LICADAnno IV.

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L '? ' '* ¦ -*•¦' (Tri •'• . ¦ ¦ ¦ i im iji-Â'¦'¦¦'&*¦¦¦ .Sabbado 21 de Márçò de 1846.

ADVERTÊNCIA.

O PUBIICADOR MARANHENSE, propiedadede I. J. Ferreira, so publica ás Quartas c Sabbados Ho ca-da uoinana, e para elle subscréve-se n'esta Typographia.o prnoQ dn iissignatura he do 12$(Í00rs.por anno, e7$0üÓW. por semestre, pagos adiantados! folha avulsa 201) rs.—Os unimneios e avisos dosSnrS. assignantes publicfto-segrátis; níTo excedendo do 30 linhas, e para quem nflo fòr40 rs. por cada linha: aos assignantes por anno, he per-««ílíii,0 PS?T™ M- mm ««ignatnrag.por trimestres deWSUllli.—1 odns as correspondências, artigos o cominuni-cados devem ser dirigidos ao'propietarid do jorniil. emcarta/rancrt de porte.. ¦

N.°';;$7d.•!¦.. .1.

MARANHÃO. T VPOGKAPIIIA DE I. J. IKKKEIIÍA, IttJA DO SOL I¥. »».

PARTIDAS DOS CORREIOS.Para o Itapucurfi-mirimi Rosário , Caxias, Iguará,.Pastos Bons e P.àuhy. í e 15 dó caria mez. '

, m? o Icatú, e S Bernardo, em 15 de cada moz.,/ara a.Fa"1,tthlbl*> Tutoia. o algumas partos do Coa-rá em o-l. ° de cada mez.

1 FHABE8 DA I.DA NO MBZ DE MAIIÇO.

9 Cresça 4, ás ,7 horas e 30 min. da tnrd..Oheia a 12, As II hora e 5íi min. da tnrd.

© Ming. a «20, 4 1 r horas e 5 min. da mnn.Nova a «27, âs 4 h-ins e 58min. da mnn.

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DIAS DA SEMANA.li 3og. .3. Cyrmco.—AuddoJdoc.ef.daf.17 Toro: S. P,iti-ielo.'.--\iid da Htjlnvffbj do J. lio Di-reito.da capital, o.do J. de Dir,. da commarca,.15 C*tuiirt.'S. (iiibriel. —Add. do J. Miinic. da 2."

vani, drt Juiío'Rcolesiiisticoi o do subdelegado doi Policia do |. o diatriotq ;( .,

U Quiiil. ++ S.Jo<6-Aud.doJ.dosOrílt'os,do8ub->' dnlo»«do de Policia -do- 2 °> diatricto. - -:

20 Sexl... S. Miirtitiliii.— A. do J. do eivei e F. dii I.21 ã.-ib.S.' limito" — Aud. da Rolinjílo^do 'Choro

doPiiliciac do, J, .Uiinic.t." vara drt Doleg, do Pol„o do J.ui/,o BcólesjiífltiiVn.

íí? I))in'4!° <l>l Qiiurosiiiii 3 "Eiiíyjílio.

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CÂMBIOS.Sobre Loridrosl26 a Í.8J N»m.

>, Portugal lijôa im;, Praiiça :«i0 por Iránco

RiodeJaneiro 5 p. com. dis.Prêmio do letras por mez 1 j

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Cobre I a2porÍ00(lb j»r.. ... 16**10 a I7*M)0'. . . »S<IO(ía !)#200. '- ..3níJt5(IO tf3lS(t00

.309000 a 3oiü0t-DIAS SANTOS DO MEZ.

19 Qnint. ^ + s. Joze Esposo de Nossa Snnhora.25 (Inurtí *K+'Aiuiuiiciiiijfli) do Nosso'"SorihW.'

PARTE OFFICIAL.

Governo da. Provincia.EXPEDIENTE DO DIA» DE PBVEREIR.

Aa Juiz de Direito da Cornar-ca do Itapuçiirá.—llvmeaa á Vmc.''copia, da '.correspondência, ofiicinl.qu«« por intermédio do Ajudante deOrdens d^sta Presidência veio bo

:iTi(iti conhecimento sobre, os fiicfoscriminosos imputados ao Juiz de Pu».dn Povoação da Çhapartinhu, Fe-lippe Monteiro da Silva por oceaziao de mandar o Çornmnndtitite doDestacamento ahi estacioaado prender um desertor, afiín dé que Vmc.mande proceder ex-offioio contra oiriencionitdo jui* de Paz, devendo(nutro sim ^me. informar-me se ei*Ie açoita desertores, como se aflír-ma na dita correspondência, paradepois de ouvil-a,ter logar a im-posição das penas dè" que trata oArtigo 8. ? do Decreto de 6 dé A-jarosto' de 1842, e outras disposiçõesque regúíâo a forma do recruta men-to. .

—Ao Inspector da Thezouraria.¦**-l*aiW que esta Presidência possasatisfazer a Determinação d» Go"verno Imperinl de qiiè, trata o A vi-so da .KeoartiçiSo da Guerra de 11de Outubro do,anno passado, cum-pre; que V. 8. "me' remetia com ur-gencia ás fés de officio dos .ofnnia*rs da extineta 2. s. Linha, que ven-cem soldo, constantes da relação in-clusa, as quàés devem ser oassadasconforme o niodello, que lhe enviopor copia. U-

VIDEMDOpiÀ 10.

Ao Vigário da Freguesia do Bo-rity.—Recebi com satisfação o offi-cio de Vmc. de 27 do mez passa-do, em que me relata os serviços pres-fidos' á Religião e á Igreja pelosReverendos Missionários Aposto-Jicos capuchinhos sob Prefeito FreiDorotheo de Dronero, Frei/PedroMaria de Bráf>,efFrqi • Luiz d'At-lia Pompca, e em resposta cum-pre-rne diver-Iíie qtie este Governo,tomando em toda a consideraçãoõs serviços que os ditos ReverendosPadres fazem com as suns Missõesaos fieis do'interior da Pruvincia,pão deixará de os transmittir ao ro-lihecimerito do Governo Gefál.—Fi-co igualmente certo dos dohntivos

• que alguns Cidadãos offerecprão ex-pontaheamente para a- Construcçãoda nova Igreja, e para auxiliar tãopias disposições dos habitantes d'es*kf lugar, sòilicitarei no devido tem-j»ó da Assembléa Legislativa Pro-vincial os meios pecuniários indis-pensaveis para que se realisé ao-bro projpctada. ,.,><-*-Ao Cirnrgião-mór da5.° Batàlhâo de Fuzileiros- Jtiforme Vmc.

sobre a matéria constante doiei«ue-riménto incluso .de Bernardino daSilva Guimarães, tendo ém vista ainformação do Capitão de War eGuerra Commandante da Divisãodo Norte, que devolverá com o di-tar^reqiieritnento.

'^F-Ao Juiz de Direito da Com-marca do Brejo.—linvi.o á Vmc.por copia o officio incluso da inti-tulada Câmara do.Brejo, afim deque Vmc, faça d'elle o uso cmive-oiente no processo que tem de or-ganisar contra a Canitira d'essa Vil-Ia, conforme o meu officio de 24 domez passado sob n. «>7.

—4 o Inspector da Thezouraria,—•Informe V. S. se por essa The-zourariajá sr cumprio a disposição,do Artigo 2. ° do Regiilameiíto de4 de Abril de 1837, c no ouso ne-gatiyo cumpre que V. S. mande ex-trahir a relação.da divida dos im-postos Provinciaes desde o l.s deJulho de 1833 ao ul limo de JiinlíodélSSÍí, e rernetèl-a ao ThesotiròProvincial, afim de se effectuara co-branca da metade da divida na con-formidade da Lei.

—Ao mesmo. — Mande V. S. pa-gar com a necessária fiscalisação aucorpo fixo de caçadores de l.a Li-nha do Exercito o fardamento (pievencerão as praças do estado effec-tivo do dito corpo desde o 1. ° deJulho do anno passado até 31 doJaneiro ultimo, constante dasqua-tro relações inclusas rubricadas pelorespectivo Çòmmandnhte.—Ao Inspector. do Tliezouro Pro-vinçiâl.-*-Com o seu officio de 9 dóCoerente, sob n. 20, recebi o Balan-ceté dó estado dos cofres provincia-es até o fim de Janeiro ultimo, bemcomo a certidão do livro do pontopertencente no dito mez.

-r-flo mesmo.—-l'elo seu officio n.21 de 9 do corrente acompanhadodVutro por copia do collector d'es-ta Cidade, vim no conhecimento deqiíé pelo exame particular feito pe-Io mesmo collector nas cuias dosdespachos archivados n'Alfan<legadns quaes não existemas terceirasvias na colleetoria, consta que o exKscripturario Frederico Antônio daRocha dera despachos frandulentosa vários despachantes, e exportarãopara Portugal desde 14 de Junhodo anno passado até 22 de Janniroultimo 5:089 couros livres de direi-tos, quando aliás erão de producçãod'ésfa Provincia.—E posto que otrabalho do Collector não seja com-pleto, é o extravio das rendas sejade epocha muito mais remota co-mo Vmc. affirma, e talvez se es-tenda a outros gêneros de expor-tação, o que melhor se conhecerádo resultado do exame da commis-são, com tudo importa que Vmc. meremetia todos os documentos porco-pia. relativos ao extravio dos Direi-

tos já nveri»iiado pplo' exame' docólIeeTpr, afim de mandar procedercriiiiiiiiiluíente'contra osdespttchan-tes, e assignatarios dos despachoseni os quaes presume-SR com fun-diimeiifo connivencia com oex;I2.s-cripttirario, qiie justamente foi dimit-tido pelo Collector. ' >; > • : •

—*Ao Director dw Caza dos E-ducandos.—A' vista do • que Vmc.expõe cm seus õfficios 'datados dehoje sob ns! 68 e -71, ordeno-lheque mande a minha presença os E-ducandos Raimundo Marques Ro-drigues, e José da Cunha Pavoüdepara terem praça no «Corpo de Im-periaes Marinheiros; devendo o ou-tro José Fernandes da'Silva ser porVmc. enviado ao Tenente-CoronelCommandante do 5.0 Batalhão deFusileiros para lhe assentar praçano dito Batalhão.

—«^lo Director dos Pharóes e Soe-carros Wuvaes—Yim -resposta aoseu officio de 9 do corrente, sob n;16 communico á' Vmc' que seex-pedirão as convenientes ordens noCommandante do 5.s Batalhão deFusileiros para'fazer responsabeli-sar os Sphlados José d-a Silva deJezus, e Maurício José de Lima,que .desertando do Pharol. da Ilhade Sant'Anna-lançarão mão da uni-ca -Canoa (pie existia n'aqne'le Fa-tabclecimento pertencente á Fazen-da Publica.' < ¦

—Ao Commnndante da DivisãoNaval da Estação do JYorte.—Fo-rão expedidas-as convenientes reco-mehdáçõôs ao Pvovedor da'SantaCaza -tia Mizericordia para havermais caotella com as praças de Ma-ririha qUe se vão tratar n'a<«uelleEstalielecimento. afim.d'ellas se nãoevadirem. Satisfazendo assim a re-quisição constante do officio de V.S. de 5 do corrente, tenho a obser-var-lhe que é muito natural que severifiquem as deserções das praçasde Marinha d'um Estabelecimentoparticular, onde não existe guardamilitar, o que não acontecia no Hos-pitai da Madre de Dens, onde cfan-tes erão tratadas as referidas ¦ pra-ças.. . .. ii«i ¦'' .

—Ao mesmo. — Ficando scientepelo seu officio datado de ; hontemsob n. 120 de estar a sahir por es-tes trez dias para o Pará a Bar-ca de Vapor Tlietis, espero que V.S. haja de mandar dar destino aoincluso officio, diriffido no Exm.'Presidente da dita Provincia.

, IPEM DO dia 11.-

A\ Câmara Municipal da Tu,toya. —Tenho presente o officio dèVmcs. n. 11 de 16 do mez passa-do, ao qual passo-.a responder —Nesta data ordeno ao Thesouro Pro-vincial para mandar proceder exe-cutivamente contra os herdeiros do

I finado arrematante da obra da ca-

deía i d'es'sa Villa j que conformeVmcs. nffirmão, estão responsáveispela quantia de' 550$00() reis en-tregues ao referido'arrematante; dé-vendo' Vmcs^entrar immediatamen-te para o mesnio Thesouro com397$620 réis (pie existem em seupoder, ficando Vmcs.' naitit^llijren'-cia que copia do seií officio ére-mettido aquella Repartição para quoattendão ás rasões por Vmcs. pon-derúdas na prestação1 das contas aque-estão rigorosamente obrigados.— Pelo que respeita aò; poganien-to dá G. Çampestre, jáse tem da-do ris providencias para querião ex-perimente mais as faltas que tetaiioflrido, «e quanto' uo pequeno ren^dimento do' Município é dá obriga-çào de" Vmcs. promover ri cobraii'*ça da- divida,-e a« fiscalisação diirenda;"' pois qüe da negligencia queordinariamente se observa em osEmpregados Publicosí éd'otide re-sultão essas necessidadet., que tor*-não- irregular o andamenio do ser.viço publico.—Tenho por ultimo dodizer á Vmcs*! que as quaniiasquéreceberão <par».obras-do Municípionão podem ter diversa applicaçãrtda quê foi por Lei destinada; c as-sim deverão Vuics. recolher ao Thé*.souro Provincial a quantia que exis-te em; ser' como ifica ordenado.- >:

Neste, sentido se ofljçiou fto Ins-péctiirr do Thesouro Provincial, i

--- Ao lnipectordo Thezouro Pro-vin.ci.ah—Em --'conseqüência ao s«uofficiú' n.'6"'deílü do corrente^ de-,claro á'Vmcj quo approvo ú arre-matnçãqdosl7 couros salaadòs en-tregues; n'esse Thesouro por»Lu»!íJosé'ilenriíjues, á rosão de cem fei*por libra, Ye o redigo pela meta-de'd-este preço. •

—Ao i Major Engcnlieiro JoséJoaquim Rodrigues Lopes.—Ten-do mandado satisfazer pela repar**tição competente a quantia de 46$000reis que -«for por VmC. despendidacom a guarita que por ordem d'es-ta Presidência mandou promptificap.para a Giiãrda d'Alfnndega, assim ocommunico á -Vmc. em resposta aoseu officio de hoje, sob ri. 5.

Ordenou-se este pagamento aoInspector da Thesouraria.

—Jlo Direclor da Caza dos E<hi-candos.—Em. resposta ao seu offi-cio n. 67 hontem datado, tenho adizer-lhe que mandei satisfazer'pe-Ia Repartição competente a quan-tia de 29$628 reis, importância doconcerto de dez espingardas, per-,tencentes ao Armazém d'ArtigosBe.llicos.

Officiou-se ao Inspector da The»zouraria mandando pagar a quan-tia mencionada.

—Aó mesmo.—Respondendo aoseu ofiicio de 10 do corrente sobn.69, tenho a dizer-lhe que acabo deordenar ao officiul encarregado

gn——nmaaa BBtM asnm maga

do Armazém tf Artigos Bellicos, afim de mandar para a officinn 'deÈ-pingardeiros da Casa dos Edu-candos, cincoenta granadeiras queprecizem de concerto, e em ordemdo dia tenho feito constar aos cõ-mandantes dos corpos que enviempara a dita officina o armamentoque necessitar de concerto, e cujadespesa houver de ser paga pela Fa-zenda.

—.tio Commnndanlc do FofledeSão Luiz.—Recebi o seu officio delioje sob n. I, acompanhado dore-•querimento do reo Antônio Joaquim,em que pede «pie se lhe mande ti-Tar a meia corrente, ficando somen-te com a mnmlha. visto padecer mo-lestia; e em resposta declaro á Vmc.quo se o dito réo está enfermo co-mo allega deve ser recolhido poHospital, e se o seu estado físico«ão permittir trabalhos fortes deve*er empregado em trabalhos leves,não podendo porem ter lugar o ti-rar-se-lhe a corrente.

—Circular aos Juizes d'Órfãos•da Provincia.—llemetta-uie Vmc.com a possivel hrevidade uma relação do numero dos órfãos, sujei-tos á cua jurisdicção, que por ven-tura ainda estejão em mãos de par-ticulares. e desde quando, com de-claração «los nomes «festes, paraquè-!U tal respeito possa deliberar,como fôr de Lei.--.—.Ao Director dos Pharóes e¦Soecorros JYavnes.—Declarando o*i\.nenie Coronel Commandante do5. ° Batalhão de Fusileiros, que aCanoa do Farol de Santa Anna, nque se refere o 'officio de Vmc. «leí) do corrente, existe em o lo«*ar-—Páo deitado—, districto da Villa doPaço de Luiniar, e para que possaser conduzida sem risco á estaCi-dade, cumpre que Vrnc. entendeu-•do-se com o dito Tenente Coronelpreste o auxilio de uma outra em-barenção para transportar aquellelugar as pesôás, que devem condu-zir a dita canoa.

—Jlo Commandante da DivisãoNaval da Estação do ./Wfe.—Comeste será apresentado á V. S. orne-mor José da Cunha. Pavolide parater praça no Corpo de Imperiaes;.Marinheiros., visto não ter aptidãoalguma para os oflurios Mechanicos,•como informa o Director da cazados Educandos, onde elle se achava.

- —Jlo mesmo.—Sirva-se V. S. de•expedir as convenientes ordens pn-ra que a bordo do Vapor Thetisse-.ja recebido o soldado Francisco Jo-»é desertor do 3. ° Corpo d'Artilhe-ria a pé afim de ser entregue no Pa-rá á ordem do Exm. Pre8Ídented'a-quella Provincia com o officio in-cluso.

—Jlo mesm.o.—Satisfazendo a re-«piisição de V. S. constante do seuofficio n. 118 de 6 do corrente, in-clusa envio a informnção acerca<do estado do Forte de Santo An-tonio d'Alcantara., extrabida dosmappas existentes no Archivo. da{Secretaria Militar, e pela qual co-lihecerá V. S. que actualmente odito Forte nenhuma segurança of-ferece.

—.tio Inspector da Thezourorin.•—Tendo chegado á esta Capital nodia l.° do corrente o Corpo fixode Caçadores de l. a Linha do Exer-cito, cumpre que V. S. mande sa-tisfazer os soldos, e mais vencimen-tos ao referido Corpo, em quantoaqui se demorar, á vista dos pretse relações de mostra assignadaspelo respectivo com mandante o Te-neaté Coronel Graduado AntônioJosé de Carvalho.

—Ao mesmo.—A' vista das razõesexpeudidas em seu oÜicio n. òl de

9 do corrente, em que dá parte doresultado do exame a qne, de mi-nha ordem, procedeu notf cofres daRecebedoria das Retidas Internas,a cargo do actual Tliesoureiro Jo-ao Joaquim Belfort Subi no, enten-do que procedeu V. S. com pru-dencia não suspendendo ao dito The-sonreiro em consideração aos seusvinte e seis annos de serviços, e umavez que o alcance achado nos co-:fres foi «le diminuta quantia, que im-mediatauiente foi por elle satisfeita,

-devendo todavia ser reprehendidopara que d'ora em diante seja maiscauteloso na arrecadação e diátri-huição dós dinheiros públicos, nãosendo licito a ninguém desconhecerque os cofres Nacionaes contém umdeposito snirrado onde se não . po-de tocar.—Fico igualmente scientede se não ter encontrado falta ai-guina nos cofres d1Alt;indega e Ale-za «Io Consulado, á vista dos ba-lanços, a <|ue V. S. procedera.

idem no dia 12.

Circular ás' Câmaras Municlpães da Provincia.—'Tenho por de-ver recomniendar á Vinc*. a exac-ta e fiel observância do Artigo 28da Lei Provincial ri. 5'í, junto porcopia, quanto ás lictnçus concedi-das para a abertirra de lojas, tnver-nar, e outros estabelecimentos, afimde se fiscalizarem as rendas pro-vinciaes.

—Jlo Director dos Pharóes c Soe-corros JYuvaes.—Em resposta ao seuofficio de í) do corrente sob ri. 17,tenho de significar á Vmc que adespeza com as duas praças empre-gadasno escalar do Registo do Por-to, deverá ser feita, como o tem si-do até aqui, seudo isto uma medi-da provisória até ulterioi* delibera;ção do Governo Supremo, como jáse lhe tem feito ver.

—Ao Consnl dtt S. M. Britânica.— O officio que V. S.. me diriirjocom data de 7 do corrente, vae serlevado ao conhecimento do Gover-no Geral, a quem compete umea-mente prescrever ordens' sobre asmedidas sanitárias que se devem ob-servnr nos portos do Império, e éem conseqüência das recebidas quetem obrado esta Presidência.

—Ao Commanflttntr, do CorpoFixo de Caçadores.—'Tendo reipii-sitàdo ao Exm. Presidente do Pi-auhy a remessa da guia dn Corpodo seu conimatido, que por descui-do dtí Vmc. e esquecimento do Ins-pector da Thesouraria ' d'aque|laProvincia deivou de acompanhar oreferido corpo, assim o comunico áVmc. em resposta ao seu officio dehoje.

—4o Chefe dc Leçriso d<i G. Na-cional dò Ignara;—Fwo sciente doque Vmc. me cninmtinica em senofficio de 2 de Janeiro ultimo sobn. 191, relativamente á proposta dosofficiaes do 2. ° Batalhão da Legiãodo seu commwido, feita pelorespec-tivo Tenente Coronel em Fevereirodo anno passado, e em resposta te-nho a di/,er-Ihe, que essa propostanão foi approuada,por ter-se inclui-do n'ella indivíduos, que não esta-vão no caso da Lei para serem of-ficiaes da Guarda Nacional, cum-prindo por tanto que Vmc. faça or-ganisar outra proposta, afim «le sernovamente submetti.da pelo seu in-termedio á aprovação desta Presidencia.—(Juanto ão livro mestre queVmc. requisita em ò final do refe-rido officio, declaro-lhe que.sendoessa diminuta despeza feita até agoraá custados outros Chefes de Legiões,parece-me que não deve Vmc;estabelecer a excepção da!regrà, at-tenta a insufficiencia do credito mui'-

¦3scssBaaB«ae=3 -cado pnra a despeza da GuardaiNucional d'e8ta Provincia.

—Jlo Inspector da Thezouraria.—Não «xisto na Secretaria djestaPresidência o Aviso, «pie' requer oDoutor Procurador Fiscal ein seuparecer sobre o requerimento de Ca-millo Lelles Duarte Cnrneiro, Es-crivão do Vapor dè Guerra Thetis;mas cumpre observar que sendo odito Lellis nomeado para servir n-bordo do mencionado Vapor, de quenão pode haver duvida, á vista dainformação do Commandante do Pa-tacho Maranhão, é conseqüênciaque elle «leveria seguir para o seudestino, e por isso aqui se apresen-fou.—Tendo assim respondido aooflicio de V. S. de 10 do correntede ri. 3 5, devolvo os papeis que oacotnpunharão.

11)1331 DO DIA 13.,

Ay Câmara Municipal do Codó. — Accusan-do n recepçío do nfficiri de Vmcs. de 5 docorrente, tenho em resposta de significar-lhes¦pie agradeço a-i felicitaçües d'essa Cnmarapnr me achar na continnui-ão do exercíciodo cargo de Presidente. d'éstu Pruvjucin.

—Ao Chiiiinandanlè da Divisão Naval daEstação do Norte.— Pelo si-u oflicio de lio-

je sul), n. liM, tico inteirado de que nn dia17 do corrente deve snliir o Patar.li» Mara-nliHo em Counnissão para a Proviv.cia doCearí, e espero qne V". S. haja de declarar-me se é possivel que o dito Patacho leve ul-«uma porçito de farinha ainda que poucaseja, attmitns.as circunstanciai deploráveis emqne se acha. aquella ProvincU, necessitadade prnmntoa' e extraordinários soecorros.

—Ao Director da Casa das Educandos.—AVista do que;V"mc. me representa em seuolKcio n. 71, hontem datado, ordeno lhe queinunde apresentar amanhã ás dez horas dodia no Piiladin iPeste Governo-o educandoJosé Jfiiiló (1'Oliveira a qne se refere o ditoofficio que bssííÍ) fina respondido.

—Ao Chefe, tle Legião da G. Nacional de.Caxias.—?i)\o seu officir. n. 105 de 27 deJaneiro passado, fico inteirado de haver' si-do cumprida a ordem deste Governo relativa-mente ao niixllio da (iuarniçiio (Pessa Cidade."Ao

mesma,—Aoeusaudn a recepijf.o do sennllicin ti. lll!) de3l do me/, passado, cohrin-do dons do Tenente Coronel Commandantedn 2. 3 Patalhtlo da Legiitn do seu commnn-do, um rios quaes acompanha a proposta pa-ra ds postos vagos de duas companhias nn-vãmente crèarias no dito Batalhão por ordemdo meu Antecessor,-cumpre-me em respostadeclarar-lhe, que approvo a sobredita propôs-ta, devendo Vmc còirimiinicar no nVéncm-nado Tenente Coronel Cominaiidante quefaçu const -r ans officiaes novamente pro mo-vidos, afim de sollicitarem as suas patentespela Secretaria da Presidência, sem o qusnão poderão entrcir no exercício dos seus pos-(os, nem u/.nr dos respectivos distiiictivris, .

•!o Chefe de Le.irião da G, Nacionaldo ftafmcurli-mirím.—Tiinào n*est.ii data ap-provado n proposta do |.° Batalhão da Le-".çião do seu coinmando, qne me foi apresen-taila com o seu ollicio n. fi de .5 dn corren-te, assim o communico á Vinc. )iara seu cn-nlieciinento e para fazer constar aos.ofPciii-es promovidos, afim de sollicitarem as suaspatentes pela Secretaria da Presidência, sem

que não poderão entrar em exercício, nemusar dos respectivos distinetivos.

4o Com\naii'lu'it.c da 1. s Companhia, dcPedestres.—Fico de posse do seu officio n.

de 1 do 'corrente, em quo Vmc. me par-

ticipa que o respectivo quartel cahira de tn-do por cauza dns çrandes chuvas, qne ahitem havido, e em respnst» cumpre-me dizer-lhe que já em data de 1", do inc/, passadose ofliüiou ao .liiiz, Municipal d'esse Termopara providenciar sobre o arranjo de umncnsn por módico preço, que sirva de nqunr-telamunto ás-praças da companhia, do seuconiiTiando.

—4o Commandante do Corpo Fim de Ca.çtdnres.—Tenho presente o seu officio n. 144de 12 rio corrente, em que nni representasobre a falta da Guii, que deveria trazer doPiauhy, para se continuarem a abonar aquios vencimentos devidos ao Corpo do seu cõ-mando, e em' resposta ciimpre-me declarará Vmc. qua forão expedidas as convenientesnrder;sAá Tlie/.ouraria de Fazenda; para mnn-dar pairar a importância das folhas de sol-dn. e etn po, recebida' em Caxias, paga áspriças do mencionado corpo.

—Circular ans Jnises de Direito da inte-rior.da.Froi>incia.—Di:term\nnn<\n o Lei Pro-vincial. n. 152 de 19 de Julho de 1843 noart. 17 que os créditos concedidos pejas Le-is anteriores para obras publicai, construc-i;ão e reparo de Matrizes, o ainda não dninéii-diilos ficão sem efiVito. determino 'á Vmc.para que examine quaes são

"os indivíduo...,

•>u' corporuçõea na «Jümarcu da sua juji.siliv., {ão cjue teuliüo recebido dinheiros Uus (Ju-

, ,' ¦ .' f

fres,Provinciaes, destinados para ditas nhraspublicas (pie ne não realisarão, nas circuns»tancins da èitnda'-Lei e os, obrigue a entrarcom os mesmos dinheiros, que mejilijem se» poder para o Thezouro Provincial,¦respiiiiaabtílisando-os camo fôr de Direitu,d,'indó-m.e parte do resultado, o mie, utuiiòlhe recoiriiiiendp.

—Ao Juis tle Direito da Comarca do itapu,curti.—Declnro á Vmc. em resposta uo «eiiofficio n. 20 de 7 do corrente , que já emuliioio n. 73 de 30 do mez, passado se lhahavia communicado ter esta Presideiii:ia''ro.cebido ns sons intoriijaçõns Htirliis em virtu-de do art.- 38 do Regtilameiito dc 31 deJu-neiro de 1842.

—Ao Inspector da Thrsouraria.—Remettòá V. S. por copia o officio que mo dirigiuo Tenente Coronel Graduado Couiiniiiiilan.te du Batalhão Pixo de. Cuiiadores da l.aLinha sobre ti falta da Guia, que deveria tra'-

V.er dn Provincia do Piauhy, para se c.óiitj-uuarem a abonar os .vencimentos devidos aoCorpo dose'1 coiiimnndo, e nchnndo mui ut.teudiveis us razões, que ella expemle no ditoofficio, não sendo justo que pnr um merodescuido, nu iníidvwtenci» da The/.ouriiriiid'iiijiielia Priiviucjn, deixe o ref-rulo (]or|iofixo iU coutiiiunr a perce.ber os seus sol.lus,e mais vencimentos, ordeno á V. S. que nflunbsttiiito suas duvidas, aliás justas e fnu.la.das, mande pii^ur a importância dns lidli».*de soldo c etape, recebida em Caxias, pn-ga as .praças do iiiencioniido Corpo, priicn-dendo os neeessiiiios èxaínus e nverigúii(;.õ'ís,podendo, se o jolgíir necessário. exij;ii do r^s-pectivo Conimaiidaiue uma iiauça idônea, £qual elle se não recusa, bem que a sun pa-lavra de honra me piiieça sufficieiile ganiu-tia, fioaiido V. S. na iíife.lligeiiiiiii que j,isollicitei do líxm. Presidente do Piauliy a(juia, por onde consta até quando foi pagoo réterido Corpo.

Palácio do Governo tio bltmnhlta dó dc Fevereiro dc 1S46.Ordem do Dia n. 20.

Saa P.xc. o Sr. Presidente du Provincia, nnuiladeclarar (|lie elle lia pnr lieie déjjiáiíiiir do Cum-iiiamlo iiilurino il.is lAirtuloziiu de Shiiio Auloiiin iiaBarril o Silo Al.ircis, un ciur. ÍPetieute Josl- Aiitor.io(('Oliveira, e téiíi nóiíuVâtlò pura o stilistitiiir an sr.Atlurufi l,'rauci.-co José do'Souza Alves, (pus liiarcliii.ia qiihiiio umes para aipiulle Coiiuuiiiiilii, e p referidoSr. '1'uiiiMilu 'regressarií uj dftii^Uíiliuli.',' log» (i'i« innliietrecliiuilii ii entrega.—Lourenço Jiistiiiiiinoda Surra Frà-rc—CiipitSo Ajudante de Uidens.

Ptlkcio do Governo do Maranhão 2 tlt.AUrço da IS4S.(Jrduni «U> I.íia n. *il.

Art. 1. ° Sua Kxc. o Sr. Presidente Ha Provincia.orileiia quo o 5. ° lialalliílo de Fu/.iluinis, Corp» f''i-xo de «íiiijadiirns da ProVuióiu do Piiiuliv, Cprpü dePolicia Proyíuciul, a I.- L,.!giftn da Guarda Nacirinaldesta Cidade, o o Í.° liiilaüiiTo da i. - , liirnieiii gruu. ¦de Parada as 4 horas da tarde, do dia (i do ciirréiitDuo largo do Carmii, em lililin, liinnaniji) uu direita nO, Nacional, o em seguida os curiiús do I. - Liiilro.

Art. -í 5 'Poda esla furou reunida lir.iríi deiiaixo thCumulando d" Sr. Coiiiiiiaiidante Superior da (jiiar-da Naciiniiil .losé Curoiuu da Silva rfufiò.sji, (|ae adnvidirií om '•" Brigadas, sendo a da direiln eompostidns trez Batalhões da üinirda Naciiuiid, e euniiiMii.iluila pele **>''¦ Coronel Ciliila de Legiiln Antnuiu ,li:n-s(!n do Paeo, e da esquerda dos :i Uorpus de 'Linha,1s„b o cotnWndo do Sr. Têueato Coi-oiiel ciiiniiiiuiilan.t,. dn õ. ~ Batiilliüo de fuzileiros Keiieiaun AniuiiióFalcão: Diipnis ''" WWW ilivididu niaroliará ás4.(lio-'

(|a tardo a (nrinar em liulm danilüii direita íi ísiro-iu dn llecnliiiiiioato , u priilnúgiurjo-su .pela rua~iloF"»YP'P. afim (J° acoiupuiiliar a .proei.-silu do SeiúorBnili -Tez"* dos Pass"s.

\yU :t. a Uni frentti da l.s Driguda (>na tòçtit ria cn-lnunvi) murchará a Jliv/.icu dn Çoriíu de Policii, ead" 5.3 BatitlhSo" do Fuzileiros un iVcnte da l." Uri-síi'\n. ,

•\rt 4. ° De* d°s cííic.ines inferiores tiruilos i!c te-dns ns cnrnns, e dirigidos pôr uni Sufgeiitn AjlldaiiWs««iTn niiíiiriados pói em alias, pelo Sr. Cnuiuiaiiilanti!•Ia Cnluuina, ua pnrln da Igreja, para sBgnireui, 4 dei-les uns lados dn andiir do Senhor, e li uo Pnlio.

Art. -r>. = Ln"P que •' Prociss.lo se recolher á Igro-ja dn Ourmo ns Corpos seguinTo n Qníiitets.

Art. (1. - Sua F.xo. oiunda cnividnr o todos os Srs.Officiaes das dillerenles armas e corpos, residentes nes-tu cidade, (pie nao li/.ercin parle da Griiiiilã Parada,inra cnuipnrecerein neste Palácio us 4 i (iorns da lar-de aOm de irem com .elle nnonipnnhar a Prncissíin,—Uwenço Justiniano da Sena freire—CnpilHo Ajnduu-le de Ordens.

Thesouraria da Fasenda

UXPRDIRNTE DO DIA 10 OG JANEIÍiO DR 1811!..

Ao Conselheiro Presidente du Relaçíio desta Pm-vincia.—De uccordó com o parecer por escripto '!(>Jr. Prnciirudnr Piscai, e iilfnrniacítn do -pscrivíin ser-

vindo du Adiiiuiistradur da Itecelieiloria das IteiulnsInternas, cniiipre-inti'declnrar n V. S., etn respuslu «eseu odieio'dn l.° de Dczenihro p. p. qne iiiiicaiií?ii-I» pnr equivoco fui iiverhudo li aquella iísluoílo o sei-In proporcionai calculado nos lermos dn art. Í3.Hn'lto-gilaniBiitn de -2f) de Ahril do IÒ44 de Inmi ptvi-incuto lemporario de Sollicita Inr dns, Auditórios ilwtiiCilade, qnaniln o art. 'íi-do mesmo Regulamento os-pecialmonte eoniempln estes tilu los com sello fixe, osem onlni distiiicijílo que u do lugar por onde sün pus-sailm, como V. S. muito hem entender, e referio noseu eitudo ollicio, ' Pelo .quo'toca porem ns licenças pa-ra ndvhgur de ítiie fiilla o nrt. 33 do sobreditõ Rog"-Inmnntii, entondu n í> tnmhem necórdri Lom a minlu»npiuiío o Procurador Pisca], que n<ln.har distinecão nfuzor nn -cobrança da laxn do OOSIIOI) reis, verificadasque sejUn as 'diiusdiypotliazes-estabelecidas no melioio-iindn nrt. Se V. S. entendo dillerentetncuto, eii.m»r.igo do :lriiii3iniiiir-nre ri seu purecer á respeito como esclarecido desenvolvimento que costuma.

Diu IU.— Ao.Oiivoriio du Provincia,—'Pendo-mo oI.ispector d':\li'unJuga repiosontado, u cuhveinencia q»",n du licur o iliigue tsuiiii.i r'ero l';ngu,.uucuriidoJiin-lu a unia das uuiuuuvous iiu'üúórru, aliai Uo iíc«'

asrg-zcggmagsmsgg

tirnr o (losüicnniento quo so nolia a bordo, visto lorn-cubado' ii deseiirgii; buin co.iin (_uu iíosójn sabor su ittriimluçlTo dovi; .ioiiièrvnr-so u bnr.l.i d.. Jitn llriguo,cuinn do se;, ollicio jiuilu: tenho 11 liunr.a du li.vfir uexjloifdiilü nn coiiliaciiiiaiiia du. V. Iac. paru provido»-ciflr coníp jnlguricbnvaiiioiitj).

IJiu â7.—Ao Cínvnruo du Provincin. — Pr.i_i.mdo1 nJuiz Municipal lútorliiõ dn 2!a V.irn da Comarca' oTormo dustii Cjd.ida Himlo Niiiiü.i Cwiio.s i|uè -se lliemando alionnr o nrdoiiudo dostu l.ngur, viíto licliãr-suo jjiiz Mnnicipiil Prnpriut.irin exorcondn ás f.iuucilòs doJuiz di; Diruit», u coiiio tal frilindo os rospucliv.is ven-eiíiiuntns, A Coiitiidnílii pol.ts razoem bontuiidas cmsnu iiili.nniirilo do '£.) do Novombro proxi.no pussado.pron'11 iioiu-sé contra n prctoiiçíiu do Knpplicaiitc,- maso Dr. 1'fociii'adòr riscai, 0.11 seu parecer do II doDezembro õonibiiteiido a.piellu inforniaçAo, dccido-supelo pugiiaioiitn róclaniii.io, Nilo I.a duvida .pie omrugrfi o Borventniirio iutoriuo tom direito no ordena ludn onipreüo, para .pio lio cba.nadii, liuma voz .pio .1jirnprieli.rio o nílo perceba, por rpinlrj.ier mntivo: o os-ta doutrina 6 olara, o expressamente s.Mteutada a res-pòilii do» .íiiizos Jlunicipnes, ipio, sendo linchareU Por-inadus, suÜstituiroiii 03 .íuizes de Direito do crime dasOoiiiínarc/is, cninp so vò da orilein do Tribunal, doTlíoz.iiirò 1'iiti.lioo Nacional 11. !li) de H do Outubro doJ-Mâ, quo o (Vocnrador Pisou refere cm sou parecer,tendo-a ci.uio npplicavul á ipiestlo sujoita. Ii ua ver-dado eu .. in Hesitarialeiii npiniar tambciu a lavor dopiiganièntn peiliil.it pelo Su.iplicanto, se co.n ellV.to aordem expedida por n.piullo iiiesuio Tribunal om 211de Outubro da 1313 sob u, 81, eui .pie 11 Cnutad.iriacimentou a s.ii iiifnriníti;ftn', .liíoi doclnr.isse, p.ir Imitiuinau'dra tio explicita .pio o encargo da siilmituiçíollnsJuizes Mnnip.iiw pelos r3iip'|ileiiins do art. 1:1 dá l,oi1;. 2lil.de '.1 da Dezembro d» 1811 c porsu. nutttrr.rngratuito, cnino sempre foi o dos Juizes do Cora pela Lei,c dus Juizes Municipal!-), quo servido interinamente em«eus respectivos Termos, o Lugar de Juiz do Direito.AVistà pois dn exposto, e da circunstancia incontostu-vulinento fiiv.ir.ival aoã.ipplicanta, dn se extendur n«... jurisdicção r.oiiin Juiz Municipal interino n maisdo lium leriim, ou antas a toda a Coínuiarca desla Ca-pitai, o sau termo, o que fiz dosapparacer fi sou res-peito a desigualdade manifesta, qne n ultima citada or-dem do Tliesouro, em coíiclusíto, procura tnniboln o-vilurj o prevenir quando, figurando a bypotlieso de seinundar abonar ordenado aos Supplentes dus JuizesMtiiiiçipaiM, ènjii jiirisilicç(!.i «e limitussn a lium íinicótermo menciona a impn.tsibili.lndo que buvoria de seconceder esse mesmo beneficio ou vantagem fi todosos Siipplonles do Juiz Municipal de dilferenles termosreunidos, quando a este (louvassem de substituir ciidulium cm séii l.afino, im crmfiiriiiid.ido dn Decreto n,'277de 21 de Marco do dito nnno de 1343, resolverá V.

,r.xe. o quo cm sna sabedoria tiver por mais acerta-do, e de jttstiçn.

INTERIOR.

SEU 38 tÊBSBSÊIÊUtKKmtWKlISKÍÊKfljllfff

CEARA.

N. 13.—Illm. e Exm. Sr.—Como officio, que V. Ex. me dirigio, sol)«. 43 do 1. ° do corrente mez, fo-rão atpii recebidas as vinte e cinco<cò de milho, e trinta de nrros, «pieV. Ex. fez remetter pelo Vapor Per-iiambucnnn. A falta destas sêmen-tje.s nesta .opçaziãó, que as chuvasprincipiarão, heassas sensível; e pnrisso i?** reitero os meus antecedeu.-ter pedidos destes gêneros de sum-íiia necessidade.

ITi.je entrou dVsse porto o Bri-giio Èsctinn Loura—cotn o carre-gamento, que V. Ex. me remetteu,e a sua chegada tirou-nos dos re-ceios em que estávamos de ver a-caliãr a farinha, que só tínhamospara oito dias.

Agradecendo os exforços, queV.l3x, tem feito para soecorrer aosCearenses, eu felecitó-me por teroccazião do participar que o inver-110 tem sido muito regular, o es-perançozo, se bem qua por' essesdous niezéei primeiros tenhamos ne-céssidádé de recursos de fora.—De-tis Guardo a V. Ex. Palácio do Go-verno d 1 Ceará em O ile SI arco de1846.—-Illm. e Exm. Snr. João Josétle Mouro Magnlliãés, Presidente daProvincin !do i\l ti rn nhão.—IgriacioCorêa de Vasco ncellos.

M1RANHA0.

Cominunicado..:•"'¦¦ 1

Economia Política.CONSIDERAÇÕES SOBRE OS, BANCOS,

Tle incontestável que a riqueza defpifilquer paiz não só .consista na a-gricultura como na industria; mastambém he fora de duvida que depouco proveito lhe será se essa in-dustria e essa agricultura não cami-nha rem escoltadas por capitães, me-thodos, aperfeiçoamentos, e perse*Vcrança. .... ,.

Se os capitães se podem reunir

por meio de um Banco rural que fu*culte o impulso a estes dois ramos doriqueza nacional também he neces-aarib quo este Banco que serve paruadiantar á lavoura fundos para se-rem pagos com a producção da mes-ma, n3o queira tirar o mesmo resul-tado que o Banco commercial, eujas oppèrações sendo mais rápidaspala natureza do seu giro não lhepode'competir o B.inco rural, quotem de esperar um anno inteiro poIa colheita da industriu.ngricuh, que*"lie um problema immenso, co*"mo diz Air. iVlulepoyre, sugeitb n".uma variedade infinita de coinni-' nações e soluções, e em que entro" um tão considerável numero de el-" lamentos n3o somente entre si di-" versos mas variáveis por cirouns-" tancias necidentaes, e imprevistas"

que os lornão ás vezes diiiceU de" os destinguir e appreciar.He induhitovel que para se inlro-

du.zir n'um paiz qualquer espécie demelhoramento, tem de se lotar comi.nmensas dificuldades, e sugeitar-sea lemitaçôes pozilivas; mus isso nãodeve amedrontar ns emprezas, umavez que nSo tomem essas lemitaçõe.scomo systema, e sim temporárias pa-rn que não tropeçSo o progresso t[nmelhoramento que se deseja introduzir.

Moitas vezes suecode que no a-bandono c á falta de esmero no cre-dito interno destes Bancos se jun*'(5o embaraços terríveis, o que atra.hidos por estes dois estímulos, os in-di vi duos cotn quem o Banco tom detratar, fogem deixando-o i.iibrrer nodezumparo; outras acontece que afalta de franqueza em seus estóttítph,e regulamentos npertando, a titulode segurança, com exigências, e mio-dezns as pessoas com quem tem denegneiarj estas desgòntaiiiVó-se, oudu desorganização do Banco, ou daexagerução das seguranças lá v5ochamar pela intervenção do uzururio, chnmambiito ao qual elle nuncahe surdo, atropelando todos os obá-taculos, e reduzindo ao nada o fimda instituição mata o Banco, ou quemo chama. He necessário descemi*mento bastante para não cahir nes-te barranco. *

Note-9e—que eu digo que o uzu-rario reduz ao nada o fim du instituiç5o neste sentido—que elle fie. o a-gente por cuja intervenção deixa deentrar no mercado por menor pre-ço o gênero que constituo a lavourado indivíduo, que lie o que se dèséjàevitar. Considerações esla9a'mos-trar que o credito, a boa fé, e a for-ça moral são ns condições es-senciaes da existência dos Bancos,e quo as exigências nos regüláoien-tos aliás necessárias, não oassão deserem perneciozas, senão Ibreoi mo-derndas. Da.lá.a hypotese de seremos Bancos em geral um systema demelhoramento para a'agricultura ecommerció, no que estou concorde,não he do menos utilidade para aclasse industrial e menos favorecidada fortuna a Caixa Econômica. I3s-tas caixas quo se decifrão na aceu-mulaçMo de deminutas quantias, ecujo fiai lie augmentar o estas cl-is-ses seus capitães, he uoi dos melho-ramenlos .mais pliilantropicns dos e-conomistas de possua tempo.*. A•economia como diz Blanqui—isto he," uma pequena deminuiçâo em nos-" sos gastos habituáés, he um fe-'• cindo manancial de prosperidade," e melhoramentos moraes." E qualhe o melhor meio de atigmentar es*sa deminuiçHo, senão depozilandonas Caixas Econômicas o produetodessas economias: he por meio doque economizamos que damos uma

'. regular educação a nossos.filhos, de-

fendertdo-os do flagelo da ignorancia, tornando-os homens úteis á sociedade; porém essas despezas. nãose fazem senão com valores acummu-lados.esses valores niío se acuminulãosenão com economias; isto hé, comcompiistas feitas em nossos gastoshabituoes.

Áquelles que achão prejudiciaes nsCaixas Econômicas, mor.monte noBrazil por facultarem ao escravo upossibilidade du tombem ser necio-nisto citem, ntyih erro grosseiro, seestimiío de tieuhuma valia a uleliilude geral que d'ahi provém á cias-se laborioz'4. Os (pm ao contrarioas reputão desnecessárias, e abso-lutamente de nenhuma utilidade ro-luctão contra a experieucia-que^osdesmente.

Todos estes erros liirão dézappa-recendo pouco a pouco, a manei-ra quo se forem generalisando, 03princípios d'Eçono.iiiin Pojiiicá.

A.J. F. d'Olheira.

Correspondência.

Sr. Redactor do Publicador.

Como todos os empregados dn na-ção que desejSo gosar da estima deaeus concidadãos, devem,dar snp-tisfação de sua vida publica, eu, quecotiiitiuadaoieoto tenho sido aceusa-do como agente tendo sido infelizpaciente; rogo n V. S, se di»ne darpublicidade a esses dous oíTtcios, pa*ra que meus amigos possaó defen*der-uie quando orgiii'lo por interes*sados dirèctã óu iudirectnmente nomeu emprego de Juiz dc Oiicitosempre do sertão, no que obséquio-rá ao seu respeitador

Gonsitlo da Silva Porto.OFFICIOS.

Illm. e Exm. Sr.—Achando-snen'esto' Cidndo em jornada para aComarca do Crato, aíiui de logo en-trar no exercício do meo cargo, re-celii um officio do Presidente da Pro-vincia do Ceará do 2b' de Novem-bro do nnno findo, ipie acompanha-va o Aviso por copia da Repartiçãoa que preaide V. Exc. de '22 de Ou*tubro do mesmo aono.

Persuadido, n vista do sobreditoAviso, que tem sido V. Exc. talvezmrtl informado. c eu injustamentenrgui Io, cumpre-me levar a presen-ça de V. Exc. urnn s.tiòcintn narra-ção dos emburaços.dn minha vidapublica, esperai» Io que V, Kxc. sedignará relevar-m'a pela considera-çíto do que me força a necessidade'Ia própria defesa. Em doctade,6de Outubro de 1831 fui despachadoJoiz de Direito da Comarca de Pas-tos-Rons e em 15 de Julho de 1835entrei no desempenho das respeeli-vas funeções, não obstante ns diffi-cuidados de uma viagem no Sertãode cento e tantas a duzentos lego-ns. Demittido pelo Presidente daProvincia Francisco Bibicno de C;.s-tro, e nomeado Juiz Municipal e deOrphãos desta Comarca de Coxinsem Alvará de Kl de Junho de 1837,sorvi por necessidade este ultimocargo durante treze mezes, tendo si*do reintregado por Decreto de Fe-vereiro de 1830, depois de uma via-gem a essn Corte, a que fui obriga-do para reclamar o meu direito.

No principio deste mesmo anno(3íl) rebentou a rebellião que asso-lou a Provincia, e havendo perma-necido Felix Paschna, depois de pa-cificudo o resto delia, na Comarcade Pastos-Bons com um séquito demalfeitores, infestando as estradas,e íeitorias como fui publico, não me

foi possível se não em 13 de Maio de1843 tornar ao exercício do meu car-go pouco depois de suo morte ao-contecida no mesmo anno. Por De-creto dc 17 do sobredito Maio fuiremovido pnra a Comarca de San-tarem no Pará, de que tive partici-pação ofíicinl em 21 de Fevereiro doanno seguinte, e logo .mandei tirara carta para seguir no meu destino.

Quando ja me achava em viagempnru nlli tive noticio (pelas gnzétas)que por Decreto de 13 do Abril de1814 tit.hu sido novamente removi*do pnra a Comurca do Crr.to. Man-dei solicitar a respectiva corta, e em17 de Fevereiro do «nm» passadoprestei" juramento, mas, além d'umamoléstia que padeço, e que me im- ,pede fiizer viagens longas, e tiSo in*lerrompidas, ja grassava a seccn ofome tanto no Sertão d'essa Provin-cia como no de todas ns limitròplies;pelo que, reconhecendo a debilida-do de minha snude, que me não per-miltia lào longa viagem, e em esta-çRo tão áspera, e insalubre, réqúertá S. M. 1. a minha remoção paraqualquer oulra Comnrcn á qual po-desse eu hir embarcado. Quer omeu Procurador n'essa Corte se des-cuidasse de submelier a despacho aminha petição documentada, e in-formada pelo Presidente do Provin-cia, quer S. M. I. não Houvesse porbem deferir a minha supplica, resolvi-me agora que tenho obtido melhorasnos meos padecimentos, e que a es-taçâo tem remittido urn pouco doseu rigor, a emprehcnder a jornadapara a minha Comarca por eula Ci-dade, e foi então que recebi o oflicio,c Aviso de que tratei no principiodeste, ao primeiro dos qunes respon-di como V. Exc. verá da copia in-clusa. Dc toda esta narração nenhu-ma nutra cousa se pode colher, Exm.Sr., se nao que causas exlrnordina-rias, c independentes de minha von-tade, alem de uma demissão, e duasremoções, e ultimamente legitimoimpedimento de moléstia tem dado»motivo a que eu não tenha, corno de-vera, desempenhado ns minhas fun-cções, mns por esia mesma razão,e segundo o intenção de V. Exc. de-obrado no Aviso ja mencionado, pa-rece-me que posso com alguma jus-liçn implornr a V. Exc. que se di-guede fazer cessar a incerteza enique vivo á dous annos sobre o meudestino ulterior, privado de ordena-dos, e de mnis fasendo dispendiosem viagens que tem sido infruetuo-sas; e que pela sua reclidão e justiçalãobem se digne empreíjar-me emparto que continue a servir a Naçãosem vexames e sacrifícios, superio-res ás minhas forças e fortuna, .ot-tendendo que há doze annos entreinn serviço publico, e sou hoje mai-or de qunrentn.

Deos Guarde n V. Exc. Caxias|9 de Janeiro de 1846.—lllip. e Exm.Snr. Conselheiro Antônio PaulinoLimpo de Abreu Ministro e Secre-tario (1'Estado dos Negócios E*trnh-geiros e Interino da Justiça.—íãrott-saio da Silva Porto.

—Illm. c Exm. Snr.—Logo quacheguei a esta Cidade de jornadaparu a Comarca do Crato, recebi »oílicio de V. Exc. de 26 de Novem.-bro ultimo, acompanhado do Avisodn Ministério da Justiça de 22 de Ou-tubro também ultimo. Nn segundaiparte do sobredito officio observa V.Exc.' a contradicçâo, em que prasu-me te eu caindo, fasendo a minhajornada por esta Cidade. Permit-ta-me V. Exc. que allegue os forço-sas razões que tire pnra assim, o pra-ticar, segundo as quaes Confio queV, Exc, me fará a devida justiça. O

fÊ3 SSESSEH

principal ramo de commercio da ca-«a de meu Pai n'esta Provincia sa«>,c«»m«» bem sabe V. Exci embarcaçõ-es «|i.e navegao continuadamente dacapital do Maranhão até esta Çida-de, nas quaes podia eu fazer, e fiz«ma viagem tão commoda, quantoV. Exc, facilmente poderá conceber-«e, posto que deste ponto até o Çra-to sejão mais cincoenta legoas doque dessa capital, «obra para cou-\encar a V. Esc. de que a minhajornada s« constitui* muito mais suave, «• breve, ponderar que aqui en-contra todos os meios e recursos detransporte, ja pelas relações d'ami-"fade que tenho, de sorte que até emlifeira posso continua-la, ja por nãoler de atravessar uma Provincia, co-mo essa devastada pela fome (con*seqüência da grande secca) aridn, enfi'i de pastagens, e até privada deprovisões de hocca; não me sujeitan-«io |K»r tanto a sorTrer interrupções« delongas por falta de cavalgado-Tas, leu lo de substitui-las mais deu na vez, sem que.talvez, ns .pudesseencontrar em estado de marchar comcarga, nem tão pnooo privações detodo o gênero provenientes «Pesse es-tudo calamitoso da 'Provincia, e queos meus padecimeutos não comportão.

Deos Guarde a V. F.xc. Caxias10 de Janeiro de 18li»-lllm. e Èxm.SSr. («.macio Corrêa de Vasconcellos.P«'»idente da Província do «Ceará.—Giiusah dn Si ha Porto.

Repartição da Policia.

\\lM'Mmamm*nm»i*»<nM\*f*mtlvM. A *-*mwu.iuu»iii»-m«-wj^.(>^

doce de calda de diferentrs qiialida.des, em frascos e meios frascos, «•(>.leia de miirmello cm frusquinhos, tu.do chegado próxima ri: ente «le Liího^outro sim «|iiem tiver um preto (,{ltíseja bom- oíficial de earupinii n (>queira vender, no mesma casa pude.rá tractar do ajuste.

Parte geral das novidades do diail de Março de 1846.

Toi pr»*o na rua dos Romnilios o paizann .TnnquimHiiiiuunilo CorrtVi por trn-íer liuma gi-ann ilt-ini, linina«caixi o lium colo oom roupa, o aupiirner fiirlail.i. Foi¦ollo, o enlroírno doa olijouiii, por «o vorificar que e-í-lava s» mudando da casa eu. que morava , pur esta-ter cáhiilo.

Cadèa.—Pofflò «mito* por teroin sido áhaolviiln* po-lo Triliuiiiil do Jiiry Aloxnndre Rodrigues Aloutoiro,e ;M;iii„i«l JihÇ-. da Medeiros.

Idem ilo ilíi i.i. —Foi prezo na rua do Sito .'anta-Jiilo o 'larinlioiro Aw-ustit do Vapor Americano poreer encontrado com li uni faca. Foi solto.

Foi pre/.a na rua «Ia ta, a prata do monnr idadeClimtina mcrivi tia F». J.iliauu Serra, por estar fugi-da. Foi entriü-ua n mia smilmri..

D".i-i'e nartoqiiu o i.-iveruuir,) Serafim da Tal. in-frinjiu a l'«ntu'ra n. .1! da Cnniara Mniiirjipal. Odiei--oi ju» Siib.lologatlo da Policia da S6 para lhe impora multa.'

Mo a ia 'lia 13,—Foi pr"sn na praça ila Alof-rin. ofreto Oàvi.l tHcravo .In J,né A.itonüi Rnimarites, poreatar fii-jil.i. foi entregue a seu «eulior.

Foi pr.i«io na praça do Com nerci.i o pardo Pcilroescravo di Antônio Joaquim Valente, por ejtár fugi-do. Foi e.itriíiriie n sou aonhor, .

Foi pr«»o in rua d.i Paz. o preto Caataun escravodo O-uuo! [/.i'lor.) Jamen Pereira ,

'por ler furtado

uma fivela da iirai i, li l/.idorn Jjwfi Puroirn d'Olivoira.Remettiln an Jui/. Municipal da l.= Vara.

Forffo presos ao pfc do trupiclv tle José dns ReiseBrito, a preta forra l.uizi», e o prelo jo.So nacravoiliiviuva I). Belmita, por estarem dentro de liiim boteji«« mesma praiij. A primeira foi noite, e o 2. 5 entre-gn<> n hur eenlinra.

Vlr.n dn lh 14.—Foi conduzido -preso da fonte doupedras o moleque Ângelo, escravo tl.i D. Maria Ali./--'dataria,

par ter fiirt-ulo liniiías giilinlíis de Antônio Mo-íeilii da ('osta. Foi remettido ao Oelogado do Policia.

Forío prazos na fonte tias pedras o preto livre Mi-ptiol I^"i"iii'i dos Anjos, e o preto Rdiinnlo, escravolio Antônio Jiinqiii n de \ranjo (iui-naríes & Solirinbnspor estiiriim em de.sonlein, ro7.ull.indo nqnelle dar Im-ma facada nasto. Forlto remettidos ao Delegado deüolicia da Capital pira procedor na lormu da Lei.

Cadèa.—Foi recolhido prn/o ptjr ordoui do Dr. Juxi Municipal da nri.iieira Vara . o preto Caetano es-cravo do I». Anti-i Joaquiua Jausou Pereira, indica-do em crime de furto.

Iilr.m. ila iliii I.).—Forío cnndu-idns prezos da ruade Santa Anui. im pratos Divnlnins escravo do A.itn-tonio Gtimei da Silv-i BelÓirt, e Ãntinel, escravo deKm nundi Henodicta .In fiirins, |>or estarem em rixa.Frio ontrijiiies a seus snnhores para serem cnslisn.lns.

Fii nre/.a in rua do S.nta Anui, a prola Anna.escrava da José Joaq-iim Uredermles por estar muitoetnliriagada. Foi ontrogpgue a sou senhor parn ser eus-ti,':orK

Foi preso no trapicho de Jmf, dns Tini* e Brito, opreto P.iscoal. escravo do «\driinn Aiigustn Bruco Rar-«.«lis. nor infrinüir a Postura u. 85 dn Cainara Mu-nicirial. o desconfiar estar fugido. Foi entregue a seusenhor para ser castigado.

Forío nresos no Campo d'Ourique o porliigunz Mn-noel Moreira, e Joaquim Josfe iNaviirrn, por estaremem rixa. Forlto remettidos no Delegado de Policia ps-ra procedor as necessárias averiguações.

Capital —O Juiz Municipal Siipp.leiitá da segundavara participa em oflicio datado de hoje que no dia10 dn corrantn, na praia do c.ijíi, apareceo mnrlo umescravo que sa diz ser da viuvn de Antônio Roncai,ves Mmdimlo, procedi.) a corpo de delicio e nelle fuideclarado pelos Facultativos qne a mnrlo proveio denllagiifitii.

Idem. do dia 1(5.—Foi prezo no largo doCarmo, o preto Felix escravo de Izidoro Ro-

ringues Gomes, por snppor estar fugido. Foientregue a seu vejiliór.

Capital,—O Düli-gnlii de Palicia èm seuoflicio ii. t>2 de li .jo, pnrttiijipi o segiiiiitc.Fui presi) o desertor do llrigiie (i:irant|it>Friictu.isii Rrimos dos Santos, o entregue aseu eoiTiinandnntP. Foi prezo Francisco An-tonio do Carvalho, que a lium anhn furtouilnus cortines,' 1 enl),ir, o ')

pares de boto-s,tulo de ouro, pertenwiiies n Itarbora Maria;este indiviiliin foi nchuilp e.n casa de li.unamulher por antonoina/.i.i, Purt-i veide, ondeha muito tempo estava es.;oiiilid(i. ".liguei

dos A njns preto forro , ferio levemente nopreto escravo de Antônio Joaquim de A rui*jo Guimarães, pelo (jue acha-se prpzn. Fo-rílo prezos e entregues n seus senhores, osseguintes esernvoH i)iiu audavüo fugi.los, Tln>.mnz e José, de I). Itozo, L-ilv-rlino, de Mu*noel Antônio Campeio, Lourinilo, de «'ae-tanti Alberto, e Viutorina, de Francisca Cou-ceiro.

IMPORTAÇÃO.MANÍFK8"f.Í8.

Gado Vindo da Ilha em 13 de Março.12 rezes n Joaquim üoilngoes Teixeira.

Gado Vindo do fitsfriado em.)3.jle Março.21)..rezes n Antônio Pinto Ferreira Viuiia,

15 ditas a A «.tonio José Fernandes Giiiiuii-rfics, 23 ditas a Antônio Jiinquim de Ata-iijo,Guimarães «& Sobrinho, l dita a Gomes «fcCarvalho,Gabarra Aurora entrada em 15 de Março.—

de Aviijalulia.'30 rezeB n Joaquim José da Silvu Rnzn,

•I dita a 1'itinHo Ántoniò Ferreira Tinoco,•í ditas a J«riinra-pe dono.Gabarra Conceição entrada em 15 de Mar-

•ço.—dè Jaraeatiá.15 rezes a .Joaquim Antônio da Silva Fer

reira.•Gabarra Voa Esperança entrada em 16 <7e

Março —de Aniijatiiba.16 rezes a Manoel Pereira dn Kspernnçn,

6 ditas a Antônio Victorino Mnduil.Gabarra 'Flor do mar entrada em 19 de ülw-

ço.—de Anajatuba.25 rezes n Pnilre lirnacio Mendes de Mo-

raes e f-ilva, .6 ditas n Mnnoel Alves l.ou-reiro Viana, "2 ditus « Antônio José Fer-naníles GiiiinanTes.Unte 30 de Uluio entrado em 18 de il/ar-

fo.—ile Cajapió.10 rnzns n Manoel Marques Pinheiro, 4

(iit.iB a Joaquim Itodrii-ties Trixeifa.Bote Santa Anna entrado em 19 tí» Mar-

ço.—de Anajatuba,12 rezes a l)r. Jusó Muriu. Barreto Ju-

ni.or. .Gado Vindo da Ilha em 19 de Março.1 rezes a Redolto de Sá Correia.

ÁNW17NCIOH.—O alviiixV» aasignatlo cixeirn da

pxlincld ei/.» de Froire & Azcve*«l<» «leclirra que nem ludo hn exnc*lo «|iinnl<» o «Senr. David Gono^vesdp. A/.everlo inserin no n. 321) dafíevisfn <)<• 14 rio corrente mez.

O anniineiaiím declarn qiie a pa*lavra tudo qne se nrha no nnnun*cio inserido no Correio d'Anniincio8de hontem, fica sul»iiiui(Ja pela pa-lavra parte, poii he «» verdadeirosenlidt» «|iie o annonrinnte llie deu.iMàrnhhSo 1(5 .le Março de I8JÍ».

João Afonso do Nascimento.—'..» abuixo AHoignndo liscrivão

dos Orpiilos nesta Cidade, rogn ape88,iti «in<> do seu Cartório levouem eomfiunça os Aníos de Inventa-rio «Io fina Io Benedicto José liap-ti-la', que queira restitiiil-o; por(junnt.) h «oa senoeridade permetlioq.ie «»levassem «em deixarem a can-t^lla do costume, no q«ie fa'r8i> çr-m-de o!»setiuio ao Annuncianle. «Ha-ranliSo 20 de Março de J846\

Antônio Manoel d1 Moraes Rcso.—.I(»sé - Antônio «le Lima, e sua

Senhora retir3n.se para Portugal pa-rá tratarem de sua saúde.—Nesta Tipographia se diz quem

percizu. de hum bom Oleiro, queconheça do Barro, Forno, fazer ti*

jollo, e tudo o mais quo se precisauni similhnntes cazodiquem estivernestas circun-rnnrifiH a pareça paratratar-mos. MaranhíUi 5 de Março.le IHtlfi.

ÇOHIPKA.Jo3o José de Pinho, compra um

prelo cositilieiro.

COMWKRCIO,

VEADAS.

— i\o Brmazem de Antônio da Sil-vn PoriteA <& Ç, achao-se a venda osseoitintes gêneros, ultimamente che-gados de f .i-t>oí::

Vinho tinto de Lisboa de marcaGOI'i:VjÉt'1SS em barris de 5. c e 8. =

l)it«» tino, engarrafado, em eaixas,surtido, com as seguintes quiiliilnd.'*:Miisriitel, Mãlyáiiia, Madeira, Bran-co doce, Bucellns, Carravellos bran-cõ, Termo branco, Madeira tinto,Tinto doe, B istardinho, Porto, Cnrcnvellos tim.., Termo dito, Lavra-«lio, e Barra a barra.

Vinagre de muito superior quali-dade.

Pcssas de cabos de linho da Rus-.-in, de diferentes vitelas.

Çhocíjlateiras de Cobre, de diííerentes lamarihos,

Cahns com cera em vellas surtida,e outros diversos gêneros, que tudjvendem por preços coinniodos.—Bichas novas e gran-des da milhor qualidadepossirel recentementechegadas, estão a vendapor cômodo preço napraia Grande quitandade Miranda Carvalho &Vianna.

—-Venie-se nm citio distante dnVilla do Kozario GllO braças pou-co mais ou menos, no lugar deno-minado Monte Alegre pertencenteao .cH7.aí do finado CVpitAn ,í«i(.éTliomaz Ribeiro, com qu/.iro cen-tos e tantos pe/. de «baenteiros, mile • tantos pez de Jussareras, chcho,Larangeiras, Pitõmbeiras, Coquei-«•<»s, Lirn«>eiros, quatro centos e tnntos pez de (}afé, e outrnH ervoresfrutíferas; muito boa casa de viven-da de telhas, com unia nacente deagoa muito boa; por preço ci.mmo-do, e quem o pretender dirija-se aAntônio Jo«é Maia que e-tá auc-torisado para o vender. Maranhão6 de Março de |8.<».

—Vende-se hum chio na rua dnSavedra mistioo a propriedade doSr. Dezembargndor Lobato, com 5braças de frente e 15 de fundo, as-sim como o terreno de marinha correspondente que sào mais 15 braças de fundo.

Quem periender pode tratar narua doTrap.xe com Henrique Sea-son.

—-Nn rua do. Sol cazn n. 31 ven«le-se 2 pretos um padeiro o cosi-nheiro, e outro próprio para ser-viço de roça.

—Vende-se huma morada de cazhh térreas cita na rua do Oesier-ro com 5 braças de frente, 15 de fun-do e com metade de um poço. Quema pertender dirija-se a Joaquim Alves dn Silva morador na rua dnGiz n. 18.

—¦Antônio Pedro dos Santos & C.tem para vender no seu armazémcito na rua do Giz, n. 20, marmeh-da em bocetas de vários tamanhos,

Legitima Água de melingleza.

Esta ngua, alem «ie ser «m do»perfumes mais lígradaveis parti.per*fumar os Jericos, a roupa, ou qiiaj.quer outro objecto a que se queirailár u«n aroma suave e fnignintnhe u-n dos cosméticos mais usmloge mais Hpprovados para entreter alimpesa e frescura «Ia cabeça, e pa.ra dar aos cabelos lustro; brilho eflexibilidade, e obstar a que e||t!,s«'iicanêçiiin. O uso continuado des.ti tigua torna o cabelo mais bustoniío só porque fiivon-ce a reprodu*çfio «Io novo, coou» por que impii*«le n cabida do existenler Vende-*e nn rua de Ntizareth n. 22 \, a1-20I) rs, cada garrafiiiha, aeonipa*nha Ia de um iniptesso,

—Guimarães Magallides «fe Silvu,tem |»a«a vender por preço eoiiima*do huma porção de madeira recen*temente chegada do Pará, e s3çivigas. Pernas, mancas, Ttlljntiè dalouro, n Tnttiíic(,até, o Uíjjawj nulo«Ia milhor «jualidáde e p.r.opriii [mmconstriicSo «le cazas. Também tempnra vender em sua casa na ruado Giz n. 34, Partrio de linho, Li«nha*, Me.ins de linho, e diversas joi«as de. nrata e ouro,

Bernardinoda Silva Guimarües,vende por preço cornmodo humadacla de terras no alto Miarim coiiidons léguas de freato e huma «lófundo, Maltas virgens. Místicas àide ' JofloJiiiiquiin Lisliô ), o rnèVtniicontinua a ter á venda excelleniessáaguiMigas «líega«tns tiltimnmenle,MuVánhao 3(1 de Janeiro1 de I8«líí.

Nesta Ti|M'grnp!iia se diz qiieríiveade uma escrava de Ití annoe quês,.I»r engomar e fazer renda.

ALUGUEI®. .-'" i ii. I

Nesta typographia se «li/, quem a-luga «una ama de leite.

—Quem tiver para alugar, iirnbom preto cozinheiro, que sej/i fi*«I, dir.j,i-se a esta typcgraphi.i, quose lhe dirá quem «> perciza.

— i'reci'/a-se alugar um molequede 14 a 16 annos nu rua da Vu&n. 73:

*. g(k

Wt!

Escravos Fugidos.

No dia II de Outubrof«.gi<» á Seraio AntônioIludrigucs Boyma liumf-eu escra»o crioulo «l«*nome José Prancisco, ?¦«•

tatura regulnr , cabellocortado, b',Vrbu rente, «> pé esíjiiorilt)inchado, quem delle s«»uber e o en-tregnr ao annuneiarite terá honre*compensa. Mnrunhâo I3.de Fevo*reiro de 1846.

—A Caetano da Rocha Pacovn,fngio um moleque por nome Cosmo,'em doze annos de idade pouco ma-is ou menos é filho rio Ceará che*io do corpo, nariz chato, côr parda,um loiribinlio no dedo miniuio ilariião e.-querda, que o torna mui sin*guiar, levou calça de riscado ame*ricano, e cn.mizn de panno de algu-(lAo (Ia terra; quem o cnptitr«r oudelle der noticia terá boas alviçar».

V

MARANHÃO ANNO 1846. IMPAESSO NA TyPOGRAPHIA DE I, J. F£RKE1RA, RUA DO SOL N.' fffl