas novas instalações surgi-rem de um edifício que já é patrimó-nio para todos nós”, elogiou a secre-tária de Estado e da Justiça, HelenaMesquita Ribeiro. |||||

A chegada do outono convidou osalunos do Jardim de Infância, doColégio A Torre dos Pequeninos, aparticiparem na Festa das Vindimas,que teve lugar na Quinta Pedagógi-ca da Igreja.

Homens e mulheres, de tesourana mão, seguem vindimando cepaapós cepa e, os mais pequenos, deolhos arregalados, observam as uvasdas videiras que passam para oscestos . O entusiasmo ditou que tam-bém eles experimentassem cortar oscachos das videiras e os colocas-sem nos respetivos cestos. Já naadega, os alunos participaram aoesmagar as uvas através do proces-so tradicional, dando origem aomosto ou sumo de uvas frescas.

A iniciativa “Olhar as Vindimas”,já se tornou num ritual nesta oca-sião do ano, e tem por objetivo dara conhecer às crianças todas as fa-ses da apanha da uva até resultarem vinho, envolvendo-as no ambi-ente desta festa tradicional portu-guesa, onde tanto as famílias como

Festa das Vindimasanimou semana da‘Torre dos Pequeninos’

amigos são convidados a participar.“A alegria e satisfação dos nossosalunos, neste tipo de atividades,motiva-nos a manter este costume.É fundamental proporcionar experi-ências de aprendizagem fora docontexto de sala, proporcionandoaos alunos situações de valoriza-ção do espírito de equipa, do méto-do, do trabalho e do esforço. Nestesentido a Quinta da Igreja tem sido,ao longo dos últimos anos, um “vi-veiro” de novas experiências. É umprivilégio para qualquer escola dis-por de um espaço com estas carac-terísticas; é nosso propósito valorizá-lo cada vez mais!” afirma GraçaCouto, coordenadora pedagógicado Jardim de Infância.

Por outro lado, a Desfolhada, ocor-rida na mesma altura, também en-tusiasmou os alunos da Creche que,ao simularem o processo de “desca-misar” as canas do milho, encontra-ram no meio da espiga o milho-reique os obrigou a distribuir abraços.||||| RICARDORICARDORICARDORICARDORICARDO SSSSSÁÁÁÁÁ (TEXTO EDITADO)

A partir de 15 de outubro, a Bi-blioteca Municipal acolhe um ci-clo de palestras sobre música, como objetivo de dar a conhecer atradição musical da Europa Oci-dental e a sua repercussão nomundo contemporâneo. Promo-vidas pela Câmara de Santo Tirso,em parceria com a Associação deVioloncelos de Santa Cristina, asquatro palestras terão lugar às17h00 dos dias 15 e 29 de ou-tubro, 5 e 19 de novembro.

A iniciativa terá como pales-trantes o violoncelista David Cruz,a professora e investigadora VeraFouter, a professora e violonce-lista Maria Macedo e a pianista emusicóloga Teresa Macedo.

Na primeira palestra, a 15 deoutubro, a abordagem da tradi-ção musical europeia faz – se des-de a Antiguidade Clássica até aoBarroco, com especial enfoque namúsica de Johann Sebastian Bachmas também na música dos mos-teiros medievais. Dia 29 de ou-tubro, a palestra faz – se com Ma-ria Macedo, entrando no perío-do clássico, com destaque paraos compositores Haydn, Mozarte Beethoven.

Por sua vez, o Romantismo naArte e os diferentes géneros quecaracterizam o Romantismo namúsica dão o mote para a tercei-ra palestra, no dia 5 de novem-bro. Orientada por Teresa Mace-do, esta conferência falará tam-bém do surgimento das corren-tes nacionalistas na música. Ociclo encerra a 19 de novembro,com a abordagem às novas cor-rentes artísticas do séc. XX e orompimento das regras clássicas,numa palestra dinamizada porDavid Cruz e Vera Fouter.

A participação no ciclo depalestras é gratuita, mas sujeita ainscrição prévia, através do e-mail [email protected] ou do te-lefone 252 833 428. |||||

SANTO TIRSO | AREIAS

Palestras sobre música naBiblioteca Municipal a partirde 15de outubro

SANTO TIRSO | MÚSICA

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14 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

VALE DO AVEFAMALICÃO

Cento e cinquenta anos depois dolançamento da primeira edição de “AQueda dum Anjo” de Camilo Caste-lo Branco, a obra foi traduzida emlíngua mirandesa, por Alfredo Camei-rão, e vai ser apresentada na Biblio-teca da Assembleia da República. Éesta a grande homenagem da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão e da Casa de Camilo a “Ca-listo Elói de Silos e Benevides de Bar-buda, morgado da Agra de Freimas,nascido em 1815, na aldeia de Ca-çarelhos, termo de Miranda”, o heróideste romance satírico de Camilo.

A iniciativa insere-se no progra-ma da 3.ª edição dos EncontrosCamilianos de São Miguel de Seide,que começam amanhã, dia 7 e pro-longam-se pelos dias 8, 15 e 18 deoutubro, em Vila Nova de Famalicão,Caçarelhos em Vimioso, Miranda doDouro e Lisboa.

Considerada a mais atual e mo-derna obra de Camilo Castelo Bran-co, “A Queda dum Anjo” descrevede maneira caricatural a vida social epolítica portuguesa, através de umaparábola humorística na qual o pro-tagonista, Calisto, um fidalgo austeroe conservador, encarna de maneirasatírica o povo português. Ao ser elei-to deputado, Calisto vai para Lisboa,onde se deixa corromper pelo luxo epelo prazer que imperam na capital.

“A Queda dum Anjo” dá assim omote para mais uma edição dos En-contros Camilianos, que este ano seestendem ao longo de quatro dias, eem quatro localidades.

Do programa destaque ainda paraa entrega do Grande Prémio de Con-to Camilo Castelo Branco à escritoraTeresa Veiga e para a apresentaçãodas obras “As Aventuras de BasílioFernandes Enxertado” e “Coração,Cabeça e Estômago”, da editora Gla-ciar, por João Paulo Braga, Jorge ReisSá e Sérgio Guimarães de Sousa.

A abertura dos encontros ficará

“A Queda dum Anjo”de Camilo agoratambém em mirandêsCASA DE CAMILO ASSINALA 150 ANOS DE “A QUEDA DUMANJO” COM EDIÇÃO EM MIRANDÊS E SELO EVOCATIVODE UMA DAS OBRAS MAIORES DO ESCRITOR DE SEIDE

também marcada pela apresentaçãodo carimbo do dia dos CTT, evocativodos 150 anos da primeira edição de“A Queda de um Anjo”.

Ao todo, a iniciativa conta comquatro painéis e cerca de dez temasa debate. No dia 15 de outubro, serárealizada uma visita a Caçarelhos eMiranda do Douro, cenários do ro-mance camiliano, onde será apresen-tada a obra em mirandês. No dia 18,os participantes dos Encontros Cami-lianos serão convidados para umavisita a Lisboa, onde para além deum roteiro camiliano, se realizará umamesa redonda com Francisco JoséViegas e Pedro Mexia sob o tema “Aatualidade d’A Queda dum Anjo, deCamilo Castelo Branco”. Depois deuma visita ao Palácio de Belém, a ver-são da obra em mirandês será apre-sentada na Biblioteca da Assembleiada República.

Uma peça de teatro, uma exposi-ção e uma feira do livro camilianoencerram o programa. ||||

“A Queda dum Anjo” dáo mote para mais umaedição dos EncontrosCamilianos, que co-meçam esta sexta-feira

O presidente da Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão,Paulo Cunha, diz-se empenhadoa fazer renascer das cinzas o le-gado industrial devoluto de Ribade Ave devolvendo à vila o ful-gor, a prosperidade e a qualidadede vida que se vivia no início doséculo XX.

O autarca abriu esta segunda-feira, o evento “Riba d’Ave Desafi-os Urbanos’16”, que decorreu nahistórica Sampaio Ferreira e C.ªLda, e que ficou marcado pelo lan-çamento de um concurso inter-nacional de ideias de arquiteturapara a reabilitação da fábrica Sam-paio Ferreira. Na sessão esteve tam-bém presente o arquiteto Noé Di-nis que fez o enquadramento his-tórico de Riba de Ave

“Queremos somar ao investi-mento público o investimento pri-vado de forma a tornarmos estepatrimónio funcional e útil à popu-lação, dignificando este legado his-tórico”, afirmou Paulo Cunha, de-safiando os privados a acompanha-rem a autarquia neste “desígnio doconcelho de Famalicão”. Para já Pau-lo Cunha conseguiu captar um in-vestimento superior a cinco mi-lhões de euros para Riba de Ave,no âmbito do Plano Estratégico de

Famalicão quer fazerrenascer dascinzas o legadoindustrial da freguesia

RIBA DE AVE

Desenvolvimento Urbano (PEDU),que será desenvolvido até 2020.

Perante uma audiência vasta ediversificada, o autarca não escon-deu a satisfação por ver a “grandeafluência a esta iniciativa, reflexoda importância que este edificadomantém para esta comunidade epara o seu futuro”, referiu. Patrimó-nio que no seu entender deve servisto como “um verdadeiro legadohistórico” a partir do qual “temosque recriar, refazer e reconstruir”.

Com os cinco milhões de eurosdo Portugal 2020 estão progra-madas as intervenções referentesà reabilitação do Teatro NarcisoFerreira, à reconversão da Unida-de Industrial Sampaio e Ferreira eainda à regeneração da frente ri-beirinha do Rio Ave, com uma liga-ção pedonal a Oliveira S. Mateus.

Agora com a iniciativa do por-tal Espaço de Arquitetura avançao concurso internacional de idei-as para a revitalização da fábricaSampaio Ferreira. As candidaturasestão abertas até 7 de novembro,sendo que os trabalhos têm queser entregues até 19 de janeirode 2017. As inscrições podem serrealizadas através do site www.espacodearquitectura.com, onde tambémestá disponível o regulamento. |||||

ESTÁ PROGRAMADA A REABILITAÇÃO DO TEATRONARCISO FERREIRA, A RECONVERSÃO DA UNIDADEINDUSTRIAL SAMPAIO E FERREIRA E AREGENERAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA DO RIO AVE

LORDELO

No passado dia 23 de setembro, re-alizou-se na Associação ‘Bem MeQuer’, em Delães, mais uma Desfolha-da. Inserida no projeto educativo dainstituição, a atividade teve por ob-jectivo fazer com que esta tradiçãonão caia em desuso ou seja esque-cida pelas gerações mais novas. Esteano a iniciativa contou com a cola-boração do Sr. Salvador que disponi-bilizou o seu campo de milho paraque as crianças pudessem fazer co-lheita do mesmo. O milho foi depoistransportado para a instituição ondese procedeu à desfolhada, propria-mente dita, com a ajuda dos meni-nos da creche. Este ano não se en-controu o milho rei mas os traba-lhos foram acompanhados pela mú-sica tradicional ao som de concertina.

Ainda no seguimento desta vivên-cia das tradições a Associação BemMe Quer irá organizar no próximodia 14 de outubro a Feira das Colhei-tas 2016, onde a comunidade pode-rá aí encontrar produtos da terra. |||||

‘Bem Me Quer’recria desfolhada

A Comissão de Festas de S. Tiago deLordelo 2017 convida todos os inte-ressados a participar num encontroe passeio que vai ter lugar no dia 22deste mês, pelas 14 horas, na Juntade Freguesia. Por uma inscrição de 5euros, o participante tem direito a umaT-shirt alusiva e a uma bebida. |||||

Encontro de motas

DELÃES

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ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 15

INQUERITO´́́́́

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Natural de Vila das Aves, Carla Ma-ria de Sousa Carneiro, 44 anos, éprofessora de matemática do ensinosecundário, lecionando na EscolaSecundária José Régio, em Vila doConde. Atividade profissional à qualsoma, atualmente o cargo de membroda Assembleia de Freguesia de Viladas Aves, eleita pelo PS.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Tecido empresarial. É fundamental pa-ra que um concelho tenha qualida-de de vida, que haja emprego para asua população.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?O Centro Cultural de Vila das Avestem vida. Gostava que continuasse ater uma programação diversificada epara todas as idades.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?“De todas. Se foram prometidas é por-que fazem falta.” Faço minhas as pa-lavras do atual Presidente da Câmara.

Qual o seu palpite para o início das

“Faria um abaixo-assinadopara que o trabalho emPortugal fossemais valorizado”

obras do cineteatro de Santo Tirso?Gostaria que essas obras se concreti-zassem o mais rápido possível. O ci-neteatro faz falta ao nosso concelho.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Apenas um dia? Nem conseguia co-nhecer todos os seus funcionários.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nem uma coisa nem outra. Talvez umchá enquanto aprecio a beleza doparque.

INQUÉRITO A CARLA CARNEIRO, PROFESSORA E MEMBRODA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……aos 6 anos ia sozinha e a pé paraa escola e isso era comum a todasas crianças.

Eu faria um abaixo-assinado para……que o trabalho em Portugal fossemais valorizado.

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Obviamente em Santo Tirso.

Eu pagava para……que acabasse a violência e o terro-rismo.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Vai???

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com quem não goste de “bola” (oude missa).

Com quem é que gostava de se coligar?Com ninguém, pois não acredito emcoligações.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Não faço ideia. No entanto, não con-sidero importante quem é o diretor(a).Importante é que o Centro Culturaltenha como verdadeira missão fomen-tar a cultura na nossa Vila.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Em Rabada, Barrosas? Nunca estive.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Quinta do Verdeal.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?É falta de educação interromper …

A quem dava com um pau de selfie?Sinceramente não gosto de “paus deselfie”, por isso não dava a ninguém.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Claro que sim. Se a festa faz as pes-soas felizes, venham mais festas!!

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos os que pautam a sua vidapelos valores da honestidade e inte-gridade. |||||CARLA CARNEIRO

“Sinto falta de tecidoempresarial no con-celho de Santo Tirso.É fundamental paraque um concelho te-nha qualidade de vida,que haja empregopara a sua população.

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16 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

DESPORTO

17 - FAMALICÃO 09

18 - LEIXÕES 08

19 - FREAMUNDE 07

20 - AC VISEU 06

21 - SP COVILHÃ 05

22 - OLHANENSE 01

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - PORTO B 14

10 - U MADEIRA 14

11 - GIL VICENTE 13

12 - VARZIM 12

13 - BRAGA B 12

15 - SPORTING B 11

14 - FAFE 11

1016 - V GUIMARÃES B

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 26

02 - SANTA CLARA 22

03 - BRNFICA B 21

04 - VIZELA 16

05 - PENAFIEL 16

07 - ACADÉMICA 14

06 - COVA DA PIEDADE 16

1408 - CD AVES

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Na deslocação ao Alentejo, paradefrontar o Moura, na segunda eli-minatória da taça de Portugal, oDesportivo das Aves não teve dificul-dade em vencer. Os homens da for-mação avense marcaram 4 golos semresposta, frente a uma equipa de es-calão inferior e desta feita seguempara a 3ª eliminatória da taça.

Quis o destino que esse terceiro“combate” fosse contra um adversário

DEPOIS DA VITÓRIA “GORDA” NA 2ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DE PORTUGAL, FRENTEAO MOURA (ALENTEJO), POR 4-0, O DESPORTIVO DAS AVES DESILUDE NO QUETOCA AO CAMPEONATO. NÃO FOI ALÉM DE EMPATES, PRIMEIRO FRENTE AOBRAGA B (2-2) E DEPOIS COM O LEIXÕES (1- 1) NO DOMINGO PASSADO, EM CASA.

Desportivo das Avesaquém dasexpetativas

que o Aves conhece bem: o jogo re-aliza-se a 16 de outubro, frente aoPaços de Ferreira em Vila das Aves.

Quanto ao campeonato, a sagacontinua. Na jornada 9 do campeo-nato, o clube de Vila das Aves foi aBraga e no estádio 1º de maio de-frontou a equipa B bracarense. Ape-sar de ter saído a ganhar para o in-tervalo e com o mérito que lhe émerecido, com o futebol desenvolvi-do durante a 2ª parte deixou fugiros três pontos ao sofrer 2 golos.

Quim ainda defendeu um penaltimas Xades, decidido a mudar o rumodo jogo, marcou 2 golos em 10m efechou o resultado em 2-2.

No passado domingo, 2 de ou-tubro, o Desportivo das Aves rece-beu o Leixões e não foi, também, alémde um empate a uma bola. Apesar deum futebol razoável jogado pelo Avese que até tem evoluído, os coman-dados de Ivo Vieira voltaram a em-patar e a perder pontos preciosos nosentido de alcançar os lugares cimei-ros. Ainda falta muito campeonatomas, o objetivo primordial da épocaassim começa a ficar muito longe.

Os homens do Aves entraram for-tes no jogo e até marcaram primeiropor intermédio de Barry ao minuto8. O Leixões não entregou o jogo,muito pelo contrário, não desperdi-

çou a oportunidade e já em vanta-gem numérica, pois Hackman foi ex-pulso no limite do primeiro tempo,marcou ao minuto 71 chegando as-sim à igualdade.

Depois do golo do Leixões, ambasas equipas correram atrás do goloque por certo daria a vitória a umadelas. Ericsson aos 87 minutos, “aju-da” na expulsão de Assis, o guarda-redes visitante, que meteu mãos à bolafora de área para travar o chapéu doavense. O treinador do Leixões comas substituições esgotadas, sem po-der mexer na equipa, avançou com oAndré Teixeira para a baliza. Jogadoresse que veio a ser decisivo pois de-fendeu um penalti marcado pelo ho-mem do Aves, João Pedro. Com duasexpulsões envoltas em polémica emudanças de decisões que influen-ciaram o desenvolvimento do jogo,pode dizer-se que o arbitro ManuelOliveira não esteve bem e influen-ciou o resultado.

Segue-se para a 11ª jornada como Aves em 8º lugar com 14 pontos.O próximo jogo da Liga é em Olhãofrente à equipa local, o Olhanense,no próximo dia 19. ||||||

Em Braga, e apesar deter saído a ganhar parao intervalo, com ofutebol desenvolvidodurante a 2ª parte, oDesportivo das Aves dei-xou fugir os três pontosao sofrer 2 golos.

FUTEBOL, 2ª LIGA – CD AVES, FUTEBOL SAD

NA IMAGEM, JOGODO DESPORTIVODAS AVES FRENTEAO LEXÕES, QUEACABOU COM UMEMPATE A UMA BOLA

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Ginásio Clubeem terceiro

FUTEBOL | CAMPEONATOD’ELITE PRO NACIONAL

Na jornada 5 do campeonato, a equi-pa de Vila Nova do Campo perdeuna deslocação ao terreno do CF Ca-niçal. Neste momento, a AR S. Marti-nho encontra-se na oitava posiçãocom apenas 4 pontos. |||||

Com três jornadas decorridas o Tir-sense conseguiu três vitórias, a últi-ma na receção ao Baião (2-1); já oFC Vilarinho não tem tido muita sor-te, começou o campeonato com umaderrota, depois veio um empate na2ª jornada e no último domingovoltou a perder por 2-0 com os Ali-ados de Lordelo.

A equipa B do Aves entrou nocampeonato com o pé direito e a suaexcelente campanha da pré-épocacontinua depois de alcançada a 2ªvitória no campeonato.

Desta feita, recebeu o Lixa noComplexo do Clube Desportivo dasAves, para jogarem a 2ª jornada docampeonato da serie 2 da Divisãode Elite Pro Nacional (AF Porto).

Classifica-se este 2.º jogo, comoum jogo de muitas emoções e bas-tante forte. Apesar de estar a vencerpor 2 bolas, o Aves viu essa vanta-gem reduzida na sequência de umlivre direto apontado por Mauro, quedeu golo para o Lixa.

Após este golo e com o resultadoem 3-2, a pressão aumenta para oAves e até ao apito final o equilíbrioda formação avense, foi nota positivae dominante por isso o resultadofechou com um 4-3 para o Aves.

No passado domingo deslocou-sea Paredes para jogar com a equipa lo-cal e desse embate tirou o seu primei-ro empate (1-1). ||||| CACACACACATTTTTARIARIARIARIARINANANANANA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Na primeira jornada do campeonatoa equipa do Aves deslocou-se ao pa-vilhão dos Piratas de Creixomil e sobo comando do técnico Hugo Olivei-ra alcançaram uma vitória importan-te por 1-5.

Naquele que foi o segundo jogooficial, desta vez em casa, o Desportivodas Aves jogou com o Mogadourotendo vencido por 4-1, assumindoassim a liderança da serie A do cam-peonato nacional da 2ª divisão. ||||

Equipasénior avensesoma e segue

Juniores do Avesem destaque

ANIVERSÁRIO DO GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSOO Ginásio Clube de Santo Tirso irá promover no próximo dia 15 de outubro a Gala do 55ºaniversário, que servirá para distinguir os atletas do ano das várias modalidades e contarácom a participação musical da Filipa Martins (Factor X)

VOLEIBOL

ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 17

Equipa juniorfeminina fazprimeiro ensaioA equipa júnior feminina do volei-bol avense, fez o seu primeiro ensaioem jogos no Torneio Cristina Pereira,organizado pelo Departamento deVoleibol do Boavista, tendo tido umaprestação excelente se tivermos emconta tratar-se de uma equipa estre-ante nestas lides de competição.

SÉNIOR FEMININOAs seniores do voleibol femininoavense, realizaram um jogo treino como FC Infesta no passado 23 de Se-tembro. Este jogo serviu de aperitivopara ambas as equipas enfrentaremo campeonato com a coragem e de-dicação necessária. |||||

Realizou-se ao longo do passado fimde semana, no Pavilhão do Ginásiode Santo Tirso, o 1º Torneio Comen-dador Manuel Cálem Seniores Mas-culinos. Com a presença de três equi-pas da Divisão A1, a equipa do Gi-násio conseguiu garantir um fantás-tico 3º lugar, com os seguintes re-sultados: Ginásio 3 - SC Espinho 2;Ginásio 0 - Castêlo Maia 3; Giná-sio 2 - Vitória SC 3. ||||||

Tirsense somavitórias, Avesnem por isso Os vários escalões de formação do

Aves já começaram os treinos e mui-tos as suas competições.

Destaque para a equipa Juniores,que tem praticado um futebol de ex-celência que em muito dignifica a for-mação avense. No fim-de-semana quepassou, receberam e venceram oBragança por 6-1.

FUTEBOL | FORMAÇÃO

CAMP. DE PORTUGAL

S. Martinhoperde no Caniçal

FUTSAL

Depois da Vitóriafrente ao Lixa, o Avesfoi a Paredes empatarpor uma bola.

Sobe a égide da Federação Mundi-al de Karaté e com o apoio da Fe-deração Alemã de Karaté, decor-reu nos dias 23, 24 e 25 um gran-de e importante competição dekaraté denominada Premier League- Karate 1 e German Open, emHamburgo - Alemanha.

O Mestre Joaquim Fernandes foiarbitrar esta grande prova, que, pelonúmero e qualidade dos competi-dores (1162 atletas na categoriaseniores de 72 países) é conside-rada a maior prova do género, con-

KARATÉ

Mestre Joaquim Fernandesarbitra prova de topo

tando também com os melhoresatletas do mundo que para alémde competirem na prova a utilizamcomo preparação para o campeo-nato do mundo que vai decorrerdaqui a um mês em Linz.

Mestre Joaquim Fernandes paraalém de ser muito solicitado paraarbitrar, foi nomeado para arbitrar4 finais, com os melhores atletasdo mundo o que é ´pessoalmentegratificante, assim como para a Viladas Aves e para o concelho. |||||| OLOLOLOLOLGGGGGAAAAA

PIMENTPIMENTPIMENTPIMENTPIMENTAAAAA (TEXTO EDITADO)

A atleta tirsense Maria Lagoa garan-tiu, no passado dia 2 do correntemês, a conquista da medalha deouro do escalão W40 no Campeo-nato Mundial de HalterofilismoMaster que decorre até ao dia 8 de

Outubro na Alemanha na cidadede Heinsheim. Maria Lagoa com-petiu na categoria 53kg e fazendono movimento de arranque 55 kge no movimento de arremesso 65kg, com total 120 kg. |||||

Maria Lagoa conquistamedalha de ouro

HALTEROFILISMO

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18 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

VILA DAS AVES

Deolinda de Jesus Meireles da Costa

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Custódia de Oliveira(Viúva do José Feirante)

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Urgezes- Guimarães, com 93 anos de idade, falecido na sua residência no dia15 de Setembro de 2016.O funeral realizou-se no dia 16 de Setembro, na Capela Mortuária de Viladas Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitériode Vila das Aves. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Paulo Jorge Pimenta Gouveia(Filho do Sr. Manuel Gouveia)

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

António Ferreira Martins

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Negrelos(S. Tomé), com 77 anos de idade, falecido no Hospital S. João do Porto nodia 21 de Setembro de 2016.O funeral realizou-se no dia 22 de Setembro, na Capela Mortuária de Viladas Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério deVila das Aves. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

ATÃES

António Ferreira da Silva Pereira(Filho do Sr. António Lisboa)

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Vila dasAves, com 65 anos de idade, falecido no Hospital de Guimarães no dia 1de Setembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 2 de Setembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguidaa sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família, renova os sincerosagradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVESSimão Alves Ribeiro da Silva

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Ermesinde- Valongo, com 78 anos de idade, falecido na sua residência no dia 3 deSetembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultarno Cemitério de Vila das Aves. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO Germano Lopes Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Rebordões (S.Tirso), com 87 anos de idade, falecido no dia 16 de Setembro de 2016. Ofuneral realizou-se no dia 18 de Setembro, na Capela Mortuária de S. Martinhodo Campo, para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériode S. Martinho do Campo. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Margarida Gonçalves Machado

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

O ENTRE MARGENSENDEREÇA ÀSFAMÍLIAS ENLUTADASAS MAIS SENTIDASCONDOLÊNCIAS

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Viladas Aves, com 71 anos de idade, falecida na sua residência. O funeralrealizou-se no dia 14 de Setembro, na Capela Mortuária de Vila dasAves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério deVila das Aves. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Viladas Aves, com 81 anos de idade, falecida na sua residência no dia 18de Setembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 19 de Setembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família, renovaos sinceros agradecimentos pela participação no funeral e missa de7º. dia.

Rosa Mendes

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Abação (S.Tomé) - Guimarães, com 84 anos de idade, falecida no Hospital de Guima-rães no dia 9 de Setembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 10 deSetembro, na Capela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroqui-al, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação no funeral e missa de7º. dia.

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de S.Tirso, com 42 anos de idade, falecido na Póvoa de Varzim no dia 18 deSetembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família, renovaos sinceros agradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º.dia.

AGRADECIMENTO

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ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016 | 19

HORÓSCOPOZODÍACO

Por: Maria Helena ||||| [email protected]

SEGUNDA QUINZENA DE OUTUBRO DE 2016

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: O Mágico, que signi-fica Habilidade. Amor: dê mais atençãoao seu par. Procure satisfazer os seusdesejos e fomente o romantismo. Saú-de: é possível que se sinta enfraqueci-do. É aconselhável que tire umas férias.Dinheiro: seja firme mas justo. Procu-re avaliar todos os comportamentos deum subordinado antes de adotar uma ati-tude drástica. Pensamento Positivo: estouatento às oportunidades que surgem.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: O Dependurado, quesignifica Sacrifício. Amor: faça os pos-síveis por estar perto de um amigomuito querido. Não permita que estaamizade acabe. Saúde: proteja-se do sol.Dinheiro: inscreva-se num curso interes-sante e que lhe dê boas pers-petivas defuturo. Pensamento Positivo: concentro-me mais no presente!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: O Diabo, que signifi-ca Energias Negativas. Amor: o seu parpoderá estar demasiado exigente, o quefará com que se sinta irritado. Saúde:não abuse das gorduras e consulte umespecialista em cardiologia de modo aprevenir futuros problemas. Dinheiro:evite gastos supérfluos. Pensamento Po-sitivo: sossego o meu coração atravésda Fé.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: a Temperança, quesignifica Equilíbrio. Amor: evite deixar-se abater por uma discussão familiar.Faça todos os possíveis por manter acalma. Saúde: tendência para a ansieda-de. Dinheiro: é possível que não consi-ga terminar um projeto dentro do pra-zo estabelecido. Não desanime e esfor-ce-se por finalizá-lo o mais depressapossível. Pensamento Positivo: empe-nho-me com trabalho na conquista dosmeus objetivos.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 2 de Paus, que signi-fica Perda de Oportunidades. Amor:poderá ter uma acalorada discussão comum familiar que fará com que cortemrelações durante algum tempo. Nãoguarde rancor. Saúde: em grandes difi-culdades. Dinheiro: período pouco fa-vorável. Pensamento Positivo: sei quetenho o poder de concretizar os meussonhos.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 3 de Paus, que signi-fica Iniciativa. Amor: seja corajoso e nãotenha medo de assumir um compro-misso. Saúde: regular. Dinheiro: é pos-sível que receba um convite de trabalhomuito aliciante. Pensamento Positivo: oAmor ilumina o meu coração.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 9 de Paus, que signi-fica Força na Adversidade. Amor: pro-cure conversar com o seu par e escla-recer todos os assuntos que estão aprejudicar a vossa relação. Saúde: cui-dado com os movimentos bruscos. Di-nheiro: o sector financeiro está protegi-do. Pensamento Positivo: a minha intui-ção é a mais sábia conselheira!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus,que significa Viagem longa, Partida Ines-perada. Amor: faça planos para umasférias em família. Saúde: evite pegar empesos e adote uma postura correta poisa humidade poderá fazer com que sintafortes dores na coluna. Dinheiro: commuito esforço pessoal vai conseguir li-quidar as dívidas. Pensamento Positi-vo: eu acredito nos meus sonhos!

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 4 de Copas, que sig-nifica Desgosto. Amor: é necessáriamuita calma e paciência para conseguirsuperar os pequenos contratempos.Saúde: cuidado com as infeções. Dinhei-

ro: finalmente poderá conseguir umaumento. Pensamento Positivo: eu seidar valor a tudo o que tenho!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Ás de Copas, que sig-nifica Principio do Amor, Grande Ale-gria. Amor: esteja atento aos sinais doCupido pois é possível que venha a co-nhecer o amor da sua vida. Saúde: altu-ra indicada para deixar de fumar. Di-nheiro: antes de tomar alguma decisãoavalie as vantagens do negócio que estáprestes a fazer. Pensamento Positivo: omeu coração ajuda-me a escolher aqui-lo que é melhor para mim.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: Rei de Paus, que sig-nifica Força, Coragem e Justiça. Amor:poderá ter chegado o momento de deci-dir mudar a sua vida. Tenha coragem earrisque. Saúde: um familiar muito pró-ximo poderá sentir-se adoentado. Acom-panhe-o a uma consulta médica. Dinhei-ro: seja competente e não deixe escaparas oportunidades. Pensamento Positi-vo: encontro as respostas de que preci-so dentro do meu coração.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rei de Copas, que sig-nifica Poder de Concretização, Respei-to. Amor: imponha-se e não se deixeintimidar pelas ameaças de uma pessoaque pensava ser sua amiga. Saúde: con-sulte o seu médico para diagnosticar acausa do seu mal-estar. Dinheiro: sejatolerante e compreensivo com um novocolega de trabalho, ajude-o a adaptar-se.Pensamento Positivo: sei que posso reali-zar os meus projetos, eu acredito emmim!

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Gatinha branca, de olhos azuis, desa-pareceu no início de setembro. É adul-ta e não tem coleira. Foi vista pela úl-tima vez perto do JMM (Lordelo-Gui-marães).

Donos muito preocupados pedem porfavor informações do seu paradeiro:916533080.

PROCURA-SE

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20 | ENTRE MARGENS | 06 OUTUBRO 2016

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas a

20 de outubro

2ª corrida “Aves emMovimento” vaifazer parar a vila

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Sob o mote “uma prova de todos paratodos”, a organização tenta construirsobre o sucesso do ano transato ejá conta com o dobro dos inscritoscomparativamente ao mesmo perío-do de 2015.

“Numa altura destas ver uma cor-rida deste tipo na Vila das Aves, nomeu concelho, é um orgulho”, assi-nala Sara Moreira, atleta olímpica emadrinha da competição, relembran-do um passado não muito longínquoonde a prática de corrida era olhada

A SEGUNDA EDIÇÃO QUE JÁ CONTA COM 1500 INSCRITOSTERÁ NOVIDADES, UMA FUN ZONE ALARGADA ESURPRESAS PREPARADAS PARA A VARIANTE COMPETITIVA

VILA DAS AVES

de lado pela maioria das pessoas.“Hoje acabo o meu treino e vejo pes-soas a correr às sete, oito da noite.Isso deixa-me muito contente”

O vencedor da primeira corrida epadrinho da presente edição, LuísMendes, confessou que se sentiu“mais nervoso nessa semana do queum campeonato nacional”. Afirman-do ainda que “Foi muito bom correre vencer na minha terra. Ver as pes-soas na rua a apoiarem e divertirem-se com a corrida.

A organização, em associação comos Bombeiros Voluntários e GNR lo-

cais, divulgou os meios disponíveispara que a prova se realizasse, quepara lá dos tradicionais, contará coma presença de mesas de massagensda clínica de fisioterapia junto à meta.A GNR pela voz de Marco Pereira,comandante do posto de Vila dasAves, anunciou “a proibição de esta-cionamento em todo o percurso daprova” com atenção especial desdeas 20h do dia 15 de Outubro.

“Corram, caminhem, mas acima detudo sintam prazer”, traduz o tom da

ta, mas de uma alargado conjuntode avenses. “Apelamos a todos quesaiam à rua, venham para as janelase varandas”, rematou a autarca.

O secretariado da prova é no Sá-bado, dia 15 das 9h às 18h sendoainda possível o levantamento dosdorsais no próprio dia mediante con-tacto prévio. A competição dos 10kmterá início às 10h da manhã do dia16 seguida pouco mais tarde pelos6km da caminhada. A fun zone abriráas portas uma hora antes. |||||

mensagem da conferência de impren-sa de apresentação, não só pelospadrinhos oficiais, como também pe-los testemunhos de corredores ama-dores. Porque, “o desporto não nosajuda só fisicamente, mas tambémpsicologicamente”, afirmaram Antónioda Silva e Lino Alves respetivamente.

Para a Presidente da Junta de Viladas Aves, Elisabete Roque Faria, é umprivilégio organizar um evento destadimensão, “refletindo o empenhopelo bem-estar”, não apenas da Jun-