DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · fogueira (ORLICK, 1989). Segundo Barreto apud Soler (2003, p....
Transcript of DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · fogueira (ORLICK, 1989). Segundo Barreto apud Soler (2003, p....
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
CLEONICE VICCARI
O ESPORTE VOLEIBOL NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DE AÇÕES COOPERATIVAS
Produção da Unidade Didática, OAC Objeto de Aprendizagem Colaborativo Apresentado como requisito de Avaliação e participação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE - da Secretaria de Estado de Educação do Paraná, sob orientação do Profº Inácio Brandl Neto.
Marechal Candido Rondon - UNIOESTE
2009/2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL
PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEUDO
Uma visão alternativa do esporte voleibol para as aulas de Educação Física.
A prática dos esportes na escola, na maioria das vezes, é visto como momentos
de competição sem a preocupação com a aprendizagem e a idade dos alunos. O
processo de ensino/aprendizagem de fundamentos, por exemplo, por conta de
compreensão equivocada, muitas vezes é repetido em todas as séries, tornando um
fator de exclusão e de pouco crescimento do conhecimento e da formação humana.
Isto vem se repetindo em várias escolas do estado do Paraná e é preocupante
devido aos valores que estão sendo repassados para as crianças, pois, muitas
vezes a competição é um dos fatores que levam à violência escolar, e por
conseqüência à sociedade. Será que estamos ensinando violência sem perceber?
Como deveria ser ministrado o esporte nas aulas sem ênfase na competição? Estas
são algumas preocupações que estão incomodando a Educação Física e sua
relação social. O desenvolvimento deste estudo está relacionado ao esporte voleibol
nas aulas de Educação Física. Assim estas questões apresentadas anteriormente
serão direcionadas a esta modalidade. A problemática que se apresenta pode ser
traduzida em algumas indagações como: a) Como é ministrado o voleibol nas aulas
de Educação Física? b) A aula de voleibol propõe aprendizagem significativa para os
alunos? c) As orientações realizadas nas aulas têm conotações competitivas ou
cooperativas? d) Uma proposta com idéias de inclusão (para todos) e cooperação
poderá trazer maior reflexão, entendimento, compreensão e integração entre os
alunos? d) Será que podemos mudar comportamentos dos alunos com propostas
cooperativas nas aulas que envolvem o voleibol?
Como proposta para se obter o ensino significativo, o pensamento é introduzir
atividades e reflexões baseadas em idéias, integrativas, cooperativas, inclusivas
(para todos), levando em conta teorias críticas utilizadas na Educação Física
Escolar, como as abordagens crítico superadora, crítico emancipatória e o Ensino
Aberto (Hildebrandt e Laging, 1986; Hildebrandl, 2001). O que se quer não é só
ensinar voleibol de acordo com as características das idades e diagnóstico que deve
ser realizado, mas também discuti-lo criticamente desde o início (conhecimento
histórico) até os dias de hoje refletindo sempre o porquê das mudanças e como ele
pode ser praticado/adaptado para as aulas como prática pedagógica participativa /
cooperativa para todos.
1- APRESENTAÇÃO
A partir da década de 90, junto com outros conhecimentos sobre a Educação
Física, como as abordagens pedagógicas, começaram a surgir um
encaminhamento para esta área que não só trazia sua teoria e filosofia, mas
também mostrava com detalhes como poderia ser sua implantação nas escolas,
através de linguagens de ação. É a atitude e não só o discurso que pode trazer
transformações sociais. E essas atitudes mostravam grandes diferenciais das
idéias e ações esportivistas/competitivistas que existiam (ou que ainda existem) na
Educação Física, principalmente nas aulas, trocando-as por pensamentos e ações
cooperativas. Este assunto começou a despertar o interesse de vários docentes
que atuavam no ensino superior e no ensino básico, além de acadêmicos.
Assim, as pesquisas se iniciaram e hoje temos vários estudos publicados sobre
os jogos cooperativos, desde textos bibliográficos (onde se procurou estudar o
assunto) até pesquisas realizadas com alunos e professores nas aulas de
Educação Física (para a percepção da opinião de docentes e discentes sobre os
Jogos Cooperativos).
Atualmente, dos seis docentes que são orientados por este pesquisador no
PDE, cinco realizam projetos diretamente ligados a ações cooperativas nas
aulas e na escola. E um tem as ações cooperativas como orientação para mudar a
concepção do esporte nas aulas, tornando a aprendizagem significativa.
2- INTRODUÇÃO
Os jogos cooperativos nasceram milhares de anos atrás, quando membros
das comunidades tribais se reuniam para celebrar a vida em volta de uma
fogueira (ORLICK, 1989).
Segundo Barreto apud Soler (2003, p. 21),
os Jogos Cooperativos são dinâmicas de grupos que tem por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, mostrar que a
cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios
experiências cooperativas.
Devem-se enaltecer, então, os valores que surgem numa situação de cooperação,
como a amizade, sensibilidade, ajuda mútua, a intercomunicação de idéias e o orgulho
em pertencer ao grupo, que são características das crianças.
Na Educação e na Educação Física, novos paradigmas estão mostrando formas
diferentes de ver o ser humano e o mundo, como é o caso da corporeidade e da teoria
sistêmica, que são perspectivas mais humanas.
Nestas, a idéia da competição vai sendo abandonada em favor da cooperação.
Por exemplo, Capra (1996) escreve sobre duas tendências atuais. A primeira seria a
“auto-afirmativa” (cartesiana, tradicional, exclusiva, competitiva, diretiva) e, a
segunda a “integrativa” (abrangendo as novas perspectivas). Numa pertencente à
primeira tendência e a cooperação como pertencente à segunda. O autor deixa clara a
necessidade da mudança em favor do pensamento e dos valores cooperativos.
Esta proposta de estudo, numa perspectiva de pesquisa-ação, tem como finalidade
constatar, expor e orientar atividades e jogos cooperativos para docentes de Educação
Física que atuam no Ensino Fundamental na cidade de Marechal Cândido Rondon - PR,
mostrando a importância não apenas em seu âmbito escolar, mas em sua vida. Tendo em
vista que a aula de Educação Física é o espaço ideal para a realização de brincadeiras e
jogos, acredita-se que o papel do professor é o de promover valores como os
anteriormente citados, fazendo com que ter medo de falhar, e incentivar desigualdades.
O desempenho e os resultados tornam-se a finalidade dos atos, criam muros, separam
e isolam. É preciso auxiliar na formação de pontes que interliguem pessoas, resgatando
as relações humanas e a cooperação, proporcionando uma melhora nos relacionamentos.
A sociedade capitalista é competitiva, valoriza o individualismo e orienta que a
produtividade tem na competição o único caminho. Se crermos nessa afirmação,
viveremos nela. O problema da competição, em nossa cultura dita civilizada, não é
apenas estabelecer e reforçar uma relação de dominação entre ganhadores e
perdedores, mas também a tentativa de justificar e banalizar essa relação (Correia, 2006).
Para que ocorra um processo de mudança é preciso abandonar idéias preconcebidas e
simplistas e buscar soluções ao longo do prazo, com uma visão mais ampla e coletiva
para que através da cooperação possamos compartilhar situações, sentimentos
sensações, momentos e encontros exercitando assim a convivência dentro de uma
realidade que é possível e entenda cooperação como um valor em busca resgatar o ser
humano e não como um simples ato.
3-ORIENTAÇÕES TEÓRICAS
O mundo globalizado, acelerado, cheio de crises e mudanças está focado no
vencer por vencer, não importando o que e nem a que custo, colocando-nos a prova
constantemente em busca de ser “o melhor”. Sentimento que pode dar um imenso
prazer, mas também pode causar sofrimentos, pois, podemos nos envolver em disputas
sem sentido e valorizar o individualismo, a exclusão, a derrota do adversário, aumentar a
rivalidade, abandonar: idéias preconcebidas e simplistas e buscar soluções em longo
prazo, com uma visão mais ampla e coletiva para que através da cooperação possamos
compartilhar situações, sentimentos, sensações, momentos e encontros exercitando
assim a convivência dentro de uma realidade que é possível e entenda cooperação como
um valor em busca de resgatar o ser humano e não como um simples ato.
Os jogos são um dos elementos mais utilizados pela Educação Física Escolar, seja
como objetivo ou estratégia das aulas. Porém, seu caráter extremamente competitivo
acaba por excluir alunos, desfocar o sentido da atividade e afastá-los de uma relação
significativa e positiva com a própria atividade física em geral.
A Educação Física tem uma relação muito forte com a competição por causa do
esporte. O professor de Educação Física geralmente estimula e incentiva as atitudes
competitivas. Soler (2002, p. 45) não acredita que “excluindo e segregando podemos
melhorar alguma coisa”. Para ele, o modelo de aulas de Educação Física que reforçam a
competição e a idéia de vencer a qualquer custo já está esgotado, e, por conseguinte,
existe a necessidade de criar outro modelo mais justo que contemple todas as pessoas.
Todavia, ainda encontramos no cotidiano das aulas, docentes que, com base em
premissas confusas ou competição como imprescindíveis para a Educação Física Escolar
(CORREIA, 2006). Outras muitas vezes, por falta de atualização, continuam ministrando
aulas baseadas nos ensinamentos que receberam décadas atrás, que eram quase que
totalmente diretivos (autoritários) e desportivistas.
Urge a necessidade de resgatar valores humanitários e apresentar os Jogos
Cooperativos como prática pedagógica, para que esse processo de transformação
tenha espaço e inicio na escola, mas que ele possa romper as barreiras e os muros dela e
seja objeto de mudança social podendo alcançar e intervir na realidade e nas vivências
dos alunos fora do ambiente escolar.
Segundo Brotto (2000), os jogos cooperativos nas aulas Educação FÍSICA, são de
grande valor no processo pedagógico, desenvolvendo aspectos como melhora da auto-
estima, confiança, respeito mútuo, comunicação, criatividade, alegria, entusiasmo, senso
Critico, entre outros.
O jogo é um instrumento que pode auxiliar na formação do aluno e na mudança de
comportamento. O fundamental é cooperar, refletir, observar e experimentar novas
possibilidades, levando a uma busca de atitudes mais inclusivas, e para que isto
aconteça, são necessárias escolhas pessoais que requerem ousadia.
Nos Jogos Cooperativos todos participam, todos contribuem, e valoriza-se mais o todo
e não o resultado. As limitações de cada um são trabalhadas e se torna um desafio para o
grupo, para que o jogo seja possível a todos de forma interessante e prazerosa.
Os jogos e brincadeiras comportam regras, mas, deixam um espaço de autonomia
para que sejam adaptados, conforme o interesse dos participantes.
Os Jogos Cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem
para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso. Eles
reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder são apenas
referências para o Continuo aperfeiçoamento de todos (BROTTO, 2001).
A principal característica do jogo cooperativo é sua forma de participação. “As
atividades são realizadas com “O objetivo de proporcionar aos seus participantes a
máxima diversão, sem preocupação em competir exclusivamente” (PARANÁ, 2006, p.
76).
Os Jogos Cooperativos tem como Principio a inclusão e participação de todos nas
atividades realizadas. Também contribui para a revalorização dos valores humanos de
respeito, amizade, amor, solidariedade, união, e responsabilidade individual e coletiva.
Existem muitas definições para cooperação e Competição. Serão colocadas aqui as de
Brotto (2001 p.27)
Cooperação: é um processo onde os objetivos são comuns, as ações são compartilhadas
e os resultados são benéficos para todos;
Competição: é um processo onde os objetivos são mutuamente exclusivos, as ações são
individualistas e somente alguns se beneficiam dos resultados. ·.
Competir e cooperar são possibilidades de agir e ser no mundo. Cabe escolhermos, e
acabar com o mito que é a competição que nos faz evoluir. Amaral (2007, p.35) afirma
que “a cooperação e a competição fazem parte do nosso cotidiano. Incentivar os jogos
cooperativos significa oferecer às pessoas opções de participação”. Desde que
nascemos, parece que só nos oferecem uma opção: competir, vencer alguém ou ganhar
alguma coisa.
4-ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
O presente projeto será desenvolvido através de observações e descrições de aulas. O
acompanhamento dos profissionais terá momentos (fases) distintos. Inicialmente serão
realizadas as constatações, isto é, as descrições das aulas para que se perceba se as
atividades delas estão orientadas para competição, cooperação ou semi-cooperação. Os
resultados relativos às categorias de análise (competição, cooperação e semi-
cooperação) serão mostrados (em quadro demonstrativo próprio) e discutidos com
cada professor nos momentos de “hora-atividade” destes. Os docentes pesquisados
receberão textos sobre o assunto, isto é, versarão e orientarão sobre os jogos
cooperativos e semi-cooperativos e como estes podem ser inseridos nas aulas de
Educação Física.
Em outro momento, após ser mostrado e discutido os resultados junto aos docentes, e
estes serem orientados, será realizado novo acompanhamento, todavia, o resultado da
aula será mostrado logo após a aplicação da mesma.
Nesse momento, então, caminhos alternativos, caso necessário, serão discutidos e
encontrados em conjunto (orientador e professor).
Esclarecimentos sobre esta forma de atuação (abordagem qualitativa e pesquisa-ação)
poderão ser encontrados em autores como André (2001), Ezpeleta e Rockwell (1989),
Frigotto (2001), Gamboa (2001), Martins (2001), Masini (2001), Sacristán e Gomes
(1994), Marin (2004), Bracht (2003), Thiollent (2004), Geraldi, Fiorentino e Pereira
(2001), citados nas referências bibliográficas.
Para a elaboração das categorias de análise (atividades competitivas, cooperativas e
semi - cooperativas), levaram-se em conta as definições e características colocadas pelos
autores que escrevem sobre Jogos Cooperativos, já citados anteriormente.
Entendimentos baseados em Brotto (2001) sobre cooperação, competição e atividade
semi-cooperativa:
Cooperação é entendida como atividade onde todos participam e trabalham juntos para
que os objetivos, que são comuns, sejam alcançados de maneira prazerosa por todos.
Competição é considerada uma atividade onde uma pessoa ou grupo tem como
objetivo um melhor resultado em relação à outra pessoa ou grupo, sempre visando à
recompensa, a vitória e não a atividade em si.
E a atividade semi-cooperativa é entendida como uma competição em que todos
participam efetivamente, onde todos jogam/brincam (inclusão), podendo ser: todos tocam
ou passam (uma bola, por exemplo); todos marcam pontos; todos passam por todas as
posições; ou um misto dessas situações.
A seguir apresento dois quadros onde, resumidamente, aparecem situações que
caracterizam a competição e a cooperação, e que servem também como pontos de
orientação para a análise das atividades. Num deles aparece outra situação não
referenciada neste estudo, que é a omissão, mas, é uma perspectiva importante e
preocupante para realização de outra pesquisa.
Quadro Padrões de Percepção – Ação:
Visão do jogo: omissão - é impossível; cooperação - possível para todos e competição -
parece possível só para um.
Objetivo: omissão – Tanto faz; cooperação – ganhar... Juntos; competição – ganhar do. .
. Outro.
O outro: omissão – quem?; Cooperação – parceiro, amigo; competição – adversária /
inimigo.
Relação: omissão – Indiferença – cada um na sua; cooperação – Interdependência,
parceria; competição – Dependência, rivalidade.
Ação: omissão – ser jogado; cooperação; Jogar... Com; competição – Jogar... Contra.
Clima do jogo: omissão – chato; cooperação – Ativação, atenção; Competição – Tensão,
estresse.
Resultado: omissão – Continuísmo; Cooperação – Sucesso compartilhado; Competição –
Ilusão de vitória individual.
Conseqüência: omissão – Alienação; Cooperação – Vontade de continuar jogando;
Competição – Acabar logo com o jogo.
Motivação: omissão – fuga; Cooperação – Amor; Competição – Medo.
Sentimentos: omissão – Opressão, controle; Cooperação – Alegria, comunhão;
Competição – Raiva, solidão.
Símbolo: omissão – Muralha; Cooperação – Ponte; Competição – Obstáculo.
Fonte: Brotto (2001, p.57).
Quadro comparativo: situações competitivas e cooperativas:
FORMA COMPETITIVA FORMA COOPERATIVA
Individualista Grupal
Participação limitada Todos participam
Desordem Organização
Ganhador/perdedor Todos ganham
Desunião União
Trapaça/Esperteza Honestidade
Frustrante Reconfortante
Limitado Amplo
Repúdio Acolhida/Confiança
Conformismo Desafio coletivo
O jogo sou eu O jogo somo nós
Fonte: Soler (2003, p.72).
5- RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS
A pretensão deste estudo não é só constatar, mas sim realizar uma análise dos jogos
cooperativos e os seus processos de inclusão no Ensino fundamental, sua contribuição
na transformação individual dos alunos quanto ao modo de participar e jogar os Jogos nas
aulas e fora delas, valorizando diversos aspectos e não apenas o resultado do jogo. Além
disso, busca refletir sobre como os princípios dos Jogos Cooperativos podem contribuir
para a formação de um aluno mais ativo, autônomo, reflexivo e participativo – objetivos da
Educação e da Educação Física, buscando amenizar os conflitos e aprimorar nossas
habilidades de convivência, possibilitando estabelecer um ambiente favorável ao
respeito pela singularidade de cada um e valorizá-lo por ser como é.
Através dos jogos cooperativos se pretende propiciar oportunidades dos discentes
vivenciarem os mais diversos gestos, expressões e movimentos, possibilitando assim o
relacionar-se com seus colegas e consigo mesmo através do corpo, sendo capazes
de realizar as atividades propostas a sua maneira, e que possam aprender novas
alternativas através da forma utilizada pelos seus colegas.
Estreitando essas relações interpessoais, fazemos da sala de aula um espaço lúdico e
prazeroso, reconhecendo uma característica fundamental dos Jogos Cooperativos que é
o aprender a “Fazer Junto”. Logo, o pensamento de contribuição esperada é uma grande
ajuda na transformação social.
6- REFERÊNCIAS
AMARAL, J. D. Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2007.
ANDRÉ, M. D. A. A pesquisa no cotidiano escolar. In: FAZENDA, I. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001.
BRACHT, V. et al. Pesquisa em ação: Educação FÍSICA na escola. Ijui: UNIJUI, 2003.
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos: Projeto Cooperação, Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. Santos: Renovada, 2000.
CAPRA, F. A Teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996.
CORREIA, M. M. Trabalhando com jogos cooperativos. Campinas: Papirus, 2006.
EZPELETA, J.; ROCKWELL, E. A escola: relato de um processo inacabado de construção. In: EZPELETA, J.; ROCKWELL, E. Pesquisa participante. São Paulo: Cortez, 1989.
FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, I. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001.
GAMBOA, S. S. A dialética da pesquisa em educação: elementos de contexto. In: FAZENDA, I. (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 2001.
GERALDI, C. M. G.; FIORENTINO, D.; PEREIRA, E. M. A. Cartografias do trabalho docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras, 2001.
HILDEBRANDT, R & LAGING, R. Concepções abertas no ensino da Educação Física.
Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1986.
HILDEBRANDT, R. Textos pedagógicos sobre o ensino da Educação Física. Ijuí:
Unijuí, 2001.
MARIN, A. J. (org.) Educação Continuada. Campinas: Papirus, 2004.
MARTINS, J. A pesquisa qualitativa. In: FAZENDA, I. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001.
MASINI, E. S. Enfoque Fenomenológico de Pesquisa em: Educação. In: Fazenda I. (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 2001.
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Circulo do Livro, 1989.
PARANÁ. Livro Didático Ensino Médio: Educação FÍSICA. Curitiba: SEED, 2006.
SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. Compreender la enseñanza en la escuela. Modelos metodológicos de investigación educativa. In: SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. Comprender y transformar la enseñanza. 3. ed. Madrid: Ediciones Morata, 1994.
SOLER, R. Jogos cooperativos para educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint,
2003.
SOLER, R. Jogos cooperativos. Rio de janeiro: Sprint, 2002.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2004.
E-mail deste autor: [email protected]
O texto original encontra-se no site http://e-revista.unioeste.br/ , lado direito conteúdo
da revista Inácio Brandl Neto / autor/ pesquisa
Caderno de Educação Física Estudo e Reflexões Volume 8 , Nº 15 (2009) Brandl
Neto. Jogos Cooperativos nas Aulas de Educação Física de Marechal Candido
Rondon-PR
WWW.e-revista.unioeste.br/índex.php/cadernoedfisica
JOGOS COOPERATIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON-PR
INÁCIO BRANDL NETO Mestre em Educação/Educação Motora(UNIMEP),professor do
curso de Educação Física da Universidade Estadual do Oeste do Paraná ( UNIOESTE).
INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR
TITULO
CONHECENDO O VOLEIBOL
Para iniciarmos o ensino do voleibol temos que conhecer as noções para sua
prática, as dimensões, os materiais necessários, e vivenciar o jogo. Só poderemos
realmente ensinar o que é voleibol se o aluno conseguir perceber a necessidade
coletiva, refletindo sobre o voleibol nas aulas de Educação Física. Deve-se preparar o
aluno para entender a importância do outro, não como, inimigo, mas como “muito
amigo", pois, sem ele nenhuma brincadeira aconteceria. Entender que este amigo faz
com que o colega aprenda e ajuda a melhorar seu conhecimento e rendimento.
Outros fatores são necessários para qualquer aprendizagem, como: alimentação,
atividade física, amizade, cooperação, solidariedade. Para as ações esportivas e para
as relações sociais nas aulas, é importante e necessário que todos participem
ativamente e saibam o porquê. Por exemplo, no voleibol como em outros esportes, o
pegar (o rebater) a bola não será só para aprendizagem do gesto, mas sim
significativo devido ao respeito e ajuda que se pode dar a todo o grupo, de um lado e
do outro da quadra. Queremos que se entenda o voleibol para todos, isto é, que
todos possam se divertir e brincar, e para isso todos devem pegar (tocar) na bola, dar
sugestões, criar regras e discutir situações do esporte para todos, e não elitista.
PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR
TITULO
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DO VOLEIBOL
Desenvolver com as variantes de espaço, velocidade e tempo as condições
necessárias para a prática do esporte e a realidade do movimento durante a sua
prática, junto a disciplina de matemática.
Com a disciplina de história, relevar os acontecimentos que marcaram época no
voleibol e que ascenderam o desenvolvimento do esporte em nosso país, elevando o
aumento de praticantes no país, considerado por muitos como o segundo esporte
mais praticado. Através das aulas, pode-se democratizar sua prática, já que este jogo
pode ser desenvolvido de várias maneiras, pois é facilmente adaptado a qualquer
situação. E isto os próprios alunos podem aprender nas aulas e levar para a
comunidade, inclusive formas cooperativas em que todos possam participar. O aluno
pode ser ensinado que é o grupo que faz as regras, de preferência sem excluir
ninguém.
BRANDL, C. E. H. A Estimulação da Inteligência Corporal cinestésica no contexto da
Educação Física Escolar. Campinas, [s.n], 2005.
CONTEXTUALIZAÇÃO
TITULO
APRENDIZAGEM SIGNFICATIVA DO VOLEIBOL E A COOPERAÇÃO
O esporte ao longo dos anos vem sendo ministrado nas aulas de Educação Física
de formas diferenciadas, conforme o momento histórico. No início as aulas eram para
formar homens fortes para a guerra com concepções higiênicas e militares, e assim
sucessivamente. e o esporte passou quase como uma prática de senso comum para
distrair as grandes massas. Com o propósito de discutir a organização do trabalho
pedagógico a Educação Física Escolar e suas relações com a prática dos esportes
nas escolas, e que se pretende superar a fragmentação e propor uma unidade de
ensino, na qual os esportes são partes integrantes e bem por isso devem receber
especial atenção dos professores, sem perde de vista, a participação de todos os
alunos.
O esporte como um dos conteúdos estruturantes deveria receber por parte dos
professores um tratamento contextualizado, oportunizando aos alunos crescimento
gradativo e sem busca constante pela competição. Deveria haver compreensão de
que a prática esportiva deve proporcionar aos alunos um aprendizado significativo
constante e a integração na comunidade em que vive.
A partir do que se encontra nas DCEs, que ao trabalhar o conteúdo estruturante
esporte, os professores devem considerar os determinantes histórico-social,
responsável pela constituição esporte ao longo dos anos, considerando a
possibilidade de recriação dessa prática corporal.
Como proposta para se obter um ensino significativo, o pensamento é introduzir
atividades e reflexões baseadas em idéias, integrativas, cooperativas, inclusivas (para
todos), levando em conta teorias críticas utilizadas na Educação Física Escolar. O que
se quer não é só ensinar voleibol de acordo com as características das idades e
diagnóstico que deve ser realizado, mas também discuti-lo desde o início até os dias
de hoje, refletindo sempre o porquê das mudanças.
Schiller (apud SCHUWARTZ, 2004, p. 75) entende que o ser humano só se
torna verdadeiramente humano quando brinca. Observa-se que a brincadeira deveria
estar presente em toda a sociedade nas atividades de várias pessoas, e o semblante
de quem brinca, provavelmente, seria de euforia e afirmação. É possível identificar
alunos que brincam com amigos em casa, e normalmente são alegres e de fácil
sociabilização. Essa forma poderia ser levada para as aulas nas escolas, pois, penso
que a aprendizagem seria mais eficaz, atraente e significativa. Temos que levar em
conta os direitos das crianças, adolescentes e adultos a partir da produção cultural
que elaboram.
Segundo Kunz (1998), o esporte como conteúdo hegemônico impede o
desenvolvimento de objetivos para a Educação Física, como o sentido expressivo,
criativo e comunicativo. Na visão de Gruppi (1998), as aulas de Educação Física
perdem o significado, pois são percebidas somente pelo esporte, e poucas atividades
são recreativas.
Para Guedes (1999), a missão dos professores de Educação Física é de
incorporarem uma nova postura frente à estrutura educacional, procurando adotar em
suas aulas, não somente a prática pela prática do esporte, mais sim a educação
integral, levando a criança e o jovem não somente a serem ativos.
Para Betti (1991), o esporte escolar deve ser caracterizado como “Esporte
Educação” e não “Esporte na Escola”. O esporte não deve ser negado mais sim
utilizado para despertar o interesse do aluno e ser aproveitado como um processo
educativo.
Darido; Souza Júnior (2007) explicam que para garantir um ensino de qualidade,
além de diversificar os conteúdos na escola, é preciso aprofundar os conhecimentos,
ou seja, tratá-los nas três dimensões abordando os diferentes aspectos que compõem
as suas significações. Coll (2000) classifica as seguintes dimensões: a conceitual (o
que se deve saber?) a procedimental (o que se deve saber fazer?) e a atitudinal (e
como se deve ser?).
Na conceitual, conhecer as mudanças que ocorreram nos esportes; na
procedimental vivenciar e adquirir fundamentos básicos do esporte; e na atitudinal
valorizar os princípios éticos e morais dos esportes.
Hildebrandt (2001) em sua análise sobre a aula de Educação Física Escolar
esclarece que a prática do esporte na escola é apropriada para o desenvolvimento de
um trabalho coeso e efetivo dentro da matriz curricular de qualquer escola. O autor
destaca que também o pedagogo tem sua visão específica. Ele observa o esporte/o
movimento, questionando o aspecto do desenvolvimento razoável das crianças,
jovens e adultos. Seu interesse trata-se primeiramente da pergunta: “o que o esporte e
o ensino do movimento podem contribuir para educação?” (p.44).
Portanto, é necessário, com isso propiciar uma intervenção didática pedagógica
que tenham atividades prazerosas e lúdicas. O professor deve ter compromisso, ser
crítico e criativo, para fazer com que todas as partes envolvidas no processo de
ensino/aprendizagem, façam com que o aluno melhore seu conhecimento e tenha
prazer em praticar o esporte, e com isso crie hábitos de qualidade de vida.
Referências Bibliográficas:
BETTI, M. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.
COLL, C. Introdução. In: COLL, C. et al. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artmed, 2000.
DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JUNIOR, Osmar Moreira de Para ensinar educação física: Possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2007.
GUEDES, Dartagnan Pinto. Educação para a saúde mediante programas de educação física escolar. São Paulo: MOTRIZ – Volume 5, Número l, Junho/1999.
GRUPPI D. R. Educação Física e o Ensino Médio: um estudo de caso. In: Anais I Congresso Latino Americano de Educação Física Motora. Foz do Iguaçu, 1998.
HILDEBRANDT, R. Textos pedagógicos sobre o ensino da Educação Física. Ijuí: Unijuí, 2001.
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 2 ed. Ijuí: Unijuí, 1998.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares. Educação Física. Coletânea de Autores. Curitiba SEED-PR, 2006.
SCHWARTZ, G. M. Dinâmica Lúdica: novos olhares. Barueri, SP: Manole, 2004.
Passaremos alguns exemplos de organização de aula, mas cada professor deve
levar em conta o seu contexto.
Iniciar uma aula com uma pergunta para aguçar a curiosidade do aluno.
Será que o voleibol sempre foi jogado da forma que conhecemos?
Passar a História e as primeiras regras do voleibol.
Sugerir um jogo com as regras de quando foi criado.
Discutir como foi o jogo. O que lhe proporcionou. Qual a sensação e que
proporcionou. Se todos conseguiram brincar e se divertir com o mesmo.
Exemplo de jogo: Jogar utilizando só as mãos, sem toque nem manchete.
Depois acrescentar.
A manchete sempre existiu?
Quem será que inventou?
Por que foi inventada?
SÍTIOS
TITULO
PARANÁ ESPORTE
A busca no site do Projeto Rexona-Ades, e tudo relacionado ao Jogos
Oficias, com regulamentos, fotos, e participações do Paraná em eventos
esportivos e o voleibol está inserido em todos os âmbitos.
http://www.paranaesporte.pr.gov.br
TITULO
TRABALHO ESCOLAR EDUCAÇÃO FÍSICA
Site com trabalho escolar da matéria Educação Física. Proposta que vai de
encontro ao objetivo deste estudo.
http://www.coladaweb.hpg.ig.com.br/edfisica/voleibol.htm
SONS E VIDEOS
TITULO VIDEO
VIOLÊNCIA NO FUTEBOL
O vídeo retrata a exacerbada competição que leva a violência nos campos
de futebol.
http://youtube.com/watsch?v=bmKNazMshnY
TÍTULO VÍDEO
JOGOS COOPERATIVOS
A professora apresenta atividades cooperativas, que podem ter boa aceitação e
sucesso em suas aulas. Vejam algumas sugestões veja como são interessantes.
.http://www.youtube.com/watch?v=8G5-7mQthCc
IMAGEM
A primeira imagem demonstra como é divertido trabalhar com a alternativa
cooperação. Em círculo todos devem de mãos dadas deitados. Levantar
sem encostar as mãos no chão para ajudar.
A segunda imagem é um movimento básico do voleibol, pois não devemos
deixar de ensinar como foi elaborada e como é a técnica e a tática, além do
porque.
PROPOSTA DE ATIVIDADES
TITULO
BATER E FUGIR DEPRESSA
Segue algumas atividades de Orlick (1978) para atividades cooperativas:
-Bater e fugir depressa: O jogo começa com dois times de cerca de sete jogadores
cada um, em lados diferentes de uma rede de voleibol. Sempre que um jogador bate
na bola para arremessá-la sobre a rede, passa correndo por debaixo da rede para o
outro lado. Os jogadores tentam fazer uma alteração completa dos times com o
mínimo possível de quedas de bola, ou sem deixar a bola cair. É bom para interagir
os meninos com as meninas. Todos têm um objetivo comum, tornam-se membros do
mesmo time, e “alimentam” um outro para possibilitar a todos os membros do time
passar para o outro lado.
- Referência
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro S. A., 1978.
FUTEBOL DE MANCHETE
-Futebol de manchete: a- delimita-se o campo de jogo na quadra de voleibol; b-
dividem-se os alunos em duas equipes mistas diferenciando-os com coletes, ou outro
material; c-bola colocada no chão e no centro da quadra; d- ao apito os alunos tentam
conseguir a posse da bola e a equipe que conseguir poderá mover a bola somente no
chão e o braço funcionará como um bastão, como se fosse o movimento da
manchete, podendo passar quantas vezes necessária para fazer o gol na equipe
contrária. Vence a equipe que marcar mais gols no tempo marcado.
Referência Bibliográfica:
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Voleibol “da” escola. Jundiaí [SP]: Fontoura Editora,
2006.
MINI VOLEIBOL
Segue alguns jogos de voleibol que Campos (2005), nos propõe:
-Mini-voleibol: quadra de 2x2m (ou maior) com dois alunos em cada lado da rede, ou
1x1, 3x3, 4x4, conforme a quantidade de material e alunos. Pode ser com uma corda
estendida no sentido longitudinal da quadra. Normalmente esta atividade é
recomendada para escola quem tem uma boa quantidade de materiais, todavia, este
jogo começa com os alunos segurando a bola. Depois, discutem-se possibilidade de
inclusão de fundamentos, conforme o que está sendo ministrado junto com os alunos.
Como os alunos tocam mais vezes na bola, existe a possibilidade de ocorrer
aprendizagem mais rápida e efetiva.
.
Referência Bibliográfica:
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Voleibol “da” escola. Jundiaí [SP]: Fontoura Editora,
2006.
VOLEIBOL GIGANTE
Voleibol gigante: este jogo tem várias formas de ser praticado. Pode ser uma forma
de realizar o processo de ensino/aprendizagem para escolas que tenham poucos
materiais. Inicia-se separando a turma em dois grupos. Coloca-se um grupo de cada
lado da rede, e com uma bola grande de plástico, inicia-se o jogo. Após, deve-se
discutir com os alunos e começar a colocar outras possibilidades de se jogar, desde
as regras bem antigas (que possibilitam discussões sobre o momento histórico, a
história do voleibol e do porque, como, e para quem foi elaborado, inclusive, quem
elaborou), até as atuais. Discutir formas de jogo inclusivas (para todos) e cooperativas
para as aulas de Educação Física.
Referência Bibliográfica:
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Voleibol “da” escola. Jundiaí [SP]: Fontoura Editora,
2006.
VOLEIBOL GRANDE RODIZIO COOPERATIVO
Conforme sugestões de Brandl Neto (2002), outras atividades de voleibol
com cooperação:
-Voleibol “grande rodízio cooperativo”; Os participantes trocam de lado da quadra,
toda vez que acontecer alguma falta, existirá um grande rodízio entre os participantes,
com exceção dos que estiverem na posição 03. No sentido horário, todos deverão ir
uma posição adiante, da seguinte maneira: 1para a 6; 6 para a 5; 5 para a 4; 4 para a
2 do outro lado. Os participantes que estiverem na posição 3 podem ser fixos ou
trocarem de time a cada determinado número de pontos (05) ou espaço de tempo.
Referência Bibliográfica:
BRANDL NETO, Inácio Voleibol. Caderno de Educação Física: Estudos e
Reflexões. Curso de Educação Física da Unioeste, Campus de Marechal Cândido
Rondon, PR: EDUNIOESTE, 2000.
VOLEIBOL „QUEM TOCA SAI‟
-Voleibol “quem toca na bola sai”; Ficam três participantes fora da quadra (em cada
lado) e outros seis iniciam normalmente o jogo. O primeiro que tocar na bola de um
lado da quadra deve sair imediatamente outro que está fora entra rapidamente no
lugar dele, durante o jogo. A mesma coisa deve acontecer do lado contrário. No início
fazer segurando a bola.
Referência:
BRANDL NETO, Inácio voleibol. Caderno de Educação Física: Estudos e
Reflexões. Curso de Educação Física da Unioeste, Campus de Marechal Cândido
Rondon, PR: EDUNIOESTE, 2000.
SUGESTÕES DE LEITURAS
LIVRO
Educação Física na Escola: Implicações para a Prática Pedagógica
Suraya Darido e Irene Rangel, Rio de Janeiro, 2005. Ed. Guanabara
Koogan.
As autoras fazem um resgate, da Educação Física e trabalham com alternativa da
cooperação que é extremamente interessante.
Além de Abordagens Pedagógicas, e os conteúdos das DCE , através do livro é
possível ter uma visão geral da disciplina.
LIVRO
VENCENDO A COMPETIÇÃO
TERRY ORLICK, SÃO PAULO, 1989, CIRCULO DO LIVRO.
Orlick nos traz uma abordagem alternativa para trabalhar o esporte, fazendo-nos
entender que só existe competição se houver adversário, portanto se uma equipe não
colaborar em estar no mesmo momento, no mesmo espaço para jogar, o que
aconteceria?
A importância da leitura de Orlick, é que a mesma vem de encontro com o que as
DCEs propõem.
LIVRO
VOLEIBOL “DA” ESCOLA
LUIZ ANTONIO DA SILVA CAMPOS, JUNDIAI, SP, 2006. Phorte Editora
Campos aborda o voleibol da escola de uma forma agradável, e que favorece a
inclusão de todos os alunos, sem deixar de lado a técnica e a tática. Traz exemplos
de muitas atividades.
OUTROS
REVISTA
REVISTA JOGOS COOPERATIVOS
http://www.jogoscooperativos.com.br/capas.htm#1
A Revista Jogos cooperativos, que encontramos no site citado, nos traz uma gama de
atividades para todos os esportes. É interessante e quem quiser trabalhar com
alternativa cooperação, ficará impressionado com o que irá encontrar.
DESTAQUE
TITULO
PROJETO UNILEVER- COMPARTILHAR
FONTE
http://www.compartilhar.org.br/prog_soc_rexo.html
Desenvolvido no estado do Paraná com 208 polos, projeto sobre a modalidade de
voleibol envolvendo o aprendizado significativo do esporte e a formação integral dos
participantes indo ao encontro do projeto de implementação pedagógica realizado
para a rede estadual por mim.
NOTICIAS
JORNAL ON-LINE
PARANÁ ESPORTE
Voleibol Exponente é campeã do voleibol Feminino A dos JOCOPs
Os Jogos Colegiais do Paraná em sua fase Final apresenta os campeões, no
feminino.
Apesar de competitivo, vemos nos jogos, a influência da cooperação nas equipes,
visto que se um não auxiliar o outro não acontece o jogo. E existe a obrigatoriedade
na classe B, de todos participarem do jogo.
http://www.jogoscolegiais.pr.gov.br/modules/noticias/arquivo.php
PARANÁ
TITULO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO PARANÁ
Projeto da Secretaria da Educação do Paraná com objetivo da formação continuada
dos professores da rede pública do estado. Apresentando variados temas de
pesquisas para a implementação nas escolas públicas do estado e servindo de
exemplo e apoio para os demais estados da nação.